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Nº:

MEMÓRIA DE CÁLCULO MC-3165.01-5420-700-TGP-001


CLIENTE: FOLHA:
ORIGEM ENERGIA S.A. 1 de 11
PROJETO:
ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE ÁGUA DE COMBATE A INCÊNDIO
TÍTULO:

MÉMORIA DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO


EMPRESA CONTRATADA:
PETROENG CONSULTORIA DE PROJETOS INDUSTRIAIS LTDA
RESP. TÉC: CREA:
THIAGO SANTANA DE SOUZA 271262877-2

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

A EMISSÃO ORIGINAL

REV. A REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8


DATA 18/07/2022
PROJETO TGP
EXECUÇÃO THAYNARA
VERIFICAÇÃO LAIO
APROVAÇÃO THIAGO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA ORIGEM ENERGIA S.A., SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
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MÉMORIA DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

ÍNDICE

1 OBJETIVO 3

2 introdução 3
2.1 FLUXO LUMINOSO 4
2.2 EFICIÊNCIA LUMINOSA 4
2.3 ILUMINAMENTO 5

3 NORMAS 5

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DO PROJETO 5

5 PREMISSAS 6

6 LUMINÁRIAS UTILIZADAS 7

7 CÁLCULO DA ÁREA INTERNA 8


7.1 ABRIGO DE BOMBAS 8

8 CONCLUSÃO 11
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1 OBJETIVO
Esta memória de cálculo tem por finalidade definir os critérios e os requisitos básicos para o
dimensionamento da iluminação da área nova do Abrigo de Bombas, localizado na Estação de
Conceição em cidade de Riacho da Guia, Alagoinhas/BA.

2 INTRODUÇÃO
O fluxo radiante O fluxo radiante é a quantidade de energia transportada por uma radiação.

A intensidade luminosa é o limite da relação entre o fluxo luminoso em um ângulo sólido em


torno de uma direção dada, e o valor desse ângulo sólido, quando o ângulo sólido tende para
zero. A unidade de intensidade luminosa é a candela (cd). A Fig. 1 mostra uma fonte puntiforme
iluminando um ângulo sólido.

Figura 1 – Fonte Puntiforme Iluminando um Ângulo Sólido

d
I=
A intensidade luminosa pode ser calculada por: dw . Na equação, d é o fluxo luminoso e
dw o ângulo sólido.

A distribuição de luz realizada por uma fonte pode ser representada por uma superfície definida
pela distribuição espacial dos valores da intensidade luminosa em cada direção. Assim,
formam-se as superfícies fotométricas. Uma representação espacial torna-se difícil de ser
visualizada. Sendo assim, adotam-se projeções das superfícies fotométricas sobre um plano.
As interseções das superfícies fotométricas com os planos formam as curvas fotométricas.
Segundo a ABNT, uma curva fotométrica representa a variação da intensidade luminosa de
uma fonte segundo um plano passando pelo centro, em função da direção. Outra maneira de
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representar por curvas uma superfície de igual intensidade luminosa é utilizando os diagramas
de isocandelas. Nas Figs. 2 e 3 são mostradas curvas fotométricas verticais e horizontais.

Figura 2 – Curvas Fotométricas Horizontais e Verticais: (a) Plano Horizontal;


(b) Diagrama Polar Luminoso Horizontal; (c) Plano Vertical; (d) Diagrama
Polar Luminoso Vertical

2.1 FLUXO LUMINOSO


O fluxo luminoso é a grandeza característica de um fluxo energético, exprimindo sua aptidão
de produzir uma sensação luminosa no ser humano através do estímulo da retina ocular. A
unidade de fluxo luminoso é o lúmen (lm). O fluxo luminoso é definido como o fluxo emitido por
uma fonte luminosa puntiforme de intensidade invariável e igual a uma candela, de mesmo
valor em todas as direções, no interior de um ângulo sólido igual a um esferorradiano. Na
prática, não existe fonte puntiforme, porém, quando o diâmetro da fonte for menor que 20% da
distância que a separa do ponto onde se considera seu efeito, a fonte pode ser considerada
puntiforme.

2.2 EFICIÊNCIA LUMINOSA


A eficiência luminosidade uma fonte é a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte
e a potência por ela absorvida. A unidade de eficiência luminosa é o lm/W (lúmen por Watt).
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2.3 ILUMINAMENTO
O iluminamento é o fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada. É a densidade
superficial de fluxo luminoso recebido, em um ponto de uma superfície. A unidade brasileira de
iluminamento é o lux, definido como o iluminamento de uma superfície plana de área igual a
1m2, que recebe na direção perpendicular um fluxo luminoso de 1lm, uniformemente distribuído.
A Fig. 4 mostra o fluxo luminoso de 1 lúmen irradiado num ângulo sólido de 1 esferorradiano.

Figura 3 – Fluxo Luminoso de 1lm Irradiado num Ângulo Sólido de 1sr.

