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00 27/08/2017 Emissão inicial ABF ABF ABF

Aprovado Aprovado
Emissão Data Versão / Natureza da Revisão Elaborado Verificado
Executor Cliente

Executor: CNPJ:

Carpe Vie Engenharia Ltda 05.888.266/0001-36


Cliente: CNPJ:

Isastur Brasil -----


Proposta: Datada de:

CarpeVie/20170802 02/08/2017
Escopo do Serviço:

Estudo de Curto-Circuito – Complexo Solar Floresta –


Conexão na SE 230/34,5 kV Areia Branca

Responsável Técnico: Registro CREA: Data de Emissão:


Eng. A. B. Fernandes 160148883-1 27/08/2017 Folha 1/41
Aprovação Executor: Aprovação Cliente:

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RELATÓRIO TÉCNICO.

Propositor/Executor:
Carpe Vie Engenharia Ltda.
CNPJ: 05.888.266/0001-36.

Cliente: Isastur Brasil.


CNPJ: -----

Proposta: CarpeVie/20160802.
Datada de: 02/08/2017.
Emissão: 27/08/2017.
Atualizado/Revisado em: 27/08/2017.

Escopo da Proposta: Estudo de Curto-Circuito – Complexo Solar Floresta – Conexão na SE 230/34,5 kV Areia Branca.
Sumário

1 APRESENTAÇÃO 5

2 OBJETIVOS 5

3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6
3.1 TECNOLOGIA DAS USINAS SOLARES
FOTOVOLTAICAS 8
3.1.1 Módulos Fotovoltaicos 8
3.1.2 Inversores – Principais Características 9
3.1.3 Inversores – Limites Operacionais de Tensão 10
3.1.4 Inversores – Limites de Corrente quando de Curtos-
Circuitos 12
3.1.5 Inversores – Funções de Proteção 13
3.1.6 Rastreadores Solares (trackers) 14
3.1.7 Arranjo das Usinas Solares Fotovoltaicas – Rede
Interna 15

4 CONEXÃO À REDE BÁSICA – HORIZONTE


SETEMBRO/2017 17

5 CONCLUSÕES 18

6 RECOMENDAÇÕES 18

7 ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO 19
7.1 CASO BASE EM FORMATO ANAFAS 19
7.2 DETALHAMENTO DA CONEXÃO NA SE 230 kV
MOSSORÓ II 19
7.2.1 SUBESTAÇÃO DE SAÍDA (COLETORA) E LINHA DE
TRANSMISSÃO 19
7.2.2 IMPEDÂNCIAS DO CIRCUITO 230 kV,
TRANSFORMADORES 19
7.2.3 SE 230/34,5 kV AREIA BRANCA 20
7.2.4 LINHA DE TRANSMISSÃO 230 kV 21
7.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS
SIMULAÇÕES 24
7.3.1 NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO SEM A PRESENÇA
DAS USINAS EÓLICAS 25
7.3.2 NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO COM A PRESENÇA
DAS USINAS EÓLICAS 25
7.3.3 SÍNTESE DOS RESULTADOS 26
7.3.4 CONTRIBUIÇÕES DAS CORRENTES DE CURTO-
CIRCUITO 27

8 REFERÊNCIAS 38

LISTA DE FIGURAS E TABELAS 39

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 3 / 41


Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 4 / 41
1 APRESENTAÇÃO

O presente estudo visa determinar os níveis de curto-circuito, monofásico e tri-


fásico, considerando a integração das Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs) Flo-
resta I (potência instalada de 32,0 MWac), Floresta II (potência instalada de
32,0 MWac) e Floresta III (potência instalada de 22,0 MWac), compondo o Com-
plexo Solar Floresta, totalizando 86,0 MWac,.

As referidas usinas têm como previsão inicial para entrada em operação o hori-
zonte de setembro/2017, sendo a produção (geração) destas comercializadas no
Ambiente de Contratação Regulado (ACR). Para tanto, no horizonte 2017, con-
sideram-se todas as demais CGEs, UFVs e UTEs com previsão para conexão nas
proximidades da Rede Básica, com base em informações fornecidas pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

No presente estudo contempla-se a execução de estudos de curto-circuito em re-


gime permanente, em consonância com as diretrizes e critérios dos Procedimentos
de Rede [ONS, 2017], visando determinar o impacto nos níveis de curto-circuito,
monofásico e trifásico, com a integração das usinas solares.

2 OBJETIVOS

O presente estudo tem por objetivo quantificar os níveis de curto-circuito, mo-


nofásico e trifásico, considerando a integração das Usinas Solares Fotovoltai-
cas (UFVs) Floresta I (potência instalada de 32,0 MWac), Floresta II (potência
instalada de 32,0 MWac) e Floresta III (potência instalada de 22,0 MWac), com-
pondo o Complexo Solar Floresta, totalizando 86,0 MWac.

As usinas solares se conectam de forma compartilhada diretamente a um NOVO


barramento 34,5 kV na SE 230/34,5 kV Areia Branca, tendo a conexão com a
Rede Básica em 230 kV na SE 230 kV Mossoró II.

