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GERENCIAMENTO DE PROCESSOS, UM ENFOQUE PARA


AS ORGANIZAÇÕES SEREM MAIS COMPETITIVAS

Edvanderson da Silva Campos

Fernanda Souza Silva

1. INTRODUÇÃO
Por anos a sociedade roga por qualidade no atendimento, no processo,
nos produtos e/ou serviços. Nas afirmações de Dikesch e Mozzato (2004), o
mercado impõe princípios de gerenciamento contemporâneo (modelo de
gerenciamento ordenado) e com a ampliação mercantil no país, isso muda a
configuração do mercado, o deixando um ambiente nacional mais competitivo,
isso cria um estimulo para a reestruturação corporativa, obrigando as
organizações a mudarem seus parâmetros de competitividade, estabelecendo
uma operação contínua na empresa com maior qualidade no processo como
urgência, e se adequando a este ambiente constantemente em mudanças.
As organizações para começarem essa reestruturação, percebem uma
série de deficiências nas suas operações, e tanto os erros, como falta de
atingimento das metas planejadas, sobrecaem sobre as equipes de trabalho
que lidam diariamente com formação do produto acabado e/ou serviço
prestado, e que por estarem responsáveis no exercimento de determinadas
atividades diretamente ligadas ao sucesso da empresa, tem uma parcela de
culpa maior pela má qualidade deste produto/serviço que porventura ocorram.
Isso mostra que todos da organização, independente da cadeira que
ocupa, deve se envolver e ter o conhecimento do chão de fábrica, tendo ciência
de como as tarefas são desempenhadas, se a tecnologia empregada será
suficiente para alcançar seus anceios e, se estão preparadas para tais tarefas,
bem como o corpo de colaborados possuem autonomia para desempenhar
essas tarefas e aprendizado suficiente para este tipo de tarefa. De acordo com
Medeiros (1994, p.19) afirma que:

A abordagem participativa enfatiza que a qualidade é tarefa


de todos e que somente com a participação e o esforço de todos, a
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qualidade será atingida. Esta abordagem supõe que quem melhor


conhece os problemas da linha de produção e qualidade, e também
quem pode sugerir melhores soluções é quem lida com eles no dia-a-
dia, pois se supõe que todos os trabalhadores são criativos e têm
inteligência, independente da posição hierárquica que ocupem
(MEDEIROS, 1994, p.19).

A necessidade de gerir todos os processos tem sido o incentivo, pois


torna a organização mais capaz de solucionar entraves, causados por essas
deficiências, mas entendemos que é complexo controlar todo o fluxo de
processos, isso mostra a importância em buscar metodologias para gerir esses
sistemas produtivos, pois é preciso entender todos os níveis operacionais, para
definir o melhor método funcional.
Os gargalos que podem ser encontrados nesses padrões operacionais
apontam a necessidade do Gerenciamento da Rotina, segundo (CAMPOS,
1999), tem como objetivo, guiar todos os processos executados pelos
colaboradores no âmbito organizacional, para que eles possam ter
dicernimento de qual a sua função e os seus objetivos, de forma que o trabalho
que vem sendo desempenhado, seja realizado com um maior aproveitamento e
com excelência, constituindo o alcance de todas as metas da organização com
foco principalmente na qualidade em que seus clientes receberão esse produto
e/ou serviço, com uma maior produtividade das equipes de trabalho, centrado
nas incessantes melhorias.
O gerenciamento da rotina é o norte para a organização que busca
excelência em todos os seus níveis operacionais, mas o tratamento aqui
abordado é especialmente nas equipes de trabalho no nível operacional, já que
se encontram responsáveis diretamente pelo produto acabado, pois devemos
levar até eles, de maneira consciente, a importância de todos aderirem o
objetivo de crescimento de toda a organização, com uso de ferramentas que os
auxiliem a analisar os parâmetros de qualidade, conhecendo amplamente
como funciona os processos e os fluxo de trabalho que estão inseridos, para
que se ingressem nas perspectivas da organização buscando a padronização e
qualidade com engajamento para que as melhorias sejam constantes. E para
garantir grande vantagem no mercado em que atua, a organização deve
enxergar que será a partir dos seus colaboradores, pois desde o momento que
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eles estiverem empenhados em entender como é o sistema de gestão


empresarial, com um envolvimento maior com a organização, entendendo o
comportamento dos processos, com foco acima de tudo nos clientes, com
questionamentos reais e propícios das forma de trabalho, haverá o crescimento
da organização alinhado a melhoria contínua, com qualidade e produtividade
em sua atuação (BRITTO, 2016).

