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Iluminação
Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - 10.817.343/0003-69
Terminologia
Origem: Projeto 03:001.01-068:1989
ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade
SC-03:003 – Subcomitê de Iluminação
SC-03:007 – Subcomitê de Terminologia
TB-23 – Lighting – Terminology
Esta Norma substitui a TB-23:1979
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
Índice alfabético
1 Objetivo
1.1 Esta Norma define termos relacionados com os assuntos a seguir e suas aplicações:
c) colorimetria (3.3:845-03);
NOTA: São indicadas acima as clauses correspondentes da IEC-50(845)/CIE-17.4, nas quais a numeração dos termos é paralela
à dos termos correspondentes nas seções indicadas desta Norma.
1.2 Esta Norma é harmonizada com a IEC-50(845)/IEC-17.4(1987), com as seguintes diferenças mais importantes:
a) não incluídas nesta Norma sub-clauses da 845:11; visual signalling, que tratam especificamente da sinalização
luminosa para navegação marítima e fluvial, navegação aérea, tráfego rodoviário e urbano e a referência
à sinalização ferroviária;
(1)
b) mantidos, como termos adicionais (3.12), diversos termos da edição anterior desta Norma .
1.3 Em relação à edição anterior desta Norma, além da diferença assinalada em 1.2-a, as principais diferenças são as
seguintes:
(2)
a) foi normalizado o termo “Iluminância”, em lugar de iluminamento ;
b) foram acrescentados os termos da IEC/CIE relacionado com fótons, efeitos actínicos da radiação óptica,
iluminação diurna e luminárias para iluminação de minas.
1.4 As definições das unidades de medida estão conforme a QGU – Quadro Geral de Unidades de Medida
(Resolução 12/88 do CONMETRO).
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2 Documentos complementares
NBR 5363 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Invólucros à prova de explosão – Tipo de proteção “d” –
Especificações
NBR 8447 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Construção e ensaios de equipamentos elétricos de
segurança intrínseca e do equipamento associado – Especificação
NBR 9518 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Requisitos gerais – Especificação
QGU – Quadro Geral de Unidades de Medida – anexo à Resolução 12/88 do CONMETRO: Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
CIE 13.2 – Method of measuring and specifying colour rendering of light sources
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1.1 a 3.12.98.
a) que cada termo é definido de acordo com a sua aplicação no campo delimitado pela seção em que está contido,
e no campo mais amplo desta Norma;
b) que uma palavra ou expressão entre parênteses no título de um termo, indicando uma restrição ou particularidade de
emprego dele, pode ser omitida numa dada aplicação;
c) que a correspondência de um termo desta Norma, com o termo correspondente da IEC 50(845)/CIE 17.4(1987),
é indicada pelo número de referência desta Norma, colocado no fim do termo entre parênteses;
d) que as siglas IEC (International Electrotechinical Commission) e CIE (Comission International de I’Éclairage)
correspondem às Comissões Internacionais de Eletrotécnica e de iluminação, respectivamente.
(1)
Esses termos foram baseados na edição anterior da IEC (1970). Embora suprimidas da revisão desta, ainda são
utilizados no Brasil, inclusive em Normas.
(2)
Por analogia com irradiância (irradiance) e irradiância fotônica (photon irradiance), e também com termos energéticos
luminância (luminance), radiância e radiância fotônica (photon radiance).
Impresso por: Reitoria
NBR 5461:1991 3
Notas: a) Grandezas fotópicas e escotópicas: as grandezas luminosas (fotométricas) são de duas espécies; aquelas utilizadas
para visão fotópica, e aquelas utilizadas para visão escotópica. A formulação de suas definições é quase idêntica, e
essas grandezas são geralmente definidas uma única vez. Seus nomes devem ser seguidos de “fotópica” ou
“escotópica”, se necessário.
b) Os símbolos para grandezas escotópicas são representados por etc., mas as unidades são as mesmas
em ambos os casos.
d) Grandezas radiantes, luminosas (fotométricas) e fotônicas; essas três espécies de grandezas têm o mesmo símbolo de
base, acompanhados, se necessário, pelo índice e (energético), v (visual) ou p (fotônico), respectivamente,
por exemplo, p .
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e) O adjetivo “luminoso”, utilizado nesta seção, é também utilizado, com sentido diferente, em 3.2.29.
Emissão ou transporte de energia sob forma de ondas eletromagnéticas, com os fótons associados.
Nota: Por extensão, este termo designa também essas ondas eletromagnéticas ou fótons. (845-01-01).
Radiação eletromagnética cujos comprimentos de onda ficam compreendidos entre a região de transição para os raios
X ( 1 nm) e a região de transição para as ondas radioelétricas ( 1mm) (845 - 01 - 02).
Radiação óptica cujos comprimentos de onda são maiores do que aqueles da radiação visível.
Nota: Para a radiação infravermelha, a faixa compreendida entre 780 nm e 1 mm é geralmente dividida em:
IR-A 780............................1400 nm
IR-B 1,4............................ 3 m
Radiação óptica cujos comprimentos de onda são menores do que aqueles da radiação visível.
Nota: Para a radiação ultravioleta, a faixa compreendida entre 100 nm e 400 nm é geralmente dividida em:
Nota: a) O termo “luz” é às vezes utilizado no sentido de 3.1.6.2 para designar uma radiação que se estende para fora da faixa
visível, mas esse uso não é recomendado.
b) O termo “luz” também utilizado, particularmente, em sinalização visual, para designar certos dispositivos e sinais
luminosos (ver 3.11.5, 3.11.7.2, 3.11.9 etc.) (845.01-06).
Radiação caracterizada por uma única freqüência, ou, na prática, radiação compreendida numa faixa de freqüências muito
estreita, que pode ser descrita pela especificação de uma única freqüência.
Impresso por: Reitoria
4 NBR 5461:1991
Nota: O comprimento de onda no ar ou no vácuo é também uitlizado para caracterizar uma radiação ,monocromática. (845-01-07).
Nota: a) Podem ser considerados espectros de linhas, espectros contínuos e espectros que exibem ambas as características ao
mesmo tempo.
b) Este termo é também utilizado para designar as eficiências espectrais (“espectro de excitação” – 3.4.33, e “espectro de
ação” – 3.6.14). (845-01-08)
Radiação monocromática emitida ou absorvida numa transição entre dois níveis de energia, ou, representação dessa
radiação num espectro. (845-01-09).
Radiação monocromática cujas oscilações eletromagnéticas mantêm diferenças de fase constantes de um ponto a outro.
(845-01-11).
3.1.12 Interferências
Superposição de ondas correntes capazes de produzir localmente diminuição ou reforço das amplitudes das vibrações de
uma radiação. (845-01-12)
3.1.13 Difração
Desvio da direção de propaganda de uma radiação, determinado pela natureza ondulatória desta, e que ocorre quando
a radiação tangencia a borda de um obstáculo. (845-01-13)
Notas: a) Como X é também uma função de , para ressaltar esse fato pode-se escrever X ( ) , sem qualquer mudança de
significado.
b) A grandeza X também pode ser expressa em função da freqüência , do número de onde , etc., e os símbolos
correspondentes são X( ), X( ), etc., e X , X , etc. (845-01-16)
De uma grandeza radiante, luminosa ou fotônica [X( ) X ] , é a razão da grandeza energética, luminosa ou fotônica dX( ) ,
contida em um intervalo elementar do comprimento de onda d , em torno do comprimento de onda , para esse intervalo:
dX( )
X
d
-1
Unidade: [X].m¹, por exemplo, W. m , 1m.m -1 etc.
Notas: a) O termo “distribuição espectral” é preferível quando se considera a função X ( ) ao longo de um grande intervalo de
comprimentos de onda, e não um comprimento de onda em particular.
De uma grandeza radiante, luminosa ou fotônica [X( ) S( )] , é a razão da distribuição espectral X ( ) da grandeza
X( ) para um valor fixo de referência R, que pode ser um valor médio, um valor máximo, ou um valor dessa distribuição
escolhido arbitrariamente:
X ( )
S( ) Unidade : I .
R
Fonte de radiação cujas dimensões são desprezíveis diante da distância entre a fonte e a superfície irradiada, podendo
assim serem desprezadas em cálculos e medições.
Nota: Uma fonte puntiforme que emite uniformemente em todas as direções é denominada “fonte (puntiforme) isótropa” ou “fonte
(puntiforme) uniforme”. (845-01-19)
Unidade SI de ângulo sólido: ângulo sólido que, tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície dela uma
área igual ao quadrado do raio da esfera. (QGU) (845-01-20)
Radiação visível que penetra no olho e produz uma sensação de luz. (845-01-21)
De uma radiação monocromática de comprimento de onda sendo V( ) para a visão fotópica, e V' ( ) para a visão
escotópica], é a razão do fluxo radiante de comprimento de onda λ m , para o fluxo de comprimento de onda , os dois
fluxos produzindo sensações luminosas igualmente intensas em condições fotométricas especificadas, e sendo ,
escolhido de modo que o valor máximo dessa razão seja igual a 1.
Notas: a) Salvo indicação em contrário, os valores utilizados para a eficácia luminosa espectral em visão fotópica são os
valores admitidos internacionalmente em 1924 pela CIE, completados por interpolação e extrapolação
(Publicações CIE 18.2 e CIE 15.2) e recomendados pelo Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) em 1972.
b) Para a visão escotópica, a CIE adotou em 1951, para indivíduos jovens, os valores publicados na Ata da décima
segunda sessão, e sancionados pelo CIPM em 1976.
Observador ideal cuja curva de sensibilidade espectral relativa segue a função V( ) para a visão fotópica, ou a função
V' ( ) para a visão escotópica, e que satisfaz a lei de adição, implícita na definição de fluxo luminoso.
(845-01-23)
Grandeza derivada do fluxo radiante e , pela avaliação da radiação de acordo com a sua ação sobre o observador
fotométrico padrão CIE. Para a visão fotópica,
d e ( ) d e ( )
v K m
d
. V( )d em que
d
é a distribuição espectral do fluxo radiante, e V( ) é a eficácia luminosa espectral. Unidade: lúmen (lm).
Nota: Para os valores de Km (visão fotópica) e K’m (visão escotópica), ver 3.1.56. (845-01-25)
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(p , )
3.1.26 Fluxo fotônico
Razão do número de fótons dNp emitidos, transmitidos ou recebidos num tempo elementar dt, para esse tempo:
dNp
p Unidades : s-1.
dt
de ( ) d ( )
Nota: Para um facho de radiação cuja distribuição espectral é ou e , o fluxo fotônico é
d dv
de ( ) de ( ) 1
p
d
.
hc
d
d
.
hv
d , onde h é a constante de Planck = (6,6260755 ± 0,0000040) x 10-34 J.s e c é a
-1
velocidade da luz no vácuo = 299792458 m.s . (845-01-26)
/Figura 1
nm V’ ( ) V’ ( ) nm V ( ) V’ ( )
Qe φe dt
t
Qv φ v dt
t
Np φ v dt
t
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Unidade: I. (845-01-29)
De uma fonte numa dada direção, é a razão do fluxo radiante dφe que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido.
dφe
Ie
d
De uma fonte, numa dada direção, é a razão do fluxo luminoso dφ v que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido:
dφ v
Iv
d
De uma fonte, numa dada direção, é a razão do fluxo fotônico dφp que sai da fonte e se propaga no elemento de
ângulo sólido cujo eixo coincide com a direção considerada, para esse elemento de ângulo sólido:
dφp
Ip
d
De um feixe de raios, é a integral estendida a todo o feixe da grandeza elementar dG, definida pelas fórmulas equivalentes
dA.cos . dA'.cos
dG dA.cos.d
I2
Onde: dA e dA’ são as áreas de duas seções de um elemento do facho separadas por uma distância I; e ' são aos
dA'.cos'
ângulos entre a direção desse facho elementar e as normais da dA e dA’; d é o ângulo sólido subtendido por
I2
dA’ a partir de um ponto tomado sobre dA. Unidade: m².sr.
Nota:, Para um facho que se propaga em meios não difusores sucessivos, a grandeza G.n², onde n é o índice de refração, é um
invariante. Essa grandeza é denominada “extensão óptica”. (845-01-33)
Numa direção dada e em um ponto dado sobre uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula
d e
Le
dA.cos.d
onde de é o fluxo radiante transmitido por um facho elementar que passa por um ponto dado e se propaga
no ângulo sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado;
é o ângulo entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: W.m-2.sr¹.
Notas: (Nas notas a até e os símbolos para as grandezas são indicados sem índices, porque as fórmulas são também válidas para
os termos 3.1.35 e 3.1.36)
a) Para uma área dA na superfície de uma fonte, uma vez que a intensidade dI da área dA na direção dada é dI d/d,
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dI
uma fórmula equivalente é L , sendo esta a fórmula mais utilizada em luminotécnica.
dA.cos
b) Para uma área dA de uma superfície que recebe o facho, uma vez que a irradiância ou a iluminância dE produzida pelo facho
dE
sobre dA é dE d/dA , uma fórmula é equivalente é L , que é uma forma útil quando a fonte não tem
d.cos
superfície, por exemplo, o céu ou o plasma de uma descarga.
c) Utilizando a extensão geométrica dG do facho elementar, uma vez que dG dA.cos.d , uma fórmula equivalente
é L d/dG.
-2
d) Uma vez que a extensão óptica G,n² (ver a nota de 3.1.33) é invariante, então a grandeza L.n é também invariante ao
longo da trajetória do facho, se as perdas por absorção, reflexão e difusão são consideradas nulas. Essa grandeza é
denominada “radiância básica” “luminância básica” ou “radiância fotônica básica”.
e) A relação entre d e L dada nas fórmulas acima é às vezes denominada “Lei fundamental da radiometria e da fotometria”.
dA.cos.dA'.cos'
d L.dA.cos.d L.dA'.cos'.d' com a notação dada aqui e em 3.1.33. (845-01-34)
I2
3.1.35 Luminância
Numa direção dada e num ponto dado sobre uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula:
dv
Lv
dA.cos .d
onde dv é o fluxo luminoso transmitido por um facho elementar que passa pelo ponto dado e que se propaga no ângulo
sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado; é o ângulo
entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: cd.m-2.sr-1
Numa direção dada e num ponto dado de uma superfície real ou imaginária, é a grandeza definida pela fórmula:
dp
Lp
dA.cos.d
onde dp é o fluxo fotônico transmitido por um facho elementar que passa pelo ponto dado e que se propaga no ângulo
sólido d , que contém a direção dada; dA é a área de uma seção desse facho que contém o ponto dado; é o ângulo
entre a normal a essa seção e a direção do facho.
Unidade: s-1. m-2.sr-1
Nota: Ver as notas a até e de 3.1.34. (845-01-36)
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo radiante d e incidente num elemento de superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento.
Unidade: W.m-2.
Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L e .cos.d , em qual L e
é a radiância no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:
d e
Ee
dA
2 sr
L e .cos.d . (845-01-37)
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo luminoso d v incidente num elemento de superfície que contém o ponto
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Nota: Definição equivalente, integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressa L v .cos.d, onde L v é a luminância
no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:
dp
Ep
dA
L .cos.d .
2sr
p
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo fotônico d p incidente num elemento de superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento.Unidade:s-1.m-2.
Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L v .cos.d, onde Lp é a radiância
fotônica no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares incidentes do ângulo sólido d , e é o ângulo entre qualquer um
desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:
d p
Ep
dA
L .cos.d . (845-01-39)
2sr
p
Ee,o
L
4sr
e d
onde d é ângulo sólido de cada facho elementar que passa pelo ponto dado e L e é a radiância nesse ponto.
Unidade: W.m-2.
Notas: a) Esta grandeza é a razão do fluxo radiante de todas as radiações incidentes na superfície externa de uma esfera
infinitamente pequena, centrada no ponto dado, para a área da seção diametral dessa esfera.
b) As grandezas análogas “iluminância esférica” Ev,o a “irradiância fotônica esférica” Ep,o são definidas de maneira análoga,
c) O termo “irradiância esférica”, ou “irradiância escalar” ou termos semelhantes podem ser encontrados na literatura, em cuja
definição a área da seção transversal é algumas vezes substituída pela área da superfície do elemento esférico, a qual
é quatro vezes maior. (845-01-40)
1
Ee,z
4 sr
Le .sen .d
onde d é o ângulo sólido de cada facho elementar que passa pelo ponto dado, L e é a sua radiância nesse ponto,
e é o ângulo entre cada um desses fachos e a direção dada, a qual é vertical, salvo especificação em contrário.
Unidade: W.m-2.
Notas: a) Esta grandeza é a razão do fluxo radiante em todas as direções incidentes na superfície externa curva de um cilindro
infinitamente pequeno que contém o ponto dado e cujo eixo é a direção dada, para vezes a área da seção transversal
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b) As grandezas análogas “iluminância cilíndrica” E v,z e “irradiância fotônica cilíndrica” Ep,z são definidas de maneira análoga,
Em um ponto de uma superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQe, energia radiante incidente em um elemento
da superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área dA desse elemento.
Unidade:J.m-2 = .W.s. m-2.
Notas: a) Definição equivalente: integral em relação ao tempo de Ee , irradiância no ponto dado durante o tempo dado t :
dQe
He
dA
E .dt
t
e
b) A grandeza “exposição” aqui definida não deve ser confundida com a grandeza de mesmo nome que é a utilizada no campo
-1
dos raios X e raios gama, e cuja unidade é o coulomb por quilograma (C.kg ). (845-01-42)
Em um ponto de uma superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQv, quantidade de luz em um elemento da
superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área dA desse elemento.
-2
Unidade: Ix.s= Im.s.m .
Nota: Definição equivalente: integral em relação ao tempo de E v , iluminância no ponto dado durante o tempo dado t :
dQ v
Hv
dA
E .dt : (845-01-43)
t
v
Em um ponto da superfície e durante um tempo dado, é a razão de dQp, número de fótons incidentes em um elemento
-2
da superfície que contém o ponto dado durante um tempo dado, para a área desse elemento. Unidade: m .
Nota: Definição equivalente: integral em relação ao tempo de Ep , irradiância fotônica no ponto dado durante o tempo dado t .
dQp
Hp
dA
E .dt . (845-01-44)
t
p
Em um ponto dado e durante um tempo dado, é a integral em relação ao tempo da irradiência esférica E e,o no ponto dado,
e durante o tempo dado t :
H e.o
E
t
e.z dt
Nota: As grandezas análogas “exposição luminosa esférica” H y,o e a "exposição fotônica esférica" Hy,o são definidas de maneira
análoga, substituindo a irradiância esférica E e,o pela iluminância esférica H v,o ou pela irradiância fotônica cilíndrica Ep,o .
(845-01-45)
Em um ponto dado, numa direção dada e durante um tempo dado, é a integral em relação ao tempo da irradiância
cilíndrica Ee,z no ponto dado, na direção dada e no tempo dado t :
He.z
E
t
e.z dt
Nota: As grandezas análogas “exposição luminosa cilíndrica” H v,z e “exposição fotônica cilíndrica" Hp,z são definidas de maneira
análoga, substituindo a irradiância cilíndrica Ee,z pela iluminância cilíndrica Ev,z ou pela irradiância fotônica cilíndrica Ep,z .
(845-01-46)
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo radiante d e que sai de um elemento da superfície que contém
o ponto dado, para área dA desse elemento.
Unidade: W.m-2.
Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L e. cos .d , em que L e
é a radiância no ponto dado nas várias direções dos fechos elementares emitidos do ângulo sólido d , e é o ângulo entre
qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado:
d e
Me
dA
2 sr
L 2 . cos.d. (845-01-47)
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo luminoso d que sai de um elemento da superfície que contém
o ponto dado, para a área dA desse elemento. Unidade: Im.m-2.
Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L v . cos .d , em que L v
é a luminância no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares emitidos do ângulo sólido d , e é o ângulo entre
d
qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado: M v
dA
2 sr
L v .cos.d. (845-01-48)
Em um ponto de uma superfície, é a razão do fluxo fotônico d que sai de um elemento da superfície que contém o ponto
dado, para a área dA desse elemento. Unidade: s-1.m-1.
Nota: Definição equivalente: integral ao longo do hemisfério visível de um ponto dado, da expressão L p . cos .d , em que Lp
é a radiância fotônica no ponto dado nas várias direções dos fachos elementares emitidos do ângulo sólido d ,
d p
e o é o ângulo entre qualquer um desses fachos e a normal à superfície no ponto dado: Mp
dA
2 sr
L p .cos.d.
(845-01-49)
Unidade SI de intensidade luminosa: intensidade luminosa, numa direção dada, de uma fonte que emite uma radiação
12
monocromática de freqüência 540 x 10 hertz, e cuja intensidade energética, naquela direção, é 1/683 watts
por esterradiano, 1 cd = 1Im.sr¹. Definição ratificada pela 16ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (1979). (QGU)
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(845-01-50)
Unidade SI de fluxo luminoso: fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme e invariável de 1 candela, de mesmo valor
em todas as direções, no interior de um ângulo sólido de 1 esterradiano. (QGU) (845-01-51)
Unidade SI de iluminância: iluminância de uma superfície plana de um metro quadrado de área, sobre a qual incide
perpendicularmente um fluxo luminoso de um lúmen, uniformemente distribuído. (QGU) (845-01-52)
-2
3.1.53 Candela por metro quadrado (cd.m )
Unidade SI de luminância: luminância de uma fonte com um metro quadrado de área e com intensidade luminosa
de 1 candela. (QGU) (845-01-53)
De uma fonte de radiação, é a razão do fluxo radiante da radiação emitida, para a potência consumida pela fonte.
