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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA

DIVISAO DA AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

1o ANO
1o BLOCO DE MODO GENÉRICO
BIOQUIMICA

1o GRUPO
TRABLHO DE PESQUISA

Trabalho em grupo de carácter avaliativo, que será


apresentado na divisão de agricultura, curso de
Licenciatura Engenharia Florestal sob orientação de
docente Djabrú João Manuel.

Matsinho, Maio de 2023


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE MANICA
DIVISAO DA AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Nomes:
Anifa Paulo Da Silva
Albertina da Liloca Alberto Mavura
Anselmo Lopes Viagem
Joaquim Gerecufa Luís Fernando
Joxua Pascoal Nunes Mulombo
Micheque João Baptista
Nédia Mercedes Moniz
Ozório Rafael Machau
Pascoal Alfredo João Baptista
Leandro Santos da Rocina Alfeu
Liedson Crimildo de Azvedo
Umeira Tenesse Francisco
Suneyla da Isilda Ranito Nguenha

Docente: Djabrú João Manuel

Matsinho, Maio de 2023


Sumário
Introdução..........................................................................................................................4
1. Objetivos.................................................................................................................5
1.1. Objetivos gerais..................................................................................................5
1.2. Objetivos específicos..........................................................................................5
1. Lipidos.......................................................................................................................6
2.1. Constituição dos Lipídeos..........................................................................................7
3.0. Principais tipos de lipídios......................................................................................7
3.1. Lipídeos Simples: Ácidos graxos.......................................................................8
3.1.1...............................................................................................................................8
3.1.2 Ácido graxo Insaturada.........................................................................................9
3.1.3 Ácido Graxo + Álcool..........................................................................................9
Óleos e gorduras........................................................................................................9
3.1.4 Diferença entre óleos e gorduras..........................................................................9
Lipídeos Simples: Triacilgliceróis...............................................................................10
3.3. Lipídeos Simples: Ceras.......................................................................................11
3.4. Lipídeos compostos: Fosfoacilgliceróis (ou Glicerofosfolipídeos)......................12
3.5. Esfingolipídeos.....................................................................................................12
3.6. Esteroides.............................................................................................................13
4. Lipídeos e prostaglandinas..........................................................................................14
5. Membranas biológicas.................................................................................................15
Conclusão........................................................................................................................17
Bibliografia......................................................................................................................18
Introdução
No presente trabalho o grupo vai desenvolver o tema que fala sobre lipidos, o qual sera
desvendado com base nas pesquisas realizadas,com um objectivo colectivo,tema este
que pertinente no nosso curso e nas actividades bio-quimicas por nos desenvolvidas.

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1. Objetivos
1.1. Objetivos gerais
 Desenvolver um texto com os aspetos gerais e relevantes que caracterizam o
lipídios.

1.2. Objetivos específicos


 Definir os lipídios;
 Destacar a importância dos lipídios;
 Apresentar os tipos de lipídios;

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1. Lipidos
Os lipídeos são definidos por um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das
outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo
funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa
solubilidade em água. Fazem parte de um grupo conhecido como biomoléculas, os
lipídios são:

 Moléculas apolares.
 Insolúveis em água.
 Solúveis em solventes orgânicos (álcool, éter e clorofórmio).
 Não formam polímeros.

Os lipídeos se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas


membranas celulares e nas células de gordura. Algumas substâncias classificadas entre
os lipídeos possuem intensa atividade biológica, entre elas incluem algumas como as
vitaminas e hormônios. (CAMPBELL, 2007)

Embora os lipídeos sejam uma classe distinta de biomoléculas, veremos que eles
geralmente ocorrem combinados, seja covalentemente ou através de ligações fracas,
como membros de outras classes de biomoléculas, para produzir moléculas hídricas tais
como glicolipídeos, que contêm tanto carboidratos quanto grupos lipídicos, e
lipoproteínas, que contêm tanto lipídeos como proteínas. Em tais biomoléculas, as
distintas propriedades químicas e físicas de seus componentes estão combinadas para
preencher funções biológicas especializadas. (CAMPBELL, 2007)

