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MonoKOM-UP

MONOCANAL TELEFÔNICO
Versão 2 fios automático e interface 2/4 fios E e M automático

Manual Técnico

K&P TELECOMUNICAÇÕES LTDA


RUA WALDEMAR OURIQUES, 443-FLORIANÓPOLIS-SC
CEP: 88090-050-FONE/FAX: 55-48-3244 7550 / 3240 5286
E-MAIL:PRIMERTELECOM@PRIMERTELECOM.COM.BR
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Aviso

Melhoria do produto e atualização da documentação técnica.

A K&P Telecomunicações Ltda reserva-se o direito de, alterar sem notificação prévia
Documentação Técnica ou introduzir alterações nos seus produtos sempre que uma
melhoria de performance e confiabilidade assim o exigirem.

K&P TELECOMUNICAÇÕES LTDA


RUA WALDEMAR OURIQUES, 443-FLORIANÓPOLIS-SC
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INDICE GERAL

CAPÍTULO 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS.


CAPÍTULO 2. ESPECIFICACÕES TÉCNICAS.
CAPÍTULO 3. INSTALAÇÃO E COLOCAÇÂO EM FUNCIONAMENTO.
CAPÍTULO 4. PROGRAMAÇÃO.
CAPÍTULO 5. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO.
CAPÍTULO 6. AJUSTE E CALIBRAÇÃO.
APÊNDICE 1. SUB-BANDAS CORRESPONDENTES AS BANDAS A, B e H
APÊNDICE 2. UNIDADE DE TARIFAÇÃO
APÊNDICE 3. INTERFACE 2 FIOS AUTOMÁTICO-4F, E e M -CENTRAL
APÊNDICE 4. UNIDADE DE EMBARALHAMENTO
APÊNDICE 5. CARACTERISTICAS DE RELAÇÃO SINAL/RUÍDO

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CAPITULO 1.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

1.1-Generalidades

O equipamento de rádio-enlace telefônico mono-canal modelo MONOKOM-UP fornece


um canal duplex telefônico, de alta qualidade, apto para transmissão de voz, dados e Fax
conforme as recomendações da UIT-T. O equipamento opera nas bandas de VHF e
UHF até 512Mhz, utiliza modulação de freqüência, dispõe de 16 canais sintetizados com
código de segurança de enlace.
O modelo MONOKOM-UP foi desenhado para operar em duas modalidades distintas:

a)2 Fios automático (como extensão telefônica a 2 Fios)


b) Interface lado central: 2 Fios ou 4 Fios E&M - Interface lado assinante 2 fios
automático
O Modelo MonoKOM-UP na versão 2 fios automático opera como extensão de linhas
telefônicas via RF com acesso automático a telefone interno no terminal lado central
( inter-comunicador).
A configuração 4 Fios ,E&M, lado central, e lado 2 fios automático lado assinante fornece
conectividade a 6 Fios(4fios,E&M) no lado central. Esta facilidade permite interconectar o
MONOKON UP com centrais telefônicas e multiplex telefônico operando a 6 fios.

No apêndice 3, são descritas as características da interface a 6 fios lado central.

Mediante a instalação opcional de uma unidade de tarifação( TRAPU19,TRAPU22) será


possível a transmissão de um sinal de tarifação de 12 KHz e Inversão de polaridade no
terminal de assinante.
No apêndice 2 descrevem-se as características técnicas das unidades de tarifação Trapu
19 e 22.
Na versão a 2 fios automáticos mediante programação interna a interface telefônica pode
ser configurada no modo ramal telefônico exclusivo ou como inter-comunicador exclusivo.
No modo a com acesso a linha externa e telefone interno(ramal) o sinal de chamada
pode ser direcionado ao telefone remoto( assinante) e ao ramal simultaneamente ou
então unicamente ao interno(ramal) ou remoto.
Por outro lado disponibiliza a facilidade de retenção de linha externa para uma consulta
local entre o ramal e o interno. Neste caso aciona-se uma música de espera sobre a linha
externa.
O processamento de áudio do canal telefônico inclui etapa de compressão-expansão
(compandor) do sinal de áudio que permite estabelecer vínculos com baixíssimo nível de
ruído residual de enlace.
O desenho do equipamento permite a utilização opcional de um embaralhador
(scrambler) do canal telefônico, para proteção do canal de voz contra escutas
indesejadas.
O equipamento utiliza controle por microprocessador e avançada tecnologia com
componentes de última geração de montagem superficial (SMD), bem como, uma única
placa que suporta a totalidade dos circuitos (rádio, áudio e controle lógico) o que permite
obter um equipamento compacto de dimensões reduzidas.

2.1. CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO

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O equipamento foi construído utilizando uma única placa mãe num circuito impresso em
epoxi-glass duplo face com máscara anti-solda que se inseri sobre guias laterais num
gabinete de alumínio moldado por extrusão.
O gabinete é fechado nas partes dianteira e traseira, com tampas moldadas por onde se
acessa os conectores de linha telefônica, alimentação primária e antena.
O equipamento dispõe de indicadores luminosos de intensidade de campo recebida,
força, transmissor ativado e captura de linha.
O equipamento de central está contido num rack de 19 “de largura e uma unidade de
altura”.

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CAPÍTULO 3.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1. GENERALIDADES

Faixa de freqüências 150 - 512 Mhz


Tipo de emissão 16K0F3EJN (Voz);
16K0F(1/2) DXN (Dados)
16KOF2CXN(Fax)
Separação entre canais 25 Khz
Modo de operação Duplex
Separação dúplex >4,5 Mhz.
Tipo de serviço Contínuo
Tipo de sinalização Dentro de banda
Alimentação primária 13.2 Vcc, negativo a terra (massa)
Faixa de temperatura -10 ºC a 55 ºC
Estabilidade de freqüência ± 4 ppm (TCX0)
Geração de freqüência Sintetizado
Impedância de RF 50 Ohm

3.2.TRANSMISSOR

Potência de saída de RF 2 a 10 Watt, ajustável


Potência em canal adjacente - 60 dBc
Emissões não-essenciais -70dBc
Desvio máximo de freqüência ± 5 kHz
Desvio de freqüência nominal ± 3 kHz
Distorção harmônica 2 % a 1KHz

3.3. RECEPTOR

Sensibilidade útil 0.3 Uv (-117 dBm) para 12 dB SINAD (*)


Desensibilização 0,5 dB
Largura de banda de modulação 16 kHz
Seletividade efetiva a 25 Mhz 70 dB
Rejeição de espúrias 70 dB
Rejeição de inter-modulação 65 dB
Emissões parasitas conduzidas 2 nW
Tipo de receptor Dupla conversão-1ª. FI: 21.4Mhz;2ª.FI: 455
kHz
Distorção harmônica 2,5 % a 1 kHz
Limiar de squelch Ajustable entre –125 dBm y –90 dBm mínimo.
Ref.(*): No Apêndice 5 vê-se a curva característica da relação sinal/ruído do equipamento.

3.4. ENLACE RÁDIO-TELEFÔNICO

Distorção de amplitude 3/5 Rec. G132, UIT-T.


Retardo de grupo Rec. M1020/2.3, UIT-T.
Distorção total 3,5% a 1 kHz y ±3 kHz desvio de freqüência
Ruído residual 65 dBm0p

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3.5. UNIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA - LADO CENTRAL

Impedância nominal a 2/4 fios. 600 Ohm


Perda de retorno 20 dB entre 500 e 2500 Hz;
16 dB entre 300 e 3400 Hz
Atenuação de equilíbrio 30 dB entre 300 e 3400 Hz
Níveis nominais de linha
a) A 2 fios
Transmissão - 2.0 dBm (0, -15)
Recepção - 5.5 dBm (-3, -18)
b) A 4 fios
Transmissão - 5,5 dBm (0, - 15)
Recepção -2,5 dBm (4, - 11)
Característica de discagem Decádico e DTMF
Modos de utilização telefônica 2 Fios, automático ; 4 Fios, E&M Opcional tarifação
por 12KHz e Inversão de polaridade

3.6. UNIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA LADO ASSINANTE

Impedância nominal a 2 fios : 600 Ohm


Perda de retorno: 20 dB entre 500 e 2500 Hz
16 dB entre 300 e 3400 Hz
Atenuação de equilíbrio: 30 dB entre 300 e 3400 Hz
Níveis nominais de linha
a) A 2 fios
Transmissão - 2.0 dBm (0, -15)
Recepção - 5.5 dBm (-3, -18)
Sinal de chamada : 75 Vef (± 20 %), 25 Hz
Resistência de loop: 300 Ohm
Característica de discagem: Decádico e DTMF
Modos telefônicos de operação 2 fios automático Opcional tarifação por
12KHz e Inversão de polaridade.
3.7. CONSUMO

Operação duplex 10 Watts : 2,5 A


Em espera. 0.21 A
Em espera com economizador : 0.09 A

3.8. DIMENSÕES

Altura/ Largura/Comprimento 75 mm / 215mm / 295mm


Comprimento frontal do central 482 mm (19 “).

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CAPÍTULO 4.
INSTALACÃO E ATIVAÇÃO

Este capítulo descreve a montagem do equipamento sua colocação em funcionamento


(acionamento) e as recomendações de instalação. Nas figuras 4.1, 4.2, 4.3 são
mostrados, a vista frontal e posterior dos equipamentos lados central e assinante.