Unidade: I.
Nota: Deve ser especificado se a potência dissipada pelos equipamentos auxiliares, tais como, reatores etc., se houver, está incluída
na potência consumida pela fonte. (845-01-54)
Razão do fluxo luminoso emitido, para a potência consumida pela fonte. Unidade: Im.W-1.
Nota: Quando se consideram radiações monocromáticas, o valor máximo de K( ) é designado pelo símbolo Km.
De uma radiação, é a razão do fluxo radiante ponderado de acordo com V( ) , para o fluxo radiante correspondente:
V
0
e ( ).V( ).d
K
Km
e ( ).d
Unidade: I.
b) Para visão escotópica, os símbolos nas fórmulas são substituídos por V' , ' , K' e K'm , respectivamente.
(845-01-57)
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De um campo que tem forma e dimensões dadas, para uma radiação de distribuição espectral relativa arbitrária, é a
luminância de um campo de comparação no qual a radiação tem a mesma distribuição espectral relativa que a de um
radiador de Planck à temperatura de solidificação de platina, e que tem a mesma brilhância que o campo considerado, em
condições especificadas para medições fotométricas; o campo de comparação deve ter forma e dimensões especificadas,
-2
que podem ser diferentes daquelas do campo considerado. Unidade: cd.m .
Nota: Pode-se também utilizar um campo de comparação cuja distribuição espectral relativa seja diferente daquela de
um radiador de Planck na temperatura de solidificação da platina (T = 2042 K), se a luminância equivalente desse campo é
conhecida sob as mesmas condições de medição. (845-01-58)
Grandeza envolvida na observação visual de uma fonte de luz, quando vista diretamente de uma distância que seu diâmetro
aparente se torna insignificante. Unidade: Ix.
Nota: A brilhância pontual é medida pela luminância produzida pela fonte sobre um plano que passa pelo olho do observador
e é normal à direção da fonte. (845-01-59)
De um objeto astronômico, é a grandeza relacionada com o aspecto mais ou menos luminoso de uma estrela,
e que é definida pela fórmula:
onde E é a brilhância da estrela considerada, m e E são constantes baseadas nas magnitudes atribuídas
a certas estrelas de referência. Unidade: I.
Nota: Além da magnitude aparente visual acima definida, são também definidas pela mesma fórmula outras magnitudes
aparentes (fotográfica, bolométrica etc.) mas nesses casos E e E são as respostas de um detector que tem uma
sensibilidade espectral especificada. (845-01-60)
3.2.1 Retina
Membrana situada no interior do fundo do olho, sensível aos estímulos luminosos, formada por fotorreceptores (cones e
bastonetes) e células nervosas que transmitem ao nervo óptico os sinais que resultam da excitação dos fotorreceptores.
(845-02-01)
3.2.2 Cones
Fotorreceptores da retina que contêm pigmentos sensíveis à luz e capazes de iniciar o processo de visão fotópica.
(845-02-02)
3.2.3 Bastonetes
Fotorreceptores da retina que contém um pigmento sensível à luz e capazes de iniciar o processo de visão escotópica. (845-
02-03)
Camada de pigmento fotoestável que cobre parte da retina, na região foveal. (845-02-04)
Parte central da retina, fina e formando uma cavidade, que contém quase exclusivamente cones e constitui a região em
que a visão é mais distinta.
Nota: A fóvea subtende um ângulo de cerca de 0,026 rad (1,5°) no campo visual. (845-02-05)
3.2.6 Fovéola
Nota: A fovéola subtende um ângulo de cerca de 0,017 rad (1°) no campo visual. (845-02-06)
3.2.7 Adaptação
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Processo pelo qual o estado do sistema visual é modificado pela exposição a estímulo, prévios e presentes,
com luminâncias distribuições espectrais e extensões angulares variáveis.
Notas: a) O termos “adaptação à luz” e “ adaptação ao escuro” são também utilizados, o primeiro quando as luminâncias dos
estímulos são mínimo iguais a várias candelas por metro quadrado, e o segundo quando as luminâncias são menores
do que poucos centésimos de candela por metro quadrado.
b) A adaptação a freqüência especiais, orientações, extensões etc., específicas, é considerada como incluída nesta definição
(845-02-07)
Adaptação a estímulos na qual o efeito predominante é devido às diferenças de distribuições espectrais relativas.
(845-02-08)
3.2.9 Visão fotópica
Visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminância no mínimo iguais a várias candelas por metro quadrado.
Nota: Os cones são os principais fotorreceptores ativos na visão fotópica. (845-02-09)
Visão do olho normal quando adaptado a níveis de luminância inferiores a poucos centésimos de candela por metro
quadrado.
Nota: Os bastonetes são os principais fotorreceptores ativos na visão escotópica. (845-02-10)
Anomalia da visão na qual se verifica uma forte insuficiência ou ausência completa de visão escotópica. (845-02-12)
3.2.13 Visão de cores anômala
Anomalia da visão caracterizada pela diminuição da habilidade de distinguir algumas ou todas as cores. (845-02-13)
3.2.14 Fenômeno Purkinje
Nota: Ao passar da visão fotópica para a visão mesópica ou escotópica, há uma modificação dos rendimentos luminosos espectrais
relativos, sendo que o comprimento de onda de rendimento máximo é deslocado para os comprimentos de onda mais curtos.
(845-02-14)
Diminuição da luminosidade de um estímulo luminoso à medida que aumenta a excentricidade do ponto de ent rada do feixe
luminoso através da pupila.
Nota: Quando se considera a variação de matiz e saturação, em vez de luminosidade, o efeito é denominado “Efeito-Stiles-Crawford
de segunda espécie”. (845-02-15)
Unidade utilizada para exprimir uma grandeza proporcional à iluminância retinal produzida por estímulo luminoso, tal que,
quando o olho está observando uma superfície de luminância uniforme, o número de trolands é igual ao produto da área (em
milímetros quadrados) limitada pela pupila, natural ou artificial, e da luminância da superfície em candelas por metro
quadrado.
Nota: No cálculo da iluminância retinal efetiva, devem ser levadas em consideração as perdas por absorção, por difusão e por reflexão,
as dimensões do olho considerado e o efeito Stiles-Crawford. (845-02-16)
Atributo indispensável e comum a todas as percepções e sensações que são peculiares ao sistema visual.
Nota: a) A luz é normalmente, mas não necessariamente, produzida pela ação de um estímulo luminoso sobre o sistema visual.
Atributo da percepção visual formado por uma combinação qualquer de um elemento cromático e de um elemento
acromático. Esse atributo pode ser descrito pelos nomes de cores cromáticas (amarelo, alaranjado, pardo, vermelho, rosa,
azul, púrpura etc.), ou pelos nomes de cores acromáticas (branco, cinza, preto etc.), e pode ser qualificado por adjetivos tais
como luminoso, fosco, claro etc., ou por uma combinação de tais nomes e adjetivos.
Notas: a) A cor percebida depende da distribuição espectral do estímulo de cor, da dimensão, da forma, da estrutura e da
circunvizinhança da superfície do estímulo, do estado de adaptação do sistema visual do observador e da experiência
que este tem da condição de observação em que se encontra e de condições similares.
c) A cor percebida pode se apresentar segundo vários modos de aparência de cor. A designação dos vários modos tem
a finalidade de distinguir as diferenças qualitativas e geométricas das percepções de cor. Alguns dos termos mais
importantes dos modos de aparência de cor são dados em 3.2.19, 3.2.20 e 3.2.21. Outros modos de aparência de cor
são a "cor de película”, a “cor de volume”, a “cor de iluminante”, a “cor de corpo” e a “cor de Ganzfeld”. Cada um desses
modos de aparência de cor pode ainda ser qualificado por adjetivos que descrevem as combinações de cores e suas
relações espaciais e temporais. Outros termos relacionados com as diferenças qualitativas entre as cores percebidas nos
vários modos de aparência de cor são dados em 3.2.22, 3.2.23, 3.2.24 e 3.2.25. (845-02-18)
Cor que é percebida como pertencendo a uma superfície na qual a luz aparece como sendo refletida ou emitida de maneira
difusa. (845-02-20)
3.2.21 Cor (percebida) de abertura
Cor que é percebida que não pode ser localizada em profundidade no espaço, tal como a que seria numa abertura feita
numa superfície plana. (845-02-21)
3.2.22 Cor (percebida) luminosa
Cor que é percebida como pertencendo a uma superfície que parece estar emitindo luz como uma fonte primária, ou que
parece estar refletindo luz como um espelho.
Nota: As fontes primárias de luz, vista na sua circunvizinhança natural, produzem geralmente cores luminosas, no sentido aqui definido.
(845-02-22)
Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície que parece transmitir ou refletir difusamente a luz, como uma fonte
secundária.
Nota: As fontes secundárias de luz, visitas em sua circunvizinhança natural, aparecem normalmente como cores não luminosas,
no sentido aqui definido. (845-02-23)
Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície vista ao mesmo tempo que outras cores vizinhas. (845-02-24)
Cor que é percebida com pertencendo a uma superfície vista isoladamente em relação a qualquer outra cor.
(845-02-25)
Nota: As denominações branco, cinza e preto são comumente utilizadas, ou, no caso de objetos transparentes ou translúcidos,
incolor e neutro.
Nota: Na linguagem corrente, a palavra cor é muitas vezes utilizada neste sentido, para distinguir de branco, cinza ou preto.
O adjetivo colorido refere-se geralmente à cor cromática.
3.2.28 Luminosidade
Atributo da sensação visual segundo a qual uma superfície parece emitir mais ou menos luz. (845-02-28)
3.2.29 Luminoso
3.2.30 Baço
3.2.31 Claridade
De uma cor isolada, é a luminosidade de uma superfície apreciada em relação à luminosidade de uma superfície que
é iluminada de maneira semelhante e que parece branca ou altamente transmissiva.
3.2.32 Claro
3.2.33 Escuro
Variação da luminosidade de uma cor percebida, devida ao aumento da pureza do estímulo de cor, enquanto sua
luminância é mantida constante, dentro dos limites da faixa de visão fotópica.
Nota: Para cores percebidas não isoladas, pode ocorrer também uma variação de claridade devida ao aumento da pureza,
enquanto o fator de luminância do estímulo de cor é mantido constante. (845-02-34)
3.2.35 Matiz
Atributo de uma sensação visual segundo o qual uma superfície parece semelhante a uma das cores percebidas,
vermelho, amarelo, verde e azul, ou a uma combinação dessas cores. (845-02-35)
Matiz percebido que não pode ser descrito por denominações de matiz outras que a sua própria.
Nota: São quatro os matizes unitários: vermelho, verde, amarelo e azul. (845-02-36)
Matiz percebido que pode ser descrito por uma combinação de dois matizes unitários.
Variação de matiz devida à diminuição da pureza de um estímulo de cor, enquanto o comprimento de onda dominante
e a luminância são mantidos constantes. (845-02-38)
Variação de matiz de um estímulo de cor cuja cromaticidade é mantida constante, devida a uma variação da luminância
dentro dos limites da faixa de visão fotópica.
Nota: Para certos estímulos monocromáticos, o matiz permanece constante dentro de uma larga faixa de luminâncias, para uma dada
condição de adaptação. Os comprimentos de onda desses estímulos são às vezes denominados “comprimentos de onda
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invariantes”. (845-02-39)
3.2.40 Cromatismo
Atributo de uma sensação visual segundo o qual a cor percebida de uma superfície parece ser mais ou menos cromática.
Notas: a) Para um estímulo de cor de uma dada cromaticidade, e de um dado fator de luminância no caso de cores não-isoladas,
este atributo geralmente aumenta quando a luminância aumenta, exceto quando a luminosidade é muito alta.
b) Antigamente o cromatismo era considerado como uma combinação perceptiva de matiz e saturação, isto é, como o
correlativo psico-sensorial da cromaticidade. (845-02-40)
3.2.41 Saturação
Nota: Para um dado conjunto de condições de observação e para níveis de luminância dentro dos limites da faixa de visão fotópica,
um estímulo de cor de uma dada cromaticidade tem aproximadamente saturação constante em todos os níveis de luminância,
exceto quando a luminosidade é muito alta. (845-02-41)
3.2.42 Croma
Cromatismo de uma superfície apreciada em relação à luminosidade de uma superfície é iluminada nas mesmas condições,
e que parece branca ou altamente transmissiva.
Nota: Para um dado conjunto de condições de observação, e para níveis de luminância dentro dos limites da faixa de visão fotópica,
um estímulo de cor percebido como uma cor não-isolada, de uma dada cromaticidade e proveniente de uma superfície com um dado
fator de luminância, tem aproximadamente croma constante e, todos os níveis de luminância, exceto quando a luminosidade é muito
alta. Nas mesmas circunstâncias, sob um dado nível de iluminância, se o fator de luminância aumenta, o croma geralmente também
aumenta. (845-02-42)
3.2.43.1 Em sentido qualitativo, é a capacidade de ver destintamente finos detalhes que têm uma separação angular muito
pequena.
3.2.43.2 Em sentido quantitativo, é uma qualquer dentre as várias medidas de distribuição espacial, tal como o inverso do
valor da separação angular (em minutos de arco) de dois elementos vizinhos (pontos, linhas ou outros estímulos
especificados), para o qual o observador pode apenas perceber que esses elementos estão separados. (845-02-43)
3.2.44 Acomodação
Ajustamento da convergência do cristalino do olho, para que a imagem de um objeto, a uma dada distância, se focalize sobre
a retina. (845-02-44)
Nota: Esse valor depende da dimensão do campo de observação, da circunvizinhança, do estado de adaptação e de outras condições
da observação. (845-02-45)
Nota: Esse valor depende da luminância e das condições de observação, inclusive do estado de adaptação. (845-02-46)
3.2.47 Contraste
3.2.47.1 Em sentido perceptivo, é a avaliação da diferença de aspecto de duas ou mais partes do campo observado,
justapostos no espaço ou no tempo, (de onde se pode ter o “contraste de luminância”, o “contraste de claridade”,
o “contraste de cor”, o “contraste simultâneo”, o “contraste sucessivo” etc.).
3.2.47.2 Em sentido psicofísico, é uma grandeza associada à diferença de luminosidade percebida, geralmente definida por
uma fórmula em que se consideram as luminâncias dos estímulos considerados, Por exemplo, L/L na vizinhança do
limiar de luminância, ou L1/L 2 para as luminâncias muito mais elevadas. (845-02-47)
Inverso do menor contraste (psicofísico), geralmente expresso por L/L , onde L é a luminância média e L é o limiar de
luminância diferencial.
Nota: O valor de SC ° depende da luminância e das condições de observação, inclusive do estado de adaptação. (845-02-48)
3.2.49 Intermitência
Impressão de instabilidade da sensação visual, devida a estímulo luminoso cuja luminância ou a distribuição espectral
flutuam com o tempo.
Freqüência de alternância dos estímulos, em condições dadas, acima da qual a intermitência não é mais percebida.
(845-02-50)
Se um ponto da retina é excitado por um estímulo luminoso cujo valor fotométrico sofre variações periódicas a uma
freqüência que excede a freqüência de fusão, a sensação visual produzida é idêntica à que seria produzida por estímulo de
valor constante, igual ao valor médio do estímulo variável emitido durante um período. (845-02-51)
3.2.52 Ofuscamento
Condição de visão na qual há desconforto ou redução da capacidade de distinguir detalhes ou objetos, devidos a uma
distribuição desfavorável das luminâncias, ou a contraste excessivo. (845-02-52)
Ofuscamento causado por objetos autoluminosos situados no campo visual, particularmente por aqueles situados próximo
do eixo de visão. (845-02-53)
Ofuscamento causado por reflexões, particularmente quando as imagens refletidas aparecem na mesma direção ou numa
direção ou numa direção próxima do objeto observado. (845-02-53)
Reflexões especulares que aparecem sobre o objeto observado e que mascaram total ou parcialmente os detalhes pela
diminuição do contraste. (845-02-55)
Ofuscamento que causa desconforto visual, sem necessariamente enfraquecer a visão dos objetos. (845-02-56)
Ofuscamento que enfraquece a visão dos objetos, sem necessariamente causar desconforto visual. (845-02-57)
Luminância que, quando superposta às luminâncias do fundo de adaptação e do objeto, torna o limiar de luminância
ou o limiar de luminância diferencial idênticos nos dois casos seguintes: 1) com ofuscamento presente, mas sem
luminância adicional; 2) com luminância adicional presente, mas sem ofuscamento. (845-02-58)
Efeito de um iluminante sobre aspecto cromático dos objetos que ele ilumina, mediante comparação consciente ou
subconsciente com o aspecto dos mesmos objetos quando iluminados por iluminante de referência. (845-02-59)
Nota: Uma interpretação mais particular pode ser necessária, no caso de iluminantes para reprodução de cores. (845-02-60)
Avaliação quantitativa do grau de aproximação entre a cor psicofísica de um objeto iluminado pelo iluminante sob ensaio, e a
do mesmo objeto iluminado pelo iluminante de referência, sendo o estado de adaptação cromática considerado de maneira
correta. (845-02-61)
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Avaliação quantitativa do grau de aproximação entre uma amostra de cor CIE para ensaio de um objeto iluminado pelo
iluminante sob ensaio, e a do mesmo objeto iluminado pelo iluminante de referência, sendo o estado de adaptação cromática
considerado de maneira correta. (845-02-62)
Média dos índices especiais de reprodução de cores CIE-1974, para um conjunto especificado de oito amostras de cores
para ensaio. (845-02-63)
Variação da cromaticidade e do fator de luminância de um estímulo de cor de objeto, devida à mudança do iluminante.
(845-02-63)
Resultante vetorial da distorção colorimétrica pelo iluminante e da distorção colorimétrica por adaptação. (845-02-66)
Variação de cor percebida de um objeto causada unicamente pela mudança do iluminante, na ausência de qualquer variação
no estado de adaptação cromática do observador. (845-02-67)
Variação da cor precebida de um objeto causada unicamente pela variação da adaptação cromática. (845-02-67)
Combinação da distorção da cor percebida devida ao iluminante, e da distorção da cor percebida devida à adaptação.
(845-02-69)
3.3 Colorimetria
3.3.1 Cor
Especificação de um estímulo de cor por meio de valores definidos experimentalmente, tais como os três valores tristímulos.
Nota: Quando o contexto deixa claro o sentido, o termo cor pode ser empregado isoladamente. (845-03-01)
Radiação visível que penetra nos olhos e produz uma sensação de cor, tanto cromática como autocromática.
(845-03-02)
Descrição de um estímulo de cor pela concentração espectral de uma grandeza radiométrica, tais como a radiância ou
potência radiante, em função do comprimento de onda. (845-03-03)
Estímulos de cor que têm condições espectrais diferentes, mas que têm os mesmos valores tristímulos. (845-03-05)
Estímulo que, sob as condições de adaptação existentes, dá lugar a uma cor (percebida) acromática.
Nota: Na colorimetria das cores de objetos, a cor de um difusor perfeito por reflexão e por transmissão, é comumente considerada com
estímulo acromático para todos os iluminantes, exceto aqueles cuja fonte de luz aparece como fortemente cromática.
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(845-03-06)
Estímulo que, sob as condições de adaptação existentes, dá lugar a uma cor (percebida) cromática.
Nota: Na colorimetria das cores dos objetos, os estímulos cuja pureza é maior do que zero são geralmente considerados como estímulos
cromáticos. (845-03-07)
Dois estímulos de cor complementares quando é possível reproduzir os valores tristímulos de um estímulo acromático
especificado, por meio de mistura aditiva adequada desses dois estímulos. (845-03-09)
3.3.10 Iluminante
Radiação que tem uma distribuição de potência espectral relativa definida, na faixa dos comprimentos de onda capazes de
influenciar a percepção da cor dos objetos. (845-03-10)
Iluminante que tem a mesma, ou aproximadamente a mesma distribuição de potência espectral relativa que certa fase da
luz do dia. (845-03-11)
Iluminante A, B, C, D65 e outros iluminantes D, definidos pela CIE em termos de suas distribuições de potência espectrais
relativas.
d) o iluminante D65, a luz do dia, incluindo a radiação ultravioleta (ver a publicação CIE-15.2). (845-03-12)
Fontes artificiais especificadas pela CIE cujas radiações se aproximam dos iluminantes-padrão A, B e C (ver a publicação
CIE 15.2) (845-03-13)
Espectro de uma radiação cuja distribuição espectral de grandeza radiométrica, em função do comprimento de onda,
é constante dentro dos limites de faixa visível: ( ) constante .