Os lipídios são um grupo de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas
solúveis em solventes orgânicos, como éter, clorofórmio e álcool. Eles são compostos
principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio, embora alguns tipos de lipídios
também possam conter nitrogênio, fósforo ou enxofre. (CAMPBELL, 2007)

Ao contrário de outras classes de biomoléculas, como as proteínas, os lipídeos não são


caracterizados por apresentarem um grupo funcional comum. Na verdade, o que
caracteriza os lipídeos como uma classe de biomoléculas é uma propriedade comum que
define o seu comportamento. Essa propriedade comum é a baixa solubilidade dos
lipídeos em água, ou seja, o seu grau de hidrofobicidade. (CAMPBELL, 2007)

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Os lipídeos são moléculas hidrofóbicas ou apolares, mas apresentam solubilidade em
solventes orgânicos, por exemplo, o clorofórmio e o benzeno. Em nosso cotidiano,
frequentemente nos deparamos com o comportamento apolar dos lipídeos, como quando
misturamos azeite e vinagre para temperar uma salada. (CAMPBELL, 2007)

Ao contrário das demais classes de biomoléculas, o conceito de polímeros não se aplica


aos lipídeos, pois eles não são constituídos por repetições de unidades fundamentais
comuns. No entanto, ao observarmos vários representantes dessa classe de
biomoléculas, veremos que a maioria dos lipídeos apresenta um ou mais ácidos graxos
em sua estrutura.

As funções biológicas dos lipídeos são diversas, sendo importantes como moléculas de
reserva, como constituintes das membranas celulares, como vitaminas lipossolúveis,
além de apresentar atividade biológica e exercerem o papel de hormônios. Os lipídeos
podem ocorrer, ainda, combinados, seja covalentemente ou através de ligações fracas,
com outras biomoléculas natureza distinta. (Marques, 2014)

2.1. Constituição dos Lipídeos

3.0. Principais tipos de lipídios


 LIPÍDEOS SIMPLES: Ácidos graxos, Triglicerídeos e cerídeos.

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 LIÍDEOS COMPOSTO: Fosfolipídios e Glicolipídeos.
 ESTERÓIDES: Hormônios sexuais, Vitamina D, Sais Biliares e Colesterol

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3.1. Lipídeos Simples: Ácidos graxos
São ácidos caboxílicos de cadeia longa, com mais de 12 C, e podem ser saturados ou
insaturados. Possuem número par de carbonos uma vez que são sintetizados a partir da
acetil CoA. Os ácidos graxos se distinguem entre si por duas características. A primeira
está relacionada ao número de carbonos na cadeia (comprimento da cadeia), sendo as
cadeias de número par de carbonos mais importantes do ponto de vista biológico, como
os ácidos graxos constituídos de 16 e 18 carbonos, (Wood, 1997)

Os ácidos graxos estão presentes na maioria das classes de lipídeos e contribuem para o
comportamento apolar dessas biomoléculas. E com isso podemos ter algumas reações
químicas que são:

 Esterificação: 1, 2 ou 3 Ácidos Graxos + Glicerol (Mono, Di ou Tri) Acilglicerol


 Saponificação: Ácido Graxo + Base Sal (Sabão)
 Hidrogenação: Ácido Graxo Insaturado + H2
3.1.1 Ácidos graxos saturados
 Não possuem duplas
ligações
 São geralmente sólidos à
temperatura ambiente
 Gorduras de origem
animal são geralmente
ricas em ácidos graxas
saturado (Marques, 2014)

Como podemos ver na figura, os


ácidos graxos são constituídos
por uma cadeia de
hidrocarboneto (frequentemente
alifática), a qual apresenta um
grupo carboxila terminal (-
COOH). Consequentemente, os
ácidos graxos apresentam ao
mesmo tempo um caráter apolar
(devido à natureza da cadeia de
hidrocarboneto) e uma “cabeça”
polar, ionizada no pH 7,0 (devido à ionização do grupo carboxila, daí a denominação
“ácido”). (Marques, 2014)

