Você está na página 1de 47

SUMÁRIO

Pág.

1. Objetivo 1
2. Referências 1
3. Definições 4
4. Condições gerais 4
5. Condições específicas 9
6. Inspeção 12
( )

7. Planos de amostragem 20

Tabela 1 - Valores limites da corrente de curto-circuito dos reatores 21


DISTRIBUIÇÃO

Tabela 2 - Limites de elevação de temperatura 21


Tabela 3 - Perdas máximas admissíveis nos reatores 21
ND 2.6

Tabela 4 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina 22

Figura 1 - Esquema de ligação da lâmpada, reator, ignitor e capacitor 23


Figura 2 - Limites de operação da lâmpada VSAP 70 W 24
Figura 3 - Limites de operação da lâmpada VSAP 100 W 25
Figura 4 - Limites de operação da lâmpada VSAP 150 W 26
Figura 5 - Limites de operação da lâmpada VSAP 250 W 27
REF. CONEM

Figura 6 - Limites de operação da lâmpada VSAP 400 W 28


TE-16/2006

Figura 7 - Posicionamento do subterminal (tap) do reator 29


Figura 8 - Esquema para o ensaio de determinação do posicionamento do subterminal
(tap) do reator 29

Anexo A - Dados técnicos e características garantidas - Reatores para lâmpadas a


vapor de sódio a alta pressão 30
Anexo B - Capacitores usados em reatores para lâmpadas de descarga
a alta pressão 31
VERIF.
MRS

Anexo C - Reatores de referência para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão 34


Anexo D - Ignitores para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão 38
Anexo E - Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão de referência 44
Anexo F - Chassi em plástico para reatores para lâmpadas VSAP 70 W e VSAP 100 W 45
DES..
PROJ.
SLMB

INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A
NOTA: Para melhores visualização e impressão, utilizar a versão .pdf ESTE DOCUMENTO: CONTATAR
deste arquivo. A SECRETARIA DO CONEM
02.111-DT/ED-008C
SUBSTITUI

e COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS .


237 070 A4D

d JHD 04/04/06 NORMALIZAÇÃO ELETROMECÂNICA


c JHD 18/03/02 CONEM
02.118
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CEMIG
b JHD 29/04/98 559 d
WACT
a JHD 27/12/96 REATORES PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO A
ALTA PRESSÃO 46 páginas
ALTERAÇÕES 06/01/95 ARQ
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REATORES PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO A ALTA PRESSÃO

1. Objetivo

1.1 Esta Especificação estabelece critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à


fabricação e ao recebimento de reatores indutivos de alto fator de potência, dos tipos externo,
integrado e subterrâneo para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão (VSAP), usados em
circuitos de iluminação pública da CEMIG com as seguintes características elétricas:

a) corrente alternada de 60 Hz;

b) tensões nominais de 220 V ou 240 V e dupla tensão 220/240 V;

c) potências nominais de 70 W, 100 W, 150 W, 250 W e 400 W.


1
1.2 Nos pontos não cobertos por esta Especificação, prevalecem as exigências da ABNT -NBR
2
13593 ou da IEC 60922.

2. Referências

2.1 Legislação Federal sobre o meio ambiente

Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do
Meio Ambiente

Lei n° 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e turístico
e dá outras providências

Lei n° 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de


condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências
3
Resolução do CONAMA n° 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais
para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

Resolução do CONAMA n° 237, de 19.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento


ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

2.2 Legislação Estadual de Minas Gerais sobre o meio ambiente

Lei n° 7.772, de 08.09.80 - Dispõe sobre a proteção, a conservação e a melhoria do meio


ambiente no Estado de Minas Gerais

Lei n° 10.627, de 16.01.92 - Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais e dá outras


providências

1
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
2
IEC - International Electrotechnical Commission
3
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


2

Decreto n° 39.424, de 05.02.98 - Altera e consolida o Decreto 21.228, de 10.03.81, que


regulamenta a Lei 7.772, de 08.09.80, que dispõe sobre a proteção, a conservação e melhoria do
meio ambiente no Estado de Minas Gerais
4
Resolução COPAM n° 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental,
tendo em vista o Decreto Estadual n° 32.566, de 04.03.91

Resolução COPAM n° 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes às unidades de


conservação estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais

Deliberação Normativa COPAM n° 7, de 29.09.81 - Fixa normas para a disposição de resíduos


sólidos

Deliberação Normativa COPAM n° 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para a


qualidade das águas, lançamento de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM n° 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para emissões
de poluentes na atmosfera, e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM n° 13, de 24.10.95 - Dispõe sobre a publicação do pedido, da


concessão e da renovação de licenças ambientais

Deliberação Normativa COPAM n° 17, de 17.12.96 - Dispõe sobre o prazo de validade de licenças
ambientais, sua revalidação e dá outras providências

Deliberação Normativa COPAM n° 23, de 21.10.97 - Complementa a Deliberação Normativa n°


17, de 17.12.96, que dispõe sobre o prazo de validade de licenças ambientais

Deliberação Normativa COPAM nº 32, de 18.12.98 - Altera a alínea h do artigo 15 da Deliberação


Normativa COPAM nº 10, de 16.12.86

2.3 Normas técnicas

ABNT-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos -


Procedimento

ABNT-NBR 5461 - Iluminação - Terminologia

ABNT-NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação

ABNT-NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Especificação

ABNT-NBR 7277 - Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído - Método de


ensaio

ABNT-NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio

4
COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


3

ABNT-NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente
- Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

ABNT-NBR 9117 - Condutores flexíveis ou não, isolados com policloreto de vinila (PVC/EB), para
105°C e tensões até 750 V, usados em ligações internas de aparelhos elétricos.

ABNT-NBR 9934 - Capacitores secos auto-regeneradores com dielétrico de filme de polipropileno


metalizado para motores de corrente alternada - Especificação

ABNT-NBR 10862 - Capacitores secos auto-regeneradores com dielétrico de filme de


polipropileno metalizado para motores de corrente alternada - Método de ensaio

ABNT-NBR 11003 - Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio.

ABNT-NBR 11467 - Símbolos gráficos para uso em equipamentos.

ABNT-NBR 13593 - Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão - Especificação
e ensaios

ABNT-NBR-IEC 60662 - Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão

02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentação técnica para a CEMIG - Procedimento

02.118-CEMIG-493 - Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão - Especificação

02.118-CEMIG-546 - Conector de borne para iluminação pública - Padronização

02.118-CEMIG-560 - Reator tipo externo para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão -
Padronização

02.118-CEMIG-617 - Base para fixação do reator tipo integrado para lâmpadas a vapor de
mercúrio e a vapor de sódio a alta pressão - Padronização

02.118-CEMIG-633 - Reator tipo integrado para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão -
Padronização

IEC 60921 - Ballasts for tubular fluorescent lamps - Performance requirements

IEC 60922 - Ballasts for discharge lamps (excluding tubular fluorescent lamps) - General and
safety requirements
5
ISO 2859-1 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: sampling plans indexed
by acceptable quality level (AQL) for lot-by-lot inspections
6
ASTM A153 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware

ASTM A239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron
or steel articles

ASTM B571 - Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings

5
ISO - International Organization for Standardization
6
ASTM - American Society for Testing and Materials

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


4

ASTM E376 - Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current
(electromagnetic) test methods

NOTAS:

1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados anteriormente,
na data da abertura da Licitação.

2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras entidades de normalização desde que


tais documentos assegurem qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas
anteriormente e que não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser
citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessário, o proponente deve
fornecer um exemplar.

3) Todas as normas técnicas citadas como referência devem estar à disposição do inspetor ou
diligenciador da CEMIG no local da inspeção.

3. Definições

Para os efeitos desta Especificação, são adotadas as definições da ABNT-NBR 5461 e ABNT -
NBR 13593, complementada pelos termos definidos em 3.1 e 3.2:

3.1 Tensão de não operação do ignitor

Nível de tensão e corrente em que o ignitor não gera mais pulsos após a partida da lâmpada,
conforme ABNT-NBR 13593.

3.2 Temperatura máxima no invólucro do ignitor (tc)

Temperatura máxima admissível no invólucro do ignitor declarada pelo fabricante.

4. Condições gerais

4.1 Geral

4.1.1 Além das exigências desta Especificação, o fornecimento deve estar de acordo com os
requisitos das normas citadas no Capítulo 2.

4.1.2 O reator, o ignitor e o capacitor devem:

a) ser compatíveis para operar como um todo e ser aprovados pela CEMIG;

b) ter condições de suportar, sem perda de suas respectivas vidas úteis, qualquer
condição anormal de operação da lâmpada (regime de circuito ou de curto-circuito).