O presente relatório apresenta os estudos de curto-circuito em regime permanente


e os resultados das simulações realizadas com o programa ANAFAS (Análise de
Faltas Simultâneas) [CEPEL, 2014].

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 5 / 41


3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

As usinas solares fotovoltaicas (UFVs) aqui consideradas somam uma capacidade


nominal instalada de 86,0 MWac, compõem o Complexo Solar Floresta, estando
situadas na cidade de Areia Branca, no estado do Rio Grande do Norte, na mesor-
região do Oeste Potiguar (vide Figura 1), distando cerca de 320 km de Natal, com
acesso pela Rodovia Estadual RN-344, sendo:

• UFV Floresta I: 32,0 MWac de potência instalada, composta por 32 inverso-


res 1,050 MW (cada) de fabricação GE.
• UFV Floresta II: 32,0 MWac de potência instalada, composta por 32 inverso-
res 1,050 MW (cada) de fabricação GE.
• UFV Floresta III: 22,0 MW de potência instalada, composta por 22 inversores
1,050 MW (cada) de fabricação GE.

Figura 1: Localização do Complexo Solar Floresta na cidade de Areia Branca, estado do Rio Grande do Norte, na
mesorregião do Oeste Potiguar, distando cerca de 320 km de Natal, com acesso pela Rodovia Estadual RN-344.

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Apresenta-se a seguir as especificações técnicas das UFVs.

Tabela 1: Especificações técnicas da UFV Floresta I, 32,0 MWac.

Modelo Potência Quantidade


Módulos FV
BYD P6C-36-DG 320 Wp 118.080
Quantidade de módulos Por rastreador
ESPECIFICAÇÕES TÉCINICAS

Rastreadores
90 28,8 kWp 1.312
Modelo
Inversores
GE LV5 1,050 MW 32
Modelo
Subestação unitária
INTEGRATED SOLUTION 4MVA 4 MVA 8
Inclinação Azimute Comprimento Área da planta Perímetro da planta
Dados geométricos
0° 0° 4,75 m 123,62 ha 7.284,48m

Potência de pico: 37.785,60 kWp

Potência nominal: 32.000 kWca

Tabela 2: Especificações técnicas da UFV Floresta II, 32,0 MWac.

Modelos Potência Quantidade


Módulos FV
BYD P6C-36-DG 320 Wp 118.080
Quantidade de módulos Por rastreador
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Rastreadores
90 28,8 kWp 1.312
Modelo
Inversores
GE LV5 1,050 MW 32
Modelo
Subestação unitária
INTEGRATED SOLUTION 4MVA 4 MVA 8
Inclinação Azimute Comprimento Área da planta Perímetro da planta
Dados geométricos
0° 0° 4,75 m 129,60 ha 7.673,68 m

Potência de pico: 37.785,60 kWp

Potência nominal: 32.000 kWca

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 7 / 41


Tabela 3: Especificações técnicas da UFV Floresta III, 22,0 MWac.

Modelo Potência Quantidade


Módulos FV
BYD P6C-36-DG 320 Wp 81.000
Quantidade de módulos Por rastreador
Rastreadores
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

90 28,8 kWp 900


Modelo
Inversores
GE LV5 1,050 MW 22
Modelo
Subestação unitária
INTEGRATED SOLUTION 4MVA 4 MVA 5
INTEGRATED SOLUTION 2MVA 2 MVA 1
Inclinação Azimute Comprimento Área da planta Perímetro da planta:
Dados geométricos
0° 0° 4,75 m 65,14 ha 5.276,39 m

Potência de pico: 25.920,00 kWp

Potência nominal: 22.000 kWca

3.1 TECNOLOGIA DAS USINAS SOLARES FOTOVOLTAICAS

As unidades de geração solar são compostas por módulos fotovoltaicos, rastrea-


dores solares (trackers) e inversores, associados aos sistemas de medição, prote-
ção e controle.

3.1.1 Módulos Fotovoltaicos

Os módulos fotovoltaicos do Complexo Solar Floresta são de 320 Wp, fornecidos


pelo fabricante BYD.

Estes módulos, referência BYD 320P6C-36-DG, são fabricados com células sola-
res policristalinas, que utilizam silício de alta qualidade, com uma eficiência de até
16,60%, minimizando os custos de instalação e maximizando a produção de ener-
gia (em kWh/unidade de área do sistema).

Apresenta-se a seguir as principais características técnicas dos módulos fotovol-


taicos.

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Tabela 4: Dados técnicos dos módulos fotovoltaicos de fabricação BYD.

Parâmetros Elétricos
PMAX Potência nominal 320 Wp
ISC Corrente de curto circuito 9,15 A
IMPP Corrente PMAX 8,70 A
VOC Voltagem de circuito aberto 46,39 V
VMPP Voltagem PMAX 36,78 V
ηMOD Eficiência do módulo 16,60%
Características Mecânicas
AxLxP Dimensões 1.961 mm x 985 mm x 29 mm
P Peso 32,9 Kg

3.1.2 Inversores – Principais Características

As UFVs fazem uso de estações inversoras tipo “skid” (conjunto de montagem),


que agregam de 04 inversores GE LV5 de 1,050 MW cada, constituindo um “mó-
dulo de potência” de 4,0 MVA (vide figura a seguir).

