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DEZ 1991 NBR 5461

Iluminação
Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - 10.817.343/0003-69

Terminologia
Origem: Projeto 03:001.01-068:1989
ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade
SC-03:003 – Subcomitê de Iluminação
SC-03:007 – Subcomitê de Terminologia
TB-23 – Lighting – Terminology
Esta Norma substitui a TB-23:1979

Palavra-chave: Iluminação 90 páginas


© ABNT 1991
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
Índice alfabético

1 Objetivo

1.1 Esta Norma define termos relacionados com os assuntos a seguir e suas aplicações:

a) radiações: grandezas e unidades (3.1:845-01);

b) visão: reprodução de cores (3.2:845-02);

c) colorimetria (3.3:845-03);

d) emissão: propriedades ópticas dos materiais (3.4:845-04);

e) medições radiométricas, fotométricas e colorimétricas: detectores físicos (3.5:845-05);

f) efeitos actínicos da radiação óptica (3.6:845-06);

g) fontes de luz (3.7:845-07);

h) componentes de lâmpadas e dispositivos auxiliares (3.8:845-08);

i) luminotécnica: iluminação diurna (3.9:845-09);

j) luminárias e seus componentes (3.10:845-10);

k) sinalização visual (3.11:845-11 – ver 1.2a).

NOTA: São indicadas acima as clauses correspondentes da IEC-50(845)/CIE-17.4, nas quais a numeração dos termos é paralela
à dos termos correspondentes nas seções indicadas desta Norma.

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1.2 Esta Norma é harmonizada com a IEC-50(845)/IEC-17.4(1987), com as seguintes diferenças mais importantes:

a) não incluídas nesta Norma sub-clauses da 845:11; visual signalling, que tratam especificamente da sinalização
luminosa para navegação marítima e fluvial, navegação aérea, tráfego rodoviário e urbano e a referência
à sinalização ferroviária;
(1)
b) mantidos, como termos adicionais (3.12), diversos termos da edição anterior desta Norma .

1.3 Em relação à edição anterior desta Norma, além da diferença assinalada em 1.2-a, as principais diferenças são as
seguintes:
(2)
a) foi normalizado o termo “Iluminância”, em lugar de iluminamento ;

b) foram acrescentados os termos da IEC/CIE relacionado com fótons, efeitos actínicos da radiação óptica,
iluminação diurna e luminárias para iluminação de minas.

1.4 As definições das unidades de medida estão conforme a QGU – Quadro Geral de Unidades de Medida
(Resolução 12/88 do CONMETRO).
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2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5363 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Invólucros à prova de explosão – Tipo de proteção “d” –
Especificações

NBR 5456 – Eletricidade geral – Terminologia

NBR 6146 – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação

NBR 8447 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Construção e ensaios de equipamentos elétricos de
segurança intrínseca e do equipamento associado – Especificação

NBR 9518 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Requisitos gerais – Especificação

QGU – Quadro Geral de Unidades de Medida – anexo à Resolução 12/88 do CONMETRO: Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

CIE 13.2 – Method of measuring and specifying colour rendering of light sources

CIE 15.2 – Colorimetry

CIE 18.2 – The basis of physical photometry

CIE 22 – Standardization of luminance distribution on clear skies

IEC 50(845)/CEI 17.4 – International lighting vocabulary

IEC 61 – Lamp caps and holders

IEC 598-1 – Luminaires – Part 1: General requirements and tests

3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1.1 a 3.12.98.

Nota: Na utilização das definições desta Norma deve ser entendido:

a) que cada termo é definido de acordo com a sua aplicação no campo delimitado pela seção em que está contido,
e no campo mais amplo desta Norma;

b) que uma palavra ou expressão entre parênteses no título de um termo, indicando uma restrição ou particularidade de
emprego dele, pode ser omitida numa dada aplicação;

c) que a correspondência de um termo desta Norma, com o termo correspondente da IEC 50(845)/CIE 17.4(1987),
é indicada pelo número de referência desta Norma, colocado no fim do termo entre parênteses;

d) que as siglas IEC (International Electrotechinical Commission) e CIE (Comission International de I’Éclairage)
correspondem às Comissões Internacionais de Eletrotécnica e de iluminação, respectivamente.

(1)
Esses termos foram baseados na edição anterior da IEC (1970). Embora suprimidas da revisão desta, ainda são
utilizados no Brasil, inclusive em Normas.
(2)
Por analogia com irradiância (irradiance) e irradiância fotônica (photon irradiance), e também com termos energéticos
luminância (luminance), radiância e radiância fotônica (photon radiance).
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3.1 Radiação – Grandezas e unidades

Notas: a) Grandezas fotópicas e escotópicas: as grandezas luminosas (fotométricas) são de duas espécies; aquelas utilizadas
para visão fotópica, e aquelas utilizadas para visão escotópica. A formulação de suas definições é quase idêntica, e
essas grandezas são geralmente definidas uma única vez. Seus nomes devem ser seguidos de “fotópica” ou
“escotópica”, se necessário.

b) Os símbolos para grandezas escotópicas são representados por   etc., mas as unidades são as mesmas
em ambos os casos.

c) Para visão mesópica a CIE ainda não definiu as respectivas grandezas.

d) Grandezas radiantes, luminosas (fotométricas) e fotônicas; essas três espécies de grandezas têm o mesmo símbolo de
base, acompanhados, se necessário, pelo índice e (energético), v (visual) ou p (fotônico), respectivamente,
por exemplo,   p .
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e) O adjetivo “luminoso”, utilizado nesta seção, é também utilizado, com sentido diferente, em 3.2.29.

3.1.1 Radiação (eletromagnética)

Emissão ou transporte de energia sob forma de ondas eletromagnéticas, com os fótons associados.

Nota: Por extensão, este termo designa também essas ondas eletromagnéticas ou fótons. (845-01-01).

3.1.2 Radiação óptica

Radiação eletromagnética cujos comprimentos de onda ficam compreendidos entre a região de transição para os raios
X (   1 nm) e a região de transição para as ondas radioelétricas (  1mm) (845 - 01 - 02).

3.1.3 Radiação visível

Radiação óptica capaz de produzir diretamente uma sensação visual.


Nota: Não existem limites preciosos para a faixa espectral da radiação visível, uma vez que esses limites dependem do
fluxo energético que atinge a retina e da sensibilidade do observador. O limite inferior é tomado geralmente entre 360 nm e
400 nm, e o limite superior entre 760 nm e 830 nm. (845-01-03).
3.1.4 Radiação infravermelha

Radiação óptica cujos comprimentos de onda são maiores do que aqueles da radiação visível.
Nota: Para a radiação infravermelha, a faixa compreendida entre 780 nm e 1 mm é geralmente dividida em:
IR-A 780............................1400 nm
IR-B 1,4............................ 3 m

IR-C 3................................1 mm (845-01-04)


3.1.5 Radiação ultravioleta

Radiação óptica cujos comprimentos de onda são menores do que aqueles da radiação visível.
Nota: Para a radiação ultravioleta, a faixa compreendida entre 100 nm e 400 nm é geralmente dividida em:

UV-A 315.......................... 400 nm


UV-B 280.......................... 315 nm
UV-C 100.......................... 280 nm (845-01-05)
3.1.6 Luz

3.1.6.1 Luz percebida (ver 3.2.17).

3.1.6.2 Radiação visível (ver 3.1.3).

Nota: a) O termo “luz” é às vezes utilizado no sentido de 3.1.6.2 para designar uma radiação que se estende para fora da faixa
visível, mas esse uso não é recomendado.

b) O termo “luz” também utilizado, particularmente, em sinalização visual, para designar certos dispositivos e sinais
luminosos (ver 3.11.5, 3.11.7.2, 3.11.9 etc.) (845.01-06).

3.1.7 Radiação monocromática

Radiação caracterizada por uma única freqüência, ou, na prática, radiação compreendida numa faixa de freqüências muito
estreita, que pode ser descrita pela especificação de uma única freqüência.
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Nota: O comprimento de onda no ar ou no vácuo é também uitlizado para caracterizar uma radiação ,monocromática. (845-01-07).

3.1.8 Espectro (de uma radiação)

Representação ou especificação dos componentes monocromáticos da radiação considerada.

Nota: a) Podem ser considerados espectros de linhas, espectros contínuos e espectros que exibem ambas as características ao
mesmo tempo.

b) Este termo é também utilizado para designar as eficiências espectrais (“espectro de excitação” – 3.4.33, e “espectro de
ação” – 3.6.14). (845-01-08)

3.1.9 Linha espectral – raia espectral

Radiação monocromática emitida ou absorvida numa transição entre dois níveis de energia, ou, representação dessa
radiação num espectro. (845-01-09).

3.1.10 Radiação polarizada

Radiação cujo campo eletromagnético é transversal e orientado em direções definidas.


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Nota: A polarização pode ser retilínea, elíptica ou circular. (845-01-10).

3.1.11 Radiação coerente

Radiação monocromática cujas oscilações eletromagnéticas mantêm diferenças de fase constantes de um ponto a outro.
(845-01-11).

3.1.12 Interferências

Superposição de ondas correntes capazes de produzir localmente diminuição ou reforço das amplitudes das vibrações de
uma radiação. (845-01-12)

3.1.13 Difração

Desvio da direção de propaganda de uma radiação, determinado pela natureza ondulatória desta, e que ocorre quando
a radiação tangencia a borda de um obstáculo. (845-01-13)

3.1.14 Comprimento de onda ( )


Distância, medida na direção de propagação de uma onde periódica, entre dois pontos sucessivos nos quais a fase
é a mesma. Unidade: metro (m).
Notas: a) O comprimento de onda em um meio é igual ao quociente do comprimento de onda no vácuo, pelo índice de refração do
meio. Salvo especificação em contrário, os comprimentos de onda são geralmente dados no ar. O índice de refração do “ar
padrão” para espectroscopia (t = 15°C e p = 101325Pa) está compreendido entre 1,00027 e 1,00029, para a radiação
visível.

b)   v, onde  é o comprimento da onda, v é a velocidade de fase e  é a frequência. (845-01-14)


3.1.15 Número de onda ( )

Inverso do comprimento de onda. Unidade: m-1. (845-01-15)


3.1.16 Espectral

Qualificativo que, aplicado a uma grandeza X de uma radiação eletromagnética, indica:


a) que X é função do comprimento de onda  , símbolo X( ); ou

b) que a grandeza considerada é a concentração espectral de X, símbolo X, símbolo X  dX/d.

Notas: a) Como X é também uma função de  , para ressaltar esse fato pode-se escrever X (  ) , sem qualquer mudança de
significado.

b) A grandeza X também pode ser expressa em função da freqüência  , do número de onde  , etc., e os símbolos
correspondentes são X( ), X( ), etc., e X , X , etc. (845-01-16)

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3.1.17 Concentração espectral – distribuição espectral

De uma grandeza radiante, luminosa ou fotônica [X( ) X ] , é a razão da grandeza energética, luminosa ou fotônica dX( ) ,
contida em um intervalo elementar do comprimento de onda d , em torno do comprimento de onda  , para esse intervalo:

dX( )
X 
d

-1
Unidade: [X].m¹, por exemplo, W. m , 1m.m -1 etc.

Notas: a) O termo “distribuição espectral” é preferível quando se considera a função X (  ) ao longo de um grande intervalo de
comprimentos de onda, e não um comprimento de onda em particular.

b) Ver as notas de 3.1.16 (845-01-17).

3.1.18 Distribuição espectral relativa


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De uma grandeza radiante, luminosa ou fotônica [X( ) S(  )] , é a razão da distribuição espectral X (  ) da grandeza
X( ) para um valor fixo de referência R, que pode ser um valor médio, um valor máximo, ou um valor dessa distribuição
escolhido arbitrariamente:

X ( )
S(  )  Unidade : I .
R

Notas: Ver as notas 3.1.16 (845-01-18)

3.1.19 Fonte puntiforme

Fonte de radiação cujas dimensões são desprezíveis diante da distância entre a fonte e a superfície irradiada, podendo
assim serem desprezadas em cálculos e medições.

Nota: Uma fonte puntiforme que emite uniformemente em todas as direções é denominada “fonte (puntiforme) isótropa” ou “fonte
(puntiforme) uniforme”. (845-01-19)

3.1.20 Esterradiano (Sr)

Unidade SI de ângulo sólido: ângulo sólido que, tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície dela uma
área igual ao quadrado do raio da esfera. (QGU) (845-01-20)

3.1.21 Estímulo luminoso

Radiação visível que penetra no olho e produz uma sensação de luz. (845-01-21)

3.1.22 Eficácia luminosa espectral

De uma radiação monocromática de comprimento de onda  sendo V( ) para a visão fotópica, e V' ( ) para a visão
escotópica], é a razão do fluxo radiante de comprimento de onda λ m , para o fluxo de comprimento de onda  , os dois
fluxos produzindo sensações luminosas igualmente intensas em condições fotométricas especificadas, e sendo  ,
escolhido de modo que o valor máximo dessa razão seja igual a 1.

Notas: a) Salvo indicação em contrário, os valores utilizados para a eficácia luminosa espectral em visão fotópica são os
valores admitidos internacionalmente em 1924 pela CIE, completados por interpolação e extrapolação
(Publicações CIE 18.2 e CIE 15.2) e recomendados pelo Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) em 1972.

b) Para a visão escotópica, a CIE adotou em 1951, para indivíduos jovens, os valores publicados na Ata da décima
segunda sessão, e sancionados pelo CIPM em 1976.

c) Esses valores definem respectivamente as funções


V( ) ou V' ( ), representadas pelas curvas V( ) ou V' (  ) -
ver a nota a de 3.1 e a Figura 1. (845-01-22)

3.1.23 Observador fotométrico padrão CIE

Observador ideal cuja curva de sensibilidade espectral relativa segue a função V(  ) para a visão fotópica, ou a função
V' ( ) para a visão escotópica, e que satisfaz a lei de adição, implícita na definição de fluxo luminoso.
(845-01-23)

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3.1.24 Fluxo radiante – potência radiante ( e' , P)

Potência emitida, transmitida ou recebida sob forma de radiação. Unidade: W. (845-01-24)

3.1.25 Fluxo luminoso (v'  ) .

Grandeza derivada do fluxo radiante e , pela avaliação da radiação de acordo com a sua ação sobre o observador
fotométrico padrão CIE. Para a visão fotópica,


d e (  ) d e (  )
v  K m 

d
. V(  )d em que
d

é a distribuição espectral do fluxo radiante, e V( ) é a eficácia luminosa espectral. Unidade: lúmen (lm).

Nota: Para os valores de Km (visão fotópica) e K’m (visão escotópica), ver 3.1.56. (845-01-25)
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(p ,  )
3.1.26 Fluxo fotônico

Razão do número de fótons dNp emitidos, transmitidos ou recebidos num tempo elementar dt, para esse tempo:

dNp
p  Unidades : s-1.
dt

de (  ) d ( )
Nota: Para um facho de radiação cuja distribuição espectral é ou e , o fluxo fotônico é
d dv
 
de ( )  de ( ) 1
p 


d
.
hc 
d 


d
.
hv
d , onde h é a constante de Planck = (6,6260755 ± 0,0000040) x 10-34 J.s e c  é a

-1
velocidade da luz no vácuo = 299792458 m.s . (845-01-26)

/Figura 1

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 Visão fotópica Visão escotópica  Visão fotópica Visão escotópica

nm V’ ( ) V’ ( ) nm V ( ) V’ ( )

600 0,631 0,03319


610 0,503 0,01593
620 0,381 0,00737
380 0,0000 0,000589 630 0,265 0,003335
390 0,0001 0,002209 640 0,175 0,001493

400 0,0004 0,00929 650 0,107 0,000677


410 0,0012 0,03484 660 0,061 0,0003129
420 0,0040 0,00966 670 0,032 0,0001480
430 0,0116 0,1998 680 0,017 0,0000715
440 0,023 0,3281 690 0,0082 0,00003533

450 0,038 0,455 700 0,0041 0,00001780


460 0,060 0,567 710 0,0021 0,00000914
470 0,091 0,676 720 0,00105 0,00000478
480 0,139 0,793 730 0,00052 0,000002546
490 0,208 0,904 740 0,00025 0,000001379

500 0,323 0,982 750 0,00012 0,000000760


510 0,503 0,997 760 0,00006 0,000000425
520 0,710 0,935 770 0,00003 0,000000241
530 0,862 0,811 780 0,000015 0,000000138
540 0,954 0,650

550 0,995 0,481


560 0,995 0,3288
570 0,952 0,2076
580 0,870 0,1212
590 0,757 0,0655
Figura 1 – Eficácias luminosas espectrais (ver 3.1.22)

3.1.27 Energia radiante (Qe , Q)

Integral em relação ao tempo do fluxo radiante φe , durante um intervalo de tempo dado t :


Qe  φe dt
t

Unidade: J = W.s (845-01-27)

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3.1.28 Quantidade de luz (Qv , Q)

Integral em relação ao tempo de fluxo luminoso φ v , durante um intervalo de tempo dado t .

Qv  φ v dt

t

Unidade: Im.s; outra unidade: lúmen-hora (lm.h) (845-01-28)

3.1.29 Número de fótons, Número fotônico (Np, Qp, Q)

Integral em relação ao tempo do fluxo fotônico φp , durante um intervalo de tempo dado t .


Np  φ v dt
t
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Unidade: I. (845-01-29)

3.1.30 Intensidade radiante (Ie , I)

De uma fonte numa dada direção, é a razão do fluxo radiante dφe que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido.

dφe
Ie 
d

Unidade: W.sr¹. (845-01-30)

3.1.31 Intensidade luminosa (Iv, I)

De uma fonte, numa dada direção, é a razão do fluxo luminoso dφ v que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido:

dφ v
Iv 
d

Unidade: cd = Im.sr¹. (845-01-31)

3.1.32 Intensidade fotônica (Ip, I)

De uma fonte, numa dada direção, é a razão do fluxo fotônico dφp que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido:

dφp
Ip 
d

Unidade: s-1.sr1. (845-01-32)

3.1.33 Extensão geométrica (G)

De um feixe de raios, é a integral estendida a todo o feixe da grandeza elementar dG, definida pelas fórmulas equivalentes

dA.cos . dA'.cos
dG   dA.cos.d
I2

Onde: dA e dA’ são as áreas de duas seções de um elemento do facho separadas por uma distância I;  e  ' são aos
dA'.cos'
ângulos entre a direção desse facho elementar e as normais da dA e dA’; d  é o ângulo sólido subtendido por
I2
dA’ a partir de um ponto tomado sobre dA. Unidade: m².sr.

Nota:, Para um facho que se propaga em meios não difusores sucessivos, a grandeza G.n², onde n é o índice de refração, é um
invariante. Essa grandeza é denominada “extensão óptica”. (845-01-33)

3.1.33.1 Extensão óptica

Ver a nota de 3.1.33.

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3.1.34 Radiância (Le, L)

Numa direção dada e em um ponto dado sobre uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula

d e
Le 
dA.cos.d

onde de é o fluxo radiante transmitido por um facho elementar que passa por um ponto dado e se propaga
no ângulo sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado;
 é o ângulo entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: W.m-2.sr¹.

Notas: (Nas notas a até e os símbolos para as grandezas são indicados sem índices, porque as fórmulas são também válidas para
os termos 3.1.35 e 3.1.36)

a) Para uma área dA na superfície de uma fonte, uma vez que a intensidade dI da área dA na direção dada é dI  d/d,
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dI
uma fórmula equivalente é L  , sendo esta a fórmula mais utilizada em luminotécnica.
dA.cos

b) Para uma área dA de uma superfície que recebe o facho, uma vez que a irradiância ou a iluminância dE produzida pelo facho
dE
sobre dA é dE  d/dA , uma fórmula é equivalente é L  , que é uma forma útil quando a fonte não tem
d.cos
superfície, por exemplo, o céu ou o plasma de uma descarga.

c) Utilizando a extensão geométrica dG do facho elementar, uma vez que dG  dA.cos.d , uma fórmula equivalente
é L  d/dG.

-2
d) Uma vez que a extensão óptica G,n² (ver a nota de 3.1.33) é invariante, então a grandeza L.n é também invariante ao
longo da trajetória do facho, se as perdas por absorção, reflexão e difusão são consideradas nulas. Essa grandeza é
denominada “radiância básica” “luminância básica” ou “radiância fotônica básica”.

e) A relação entre d e L dada nas fórmulas acima é às vezes denominada “Lei fundamental da radiometria e da fotometria”.

dA.cos.dA'.cos'
d   L.dA.cos.d  L.dA'.cos'.d' com a notação dada aqui e em 3.1.33. (845-01-34)
I2

3.1.34.1 Luminância (radiância) (radiância fotônica) básica

Ver a nota d de 3.1.34.

3.1.35 Luminância

Numa direção dada e num ponto dado sobre uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula:

dv
Lv 
dA.cos .d

onde dv é o fluxo luminoso transmitido por um facho elementar que passa pelo ponto dado e que se propaga no ângulo
sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado;  é o ângulo
entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: cd.m-2.sr-1

Nota: Ver as notas a até e de 3.1.34. (845-01-36).

3.1.36 Radiância fotônica (LP, L)

Numa direção dada e num ponto dado de uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula:

dp
Lp 
dA.cos.d

onde dp é o fluxo fotônico transmitido por um facho elementar que passa pelo ponto dado e que se propaga no ângulo
sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado;  é o ângulo
entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: s-1. m-2.sr-1
Nota: Ver as notas a até e de 3.1.34. (845-01-36)

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3.1.37 Irradiância (Ee, E)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo radiante d e incidente num elemento de superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento.
Unidade: W.m-2.

Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L e .cos.d , em qual L e
é a radiância no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e  é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:

d e
Ee 
dA

 2 sr
L e .cos.d . (845-01-37)

3.1.38 Iluminância (Ev , E)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo luminoso d v incidente num elemento de superfície que contém o ponto
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dado, para a área dA desse elemento.


Unidade: Ix = Im.m-2.

Nota: Definição equivalente, integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressa L v .cos.d, onde L v é a luminância
no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e  é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:

dp
Ep 
dA

 L .cos.d .
2sr
p

3.1.39 Irradiância fotônica (Ep ,E)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo fotônico d p incidente num elemento de superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento.Unidade:s-1.m-2.

Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L v .cos.d, onde Lp é a radiância
fotônica no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e  é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:

d p
Ep 
dA

 L .cos.d . (845-01-39)
2sr
p

3.1.40 Irradiância esférica – taxa de fluência radiante (Ee,o , Eo)

Em um ponto, é a grandeza definida pela fórmula:

Ee,o 
L
4sr
e d

onde d é ângulo sólido de cada facho elementar que passa pelo ponto dado e L e é a radiância nesse ponto.
Unidade: W.m-2.

Notas: a) Esta grandeza é a razão do fluxo radiante de todas as radiações incidentes na superfície externa de uma esfera
infinitamente pequena, centrada no ponto dado, para a área da seção diametral dessa esfera.

b) As grandezas análogas “iluminância esférica” Ev,o a “irradiância fotônica esférica” Ep,o são definidas de maneira análoga,

substituindo a radiância L e pela luminância L v ou pela radiância fotônica Lp .

c) O termo “irradiância esférica”, ou “irradiância escalar” ou termos semelhantes podem ser encontrados na literatura, em cuja
definição a área da seção transversal é algumas vezes substituída pela área da superfície do elemento esférico, a qual
é quatro vezes maior. (845-01-40)

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NBR 5461:1991 11

3.1.40.1 Iluminância cilíndrica (irradiância fotônica) esférica

Ver nota b de 3.1.40.

3.1.41 Irradiância cilíndrica (Ee,z , Ez)

Em um ponto e para uma direção dada, é a grandeza definida pela fórmula:

1
Ee,z 
 

4 sr
Le .sen .d

onde d é o ângulo sólido de cada facho elementar que passa pelo ponto dado, L e é a sua radiância nesse ponto,
e  é o ângulo entre cada um desses fachos e a direção dada, a qual é vertical, salvo especificação em contrário.
Unidade: W.m-2.

Notas: a) Esta grandeza é a razão do fluxo radiante em todas as direções incidentes na superfície externa curva de um cilindro
infinitamente pequeno que contém o ponto dado e cujo eixo é a direção dada, para  vezes a área da seção transversal
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desse cilindro medida num plano que contém o seu eixo.

b) As grandezas análogas “iluminância cilíndrica” E v,z e “irradiância fotônica cilíndrica” Ep,z são definidas de maneira análoga,

substituindo a radiância L e pela luminância L v ou pela fotônica Lp . (845-01-41)

3.1.41.1 Iluminância (irradiância fotônica) cilíndrica

Ver a nota b de 3.1.41

3.1.42 Exposição radiante (H2 , H)

Em um ponto de uma superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQe, energia radiante incidente em um elemento
da superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área dA desse elemento.
Unidade:J.m-2 = .W.s. m-2.

Notas: a) Definição equivalente: integral em relação ao tempo de Ee , irradiância no ponto dado durante o tempo dado t :

dQe
He 
dA

 E .dt
t
e

b) A grandeza “exposição” aqui definida não deve ser confundida com a grandeza de mesmo nome que é a utilizada no campo
-1
dos raios X e raios gama, e cuja unidade é o coulomb por quilograma (C.kg ). (845-01-42)

3.1.43 Exposição luminosa (Hv , H)

Em um ponto de uma superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQv, quantidade de luz em um elemento da
superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área dA desse elemento.
-2
Unidade: Ix.s= Im.s.m .

Nota: Definição equivalente: integral em relação ao tempo de E v , iluminância no ponto dado durante o tempo dado t :

dQ v
Hv 
dA

 E .dt : (845-01-43)
t
v

3.1.44 Exposição fotônica (Hp , H)

Em um ponto da superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQp, número de fótons incidentes em um elemento
-2
da superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área desse elemento. Unidade: m .

Nota: Definição equivalente: integral em relação ao tempo de Ep , irradiância fotônica no ponto dado durante o tempo dado t .

dQp
Hp 
dA

 E .dt . (845-01-44)
t
p

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12 NBR 5461:1991

3.1.45 Exposição radiante esférica – fluência radiante (He,o, Ho)

Em um ponto dado e durante um tempo dado, é a integral em relação ao tempo da irradiência esférica E e,o no ponto dado,
e durante o tempo dado t :

H e.o 
E
t
e.z dt

Unidade: J.m-2 = W.s.m-2

Nota: As grandezas análogas “exposição luminosa esférica” H y,o e a "exposição fotônica esférica" Hy,o são definidas de maneira

análoga, substituindo a irradiância esférica E e,o pela iluminância esférica H v,o ou pela irradiância fotônica cilíndrica Ep,o .
(845-01-45)

3.1.45.1 Exposição fotônica (luminosa) esférica


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Ver a nota de 3.1.45.

3.1.46 Exposição radiante cilíndrica (He,z , H2)

Em um ponto dado, numa direção dada e durante um tempo dado, é a integral em relação ao tempo da irradiância
cilíndrica Ee,z no ponto dado, na direção dada e no tempo dado t :

He.z 
E
t
e.z dt

Unidade: J.m-2 = W.s.m-2

Nota: As grandezas análogas “exposição luminosa cilíndrica” H v,z e “exposição fotônica cilíndrica" Hp,z são definidas de maneira

análoga, substituindo a irradiância cilíndrica Ee,z pela iluminância cilíndrica Ev,z ou pela irradiância fotônica cilíndrica Ep,z .
(845-01-46)

3.1.46.1 Exposição fotônica (luminosa) cilíndrica

Ver a nota de 3.1.46.

3.1.47 Exitância radiante (Me , M)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo radiante d e que sai de um elemento da superfície que contém
o ponto dado, para área dA desse elemento.
Unidade: W.m-2.

Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L e. cos .d , em que L e
é a radiância no ponto dado nas várias direções dos fechos elementares emitidos do ângulo sólido d , e  é o ângulo entre
qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:

d e
Me 
dA


2 sr
L 2 . cos.d. (845-01-47)

3.1.48 Exitância luminosa (Mv , M)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo luminoso d que sai de um elemento da superfície que contém
o ponto dado, para a área dA desse elemento. Unidade: Im.m-2.

Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L v . cos .d , em que L v
é a luminância no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares emitidos do ângulo sólido d , e  é o ângulo entre
d
qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado: M v 
dA


2 sr
L v .cos.d. (845-01-48)

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3.1.49 Existância fotônica (Mp, M)

Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo fotônico d que sai de um elemento da superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento. Unidade: s-1.m-1.

Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L p . cos .d , em que Lp
é a radiância fotônica no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares emitidos do ângulo sólido d ,
d p
e o  é o ângulo entre qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado: Mp 
dA


2 sr
L p .cos.d.

(845-01-49)

3.1.50 Candela (cd)

Unidade SI de intensidade luminosa: intensidade luminosa, numa direção dada, de uma fonte que emite uma radiação
12
monocromática de freqüência 540 x 10 hertz, e cuja intensidade energética, naquela direção, é 1/683 watts
por esterradiano, 1 cd = 1Im.sr¹. Definição ratificada pela 16ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (1979). (QGU)
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(845-01-50)

3.1.51 Lúmen (Im)

Unidade SI de fluxo luminoso: fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 candela, de mesmo valor
em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano. (QGU) (845-01-51)

3.1.52 Lux (lx)

Unidade SI de iluminância: iluminância de uma superfície plana de um metro quadrado de área, sobre a qual incide
perpendicularmente um fluxo luminoso de um lúmen, uniformemente distribuído. (QGU) (845-01-52)
-2
3.1.53 Candela por metro quadrado (cd.m )

Unidade SI de luminância: luminância de uma fonte com um metro quadrado de área e com intensidade luminosa
de 1 candela. (QGU) (845-01-53)

3.1.54 Rendimento radiante e ,  

De uma fonte de radiação, é a razão do fluxo radiante da radiação emitida, para a potência consumida pela fonte.
Unidade: I.

Nota: Deve ser especificado se a potência dissipada pelos equipamentos auxiliares, tais como, reatores etc., se houver, está incluída
na potência consumida pela fonte. (845-01-54)

3.1.55 Eficiência luminosa de uma fonte v ,  

Razão do fluxo luminoso emitido, para a potência consumida pela fonte. Unidade: Im.W-1.

Nota: Ver a nota de 3.1.54. (845-01-55)

3.1.56 Eficiência luminosa de uma radiação (K)

Razão do fluxo luminoso  v para o fluxo radiante e correspondente: K   v / e . Unidade: Im.W-1.

Nota: Quando se consideram radiações monocromáticas, o valor máximo de K(  ) é designado pelo símbolo Km.

K m  683 Im.W -1 para  m  540x10 12 Hz( m  555nm) para visão fotópica.

K' m  1700 Im.W -1 para ' m  507nm para visão escotópica.

Para outros comprimentos de onde: K(  )  K m V(  ) e K' (  )  K'm V' (  ). (845-01-56)

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3.1.57 Rendimento luminoso (V)

De uma radiação, é a razão do fluxo radiante ponderado de acordo com V(  ) , para o fluxo radiante correspondente:

V 
0
 e ( ).V(  ).d

K
 Km
  e ( ).d

Unidade: I.

Notas: a) Para o “rendimento luminoso espectral relativo”: V(  )  K(  )/K m (ver 3.1.22).

b) Para visão escotópica, os símbolos nas fórmulas são substituídos por V' ,  ' , K' e K'm , respectivamente.
(845-01-57)
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3.1.58 Luminância equivalente (Leq)

De um campo que tem forma e dimensões dadas, para uma radiação de distribuição espectral relativa arbitrária, é a
luminância de um campo de comparação no qual a radiação tem a mesma distribuição espectral relativa que a de um
radiador de Planck à temperatura de solidificação de platina, e que tem a mesma brilhância que o campo considerado, em
condições especificadas para medições fotométricas; o campo de comparação deve ter forma e dimensões especificadas,
-2
que podem ser diferentes daquelas do campo considerado. Unidade: cd.m .

Nota: Pode-se também utilizar um campo de comparação cuja distribuição espectral relativa seja diferente daquela de
um radiador de Planck na temperatura de solidificação da platina (T = 2042 K), se a luminância equivalente desse campo é
conhecida sob as mesmas condições de medição. (845-01-58)

3.1.59 Brilhância pontual (Ev , E)

Grandeza envolvida na observação visual de uma fonte de luz, quando vista diretamente de uma distância que seu diâmetro
aparente se torna insignificante. Unidade: Ix.

Nota: A brilhância pontual é medida pela luminância produzida pela fonte sobre um plano que passa pelo olho do observador
e é normal à direção da fonte. (845-01-59)

3.1.60 Magnitude aparente (m)

De um objeto astronômico, é a grandeza relacionada com o aspecto mais ou menos luminoso de uma estrela,
e que é definida pela fórmula:

m  m - 2,5 log10 (E/E )

onde E é a brilhância da estrela considerada, m e E são constantes baseadas nas magnitudes atribuídas
a certas estrelas de referência. Unidade: I.