4.1.3 Os reatores e os ignitores devem ser intercambiáveis. A ligação entre o reator e o ignitor
deve ser conforme a Figura 1.

4.2 Dados técnicos

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


5

O proponente deve enviar, junto com a proposta, os dados técnicos apresentados no Anexo e
atender, caso seja vencedor da licitação, as exigências do procedimento 02.118-CEMIG-311 para
o fornecimento dos reatores.

4.3 Garantia

4.3.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses, a partir da data de fabricação, contra
qualquer defeito de material, componentes, ou de fabricação dos reatores ofertados.

NOTA: A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) do projeto do reator ofertado deve
prevalecer por prazo indeterminado.

4.3.2 O tempo decorrido entre as datas de fabricação e de entrega dos reatores e dos seus
componentes que têm obrigatoriamente as datas de fabricação identificadas, tais como
capacitores e ignitores, não deve ser superior a 6 meses.

4.3.3 Em caso de devolução dos reatores para reparo ou substituição, dentro do período de
garantia, todos os custos de material, transporte, inspeção entrega e instalação dos reatores,
serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor.

4.3.4 Se o motivo da devolução for mau funcionamento devido a deficiência de projeto, todos os
custos serão de responsabilidade do fornecedor, independentemente do prazo de garantia estar
ou não vencido.

4.3.5 O recebimento dos reatores entregues em substituição aos defeituosos ficará condicionado
à aprovação do equipamento em todos os ensaios previstos nesta Especificação.

4.3.6 O reator substituído ou reparado dentro do prazo de garantia deve ter essa garantia
renovada por um período de 12 meses a contar da nova entrada em operação.

4.3.7 As condições de garantia estipuladas em 4.3.3 a 4.3.6 aplicam-se também aos reatores
fornecidos em substituição aos defeituosos.

4.4 Condições de serviço

4.4.1 Os reatores devem ser projetados para funcionamento sob as seguintes condições
normais de serviço:

a) altitude não superior a 1.500 m;

b) temperatura média do ar ambiente, num período de 24 h, não superior a 35°C;

c) temperatura mínima do ar ambiente igual a -5°C e máxima igual a 40 °C;

d) umidade relativa do ar de até 100%;

e) pressão do vento não superior a 700 Pa (somente para reatores externos).

4.4.2 Condições de serviço diferentes das especificadas em 4.4.1 serão indicadas no Edital de
Licitação e confirmadas no Pedido de Compra.

4.5 Placa de identificação

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


6

4.5.1 Cada reator deve ser provido de uma placa de identificação em aço inoxidável, alumínio
anodizado ou latão niquelado, fixada na tampa inferior por meio de parafusos, rebites ou abas
dobráveis de fixação (extremidade da placa para engaste), resistentes à corrosão, e gravada de
forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) marca (Nota 1);

c) tipo do reator (externo, integrado ou subterrâneo);

d) tipo da lâmpada a que se destina (vapor de sódio);

e) potência da lâmpada, em watts;

f) tensão nominal de alimentação, devendo cada borne ser identificado (220 V ou


220/240 V, conforme o caso);

g) freqüência nominal (60 Hz);

h) corrente nominal de alimentação, em ampères;

i) fator de potência;

j) indicação das ligações com os termos "REDE" e "LÂMPADA", bem como a indicação
dos condutores "COMUM" e "FASE" correspondentes a cada um dos lados (rede e
lâmpada);

k) perdas no reator, garantidas pelo fornecedor, em watts (Nota 2);

l) classe de isolamento;

m) temperatura máxima de funcionamento;

n) material do enrolamento (cobre);

o) número de série de fabricação;

p) mês e ano de fabricação (Nota 3).

NOTAS:

1) A marca CEMIG deve ser gravada da mesma maneira que as demais informações da placa de
identificação do reator, não sendo admissível gravação tipo “punção” ou “tipado”.

2) A perda indicada na placa deve ter o mesmo valor indicado em 4.8.2 (PW) e no Anexo A (valor
garantido pelo fornecedor).

3) A data de fabricação indicada na placa do reator prevalecerá como data para a garantia do
conjunto, respeitando-se o intervalo limite especificado para as datas de fabricação do ignitor e do
capacitor, constantes nos anexos B e D, respectivamente.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


7

4.5.2 Além dos dados relacionados anteriormente exige-se, para o reator tipo integrado, que
seja indicado o esquema de ligação, com perfeita identificação dos bornes, e do borne para
ligação no contato central da lâmpada.

4.5.3 O reator integrado pode, alternativamente, possuir as informações silkadas sobre a pintura
em poliesterimida de acabamento. As informações devem suportar o ensaio de durabilidade
térmica do enrolamento e apresentarem-se legíveis ao término do ensaio.

4.5.4 A placa do reator tipo externo deve indicar o condutor para ligação no contato central da
lâmpada.

4.5.5 Não é permitida a utilização de etiqueta adesiva ou similar.

4.6 Identificação da potência da lâmpada

A identificação da potência da lâmpada à qual o reator se destina pode ser efetuada através de
código de cores, conforme a padronização 02.118-CEMIG-560.

4.7 Acondicionamento

4.7.1 Os reatores integrados devem ser devidamente acondicionados individualmente em caixas


de papelão identificadas de forma legível e indelével com o nome e/ou marca do fabricante e a
potência do reator.

4.7.2 As caixas de papelão individuais contendo os reatores integrados, assim como os reatores
externos e subterrâneos, devem ser acondicionados em caixas de madeira com capacidade para
5 peças, adequadas ao transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo, às operações normais de
carga e descarga e ao armazenamento abrigado.

4.7.3 As caixas de madeira devem ser marcadas externamente, de forma legível e indelével,
com as seguintes informações:

a) a sigla “CEMIG”;

b) número do Pedido de Compra;

c) número de itens constantes da embalagem;

d) dimensões de cada volume.

4.7.4 Deve ser prevista a colocação de placas de papelão ou material equivalente entre os
reatores externos e subterrâneos e a caixa de madeira para proteção da isolação dos cabos
contra possíveis danos provocados pelo manuseio e/ou pelo transporte.

4.8 Fórmula para julgamento de propostas

4.8.1 Para efeito de julgamento de propostas, devem ser verificados os preços de referência dos
reatores em função do seu custo inicial, ofertado pelo proponente, e do custo atualizado das
perdas garantidas pelo fornecedor, capitalizadas durante a vida útil do reator, conforme 4.8.2.

4.8.2 A expressão seguinte capitaliza as perdas no reator em valor atual e fornece o custo de
referência:
Cref. = Prt + (0,023.CMWh + 0,068.CkW) . PW

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


8

onde: Cref.: custo de referência do reator para efeito de julgamento das propostas, em R$;

Prt: preço do reator ofertado pelo fornecedor, em R$;

CMWh: custo da tarifa de consumo do subgrupo A1, regime fora de ponta, período seco
7
(maior ou igual a 230 kV) da Resolução da ANEEL , na data da abertura da
concorrência, em R$/MWh;

CkW: custo da tarifa de demanda mensal do subgrupo A1 (maior ou igual a 230 kV) da
Resolução da ANEEL, na data da abertura da concorrência, em R$/kW, ou seja,
CkW = (0,27 x tarifa no regime de ponta) + (0,73 x tarifa no regime fora de
ponta);

PW: perda total no reator ofertado, garantida pelo fornecedor conforme o Anexo A,
respeitados os limites estabelecidos na Tabela 3, em watts.

4.9 Meio ambiente

4.9.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprir


rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos reatores, a
legislação ambiental brasileira – especialmente os instrumentos legais listados no Capítulo 2 – e
as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

4.9.2 No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem


cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais
relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos reatores, até a entrega no local
indicado pela CEMIG. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira, especialmente os instrumentos
legais listados no Capítulo 2 – e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis.

4.9.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de


práticas lesivas ao meio ambiente que possam incidir sobre a CEMIG, quando derivadas de
condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

4.9.4 Para nortear as ações da CEMIG no tocante à disposição adequada dos reatores após sua
retirada do sistema, o fornecedor deve apresentar, juntamente com a sua proposta, quando
exigido pela CEMIG, as seguintes informações:

a) materiais utilizados na fabricação dos componentes dos reatores e sua respectiva


composição físico-quimica;

b) eventuais efeitos nocivos dos componentes dos reatores no ambiente quando de sua
disposição final;

c) orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos reatores.