Nota: A radiação de um espectro de igual energia é algumas vezes considerada como iluminante, que neste caso é designado
pelo símbolo E. (845-03-14)
Estimulação que combina sobre a retina as ações de diferentes estímulos de cor, de tal maneira que eles não podem ser
percebidos individualmente. (845-03-15)
Ação para fazer com que um estímulo de cor pareça da mesma cor que um estímulo de cor dado. (845-03-16)
Três leis empíricas que descrevem as propriedades de igualação de mistura aditivas de cor, a saber:
1ª) para especificar uma igualação de cores são necessários e suficientes três variáveis independentes;
2ª) para uma mistura aditiva de estímulos de cor, somente os seus valores tristímulos são importantes, e não
suas composições espectrais;
3ª) em uma mistura aditiva de estímulos de cor, se um ou mais dos componentes da mistura variam
gradualmente, os valores tristímulos resultantes também variam de forma gradual.
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Nota: As leis de Grassmann não são válidas para todas as condições de observação. (845-03-17)
Lei empírica segundo a qual a igualação de estímulos de cor estabelecida, sob um certo conjunto de condições de
adaptação, se mantém em qualquer outro conjunto de condições.
Nota: A lei de persistência de von Kries não é válida para todas as condições de adaptação. (845-03-18)
Lei empírica segundo a qual se dois estímulos de cor A e B são percebidos como tendo a mesma luminosidade, e dois outros
estímulos de cor C e D são percebidos como tendo a mesma luminosidade, então as misturas aditivas de A e C e de B e D
serão percebidas como tendo a mesma luminosidade.
Nota: A validade da lei de Abney depende muito das condições de observação. (845-03-19)
Sistema de especificação de estímulos de cor em termos dos seus valores tristímulos, baseado na igualação de cores
por mistura aditiva de três estímulos de referência, conveniente escolhidos. (845-03-20)
Conjunto dos três estímulos de cor nos quais se baseia um sistema tricromático.
Notas:a) Esses estímulos podem ser quer estímulos de cor reais, quer estímulos de cor teóricos, que são definidos por combinações
lineares de estímulos de cor reais. A quantidade de cada um desses três estímulos de referência se exprime em função de
unidades fotométricas ou de unidades radiométricas, ou mais comumente pela especificação da razão dessas quantidades, ou
então exprimindo que uma mistura aditiva especificada desses estímulos iguala um estímulo acromático especificado.
b) Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, os estímulos de referência são representados pelos símbolos [X], [Y], [Z] ou
[X10], [Y10], [Z10]. (845-03-21)
De um estímulo de cor, são as quantidades dos três estímulos de referência necessários para igualar o estímulo de cor
considerado, num sistema tricromático dado.
Nota: Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, os valores tristímulos são representados pelos símbolos X, Y, Z, ou X10, Y10, Z10.
(845-03-22)
De um sistema tricromático, são os valores tristímulos dos estímulos monocromáticos de igual potência radiante.
Notas: a) Para uma radiação de comprimento de onda dado, os valores das três funções de igualação de cores são denominados
“coeficientes de igualação de cores” (antigamente denominados “valores tristímulos espectrais”).
b) As funções de igualação de cores podem ser utilizadas para calcular os valores tristímulos de um estímulo de cor, a partir
de sua função de estímulo de cor ( ) - ver a publicação CIE-15.2.
c) Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, as funções de igualação de cores são representadas pelos símbolos
x ( ), y ( ), z ( ), ou x 10 ( ), y 10 ( ), z10 ( ). (845-03-23)
Representação algébrica ou vetorial da igualação de dois estímulos de cor, dos quais, por exemplo, um deles pode ser
uma mistura aditiva de três estímulos de referência. Por exemplo, C[C] = X[X] + Z[Z].
Notas: a) O sinal = indica uma igualação de cor e se lê “iguala”; os símbolos fora dos colchetes representam as quantidades dos
estímulos indicados pelos símbolos entre colchetes, por exemplo, C[C] significa C unidades do estímulo C; e o sinal
+ indica uma mistura aditiva de estímulos de cor.
b) Nessa equação, um sinal menos (-) indica que o estímulo é adicionado aos que estão no outro membro da equação quando é
obtida a igualação de cores. (845-03-24)
Aquela parte de espaço cromático que é ocupado pelas cores de superfície. (845-03-26)
Sistema colorimétrico adotado pela CIE em 1931, que permite determinar os valores tristímulos de qualquer distribuição de
potência espectral, utilizando o conjunto de estímulos de referência [X10], [Y10], [Z10] e as três funções de igualação de
cores CIE x 10 ( ), y 10 ( ), z 10 ( ) (ver a publicação CIE-15.2).
b) Este sistema colorimétrico é aplicável aos campos de observação em visão central, com extensão angular compreendida
entre cerca de 1° e cerca de 4° (0,017 e 0,07 rad). (845-03-08)
3.3.29 Sistema colorimétrico de referência suplementar CIE 1964 (X10, Y10, Z10)
Sistema colorimétrico adotado pela CIE em 1964, que permite determinar os valores tristímulos de qualquer distribuição de
potência espectral, utilizando o conjunto de estímulos de referência [X10], [Y10], [Z10] e as três funções de igualação de
cores CIE x 10 ( ), y 10 ( ), z 10 ( ) (ver a publicação CIE-15.2)
Notas:a) Este sistema colorimétrico é aplicável aos campos de observação em visão central, com extensão angular maior do que
cerca de 4°(0,07 rad).
b) Quando se utiliza este sistema, todos os símbolos que representam medidas colorimétricas são distinguidos pelo
índice 10.
Funções x( ), y( ), z( ) no sistema colorimétrico de referência CIE 1931, ou x 10 ( ), y 10 ( ), z 10 ( ) no sistema
colorimétrico de referência suplementar CIE 1964 (ver publicação CIE-15.2). (845-03-30).
Propriedade de um estímulo de cor definida por suas coordenadas de cromaticidade, ou pelo seu comprimento de onda
dominante (ou complementar), junto com a sua pureza. (845-03-34)
Diagrama plano no qual os pontos, especificados pelas suas coordenadas de cromaticidade, representam as cromaticidades
dos estímulos de cor.
Nota: Nos sistemas colorimétricos de referência CIE, y é em geral disposto no eixo das ordenadas, e x no das abscissas, para se obter um
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Coordenadas de cromaticidade dos estímulos monocromáticos x( ), y( ), z( ), ou x10 ( ), y10 ( ), z10 ( ) . (845-03-36)
Lugar geométrico dos pontos que representam estímulos monocromáticos, num diagrama de cromaticidade ou num espaço
tristímulo. (845-03-37)
Estímulo que é representado, num diagrama de cromaticidade, por um ponto situado dentro de um triângulo definido pelo
ponto que representa o estímulo acromático especificado, e pelas duas extremidades do lugar geométrico espectral que
correspondem aproximadamente aos comprimentos de onda de 380 nm e 780 nm. (845-03-38
Linha num diagrama de cromaticidade, ou plano num espaço tristímulo, que representa misturas aditivas de estímulos
monocromáticos com comprimentos de onda de 380 nm e 780 nm, aproximadamente. (845-03-39)
Estímulos de cores de objetos que correspondem a objetos cujos fatores de luminância têm os valores máximos possíveis
para cada cromaticidade, quando seus fatores de luminância espectrais não são maiores do que 1 em qualquer comprimento
de onda.
Notas: a) Esses estímulos correspondem, em geral, a objetos cujos fatores de luminância têm valores 1 ou 0, com não mais de
duas transições entre eles.
b) Os fatores de luminância e as coordenadas de cromaticidade desses estímulos definem os limites de um sólido de cores que
corresponde a objetos não-fluorescentes.
c) Para um dado fator de luminância, esses estímulos de cor definem a máxima pureza possível para objetos
não-fluorescentes. (845-03-40)
Lugar geométrico dos pontos que, num diagrama de cromaticidade, representam as cromaticidades da radiação de corpos
negros em diferentes temperaturas. (845-03-41)
Lugar geométrico dos pontos que, num diagrama de cromaticidade, representam as cromaticidades das fases da luz do dia
com diferentes temperaturas de cor correlatas. (845-03-42)
3.3.43 Alicne
Superfície que representa, num espaço tristímulo, o lugar geométrico dos estímulos com luminância nula.
Nota: Essa superfície passa pela origem do referido espaço. Ela intercepta qualquer diagrama de cromaticidade segundo uma linha reta, que
é também denominada alicne; essa linha fica inteiramente fora do domínio de cromaticidades que é limitado pelo lugar geométrico dos
estímulos espectrais e pelo limite dos estímulos violeta. (845-03-43)
Comprimento de onda de um estímulo de cor monocromático que, quando misturado aditivamente e em proporções
adequadas com o estímulo acromático especificado, permite reconstituir o estímulo de cor considerado.
Nota: No caso de estímulos violeta, o comprimento de onda dominante é substituído pelo comprimento de onda complementar.
(845-03-44)
Comprimento de onda de um estímulo de cor monocromático que, quando misturado aditivamente e em proporções
adequadas com o estímulo de cor considerado, permite reconstituir o estímulo acromático considerado. (845-03-45)
Medida de proporção das quantidades de um estímulo monocromático e de um estímulo acromático especificado que,
quando misturados aditivamente, permitem reconstituir o estímulo de cor considerado.
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Nota: a) No caso dos estímulos violeta, o estímulo monocromático é substituído por um estímulo cuja cromaticidade é representada
por um ponto sobre o limite dos estímulos violeta.
b) Essa proporção pode ser medida de diferentes maneiras (ver 3.3.47 e 3.3.48). (845-03-46)
pc L d/(Ln L d )
b) No sistema colorimétrico de referência CIE 1931, a pureza colorimétrica pc, é ligada à pureza de excitação pe pela
relação:
pc pe .y d/y
c) No sistema colorimétrico de referência suplementar CIE 1964, define-se pc,10 pela relação dada na nota b,
onde p e , y d e y são substituídos por p e10 y d,10 e y 10 . (845-03-47)
Grandeza definida pela relação NC/ND de duas distâncias colineares medidas sobre o diagrama de cromaticidade dos
sistemas colorimétricos de referência CIE 1931 e 1964, a primeira distância sendo aquela entre o ponto C que representa o
estímulo de cor considerado e o ponto N que representa o estímulo acromático especificado; a segunda distância é aquela
entre o ponto N e o ponto D sobre o lugar geométrico dos estímulos espectrais com o comprimento de onda dominado de
estímulo de cor considerado. Essa definição conduz às seguintes expressões:
y - yn x - xn
Pe ou Pe
y d - yn x d - nn
b) As expressões em x e em y são equivalentes, mas o emprego daquela que dá o maior valor do numerador conduz
a uma maior exatidão.
Temperatura do corpo negro que emite uma radiação que tem a mesma cromaticidade que a do estímulo dado. Unidade K:
-1
Nota: A “temperatura de cor inversa” é também utilizada. Unidade: K . (845-03-49)
Temperatura do corpo negro cuja cor percebida se assemelha o mais próximo possível, nas condições de observação
especificadas, àquela do estímulo dado de mesma luminosidade. Unidade: K.
Notas: a) O método recomendado para calcular a temperatura de cor correlata de um estímulo é determinar, sobre um diagrama de
cromaticidade, a temperatura que corresponde ao ponto do lugar geométrico dos corpos negros pelo qual passa a linha de
igual temperaturas convencionadas que contém o ponto que representa o estímulo (ver publicação CIE-15.2).
b) A “temperatura de cor correlatada inversa” é utilizada de preferência à temperatura de cor correlata, nos casos em que esta
última é apropriada. (845-03-50)
Espaço cromático no qual as distâncias iguais são destinadas a representar as diferenças de limiar ou de super limiar de
igual amplitude entre as cores percebidas. (845-03-51)
Diagrama bidimensional cujas coordenadas são definidas de maneira que distâncias iguais representem, tão
aproximadamente quanto possível e ao longo de todo o diagrama, escalões de discriminação de cor iguais pra estímulos de
mesma luminância. (845-03-52)
Diagrama com escala uniforme de cromaticidade que se obtém representando, em coordenadas retangulares, as grandezas
u’ e v’ definidas pelas equações (1):
4X 4x
u' X 15Y 3Z - 2x 12y 3
(1)
9Y 9y
v'
X 15Y 3Z - 2x 12y 3
onde X, Y, Z são os valores tristímulos nos sistemas colorimétricos de referência 1931 ou 1964, e x,y são as
correspondentes coordenadas de cromaticidade do estímulo de cor considerado.
Nota: Este diagrama modifica e substitui o diagrama UCS da CIE 1960, cujas coordenadas retangulares eram u e v. A relação entre essas
coordenadas e as novas coordenadas são: u’ = u e v’ = 1,5 v. (845-03-53)
Espaço cromático tridimensional aproximadamente uniforme, que se obtém representando em coordenadas retangulares as
grandezas L*, u*, v* definidas pelas equações (2):
em que Y, u’, v’ representam o estímulo de cor considerado e Yn, u'n , v'n representam um estímulo acromático branco.
Notas: Os valores correspondentes aproximados da claridade, saturação, croma e matiz podem ser calculados da seguinte maneira:
Diferença entre dois estímulos de cor, definida pela distância euclidiana entre os pontos que os representam no espaço L*
u* v*, e calculada pela equação (3):
*
E uv [( L* ) 2 ( u * ) 2 ( v * ) 2 ]1/ 2 (3)
Nota: A diferença de matiz u, v CIE 1976 pode ser calculada como abaixo:
H* [( Euv
* 2
) - ( L* )2 - ( Cuv
* 2 1/ 2
) ]
Espaço cromático tridimensional aproximadamente uniforme, que se obtém representando em coordenadas retangulares
as grandezas L*, a*, b* definidas pelas equações (4):
onde X, Y, Z representam o estímulo de cor considerado, e Xn, Yn, Z n representam um estímulo acromático branco
especificado.
Nota: Os valores correspondentes aproximados de claridade, croma e matiz podem ser calculados da seguinte maneira:
Y/Yn 0,008856
*
Croma a,b CIE 1976 Cab (a*2 b*2 )1/2
Diferença entre dois estímulos de cor, definida pela distância euclidiana entre os pontos que os representam no espaço L*
a*b* e calculada pela equação (5):
Nota: A diferença de matiz a,b CIE 1976 pode ser calculada como abaixo:
* * 2
Hab [( Eab ) - ( L* )2 - ( Cab
* 2 1/2
) ]
Notas: a) Muitas grandezas, tais como refletância, transmitância etc., podem aplicar-se tanto a radiações compostas como a
radiações monocromáticas; para estas últimas deve ser acrescentado o qualificativo espectral (ver 3.1.16),
por exemplo, refletância espectral.
b) Esta Norma não inclui alguns termos que têm sido sugeridos, porque ainda necessitam de estudo mais profundo, em
nível internacional, pelas Comissões Técnicas da CIE. Por exemplo, os diversos qualificativos da refletância, tais com
direcional, cônica, hemisférica; ou o emprego da grandeza “exitância” para definir termos tais como refletância,
transmitância, emissividade e termos associados a estes.
Processo de emissão no qual a energia radiante se origina na agitação térmica das partículas constituintes da matéria,
tais como átomos, moléculas e íons.
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Nota: Este termo designa também a radiação emitida por esse processo. (845-04-02)
Radiador térmico ideal que absorve completamente todas as radiações incidentes, independente dos seus comprimentos de
onda, suas direções de incidência e suas polarizações.
Nota: Esse radiador tem, qualquer comprimento de onda e em qualquer direção de incidência, a concentração de radiância espectral
máxima para um radiador térmico em equilíbrio térmico em dada temperatura. (845-04-04)
Lei que estabelece a concentração de radiância espectral de um radiador de Planck em função do comprimento de onda e de
temperatura:
L e (, T) c c
L e , ( , T) 1 5 ( 2T - 1)-1 (1)
e
onde L e é a radiância, é o comprimento de onda no vácuo, T é a temperatura termodinâmica, c1 2h.c 2, c 2 h.c /k , h
é a constante de Planck, c é a velocidade da luz no vácuo e k é a constante de Boltzmann.
Notas: a) Esta fórmula é, às vezes, escrita com c1/ em vez de c1/ , em que é o ângulo sólido de um esterradiano.
2
b) Para um detector em um meio com índice de refração n, a radiância é medida n L e, ( , T)
c) Ambas grandezas (radiância e exitância) aplicam-se à radiação não-polarizada, tal como é emitida. (845-04-05)
Forma aproximada da Lei de Planck, válida com uma aproximação melhor do que uma parte em mil, quando o produto T é
muito menor do que 0,002 m.K:
c2
c1
Le, (, T) 5e T (2)
Nota: Ver o significado dos símbolos em 3.4.5, bem como as respectivas notas. (845-04-06)
Me - T 4 (3)
2 5 k 4
(5,67051 0,00019)x10-8 W.m -2.K - 4
15 h3 c 2
De um radiador térmico em uma direção dada, é a razão da radiação do radiador nessa direção, para aquela de um corpo
negro à mesma temperatura.
Nota: Os símbolos e são escolhidos aqui como um exemplo das coordenadas angulares que definem a direção dada. (845-04-08)
De um radiador térmico é a razão da exitância radiante do radiador, para aquela de um corpo negro à mesma temperatura.
(845-04-09)
Radiador térmico cuja emissividade espectral é função do comprimento de onda, dentro da faixa espectral considerada.
(845-04-10)
Radiador térmico cuja emissividade espectral é independente do comprimento de onda, dentro da faixa espectral
considerada. (845-04-11)
De um radiador térmico e para um comprimento de onda dado, é a temperatura do corpo negro para o qual a radiância,
num comprimento de onda especificado, tem a mesma concentração espectral que a do radiador considerado. Unidade K.
(845-04-13)
Temperatura do corpo negro cuja distribuição espectral relativa S( ) é a mesma ou aproximadamente a mesma
da radiação considerada na faixa espectral de interesse. Unidade K. (845-04-14)
3.4.15 Incandescência
3.4.17 Excitação
Elevação dos níveis de energia de átomos, moléculas ou íons, para níveis de energia mais elevados. (845-04-17)
3.4.18 Luminescência
Emissão (por átomos, moléculas ou íons de um material) de radiação óptica que, para certos comprimentos de onda ou
regiões do espectro, é maior do que aquela devida à emissão térmica do mesmo material à mesma temperatura, em
conseqüência da excitação dessas partículas por energias outras que a agitação térmica. (845-04-18)
3.4.19 Fotoluminescência
3.4.20 Fluorescência
Fotoluminescência na qual a radiação óptica emitida resulta de transições diretas do nível de energia fotoexcitado para um
nível inferior, essas transições verificando-se geralmente dentro de 10 ns após a excitação. (845-04-20)
3.4.21 Pós-luminescência
Luminescência que descreve lentamente, persistindo depois que cessou a excitação do material luminescente, e cuja
duração pode ser da ordem de 100 ms a vários minutos. (845-04-21)
Fotoluminescência cuja radiação fica situada numa região do espectro em que os comprimentos de onda são mais curtos do
que aqueles da radiação de excitação.
Nota: Este caso pode acontecer, por exemplo, quando a energia do fóton emitido se origina na absorção de dois fótons de excitação.
(845-04-22)
3.4.23 Fosforescência
Notas: a) Para as substâncias orgânicas, Este termo aplica-se geralmente às transições triplet-singlet.
b) Este termo é às vezes utilizado, sem preocupação de rigor, para designar outros tipos de luminescência. (845-04-23)
3.4.24 Eletroluminescência
Luminescência causada pela ação de um campo elétrico sobre um gás ou um material sólido (efeito Destriau,
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Ver em 3.4.24.
Luminescência causada pelo impacto de elétrons sobre certos tipos de materiais luminescentes, tais como os que revestem
uma tela de televisor. (845-04-25)
3.4.26 Radioluminescência
3.4.27 Quimiluminescência
3.4.28 Bioluminescência
3.4.29 Triboluminescência
Luminescência que ocorre quando é aquecido um material luminescente previamente excitado. (845-04-30)
Razão do fluxo radiante da radiação emitida por material fotoluminescente, para o fluxo radiante da radiação absorvida
por esse material.
Nota: Este termo é também utilizado para designar um fenômeno elementar com significado análogo, a saber, a razão da energia do fóton
emitido para a energia do fóton absorvido que a provocou. (845-04-31)
Razão do fluxo fotônico da radiação emitida por material fotoluminescente, para fluxo fotônico absorvido por esse material.
Nota: O termo “rendimento quântico externo de fotoluminescência” é a razão do fluxo emitido para o fluxo incidente. (845-04-32)
Para um componente monocromático da radiação emitida, com comprimento de onda especificado, é a concentração
espectral do fluxo radiante ou fotônico emitido por material fotoluminescente, nesse comprimento de onda, em função
do comprimento de onda das radiações monocromáticas incidentes de igual potência. (845-04-33)
Distribuição espectral da radiação emitida por material luminescente, sob uma excitação especificada. (845-04-34)
Linha espectral que resulta da transição direta de um nível de energia excitado, para o estado fundamental, ou vice-versa,
sem passar por níveis intermediários (por exemplo, 253,7 nm, para o mercúrio, e 589,0 nm e 589,6 nm, para o
sódio). (845-04-35)
3.4.36 Luminóforo
3.4.37 Cintilador
Material luminescente, geralmente líquido ou sólido, que produz radioluminescência com curta pós-luminescência.