Nota: Além da magnitude aparente visual acima definida, são também definidas pela mesma fórmula outras magnitudes
aparentes (fotográfica, bolométrica etc.) mas nesses casos E e E  são as respostas de um detector que tem uma
sensibilidade espectral especificada. (845-01-60)

3.2 Visão – Reprodução das cores

3.2.1 Retina

Membrana situada no interior do fundo do olho, sensível aos estímulos luminosos, formada por fotorreceptores (cones e
bastonetes) e células nervosas que transmitem ao nervo óptico os sinais que resultam da excitação dos fotorreceptores.
(845-02-01)

3.2.2 Cones

Fotorreceptores da retina que contêm pigmentos sensíveis à luz e capazes de iniciar o processo de visão fotópica.
(845-02-02)

3.2.3 Bastonetes

Fotorreceptores da retina que contém um pigmento sensível à luz e capazes de iniciar o processo de visão escotópica. (845-
02-03)

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3.2.4 Mancha amarela – Macula lutea

Camada de pigmento fotoestável que cobre parte da retina, na região foveal. (845-02-04)

3.2.5 Fóvea – Fovea centralis

Parte central da retina, fina e formando uma cavidade, que contém quase exclusivamente cones e constitui a região em
que a visão é mais distinta.

Nota: A fóvea subtende um ângulo de cerca de 0,026 rad (1,5°) no campo visual. (845-02-05)

3.2.6 Fovéola

Região central da fóvea, que contém exclusivamente cones.

Nota: A fovéola subtende um ângulo de cerca de 0,017 rad (1°) no campo visual. (845-02-06)

3.2.7 Adaptação
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Processo pelo qual o estado do sistema visual é modificado pela exposição a estímulo, prévios e presentes,
com luminâncias distribuições espectrais e extensões angulares variáveis.

Notas: a) O termos “adaptação à luz” e “ adaptação ao escuro” são também utilizados, o primeiro quando as luminâncias dos
estímulos são mínimo iguais a várias candelas por metro quadrado, e o segundo quando as luminâncias são menores
do que poucos centésimos de candela por metro quadrado.

b) A adaptação a freqüência especiais, orientações, extensões etc., específicas, é considerada como incluída nesta definição
(845-02-07)

3.2.7.1 Adaptação à luz ( ao escuro)

Ver a nota a de 3.2.7.

3.2.8 Adaptação cromática

Adaptação a estímulos na qual o efeito predominante é devido às diferenças de distribuições espectrais relativas.
(845-02-08)
3.2.9 Visão fotópica

Visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminância no mínimo iguais a várias candelas por metro quadrado.
Nota: Os cones são os principais fotorreceptores ativos na visão fotópica. (845-02-09)

3.2.10 Visão escotópica

Visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminância inferiores a poucos centésimos de candela por metro
quadrado.
Nota: Os bastonetes são os principais fotorreceptores ativos na visão escotópica. (845-02-10)

3.2.11 Visão mesópica

Visão intermediária entre a visão fotópica e a visão escotópica.


Nota: Na visão mesópica, tanto os cones como os bastonetes são ativos. (845-02-11)

3.2.12 Hemeralopia – cegueira noturna

Anomalia da visão na qual se verifica uma forte insuficiência ou ausência completa de visão escotópica. (845-02-12)
3.2.13 Visão de cores anômala

Anomalia da visão caracterizada pela diminuição da habilidade de distinguir algumas ou todas as cores. (845-02-13)
3.2.14 Fenômeno Purkinje

Diminuição da luminosidade de um estímulo de cor em que predominam os comprimentos de onda longos,


em relação a um estímulo de cor em que predominam os comprimentos de onda curtos, quando as luminâncias são
reduzidas na mesma proporção, sem modificação das distribuições espectrais dos estímulos considerados,
essa redução fazendo passar do nível de visão fotópica para o nível de visão mesópica ou escotópica.

Nota: Ao passar da visão fotópica para a visão mesópica ou escotópica, há uma modificação dos rendimentos luminosos espectrais
relativos, sendo que o comprimento de onda de rendimento máximo é deslocado para os comprimentos de onda mais curtos.
(845-02-14)

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3.2.15 Efeito Stiles-Crowford (de primeira espécie) – efeito direcional

Diminuição da luminosidade de um estímulo luminoso à medida que aumenta a excentricidade do ponto de ent rada do feixe
luminoso através da pupila.

Nota: Quando se considera a variação de matiz e saturação, em vez de luminosidade, o efeito é denominado “Efeito-Stiles-Crawford
de segunda espécie”. (845-02-15)

3.2.16 Troland (Td)

Unidade utilizada para exprimir uma grandeza proporcional à iluminância retinal produzida por estímulo luminoso, tal que,
quando o olho está observando uma superfície de luminância uniforme, o número de trolands é igual ao produto da área (em
milímetros quadrados) limitada pela pupila, natural ou artificial, e da luminância da superfície em candelas por metro
quadrado.

Nota: No cálculo da iluminância retinal efetiva, devem ser levadas em consideração as perdas por absorção, por difusão e por reflexão,
as dimensões do olho considerado e o efeito Stiles-Crawford. (845-02-16)

3.2.17 Luz (percebida)


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Atributo indispensável e comum a todas as percepções e sensações que são peculiares ao sistema visual.

Nota: a) A luz é normalmente, mas não necessariamente, produzida pela ação de um estímulo luminoso sobre o sistema visual.

b) Ver 3.1.6. (845-02-17)

3.2.18 Cor (percebida)

Atributo da percepção visual formado por uma combinação qualquer de um elemento cromático e de um elemento
acromático. Esse atributo pode ser descrito pelos nomes de cores cromáticas (amarelo, alaranjado, pardo, vermelho, rosa,
azul, púrpura etc.), ou pelos nomes de cores acromáticas (branco, cinza, preto etc.), e pode ser qualificado por adjetivos tais
como luminoso, fosco, claro etc., ou por uma combinação de tais nomes e adjetivos.

Notas: a) A cor percebida depende da distribuição espectral do estímulo de cor, da dimensão, da forma, da estrutura e da
circunvizinhança da superfície do estímulo, do estado de adaptação do sistema visual do observador e da experiência
que este tem da condição de observação em que se encontra e de condições similares.

b) Ver a nota de 3.3.1.2.

c) A cor percebida pode se apresentar segundo vários modos de aparência de cor. A designação dos vários modos tem
a finalidade de distinguir as diferenças qualitativas e geométricas das percepções de cor. Alguns dos termos mais
importantes dos modos de aparência de cor são dados em 3.2.19, 3.2.20 e 3.2.21. Outros modos de aparência de cor
são a "cor de película”, a “cor de volume”, a “cor de iluminante”, a “cor de corpo” e a “cor de Ganzfeld”. Cada um desses
modos de aparência de cor pode ainda ser qualificado por adjetivos que descrevem as combinações de cores e suas
relações espaciais e temporais. Outros termos relacionados com as diferenças qualitativas entre as cores percebidas nos
vários modos de aparência de cor são dados em 3.2.22, 3.2.23, 3.2.24 e 3.2.25. (845-02-18)

3.2.19 Cor (percebida) de objeto

Cor que é percebida como pertencendo a um objeto. (845-02-19)


3.2.20 Cor (percebida) de superfície

Cor que é percebida como pertencendo a uma superfície na qual a luz aparece como sendo refletida ou emitida de maneira
difusa. (845-02-20)
3.2.21 Cor (percebida) de abertura

Cor que é percebida que não pode ser localizada em profundidade no espaço, tal como a que seria numa abertura feita
numa superfície plana. (845-02-21)
3.2.22 Cor (percebida) luminosa

Cor que é percebida como pertencendo a uma superfície que parece estar emitindo luz como uma fonte primária, ou que
parece estar refletindo luz como um espelho.
Nota: As fontes primárias de luz, vista na sua circunvizinhança natural, produzem geralmente cores luminosas, no sentido aqui definido.
(845-02-22)

3.2.23 Cor (percebida) de objeto não-luminoso

Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície que parece transmitir ou refletir difusamente a luz, como uma fonte
secundária.

Nota: As fontes secundárias de luz, visitas em sua circunvizinhança natural, aparecem normalmente como cores não luminosas,
no sentido aqui definido. (845-02-23)

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NBR 5461:1991 17

3.2.24 Cor (percebida) não-isolada

Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície vista ao mesmo tempo que outras cores vizinhas. (845-02-24)

3.2.25 Cor (percebida) isolada

Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície vista isoladamente em relação a qualquer outra cor.
(845-02-25)

3.2.26 Cor (percebida) acromática

3.2.26.1 Em sentido perceptivo: cor que não tem matiz.

Nota: As denominações branco, cinza e preto são comumente utilizadas, ou, no caso de objetos transparentes ou translúcidos,
incolor e neutro.

3.2.26.2 Em sentido psicofísico: ver “estímulo acromático” (3.6.6). (845-02-26)

3.2.27 Cor (percebida) cromática


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3.2.27.1 Em sentido perceptivo: cor percebida que tem matiz.

Nota: Na linguagem corrente, a palavra cor é muitas vezes utilizada neste sentido, para distinguir de branco, cinza ou preto.
O adjetivo colorido refere-se geralmente à cor cromática.

3.2.27.2 Em sentido psicofísico: ver “estímulo cromático” (3.3.7) (845-02-27)

3.2.28 Luminosidade

Atributo da sensação visual segundo a qual uma superfície parece emitir mais ou menos luz. (845-02-28)

3.2.29 Luminoso

Adjetivo utilizado para descrever altos níveis de luminosidade. (845-02-29)

3.2.30 Baço

Adjetivo utilizado para descrever baixos níveis de luminosidade. (845-02-30)

3.2.31 Claridade

De uma cor isolada, é a luminosidade de uma superfície apreciada em relação à luminosidade de uma superfície que
é iluminada de maneira semelhante e que parece branca ou altamente transmissiva.

Nota: Só as cores isoladas têm claridade. (845-02-31)

3.2.32 Claro

Adjetivo utilizado para descrever altos níveis de claridade. (845-02-32)

3.2.33 Escuro

Adjetivo utilizado para descrever baixos níveis de claridade. (845-02-33)

3.2.34 Fenômeno Helmholtz-Kohitausch

Variação da luminosidade de uma cor percebida, devida ao aumento da pureza do estímulo de cor, enquanto sua
luminância é mantida constante, dentro dos limites da faixa de visão fotópica.

Nota: Para cores percebidas não isoladas, pode ocorrer também uma variação de claridade devida ao aumento da pureza,
enquanto o fator de luminância do estímulo de cor é mantido constante. (845-02-34)

3.2.35 Matiz

Atributo de uma sensação visual segundo o qual uma superfície parece semelhante a uma das cores percebidas,
vermelho, amarelo, verde e azul, ou a uma combinação dessas cores. (845-02-35)

3.2.36 Matiz unitário – matiz único

Matiz percebido que não pode ser descrito por denominações de matiz outras que a sua própria.

Nota: São quatro os matizes unitários: vermelho, verde, amarelo e azul. (845-02-36)

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3.2.37 Matiz binário

Matiz percebido que pode ser descrito por uma combinação de dois matizes unitários.

Nota: Por exemplo, alaranjado é um vermelho-amarelo ou um amarelo-avermelhado, violeta é um azul-avermelhado, etc.


(845-02-37)

3.2.38 Fenômeno Abney

Variação de matiz devida à diminuição da pureza de um estímulo de cor, enquanto o comprimento de onda dominante
e a luminância são mantidos constantes. (845-02-38)

3.2.39 Fenômeno Bezold-Brücke

Variação de matiz de um estímulo de cor cuja cromaticidade é mantida constante, devida a uma variação da luminância
dentro dos limites da faixa de visão fotópica.

Nota: Para certos estímulos monocromáticos, o matiz permanece constante dentro de uma larga faixa de luminâncias, para uma dada
condição de adaptação. Os comprimentos de onda desses estímulos são às vezes denominados “comprimentos de onda
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invariantes”. (845-02-39)

3.2.39.1 Comprimento de onda invariante

Ver a nota 3.2.39.

3.2.40 Cromatismo

Atributo de uma sensação visual segundo o qual a cor percebida de uma superfície parece ser mais ou menos cromática.

Notas: a) Para um estímulo de cor de uma dada cromaticidade, e de um dado fator de luminância no caso de cores não-isoladas,
este atributo geralmente aumenta quando a luminância aumenta, exceto quando a luminosidade é muito alta.

b) Antigamente o cromatismo era considerado como uma combinação perceptiva de matiz e saturação, isto é, como o
correlativo psico-sensorial da cromaticidade. (845-02-40)

3.2.41 Saturação

Cromatismo de uma superfície apreciada em relação à sua luminosidade.

Nota: Para um dado conjunto de condições de observação e para níveis de luminância dentro dos limites da faixa de visão fotópica,
um estímulo de cor de uma dada cromaticidade tem aproximadamente saturação constante em todos os níveis de luminância,
exceto quando a luminosidade é muito alta. (845-02-41)

3.2.42 Croma

Cromatismo de uma superfície apreciada em relação à luminosidade de uma superfície é iluminada nas mesmas condições,
e que parece branca ou altamente transmissiva.

Nota: Para um dado conjunto de condições de observação, e para níveis de luminância dentro dos limites da faixa de visão fotópica,
um estímulo de cor percebido como uma cor não-isolada, de uma dada cromaticidade e proveniente de uma superfície com um dado
fator de luminância, tem aproximadamente croma constante e, todos os níveis de luminância, exceto quando a luminosidade é muito
alta. Nas mesmas circunstâncias, sob um dado nível de iluminância, se o fator de luminância aumenta, o croma geralmente também
aumenta. (845-02-42)

3.2.43 Acuidade visual – resolução visual

3.2.43.1 Em sentido qualitativo, é a capacidade de ver destintamente finos detalhes que têm uma separação angular muito
pequena.

3.2.43.2 Em sentido quantitativo, é uma qualquer dentre as várias medidas de distribuição espacial, tal como o inverso do
valor da separação angular (em minutos de arco) de dois elementos vizinhos (pontos, linhas ou outros estímulos
especificados), para o qual o observador pode apenas perceber que esses elementos estão separados. (845-02-43)

3.2.44 Acomodação

Ajustamento da convergência do cristalino do olho, para que a imagem de um objeto, a uma dada distância, se focalize sobre
a retina. (845-02-44)

3.2.45 Limiar de luminância

A mais baixa luminância de um estímulo que lhe permite ser percebido.

Nota: Esse valor depende da dimensão do campo de observação, da circunvizinhança, do estado de adaptação e de outras condições
da observação. (845-02-45)

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3.2.46 Limiar de luminância diferencial

A menor diferença de luminância que pode ser percebida.

Nota: Esse valor depende da luminância e das condições de observação, inclusive do estado de adaptação. (845-02-46)

3.2.47 Contraste

3.2.47.1 Em sentido perceptivo, é a avaliação da diferença de aspecto de duas ou mais partes do campo observado,
justapostos no espaço ou no tempo, (de onde se pode ter o “contraste de luminância”, o “contraste de claridade”,
o “contraste de cor”, o “contraste simultâneo”, o “contraste sucessivo” etc.).

3.2.47.2 Em sentido psicofísico, é uma grandeza associada à diferença de luminosidade percebida, geralmente definida por
uma fórmula em que se consideram as luminâncias dos estímulos considerados, Por exemplo, L/L na vizinhança do
limiar de luminância, ou L1/L 2 para as luminâncias muito mais elevadas. (845-02-47)

3.2.48 Sensibilidade ao constraste (SC)


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Inverso do menor contraste (psicofísico), geralmente expresso por L/L , onde L é a luminância média e L é o limiar de
luminância diferencial.

Nota: O valor de SC ° depende da luminância e das condições de observação, inclusive do estado de adaptação. (845-02-48)

3.2.49 Intermitência

Impressão de instabilidade da sensação visual, devida a estímulo luminoso cuja luminância ou a distribuição espectral
flutuam com o tempo.

Nota: Em inglês, flicker. (845-02-49)

3.2.50 Freqüência de fusão – Freqüência crítica de intermitência

Freqüência de alternância dos estímulos, em condições dadas, acima da qual a intermitência não é mais percebida.
(845-02-50)

3.2.51 Lei de Talbot

Se um ponto da retina é excitado por um estímulo luminoso cujo valor fotométrico sofre variações periódicas a uma
freqüência que excede a freqüência de fusão, a sensação visual produzida é idêntica à que seria produzida por estímulo de
valor constante, igual ao valor médio do estímulo variável emitido durante um período. (845-02-51)

3.2.52 Ofuscamento

Condição de visão na qual há desconforto ou redução da capacidade de distinguir detalhes ou objetos, devidos a uma
distribuição desfavorável das luminâncias, ou a contraste excessivo. (845-02-52)

3.2.53 Ofuscamento direto

Ofuscamento causado por objetos autoluminosos situados no campo visual, particularmente por aqueles situados próximo
do eixo de visão. (845-02-53)

3.2.54 Ofuscamento por reflexão

Ofuscamento causado por reflexões, particularmente quando as imagens refletidas aparecem na mesma direção ou numa
direção ou numa direção próxima do objeto observado. (845-02-53)

3.2.55 Reflexões velantes

Reflexões especulares que aparecem sobre o objeto observado e que mascaram total ou parcialmente os detalhes pela
diminuição do contraste. (845-02-55)

3.2.56 Ofuscamento desconfortável

Ofuscamento que causa desconforto visual, sem necessariamente enfraquecer a visão dos objetos. (845-02-56)

3.2.57 Ofuscamento perturbador

Ofuscamento que enfraquece a visão dos objetos, sem necessariamente causar desconforto visual. (845-02-57)

3.2.58 Luminância veladora equivalente

Luminância que, quando superposta às luminâncias do fundo de adaptação e do objeto, torna o limiar de luminância
ou o limiar de luminância diferencial idênticos nos dois casos seguintes: 1) com ofuscamento presente, mas sem
luminância adicional; 2) com luminância adicional presente, mas sem ofuscamento. (845-02-58)

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3.2.59 Reprodução das cores

Efeito de um iluminante sobre aspecto cromático dos objetos que ele ilumina, mediante comparação consciente ou
subconsciente com o aspecto dos mesmos objetos quando iluminados por iluminante de referência. (845-02-59)

Nota: Ver também a publicação CIE-13.2.

3.2.60 Iluminante de referência

Iluminância ao qual outros iluminantes são comparados.

Nota: Uma interpretação mais particular pode ser necessária, no caso de iluminantes para reprodução de cores. (845-02-60)

3.2.61 Índice de reprodução de cores (R)

Avaliação quantitativa do grau de aproximação entre a cor psicofísica de um objeto iluminado pelo iluminante sob ensaio, e a
do mesmo objeto iluminado pelo iluminante de referência, sendo o estado de adaptação cromática considerado de maneira
correta. (845-02-61)
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3.2.62 Índice especial de reprodução de cores CIE-1974

Avaliação quantitativa do grau de aproximação entre uma amostra de cor CIE para ensaio de um objeto iluminado pelo
iluminante sob ensaio, e a do mesmo objeto iluminado pelo iluminante de referência, sendo o estado de adaptação cromática
considerado de maneira correta. (845-02-62)

3.2.63 Índice geral de reprodução de cores CIE-1974

Média dos índices especiais de reprodução de cores CIE-1974, para um conjunto especificado de oito amostras de cores
para ensaio. (845-02-63)

3.2.64 Distorção colorimétrica pelo iluminante

Variação da cromaticidade e do fator de luminância de um estímulo de cor de objeto, devida à mudança do iluminante.
(845-02-63)

3.2.65 Distorção colorimétrica por adaptação

Ajustamento matemático para corrigir uma variação de adaptação cromática. (845-02-65)

3.2.66 Distorção colorimétrica total

Resultante vetorial da distorção colorimétrica pelo iluminante e da distorção colorimétrica por adaptação. (845-02-66)

3.2.67 Distorção da cor (percebida) devida ao iluminante

Variação de cor percebida de um objeto causada unicamente pela mudança do iluminante, na ausência de qualquer variação
no estado de adaptação cromática do observador. (845-02-67)

3.2.68 Distorção da cor ( percebida) devida à adaptação

Variação da cor precebida de um objeto causada unicamente pela variação da adaptação cromática. (845-02-67)

3.2.69 Distorção da cor (percebida) total

Combinação da distorção da cor percebida devida ao iluminante, e da distorção da cor percebida devida à adaptação.
(845-02-69)

3.3 Colorimetria

3.3.1 Cor

3.3.1.1 Cor (percebida): ver 3.2.18.

3.3.1.2 Cor (psicofísica)

Especificação de um estímulo de cor por meio de valores definidos experimentalmente, tais como os três valores tristímulos.

Nota: Quando o contexto deixa claro o sentido, o termo cor pode ser empregado isoladamente. (845-03-01)

3.3.2 Estímulo de cor

Radiação visível que penetra nos olhos e produz uma sensação de cor, tanto cromática como autocromática.
(845-03-02)

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3.3.3 Função do estímulo de cor

Descrição de um estímulo de cor pela concentração espectral de uma grandeza radiométrica, tais como a radiância ou
potência radiante, em função do comprimento de onda. (845-03-03)

3.3.4 Função do estímulo de cor relativo

Distribuição espectral relativa da função do estímulo de cor. (845-03-04)

3.3.5 Estímulos (de cor) metâmeros - metâmeros

Estímulos de cor que têm condições espectrais diferentes, mas que têm os mesmos valores tristímulos. (845-03-05)

3.3.6 Estímulo acromático

Estímulo que, sob as condições de adaptação existentes, dá lugar a uma cor (percebida) acromática.

Nota: Na colorimetria das cores de objetos, a cor de um difusor perfeito por reflexão e por transmissão, é comumente considerada com
estímulo acromático para todos os iluminantes, exceto aqueles cuja fonte de luz aparece como fortemente cromática.
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(845-03-06)

3.3.7 Estímulo cromático

Estímulo que, sob as condições de adaptação existentes, dá lugar a uma cor (percebida) cromática.

Nota: Na colorimetria das cores dos objetos, os estímulos cuja pureza é maior do que zero são geralmente considerados como estímulos
cromáticos. (845-03-07)

3.3.8 Estímulo monocromático – Estímulo espectral

Estímulo que consiste em uma radiação monocromática. (845-03-08)

3.3.9 Estímulos de cor complementares

Dois estímulos de cor complementares quando é possível reproduzir os valores tristímulos de um estímulo acromático
especificado, por meio de mistura aditiva adequada desses dois estímulos. (845-03-09)

3.3.10 Iluminante

Radiação que tem uma distribuição de potência espectral relativa definida, na faixa dos comprimentos de onda capazes de
influenciar a percepção da cor dos objetos. (845-03-10)

3.3.11 Iluminante luz do dia

Iluminante que tem a mesma, ou aproximadamente a mesma distribuição de potência espectral relativa que certa fase da
luz do dia. (845-03-11)

3.3.12 Iluminante-padrão CIE

Iluminante A, B, C, D65 e outros iluminantes D, definidos pela CIE em termos de suas distribuições de potência espectrais
relativas.

Nota: Esses iluminantes se destinam a representar:

a) o iluminante A, a radiação de um corpo negro, a uma temperatura de cerca de 2856 K;

b) o iluminante B, a radiação solar direta (obsoleto);

c) o iluminante C, a luz do dia média;

d) o iluminante D65, a luz do dia, incluindo a radiação ultravioleta (ver a publicação CIE-15.2). (845-03-12)

3.3.13 Fontes-padrão CIE

Fontes artificiais especificadas pela CIE cujas radiações se aproximam dos iluminantes-padrão A, B e C (ver a publicação
CIE 15.2) (845-03-13)

3.3.14 Espectro de igual energia

Espectro de uma radiação cuja distribuição espectral de grandeza radiométrica, em função do comprimento de onda,
é constante dentro dos limites de faixa visível: ( )  constante  .

Nota: A radiação de um espectro de igual energia é algumas vezes considerada como iluminante, que neste caso é designado
pelo símbolo E. (845-03-14)

3.3.15 Mistura aditiva de estímulos de cor


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22 NBR 5461:1991

Estimulação que combina sobre a retina as ações de diferentes estímulos de cor, de tal maneira que eles não podem ser
percebidos individualmente. (845-03-15)

3.3.16 Igualação de cores

Ação para fazer com que um estímulo de cor pareça da mesma cor que um estímulo de cor dado. (845-03-16)

3.3.17 Leis de Grassmann

Três leis empíricas que descrevem as propriedades de igualação de mistura aditivas de cor, a saber:

1ª) para especificar uma igualação de cores são necessários e suficientes três variáveis independentes;

2ª) para uma mistura aditiva de estímulos de cor, somente os seus valores tristímulos são importantes, e não
suas composições espectrais;

3ª) em uma mistura aditiva de estímulos de cor, se um ou mais dos componentes da mistura variam
gradualmente, os valores tristímulos resultantes também variam de forma gradual.
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Nota: As leis de Grassmann não são válidas para todas as condições de observação. (845-03-17)

3.3.18 Lei de persistência (de von Kries)

Lei empírica segundo a qual a igualação de estímulos de cor estabelecida, sob um certo conjunto de condições de
adaptação, se mantém em qualquer outro conjunto de condições.

Nota: A lei de persistência de von Kries não é válida para todas as condições de adaptação. (845-03-18)

3.3.19 Lei de Abney

Lei empírica segundo a qual se dois estímulos de cor A e B são percebidos como tendo a mesma luminosidade, e dois outros
estímulos de cor C e D são percebidos como tendo a mesma luminosidade, então as misturas aditivas de A e C e de B e D
serão percebidas como tendo a mesma luminosidade.

Nota: A validade da lei de Abney depende muito das condições de observação. (845-03-19)

3.3.20 sistema tricromático

Sistema de especificação de estímulos de cor em termos dos seus valores tristímulos, baseado na igualação de cores
por mistura aditiva de três estímulos de referência, conveniente escolhidos. (845-03-20)

3.3.21 Estímulos (de cor) de referência

Conjunto dos três estímulos de cor nos quais se baseia um sistema tricromático.

Notas:a) Esses estímulos podem ser quer estímulos de cor reais, quer estímulos de cor teóricos, que são definidos por combinações
lineares de estímulos de cor reais. A quantidade de cada um desses três estímulos de referência se exprime em função de
unidades fotométricas ou de unidades radiométricas, ou mais comumente pela especificação da razão dessas quantidades, ou
então exprimindo que uma mistura aditiva especificada desses estímulos iguala um estímulo acromático especificado.

b) Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, os estímulos de referência são representados pelos símbolos [X], [Y], [Z] ou
[X10], [Y10], [Z10]. (845-03-21)

3.3.22 Valores tristímulos

De um estímulo de cor, são as quantidades dos três estímulos de referência necessários para igualar o estímulo de cor
considerado, num sistema tricromático dado.

Nota: Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, os valores tristímulos são representados pelos símbolos X, Y, Z, ou X10, Y10, Z10.
(845-03-22)

3.3.22 Funções de igualação de cores

De um sistema tricromático, são os valores tristímulos dos estímulos monocromáticos de igual potência radiante.

Notas: a) Para uma radiação de comprimento de onda dado, os valores das três funções de igualação de cores são denominados
“coeficientes de igualação de cores” (antigamente denominados “valores tristímulos espectrais”).

b) As funções de igualação de cores podem ser utilizadas para calcular os valores tristímulos de um estímulo de cor, a partir
de sua função de estímulo de cor   ( ) - ver a publicação CIE-15.2.

c) Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, as funções de igualação de cores são representadas pelos símbolos
x (  ), y (  ), z (  ), ou x 10 (  ), y 10 (  ), z10 (  ). (845-03-23)

3.3.23.1 Coeficiente de igualação de cores

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NBR 5461:1991 23

Ver nota a de 3.3.23.

3.3.24 Equação cromática

Representação algébrica ou vetorial da igualação de dois estímulos de cor, dos quais, por exemplo, um deles pode ser
uma mistura aditiva de três estímulos de referência. Por exemplo, C[C] = X[X] + Z[Z].

Notas: a) O sinal = indica uma igualação de cor e se lê “iguala”; os símbolos fora dos colchetes representam as quantidades dos
estímulos indicados pelos símbolos entre colchetes, por exemplo, C[C] significa C unidades do estímulo C; e o sinal
+ indica uma mistura aditiva de estímulos de cor.

b) Nessa equação, um sinal menos (-) indica que o estímulo é adicionado aos que estão no outro membro da equação quando é
obtida a igualação de cores. (845-03-24)

3.3.25 Espaço cromático

Representação geométrica das cores no espaço, em geral a três dimensões. (845-03-25)

3.3.26 Sólidos das cores


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Aquela parte de espaço cromático que é ocupado pelas cores de superfície. (845-03-26)

3.3.27 Atlas de cores

Coleção de amostras de cores, dispostas e identificadas segundo regras especificadas. (845-03-27)

3.3.28 Sistema colorimétrico de referência CIE 1931 (XYZ)

Sistema colorimétrico adotado pela CIE em 1931, que permite determinar os valores tristímulos de qualquer distribuição de
potência espectral, utilizando o conjunto de estímulos de referência [X10], [Y10], [Z10] e as três funções de igualação de
cores CIE x 10 ( ), y 10 (  ), z 10 (  ) (ver a publicação CIE-15.2).

Notas: a) y 10 ( ) é idêntica a V ( ), e portanto, os valores tristímulos y são proporcionais às luminâncias.

b) Este sistema colorimétrico é aplicável aos campos de observação em visão central, com extensão angular compreendida
entre cerca de 1° e cerca de 4° (0,017 e 0,07 rad). (845-03-08)

3.3.29 Sistema colorimétrico de referência suplementar CIE 1964 (X10, Y10, Z10)

Sistema colorimétrico adotado pela CIE em 1964, que permite determinar os valores tristímulos de qualquer distribuição de
potência espectral, utilizando o conjunto de estímulos de referência [X10], [Y10], [Z10] e as três funções de igualação de
cores CIE x 10 ( ), y 10 (  ), z 10 (  ) (ver a publicação CIE-15.2)

Notas:a) Este sistema colorimétrico é aplicável aos campos de observação em visão central, com extensão angular maior do que
cerca de 4°(0,07 rad).

b) Quando se utiliza este sistema, todos os símbolos que representam medidas colorimétricas são distinguidos pelo
índice 10.

c) Os valores de Y10 não são proporcionais às luminâncias. (845-03-29)

3.3.30 Funções de igualação de cores CIE

Funções x( ), y( ), z( ) no sistema colorimétrico de referência CIE 1931, ou x 10 ( ), y 10 (  ), z 10 (  ) no sistema
colorimétrico de referência suplementar CIE 1964 (ver publicação CIE-15.2). (845-03-30).

3.3.31 Observador colorimétrico de referência CIE 1931

Observador ideal cujas propriedades colorimétricas correspondem às funções de igualação de cores x ( ), y (  ), z ( ), ,


adotadas pela CIE em 1931. (845-03-31)

3.3.32 Observador colorimétrico de referência suplementar CIE 1964

Observador ideal cujas propriedades colorimétricas correspondem às funções de igualação de cores


x10 ( ), y10 (  ), z10 ( ) adotadas pela CIE em 1964. (845-03-32)

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3.3.33 Coordenadas de cromaticidade

Razão de cada um dos três valores tristímulos, para a sua soma.


Notas: a) Como a soma das três coordenadas de cromaticidade é igual a 1, duas delas são suficientes para definir uma
cromaticidade.
b) Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, as coordenadas de cromaticidade são representadas pelos símbolos x, y, z
ou X10, Y10, Z10. (845-03-33)
3.3.34 Cromaticidade

Propriedade de um estímulo de cor definida por suas coordenadas de cromaticidade, ou pelo seu comprimento de onda
dominante (ou complementar), junto com a sua pureza. (845-03-34)

3.3.35 Diagrama de cromaticidade

Diagrama plano no qual os pontos, especificados pelas suas coordenadas de cromaticidade, representam as cromaticidades
dos estímulos de cor.

Nota: Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, y é em geral disposto no eixo das ordenadas, e x no das abscissas, para se obter um
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“diagrama de cromaticidade x-y”. (845-03-35)

3.3.36 Coordenas de cromaticidade espectrais

Coordenadas de cromaticidade dos estímulos monocromáticos x( ), y( ), z( ), ou x10 ( ), y10 ( ), z10 ( ) . (845-03-36)

3.3.37 Lugar (geométrico) espectral

Lugar geométrico dos pontos que representam estímulos monocromáticos, num diagrama de cromaticidade ou num espaço
tristímulo. (845-03-37)

3.3.38 Estímulo violeta

Estímulo que é representado, num diagrama de cromaticidade, por um ponto situado dentro de um triângulo definido pelo
ponto que representa o estímulo acromático especificado, e pelas duas extremidades do lugar geométrico espectral que
correspondem aproximadamente aos comprimentos de onda de 380 nm e 780 nm. (845-03-38

3.3.39 Limite dos estímulos violeta

Linha num diagrama de cromaticidade, ou plano num espaço tristímulo, que representa misturas aditivas de estímulos
monocromáticos com comprimentos de onda de 380 nm e 780 nm, aproximadamente. (845-03-39)

3.3.40 Estímulos (de cor) ótimos

Estímulos de cores de objetos que correspondem a objetos cujos fatores de luminância têm os valores máximos possíveis
para cada cromaticidade, quando seus fatores de luminância espectrais não são maiores do que 1 em qualquer comprimento
de onda.