Figura 2: Conjunto de montagem, denominado “skid”, de 4,0 MVA composto por 04 inversores GE LV5 de 1,050 MW +
01 transformador 34,5/0,55 kV, 4,0 MVA.

Apresenta-se na figura a seguir a curva de capabilidade (curva PxQ) dos inversores


GE LV5, 1,050 kV [GE, 2016]. Conforme apresentado, os inversores GE LV5 po-
dem operar com fator de potência de 0 a +/-1,0, capacitivo/indutivo, tendo a potên-
cia ativa (em kW) reduzida à medida que se excursiona de um fator de potência
unitário (f.p.=1,0) até ZERO.

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Figura 3: Curva PxQ para os inversores GE LV5, 1,050 MW, operando a uma temperatura de 35ºC [GE, 2016].

Conforme ilustrado na Figura 3, os inversores GE LV5 1,050 MW podem injetar/ab-


sorver reativos mesmo em uma condição de potência ativa
NULA = geração ZERO. De fato, para uma geração ZERO, cada inversor é capaz
de absorver/injetar reativos (atuação indutiva/capacitiva), até pelo menos -
1.000,0 kvar e +1.000,0 kvar.

3.1.3 Inversores – Limites Operacionais de Tensão

Quando de variações temporárias de tensão em uma ou mais fases no ponto de


conexão da central geradora fotovoltaica às instalações sob responsabilidade da
transmissora/distribuidora, decorrentes de distúrbios na Rede Básica, a central ge-
radora deve continuar operando (sem desconexão) se a tensão nos terminais dos
inversores permanecer dentro da região indicada na figura a seguir.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 10 / 41


Figura 4: Requisitos de suportabilidade a sobretensões e subtensões – Procedimentos de Rede, Submódulo 3.6 [ONS,
2017].

Apresenta-se na figura a seguir a região normal de operação do inversor (no trip


zone), com seus limites para OVRT (Overvoltage Ride Through) e LVRT (Low Vol-
tage Ride Through) e as regiões de desligamento (trip zone).

Figura 5: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Ajustes e limites limites para OVRT (Overvoltage Ride Through) e LVRT (Low
Voltage Ride Through) [GE, 2017].

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3.1.4 Inversores – Limites de Corrente quando de Curtos-Circuitos

Quando sob falta, o inversor GE LV5 possui um sistema de controle que limita a
injeção de corrente AC. A tabela a seguir sintetiza os ajustes para os limites de
corrente.

Tabela 5: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Ajustes para os limites de corrente [Jordão Engenharia, 2017].

O inversor GE LV5 possui 02 (duas) prioridades de limites, sendo uma para a po-
tência ativa e outra para a potência reativa.

Apresenta-se nas figuras a seguir o diagrama de blocos do limite de corrente do


inversor, e o modo de seleção.

Figura 6: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Limites de Corrente do Inversor [Jordão Engenharia, 2017].

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Figura 7: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Seleção do Limite Corrente [Jordão Engenharia, 2017].

3.1.5 Inversores – Funções de Proteção

Os inversores GE LV5 possuem funções de proteção para desacoplamento da rede


(grid decoupling protection) e “anti-ilhamento” (passive anti-islanding). Estas pro-
teções estão implementadas em 04 funções, apresentadas a seguir.

Tabela 6: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Funções de proteção para desacoplamento da rede (grid decoupling
protection) e “an-ti-ilhamento” (passive anti-islanding) [GE, 2015].

Os inversores GE LV5 possuem funções de proteção para desacoplamento da rede


quando de variações de frequência (over and underfrequency). Estas proteções
estão implementadas em 04 funções, apresentadas a seguir.

Tabela 7: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Funções de proteção para variações de frequência (over and underfrequency)
[GE, 2015].

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Tabela 8: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Valores parametrizados para as lógicas de sobrefrequência (overfrequency)
e subfrequência (underfrequency) – Valores para 60 Hz [GE, 2015].

Protection Parameter Formula


Parameter
Function name or value
Values (fullfill project)
Turn-off threshold (Hz) f> Start = 62.5 Hz
f> Turn-on threshold (Hz) f> End = 61.0 Hz
Time delay f> Time delay = 10s
Turn-off threshold (Hz) f>> Start = 63.0 Hz
f>> Turn-on threshold (Hz) f>> End = 62.5 Hz
Time delay f>> Time delay = 0s
Turn-off threshold (Hz) f< Start = 58.5 Hz
f< Turn-on threshold (Hz) f< End = 59.0 Hz
Time delay f< Time delay = 20s
Turn-off threshold (Hz) f<< Start = 56.0 Hz
f<< Turn-on threshold (Hz) f<< End = 58.5 Hz
Time delay f<< Time delay = 0s

3.1.6 Rastreadores Solares (trackers)

As UFVs são equipadas com rastreadores solares uniaxiais, denominados de trac-


kers. Cada eixo terá 90 módulos fotovoltaicos (que serão divididos em três semiei-
xos com 30 módulos, cada). O máximo rastreamento solar é de -60º Leste até +60º
Oeste.