A
R
S
88 MM
4F TX

4F RX

Fio E

Fio M
+M

S
-
Fio

I
A
S RF
S
A
M

Figura 4.1. Vista frontal do equipamento lado central

TELEFÔNE Ligado TX
RF

RF

482 MM ( 19 ")

Figura 4.2. Vista frontal do equipamento de assinante

Figura 4.3. Vista posterior do equipamento de assinante-central

CONECTOR
DE ANTENA TIPO N FÊMEA

CONECTOR
DE TERRA

22 MM

4.1. INDICADOR DE NÍVEL DE PORTADORA E ALIMENTAÇÃO PRIMÁRIA


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O equipamento dispõe de um indicador luminoso por intermédio do qual é mostrado o


nível de portadora de RF recebido pelo receptor . O indicador luminoso está composto
por 7 LEDs.Os 6 primeiros são utilizados para indicar qual o nível de portadora recebido.
O sétimo LED indica o estado da alimentação primária do equipamento.

Nível de portadora de RF Alimentação deficiente

4.2. Colocação do equipamento em funcionamento.

a) Antes de conectar o cabo de alimentação ao equipamento, verificar a tensão de


alimentação primária. A tensão de alimentação deve estar comprendida entre 12 e 13.8
Vcc. Se o equipamento for alimentado por uma bateria chumbo–ácida certificar-se que a
tensão da bateria não seja menor que 12Vcc
b) Conectar o cabo de alimentação ao equipamento.
c) Conectar o cabo de antena no conector N fêmea do equipamento.
d) Conectar um telefône no conector indicado por TEL no equipamento remoto.
e) Conectar uma línha telefônica ao conector indicado por LIN no equipamento central.
f) LIGAR a fonte de alimentação.
g) O LED verde de ligado (ENC) deverá estar aceso.
h) Finalizada a sequência de colocação em funcionamento, o equipamento estará na
condição de espera (stand by) e preparado para iniciar uma comunicação.

4.3. Verificação do enlace rádio-telefônico

Verifica-se, se os equipamentos central e remoto encontram-se na condição de espera


(stand by) e se o enlace rádio-elétrico está corretamente dimensionado (altura do poste
ou torre, ganho da antena, perfil do terreno, obstáculos etc). Ao tirar o fone do gancho do
telefône no equipamento remoto, o transmissor é ativado acendendo o LED verde TX. No
indicador luminoso de nível de portadora deverão acender no mínimo os primeiros 4
(quatro) LEDS.

Nível de portadora de RF Alimentação


deficiente

Se no indicador luminoso acenderem-se mais que 4 (quatro) LEDs isto significa que o
nível da portadora recebida é maior. O sistema vem configurado de fábrica com circuito
compandor (compressor expansor) incorporado.
Se o sistema opera sem o circuito compandor, é necessário, para um funcionamento
normal que o indicador luminoso de nível de portadora mostre pelo menos os 5(cinco)
primeiros LEDS acesos.

Nível de portadora de RF Alimentação


deficiente

4.4. Indicador de alimentação deficiente.

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O LED de alimentação deficiente se acende quando a tensão de alimentação primária é:


V ≤ 11 Vcc ou,
V ≥ 15 Vcc
Para valores normais de alimentação o LED deve permanecer apagado.

4.5. Recomendações para instalação.

a) O equipamento deve ser instalado em ambiente protegido da ação direta de raios


solares, da chuva e pó bem como de todo e qualquer agente corrosivo.

b) O desenho do gabinete do equipamento de assinante permite sua instalação


diretamente sobre uma mesa ou rack, em posição horizontal ou ainda em parede com a
utilização de alhetas para fixação. O equipamento Central deve ser instalado em rack de
19 “ .

c) Deve-se deixar um anel de folga no cabo coaxial na proximidade do conector de RF


do equipamento para facilitar possíveis manobras nas tarefas de manutenção preventiva
ou corretiva.
Nota: Deve-se deixar uma folga semelhante de cabo de RF junto à conexão da antena.

d) Os cabos coaxiais de RF, de alimentação, aterramento, etc., devem penetrar do


exterior ao interior do recinto de instalação através cachimbos em forma de “U” sempre
de baixo para cima para evitar possíveis infiltrações de água de chuva.

e) O equipamento possui porca tipo ”borboleta” para conexão do cabo de aterramento.

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CAPÍTULO 5.
PROGRAMAÇÃO

No equipamento modelo MONOKOM-UP deve-se programar:

i) Banda e sub-banda de frequência


ii ) Canal de operação
iii) Modo de operação
iv) Código de enlace
v) Operação com ou sem economizador
vi) Operação com compandor
vii) Operação com scrambler ( embaralhador)

A programação dos pontos de i) a v) é realizada por intermédio de um código de 25


bits.

Quando se liga o equipamento o microcontrolador lê o estado dos bits de programação e


configura o sistema para operar conforme o serviço requisitado.

A programação de operação com compandor (item vi) e scrambler (item vii) se realiza
mediante pontes( estrapes).

Os 25 bits de programação agrupam-se em 3 blocos,1 chave DIP de 10 posições,1 matriz


de jumper de 7 elementos e 1 matriz de pontes fixas de 8 posições que se encontram na
placa mãe conforme indicado no diagrama a seguir.

Os bits estão agrupados da seguinte forma:

Bits 1 a 10 : Chave DIP de 10 posições


Bits 11 a 17 : Matriz de pontes inseríveis (jumpers)
Bits 18 a 25 : Matriz de pontes fixas.

25
24
PONTES 23
SOLDADAS
Determinam a banda 22 BLOCO DE
e os grupos de freqüências.
21 JUMPERS
NÃO DEVEM
ser modificados 20 DIP SWITCH
pelo usuário. 17 16 15 14 13 12 11
19 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
18
DIP ON

Barra de LEDS

Na tabela 5.1. estão indicadas as funções dos bits de programação.

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DESCRIÇÂO DAS FUNÇÕES DOS BITS DE PROGRAMAÇÃO


NÚMERO DE BIT Programado por FUNÇÃO
1 DIP SWITCH Economizador (OFF, economiza)
2,3,4 DIP SWITCH Modo de funcionamento
5,6 DIP SWITCH Código de enlace
7,8,9,10 DIP SWITCH Canal de operação
11,12,13,14,15,16 JUMPER Sub-banda de frequência
17 JUMPER Seleção de faixa de sub-banda
18 PONTE SOLDADA Tipo de canalização (12.5 ou 25 kHz)
19 PONTE SOLDADA Separação duplex
20,21,22,23 PONTE SOLDADA Banda de frequência
24 PONTE SOLDADA Inversão de frequência TX-RX
25 PONTE SOLDADA Sem função
Tabela 5.1.

A seguir descreve-se a função de cada bit de programação

-BIT 1 : ECONOMIZADOR DE ENERGIA

Chave DIP 1 OFF: Economiza


Chave DIP 1 ON : Não Economiza

No modo com economizador de energia a alimentação primária é interrompida para


praticamente todo o equipamento exceto a do microprocessador, durante um período de
1.6 seg. e se ativa durante 400 ms reduzindo-se o consumo ao mínimo possível. O
período de ativação de 400ms é suficiente para que o microprocessador detecte uma
chamada originada pelo equipamento remoto. Ao receber uma chamada do equipamento
remoto a tensão de alimentação se restabelece automaticamente e o equipamento
continua operando normalmente

BIT 2,3,4 : MODO DE OPERAÇÃO

Os bits 2,3,4 configuram o modo de operação do equipamento.


O equipamento opera como extensão telefônica de línha de assinante.
O equipamento de central oferece interface a 2 fios automático e a 4 fios, EeM.
Na tabela 5.2 se indica a configuração dos jumpers 2,3,4.

Bit 2 Bit 3 Bit 4


OFF OFF OFF
Tabela 5.2

BITS 5,6 : CÓDIGO DE ENLACE

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Permite programar 4 códigos diferentes de enlace.

Código Bit 5 Bit 6


1 OFF OFF
2 ON OFF
3 OFF ON
4 ON ON
Tabela 5.3

BITS 7,8,9,10 : SELEÇÃO DE CANAL DE OPERAÇÃO

Mediante os 4 bits 7,8,9 e 10 programam-se até 16 canais de operação do equipamento.


Na Tabela 5.4. descreve-se a configuração das chaves DIP para programar os canais de
0 a 15.

Canal Bit 10 Bit 9 Bit 8 Bit 7


0 OFF OFF OFF OFF
1 OFF OFF OFF ON
2 OFF OFF ON OFF
3 OFF OFF ON ON
4 OFF ON OFF OFF
5 OFF ON OFF ON
6 OFF ON ON OFF
7 OFF ON ON ON
8 ON OFF OFF OFF
9 ON OFF OFF ON
10 ON OFF ON OFF
11 ON OFF ON ON
12 ON ON OFF OFF
13 ON ON OFF ON
14 ON ON ON OFF
15 ON ON ON ON
Tabela 5.4.

- BITS 11,12,13,14,15,16 : SELEÇÃO DE SUB-BANDA DE OPERAÇÃO

Mediante os bits 11 a 16 codificam-se até 64 sub-bandas dentro de cada uma das 10


bandas de frequências A a J (ver tabela 5.6.) de operação do equipamento (bits 20 a 23).
Cada sub-banda é composta de grupos de 16 canais de 25 kHz consecutivos conforme a
frequencia definida pelo orgão regulador
O bit 11 é o LSB (menos significativo) e o bit 16 o MSB (mais significativo).
Na tabela 5.5. mostra-se a configuração dos jumpers J11 a J16 que definen
a codificação binária dos bits 11 a 16.

No Apendice A1 mostra-se a tabela A1.1 ,2, 3 com as frequências correspondentes a 40


sub-bandas nas quais se dividem as bandas A, B e H utilizadas no Brasil.