Notas: a) Esses estímulos correspondem, em geral, a objetos cujos fatores de luminância têm valores 1 ou 0, com não mais de
duas transições entre eles.

b) Os fatores de luminância e as coordenadas de cromaticidade desses estímulos definem os limites de um sólido de cores que
corresponde a objetos não-fluorescentes.

c) Para um dado fator de luminância, esses estímulos de cor definem a máxima pureza possível para objetos
não-fluorescentes. (845-03-40)

3.3.41 Lugar (geométrico) dos corpos negros

Lugar geométrico dos pontos que, num diagrama de cromaticidade, representam as cromaticidades da radiação de corpos
negros em diferentes temperaturas. (845-03-41)

3.3.42 Lugar (geométrico) da luz do dia

Lugar geométrico dos pontos que, num diagrama de cromaticidade, representam as cromaticidades das fases da luz do dia
com diferentes temperaturas de cor correlatas. (845-03-42)

3.3.43 Alicne

Superfície que representa, num espaço tristímulo, o lugar geométrico dos estímulos com luminância nula.

Nota: Essa superfície passa pela origem do referido espaço. Ela intercepta qualquer diagrama de cromaticidade segundo uma linha reta, que
é também denominada alicne; essa linha fica inteiramente fora do domínio de cromaticidades que é limitado pelo lugar geométrico dos
estímulos espectrais e pelo limite dos estímulos violeta. (845-03-43)

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3.3.44 Comprimento de onda dominante ( d )

Comprimento de onda de um estímulo de cor monocromático que, quando misturado aditivamente e em proporções
adequadas com o estímulo acromático especificado, permite reconstituir o estímulo de cor considerado.

Nota: No caso de estímulos violeta, o comprimento de onda dominante é substituído pelo comprimento de onda complementar.
(845-03-44)

3.3.45 Complemento de onda complementar (c )

Comprimento de onda de um estímulo de cor monocromático que, quando misturado aditivamente e em proporções
adequadas com o estímulo de cor considerado, permite reconstituir o estímulo acromático considerado. (845-03-45)

3.3.46 Pureza (de um estímulo de cor)

Medida de proporção das quantidades de um estímulo monocromático e de um estímulo acromático especificado que,
quando misturados aditivamente, permitem reconstituir o estímulo de cor considerado.
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Nota: a) No caso dos estímulos violeta, o estímulo monocromático é substituído por um estímulo cuja cromaticidade é representada
por um ponto sobre o limite dos estímulos violeta.

b) Essa proporção pode ser medida de diferentes maneiras (ver 3.3.47 e 3.3.48). (845-03-46)

3.3.47 Pureza colorimétrica (pc)

Grandeza definida pela relação:

pc  L d/(Ln  L d )

onde Ln e L d são respectivamente as luminâncias do estímulo monocromático e do estímulo acromático especificado,


que permitem reconstituir o estímulo de cor considerado por meio de mistura aditiva.

Notas: a) No caso de estímulos violeta, ver a nota a de 3.3.46.

b) No sistema colorimétrico de referência CIE 1931, a pureza colorimétrica pc, é ligada à pureza de excitação pe pela
relação:
pc  pe .y d/y

onde yd e y são respectivamente as coordenadas de cromaticidade-y do estímulo monocromático e do estímulo


de cor especificado, respectivamente.

c) No sistema colorimétrico de referência suplementar CIE 1964, define-se pc,10 pela relação dada na nota b,
onde p e , y d e y são substituídos por p e10 y d,10 e y 10 . (845-03-47)

3.3.48 Pureza de excitação (pe)

Grandeza definida pela relação NC/ND de duas distâncias colineares medidas sobre o diagrama de cromaticidade dos
sistemas colorimétricos de referência CIE 1931 e 1964, a primeira distância sendo aquela entre o ponto C que representa o
estímulo de cor considerado e o ponto N que representa o estímulo acromático especificado; a segunda distância é aquela
entre o ponto N e o ponto D sobre o lugar geométrico dos estímulos espectrais com o comprimento de onda dominado de
estímulo de cor considerado. Essa definição conduz às seguintes expressões:

y - yn x - xn
Pe  ou Pe 
y d - yn x d - nn

onde (xn, yn ), (x d, y d ) são respectivamente as coordenadas de cromaticidade x e y dos pontos C, N e D, respectivamente.

Notas: a) No caso de estímulos violeta, ver a nota a de 3.3.46.

b) As expressões em x e em y são equivalentes, mas o emprego daquela que dá o maior valor do numerador conduz
a uma maior exatidão.

c) A pureza da excitação pe é ligada à pureza colorimétrica pc pela relação pe  pc .y/y d . (845-03-48)

3.3.49 Temperatura de cor (Tc)

Temperatura do corpo negro que emite uma radiação que tem a mesma cromaticidade que a do estímulo dado. Unidade K:
-1
Nota: A “temperatura de cor inversa” é também utilizada. Unidade: K . (845-03-49)

3.3.49.1 Temperatura de cor inversa

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26 NBR 5461:1991

Ver a nota de 3.3.49.

3.3.50 Temperatura de cor correlata (Tcp)

Temperatura do corpo negro cuja cor percebida se assemelha o mais próximo possível, nas condições de observação
especificadas, àquela do estímulo dado de mesma luminosidade. Unidade: K.

Notas: a) O método recomendado para calcular a temperatura de cor correlata de um estímulo é determinar, sobre um diagrama de
cromaticidade, a temperatura que corresponde ao ponto do lugar geométrico dos corpos negros pelo qual passa a linha de
igual temperaturas convencionadas que contém o ponto que representa o estímulo (ver publicação CIE-15.2).

b) A “temperatura de cor correlatada inversa” é utilizada de preferência à temperatura de cor correlata, nos casos em que esta
última é apropriada. (845-03-50)

3.3.50.1 Temperatura de cor correlata inversa

Ver a nota de 3.3.50.

3.3.51 Espaço cromático uniforme


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Espaço cromático no qual as distâncias iguais são destinadas a representar as diferenças de limiar ou de super limiar de
igual amplitude entre as cores percebidas. (845-03-51)

3.3.52 Diagrama com escala uniforme de cromaticidade – Diagrama UCS

Diagrama bidimensional cujas coordenadas são definidas de maneira que distâncias iguais representem, tão
aproximadamente quanto possível e ao longo de todo o diagrama, escalões de discriminação de cor iguais pra estímulos de
mesma luminância. (845-03-52)

3.3.53 Diagrama com escala uniforme de cromaticidade CIE 1976

Diagrama com escala uniforme de cromaticidade que se obtém representando, em coordenadas retangulares, as grandezas
u’ e v’ definidas pelas equações (1):

 4X 4x
u'  X  15Y  3Z  - 2x  12y  3



 (1)


 9Y 9y
v'  
 X  15Y  3Z - 2x  12y  3

onde X, Y, Z são os valores tristímulos nos sistemas colorimétricos de referência 1931 ou 1964, e x,y são as
correspondentes coordenadas de cromaticidade do estímulo de cor considerado.

Nota: Este diagrama modifica e substitui o diagrama UCS da CIE 1960, cujas coordenadas retangulares eram u e v. A relação entre essas
coordenadas e as novas coordenadas são: u’ = u e v’ = 1,5 v. (845-03-53)

3.3.54 Espaço cromático L*u*v* CIE 1976. Espaço cromático CIELUV

Espaço cromático tridimensional aproximadamente uniforme, que se obtém representando em coordenadas retangulares as
grandezas L*, u*, v* definidas pelas equações (2):

L *  116(Y/Y )1/3 - 16Y/Y  0,008856


n n

 u *  13 L * (u' - u'n ) (2)
v *  13 L * (v' - v' )
 n

em que Y, u’, v’ representam o estímulo de cor considerado e Yn, u'n , v'n representam um estímulo acromático branco.

Notas: Os valores correspondentes aproximados da claridade, saturação, croma e matiz podem ser calculados da seguinte maneira:

Claridade CIE 1976

L *  116(Y/Yn )1/3 - 16 Y/Yn  0,008856


Saturação u, v CIE 1976

S uv  13[(u' - u' n ) 2  (v' - v' n ) 2 ]1/ 2


Croma u,v CIE 1976

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NBR 5461:1991 27

C *uv  (u*2  v *2 )1/2  L * suv


Ângulo de matiz u,v CIE 1976

h uv  arctan [(v' - v' n )/(u' - u' n )]  arctan (v * /u * ).


Ver a publicação CIE-15.2. (845-03-54)

3.3.55 Diferença de cor L* u* v* CIE 1976. Diferença de cor CIELUV ( E *uv )

Diferença entre dois estímulos de cor, definida pela distância euclidiana entre os pontos que os representam no espaço L*
u* v*, e calculada pela equação (3):

*
E uv  [( L* ) 2  ( u * ) 2  ( v * ) 2 ]1/ 2 (3)

Nota: A diferença de matiz u, v CIE 1976 pode ser calculada como abaixo:

Diferença de matiz u,v CIE 1976


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H*  [( Euv
* 2
) - ( L* )2 - ( Cuv
* 2 1/ 2
) ]

Ver a publicação CIE-15.2 (845-03-55)

3.3.56 Espaço cromático L* a* b* CIE 1976. Espaço cromático CIELAB

Espaço cromático tridimensional aproximadamente uniforme, que se obtém representando em coordenadas retangulares
as grandezas L*, a*, b* definidas pelas equações (4):

L *  116(Y/Yn )1/3 - 16 Y/Yn 


 
 * 1/ 3 1/ 3 
a  500[(X/X n ) - (Y/Yn ) ] X/X a   0,008856 (4)
 * 1/ 3 
b  200[(Y/Yn ) - (Z/Z n )1/ 3 ] Z/Za 

onde X, Y, Z representam o estímulo de cor considerado, e Xn, Yn, Z n representam um estímulo acromático branco
especificado.

Nota: Os valores correspondentes aproximados de claridade, croma e matiz podem ser calculados da seguinte maneira:

Claridade CIE 1976 L*  116(Y/Yn )1/3 - 16

Y/Yn  0,008856

*
Croma a,b CIE 1976 Cab  (a*2  b*2 )1/2

Ângulo de matiz a,b CIE 1976 hab  arctan (b* /a* )

(ver publicação CIE-15.2). (845-03-56)

3.3.57 Diferença de cor L* a* b* CIE 1976. Diferença de cor CIELAB ( E *ab )

Diferença entre dois estímulos de cor, definida pela distância euclidiana entre os pontos que os representam no espaço L*
a*b* e calculada pela equação (5):

E*  [( L* )2  ( a* )2 - ( b* )2 ]1/2 (5)

Nota: A diferença de matiz a,b CIE 1976 pode ser calculada como abaixo:

Diferença de matiz a, b CIE 1976

* * 2
Hab  [( Eab ) - ( L* )2 - ( Cab
* 2 1/2
) ]

(ver a publicação CIE-15.2). (845-03-57)

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28 NBR 5461:1991

3.4 Emissão – Propriedade ópticas do s materiais

Notas: a) Muitas grandezas, tais como refletância, transmitância etc., podem aplicar-se tanto a radiações compostas como a
radiações monocromáticas; para estas últimas deve ser acrescentado o qualificativo espectral (ver 3.1.16),
por exemplo, refletância espectral.

b) Esta Norma não inclui alguns termos que têm sido sugeridos, porque ainda necessitam de estudo mais profundo, em
nível internacional, pelas Comissões Técnicas da CIE. Por exemplo, os diversos qualificativos da refletância, tais com
direcional, cônica, hemisférica; ou o emprego da grandeza “exitância” para definir termos tais como refletância,
transmitância, emissividade e termos associados a estes.

3.4.1 Emissão (de radiação)

Liberação de energia radiante. (845-04-01)

3.4.2 Radiação térmica

Processo de emissão no qual a energia radiante se origina na agitação térmica das partículas constituintes da matéria,
tais como átomos, moléculas e íons.
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Nota: Este termo designa também a radiação emitida por esse processo. (845-04-02)

3.4.3 Radiador térmico

Fonte que emite radiação térmica. (845-04-03)

3.4.4 Radiador de Planck. Corpo negro

Radiador térmico ideal que absorve completamente todas as radiações incidentes, independente dos seus comprimentos de
onda, suas direções de incidência e suas polarizações.

Nota: Esse radiador tem, qualquer comprimento de onda e em qualquer direção de incidência, a concentração de radiância espectral
máxima para um radiador térmico em equilíbrio térmico em dada temperatura. (845-04-04)

3.4.5 Lei de Planck

Lei que estabelece a concentração de radiância espectral de um radiador de Planck em função do comprimento de onda e de
temperatura:

L e (, T) c c
L e ,  ( , T)   1 5 ( 2T - 1)-1 (1)
  e

onde L e é a radiância,  é o comprimento de onda no vácuo, T é a temperatura termodinâmica, c1  2h.c 2, c 2  h.c  /k , h
é a constante de Planck, c  é a velocidade da luz no vácuo e k é a constante de Boltzmann.

Notas: a) Esta fórmula é, às vezes, escrita com c1/ em vez de c1/ , em que  é o ângulo sólido de um esterradiano.

2
b) Para um detector em um meio com índice de refração n, a radiância é medida n L e, ( , T)

c) Ambas grandezas (radiância e exitância) aplicam-se à radiação não-polarizada, tal como é emitida. (845-04-05)

3.4.6 Lei (da radiação) de Wien

Forma aproximada da Lei de Planck, válida com uma aproximação melhor do que uma parte em mil, quando o produto T é
muito menor do que 0,002 m.K:

c2
c1
Le, (, T)  5e T (2)

Nota: Ver o significado dos símbolos em 3.4.5, bem como as respectivas notas. (845-04-06)

3.4.7 Lei de Stefan-Boltzmann


Relação entre a exitância radiante de um radiador Planck e a sua temperatura:

Me - T 4 (3)

2 5 k 4
   (5,67051  0,00019)x10-8 W.m -2.K - 4
15 h3 c 2

Nota: Ver o significado dos símbolos em 3.4.5. (845-04-07)

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3.4.8 Emissividade direcional [ ;  ( ,  )]

De um radiador térmico em uma direção dada, é a razão da radiação do radiador nessa direção, para aquela de um corpo
negro à mesma temperatura.

Nota: Os símbolos  e  são escolhidos aqui como um exemplo das coordenadas angulares que definem a direção dada. (845-04-08)

3.4.9 Emissividade (hemisférica) ( ;  h )

De um radiador térmico é a razão da exitância radiante do radiador, para aquela de um corpo negro à mesma temperatura.
(845-04-09)

3.4.10 Radiador seletivo

Radiador térmico cuja emissividade espectral é função do comprimento de onda, dentro da faixa espectral considerada.
(845-04-10)

3.4.11 Radiador não-seletivo


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Radiador térmico cuja emissividade espectral é independente do comprimento de onda, dentro da faixa espectral
considerada. (845-04-11)

3.4.12 Corpo cinza

Radiador térmico não-seletivo cuja emissividade é inferior a 1. (845-04-12)

3.4.13 Temperatura de radiância (monocromática)

De um radiador térmico e para um comprimento de onda dado, é a temperatura do corpo negro para o qual a radiância,
num comprimento de onda especificado, tem a mesma concentração espectral que a do radiador considerado. Unidade K.
(845-04-13)

3.4.14 Temperatura de distribuição (TD)

Temperatura do corpo negro cuja distribuição espectral relativa S( ) é a mesma ou aproximadamente a mesma
da radiação considerada na faixa espectral de interesse. Unidade K. (845-04-14)

3.4.15 Incandescência

Emissão de radiação óptica pelo processo de radiação térmica. (845-04-15)

3.4.16 Nível de energia

Estado quântico discreto de energia de um átomo, molécula ou íon. (845-04-16)

3.4.17 Excitação

Elevação dos níveis de energia de átomos, moléculas ou íons, para níveis de energia mais elevados. (845-04-17)

3.4.18 Luminescência

Emissão (por átomos, moléculas ou íons de um material) de radiação óptica que, para certos comprimentos de onda ou
regiões do espectro, é maior do que aquela devida à emissão térmica do mesmo material à mesma temperatura, em
conseqüência da excitação dessas partículas por energias outras que a agitação térmica. (845-04-18)

3.4.19 Fotoluminescência

Luminescência causada pela absorção de radiação óptica. (845-04-19)

3.4.20 Fluorescência

Fotoluminescência na qual a radiação óptica emitida resulta de transições diretas do nível de energia fotoexcitado para um
nível inferior, essas transições verificando-se geralmente dentro de 10 ns após a excitação. (845-04-20)

3.4.21 Pós-luminescência

Luminescência que descreve lentamente, persistindo depois que cessou a excitação do material luminescente, e cuja
duração pode ser da ordem de 100 ms a vários minutos. (845-04-21)

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30 NBR 5461:1991

3.4.22 Luminescência anti-Stokes

Fotoluminescência cuja radiação fica situada numa região do espectro em que os comprimentos de onda são mais curtos do
que aqueles da radiação de excitação.

Nota: Este caso pode acontecer, por exemplo, quando a energia do fóton emitido se origina na absorção de dois fótons de excitação.
(845-04-22)

3.4.23 Fosforescência

Fotoluminescência retardada pela acumulação de energia em um nível de energia intermediário.

Notas: a) Para as substâncias orgânicas, Este termo aplica-se geralmente às transições triplet-singlet.

b) Este termo é às vezes utilizado, sem preocupação de rigor, para designar outros tipos de luminescência. (845-04-23)

3.4.24 Eletroluminescência

Luminescência causada pela ação de um campo elétrico sobre um gás ou um material sólido (efeito Destriau,
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ou recombinação radioativa, tal com um diodo emissor de luz). (845-04-24)

3.4.24.1 Efeito Destriau

Ver em 3.4.24.

3.4.25 Luminescência catódica

Luminescência causada pelo impacto de elétrons sobre certos tipos de materiais luminescentes, tais como os que revestem
uma tela de televisor. (845-04-25)

3.4.26 Radioluminescência

Luminescência causada pelos raios X ou por radiações radioativas. (845-04-26)

3.4.27 Quimiluminescência

Luminescência provocada pela energia liberada numa reação química. (845-04-27)

3.4.28 Bioluminescência

Quimiluminescência que ocorre em organismos vivos. (845-04-28)

3.4.29 Triboluminescência

Luminescência provocada pela ação de forças mecânicas. (845-04-29)

3.4.30 Luminescência termicamente ativada – Termoluminescência

Luminescência que ocorre quando é aquecido um material luminescente previamente excitado. (845-04-30)

3.4.31 Rendimento radiante de fotoluminescência

Razão do fluxo radiante da radiação emitida por material fotoluminescente, para o fluxo radiante da radiação absorvida
por esse material.

Nota: Este termo é também utilizado para designar um fenômeno elementar com significado análogo, a saber, a razão da energia do fóton
emitido para a energia do fóton absorvido que a provocou. (845-04-31)

3.4.32 Rendimento quântico de fotoluminescência

Razão do fluxo fotônico da radiação emitida por material fotoluminescente, para fluxo fotônico absorvido por esse material.

Nota: O termo “rendimento quântico externo de fotoluminescência” é a razão do fluxo emitido para o fluxo incidente. (845-04-32)

3.4.32.1 Rendimento quântico externo de fotoluminescência

Ver a nota 3.4.32.

3.4.33 Espectro de excitação

Para um componente monocromático da radiação emitida, com comprimento de onda especificado, é a concentração
espectral do fluxo radiante ou fotônico emitido por material fotoluminescente, nesse comprimento de onda, em função
do comprimento de onda das radiações monocromáticas incidentes de igual potência. (845-04-33)

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3.4.34 Espectro de emissão (de luminescência)

Distribuição espectral da radiação emitida por material luminescente, sob uma excitação especificada. (845-04-34)

3.4.35 Linha de ressonância

Linha espectral que resulta da transição direta de um nível de energia excitado, para o estado fundamental, ou vice-versa,
sem passar por níveis intermediários (por exemplo,   253,7 nm, para o mercúrio, e   589,0 nm e   589,6 nm, para o
sódio). (845-04-35)

3.4.36 Luminóforo

Material luminescente. (845-04-36)

3.4.37 Cintilador

Material luminescente, geralmente líquido ou sólido, que produz radioluminescência com curta pós-luminescência.
(845-04-37)
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3.4.38 Emissão estimulada

Processo de emissão por transição quântica de um nível de energia excitado, para um nível inferior, a qual é provocada
por radiação incidente que tem a freqüência dessa transição. (845-04-34)

3.4.39 Laser

Fonte que emite radiação óptica coerente, produzida por emissão estimulada.

Nota: Este termo é a abreviação do termo em inglês light amplification by stimulated emission of radiation. (845-04-39)

3.4.40 Diodo emissor de luz. Diodo LED

Dispositivo de estado sólido que compreende uma junção PN, e que emite radiação óptica quando excitado por corrente
elétrica.

Nota: A sigla LED é a abreviação de light emitting diode. (845-04-40)

3.4.41 Radiação sincrotrônica

Emissão produzida por partículas livres eletricamente carregadas e altamente aceleradas, por exemplo, em órbitas
circulares. (845-04-41)

3.4.42 Reflexão

Retorno de uma radiação que incide numa superfície ou num meio, sem modificação de freqüência dos componentes
monocromáticos dessa radiação.

Notas: a) Parte da radiação que incide num meio é refletida na superfície do meio (“reflexão em superfície”); outra parte pode ser
retrorrefletida pelo interior do meio (“reflexão em volume”).

b) A freqüência dos referidos componentes não é modificada somente quando não há efeito Doppler devido ao movimento
dos materiais que reenviam a radiação. (845-04-42)

3.4.42.1 Reflexão em superfície (volume)

Ver a nota 3.4.42.

3.4.43 Transmissão

Passagem de uma radiação através de um meio, sem modificação da freqüência dos componentes monocromáticos dessa
radiação. (845-04-43)

34.4.44 Difusão

Modificação da distribuição espacial de um feixe de uma radiação, quando desviado em múltiplas direções por uma
superfície ou por um meio, sem modificação da freqüência dos componentes monocromáticos dessa radiação.

Notas: a) Distinguem-se a “difusão seletiva” e a “difusão não seletiva”, conforme as propriedades difusoras dependem ou não
do comprimento de onda da radiação incidente;

b) Ver a nota de 3.4.42. (845-04-44)

3.4.44.1 Difusão-seletiva (não seletiva)

Ver a nota de 3.4.44.

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32 NBR 5461:1991

3.4.45 Reflexão regular. Reflexão especular

Reflexão sem difusão que obedece às leis da óptica geométrica. (845-04-45)

3.4.46 Transmissão regular – Transmissão direta

Transmissão sem difusão que obedece às leis da óptica geométrica. (845-04-46)

3.4.47 Reflexão difusa

Difusão por reflexão na qual, em escala macroscópica, não há reflexão especular. (845-04-47)

3.4.48 Transmissão difusa

Difusão por transmissão na qual, em escala macroscópica, não há transmissão regular. (845-04-48)

3.4.49 Reflexão mista

Reflexão parcialmente especular e parcialmente difusa. (845-04-49)


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3.4.50 Transmissão mista

Transmissão parcialmente regular e parcialmente difusa. (845-04-50)

3.4.51 Reflexão difusa isótropa

Reflexão difusa na qual a distribuição espacial da radiação refletida é tal que a radiância ou a luminância é a mesma
em todas as direções, no hemisfério no qual a radiação é transmitida. (845-04-52)

3.4.52 Transmissão difusa isótropa

Transmissão difusão no qual a distribuição espacial da radiação é tal que a radiância ou a luminância é a mesma em
todas as direções, no hemisfério no qual a radiação é transmitida. (845-04-52)

3.4.53 Difusor

Dispositivo utilizado para modificar a distribuição espacial de uma radiação, essencialmente por meio do fenômeno de
difusão.

Nota: Se toda a radiação refletida ou transmitida pelo difusor é difundida sem reflexão especular ou transmissão regular, o difusor é
qualificado “completamente difusor”, quer a reflexão ou a transmissão sejam isótropas, ou não. (845-04-53)

3.4.54 Difusor perfeito por reflexão

Difusor isótropo ideal cuja refletância é igual a 1. (845-04-54)

3.4.55 Difusor perfeito por transmissão

Difusor isótropo ideal cuja transmitância é igual a 1. (845-04-55)

3.4.56 Lei (co-senoidal) de Lambert

Para um elemento de superfície cuja radiância ou luminância é a mesma em todas as direções do hemisfério situado acima
da superfície:

I ()  L n cos

onde I () e In são as intensidades radiante ou luminosa do elemento de superfície numa direção que faz um ângulo 
com a normal à superfície e a radiação dessa normal, respectivamente. (845-04-56)

3.4.57 Superfície lambertiana

Superfície ideal para a qual a radiação proveniente dessa superfície tem uma distribuição angular de acordo com a lei co-
senoidal de Lambert.

Nota: Para uma superfície lambertiana, M  L, onde M é a exitância radiante ou luminosa, e L é a radiância ou a luminância. (845-04-57)

3.4.58 Refletância (  )

Para uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição geométrica dadas, é a razão do fluxo
radiante ou luminoso refletido, para o fluxo incidente, nas condições dadas. Unidade: I.

Nota: Ver a nota a de 3.4.62. (845-04-58)

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3.4.59 Transmitância ( )

Pra uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição geométrica dadas, é a razão do
fluxo radiante ou luminoso transmitido, para o fluxo incidente, nas condições dadas Unidade: I.

Nota: Ver a nota a de 3.4.63. (845-04-59)

3.4.60 Refletância regular ( r )

Razão da parte regularmente refletida do fluxo (total) refletido, para o fluxo incidente. Unidade: I.

Nota: Ver as notas a e b de 3.4.62. (845-04-60)

3.4.61 Transmitância regular ( r )

Razão da parte regularmente transmitida do fluxo (total) transmitido, para o fluxo incidente. Unidade: I.

Nota: Ver as notas de 3.4.63 (845-04-61)


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3.4.62 Refletância difusa ( d )

Razão da parte regularmente difundida do fluxo (total) refletido, para o fluxo incidente. Unidade: I.

Nota: a)    r   d'

b) O resultado da medição de r e de  d depende dos instrumentos e das técnicas de medição utilizadas. (845-04-62)

3.4.63 Transmitância difusa

Razão da parte regularmente transmitida do fluxo (total) transmitido, para o fluxo incidente. Unidade: I.

Notas: a)    r   d'

b) O resultado da medição de  r e  d' depende dos instrumentos e das técnicas de medição utilizadas. (845-04-63)

3.4.64 Fator de refletância (R)

Em um elemento de uma superfície, para a parte da radiação refletida que está contida em um cone com vértice nesse
elemento de superfície, e para uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição
geométrica dadas, é a razão do fluxo radiante ou luminoso refletido nas direções delimitadas pelo referido cone, para
aquela refletida nas mesmas direções por um difusor perfeito por reflexão, identicamente irradiado ou iluminado.

Notas: a) Para superfícies refletoras regulares que são irradiadas ou iluminadas por um feixe de pequeno ângulo sólido, o fator de
refletância pode ser muito maior do que 1, se o cone inclui a imagem especular da fonte.

b)Se o ângulo sólido tende para 2 sr, o fator de refletância tende para a refletância, para as mesmas condições de
irradiação.

c) Se o ângulo sólido do cone tende para 0, o fator de refletância tende para o fator de radiância ou de luminância, para as
mesmas condições de irradiação. (845-04-64).

3.4.65 Densidade (óptica) de refletância (D  )

Logaritmo decimal do inverso da refletância (D  )  - log10 (845-04-65)

3.4.66 Densidade (óptica) de transmitância (D )

Logaritmo decimal do inverso da transmitância: D  - log10 . (845-04-66)

3.4.67 Densidade (óptica) do fator de refletância (DR )

Logaritmo decimal do inverso da transmitância: DR  - log10 R. (845-04-67)

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34 NBR 5461:1991

3.4.68 Fator de radiância ( e ; )

Num elemento de superfície de um meio não auto-radiante, numa direção dada, e sob condições de irradiação dadas,
é a razão da radiância do elemento de superfície na direção dada, para aquela de um difusor perfeito por reflexão
ou transmissão, irradiado nas mesmas condições. Unidade: I.

Nota: Para meios fotoluminescentes, o fator de radiância é a soma de duas parcelas, o “fator de radiância refletida” ( s ) , e o “fator de
radiância luminescente” (L ) , tal que:  e   s   L . (845-04-68)

3.4.68.1 Fator de radiância refletida (luminescente)

Ver a nota de 3.4.68.

3.4.69 Fator de luminância ( v ; )

Num elemento de superfície de um meio ou não auto-radiante, numa direção dada, e sob condições de iluminação dadas,
é a razão da luminância do elemento de superfície na direção dada, para aquela de um difusor perfeito por reflexão
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ou transmissão, iluminado nas mesmas condições. Unidade: I.

Nota: Para meios fotoluminescentes, o fator de luminância é a soma de duas parcelas, o “fator de luminância refletida” ( s ) ,
e o “fator de luminância luminescente” (L ) , tal que:  v   s   L . (845-04-69)

3.4.69.1 Fator de luminância refletida (luminescente)

Ver a nota de 3.4.69.

3.4.70 Coeficiente de radiância ( qe ; q)

Em um elemento de superfície de um meio, em uma direção dada, e sob condições de irradiação dadas, é o quociente da
radiação desse elemento na direção dada, pela irradiância do meio. Unidade: sr1. (845-04-70)

3.4.71 Coeficiente de luminância ( qv ; q)

Em um elemento de superfície de um meio, em uma direção dada e sob condições de iluminação dadas, é o quociente
da luminância desse elemento na direção dada, pela iluminância do meio. Unidade sr1. (845-04-71)

3.4.72 Valor refletométrico (R’)

Valor medido por meio de um refletômetro particular.

Nota: O refletométrico utilizado deve ser especificado. O valor refletométrico medido depende das características geométricas
do refletômetro, do iluminante, da sensibilidade espectral do detector (mesmo quando equipado com filtros) e do padrão de referência
utilizado. (845-0472)

3.4.73 Brilho (de uma superfície)

Aspecto pelo qual são percebidos reflexos luminosos de objetos, como se estivessem superpostos à superfície, devidos às
propriedades direcionais seletivas dessa superfície. (845-04-73)

3.4.74 Absorção

Conversão de energia radiante em outra forma de energia, por interação com a matéria. (845-04-74)

3.4.75 Absortância ( )

Razão do fluxo radiante ou luminoso absorvido, para o fluxo incidente, em condições especificadas. Unidade: I.
(845-04-75)

3.4.76 Coeficiente de atenuação linear espectral [  (  )]

Em um ponto de um meio absorvente e difusor, epara um feixe quase paralelo de radiação, é o quociente da diminuição
relativa da concentração espectral do fluxo radiante  e, desse feixe, causada simultaneamente por absorção e difusão
durante sua propagação ao longo de um comprimento elementar dI no ponto considerado, pelo comprimento dI:

1 d e 
( )  . Unidade: m-1. (845-04-76)
 e, dI

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NBR 5461:1991 35

3.4.77 Coeficiente de difusão linear espectral [s(  )]

Em um ponto de um meio difusor, e para um feixe quase paralelo de radiação, e o quociente da diminuição relativa de
concentração espectral do fluxo radiante  e, causada por difusão durante a sua propagação ao longo de um comprimento
elementar dI no ponto considerado, pelo comprimento dI:

1 d e, -1
s( )  . Unidade m . (845-04-77)
 e, dI

3.4.78 Coeficiente de absorção linear espectral [(  )]

Em um ponto de um meio absorvente, e para um feixe quase paralelo de radiação, é o quociente da diminuição relativa da
concentração espectral do fluxo radiante  e, desse feixe, causada por absorção durante sua propagação ao longo de um
comprimento elementar dI, no ponto considerado, pelo comprimento dI:

d e,
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1
(  )  .
 e, dI

Unidade: m-1. (845-04-78)

3.4.79 Coeficiente de atenuação mássica espectral

Quociente do coeficiente de atenuação linear espectral ( ) , pela massa específica  do meio. Unidade: m2.kg-1.
(845-04-79)

3.4.80 Espessura óptica espectral [(  )]

De um meio e num comprimento dado, e para um componente monocromático da radiação com comprimento de onda
, de um feixe quase paralelo que se propaga ao longo do comprimento dado, do ponto x1, até o ponto x2 através de um
meio difusor homogêneo ou não homogêneo, a espessura óptica espectral do meio entre x1 e x2 é definida pela fórmula:

x
2
( ) 

x
1
(x,  )dx

em que (x, ) é o coeficiente de atenuação linear espectral no local de dx. Unidade: I.

