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Redes
Computadores
Por.: Mestre Narciso Lumbela
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Por.: Mestre Narciso


Lumbela

Cablagem estruturada
• Porquê organizar as
cablagens?
• É fácil manter a
organização da
cablagem
• A identificação de um
cabo é imediata
(basta pôr-lhe a
etiqueta correcta!!!!)
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Cablagem estruturada
• O sistema de cablagem deve ser organizado de
forma hierárquica em subsistemas de cablagem
que reflectem a realidade física das instalações.
Esta organização designa-se cablagem
estruturada. Cada subsistema consiste numa
estrela centrada num ponto de distribuição de
cabos, designado distribuidor.
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Cablagem
• Suporte físico das infra-estruturas de comunicações de um
edifício ou conjunto de edifícios (campus)
• Conjunto dos equipamentos passivos:
▫ cabos, conectores, tomadas, armários de distribuição e
interligação, etc.
• Permitem a interligação dos equipamentos activos:
▫ hubs, routers, bridges, switches, etc.
• Numa rede informática:
▫ componente de maior vida útil (mínimo de 10 anos, tipicamente
15 anos)
▫ corresponde a menos de 20% do investimento total
▫ pode ser responsável por 80% do tempo de inoperacionalidade
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Cablagem
• As cablagens devem:
▫ ser incluídas nos edifícios , na fase de construção ou
remodelação, a par das redes eléctricas, de gás, de
água, etc.
▫ ser genéricas, suportando várias tecnologias e
aplicações
▫ ser flexíveis de modo a poderem resistir a alterações
na utilização dos espaços e à evolução das tecnologias
de comunicação
▫ obedecer a normas - soluções abertas (independência
relativamente a fabricantes)
 Permite a certificação após a instalação
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Normas
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• Principais especificações das normas


▫ Meios de transmissão a utilizar
▫ Comprimento máximo dos cabos
▫ Topologia
▫ Elementos de interligação (fichas, conectores, etc.)
• Norma ANSI TIA/EIA-T568B
▫ (ANSI )-American National Standards Institute
▫ de origem americana, mas usada em muitos outros países
• Norma ISO/IEC 11801
▫ ISSO (International Organization for Standardization)
▫ de âmbito internacional
• Norma EN 50173
▫ Comité Europeu de Normalização, Comité Europeu de Normalização
Electrotécnica e o European Telecommunications Standards Institute
▫ Com influência a nível europeu
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Normas
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ANSI TIA/EIA-T568B: subsistemas


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Norma ISO/IEC 11801 – Estrutura


de cablagem
• Elementos funcionais
▫ Distribuidor de campus (CD)
▫ Cablagem de backbone de campus
▫ Distribuidor de edifício (BD)
▫ Cablagem de backbone de edifício
▫ Distribuidor de piso (FD)
▫ Cablagem de piso (ou cablagem horizontal)
▫ Tomada de telecomunicações (TO)
▫ Cablagem de área de trabalho
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Norma ISO/IEC 11801 – Estrutura


de cablagem (2)
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Norma ISO/IEC 11801 –


Subsistemas de cablagem
• Subsistema de backbone de campus
▫ Interliga os edifícios dentro do campus
▫ Inclui o distribuidor de campus (CD), os cabos de backbone de
campus e asterminações destes
▫ Pode também incluir cablagem entre distribuidores de edifícios
• Subsistema de backbone de edifício
▫ Interliga o distribuidor de edifício (BD) e os distribuidores de
piso (FD)
▫ Inclui o distribuidor de edifício (BD), os cabos de backbone do
edifício e asterminações destes
▫ Pode também incluir cablagens entre distribuidores de piso
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Norma ISO/IEC 11801 –


Subsistemas de cablagem
• Subsistema de piso (ou cablagem horizontal)
▫ Interliga os distribuidores de piso (FD) e as
tomadas de telecomunicações (TO)
▫ Inclui os distribuidores de piso, a cablagem
horizontal e as tomadas de telecomunicações (TO)
• Subsistema da área de trabalho (zona)
▫ Agrega os elementos para interligar as TOs aos postos de
trabalho (chicotes de interligação, adaptadores, etc.)
▫ Possibilidade de de ligações horizontais entre FDs ou BDs,
para permitir redundância
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Norma ISO/IEC 11801 –


Subsistemas de cablagem
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Arquitectura óptica centralizada


