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PROGRAMA

Tópicos e Temas Aulas Teóricas Aulas Práticas


I - Importância do Abastec. de Água.
II - Revisão do conceito do ciclo hidrológico.
III - Tipos de tomas de água.
IV - Adução e Estações Elevatórias.
V - Necessidades de Reserva de Água.
VI - Reserva da fonte.
VII - Reserva na distribuição.
VIII - Padrões e crescimento do consumo.
IX -Terminologia Básica no AA.
X - Revisão de Conceitos de Hidráulica.
XI - Efeitos da variação da demanda nos
parâmetros hidráulicos do sistema.
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XII - Planeamento de uma rede de AA ½.

XIII - Elementos básicos de dimensionamento de uma rede de AA.

XIV Cálculo automatizado de redes – EPANET.

XV Integração de Aspectos Económicos no Planeamento de Redes


de AA.

XVI Estratégia de optimização, reabilitação,


reforço e extensão de uma rede.

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No fim do curso os Estudantes devem se capazes de
1. Decidir
sobre o local onde se vai fazer a captação de
água (rio ou corrente de água subterrânea próxima)
de modo realizarem-se as obras de captação, que
desviam parte do caudal e o lançam no circuito
abastecedor;

1.Conhecerem mecanismos de identificação de


impurezas e os respectivos tipos de tratamentos de
água;
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3. Dimensionamento da rede de abastecimento de água

a)Projectar abastecimentos para 20 ou 40 anos


atendendo a:
Vida útil das obras de construção civil e do equipamento;
Facilidade ou dificuldade de ampliação;
Grau de certeza na previsão da evolução da população;
Funcionamento da instalação nos primeiros anos de
exploração
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4. Conhecer os tipos de materiais usados nas redes
de distribuição;

5. Dimensionar os reservatórios de acordo com os


dados.

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ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE
ÁGUA
CAPTAÇÃO: Conjunto de estruturas montadas para
retirar água dos mananciais, para abastecimento.

 Finalidade – Obter água de forma contínua e duradoura em


qualidade compatível com as necessidades e com qualidade
suficiente para, após tratamento, poder ser considerada própria
para consumo humano

 Procedimento – Decidido o local onde se vai fazer a captação


de água (rio ou corrente de água subterrânea próxima)
realizam-se as obras de captação, que desviam parte do caudal
e o lançam no circuito abastecedor

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FORMAS DE CAPTAÇÃO
Há duas formas de captação:

1. Superficial - A captação superficial é feita em rios,


lagos ou represas por bombeamento ou gravidade;
A água retirada segue pela adutora até a estação de
tratamento.

2. Subterrânea-A captação subterrânea é realizada
através de poços artesianos para obter água dos
lençóis subterrâneos.

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TIPOS DE TOMA

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CONDIÇÕES
UANTIDADE,
QUALIDADE,
TOPOGRAFIA,
VAZAO,
EQUIPAMENTOS E
ECONOMIA

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CAPTAÇÃO
PROCESSOS DE CAPTAÇÃO:

Minas
Drenos
Poços

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 MINAS
Galerias abertas no terreno, túneis pelas paredes dos quais a água
exsuda, e juntando-se na soleira das galerias escorre, até à
câmara de captação donde é transportada por tubagem
adequada até se inserir na rede de distribuição

 DRENOS
 Tubagens que percorrem o solo, a uma profundidade
conveniente, recolhendo a água que molha os terrenos vizinhos
(através dos orifícios existentes nas tubagens e das juntas que
unem os tubos,não argamassadas).

 POÇOS
 Processo mais económico e fácil de executar
 Locais aconselháveis para a sua construção são a vizinhança
de cursos de água (há água quase de certeza) e perto de um
vale seco (é admissível supor que no seu subsolo exista água)

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TRATAMENTO DA ÁGUA
Características de uma água potável:
 Incolor;

 Inodora;

 Insípida;

 Teor de matérias minerais dentro de determinados


parâmetros;
 Teor de anidrido carbónico, livre, que não a torne
agressiva (com possibilidade de corroer as tubagens de
abastecimento);
 Isenta de micro-organismos prejudiciais.