Notas: a) O fluxo radiante espectral  e, (x,  ) do feixe no ponto x1, é diminuído para o valor  e, (x 2 ,  ) no ponto x2, de acordo com
a fórmula:

 e, (x 2 ,  )   e, (x 1,  ) e (  )

de modo que

 e, (x 1,  )
( )  - In
 e, (x 2 ,  )

b) Para uma camada homogênea não difusora,  ( ) é denominado “densidade de transmitância interna espectral neperiana”
(ver 3.4.84).

c) Esta grandeza é utilizada em física atmosférica e em oceanografia física. (845-04-80)

3.4.81 Transmitância interna espectral [  i ( )]

De uma camada homogênea não-difusora, é a razão do fluxo espectral que atinge a superfície de saída da camada, para
o fluxo espectral que penetra na camada depois de atravessar a superfície de entrada. Unidade: I.
Nota: Para uma dada camada, esta grandeza depende do comprimento do trajeto da radiação ao longo da camada, e portanto,
em particular, do ângulo de incidência. (845-04-81)

3.4.82 Absortância interna espectral [ i ( )]

De uma camada homogênea não difusora, é a razão do fluxo radiante espectral absorvido entre as superfícies de entrada
e de saída da camada, para o fluxo espectral que penetra na camada depois de atravessar a superfície de entrada.
Unidade: I.
Nota: Para uma dada camada, esta grandeza depende do comprimento do trajeto da radiação ao longo da camada, e portanto,
em particular, do ângulo de incidência. (845-04-82)

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36 NBR 5461:1991

3.4.83 Densidade de transmitância interna espectral – Absorbância espectral [A i ( )]

De uma camada homogênea não difusora, é o logaritmo decimal do inverso da transmitância interna espectral:

A i ( )  - log10  i ( )

Notas: a) Ver a nota de 3.4.81.

b) O símbolo E( ) é ainda utilizado. (845-04-83)

3.4.84 Densidade de transmitância interna espectral neperiana – Absordância espectral neperiana [A n ( ) ; B(  )]

De uma camada homogênea não difusora, é o logaritmo neperiano do inverso da transmitância interna espectral:

A n ( )  B(  )  - In  i ( ) (845-04-84)

3.4.85 Coeficiente de absorção espectral neperiano [ n ( )]


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De uma camada homogênea não difusora, é o quociente do logaritmo neperiano do inverso da transmitância interna
espectral  i ( ) de uma camada do meio, pelo comprimento I do trajeto de um feixe e radiação que atravessa essa camada:

In i ( ) log10  i ( )
 n ( )  -  - In10  A n ( )/I
I I

Nota: Ver 6.2.43 (845-04-85)

3.4.86 Reflexibilidade (de um material) (  )

Refletância de uma camada do material com espessura tal que não há variação da refletância, devida a aumento de sua
espessura. Unidade: I. (845-04-86)

3.4.87 Transmissividade espectral [ i, o ( )]

De um material absorvente, é a transmitância interna espectral de uma camada desse material, tal que a trajetória da
radiação mede uma unidade de comprimento, nas condições em que os limites desse material não tem influência. Unidade:
I.

Nota: A unidade de comprimento deve ser especificada. Quando é utilizada nova unidade de comprimento k vezes maior do que
k
a unidade original, o valor de  i, o ( ) é modificado para  i, o (  )  [  i, o ( )] . (845-04-87)

3.4.88 Absortividade espectral [ i, o ( )]

De um material absorvente, é a absortância interna espectral de uma camada desse material, tal que a trajetória da
radiação mede uma unidade de comprimento, nas condições em que os limites desse material não tem influência. Unidade:
I.

Nota: A unidade de comprimento deve ser especificada. Quando é utilizada uma nova unidade de comprimento k vezes maior do que
k
a unidade original, o valor de  i,o ( )  1 -  i,o ( ) é modificado para  i,o ( )  1 - [  i,o ( )] . (845-04-88)

3.4.89 Fator de difusão ( )

De uma superfície difusora por reflexão ou por transmissão, é a razão da média dos valores de luminância, medidos
a 0,35 rad e 1,22 rad (20° e 70°) a partir do normal, para a luminância medida a 0,09 rad (5°), a partir da normal, quando
a superfície considerada é iluminada sob incidência normal:

L(20)  L(70)
 
2L (5)

Notas: a) O fator de difusão é utilizado para dar uma indicação da distribuição espacial do fluxo difundido. Ele é igual a 1 para todo
difusor isótropo, qualquer que seja o valor da refletância ou da transmitância difusas.

b) Esta maneira de definir o fator de difusão é aplicável apenas aos materiais para os quais a indicadora de difusão não
difere apreciavelmente daquela do vidro opalino comum.

c) Ver a nota de 3.4.90. (845-04-89)

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NBR 5461:1991 37

3.4.90 Ângulo de meio valor ( )

Para uma superfície difusora por reflexão ou por transmissão, é o ângulo de observação sob o qual a luminância tem
metade do valor da luminância da luz difusa sob um ângulo de 0 rad, com a luz incidindo perpendicularmente sobre essa
superfície.

Nota: Para caracterizar a indicadora de difusão (ver 3.4.91), é recomendado que o fator de difusão seja utilizado para materiais
fortemente difusores, e o ângulo  de meio valor para materiais fracamente difusores. (845-04-90)

3.4.91 Indicadora de difusão

Para um feixe incidente especificado, é a representação no espaço, sob forma de uma superfície em coordenadas polares,
da distribuição angular da intensidade radiante ou luminosa (relativa), ou da radiância ou luminância (relativa) de um
elemento de superfície de um meio difusor por reflexão ou por transmissão.

Notas: a) Para um feixe incidente estreito, é conveniente representar a indicadora de difusão em coordenadas cartesianas.
Se a distribuição angular tem simetria por revolução, é suficiente uma seção meridiana da superfície.

b) O termo “indicadora” é às vezes utilizado para designar, em vez de superfície, a curva obtida de maneira análoga num
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plano normal ao elemento de superfície considerado. (845-04-91)

3.4.92 Retrorreflexão

Reflexão na qual a radiação retorna em direções próximas daquele de onde provém, sendo esta propriedade mantida para
variações significativas da direção da radiação incidente. (845-04-92)

3.4.93 Retrorrefletor

Superfície ou dispositivo nos quais a maior parte da radiação refletida é retrorrefletida. (845-04-93)

3.4.94 Ângulo de observação ( )

De um retrorrefletor, é o ângulo compreendido entre a direção de observação e a direção da luz incidente. (845-04-94)

3.4.95 Ângulo de entrada ()

De um retrorrefletor, é o ângulo que caracteriza a posição do retrorrefletor em relação à direção da luz incidente.

Nota: Para um retrorrefletor plano, o ângulo de entrada corresponde em geral ao ângulo de incidência. (845-04-95)

3.4.96 Coeficiente de intensidade luminosa retrorrefletida (R)

De um retrorrefletor, é o quociente da intensidade luminosa I do retrorrefletor na direção de observação, pela iluminância E1,
de um plano que passa pelo retrorrefletor perpendicularmente à direção da luz incidente: R = I/E1. Unidade: cd.Ix-1.
(845-04-95)

3.4.97 Coeficiente de retrorreflexão (R’)

De uma superfície plana retrorrefletora, é o quociente da intensidade luminosa retrorrefletida R de uma superfície plana
retrorrefletora, pela sua área A:

I/E
R'  R/A  Unidade: cd.Ix-1.m-2
A

Nota: Esta grandeza é particularmente adequada para o caso de materiais laminados. (845-04-97)

3.4.98 Coeficiente de luminância retrorrefletida (RL)

De uma superfície plana retrorrefletora, é o quociente da luminância L da superfície retrorrefletora na direção de


observação, pela iluminância E1, de um plano que passa pelo retrorrefletor perpendicularmente à direção da luz incidente:
RL = L/E. Unidade: cd.m-2.Ix-1

Nota: Esta grandeza é particularmente adequada para o caso de materiais laminados. (845-04-98)

3.4.99 Visualizador de cristal líquido

Dispositivo visualizador que utiliza certos cristais líquidos cuja refletância ou transmitância pode ser modificada pela
aplicação de um campo elétrico. Sigla: LCD (liquid crystal display). (845-04-99)

3.4.100 Refração

Mudança na direção de propagação de uma radiação, causada por variações de sua velocidade de propagação, quer
através de um meio opticamente heterogêneo, quer ao atravessar a superfície de separação de dois meios diferentes.
(845-04-100)

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38 NBR 5461:1991

3.4.101 Índice de refração [n (  )]

De um meio, para uma radiação monocromática com comprimento de onda  no vácuo, é a razão da velocidade das ondas
eletromagnéticas no vácuo, para a velocidade de fase das ondas monocromáticas nesse meio. Unidade: I.

Nota: Nos meios isótropos, esse índice é igual à razão dos senos dos ângulos de incidência (1 ) e da refração ( 2 ) de um raio que
atravessa a superfície que separa o vácuo do meio considerado: n(  )  sen 1, / sen 2 . (845-04-101)

3.4.102 Índice de absorção espectral [K ( )]


De um material fortemente absorvente, é a grandeza definida pela fórmula: K(  )   ( ) em que ( ) é o coeficiente de
4
absorção linear espectral. Unidade: I. (845-04-102)

3.4.103 Índice de refração complexo [n ( )]


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De um material absorvente isótropo, é a grandeza definida pela fórmula: n ( )  n(  ) - iK( ) onde K(  ) é o índice de
absorção espectral, e i  - 1. Unidade: I. (845-04-103)

3.4.104 Dispersão

3.4.104.1 Modificação de velocidade de propagação das radiações monocromáticas em um meio, em função de suas
freqüências.

3.4.104.2 Propriedade de um meio de dar origem a esse fenômeno.

3.4.104.3 Propriedade de um sistema óptico que causa a separação dos componentes monocromáticos, obtida,
por exemplo, por meio de prismas ou de telas. (845-04-104).

3.4.105 Filtro (óptico)

Dispositivo a transmissão regular utilizado para modificar o fluxo radiante ou luminoso, ou a distribuição espectral relativa, ou
ambos, da radiação que atravessa. (845-04-105)

3.4.105.1 Filtro seletivo

Filtro óptico que modifica significativamente a distribuição espectral relativa da radiação que o atravessa.
(845-04-105-Nota)

3.4.105.2 Filtro não-seletivo – Filtro neutro

Filtro óptico que não modifica significativamente a distribuição espectral relativa da radiação que o atravessa.
(845-04-105-Nota)

3.4.105.3 Filtro colorido

Filtro óptico que modifica significativamente a cromaticidade da radiação que o atravessa. (845-04-105-Nota)

3.4.105.4 Filtro cinzento

Filtro óptico que modifica a distribuição espectral da radiação incidente, mas, devido ao metamerismo, transmite uma
radiação cuja cromaticidade é praticamente igual à da radiação que o atravessa. (845-04-105-Nota)

3.4.106 Cunha neutra

Filtro não seletivo cuja transmitância varia continuamente ao longo de um caminho, reto ou curvo, sobre a sua superfície.
(845-04-106)

3.4.107 Cunha neutra em degraus

Filtro não-seletivo cuja transmitância varia por degraus ao longo de um caminho, reto ou curvo, sobre a sua superfície.
(845-04-107)

3.4.108 Meio transparente

Meio no qual a transmissão é predominantemente regular, e que em geral tem uma alta transmitância regular na faixa
espectral de interesse.

Nota: Os objetos podem ser vistos distantemente através de um meio que é transparente na região visível do espectro, se a forma
geométrica do meio é adequada. (845-04-108)

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NBR 5461:1991 39

3.4.109 Meio translúcido

Meio que transmite a radiação visível quase inteiramente por transmissão difusa, de modo que os objetos não podem ser vistos
distantemente através desse meio. (845-04-109)

3.4.110 Meio opaco

Meio que não transmite radiação na faixa espectral de interesse. (845-04-110)

3.5 Medições radiométricas, fotométricas e colorimétricas – Detectores físicos

3.5.1 Padrão fotométrico primário

Dispositivo projetado para materializar a unidade fotométrica de base (candela). (845-05-01)

3.5.2 Padrão fotométrico secundário

Fonte de luz ou fotômetro aferidos por um padrão fotométrico primário. (845-05-02)


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3.5.3 Padrão fotométrico de serviço

Fonte de luz ou fotômetro utilizados para medições fotométricas de rotina e aferidos por um padrão fotométrico secundário. (845-
05-03)^

3.5.4 Lâmpada de comparação

Fonte de luz com intensidade luminosa, fluxo luminoso ou luminância constante, mas não necessariamente conhecida, que se
compara sucessivamente com uma lâmpada-padrão e com a fonte de luz sob ensaio. (845-05-04)

3.5.5 Radiometria

Mediação de grandezas relacionadas com energia radiante. (845-05-05)

3.5.6 Radiômetro

Instrumento destinado a medir grandeza radiométricas. (845-05-06)

3.5.7 Espectrorradiômetro

Instrumento destinado a medir grandezas radiométricas em intervalos estreitos de comprimentos de onda, ao longo de uma
região espectral dada. (845-05-07)

3.5.8 Espectrofotômetro

Instrumento destinado a medir a razão de dois valores de uma grandeza radiométrica, num mesmo comprimento de onda. (845-
05-08)

3.5.9 Fotometria

Medição de grandezas relativas às radiações, avaliadas de acordo com uma dada função de eficácia luminosa espectral, por
exemplo, V(  ) ou V' (  ) (ver Figura 1). (845-05-09)

3.5.10 Colorimetria

Medição de cores baseadas em um conjunto de convenções. (845-05-10)

3.5.11 Fotometria visual

Fotometria em que se utiliza o olho para fazer comparações quantitativas entre estímulos luminosos. (845-05-11)

3.5.12 Colorimetria visual

Colorimetria em que se utiliza o olho para fazer comparações quantitativas entre estímulos de cor. (845-05-12)

3.5.13 Fotometria física

Fotometria em que as medições são feitas por meio de detectores físicos. (845-05-13)

3.5.14 Colorimetria física

Colorimetria em que as medições são feitas por meio de detectores físicos. (845-05-14)

3.5.15 Fotômetro

Instrumento destinado a medir grandezas fotométricas. (845-05-15)

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3.5.16 Luxímetro

Instrumento destinado a medir iluminância. (845-05-16)

3.5.17 Luminancímetro

Instrumento destinado a medir luminância. (845-05-17)

3.5.18 Colorímetro

Instrumento destinado a medir grandezas colorimétricas, tais com os valores tristímulos de um estímulo de cor.
(845-05-18)

3.5.19 Fotômetro a intermitência

Fotômetro visual no qual o observador vê, ou um campo único iluminado sucessivamente, ou dois campos adjacentes
iluminados alternativamente, por duas fontes a serem comparadas, sendo a freqüência de alternação maior do que a
freqüência de fusão para as cores, ou menor do que a freqüência de fusão para as luminosidades. (845-05-19)
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3.5.20 Fotômetro de igualação (de luminosidade)

Fotômetro visual no qual partes do campo de comparação são observadas simultaneamente e ajustadas para igualdade de
luminosidade. (845-05-21)

3.5.21 Fotômetro de igualação (de contraste)

Fotômetro visual no qual partes do campo de comparação são observadas simultaneamente e ajustadas para igualdade de
contraste. (845-05-21)

3.5.22 Goniofotômetro

Fotômetro a medira distribuição angular de uma grandeza luminosa característica de uma fonte, de uma luminária,
de um meio ou de uma superfície. (845-05-22)

3.5.23 Goniorradiômetro

Fotômetro destinado a medir a distribuição angular de uma grandeza radiante característica de uma fonte, de uma luminária,
de um meio ou de uma superfície. (845-05-23)

3.5.24 Esfera integradora. Esfera de Ulbricht

Esfera oca cuja superfície interna é refletora por difusão, tanto quanto possível não-seletiva.

Nota: Este dispositivo é geralmente utilizado em conjunto com um radiômetro ou com um fotômetro. (845-05-24)

3.5.25 Fotômetro integrador

Fotômetro destinado a medir fluxo luminoso, incorporando geralmente uma esfera integradora. (845-05-25)

3.5.26 Refletômetro

Instrumento destinado a medir grandezas relacionadas com reflexão. (845-05-26)

3.5.27 Densitômetro

Fotômetro destinado a medir densidade óptica de refletância ou de transmitância. (845-05-27)

3.2.28 Exposímetro radiométrico

Instrumento destinado a medir exposição radiante. (845-05-28)

3.5.29 Exposímetro (fotográfico)

Instrumento destinado a determinar os ajustamentos corretos de uma câmara fotográfica, quanto à abertura do diafragma,
velocidade do obturador etc. (845-05-29)

3.5.30 Brilhômetro

Instrumento destinado a medir as diversas propriedades fotométricas de uma superfície que apresenta brilho.
(845-05-30)

3.5.31 Detector seletivo

Detector de radiação óptica cuja sensibilidade espectral depende do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-31)

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3.5.32 Detector não-seletivo

Detector de radiação óptica cuja sensibilidade espectral é independente do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-32)

3.5.33 detector fotoelétrico – Fotocélula

Detector de radiação óptica que utiliza a interação entre radiação e matéria, de que resulta a absorção de fótons
e conseqüente liberação de elétrons a partir de seu estado de equilíbrio, e produzindo uma tensão, uma corrente ou uma
variação de resistência elétrica, mas não incluindo outros fenômenos elétricos decorrentes da variação de temperatura. (845-05-
33)

3.5.34 Célula fotoemissiva – Fotoválvula

Detector fotoelétrico que utiliza a emissão de elétrons causada pela radiação óptica. (845-05-34)

3.5.35 Fotocatodo

Camada metálica ou semicondutora que tem um bom rendimento de fotoemissão de elétrons e que é utilizada num detector
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fotoelétrico. (845-05-35)

3.5.36 Fotomultiplicador

Detector fotoelétrico que compreende um fotocatodo, um anodo e um dispositivo multiplicador de elétrons, que utiliza
a emissão secundária de dinodos ou de canais interpostos entre fotocatodo e o anodo. (845-05-36)

3.5.37 Fotorresistor – Célula fotocondutiva

Dispositivo fotoelétrico que utiliza a variação de condutividade elétrica, causada pela absorção de radiação óptica.
(845-05-37)

3.5.38 Fotoelemento – Célula fotovoltaica

Detector fotoelétrico que utiliza a força eletromotriz produzida pela absorção de radiação óptica. (845-05-38)

3.5.39 Fotodiodo

Detector fotoelétrico no qual é gerada uma corrente, devida à absorção de radiação óptica na vizinhança de uma junção PN
entre dois semicondutores, ou numa junção entre um semicondutor e um metal. (845-05-39)

3.5.40 Fotodiodo a avalanche

Fotodiodo que funciona com uma força eletromotriz de polarização tal que provoca a amplificação da fotocorrente primária,
devida a uma ruptura por avalanche na junção. (845-05-40)

3.5.41 Fototransistor

Detector fotoelétrico a semicondutores no qual o efeito fotoelétrico é produzido na vizinhança uma dupla junção PN
(PNP ou NPN), que possui propriedades amplificadoras. (845-05-42)

3.5.42 Detector quântico (não-seletivo)

Detector de radiação óptica cujo rendimento quântico é independente do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-42)

3.5.42.1 Contador quântico

Material fotoluminescente cujo rendimento quântico de fotoluminescência é independente do comprimento de onda de radiação
de excitação, ao longo de uma larga faixa espectral. (845-05-42-Nota)

3.5.43 Contador de fótons

Instrumento que compreende um detector fotelétrico e um dispositivo eletrônico auxiliar, com o qual os elétrons emitidos pelo
fotocatodo podem ser contados. (845-05-43)

3.5.44 Detector térmico

Detector de radiação óptica no qual ocorre um efeito físico mensurável, devido ao aquecimento da parte que absorve a radiação.
(845-05-44)

3.5.45 Detector térmico absoluto – Detector térmico auto-aferido

Detecto térmico de radiação óptica que permite comparar diretamente um fluxo radiante com uma potência elétrica.
(845-05-45)

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3.5.46 Termopar (a radiação)

Detector térmico de radiação óptica no qual a força eletromotriz produzida por uma única junção termelétrica é utilizada para
medir o efeito térmico produzido pela radiação absorvida. (845-05-46)

3.5.47 Termopilha (a radiação)

Detector térmico de radiação óptica no qual a força eletromotriz produzida em várias junções termelétricas é utilizada para
medir o efeito térmico produzido pela radiação absorvida. (845-05-47)

3.5.48 Bolômetro

Detector térmico de radiação óptica no qual o aquecimento da parte que absorve a radiação provoca uma variação de sua
resistência elétrica. (845-05-48)

3.5.49 Detector pirelétrico

Detector térmico de radiação óptica que utiliza a taxa de variação da polarização espontânea, ou de uma polarização
induzida de longa duração, causada pela taxa de variação da temperatura. (845-05-49)
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3.5.50 Entrada (de um detector)

Grandeza radiométrica ou fotométrica que se mede ou se detecta utilizando um detector de radiação óptica. (845-05-50)

3.5.51 Saída (de um detector)

Grandeza física fornecida pelo detector, em resposta a uma entrada óptica.

Nota: Essa grandeza, geralmente elétrica, pode ser, por exemplo, corrente, tensão ou variação de resistência; pode também ser
química, como num filme fotográfico ou num actinômetro, e pode ser mecânica, como num detector de Golay. (845-05-51)

3.5.51 Detector de Golay

Ver a nota de 3.5.51.

3.5.52 Fotocorrente

Parte da corrente de saída de um detector fotoelétrico, devida à radiação incidente.

Nota: Em fotomultiplicadores, é necessário fazer distinção entre a “fotocorrente de catodo” e a “fotocorrente de anodo”. (845-05-52)

3.5.52.1 Fotocorrente de anodo (catodo)

Ver a nota de 3.5.52.

3.5.53 Corrente de obscuridade

Corrente de saída de um detector fotoelétrico ou de seu catodo, na ausência de radiação incidente. (845-05-53)
3.5.54 Respostividade – Sensibilidade (s)

Quociente da saída de um detector (Y), pela entrada do detector (X): s = Y/X.


Nota: Se as saídas do detector são Y0, na ausência de grandeza de entrada, e Y1, para uma entrada X, a respostividade do detector
é s= (Y1 – Y0)/X. (845-05-54)
3.5.55 Respostividade relativa – Sensibilidade relativa (s1)

Razão da respostividade s(Z) quando um detector é irradiado com uma radiação Z, para a respostividade s(N), quando
é irradiado com uma radiação de referência N: sr = s(z)/s(N). (845-05-55)
3.5.56 Respostividade espectral – Sensibilidade espectral [s( )]

Quociente de saída dY( ) pela entrada monocromática dXe ( )  Xe, (  ).d de um detector, no intervalo de comprimentos
de onda  , em função do comprimento de onda  :

dY( )
s( )  (845-05-56)
dX e (  )

3.5.57 Respostividade espectral relativa – Sensibilidade espectral relativa [s r ( )]

Razão da respostividade espectral s( ) de um detector num comprimento de onda  , para um valor de referência dado
s m : s r (  )  s(  )/s m

Nota: O valor de referência dado sm pode ser um valor médio, um valor máximo, ou um valor escolhido arbitrariamente de s( ) .
(845-05-57)

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3.5.58 Tempo de resposta

Tempo necessário para que, após uma variação em degrau do valor estável de grandeza de entrada de um detector,
a variação do valor da grandeza de saída alcance uma porcentagem especificada do seu valor final. (845-05-58)

3.5.59 Constante de tempo

De um detector cuja grandeza de saída varia exponencialmente com o tempo, é o tempo necessário para que, após uma
mudança de degrau de uma entrada estável para outra entrada estável, a grandeza de saída do detector atinja a fração
(1 – 1/e) de sua variação final, a partir de seu valor inicial. (845-05-59)

3.5.60 Tempo de subida

Tempo necessário para o valor da grandeza de saída de um detector cresça de uma pequena porcentagem especificada
para uma grande porcentagem especificada do seu valor máximo, quando uma grandeza de entrada estável é subitamente
aplicada.

Nota: São usualmente considerados os valores de 10% e de 90% do valor de saída máximo. (845-05-60)
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3.5.61 Tempo de descida

Tempo necessário para que o valor da grandeza de saída de um detector decresça de uma grande porcentagem
especificada, para uma pequena porcentagem especificada do seu valor máximo, quando uma grandeza de entrada
estável é subitamente suprimida.

Nota: São usualmente considerados os valores de 90% e de 10% do valor de saída máximo. (845.-5-61)

3.5.62 Entrada equivalente ao ruído

Valor da grandeza de entrada que produz uma grandeza de saída igual ao valor eficaz do ruído de saída, numa freqüência
especificada e numa faixa de freqüência especificada do instrumento de medição.

Nota: É usualmente considerada a largura da faixa igual a 1 Hz, e esse valor é subentendido quando não há outro valor especificado.
(845-05-62)

3.5.63 Potência equivalente ao ruído ( m )

Denominação dada à entrada equivalente ao ruído, quando a grandeza que se quer medir ou detectar é um fluxo radiante.
Sigla: NEP (noise equivalent power) (845-05-63)

3.5.64 Irradiância equivalente ao ruído (Em)

Denominação dada à entrada equivalente ao ruído, quando a grandeza que se quer medir ou detectar é uma irradiância
uniforme. (845-05-64)

3.5.65 Detectividade (D)

Inverso da potência equivalente ao ruído D  1/ m .

3.5.66 Detectividade-padrão (D*)

Valor de detectividade que é normalizado para considerar dois parâmetros importantes do sistema de detecção: a área
sensível A do detector e a largura da faixa de medição f : D *  D(A.f)1/2   m 1 (A.f)1/2 .

Nota: Este conceito só é válido quando a respostividade e o ruído de saída do detector são independentes da freqüência, em toda
a faixa de freqüências sob consideração, e a entrada equivalente ao ruído varia com a raiz quadrada da área do detector.
Isto não é sempre o caso. (845-05-66)

3.5.67 Rendimento quântico ( )

Razão do número de eventos elementares (tal como a liberação de um elétron) que contribuem para a saída de detector,
para o número de fótons incidentes. (845-05-67)

3.6 Efeitos actínicos da radiação óptica

3.6.1 Fotoefeito

Mudança física, química ou biológica causada pela interação de uma radiação óptica com matéria.

Nota: São considerados nessas mudanças os efeitos fotoelétricos, fotoquímicos e fotobiológicos, mas o aquecimento por radiação
não é geralmente considerado como fotoefeito. (845-06-01)

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3.6.2 Actínismo

Propriedade das radiações ópticas que lhe permite causar mudanças químicas em certos materiais, vivos ou inertes.
(845-06-02)

3.6.3 Actínico

Qualificativo que: 1) aplicado a uma radiação, indica que ela representa actinismo, ou; 2) aplicado a outros conceitos
ou a dispositivos, indica que eles são relacionados com o actinismo. (845-06-03)

3.6.4 Efeito actínico direto

Efeito actínico que ocorre no lugar em que a energia radiante, responsável por este efeito, é absorvida. (845-06-04)

3.6.5 Efeito actínico indireto

Efeito actínico que ocorre fora do lugar em que a energia radiante, responsável por esse efeito, é absorvida.

Nota: A distinção entre os efeitos actínicos direto e indireto aplica-se sobretudo às mudanças biológicas. A fotoestimulação de
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glândulas endócrinas é um exemplo de efeito actínico indireto. (845-06-05)

3.6.6 Efeito actínico natural

Mudança química causada pela radiação natural.

Nota: Por exemplo, produção de ozônio na atmosfera, fotossíntese, visão diurna. (845-06-06)

3.6.7 Efeito actínico induzido (artificialmente)

Mudança química causada pela radiação óptica, em condições controladas.

Nota: Por exemplo, controle de crescimento de plantas por iluminação controlada, iluminação de galinheiros para aumentar a produção
de ovos, tratamento terapêutico por meio de lâmpadas especiais. (845-06-07)

3.6.8 Fotossensibilização

Processo pelo qual uma substância ou um sistema torna-se mais sensível aos efeitos fotoelétricos, sob a ação de outra
substância ou sistema. (845-06-08)

3.6.9 Fotodessensibilização

Processo pelo qual uma substância ou um sistema torna-se menos sensível aos efeitos fotoelétricos, sob a ação de outra
substância ou sistema. (845-06-09)

3.6.10 Fotobiologia

Ramo da biologia que trata dos efeitos das radiações ópticas sobre os seres vivos. (845-06-10)

3.6.11 Fotopatologia

Ramo da biologia e da medicina que trata dos efeitos patológicos relacionados com a irradiação óptica. (845-06-11)

3.6.12 Fototerapia

Tratamento de doenças pela aplicação de irradiação óptica. (845-06-12)

3.6.13 Helioterapia

Tratamento de doenças pela aplicação de irradiação solar. (845-06-13)

3.6.14 Espectro de ação (actínica)

De radiações ópticas, em relação a um fenômeno actínico especificado e num sistema especificado, é a eficácia das
radiações monocromáticas para produzir o referido fenômeno, nesse sistema. (845-06-14)

3.6.15 Eritema (actínico)

Vermelhidão da pele, com ou sem inflamação, causada pelo efeito actínico da radiação solar, ou de uma radiação óptica
artificial.

Nota: Eritemas não actínicos podem ser caudados por vários agentes químicos ou físicos. (845-06-15)

3.6.16 Radiação eritemal

Radiação óptica capaz de causar eritema actínico. (845-06-16)

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3.6.17 Eritema solar

Lesão de pele, acompanhada de eritema, causada por superexposição a uma radiação óptica. (845-06-17)

3.6.18 Brozeamento

Escurecimento da pele causado por radiação óptica. (845-06-18)

3.6.19 Radiação bactericida

Radiação óptica capaz de tornar as bactérias inativas. (845-06-19)

3.6.20 Radiação germicida

Radiação óptica capaz de matar microrganismos patogênicos. (845-06-20)

3.6.21 Dose (de radiação)

De uma radiação óptica com uma distribuição espectral especificada, é um termo utilizado em fotoquímica, fototerapia e
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fotobiologia para exprimir uma certa quantidade de energia radiante. Unidade: J.m-2.(845-06-21)

3.6.22 Dose efetiva

Parte da dose que efetivamente produz o efeito actínico considerado. Unidade J.m-2. (845-06-22)

3.6.23 Dose actínica

Grandeza obtida pela ponderação da dose, de acordo com o valor do espectro de ação actínica, no comprimento de onda
correspondente. Unidade: J.m-2.

Nota: Esta definição implica que foi adotado um espectro de ação para o efeito actínico considerado, e que seu valor máximo é 1.
Quando se menciona um valor quantitativo, é essencial especificar qual grandeza é considerada (“dose” ou “dose actínica”),
uma vez que a unidade é a mesma. (845-06-23)

3.6.24 Dose eritemal mínima

Dose actínica que produz eritema apenas perceptível, numa pele normal, “branca” e não-exposta. (845-06-24)

3.6.25 Taxa de dose

De uma radiação óptica com uma distribuição espectral especificada, é um termo utilizado em fotoquímica, fototerapia
e fotobiologia para designar a grandeza irradiância. Unidade W.m-2.

Nota: Este conceito aplica-se tanto à “dose actínica” com à “dose efetiva”. (845-06-25)

3.6.26 Ritmo biológico – Biorritmo

Variação periódica característica num organismo vivo, ou processo relacionado com a vida.

Nota: Os biorritmos podem ser influenciados pelas radiações ópticas. (845-06-26)

3.6.27 Fotoperíodo

Ciclo de alternâncias de luz e escuridão, natural ou artificial, ao qual são expostos os organismos vivos.

Nota: Por exemplo, para o ciclo natural de luz ao tempo dos equinócios, a razão da duração de luz (L = 12 h) e de escuridão
(D = 12 h) exprime-se por LD-12:12. (845-06-27)

3.7 Fontes de luz

3.7.1 Fonte (de luz) primária

Superfície ou objeto que emite luz, produzida uma conversão de energia. (845-07-01)

3.7.2 Fonte (de luz) secundária

Superfície ou objeto que não emite luz por si mesmo, mas recebe luz e a restitui, ao menos parcialmente, por reflexão
ou transmissão. (845-07-02)

3.7.3 Lâmpada

Fonte primária construída para emitir radiação óptica, em geral visível. (845-07-03)

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3.7.4 Lâmpada incandescente

Lâmpada na qual a emissão de luz é produzida por elemento aquecido até a incandescência, pela passagem de corrente
elétrica. (845-07-04)

3.7.5 Lâmpada com filamento de carbono

Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso é um filamento de carbono.

Nota: Para as formas de filamentos, ver 3.8.3, 3.8.4 e 3.8.5. (845-07-05)

3.7.6 Lâmpadas com filamento metálico

Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso é um filamento metálico.

Nota: A mesma de 3.7.5. (845-07-06)

3.7.7 Lâmpada com filamento de tungstênio


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Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso é um filamento de tungstênio.

Nota A mesma de 3.7.5. (845-07-07)

3.7.8 Lâmpada a vácuo

Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso funciona num bulbo sob vácuo. (845-07-08)

3.7.9 Lâmpada a gás

Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso funciona num bulbo que contém um gás inerte. (845-07-09)

3.7.10 Lâmpada hológena

Lâmpada incandescente a gás com filamento de tungstênio, que contém uma certa proporção de halogênios ou de
halogênios compostos.

Nota: A lâmpada a iodo” pertence a este tipo. (845-07-10)

3.7.10.1 Lâmpada a iodo

Ver a nota de 3.7.10.


3.7.11 Descarga elétrica (num gás)

Passagem de corrente elétrica através de gás ou vapor, pela produção e movimentação de portadores de carga, sob a ação
de um campo elétrico.
Nota: Este fenômeno produz uma radiação eletromagnética que representa uma parte essencial em todas as aplicações deste
fenômeno na iluminação. (845-07-11)
3.7.12 Descarga luminescente

Descarga elétrica na qual a emissão secundária pelo catodo é muito maior do que a emissão termiônica.
Nota: Essa descarga é caracterizada por considerável queda catódica (tipicamente, 70 V, ou mais), e baixa densidade de corrente
-2
catódica (da ordem de 10 A.m ). (845-07-12)
3.7.13 Queda (de tensão) catódica

Diferença de potencial devida à presença de carga espacial na vizinhança do catodo. (845-07-13)


3.7.14 Queda catódica normal

Queda catódica que é independente da corrente de descarga, permanecendo constante a densidade de corrente sobre a
superfície ativa do catodo. (845-07-14)
3.7.15 Queda catódica anormal

Queda catódica que depende da corrente de descarga, a qual é distribuída sobre toda a superfície ativa do catodo.
(845-07-15)
3.7.16 Descarga em arco

Descarga elétrica caracterizada por queda catódica que é pequena em comparação com a de uma descarga luminescente.