Os eixos são instalados em paralelo ao azimute 0o Norte, para que seja possível
maximizar os resultados do rastreamento solar. O comprimento total de cada eixo
é de aproximadamente 94 metros, para os eixos com 90 módulos fotovoltaicos.

Figura 8: Estrutura de elevação do rastreador solar uniaxial (tracker).

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3.1.7 Arranjo das Usinas Solares Fotovoltaicas – Rede Interna

As UFVs são compostas por um conjunto de módulos fotovoltaicos BYD de


320 Wp, conectados em série. Os módulos em série são agrupados em paralelo,
em baixa voltagem e corrente contínua, nas caixas de combinação, distribuídas ao
longo de todo o parque fotovoltaico.

Estes módulos em paralelo são conectados aos inversores localizados nas subes-
tações unitárias (skids), onde se tem a conversão da corrente contínua (CC) em
corrente alternada (AC). O transformador elevador (step-up transformers), por sua
vez, elevam a tensão de 550 V para 34,5 kV, visando escoar a energia gerada
através da rede subterrânea de cada UFV.

A rede subterrânea de cada UFV escoa a energia gerada para a subestação ele-
vadora 230/34,5 kV, externa e compartilhada em 34,5 kV entre as 03 UFVs do com-
plexo solar.

Os módulos são agrupados em série (strings) são compostos por 30 módulos cada,
agrupados em caixas de combinação (string boxes). As caixas de combinação são
monitoras na entrada do inversor.

Os inversores são instalados em pequenas subestações unitárias de transforma-


ção (skids), distribuídas na área interna aos parques.

Apresenta-se na tabela a seguir a rede interna em 34,5 kV das UFVs Floresta I,


Floresta II e Floresta III.

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Tabela 9: Rede interna em 34,5kV composta por cabos subterrâneos das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III .

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4 CONEXÃO À REDE BÁSICA – HORIZONTE SETEMBRO/2017

Como previsão inicial para entrada em operação do Complexo Solar Floresta, tem-
se o horizonte de setembro/2017, tendo em vista os contratos firmados no Ambi-
ente de Contratação Regulado (ACR).

Em função da localização geográfica das usinas solares, o escoamento da geração


eólica se dará por uma conexão direta a um barramento 34,5 kV na SE 230/34,5 kV
Areia Branca, que por sua vez se conecta à Rede Básica na SE 230 kV Mossoró
II.

Apresenta-se a seguir a topologia da Rede Básica do SIN (Sistema Interligado Na-


cional), com destaque para a Área Sudoeste do Sistema Nordeste, no horizonte
2018.

Figura 9: Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) – Horizonte 2018 –Área Leste do Sistema Nordeste.

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5 CONCLUSÕES

A integração das Usinas Fotovoltaicas (UFVs) Floresta I (potência instalada de


32,0 MW), Floresta II (potência instalada de 32,0 MW) e Floresta III (potência ins-
talada de 22,0 MW), conectadas de forma compartilhada através SE 230/34,5 kV
Areia Branca (coletora), que, por sua vez, conecta-se diretamente à SE
230/69 kV Mossoró II, instalação da Rede Básica, não provoca elevação signi-
ficativa dos níveis de curto-circuito nas subestações situadas na região de in-
fluência, não impondo, em princípio, restrição quanto à capacidade de interrupção
de correntes de curto-circuito simétricas dos disjuntores existentes nas proximida-
des.

A variação dos níveis de curto-circuito no barramento 230 kV da SE Mossoró II,


provocada exclusivamente por conta da inserção do Complexo Solar Floresta, é da
ordem de 3,91% (0,45 kA), para o curto-circuito trifásico e de 4,57% (0,58 kA)
para o curto-circuito monofásico.

Para a SE 230 kV Areia Branca a variação dos níveis de curto-circuito é da ordem


de 13,12% (0,44 kA), para o curto-circuito trifásico e de 41,42% (1,31 kA) para
o curto-circuito monofásico.

6 RECOMENDAÇÕES

Com base nos impactos observados e conclusões do presente estudo, recomenda-


se a conexão das UFVs Floresta I (potência instalada de 32,0 MW), Floresta II
(potência instalada de 32,0 MW) e Floresta III (potência instalada de 22,0 MW),
conectadas de forma compartilhada na SE 230/34,5 kV Areia Branca (coletora),
que, por sua vez, conecta-se diretamente à SE 230 kV Mossoró II, conforme
detalhamento aqui apresentado, quando da caracterização do empreendimento.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 18 / 41


7 ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO

7.1 CASO BASE EM FORMATO ANAFAS

Nos estudos de curto-circuito, faz-se uso do programa ANAFAS (Análise de Faltas


Simultâneas, Versão 7.0.1), desenvolvido e mantido pelo CEPEL [2016].

No presente estudo, faz-se uso do caso de referência de curto-circuito


“BR1712PZ.ANA” (configuração de dezembro/2017, atualizado em 10/01/2017),
oriundo do Plano de Ampliação e Reforços (PAR), Ciclo 2017-2019, obtido do site
do ONS [2017].