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TIPOS DE TRATAMENTOS DA ÁGUA:

Decantação (eliminação de substâncias sólidas)

Filtragem

Desferrização (correcção do teor em ferro)

Tratamento para eliminação das bactérias – cloração


(adição de cloro)

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DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Geralmente projectam-se abastecimentos para 20 ou 40 anos


atendendo a:

 Vida útil das obras de construção civil e do equipamento;

 Facilidade ou dificuldade de ampliação;

 Grau de certeza na previsão da evolução da população;

 Funcionamento da instalação nos primeiros anos de exploração;

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VANTAGEM DE PROJECTAR A 20 ANOS
Obra mais barata no momento do investimento
 Destina-sea uma população menor (se em expansão)
 Os diâmetros são inferiores

VANTAGEM DE PROJECTAR A 40 ANOS


Não implica novas obras dentro de 20 anos (apenas
substituição dos grupos electrobomba)

A escolha deve ter principal atenção à rapidez de crescimento


da população. (se o crescimento for grande deve-se projectar a
40 anos para maximizar o uso das tubagens)

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ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

Estacao elevatoria é caracterizada por


Conjunto de bombas, Valvulas e acessórios interligados ; com
um poço de sucção ou reservótorio(enterrados ou apoiados que
garantam um volume continuo da sucção das bombas

A te a estação de tratamento ( bruta recalcada) ou de ETA para


os reservatórios de distribuição (potável)

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ADUÇÃO DA ÁGUA

TRANSPORTE DE ÁGUA DO MANANCIAL AO TRATAMENTO


OU DE ÁGUA TRATADA AO SITEMA DE DISTRIBUIÇÃO

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TIPOS DE RESERVATORIOS
Em relação à implantação:
enterrados
semi-enterrados
elevados
Em relação à função:
de distribuição ou de equilíbrio
de regularização de bombagem
de reserva para combate a incêndios
Em relação à capacidade:
pequenos (V<500m3)
médios (500<V<5000m3)
grandes (V>5000m3)

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FORMAS DE RESERVATORIOS

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1. Reservatório Taça
Dos três tipos de reservatórios de água metálicos;o modelo taça é o que
possui design inovador com uma estrutura elevada, totalmente segura e
ideal para uso em locais menores que necessitam de diferentes
quantidades de água. Ele é um dos mais procurados para Residencias e
fazendas.
2. Reservatório Tubular
Já o Reservatório Tubular é um dos tipos de reservatórios de água
metálicos que garante uma grande quantidade de armazenamento de
água em seu interior por ter a disposição desde a base até o topo com
água. São reservatórios ideais para serem utilizados por escolas,
hospitais, entre outros empreendimentos que necessitam de maiores
quantidade de agua.

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RESERVATÓRIO CILÍNDRICO

• Os reservatórios podem ser rectangulares/Cisternas

• Os reservatórios podem ser rectangulares/Cisternas

• Os reservatórios podem ser elevados, em superfícies,


enterrados, semi enterrado e escavados.

• Os reservatório pode ser de betão, de terra,


metálicos ou feitos de PVC

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CAPACIDADE DE UM RESERVATÓRIO

É o volume de água correspondente a um dia de


consumo médio anual futuro, se a tubagem que
conduz a água ao reservatório -a adutora -
comportar o caudal relativo ao dia de maior consumo
e se a captação for capaz, de o fornecer.

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DISPOSITIVOS DE RETENÇÃO DE ÁGUA NOS
RESERVATÓRIOS:
Válvula de seccionamento:não permite a
passagem de água na adutora
Bóia: assim que a água atingir o nível
desejado, a bóia fecha a entrada de água.
Adução:
faz-se pela zona mais elevada do reservatório
Distribuição:
faz-se pela zona junto à soleira do reservatório

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Aspectos construtivos:
Resistentes
Estanques
Fundo inclinado(pelo menos a 1%)
Material não poluente
Bem ventilados
Sem zonas de estagnação de águas
Fácil acesso ao interior
Dispositivo de esvaziamento

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

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MATERIAIS UTILIZADOS NAS REDES INTERIORES

Ferro fundido (pouca utilização)


Ferro preto
Cobre
Aço Inox (grande utilização)
Aço Galvanizado
PVC (policloreto de vinilo)
PEX (polietileno reticulado)
PEAD (polietileno de alta densidade)
PP (polipropileno)

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
UTILIZADOS NAS REDES INTERIORES DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

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FERRO PRETO

De utilização apenas em circuitos fechados (Ex:


sistemas de aquecimento central)
Quando o teor de oxigénio na água é pouco relevante
Não se devem permitir longos períodos de estagnação
das águas – Corrosão
Ligações entre troços feita com elementos do mesmo
material
Evitar conjugação com tubagens de cobre (a montante)

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COBRE

Grande durabilidade
Custo elevado
Excelente condutibilidade térmica
Boa resistência química
Grande facilidade de instalação em obra
Evitar grandes velocidades de escoamento
As ligações entre troços devem ser em cobre, latão
ou bronze
(são competitivos em termos de custo final)

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AÇO INOX

Mesmas características do cobre


Maior resistência à tracção – (menor espessura
necessária)
Evitar águas com elevado teor de cloretos
Evitar águas com temperaturas superiores a 50ºC
As ligações entre troços devem ser em cobre ou aço
inox

A relação entre as características e o preço tornam o


aço inox extremamente competitivo e utilizado!!