Nota: A emissão pelo catodo resulta de várias causas (emissão termiônica, emissão por campo etc.), atuando em conjunto
ou separadamente, porém a emissão secundária desempenha uma pequena parte. (845-07-16)

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3.7.17 Lâmpada a descarga

Lâmpada na qual a luz é emitida, direta ou indiretamente, por descargas elétricas num gás, num vapor metálico ou numa
mistura de diversos gases e vapores.

Nota: Conforme a luz seja emitida, principalmente por um gás ou vapor metálico, a lâmpada é denominada “lâmpada a descarga
em gás” (por exemplo, lâmpada a xênon, a néon, a hélio, a nitrogênio, a dióxido de carbono), “lâmpada a vapor metálico”
(tais como as lâmpadas de mercúrio e a vapor de sódio). (845-07-17)

3.7.17.1 Lâmpada a descarga em gás

Ver nota de 3.7.17.

3.7.17.2 Lâmpada a vapor metálico

Ver a nota de 3.7.17.

3.7.18 Lâmpada a luminescência negativa


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Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida, direta ou indiretamente (por fluorescência), pela radiação da luminescência
negativa, na região da descarga, próxima do catodo. (845-07-18)

3.7.19 Lâmpada e descarga de alta intensidade

Lâmpada a descarga na qual o arco que emite a luz é estabilizado por efeito térmico de seu bulbo, no qual a potência
superficial é maior do que 3W.cm-2. Sigla: “lâmpada HID” (high-intensity discharge lamp).

Nota: Este tipo inclui as lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão, as lâmpadas a vapor metálico e halogenetos, e as lâmpadas
a vapor de sódio a alta pressão. (845-07-19)

3.7.19.1 Lâmpada HID

Ver 3.7.19.

3.7.20 Lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão

Lâmpada a descarga de alta intensidade na qual a maior parte da luz é emitida, direta ou indiretamente, pela radiação de
vapor de mercúrio, cuja pressão parcial, durante o funcionamento, é maior do que 100 kPa.

Nota: Este termo compreende lâmpadas de bulbo claro ou revestido por uma camada de substância luminescente e lâmpadas de luz
mista. (845-07-20)

3.7.20.1 Lâmpada e descarga a vapor de mercúrio com revestimento fluorescente

Lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão na qual a luz é emitida, em parte pelo vapor de mercúrio, e em parte por
uma camada de substância luminescente excitada pela radiação ultravioleta da descarga. (845-07-20:Nota)
3.7.21 Lâmpada de luz mista

Lâmpada que associa, no mesmo bulbo, uma lâmpada a vapor de mercúrio e um filamento incandescente. ligados
em série.
Nota: O bulbo pode ser difusor ou recoberto por substância luminescente. (845-07-21)
3.7.22 Lâmpada a vapor de mercúrio a baixa pressão

Lâmpada a vapor de mercúrio, com ou sem revestimento de uma camada luminescente, na qual a pressão parcial do
vapor, durante o funcionamento, é menor do que 100 Pa. (845-07-22)
3.7.23 Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão

Lâmpadas a descarga de alta intensidade na qual a luz é emitida principalmente pela radiação de vapor de sódio, cuja
pressão parcial, durante o funcionamento, é da ordem de 10 kPa.
Nota: O bulbo pode ser claro ou difusor. (845-07-23)
3.7.24 Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão

Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela radiação de vapor de sódio, cuja pressão parcial, durante o
funcionamento, fica situada entre 0,1 Pa e 1,5 Pa. (845-07-24).
3.7.25 Lâmpada a vapor metálico e halogenetos

Lâmpada a descarga de alta intensidade na qual a maior parte da luz é emitida pela radiação de uma mistura de vapor
metálico com produtos da dissociação de halogenetos.

Nota: Este termo compreende lâmpadas de bulbo claro ou revestido por uma camada luminescente. (845-07-25)

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3.7.26 Lâmpada fluorescente

Lâmpada a descarga do tipo vapor de mercúrio a baixa pressão, na qual a maior parte da luz é emitida por uma ou mais
camadas de substâncias fluorescentes, excitadas pela radiação ultravioleta da descarga. (845-07-26)

3.7.27 Lâmpada de catodo frio

Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela coluna positiva de uma descarga luminescente.

Nota: Este tipo de lâmpada é geralmente alimentado por dispositivo que fornece tensão suficiente para o acendimento, sem meios
especiais. (845-07-27)

3.7.28 Lâmpada de catodo quente

Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela coluna positiva de uma descarga em arco.

Nota: Este tipo de lâmpada necessita geralmente de um dispositivo ou circuito especial para o acendimento. (845-07-28)

3.7.29 Lâmpada de acendimento a frio


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Lâmpada a descarga projetada para acender sem preaquecimento dos seus eletrodos. (845-07-29)

3.7.30 Lâmpada de acendimento a quente

Lâmpada de catodo quente que exige preaquecimento dos seus eletrodos para o acendimento. (845-07-30)

3.7.31 Lâmpada fluorescente com starter

Lâmpada fluorescente projetada para funcionar num circuito que exige um starter para o preaquecimento dos seus eletrodos.
(845-07-31)

3.7.32 Lâmpada fluorescente sem starter

Lâmpada fluorescente de acendimento a frio ou a quente, dotada de dispositivo auxiliar que permite o seu acendimento
imediatamente após a aplicação da tensão, sem a intervenção de um starter. (845-07-32)

3.7.33 Lâmpada a arco

Lâmpada na qual a luz é emitida por descarga em arco e/ou por seus eletrodos.

Nota: Os eletrodos podem ser de carvão (funcionando no ar) ou metálicos. (845-07-33)

3.7.34 Lâmpada a arco curto

Lâmpada a arco, geralmente a muito alta pressão, na qual a distância entre os eletrodos é da ordem de 1 mm a 10 mm.

Nota: Certas lâmpadas a vapor de mercúrio ou a xênon são incluídas neste tipo. (845-07-34)

3.7.35 Lâmpada a arco longo

Lâmpada a arco, geralmente a alta pressão, na qual a distância entre os eletrodos é relativamente grande, sendo que o arco
ocupa todo o espaço em que se produz a descarga, no qual é estabilizado. (845-07-35)

3.7.36 Lâmpada prefoco

Lâmpada incandescente na qual o elemento luminoso é ajustado precisamente numa posição especificada, relativamente a
dispositivos de focalização solidários com a base da lâmpada. (845-07-36)

3.7.37 Lâmpada refletora

Lâmpada incandescente ou a descarga na qual uma parte do bulbo, de forma apropriada, é revestida por substância
refletora, de modo a dirigir a luz emitida. (845-07-37)

3.7.38 Lâmpada de vidro prensado

Lâmpada refletora cujo bulbo é formado por duas partes de vidro soldadas entre si, sendo a parte do fundo (junto à base)
metalizada e constituindo o refletor, e a outra é uma calota que constitui o sistema óptico. (845-07-38)

3.7.39 Lâmpada de facho controlado

Lâmpada de vidro prensado que é projetada para emitir um facho de luz com características estreitamente definidas.
(845-07-39)

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3.7.40 Lâmpada projetora

Lâmpada na qual o elemento luminoso é disposto de modo que a lâmpada possa ser utilizada com um sistema óptico,
para projetar luz nas direções desejadas.

Nota: Este termo inclui tipos de lâmpadas, tais como, lâmpadas para iluminação por projeção, lâmpadas spot, lâmpadas para
estúdios, etc. (845-07-40)

3.7.41 Lâmpada para projeção de imagens

Lâmpada na qual o elemento luminoso é de forma relativamente concentrada e disposto de tal maneira que a lâmpada
possa ser utilizada com um sistema óptico, para projetar imagens fixas a animadas sobre uma tela.
(845-07-41)

3.7.42 Lâmpada para fotografia

Lâmpada incandescente geralmente de tipo refletora, com temperatura de cor especialmente elevada, e destinada a
iluminar objetos a serem fotografados. (845-07-42)
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3.7.43 Lâmpada fotoflash

Lâmpada que produz, por combustão dentro do bulbo, uma única emissão luminosa de grande intensidade e duração muito
curta, para iluminar objetos a serem fotografados. (845-07-43)

3.7.44 Lâmpada de flash (eletrônico)

Lâmpada de descarga, associada com dispositivo eletrônico para fins de sincronização, que produz emissão luminosa de
grande intensidade e duração muito curta, e que pode ser repetida quando necessário.

Nota: Este tipo de lâmpada pode ser utilizado para iluminar objetos a serem fotografados, para observação estroboscópica
ou para sinalização. (845-07-44)

3.7.45 Lâmpada luz do dia

Lâmpada que emite luz com uma distribuição espectral de energia aproximada à de uma luz do dia especificada.
(845-07-45)

3.7.46 Lâmpada de luz negra – lâmpada de vidro Wood

Lâmpada projetada para emitir radiação ultravioleta-A, com muito pouca radiação visível.

Nota: Este tipo de lâmpada é geralmente a vapor de mercúrio ou fluorescente. (845-07-46)

3.7.47 Lâmpada com fita de tungstênio

Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso é uma fita de tungstênio.

Nota: Este tipo de lâmpada é especialmente utilizado como padrão em pirometria e em espectrorradiometria. (845-07-47)

3.7.48 Fonte eletroluminescente

Fonte luminosa que emite luz por eletroluminescência. (845-07-48)

3.7.49 Lâmpada eletroluminescente

Lâmpada que emite luz por eletroluminescência. (845-07-49)

3.7.50 Painel eletroluminescente

Painel luminoso que emite luz por eletroluminescência. (845-07-50)

3.7.51 Lâmpada infravermelha

Lâmpada que emite radiação especialmente na região infravermelha do espectro, sendo a radiação visível sem interesse
direto. (845-07-51)

3.7.52 Lâmpada ultravioleta

Lâmpada que emite radiação especialmente na região ultravioleta do espectro, sendo a radiação visível sem interesse direto.

Nota: Existem vários tipos de tais lâmpada, para finalidades fotobiológicas, fotoquímicas ou biomédicas. (845-07-52)

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3.7.53 Lâmpada germicida

Lâmpada a vapor de mercúrio a baixa pressão cujo bulbo transmite a radiação a radiação ultravioleta-C, que tem
propriedades bactericidas. (845-07-53)

3.7.54 Lâmpada espectroscópica

Lâmpada de descarga que produz um espectro de raias bem definidas e que, em combinação com filtros, permite obter
radiação monocromática. (845-07-54)

3.7.55 Lâmpada de referencia

Lâmpada de descarga escolhida para a finalidade de ensaiar reatores de lâmpadas de descarga, e que, quando associada a
um reator de referência sob condições especificadas, tem características elétricas próximas dos valores procurados que
constam da norma pertinente. (845-07-55)

3.7.56 Lâmpada-padrão secundário

Lâmpada destinada a servir como padrão fotométrico secundário. (845-07-56)


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3.7.57 Lâmpada-padrão de serviço

Lâmpada destinada a servir como padrão fotométrico de serviço. (845-07-57

3.7.58 Característica nominal

Conjunto dos valores nominais e das condições de funcionamento que servem para caracterizar e denominar uma lâmpada.
(845-07-58)

3.7.59 Fluxo luminoso nominal (de um tipo de lâmpada)

Valor do fluxo luminoso inicial de um dado tipo de lâmpadas, declarado pelo fabricante ou pelo fornecedor responsável, com
a lâmpada funcionando em condições especificadas. Unidade: Im. (845-07-59)

3.7.59.1 Fluxo luminoso inicial (de uma lâmpada)

Fluxo luminoso após o tempo de sazonamento da lâmpada, definido na norma pertinente.

Nota: O fluxo luminoso inicial é às vezes marcado na lâmpada. (845-07-59:Nota)

3.7.60 Potência nominal (de um tipo de lâmpada)

Valor da potência de um dado tipo de lâmpadas, declarado pelo fabricante ou pelo fornecedor responsável, com a lâmpada
funcionando em condições especificadas. Unidade: W.

Nota: A potência nominal é geralmente marcada na lâmpada. (845-07-60)

3.7.61 Vida (de uma lâmpada)

Tempo durante o qual a lâmpada funciona até se tornar inútil, ou ser considerada inútil de acordo com critérios especificados.

Nota: A vida de uma lâmpada é geralmente expressa em horas. (845-07-61)

3.7.62 Ensaio de vida

Ensaio no qual um número especificado de lâmpadas funciona, em condições especificadas, durante um tempo especificado
ou até o término da vida, e durante o qual podem ser feitas medições elétricas e fotométricas em intervalos de tempo
especificados. (845-07-62)

3.7.63 Vida até X% de falhas

Tempo após o qual X% das lâmpadas submetidas ao ensaio de vida atingem o fim de suas vidas, com as lâmpadas
funcionando em condições especificadas, e o fim da vida sendo julgado de acordo com critérios especificados.
(845-07-63)

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3.7.64 Vida média

Média das vidas individuais das lâmpadas submetidas ao ensaio de vida, com as lâmpadas funcionando em condições
especificadas, e o fim da vida sendo julgado de acordo com critérios especificados. (845-07-64)

3.7.65 Fator de manutenção do fluxo luminoso (de uma lâmpada)

Razão do fluxo em dado momento da vida de uma lâmpada, para o seu fluxo luminoso inicial, com a lâmpada funcionando
em condições especificadas.

Nota: Essa razão é geralmente expressa em porcentagem. (845-07-65)

3.7.66 Amplitude de flutuação do fluxo luminoso

De uma fonte alimentada em corrente alternada, é a amplitude relativa da flutuação periódica do fluxo luminoso, medida
pela razão da diferença entre os valores máximo e mínimo do fluxo luminoso, para a soma desses dois valores:

 máx  mín 
 
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 máx  mín 

Nota: a) Essa razão é geralmente expressa em porcentagem.

b) Outra maneira de caracterizar a flutuação da luz emitida, às vezes utilizada pela indústria de lâmpadas, é o “índice de
intermitência” (ver 3.7.66.1). (845-07-66)

3.7.66.1 Índice de intermitência

Razão de duas áreas deduzidas do diagrama que representa a variação do fluxo luminoso instantâneo ao longo de um
dado intervalo de tempo, sendo que a área do diagrama situada acima do valor médio é dividida pela área total delimitada
pelo diagrama (a área total é o produto do valor médio pelo intervalo de tempo dado). (845-07-66: Nota2)

3.7.67 Tensão de acendimento

Tensão entre eletrodos necessária para iniciar a descarga numa lâmpada a descarga. (845-07-67)

3.7.68 Tensão de funcionamento

Tensão entre eletrodos durante o funcionamento de uma lâmpada a descarga, em condições estáveis (valor eficaz no caso
de corrente alternada). (845-07-68)

3.7.69 Tempo de acendimento

Tempo necessário para que uma lâmpada a descarga estabeleça uma descarga em arco eletricamente estável, com
a lâmpada funcionando em condições especificadas, e o tempo sendo medido a partir do instante em que o circuito
é energizado.

Nota: As características de funcionamento do dispositivo de acendimento podem causar um retardo entre o instante em que o circuito é
energizado e o instante em que a tensão é efetivamente aplicada aos eletrodos da lâmpada. O tempo de acendimento começa
então neste último instante. (845-07-69)

3.7.70 Aquecimento em série dos eletrodos

Modo de aquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual a corrente de aquecimento percorre os eletrodos
ligados em série. (845-07-70)

3.7.71 Preaquecimento em série dos eletrodos

Modo de preaquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual a corrente de preaquecimento percorre os
eletrodos ligados em série. (845-07-71)

3.7.72 Aquecimento em paralelo dos eletrodos

Modo de aquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual esses eletrodos são alimentados por circuitos
separados.

Nota: Cada eletrodo é geralmente ligado a um enrolamento de baixa tensão que pode fazer do dispositivo de acendimento, e que fornece a
corrente de aquecimento. Em certos circuitos, essa baixa tesão é automaticamente reduzida após o estabelecimento do arco. (845-
07-72)

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3.7.73 Preaquecimento em paralelo dos eletrodos

Modo de preaquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual esses eletrodos são alimentados por circuitos
separados.

Nota: Cada eletrodo é geralmente ligado a um enrolamento de baixa tensão, que pode fazer parte do dispositivo de acendimento,
e que fornece a corrente de preaquecimento. Em certos circuitos, essa baixa tensão é automaticamente reduzida após
o estabelecimento do arco. (845-07-73)

3.8 Componentes de lâmpadas e dispositivos auxiliares

3.8.1 Elemento luminoso

Parte de uma lâmpada que emite a luz. (845-08-01)

3.8.2 Filamento

Condutor em forma de fio, geralmente de tungstênio, que é aquecido até a incandescência pela passagem de corrente
elétrica. (845-08-02)
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3.8.3 Filamento reto

Filamento retilíneo e não-espiralado, ou que é disposto em trechos retilíneos não-espiralados. (845-08-03)

3.8.4 Filamento espiralado (simples)

Filamento enrolado em forma de hélice. (845-08-04)


3.8.5 Filamento duplamente espiralado

Filamento constituído por filamento espiralado simples que, por sua vez, é enrolado segundo uma hélice maior.
(845-08-05)
3.8.6 Bulbo

Invólucro selado, transparente ou translúcido, que encerra o elemento luminoso de uma lâmpada. (845-08-06)
3.8.7 Bulbo claro

Bulbo transparente à radiação visível. (845-08-07)


3.8.8 Bulbo fosco

Bulbo cuja superfície é tornada difusora, pelo despolimento da superfície interna ou externa. (845-08-08)
3.8.9 Bulbo opalino

Bulbo feito de material que difunde a luz em toda ou em parte de sua espessura. (845-08-09)
3.8.10 Bulbo opalizado

Bulbo revestido interna ou externamente por camada fina de material difusor. (845-08-10)
3.8.11 Bulbo refletor

Bulbo no qual parte de sua superfície interna ou externa é revestida por uma camada refletora, que dirige a luz segundo
direções preferenciais.
Nota: Tais superfícies podem ser transparentes a certas radiações, em particular à radiação infravermelha. 9845-08-11)

3.8.12 Bulbo esmaltado

Bulbo revestido por camada de material translúcido. (845-08-12)


3.8.13 Bulbo colorido

Bulbo feito de vidro colorido em toda a sua massa, ou de vidro claro revestido interna ou externamente por camada colorida,
que pode ser transparente ou difusora. (845-08-13)
3.8.14 Bulbo de vidro duro

Bulbo feito de vidro que tem alta temperatura de amolecimento e é resistente a choques térmicos. (845-08-14)
3.8.15 Base

Parte de uma lâmpada que assegura a ligação ao circuito de alimentação através de um porta-lâmpada ou de um conector
de lâmpada, e, na maioria dos casos, serve também para prendê-la no porta-lâmpada.
Nota: A base de uma lâmpada e o correspondente porta-lâmpada são geralmente identificados por uma ou mais letras, seguidas por
um número que indica aproximadamente a dimensão principal (geralmente o diâmetro) da base, em milímetros. O código
normalizado é dado na IEC-61. (845-08-15)

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NBR 5461:1991 53

3.8.16 Base rosqueada

Base de lâmpada que tem uma cápsula rosqueada (rosca Edison) que se atarraxa no porta-lâmpada.

Nota: É designada internacionalmente pela letra E (ver a nota de 3.8.15). (845-08-16)

3.8.17 Base baioneta

Base de lâmpada com pinos salientes na cápsula, que se encaixam em ranhuras correspondentes no porta-lâmpada.

Nota: É designada internacionalmente pela letra B (ver a nota de 3.8.15). (845-08-17)

3.8.18 Base cilíndrica

Base de lâmpada que tem uma cápsula cilíndrica lisa.

Nota: É designada internacionalmente pela letra S(ver a nota de 3.8.15). (845-08-18)

3.8.19 Base de pinos


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Base de lâmpada dotada de um ou mais pinos para fixação e posicionamento da lâmpada no porta-lâmpada.

Nota: É designada internacionalmente pela letra F (pino único) ou G (dois ou mais pinos) (ver a nota de 3.8.15). (845-08-19)

3.8.20 Base prefocos

Base de lâmpada que, quando da fabricação da lâmpada, permite colocar o elemento luminoso numa posição determinada
em relação a marcas de referência na base, assegurando assim uma centragem reprodutível quando a lâmpada é
colocada num porta-lâmpada apropriado.

Nota: É designada internacionalmente pela letra P (ver a nota de 3.8.15). (845-08-20)

3.8.21 Pino baioneta

Pequena peça metálica saliente da cápsula da base de uma lâmpada, em particular de uma base baioneta, destinada a se
encaixar numa ranhura do porta-lâmpada, para fixar a lâmpada. (845-08-21)

3.8.22 Contato central

Peça metálica, isolada da cápsula da base de uma lâmpada, que constitui um dos contatos pelos quais a lâmpada é ligada
à fonte de alimentação. (845-08-22)

3.8.23 Pino de fixação e contato

Peça metálica, geralmente de forma cilíndrica, fixada na extremidade da base de uma lâmpada e destinada a se adaptar no
furo correspondente do porta-lâmpada, para fixar a lâmpada e/ou estabelecer contato. (845-08-23)

3.8.24 Porta-lâmpada

Dispositivo de forma complementar à base de uma lâmpada, para fixá-la em posição e ligá-la ao circuito de alimentação.

Nota: Ver a nota de 3.8.15. (845-08-24)

3.8.25 Conector de lâmpada

Dispositivos que contém contatos elétricos convenientemente isolados e ligados a condutores flexíveis, que asseguram
a ligação da lâmpada ao circuito externo, mas não sua fixação mecânica. (845-08-25)

3.8.26 Eletrodo principal

Eletrodo de uma lâmpada a descarga que é percorrido pela corrente de descarga, depois que esta se estabilizou.
(845-08-26)

3.8.27 Eletrodo de partida

Eletrodo auxiliar de uma lâmpada a descarga, destinado a iniciar a descarga na lâmpada. (845-08-27)

3.8.28 Tubo de descarga

Invólucro que confina o arco de lâmpada a descarga. (845-08-28)

3.8.29 Material emissivo

Material depositado em um eletrodo metálico para facilitar a emissão de elétrons. (845-08-29)

3.8.30 Fita de acendimento

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Fita condutora estreita colocada longitudinalmente sobre a superfície interna ou externa de uma lâmpada a descarga tubular,
destinada a melhorar as condições de acendimento da lâmpada.

Nota: Esta fita pode ser ligada a uma ou a ambas as cápsulas da base da lâmpada, ou possivelmente a um eletrodo. (845-08-30)

3.8.31 Dispositivo de acendimento

Dispositivo que assegura, por si mesmo ou em combinação com outros componentes do circuito, as condições elétricas
necessárias ao acendimento de uma lâmpada a descarga. (845-08-31)

3.8.32 Starter

Dispositivo de acendimento, em geral para lâmpadas fluorescentes, que assegura o preaquecimento necessário dos eletrodos,
e que, em combinação com a impedância série do reator, provoca um surto na tensão aplicada à lâmpada.
(845-08-32)

3.8.33 Ignitor

Dispositivo que, por si mesmo ou em combinação com outros elementos, gera pulsos de tensão destinados ao acendimento de
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uma lâmpada a descarga, sem preaquecer os eletrodos. (845-08-33)

3.8.34 Reator

Dispositivo ligado entre a fonte de alimentação e uma ou mais lâmpadas a descarga, é que é destinado principalmente
a limitar a corrente nas lâmpadas ao valor desejado.

Nota: O reator pode incorporar também um transformador da tensão de alimentação, elementos para melhorar o fator de potência e,
por si mesmo ou em combinação com um dispositivo de acendimento, assegurar as condições necessárias para o
acendimento de uma ou mais lâmpadas. (845-08-34)

3.8.35 Dispositivo de acendimento a semicondutores

Conjunto que compreende dispositivos semicondutores e elementos de estabilização para a operação de uma ou mais lâmpadas
a descarga em corrente alternada, alternada, alimentadas por uma fonte de corrente alternada, alimentadas por uma fonte de
corrente contínua ou alternada. (845-08-35)

3.8.36 Reator de referência

Reator indutivo especial, projetado para fornecer um elemento normalizado de comparação para ensaio de ensaio de reatores,
para a seleção de lâmpadas de referência e para o controle de lâmpadas durante a fabricação, em condições normalizadas.
(845-08-36)

3.8.37 Dímer

Dispositivo que permite variar o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas de uma instalação de iluminação. Em inglês: Dimmer.
(845-08-37)

3.9 Luminotécnica – iluminação diurna

3.9.1 Iluminação

Aplicação de luz a uma cena e/ou a objetos, e suas circunvizinhanças, para que possam ser vistos de maneira adequada.

Nota: Este termo é também utilizado, na linguagem corrente, com o sentido de “sistema de iluminação” ou “instalação de iluminação”.
(845-09-01)

3.9.1.1 Sistema de iluminação

Ver a nota de 3.9.1.

3.9.1.2 Instalação de iluminação

Ver a nota de 3.9.1.

3.9.2 Tecnologia de iluminação – Luminotécnica

Aplicação das técnicas de iluminação, considerada sob os seus vários aspectos. (845-09-02)

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3.9.3 Ambiente luminoso

Iluminação considerada sob o aspecto de seus efeitos fisiológicos e psicológicos. (845-09-03)


3.9.4 Desempenho visual

Desempenho do sistema visual, tal como medido, por exemplo, pela velocidade e exatidão com as quais uma tarefa visual é
executada. (845-09-04)
3.9.5 Contraste equivalente (de uma tarefa)

Contraste de luminância de uma tarefa de referência, que tenha uma visibilidade igual, no mesmo nível de luminância,
que a tarefa considerada. (845-09-05)

3.9.6 Iluminação geral

Iluminação de um ambiente sem provisão para requisitos particulares em determinados locais. (845-09-06)

3.9.7 Iluminação local


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Iluminação destinada a uma tarefa visual específica, adicional e controlada separadamente da iluminação geral.
(845-09-07)

3.9.8 Iluminação localizada

Iluminação destinada a assegurar uma maior iluminância em certos locais específicos, por exemplo, aquele em que se
realiza determinado trabalho. (845-09-08)

3.9.9 Iluminação artificial complementar permanente

Iluminação artificial destinada a complementar, de maneira permanente, a iluminação natural de ambientes, quando esta é
insuficiente ou inconveniente ao ser empregada sozinha.

Nota: Este tipo de iluminação é geralmente designado pela sigla PSALI (permanent supplementary artificial lighting). (845-09-09)

3.9.9.1 Iluminação PSALI

Ver a nota de 3.9.9.

3.9.10 Iluminação de emergência

Iluminação destinada a ser utilizada nos casos de falha da iluminação normal. (845-09-10)

3.9.11 Iluminação de escape

Parte da iluminação de emergência destinada a assegurar que um caminho de escape seja efetivamente identificado
e utilizado. (845-09-11)

3.9.12 Iluminação de segurança

Parte da iluminação de emergência destinada a assegurar a segurança de pessoas envolvidas em processo


potencialmente perigoso. (845-09-12)

3.9.13 Iluminação de substituição

Parte da iluminação de emergência destinada a assegurar a continuidade de atividades normais, praticamente sem
alteração. (845-09-13)

3.9.14 Iluminação direta

Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 90% a 100% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-14)

3.9.15 Iluminação semidireta

Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 60% a 90% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-15)

3.9.16 Iluminação com distribuição uniforme

Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 40% a 60% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-16)

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3.9.17 Iluminação semi-indireta

Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 10% a 40% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-17)

3.9.18 Iluminação indireta

Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que menos de 10% do fluxo luminoso
emitido atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-18)

3.9.19 Iluminação dirigida

Iluminação tal que a luz que incide no plano de trabalho ou num objeto provém predominantemente de uma direção
determinada. (845-09-19)

3.9.20 Iluminação difusa

Iluminação tal que a luz que incide no plano de trabalho ou num objeto não provém predominantemente de uma direção
determinada. (845-09-20)
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3.9.21 Iluminação por projeção

Iluminação de um cenário ou de um objeto por meio de projetores, a fim de aumentar consideravelmente a sua iluminância,
em relação à das circunvizinhanças. (845-09-21)

3.9.22 Iluminação com spots

Iluminação destinada a aumentar consideravelmente a iluminância de uma área limitada ou de um objeto, em relação
à das circunvizinhanças, com um mínimo de luz difusa. (845-09-22)

3.9.23 Vetor de iluminância

Em um ponto, é uma grandeza vetorial igual a diferença máxima entre as iluminâncias das faces opostas de um elemento de
superfície que contém o ponto considerado, sendo esse vetor normal ao elemento de superfície e dirigido para fora da face
que tem a maior iluminância. (845-09-23)

3.9.24 Distribuição (espacial) da integridade luminosa

De uma fonte, é a representação, por meio de curvas ou tabelas, dos valores da intensidade luminosa da fonte,
em função de suas direções no espaço. (845-09-24)

3.9.25 Distribuição simétrica da intensidade luminosa

De uma fonte, é a distribuição espacial da intensidade luminosa que tem um eixo de simetria, ou pelo menos um plano de
simetria.

Nota: Este termo é às vezes utilizado no sentido de 3.9.26, o que não é recomendado. (845-09-25)

3.9.26 Distribuição simétrica (rotacional) da intensidade luminosa

De uma fonte, é a distribuição da intensidade luminosa que pode ser representada pela rotação, em torno de um eixo,
da curva em coordenadas polares que representa a distribuição da intensidade luminosa em um plano que contém esse eixo.
(845-09-26)

3.9.27 Intensidade luminosa esférica (média)

De uma fonte, é o valor médio da intensidade luminosa da fonte em todas as direções, igual ao quociente do seu fluxo
luminoso pelo ângulo sólido de 4  esterradianos. (845-09-27)

3.9.28 Curva de isointensidade

De uma fonte, é a curva traçada sobre uma esfera imaginária com centro no centro luminoso da fonte e ligando todos
os pontos correspondentes às direções que tem a mesma intensidade luminosa, ou uma projeção dessa curva sobre um
plano.
Nota: O termo “curva isocandela”, anteriormente utilizado, é obsoleto. (845-09-28)

3.9.28.1 Curva isocandela

Ver a nota 3.9.28.


3.9.29 Diagrama de isointensidade

Gráfico formado por uma rede de curvas de isointensidade.

Nota: O termo “diagrama isocandela”, anteriormente utilizado é obsoleto. (845-09-29)

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3.9.29.1 Diagrama isocandela

Ver a nota de 3.9.29.

3.9.30 Abertura do facho de luz à meia intensidade máxima

De um projetor num plano especificado, é a extensão angular de todos os raios vetores da curva, em coordenadas polares,
que representa a intensidade luminosa no plano especificado, e cujos comprimentos são maiores do que a metade do
comprimento máximo. (845-09-30)

3.9.31 Fluxo acumulado

De uma fonte e para um ângulo sólido dado, é o fluxo luminoso emitido, nas condições de funcionamento especificadas, no
interior de um cone com eixo vertical dirigido para baixo, e que encerra esse ângulo sólido.
(845-09-31)

3.9.32 Fluxo zonal

De uma fonte e para uma zona dada, é a diferença entre os fluxos acumulados da fonte, correspondentes aos ângulos
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sólidos encerrados pelos limites superior e inferior dessa zona. (845-09-32)

3.9.33 Fluxo total

Fluxo acumulado de uma fonte, correspondente ao ângulo sólido de 4  esterradianos. (845-09-33)

3.9.34 Fluxo (hemisférico) inferior

Fluxo acumulado de uma fonte, correspondente ao ângulo sólido de 2  esterradianos, situado abaixo do plano horizontal
que passa pelo centro da fonte. (845-09-34)

3.9.35 Fluxo (hemisférico) superior

Diferença entre o fluxo total e o fluxo hemisférico inferior de uma fonte. (845-09-35)

3.9.36 Proporção do fluxo acumulado inferior

De uma fonte e para um ângulo sólido dado, é a razão do fluxo acumulado correspondente ao ângulo sólido considerado,
para o fluxo hemisférico inferior da fonte. (845-09-36)

3.9.37 Tripleto de fluxo

Conjunto dos valores das proporções do fluxo acumulado inferior de uma fonte, correspondentes aos ângulos sólidos de
 /2,  e 3  /2 esterradianos, que representam a distribuição relativa do fluxo hemisférico inferior da fonte,
e é utilizado no cálculo da razão direta de instalações feitas com essa fonte. (845-09-37)

3.9.38 Rendimento óptico

Razão do fluxo total de uma luminária, medido em condições especificadas, para a soma dos fluxos luminosos das
lâmpadas individuais, quando estas estão dentro da luminária.

Nota: Para as luminárias com lâmpadas incandescentes apenas, o rendimento óptico e o renndimento da luminária são praticamente
iguais. (845-09-38)

3.9.39 Rendimento (de uma luminária)

Razão do fluxo total emitido pela luminária, medindo em condições práticas especificadas e com suas próprias lâmpadas e
equipamentos, para a soma dos fluxos luminosos das lâmpadas individuais funcionando fora da luminária e com os
mesmos equipamentos, em condições especificadas.