7.2 DETALHAMENTO DA CONEXÃO NA SE 230 kV MOSSORÓ II

7.2.1 SUBESTAÇÃO DE SAÍDA (COLETORA) E LINHA DE TRANSMISSÃO

Para viabilizar o escoamento da produção solar (geração) do Complexo Solar Flo-


resta, com potência nominal instalada total de 86,0 MWac, faz-se necessário com-
partilhar a SE 230/34,5 kV Areia Branca (já existente), com a instalação de uma
nova transformação, conforme detalhado a seguir:
• 01 (uma) unidade trifásica (nova), 230/34,5 kV (YNd1), 85/120/141 MVA
(ONAN/ONAF1/ONAF2), com reatância de dispersão Xps = 12,0% na base de
141 MVA, ou Xps = 8,51% na base 100 MVA. Comutação sob carga (LTC) =
230 kV (±) 8 x 1,25%.
• A conexão na SE 230/34,5 kV Areia Branca, se fará diretamente no NOVO
barramento 34,5 kV desta instalação.

7.2.2 IMPEDÂNCIAS DO CIRCUITO 230 kV, TRANSFORMADORES

Apresenta-se nas tabelas a seguir os parâmetros do circuito 230 kV, que interligam
os barramentos 230 kV das SE Mossoró II e Areia Branca, bem como as impedân-
cias dos transformadores.

Tabela 10: Parâmetros da LT 230 kV Mossoró II – Areia Branca.

Extensão/
Circuito Capacidade No- R0 X0 C0 R1 X1 C1
minal

01 x 58,6 km 0,5416 1,4232 1,6057 0,1646 0,5217 3,1589


LT 230kV Ohms/km Ohms/km µS/km Ohms/km Ohms/km µS/km
Mossoró II – 142 MVA/201 MVA
Areia Branca longa/curta
duração 6,0004% 15,7666% 4,9779 Mvar 1,8235% 5,7798% 9,7931 Mvar

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 19 / 41


Tabela 11: Impedâncias dos transformadores e aerogeradores, na base de 100 MVA, considerados no presente estudo.

SE 230/34,5 kV Areia Branca


Reatância
Transformadores Nº de unidades
(na base de 100MVA)
(subestação coletora)

230/34,5 kV
Xps = 20,0%
60 MVA 01
(sequências positiva e zero)
(unidade existente)

230/34,5 kV
Xps = 8,51%
85/120/141 MVA 01
(sequências positiva e zero)
(NOVA unidade)

34,5/0,55 kV
4,0 MVA Xps = 150,0%
21 unidades de 4,0 MVA
(transformadores elevadores dos (sequências positiva e zero)
“skids” de inversores)

34,5/0,55 kV
2,0 MVA Xps = 300,0%
01 unidade de 2,0 MVA
(transformadores elevadores dos (sequências positiva e zero)
“skids” de inversores)

Apresenta-se a seguir os dados elétricos (atualizados) considerados no presente


estudo, para representação do Complexo Solar Floresta e do Complexo Eólico
Areia Branca e Mar & Terra.

7.2.3 SE 230/34,5 kV AREIA BRANCA

# 01 trafo 230/34,5 kV, 50/60 MVA (ONAN/ONAF) – Barra A 34,5 kV.


Xps = 20,00% (@100 MVA).
(230 kV) / (34,5 kV); YNd1.
# 01 reator 12,0 Mvar, 34,5 kV.

# 01 trafo 230/34,5 kV, 85/120/141 MVA (ONAN/ONAF1/ONAF2) – Barra B


34,5 kV.
Xps = 8,51% (@100 MVA).
(230 kV) / (34,5 kV); YNd1.
# 01 banco de capacitores 28,0 Mvar, 34,5 kV.
# 01 Transformador de aterramento 34,5 kV, 1,350 MVA, 25,98 Ohms/fase
@1,350 MVA, ou 218,27 Ω/fase @100 MVA.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 20 / 41


Tabela 12: Transformador de aterramento 34,5 kV, 1,350 MVA – Dados Elétricos [Isastur, 2017].

7.2.4 LINHA DE TRANSMISSÃO 230 kV

# LT 230 kV Mossoró II – Areia Branca:


Extensão: 58,6 km.
Impedância de sequência zero = (6,0004 + j.15,7666) %.
Reatância capacitiva de sequência positiva = 4,9779 Mvar.
Impedância de sequência positiva = (1,8235 + j.5,7798) %.
Reatância capacitiva de sequência positiva = 9,7931 Mvar.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 21 / 41


Figura 10: Pátio da SE 230/34,5 kV Areia Branca – Diagrama Unifilar – CGEs Areia Branca e Mar & Terra.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 22 / 41


Figura 11: Pátio da SE 230/34,5 kV Areia Branca – Diagrama Unifilar – Complexo Solar Floresta.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 23 / 41


7.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES

Apresenta-se a seguir os resultados dos estudos de curto-circuito, COM e SEM a


presença das UFVs Floresta I (32,0 MW), Floresta II (32 MW) e Floresta III
(22,0 MW), totalizando 86,0 MW, conectadas à Rede Básica, através da SE
230/34,5 kV Areia Branca (coletora), que deriva da SE 230 kV Mossoró II.