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA


Essa presente pesquisa busca apontar como uma organização pode ser
cada vez mais energética em um mercado altamente competitivo, através das
boas práticas aplicada por todos os departamentos da esfera organizacional, a
partir dos seus colaboradores, mantendo um alinhamento com as metas
instituidas por seus líderes, ajustado com o sistema de gestão, que se aplicado
de forma inteligente, solucionará os problemas do dia-a-dia, enfrentados nos
procedimentos operacionais executados, que para ser eficaz é trabalhado
integralmente, em todos as ambientes organizacionais, e conforme (MIGUEL,
2001), a gestão da rotina nos proporciona uma maior assertividade no
desempenho das tarefas da empresa, assegurante assim, mais fidelidade em
relação aos fatores imprevisíveis nos procedimentos. Sendo assim, é possível
ter a seguinte visão sobre a importância desse gerenciamento da rotina no
sistema gestão, onde segundo (FALCONI, 2009) diz que, para um Sistema de
Gestão ser efetivo, todas as metas e objetivos da empresa devem ser
alcançadas e para isso, as atividades tem que estar em perfeita harmonia.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA


Análise de aperfeiçoamentos determinantes a partir do gerenciamento
da rotina na prestação de serviços dos colaboradores, para trazer eficiencia na
execução das tarefas diárias, proporcionando melhoria contínua nos locais de
trabalho, com maiores acertos, menos falhas, garantindo aumento da qualidade
e da produtividade, para ter vantagem diante seus concorrentes.

1.3 PROBLEMA DA PESQUISA


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Quais motivos levam a organização em aderir a implantação de uma


gestão de rotina? É possível alcançar as metas ao adotar o gerenciamento
dessas tarefas?

1.4 HIPÓTESE
A implantação desse gerenciamento impactou de forma relevante todo o
método de operação das empresas, garantindo um ganho excepcional na
produtividade dos operadores, e qualidade no resultado final da prestação
desses serviços com maior assertividade e menos falhas nos processos.

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo Geral


Essa pesquisa visa mostrar como é importante a implantação do
gerenciamento da rotina nas empresas, e o seu diferencial ao se adotar este
tipo de gestão, para se destacar no mercado que está cada vez mais
competitivo, através de suas execuções das tarefas altamente eficazes e
eficientes.

1.5.2 Objetivos Específicos


Identificar como a gestão das tarefas diárias podem deixar as empresas
cada vez mais competitivas, a partir de pesquisas bibliográficas.
Expor melhorias fundamentais e importantes ao se aplicar o
gerenciamento da rotina.
Identificar quais os benefícios ao se adotar o gerenciamento da rotina.

2. METODOLOGIA
Este presente artigo é de natureza básica e pode definir questões
teóricas ou práticas, empregando métodos científicos sem aderir exatamente
aos casuais benefícios e argumentos sequentes. As pesquisas bibliograficas
aqui inseridas, são baseadas em materiais previamente publicadas, pesquisas
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essas concernentes a ideologia de determinado autor que também se


disponibilizam a realizar análises e colocações deversas de acordo com o
tema. Cujo seu objetivo sendo o de engendrar conhecimentos e verdades
inclusive que relacionadas, sem a responsabilidade do seu comportamento
seja de emprego prático dos efeitos adquiridos (GIL, 2017).
Quanto à natureza dos dados, essa pesquisa tem prescrição qualitativa,
ou seja, é embasada na observação de fenômenos já analisados e no valor
que eles levam. Ocorrendo um regime descritivo, indutivo e de investigação
branda (ANDRADE, 2017). Embora conforme o arranjo do artigo, o mesmo é
de carácter exploratório, delineando a representação do conhecimento do
pesquisador com o problema objeto da pesquisa, expondo a compreensão
sobre o argumento com mais presteza, até mesmo ratificar hipóteses sobre o
tema.
Pesquisas exploratórias são altamente utilizadas para verificação ou
estudos bibliográficos, estando de propósito bem conjunto a análise de
exemplos que pleiteiam a compreensão do impasse. É seguro afirmar que toda
pesquisa tem um caráter bibliográfico, mas nesse contexto a base foi usar as
bibliográfias de modo analítica e interpretativo, construindo assim, uma leitura
exclusiva, onde expõe pontos principais do objetivo da pesquisa (MARCONI;
LAKATOS, 2017).