4.9.5 A CEMIG poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e subfornecedores.

7
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


9

5. Condições específicas

5.1 Invólucro e tampas

5.1.1 O invólucro e as tampas dos reatores dos tipos externo e subterrâneo devem ser de chapa
de aço carbono, com espessura mínima de 1,2 mm (18 USG), e abrigar integralmente o reator, o
capacitor e o ignitor.

5.1.2 A tampa superior (ou inferior, dependendo da localização do capacitor e do ignitor) deve
ser fixada ao invólucro por meio de três parafusos de material resistente à corrosão, e utilizando
juntas de vedação resistentes à temperatura e às intempéries, ou por pressão, de tal maneira a
permitir o acesso ao capacitor e ao ignitor. A outra tampa não necessita ser removível.

5.1.3 Qualquer que seja a alternativa de fixação adotada, conforme 5.1.2, o reator deve
apresentar grau de proteção mínimo IP-55, conforme ABNT-NBR 6146.

5.2 Impregnação e enchimento

5.2.1 Devem ser feitos com resina epóxi ou poliéster para os reatores dos tipos externo e
subterrâneo, não devendo apresentar defeitos aparentes tais como trincas, fissuras e bolhas,
dentre outros.

5.2.2 O reator tipo integrado deve ser fornecido sem enchimento de resina.

5.3 Núcleo

Os reatores dos tipos integrado ou externo devem ter as chapas do núcleo fabricadas em aço
silício com grão orientado, perfeitamente alinhadas e fixadas através de solda ou grampeadas
com um envolvente de aço, não sendo admissível a emissão de ruído quando em funcionamento,
conforme ABNT-NBR 7277.

5.4 Fixação

5.4.1 Os reatores dos tipos externo e subterrâneo devem ser providos de alça de fixação em aço
carbono, com dimensões conforme mostrado na padronização 02.118-CEMIG-560.

5.4.2 Os reatores tipo integrado devem apresentar as dimensões da fixação de acordo com as
padronizações 02.118-CEMIG-617 e 02.118-CEMIG-633, para os seguintes itens indicados na
tabela abaixo.

Potência
Padronização 02.118-CEMIG-617
W
70 e 100 Item 1
150, 250 e 400 Item 2

5.4.3 O chassi em material plástico para os reatores para as lâmpadas VSAP de 70 W e VSAP
de 100 W, deve atender às exigências do Anexo F e ser previamente aprovado na CEMIG.

5.4.4 O item 3 da padronização 02.118-CEMIG-617 deve ser utilizado somente para equipar as
luminárias com reatores para as lâmpadas VSAP de 150 W, e ser confeccionado em liga de
alumínio fundido.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


10

5.5 Acabamento

5.5.1 Os invólucros, as tampas e as alças de fixação dos reatores externos e subterrâneos


devem ser zincados por imersão a quente, conforme a ABNT-NBR 6323 ou a ASTM A153.

5.5.2 Os reatores tipo integrado devem ser imersos em tinta poliésterimida insaturada para TW
igual a 130°C mínimo, com cargas minerais na cor branca, conforme IEC 60921.

5.6 Condutores elétricos

5.6.1 As saídas dos cabos dos reatores externos e subterrâneos devem ser feitas através de
buchas isolantes de passagem, confeccionadas em polímero resistente ás intempéries, com
dureza de (90 ± 5) Shore, instaladas na junção com o invólucro metálico.

5.6.2 Os cabos condutores dos reatores externo e subterrâneo devem estar de acordo com
ABNT-NBR 9117, ser confeccionados em cobre, apresentar seção nominal de 1,5 mm2, e ter
isolação em PVC (cloreto de polivinila) na cor preta com teor mínimo de negro-de-fumo de 2%,
próprios para instalação externa não abrigada.

5.6.3 Os cabos condutores devem suportar os pulsos de tensão e de corrente produzidos pelo
ignitor para o acendimento da lâmpada, sem serem danificados.

5.6.4 Os cabos condutores devem possuir, ao longo do seu comprimento e sobre sua isolação,
uma marcação legível e indelével com as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;


2
b) seção nominal do condutor em mm ;

c) material do isolamento;

d) ano de fabricação.

5.6.5 A extremidade de cada condutor deve ser estanhada ou possuir anel prensa-cabo com um
comprimento de 10 mm.

5.7 Conectores de borne

Os reatores do tipo integrado devem ser providos de uma régua de conectores de borne
2
destinados a cabos com seções nominais de até 6 mm , de acordo com a padronização 02.118-
CEMIG-546, onde aplicável. O lado mais acessível dos conectores de borne deve permanecer
livre, sem ligação de condutores, para possibilitar conexões externas rede-lâmpada.

5.8 Capacitores

Devem atender às exigências do Anexo B e ser previamente aprovados na CEMIG.

5.9 Potência nominal na lâmpada

O reator sob ensaio, quando alimentado com 100% da tensão nominal, deve fornecer à lâmpada
de referência (ver Anexo E) a sua potência nominal, quando a tensão na lâmpada estiver
compreendida na faixa apresentada a seguir:

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


11

Potência da lâmpada Faixa de tensão na


W lâmpada - V
70 75 a 105
100
85 a 115
150
250 e 400 90 a 115

5.10 Corrente de curto-circuito

O reator não deve exceder os limites da corrente de curto-circuito estabelecidos na Tabela 1, com
a tensão de alimentação variando entre 92% e 106% do seu valor nominal.

5.11 Corrente de alimentação

A corrente de alimentação não deve diferir de ±10% da corrente nominal de alimentação indicada
na placa de identificação, quando o reator for alimentado com tensão e freqüência nominais e a
lâmpada de referência (ver Anexo E) estiver em regime estável, com sua tensão nominal, cujos
valores estão indicados abaixo:

Potência nominal da Tensão nominal nos


lâmpada terminais da lâmpada
W V
70 90
100, 150, 250 e 400 100

5.12 Elevação de temperatura

O reator não deve exceder os limites máximos de elevação de temperatura indicados na Tabela
2, ou os limites especificados para a classe do fio do enrolamento utilizado pelo fabricante no
reator, quando ensaiado de acordo com 6.2.13.

5.13 Informações para o projeto do reator

Para que o reator atenda às condições de operação da lâmpada, as suas curvas características
(95%, 100% e 105% da tensão nominal) devem interceptar cada uma das linhas do limite da
tensão da lâmpada nos pontos entre as linhas do limite de potência e devem permanecer dentro
desses limites durante toda a variação da tensão de lâmpada. Cada curva característica, para a
faixa da tensão de alimentação do reator, deve atingir um pico dentro dos limites do trapezóide
(limites de operação da lâmpada) e deve entrar em declive acentuado antes de passar da linha
superior de tensão. A extinção da lâmpada deverá ocorrer após as curvas características terem
cruzado a linha lateral direita do trapezóide. As Figuras 2 a 6 mostram os limites de operação
para as lâmpadas VSAP.

5.14 Ignitor

Deve atender às exigências do Anexo D.

5.15 Distância de montagem do conjunto reator e ignitor à lâmpada

O conjunto reator e ignitor, para uso externo, deve ser projetado para funcionamento estável a
uma distância mínima de 10 m da lâmpada, conforme o Anexo D.

5.16 Posicionamento do subterminal (tap)

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


12

O reator deve ser provido de um subterminal (tap) posicionado ao lado da lâmpada, conforme
Figura 8.

5.17 Enrolamento

Os reatores devem ter o enrolamento fabricado em cobre, com grau 2 de isolamento elétrico.

5.18 Massa e altura do reator integrado

Os reatores do tipo integrado devem ter a massa e a altura conforme a padronização 02.118-
CEMIG-633.

6. Inspeção

6.1 Geral

6.1.1 A inspeção compreende a execução de todos os ensaios de rotina e os de tipo, estes


últimos quando exigidos pela CEMIG no Pedido de Compra.

6.1.2 Se exigidos, os ensaios de tipo devem atender aos seguintes requisitos:

a) ser realizados em laboratório de instituição oficial ou no laboratório do fornecedor desde


que, nesse último caso, tenha sido previamente homologado pela CEMIG;

b) ser aplicados, em qualquer hipótese, em amostras escolhidas aleatoriamente e


retiradas da linha normal de produção pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante
legal;

c) devem ser acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da CEMIG ou por seu
representante legal.

6.1.3 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, desde que executado em material
idêntico ao ofertado, sob as mesmas condições de ensaio, e que atenda aos requisitos de 6.1.2.