CONFIGURAÇÃO DOS ESTRAPES J11-J16

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SUBBANDA Bit 16 Bit 15 Bit 14 Bit 13 Bit 12 Bit 11


0 OFF OFF OFF OFF OFF OFF
1 OFF OFF OFF OFF OFF ON
2 OFF OFF OFF OFF ON OFF
3 OFF OFF OFF OFF ON ON
4 OFF OFF OFF ON OFF OFF
5 OFF OFF OFF ON OFF ON
6 OFF OFF OFF ON ON OFF
7 OFF OFF OFF ON ON ON
8 OFF OFF ON OFF OFF OFF
9 OFF OFF ON OFF OFF ON
10 OFF OFF ON OFF ON OFF
11 OFF OFF ON OFF ON ON
12 OFF OFF ON ON OFF OFF
13 OFF OFF ON ON OFF ON
14 OFF OFF ON ON ON OFF
15 OFF OFF ON ON ON ON
16 OFF ON OFF OFF OFF OFF
17 OFF ON OFF OFF OFF ON
18 OFF ON OFF OFF ON OFF
19 OFF ON OFF OFF ON ON
20 OFF ON OFF ON OFF OFF
21 OFF ON OFF ON OFF ON
22 OFF ON OFF ON ON OFF
23 OFF ON OFF ON ON ON
24 OFF ON ON OFF OFF OFF
25 OFF ON ON OFF OFF ON
26 OFF ON ON OFF ON OFF
27 OFF ON ON OFF ON ON
28 OFF ON ON ON OFF OFF
29 OFF ON ON ON OFF ON
30 OFF ON ON ON ON OFF
31 OFF ON ON ON ON ON
32 ON OFF OFF OFF OFF OFF
33 ON OFF OFF OFF OFF ON
34 ON OFF OFF OFF ON OFF
35 ON OFF OFF OFF ON ON
36 ON OFF OFF ON OFF OFF
37 ON OFF OFF ON OFF ON
38 ON OFF OFF ON ON OFF
39 ON OFF OFF ON ON ON
Tabela 5.5

- BIT 17 : PARTIÇÃO DE SUB-BANDA

É utilizada no caso de operação com canalização de 12.5 kHz (bit 18). Neste caso
mediante o bit 16 é possivel selecionar a metade superior ou inferior de uma sub-banda.

SEM PONTE : METADE INFERIOR

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COM PONTE: METADE SUPERIOR

- BIT 18 : SELEÇÃO DE CANALIZAÇÃO RADIO-ELÉTRICA

SEM PONTE : 25 KHz


COM PONTE : 12.5 KHz

Nota: O equipamento na versão standard opera com canalização de 20/25 kHz e não
em canalização de 12.5 kHz. A operação com canalização de 12.5 kHz é opcional a
pedido do cliente.

- BIT 19 : SEPARAÇÃO DUPLEX

SEM JUMPER : SEPARAÇÃO MAIOR


COM JUMPER : SEPARAÇÃO MENOR

A separação duplex depende da sub-banda de frequência selecionada.


Exemplo: Separação de 5 MHz ou 10 MHz em sub-banda C.

- BITS 20,21,22,23 : BANDAS DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Mediante os bits 20 ao 23 codificam-se 10 bandas (0 a 9) de operação do equipamento


com denominação de A a J que estão detalhadas na tabela 5.6.
Os códigos 10 ao 15 não são utilizados. Cada banda de operação por sua vez sub divide
–se em grupos ou sub-bandas (até 64) de 16 canais consecutivos de 25 kHz que são
selecionados pelos bits 7,8,9,10. Por exemplo a banda A subdivide-se em 20 grupos
(A0 a A19) de largura de banda de 400 kHz.. As sub-bandas ou grupos de largura de
banda de 400 kHz codificam-se por meio das pontes 11 a 16.

SUB-BANDA DE FAIXA DE FREQUÊNCIA SUB-BANDAS DE 400 KHz


FREQUÊNCIA (MHz) DE LARGURA DE BANDA
A 162.050 – 174.530 40
B 240.000 – 255.975 40
C 255.000 – 270.975 40
D 270.000 – 285.975 40
E 330.000 – 375.975 40
F 360.000 – 367.975 20
G 405.000 – 420.975 40
H 450.000 – 465.975 40
I 465.000 – 480.975 40
J 480.000 – 495.975 40
Tabela 5.6

Nota: As sub-bandas C,D,E,F,G,I,J não são utilizadas no Brasil .


- BIT 24 : INVERSÃO DE FREQUÊNCIA TX-RX

SEM JUMPER : NORMAL (TX Central em frequência duplex menor)


COM JUMPER : INVERSÃO (TX Central em frequência duplex maior)

BIT 25 : NÃO UTILIZADO

5.1. PROGRAMAÇÃO DA BANDA DE OPERAÇÃO

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Programada por meio das pontes 20,21,22,23 que estão soldadas na placa e que não
devem ser modificados pelo cliente. A largura de banda total de operação do
equipamento esta sub dividida em 10 bandas denominadas A a J. (ver tabela 5.6)

5.2 . PROGRAMAÇÃO DA SUB-BANDA DE OPERAÇÃO

Programada por meio das pontes 11 a 16. Cada sub-banda é composta de 40 grupos de
16 canais, 320 KHz para canalização de 20KHz e 400 kHz para canalização de 25 KHz. A
primeira freqüência de cada grupo de 16 canais constitui a freqüência de referência do
grupo.

5.3 . PROGRAMACÃO DO CANAL DE OPERAÇÃO

A freqüência do canal de operação é obtida com a seguinte expressão:

Freqüência = Fo+(N x 25) kHz

onde:
Fo:é a freqüência base da sub-banda selecionada pelos bits 11 a 16.
A freqüência de referência é a primeira freqüência correspondente ao grupo de 16 canais da
sub-banda selecionada.
N :é o número inteiro programado por meio dos bits 7,8,9,10 que permite selecionar um entre 16
canais de cada grupo.

O número “N” se expressa na forma binária, sendo o bit 10 o bit mais significativo.
Por exemplo, o número N=14 se expressa na forma binária por:

B10 B9 B8 B7
1 1 1 0

Se N é igual a 14, significa que a freqüência de operação é a freqüência de referência


incrementada de 350 kHz (14x25 kHz).

Nota: A subdivisão e partição de bandas utilizada é conseguida por meio de um software


personalizado que é carregado no microprocessador do equipamento.
Em casos especiais por solicitação do cliente, para uma aplicação especial em bandas de
frequências não contempladas nas sub-bandas pré definidas de programação , por meio
do programa de configuração, pode-se gerar software necessário para sintetizar a banda
de freqüência requerida.

5.4. PROGRAMAÇÃO DE CÓDIGO DE ENLACE

O sistema dispõe de codificação de enlace o que resulta em uma maior proteção contra
qualquer possibilidade de tomada de linha telefônica por outro sistema operando na
mesma freqüência.

Mediante os bits 5 e 6 é possível codificar um enlace com 4 códigos distintos. A


codificação de enlace protege o sistema contra tomada de linha indesejada por parte de
outro sistema MONOKOM-UP funcionando na mesma freqüência.

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É necessário que o equipamento central e o remoto tenham a mesma codificação para


que seja possível efetuar-se o enlace

5.5. PROGRAMAÇÃO DO MODO DE OPERAÇÃO

O sistema pode ser configurado para operar nos seguintes modos:

i) Extensão telefônica a 2 fios.


ii)Operação a 6 fios lado central – 2 fios automático, lado assinante.

5.5.1-Extensão telefônica a 2 fios automático

Na tabela 5.7. se indica a posição dos jumpers JP912, JP913 e JP914 para operação do
terminal de central a 2 fios automático.

5.5.1. Operação a 6 fios lado central – 2 fios automático lado assinante

A interface do terminal central oferece interface a 6 fios (4 fios áudio e fios E&M de
sinalização) para interconectar o equipamento com centrais telefônicas a 6 fios ou
multiplex telefônico a 6 fios. Para configurar a interface de central a 6 fios devem-se
configurar os jumpers J912, JP913 e JP914 conforme a tabela 5.7.

OPERAÇÃO TERMINAL CENTRAL


2 FIOS 6 FIOS
2 FIOS / 6 FIOS
JP 912 2-3 1–2
JP913 2-3 1–2
JP914 2-3 1-2
Tabela 5.7.

5.6. OPERAÇÃO COM COMPANDOR E EMBARALHADOR (SCRAMBLING)

O equipamento dispõe de pontes que permitem incluir ou excluir os circuitos de


compandor e embaralhador (Scrambler).

Na tabela descritiva indica-se a utilização das pontes JP605, JP606 (COMPANDOR) e


JP601, JP607 (EMBARALHADOR).

5.6.1-COMPANDOR

COMPANDOR SIM NÃO


JP605 JP606 1-2 2-3

5.6.2-EMBARALHADOR

A unidade embaralhadora (sigilo) é opcional e instalada à mando do cliente.


A Conexão da unidade é realizada em nivel dos estrapes JP601 e JP 607 como indicado

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Primer Telecomunicações Ltda Página 18

na tabela a seguir. A utilização de embaralhador não permite transmissão de dados.

EMBARALHADOR SIM NÃO


JP601 JP607 1-2 2-3

Observação :No apêndice 4 é mostrado um diagrama de blocos desta unidade.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 19

CAPÍTULO 6.
DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO

O MONOKOM-UP opera como extensão telefônica de linha de assinante.


A interface de central fornece interface a 2 fios automático ou a 4 fios, E&M.

6.1 2 FIOS AUTOMÁTICO.

6.1.1. Chamada entrante

O equipamento opera como Extensão Telefônica com acesso direto a Linha Externa.

Neste modo de operação o sistema detecta o sinal de chamada gerado na central


telefônica associada e, transfere o sinal de chamada ao equipamento remoto. Quando o
assinante atende,estabelece-se a comunicação.

Ao receber sinal de chamada proveniente da central telefônica, o microprocessador do


equipamento de central transmite ao equipamento remoto o protocolo de identificação.

O receptor do equipamento remoto detecta sinal de portadora presente e decodifica o


código recebido. Se o código recebido coincide com o código próprio este re-envia-o à
estação central. Ao confirmar ao terminal da central a codificação recebida, envia ao
remoto um tom de confirmação. A seguir envia um tom que ativa o gerador de chamada
no equipamento. Começa a chamar o telefone do equipamento remoto.