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 A necessidade do gerenciamento para se destacar perante


um mercado altamente competivivo.
Vivemos em um século que quem tiver um diferencial saíra a frente no
mercado, esse diferencial sobrevém da facilidade da empresa em perceber do
que o mercado carece, e para Campos (1992, p. 14), “um produto ou serviço
de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma
acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”.
Tendo uma visão ampla empresarial, para conseguir suprir as suas
necessidades, respeitando os limites de produção ou mão de obra para
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prestação dos serviços, garantindo a qualidade do que chega ao cliente. Isso é


resultado de uma gestão competente, que englobe todos os caloborados na
definição dos seus planejamentos, principalmente nos métodos funcionais.
As organizações tem enfrentado adversidades na elaboração desses
métodos funcionais, que muitas vezes são feitos com poucos detalhes e com
detalhes muito incorpados, porém espalhados, a partir de estudos não
alinhados com a visão Clássica da Administração, que trata processos como
atividades integradas e executadas de forma coerente e linear, com a única
intenção que é produzir bens ou serviços que conceda significância para uma
quantidade diversa de clientes. Onde esses processos também são tidos como
um conjunto de recurso (humanos, materiais e de informação), voltados a
atividades importantes para a produção, a fim de alcançar um resultado final
próprio. Esse processo seguirá a cadeia cliente-fornecedor onde todos os
colaboradores trabalharão com o objetivo mútuo que é a satisfação do cliente
externo. Sendo assim, podemos dizer, que um processo é o agrupamento
estruturado das atividades e recursos que levam a um resultado final, que é
promover a satisfação do cliente (TOLEDO et al., 2017). A dificuldade de uma
empresa ser mais ágil, é exatamente no agrupamento dos métodos e por fim
realmente implementa-lo, não realizando assim circunstâncias marcantes
nesse método funcional, de modo que conserve e melhore as formas que a
organização desempenhe as suas tarefas, onde eles falham, por que
independente de quantos setores existirem na empresa e quantos gerentes
funcionais forem necessários, vamos sempre ter níveis de operação, que são
os responsáveis pelo produto final ou pelo serviço a ser prestado, e a má
execução da sua tarefa, pode custar o futuro da empresa, não apenas
desperdícios de recurso, mas a perca da confiança do cliente nesse
produto/serviço, o perdendo para a concorrência.
Os colaborados da organização é a principal chave do sucesso, por que
é a partir deles que teremos a qualidade ideal e desejável do produto, sendo
imprescindível que todos estejam alinhados com os propósitos da empresa,
através de uma gestão efetiva da produção, como dito por (SLACK;
CHAMBERS; JOHNSTON, 2009) a administração da produção cuja sua
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finalidade se da através criação de produtos/serviços que ansiamos, a partir de


técnicas para uma melhor gestão de toda a cadeia da produção, e a criação
desses produtos ou serviços é a razão justificável para se existir uma empresa,
que livremente do seu porte, sendo ela com fins lucrativos ou não, os seus
meios sempre serão garantir a conformidade do produto acabado ou do serviço
prestado, ordenado com os requisitos e necessidades dos clientes. Esse
gerenciamento será capaz de apresentar métodos para as execuções das
tarefas, dispondo com as finalidades de redução de custos, propondo uso
consciente dos recursos, ou seja, apenas suficiente para se ter determinado
produto, trabalhando com sua capacidade máxima no desempenhar das suas
atividades, tendo como retorno uma maior produtividade e rentabilidade para a
organização.

3.2 Métodos e ferramentas essenciais para começar a


implantação da gestão de rotina
O uso de ferramentas da qualidade é a chave para a excelente
implantação de um gerenciamento da rotina, essas ferramentas são úteis não
apenas para resolver problemas, mas também podem propor melhorias
contínua, sendo o pilar para fortalecer o setor operacional, e para que as
ferramentas tenham seus resultados esperados, as organizações devem
começar a trabalhar a Gestão do Conhecimento na organização, que é um
condicionamento de gerência, por que tende a aprimorar a forma que a
organização desenvolve seu conhecimento, e nos permite responder
questionamentos e requestionar o funcionamento de todo o processo para
trazer visões de ideias para melhorias e, Frappaolo (2006, p. 8), define que
“gestão do conhecimento é alavancagem de sabedoria coletiva para aumentar
a capacidade de resposta e inovação”, e essa alavancagem de sabedoria
coletiva se torna possível a partir da transferência do conhecimento tácito para
o conhecimento explícito, a partir da cooperação de todos os colaboradores,
para isso, todas as empresas, devem estar aptas para corrigir eventuais falhas,
para que a resposta seja imediata dessas correções, os colaborados devem ter
como hábito ações para consolidar a melhoría contínua e para evitar a perca
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de ritmo por conta da paralisação de um setor, toda a empresa deve trabalhar a


perfeita combinação dos conhecimentos tácitos (habilidade pessoal de
execução das tarefas) e explícitos (manuais das formas de execução de
tarefas) dos quais são indispensáveis, principalmente na execução das
atividades, para que seus produtos sejam gerados com qualidade igualitária,
trabalhando ainda a geração de valor.