6.1.4 Qualquer alteração efetuada pelo fabricante em reator, inclusive em seus componentes,
cujo protótipo já tenha sido aprovado pela CEMIG, deverá ser informada com antecedência pelo
fornecedor. Nesse caso, a CEMIG avaliará a necessidade de repetição dos ensaios de tipo e de
rotina previstos nesta Especificação.

6.1.5 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo para verificar a conformidade
do material com os relatórios de ensaio exigidos com a proposta.

6.1.6 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, necessários


à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da CEMIG).

6.1.7 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo
de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo o
fornecedor garantir ao inspetor da CEMIG livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação e de
acondicionamento.

6.1.8 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de se familiarizar, em


detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


13

desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida,


efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio.

6.1.9 O fornecedor deve informar à CEMIG, com antecedência mínima de 10 dias úteis para
fornecimento nacional e de 30 dias para fornecimento internacional, a data em que o material
estará pronto para inspeção.

6.1.10 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibração dos


instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção, medições e
8
ensaios do material ofertado, emitidos por órgão credenciado pelo INMETRO , ou por
organização oficial similar em outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser
de um ano, podendo acarretar a desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência. Períodos diferentes do especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre
a CEMIG e o fornecedor.

NOTA: Os certificados de calibração devem conter, preferencialmente, as seguintes informações:

a) descrição do instrumento calibrado;

b) procedimento adotado para calibração;

c) padrões rastreáveis;

d) resultados da calibração e a incerteza de medição;

e) data da realização da calibração e data prevista para a próxima calibração;

g) identificação do laboratório responsável pela calibração;

h) nomes legíveis e assinaturas do executante da calibração e do responsável pelo


laboratório de calibração.

6.1.11 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem
estar à disposição do inspetor da CEMIG, no local da inspeção.

6.1.12 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único
responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado à CEMIG o acesso à documentação
de avaliação técnica referente a esse cadastro.

6.1.13 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os


requisitos desta Especificação;

b) não invalidam qualquer reclamação posterior da CEMIG a respeito da qualidade do


material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a
ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de
qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e
sua reposição será por conta do fornecedor.

8
Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


14

6.1.14 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o
fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CEMIG, a rejeição
tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o
fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a
CEMIG se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro
fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do contrato e estará sujeito às
penalidades aplicáveis.

6.1.15 Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser
substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEMIG.
Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna “Ac” da Tabela 4.

6.1.16 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

6.1.17 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.


Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade:

a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;

b) do fornecedor, em caso contrário.

6.1.18 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (locomoção, hospedagem, alimentação,


homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos:

a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção;

b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.6, 6.1.10 e 6.1.11;

c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção


final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do
fornecedor;

d) devido à reinspeção do material por motivo de recusa nos ensaios.

6.2 Ensaios de rotina

6.2.1 Geral

6.2.1.1 Os ensaios de rotina do capacitor e do ignitor devem ser executados conforme os


Anexos B e D, respectivamente.

6.2.1.2 Os ensaios de rotina do reator devem ser executados na seqüência em que são
apresentados.

6.2.1.3 Os ensaios de rotina aplicáveis aos reatores de dupla tensão devem ser realizados nas
tensões de 220 V e 240 V.

6.2.2 Inspeção visual

6.2.2.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, o inspetor deve fazer uma
inspeção visual para verificar:

a) características e acabamento dos componentes e acessórios;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


15

b) identificação do reator, ignitor, capacitor e condutores, conforme as exigências da


seção 4.5, do Anexo D, do Anexo B e da seção 5.6.4, respectivamente;

c) acondicionamento, conforme a seção 4.7;

d) fixação do ignitor e do capacitor na tampa dos reatores externo e subterrâneo ou na


base de fixação do reator integrado;

e) pintura de identificação da potência;

f) massa máxima (no caso do reator integrado).

6.2.2.2 A não conformidade de qualquer unidade de reator com qualquer uma das
características de qualidade citadas em 6.2.2.1 determinará a sua rejeição.

6.2.3 Verificação dimensional

As dimensões dos reatores tipos externo e integrado devem estar de acordo com as
padronizações 02.118-CEMIG-560 e 02.118-CEMIG-633, respectivamente.

6.2.4 Resistência de isolamento

6.2.4.1 O ensaio deve ser executado conforme a ABNT-NBR 13593, sendo que a resistência de
isolamento deve ser igual ou superior a 5 MW, quando medida em 500 V, corrente contínua,
durante 1 min.

6.2.4.2 Imediatamente após a medição da resistência de isolamento, o reator deve ser


submetido ao ensaio de rigidez dielétrica, conforme 6.2.5.

6.2.5 Rigidez dielétrica (tensão aplicada)

6.2.5.1 O ensaio deve ser executado conforme a ABNT-NBR 13593.

6.2.5.2 Durante o ensaio, não deve ocorrer perfuração do isolamento, nem descarga disruptiva
("flashover") no reator, quando aplicada uma tensão eficaz de 2500 V, 60 Hz, durante 1 min.

6.2.6 Resistência à umidade

6.2.6.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado de acordo com as seguintes condições:

a) as entradas dos cabos devem ser mantidas abertas sendo que uma das buchas de
entrada destacáveis deve ser retirada;

b) os reatores a serem ensaiados devem ser colocados em sua posição normal de


funcionamento em uma câmara de ensaio de umidade controlada, inicialmente com
umidade relativa entre 68% e 72% e temperatura de (40 ± 2)°C, por um período de 8 h.
Após esse período, a resistência de isolamento deve ser medida, conforme 6.2.4, num
prazo máximo de 5 min após a retirada dos reatores da câmara, anotando-se os
resultados então obtidos;

c) em seguida, a umidade relativa da câmara deve ser alterada para valores entre 93% e
97%, mantendo-se a temperatura de (40 ± 2)°C por um período de 48 h;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


16

d) logo após ser retirado da câmara de umidade, o reator deve ser novamente submetido
ao ensaio de resistência de isolamento, conforme 6.2.4, num prazo máximo de 5 min,
anotando-se os novos resultados obtidos.

6.2.6.2 Critério de aprovação

O reator deve ser considerado aprovado no ensaio se forem atendidos, simultaneamente, os


seguintes requisitos:

a) a resistência de isolamento, após o ensaio de umidade, deve estar de acordo com as


exigências de 6.2.4.1;

b) a relação entre os valores inicial e final da resistência de isolamento deve ser inferior a
10.

6.2.7 Verificação dos limites de operação da lâmpada

6.2.7.1 Procedimento de ensaio

O ensaio deve ser executado de acordo com as seguintes condições:

a) alimentando-se o reator sob ensaio com freqüência nominal e com tensões elétricas
equivalentes a 95%, 100% e 105% da tensão nominal devem ser medidas a tensão e a
potência na lâmpada de referência (ver Anexo F), no mínimo em 8 pontos como abaixo:

- 1 ponto antes do valor mínimo de tensão na lâmpada;

- 1 ponto com o valor mínimo de tensão na lâmpada;

- 2 pontos correspondentes aos extremos da faixa de tensão na lâmpada (seção 5.9);

- 1 ponto correspondente à tensão e potência nominais da lâmpada. Centro do projeto


(seção 5.13);

- 1 ponto correspondente à potência máxima na lâmpada;

- 1 ponto com o valor máximo de tensão na lâmpada;

- 1 ponto correspondente à tensão de extinção da lâmpada ("drop-out").

b) a potência nominal da lâmpada deve ser obtida para uma tensão dentro da faixa
prevista em 5.9.

6.2.7.2 Critério de aprovação

O reator deve ser considerado aprovado no ensaio se todas as leituras requeridas em 6.2.7.1
atenderem aos requisitos de 5.13.

6.2.8 Verificação da perda no reator

A perda no reator, quando ensaiado com lâmpada de referência (ver Anexo E) e alimentado com
tensão e freqüência nominais, deve ser, no máximo, igual à perda garantida pelo fornecedor a
qual, por sua vez, deve atender aos valores limites especificados na Tabela 3.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


17

NOTAS:

1) A perda do reator, garantida pelo fornecedor, deve ter o mesmo valor da perda utilizada na
fórmula para julgamento de proposta, conforme 4.8, e que consta também do Anexo A.

2) O valor da perda garantida pelo fornecedor deve ser citada no Pedido de Compra.

6.2.9 Fator de potência

Quando se associa uma lâmpada de referência (ver Anexo E) ao reator de alto fator de potência,
alimentado com tensão e freqüência nominais, o fator de potência na entrada não deve ser
inferior a 0,92 indutivo ou capacitivo.