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3.1.2 Ácido graxo Insaturada
 Possuem uma ou mais duplas ligações é são mono ou poli-insaturados.
 São geralmente líquidos à temperatura ambiente.
 A dupla ligação, quando ocorre em um AG natural, é sempre do tipo “cis”.
 Os óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados.
 Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo
menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas. (Marques, 2014)

Os ácidos graxos que


apresentam somente ligações
simples são denominados de
ácidos graxos saturados,
enquanto aqueles que
apresentam uma ou mais
ligações duplas são
denominados de ácidos graxos
insaturados. (Corsino, 2009)

3.1.3 Ácido Graxo + Álcool


 Glicerol (C₃H₈O₃) = é um álcool cujas moléculas apresentam 3 átomos de
carbono, aos quais estão unidos a grupos hidroxila (-OH).
 Ácidos Graxos = são formados por longas cadeias de carbono com um grupo
carboxila (-COOH) em uma das extremidades. (Corsino, 2009)

Exemplos: Glicerídios = Ácido graxo + glicerol

Óleos e gorduras

3.1.4 Diferença entre óleos e gorduras


• GORDURAS - Apresentam ácido graxo de cadeia saturada. (simples ligações)

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São sólidas à temperatura ambiente. Não forma dobramentona estrutura de
hidrocarboneto.

• ÓLEOS - Apresentam ácido graxo de cadeia insaturada.(dupla ligações)

São líquidos à temperatura ambiente. Possuem dobramento na estrutura de


hidrocarboneto. (Marques, 2014)

Lipídeos Simples: Triacilgliceróis


Os triacilgliceróis (TAGs) são formados a partir da esterificação de três ácidos graxos
ao álcool glicerol, daí a sua denominação. Os ácidos graxos ligados ao glicerol podem
ser distintos entre si, inclusive em relação ao grau de insaturação. (Marques, 2014)

Ainda em relação à estrutura dos TAGs, note que a esterificação dos ácidos graxos ao
glicerol elimina a polaridade do acido graxo. Dessa forma, os TAGs são lipídeos não
polares neutros, ou seja, lipídeos que não apresentam carga no pH fisiológico, isto é, pH
7,0. (Marques, 2014)

Estrututura de um triacilglicerol (TAG)

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Essa propriedade reflete o papel biológico dos TAGs, lipídeos de reserva por
excelência, os quais se acumulam nas células do tecido adiposo, ocupando praticamente
todo o citoplasma, conforme mostra a micrografia eletrônica na Figura a seguir.

3.3. Lipídeos Simples: Ceras


As ceras, uma outra classe de lipídeos, são ésteres de ácidos graxos de cadeia longa (C-
14-36), saturados ou insaturados, com alcoóis de cadeia longa (C-16-30). Seu ponto de
fusão está na faixa de 60-100ºC, geralmente mais alto que os registrados para os
triacilgliceróis. (Marques, 2014)

O papel biológico dessa classe de lipídeos está relacionado ao armazenamento de


energia nos organismos do plâncton, além de servir como uma camada protetora e
impermeabilizante nas penas das aves, na lã do carneiro e na superfície de folhas e
frutos. Entre os exemplos mais conhecidos, estão a cera das abelhas, a cera da carnaúba,
a cera da jojoba e a cera presente no óleo da cachalote. (Marques, 2014)

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3.4. Lipídeos compostos: Fosfoacilgliceróis (ou Glicerofosfolipídeos)
(FAGs) apresentam um grupo fosfato na sua estrutura, ou seja, são fosfolipídeos. A
esterificação do ácido fosfórico ao carbono 3 (C-3) do álcool glicerol forma o ácido
fosfatídico. (Corsino, 2009)

O composto a partir do qual se originam os FAGs. Ou seja, diferentes AGs podem, por
sua vez, ser esterificados aos carbonos 1 (C-1) e 2 (C-2) do ácido fosfatídico, como o
ácido palmítico (saturado, 16:0) e o ácido oleico (insaturado, 18:1). O que distingue os
FAGs entre si não são só os AGs presentes na molécula, mas, também, o tipo de
molécula que se liga ao grupo fosfato, designado como substituinte X. (Marques, 2014)