Quando o lado remoto,atende ao telefone envia um tom de conexão que provoca o


fechamento do circuito telefônico da central e o remoto recebe diretamente o áudio de da
chamada entrante.

Quando o remoto desliga o telefone envia-se uma sinalização de desligamento que


provoca a liberação do canal radioelétrico e a linha telefônica é desconectada na central.

6.1.2. Chamada de saída.

Ao tirar do gancho o telefone do equipamento remoto, o circuito de detecção de corrente


de loop informa ao microprocessador que se inicia uma chamada. O microprocessador
transmite ao terminal remoto o protocolo de identificação.
O receptor da central,recebe sinal de portadora, decodifica-o e verifica o código recebido.
Se o código é válido, o microprocessador da central ativa o transmissor e reenvia o
código ao terminal remoto.
No equipamento remoto verifica-se o código recebido e se estiver correto envia-se um
código de conexão que provoca o fechamento do circuito telefônico na central e se
recebe tom de linha.

O assinante procede à discagem do número desejado. O equipamento opera


indistintamente com telefones decádicos ou por tons DTMF.
Quando o assinante remoto finaliza a comunicação e desliga o telefone envia-se uma
sinalização de corte, liberando o canal e abrindo-se a linha telefônica.

6.2. 2 FIOS AUTOMÁTICO LADO REMOTO - 4 FIOS, E e M LADO CENTRAL.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 20

Neste modo de operação a interface telefônica do equipamento lado central é


configurada para operar a 6 fios. A unidade dispõe de um circuito conversor 2/4 fios, E e
M, que permite interconectar o equipamento Mono-canal com centrais telefônicas
operando a 6 fios ou permitir conexão a um canal de um multiplex telefônico operando a
6 fios. O equipamento de assinante permanece operando a 2 fios automático.

6.2.1. Chamada entrante

a)Conexão a uma central telefônica / multiplex a 6 fios

A central telefônica / multiplex gera um sinal de chamada ativando o fio E que se conecta
ao fio M do equipamento Monokom UP (lado central). O conversor 2/4 fios, E e M,
detecta o sinal do fio M e o transfere ao equipamento remoto como sinal de chamada.
No equipamento remoto ativa-se o gerador de chamada. Quando o assinante tira o fone
do gancho, esta condição é informada ao equipamento da central que fecha o relê do fio
E. O fio E do equipamento Mono-canal se conecta ao fio M do equipamento associado.
Com o fio M ativado o equipamento associado suspende a emissão do sinal de chamada
e fecha o circuito telefônico.

6.2.2. Chamada de saída

Quando se origina uma chamada na estação do assinante a informação de fone fora de


gancho se transmite ao terminal de central. No conversor 4F, E e M da interface da
estação central, se ativa o fio E do equipamento Monokom UP que se transfere ao fio M
do equipamento associado que finalmente provoca o fechamento da linha telefônica e
envia tom de discagem.

O sinal audível de tom de chamada é transmitido pelos fios 4F TX da interface a 6 fios ao


equipamento de assinante.

Na chamada de saída a central telefônica/multiplex envia sinal de tarifação pelo fio E,


conectado ao fio M da interface a 6 fios. A ativação do fio M e a informação de telefone
fora do gancho determinam e validam a recepção de sinal de tarifação.
O conversor 2/6 fios gera um sinal lógico de tarifação que é aplicado à unidade de
tarifação (TRAPU 19). O sinal de tarifação é transmitido via rádio por meio de um tom
dentro de banda. Na estação de assinante o tom de tarifação é detectado (TRAPU 22) e
o gerador de tarifação ativado, e este injeta na linha telefônica de assinante um sinal
padrão de tarifação que se aplica ao telefone público.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 21

CAPITULO 7.
PROCEDIMENTO DE AJUSTE E CALIBRAÇÃO

Neste capítulo são descritos, o procedimento de verificação de funcionamento, de ajuste


e de calibração do equipamento. Para isto decompõe-se o equipamento nos seguintes
circuitos de blocos:

i)Fontes de alimentação e gerador de alta tensão.


ii)Unidade de baixa freqüência
iii)Conversor híbrido 2/4 fios
iv)Nível de transmissão e recepção
v)Excitador amplificador de RF
vi)Processador de áudio de modulação.
vii)Receptor radioelétrico
viii)Duplexador
ix)Indicador de sinal de portadora recebida.
x)Verificação de funcionamento de enlace.

7.1-Instrumental necessário.

Gerador / medidor de áudio para telefonia (impedância interna 600 Ohm).


Osciloscopio
Resistência de 600 Ohm/2 Watt
Gerador de radiofreqüência
Medidor de potência de radiofreqüência
Carga de radiofreqüência de 50 Ohm/20 Watt
Medidor de desvio de freqüência
Medidor de freqüência de RF
Gerador de varredura -Analisador de espectro
Medidor multifuncional (multi-tester)
Telefones

7.2. Verificação de funcionamento das fontes de alimentação e gerador de alta


tensão.
O procedimento de verificação e ajuste do equipamento começa com a verificação do
funcionamento das fontes de alimentação e gerador de alta tensão do equipamento.
(Ref: Esquemas, Sistema de alimentação, controle. de potência e PTT, circuitos
auxiliares lado assinante e central)

7.2.1.Fontes de alimentação

Aplica-se ao equipamento a tensão de alimentação primária de 13.2 Vcc.


Verifica-se a tensão não regulada de 13.2 Vcc e as tensões reguladas 12 V , 5 V ,11V
Rádio , 11V Lógica,5V RF, 8V e 8V RX..

7.2.2.Gerador de alta tensão

Verificam-se as tensões de -48 e +48 Vcc em relação ao terminal indicado por TERRA.
Considerar que a massa do conversor está isolada da massa geral do equipamento. Em
vazio deve-se medir uma tensão de -55 e 55 (+/- 10 %) Vcc.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 22

7.3.- Ajuste Remoto:

7.3.1.- Etapa Transmissora

a.- Engatar o OCT Tx.

Console: PTT: SIM/NÃO INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Medir com osciloscópio em VCTROL TX e com C111 varrer de 0 a 5 V e deixar ajustado


em 2V ± 1V .
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

b.- Ajuste de potência:

Console: PTT: SIM INH. ÀUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: PRE, EXC, SAL
DESVIO: -

Colocar um Wattímetro no terminal de antena. Mover P203 (controle de potência) ao


máximo. Ajustar ao máximo com os trimers C156 e C177.
Reduzir a potencia para: 10 W ± 0,7 W com P203 e otimizar os consumos colocando a
console em PRE, EXT e SAL.
Certificar-se com o Analisador de Espectro que não existam espúrias. Caso existam,
retocar o ajuste dos trimers contemplando os consumos máximos até eliminá-los.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

PRE EXT SAL


(div.) (div.) (div. ref.)
MÁX 50 50 70
TIP 40 40 60

c.- Ajuste de freqüência:

Console: PTT: SIM INH. ÀUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: -
DESVIO: -

Ajustar a freqüência de canal com o TCXO a Fcanal ± 675 Hz.


Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

d.- Ajustar desvio:

Console: PTT: SIM INH. ÁUDIO: SIM


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: -
DESVIO: -3dBm

Colocar JP603 e a chave A / B em A.


Ajustar P201 para um desvio de 2 KHz ± 200 Hz. Trocar o Jumper JP606 da posição 2-3
para 1-2 e retocar o desvio caso necessário.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).
7.3.2.- Etapa Receptora:

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Primer Telecomunicações Ltda Página 23

a.- Engatar o OCT Rx:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: -
DESVIO: -

Medir com osciloscópio em VCTROL RX e com C411 varrer de 0 a 5 V e deixar ajustado


em 2V ± 1V.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

b.- Ajuste de M1:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: M1
DESVIO: -

Gerar no terminal de antena do equipamento, a freqüência de Rx. Com um nível de 20


uV (ref.) ajustar RS501, RS502, L507 e L508 (ressonadores e bobinas de FI) ao máximo
com a console na posição M1.
Diminuir o nível do gerador à medida que o ponteiro saia da escala. Para um nível do
gerador de 2 uV teremos ~80 div. (Ref.) de M1 na console.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

c.- Ajuste ARX:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Com o gerador em 2 uV, modular um tom de 1 KHz e ± 2 KHz de desvio, e medindo


com o osciloscópio na saída de ARX da console ajustar ao máximo sinal com T401
(bobina de quadratura) teremos aproximadamente 500 mV ± 100 mV. Se necessário retocar
L405 e L406 para melhorar a forma de onda observada no osciloscópio.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

d.- Medição de sensibilidade:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A P. MEDICION: -
DESVIO: -

Colocar o gerador em um nível de .25 uV e certificar-se que a sensibilidade


medida na saída de ARX da console seja ≥ 12 ± 1 dB SINAD.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

e.- Ajuste SQ e nível de portadora:

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Primer Telecomunicações Ltda Página 24

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: SQ
DESVIO: -

Colocar o gerador em 1,5 uV e com o console em SQ fazer com que o ponteiro se


desloque de 0 a 50 div. (ref.), mediante o preset P401.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, (RP-E-09-120).

7.3.3.- Lógica.

a.- Ajuste do nível de áudio:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: NÃO


CHAVE A-B: B P. MEDIÇÂO: NIVEL DE ÀUDIO
DESVIO: -

Gerar um sinal de aproximadamente 20 uV e modular um tom de 1 KHz com ± 2 KHz de


desvio. Colocar a console no nível de áudio e ajustar a 60 div com o preset P606. Passar
o Jumper JP605 da posição 2-3 para 1-2 e se necessário retocar o ajuste .
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

b.- Ajuste da híbrida:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: NÃO


CHAVE A-B: B P. MEDIÇÃO: NÍVEL DE ÁUDIO
DESVIO: -

Colocar o osciloscópio no terminal 7 do U603 e ajustar ao mínimo sinal com P601 e


P602. Desconectar o equipamento.
Em caso de não cumprimento dos valores, recorrer ao Plano de Reação, ( RP-E-09-120).