Conforme premissa básica aplicada aos estudos de curto-circuito, os casos base


consideram geração máxima (para todos os empreendimentos de geração repre-
sentados neste) e rede na sua configuração completa, visando avaliar a capaci-
dade de interrupção dos disjuntores para as solicitações extremas [ONS, 2017].

Com base no acompanhamento de obras da transmissão SIGET/ANEEL e premis-


sas informadas pelo ONS, o caso de referência é atualizado, retirando as obras da
ABENGOA do horizonte 2017, conforme citado anteriormente.

Uma análise do caso base de curto-circuito “BR1712PZ.ANA” (configuração de


dezembro/2017, atualizado em 10/01/2017), disponibilizado pelo ONS [2017], re-
vela que:
# A SE 230/69 kV Areia Branca NÃO está representada no caso base do ONS,
de forma que as CGEs Areia Branca e Mar & Terra não estão representadas,
conforme ilustrado na figura a seguir.
# A CGE Vila Pará está conectada diretamente ao barramento 230 kV da SE
230/69 kV Mossoró II no caso base do ONS, conforme ilustrado na figura abaixo.
De fato, a CGE Vila Pará está conectada na SE 230/34,5 kV Amazonas.

Figura 12: Caso base de curto-circuito “BR1712PZ.ANA” - Representação da SE 230/69 kV Mossoró II.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 24 / 41


7.3.1 NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO SEM A PRESENÇA DAS USINAS EÓLICAS

Apresenta-se na tabela a seguir os níveis de curto-circuito SEM a presença das


UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III (86,0 MW).

Tabela 13: Correntes de curto-circuito e relação X/R na região de influência da SE 230/34,5 kV Areia Branca
considerando a situação inicial, SEM a presença das usinas solares.

Curto- Circuito Curto- Circuito Capacidade


Monofásico Trifásico Nominal
Subestação
do Disjuntor
Icc (kA) X/R Icc (kA) X/R
(kA)
MOSSORÓ II 230 kV 12,74∠-83,55º 8,85 11,39∠-83,46º 8,72 50,0

MOSSORÓ II 69 kV 6,66∠-89,08º 62,13 15,76∠-86,78º 17,76 20,0

MOSSORÓ IV 230 kV 6,42∠-82,41º 7,50 4,32∠-82,35º 7,44 Não Informado

AÇU II 230 kV 12,08∠-82,60º 7,70 12,58∠-84,06º 9,62 40,0


7,03
BANABUIÚ 230 kV 10,17∠-81,91º 11,59∠-79,76º 5,53 50,0

QUIXERÉ 230 kV 5,93∠-80,30º 5,85 6,10∠-80,65º 6,07 Não Informado

RUSSAS II 230 kV 7,49∠-81,53º 6,72 6,58∠-80,45º 5,95 50,0

AREIA BRANCA 230 kV 3,18∠-77,62º 4,56 3,36∠-76,29º 4,10

AREIA BRANCA – Barra A 34,5 kV 2,97∠-88,06º 34,34 8,11∠-85,34º 12,26

7.3.2 NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO COM A PRESENÇA DAS USINAS EÓLICAS

Apresenta-se na tabela a seguir os níveis de curto-circuito COM a presença das


UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III (86,0 MW).

Tabela 14: Correntes de curto-circuito e relação X/R na região de influência da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a
presença das usinas solares.

Curto- Circuito Curto- Circuito Capacidade


Monofásico Trifásico Nominal
Subestação
do Disjuntor
Icc (kA) X/R Icc (kA) X/R
(kA)
MOSSORÓ II 230 kV 13,32∠-83,56º 8,86 11,84∠-83,49º 8,76 50,0

MOSSORÓ II 69 kV 6,93∠-89,16º 68,15 16,38∠-86,81º 17,97 20,0

MOSSORÓ IV 230 kV 6,67∠-82,52º 7,62 4,49∠-82,50º 7,60 Não Informado

AÇU II 230 kV 12,30∠-82,60º 7,70 12,81∠-84,13º 9,73 40,0

BANABUIÚ 230 kV 10,33∠-81,94º 7,06 11,76∠-79,84º 5,58 50,0

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 25 / 41


Curto- Circuito Curto- Circuito Capacidade
Monofásico Trifásico Nominal
Subestação
do Disjuntor
Icc (kA) X/R Icc (kA) X/R
(kA)
QUIXERÉ 230 kV 6,10∠-80,37º 5,89 6,27∠-80,79º 6,17 Não Informado

RUSSAS II 230 kV 7,66∠-81,58º 6,76 6,72∠-80,55º 6,01 50,0

AREIA BRANCA 230 kV 4,49∠-78,85º 5,07 3,80∠-77,22º 4,41 Não Informado

AREIA BRANCA – Barra A 34,5 kV


3,29∠-89,32º 83,94 8,98∠-85,69º 13,26 Não Informado
CGEs Areia Branca e Mar & Terra

AREIA BRANCA – Barra B 34,5 kV


4,19∠-89,39º 93,61 14,12∠-82,92º 8,06 Não Informado
Complexo Solar Floresta

7.3.3 SÍNTESE DOS RESULTADOS

Dos resultados apresentados nas Tabelas 13 e 14, observa-se que não há varia-
ção significativa dos níveis de curto-circuito, tanto monofásicos como trifásicos,
nas instalações próximas às SE 230 kV Mossoró II (PAC) e SE 230/34,5 kV Areia
Branca.