O projeto do trabalho trata do modo como as pessoas


executam suas tarefas dentro de um processo. Ele define a forma
como elas cuidam de suas vidas no trabalho e posiciona as
expectativas do que é requerido delas, influenciando suas percepções
de como elas contribuem para a organização. Também define suas
atividades em relação a seus colegas de trabalho e canaliza os fluxos
de comunicação entre as diferentes partes da operação. Mas o que é
mais importante: ele ajuda a desenvolver a cultura da organização -
seus valores, suas crenças e suposições compartilhados (SLACK et.
al., 2013, p. 149).

E a vantagem competitiva virá a partir do aprendizado constante,


agrupando ações suficientes na gerência efetiva do aumento deste
conhecimento, criando circunstâncias que assegure essas vantagens, com um
conjunto de habilidades, coletividade e disposições tecnológicas que a
empresa tem à sua disponibilidade para há manter sustentável (ROSSETTI et
al., 2007). E para que o fluxo de trabalho seja contínuo, as tarefas
desempenhadas por cada colaborador tem que estar arquivado, apresentado e
disposto em sua forma plena, cada procedimento a ser praticado. Quando
tratamos de pessoas, é necessário apresentar a relevância deste trabalho que
compõe uma linha continua, onde segundo (NONAKA E TAKEUCHI, 1995) a
criação da teoria do aspiral do conhecimento teve como base, 4 diferentes
modos de combinação de conhecimentos, sendo ele conhecido como SECI,
que é a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização, sendo o
trabalho de transferências dos conhecimentos tácitos e explicítos ou vice versa,
essas 4 etapas são apresentadas da seguinte forma: a 1ª etapa é a
Socialização, que é a transferência de conhecimento tácito para tácito, tido
como o compartilhamento de experiências através do diálogo, tendo troca de
ideias e de informações, onde integrantes dos diversos processos irão adquirir
um maior aprendizado baseado na observação da forma de execução das
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tarefas por pessoas mais capacitadas, trazendo a geração e partilha das ideas
como o uso do Brainstorming, fazendo com que a informação que os
colaboradores tinham sobre os processos se expanda; a 2ª etapa é a
Externalização, que é a mudança do conhecimento tácito para conhecimento
explícito, sendo responsável pela formação do conhecimento onde terá a
geração de um novo conceito para melhoria na execução dos processos ou
atividades, e até mesmo a criação de um POP, pois através da Socialização
eles formarão um esquema descrevendo todos os procedimentos e formando
assim um padrão de operação; a 3ª etapa é a combinação, que o
conhecimento explícito se juntando ao conhecimento explícito, que é dado
quando contrapomos a forma que a atividade é desenvolvida, quando
questionamos o colaborador a forma mais eficaz, se é a partir de estudos em
literaturas, ou até mesmo por Benchmarking, e para finalizar temos a 4ª etapa e
mais importante que trata a Internalização, que é a transformação do
conhecimento explicíto em tácito, sendo a revisão de todos os fatores
primordais para que a atividade flua, que após explicadas e executadas, a
forma que a pessoa receberá as instruções possa entender como e porque tal
tarefa é feita, procurando formas para buscar um maior compartilhamento
desses dados, e trazendo para a organização o controle das operações,
certificando a qualidade na entrega do produto final, sempre almejando a
melhoría contínua, e assim constituindo a gestão de conhecimento, que virá na
competência da organização em ter uma comunicação eficiente entre as áreas,
por que a aplicação fundamental desta conversação dos conhecimentos irá
transformar o agir das empresas e principalmente o modo de desenvolvimento
da forma de trabalho, onde servirá para guiar futuros colaboradores no
desempenhar das tarefas, e a forma que essa informação chegará para os
demais colaboradores se fará a gestão do conhecimento e, portanto, segundo
Souza (2006),