7.4.- Ajuste Central

7.4.1.- Etapa Transmissora

a.- Engatar o OCT Tx.

Console: PTT: SIM INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÂO: -
DESVIO: -

Medir com osciloscópio em VCTROL TX e com C111 varrer de 0 a 5 V e deixar ajustado


em 2V ± 1V .
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

b.- Ajuste de potência:

Console: PTT: SIM INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: PRE, EXC, SAL

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DESVIO: -

Colocar um Wattímetro no terminal de antena. Mover P203 (controle de potência) ao


máximo. Ajustar ao máximo com os trimers C156 e C177. Baixar a potencia a: 10 W ± 0,7
W com P203 e otimizar os consumos colocando a console em PRE, EXT e SAL.
Certificar-se com o Analisador de Espectro que não existam espúrios, em caso positivo
retocar o ajuste dos trimers, contemplando os consumos máximos, até eliminá-los
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

PRE EXT SAL


(div.) (div.) (div. ref.)
MAX 50 50 70
TIP 40 40 60

c.- Ajuste de freqüência:

Console: PTT: SIM INH. AUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Ajustar a freqüência do canal com o TCXO em Fcanal ± 675 Hz


Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

d.- Ajustar desvio:

Console: PTT: SIM INH. AUDIO: SIM


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -3dBm

Colocar a matriz na posição 7 – RF, a chave A / B da consola em B e colocar os jumpers


JP602 e JP603. Ajustar P201 para um desvio de 2 KHz ± 200 Hz. Trocar o Jumper JP606
da posição 2-3 para 1-2 e retocar o desvio caso necessário.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

7.4.2.- Etapa Receptora:

a.- Engatar o OCT Rx:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Medir com osciloscópio em VCTROL RX , e com C520 varrer de 0 a 5 V e deixar


ajustado em 2V ± 1V.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

b.- Ajuste de M1:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: -


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: M1
DESV: -

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Gerar no terminal de antena do equipamento a freqüência de Rx. Com um nível de 20


uV (ref.) ajustar H401, H402, L405 e L406 (ressonadores e bobinas de FI) ao máximo
com a console na POSIÇÃO M1. Baixar o nível do gerador à medida que o ponteiro saia
da escala; Para um nível de gerador de 2 uV teremos ~ 80 div. (Ref.) de M1 na console.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

c.- Ajuste ARX:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A ou B P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Com o gerador num nível de 20 uV. modular um tom de 1 KHz e ± 2 KHz de desvio, e
medindo com osciloscópio na saída de ARX da Console ajustar ao máximo sinal com
T401 (bobina de quadratura) resultando aproximadamente 500 mV ± 100 mV. Retocar se
necessário L405 e L406 para melhorar a forma de onda observada no osciloscópio.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

d.- Medição de sensibilidade

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: -
DESVIO: -

Colocar o gerador em um nível de .25 uV e certificar-se que a sensibilidade medida na


saída de ARX da Console seja ≥ 12 ± 1dB SINAD.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

e.- Ajuste SQ e nivel de portadora:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NÃO


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: SQ
DESVIO: -

Colocar e gerador a 1,5 uV e com a Console em SQ fazer que o ponteiro vá de de 0 a 50


div. (ref.), mediante o preset P401.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

7.4.3.- Lógica .

a.- Ajuste de níveis de áudio:

Console: PTT: NÃO INH. AUDIO: NO


CHAVE A-B: A P. MEDIÇÃO: NIVEL DE AUDIO
DESVIO: -

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Gerar um sinal de aproximadamente. 20 uV modulando um tom de 1 KHz e ± 2 KHz de


desvio. Colocar a matriz na POSIÇÃO 3, a console em Nível de Áudio e a CHAVE A / B
em B, ajustar a 60 div. por meio do preset P606. Passar o Jumper JP605 da POSIÇÃO
2-3 para a 1-2 e retocar se necessário.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

b.- Ajuste da Híbrida:

Console: PTT: NÃO INH. ÁUDIO: -


CHAVE A-B: B P. MEDIÇÃO: NIVEL DE ÁUDIO
DESVIO: - 3dBm

Gerar um sinal de aproximadamente. 20 uV modulando um tom de 1 KHz e ± 2 KHz de


desvio. Colocar a matriz na posição 3 , a console em Nível de Áudio e a CHAVE A / B
em A. Medir com o osciloscópio na perna 7 de U607 e ajustar a híbrida ao mínimo
retorno com P604 e P605.
Caso não se cumpram os valores, recorrer ao Plano de Reação( RP-E-09-120).

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7.3. Ajuste de níveis de áudio

7.3.1. Ajuste do conversor híbrido 2/4 fios

a) Conversor híbrido 2/4 fios lado central

Configurar a interface lado central para operar a 2 fios automático (Tabela 5.7).
Conectar uma resistência de 600 Ohm / 2Watt nos terminais LTC e LTD da linha
telefônica.
Colocar um jumper em JP602 (tomada de linha).

Verificar se o LED VERDE de tomada de linha externa acende.


Aplicar, nos 2 fios um tom de prova de -10 dBm, 1 KHz em AR-CEN.
Medir com osciloscópio na perna 7 de U607B (MC33202).
Ajustar os potenciômetros P604 e P605 de modo de obter-se máxima supressão do tom
de prova.

b)Conversor híbrido 2/4 fios lado assinante

Para fins de ajuste , a interface de assinante dispõe de uma ponte de curto-circuito,


HABIL ÁUDIO, que força o fechamento da chave analógica U 619.
Conecta-se a linha telefônica com uma resistência de 600OHMS 2watts.
Aplica-se ao terminal ARX ( pino disponível para ajuste e medição) o gerador de áudio
com um tom de 1KHz e nível de saída de 700 mVpp.
Mede-se o nível de áudio no ponto de prova MOD IN com o osciloscópio.
Ajustam-se os potenciômetros P601,P602 de modo a obter-se na perna 7 de U603B
máxima supressão do tom injetado em ARX.

7.3.2-Nível de recepção a 2/4 fios lado central

a)2 fios automático

Aplicar na entrada do receptor um sinal de 50 uV, modulado com 1 KHz e ± 2 KHz de


desvio de freqüência.
Verificar no ponto de prova do receptor ARX um nível de áudio demodulado de 500 (±
100) mVpp.
Colocar os jumpers JP601,2-3 (Encriptador) e JP605,1-2 (Compandor).
Retirar o CI U609 (MC142100). Colocar uma ponte de curto-circuito entre os terminais12
e 14 do CI U609.
Colocar o jumper JP602 de tomada de linha.
Ajustar o controle de ganho de recepção P606 de modo a medir no par telefônico um
nível de áudio de recepção de – 5,5 dBm (± 1 dB).

b) 4 fios, E e M

Ajustar o atenuador de recepção para obter-se na saída 4HRX o nível especificado.

7.3.3. Nível de Transmissão a 2 fios

a) Interface lado assinante

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A interface lado assinante não tem ajuste de nível de transmissão.

b) Interface 2/4 fios lado central

Aplicar na entrada 4 F TX o sinal nominal de entrada especificado.


Configurar o atenuador de transmissão de modo a medir em AT- CEN (pint 1 de U609)
um nível de 500 mVpp.

7.4. AJUSTE DO EXCITADOR- AMPLIFICADOR DE RF

7.4.1. Ajuste do OCT lado assinante e central

Coloca-se o (potenciômetro) de ajuste de potência P203 na metade de seu curso.


Conecta-se na saída do equipamento uma carga de RF de 50 Ohm/20Watt
Coloca-se um jumper em (PTT ) para ativar o transmissor.
Mede-se com um voltímetro de alta impedância, a tensão no ponto de prova J106(TP100)
- VCTRL.
Com o trimmer C111 ajusta-se a tensão de controle para 2 Vcc.

7.4.2 Ajuste de desvio de freqüência e limitação

Com o transmissor ativado, aplica-se uma mostra da potência de saída num medidor
de desvio de freqüência.
Aplica-se no ponto de prova MOD IN (ATX) um sinal de áudio de 1 kHz de nível 1 Vpp.
Abre-se totalmente o (potenciômetro) de limitação P201.
Ajusta-se o desvio de freqüência para ± 2 kHz.
Incrementa-se o nivel de áudio em 10 dB.
Com o (potenciômetro) de limitação P201 ajusta-se desvio máxima para ± 4.5 kHz.

7.4.3. Ajuste potência de saída e verificação do consumo

Verificar se o duplexador está corretamente ajustado na freqüência de operação.


Coloca-se o (potenciômetro) P203 de controle de potência na metade de seu curso.
Ajustam-se os trimmers C156, e C177 para máxima potência de saída, otimizando o
consumo das etapas. Com o (potenciômetro) P 203 de controle de potência ajusta-se a
potência de saída para o valor requerido. Na tabela indica-se o consumo típico do
transistor de potência.

TABELA A
Consumo(mA) para Potência de saída de RF de 10 Watts e tensão
Transistor de alimentação de 13.2 Vcc.
Normal Máximo
PD 55015 1,2A 1,5A

Nota 1:As etapas amplificadoras do equipamento são de banda larga porém necessitam
ajuste e otimização de consumo na freqüência de operação.
Os consumos estão expressos como tensões sobre resistências de detecção (R146,
R147)

Nota 2: Quando se ajusta a potência ao máximo com o controlador de potência, se leva o


(potenciômetro) P203 no máximo do cursor e se começa a retroceder até o ponto em

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Primer Telecomunicações Ltda Página 30

que a potência comece a decrescer.