6.2.10 Apagamento da lâmpada

A lâmpada de referência (ver Anexo E), alimentada pelo reator sob ensaio, deve permanecer
acesa quando se reduz a tensão de alimentação a 86% de seu valor nominal.

6.2.11 Corrente de curto-circuito

Deve ser executado conforme a ABNT-NBR 13593 e o resultado obtido deve estar de acordo com
5.10.

6.2.12 Corrente de alimentação

O reator ensaiado deve estar de acordo com 5.11.

6.2.13 Elevação de temperatura

Deve ser executado conforme a ABNT-NBR 13593, sendo o reator submetido a uma tensão
elétrica igual a 105% da tensão nominal, devendo os resultados obtidos estar de acordo com
5.12.

6.2.14 Zincagem por imersão a quente

6.2.14.1 As características da camada de zinco do invólucro, das tampas e da alça de fixação do


reator zincado por imersão a quente devem ser verificadas conforme segue:

a) aderência, conforme a ABNT-NBR 7398 ou a ASTM B571;

b) espessura, conforme a ABNT-NBR 7399 ou a ASTM E376;

c) uniformidade, conforme a ABNT-NBR7400 ou a ASTM A239.

6.2.14.2 O reator deve ser considerado aprovado nos ensaios se os resultados estiverem de
acordo com 5.5.

6.2.15 Aderência da pintura de identificação da potência

A verificação da aderência deve ser efetuada conforme a ABNT-NBR 11003, devendo a pintura
estar de acordo com o grau Gr-3.

6.2.16 Proteção contra a penetração de líquidos

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


18

6.2.16.1 O ensaio é aplicável aos reatores externos e aos subterrâneos.

6.2.16.2 O reator externo deve ensaiado conforme a ABNT-NBR 6146, para grau de proteção
IP-55.

6.2.16.3 O reator subterrâneo deve ser mergulhado durante 8 h em um recipiente com água,
cujo nível esteja no mínimo 80 cm acima da face superior do reator, conforme a ABNT-NBR 6146,
para grau de proteção IP-68.

6.2.16.4 Após os respectivos ensaios, os reatores externo e subterrâneo devem ser


inspecionados visualmente, não devendo haver qualquer sinal de entrada de água no interior
desses equipamentos.

6.2.17 Resistência à tração dos cabos de ligação

Os cabos de ligação devem ser submetidos, individualmente, a uma tração igual a 2 vezes o peso
do reator, durante 1 min, sem que haja danos nos cabos e nas conexões elétricas internas.

6.2.18 Resistência mecânica da alça de fixação

A alça de fixação do reator deve ser submetida, durante 1 min, a uma carga igual a 3 vezes o
peso do reator, aplicada axialmente no centro de sua tampa superior, não devendo apresentar
quaisquer danos à solda de fixação da alça ao invólucro ou deformação que impeçam sua
utilização e operação normais, conforme previsto nesta Especificação.

6.2.19 Determinação do posicionamento do subterminal (tap)

6.2.19.1 O reator deve ser ligado conforme a Figura 7 e alimentado com tensão nominal.

6.2.19.2 Deve-se medir a tensão V1, sendo a posição percentual de subterminal (tap) em tensão
obtida pela relação V1/V, a qual deve estar de acordo com 5.16.

6.3 Ensaios de tipo

6.3.1 Geral

6.3.1.1 Os ensaios de tipo do capacitor e do ignitor devem ser executados conforme os Anexos
B e D, respectivamente.

6.3.1.2 Os ensaios de tipo aplicáveis ao reator são apresentados a seguir.

6.3.2 Proteção contra a influência magnética externa

6.3.2.1 Procedimento de ensaio

a) O ensaio deve ser feito com o reator em funcionamento normal e utilizando-se uma
lâmpada de referência (ver Anexo E).

b) Uma placa de aço de aproximadamente 1 mm de espessura, com comprimento e


largura superiores àquelas do reator sob ensaio, deve ser sucessivamente aproximada
de cada uma das faces do reator. Essa placa deve ser colocada em contato com a face
do reator usada para fixação e deve ser trazida a uma distância de até 1 mm em relação
às demais faces.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


19

6.3.2.2 Critério de aprovação

Durante essa operação a corrente absorvida pelo reator, operando em tensão e freqüência
nominais, deve ser medida e não deve variar mais do que 2%.

6.3.3 Durabilidade térmica do enrolamento

6.3.3.1 O ensaio deve ser executado de acordo com as condições e metodologia da ABNT-NBR
13593, não sendo admitida a redução do tempo de ensaio para menos de 30 dias assim como
qualquer falha nas peças ensaiadas para que o reator seja considerado aprovado no ensaio.

6.3.3.2 Antes do início do ensaio, o reator deve ser ligado à lâmpada apropriada, devendo ser
medida a corrente de descarga da lâmpada.

6.3.3.3 Após o ensaio, na temperatura ambiente, todas as unidades ensaiadas devem satisfazer
os seguintes requisitos, para que o reator seja considerado aprovado no ensaio:

a) com a tensão nominal, devem acender a mesma lâmpada e o valor da corrente de


descarga não deve exceder a 115% do valor medido antes do ensaio;

b) a resistência de isolamento não deve ser inferior a 5 MW;

c) devem atender as exigências quanto à rigidez dielétrica, conforme 6.2.5.

6.4 Relatório dos ensaios

6.4.1 O relatório dos ensaios deve ser providenciado pelo fornecedor e conter, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) número do Pedido de Compra;

c) tipo do reator (externo, integrado ou subterrâneo);

d) tipo da lâmpada a que se destina (vapor de sódio);

e) potência nominal da lâmpada a que se destina, em watts;

f) tensão nominal de alimentação, em volts;

g) freqüência nominal, em hertz;

h) descrição sucinta dos ensaios;

i) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição;

j) memórias de cálculo, com os resultados obtidos e eventuais observações;

k) perda média dos reatores ensaiados;

l) quantidade de reatores do lote;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


20

m) número de reatores ensaiados;

n) mês, ano e número de série de fabricação;

o) datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

p) nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

q) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios.

6.4.2 Os reatores somente serão liberados pelo inspetor da CEMIG após ele receber 3 vias dos
relatórios dos ensaios e verificar as embalagens finais e respectivas identificações.

7. Planos de amostragem

7.1 Os planos de amostragem para os ensaios de rotina devem estar de acordo com a Tabela 4,
elaborada conforme a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1, considerando o regime de inspeção
normal.

7.2 A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita
de acordo com as recomendações da ABNT-NBR 5426 ou da ISO 2859-1.

7.3 O número de unidades a ser submetido aos ensaios de tipo deve ser fixado no Pedido de
Compra.
______________
/Tabelas 1, 2 e 3

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


21

Tabela 1 - Valores limites da corrente de curto-circuito dos reatores

Potência nominal Corrente máxima de


da lâmpada curto-circuito
W A
70 1,96
100 2,4
150 3,0
250 5,2
400 7,5

Tabela 2 - Limites de elevação de temperatura

Dt TW
Parte do reator Elevação máxima de Temperatura
temperatura no enrolamento final
°C °C
Enrolamento classe A (mínimo) -
105
Reator externo
65
Enrolamento classe B (mínimo) -
130
Reator integrado
Compartimento do capacitor e
45 85
ignitor (reator externo)

Tabela 3 - Perdas máximas admissíveis nos reatores

Potência nominal Perda máxima


da lâmpada do reator
W W
70 12
100 14
150 18
250 24
400 32

_____________
/Tabela 4

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


22

Tabela 4 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina

- Proteção contra a
penetração de
- Determinação do
líquidos
Relação de ensaios: posicionamento do - Aderência da
Inspeção visual - Zincagem por
- reator: Nota 3 subterminal (tap) pintura de
Ensaios imersão a quente
- capacitor: Nota 4 - Verificação identificação da
(Notas 1 e 2) - Resistência à
- ignitor: Nota 5 dimensional potência
umidade
- Perdas
- Elevação de
temperatura
Nível de Inspeção II Nível de Inspeção I Nível de Inspeção I Nível de Inspeção S4 Nível de Inspeção S2
Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla
Tamanho
NQA 4% NQA 2,5% NQA 1,5% NQA 4% NQA 2,5%
do lote
Amostra Amostra Amostra Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
Seq. Tam Seq. Tam Seq. Tam Seq. Tam Seq. Tam
até 25 - 3 0 1
1ª 8 0 2 - 3 0 1
26 a 90
2ª 8 1 2 - 5 0 1
91 a 150 1ª 13 0 3 - 8 0 1
2ª 13 3 4 1ª 8 0 2
151 a 1ª 20 1 4 2ª 8 1 2
280 2ª 20 4 5 1ª 13 0 2
281 a 1ª 32 2 5 2ª 13 1 2 - 5 0 1
500 2ª 32 6 7 1ª 20 0 2 1ª 13 0 3
501 a 1ª 50 3 7 1ª 20 0 3 2ª 20 1 2 2ª 13 3 4
1200 2ª 50 8 9 2ª 20 3 4
1201 a 1ª 80 5 9 1ª 32 1 4 1ª 32 0 3
3200 2ª 80 12 13 2ª 32 4 5 2ª 32 3 4 1ª 20 1 4
3201 a 1ª 125 7 11 1ª 50 2 5 1ª 50 1 4 2ª 20 4 5
10000 2ª 125 18 19 2ª 50 6 7 2ª 50 4 5

NOTAS:
1) Aplicável ao reator, capacitor e ignitor, conforme 6.2.2, Anexos B e D, respectivamente.