Nota: Ver a nota de 3.9.38. (845-09-39)

3.9.40 Rendimento hemisférico inferior

Razão do fluxo hemisférico inferior de uma luminária, medido em condições práticas especificadas e com suas próprias
lâmpadas e equipamentos, para a soma dos fluxos luminosos individuais das mesmas lâmpadas, quando funcionando fora
da luminária e com os mesmos equipamentos, em condições especificadas.

Nota: Ver a nota de 3.9.38. (845-09-40)

3.9.41 Fração do fluxo (hemisférico) inferior

Razão do fluxo hemisférico inferior, para o fluxo total de uma luminária. (845-09-41)

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58 NBR 5461:1991

3.9.42 Código de fluxo

Conjunto dos valores de um tripleto de fluxo, da fração do fluxo hemisférico inferior e do rendimento de uma luminária, que
é representativo da distribuição relativa do fluxo luminoso da luminária e que é utilizado nos cálculos dos fatores de
utilização e/ou das utilâncias. (845-09-42)

3.9.43 Fator de aumento

Razão da intensidade luminosa máxima de uma luminária, geralmente um projetor, para a intensidade luminosa esférica
média de sua lâmpada. (845-09-43)

3.9.44 Fluxo direto

Fluxo luminoso recebido por uma superfície, diretamente de uma instalação de iluminação. (845-09-44)

3.9.45 Fluxo indireto

Fluxo luminoso recebido por uma superfície, diretamente de uma instalação de iluminação. (845-09-44)
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3.9.46 Razão direta de uma instalação

Razão do fluxo direto sobre o plano de trabalho, para o fluxo hemisférico inferior de uma instalação de iluminação interior.
(845-09-46)

3.9.47 Densidade de fluxo das lâmpadas instaladas

De uma instalação de iluminação interior, é o quociente da soma dos fluxos nominais das lâmpadas individuais da instalação,
pela área do piso. Unidade: Im.m-2. (845-09-47)
3.9.48 Densidade de fluxo de uma instalação
-2
Quociente da soma dos fluxos totais das luminárias individuais de uma instalação de iluminação interior, pela área do piso. Unidade Im.m .
(845-09-48)

3.4.49 Superfície de referência

Superfície na qual uma iluminância é medida ou especificada. (845-09-49)


3.9.50 Plano de trabalho

Superfície de referência definida como o plano no qual o trabalho é normalmente executado.


Nota: Em iluminação interior, e salvo indicação em contrário, este plano é considerado horizontal a 0,85 m acima do piso e limitado
pelas paredes do recinto. (845-09-50)

3.9.51 Fator de utilização

De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão do fluxo luminoso recebido
pela superfície de referência, para a soma dos fluxos luminosos das lâmpadas individuais da instalação. (845-09-51)
3.9.52 Fator de utilização reduzido

De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão da iluminância média sobre a
superfície de referência, para a densidade de fluxo das lâmpadas instaladas. (845-09-52)
3.9.53 Utilância (U)

De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão do fluxo luminoso recebido
pela superfície de referência, para a soma dos fluxos totais das luminárias individuais da instalação.
(845-09-53)
3.9.54 Utilância reduzida

De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão da iluminância média sobre a
superfície de referência, para a densidade de fluxo da instalação. (845-09-54)
3.9.55 Índice do local (K)

Número que representa a geometria da parte do recinto compreendida entre o plano de trabalho e o plano das luminárias e
que é utilizado no cálculo do fator de utilização ou da utilância.

Nota: Salvo indicação em contrário, o índice do local é dado pela fórmula:

a.b
K=
h(a  b)

Na qual a e b são os comprimentos dos lados do recinto, e h a altura de montagem das luminárias. (845-09-55)

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NBR 5461:1991 59

3.9.55.1 Altura de montagem (das luminárias)

Distância vertical entre o plano de trabalho e o plano das luminárias. (845-09-55)

3.9.56 Curva de isoluminância

Lugar geométrico dos pontos de uma superfície nos quais a luminância tem o mesmo valor, para determinadas posições do
observador e da fonte (ou fontes) em relação a essa superfície. (845-09-56)

3.9.57 Curva de isoiluminância

Lugar geométrico dos pontos de uma superfície nos quais a iluminância tem o mesmo valor.

Nota: O termo “curva isolux”, anteriormente utilizado, é obsoleto. (845-09-57)

3.9.57.1 Curva isolux

Ver a nota de 3.9.57.


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3.9.58 Fator de uniformidade da iluminância

Razão da iluminância mínima para a iluminância média no plano considerado.

Nota: São também utilizadas: a razão da iluminância mínima para a iluminância máxima, e o inverso de qualquer uma das duas razões
acima. (845-09-58)

3.9.59 Fator de perdas luminosas

Razão da iluminância média no plano de trabalho após certo tempo de utilização de uma instalação de iluminação,
para a iluminância média obtida nas mesmas condições para a instalação considerada como nova.

Notas: a) O termo “fator de depreciação” era utilizado anteriormente para designar o inverso da razão acima.

b) As perdas luminosas consideram a acumulação de poeira nas luminárias e nas superfícies do compartimento, e a depreciação
das lâmpadas.

c) O termo “fator de manutenção”, anteriormente utilizado, é obsoleto. (845-09-59)

3.9.59.1 Fator de depreciação

Ver a nota a 3.9.59. (845-09-59)

3.9.59.2 Fator de manutenção

Ver a nota b de 3.9.59. (845-09-59)

3.9.60 Iluminância em serviço

Iluminância média de uma área, durante um ciclo de manutenção de uma instalação de iluminação, sendo a média tomada
sobre toda a superfície considerada.

Nota: Essa área pode ser a área total do plano de trabalho num interior, ou as áreas de trabalho. (845-09-60)

3.9.61 Iluminação de referência

Iluminação perfeitamente difusa e não polarizada, pelo iluminante padrão A, de um trabalho num ambiente.
(845-09-61)

3.9.62 Fator de reprodução do contraste

De um sistema de iluminação e para um trabalho determinado, é a razão do contraste desse trabalho sob o sistema de
iluminação considerado, para o contraste do mesmo trabalho sob a iluminação da referência. (845-09-62)

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60 NBR 5461:1991

3.9.63 Fator de fluxo de um reator

Razão do fluxo luminoso emitido por uma lâmpada de referência, funcionando com reator comercial, para o fluxo luminoso
emitido pela mesma lâmpada, quando funcionando com o reator de referência. (845-09-63)

3.9.64 Centro luminoso

Ponto de uma fonte tomado como origem, para medições fotométricas e cálculos. (845-09-64)

3.9.65 Distância de ensaio

Para medições fotométricas, é a distância entre o centro luminoso de uma fonte e a superfície do detector. (845-09-65)

3.9.66 Espaçamento

Numa instalação de iluminação interior, é a distância entre os centros luminosos de luminárias adjacentes da instalação. (845-
09-66)

3.9.67 Proximidade
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Numa instalação de iluminação interior, é a distância entre uma parede e os centros luminosos das luminárias situadas na fileira
mais próxima dessa parede. (845-09-67)

3.9.68 Distância de suspensão

Numa instalação de uma luminária de iluminação interior, é a distância vertical entre o forro do recinto e o centro luminoso da
luminária. (845-09-68)

3.9.69 Fator de suspensão

E a razão da distância de suspensão de uma luminária para a distância vertical entre o forro do recinto e o plano de trabalho.
(845-09-69)

3.9.70 Inter-reflexão

Efeito geral das reflexões de uma radiação, entre diversas superfícies refletoras. (845-09-70)

3.9.71 Coeficiente de intercâmbio mútuo (g)

Entre duas superfícies S1 e S2, quando a radiância ou a luminância de S1 (ou S2) é a mesma em todos os pontos e em todas as
direções, e o quociente do fluxo radiante ou luminoso que a superfície S1 (ou S2) emite para a superfície S2 (ou S)
pela exitância radiante ou luminosa da superfície S1 (ou S2), Unidade: m2.

2 
g  1
M1 M2

Notas: a) Como M =  L, e no caso particular em que todos os pontos de S1 são vistos de todos os pontos de S2:

l cos 1 . cos  2 l
g
  
A1 A2
l 2
dA1.dA2 

G

onde I é a distância entre os elementos de área dA1 e dA2 sobre as superfícies S1 e S2, e G é a extensão geométrica
(ver 3.1.33) do feixe delimitado pelos contornos de S1 e S2.

b) Para duas áreas elementares dA1 e dA2:

I I
dg  dA 1.d1. cos 1  dA 2 .d 2 . cos  2
 

onde d  1 (ou d  2) e o ângulo sólido sob o qual a área elementar dA2 (ou dA1) é vista do centro de dA1 (ou dA2).

c) A radiância ou a luminância do feixe delimitado pelos contornos de dA1 e dA2 é dada por:

I d
L . (845 - 09 - 71)
 dg

3.9.72 Fator de configuração (c)

Entre duas superfícies S1 e S2, é a razão da irradiância ou da iluminância em um ponto da superfície S2 (ou S1), devido
ao fluxo recebido de S1 (ou S2), para a exitância radiante ou luminosa de S1 (ou S2), Unidade: I.

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A relação entre o fator de configuração (c) e o coeficiente de intercâmbio mútuo (g) e dada por:

E2 E
C 21  ; C12  1
M1 M2

Nota: A relação entre o fator de configuração (c) e o coeficiente de intercâmbio mútuo (g) é dada por:

c 21dA 2  A 2 E 2 dA 2 2   A1 E1dA 1
 
c12dA1
A2    g 1   A1 (845-09-72)
M1 M1 M2 M2

3.9.73 Fator de forma (f)

Entre duas superfícies S1, e S2, e a razão da densidade de fluxo medio (radiante ou luminoso) recebida na superfície S2
(ou S1) a partir de S1, (ou S2), para a exitância radiante ou luminosa da superfície S1 (ou S2 ). Unidade: I.
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(845-09-73)

3.9.74 Coeficiente de auto-intercâmbio (gs)

Para uma superfície dada cuja radiância ou luminância é a mesma em todos os pontos e em todas as direções,
é o quociente da parte do fluxo radiante ou luminoso dessa superfície que incide sobre ela mesma, pela exitância radiante
ou luminosa dessa mesma superfície. Unidade: m2.

Nota: O coeficiente de auto-intercambio de uma superfície S, limitada por uma curva plana C, e situada em um lado apenas do plano
dessa curva, é igual a área da superfície S menos a àrea plana Iimitada por C. (845-09-74)

3.9.75 Fator de inter-reflexão

Razão do fluxo radiante ou luminoso  i que atinge indiretamente uma superfície numa cavidade, para o fluxo radiante ou
luminoso primário  o recebido diretamente por outra superfície, sendo o fluxo  i resultante da inter-reflexão sofrida pelo
fluxo  o (845-09-75)

3.9.76 Radiação solar

Radiação eletromagnética proveniente do Sol. (845-09-76)

3.9.77 Radiação solar extraterrestre

Radiação solar que incide sobre o limite superior da atmosfera da Terra. (845-09-77)

3.9.78 Constante solar (Ee,o)

Irradiância produzida pela radiação solar extraterrestre sobre uma superfície perpendicular à direção dos raios solares,
a meia distância Sol-Terra.
2
Nota: Ee, o = (1367 ± 7)W.m- (valor adotado pela Organização Mundial de Meteorologia, Cidade do México, outubro de 1981).
(845-09-78)

3.9.79 Radiação solar direta

Parte da radiação solar extraterrestre que atinge a superfície da Terra sob forma de um feixe de raios paralelos, após
atenuação seletiva pela atmosfera. (845-09-79)

3.9.80 Radiação difusa do céu

Parte da radiação solar que atinge a Terra após difusão por moléculas de ar, partículas de aerossóis e de nuvens, e outras
partículas. (845-09-80)

3.9.81 Radiação solar global

Radiação solar direta e radiação difusa do céu, combinadas. (845-09-81)

3.9.82 Luz solar

Parte visível da radiação solar direta.

Nota: Em relação aos efeitos actínicos das radiações ópticas, este termo abrange geralmente as radiações que se estendem além da
região visível do espectro. (845-09-82)

3.9.83 Luz do céu

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62 NBR 5461:1991

Parte visível da radiação difusa do céu.

Nota: A mesma de 3.9.82. (845-09-83)

3.9.84 Luz do dia

Parte visível da radiação solar global.

Nota: A mesma de 3.9.82. (845-09-84)

3.9.85 Radiação solar (global) refletida

Resulta da reflexão da radiação solar global pela superfície da Terra e por qualquer outra superfície que intercepte aquela
radiação. (845-09-85)

3.9.86 Espessura óptica da atmosfera

Grandeza definida pela fórmula


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,
( )  In( e
/ e )

onde  e é o fluxo radiante de um facho colimado que penetra as camadas do limite superior da atmosfera sob um ângulo ε com
a vertical, e  e é o fluxo radiante atenuado daquele facho que atinge a superfície da Terra. Unidade: I.

Nota: Ver também 3.4.80. (845-09-86)

3.9.87 Fator de turvação total (T)

Razão da espessura óptica vertical de uma atmosfera turva, para a espessura óptica vertical de uma atmosfera pura
e seca ("atmosfera de Rayleigh") relacionada com a totalidade do espectro solar:

R   A   Z   w
T
R

onde R é a espessura óptica em relação à difusão de Rayleigh pelas moléculas de ar, A, z, w são as espessuras ópticas em
relação à difusão e absorção de Mie pelas partículas de aerossóis, em relação à absorção pelo ozônio, e em relação
à absorção pelo vapor d'água, respectivamente.

Nota: De acordo com Linke. (845-09-87)

3.9.87.1 Atmosfera de Rayleigh

Ver em 3.9.87.

3.9.87.2 Difusão de Mie

Ver em 3.9.87.

3.9.88 Massa de ar óptica relativa (m)

Razão da espessura óptica oblíqua (ε), para a espessura óptica vertical (0) da atmosfera. Unidade: I.

m = (ε) /(0)

Notas: a) Ver a nota a de 3.4.80.

b) Quando se desprezam a curvatura da atmosfera e a refração atmosférica, m = 1/cos . (845-09-88)

3.9.89 lIuminância global (Eg)

Iluminância produzida pela luz do dia numa superfície horizontal ao nível do solo. (845-09-89)

3.9.90 Céu coberto padrão CIE

Céu totalmente coberto para o qual a razão da sua luminância Ly, em uma altura angular  acima do horizonte, para a sua
luminância Lz no zênite, é dada pela relação Ly = Lz(1 + 2 sen y)/3. (845-09-90)

3.9.91 Céu claro padrão CIE

Céu sem nuvens para o qual a distribuição da luminância relativa e descrita na Publicação CIE nº 22 (1973). (845-09-91)

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3.9.92 Quantidade de nuvens (total)

Razão da soma dos ângulos sólidos subtendidos por nuvens, para o ângulo solido de 2 esterradianos do hemisfério
celeste. (845-09-92)

3.9.93 Duração da insolação (S)

Soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual a irradiância pela radiação
solar direta, sobre um plano normal à direção dos raios solares, é igual ou maior do que 200W.m2.
(845-09-93)

3.9.94 Duração da insolação (astronômica)

Soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual o Sol está acima de um
horizonte pleno e não obstruído. (845-09-94)

3.9.95 Duração da insolação (possível)

Em um dado local, é a soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual o
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Sol está acima do horizonte real, que pode ser obstruído por montanhas, edifícios, árvores etc. (845-09-95)

3.9.96 Duração da insolação relativa

Razão da duração da insolação para a duração da insolação possível, dentro de um mesmo período de tempo.
(845-09-96)

3.9.97 Fator da luz do dia (D)

Razão da iluminância num ponto de um plano dado, devida à luz recebida direta ou indiretamente de um céu com
distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não
obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da luz solar direta para ambas as iluminâncias.

Notas: a) São incluídos os efeitos de vidraças, sujeira etc.

b) Nos cálculos de iluminação de interiores, a contribuição da luz solar direta pode ser considerada em separado.
(845-09-97)

3.9.98 Componente do céu do fator da luz do dia (Ds)

Razão da parte da iluminância num ponto de um plano dado, que é recebida diretamente (ou através de vidros claros) de
um céu com distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um
hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da luz solar direta para ambas
as iluminâncias.

Nota: Ver as notas de 3.9.97. (845-09-99)

3.9.99 Componente refletido externamente do fator da luz do dia (De)

Razão da parte da iluminância num ponto de um plano dado, que é recebida diretamente de superfícies refletoras
externas, iluminadas direta ou indiretamente por um céu com distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a
iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da
luz solar direta para ambas as iluminâncias.

Nota: Ver as notas de 3.9.97. (845-09-98)

3.9.100 Componente refletido internamente do fator da luz do dia (Di)

Razão da parte da iluminância em um ponto de um plano dado num ambiente interior, devida à luz recebida diretamente de
superfícies refletoras internas, iluminadas direta ou indiretamente por um céu com distribuição de luminância presumida ou
conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando
a contribuição da luz solar direta para ambas as iluminâncias.

Notas: Ver as notas de 3.9.97. (845-09-100)

3.9.101 Obstrução

Objeto exterior a um edifício, que impede a visão direta de uma parte do céu. (845-09-101)

3.9.102 Abertura para luz do dia

Superfície, envidraçada ou não, que é capaz de admitir a luz do dia para um ambiente interno. (845-09-102)

3.9.103 janela

Abertura para luz do dia numa parede vertical ou quase vertical que delimita um local. (845-09-103)

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64 NBR 5461:1991

3.9.104 Clarabóia

Abertura para luz do dia no teto ou numa superfície horizontal de um edifício. (845-09-104)

3.9.105 Quebra-sol

Dispositivo destinado a obstruir, reduzir ou difundir a radiação solar. (845-09-105)

3.9.106 Fator solar. Transmitância (energética) total (g)

De um envidraçamento, é a razão da quantidade de calor que penetra num local através desse envidraçamento, para a energia
radiante solar que incide nele.

Nota: Essa razão é a soma de duas grandezas: a transmitância radiante  e do envidraçamento, e a grandeza igual à razão do ganho de calor
(por convecção ou radiação) pelo envidraçamento e que penetra no local dado QL, para a energia radiante solar QL, que incide no
envidraçamento:

g =  e + Q2/Q1 (845-09-106)
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3.10 Luminárias e seus componentes

3.10.1 Luminária

Aparelho que distribui, filtra ou modifica a luz emitida por uma ou mais lâmpadas, e que contém, exclusive, as próprias
lâmpadas, todas as partes necessárias para fixar e proteger as lâmpadas, e, quando necessário, os circuitos auxiliares e os
meios de Iigação ao circuito de alimentação. (845-10-01)

3.10.2 Luminária simétrica

Luminária que tem uma distribuição simétrica da intensidade luminosa.

Nota: A simetria pode ser referida a um eixo ou a um plano. (845-10-02)

3.10.3 Luminária assimétrica

Luminária que tem uma distribuição assimétrica da intensidade luminosa. (845-10-03)

3.10.4 Luminária de facho aberto

Luminária que distribui a luz dentro de um cone com ângulo sólido relativamente grande.

Nota: Em contraste com essas luminárias, poderiam ser mencionadas as "Iuminárias de facho fechado", mas estas se referem
praticamente apenas a projetores. (845-10-04)

3.10.4.1 Luminária de facho fechado

Ver a nota de 3.10.4.

3.10.5 Luminária (comum)

Luminária que não tem proteção especial contra a penetração de poeiras ou umidade. (845-10-05)
3.10.6 Luminária protegida

Luminária dotada de proteção especial contra a penetração de poeiras, umidade ou água. Os respectivos graus de proteção são
definidos na NBR 6146. (845-10-06)
Notas: a) A Publicação IEC 598-1 considera, dentre outros, os seguintes tipos de luminárias protegidas:

- luminária à prova de chuva;

- luminária à prova de jatos d' água;

- luminária à prova de poeira;

- luminária estanque à imersão;

- luminária estanque à poeira.

b) ver 3.12.64 a 3.12.69.

3.10.7 Luminária à prova de explosão

Luminária com invólucro à prova de explosão, construída conforme a NBR 5363, e que é apta para utilização em áreas com risco
de formação de misturas explosivas (áreas classificadas).

Nota: O tipo de proteção, à prova de explosão (Ex d) é somente uma das possibilidades de adequar uma luminária a utilização em áreas
classificadas. Para maiores esclarecimentos, consultar a NBR 9518. (845-10-07)

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NBR 5461:1991 65

3.10.8 Luminária ajustável

Luminária cuja parte principal pode ser orientada ou deslocada por meio de dispositivos adequados.

Nota: Uma luminária ajustável pode ser fixa ou portátil. (845-10-08)

3.10.9 Luminária portátil

Luminária que pode ser deslocada facilmente de um lugar para outro, mesmo quando ligada à fonte de alimentação.
(845-10-09)

3.10.10 Luminária pendente

Luminária dotada de meios que permitem que ela seja suspensa do teto, ou de um suporte fixado numa parede.
(845-10-10)

3.10.11 Luminária com suspensão regulável

Luminária pendente cuja altura em relação ao piso pode ser regulada, por meio de um dispositivo de suspensão apropriado.
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(845-10-11)

3.10.12 Luminária de embutir

Luminária construída para ser embutida, total ou parcialmente, numa superfície de montagem. (845-10-12)

3.10.13 Canaleta luminosa

Luminária de embutir, em geral de comprimento substancialmente maior do que a largura, que é instalada com sua abertura
rente à superfície do teto. (845-10-13)

3.10.14 Caixa luminosa

Luminária em forma de caixa ou cúpula, que é embutida no teto. (845-10-14)

3.10.15 Spot

Pequena luminária que concentra a luz, emitindo-a numa direção preferencial. (845-10-15)

3.10.16 Plafom

Luminária protegida, de construção compacta, que é fixada diretamente numa superfície vertical ou horizontal.
(845-10-16)

3.10.17 Cornija

Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um painel opaco, paralelo à parede e fixado no teto, dirigindo a
luz sobre a parede. (845-10-17)

3.10.18 Cornija de janela

Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um painel opaco, paralelo à parede e colocado na parte superior
de uma janela. (845-10-18)

3.10.19 Sanca

Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um anteparo opaco, dirigindo a luz sobre o teto
e eventualmente sobre a parte superior da parede. (845-10-19)

3.10.20 Luminária de pé

Luminária portátil de altura relativamente grande, adequada para ser colocada no piso. (845-10-20)

3.10.21 Luminária de mesa

Luminária portátil de altura relativamente pequena, adequada para ser colocada sobre uma mesa ou outra peça de mobília.
(845-10-21)

3.10.22 Luminária de mão

Luminária portátil com empunhadura e um cordão flexível, sendo alimentada através de uma tomada de corrente.
(845-10-22)

3.10.23 Lanterna

Luminária portátil alimentada por uma fonte integrante, em geral uma pilha seca, acumulador ou eventualmente um gerador
de acionamento manual. (845-10-23)
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3.10.24 Guirlanda

Conjunto de lâmpadas ligadas em série ou em paralelo, ao longo de um cordão flexível de alimentação. (845-10-24)

3.10.25 Projetor

Luminária na qual a luz e concentrada, por reflexão ou refração, de modo a obter uma grande intensidade luminosa em um cone
com ângulo sólido limitado. (845-10-25)

3.10.26 Projetor de facho paralelo

Projetor de alta intensidade luminosa, com abertura em geral maior do que 0,2 m, e que emite um facho de luz
aproximadamente paralelo. (845-10-26)

3.10.27 Projetor tipo spot

Projetor cuja abertura é geralmente menor do que 0,2 m e que emite um feixe de luz concentrado, com divergência geralmente
não maior do que 0,35 rad (20°). (845-10-27)
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3.10.28 Projetor para (iluminação de) grandes áreas

Projetor destinado à iluminação de grandes áreas não cobertas e que é geralmente orientável em qualquer direção.

Nota: Em inglês, floodlight. (845-10-28)

3.10.29 Limitação (de uma luminária)

Técnica utilizada para limitar a visão direta de lâmpadas e outras superfícies de alta luminância, a fim de reduzir o ofuscamento.

Nota: Em iluminação pública, distinguem-se as luminárias com distribuição Iimitada, semilimitada e não limitada. Ver 3.1.31. (845-10-29)

3.10.29.1 Luminária com distribuição limitada (semilimitada)

Ver a nota de 3.10.29. (845-10-29)

3.10.29.2 Luminária com distribuição não-limitada

Ver a nota de 3.10.29 (845-10-29)

3.10.30 Ângulo de visão (de uma luminária)

Ângulo medido, de baixo para cima, entre a vertical e a primeira linha de visão, a partir da qual as lâmpadas e as superfícies de
alta luminância não são mais visíveis. (845-10-30)

3.10.31 Ângulo de limitação (de uma luminária)

Complemento do ângulo de visão. (845-10-31)

3.10.32 Refrator

Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, por meio do fenômeno
de refração. (845-10-32)

3.10.33 Refletor

Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por
meio do fenômeno de reflexão. (845-1 0-33)

3.10.34 Difusor

Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por
meio do fenômeno de difusão. (845-10-34)

3.10.35 Concha

Difusor, refrator ou refletor em forma de prato, que é colocado por baixo de uma lâmpada. (845-10-35)

3.10.36 Globo

Invólucro de material transparente ou difusor, que protege a lâmpada, dirige a luz ou modifica a cor da luz. (845-10-36)

3.10.37 Quebra-luz – Abajur

Anteparo de material opaco ou difusor que impede a visão direta da lâmpada de uma luminária. (845-10-37)

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3.10.38 Louvre

Difusor composto de elementos translúcidos ou opacos, dispostos geometricamente de .modo a impedir a visão direta das
lâmpadas segundo um determinado ângulo. (845-10-38)

3.10.39 Vidro protetor

Parte trans parente ou translúcida de uma luminária aberta ou fechada, que protege as lâmpadas contra poeira, ou as
torna inacessíveis ao toque, ou evita contato com líquidos, vapores ou gases. (845-10-39)

3.10.40 Grade de proteção

Parte de uma luminária em forma de grade, que protege o vidro protetor contra choques mecânicos. (845-10-40)

3.10.41 Projetor para estúdio

Dispositivo de iluminação com abertura do facho de luz à meia intensidade superior a 1,74 rad (100°) e abertura total não
inferior a 3,14 rad (180°). (845-10-41)
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3.10.42 Projetor para estúdio (especial)

Dispositivo de iluminação com abertura do facho de luz à meia intensidade inferior a 1,74 rad (100°) e abertura total
especificada. (845-10-42)

3.10.43 Projetor-refletor

Projetor com um refletor simples e que em alguns tipos pode ajustar a divergência do facho por um movimento relativo da
lâmpada e do espelho. (845-10-43)

3.10.44 Projetor com lente

Projetor com lente simples e que em alguns tipos pode ajustar a divergência do facho por um movimento relativo da
lâmpada e da lente. (845-10-44)

3.10.45 Projetor Fresnel

Projetor-refrator com lente facetada em degraus (Iente Fresnel). (845-10-45)

3.10.45.1 Lente Fresnel

Ver em 3.10.45.

3.10.46 Projetor de silhuetas

Projetor que emite um facho nitidamente delimitado, cuja forma pode ser modificada por meio de diafragmas, obturadores
ou máscaras formando silhuetas. (845-10-46)

3.10.47 Projetor de efeitos

Aparelho de projeção com um sistema óptico projetado para produzir um campo luminoso uniforme em diapositivos, e
permitindo uma projeção bem definida de detalhes, por meio de lentes objetivas adequadas. (845-10-47)

3.10.48 Luminária difusora

Luminária com dimensões suficientemente grandes para emitir luz difusa, com Iimites de sombra indefinidos. (845-1 0-48)

3.10.49 Luminária de mina

Luminária que compreende um invólucro e algumas vezes um acumulador elétrico, destinada à iluminação de qualquer
área em minas subterrâneas. (845-10-49)

3.10.50 Luminária de mineiro

Luminária de mina com fonte de energia integrante, necessária para cada pessoa que entra numa mina subterrânea. (845-
10-50)

3.10.51 Luminária de capacete (de mineiro)

Luminária de mineiro de uso pessoal, que é fixada no capacete de um mineiro. (845-10-51)

3.10.52 Fonte para luminária de capacete

Parte de uma luminária de capacete que contém a fonte (ou fontes) de luz, e que é fixada nesse capacete.
(845-10-52)

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3.10.53 Luminária de segurança (para mina)

Luminária com lâmpada a chama utilizada para detectar a presença de gás metano (grisu) e falta de oxigênio no ar de uma
mina. (845-10-53)

3.10.54 Luminária portátil para mina

Luminária de mina com fonte de energia integrante, ou alimentada pela rede, que é capaz de fornecer luz mesmo quando esta
sendo movimentada. (845-10-54)

3.10.55 Luminária para resgate em mina

Luminária portátil para mina com fonte de energia integrante, projetada para utilização em trabalhos de resgate. (845-10-55)

3.10.56 Luminária eletropneumática

Luminária alimentada por gerador acionado por ar comprimido. (845-10-56)

3.10.57 Luminária para galeria (de mina)


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Luminária de mina projetada para iluminação de galerias subterrâneas e alimentada pela rede de distribuição. (845-10-57)

3.10.58 Luminária para frente de mina

Luminária de mina, portátil ou não, projetada para iluminação das frentes de perfuração de minas subterrâneas. (845-10-58)

3.10.59 Luminária a indução (para mina)

Luminária de mina alimentada pela rede de distribuição por meio do circuito magnético aberto de um transformador,
que e parte integrante da luminária. (845-10-59)

3.10.60 Luminária antigrisu

Luminária de mina projetada e aprovada para utilização em áreas em que pode estar presente uma atmosfera explosiva de gás
metano (grisu) ou de pó de carvão.

Nota: Essas luminárias atendem as especificações da NBR 9518 para Grupo I. (845-10-60)

3.10.61 Luminária intrinsecamente segura

Luminária de mina cuja segurança decorre da utilização exclusiva de circuitos intrinsecamente seguros.

Nota: Essas luminárias atendem as especificações da NBR 8447. (845-10-61)

3.10.62 Luminária de cauda

Luminária de mina portátil alimentada por bateria, instalada na cauda de um trem de mina e emitindo luz vermelha.
(845-10-62)

3.11 Sinalização visual

3.11.1 Sinal visual

Fenômeno visual utilizado para prestar informação. (845-11-01)

3.11.2 Sinal luminoso

Sinal visual emitido por fonte luminosa.

Nota: Este termo é às vezes utilizado para designar um objeto ou equipamento que emite sinal luminoso, mas esse uso não
é recomendado (ver 3.11.5). (845-11-02)

3.11.3 Dispositivo de sinalização

Dispositivo que emite sinal visual, em virtude de sua localização, forma, cor ou disposição, e, em certos casos, pelo emprego de
símbolos ou caracteres alfanuméricos, podendo ser iluminado internamente. (845-11-03)

3.11.4 Dispositivo (de sinalização) matricial

Dispositivo de sinalização que exibe uma mensagem variável, por meio de uma disposição matricial de sinais elementares, cada
um dos quais pode ser iluminado individualmente ou de outro modo alterado em aparência. (845-11-04)

3.11.5 Luz de sinalização

Objeto ou equipamento que emite sinal luminoso. (845-11-05)

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3.11.6 Marca (de sinalização)

Objeto natural ou artificial que fornece informação, tanto por sua localização como por sua aparência distintiva.
(845-11-06)

3.11.7 Marca (de sinalização) fixa

3.11.7.1 Marca (de sinalização) artificial, fixa, podendo incluir luz de sinalização.

3.11.7.2 Luz de sinalização que indica uma posição geográfica. (845-11-07)

3.11.8 Característica de sinal luminoso

Ritmo e cor (ou cores) distintivos de sinal luminoso, que fornece sua identificação ou uma mensagem. (845-11-08)

3.11.9 Luz fixa

Luz de sinalização que exibe, de maneira contínua e em qualquer direção dada, intensidade luminosa e cor constantes. (845-
11-09)
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3.11.10 Luz rítmica

Luz de sinalização que emite intermitentemente, em uma direção dada, com periodicidade regular. (845-11-10)

3.11.11 Luz de lampejos

Luz rítmica na qual cada aparecimento de luz (Iampejo) tem a mesma duração e, exceto possivelmente para ritmos muito
rápidos, a duração total de luz em cada período e nitidamente menor do que a duração total de escuridão.
(845-11-11)

3.11.12 Luz isofásica

Luz rítmica na qual as durações de luz e escuridão são reguladas de modo a serem percebidas como iguais.
(845-11-12)

3.11.13 Luz de ocultação

Luz rítmica na qual os intervalos de escuridão (ocultação) têm a mesma duração, e a duração total de luz em cada período é
nitidamente maior do que a duração total de escuridão. (845-11-13)

3.11.14 Luz alternativa

Luz de sinalização que exibe cores diferentes em uma seqüência regularmente repetida. (845-11-14)

3.11.15 Luzes alternativas

Par de luzes isofásicas dispostas em oposição de fase. (845-11-15)

3.11.16 Luz fantasma

Sinal luminoso falso, que decorre da incidência de luz solar sobre um sinal luminoso. (845-11-16)

3.11.17 Halo (de sinal luminoso)

Luz difusa que pode ser vista por fora de um feixe luminoso, por efeito da difusão de luz na atmosfera. (845-11-17)

3.11.18 Intensividade efetiva (de luz de lampejos)

Intensidade luminosa de luz de sinalização fixa, com a mesma distribuição espectral relativa da luz de lampejos, que teria o
mesmo alcance luminoso que esta, sob idênticas condições de observação.