(845-04-37)
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Processo de emissão por transição quântica de um nível de energia excitado, para um nível inferior, a qual é provocada
por radiação incidente que tem a freqüência dessa transição. (845-04-34)
3.4.39 Laser
Fonte que emite radiação óptica coerente, produzida por emissão estimulada.
Nota: Este termo é a abreviação do termo em inglês light amplification by stimulated emission of radiation. (845-04-39)
Dispositivo de estado sólido que compreende uma junção PN, e que emite radiação óptica quando excitado por corrente
elétrica.
Emissão produzida por partículas livres eletricamente carregadas e altamente aceleradas, por exemplo, em órbitas
circulares. (845-04-41)
3.4.42 Reflexão
Retorno de uma radiação que incide numa superfície ou num meio, sem modificação de freqüência dos componentes
monocromáticos dessa radiação.
Notas: a) Parte da radiação que incide num meio é refletida na superfície do meio (“reflexão em superfície”); outra parte pode ser
retrorrefletida pelo interior do meio (“reflexão em volume”).
b) A freqüência dos referidos componentes não é modificada somente quando não há efeito Doppler devido ao movimento
dos materiais que reenviam a radiação. (845-04-42)
3.4.43 Transmissão
Passagem de uma radiação através de um meio, sem modificação da freqüência dos componentes monocromáticos dessa
radiação. (845-04-43)
34.4.44 Difusão
Modificação da distribuição espacial de um feixe de uma radiação, quando desviado em múltiplas direções por uma
superfície ou por um meio, sem modificação da freqüência dos componentes monocromáticos dessa radiação.
Notas: a) Distinguem-se a “difusão seletiva” e a “difusão não seletiva”, conforme as propriedades difusoras dependem ou não
do comprimento de onda da radiação incidente;
Difusão por reflexão na qual, em escala macroscópica, não há reflexão especular. (845-04-47)
Difusão por transmissão na qual, em escala macroscópica, não há transmissão regular. (845-04-48)
Reflexão difusa na qual a distribuição espacial da radiação refletida é tal que a radiância ou a luminância é a mesma
em todas as direções, no hemisfério no qual a radiação é transmitida. (845-04-52)
Transmissão difusão no qual a distribuição espacial da radiação é tal que a radiância ou a luminância é a mesma em
todas as direções, no hemisfério no qual a radiação é transmitida. (845-04-52)
3.4.53 Difusor
Dispositivo utilizado para modificar a distribuição espacial de uma radiação, essencialmente por meio do fenômeno de
difusão.
Nota: Se toda a radiação refletida ou transmitida pelo difusor é difundida sem reflexão especular ou transmissão regular, o difusor é
qualificado “completamente difusor”, quer a reflexão ou a transmissão sejam isótropas, ou não. (845-04-53)
Para um elemento de superfície cuja radiância ou luminância é a mesma em todas as direções do hemisfério situado acima
da superfície:
I () L n cos
onde I () e In são as intensidades radiante ou luminosa do elemento de superfície numa direção que faz um ângulo
com a normal à superfície e a radiação dessa normal, respectivamente. (845-04-56)
Superfície ideal para a qual a radiação proveniente dessa superfície tem uma distribuição angular de acordo com a lei co-
senoidal de Lambert.
Nota: Para uma superfície lambertiana, M L, onde M é a exitância radiante ou luminosa, e L é a radiância ou a luminância. (845-04-57)
3.4.58 Refletância ( )
Para uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição geométrica dadas, é a razão do fluxo
radiante ou luminoso refletido, para o fluxo incidente, nas condições dadas. Unidade: I.
3.4.59 Transmitância ( )
Pra uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição geométrica dadas, é a razão do
fluxo radiante ou luminoso transmitido, para o fluxo incidente, nas condições dadas Unidade: I.
Razão da parte regularmente refletida do fluxo (total) refletido, para o fluxo incidente. Unidade: I.
Razão da parte regularmente transmitida do fluxo (total) transmitido, para o fluxo incidente. Unidade: I.
Razão da parte regularmente difundida do fluxo (total) refletido, para o fluxo incidente. Unidade: I.
Nota: a) r d'
b) O resultado da medição de r e de d depende dos instrumentos e das técnicas de medição utilizadas. (845-04-62)
Razão da parte regularmente transmitida do fluxo (total) transmitido, para o fluxo incidente. Unidade: I.
Notas: a) r d'
b) O resultado da medição de r e d' depende dos instrumentos e das técnicas de medição utilizadas. (845-04-63)
Em um elemento de uma superfície, para a parte da radiação refletida que está contida em um cone com vértice nesse
elemento de superfície, e para uma radiação incidente com uma composição espectral, polarização e distribuição
geométrica dadas, é a razão do fluxo radiante ou luminoso refletido nas direções delimitadas pelo referido cone, para
aquela refletida nas mesmas direções por um difusor perfeito por reflexão, identicamente irradiado ou iluminado.
Notas: a) Para superfícies refletoras regulares que são irradiadas ou iluminadas por um feixe de pequeno ângulo sólido, o fator de
refletância pode ser muito maior do que 1, se o cone inclui a imagem especular da fonte.
b)Se o ângulo sólido tende para 2 sr, o fator de refletância tende para a refletância, para as mesmas condições de
irradiação.
c) Se o ângulo sólido do cone tende para 0, o fator de refletância tende para o fator de radiância ou de luminância, para as
mesmas condições de irradiação. (845-04-64).
Num elemento de superfície de um meio não auto-radiante, numa direção dada, e sob condições de irradiação dadas,
é a razão da radiância do elemento de superfície na direção dada, para aquela de um difusor perfeito por reflexão
ou transmissão, irradiado nas mesmas condições. Unidade: I.
Nota: Para meios fotoluminescentes, o fator de radiância é a soma de duas parcelas, o “fator de radiância refletida” ( s ) , e o “fator de
radiância luminescente” (L ) , tal que: e s L . (845-04-68)
Num elemento de superfície de um meio ou não auto-radiante, numa direção dada, e sob condições de iluminação dadas,
é a razão da luminância do elemento de superfície na direção dada, para aquela de um difusor perfeito por reflexão
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Nota: Para meios fotoluminescentes, o fator de luminância é a soma de duas parcelas, o “fator de luminância refletida” ( s ) ,
e o “fator de luminância luminescente” (L ) , tal que: v s L . (845-04-69)
Em um elemento de superfície de um meio, em uma direção dada, e sob condições de irradiação dadas, é o quociente da
radiação desse elemento na direção dada, pela irradiância do meio. Unidade: sr1. (845-04-70)
Em um elemento de superfície de um meio, em uma direção dada e sob condições de iluminação dadas, é o quociente
da luminância desse elemento na direção dada, pela iluminância do meio. Unidade sr1. (845-04-71)
Nota: O refletométrico utilizado deve ser especificado. O valor refletométrico medido depende das características geométricas
do refletômetro, do iluminante, da sensibilidade espectral do detector (mesmo quando equipado com filtros) e do padrão de referência
utilizado. (845-0472)
Aspecto pelo qual são percebidos reflexos luminosos de objetos, como se estivessem superpostos à superfície, devidos às
propriedades direcionais seletivas dessa superfície. (845-04-73)
3.4.74 Absorção
Conversão de energia radiante em outra forma de energia, por interação com a matéria. (845-04-74)
3.4.75 Absortância ( )
Razão do fluxo radiante ou luminoso absorvido, para o fluxo incidente, em condições especificadas. Unidade: I.
(845-04-75)
Em um ponto de um meio absorvente e difusor, epara um feixe quase paralelo de radiação, é o quociente da diminuição
relativa da concentração espectral do fluxo radiante e, desse feixe, causada simultaneamente por absorção e difusão
durante sua propagação ao longo de um comprimento elementar dI no ponto considerado, pelo comprimento dI:
1 d e
( ) . Unidade: m-1. (845-04-76)
e, dI
Em um ponto de um meio difusor, e para um feixe quase paralelo de radiação, e o quociente da diminuição relativa de
concentração espectral do fluxo radiante e, causada por difusão durante a sua propagação ao longo de um comprimento
elementar dI no ponto considerado, pelo comprimento dI:
1 d e, -1
s( ) . Unidade m . (845-04-77)
e, dI
Em um ponto de um meio absorvente, e para um feixe quase paralelo de radiação, é o quociente da diminuição relativa da
concentração espectral do fluxo radiante e, desse feixe, causada por absorção durante sua propagação ao longo de um
comprimento elementar dI, no ponto considerado, pelo comprimento dI:
d e,
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1
( ) .
e, dI
Quociente do coeficiente de atenuação linear espectral ( ) , pela massa específica do meio. Unidade: m2.kg-1.
(845-04-79)
De um meio e num comprimento dado, e para um componente monocromático da radiação com comprimento de onda
, de um feixe quase paralelo que se propaga ao longo do comprimento dado, do ponto x1, até o ponto x2 através de um
meio difusor homogêneo ou não homogêneo, a espessura óptica espectral do meio entre x1 e x2 é definida pela fórmula:
x
2
( )
x
1
(x, )dx
Notas: a) O fluxo radiante espectral e, (x, ) do feixe no ponto x1, é diminuído para o valor e, (x 2 , ) no ponto x2, de acordo com
a fórmula:
e, (x 2 , ) e, (x 1, ) e ( )
de modo que
e, (x 1, )
( ) - In
e, (x 2 , )
b) Para uma camada homogênea não difusora, ( ) é denominado “densidade de transmitância interna espectral neperiana”
(ver 3.4.84).
De uma camada homogênea não-difusora, é a razão do fluxo espectral que atinge a superfície de saída da camada, para
o fluxo espectral que penetra na camada depois de atravessar a superfície de entrada. Unidade: I.
Nota: Para uma dada camada, esta grandeza depende do comprimento do trajeto da radiação ao longo da camada, e portanto,
em particular, do ângulo de incidência. (845-04-81)
De uma camada homogênea não difusora, é a razão do fluxo radiante espectral absorvido entre as superfícies de entrada
e de saída da camada, para o fluxo espectral que penetra na camada depois de atravessar a superfície de entrada.
Unidade: I.
Nota: Para uma dada camada, esta grandeza depende do comprimento do trajeto da radiação ao longo da camada, e portanto,
em particular, do ângulo de incidência. (845-04-82)
De uma camada homogênea não difusora, é o logaritmo decimal do inverso da transmitância interna espectral:
A i ( ) - log10 i ( )
De uma camada homogênea não difusora, é o logaritmo neperiano do inverso da transmitância interna espectral:
A n ( ) B( ) - In i ( ) (845-04-84)
De uma camada homogênea não difusora, é o quociente do logaritmo neperiano do inverso da transmitância interna
espectral i ( ) de uma camada do meio, pelo comprimento I do trajeto de um feixe e radiação que atravessa essa camada:
In i ( ) log10 i ( )
n ( ) - - In10 A n ( )/I
I I
Refletância de uma camada do material com espessura tal que não há variação da refletância, devida a aumento de sua
espessura. Unidade: I. (845-04-86)
De um material absorvente, é a transmitância interna espectral de uma camada desse material, tal que a trajetória da
radiação mede uma unidade de comprimento, nas condições em que os limites desse material não tem influência. Unidade:
I.
Nota: A unidade de comprimento deve ser especificada. Quando é utilizada nova unidade de comprimento k vezes maior do que
k
a unidade original, o valor de i, o ( ) é modificado para i, o ( ) [ i, o ( )] . (845-04-87)
De um material absorvente, é a absortância interna espectral de uma camada desse material, tal que a trajetória da
radiação mede uma unidade de comprimento, nas condições em que os limites desse material não tem influência. Unidade:
I.
Nota: A unidade de comprimento deve ser especificada. Quando é utilizada uma nova unidade de comprimento k vezes maior do que
k
a unidade original, o valor de i,o ( ) 1 - i,o ( ) é modificado para i,o ( ) 1 - [ i,o ( )] . (845-04-88)
De uma superfície difusora por reflexão ou por transmissão, é a razão da média dos valores de luminância, medidos
a 0,35 rad e 1,22 rad (20° e 70°) a partir do normal, para a luminância medida a 0,09 rad (5°), a partir da normal, quando
a superfície considerada é iluminada sob incidência normal:
L(20) L(70)
2L (5)
Notas: a) O fator de difusão é utilizado para dar uma indicação da distribuição espacial do fluxo difundido. Ele é igual a 1 para todo
difusor isótropo, qualquer que seja o valor da refletância ou da transmitância difusas.
b) Esta maneira de definir o fator de difusão é aplicável apenas aos materiais para os quais a indicadora de difusão não
difere apreciavelmente daquela do vidro opalino comum.
Para uma superfície difusora por reflexão ou por transmissão, é o ângulo de observação sob o qual a luminância tem
metade do valor da luminância da luz difusa sob um ângulo de 0 rad, com a luz incidindo perpendicularmente sobre essa
superfície.
Nota: Para caracterizar a indicadora de difusão (ver 3.4.91), é recomendado que o fator de difusão seja utilizado para materiais
fortemente difusores, e o ângulo de meio valor para materiais fracamente difusores. (845-04-90)
Para um feixe incidente especificado, é a representação no espaço, sob forma de uma superfície em coordenadas polares,
da distribuição angular da intensidade radiante ou luminosa (relativa), ou da radiância ou luminância (relativa) de um
elemento de superfície de um meio difusor por reflexão ou por transmissão.
Notas: a) Para um feixe incidente estreito, é conveniente representar a indicadora de difusão em coordenadas cartesianas.
Se a distribuição angular tem simetria por revolução, é suficiente uma seção meridiana da superfície.
b) O termo “indicadora” é às vezes utilizado para designar, em vez de superfície, a curva obtida de maneira análoga num
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3.4.92 Retrorreflexão
Reflexão na qual a radiação retorna em direções próximas daquele de onde provém, sendo esta propriedade mantida para
variações significativas da direção da radiação incidente. (845-04-92)
3.4.93 Retrorrefletor
Superfície ou dispositivo nos quais a maior parte da radiação refletida é retrorrefletida. (845-04-93)
De um retrorrefletor, é o ângulo compreendido entre a direção de observação e a direção da luz incidente. (845-04-94)
De um retrorrefletor, é o ângulo que caracteriza a posição do retrorrefletor em relação à direção da luz incidente.
Nota: Para um retrorrefletor plano, o ângulo de entrada corresponde em geral ao ângulo de incidência. (845-04-95)
De um retrorrefletor, é o quociente da intensidade luminosa I do retrorrefletor na direção de observação, pela iluminância E1,
de um plano que passa pelo retrorrefletor perpendicularmente à direção da luz incidente: R = I/E1. Unidade: cd.Ix-1.
(845-04-95)
De uma superfície plana retrorrefletora, é o quociente da intensidade luminosa retrorrefletida R de uma superfície plana
retrorrefletora, pela sua área A:
I/E
R' R/A Unidade: cd.Ix-1.m-2
A
Nota: Esta grandeza é particularmente adequada para o caso de materiais laminados. (845-04-97)
Nota: Esta grandeza é particularmente adequada para o caso de materiais laminados. (845-04-98)
Dispositivo visualizador que utiliza certos cristais líquidos cuja refletância ou transmitância pode ser modificada pela
aplicação de um campo elétrico. Sigla: LCD (liquid crystal display). (845-04-99)
3.4.100 Refração
Mudança na direção de propagação de uma radiação, causada por variações de sua velocidade de propagação, quer
através de um meio opticamente heterogêneo, quer ao atravessar a superfície de separação de dois meios diferentes.
(845-04-100)
De um meio, para uma radiação monocromática com comprimento de onda no vácuo, é a razão da velocidade das ondas
eletromagnéticas no vácuo, para a velocidade de fase das ondas monocromáticas nesse meio. Unidade: I.
Nota: Nos meios isótropos, esse índice é igual à razão dos senos dos ângulos de incidência (1 ) e da refração ( 2 ) de um raio que
atravessa a superfície que separa o vácuo do meio considerado: n( ) sen 1, / sen 2 . (845-04-101)
De um material fortemente absorvente, é a grandeza definida pela fórmula: K( ) ( ) em que ( ) é o coeficiente de
4
absorção linear espectral. Unidade: I. (845-04-102)
De um material absorvente isótropo, é a grandeza definida pela fórmula: n ( ) n( ) - iK( ) onde K( ) é o índice de
absorção espectral, e i - 1. Unidade: I. (845-04-103)
3.4.104 Dispersão
3.4.104.1 Modificação de velocidade de propagação das radiações monocromáticas em um meio, em função de suas
freqüências.
3.4.104.3 Propriedade de um sistema óptico que causa a separação dos componentes monocromáticos, obtida,
por exemplo, por meio de prismas ou de telas. (845-04-104).
Dispositivo a transmissão regular utilizado para modificar o fluxo radiante ou luminoso, ou a distribuição espectral relativa, ou
ambos, da radiação que atravessa. (845-04-105)
Filtro óptico que modifica significativamente a distribuição espectral relativa da radiação que o atravessa.
(845-04-105-Nota)
Filtro óptico que não modifica significativamente a distribuição espectral relativa da radiação que o atravessa.
(845-04-105-Nota)
Filtro óptico que modifica significativamente a cromaticidade da radiação que o atravessa. (845-04-105-Nota)
Filtro óptico que modifica a distribuição espectral da radiação incidente, mas, devido ao metamerismo, transmite uma
radiação cuja cromaticidade é praticamente igual à da radiação que o atravessa. (845-04-105-Nota)
Filtro não seletivo cuja transmitância varia continuamente ao longo de um caminho, reto ou curvo, sobre a sua superfície.
(845-04-106)
Filtro não-seletivo cuja transmitância varia por degraus ao longo de um caminho, reto ou curvo, sobre a sua superfície.
(845-04-107)
Meio no qual a transmissão é predominantemente regular, e que em geral tem uma alta transmitância regular na faixa
espectral de interesse.
Nota: Os objetos podem ser vistos distantemente através de um meio que é transparente na região visível do espectro, se a forma
geométrica do meio é adequada. (845-04-108)
Meio que transmite a radiação visível quase inteiramente por transmissão difusa, de modo que os objetos não podem ser vistos
distantemente através desse meio. (845-04-109)
Fonte de luz ou fotômetro utilizados para medições fotométricas de rotina e aferidos por um padrão fotométrico secundário. (845-
05-03)^
Fonte de luz com intensidade luminosa, fluxo luminoso ou luminância constante, mas não necessariamente conhecida, que se
compara sucessivamente com uma lâmpada-padrão e com a fonte de luz sob ensaio. (845-05-04)
3.5.5 Radiometria
3.5.6 Radiômetro
3.5.7 Espectrorradiômetro
Instrumento destinado a medir grandezas radiométricas em intervalos estreitos de comprimentos de onda, ao longo de uma
região espectral dada. (845-05-07)
3.5.8 Espectrofotômetro
Instrumento destinado a medir a razão de dois valores de uma grandeza radiométrica, num mesmo comprimento de onda. (845-
05-08)
3.5.9 Fotometria
Medição de grandezas relativas às radiações, avaliadas de acordo com uma dada função de eficácia luminosa espectral, por
exemplo, V( ) ou V' ( ) (ver Figura 1). (845-05-09)
3.5.10 Colorimetria
Fotometria em que se utiliza o olho para fazer comparações quantitativas entre estímulos luminosos. (845-05-11)
Colorimetria em que se utiliza o olho para fazer comparações quantitativas entre estímulos de cor. (845-05-12)
Fotometria em que as medições são feitas por meio de detectores físicos. (845-05-13)
Colorimetria em que as medições são feitas por meio de detectores físicos. (845-05-14)
3.5.15 Fotômetro
3.5.16 Luxímetro
3.5.17 Luminancímetro
3.5.18 Colorímetro
Instrumento destinado a medir grandezas colorimétricas, tais com os valores tristímulos de um estímulo de cor.
(845-05-18)
Fotômetro visual no qual o observador vê, ou um campo único iluminado sucessivamente, ou dois campos adjacentes
iluminados alternativamente, por duas fontes a serem comparadas, sendo a freqüência de alternação maior do que a
freqüência de fusão para as cores, ou menor do que a freqüência de fusão para as luminosidades. (845-05-19)
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Fotômetro visual no qual partes do campo de comparação são observadas simultaneamente e ajustadas para igualdade de
luminosidade. (845-05-21)
Fotômetro visual no qual partes do campo de comparação são observadas simultaneamente e ajustadas para igualdade de
contraste. (845-05-21)
3.5.22 Goniofotômetro
Fotômetro a medira distribuição angular de uma grandeza luminosa característica de uma fonte, de uma luminária,
de um meio ou de uma superfície. (845-05-22)
3.5.23 Goniorradiômetro
Fotômetro destinado a medir a distribuição angular de uma grandeza radiante característica de uma fonte, de uma luminária,
de um meio ou de uma superfície. (845-05-23)
Esfera oca cuja superfície interna é refletora por difusão, tanto quanto possível não-seletiva.