Apresenta-se a seguir uma comparação com a evolução percentual dos níveis de


curto-circuito, devido à integração do complexo solar.

Tabela 15: Evolução (em %) dos níveis de curto-circuito na região de influência da SE 230/34,5 kV Areia Branca.
Configuração 1 = SEM geração / Configuração 2 = COM a presença do complexo solar.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 26 / 41


A variação dos níveis de curto-circuito no barramento 230 kV da SE Mossoró II,
provocada exclusivamente por conta da inserção do Complexo Solar Floresta, é da
ordem de 3,91% (0,45 kA), para o curto-circuito trifásico e de 4,57% (0,58 kA)
para o curto-circuito monofásico.

Para a SE 230 kV Areia Branca a variação dos níveis de curto-circuito, devido ex-
clusivamente à inserção do Complexo Solar Floresta, é da ordem de 13,12%
(0,44 kA), para o curto-circuito trifásico e de 41,42% (1,31 kA) para o curto-
circuito monofásico.

Constata-se, portanto, que a incorporação das UFVs Floresta I, Floresta II e Flo-


resta III, não altera de forma significativa os níveis de curto-circuito na região
de interesse.

7.3.4 CONTRIBUIÇÕES DAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO

Apresenta-se nas figuras a seguir os resultados das simulações de curto-circuito,


executadas fazendo uso do programa ANAFAS [CEPEL, 2016], visando ilustrar as
contribuições de corrente para a SE 230 kV Mossoró II (PAC), SEM e COM a pre-
sença das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III, totalizando 86,0 MW.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 27 / 41


Figura 13: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito monofásico no barramento 230 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das UFVs Floresta I, Floresta
II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 28 / 41


Figura 14: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito trifásico no barramento 230 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das UFVs Floresta I, Floresta II
e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 29 / 41


Figura 15: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito monofásico no barramento EXISTENTE 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das UFVs
Floresta I, Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 30 / 41


Figura 16: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito trifásico no barramento EXISTENTE 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das UFVs Floresta
I, Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 31 / 41


Figura 17: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito monofásico no barramento 230 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs Floresta I, Floresta
II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 32 / 41


Figura 18: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito trifásico no barramento 230 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs Floresta I, Floresta II
e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 33 / 41


Figura 19: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito monofásico no barramento EXISTENTE 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs
Floresta I, Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 34 / 41


Figura 20: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito trifásico no barramento EXISTENTE 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs Floresta
I, Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 35 / 41


Figura 21: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito monofásico no NOVO barramento 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs Floresta I,
Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 36 / 41


Figura 22: Contribuições de corrente (em A) para um curto-circuito trifásico no NOVO barramento 34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das UFVs Floresta I,
Floresta II e Floresta III.

LEGENDA

230 kV
69 kV
34,5 kV
690 V
550 V

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 37 / 41


8 REFERÊNCIAS

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL, ANAFAS – Programa de Aná-


lise de Faltas Simultâneas, Versão 7.0.1. Rio de Janeiro, Brasil, Setembro de
2016.
General Electric (GE), LV5 1 MVA P/Q Diagrams. 2013.
General Electric (GE), LV5-1510-SLR 1MW Inverter Datasheet. Doc Reference:
1418-V01C01S02, Revision: 004. Date: 2016-05-11.

General Electric (GE), Internal Report on FRT Validation LV5-1MW. Revision: 002.
Date: 2016-02-08.
Isastur, Earthing reactor - Consolidated Datasheet (supplier). Document Number:
BR-FLO0-EX-GE-EMT-5200-B. Revision B, datado de 24/04/2017.
Jordão Engenharia, “Modelagem e Validação do Gerador Solar LV5 da GE”. Docu-
mento RL-CL191-02-16, Revisão 01, datada de 07/06/2017.
Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, Submódulo 3.6 dos Procedimentos
de Rede – Requisitos Técnicos Mínimos para a Conexão às Instalações de
Transmissão, Revisão 2016.12, datado de 01 de Janeiro de 2017.
Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, Submódulo 23.3 dos
Procedimentos de Rede – Diretrizes e Critérios para Estudos Elétricos, Revi-
são 2016.12, datado de 01 de Janeiro de 2017.
Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, Disponível Online:
http://www.ons.org.br. Acessado em Agosto de 2017.