Uma curva de isolux é uma linha traçada em um plano, referida a um sistema de coordenadas
apropriadas, ligando pontos de uma mesma superfície que têm iluminamento igual. Um
diagrama de isolux é um conjunto de curvas de isolux.

3 NORMAS
Todo o dimensionamento será baseado nas normas técnicas abaixo:

• NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

• NBR ISO/CIE 8995-1 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior;


• NR-10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DO PROJETO


• DE-3165.01-5420-700-TGP-004 – PLANTA DE ILUMINAÇÃO E DETALHES TÍPICOS;
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5 PREMISSAS
Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas vejam, se
movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura,
sem causar fadiga visual e desconforto.

Nesta Memória de Cálculos foi levado em consideração não apenas a iluminância, mas também
o limite referente ao desconforto por ofuscamento e o índice de reprodução de cor mínima da
fonte para especificar os vários locais de trabalho e tipos de tarefas.

A iluminância e sua distribuição nas áreas de trabalho e no entorno imediato tem um maior
impacto em como uma pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma rápida, segura e
confortável.

A iluminância para cada área de tarefa estabelecida não pode estar abaixo do lux, conforme a
norma NBR ISSO/CIE 8995-1, independentemente da idade e condições da instalação.

Área da tarefa: É a área parcial em um local de trabalho no qual a tarefa visual está localizada
e é realizada;

Iluminância mantida: (EmLux): Valor abaixo do qual não convém que a iluminância média da
superfície especificada seja reduzida;

Índice limite de ofuscamento unificado (UGRL): Valor máximo permitido do nível de


desconforto unificado de projeto para uma instalação de iluminação;

Plano de trabalho: Superfície de referência definida como o plano onde o trabalho é


habitualmente realizado.

Utilizou-se o software DIALuxEvo da DIAL para realização dos cálculos, sendo considerado o
arranjo do desenho listado no Item 4. O software determina o fator de utilização partir das curvas
características das lâmpadas/luminárias e geometria das instalações, levando em consideração
todas as superfícies disponíveis. O método Ponto a Ponto permite que se determine em cada
ponto da área o iluminamento correspondente à contribuição de todas as fontes luminosas cujo
fluxo atinja o ponto mencionado. A soma algébrica de todas as contribuições determina o
iluminamento naquele ponto.

Os cálculos apresentados verificam os níveis de iluminamento conforme a distribuição das


luminárias mostradas nos desenhos de iluminação da associação dos moradores. Os níveis
encontrados serão validados se atendem ou não ao nível médio (Em lux) exigido nas normas.
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A configuração das luminárias foi projetada como solução para facilitar a manutenção dos
aparelhos.

Para iluminação no Abrigo de Bombas, foram utilizadas luminárias LED para uso em áreas
classificadas, conforme as características descritas no item 6.

Foram considerados nos cálculos os seguintes índices de refletâncias:

• Teto: 70%;

• Paredes: 50%;

• Piso: 20%.

6 LUMINÁRIAS UTILIZADAS
Para encontrarmos o nível de iluminamento da área interna do Abrigo de Bombas foi utilizada
para efeito de cálculo, a luminária para áreas classificadas tipo sobrepor LED 40W, modelo
EYL81 da Naville, fluxo luminoso 5.500lm, temperatura da cor 5000K, grau de proteção IP66 e
dimensões 1265x90mm.

Figura 4 – Luminária LED 40W – EYL81/40

Figura 5 – Fixação para Sobrepor da Luminária


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Obs: As características construtivas e luminotécnicas utilizadas como base de cálculo referem-se


as luminárias de modelo EYL81. Contudo, qualquer fabricante que possuir as mesmas
características técnicas e construtivas poderá ser utilizado na execução do empreendimento.

7 CÁLCULO DA ÁREA INTERNA

Figura 6 – Posição das luminárias no Abrigo de Bombas

7.1 ABRIGO DE BOMBAS

Figura 7 – Posição das lâmpadas no Abrigo de Bombas


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DADOS GERAIS

DADOS DO AMBIENTE DADOS DA LUMINÁRIA

Potência luminosa 40W


Área 32,59 m²
Fluxo luminoso 5.500 lm
Altura da
2,50 m Nº de luminárias 3
Luminária
Fator de perda
Plano de Trabalho 0,90 m 0.90
luminosa
O nível de iluminação mínimo adotado para este ambiente foi de Emed = 200 lux, conforme
definido na norma NBR ISO/CIE 8995 (Sala de Máquinas).

RESULTADOS

CURVAS ISOGRÁFICAS (lx)


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CORES FALSAS (lx)

VALORES PONTO A PONTO (lx)


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8 CONCLUSÃO
Conforme cálculos apresentados no item 7, verificamos que o índice médio de iluminância
calculado para o Abrigo de Bombas atende ao requisito médio necessário para o ambiente
sem causar ofuscamento por excesso e sombreamento por falta de iluminância.

• Quantidade de Luminárias utilizadas: 3 (40W cada).


• O nível de Iluminamento médio encontrado foi de 202 lux.

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