Nota: Este dispositivo é geralmente utilizado em conjunto com um radiômetro ou com um fotômetro. (845-05-24)
Fotômetro destinado a medir fluxo luminoso, incorporando geralmente uma esfera integradora. (845-05-25)
3.5.26 Refletômetro
3.5.27 Densitômetro
Instrumento destinado a determinar os ajustamentos corretos de uma câmara fotográfica, quanto à abertura do diafragma,
velocidade do obturador etc. (845-05-29)
3.5.30 Brilhômetro
Instrumento destinado a medir as diversas propriedades fotométricas de uma superfície que apresenta brilho.
(845-05-30)
Detector de radiação óptica cuja sensibilidade espectral depende do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-31)
Detector de radiação óptica cuja sensibilidade espectral é independente do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-32)
Detector de radiação óptica que utiliza a interação entre radiação e matéria, de que resulta a absorção de fótons
e conseqüente liberação de elétrons a partir de seu estado de equilíbrio, e produzindo uma tensão, uma corrente ou uma
variação de resistência elétrica, mas não incluindo outros fenômenos elétricos decorrentes da variação de temperatura. (845-05-
33)
Detector fotoelétrico que utiliza a emissão de elétrons causada pela radiação óptica. (845-05-34)
3.5.35 Fotocatodo
Camada metálica ou semicondutora que tem um bom rendimento de fotoemissão de elétrons e que é utilizada num detector
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fotoelétrico. (845-05-35)
3.5.36 Fotomultiplicador
Detector fotoelétrico que compreende um fotocatodo, um anodo e um dispositivo multiplicador de elétrons, que utiliza
a emissão secundária de dinodos ou de canais interpostos entre fotocatodo e o anodo. (845-05-36)
Dispositivo fotoelétrico que utiliza a variação de condutividade elétrica, causada pela absorção de radiação óptica.
(845-05-37)
Detector fotoelétrico que utiliza a força eletromotriz produzida pela absorção de radiação óptica. (845-05-38)
3.5.39 Fotodiodo
Detector fotoelétrico no qual é gerada uma corrente, devida à absorção de radiação óptica na vizinhança de uma junção PN
entre dois semicondutores, ou numa junção entre um semicondutor e um metal. (845-05-39)
Fotodiodo que funciona com uma força eletromotriz de polarização tal que provoca a amplificação da fotocorrente primária,
devida a uma ruptura por avalanche na junção. (845-05-40)
3.5.41 Fototransistor
Detector fotoelétrico a semicondutores no qual o efeito fotoelétrico é produzido na vizinhança uma dupla junção PN
(PNP ou NPN), que possui propriedades amplificadoras. (845-05-42)
Detector de radiação óptica cujo rendimento quântico é independente do comprimento de onda, ao longo da faixa espectral
considerada. (845-05-42)
Material fotoluminescente cujo rendimento quântico de fotoluminescência é independente do comprimento de onda de radiação
de excitação, ao longo de uma larga faixa espectral. (845-05-42-Nota)
Instrumento que compreende um detector fotelétrico e um dispositivo eletrônico auxiliar, com o qual os elétrons emitidos pelo
fotocatodo podem ser contados. (845-05-43)
Detector de radiação óptica no qual ocorre um efeito físico mensurável, devido ao aquecimento da parte que absorve a radiação.
(845-05-44)
Detecto térmico de radiação óptica que permite comparar diretamente um fluxo radiante com uma potência elétrica.
(845-05-45)
Detector térmico de radiação óptica no qual a força eletromotriz produzida por uma única junção termelétrica é utilizada para
medir o efeito térmico produzido pela radiação absorvida. (845-05-46)
Detector térmico de radiação óptica no qual a força eletromotriz produzida em várias junções termelétricas é utilizada para
medir o efeito térmico produzido pela radiação absorvida. (845-05-47)
3.5.48 Bolômetro
Detector térmico de radiação óptica no qual o aquecimento da parte que absorve a radiação provoca uma variação de sua
resistência elétrica. (845-05-48)
Detector térmico de radiação óptica que utiliza a taxa de variação da polarização espontânea, ou de uma polarização
induzida de longa duração, causada pela taxa de variação da temperatura. (845-05-49)
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Grandeza radiométrica ou fotométrica que se mede ou se detecta utilizando um detector de radiação óptica. (845-05-50)
Nota: Essa grandeza, geralmente elétrica, pode ser, por exemplo, corrente, tensão ou variação de resistência; pode também ser
química, como num filme fotográfico ou num actinômetro, e pode ser mecânica, como num detector de Golay. (845-05-51)
3.5.52 Fotocorrente
Nota: Em fotomultiplicadores, é necessário fazer distinção entre a “fotocorrente de catodo” e a “fotocorrente de anodo”. (845-05-52)
Corrente de saída de um detector fotoelétrico ou de seu catodo, na ausência de radiação incidente. (845-05-53)
3.5.54 Respostividade – Sensibilidade (s)
Razão da respostividade s(Z) quando um detector é irradiado com uma radiação Z, para a respostividade s(N), quando
é irradiado com uma radiação de referência N: sr = s(z)/s(N). (845-05-55)
3.5.56 Respostividade espectral – Sensibilidade espectral [s( )]
Quociente de saída dY( ) pela entrada monocromática dXe ( ) Xe, ( ).d de um detector, no intervalo de comprimentos
de onda , em função do comprimento de onda :
dY( )
s( ) (845-05-56)
dX e ( )
Razão da respostividade espectral s( ) de um detector num comprimento de onda , para um valor de referência dado
s m : s r ( ) s( )/s m
Nota: O valor de referência dado sm pode ser um valor médio, um valor máximo, ou um valor escolhido arbitrariamente de s( ) .
(845-05-57)
Tempo necessário para que, após uma variação em degrau do valor estável de grandeza de entrada de um detector,
a variação do valor da grandeza de saída alcance uma porcentagem especificada do seu valor final. (845-05-58)
De um detector cuja grandeza de saída varia exponencialmente com o tempo, é o tempo necessário para que, após uma
mudança de degrau de uma entrada estável para outra entrada estável, a grandeza de saída do detector atinja a fração
(1 – 1/e) de sua variação final, a partir de seu valor inicial. (845-05-59)
Tempo necessário para o valor da grandeza de saída de um detector cresça de uma pequena porcentagem especificada
para uma grande porcentagem especificada do seu valor máximo, quando uma grandeza de entrada estável é subitamente
aplicada.
Nota: São usualmente considerados os valores de 10% e de 90% do valor de saída máximo. (845-05-60)
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Tempo necessário para que o valor da grandeza de saída de um detector decresça de uma grande porcentagem
especificada, para uma pequena porcentagem especificada do seu valor máximo, quando uma grandeza de entrada
estável é subitamente suprimida.
Nota: São usualmente considerados os valores de 90% e de 10% do valor de saída máximo. (845.-5-61)
Valor da grandeza de entrada que produz uma grandeza de saída igual ao valor eficaz do ruído de saída, numa freqüência
especificada e numa faixa de freqüência especificada do instrumento de medição.
Nota: É usualmente considerada a largura da faixa igual a 1 Hz, e esse valor é subentendido quando não há outro valor especificado.
(845-05-62)
Denominação dada à entrada equivalente ao ruído, quando a grandeza que se quer medir ou detectar é um fluxo radiante.
Sigla: NEP (noise equivalent power) (845-05-63)
Denominação dada à entrada equivalente ao ruído, quando a grandeza que se quer medir ou detectar é uma irradiância
uniforme. (845-05-64)
Valor de detectividade que é normalizado para considerar dois parâmetros importantes do sistema de detecção: a área
sensível A do detector e a largura da faixa de medição f : D * D(A.f)1/2 m 1 (A.f)1/2 .
Nota: Este conceito só é válido quando a respostividade e o ruído de saída do detector são independentes da freqüência, em toda
a faixa de freqüências sob consideração, e a entrada equivalente ao ruído varia com a raiz quadrada da área do detector.
Isto não é sempre o caso. (845-05-66)
Razão do número de eventos elementares (tal como a liberação de um elétron) que contribuem para a saída de detector,
para o número de fótons incidentes. (845-05-67)
3.6.1 Fotoefeito
Mudança física, química ou biológica causada pela interação de uma radiação óptica com matéria.
Nota: São considerados nessas mudanças os efeitos fotoelétricos, fotoquímicos e fotobiológicos, mas o aquecimento por radiação
não é geralmente considerado como fotoefeito. (845-06-01)
3.6.2 Actínismo
Propriedade das radiações ópticas que lhe permite causar mudanças químicas em certos materiais, vivos ou inertes.
(845-06-02)
3.6.3 Actínico
Qualificativo que: 1) aplicado a uma radiação, indica que ela representa actinismo, ou; 2) aplicado a outros conceitos
ou a dispositivos, indica que eles são relacionados com o actinismo. (845-06-03)
Efeito actínico que ocorre no lugar em que a energia radiante, responsável por este efeito, é absorvida. (845-06-04)
Efeito actínico que ocorre fora do lugar em que a energia radiante, responsável por esse efeito, é absorvida.
Nota: A distinção entre os efeitos actínicos direto e indireto aplica-se sobretudo às mudanças biológicas. A fotoestimulação de
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Nota: Por exemplo, produção de ozônio na atmosfera, fotossíntese, visão diurna. (845-06-06)
Nota: Por exemplo, controle de crescimento de plantas por iluminação controlada, iluminação de galinheiros para aumentar a produção
de ovos, tratamento terapêutico por meio de lâmpadas especiais. (845-06-07)
3.6.8 Fotossensibilização
Processo pelo qual uma substância ou um sistema torna-se mais sensível aos efeitos fotoelétricos, sob a ação de outra
substância ou sistema. (845-06-08)
3.6.9 Fotodessensibilização
Processo pelo qual uma substância ou um sistema torna-se menos sensível aos efeitos fotoelétricos, sob a ação de outra
substância ou sistema. (845-06-09)
3.6.10 Fotobiologia
Ramo da biologia que trata dos efeitos das radiações ópticas sobre os seres vivos. (845-06-10)
3.6.11 Fotopatologia
Ramo da biologia e da medicina que trata dos efeitos patológicos relacionados com a irradiação óptica. (845-06-11)
3.6.12 Fototerapia
3.6.13 Helioterapia
De radiações ópticas, em relação a um fenômeno actínico especificado e num sistema especificado, é a eficácia das
radiações monocromáticas para produzir o referido fenômeno, nesse sistema. (845-06-14)
Vermelhidão da pele, com ou sem inflamação, causada pelo efeito actínico da radiação solar, ou de uma radiação óptica
artificial.
Nota: Eritemas não actínicos podem ser caudados por vários agentes químicos ou físicos. (845-06-15)
Lesão de pele, acompanhada de eritema, causada por superexposição a uma radiação óptica. (845-06-17)
3.6.18 Brozeamento
De uma radiação óptica com uma distribuição espectral especificada, é um termo utilizado em fotoquímica, fototerapia e
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fotobiologia para exprimir uma certa quantidade de energia radiante. Unidade: J.m-2.(845-06-21)
Parte da dose que efetivamente produz o efeito actínico considerado. Unidade J.m-2. (845-06-22)
Grandeza obtida pela ponderação da dose, de acordo com o valor do espectro de ação actínica, no comprimento de onda
correspondente. Unidade: J.m-2.
Nota: Esta definição implica que foi adotado um espectro de ação para o efeito actínico considerado, e que seu valor máximo é 1.
Quando se menciona um valor quantitativo, é essencial especificar qual grandeza é considerada (“dose” ou “dose actínica”),
uma vez que a unidade é a mesma. (845-06-23)
Dose actínica que produz eritema apenas perceptível, numa pele normal, “branca” e não-exposta. (845-06-24)
De uma radiação óptica com uma distribuição espectral especificada, é um termo utilizado em fotoquímica, fototerapia
e fotobiologia para designar a grandeza irradiância. Unidade W.m-2.
Nota: Este conceito aplica-se tanto à “dose actínica” com à “dose efetiva”. (845-06-25)
Variação periódica característica num organismo vivo, ou processo relacionado com a vida.
3.6.27 Fotoperíodo
Ciclo de alternâncias de luz e escuridão, natural ou artificial, ao qual são expostos os organismos vivos.
Nota: Por exemplo, para o ciclo natural de luz ao tempo dos equinócios, a razão da duração de luz (L = 12 h) e de escuridão
(D = 12 h) exprime-se por LD-12:12. (845-06-27)
Superfície ou objeto que emite luz, produzida uma conversão de energia. (845-07-01)
Superfície ou objeto que não emite luz por si mesmo, mas recebe luz e a restitui, ao menos parcialmente, por reflexão
ou transmissão. (845-07-02)
3.7.3 Lâmpada
Fonte primária construída para emitir radiação óptica, em geral visível. (845-07-03)
Lâmpada na qual a emissão de luz é produzida por elemento aquecido até a incandescência, pela passagem de corrente
elétrica. (845-07-04)
Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso funciona num bulbo sob vácuo. (845-07-08)
Lâmpada incandescente cujo elemento luminoso funciona num bulbo que contém um gás inerte. (845-07-09)
Lâmpada incandescente a gás com filamento de tungstênio, que contém uma certa proporção de halogênios ou de
halogênios compostos.
Passagem de corrente elétrica através de gás ou vapor, pela produção e movimentação de portadores de carga, sob a ação
de um campo elétrico.
Nota: Este fenômeno produz uma radiação eletromagnética que representa uma parte essencial em todas as aplicações deste
fenômeno na iluminação. (845-07-11)
3.7.12 Descarga luminescente
Descarga elétrica na qual a emissão secundária pelo catodo é muito maior do que a emissão termiônica.
Nota: Essa descarga é caracterizada por considerável queda catódica (tipicamente, 70 V, ou mais), e baixa densidade de corrente
-2
catódica (da ordem de 10 A.m ). (845-07-12)
3.7.13 Queda (de tensão) catódica
Queda catódica que é independente da corrente de descarga, permanecendo constante a densidade de corrente sobre a
superfície ativa do catodo. (845-07-14)
3.7.15 Queda catódica anormal
Queda catódica que depende da corrente de descarga, a qual é distribuída sobre toda a superfície ativa do catodo.
(845-07-15)
3.7.16 Descarga em arco
Descarga elétrica caracterizada por queda catódica que é pequena em comparação com a de uma descarga luminescente.
Nota: A emissão pelo catodo resulta de várias causas (emissão termiônica, emissão por campo etc.), atuando em conjunto
ou separadamente, porém a emissão secundária desempenha uma pequena parte. (845-07-16)
Lâmpada na qual a luz é emitida, direta ou indiretamente, por descargas elétricas num gás, num vapor metálico ou numa
mistura de diversos gases e vapores.
Nota: Conforme a luz seja emitida, principalmente por um gás ou vapor metálico, a lâmpada é denominada “lâmpada a descarga
em gás” (por exemplo, lâmpada a xênon, a néon, a hélio, a nitrogênio, a dióxido de carbono), “lâmpada a vapor metálico”
(tais como as lâmpadas de mercúrio e a vapor de sódio). (845-07-17)
Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida, direta ou indiretamente (por fluorescência), pela radiação da luminescência
negativa, na região da descarga, próxima do catodo. (845-07-18)
Lâmpada a descarga na qual o arco que emite a luz é estabilizado por efeito térmico de seu bulbo, no qual a potência
superficial é maior do que 3W.cm-2. Sigla: “lâmpada HID” (high-intensity discharge lamp).
Nota: Este tipo inclui as lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão, as lâmpadas a vapor metálico e halogenetos, e as lâmpadas
a vapor de sódio a alta pressão. (845-07-19)
Ver 3.7.19.
Lâmpada a descarga de alta intensidade na qual a maior parte da luz é emitida, direta ou indiretamente, pela radiação de
vapor de mercúrio, cuja pressão parcial, durante o funcionamento, é maior do que 100 kPa.
Nota: Este termo compreende lâmpadas de bulbo claro ou revestido por uma camada de substância luminescente e lâmpadas de luz
mista. (845-07-20)
Lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão na qual a luz é emitida, em parte pelo vapor de mercúrio, e em parte por
uma camada de substância luminescente excitada pela radiação ultravioleta da descarga. (845-07-20:Nota)
3.7.21 Lâmpada de luz mista
Lâmpada que associa, no mesmo bulbo, uma lâmpada a vapor de mercúrio e um filamento incandescente. ligados
em série.
Nota: O bulbo pode ser difusor ou recoberto por substância luminescente. (845-07-21)
3.7.22 Lâmpada a vapor de mercúrio a baixa pressão
Lâmpada a vapor de mercúrio, com ou sem revestimento de uma camada luminescente, na qual a pressão parcial do
vapor, durante o funcionamento, é menor do que 100 Pa. (845-07-22)
3.7.23 Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão
Lâmpadas a descarga de alta intensidade na qual a luz é emitida principalmente pela radiação de vapor de sódio, cuja
pressão parcial, durante o funcionamento, é da ordem de 10 kPa.
Nota: O bulbo pode ser claro ou difusor. (845-07-23)
3.7.24 Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão
Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela radiação de vapor de sódio, cuja pressão parcial, durante o
funcionamento, fica situada entre 0,1 Pa e 1,5 Pa. (845-07-24).
3.7.25 Lâmpada a vapor metálico e halogenetos
Lâmpada a descarga de alta intensidade na qual a maior parte da luz é emitida pela radiação de uma mistura de vapor
metálico com produtos da dissociação de halogenetos.
Nota: Este termo compreende lâmpadas de bulbo claro ou revestido por uma camada luminescente. (845-07-25)
Lâmpada a descarga do tipo vapor de mercúrio a baixa pressão, na qual a maior parte da luz é emitida por uma ou mais
camadas de substâncias fluorescentes, excitadas pela radiação ultravioleta da descarga. (845-07-26)
Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela coluna positiva de uma descarga luminescente.
Nota: Este tipo de lâmpada é geralmente alimentado por dispositivo que fornece tensão suficiente para o acendimento, sem meios
especiais. (845-07-27)
Lâmpada a descarga na qual a luz é emitida pela coluna positiva de uma descarga em arco.
Nota: Este tipo de lâmpada necessita geralmente de um dispositivo ou circuito especial para o acendimento. (845-07-28)
Lâmpada a descarga projetada para acender sem preaquecimento dos seus eletrodos. (845-07-29)
Lâmpada de catodo quente que exige preaquecimento dos seus eletrodos para o acendimento. (845-07-30)
Lâmpada fluorescente projetada para funcionar num circuito que exige um starter para o preaquecimento dos seus eletrodos.
(845-07-31)
Lâmpada fluorescente de acendimento a frio ou a quente, dotada de dispositivo auxiliar que permite o seu acendimento
imediatamente após a aplicação da tensão, sem a intervenção de um starter. (845-07-32)
Lâmpada na qual a luz é emitida por descarga em arco e/ou por seus eletrodos.
Lâmpada a arco, geralmente a muito alta pressão, na qual a distância entre os eletrodos é da ordem de 1 mm a 10 mm.
Nota: Certas lâmpadas a vapor de mercúrio ou a xênon são incluídas neste tipo. (845-07-34)
Lâmpada a arco, geralmente a alta pressão, na qual a distância entre os eletrodos é relativamente grande, sendo que o arco
ocupa todo o espaço em que se produz a descarga, no qual é estabilizado. (845-07-35)
Lâmpada incandescente na qual o elemento luminoso é ajustado precisamente numa posição especificada, relativamente a
dispositivos de focalização solidários com a base da lâmpada. (845-07-36)
Lâmpada incandescente ou a descarga na qual uma parte do bulbo, de forma apropriada, é revestida por substância
refletora, de modo a dirigir a luz emitida. (845-07-37)
Lâmpada refletora cujo bulbo é formado por duas partes de vidro soldadas entre si, sendo a parte do fundo (junto à base)
metalizada e constituindo o refletor, e a outra é uma calota que constitui o sistema óptico. (845-07-38)
Lâmpada de vidro prensado que é projetada para emitir um facho de luz com características estreitamente definidas.
(845-07-39)
Lâmpada na qual o elemento luminoso é disposto de modo que a lâmpada possa ser utilizada com um sistema óptico,
para projetar luz nas direções desejadas.
Nota: Este termo inclui tipos de lâmpadas, tais como, lâmpadas para iluminação por projeção, lâmpadas spot, lâmpadas para
estúdios, etc. (845-07-40)
Lâmpada na qual o elemento luminoso é de forma relativamente concentrada e disposto de tal maneira que a lâmpada
possa ser utilizada com um sistema óptico, para projetar imagens fixas a animadas sobre uma tela.
(845-07-41)
Lâmpada incandescente geralmente de tipo refletora, com temperatura de cor especialmente elevada, e destinada a
iluminar objetos a serem fotografados. (845-07-42)
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Lâmpada que produz, por combustão dentro do bulbo, uma única emissão luminosa de grande intensidade e duração muito
curta, para iluminar objetos a serem fotografados. (845-07-43)
Lâmpada de descarga, associada com dispositivo eletrônico para fins de sincronização, que produz emissão luminosa de
grande intensidade e duração muito curta, e que pode ser repetida quando necessário.
Nota: Este tipo de lâmpada pode ser utilizado para iluminar objetos a serem fotografados, para observação estroboscópica
ou para sinalização. (845-07-44)
Lâmpada que emite luz com uma distribuição espectral de energia aproximada à de uma luz do dia especificada.
(845-07-45)
Lâmpada projetada para emitir radiação ultravioleta-A, com muito pouca radiação visível.