2) No ensaio de inspeção visual, a verificação da massa máxima do reator integrado deve ser feita em uma
amostra fixa de 5 reatores, independentemente do tamanho do lote, selecionados aleatoriamente do lote sob
inspeção pelo inspetor da CEMIG. Os valores obtidos devem satisfazer os valores máximos definidos na
padronização 02.118-CEMIG-633.

3) Ensaios do reator: resistência de isolamento, rigidez dielétrica, verificação dos limites de operação da
lâmpada, fator de potência, apagamento da lâmpada, corrente de curto-circuito, corrente de alimentação,
resistência à tração dos cabos de ligação, resistência mecânica da alça de fixação.

4) Ensaios do capacitor: tensão aplicada entre terminais, tensão aplicada entre terminais e invólucro.

5) Ensaios do ignitor: funcionamento do conjunto reator e ignitor, características de não operação do ignitor.

6) Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas da amostra que ainda permite
aceitar o lote;
Re - número de rejeição: número mínimo de unidades defeituosas da amostra que implica a rejeição do
lote.

7) Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira
amostra obtida na Tabela 4. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre
Ac e Re (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas
encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado
para permitir a aceitação do lote.
_______________
/Figura 1

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


23

NOTAS:

1) Ligação típica de lâmpada, utilizando ignitor ligado a uma derivação do reator (condutor
amarelo), feita entre 7% a 9% do enrolamento, para reatores para lâmpadas VSAP 70 W, e
entre 6% a 8% para reatores para lâmpadas VSAP 100 W, 150 W, 250 W e 400 W, próximo
ao terminal correspondente à ligação da lâmpada conforme 5.16.

2) A ligação do circuito deve ser realizada de modo que o pulso de tensão do ignitor (condutor
branco) seja aplicado à lâmpada através do terminal central do receptáculo.

3) Nos reatores tipo externo os condutores devem possuir um sistema de identificação das
cores relacionadas acima internamente ao corpo do reator.

Figura 1 - Esquema de ligação da lâmpada, reator, ignitor e capacitor

_______________
/Figura 2

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


24

Figura 2 - Limites de operação da lâmpada VSAP 70 W

_______________
/Figura 3

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


25

Figura 3 - Limites de operação da lâmpada VSAP 100 W


_______________
/Figura 4

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


26

Figura 4 - Limites de operação da lâmpada VSAP 150 W

_______________
/Figura 5

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


27

Figura 5 - Limites de operação da lâmpada VSAP 250 W

_______________
/Figura 6

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


28

Figura 6 - Limites de operação da lâmpada VSAP 400 W

_______________
/Figuras 7 e 8

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


29

V1 V2

REDE LÂMPADA

Potência V1 V2
da lâmpada
W % %
70 91-93 7a9
100,150, 250 e 400 92-94 8a6

Figura 7 - Posicionamento do subterminal (tap) do reator

Figura 8 - Esquema para o ensaio de determinação do posicionamento


do subterminal (tap) do reator

________________
/Anexo A

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


30

Anexo A - Dados técnicos e características garantidas


Reatores para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão

Especificação aplicável: 02.118-CEMIG-559


Nome do fornecedor: ........................................................... Nº da Proposta:...............
Nome do fabricante: .............................................................
Número do Edital de Licitação: ............................................. Item: ............
Número de Unidades: ......................................................... Data: ......./......./..........

Característica
Item Descrição
ou unidade
1 Tipo de reator (externo, integrado ou subterrâneo) ..................................
2. Modelo ou código de catálogo do reator ..................................
3 Tipo de lâmpada a que se destina ..................................
4 Potência da lâmpada .............................. W
5 Perda no reator (Nota) .............................. W
6 Tensão nominal de alimentação .............................. V
7 Freqüência nominal .............................. Hz
8 Corrente nominal de alimentação .............................. A
9 Fator de potência ..................................
10 Classe de enrolamento ..................................
11 Elevação de temperatura: -
11.1 - enrolamento .............................. °C
11.2 - compartimento capacitor/ignitor .............................. °C
12 Massa total de cada unidade .............................. kg
13 Espessura da camada de zinco (reator externo) .............................. µm
14 Espessura da chapa do invólucro (reator externo) .............................. mm
15 Informações sobre o ignitor: -
15.1 - modelo ou código de catálogo do fabricante ..................................
15.2 - amplitude do pulso (valor nominal do projeto do fabricante) .............................. kV
15.3 - posição do pulso ......... graus elétricos
15.4 - taxa de repetição do pulso ......... pulso/ciclo
15.5 - tempo máximo de acendimento da lâmpada .............................. s
15.6 - temperatura máxima no invólucro (tc) .............................. °C
16 Informações sobre o capacitor -
16.1 - modelo ou código de catálogo do fabricante ................................
16.2 - capacitância .............................. µF
16.3 - temperatura máxima de operação .............................. °C

NOTA: O valor informado para a perda no reator deve ser utilizado na seção 4.8.2 (PW) para
fins de determinação do custo de referência do reator, visando a avaliação econômica das
propostas dos proponentes.
________________
/Anexo B

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


31

Anexo B - Capacitores usados em reatores para lâmpadas de descarga a alta pressão

B-1 Objetivo

B-1.1 Este Anexo fixa os requisitos para capacitores auto-recuperantes usados em circuitos de
lâmpadas de descarga, em altitudes até 3 000 m.

B-1.2 As características do circuito são:

a) corrente alternada para potência até 2,5 kVA, inclusive;

b) capacitância maior ou igual a 0,1 µF;

c) tensão nominal até 1 000 V, inclusive;

d) freqüência de 60 Hz.

B-2 Definições

B-2.1 Tensão nominal

Valor eficaz da tensão senoidal que o capacitor deve continuamente resistir e da qual as
condições de ensaio são derivadas.

B-2.2 Temperatura máxima

Temperatura, em graus centígrados, que não deve ser excedida em qualquer ponto da superfície
do capacitor, durante a operação em serviço.

B-3 Condições gerais

B-3.1 Requisitos para projeto

B-3.1.1 O capacitor deve ser projetado para:

a) tensão nominal mínima de 250 V, para uso em reatores com tensão de alimentação de
220 V e 240 V;

b) suportar uma elevação de temperatura de 45°C em relação à temperatura ambiente


de 40°C.

B-3.1.2 O capacitor não deve, sob nenhuma hipótese, ser do tipo impregnado com ascarel
(líquido isolante à base de PCB - bifenil policlorado), conforme estabelecido pela Portaria
Interministerial nº 19, de 29/01/81, do Ministério do Interior.

B-3.2 Identificação

Todo capacitor deve apresentar uma identificação legível e indelével contendo, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


32

b) capacitância nominal e tolerância;

c) tensão nominal;

d) temperaturas nominais, máxima e mínima (exemplo: 85°C e -5°C);

e) o símbolo # ou SH (self healling) correspondente a capacitor auto-recuperante;

f) mês e ano de fabricação (o intervalo entre a data de fabricação do capacitor e a data de


fabricação do reator não deve ser superior a 12 meses).

B-3.3 Invólucro

Deve atender às seguintes exigências:

a) ser em material plástico ou metálico devendo, nesse último caso, ser protegido contra
corrosão;

b) ter grau de proteção IP-33, conforme ABNT-NBR 6146;

c) suportar uma temperatura de serviço de 85°C, no mínimo.

B-3.4 Ligação

B-3.4.1 Os capacitores devem ser providos de cabos condutores ou terminais adequados à


potência do capacitor.
2
B-3.4.2 Os cabos devem ter seção nominal igual ou maior que 0,5 mm , e a sua isolação deve
ser compatível com os requisitos de 6.2.4 desta Especificação.