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AÇO GALVANIZADO

Constituem grande parte dos sistemas de água em


Angola;
Galvanização – revestimento de zinco fundido
(aumenta a resistência à oxidação);
Evitar velocidades de escoamento muito altas e baixas;
Evitar temperaturas superiores a 60ºC;
As ligações entre troços devem ser feitas pelo mesmo
material;
Em tubos de grande diâmetro podem-se fazer ligações
com recurso ao latão;
Evitar conjugação com tubagens de cobre (a montante);

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PVC (policloreto de vinilo)
Utilizados em redes de água fria;
Suportam temperaturas até cerca de 20ºC em
funcionamento contínuo;
As ligações entre troços devem ser feitas pelo mesmo
material através de colagem;
A cola utilizada provoca amolecimento do PVC o que se
traduz em soldadura;
Elevado coeficiente de dilatação => grande variação das
dimensões lineares (ter atenção aos deslocamentos);
Não se devem fazer dobragens dos tubos;
Utilizar revestimento quando sujeitos a raios
ultravioletas;

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PEX (polietileno reticulado)

 Redes de água fria ou quente;

 Temperaturas até 95ºC em funcionamento contínuo;

 Ligação entre troços é feita com acessórios de compressão,


normalmente de ligas de cobre;

 Utilizar revestimento quando sujeitos a raios ultravioletas;

 Em redes de água quente, embutidas, com comprimento


superior a 2m (devido ao elevado coeficiente de dilatação)
deverão ser instalados em mangas de protecção de polietileno
termoestabilizado, para absorção das dilatações térmicas;

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PEX (continuação)

Em redes não embutidas utilizam-se curvas ou braços


de dilatação;
A técnica de encamisamento com mangas permite a
fácil substituição dos tubos;
Grande flexibilidade –podem ser dobrados a quente ou
a frio;
Se dobrados a quente não utilizar chama – utilizar
pistola de ar quente;

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PEAD (polietileno de alta densidade)

 Redes de água fria;


 Temperaturas até cerca dos 20ºC em funcionamento
contínuo;
 Ligação entre troços:
 Soldadura com e sem material de adição;
 Soldadura por electrofusão;
 Soldadura com manga auxiliar;
 Ligação com acessórios metálicos ou plásticos;
 Utilizar revestimento quando sujeitos a raios ultravioletas;

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PP (polipropileno)
 Redes de água fria ou quente;
 Temperaturas até 100ºC em funcionamento contínuo;
 Ligação entre troços é feita com acessórios de
compressão, normalmente de ligas de cobre;
 Utilizar revestimento quando sujeitos a raios
ultravioletas;
 As redes de água quente, embutidas, com comprimento
superior a 2m (devido ao elevado coeficiente de dilatação)
deverão ser envolvidas com material isolante ou com
espuma flexível de polietileno, para absorção das
dilatações térmicas;
 Em redes não embutidas, utilizam-se curvas ou braços de
dilatação;

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Acessórios das tubagens

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Aço Galvanizado
 Curvas
 Macho – Fêmea (90º)
 Fêmea – Fêmea (90º)
 Macho – Fêmea (45º)
 Fêmea – Fêmea (45º)
 Tês
 Com redução
 Sem redução
 Tacos
 Casquilhos
 Duplo com ou sem redução
 Macho-Fêmea de redução

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Aço Galvanizado
 Uniões
 Com redução
 Sem redução
 Com rosca direita-esquerda
 De cruzamento
 Macho-Fêmea
 Tampão
 Porca Batente
 Junção sede plana
 Junção sede cónica
 Junção sede cónica (Macho-Fêmea)
 Joelhos

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Cobre

Uniões
 Com redução
 Sem redução
Tês
 Com redução
 Sem redução
Joelho
Curvas
 45º
 90º

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Aço Inox
Uniões
 Com redução
 Sem redução

 Roscada ou Mista

Tês
 Com redução
 Sem redução

Joelho
 Com redução
 Sem redução

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Aço Inox

Curvas
 45º - Fêmea ou Macho-Fêmea
 90 - Fêmea ou Macho-Fêmea

Taco
Casquilho
 Macho
 Fêmea

Abraçadeira

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PVC
Uniões
 Com redução
 Sem redução

Tês
Joelho
 90º
 45º

Forquilha
Curva
 90º

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PVC

Junção simples
Cruzeta
Tampão
Casquilho de redução
Flange
Colarinho para flange

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PEX
Uniões
 Direita Macho-Fêmea
 Direita Macho-Macho