Nota: Este tipo de lâmpada é especialmente utilizado como padrão em pirometria e em espectrorradiometria. (845-07-47)
Lâmpada que emite radiação especialmente na região infravermelha do espectro, sendo a radiação visível sem interesse
direto. (845-07-51)
Lâmpada que emite radiação especialmente na região ultravioleta do espectro, sendo a radiação visível sem interesse direto.
Nota: Existem vários tipos de tais lâmpada, para finalidades fotobiológicas, fotoquímicas ou biomédicas. (845-07-52)
Lâmpada a vapor de mercúrio a baixa pressão cujo bulbo transmite a radiação a radiação ultravioleta-C, que tem
propriedades bactericidas. (845-07-53)
Lâmpada de descarga que produz um espectro de raias bem definidas e que, em combinação com filtros, permite obter
radiação monocromática. (845-07-54)
Lâmpada de descarga escolhida para a finalidade de ensaiar reatores de lâmpadas de descarga, e que, quando associada a
um reator de referência sob condições especificadas, tem características elétricas próximas dos valores procurados que
constam da norma pertinente. (845-07-55)
Conjunto dos valores nominais e das condições de funcionamento que servem para caracterizar e denominar uma lâmpada.
(845-07-58)
Valor do fluxo luminoso inicial de um dado tipo de lâmpadas, declarado pelo fabricante ou pelo fornecedor responsável, com
a lâmpada funcionando em condições especificadas. Unidade: Im. (845-07-59)
Valor da potência de um dado tipo de lâmpadas, declarado pelo fabricante ou pelo fornecedor responsável, com a lâmpada
funcionando em condições especificadas. Unidade: W.
Tempo durante o qual a lâmpada funciona até se tornar inútil, ou ser considerada inútil de acordo com critérios especificados.
Ensaio no qual um número especificado de lâmpadas funciona, em condições especificadas, durante um tempo especificado
ou até o término da vida, e durante o qual podem ser feitas medições elétricas e fotométricas em intervalos de tempo
especificados. (845-07-62)
Tempo após o qual X% das lâmpadas submetidas ao ensaio de vida atingem o fim de suas vidas, com as lâmpadas
funcionando em condições especificadas, e o fim da vida sendo julgado de acordo com critérios especificados.
(845-07-63)
Média das vidas individuais das lâmpadas submetidas ao ensaio de vida, com as lâmpadas funcionando em condições
especificadas, e o fim da vida sendo julgado de acordo com critérios especificados. (845-07-64)
Razão do fluxo em dado momento da vida de uma lâmpada, para o seu fluxo luminoso inicial, com a lâmpada funcionando
em condições especificadas.
De uma fonte alimentada em corrente alternada, é a amplitude relativa da flutuação periódica do fluxo luminoso, medida
pela razão da diferença entre os valores máximo e mínimo do fluxo luminoso, para a soma desses dois valores:
máx mín
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máx mín
b) Outra maneira de caracterizar a flutuação da luz emitida, às vezes utilizada pela indústria de lâmpadas, é o “índice de
intermitência” (ver 3.7.66.1). (845-07-66)
Razão de duas áreas deduzidas do diagrama que representa a variação do fluxo luminoso instantâneo ao longo de um
dado intervalo de tempo, sendo que a área do diagrama situada acima do valor médio é dividida pela área total delimitada
pelo diagrama (a área total é o produto do valor médio pelo intervalo de tempo dado). (845-07-66: Nota2)
Tensão entre eletrodos necessária para iniciar a descarga numa lâmpada a descarga. (845-07-67)
Tensão entre eletrodos durante o funcionamento de uma lâmpada a descarga, em condições estáveis (valor eficaz no caso
de corrente alternada). (845-07-68)
Tempo necessário para que uma lâmpada a descarga estabeleça uma descarga em arco eletricamente estável, com
a lâmpada funcionando em condições especificadas, e o tempo sendo medido a partir do instante em que o circuito
é energizado.
Nota: As características de funcionamento do dispositivo de acendimento podem causar um retardo entre o instante em que o circuito é
energizado e o instante em que a tensão é efetivamente aplicada aos eletrodos da lâmpada. O tempo de acendimento começa
então neste último instante. (845-07-69)
Modo de aquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual a corrente de aquecimento percorre os eletrodos
ligados em série. (845-07-70)
Modo de preaquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual a corrente de preaquecimento percorre os
eletrodos ligados em série. (845-07-71)
Modo de aquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual esses eletrodos são alimentados por circuitos
separados.
Nota: Cada eletrodo é geralmente ligado a um enrolamento de baixa tensão que pode fazer do dispositivo de acendimento, e que fornece a
corrente de aquecimento. Em certos circuitos, essa baixa tesão é automaticamente reduzida após o estabelecimento do arco. (845-
07-72)
Modo de preaquecimento dos eletrodos de uma lâmpada a descarga, no qual esses eletrodos são alimentados por circuitos
separados.
Nota: Cada eletrodo é geralmente ligado a um enrolamento de baixa tensão, que pode fazer parte do dispositivo de acendimento,
e que fornece a corrente de preaquecimento. Em certos circuitos, essa baixa tensão é automaticamente reduzida após
o estabelecimento do arco. (845-07-73)
3.8.2 Filamento
Condutor em forma de fio, geralmente de tungstênio, que é aquecido até a incandescência pela passagem de corrente
elétrica. (845-08-02)
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Filamento constituído por filamento espiralado simples que, por sua vez, é enrolado segundo uma hélice maior.
(845-08-05)
3.8.6 Bulbo
Invólucro selado, transparente ou translúcido, que encerra o elemento luminoso de uma lâmpada. (845-08-06)
3.8.7 Bulbo claro
Bulbo cuja superfície é tornada difusora, pelo despolimento da superfície interna ou externa. (845-08-08)
3.8.9 Bulbo opalino
Bulbo feito de material que difunde a luz em toda ou em parte de sua espessura. (845-08-09)
3.8.10 Bulbo opalizado
Bulbo revestido interna ou externamente por camada fina de material difusor. (845-08-10)
3.8.11 Bulbo refletor
Bulbo no qual parte de sua superfície interna ou externa é revestida por uma camada refletora, que dirige a luz segundo
direções preferenciais.
Nota: Tais superfícies podem ser transparentes a certas radiações, em particular à radiação infravermelha. 9845-08-11)
Bulbo feito de vidro colorido em toda a sua massa, ou de vidro claro revestido interna ou externamente por camada colorida,
que pode ser transparente ou difusora. (845-08-13)
3.8.14 Bulbo de vidro duro
Bulbo feito de vidro que tem alta temperatura de amolecimento e é resistente a choques térmicos. (845-08-14)
3.8.15 Base
Parte de uma lâmpada que assegura a ligação ao circuito de alimentação através de um porta-lâmpada ou de um conector
de lâmpada, e, na maioria dos casos, serve também para prendê-la no porta-lâmpada.
Nota: A base de uma lâmpada e o correspondente porta-lâmpada são geralmente identificados por uma ou mais letras, seguidas por
um número que indica aproximadamente a dimensão principal (geralmente o diâmetro) da base, em milímetros. O código
normalizado é dado na IEC-61. (845-08-15)
Base de lâmpada que tem uma cápsula rosqueada (rosca Edison) que se atarraxa no porta-lâmpada.
Base de lâmpada com pinos salientes na cápsula, que se encaixam em ranhuras correspondentes no porta-lâmpada.
Base de lâmpada dotada de um ou mais pinos para fixação e posicionamento da lâmpada no porta-lâmpada.
Nota: É designada internacionalmente pela letra F (pino único) ou G (dois ou mais pinos) (ver a nota de 3.8.15). (845-08-19)
Base de lâmpada que, quando da fabricação da lâmpada, permite colocar o elemento luminoso numa posição determinada
em relação a marcas de referência na base, assegurando assim uma centragem reprodutível quando a lâmpada é
colocada num porta-lâmpada apropriado.
Pequena peça metálica saliente da cápsula da base de uma lâmpada, em particular de uma base baioneta, destinada a se
encaixar numa ranhura do porta-lâmpada, para fixar a lâmpada. (845-08-21)
Peça metálica, isolada da cápsula da base de uma lâmpada, que constitui um dos contatos pelos quais a lâmpada é ligada
à fonte de alimentação. (845-08-22)
Peça metálica, geralmente de forma cilíndrica, fixada na extremidade da base de uma lâmpada e destinada a se adaptar no
furo correspondente do porta-lâmpada, para fixar a lâmpada e/ou estabelecer contato. (845-08-23)
3.8.24 Porta-lâmpada
Dispositivo de forma complementar à base de uma lâmpada, para fixá-la em posição e ligá-la ao circuito de alimentação.
Dispositivos que contém contatos elétricos convenientemente isolados e ligados a condutores flexíveis, que asseguram
a ligação da lâmpada ao circuito externo, mas não sua fixação mecânica. (845-08-25)
Eletrodo de uma lâmpada a descarga que é percorrido pela corrente de descarga, depois que esta se estabilizou.
(845-08-26)
Eletrodo auxiliar de uma lâmpada a descarga, destinado a iniciar a descarga na lâmpada. (845-08-27)
Fita condutora estreita colocada longitudinalmente sobre a superfície interna ou externa de uma lâmpada a descarga tubular,
destinada a melhorar as condições de acendimento da lâmpada.
Nota: Esta fita pode ser ligada a uma ou a ambas as cápsulas da base da lâmpada, ou possivelmente a um eletrodo. (845-08-30)
Dispositivo que assegura, por si mesmo ou em combinação com outros componentes do circuito, as condições elétricas
necessárias ao acendimento de uma lâmpada a descarga. (845-08-31)
3.8.32 Starter
Dispositivo de acendimento, em geral para lâmpadas fluorescentes, que assegura o preaquecimento necessário dos eletrodos,
e que, em combinação com a impedância série do reator, provoca um surto na tensão aplicada à lâmpada.
(845-08-32)
3.8.33 Ignitor
Dispositivo que, por si mesmo ou em combinação com outros elementos, gera pulsos de tensão destinados ao acendimento de
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3.8.34 Reator
Dispositivo ligado entre a fonte de alimentação e uma ou mais lâmpadas a descarga, é que é destinado principalmente
a limitar a corrente nas lâmpadas ao valor desejado.
Nota: O reator pode incorporar também um transformador da tensão de alimentação, elementos para melhorar o fator de potência e,
por si mesmo ou em combinação com um dispositivo de acendimento, assegurar as condições necessárias para o
acendimento de uma ou mais lâmpadas. (845-08-34)
Conjunto que compreende dispositivos semicondutores e elementos de estabilização para a operação de uma ou mais lâmpadas
a descarga em corrente alternada, alternada, alimentadas por uma fonte de corrente alternada, alimentadas por uma fonte de
corrente contínua ou alternada. (845-08-35)
Reator indutivo especial, projetado para fornecer um elemento normalizado de comparação para ensaio de ensaio de reatores,
para a seleção de lâmpadas de referência e para o controle de lâmpadas durante a fabricação, em condições normalizadas.
(845-08-36)
3.8.37 Dímer
Dispositivo que permite variar o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas de uma instalação de iluminação. Em inglês: Dimmer.
(845-08-37)
3.9.1 Iluminação
Aplicação de luz a uma cena e/ou a objetos, e suas circunvizinhanças, para que possam ser vistos de maneira adequada.
Nota: Este termo é também utilizado, na linguagem corrente, com o sentido de “sistema de iluminação” ou “instalação de iluminação”.
(845-09-01)
Aplicação das técnicas de iluminação, considerada sob os seus vários aspectos. (845-09-02)
Desempenho do sistema visual, tal como medido, por exemplo, pela velocidade e exatidão com as quais uma tarefa visual é
executada. (845-09-04)
3.9.5 Contraste equivalente (de uma tarefa)
Contraste de luminância de uma tarefa de referência, que tenha uma visibilidade igual, no mesmo nível de luminância,
que a tarefa considerada. (845-09-05)
Iluminação de um ambiente sem provisão para requisitos particulares em determinados locais. (845-09-06)
Iluminação destinada a uma tarefa visual específica, adicional e controlada separadamente da iluminação geral.
(845-09-07)
Iluminação destinada a assegurar uma maior iluminância em certos locais específicos, por exemplo, aquele em que se
realiza determinado trabalho. (845-09-08)
Iluminação artificial destinada a complementar, de maneira permanente, a iluminação natural de ambientes, quando esta é
insuficiente ou inconveniente ao ser empregada sozinha.
Nota: Este tipo de iluminação é geralmente designado pela sigla PSALI (permanent supplementary artificial lighting). (845-09-09)
Iluminação destinada a ser utilizada nos casos de falha da iluminação normal. (845-09-10)
Parte da iluminação de emergência destinada a assegurar que um caminho de escape seja efetivamente identificado
e utilizado. (845-09-11)
Parte da iluminação de emergência destinada a assegurar a continuidade de atividades normais, praticamente sem
alteração. (845-09-13)
Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 90% a 100% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-14)
Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 60% a 90% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-15)
Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 40% a 60% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-16)
Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que 10% a 40% do fluxo luminoso emitido
atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-17)
Iluminação por meio de luminárias com distribuição da intensidade luminosa tal que menos de 10% do fluxo luminoso
emitido atinge diretamente o plano de trabalho, suposto infinito. (845-09-18)
Iluminação tal que a luz que incide no plano de trabalho ou num objeto provém predominantemente de uma direção
determinada. (845-09-19)
Iluminação tal que a luz que incide no plano de trabalho ou num objeto não provém predominantemente de uma direção
determinada. (845-09-20)
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Iluminação de um cenário ou de um objeto por meio de projetores, a fim de aumentar consideravelmente a sua iluminância,
em relação à das circunvizinhanças. (845-09-21)
Iluminação destinada a aumentar consideravelmente a iluminância de uma área limitada ou de um objeto, em relação
à das circunvizinhanças, com um mínimo de luz difusa. (845-09-22)
Em um ponto, é uma grandeza vetorial igual a diferença máxima entre as iluminâncias das faces opostas de um elemento de
superfície que contém o ponto considerado, sendo esse vetor normal ao elemento de superfície e dirigido para fora da face
que tem a maior iluminância. (845-09-23)
De uma fonte, é a representação, por meio de curvas ou tabelas, dos valores da intensidade luminosa da fonte,
em função de suas direções no espaço. (845-09-24)
De uma fonte, é a distribuição espacial da intensidade luminosa que tem um eixo de simetria, ou pelo menos um plano de
simetria.
Nota: Este termo é às vezes utilizado no sentido de 3.9.26, o que não é recomendado. (845-09-25)
De uma fonte, é a distribuição da intensidade luminosa que pode ser representada pela rotação, em torno de um eixo,
da curva em coordenadas polares que representa a distribuição da intensidade luminosa em um plano que contém esse eixo.
(845-09-26)
De uma fonte, é o valor médio da intensidade luminosa da fonte em todas as direções, igual ao quociente do seu fluxo
luminoso pelo ângulo sólido de 4 esterradianos. (845-09-27)
De uma fonte, é a curva traçada sobre uma esfera imaginária com centro no centro luminoso da fonte e ligando todos
os pontos correspondentes às direções que tem a mesma intensidade luminosa, ou uma projeção dessa curva sobre um
plano.
Nota: O termo “curva isocandela”, anteriormente utilizado, é obsoleto. (845-09-28)
De um projetor num plano especificado, é a extensão angular de todos os raios vetores da curva, em coordenadas polares,
que representa a intensidade luminosa no plano especificado, e cujos comprimentos são maiores do que a metade do
comprimento máximo. (845-09-30)
De uma fonte e para um ângulo sólido dado, é o fluxo luminoso emitido, nas condições de funcionamento especificadas, no
interior de um cone com eixo vertical dirigido para baixo, e que encerra esse ângulo sólido.
(845-09-31)
De uma fonte e para uma zona dada, é a diferença entre os fluxos acumulados da fonte, correspondentes aos ângulos
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Fluxo acumulado de uma fonte, correspondente ao ângulo sólido de 2 esterradianos, situado abaixo do plano horizontal
que passa pelo centro da fonte. (845-09-34)
Diferença entre o fluxo total e o fluxo hemisférico inferior de uma fonte. (845-09-35)
De uma fonte e para um ângulo sólido dado, é a razão do fluxo acumulado correspondente ao ângulo sólido considerado,
para o fluxo hemisférico inferior da fonte. (845-09-36)
Conjunto dos valores das proporções do fluxo acumulado inferior de uma fonte, correspondentes aos ângulos sólidos de
/2, e 3 /2 esterradianos, que representam a distribuição relativa do fluxo hemisférico inferior da fonte,
e é utilizado no cálculo da razão direta de instalações feitas com essa fonte. (845-09-37)
Razão do fluxo total de uma luminária, medido em condições especificadas, para a soma dos fluxos luminosos das
lâmpadas individuais, quando estas estão dentro da luminária.
Nota: Para as luminárias com lâmpadas incandescentes apenas, o rendimento óptico e o renndimento da luminária são praticamente
iguais. (845-09-38)
Razão do fluxo total emitido pela luminária, medindo em condições práticas especificadas e com suas próprias lâmpadas e
equipamentos, para a soma dos fluxos luminosos das lâmpadas individuais funcionando fora da luminária e com os
mesmos equipamentos, em condições especificadas.
Razão do fluxo hemisférico inferior de uma luminária, medido em condições práticas especificadas e com suas próprias
lâmpadas e equipamentos, para a soma dos fluxos luminosos individuais das mesmas lâmpadas, quando funcionando fora
da luminária e com os mesmos equipamentos, em condições especificadas.
Razão do fluxo hemisférico inferior, para o fluxo total de uma luminária. (845-09-41)
Conjunto dos valores de um tripleto de fluxo, da fração do fluxo hemisférico inferior e do rendimento de uma luminária, que
é representativo da distribuição relativa do fluxo luminoso da luminária e que é utilizado nos cálculos dos fatores de
utilização e/ou das utilâncias. (845-09-42)
Razão da intensidade luminosa máxima de uma luminária, geralmente um projetor, para a intensidade luminosa esférica
média de sua lâmpada. (845-09-43)
Fluxo luminoso recebido por uma superfície, diretamente de uma instalação de iluminação. (845-09-44)
Fluxo luminoso recebido por uma superfície, diretamente de uma instalação de iluminação. (845-09-44)
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Razão do fluxo direto sobre o plano de trabalho, para o fluxo hemisférico inferior de uma instalação de iluminação interior.
(845-09-46)
De uma instalação de iluminação interior, é o quociente da soma dos fluxos nominais das lâmpadas individuais da instalação,
pela área do piso. Unidade: Im.m-2. (845-09-47)
3.9.48 Densidade de fluxo de uma instalação
-2
Quociente da soma dos fluxos totais das luminárias individuais de uma instalação de iluminação interior, pela área do piso. Unidade Im.m .
(845-09-48)
De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão do fluxo luminoso recebido
pela superfície de referência, para a soma dos fluxos luminosos das lâmpadas individuais da instalação. (845-09-51)
3.9.52 Fator de utilização reduzido
De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão da iluminância média sobre a
superfície de referência, para a densidade de fluxo das lâmpadas instaladas. (845-09-52)
3.9.53 Utilância (U)
De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão do fluxo luminoso recebido
pela superfície de referência, para a soma dos fluxos totais das luminárias individuais da instalação.
(845-09-53)
3.9.54 Utilância reduzida
De uma instalação de iluminação, e em relação a uma superfície de referência dada, é a razão da iluminância média sobre a
superfície de referência, para a densidade de fluxo da instalação. (845-09-54)
3.9.55 Índice do local (K)
Número que representa a geometria da parte do recinto compreendida entre o plano de trabalho e o plano das luminárias e
que é utilizado no cálculo do fator de utilização ou da utilância.
a.b
K=
h(a b)
Na qual a e b são os comprimentos dos lados do recinto, e h a altura de montagem das luminárias. (845-09-55)
Lugar geométrico dos pontos de uma superfície nos quais a luminância tem o mesmo valor, para determinadas posições do
observador e da fonte (ou fontes) em relação a essa superfície. (845-09-56)
Lugar geométrico dos pontos de uma superfície nos quais a iluminância tem o mesmo valor.
Nota: São também utilizadas: a razão da iluminância mínima para a iluminância máxima, e o inverso de qualquer uma das duas razões
acima. (845-09-58)
Razão da iluminância média no plano de trabalho após certo tempo de utilização de uma instalação de iluminação,
para a iluminância média obtida nas mesmas condições para a instalação considerada como nova.
Notas: a) O termo “fator de depreciação” era utilizado anteriormente para designar o inverso da razão acima.
b) As perdas luminosas consideram a acumulação de poeira nas luminárias e nas superfícies do compartimento, e a depreciação
das lâmpadas.
Iluminância média de uma área, durante um ciclo de manutenção de uma instalação de iluminação, sendo a média tomada
sobre toda a superfície considerada.
Nota: Essa área pode ser a área total do plano de trabalho num interior, ou as áreas de trabalho. (845-09-60)
Iluminação perfeitamente difusa e não polarizada, pelo iluminante padrão A, de um trabalho num ambiente.