A natureza do substituinte X varia, podendo ser, por exemplo, um aminoálcool, como a


serina (aminoácido) e a colina, protonado no pH intracelular. Dessa forma, em função
do grupo fosfato (ionizado) e do aminoálcool (protonado) no pH 7,0, os FAGs são
lipídeos polares. Um dos exemplos de FAG mais conhecido é a fosfatidilcolina, também
chamada de lecitina, que pode ser encontrada na soja e na gema do ovo, por exemplo.
(Marques, 2014)

3.5. Esfingolipídeos
Os AGs podem ainda ocorrer esterificados a um outro álcool, diferente do glicerol.
Nesse caso, eles formam um éster com um aminoálcool, a esfingosina. Essa classe de
lipídeos é denominada de esfingolipídeos. (Marques, 2014)

Além de um AG, os esfingolipídeos podem ou não apresentar um grupo fosfato em sua


estrutura. Quando presente, o grupo fosfato apresenta-se ligado a um aminoálcool, como
a colina. Nesse caso, o esfingolipídeo é muitas vezes denominado esfingofosfolipídeo.
Um exemplo desse tipo de lipídeo é a esfingomielina, (Marques, 2014)

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Outros esfingolipídios, além de um AG, apresentam um carboidrato na sua estrutura,
seja um carboidrato simples, um monossacarídeo, ou uma pequena cadeia de
monossacarídeos, um oligossacarídeo (estudaremos os carboidratos a seguir). Nesse
caso, o esfingolipídeo é chamado de esfingoglicolipídeo ou, simplesmente,
glicolipídeos. (Marques, 2014)

Os esfingolipídeos são componentes das membranas celulares, sendo particularmente


abundantes nas membranas do sistema nervoso. Os esfingoglicolipídeos são também
importantes como determinantes dos diferentes grupos sanguíneos do sistema ABO.
(Marques, 2014)

3.6. Esteroides
Muitos compostos com funções diferentes são classificados como esteroides. O que eles
têm em comum é a presença de um anel esteroide, ou seja, um sistema de anéis
fundidos, constituído por três anéis com seis átomos de carbono (anéis A, B e C) e um
anel com cinco átomos de carbono (anel D). Um importante representante desse grupo,
o colesterol, está mostrado na Figura a seguir. (Wood, 1997)

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O único grupo hidrofílico na estrutura do colesterol é a hidroxila. Assim sendo, o
colesterol é altamente hidrofóbico. O colesterol é bastante abundante nas membranas
celulares animais. (Wood, 1997)

A presença do colesterol nas membranas celulares contribui para uma maior rigidez
delas. O colesterol não ocorre nas membranas celulares de procariotos. Em vegetais,
podemos encontrar o fitocolesterol, que difere do colesterol em relação aos substituintes
e à cadeia lateral, ligados ao núcleo esteroide (Wood, 1997)

4. Lipídeos e prostaglandinas
Um grupo de compostos derivados de ácidos graxos apresenta atividade biológica e
inclui as chamadas prostaglandinas (PGAs). As PGAs foram inicialmente detectadas no
fluido seminal, produzido pela próstata, daí a sua denominação. Mas, na verdade, as
PGAs são amplamente distribuídas em diversos tecidos, onde apresentam uma ampla
variedade de efeitos fisiológicos. (Marques, 2014)

As PGAs são derivadas do ácido araquidônico, um ácido graxo poli-insaturado, com 20


átomos de carbono e quatro ligações duplas (C-20:4). A produção de PGAs a partir do
seu precursor envolve várias etapas, as quais são catalisadas por enzimas específicas.
Cada PGA apresenta uma estrutura cíclica, sendo que o número e a posição das ligações
duplas e dos grupos que contêm oxigênio são diferentes entre elas. (Marques, 2014)

Algumas funções das PGAs envolvem a participação no controle da pressão sanguínea,


na estimulação da contração do músculo liso e na indução da resposta inflamatória. A
aspirina inibe a síntese das PGAs, especialmente em plaquetas sanguíneas, o que explica