B-3.4.3 A ligação ao circuito elétrico do reator deve ser feita por meio de conectores terminais e
emendas pré-isoladas, do tipo desconectável.

B-3.5 Fixação

O capacitor deve ser fixado através de parafusos ou braçadeira, observando-se o seguinte:

- reator tipo externo: deve ser preso à tampa removível, internamente ao invólucro do
reator, e ficar fora da resina;

- reator tipo integrado: conforme a padronização 02.118-CEMIG-617.

B-4 Ensaios de rotina

B-4.1 Geral

B-4.1.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios de rotina, conforme a ABNT-NBR 9934 e
ABNT-NBR 10862:

a) inspeção visual;

b) tensão aplicada entre terminais;

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


33

c) tensão aplicada entre terminais e invólucro, para capacitores com invólucro metálico;

d) capacitância e fator de perdas (tan delta);

e) resistência de isolamento entre terminais;

f) resistência de isolamento entre terminais e invólucro, para capacitores com invólucro


metálico.

B-4.2 Amostragem

A amostragem e os critérios de aceitação e rejeição constam da Tabela 4 desta Especificação.

B-5 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo compreendem os ensaios de rotina, conforme B-4, e o ensaio acelerado de


vida (4 000 h), devendo ser executados conforme ABNT-NBR 10862. A amostragem e os
resultados obtidos devem estar de acordo com a ABNT-NBR 9934.

_______________

/Anexo C

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


34

Anexo C - Reatores de referência para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão

C-1 Condições gerais

C-1.1 Identificação

O reator de referência deve apresentar uma identificação legível e indelével onde devem constar,
no mínimo, as seguintes informações:

a) os dizeres "reator de referência";

b) nome ou marca do fabricante;

c) tipo de lâmpada a que se destina;

d) potência nominal;

e) corrente nominal;

f) tensão nominal;

g) freqüência nominal;

h) impedância;

i) fator de potência.

C-1.2 Características construtivas

C-1.2.1 O reator de referência deve ser do tipo série, indutivo, com ou sem resistor adicional,
podendo-se incluir valores indutivos e resistivos da fiação do circuito e das bobinas de corrente
dos instrumentos de medição.

C-1.2.2 O reator deve ser protegido contra influência magnética externa, de tal modo que sua
impedância na corrente de referência não varie mais de 0,2%, quando uma chapa de ferro de
12,5 mm de espessura é colocada a uma distância de 25 mm de qualquer face do reator.

C-1.2.3 O reator deve possuir uma derivação entre 7% a 9% do enrolamento, para reatores para
lâmpadas VSAP 70 W, e entre 6% e 8% do enrolamento, para reatores para lâmpadas VSAP
100 W,150 W, 250 W e 400 W, próxima ao terminal da lâmpada, para ligação do ignitor.

C-1.3 Características de funcionamento

C-1.3.1 Tensão e freqüência nominais

A tensão nominal de alimentação do reator de referência, em série com a lâmpada especificada,


deve estar de acordo com o valor especificado na Tabela D-1, sendo a freqüência nominal igual a
60 Hz.

C-1.3.2 Impedância

A impedância do reator de referência deve atender ao valor especificado na Tabela C-1.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


35

C-1.3.3 Linearidade

Para qualquer valor de corrente compreendido entre 50% e 115% da corrente de referência, a
impedância do reator de referência pode variar em ± 4% do valor especificado na Tabela C-1.

C-1.3.4 Fator de potência

O fator de potência efetivo do reator de referência (razão do consumo próprio em watts para os
volt-ampères do reator), medido conforme C-2.2, com a corrente de calibração especificada, não
deve exceder os valores indicados na Tabela C-1.

C-1.3.5 Elevação de temperatura

C-1.3.5.1 A elevação de temperatura do enrolamento, em funcionamento estável com a corrente


de calibração, não deve exceder a 25°C, medida pelo método de variação da resistência
conforme C-2.3.

C-1.3.5.2 Os reatores de referência apresentam uma variação do fator de potência, de pequena


influência no desempenho de lâmpadas, devido ao aumento da temperatura em uso normal.
Portanto, reatores de produção normal, adequadamente escolhidos e calibrados, que obedeçam
às exigências deste Anexo, podem ser utilizados.

C-2 Ensaios

Devem ser executados conforme a ABNT-NBR 13593.

C-2.1 Medições de impedância e linearidade

O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados conforme mostrado na Figura C-1. O voltímetro
não deve desviar mais de 3% da corrente de referência. Nenhuma correção deve ser feita para a
corrente desviada pelo voltímetro.

C-2.2 Medição do fator de potência

Somente um instrumento deve estar no circuito em cada ensaio. O wattímetro deve ser do tipo de
baixo fator de potência, não mais de 20%, para deflexão total. Os instrumentos devem ser ligados
de acordo com a Figura C-2, devendo ser escolhida a ligação (X ou Z) de menor perda. Em
ambos os casos, todavia, a correção própria para o instrumento deve ser feita.

C-2.3 Medição da elevação de temperatura

Todas as resistências em série ou paralelo, necessárias ao ajuste das características elétricas do


reator de referência, devem estar inseridas no circuito durante o período de aquecimento, mas
não são consideradas na medição inicial e na medição final da resistência para cálculo da
temperatura do enrolamento, de acordo com a ABNT-NBR 13593.

______________
/Tabela C-1

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


36

Tabela C-1 - Características elétricas dos reatores de referência

Potência Tensão de Tensão Corrente de


nominal da arco nominal calibração Razão Fator de
lâmpada V tensão/corrente potência
W (ver Nota) V A
70 90 0,98 188,0 W ± 0,5%
220/240
100 1,20 148,0 W ± 0,5%
150 1,80 97,0 W ± 0,5% 0,075 ± 0,005
100
250 220 3,00 59,0 W ± 0,5%
400 4,60 38,0 W ± 0,5%

NOTA: Consultar ABNT-NBR-IEC 60662.

________________

Figuras C-1 e C-2

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


37

Figura C-1 - Esquema de ligação para medições de impedância e linearidade

Figura C-2 - Esquema de ligação para medição do fator de potência

_______________
/Anexo D

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


38

Anexo D - Ignitores para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão

D-1 Objetivo

Este Anexo fixa os requisitos para ignitores utilizados para o acendimento (ignição) das lâmpadas
VSAP de 70 W, 100 W, 150 W, 250 W e 400 W.

D-2 Definições

Para os efeitos deste Anexo, são adotadas as definições da presente Especificação Técnica,
complementadas pelas apresentadas a seguir.

D-2.1 Tensão de não-operação do ignitor

Nível de tensão e corrente em que o ignitor não gera mais pulsos após a partida da lâmpada.

D-2.2 Temperatura máxima no invólucro do ignitor (tc)

Temperatura máxima admissível no invólucro do ignitor, declarada pelo fornecedor.

D-3 Condições gerais

D-3.1 Identificação

Todos os ignitores devem apresentar uma identificação legível e indelével onde devem constar,
no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) tipo de lâmpada a que se destina (VSAP);

c) potência da lâmpada a que se destina, em watts;

d) tensão nominal de alimentação, em volts;

e) esquema de ligação;

f) data (mês e ano) de fabricação (o intervalo entre a data de fabricação do ignitor e a data
de fabricação do reator não deve ser superior a 6 meses);

g) freqüência de alimentação, em hertz;

h) pico de tensão;

i) símbolo de alta tensão, conforme ABNT-NBR 11467;

j) uso interno ou externo;

k) capacitância máxima da carga, em picofaradays;

l) temperatura máxima do invólucro (tc);

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


39

m) temperatura máxima do ambiente (ta);

n) tipo de ignitor (conjugado ou independente).

D-3.2 Invólucro

Deve atender às seguintes exigências:

a) ser fabricado com material plástico ou metálico devendo, nesse último caso, ser
protegido contra a corrosão;

b) ter grau de proteção IP-33, conforme ABNT-NBR 6146;

c) suportar uma temperatura de serviço de 85°C, no mínimo.

D-3.3 Fixação

O ignitor deve ser fixado através de parafusos ou braçadeira, observando-se o seguinte:

a) reator tipo externo: deve ser preso à tampa removível, internamente ao invólucro do
reator, e ficar fora da resina;

b) reator tipo integrado: conforme a padronização 02.118-CEMIG-617.

D-3.4 Ligações

D-3.4.1 O ignitor deve ser provido de cabos condutores, conforme 5.6 desta Especificação e de
emendas pré-isoladas ou conectores de borne, para as ligações com o reator e a lâmpada.