7.5. AJUSTE DO RECEPTOR RADIOELÉTRICO

7.5.1-Ajuste do oscilador local

Mede-se com um voltímetro de alta impedância a tensão no ponto de prova J406


(VCTRL). Ajusta-se a tensão de controle do sintetizador para 2 Vcc.

7.5.2 Ajuste de Sensibilidade útil

PRECAUÇÃO: Certifique-se que o transmissor não esteja ativado tomando-se


todas as precauções para evitar que se ative, afim de não danificar o gerador de
radiofreqüência.
a) Ajuste de sintonia para obtenção de máxima tensão RSSI.

Conectar um gerador de radiofreqüência na entrada de antena do equipamento


sintonizado na freqüência nominal do receptor. Ajustar o nível de saída do gerador para
100 uV sem modular.

Conectar um voltímetro de alta impedância no ponto de prova M1.

Nota: A tensão M1 ou RSSI gerada pelo CI U 501 (demodulador de FM) é função


logarítmica do nível de portadora de entrada no receptor. Na tabela 7.4.são mostrados os
valores típicos de tensão RSSI em função do sinal de RF na entrada do receptor.

Nível de entrada de RF - Sinal RSSI

Nivel de
Tensão de RSSE
portadora
(Vcc)
(uV/50 Ohm)
0 2,2
2 3,3
10 3,8
Tabela 7.4.

A sensibilidade do equipamento se ajusta sintonizando-se as distintas etapas de RF de


modo a obter-se máximo sinal de RSSI. Ajustar os ressonadores de entrada RS501 e de
mistura RS502 no máximo RSSI.
Nota 5: Se a tensão de RSSI alcançar seu valor de saturação (aproximadamente. 3,8
Vcc) deve-se reduzir o nível de entrada do gerador de modo que se saia da zona de
saturação re-estabelecendo-se a tensão RSSI em aproximadamente. 600 mVcc. Ajustar
a cadeia de ressonadores ao máximo RSSI, tendo-se em conta o que foi enunciado na
observação anterior. Ajustar as bobinas de FI L507, L508 de modo a obter-se máximo
RSSI observando o enunciado da nota 5. Repassar o ajuste dos ressonadores e cadeia
de FI ao máximo RSSI. Finalizado o ajuste, o nível de saída do gerador de
radiofreqüência não deverá exceder 0.35 uV.

a) Ajuste de sensibilidade SINAD

Modula-se o gerador com um tom de 1 kHz e ± 3 kHz de desvio de freqüência. Ajusta-se


o nível do gerador para 10 uV. Conecta-se ao ponto de prova ARX um medidor de nível

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Primer Telecomunicações Ltda Página 31

(osciloscópio) e um medidor de SINAD.


Nota 6: A sensibilidade SINAD expressa o nível de portadora necessário para produzir
uma relação de 12 dB

SINAL+RUIDO+DISTORÇÃO
RUIDO+ DISTORÇÃO

Ajustar a bobina de quadratura L510 de modo a obter-se máxima saída de áudio.


Verifica-se a distorção harmônica que não deve passar de 3 %. Reduz-se o nível de
portadora até obter-se uma relação SINAD de 12 dB. O nível de portadora não deve
passar de .5 uV.

7.5.3 Ajuste do limiar do silenciador (squelch)

O sinal lógico do silenciador está disponível no ponto de prova /SQ.


Conectar o osciloscópio no ponto de prova /SQ.
Desconectar o gerador de RF.
Ajustar o potenciômetro de squelch P401 de modo a medir 0 Vcc no ponto de prova /SQ.
Conectar o gerador de RF
Ajustar o nível de saída do gerador de RF em 1,5 uV.
Ajustar P401 até que a saída /SQ comute de 0 Vcc a +5Vcc.
Nota: O circuito silenciador tem limiar ajustável. Na fábrica o equipamento é ajustado
para que o circuito abra com um nível de sinal de portadora de 1,5 uV.

7.6. AJUSTE DO DUPLEXADOR

Para o ajuste do duplexador necessita-se de um conjunto Analisador de Espectro -


Gerador de Varredura. O filtro duplexador compõe-se de duas secções de três
ressonadores desacoplados por linhas de 50 Ohm de 1/4 de comprimento de onda. As
secções de 3 ressonadores se comportam, uma como filtro passa-baixa (acoplamento
indutivo) e a outra como filtro passa-alta (acoplamento capacitivo).

A perda de inserção de cada secção não deverá exceder de 1.2 dB e o nível de


supressão de banda de atenuação deve ser maior que 75 dB.
Nota: Para um dado canal duplex, é comum determinar como freqüência de transmissão
da estação central a freqüência menor. Este critério é definido pela Administração do
Espectro de Freqüências de cada pais.

Nota: No duplexador do equipamento está indicada a freqüência central da banda de


supressão (notch). Dadas as características mecânicas do equipamento, o duplexador é
construído diretamente sobre a placa mãe, de modo que as secções indutivas e
capacitivas que integram o filtro duplexador se conectam diretamente ao excitador ou
receptor como corresponda. Para o ajuste devem-se desoldar os cabos de RF de
conexão das secções transmissora e receptora do duplexador na placa mãe (PCB).
Soldar na ponta de cada cabo coaxial já desoldado um cabo de RF de medição
terminado com conector BNC macho.

7.6.1.Ajuste da secção de transmissão

Conecta-se o gerador de varredura na entrada correspondente da conexão do


transmissor. À saída de antena do equipamento conecta-se o analisador de espectro.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 32

Sintonizam-se os 3 ressonadores na freqüência central da banda de rejeição de modo


obter-se a máxima supressão (notch). A supressão deve ser maior que 75 dB. Verificar a
perda de inserção na banda passante. A perda de inserção não deve exceder 1.2 dB

7.6.2.Ajuste da secção de recepção.

Conectar ao analisador de espectro o cabo de RF de medição soldado na entrada do


receptor. Ajustar os ressonadores de modo a obter-se supressão mínima de 75 dB no
centro da banda de rejeição. A perda de inserção não deve exceder 1.5 dB.
Restabelecer a conexão original soldando os cabos de RF do duplexador nas secções de
transmissão e recepção.

Atenuaçao
(dB)

0
FAIXA DE PASO FAIXA DE PASO
- 10

-20

-30

-40

-50

-60

-70
FAIXA FAIXA
ATENUAÇAO ATENUAÇAO
-80
FREQUÊNCIA
Fcanal (MHz)
Fcanal
menor
mayor
SEPARAÇAO CANAL DUPLEX

Figura 7.5.- Resposta de freqüência do duplexador

7.7. VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENLACE

Segue a descrição da verificação de correto funcionamento do enlace em operação a 2


fios automático chamada de saída.

Colocam-se os dois equipamentos sobre uma mesa separados por uma distância mínima
de 2 metros.

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Conecta-se na saída de cada equipamento um medidor de potência e uma carga de RF


não-indutiva de 50 Ohm/20 Watt.
Conecta-se no encaixe RG-11 do terminal remoto um telefone e no encaixe adjacente um
cabo telefônico bipolar para realizar medições.
No equipamento terminal de central conecta-se um cabo bipolar para medições com
terminação de 600 Ohm de resistência
Tira-se do gancho o fone do telefone do equipamento remoto.

Nota: Se utilizado um gerador – medidor tipo telefônico (Ej. HP-Transmission Test Set) o
instrumento já dispõe de circuito de tomada de linha. Carrega-se o par telefônico com
uma resistência de 600 Ohm/2 Watt para reter a linha. Coloca-se o fone no gancho.

Aplica-se à linha telefônica de assinante um tom de - 2 dBm (0.774 Vrms/600 Ohm), 1


Hz.
Verificar 1 Vpp (± 0.2) no ponto de prova MOD IN.
Verificar um nível de 500 mVpp (± 100 ) na ARX do equipamento de central.
Verificar nível de saída de recepção no par telefônico da central de -5,5dBm (0.387
mVrms /600 Ohm) (± 1 dB).

Verificar o funcionamento e ajuste de níveis no sentido central – assinante.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 34

APÊNDICE 1
SUB-BANDAS CORRESPONDENTES AS BANDAS A, B e H

A.1. Banda A
A banda A cobre a faixa de de 162,050 MHz a 174,830 MHz,, e se subdivide-se em- 40
sub-bandas de 320 KHz, ou seja 16 canais de 20 KHz.
A canalização de 20 KHz para a banda A se ajusta de acordo com a frequencia
establecida pela Anatel.
Na tabela se indica a frequencia correspondente ao transmissor da estação central. A
frequencia de recepção do canal duplex da estação é gerada de forma automática pelo
software do microcontrolador do equipamento.
Na tabela seguinte são indicadas as frequencias de canal de cada partição de 320 KHz,
de A0 a A39 isto é dos 16 canais que compõe uma das 40 sub-bandas de 320 KHz, A0 a
A39.
Na tabela A1.1 se indica a frequencia correspondente do transmissor da central do
canal 1, isto é como exemplo , a frequencia do canal 4 da subbanda A3 é:

163,010 + 3x20 = 163,070 MHz

TABELA A1.1

A0 162,050 A20 168,450


A1 162,370 A21 168,770
A2 162,690 A22 169,090
A3 163,010 A23 169,410
A4 163,330 A24 169,730
A5 163,650 A25 170,050
A6 163,970 A26 170,370
A7 164,290 A27 170,690
A8 164,610 A28 171,010
A9 164,930 A29 171,330
A10 165,250 A30 171,650
A11 165,570 A31 171,970
A12 165,890 A32 172,290
A13 166,210 A33 172,610
A14 166,530 A34 172,930
A15 166,850 A35 173,250
A16 167,170 A36 173,570
A17 167,490 A37 173,890
A18 167,810 A38 174,210
A19 168,130 A39 174,530

A.2. BANDA B
A banda B, 240,000 – 255,975 MHz, opera com separação duplex de 13.750 MHz e
com canalização de 25 KHz.
A Banda B se divide em 40 sub-bandas de 400 KHz.
A partições de 400 KHz correspondem a 16 canais de 25 KHz.
Na tabela A1.2 é mostrada a freqüência do Transmissor da estação central
correspondente ao canal 8 de cada partição de 16 canais de 25 KHz.