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 38 / 41


LISTA DE FIGURAS E TABELAS

Figura 1: Localização do Complexo Solar Floresta na cidade


de Areia Branca, estado do Rio Grande do Norte,
na mesorregião do Oeste Potiguar, distando cerca
de 320 km de Natal, com acesso pela Rodovia
Estadual RN-344. 6
Figura 2: Conjunto de montagem, denominado “skid”, de
4,0 MVA composto por 04 inversores GE LV5 de
1,050 MW + 01 transformador 34,5/0,55 kV,
4,0 MVA. 9
Figura 3: Curva PxQ para os inversores GE LV5, 1,050 MW,
operando a uma temperatura de 35ºC [GE, 2016]. 10
Figura 4: Requisitos de suportabilidade a sobretensões e
subtensões – Procedimentos de Rede, Submódulo
3.6 [ONS, 2017]. 11
Figura 5: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Ajustes e limites
limites para OVRT (Overvoltage Ride Through) e
LVRT (Low Voltage Ride Through) [GE, 2017]. 11
Figura 6: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Limites de Corrente
do Inversor [Jordão Engenharia, 2017]. 12
Figura 7: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Seleção do Limite
Corrente [Jordão Engenharia, 2017]. 13
Figura 8: Estrutura de elevação do rastreador solar uniaxial
(tracker). 14
Figura 9: Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN)
– Horizonte 2018 –Área Leste do Sistema
Nordeste. 17
Figura 10: Pátio da SE 230/34,5 kV Areia Branca – Diagrama
Unifilar – CGEs Areia Branca e Mar & Terra. 22
Figura 11: Pátio da SE 230/34,5 kV Areia Branca – Diagrama
Unifilar – Complexo Solar Floresta. 23
Figura 12: Caso base de curto-circuito “BR1712PZ.ANA” -
Representação da SE 230/69 kV Mossoró II. 24
Figura 13: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito monofásico no barramento 230 kV da SE
230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das
UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 28
Figura 14: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito trifásico no barramento 230 kV da SE
230/34,5 kV Areia Branca, SEM a presença das
UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 29
Figura 15: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito monofásico no barramento EXISTENTE
34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a
presença das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta
III. 30
Figura 16: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito trifásico no barramento EXISTENTE
34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, SEM a
Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 39 / 41
presença das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta
III. 31
Figura 17: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito monofásico no barramento 230 kV da SE
230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das
UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 32
Figura 18: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito trifásico no barramento 230 kV da SE
230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das
UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 33
Figura 19: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito monofásico no barramento EXISTENTE
34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a
presença das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta
III. 34
Figura 20: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito trifásico no barramento EXISTENTE
34,5 kV da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a
presença das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta
III. 35
Figura 21: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito monofásico no NOVO barramento 34,5 kV
da SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença
das UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 36
Figura 22: Contribuições de corrente (em A) para um curto-
circuito trifásico no NOVO barramento 34,5 kV da
SE 230/34,5 kV Areia Branca, COM a presença das
UFVs Floresta I, Floresta II e Floresta III. 37

Tabela 1: Especificações técnicas da UFV Floresta I,


32,0 MWac. 7
Tabela 2: Especificações técnicas da UFV Floresta II,
32,0 MWac. 7
Tabela 3: Especificações técnicas da UFV Floresta III,
22,0 MWac. 8
Tabela 4: Dados técnicos dos módulos fotovoltaicos de
fabricação BYD. 9
Tabela 5: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Ajustes para os
limites de corrente [Jordão Engenharia, 2017]. 12
Tabela 6: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Funções de
proteção para desacoplamento da rede (grid
decoupling protection) e “an-ti-ilhamento”
(passive anti-islanding) [GE, 2015]. 13
Tabela 7: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Funções de
proteção para variações de frequência (over and
underfrequency) [GE, 2015]. 13
Tabela 8: Inversor GE LV5, 1,050 MW – Valores
parametrizados para as lógicas de
sobrefrequência (overfrequency) e subfrequência

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 40 / 41


(underfrequency) – Valores para 60 Hz [GE, 2015].
14
Tabela 9: Rede interna em 34,5kV composta por cabos
subterrâneos das UFVs Floresta I, Floresta II e
Floresta III. 16
Tabela 10: Parâmetros da LT 230 kV Mossoró II – Areia
Branca. 19
Tabela 11: Impedâncias dos transformadores e
aerogeradores, na base de 100 MVA, considerados
no presente estudo. 20
Tabela 12: Transformador de aterramento 34,5 kV,
1,350 MVA – Dados Elétricos [Isastur, 2017]. 21
Tabela 13: Correntes de curto-circuito e relação X/R na
região de influência da SE 230/34,5 kV Areia
Branca considerando a situação inicial, SEM a
presença das usinas solares. 25
Tabela 14: Correntes de curto-circuito e relação X/R na
região de influência da SE 230/34,5 kV Areia
Branca, COM a presença das usinas solares. 25
Tabela 15: Evolução (em %) dos níveis de curto-circuito na
região de influência da SE 230/34,5 kV Areia
Branca. Configuração 1 = SEM geração /
Configuração 2 = COM a presença do complexo
solar. 26

Complexo Solar Floresta – Estudo de Curto-Circuito 41 / 41

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