Tê
Joelho
 Macho-Fêmea
 Macho-Macho

Tampão
Colector
Adaptador

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PP
Uniões
 Com redução
 Sem redução
 Com adaptadores metálicos
 De cruzamento
 Eléctrica
Tê Roscado Macho-Fêmea
Tampão
Curvas (45º, 90º, c/ ou s/ redução)
 Macho-Fêmea roscado
 Macho-Fêmea

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Materiais utilizados nas redes exteriores

Fibrocimento
Betão armado
Ferro fundido
Aço
Polietileno de média e alta densidade
PVC

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Reservatórios

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Reservatórios
são dispositivos destinados ao armazenamento de
água à pressão atmosférica;

Finalidade:
 fonte de reserva(combate a incêndios e/ou
interrupções);
 volante de regularização;

 equilibrar as pressões na rede;

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Tipos de Reservatórios
 Em relação à implantação:
 enterrados
 semi-enterrados
 elevados
 Em relação à função:
 de distribuição ou de equilíbrio
 de regularização de bombagem
 de reserva para combate a incêndios
 Em relação à capacidade:
 pequenos (V<500m3)
 médios (500<V<5000m3)
 grandes (V>5000m3)

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Capacidade de um reservatório
 É o volume de água correspondente a um dia de consumo médio anual
futuro, se a tubagem que conduz a água ao reservatório -a adutora -
comportar o caudal relativo ao dia de maior consumo e se a captação for
capaz, de o fornecer.

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Dispositivos de retenção de água
Válvula de seccionamento:não permite a passagem
de água na adutora
Bóia:assim que a água atingir o nível desejado, a bóia
fecha a entrada de água.
Adução:
faz-se pela zona mais elevada do reservatório
Distribuição:
faz-se pela zona junto à soleira do reservatório

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Aspectos construtivos:
Resistentes
Estanques
Fundo inclinado(pelo menos a 1%)
Material não poluente
Bem ventilados
Sem zonas de estagnação de águas
Fácil acesso ao interior
Dispositivo de esvaziamento

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Distribuição predial de água

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Rede interior de distribuição
Constituição:
 Distribuidores ou rede distribuidora
 Colunas

 Derivações

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Distribuidores:

Tubagens horizontais que conduzem as águas às


colunas
Situados ao nível do solo, no rés-do-chão
Esta rede pode ser:
 Ramificada
 Em anel

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Colunas:

São os ramais desde os distribuidores até ás derivações


Ascendentes ou Descendentes
Ficam incluídas nas paredes ou em caixas próprias para
a sua passagem

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Derivações:

São as tubagens de ligação às colunas, que se


individualizam através de válvulas de seccionamento

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Torneiras
servem para regular e/ou controlar o fornecimento da
água

Tipos de torneiras:
 Simples
 Misturadoras

 de passagem

 de bóia

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Torneira Simples:
 equipam lavatórios, bidés, banheiras, tanques de lavagem, lava-louças, etc.
 Podem ser:
 verticais (torneiras de parede ou de serviço)
 horizontais (torneiras de coluna)
Torneira Misturadora:
 no seu interior mistura-se a água quente e a água fria
 equipam lavatórios, bidés, banheiras e lava-louças
 Podem ser:
 verticais (torneiras de parede ou de serviço)
 horizontais (torneiras de coluna)

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TORNEIRA DE PASSAGEM OU DE SECCIONAMENTO:
IMPEDEM OU ESTABELECEM A PASSAGEM DE
ÁGUA NUM DETERMINADO SENTIDO DO
ESCOAMENTO

PODEM SER:
 DE PASSAGEM
 DE ESQUADRO

TORNEIRA DE BÓIA:
REGULAM OU IMPEDEM O FORNECIMENTO DE
ÁGUA EM RESERVATÓRIOS OU AUTOCLISMOS

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Válvulas
são dispositivos a instalar nas redes e existem as
seguintes:
Válvula de seccionamento
Válvula de segurança
Válvula de regulação
Válvula de retenção
Válvula redutora de pressão

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Válvula de seccionamento
 impede ou estabelece a passagem de água num determinado
sentido do escoamento

Válvula de segurança
 impede que o escoamento se processe com pressão acima de
determinado patamar, por efeito de descarga

Válvula de regulação
 controla o escoamento do caudal passado

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Válvula de retenção
 impede o escoamento num determinado sentido

Válvula redutora de pressão


 impede que o escoamento se processe com pressão acima de
determinado patamar, por efeito de introdução de uma perda
de carga

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 Válvula de segurança

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TORNEIRAS DE RETENÇÃO

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VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

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