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seus efeitos anti-inflamatórios e antitérmicos. Alguns esteroides, como a cortisona,
também têm efeito anti-inflamatório por inibir a síntese de PGAs. (Marques, 2014)

5. Membranas biológicas
As células estão envolvidas por uma membrana celular (ou membrana plasmática). As
células eucarióticas também apresentam as suas organelas envolvidas por membranas,
como o núcleo e a mitocôndria. (Marques, 2014)

As membranas não apenas delimitam as células e as separam do ambiente externo, mas


também têm papel importante no transporte de íons e moléculas específicas para dentro
e para fora delas. (Marques, 2014)

A base molecular da estrutura da membrana celular é a bicamada lipídica como ilustra a


Figura a seguir.

Os principais lipídeos que formam a bicamada são os fosfoacilgliceróis, cujo caráter


anfipático explica o seu arranjo na estrutura da mesma. Outras classes de lipídeos
também são encontradas na membrana, como já discutimos anteriormente, que são os
esfingofosfolipídeos e os esfingoglicolipídeos. (Marques, 2014)

Nas membranas dos organismos eucariotos, os esteroides também são encontrados,


sendo o colesterol nos animais e o fitocolesterol nos vegetais. (Marques, 2014)

O arranjo das moléculas anfipáticas na membrana respeita essa propriedade, uma vez
que as cabeças polares entram em contato com a água (do meio externo e do meio
intracelular), enquanto as caudas apolares ficam na parte interna da membrana. Essa
organização depende de interações não covalentes entre esses lipídeos, como as
interações hidrofóbicas da parte apolar das moléculas. (Marques, 2014)

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A camada externa e a camada interna da bicamada lipídica contêm misturas de lipídeos,
mas sua composição é diferente, o que pode ser utilizado para distingui-las. As
moléculas maiores, como os gangliosídeos, tendem a ocorrer na camada externa,
enquanto as menores, como os fosfoacilgliceróis, são mais abundantes na camada
interna como ilustra a tabela a seguir.

Os hidrocarbonetos localizados na parte interior da bicamada são importantes para


determinar se essa parte da bicamada pode ser organizada e rígida ou, ao contrário, mais
desorganizada e fluida. A fluidez é uma propriedade importante da membrana celular e
depende de sua composição, ou seja, depende da composição de ácidos graxos.
(Marques, 2014)

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Conclusão
Chegando ao final deste trabalho conclui-se que os lipídeos são biomoléculas extraídas
das células utilizando-se solventes apolares, como hexano e metanol. Os constituintes
mais abundantes dos lipídeos são os ácidos graxos.

Os lipídeos são definidos por um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das
outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo
funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa
solubilidade em água.

Os principais tipos de lipídeos são lipídeos simples: Ácidos graxos, Triglicerídeos e


cerídeos. lipídeos composto: Fosfolipídios e Glicolipídeos. Esteróides: Hormônios
sexuais, Vitamina D, Sais Biliares e Colesterol.

Os ácidos graxos raramente são livres na natureza, mas se apresentam combinados com
outras moléculas, fazendo parte de muitos lipídeos que ocorrem naturalmente. As
moléculas às quais os ácidos graxos estão ligados, em última instância, determinam e
diferenciam as diferentes classes de lipídeos presentes nos organismos vivos.

A maior parte dos ácidos graxos contém entre 12 e 24 carbonos, podendo ser saturados
ou insaturados. Os ácidos graxos que ocorrem como ésteres ligados ao glicerol são
apolares e são aqueles utilizados primariamente como reserva e, consequentemente,
como combustível metabólico.

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Bibliografia
CAMPBELL, F., 2007. Bioquímica: Bioquímica básica. 5 ed. São Paulo: homson
Learning.
Corsino, J., 2009. BIOQUÍMICA. Campo Grande: UFMS.
Marques, M. R. F., 2014. Bioquímica. 1 ed. Florianópolis: s.n.
Wood, S., 1997. Life chemistry and molecular biology. London : Portland Press.

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