Nota: Para fins práticos, uma intensidade efetiva convencional pode ser avaliada para luz de lampejos, a partir de dados
fotométricos e por método convencional. (845-11-18)

3.11.19 Transmissividade atmosférica (T)

Transmitância luminosa regular da atmosfera, ao longo de um trajeto de comprimento especificado do. (845-11-19)

3.11.20 Alcance óptico meteorológico (v)

Comprimento do trajeto na atmosfera que é necessário para atenuar 95% do fluxo luminoso de um feixe colimado, emitido
por fonte luminosa a uma temperatura de cor de 2700 K.

Notas: a) O valor da atenuação tem sido escolhido de modo que este termo leva a uma medida aproximada do conceito
comumente utilizado de "visibilidade meteorológica", que é a maior distância sob a qual um objeto negro de dimensões
adequadas pode ser reconhecido durante o dia contra o céu no horizonte.

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70 NBR 5461:1991

b) O alcance óptico meteorológico V é relacionado a transmissividade atmosférica T, considerada como uniforme, pela fórmula:

log 0,05
V  do ou T  0,05d o /v
log T

onde do é o comprimento especificado na definição de T (3.11.19).

Estas fórmulas são comumente escritas

log 0,05
V ou T  0,051/v
log T

nas quais é subentendido que v é o valor numérico do alcance óptico meteorológico v, medido com a "unidade" do, e sendo T
o valor numérico de T. (845-11-20)

3.11.20.1 Visibilidade meteorológica

Ver a nota a de 3.11.20.


3.11.21 Limiar de contraste visual
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Menor contraste observado para o qual um objeto pode ser percebido contra um fundo dado.
Nota: Para observações meteorológicas, o objeto deve ser reconhecível, devendo então ser esperado um limiar mais elevado.
O valor 0,05 tem side adotado como base para a medida do alcance óptico meteorológico. (845-11-21)

3.11.22 Lei de Koschmieder

Lei que relaciona o contraste aparente Cd de um objeto contra um fundo de céu, a uma distância de observação dada d,
e o contraste inerente Co' para a transmissividade atmosférica T considerada uniforme: Cd = Co' Td/do , onde do
é o comprimento especificado na definição de T.
d
Notas: a) Esta fórmula é às vezes escrita: Cd = Co.T , onde d é o valor numérico de d medido com do como “unidade”

b) Tendo em conta a relação dada em 3.11.20, entre T e o alcance meteorológico v, essa lei pode ser também escrita:
d1v
Cd = Co.0,05 .

c) O contraste é considerado como sendo a razão da diferença entre a luminância do objeto e a luminância do fundo, para
a luminância do fundo. (845-11-22)

3.11.23 Alcance visual

Maior distância na qual um objeto pode ser reconhecido em quaisquer circunstâncias particulares, limitada apenas pela
transmissividade atmosférica e pelo Iimiar de contraste visual. (845-11-23)
3.11.24 Alcance geográfico

De um objeto ou fonte de luz, é a maior distância na qual o objeto ou a fonte pode ser vista em condições de perfeita visibilidade,
limitada apenas pela curvatura da Terra, pela refração na atmosfera, e pelas elevações do observador
e do objeto ou fonte. (845-11-24)
3.11.25 Visão de fonte puntiforme

Modo de visão de uma fonte de luz aparentemente pequena, na qual a sensação luminosa e determinada apenas pela
iluminância que é produzida pela fonte no olho do observador. (845-11-25)
3.11.26 Limiar de iluminância – Limiar de visão de fonte puntiforme

A menor iluminância (brilhância puntiforme) produzida no olho de um observador por uma fonte que é vista como fonte
puntiforme, que torna essa fonte perceptível contra um fundo de luminância dada, sendo a iluminância considerada sobre um
elemento de superfície normal aos raios incidentes sobre o olho.

Nota: Em sinalização visual, a fonte de luz deve ser reconhecível, devendo então ser esperado um Iimiar mais elevado. (845-11-26)

3.11.27 Lei de Allard

Lei que relaciona a iluminância E produzida numa superfície por uma fonte de luz, e a intensidade luminosa I da fonte na direção
da superfície, para a distância d entre a superfície e a fonte, e para a transmissividade atmosférica T considerada uniforme. Essa
superfície é normal à direção da fonte e suficientemente afastada para que a fonte possa ser considerada puntiforme:
1
E . T d/do onde do é a distância especificada na definição de T.
d2

1
Notas: a) A fórmula acima e às vezes escrita: E  . T d onde o expoente d em Td e o valor numérico da distância d, medida
d2
tomando do como "unidade".

1
b) Levando em conta a relação dada em 3.11.20, esta lei também pode ser escrita: E  . 0,05 d/v (845-11-27)
2
d

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NBR 5461:1991 71

3.11.28 Alcance luminoso

A maior distância na qual uma luz de sinalização pode ser reconhecida em quaisquer circunstâncias particulares, sendo
limitada apenas pela transmissividade atmosférica e pelo limiar de iluminância no olho do observador.
(845-11-28)

3.11.29 Alcance nominal

Alcance luminoso de uma luz de sinalização marítima em uma atmosfera homogênea, que tem um alcance ótico
meteorológico de 10 milhas marítimas. (845-11-29)

3.11.30 Proeminência

Qualidade de um objeto ou fonte luminosa de aparecer proeminente em relação à sua circunvizinhança. (845-11-30)

3.12 Termos adicionais à IEC 50 (845)/CIE-17.4 (1987)

3.12.1 Acromático
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Ver cor (percebida) acromática (3.2.26), estímulo acromático (3.3.6) e lugar (geométrico) dos estímulos acromáticos
(3.12.62).

3.12.2 Ângulos de Russell

Serie de ângulos que definem zonas coaxiais de igual área sobre uma esfera, de tal forma que a determinação do fluxo
luminoso total, por meio da curva de distribuição da intensidade luminosa, se reduz ao cálculo da média aritmética das
intensidades nesses ângulos.

3.12.3 Aplique

Luminária adequada para ser fixada numa parede, geralmente com finalidade decorativa.

3.12.4 Banco métrico

Suporte ao longo do qual as fontes de luz e a cabeça fotométrica podem ser deslocadas em distâncias mensuráveis.

3.12.5 Cabeça fotométrica

Parte de um fotômetro visual na qual se efetua a comparação fotométrica, ou a parte de um fotômetro físico que contém o
receptor.

3.12.6 Campo binocular

Campo visual relativo a ambos os olhos.

3.12.7 Campo monocular

Campo visual relativo a um dos olhos.

3.12.8 Campo periférico

Superfície circunvizinha e que delimita um campo de comparação, mas cuja luminosidade não interfere no resultado da
comparação fotométrica ou colorimétrica visual.

3.12.9 Campo visual

Extensão angular do espaço no qual um objeto pode ser percebido, quando a cabeça e um ou ambos os olhos estão
parados.

3.12.10 Centro de referência

Interseção do eixo de referência de um retrorrefletor com o plano perpendicular a esse eixo e que tangencia a superfície
retrorrefletora efetiva, no lado mais perto do observador.

3.12.11 Colorido (a)

Ver a nota de cor (percebida) cromática (3.2.27.1).

3.12.12 Colorímetro físico

Colorímetro no qual é utilizado um receptor físico de radiação.

3.12.13 Colorímetro fotoelétrico

Colorímetro físico no qual é utilizado um receptor fotoelétrico.

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3.12.14 Colorímetro visual

Colorímetro no qual se estabelece visualmente a igualdade entre um estímulo da cor em estudo e um estímulo de cor de
comparação.

3.12.5 Cores complementares

Ver estímulos de cor complementares (3.3.9).

3.12.16 Cromático

Ver adaptação cromática (3.2.8), cor (percebida) cromática (3.2.27), eixo cromático (3.12.26), equação cromática (3.3.24),
espaço cromático (3.3.25) e estímulo cromático (3.3.7).

3.12.17 Crominância (de estímulo acromático)

Grandeza colorimétrica que corresponde ao conceito psicosensorial "croma" (ver 3.2.42).

3.12.18 Crominância (de estímulo de cor)


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Diferença colorimétrica entre o estímulo de cor considerado e um estímulo de referência acromático, de dada
cromaticidade e de mesma luminância, e que e expressa pelo produto da cromaticidade e da luminância.

Nota: No espaço cromático, é um vetor situado num plano de luminância constante.

3.12.19 Curva de distribuição da intensidade luminosa

Curva, geralmente em coordenadas polares, que representa a intensidade luminosa num plano que passa através da fonte
(Iâmpada ou luminária), em função do ângulo medido a partir de uma direção determinada.

3.12.20 Densidade superficial de fluxo energético

Limite da razão do fluxo energético numa superfície que contem o ponto considerado, para a área da superfície quando
esta tende para zero.

3.12.21 Diagrama de Rousseau

Gráfico cujos eixos coordenados são graduados segundo intensidades luminosas e ângulos sólidos, e que permite
determinar o fluxo luminoso e a intensidade luminosa esférica média de uma fonte com eixo de simetria, mas considerada
puntiforme, em função da intensidade luminosa conhecida em certo numero de direções situadas num plano meridiano.

3.12.22 Difusão de Rayleigh

Difusão de radiação durante sua passagem através de um meio que contém pequenas partículas, cujas dimensões sejam
desprezíveis diante do comprimento de onda da radiação.

3.12.23 Difusão uniforme

Difusão ideal na qual a distribuição espacial da radiação difusa é tal que a luminância, ou a radiância, é igual
em todas as direções.

3.12.24 Difusor seletivo

Difusor cujas propriedades difusoras dependem do comprimento de onda da radiação incidente.

3.12.25 Efeito estroboscópico

Modificação aparente do movimento ou imobilização aparente de um objeto, quando iluminado por uma luz que varia
periodicamente numa freqüência apropriada.

3.12.26 Eixo cromático

Reta que indica a direção de um dos estímulos de referência, em qualquer representação tridimensional de um sistema
colorimétrico.

3.12.27 Eixo de referência

Eixo de um retrorrefletor, definido pelo fabricante e que serve como direção de referência para os ângulos de incidência,
em medições fotométricas e na utilização prática.

3.12.28 Estado de adaptação cromática

Condição do olho quando está em equilíbrio com a totalidade das cores do campo visual.

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3.12.29 Estímulo básico

Estímulo-padrão, geralmente acromático, utilizado para determinar as unidades dos estímulos de referência de um sistema
tricromático.

3.12.30 Estímulo instrumental

Estímulo de um colorímetro aditivo, fisicamente definido.

3.12.31 Estímulo principal

Cada um dos quatro estímulos-padrão por meio dos quais podem ser determinados os três estímulos de referência e os
estímulos básicos de um sistema tricromático.

3.12.32 Estímulos heterocromáticos

Estímulos de cor que, agindo simultaneamente em campos adjacentes, provocam sensações de cor diferentes.

3.12.33 Estímulos isocromáticos


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Estímulos de cor que, agindo simultaneamente em campos adjacentes, provocam sensações de cor idênticas.

3.12.34 Fluxo útil

Fluxo luminoso recebido numa face de uma superfície de referência.

3.12.35 Fotômetro físico

Fotômetro no qual é utilizado um receptor físico de radiação.

3.12.36 Fotômetro fotoelétrico

Fotômetro físico no qual é utilizado um receptor fotoelétrico.

3.12.37 Fotômetro visual

Fotômetro no qual se estabelece visualmente a igualdade entre uma radiação em estudo e uma radiação de comparação.

3.12.38 Gama de cores

Área de um diagrama de cromaticidade, ou volume de um espaço cromático, que engloba todas as cores capazes de serem
reproduzidas por escolha adequada dos parâmetros num processo cromático.

3.12.39 Iluminação em extrabaixa tensão

lIuminação por meio de lâmpadas incandescentes sob tensão que não exceda um limite prefixado, geralmente não maior do
que 50 volts.

3.12.40 Iluminância no retrorrefletor

Iluminância produzida por uma fonte luminosa sobre o retrorrefletor, medida em um plano perpendicular à direção da luz
incidente e que passa pelo centro de referência.

3.12.41 Irradiação

Aplicação de radiação a um objeto.

3.12.42 Lâmpada a arco de carbono

Lâmpada a arco com eletrodos de carbono, que não contêm qualquer outra substância.

3.12.43 Lâmpada a arco de chama

Lâmpada a arco que funciona com valores elevados de densidade de corrente e na qual os eletrodos de carbono contêm
outras substâncias que, volatilizadas pelo arco, contribuem para a emissão de luz, de tal modo que a concentração espectral
é modificada, ou a eficiência luminosa é melhorada.

3.12.44 Lâmpada a arco de tungstênio

Lâmpada a arco com eletrodos de tungstênio, na qual a luz é emitida principalmente pela incandescência dos eletrodos.

3.12.45 Lâmpada a vapor de mercúrio a extra-alta pressão

Lâmpada a vapor de mercúrio na qual, durante o funcionamento, a pressão parcial do vapor atinge um valor igual ou maior
do que 1 megapascal.

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74 NBR 5461:1991

3.12.46 Lâmpada a vapor de mercúrio de cor corrigida

Lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão na qual a luz é emitida parcialmente pelo vapor de mercúrio,
e parcialmente por uma camada de material fluorescente, excitado pela radiação ultravioleta da descarga.

3.12.47 Lâmpada com filamento reforçado

Lâmpada incandescente fabricada para resistir a choques mecânicos e vibrações.

3.12.48 Lâmpada de painel

Lâmpada de pequeno formate destinada a iluminação local de um painel de instrumentos.

3.12.49 Lâmpada de sinalização

Lâmpada projetada para utilização em sinalização óptica ou como sinal em equipamentos.

3.12.50 Lâmpada de vigia


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Lâmpada projetada para produzir baixa iluminância.

3.12.51 Lâmpada decorativa

Lâmpada incandescente destinada a produzir efeitos decorativos, tendo formas e/ou cores diversas.

3.12.52 Lâmpada fluorescente para baixas temperaturas

Lâmpada fluorescente projetada para acendimento e funcionamento em temperaturas do ambiente abaixo de 5°C.

3.12.53 Lâmpada miniatura

Lâmpada pequena, em geral de comprimento não maior do que 30 mm e diâmetro do bulbo menor do que 18 mm.

3.12.54 Lâmpada Moore

Lâmpada de descarga em nitrogênio (emitindo luz amarelo-ouro) ou em dióxido de carbono (emitindo luz branca), sem
utilização de substância fluorescente.

3.12.55 Lâmpada para ampliação fotográfica

Lâmpada de alta eficiência luminosa e com bulbo altamente difusor, projetada para utilização em equipamento de
ampliação fotográfica.

3.12.56 Lâmpada para câmara escura

Lâmpada que, por sua concentração espectral e fluxo luminoso reduzido, não impressiona material fotográfico, quando ele
é exposto numa câmara escura.

3.12.57 Lâmpada puntiforme

Lâmpada de luminância elevada, projetada de modo a poder ser considerada como fonte puntiforme.

3.12.58 Lâmpada série

Lâmpada incandescente projetada para utilização em série com outras lâmpadas do mesmo tipo.

3.12.59 Lâmpada tubular

Lâmpada de descarga cujo bulbo tem forma de tuba, com eixo retilíneo ou curvilíneo.

3.12.60 Lâmpada vela

Lâmpada decorativa com o bulbo em forma da chama de uma vela.

3.12.61 Linha limite do céu

Linha que separa todos as pontos do plano de trabalho de onde a céu e diretamente visível, dos pontos de onde nenhuma
parte do céu e diretamente visível.

3.12.62 Lugar (geométrico) dos estímulos acromáticos

Área de um diagrama de cromaticidade que contém todas as cores que podem ser consideradas como brancas,
sob condições de observação especificadas.

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3.12.63 Lúmen-segundo (Im.s)

Quantidade de luz correspondente a 1 lúmen radiado ou recebido, durante 1 s.

3.12.64 Luminária à prova de chuva

Luminária construída de maneira tal que, quando instalada na sua posição normal de funcionamento, não possam penetrar
pingos de chuva substancialmente vertical.

3.12.65 Luminária à prova de jatos d' água

Luminária construída de maneira tal que um jato d'água, que a atinja diretamente a partir de qualquer direção,
não prejudique o seu funcionamento normal.

3.12.66 Luminária à prova de poeira

Luminária construída de maneira tal que, quando instalada em uma atmosfera saturada de poeira de natureza
e granulação especificadas, esta não possa penetrar em quantidade capaz de prejudicar o funcionamento normal da
luminária.
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3.12.67 Luminária de teto

Luminária de construção adequada para ser fixada no teto de um compartimento.

3.12.68 Luminária estanque à imersão

Luminária construída de modo a impedir a penetração de água, quando imersa a uma profundidade especificada
e em condições especificadas.

3.12.69 Luminária estanque à poeira

Luminária construída de modo a impedir a penetração de uma poeira, de natureza e granulação especificadas, quando
instalada numa atmosfera saturada dessa poeira, em condições especificadas.

3.12.70 Lux-segundo (Ix.s)

Exposição (excitação) luminosa de uma superfície com iluminância de 1 lux, durante 1 s.

3.12.71 Material retrorrefletor

Material no qual é incorporado um grande número de elementos muito pequenos que, por reflexão e refração, produzem o
fenômeno de retrorreflexão.

3.12.72 Mesa de controle de iluminação

Conjunto de dispositivos para controle e regulagem de tempo, por exemplo, na iluminação cênica de teatros.

3.12.73 Ofuscamento indireto

Ofuscamento devido a objeto luminoso situado numa direção diferente daquela do objeto observado.

3.12.74 Painel difusor

PaineI de material translúcido que cobre as lâmpadas de uma luminária, a fim de reduzir a luminância par difusão.

3.12.75 Percepção

Sensação complexa que surge no campo da consciência e é constituída impressões sensoriais, complementadas pela
memória.

Nota: Em particular, as percepções visuais contribuem para a formação dos nossos conceitos de existência, forma, cor
e disposição dos objetos.

3.12.76 Placa de ensaio fotométrico

Placa cujas propriedades fotométricas são conhecidas, e que é iluminada pela luz sob ensaio.

3.12.77 Porta-lâmpada à prova de chuva

Porta-Iâmpada projetado para utilização ao ar livre e em ambientes úmidos.

3.12.78 Radiação composta

Radiação que pode ser decomposta em varias radiações monocromáticas.

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3.12.79 Radiações isocromáticas

Denominação dada, em fotometria, às radiações de igual cromaticidade.

3.12.80 Receptor físico (de radiação)

Dispositivo no qual se produz um fenômeno físico mensurável, sob a ação da radiação que ele recebe.

3.12.81 Rosca Edison

Rosca cilíndrica direita de uma entrada cujo perfil é uma curva contínua formada por sucessão de arcos de círculo de raios
iguais e concavidades alternativamente opostas, cujos centros estão situados em duas retas paralelas ao eixo do cilindro.

3.12.82 Sensação

Elemento da parte mental de uma impressão sensorial, que pode ser analisada.

3.12.83 Superfície de comparação


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Superfície de um fotômetro visual cuja luminosidade é comparada visualmente com a luminosidade de outra superfície.

3.12.84 Superfície de distribuição da intensidade luminosa

Superfície formada pelas extremidades de todos os raios vetores traçados de uma origem comum, sendo o comprimento de
cada um deles proporcional à intensidade luminosa da fonte, na direção correspondente.

3.12.85 Superfície retrorrefletora efetiva

Parte da superfície de um retrorrefletor coberta por um conjunto de unidades ópticas de retrorreflexão, que aparecem contínuas
quando vistas a distâncias usuais de observação.

3.12.86 Teto luminoso

Sistema de iluminação constituído em grandes superfícies contínuas de material translúcido, com as lâmpadas instaladas por
cima delas.

3.12.87 Unidade óptica de retrorreflexão

Combinação de elementos ópticos destinada a produzir retrorreflexão.

3.12.88 Unidades tricomáticas

Unidades relativas à grandeza de um estímulo, aplicáveis a qualquer estímulo de cor, e tais que o valor de qualquer estímulo de
cor, quando expresso nessas unidades, é igual à soma dos seus valores tristímulos.

3.12.89 Valor-padrão

Valor de tensão ou potência aplicado a lâmpadas incandescentes para iluminação geral, normalizado pela norma pertinente.

3.12.90 Vida nominal (de um tipo de lâmpada)

Vida declarada pelo fabricante, determinada por meio de ensaios de vida em Iâmpadas do mesmo tipo, de acordo com
a norma pertinente.

3.12.91 Vidro composto

Vidro constituído de pelo menos duas camadas, geralmente uma camada transparente e uma camada opalina, opalescente ou
colorida.

3.12.92 Vidro facetado

Vidro que apresenta a superfície facetada ou irregular.

3.12.93 Vidro fosco

Vidro cuja superfície foi despolida mecanicamente ou por tratamento químico.

3.12.94 Vidro opalino

Vidro altamente difusor com aparência branca ou leitosa, no qual a difusão se verifica dentro do vidro.

3.12.95 Vidro opalescente

Vidro polido incompletamente difusor, que apresenta transmissão regular apreciável e difusão relativamente alta.

3.12.96 Vidro translúcido

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Vidro fracamente difusor através do qual os objetos não são vistos distintamente.

3.12.97 Visão

Apreciação de diferenças no mundo exterior, como resultado das impressões sensoriais produzidas pelas radiações
visíveis recebidas pelos olhos.

3.12.98 Visão de cores

Capacidade de um observador para perceber cores cromáticas.


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Índice alfabético3

Abajur ......................................................................3.10.37 Aquecimento em série dos eletrodos ...................... 3.7.70

Abertura do facho de luz a meia intensidade máxima 3.9.30 Atlas de cores.......................................................... 3.3.27

Abertura para luz do dia...........................................3.9.102 Atmosfera de Rayleight ........................................... 3.9.87.1

Absorbância espectral..............................................3.4.83
Baço ........................................................................ 3.2.30
Absorbância espectral neperiana.............................3.4.84
Banco fotométrico.................................................... 3.12.4
Absorção..................................................................3.4.74
Base ....................................................................... 3.8.15
Absortância ..............................................................3.4.75
Base baioneta ........................................................ 3.8.17
Absortância interna espectral...................................3.4.82
Base cilíndrica ......................................................... 3.8.18
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Absortividade espectral............................................3.4.88
Base de pinos ......................................................... 3.8.19
Acomodação ............................................................3.2.44
Base prefocos ......................................................... 3.8.20
Acromático ...............................................................3.12.1
Base rosqueada ..................................................... 3.8.16
Actínismo .................................................................3.6.2
Bastonetes .............................................................. 3.2.3
Actínico ....................................................................3.6.3
Bioluminescência..................................................... 3.4.28
Acuidade visual ........................................................3.2.43
Biorritmo .................................................................. 3.6.26
Adaptação................................................................3.2.7
Bolômetro ................................................................ 3.5.48
Adaptação à luz (ao escuro) ....................................3.2.7.1
Brilhância................................................................. 3.1.59
Adaptação cromática ...............................................3.2.8
Brilho ....................................................................... 3.4.73
Alcance geográfico...................................................3.11.24
Brilhômetro .............................................................. 3.5.30
Alcance luminoso .....................................................3.11.28
Bronzeamento ......................................................... 3.6.18
Alcance nominal.......................................................3.11.29
Bulbo ....................................................................... 3.8.6
Alcance óptico meteorológico ..................................3.11.20
Bulbo claro .............................................................. 3.8.7
Alcance visual ..........................................................3.11.23
Bulbo colorido.......................................................... 3.8.13
Alícne .......................................................................3.3.43
Bulbo de vidro duro ................................................. 3.8.14
Altura de montagem.................................................3.9.55.1
Bulbo esmaltado...................................................... 3.8.12
Ambiente luminoso...................................................3.9.3
Bulbo fosco.............................................................. 3.8.8
Amplitude de flutuação do fluxo luminoso................3.7.66
Bulbo opalino........................................................... 3.8.9
Ângulo de entrada....................................................3.4.95
Bulbo opalizado ....................................................... 3.8.10
Ângulo de limitação..................................................3.10.31
Bulbo refletor ........................................................... 3.8.11
Ângulo de meio valor ...............................................3.4.90

Ângulo de observação .............................................3.4.94 Cabeça fotométrica ................................................. 3.12.5

Ângulo de visão .......................................................3.10.30 Caixa luminosa ........................................................ 3.10.14

Ângulos de Russell ..................................................3.12.2 Campo binocular ..................................................... 3.12.6

Aplique .....................................................................3.12.3 Campo monocular ................................................... 3.12.7

Aquecimento em paralelo dos eletrodos ..................3.7.72 Campo periférico ..................................................... 3.12.8

3
Estão incluídas as seções terciárias, e eventuais seções quaternárias, que correspondem a termos definidos no texto.
Estão também omitidas as palavras entre parênteses nos títulos de termos, quando não causam confusão, na forma da
alínea b, do Capítulo 3.
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Campo visual ........................................................... 3.12.9 Colorímetro físico .....................................................3.12.12

Canaleta luminosa ................................................... 3.10.13 Colorímetro fotoelétrico ............................................3.12.13

Candela ................................................................... 3.1.50 Colorímetro visual ....................................................3.12.14

Candela por metro quadrado ................................... 3.1.53 Componente do céu do fator da luz do dia...............3.9.98

Característica de sinal luminoso .............................. 3.11.8 Componente refletido externamente do fator da


luz do dia..................................................................3.9.99
Característica nominal ............................................. 3.7.58
Componente refletido internamente do fator da
Cegueira noturna ..................................................... 3.2.12 luz do dia.................................................................3.9.100

Célula fotocondutiva ................................................ 3.5.37 Comprimento de onda..............................................3.1.14

Célula fotoemissiva.................................................. 3.5.34 Comprimento de onda complementar ......................3.3.45


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Célula fotovoltaica ................................................... 3.5.38 Comprimento de onda dominante ............................3.3.44

Centro de referência ................................................ 3.12.10 Comprimento de onda invariante .............................3.2.39.1

Centro luminoso....................................................... 3.9.64 Concentração espectral ...........................................3.1.17

Céu claro padrão CIE .............................................. 3.9.91 Concha.....................................................................3.10.35

Céu coberto padrão CIE .......................................... 3.9.90 Conector de lâmpada ...............................................3.8.25

Cintilador ................................................................. 3.4.37 Cones.......................................................................3.2.2

Clarabóia ................................................................. 3.9.104 Constante de tempo .................................................3.5.59

Claridade ................................................................. 3.9.31 Constante solar ........................................................3.9.78

Claro ........................................................................ 3.2.32 Contador de fótons...................................................3.5.43

Código de fluxo........................................................ 3.9.42 Contador quântico....................................................3.5.42.1

Coeficiente de absorção espectral neperiana.......... 3.4.85 Contato central.........................................................3.8.22

Coeficiente de absorção linear espectral ................. 3.4.78 Contraste..................................................................3.2.47

Coeficiente de atenuação linear espectral ............... 3.4.76 Contraste equivalente ..............................................3.9.5

Coeficiente de atenuação mássica espectral........... 3.4.79 Coordenadas de cromaticidade ...............................3.3.33

Coeficiente de auto-intercâmbio .............................. 3.9.74 Coordenadas de cromaticidade espectrais ..............3.3.36

Coeficiente de difusão linear espectral .................... 3.4.77 Cor ...........................................................................3.3.1

Coeficiente de igualação de cores........................... 3.3.23.1 Cor acromática.........................................................3.2.26

Coeficiente de intensidade luminosa retrorrefletiva. 3 . 4 . 9 6 Cor cromática...........................................................3.2.27

Coeficiente de intercâmbio mútuo ........................... 3.9.71 Cor de abertura ........................................................3.2.21

Coeficiente de luminância........................................ 3.4.71 Cor de objeto............................................................3.2.19

Coeficiente de luminância retrorrefletida ................. 3.4.98 Cor de objeto não-luminoso .....................................3.2.23

Coeficiente de radiância .......................................... 3.4.70 Cor de superfície......................................................3.2.20

Coeficiente de retrorreflexão.................................... 3.4.97 Cor isolada ...............................................................3.2.25

Colorido (a) .............................................................. 3.12.11 Cor luminosa ............................................................3.2.22

Colorimetria ............................................................. 3.5.10 Cor não-isolada........................................................3.2.24

Colorimetria física .................................................... 3.5.14 Cor percebida...........................................................3.2.18

Colorimetria visual ................................................... 3.5.12 Cor psicofísica..........................................................3.3.1.2

Colorímetro ............................................................. 3.5.18 Cores complementares ............................................3.12.15

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Cornija......................................................................3.10.17 Detector pirelétrico .................................................. 3.5.49

Cornija de janela ......................................................3.10.18 Detector quântico .................................................... 3.5.42

Corpo cinzento .........................................................3.4.12 Detector seletivo...................................................... 3.5.33

Corpo negro .............................................................3.4.4 Detector térmico ...................................................... 3.5.44

Corrente de obscuridade..........................................3.5.53 Detector térmico absoluto........................................ 3.5.45

Croma ......................................................................3.2.42 Detector térmico auto-aferido .................................. 3.5.45

Cromaticidade ..........................................................3.3.34 Diagrama com escala uniforme de cromaticidade... 3.3.52

Cromático.................................................................3.12.16 Diagrama com escala uniforme de


cromaticidade CIE-1976 .......................................... 3.3.53
Cromatismo..............................................................3.2.40 Diagrama de cromaticidade..................................... 3.3.35
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Crominância (de estímulo cromático).......................3.12.17 Diagrama de isointensidade .................................... 3.9.29

Crominância (de estímulo de cor) ............................3.12.18 Diagrama de Rousseau........................................... 3.12.21

Cunha neutra ...........................................................3.4.106 Diagrama isocandela............................................... 3.9.29.1

Cunha neutra em degrau .........................................3.4.107 Diagrama UCS ........................................................ 3.3.52

Curva de distribuição da intensidade luminosa........3.12.19 Diferença de cor CIELAB ........................................ 3.3.57

Curva de isoiluminância ...........................................3.9.57 Diferença de cor CIELUV ........................................ 3.3.55

Curva de isointensidade...........................................3.9.28 Diferença de cor L*a*b* CIE-1976 ........................... 3.3.57

Curva de isoluminância............................................3.9.56 Diferença de cor L*u*v* CIE-1976 ........................... 3.3.57

Curva isocandela .....................................................3.9.28.1 Difração ................................................................... 3.1.13

Curva isolux .............................................................3.9.57.1 Difusão .................................................................... 3.4.44

Densidade de fluxo (de instalação) ..........................3.9.48 Difusão de Mie ........................................................ 3.9.87.2

Densidade de fluxo das lâmpadas instaladas ..........3.9.47 Difusão de Rayleigh ................................................ 3.12.22

Densidade de transmitância interna espectral .........3.4.83 Difusão seletiva ....................................................... 3.4.44.1

Densidade de transmitância interna espectral Difusão não-seletiva ................................................ 3.4.44.1


neperiana .................................................................3.4.84
Densidade óptica do fator de refletância..................3.4.65 Difusão uniforme ..................................................... 3.12.23

Densidade óptica de transmitância ..........................3.4.66 Difusor ..................................................................... 3.4.53

Densidade superficial do fluxo energético................3.12.20 Difusor ..................................................................... 3.10.34

Densitômetro............................................................3.5.27 Difusor perfeito por reflexão .................................... 3.4.54

Descarga elétrica num gás ......................................3.7.11 Difusor perfeito por transmissão.............................. 3.4.55

Descarga em arco....................................................3.7.16 Difusor seletivo ........................................................ 3.12.24

Descarga luminescente ...........................................3.7.12 Dímer....................................................................... 3.8.37

Desempenho visual..................................................3.9.4 Diodo emissor de luz (LED)..................................... 3.4.40

Detectividade ...........................................................3.5.65 Dispersão ................................................................ 3.4.104

Detectividade-padrão ...............................................3.5.66 Dispositivo de acendimento..................................... 3.8.31

Detector de Golay ....................................................3.5.51.1 Dispositivo de acendimento a semicondutores ....... 3.8.35

Detector fotoelétrico .................................................3.5.33 Dispositivo de sinalização ....................................... 3.11.3

Detector não-seletivo ...............................................3.5.32 Dispositivo matricial................................................. 3.11.4

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Distância de ensaio ................................................. 3.9.65 Eletroluminescência .................................................3.4.24

Distância de suspensão........................................... 3.9.68 Emissão (de radiação) .............................................3.4.1

Distorção colorimétrica pelo iluminante ................... 3.2.64 Emissão estimulada .................................................3.4.38

Distorção colorimétrica por adaptação .................... 3.2.65 Emissividade direcional............................................3.4.8

Distorção colorimétrica total..................................... 3.2.66 Emissividade hemisférica.........................................3.4.9

Distorção de cor devida à adaptação ...................... 3.2.68 Energia radiante.......................................................3.1.27

Distorção de cor devida ao iluminante ..................... 3.2.67 Ensaio de vida..........................................................3.7.62

Distorção de cor total ............................................... 3.2.69 Entrada (de um detector) .........................................3.3.50