TABELA A1.2
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B0 240.000 B20 248.000


B1 240.400 B21 248.400
B2 240.800 B22 248.800
B3 241.200 B23 249.200
B4 241.600 B24 249.600
B5 242.000 B25 250.000
B6 242.400 B26 250.400
B7 242.800 B27 250.800
B8 243.200 B28 251.200
B9 243.600 B29 251.600
B10 244.000 B30 252.000
B11 244.400 B31 252.400
B12 244.800 B32 252.800
B13 245.200 B33 253.200
B14 245.600 B34 253.600
B15 246.000 B35 254.000
B16 246.400 B36 254.400
B17 246.800 B37 254.800
B18 247.200 B38 255.200
B19 247.600 B39 255.600

A.3. BANDA H
A banda H, 450.000 – 465.975 MHz, opera com separação duplex de 4.8 MHz e com
canalização de 25 KHz.
A banda H se divide em 40 sub-bandas de 400 KHz.
As partições de 400 KHz correspondem a 16 canais de 25 KHz.
Na tabela A1.2 é mostrada a freqüência do transmissor da estação central
correspondente ao canal 8 de cada partição de 16 canais de 25 KHz.

TABELA A1.3
H0 450.000 H20 458.000
H1 450.400 H21 458.400
H2 450.800 H22 458.800
H3 451.200 H23 459.200
H4 451.600 H24 459.600
H5 452.000 H25 460.000
H6 452.400 H26 460.400
H7 452.800 H27 460.800
H8 453.200 H28 461.200
H9 453.600 H29 461.600
H10 454.000 H30 462.000
H11 454.400 H31 462.400
H12 454.800 H32 462.800
H13 455.200 H33 463.200
H14 455.600 H34 463.600
H15 456.000 H35 464.000
H16 456.400 H36 464.400
H17 456.800 H37 464.800
H18 457.200 H38 465.200
H19 457.600 H39 465.600

APÊNDICE 2
UNIDADE DE TARIFAÇÃO

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UNIDADE DE TARIFAÇÃO

Para a utilização do equipamento com telefone que opere com moedas ou cartão
magnético disponibiliza-se uma unidade opcional de tarifação que permite a detecção,
transmissão e re-geração de sinal de tarifação de 12 KHz,16 KHz ou por inversão de
polaridade.
As placas são instaladas na placa mãe numa posição prevista para tal finalidade
como mostrado no diagrama da figura A.2.

A .1.GENERALIDADES
As unidades de tarifação modelos TRAPU19 –TRAPU22 cumprem a função de transladar
a informação de tarifação gerada por uma central telefônica, 12 KHz o 16 KHz em modo
diferencial, ou inversão de polaridade a um sinal dentro da banda de áudio para
transmissão por qualquer canal tipo telefônico, por exemplo, um rádio-enlace multicanal,
mono-canal, etc.

A transmissão do sinal de tarifação dentro da banda de áudio elimina problemas de


interface com os distintos equipamentos presentes na rede telefônica.

O sistema opera a partir de uma estreita banda de freqüências do canal telefônico em


torno de 3273 Hz, mediante filtragem digital. A freqüência de trabalho, foi
cuidadosamente selecionada com a finalidade de provocar a menor perda possível na
qualidade do áudio e para não prejudicar a transmissão de dados (modem e fax).

O sistema de transmissão dentro de banda do sinal de tarifação se compõe de um


modulo lado central, modulo TRAPU19, e um modulo lado remoto ou assinante,
TRAPU22 .

As unidades suportam os modos de tarifação mencionados previamente e são


configuráveis em campo mediante pontes de programação de insersão.

A.1.1. MÓDULO TRAPU19, DETECTOR DE SINAL DE TARIFAÇÃO - GERADOR DE


3273 Hz

O modulo TRAPU19 (lado central) detecta sobre uma linha telefônica a dois fios os sinais
de tarifação gerados por uma central telefônica (12 KHz ou 16 KHz em modo diferencial,
ou inversão de polaridade), transforma-os em sinal de áudio dentro de banda (3273 Hz)
que é injetado novamente sobre a linha telefônica em direção ao extremo remoto.

Isto significa que o modulo modo TRAPU 190 intercala-se em serie com a linha
telefônica, detecta o sinal de tarifação, converte-o para um sinal dentro de banda e re-
injeta-o na linha telefônica.

A tensão nominal de alimentação primária do modulo TRAPU19 é de 12Vc .e é retirada


diretamente da tensão de 13.2 Vcc do equipamento.

A.1.2. MÓDULO TRAPU22 , RE-GERADOR DE SINAL DE TARIFAÇÃO

O modulo TRAPU (lado assinante) realiza a operação inversa, isto é , detecta o tom de
tarifação de 3723 Hz e no caso de tarifação por 12/16 kHz, ativa um gerador que injeta

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Primer Telecomunicações Ltda Página 37

sobre o par telefônico um tom de tarifação de 12/16 kHz de nível e duração normatizados
para ativar ao TPU (telefone público de moedas ou de cartão magnética).

Mediante filtragem digital atenua-se o sinal de 3273 Hz presente no par telefônico em


direção ao o TPU (telefone público). O gerador de tarifação gera um pulso de tarifação de
12 o 16 Khz de duração 130 ± 5 mseg de amplitude regulável .

A tensão nominal de alimentação primária do módulo TRAPU é de 12 Vcc

A.1.4. Tecnologia

A unidade é desenhada de acordo com as tecnologias de última geração (Circuitos


lógicos baseados em PAL, circuitos integrados CMOS e técnica de filtragem digital).

A exatidão e estabilidade da freqüência do oscilador assim como o do temporizador geral


da unidade, baseiam-se na utilização de cristal de quartzo.

A.1.5.Construção

As unidades lado central e assinante são montadas em placas epoxi-glass, com furos
metalizados e máscara anti-soldante.

A.2.ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A.2.1.Unidade Detectora de tarifação e geradora de 3273 Hz

Tensão de alimentação 35 < Vcc < 65 .


Sensibilidade de detecção 12/16 100 mVef a freqüencia 12 /16 Khz ± 10 %
KHz com duração de 130 mseg ± 20 %
Insensibilidade a 12/16 KHz Duração do pulso < 50 mseg e/ou < 80 mVef
Freqüência do tom 3273 ± 2 Hz
Nível do Gerador –10 dBm (variável)
Relação frente / costa > 30 dB (tono 3273 Hz)

A.2.2. Unidade Detectora de 3273 Hz e Geradora de Tarifação

Alimentação 11 < Vcc < 15


Sensibilidade a 3273 Hz - 20 dbm , mínimo.
Sinal gerado 12 ou 16 KHz
Nível de saída 8 Vpp ( máximo )
Forma de onda Senoidal
Distorsão harmônica < 10 %
Duração 133 mseg ± 0.1 %
Relação frente /costa > 30 dB

A.3. DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

Deve-se considerar o sistema como duas unidades independentes.

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Na figura A1 são mostrados diagramas das unidades de tarifação lado central e lado
assinante com a tabela de configuração de pontes conforme o modo de operação
TRAPU 19 - CENTRAL TRAPU 22 - ABONADO
P3 1
C L E N TR A D A C L S ALIDA
P3 LE D
J3 1 1

12Vcc
MASA_D
MASA _A
ARXH
ARX
1 1
RECHAZO 3273 Hz T1

LE D RECHAZO 3273 Hz C 17
C 17
1 J4 P1
J4 1 J5
1 P1
J3 SENSIBIL. DETEC. 12 KHz
SENSIBIL. DETEC 3273 Hz
C5
X TA L 1 XTA L 1
T1

C 24 C2 C27 C 27
J0
74H C4 051
CON 1 1

J1 J1 P2
74H C 4051

MASA_D
MASA_A
12Vcc
C 25 C 34
C27

C 25
EP
EPMM 7032
7032 T2
E PM 7032
J2 P2 J2
NIVEL PULSO12 KHz

NIVEL PULSO 3273Hz

selecionado.

Figura A.1 Diagrama esquemático da unidade de tarifação.

TABELA A.1.
CONFIGURAÇÃO TERMINAL LADO CENTRAL

MODO JO J1 J2 J3 J4
INV. POL NÃO NÃO SIM 2-3 1-2,3-4
12 KHz NÃO NÃO NÃO 1-2 3-4
16 KHz NÃO NÃO SÃO 1-2 3-4

TABELA A.2.
CONFIGURAÇÃO TERMINAL LADO ASSINANTE

MODO J1 J2 J3 J4 J5
INV. POL NÃO ** NÃO SIM 2-3 6-7
1-2,3-4
12 KHz NÃO NÃO NÃO NÃO
5-6,7-8
1-2,3-4
16KHz NÃO SIM NÃO NÃO
5-6,7-8
Notas:
O potenciômetro P1 da placa da central permite ajustar a sensibilidade de detecção de tom de
12/16KHz..
Os potenciômetros P2 e P3 são ajustados em fábrica e recomenda-se não reajustar em campo.
O LED vermelho da placa de central indica TOMADA DE LINHA telefônica.
O LED vermelho da placa de assinante indica detecção de tom de 3273 Hz.

A.3.1. Montagem da plaqueta

A placa de tarifação é instalada sobre a placa mãe do equipamento e é fixada por meio
de dos parafusos e separadores metálicos nos orifícios previstos para esta finalidade. Na

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Primer Telecomunicações Ltda Página 39

figura A.2. vê-se a montagem e a conectividade da placa de tarifação na placa mãe


Extel_UP da placa modelo TRAPU 19 (Central).