D-3.4.2 As emendas pré-isoladas e os conectores de borne devem suportar a tensão de pico do


ignitor e a tensão eficaz do reator, para uma temperatura mínima de serviço de 85°C.

D-3.4.3 Os cabos condutores e os conectores de borne devem atender às cores de identificação


e o esquema de ligação indicados na Figura 1 desta Especificação.

D-3.5 Componentes eletrônicos

Os componentes eletrônicos dos ignitores devem suportar uma temperatura de serviço de, no
mínimo, 85°C.

D-3.6 Isolamento do conjunto reator e ignitor

O isolamento do conjunto reator e ignitor deve suportar o pulso de tensão gerado para o
acendimento da lâmpada.

D-4 Condições específicas

D-4.1 Característica de não-operação do ignitor

O ignitor deve ser dotado de dispositivo que o desenergize após a partida e durante o período de
operação da lâmpada.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


40

D-4.2 Características do pulso de tensão do ignitor

O pulso de tensão deve apresentar as características indicadas na Tabela D-1. A forma de onda
do pulso está apresentada na Figura D-2.

D-4.3 Derivação do reator

O reator deve possuir uma derivação entre 7% a 9% do enrolamento, para reatores para
lâmpadas VSAP 70 W, e entre 6% e 8% do enrolamento, para reatores para lâmpadas VSAP
100 W, 150 W, 250 W e 400 W, em relação ao terminal da lâmpada, para ligação ao ignitor,
conforme 5.16 e Figura 1 desta Especificação.

D-5 Inspeção

D-5.1 Ensaios de rotina

Devem ser executados na seqüência em que são apresentados.

D-5.1.1 Inspeção visual

D-5.1.1.1 Antes de serem executados os demais ensaios de rotina, deve ser feita uma inspeção
visual para verificar:

a) identificação;

b) acabamento do invólucro;

c) ligações (cabos condutores, conectores de borne, etc).

D-5.1.1.2 A não-conformidade de qualquer ignitor com os requisitos anteriores determinará a


sua rejeição.

D-5.1.2 Ensaio de funcionamento do conjunto reator e ignitor

Energizar o conjunto reator e ignitor a uma distância mínima de 6 m da lâmpada, com o condutor
especificado em 5.6.3.

O tempo de acendimento da lâmpada sob ensaio não deve exceder o tempo máximo de
acendimento especificado na Tabela D-1.

D-5.1.3 Ensaio das características de não-operação

Uma lâmpada compatível com o conjunto reator e ignitor sob ensaio deve ser conectada de
maneira normal, partida e operada, até estabilizar-se. Com o osciloscópio deverá ser verificada a
não-operação do ignitor sobre a lâmpada.

D-5.2 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo compreendem todos os ensaios de rotina acrescidos dos ensaios de D-5.2.1 e
D-5.2.2.

D-5.2.1 Ensaio para verificação das características do pulso de tensão do ignitor

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


41

O ensaio deve ser realizado com tensão nominal e na temperatura ambiente, conforme esquema
indicado na Figura D-1, devendo os resultados obtidos atender aos valores da Tabela D-1.

D-5.2.2 Ensaio de durabilidade

O ensaio deve ser realizado conforme a Figura D-1, com uma tensão igual a 106% da tensão
nominal do reator, em estufa à temperatura de (45± 5)°C, por um período contínuo de operação
de 30 dias (720 h). Ao final desse período, deve ser realizado o ensaio de D-5.2.1.

D-6 Planos de amostragem

D-6.1 O plano de amostragem para os ensaios de rotina do ignitor deve estar de acordo com a
Tabela 4 desta Especificação.

D-6.2 A amostragem para os ensaios de tipo deve ser constituída por 5 ignitores retirados
aleatoriamente pelo inspetor da CEMIG da linha normal de produção ou do estoque do fabricante,
não sendo permitida a falha de nenhuma peça.

_______________

/Tabela D-1

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


42

Tabela D-1 - Características do pulso de tensão do ignitor

Pico do pulsoTempo de Largura do Tempo


Potência Posição do Capacitor
kV aumento pulso Pulsos Pulsos máximo de
pulso em de carga
T1 µs por por acendimento
graus
semiciclo ciclo
W Mínimo máximo elétricos pF
ms (Ver Nota) s
70 2,0 2,5 2
10
100 1,0
60 - 95
150 1 2 100
3,0 5,0 1 240 - 275
250 5
0,6
400

NOTA: Valores mínimos medidos a 90% do pulso mínimo.

________________

/Figuras D-1 e D-2

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


43

NOTA: Alternativamente, em lugar do capacitor de carga, poderá ser utilizada uma lâmpada compatível
com o reator sob ensaio. Nesse caso, a tensão da lâmpada deve ser elevada até atingir o ponto de
extinção da mesma (drop-out). As características do pulso deverão ser verificadas antes do reacendimento
da lâmpada.

Figura D-1 - Esquema de ligação para o ensaio de verificação das características do pulso
de tensão do ignitor

T1 T2

A
D

A - Pico do pulso
B - 2 vezes a tensão de ensaio, em valor eficaz
C - A menos B
D - 90% de A
E - 30% de C
T1 - Tempo de aumento
T2 - Largura do pulso
NOTA: As características do pulso são dadas na Tabela D-1.

Figura D-2 - Forma de onda do pulso de tensão do ignitor


_______________
/Anexo E

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


44

Anexo E - Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão de referência

E-1 Características

Uma lâmpada a vapor de sódio a alta pressão que foi submetida ao regime de sazonagem por, no
mínimo, 100 h, é considerada uma lâmpada de referência quando em operação, através de um
reator de referência específico, em temperatura ambiente de (25 ± 5)°C e sob as condições
abaixo especificadas, se seus valores de corrente, tensão e potência não excederem a ±3% dos
valores nominais correspondentes definidos na Especificação 02.118-CEMIG-493.

E-2 Seleção e geração de lâmpadas de referência

As lâmpadas a vapor de sódio de referência devem ser operadas abrigadas contra correntes de
ar na temperatura ambiente de (25 ± 5)°C e na posição horizontal de montagem.

________________
/Anexo F

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


45

Anexo F - Chassi em plástico para reatores para lâmpadas VSAP 70 W e VSAP 100 W

F-1 Objetivo

Este Anexo fixa os requisitos para chassi em plástico aplicáveis aos reatores para lâmpadas
VSAP 70 W e VSAP 100 W.

F-2 Condições gerais

F-2.1 Identificação

O chassi em plástico deve apresentar uma identificação legível e indelével onde devem constar,
no mínimo, as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) mês e ano de fabricação;

F-2.2 Material

Deve atender às seguintes exigências:

a) ser em náilon com 30% de fibra de vidro;

b) suportar uma temperatura de serviço de 105°C, no mínimo.

F-2.3 Aterramento

O chassi plástico deve possuir uma anilha ou dispositivo de aterramento instantâneo do reator
quando instalado na luminária.

F-3 Inspeção

F-3.1 Ensaios de rotina

Devem ser executados na seqüência em que são apresentados.

F-3.1.1 Inspeção visual

F-3.1.1.1 Antes de serem executados os demais ensaios de rotina, deve ser feita uma inspeção
visual para verificar:

a) identificação;

b) acabamento;

c) dispositivo de aterramento.

F-3.1.1.2 A não-conformidade de qualquer chassi com os requisitos anteriores determinará a


sua rejeição.

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d


46

F-3.2 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo compreendem todos os ensaios de rotina acrescidos dos ensaios de F-3.2.1 e
F-3.2.2.

F-3.2.1 Ensaio de rigidez dielétrica

O ensaio deve ser executado conforme a ABNT-NBR 13593.

Durante o ensaio não deve ocorrer perfuração do isolamento nem descarga disruptiva (flashover)
no reator, quando aplicada uma tensão eficaz de 5 000 V, 60 Hz, durante 1 min.

F-3.2.2 Ensaio para verificação da resistência mecânica e temperatura

O chassi, com o reator devidamente montado, deve ser fixado de cabeça para baixo em uma
base metálica de ensaio, através dos furos de fixação sem o uso de arruelas.

Nesta condição o reator deve ser instalado em uma estufa a temperatura de 155°C, por um
período ininterrupto de 325 h e ser tracionado por um peso 3 vezes maior que o peso do reator.

Ao final do ensaio o chassi deve suportar o ensaio de tensão aplicada e não deve apresentar
deformação química ou mecânica, quebra, trincas ou qualquer problema que comprometa seu
bom desempenho em uso.

_______________

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - 02.118-CEMIG-559 d

Você também pode gostar