Distribuição da intensidade luminosa ...................... 3.9.24 Entrada equivalente ao ruído ...................................3.5.62


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Distribuição espectral .............................................. 3.1.17 Equação cromática ..................................................3.3.24

Distribuição espectral relativa .................................. 3.1.18 Eritema (actínico) .....................................................3.6.15

Distribuição simétrica da intensidade luminosa ....... 3.9.25 Eritema solar ............................................................3.6.17

Distribuição simétrica (rotacional) da intensidade luminosa


Escuro ......................................................................3.2.33
................................................................................. 3.9.26
Dose actínica ........................................................... 3.6.23 Esfera de Ulbricht.....................................................3.5.24

Dose (de radiação) .................................................. 3.6.21 Esfera integradora....................................................3.5.24

Dose efetiva............................................................. 3.6.22 Espaçamento ...........................................................3.9.66

Dose eritemal mínima .............................................. 3.6.24 Espaço cromático ....................................................3.3.25

Duração da insolação .............................................. 3.9.93 Espaço cromático CIELAB .......................................3.3.56

Duração da insolação (astronômica) ....................... 3.9.94 Espaço cromático CIELUV.......................................3.3.54

Duração da insolação (possível).............................. 3.9.95 Espaço cromático L*a*b* 1976.................................3.3.56

Duração da insolação relativa.................................. 3.9.96 Espaço cromático L*u*v* 1976.................................3.3.54

Efeito actínico direto ................................................ 3.6.4 Espaço cromático uniforme......................................3.3.51

Efeito actínico indireto ............................................. 3.6.5 Espectral ..................................................................3.1.16

Efeito actínico induzido ............................................ 3.6.7 Espectro de ação .....................................................3.6.14

Efeito actínico natural .............................................. 3.6.6 Espectro de emissão................................................3.4.34

Efeito Destriau ......................................................... 3.4.24.1 Espectro de excitação ..............................................3.4.33

Efeito direcional ....................................................... 3.2.15 Espectro de igual energia.........................................3.3.14

Efeito estroboscópico .............................................. 3.12.25 Espectro (de uma radiação) .....................................3.1.8

Efeito Stiles-Crawford .............................................. 3.2.15 Espectrofotômetro....................................................3.5.8

Eficácia luminosa espectral ..................................... 3.1.22 Espectrorradiômetro.................................................3.5.7

Eficiência luminosa (de uma fonte).......................... 3.1.55 Espessura óptica da atmosfera................................3.9.86

Eficiência luminosa (de uma radiação) .................... 3.1.56 Espessura óptica espectral .....................................3.4.80

Eixo cromático ......................................................... 3.12.26 Estado de adaptação cromática...............................3.12.28

Eixo de referência.................................................... 3.12.27 Esterradiano ............................................................3.12.20

Elemento luminoso ................................................. 3.8.1 Estímulo acromático ................................................3.3.6

Eletrodo de partida .................................................. 3.8.27 Estímulo básico .......................................................3.12.29

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82 NBR 5461:1991

Estímulo cromático...................................................3.3.7 Fator de inter-reflexão ............................................. 3.9.75

Estímulo de cor .......................................................3.3.2 Fator de luminância ................................................. 3.4.69

Estímulo espectral....................................................3.3.8 Fator de luminância refletida ................................... 3.4.69.1

Estímulo instrumental ..............................................3.12.30 Fator de luminância luminescente ........................... 3.4.69.1

Estímulo luminoso....................................................3.1.21 Fator da luz do dia................................................... 3.9.97

Estímulo monocromático..........................................3.3.8 Fator de manutenção .............................................. 3.9.59.2

Estímulo principal.....................................................3.12.31 Fator de manutenção do fluxo luminoso.................. 3.7.65

Estímulo violeta........................................................3.3.38 Fator de perdas luminosas ...................................... 3.9.59

Estímulos de cor complementares ...........................3.3.9 Fator de radiância.................................................... 3.4.68


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Estímulos de referência ...........................................3.3.21 Fator de radiância refletida...................................... 3.4.68.1

Estímulos heterocromáticos.....................................3.12.32 Fator de radiância luminescente ............................. 3.4.68.1

Estímulos isocromáticos ..........................................3.12.33 Fator de refletância.................................................. 3.4.64

Estímulos metâmeros ..............................................3.3.5 Fator de reprodução do contraste ........................... 3.9.62

Estímulos ótimos......................................................3.3.40 Fator de suspensão................................................. 3.9.69

Excitação .................................................................3.4.17 Fator de turvação .................................................... 3.9.87

Exitância fotônica .....................................................3.1.49 Fator de uniformidade da iluminância...................... 3.9.58

Exitância luminosa ...................................................3.1.48 Fator de utilização ................................................... 3.9.51

Exitância radiante ....................................................3.1.47 Fator de utilização reduzido .................................... 3.9.52

Exposição fotônica ...................................................3.1.44 Fator solar ............................................................... 3.9.106

Exposição fotônica cilíndrica....................................3.1.46.1 Fenômeno Abney .................................................... 3.2.38

Exposição fotônica esférica .....................................3.1.45.1 Fenômeno Bezold-Brücke ....................................... 3.2.39

Exposição luminosa .................................................3.1.43 Fenômeno Helmholtz-Kohlrausch ........................... 3.2.34

Exposição luminosa cilíndrica ..................................3.1.46.1 Fenômeno Purkinje ................................................. 3.2.14

Exposição luminosa esférica....................................3.1.45.1 Filamento................................................................. 3.8.2

Exposição radiante...................................................3.1.42 Filamento duplamente espiralado ........................... 3.8.5

Exposição radiante cilíndrica ...................................3.1.46 Filamento espiralado ............................................... 3.8.4

Exposição radiante esférica .....................................3.1.45 Filamento reto ......................................................... 3.8.3

Exposímetro (fotográfico).........................................3.5.29 Filtro cinzento ....................................................... 3.4.105.4

Exposímetro radiométrico ........................................3.5.28 Filtro colorido ........................................................ 3.4.105.3

Extensão geométrica ...............................................3.1.33 Filtro não-seletivo (neutro).................................... 3.4.105.2

Extensão óptica .......................................................3.1.33.1 Filtro óptico.............................................................. 3.4.105

Fator de aumento.....................................................3.9.43 Filtro seletivo ........................................................... 3.4.105

Fator de configuração ..............................................3.9.72 Fita de acendimento ................................................ 3.8.30

Fator de depreciação ...............................................3.9.59.1 Fluência radiante ..................................................... 3.1.45

Fator de difusão ......................................................3.4.89 Fluorescência ......................................................... 3.4.20

Fator de fluxo ...........................................................3.9.63 Fluxo acumulado ..................................................... 3.9.31

Fator de forma .........................................................3.9.73 Fluxo direto.............................................................. 3.9.44

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NBR 5461:1991 83

Fluxo fotônico .......................................................... 3.1.26 Fotômetro fotoelétrico ..............................................3.12.36

Fluxo hemisférico inferior......................................... 3.9.34 Fotométrico integrador .............................................3.5.25

Fluxo hemisférico superior....................................... 3.9.35 Fotômetro visual.......................................................3.12.37

Fluxo indireto ........................................................... 3.9.45 Fotomultiplicador......................................................3.5.36

Fluxo luminoso......................................................... 3.1.25 Fotopatologia ...........................................................3.6.11

Fluxo luminoso inicial............................................... 3.7.59.1 Fotoperíodo..............................................................3.6.27

Fluxo luminoso nominal ........................................... 3.7.59 Fotorresistor .............................................................3.5.37

Fluxo radiante .......................................................... 3.1.24 Fotossensibilização ..................................................3.6.8

Fluxo total ................................................................ 3.9.33 Fototerapia ...............................................................3.6.12


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Fluxo útil .................................................................. 3.12.34 Fototransistor ...........................................................3.5.41

Fluxo zonal .............................................................. 3.9.32 Fotoválvula...............................................................3.5.34

Fonte eletroluminescente......................................... 3.7.48 Fóvea .......................................................................3.2.5

Fonte para luminária de capacete ........................... 3.10.52 Fovéola ....................................................................3.2.6

Fonte primária.......................................................... 3.7.1 Fração do fluxo inferior.............................................3.9.41

Fonte puntiforme...................................................... 3.1.19 Freqüência crítica de interminência .........................3.2.50

Fonte secundária .................................................... 3.7.2 Freqüência de fusão ................................................3.2.50

Fontes-padrão CIE .................................................. 3.3.13 Função do estímulo de cor.......................................3.3.3

Fosforescência ........................................................ 3.4.23 Função do estímulo de cor relativo ..........................3.3.4

Fotobiologia ............................................................. 3.6.10 Funções de igualação de cores ...............................3.3.23

Fotocatodo............................................................... 3.5.35 Funções de igualação de cores CIE ........................3.3.30

Fotocélula ................................................................ 3.5.33 Gama de cores.........................................................3.12.38

Fotocorrente ............................................................ 3.5.52 Globo .......................................................................3.10.36

Fotocorrente de anodo (catodo) .............................. 3.5.52.1 Goniofotômetro ........................................................3.5.22

Fotodessensibilização ............................................. 3.6.9 Goniorradiômetro .....................................................3.5.23

Fotodiodo................................................................. 3.5.39 Grade de proteção ...................................................3.10.40

Fotodiodo a avalanche............................................. 3.5.40 Guirlanda..................................................................3.10.24

Fotoefeito................................................................. 3.6.1 Halo..........................................................................3.11.17

Fotoelemento........................................................... 3.5.38 Helioterapia ..............................................................3.6.13

Fotoluminescência ................................................... 3.4.19 Hemeralopia.............................................................3.2.12

Fotometria................................................................ 3.5.9 Ignitor .......................................................................3.8.33

Fotometria física ...................................................... 3.5.13 Igualação de cores...................................................3.3.16

Fotometria visual ..................................................... 3.5.11 Iluminação................................................................3.9.1

Fotômetro ................................................................ 3.5.15 Iluminação artificial complementar permanente .......3.9.9

Fotômetro a intermitência ........................................ 3.5.19 Iluminação com distribuição uniforme ......................3.9.16

Fotômetro de igualação (de contraste) .................... 3.5.21 Iluminação com spots...............................................3.9.22

Fotômetro de igualação (de luminosidade).............. 3.5.20 Iluminação de emergência .......................................3.9.10

Fotômetro físico ....................................................... 3.12.35 Iluminação de escape ..............................................3.9.11

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84 NBR 5461:1991

Iluminação de referência..........................................3.9.61 Instalação de iluminação ......................................... 3.9.1.2

Iluminação de segurança ........................................3.9.12 Intensidade efetiva .................................................. 3.11.18

Iluminação de substituição.......................................3.9.13 Intensidade fotônica ................................................ 3.1.32

Iluminação difusa .....................................................3.9.20 Intensidade luminosa............................................... 3.1.31

Iluminação dirigida ...................................................3.9.19 Intensidade luminosa esférica ................................. 3.9.27

Iluminação direta......................................................3.9.14 Intensidade radiante ................................................ 3.1.30

Iluminação em extrabaixa tensão ............................3.12.39 Interferência ............................................................ 3.1.12

Iluminação geral.......................................................3.9.6 Interminência ........................................................... 3.2.49

Iluminação indireta ...................................................3.9.18 Inter-reflexão ........................................................... 3.9.70


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Iluminação local .......................................................3.9.7 Irradiação ................................................................ 3.12.41

Iluminação localizada...............................................3.9.8 Irradiância................................................................ 3.1.37

Iluminação por projeção...........................................3.9.21 Irradiância cilíndrica................................................. 3.1.41

Iluminação PSALI.....................................................3.9.9.1 Irradiância equivalente ao ruído .............................. 3.5.64

Iluminação semi-direta .............................................3.9.15 Irradiância esférica .................................................. 3.1.40

Iluminação semi-indireta ..........................................3.9.17 Irradiância fotônica ................................................. 3.1.39

Iluminância...............................................................3.1.38 Irradiância fotônica cilíndrica .................................. 3.1.41.1

Iluminância cilíndrica................................................3.1.41.1 Irradiância fotônica esférica..................................... 3.1.40.1

Iluminância em serviço.............................................3.9.60 Janela...................................................................... 3.9.103

Iluminância esférica .................................................3.1.40.1 Lâmpada ................................................................ 3.7.3

Iluminância global ....................................................3.9.89 Lâmpada a arco ...................................................... 3.7.33

Iluminância no retrorrefletor ....................................3.12.40 Lâmpada a arco curto.............................................. 3.7.34

Iluminante ................................................................3.3.10 Lâmpada a arco de carbono.................................... 3.12.42

Iluminante de referência...........................................3.2.60 Lâmpada a arco de chama...................................... 3.12.43

Iluminantes luz do dia ..............................................3.3.11 Lâmpada a arco de tungstênio ................................ 3.12.44

Iluminantes-padrão CIE ...........................................3.3.12 Lâmpada a arco longo............................................. 3.7.35

Incandescência ........................................................3.4.15 Lâmpada a descarga............................................... 3.7.17

Indicadora de difusão...............................................3.4.91 Lâmpada a descarga a vapor de mercúrio


com revestimento fluorescente................................ 3.7.20.1
Índice de absorção espectral ...................................3.4.102

Índice de interminência ............................................3.7.66.1 Lâmpada a descarga de alta intensidade................ 3.7.19

Índice do local ..........................................................3.9.55 Lâmpada a descarga em gás .................................. 3.7.17.1

Índice de refração ....................................................3.4.101 Lâmpada a gás........................................................ 3.7.9

Índice de refração complexo ....................................3.4.103 Lâmpada a iodo....................................................... 3.7.10.1

Índice de reprodução de cores.................................3.2.61 Lâmpada a luminescência negativa ........................ 3.7.18

Índice especial de reprodução de cores CIE-1974 ..3.2.62 Lâmpada a vácuo .................................................... 3.7.8

Índice geral de reprodução de cores CIE-1974........3.2.63 Lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão ......... 3.7.20

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NBR 5461:1991 85

Lâmpada a vapor de mercúrio a baixa pressão....... 3.7.22 Lâmpada HID ...........................................................3.7.19.1

Lâmpada a vapor de mercúrio a extra-alta pressão 3.12.45 Lâmpada incandescente ..........................................3.7.4

Lâmpada a vapor de mercúrio de cor corrigida ....... 3.12.46 Lâmpada infravermelha............................................3.7.51

Lâmpada a vapor de sódio a alta pressão ............... 3.7.23 Lâmpada luz do dia ..................................................3.7.45

Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão ............ 3.7.24 Lâmpada miniatura ..................................................3.12.53

Lâmpada a vapor metálico....................................... 3.7.17.2 Lâmpada Moore .......................................................3.12.54

Lâmpada a vapor metálico e halogenetos ............... 3.7.25 Lâmpada padrão de serviço.....................................3.7.57

Lâmpada com filamento de carbono........................ 3.7.5 Lâmpada padrão secundário....................................3.7.56

Lâmpada com filamento de tungstênio .................... 3.7.7 Lâmpada para ampliação fotográfica .......................3.12.55
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Lâmpada com filamento metálico ............................ 3.7.6 Lâmpada para câmara escura .................................3.12.56

Lâmpada com filamento reforçado .......................... 3.12.47 Lâmpada para fotografia ..........................................3.7.42

Lâmpada com fita de tungstênio.............................. 3.7.47 Lâmpada para projeção de imagens........................3.7.41

Lâmpada de acendimento a frio .............................. 3.7.29 Lâmpada prefoco .....................................................3.7.36

Lâmpada de acendimento a quente ........................ 3.7.30 Lâmpada projetora ...................................................3.7.40

Lâmpada de catodo frio ........................................... 3.7.27 Lâmpada puntiforme ................................................3.12.57

Lâmpada de catodo quente ..................................... 3.7.28 Lâmpada refletora ....................................................3.7.37

Lâmpada de comparação ........................................ 3.5.4 Lâmpada série .........................................................3.12.58

Lâmpada de facho controlado ................................. 3.7.39 Lâmpada tubular ......................................................3.12.59

Lâmpada de flash .................................................... 3.7.44 Lâmpada ultravioleta ................................................3.7.52

Lâmpada de luz mista.............................................. 3.7.21 Lâmpada vela...........................................................3.12.60

Lâmpada de luz negra ............................................. 3.7.46 Lanterna ...................................................................3.10.23

Lâmpada de painel .................................................. 3.12.48 Laser ........................................................................3.4.39

Lâmpada de referência ............................................ 3.7.55 Lei de Abney ............................................................3.3.19

Lâmpada de sinalização .......................................... 3.12.49 Lei de Allard .............................................................3.11.27

Lâmpada de vidro prensado ................................... 3.7.38 Lei de Grassmann ....................................................3.3.17

Lâmpada de vidro Wood.......................................... 3.7.46 Lei de Koschieder ....................................................3.11.22

Lâmpada de vigia ................................................... 3.12.50 Lei de Lambert .........................................................3.4.56

Lâmpada decorativa ................................................ 3.12.51 Lei da persistência (Von Kries) ................................3.3.18

Lâmpada eletroluminescente................................... 3.7.49 Lei de Planck............................................................3.4.5

Lâmpada espectroscópica ....................................... 3.7.54 Lei de Stefan-Boltzmann ..........................................3.4.7

Lâmpada fluorescente ............................................. 3.7.26 Lei de Talbot ............................................................3.2.51

Lâmpada fluorescente com starter .......................... 3.7.31 Lei de Wien ..............................................................3.4.6

Lâmpada fluorescente para baixas temperaturas.... 3.12.52 Lente Fresnel ........................................................3.10.45.1

Lâmpada fluorescente sem starter .......................... 3.7.32 Limiar de contraste visual.........................................3.11.21

Lâmpada fotoflash ................................................... 3.7.43 Limiar de iluminância ...............................................3.11.26

Lâmpada germicida ................................................. 3.7.53 Limiar de luminância ................................................3.2.45

Lâmpada halógena .................................................. 3.7.10 Luminária de facho fechado .....................................3.10.4.1

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86 NBR 5461:1991

Limiar de luminância diferencial ...............................3.2.46 Luminária de facho fechado .................................... 3.10.4.1

Limiar de visão de fonte puntiforme .........................3.11.26 Luminária de mão.................................................... 3.10.22

Limitação de uma luminária .....................................3.11.29 Luminária de mesa .................................................. 3.10.21

Limite dos estímulos violeta .....................................3.3.39 Luminária de mina ................................................... 3.10.49

Linha de ressonância ...............................................3.4.35 Luminária de mineiro ............................................... 3.10.50

Linha espectral.........................................................3.1.9 Luminária de pé....................................................... 3.10.20

Linha limite do céu ...................................................3.12.61 Luminária de segurança .......................................... 3.10.53

Louvre ......................................................................3.10.38 Luminária de teto..................................................... 3.12.67

Lugar dos corpos negros .........................................3.3.41 Luminária difusora ................................................... 3.10.48


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Lugar da luz do dia...................................................3.3.42 Luminária eletropneumática .................................... 3.10.56

Lugar dos estímulos acromáticos ............................3.12.62 Luminária estanque à imersão ................................ 3.12.68

Lugar espectral ........................................................3.3.37 Luminária estanque à poeira ................................... 3.12.69

Lúmen ......................................................................3.1.51 Luminária intrinsecamente segura........................... 3.10.61

Lúmen-segundo .......................................................3.12.63 Luminária para frente de mina................................. 3.10.58

Luminância...............................................................3.1.35 Luminária para galeria de mina ............................... 3.10.57

Luminância básica ...................................................3.1.34.1 Luminária para resgate em mina ............................. 3.10.55

Luminância equivalente ...........................................3.1.58 Luminária pendente................................................. 3.10.10

Luminância veladora equivalente.............................3.2.58 Luminária portátil ..................................................... 3.10.9

Luminancímetro .......................................................3.5.17 Luminária portátil para mina .................................... 3.10.54

Luminária .................................................................3.10.1 Luminária protegida................................................. 3.10.6

Luminária a indução.................................................3.10.59 Luminária simétrica ................................................. 3.10.2

Luminária à prova de chuva.....................................3.10.64 Luminescência ........................................................ 3.4.18

Luminária à prova de explosão ................................3.10.7 Luminescência anti-Stokes...................................... 3.4.22

Luminária à prova de jatos d' água ..........................3.10.65 Luminescência catódica .......................................... 3.4.25

Luminária à prova de poeira ....................................3.10.66 Luminescência termicamente ativada ..................... 3.4.30

Luminária ajustável ..................................................3.10.8 Luminóforo .............................................................. 3.4.36

Luminária antigrisu...................................................3.10.60 Luminosidade .......................................................... 3.2.28

Luminária assimétrica ..............................................3.10.3 Luminoso................................................................. 3.2.29

Luminária com distribuição limitada ...................... 3.10.29.1 Luminotécnica ......................................................... 3.9.2

Luminária com distribuição não-limitada ............... 3.10.29.2 Lux........................................................................... 3.1.52

Luminária com distribuição semilimitada............... 3.10.29.1 Lux-segundo............................................................ 3.12.70

Luminária com suspensão regulável........................3.10.11 Luxímetro ................................................................ 3.5.16

Luminária (comum) ..................................................3.10.5 Luz........................................................................... 3.1.6

Luminária de capacete.............................................3.10.51 Luz alternativa ......................................................... 3.11.14

Luminária de cauda..................................................3.10.62 Luz do céu............................................................... 3.9.83

Luminária de embutir ...............................................3.10.12 Luz do dia ............................................................... 3.9.84

Luminária de facho aberto .......................................3.10.4 Luz de lampejos ...................................................... 3.11.11

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NBR 5461:1991 87

Luz de ocultação...................................................... 3.11.13 Ofuscamento desconfortável....................................3.2.56

Luz de sinalização ................................................... 3.11.5 Ofuscamento direto ..................................................3.2.53

Luz fantasma ........................................................... 3.11.16 Ofuscamento indireto ...............................................3.12.73

Luz fixa .................................................................... 3.11.9 Ofuscamento perturbador ........................................3.2.57

Luz isofásica ............................................................ 3.11.12 Ofuscamento por reflexão ........................................3.2.54

Luz (percebida)........................................................ 3.2.17


Padrão fotométrico de serviço..................................3.5.3
Luz rítmica ............................................................... 3.11.10
Padrão fotométrico primário .....................................3.5.1
Luz solar ................................................................. 3.9.82
Padrão fotométrico secundário ................................3.5.2
Luzes alternativas.................................................... 3.11.15
Painel difusor ..........................................................3.12.74
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Macula lútea ............................................................ 3.2.4 Painel eletroluminescente ........................................3.7.50

Magnitude aparente ................................................. 3.1.60 Percepção ................................................................3.12.75

Mancha amarela ...................................................... 3.2.4 Pino baioneta ...........................................................3.8.21

Marca (de sinalização)............................................. 3.11.6 Pino de fixação e contato .........................................3.8.23

Marca (de sinalização) fixa ...................................... 3.11.7 Placa de ensaio fotométrico .....................................3.12.76

Massa de ar óptica relativa ...................................... 3.9.88 Plafom ......................................................................3.10.16

Material emissivo ..................................................... 3.8.29 Plano de trabalho .....................................................3.9.50

Material retrorrefletor ............................................... 3.12.71 Porta-lâmpada..........................................................3.8.24

Matiz ........................................................................ 3.2.35 Porta-lâmpada à prova de umidade .........................3.12.77

Matiz binário ............................................................ 3.2.37 Pós-luminescência ...................................................3.4.21

Matiz único (unitário) ............................................... 3.2.36 Potência equivalente ao ruído..................................3.5.63

Meio opaco .............................................................. 3.4.110 Potência nominal......................................................3.7.60

Meio translúcido....................................................... 3.4.109 Potência radiante .....................................................3.1.24

Meio transparente.................................................... 3.4.108 Preaquecimento em paralelo dos eletrodos .............3.7.73

Mesa de controle de iluminação .............................. 3.12.72 Preaquecimento em série dos eletrodos ..................3.7.71

Metâmeros............................................................... 3.3.5 Proeminência ...........................................................3.11.30

Mistura aditiva de estímulos de cor ......................... 3.3.15 Projetor.....................................................................3.10.25

Projetor com lente ....................................................3.10.44


Nível de energia ...................................................... 3.4.16
Projetor de efeitos ....................................................3.10.47
Número de fótons .................................................... 3.1.29
Projetor de facho paralelo ........................................3.10.26
Número de onda ...................................................... 3.1.15
Projetor de silhuetas ................................................3.10.46
Número de fotônico ................................................ 3.1.29
Projetor de Fresnel...................................................3.10.45
Observador colorimétrico de referência CIE-1931... 3.3.31
Projetor para estúdios ..............................................3.10.41
Observador colorimétrico de referência suplementar
CIE-1964.................................................................. 3.3.32 Projetor para estúdio (especial) ...............................3.10.42

Observador fotométrico padrão CIE ........................ 3.1.23 Projetor para grandes áreas.....................................3.10.28

Obstrução ................................................................ 3.9.101 Projetor-refletor ........................................................3.10.43

Ofuscamento ........................................................... 3.2.52 Projetor tipo spot ......................................................3.10.27

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Proporção de fluxo acumulado inferior.....................3.9.36 Radiador seletivo..................................................... 3.4.10

Proximidade .............................................................3.9.67 Radiador térmico ..................................................... 3.4.3

Pureza colorimétrica ................................................3.3.47 Radiância ................................................................ 3.1.34

Pureza (de um estímulo de cor)...............................3.3.46 Radiância básica ..................................................... 3.1.34.1

Pureza de excitação.................................................3.3.48 Radiância fotônica ................................................... 3.1.36

Radiância fotônica básica........................................ 3.1.34.1


Quantidade de luz ....................................................3.1.28
Radioluminescência ................................................ 3.4.26
Quantidade de nuvens .............................................3.9.92
Radiometria ............................................................. 3.5.5
Quebra-luz ...............................................................3.10.37
Radiômetro.............................................................. 3.5.6
Quebra-sol ...............................................................3.9.105
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Raia espectral ......................................................... 3.1.9


Queda catódica ........................................................3.7.13
Razão direta de uma instalação .............................. 3.9.46
Queda catódica anormal ..........................................3.7.15
Reator...................................................................... 3.8.34
Queda catódica normal ............................................3.7.14
Reator de referência................................................ 3.8.36
Quimiluminescência .................................................3.5.27
Receptor físico (de radiação) .................................. 3.12.80

Radiação bactericida................................................3.6.19 Refletância .............................................................. 3.4.58

Radiação coerente ...................................................3.1.11 Refletância difusa .................................................... 3.4.62

Radiação composta .................................................3.12.78 Refletância regular .................................................. 3.4.60

Radiação difusa do céu............................................3.9.80 Refletômetro............................................................ 3.5.26

Radiação (eletromagnética) .....................................3.1.1 Refletor.................................................................... 3.10.33

Radiação eritemal ....................................................3.6.16 Reflexão .................................................................. 3.4.42

Radiação germicida .................................................3.6.20 Reflexão difusa........................................................ 3.4.47

Radiação infravermelha ...........................................3.1.4 Reflexão difusa isótropa .......................................... 3.4.51

Radiação monocromática ........................................3.1.7 Reflexão em superfície............................................ 3.4.42.1

Radiação óptica .......................................................3.1.2 Reflexão em volume................................................ 3.4.42.1

Radiação polarizada ................................................3.1.10 Reflexão especular.................................................. 3.4.45

Radiação sincrotrônica.............................................3.4.41 Reflexão mista......................................................... 3.4.49

Radiação solar ........................................................3.9.76 Reflexão regular ...................................................... 3.4.45

Radiação solar direta ...............................................3.9.79 Reflexibilidade ......................................................... 3.4.86

Radiação solar extraterrestre...................................3.9.77 Reflexões velantes .................................................. 3.2.55

Radiação solar global...............................................3.9.81 Refração.................................................................. 3.4.100

Radiação solar refletida ...........................................3.9.85 Refrator ................................................................... 3.10.32

Radiação térmica .....................................................3.4.2 Rendimento (de uma luminária) .............................. 3.9.39

Radiação ultravioleta................................................3.1.5 Rendimento hemisférico inferior .............................. 3.9.40

Radiação visível .......................................................3.1.3 Rendimento luminoso.............................................. 3.1.57

Radiações isocromáticas .........................................3.12.79 Rendimento óptico................................................... 3.9.38

Radiador de Planck..................................................3.4.4 Rendimento quântico............................................... 3.5.67

Radiador não seletivo ..............................................3.4.11 Rendimento quântico de fotoluminescência ............ 3.4.32

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NBR 5461:1991 89

Rendimento quântico externo de fotoluminescência Taxa de dose ...........................................................3.6.25


.............................................................................. 3.4.32.1
Taxa de fluência radiante .........................................3.1.40
Rendimento radiante .............................................. 3.1.54
Tecnologia de iluminação.........................................3.9.2
Rendimento radiante de fotoluminescência ............ 3.4.31
Temperatura de cor..................................................3.3.49
Reprodução das cores............................................. 3.2.59
Temperatura de cor inversa .....................................3.3.49.1
Resolução visual...................................................... 3.2.43
Temperatura de cor correlata...................................3.3.50
Respostividade ........................................................ 3.5.54
Temperatura de cor correlata inversa ......................3.3.50.1
Respostividade espectral......................................... 3.2.55
Temperatura de distribuição ....................................3.4.14
Respostividade espectral relativa ............................ 3.2.57
Temperatura de radiância ........................................3.4.13
Respostividade relativa............................................ 3.5.55
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Tempo de acendimento............................................3.7.69
Retina ...................................................................... 3.2.1
Tempo de descida....................................................3.5.61
Retrorrefletor............................................................ 3.4.93
Tempo de resposta ..................................................3.5.58
Retrorreflexão .......................................................... 3.4.92
Tempo de subida .....................................................3.5.60
Ritmo biológico ........................................................ 3.6.26
Tensão de acendimento...........................................3.7.67
Rosca Edison........................................................... 3.12.81
Tensão de funcionamento........................................3.7.68
Saída (de um detector) ............................................ 3.5.51
Termoluminescência ................................................3.4.30
Sanca....................................................................... 3.10.19
Termopar..................................................................3.5.46
Saturação ................................................................ 3.2.41
Termopilha ...............................................................3.5.47
Sensação................................................................. 3.12.82
Teto luminoso...........................................................3.12.86
Sensibilidade ........................................................... 3.5.54
Transmissão.............................................................3.4.43
Sensibilidade ao contraste....................................... 3.2.48
Transmissão difusa ..................................................3.4.48
Sensibilidade espectral ............................................ 3.5.56
Transmissão difusa isótropa ....................................3.4.52
Sensibilidade espectral relativa ............................... 3.5.57
Transmissão direta...................................................3.4.46
Sinal luminoso ......................................................... 3.11.2
Transmissão mista ...................................................3.4.50
Sinal visual............................................................... 3.11.1
Transmissão regular ...............................................3.4.46
Sistema colorimétrico de referência CIE-1931......... 3.3.28
Transmissividade atmosférica..................................3.11.19
Sistema colorimétrico de referência suplementar
CIE-1964.................................................................. 3.3.29 Transmissividade espectral......................................3.4.87

Sistema de iluminação............................................. 3.9.1.1 Transmitância...........................................................3.4.59

Sistema tricromático ................................................ 3.3.20 Transmitância difusa ................................................3.4.63

Sólido das cores ...................................................... 3.3.26 Transmitância interna espectral ...............................3.4.81

Spot ......................................................................... 3.10.15 Transmitância regular ..............................................3.4.61

Starter ...................................................................... 3.8.32 Transmitância total...................................................3.9.106

Superfície de comparação ....................................... 3.12.83 Triboluminescência ..................................................3.4.69

Superfície de distribuição da intensidade luminosa . 3.12.84 Tripleto de fluxo........................................................3.9.37

Superfície de referência........................................... 3.9.49 Tubo de descarga ....................................................3.8.28

Superfície lambertiana ............................................. 3.4.57 Troland .....................................................................3.2.16

Superfície retrorrefletora efetiva .............................. 3.12.85 Utilância ...................................................................3.9.53

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Utilância reduzida.....................................................3.9.54

Unidade óptica de retrorreflexão ..............................3.12.87

Unidades tricomáticas..............................................3.12.88

Valor-padrão ............................................................3.12.89

Valor refletométrico ..................................................3.4.72

Valores tristímulos....................................................3.3.22

Vetor de iluminância.................................................3.9.23

Vida até X% de falhas..............................................3.7.63

Vida (de uma lâmpada)............................................3.7.61


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Vida média ...............................................................3.7.64

Vida nominal ............................................................3.12.90

Vidro composto ........................................................3.12.91

Vidro facetado ..........................................................3.12.92

Vidro fosco ...............................................................3.12.93

Vidro opalino ............................................................3.12.94

Vidro opalescente ....................................................3.12.95

Vidro protetor ...........................................................3.10.39

Vidro translúcido ......................................................3.12.96

Visão ........................................................................3.12.97

Visão de cores .........................................................3.12.98

Visão de cores anômala...........................................3.2.13

Visão de fonte puntiforme ........................................3.11.25

Visão escotópica ......................................................3.2.10

Visão fotópica ..........................................................3.2.9

Visão mesópica........................................................3.2.11

Visibilidade meteorológica .................................... 3.11.20.1

Visualizador de cristal líquido...................................3.4.99

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