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A norma ANSI TIA/EIA-T568-A teve como base de trabalho a ISO e o IEC onde estabeleceram
um comité técnico para produzir um processo de normalização.
A primeira edição da norma, resultou como componentes genéricos uma cablagem para
suporte de aplicações de voz, dados e vídeo em redes privadas com distâncias máximas de
3.000 metros, tendo como abrangência uma área máxima de 1.000.000m 2 tendo como destino
um máximo de 50.000 utilizadores e uma esperança mínima de vida de 10 anos.
Esta norma tem tido uma aceitação e divulgação elevada, por todas as partes envolvidas,
desde os fabricantes, instaladores e utilizadores finais. Esta norma tem um âmbito geral de
aceitação.
A norma de cablagem para a ISO/IEC 11801 tem como especificação de revestimento o uso de
material termoplástico, opcionalmente com características LSZH (Low smoke zero halogen) e
de blindagem cabo de 100 Ω com blindagens exterior e individuais em cada par, sendo
opcional em cabo UTP, S/UTP e STP.
As normas da estrutura ISO/IEC 11801 têm como elementos funcionais os seguintes elementos
As classes de débitos são classificam consoante a sua exigência, uma classe superior suporta
sempre a sua classe inferior e nunca o contrário. Em relação a classe óptica esta só suporta
aplicações da mesma classe.
Dimensionamento
Dimensionamento com base na norma ISO/IEC 11801, tem como fundamento o seu tempo de
vida útil com uma mínimo de 10 anos tornado assim esta norma uma obrigatoriedade de ser
flexível. Assim, por cada 10 m2 devem ser instaladas no mínimo 2 tomadas. Deve ser instalado
um distribuidor de piso por cada 1000 m2 de área bruta e um distribuidor de piso por cada
piso. O número de distribuidores de edifício e de campo, temos de considerar duas situações.
Na situação mais comum deve ser instalado um distribuidor de edifício e caso seja necessário
um distribuidor de campus único. Numa situação de grande dimensão, fazer uma divisão de
Backbone de edifício e considerar o próprio edifício um campus. Num campus de grandes
dimensões, superior a 3 Km poderá ser necessário recorrer a níveis hierárquicos, dividindo
assim o campus em sub-campus sendo a sua interligação usado um sistema de MAN.
Componentes
Os cabos de cobre são os componentes mais usados num sistema de cablagem estruturada.
Características eléctricas
Categoria 7 – Cabos de cobre entrançados com blindagem individual e com blindagem exterior
(STP) com especificação até aos 600MHz.
Características mecânicas
O cabo de cobre pode-se dividir em duas categorias mecânicas, um grupo que se relaciona
com as especificações dos componentes dos cabos e outro com as características relacionadas
com os parâmetros de instalação e operação.
As protecções da cablagem de fibra óptica são vistas de 2 níveis, protecção individual as fibras
e protecção exterior ao cabo.
Em relação as protecções individuais as fibras têm as seguintes técnicas de construção, a tight-
buffered ou protecção ajustada e a loose-tube ou protecção folgada.
A protecção ajustada, consiste numa protecção individual ajustada a cada fibra, sendo a
bainha envolvida numa película protectora, designada por protecção primária. Esta protecção
é envolvida numa camada de silicone que por sua vez é protegida por um revestimento
exterior em nylon.
A protecção folgada consiste numa protecção da fibras apenas pela protecção primária, onde
de seguida são inseridas num tubo onde se encontram soltas para assim se poderem ajustar as
reacções externas, como o caso de uma instalação ou força de tracção.