Um grande desafio na Gestão do Conhecimento


organizacional está no processo de avaliação de seus resultados, isto
porque, lidar com intangíveis não significa lidar com imensuráveis. A
Gestão do Conhecimento precisa ser avaliada naquilo que gere, ou
seja, no intangível para que metas sejam redirecionadas e ganhos
maximizados (SOUZA, 2006, p. 5).
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Com a aplicação plena da Gestão do Conhecimento, todos os desafios


tratados individualmente, e todas as equipes de trabalho cientes dos seus
objetivos e das metas instituídas pela empresa, é preciso aplicar uma
ferramenta chamada de PDCA, ela é a essência para a implementação de
melhorias, e o seu mecanismo é tido pelas organizações como meios de
controle dos seus processos internos, conquistando o atingimento das metas
estipuladas, tornando o conhecimento como razão de tomada de decisão.
O PDCA (planejar, fazer, verificar e agir) nos auxilia e direciona para o
perfeito e incessante processo de melhoría contínua, pois o PDCA é um ciclo
ininterrupto, e para as melhorias não estacionarem ou encerrearem, é preciso
que as empresas percebam que mesmo por algumas vezes, os resultados
serão mínimos, mas é preciso manter percepção ao pequenos detalhes, e
frequentes verificações na habituação dos colaboradores, pois isso pode
parecer pequeno, mas que formalizão grandes valores juntas, e é na
elaboração das riquezas na destreza e habilidade, reunida em meio as
atividades, e sucedidas por pessoas, sendo elas as mais capacitadas a
aperfeiçoa-la (SLACK et. al., 2013).
E para que os processos estejam devidamente aptos a receber as
implantações necessárias e para que as melhorias possam surgir
constantemente, todas organizações devem ter implementado em suas
operações o programa 5S que é uma metodologia japonesa, que deve ser
levada em sua totalidade até seus colaboradores, o programa 5S (SEIRI,
SEITON, SEISO, SEIKETSU, SHITSUKE), segundo (TONIAZZO, 2016), trata
como deixar o ambiente de trabalho mais harmônico a partir do engajamento
de todos com determinação, para que as mudanças necessárias possam
ocorrer. Seiri trata do "senso de utilização" que é eliminar tudo que possa
interferir no desempenho das tarefas, deixando apenas o que de fato seja
essencial no ambiente de trabalho, destinguindo o que é útil do que não é, para
que desperdício de tempo, recursos e informações não ocorram, sempre se
perguntando do por que tal excesso, para que possam ser implantadas medida
para que tais excessos não reapareçam. Seiton tem como objetivo ordenar e
otimizar o ambiente de trabalho, trata da organização, que nada mais é que a
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partir de um arranjo físico bem efetuado, destinando cada item necessário para
lugares no setor de trabalho de maneira ordenada. Seiso é o senso mais
crucial para que os 2 que o antecede tenha validade, pois zela pela limpeza,
isso gera melhorias desde em equipamentos, reduzindo suas falhas, propondo
uma maior vida útil, até redução nos acidentes de trabalho, garantindo um
ambiente que todos tenham harmônia, mostrando o por que evitar a bagunça,
seja ela qual for. E por fim Seiketsu, com sua aplicação válida a partir da
aplicação coerente dos sensos anteriores, pois ele fala da higiene, saúde e
integridade, pois em um ambiente com condição salubre, todo fluxo será mais
eficiente, teremos uma série de valorizações, seja entre pessoas, ou por um
ambiente menos poluído, com controle mais efetivo de todos os processos,
pois pode ser feito através da fácil visualização dos parâmetros, e sua
aplicabilidade gera um comportamento físico e mental mais íntegro dos
colaboradores e que todos os sensos sempre praticados Shitsuke estabelece o
senso de autodisciplina, a mudança dos velhos hábitos de todos os
colaboradores marca a transformação dos valores que está generalizada e
firmada um cada membro da organização, e será com base na educação que a
mudança nos âmbitos organizacionais podem ocorrer, esse senso é de maior
relevância, pois que que transforma os comportamentos dos colaboradores,
demonstra crenças e valores, a partir de novos hábitos para melhoria nos
processos.
Como visto na etapa de Socialização, na teoria do aspiral do
conhecimento, a ferramenta Brainstorming (tempestade de ideias na tradução
livre) ela é muito útil para a articulação de todas as equipes dos diversos
processos, mas que se interagem de alguma forma, mesmo que em diferentes
pontos, fazendo parte da organização ou não, onde através de uma reunião,
com um único propósito, que é a geração de ideias e junção das diversas
opiniões acerca do assunto pertinente a organização, possam formar uma
cognição íntegra acerca das etapas e fluxos que vem acontecendo nos
processos, quando listados boas ideias, elas devem ser transformadas em um
plano de ação, observando portanto, as formas que essas ideas postas pelas
equipes de trabalho possam ser executadas (FALCONI, 2009).
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Para cumprir-se um excelente plano de ação adotamos a ferramenta