• Só cablagem óptica
• Um único distribuidor em cada edifício
▫ Eliminação do subsistema de backbone de piso
• Vantagens:
▫ maior capacidade
▫ facilidade de operação e manutenção
▫ melhor economicamente em edifícios de grandes
dimensões com pontos de
• acesso muito dispersos
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Cabos recomendados
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Comprimentos máximos
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Cablagem horizontal
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Backbone de edifício
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Backbone de campus
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Distribuidor
• Características principais:
▫ de montagem “rack” de 19” de
largura
▫ altura em função das necessidades
▫ com painéis passivos com tomadas
RJ45 (ISO 8877) destinadas à
ligação dos cabos de cobre
▫ com painéis passivos para fichas ST
ou SC destinadas à ligação dos
cabos de fibra óptica
▫ com guias de “patching” para a
arrumação dos chicotes entre os
equipamentos activos e os painéis
passivos
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Painéis de interligação (patch-


panels)
• onde são implementadas as
interfaces com a rede pública e
com o equipamento activo de
telecomunicações
• onde é feita a terminação dos
cabos dos vários subsistemas
de cablagem
• a ligação ao equipamento
activo é feita através de
chicotes de interligação
(patchcords)
• instalados nos distribuidores
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Equipamentos de interligação
• Dispositivo (ou conjunto de dispositivos) destinados à
interligação de cabos:
▫ tomadas, “patch pannels”, blocos de “patching” automático, etc.
• O equipamento de interligação deve ser instalado nos
seguintes locais:
▫ No distribuidor de campus (CD) permitindo ligações à cablagem
de backbone de campus, à cablagem de backbone de edifício e ao
equipamento activo
▫ No distribuidor de edifício (BD) permitindo ligações à cablagem
de backbone de edifício e ao equipamento activo
▫ No distribuidor de piso (FD) permitindo ligações à cablagem
horizontal e ao equipamento activo
▫ Nas tomadas de telecomunicações (TO)
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Equipamentos de interligação (2)


• O equipamento de interligação deve:
▫ Possibilitar a interligação de cabos através de jumpers,
chicotes (patching cords), etc.
▫ Possibilitar a identificação das cablagens para efeitos de
instalação e administração
▫ Permitir a gestão ordenada dos cabos
▫ Permitir a monitorização e teste do equipamento activo
▫ Garantir protecção contra danos físicos que afectem a
continuidade
▫ Possibilitar uma instalação compacta das terminações dos
cabos
▫ Possibilitar acomodação das blindagens, sempre que estas
estejam presentes nos cabos
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Equipamentos de interligação para


fibra óptica
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Equipamentos de interligação para


cabos de cobre
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Localização dos distribuidores


• Os distribuidores (bastidores) devem ser colocados em:
▫ salas de equipamento (ER - equipment rooms)
 Deve existir uma por edifício
 Zona central do edifício
 20-30 m2 para edifício de 10000 m2
▫ Destinada à instalação de:
 CD e BD
 Central telefónica
 equipamento central de telecomunicações, sinalização,
monitorização e vigilância ou em compartimentos de
telecomunicações (TC - telecommunication closets)
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• Deve existir uma ou mais por piso (uma por cada


1000 m2)
▫ Mínimo de 5 m2
▫ próximo do centro geográfico do piso (para
minimizar cabos)
• Destinada à instalação de:
▫ FD
▫ Equipamentos de controlo de piso
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Especificações das zonas técnicas


• Alimentação eléctrica
▫ alimentação eléctrica estabilizada; protegida com
circuito de terra e contra sobretensão; Ligada à
rede de emergência do edifício (caso exista)
• Iluminação
▫ adequada (mínimo 500 lux); altura >= 2,6m;
evitar lâmpadas de descarga (néon, fluorescente)
• Controlo ambiental
▫ evitar exposição directa aos raios solares; com
ventilação natural ou controlo ambiental
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Especificações das zonas técnicas (2)


• Temperatura:
▫ 18 a 26ºC (óptima) / 5 a 30ºC (limite)
• Humidade relativa:
▫ 30 a 55% (óptima) / 10 a 80% (limite)
• Controlo de acesso
▫ porta de acesso de largura superior a 90cm, a abrir para o
lado de fora; com fechadura de segurança
• Não deve ter canos de água ou gás a passar sobre a sala
▫ Excepto protecção contra incêndios
• Materiais de construção
• De preferência com chão falso Chão que minimize a poeira e a
electricidade estática (ex.: ladrilhos); Materiais não
combustíveis
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Dimensionamento
• Tomadas de telecomunicações (TO)
▫ Localizadas na parede ou no chão, nas
proximidades de cada posto de trabalho
▫ Devem existir no mínimo duas tomadas por cada
10 m2 de área de trabalho (uma para voz e outra
para dados)
▫ Cada compartimento deve ter pelo menos uma
tomada
▫ Devem ser etiquetadas de forma visível e indelével
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Dimensionamento (2)
• Distribuidores de piso (FD)
▫ Deve existir pelo menos um FD por cada 1000 m2
▫ Deve existir pelo menos um FD por cada piso
(excepto pisos de dimensões reduzidas)
▫ Quando um piso é pouco povoado de tomadas
pode ser servidoa partir de um dos pisos
adjacentes
 Tentar minimizar o número de FDs
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Teste e certificação
• Todos os componentes da cablagem devem ser
testados de forma a ser verificada a sua
compatibilidade com as normas subjacentes
• Na certificação das cablagens de cobre (UTP, STP ou
S/UTP) são usados “Cable scanners”
• Na certificação das cablagens de fibra óptica são
usados equipamentos de OTDR (reflectrometria
óptica)
• A certificação automática deve ser complementada
com inspecção visual dos componentes instalados

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