Para a interconexão de áudio telefônico abre-se o circuito de entrada de linha telefônica


no nível do choque de RF de proteção de linha.

A tensão de alimentação de 12 Vcc deriva-se do ponto indicado no diagrama (entrada de


12 Vcc ao regulador de 5 Vcc).

A unidade modelo TRAPU 22 (assinante) captura, o sinal de áudio da interface de áudio,


a alimentação primária do mesmo ponto que a unidade da central e para esta unidade é
necessário abrir o circuito de processamento de áudio no nível de JP605-3, para detectar
o sinal de 3723 Hz, filtrar e voltar a injetar em JP605-2.

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P UN TO D E DE R IV A CIÓ N D E R E GU LA DOR
A LIM E N TA C ION DE 12 V c c 12V cc /5V c c

TRA P U 19

A G UJ E RO
S U J E C ION 32
EP5M 70
C2

A GUJ E R O
S U J E C ION

CO NE X IO N LINE A TE LE FON ICA

Figura A2. Diagrama esquemático da conexão da placa Trapu 19 na placa Mãe EXTO_UP.

A.3.2.Descrição da Unidade Detectora de Tarifação e Geradora de 3273 Hz


( modulo TRAPU 19 )

A unidade é colocada em serie com a linha telefônica a dois fios (comportando-se como
um elemento passivo)

O sinal de tarifação de 16 kHz é detectado por intermédio de um filtro digital. Se o sinal


está presente por um período superior a 100 milisegundos gera-se um trem de pulsos
senoidais de 3273 Hz, de 133 milisegundos de duração que se injeta de modo diferencial
sobre a linha telefônica. O sinal, combinação de áudio e sinal de tarifação presente na
linha telefônica é transmitido através do canal telefônico do equipamento.

A unidade opera nos modos, Teste ou Normal. No modo Teste força-se a geração do
sinal de 3273 Hz. No modo normal o sinal de 3273 Hz repete o sinal detectado isto é, se
o sinal de tarifação é permanente a geração de sinal de 3273 hz é permanente.
A relação frente-verso desta unidade é maior que 30db, isto é, ainda que este elemento
esteja colocado em série com a linha telefônica, o tom de 3273 Hz é gerado pelo lado

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Primer Telecomunicações Ltda Página 41

remoto ( a diante), com uma atenuação maior que 30 dB para trás, isto é ao o ponto de
origem do sinal de tarifação.

O circuito do gerador esta galvanicamente isolado da linha telefônica e a iniciação do tom


de 3273 se executa através do secundário de um transformador.

A.3.3.Descrição da Unidade Detectora de 3273 Hz e Geradora de Tarifação (módulo


TRAPU 22)

O módulo TRAPU22 recebe o sinal combinado de áudio e sinal de tarifação de 3273 Hz


proveniente do modulo TRAPU19 (Central) em nível de áudio demodulado do receptor de
assinante. O detector de 3273 Hz é ativado quando recebe sinal de tarifação de duração
mínima 100 ms e freqüência 3273 ± 2 Hz e gera um trem de pulsos de 16 kHz de 133
mseg de duração.

O sinal de tarifação gerado é aplicado na linha telefônica através de 2 transformadores


do telefone acionado por moeda. A configuração dos transformadores evita que o sinal
de 12/16 kHz seja re-injetado no sentido contrário ao do equipamento de rádio (para trás)
evitando degradação do canal de áudio.

O sinal de tarifação aplicado ao TPA é senoidal e de amplitude variável numa faixa de


200 mVpp a 8 Vpp. A freqüência de 3273 Hz é filtrada mediante filtro digital de atenuação
maior que 40dB. A unidade permite o ajuste de sensibilidade de recepção do tom de
3273 Hz, amplitude do sinal de 16 kHz e rejeição de tom de 3273 Hz (filtro notch).
Não possui ajuste de freqüência, nem de largura de pulso uma vez que estes parâmetros
são obtidos a partir de uma freqüência de referencia controlada por cristal.

APÊNDICE 3

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Primer Telecomunicações Ltda Página 42

MONOKOM UP VERSÃO 4 F, E e M lado central

Neste apêndice descreve-se a configuração de operação e instalação do Monokom-UP


versão interface a 4 Fios , E e M.

A.1. Características mecânicas

Nas figuras A.1,A.2 e A.3 mostram-se as vistas frontais e posteriores dos equipamentos
lados Central e Assinante.

88 MM
HILO M -
H ILO M +
HILO E
4H RX

M A SA
4H TX

RS SI

ENC LINE A
RF TX

LE D IN DIC ADO R DE
TOM A D E LIN EA

482 MM ( 19 ")

Figura A.1. Vista de frontal equipamento Central

E NC TX
RF
TE L

Figura A.2 Vista Frontal equipamento de assinante

C ONEC TOR
DE A NTEN A
TIPO N HE MB RA
CON ECTOR
DE TIE RRA

22 MM

Figura A.3. Vista posterior do equipamento de assinante-central

A.2. PROGRAMAÇÃO

A programação dos 25 bits de configuração do sistema é similar a utilizada para


a operação do sistema a 2 fios automático, descrita no corpo principal do

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Primer Telecomunicações Ltda Página 43

manual, com exceção dos bits 2.,3,4 que estão descritos a seguir.

A.2.1. PROGRAMAÇÂO DO MODO DE OPERAÇÃO

Para configurar a operação da interface de central, deve-se:

•Programar os bits 2,3,4 ( Modos de operação do equipamento)


Na tabela A.1 indica-se a configuração dos bits 2,3,4 para operação dosistema
com interface a 6 fios.

O sistema deve ser configurarado no Modo A.

TABELA A.1

MODO DE
BIT 4 BIT 3 BIT 2 OBSERVAÇÕES
FUNCIONAMENTO
MODO A ON OFF OFF Estensão telefónica 2 fios automático

• Configurar a interface para operar a 2 fios automático ou a 4 Fios, E e M utilizando


estrapes JP912, JP913 e JP914 localizados na unidade de interface a 6 fios.

Na tabela A.2. se indica a posição dos jumpers J912, JP913 e JP914 selecionar o modo
de operação da interface da central.

Tabela A.2.

OPERAÇÃOTERMINAL CENTRAL
2 FIOS, AUTO 4 FIOS, E e M
2 FOS / 6 FIOS
JP 912 2-3 1–2
JP913 2-3 1–2
JP914 2-3 1-2

A.3. Descrição das conexões da interface a 4 Fios, EeM

No diagrama da figura A.1. mostra-se o barramento de conexões da interface a 4 fios,


EeM.
FIO M -
FIO M+

MASSA
FIO E
4F RX
4F TX

RSSI

Figura A.1. Barramento de conexões da interface a 4 fios, E e M

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Primer Telecomunicações Ltda Página 44

Onde:

4FTX Entrada Áudio 4 fios transmissão


4FRX Saída Áudio 4 fios recepção
Fios E Sinalização de saída – Contatos sêcos de um relé.
Deve-se conectar:
a) Um dos terminais E (qualquer) a massa.
b) No outro terminal ao fio M dol equipamento associado (Central Telefônica ou
Multiplex Multicanal)

Fios M Sinalização de entrada – Opera com referência de - 48 Vcc.


Deve-se conectar:
a) M(-) a tensão de – 48 Vcc.
b) M(+) a fio E do equipamento associado (Central. Telefônica ou Multiplex Multicanal)
MASSA Referência de massa do equipamento.
RSSI Sinal analógico de campo elétrico recibido.

A.4. Ajuste de niveis de operação

Os niveis de áudio de transmissão ajustam-se numa faixa de 15 dB em passos de 0.5


dB por meio dos atenuadores JP901-JP905.

Os niveis de áudio de recepção ajustam-se dentro de uma faixa de 15 dB em passos de


0.5 dB por meio dos atenuadores JP907-JP911.

A.5. Transmissão do sinal de tarifação

O sinal de de tarifação que o equipamento associadogera é recebido pelo fio M e


disponibilizado na interface como sinal lógico de FIO Z, que se conecta à placa TRAPU
19 para a transmissão ao terminal remoto.

APENDICE 4
UNIDADE DE EMBARALHAMENTO ( SIGILO)

A unidade embaralhadora usa o CI MX128 (CMOS) que fornece um canal duplex e


opera com o conceito de inversão de espectro de voz.
O CI MX128 utiliza tecnologia de capacitor comutado e opera com uma sub-portadora
de inversão de 3.866 KHz a partir de um cristal de 12 MHz .
A freqüência de amostragem (sampling) utilizada para a filtragem é 211.066 KHz.
Na figura B.1 vê-se um diagrama em bloco da unidade embaralhadora ou sigilo.

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Primer Telecomunicações Ltda Página 45

TX GAIN AMP OUT


FILTRO MEZCLADOR FILTRO
PASABANDA BALANCEADO PASABAJO

TX IN
TX OUT

TX CHANNEL
Vbias

XTAL 12 MHz RELOJ Y CARRIER


LOGICA FREQUENCY
3866 Hz

SWITCHED CAPACITOR
FILTER SAMPLING
212 KHz RX GAIN AMP OUT

RX CHANNEL

RX IN

RX OUT

Vbias

Figura B.1. Diagrama em blocos da unidade embaralhadora

APENDICE 5
Característica de relação sinal/ruído

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Nivel de audio
dB (S/N)p
0.00
-5.00 NIVEL DE AUDIO DEMODULADO PARA ± 3KHz DE DESVIO DE FREQUÊNCIA

-20.00

-40.00

-60.00

-80.00

Nivel de RF
0.1 0.3 1 10 100 [µV/ 50 Ohm]
-127 -117 -107 -87 -67 [dBm]

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