5W2H, para fins práticos, essa é uma maneira eficaz de manter a ideia da
etapa anterior, definindo o seguinte: o que, quando, onde, por que, como será
realizada e, finalmente, o investimento necessário. Então mantém-se
concentrada na ideia de maiores benefícios por meio da ferramenta
Brainstorming, agregada a capacidade de responder a todas essas perguntas
do 5W2H é que podemos concluir um plano de ação sólido. Antes de
implementar o plano de ação, é essencial entender o que deve ser alcançado e
quais medidas de controle serão usadas para verificação de resultados
(TOLEDO et. al., 2017).

3.3 Resultados de um eficiente gerenciamento das operações


com uso de métodos relevantes
O triunfo provocado por entermédio do gerenciamento de processos,
dependerá do atributo ofertado pela equipe de melhoria. Com esse objetivo
elas devem agir não só com capacitações, é necessário que as organizações
tenham pessoas que sejam capazes, adaptáveis, cooperativas, comunicativas,
e que verdadeiramente confiem na forma que atuam, assegurando que a
empresa alcance o sucesso na melhoria dos seus processos. (TOLEDO et. al.,
2017).
A aplicação de um gerenciamento das tarefas trás ganhos significativos
e vantagem competitiva para a organização, além de proporcionar uma
coordenação de trabalho mais abrangente, tendo como melhorias no
dinamismo nas execuções das tarefas, integração dos vários setores com um
único objetivo que é o crescimento da organização, facilidade ao perceber
possíveis melhoras e mudanças na organização. E os retornos alcançados com
esse gerenciamento, e que podem justificar tal eficência, são muitos, mas pelo
que pode ser visto até agora, podemos destacar as melhorias na entrega da
informação entre os colaboradores a partir da identificação dos métodos do
processo, garantindo ainda melhoria em toda gestão da organização a partir de
um conhecimento mais amplo de como se comporta todos os processos, até
mesmo os processos ligados indiretamente ao produto final mas que tenha
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importância na geração de valor, buscando o aumento no entendimento de


forma teórica e prática das formas que os processos são executados,
possibilitando maiores interações entre os colaboradores, seja por meio de
diálogos, reflexões e ações, com o propósito de melhorias nestes processos.
Almejando uma redução significativa nos custos de produção, e gargalos por
falhas humanas, que assim possam contribuir com a satisfação dos clientes
com maior produtividade nas atividades das equipes de trabalho (PAIM et al.,
2009).
E para se obter excelência na gestão, o uso de ferramentas auxilia no
alcance da qualidade total desejável, e também na melhoria contínua, tais
realizações serão possíveis com buscas incessantes por aprendizados, e com
ambiente que tenha maior formação de um local adepto a progressão dos
sistemas empresariais. O gerenciamento da rotina deixa a organização bem
alinhada e apta para receber dos seus cliente projetos de grandes proporções,
e esse gerenciamento terá resultados mais satisfatórios com ferramentas ideais
para essa progressão (CAMPOS et al., 2005).
É notório que as coisas vão se transformando com o passar dos anos, e
a cada ano que passa, o futuro fica mais incerto. Essas transformações
também são percebidas nas organizações, e dois tópicos essenciais são
notados nos processos, e no lançamento de novos produtos, pois com o
avançar dos anos é perceptível, que a inovação é fator primordial para as
empresas crescerem, fazendo que essa mudança seja para melhor,
empregando processos e produtos com criatividade (BRITTO, 2016).

4. CRONOGRAMA
Atividades Semana Semana Semana Semana Semana
1-3 4-6 7-9 10-12 13-15
1. Definição do X X X
tema e
referenciais
teóricos
alinhados a
este tema.
2. Realização de X X X X X
buscas por
materiais que
se alinhavam
14

ao tema
proposto e
digitação do
artigo.
3. Estudos de X X
como escrever
a Metodologia
e materiais
para sua
efetivação.
4. Correções de X X X
formatação e
ortografia.
5. Verificações se X X X X X
cada tópico
escrito não se
desviava do
tema.

5. REFERÊNCIAS
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Trabalho Científico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
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