(845-09-61)
De um sistema de iluminação e para um trabalho determinado, é a razão do contraste desse trabalho sob o sistema de
iluminação considerado, para o contraste do mesmo trabalho sob a iluminação da referência. (845-09-62)
Razão do fluxo luminoso emitido por uma lâmpada de referência, funcionando com reator comercial, para o fluxo luminoso
emitido pela mesma lâmpada, quando funcionando com o reator de referência. (845-09-63)
Ponto de uma fonte tomado como origem, para medições fotométricas e cálculos. (845-09-64)
Para medições fotométricas, é a distância entre o centro luminoso de uma fonte e a superfície do detector. (845-09-65)
3.9.66 Espaçamento
Numa instalação de iluminação interior, é a distância entre os centros luminosos de luminárias adjacentes da instalação. (845-
09-66)
3.9.67 Proximidade
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Numa instalação de iluminação interior, é a distância entre uma parede e os centros luminosos das luminárias situadas na fileira
mais próxima dessa parede. (845-09-67)
Numa instalação de uma luminária de iluminação interior, é a distância vertical entre o forro do recinto e o centro luminoso da
luminária. (845-09-68)
E a razão da distância de suspensão de uma luminária para a distância vertical entre o forro do recinto e o plano de trabalho.
(845-09-69)
3.9.70 Inter-reflexão
Efeito geral das reflexões de uma radiação, entre diversas superfícies refletoras. (845-09-70)
Entre duas superfícies S1 e S2, quando a radiância ou a luminância de S1 (ou S2) é a mesma em todos os pontos e em todas as
direções, e o quociente do fluxo radiante ou luminoso que a superfície S1 (ou S2) emite para a superfície S2 (ou S)
pela exitância radiante ou luminosa da superfície S1 (ou S2), Unidade: m2.
2
g 1
M1 M2
Notas: a) Como M = L, e no caso particular em que todos os pontos de S1 são vistos de todos os pontos de S2:
l cos 1 . cos 2 l
g
A1 A2
l 2
dA1.dA2
G
onde I é a distância entre os elementos de área dA1 e dA2 sobre as superfícies S1 e S2, e G é a extensão geométrica
(ver 3.1.33) do feixe delimitado pelos contornos de S1 e S2.
I I
dg dA 1.d1. cos 1 dA 2 .d 2 . cos 2
onde d 1 (ou d 2) e o ângulo sólido sob o qual a área elementar dA2 (ou dA1) é vista do centro de dA1 (ou dA2).
c) A radiância ou a luminância do feixe delimitado pelos contornos de dA1 e dA2 é dada por:
I d
L . (845 - 09 - 71)
dg
Entre duas superfícies S1 e S2, é a razão da irradiância ou da iluminância em um ponto da superfície S2 (ou S1), devido
ao fluxo recebido de S1 (ou S2), para a exitância radiante ou luminosa de S1 (ou S2), Unidade: I.
A relação entre o fator de configuração (c) e o coeficiente de intercâmbio mútuo (g) e dada por:
E2 E
C 21 ; C12 1
M1 M2
Nota: A relação entre o fator de configuração (c) e o coeficiente de intercâmbio mútuo (g) é dada por:
c 21dA 2 A 2 E 2 dA 2 2 A1 E1dA 1
c12dA1
A2 g 1 A1 (845-09-72)
M1 M1 M2 M2
Entre duas superfícies S1, e S2, e a razão da densidade de fluxo medio (radiante ou luminoso) recebida na superfície S2
(ou S1) a partir de S1, (ou S2), para a exitância radiante ou luminosa da superfície S1 (ou S2 ). Unidade: I.
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(845-09-73)
Para uma superfície dada cuja radiância ou luminância é a mesma em todos os pontos e em todas as direções,
é o quociente da parte do fluxo radiante ou luminoso dessa superfície que incide sobre ela mesma, pela exitância radiante
ou luminosa dessa mesma superfície. Unidade: m2.
Nota: O coeficiente de auto-intercambio de uma superfície S, limitada por uma curva plana C, e situada em um lado apenas do plano
dessa curva, é igual a área da superfície S menos a àrea plana Iimitada por C. (845-09-74)
Razão do fluxo radiante ou luminoso i que atinge indiretamente uma superfície numa cavidade, para o fluxo radiante ou
luminoso primário o recebido diretamente por outra superfície, sendo o fluxo i resultante da inter-reflexão sofrida pelo
fluxo o (845-09-75)
Radiação solar que incide sobre o limite superior da atmosfera da Terra. (845-09-77)
Irradiância produzida pela radiação solar extraterrestre sobre uma superfície perpendicular à direção dos raios solares,
a meia distância Sol-Terra.
2
Nota: Ee, o = (1367 ± 7)W.m- (valor adotado pela Organização Mundial de Meteorologia, Cidade do México, outubro de 1981).
(845-09-78)
Parte da radiação solar extraterrestre que atinge a superfície da Terra sob forma de um feixe de raios paralelos, após
atenuação seletiva pela atmosfera. (845-09-79)
Parte da radiação solar que atinge a Terra após difusão por moléculas de ar, partículas de aerossóis e de nuvens, e outras
partículas. (845-09-80)
Nota: Em relação aos efeitos actínicos das radiações ópticas, este termo abrange geralmente as radiações que se estendem além da
região visível do espectro. (845-09-82)
Resulta da reflexão da radiação solar global pela superfície da Terra e por qualquer outra superfície que intercepte aquela
radiação. (845-09-85)
,
( ) In( e
/ e )
onde e é o fluxo radiante de um facho colimado que penetra as camadas do limite superior da atmosfera sob um ângulo ε com
a vertical, e e é o fluxo radiante atenuado daquele facho que atinge a superfície da Terra. Unidade: I.
Razão da espessura óptica vertical de uma atmosfera turva, para a espessura óptica vertical de uma atmosfera pura
e seca ("atmosfera de Rayleigh") relacionada com a totalidade do espectro solar:
R A Z w
T
R
onde R é a espessura óptica em relação à difusão de Rayleigh pelas moléculas de ar, A, z, w são as espessuras ópticas em
relação à difusão e absorção de Mie pelas partículas de aerossóis, em relação à absorção pelo ozônio, e em relação
à absorção pelo vapor d'água, respectivamente.
Ver em 3.9.87.
Ver em 3.9.87.
Razão da espessura óptica oblíqua (ε), para a espessura óptica vertical (0) da atmosfera. Unidade: I.
m = (ε) /(0)
Iluminância produzida pela luz do dia numa superfície horizontal ao nível do solo. (845-09-89)
Céu totalmente coberto para o qual a razão da sua luminância Ly, em uma altura angular acima do horizonte, para a sua
luminância Lz no zênite, é dada pela relação Ly = Lz(1 + 2 sen y)/3. (845-09-90)
Céu sem nuvens para o qual a distribuição da luminância relativa e descrita na Publicação CIE nº 22 (1973). (845-09-91)
Razão da soma dos ângulos sólidos subtendidos por nuvens, para o ângulo solido de 2 esterradianos do hemisfério
celeste. (845-09-92)
Soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual a irradiância pela radiação
solar direta, sobre um plano normal à direção dos raios solares, é igual ou maior do que 200W.m2.
(845-09-93)
Soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual o Sol está acima de um
horizonte pleno e não obstruído. (845-09-94)
Em um dado local, é a soma dos intervalos de tempo dentro de um dado período (hora, dia, mês, ano), durante o qual o
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Sol está acima do horizonte real, que pode ser obstruído por montanhas, edifícios, árvores etc. (845-09-95)
Razão da duração da insolação para a duração da insolação possível, dentro de um mesmo período de tempo.
(845-09-96)
Razão da iluminância num ponto de um plano dado, devida à luz recebida direta ou indiretamente de um céu com
distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não
obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da luz solar direta para ambas as iluminâncias.
b) Nos cálculos de iluminação de interiores, a contribuição da luz solar direta pode ser considerada em separado.
(845-09-97)
Razão da parte da iluminância num ponto de um plano dado, que é recebida diretamente (ou através de vidros claros) de
um céu com distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um
hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da luz solar direta para ambas
as iluminâncias.
Razão da parte da iluminância num ponto de um plano dado, que é recebida diretamente de superfícies refletoras
externas, iluminadas direta ou indiretamente por um céu com distribuição de luminância presumida ou conhecida, para a
iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando a contribuição da
luz solar direta para ambas as iluminâncias.
Razão da parte da iluminância em um ponto de um plano dado num ambiente interior, devida à luz recebida diretamente de
superfícies refletoras internas, iluminadas direta ou indiretamente por um céu com distribuição de luminância presumida ou
conhecida, para a iluminância num plano horizontal devida a um hemisfério não obstruído desse céu, não se considerando
a contribuição da luz solar direta para ambas as iluminâncias.
3.9.101 Obstrução
Objeto exterior a um edifício, que impede a visão direta de uma parte do céu. (845-09-101)
Superfície, envidraçada ou não, que é capaz de admitir a luz do dia para um ambiente interno. (845-09-102)
3.9.103 janela
Abertura para luz do dia numa parede vertical ou quase vertical que delimita um local. (845-09-103)
3.9.104 Clarabóia
Abertura para luz do dia no teto ou numa superfície horizontal de um edifício. (845-09-104)
3.9.105 Quebra-sol
De um envidraçamento, é a razão da quantidade de calor que penetra num local através desse envidraçamento, para a energia
radiante solar que incide nele.
Nota: Essa razão é a soma de duas grandezas: a transmitância radiante e do envidraçamento, e a grandeza igual à razão do ganho de calor
(por convecção ou radiação) pelo envidraçamento e que penetra no local dado QL, para a energia radiante solar QL, que incide no
envidraçamento:
g = e + Q2/Q1 (845-09-106)
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3.10.1 Luminária
Aparelho que distribui, filtra ou modifica a luz emitida por uma ou mais lâmpadas, e que contém, exclusive, as próprias
lâmpadas, todas as partes necessárias para fixar e proteger as lâmpadas, e, quando necessário, os circuitos auxiliares e os
meios de Iigação ao circuito de alimentação. (845-10-01)
Luminária que distribui a luz dentro de um cone com ângulo sólido relativamente grande.
Nota: Em contraste com essas luminárias, poderiam ser mencionadas as "Iuminárias de facho fechado", mas estas se referem
praticamente apenas a projetores. (845-10-04)
Luminária que não tem proteção especial contra a penetração de poeiras ou umidade. (845-10-05)
3.10.6 Luminária protegida
Luminária dotada de proteção especial contra a penetração de poeiras, umidade ou água. Os respectivos graus de proteção são
definidos na NBR 6146. (845-10-06)
Notas: a) A Publicação IEC 598-1 considera, dentre outros, os seguintes tipos de luminárias protegidas:
Luminária com invólucro à prova de explosão, construída conforme a NBR 5363, e que é apta para utilização em áreas com risco
de formação de misturas explosivas (áreas classificadas).
Nota: O tipo de proteção, à prova de explosão (Ex d) é somente uma das possibilidades de adequar uma luminária a utilização em áreas
classificadas. Para maiores esclarecimentos, consultar a NBR 9518. (845-10-07)
Luminária cuja parte principal pode ser orientada ou deslocada por meio de dispositivos adequados.
Luminária que pode ser deslocada facilmente de um lugar para outro, mesmo quando ligada à fonte de alimentação.
(845-10-09)
Luminária dotada de meios que permitem que ela seja suspensa do teto, ou de um suporte fixado numa parede.
(845-10-10)
Luminária pendente cuja altura em relação ao piso pode ser regulada, por meio de um dispositivo de suspensão apropriado.
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(845-10-11)
Luminária construída para ser embutida, total ou parcialmente, numa superfície de montagem. (845-10-12)
Luminária de embutir, em geral de comprimento substancialmente maior do que a largura, que é instalada com sua abertura
rente à superfície do teto. (845-10-13)
3.10.15 Spot
Pequena luminária que concentra a luz, emitindo-a numa direção preferencial. (845-10-15)
3.10.16 Plafom
Luminária protegida, de construção compacta, que é fixada diretamente numa superfície vertical ou horizontal.
(845-10-16)
3.10.17 Cornija
Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um painel opaco, paralelo à parede e fixado no teto, dirigindo a
luz sobre a parede. (845-10-17)
Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um painel opaco, paralelo à parede e colocado na parte superior
de uma janela. (845-10-18)
3.10.19 Sanca
Sistema de iluminação com as lâmpadas instaladas atrás de um anteparo opaco, dirigindo a luz sobre o teto
e eventualmente sobre a parte superior da parede. (845-10-19)
3.10.20 Luminária de pé
Luminária portátil de altura relativamente grande, adequada para ser colocada no piso. (845-10-20)
Luminária portátil de altura relativamente pequena, adequada para ser colocada sobre uma mesa ou outra peça de mobília.
(845-10-21)
Luminária portátil com empunhadura e um cordão flexível, sendo alimentada através de uma tomada de corrente.
(845-10-22)
3.10.23 Lanterna
Luminária portátil alimentada por uma fonte integrante, em geral uma pilha seca, acumulador ou eventualmente um gerador
de acionamento manual. (845-10-23)
Impresso por: Reitoria
66 NBR 5461:1991
3.10.24 Guirlanda
Conjunto de lâmpadas ligadas em série ou em paralelo, ao longo de um cordão flexível de alimentação. (845-10-24)
3.10.25 Projetor
Luminária na qual a luz e concentrada, por reflexão ou refração, de modo a obter uma grande intensidade luminosa em um cone
com ângulo sólido limitado. (845-10-25)
Projetor de alta intensidade luminosa, com abertura em geral maior do que 0,2 m, e que emite um facho de luz
aproximadamente paralelo. (845-10-26)
Projetor cuja abertura é geralmente menor do que 0,2 m e que emite um feixe de luz concentrado, com divergência geralmente
não maior do que 0,35 rad (20°). (845-10-27)
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Projetor destinado à iluminação de grandes áreas não cobertas e que é geralmente orientável em qualquer direção.
Técnica utilizada para limitar a visão direta de lâmpadas e outras superfícies de alta luminância, a fim de reduzir o ofuscamento.
Nota: Em iluminação pública, distinguem-se as luminárias com distribuição Iimitada, semilimitada e não limitada. Ver 3.1.31. (845-10-29)
Ângulo medido, de baixo para cima, entre a vertical e a primeira linha de visão, a partir da qual as lâmpadas e as superfícies de
alta luminância não são mais visíveis. (845-10-30)
3.10.32 Refrator
Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, por meio do fenômeno
de refração. (845-10-32)
3.10.33 Refletor
Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por
meio do fenômeno de reflexão. (845-1 0-33)
3.10.34 Difusor
Dispositivo destinado a modificar a distribuição espacial do fluxo luminoso emitido por uma fonte de luz, essencialmente por
meio do fenômeno de difusão. (845-10-34)
3.10.35 Concha
Difusor, refrator ou refletor em forma de prato, que é colocado por baixo de uma lâmpada. (845-10-35)
3.10.36 Globo
Invólucro de material transparente ou difusor, que protege a lâmpada, dirige a luz ou modifica a cor da luz. (845-10-36)
Anteparo de material opaco ou difusor que impede a visão direta da lâmpada de uma luminária. (845-10-37)
3.10.38 Louvre
Difusor composto de elementos translúcidos ou opacos, dispostos geometricamente de .modo a impedir a visão direta das
lâmpadas segundo um determinado ângulo. (845-10-38)
Parte trans parente ou translúcida de uma luminária aberta ou fechada, que protege as lâmpadas contra poeira, ou as
torna inacessíveis ao toque, ou evita contato com líquidos, vapores ou gases. (845-10-39)
Parte de uma luminária em forma de grade, que protege o vidro protetor contra choques mecânicos. (845-10-40)
Dispositivo de iluminação com abertura do facho de luz à meia intensidade superior a 1,74 rad (100°) e abertura total não
inferior a 3,14 rad (180°). (845-10-41)
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Dispositivo de iluminação com abertura do facho de luz à meia intensidade inferior a 1,74 rad (100°) e abertura total
especificada. (845-10-42)
3.10.43 Projetor-refletor
Projetor com um refletor simples e que em alguns tipos pode ajustar a divergência do facho por um movimento relativo da
lâmpada e do espelho. (845-10-43)
Projetor com lente simples e que em alguns tipos pode ajustar a divergência do facho por um movimento relativo da
lâmpada e da lente. (845-10-44)
Ver em 3.10.45.
Projetor que emite um facho nitidamente delimitado, cuja forma pode ser modificada por meio de diafragmas, obturadores
ou máscaras formando silhuetas. (845-10-46)
Aparelho de projeção com um sistema óptico projetado para produzir um campo luminoso uniforme em diapositivos, e
permitindo uma projeção bem definida de detalhes, por meio de lentes objetivas adequadas. (845-10-47)
Luminária com dimensões suficientemente grandes para emitir luz difusa, com Iimites de sombra indefinidos. (845-1 0-48)
Luminária que compreende um invólucro e algumas vezes um acumulador elétrico, destinada à iluminação de qualquer
área em minas subterrâneas. (845-10-49)
Luminária de mina com fonte de energia integrante, necessária para cada pessoa que entra numa mina subterrânea. (845-
10-50)
Parte de uma luminária de capacete que contém a fonte (ou fontes) de luz, e que é fixada nesse capacete.
(845-10-52)
Luminária com lâmpada a chama utilizada para detectar a presença de gás metano (grisu) e falta de oxigênio no ar de uma
mina. (845-10-53)
Luminária de mina com fonte de energia integrante, ou alimentada pela rede, que é capaz de fornecer luz mesmo quando esta
sendo movimentada. (845-10-54)
Luminária portátil para mina com fonte de energia integrante, projetada para utilização em trabalhos de resgate. (845-10-55)
Luminária de mina projetada para iluminação de galerias subterrâneas e alimentada pela rede de distribuição. (845-10-57)
Luminária de mina, portátil ou não, projetada para iluminação das frentes de perfuração de minas subterrâneas. (845-10-58)
Luminária de mina alimentada pela rede de distribuição por meio do circuito magnético aberto de um transformador,
que e parte integrante da luminária. (845-10-59)
Luminária de mina projetada e aprovada para utilização em áreas em que pode estar presente uma atmosfera explosiva de gás
metano (grisu) ou de pó de carvão.
Nota: Essas luminárias atendem as especificações da NBR 9518 para Grupo I. (845-10-60)
Luminária de mina cuja segurança decorre da utilização exclusiva de circuitos intrinsecamente seguros.
Luminária de mina portátil alimentada por bateria, instalada na cauda de um trem de mina e emitindo luz vermelha.
(845-10-62)
Nota: Este termo é às vezes utilizado para designar um objeto ou equipamento que emite sinal luminoso, mas esse uso não
é recomendado (ver 3.11.5). (845-11-02)
Dispositivo que emite sinal visual, em virtude de sua localização, forma, cor ou disposição, e, em certos casos, pelo emprego de
símbolos ou caracteres alfanuméricos, podendo ser iluminado internamente. (845-11-03)
Dispositivo de sinalização que exibe uma mensagem variável, por meio de uma disposição matricial de sinais elementares, cada
um dos quais pode ser iluminado individualmente ou de outro modo alterado em aparência. (845-11-04)
Objeto natural ou artificial que fornece informação, tanto por sua localização como por sua aparência distintiva.
(845-11-06)
3.11.7.1 Marca (de sinalização) artificial, fixa, podendo incluir luz de sinalização.
Ritmo e cor (ou cores) distintivos de sinal luminoso, que fornece sua identificação ou uma mensagem. (845-11-08)
Luz de sinalização que exibe, de maneira contínua e em qualquer direção dada, intensidade luminosa e cor constantes. (845-
11-09)
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Luz de sinalização que emite intermitentemente, em uma direção dada, com periodicidade regular. (845-11-10)
Luz rítmica na qual cada aparecimento de luz (Iampejo) tem a mesma duração e, exceto possivelmente para ritmos muito
rápidos, a duração total de luz em cada período e nitidamente menor do que a duração total de escuridão.
(845-11-11)
Luz rítmica na qual as durações de luz e escuridão são reguladas de modo a serem percebidas como iguais.
(845-11-12)
Luz rítmica na qual os intervalos de escuridão (ocultação) têm a mesma duração, e a duração total de luz em cada período é
nitidamente maior do que a duração total de escuridão. (845-11-13)
Luz de sinalização que exibe cores diferentes em uma seqüência regularmente repetida. (845-11-14)
Sinal luminoso falso, que decorre da incidência de luz solar sobre um sinal luminoso. (845-11-16)
Luz difusa que pode ser vista por fora de um feixe luminoso, por efeito da difusão de luz na atmosfera. (845-11-17)
Intensidade luminosa de luz de sinalização fixa, com a mesma distribuição espectral relativa da luz de lampejos, que teria o
mesmo alcance luminoso que esta, sob idênticas condições de observação.
Nota: Para fins práticos, uma intensidade efetiva convencional pode ser avaliada para luz de lampejos, a partir de dados
fotométricos e por método convencional. (845-11-18)
Transmitância luminosa regular da atmosfera, ao longo de um trajeto de comprimento especificado do. (845-11-19)
Comprimento do trajeto na atmosfera que é necessário para atenuar 95% do fluxo luminoso de um feixe colimado, emitido
por fonte luminosa a uma temperatura de cor de 2700 K.
