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DIVISAO DA AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
1o ANO
1o BLOCO DE MODO GENÉRICO
BIOQUIMICA
1o GRUPO
TRABLHO DE PESQUISA
Nomes:
Anifa Paulo Da Silva
Albertina da Liloca Alberto Mavura
Anselmo Lopes Viagem
Joaquim Gerecufa Luís Fernando
Joxua Pascoal Nunes Mulombo
Micheque João Baptista
Nédia Mercedes Moniz
Ozório Rafael Machau
Pascoal Alfredo João Baptista
Leandro Santos da Rocina Alfeu
Liedson Crimildo de Azvedo
Umeira Tenesse Francisco
Suneyla da Isilda Ranito Nguenha
Moléculas apolares.
Insolúveis em água.
Solúveis em solventes orgânicos (álcool, éter e clorofórmio).
Não formam polímeros.
Embora os lipídeos sejam uma classe distinta de biomoléculas, veremos que eles
geralmente ocorrem combinados, seja covalentemente ou através de ligações fracas,
como membros de outras classes de biomoléculas, para produzir moléculas hídricas tais
como glicolipídeos, que contêm tanto carboidratos quanto grupos lipídicos, e
lipoproteínas, que contêm tanto lipídeos como proteínas. Em tais biomoléculas, as
distintas propriedades químicas e físicas de seus componentes estão combinadas para
preencher funções biológicas especializadas. (CAMPBELL, 2007)
Os lipídios são um grupo de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas
solúveis em solventes orgânicos, como éter, clorofórmio e álcool. Eles são compostos
principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio, embora alguns tipos de lipídios
também possam conter nitrogênio, fósforo ou enxofre. (CAMPBELL, 2007)
As funções biológicas dos lipídeos são diversas, sendo importantes como moléculas de
reserva, como constituintes das membranas celulares, como vitaminas lipossolúveis,
além de apresentar atividade biológica e exercerem o papel de hormônios. Os lipídeos
podem ocorrer, ainda, combinados, seja covalentemente ou através de ligações fracas,
com outras biomoléculas natureza distinta. (Marques, 2014)
Os ácidos graxos estão presentes na maioria das classes de lipídeos e contribuem para o
comportamento apolar dessas biomoléculas. E com isso podemos ter algumas reações
químicas que são:
Óleos e gorduras
Ainda em relação à estrutura dos TAGs, note que a esterificação dos ácidos graxos ao
glicerol elimina a polaridade do acido graxo. Dessa forma, os TAGs são lipídeos não
polares neutros, ou seja, lipídeos que não apresentam carga no pH fisiológico, isto é, pH
7,0. (Marques, 2014)
Estrututura de um triacilglicerol (TAG)
Essa propriedade reflete o papel biológico dos TAGs, lipídeos de reserva por
excelência, os quais se acumulam nas células do tecido adiposo, ocupando praticamente
todo o citoplasma, conforme mostra a micrografia eletrônica na Figura a seguir.
As ceras, uma outra classe de lipídeos, são ésteres de ácidos graxos de cadeia longa (C-
14-36), saturados ou insaturados, com alcoóis de cadeia longa (C-16-30). Seu ponto de
fusão está na faixa de 60-100ºC, geralmente mais alto que os registrados para os
triacilgliceróis. (Marques, 2014)
O composto a partir do qual se originam os FAGs. Ou seja, diferentes AGs podem, por
sua vez, ser esterificados aos carbonos 1 (C-1) e 2 (C-2) do ácido fosfatídico, como o
ácido palmítico (saturado, 16:0) e o ácido oleico (insaturado, 18:1). O que distingue os
FAGs entre si não são só os AGs presentes na molécula, mas, também, o tipo de
molécula que se liga ao grupo fosfato, designado como substituinte X. (Marques, 2014)
A natureza do substituinte X varia, podendo ser, por exemplo, um aminoálcool, como a
serina (aminoácido) e a colina, protonado no pH intracelular. Dessa forma, em função
do grupo fosfato (ionizado) e do aminoálcool (protonado) no pH 7,0, os FAGs são
lipídeos polares. Um dos exemplos de FAG mais conhecido é a fosfatidilcolina, também
chamada de lecitina, que pode ser encontrada na soja e na gema do ovo, por exemplo.
(Marques, 2014)
3.5. Esfingolipídeos
3.6. Esteroides
Muitos compostos com funções diferentes são classificados como esteroides. O que eles
têm em comum é a presença de um anel esteroide, ou seja, um sistema de anéis
fundidos, constituído por três anéis com seis átomos de carbono (anéis A, B e C) e um
anel com cinco átomos de carbono (anel D). Um importante representante desse grupo,
o colesterol, está mostrado na Figura a seguir. (Wood, 1997)
A presença do colesterol nas membranas celulares contribui para uma maior rigidez
delas. O colesterol não ocorre nas membranas celulares de procariotos. Em vegetais,
podemos encontrar o fitocolesterol, que difere do colesterol em relação aos substituintes
e à cadeia lateral, ligados ao núcleo esteroide (Wood, 1997)
4. Lipídeos e prostaglandinas
Um grupo de compostos derivados de ácidos graxos apresenta atividade biológica e
inclui as chamadas prostaglandinas (PGAs). As PGAs foram inicialmente detectadas no
fluido seminal, produzido pela próstata, daí a sua denominação. Mas, na verdade, as
PGAs são amplamente distribuídas em diversos tecidos, onde apresentam uma ampla
variedade de efeitos fisiológicos. (Marques, 2014)
5. Membranas biológicas
As células estão envolvidas por uma membrana celular (ou membrana plasmática). As
células eucarióticas também apresentam as suas organelas envolvidas por membranas,
como o núcleo e a mitocôndria. (Marques, 2014)
O arranjo das moléculas anfipáticas na membrana respeita essa propriedade, uma vez
que as cabeças polares entram em contato com a água (do meio externo e do meio
intracelular), enquanto as caudas apolares ficam na parte interna da membrana. Essa
organização depende de interações não covalentes entre esses lipídeos, como as
interações hidrofóbicas da parte apolar das moléculas. (Marques, 2014)
Os lipídeos são definidos por um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das
outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo
funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa
solubilidade em água.
Os ácidos graxos raramente são livres na natureza, mas se apresentam combinados com
outras moléculas, fazendo parte de muitos lipídeos que ocorrem naturalmente. As
moléculas às quais os ácidos graxos estão ligados, em última instância, determinam e
diferenciam as diferentes classes de lipídeos presentes nos organismos vivos.
A maior parte dos ácidos graxos contém entre 12 e 24 carbonos, podendo ser saturados
ou insaturados. Os ácidos graxos que ocorrem como ésteres ligados ao glicerol são
apolares e são aqueles utilizados primariamente como reserva e, consequentemente,
como combustível metabólico.