Notas: a) O valor da atenuação tem sido escolhido de modo que este termo leva a uma medida aproximada do conceito
comumente utilizado de "visibilidade meteorológica", que é a maior distância sob a qual um objeto negro de dimensões
adequadas pode ser reconhecido durante o dia contra o céu no horizonte.
b) O alcance óptico meteorológico V é relacionado a transmissividade atmosférica T, considerada como uniforme, pela fórmula:
log 0,05
V do ou T 0,05d o /v
log T
log 0,05
V ou T 0,051/v
log T
nas quais é subentendido que v é o valor numérico do alcance óptico meteorológico v, medido com a "unidade" do, e sendo T
o valor numérico de T. (845-11-20)
Menor contraste observado para o qual um objeto pode ser percebido contra um fundo dado.
Nota: Para observações meteorológicas, o objeto deve ser reconhecível, devendo então ser esperado um limiar mais elevado.
O valor 0,05 tem side adotado como base para a medida do alcance óptico meteorológico. (845-11-21)
Lei que relaciona o contraste aparente Cd de um objeto contra um fundo de céu, a uma distância de observação dada d,
e o contraste inerente Co' para a transmissividade atmosférica T considerada uniforme: Cd = Co' Td/do , onde do
é o comprimento especificado na definição de T.
d
Notas: a) Esta fórmula é às vezes escrita: Cd = Co.T , onde d é o valor numérico de d medido com do como “unidade”
b) Tendo em conta a relação dada em 3.11.20, entre T e o alcance meteorológico v, essa lei pode ser também escrita:
d1v
Cd = Co.0,05 .
c) O contraste é considerado como sendo a razão da diferença entre a luminância do objeto e a luminância do fundo, para
a luminância do fundo. (845-11-22)
Maior distância na qual um objeto pode ser reconhecido em quaisquer circunstâncias particulares, limitada apenas pela
transmissividade atmosférica e pelo Iimiar de contraste visual. (845-11-23)
3.11.24 Alcance geográfico
De um objeto ou fonte de luz, é a maior distância na qual o objeto ou a fonte pode ser vista em condições de perfeita visibilidade,
limitada apenas pela curvatura da Terra, pela refração na atmosfera, e pelas elevações do observador
e do objeto ou fonte. (845-11-24)
3.11.25 Visão de fonte puntiforme
Modo de visão de uma fonte de luz aparentemente pequena, na qual a sensação luminosa e determinada apenas pela
iluminância que é produzida pela fonte no olho do observador. (845-11-25)
3.11.26 Limiar de iluminância – Limiar de visão de fonte puntiforme
A menor iluminância (brilhância puntiforme) produzida no olho de um observador por uma fonte que é vista como fonte
puntiforme, que torna essa fonte perceptível contra um fundo de luminância dada, sendo a iluminância considerada sobre um
elemento de superfície normal aos raios incidentes sobre o olho.
Nota: Em sinalização visual, a fonte de luz deve ser reconhecível, devendo então ser esperado um Iimiar mais elevado. (845-11-26)
Lei que relaciona a iluminância E produzida numa superfície por uma fonte de luz, e a intensidade luminosa I da fonte na direção
da superfície, para a distância d entre a superfície e a fonte, e para a transmissividade atmosférica T considerada uniforme. Essa
superfície é normal à direção da fonte e suficientemente afastada para que a fonte possa ser considerada puntiforme:
1
E . T d/do onde do é a distância especificada na definição de T.
d2
1
Notas: a) A fórmula acima e às vezes escrita: E . T d onde o expoente d em Td e o valor numérico da distância d, medida
d2
tomando do como "unidade".
1
b) Levando em conta a relação dada em 3.11.20, esta lei também pode ser escrita: E . 0,05 d/v (845-11-27)
2
d
A maior distância na qual uma luz de sinalização pode ser reconhecida em quaisquer circunstâncias particulares, sendo
limitada apenas pela transmissividade atmosférica e pelo limiar de iluminância no olho do observador.
(845-11-28)
Alcance luminoso de uma luz de sinalização marítima em uma atmosfera homogênea, que tem um alcance ótico
meteorológico de 10 milhas marítimas. (845-11-29)
3.11.30 Proeminência
Qualidade de um objeto ou fonte luminosa de aparecer proeminente em relação à sua circunvizinhança. (845-11-30)
3.12.1 Acromático
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Ver cor (percebida) acromática (3.2.26), estímulo acromático (3.3.6) e lugar (geométrico) dos estímulos acromáticos
(3.12.62).
Serie de ângulos que definem zonas coaxiais de igual área sobre uma esfera, de tal forma que a determinação do fluxo
luminoso total, por meio da curva de distribuição da intensidade luminosa, se reduz ao cálculo da média aritmética das
intensidades nesses ângulos.
3.12.3 Aplique
Luminária adequada para ser fixada numa parede, geralmente com finalidade decorativa.
Suporte ao longo do qual as fontes de luz e a cabeça fotométrica podem ser deslocadas em distâncias mensuráveis.
Parte de um fotômetro visual na qual se efetua a comparação fotométrica, ou a parte de um fotômetro físico que contém o
receptor.
Superfície circunvizinha e que delimita um campo de comparação, mas cuja luminosidade não interfere no resultado da
comparação fotométrica ou colorimétrica visual.
Extensão angular do espaço no qual um objeto pode ser percebido, quando a cabeça e um ou ambos os olhos estão
parados.
Interseção do eixo de referência de um retrorrefletor com o plano perpendicular a esse eixo e que tangencia a superfície
retrorrefletora efetiva, no lado mais perto do observador.
Colorímetro no qual se estabelece visualmente a igualdade entre um estímulo da cor em estudo e um estímulo de cor de
comparação.
3.12.16 Cromático
Ver adaptação cromática (3.2.8), cor (percebida) cromática (3.2.27), eixo cromático (3.12.26), equação cromática (3.3.24),
espaço cromático (3.3.25) e estímulo cromático (3.3.7).
Diferença colorimétrica entre o estímulo de cor considerado e um estímulo de referência acromático, de dada
cromaticidade e de mesma luminância, e que e expressa pelo produto da cromaticidade e da luminância.
Curva, geralmente em coordenadas polares, que representa a intensidade luminosa num plano que passa através da fonte
(Iâmpada ou luminária), em função do ângulo medido a partir de uma direção determinada.
Limite da razão do fluxo energético numa superfície que contem o ponto considerado, para a área da superfície quando
esta tende para zero.
Gráfico cujos eixos coordenados são graduados segundo intensidades luminosas e ângulos sólidos, e que permite
determinar o fluxo luminoso e a intensidade luminosa esférica média de uma fonte com eixo de simetria, mas considerada
puntiforme, em função da intensidade luminosa conhecida em certo numero de direções situadas num plano meridiano.
Difusão de radiação durante sua passagem através de um meio que contém pequenas partículas, cujas dimensões sejam
desprezíveis diante do comprimento de onda da radiação.
Difusão ideal na qual a distribuição espacial da radiação difusa é tal que a luminância, ou a radiância, é igual
em todas as direções.
Modificação aparente do movimento ou imobilização aparente de um objeto, quando iluminado por uma luz que varia
periodicamente numa freqüência apropriada.
Reta que indica a direção de um dos estímulos de referência, em qualquer representação tridimensional de um sistema
colorimétrico.
Eixo de um retrorrefletor, definido pelo fabricante e que serve como direção de referência para os ângulos de incidência,
em medições fotométricas e na utilização prática.
Condição do olho quando está em equilíbrio com a totalidade das cores do campo visual.
Estímulo-padrão, geralmente acromático, utilizado para determinar as unidades dos estímulos de referência de um sistema
tricromático.
Cada um dos quatro estímulos-padrão por meio dos quais podem ser determinados os três estímulos de referência e os
estímulos básicos de um sistema tricromático.
Estímulos de cor que, agindo simultaneamente em campos adjacentes, provocam sensações de cor diferentes.
Estímulos de cor que, agindo simultaneamente em campos adjacentes, provocam sensações de cor idênticas.
Fotômetro no qual se estabelece visualmente a igualdade entre uma radiação em estudo e uma radiação de comparação.
Área de um diagrama de cromaticidade, ou volume de um espaço cromático, que engloba todas as cores capazes de serem
reproduzidas por escolha adequada dos parâmetros num processo cromático.
lIuminação por meio de lâmpadas incandescentes sob tensão que não exceda um limite prefixado, geralmente não maior do
que 50 volts.
Iluminância produzida por uma fonte luminosa sobre o retrorrefletor, medida em um plano perpendicular à direção da luz
incidente e que passa pelo centro de referência.
3.12.41 Irradiação
Lâmpada a arco com eletrodos de carbono, que não contêm qualquer outra substância.
Lâmpada a arco que funciona com valores elevados de densidade de corrente e na qual os eletrodos de carbono contêm
outras substâncias que, volatilizadas pelo arco, contribuem para a emissão de luz, de tal modo que a concentração espectral
é modificada, ou a eficiência luminosa é melhorada.
Lâmpada a arco com eletrodos de tungstênio, na qual a luz é emitida principalmente pela incandescência dos eletrodos.
Lâmpada a vapor de mercúrio na qual, durante o funcionamento, a pressão parcial do vapor atinge um valor igual ou maior
do que 1 megapascal.
Lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão na qual a luz é emitida parcialmente pelo vapor de mercúrio,
e parcialmente por uma camada de material fluorescente, excitado pela radiação ultravioleta da descarga.
Lâmpada incandescente destinada a produzir efeitos decorativos, tendo formas e/ou cores diversas.
Lâmpada fluorescente projetada para acendimento e funcionamento em temperaturas do ambiente abaixo de 5°C.
Lâmpada pequena, em geral de comprimento não maior do que 30 mm e diâmetro do bulbo menor do que 18 mm.
Lâmpada de descarga em nitrogênio (emitindo luz amarelo-ouro) ou em dióxido de carbono (emitindo luz branca), sem
utilização de substância fluorescente.
Lâmpada de alta eficiência luminosa e com bulbo altamente difusor, projetada para utilização em equipamento de
ampliação fotográfica.
Lâmpada que, por sua concentração espectral e fluxo luminoso reduzido, não impressiona material fotográfico, quando ele
é exposto numa câmara escura.
Lâmpada de luminância elevada, projetada de modo a poder ser considerada como fonte puntiforme.
Lâmpada incandescente projetada para utilização em série com outras lâmpadas do mesmo tipo.
Lâmpada de descarga cujo bulbo tem forma de tuba, com eixo retilíneo ou curvilíneo.
Linha que separa todos as pontos do plano de trabalho de onde a céu e diretamente visível, dos pontos de onde nenhuma
parte do céu e diretamente visível.
Área de um diagrama de cromaticidade que contém todas as cores que podem ser consideradas como brancas,
sob condições de observação especificadas.
Luminária construída de maneira tal que, quando instalada na sua posição normal de funcionamento, não possam penetrar
pingos de chuva substancialmente vertical.
Luminária construída de maneira tal que um jato d'água, que a atinja diretamente a partir de qualquer direção,
não prejudique o seu funcionamento normal.
Luminária construída de maneira tal que, quando instalada em uma atmosfera saturada de poeira de natureza
e granulação especificadas, esta não possa penetrar em quantidade capaz de prejudicar o funcionamento normal da
luminária.
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Luminária construída de modo a impedir a penetração de água, quando imersa a uma profundidade especificada
e em condições especificadas.
Luminária construída de modo a impedir a penetração de uma poeira, de natureza e granulação especificadas, quando
instalada numa atmosfera saturada dessa poeira, em condições especificadas.
Material no qual é incorporado um grande número de elementos muito pequenos que, por reflexão e refração, produzem o
fenômeno de retrorreflexão.
Conjunto de dispositivos para controle e regulagem de tempo, por exemplo, na iluminação cênica de teatros.
Ofuscamento devido a objeto luminoso situado numa direção diferente daquela do objeto observado.
PaineI de material translúcido que cobre as lâmpadas de uma luminária, a fim de reduzir a luminância par difusão.
3.12.75 Percepção
Sensação complexa que surge no campo da consciência e é constituída impressões sensoriais, complementadas pela
memória.
Nota: Em particular, as percepções visuais contribuem para a formação dos nossos conceitos de existência, forma, cor
e disposição dos objetos.
Placa cujas propriedades fotométricas são conhecidas, e que é iluminada pela luz sob ensaio.
Dispositivo no qual se produz um fenômeno físico mensurável, sob a ação da radiação que ele recebe.
Rosca cilíndrica direita de uma entrada cujo perfil é uma curva contínua formada por sucessão de arcos de círculo de raios
iguais e concavidades alternativamente opostas, cujos centros estão situados em duas retas paralelas ao eixo do cilindro.
3.12.82 Sensação
Elemento da parte mental de uma impressão sensorial, que pode ser analisada.
Superfície de um fotômetro visual cuja luminosidade é comparada visualmente com a luminosidade de outra superfície.
Superfície formada pelas extremidades de todos os raios vetores traçados de uma origem comum, sendo o comprimento de
cada um deles proporcional à intensidade luminosa da fonte, na direção correspondente.
Parte da superfície de um retrorrefletor coberta por um conjunto de unidades ópticas de retrorreflexão, que aparecem contínuas
quando vistas a distâncias usuais de observação.
Sistema de iluminação constituído em grandes superfícies contínuas de material translúcido, com as lâmpadas instaladas por
cima delas.
Unidades relativas à grandeza de um estímulo, aplicáveis a qualquer estímulo de cor, e tais que o valor de qualquer estímulo de
cor, quando expresso nessas unidades, é igual à soma dos seus valores tristímulos.
3.12.89 Valor-padrão
Valor de tensão ou potência aplicado a lâmpadas incandescentes para iluminação geral, normalizado pela norma pertinente.
Vida declarada pelo fabricante, determinada por meio de ensaios de vida em Iâmpadas do mesmo tipo, de acordo com
a norma pertinente.
Vidro constituído de pelo menos duas camadas, geralmente uma camada transparente e uma camada opalina, opalescente ou
colorida.
Vidro altamente difusor com aparência branca ou leitosa, no qual a difusão se verifica dentro do vidro.
Vidro polido incompletamente difusor, que apresenta transmissão regular apreciável e difusão relativamente alta.
Vidro fracamente difusor através do qual os objetos não são vistos distintamente.
3.12.97 Visão
Apreciação de diferenças no mundo exterior, como resultado das impressões sensoriais produzidas pelas radiações
visíveis recebidas pelos olhos.
Índice alfabético3
Abertura do facho de luz a meia intensidade máxima 3.9.30 Atlas de cores.......................................................... 3.3.27
Absorbância espectral..............................................3.4.83
Baço ........................................................................ 3.2.30
Absorbância espectral neperiana.............................3.4.84
Banco fotométrico.................................................... 3.12.4
Absorção..................................................................3.4.74
Base ....................................................................... 3.8.15
Absortância ..............................................................3.4.75
Base baioneta ........................................................ 3.8.17
Absortância interna espectral...................................3.4.82
Base cilíndrica ......................................................... 3.8.18
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Absortividade espectral............................................3.4.88
Base de pinos ......................................................... 3.8.19
Acomodação ............................................................3.2.44
Base prefocos ......................................................... 3.8.20
Acromático ...............................................................3.12.1
Base rosqueada ..................................................... 3.8.16
Actínismo .................................................................3.6.2
Bastonetes .............................................................. 3.2.3
Actínico ....................................................................3.6.3
Bioluminescência..................................................... 3.4.28
Acuidade visual ........................................................3.2.43
Biorritmo .................................................................. 3.6.26
Adaptação................................................................3.2.7
Bolômetro ................................................................ 3.5.48
Adaptação à luz (ao escuro) ....................................3.2.7.1
Brilhância................................................................. 3.1.59
Adaptação cromática ...............................................3.2.8
Brilho ....................................................................... 3.4.73
Alcance geográfico...................................................3.11.24
Brilhômetro .............................................................. 3.5.30
Alcance luminoso .....................................................3.11.28
Bronzeamento ......................................................... 3.6.18
Alcance nominal.......................................................3.11.29
Bulbo ....................................................................... 3.8.6
Alcance óptico meteorológico ..................................3.11.20
Bulbo claro .............................................................. 3.8.7
Alcance visual ..........................................................3.11.23
Bulbo colorido.......................................................... 3.8.13
Alícne .......................................................................3.3.43
Bulbo de vidro duro ................................................. 3.8.14
Altura de montagem.................................................3.9.55.1
Bulbo esmaltado...................................................... 3.8.12
Ambiente luminoso...................................................3.9.3
Bulbo fosco.............................................................. 3.8.8
Amplitude de flutuação do fluxo luminoso................3.7.66
Bulbo opalino........................................................... 3.8.9
Ângulo de entrada....................................................3.4.95
Bulbo opalizado ....................................................... 3.8.10
Ângulo de limitação..................................................3.10.31
Bulbo refletor ........................................................... 3.8.11
Ângulo de meio valor ...............................................3.4.90
3
Estão incluídas as seções terciárias, e eventuais seções quaternárias, que correspondem a termos definidos no texto.
Estão também omitidas as palavras entre parênteses nos títulos de termos, quando não causam confusão, na forma da
alínea b, do Capítulo 3.
Impresso por: Reitoria
NBR 5461:1991 79
Candela por metro quadrado ................................... 3.1.53 Componente do céu do fator da luz do dia...............3.9.98
Densidade de fluxo das lâmpadas instaladas ..........3.9.47 Difusão de Rayleigh ................................................ 3.12.22
Descarga elétrica num gás ......................................3.7.11 Difusor perfeito por transmissão.............................. 3.4.55
Eficiência luminosa (de uma radiação) .................... 3.1.56 Espessura óptica espectral .....................................3.4.80
Índice especial de reprodução de cores CIE-1974 ..3.2.62 Lâmpada a vácuo .................................................... 3.7.8
Índice geral de reprodução de cores CIE-1974........3.2.63 Lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão ......... 3.7.20
Lâmpada a vapor de sódio a alta pressão ............... 3.7.23 Lâmpada luz do dia ..................................................3.7.45
Lâmpada a vapor de sódio a baixa pressão ............ 3.7.24 Lâmpada miniatura ..................................................3.12.53
Lâmpada com filamento de tungstênio .................... 3.7.7 Lâmpada para ampliação fotográfica .......................3.12.55
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Lâmpada com filamento metálico ............................ 3.7.6 Lâmpada para câmara escura .................................3.12.56
Lâmpada com filamento reforçado .......................... 3.12.47 Lâmpada para fotografia ..........................................3.7.42
Lugar dos estímulos acromáticos ............................3.12.62 Luminária estanque à imersão ................................ 3.12.68
Luminária à prova de jatos d' água ..........................3.10.65 Luminescência catódica .......................................... 3.4.25
Marca (de sinalização) fixa ...................................... 3.11.7 Placa de ensaio fotométrico .....................................3.12.76
Mesa de controle de iluminação .............................. 3.12.72 Preaquecimento em série dos eletrodos ..................3.7.71
Observador fotométrico padrão CIE ........................ 3.1.23 Projetor para grandes áreas.....................................3.10.28
Tempo de acendimento............................................3.7.69
Retina ...................................................................... 3.2.1
Tempo de descida....................................................3.5.61
Retrorrefletor............................................................ 3.4.93
Tempo de resposta ..................................................3.5.58
Retrorreflexão .......................................................... 3.4.92
Tempo de subida .....................................................3.5.60
Ritmo biológico ........................................................ 3.6.26
Tensão de acendimento...........................................3.7.67
Rosca Edison........................................................... 3.12.81
Tensão de funcionamento........................................3.7.68
Saída (de um detector) ............................................ 3.5.51
Termoluminescência ................................................3.4.30
Sanca....................................................................... 3.10.19
Termopar..................................................................3.5.46
Saturação ................................................................ 3.2.41
Termopilha ...............................................................3.5.47
Sensação................................................................. 3.12.82
Teto luminoso...........................................................3.12.86
Sensibilidade ........................................................... 3.5.54
Transmissão.............................................................3.4.43
Sensibilidade ao contraste....................................... 3.2.48
Transmissão difusa ..................................................3.4.48
Sensibilidade espectral ............................................ 3.5.56
Transmissão difusa isótropa ....................................3.4.52
Sensibilidade espectral relativa ............................... 3.5.57
Transmissão direta...................................................3.4.46
Sinal luminoso ......................................................... 3.11.2
Transmissão mista ...................................................3.4.50
Sinal visual............................................................... 3.11.1
Transmissão regular ...............................................3.4.46
Sistema colorimétrico de referência CIE-1931......... 3.3.28
Transmissividade atmosférica..................................3.11.19
Sistema colorimétrico de referência suplementar
CIE-1964.................................................................. 3.3.29 Transmissividade espectral......................................3.4.87
Utilância reduzida.....................................................3.9.54
Unidades tricomáticas..............................................3.12.88
Valor-padrão ............................................................3.12.89
Valores tristímulos....................................................3.3.22
Vetor de iluminância.................................................3.9.23
Visão ........................................................................3.12.97
Visão mesópica........................................................3.2.11
________________________