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PROCESSO HH/DH
UBERABA/MG
Outubro/2018
Objetivos:......................................................................................................................... 3
Programação: .................................................................................................................. 3
Preparo das amostras: .................................................................................................... 4
Avaliação da Rocha Bayovar por Lixiviação: ................................................................... 6
Caracterização das Rochas:............................................................................................ 7
Descrição do Teste Piloto: ............................................................................................... 9
Reação HH: ................................................................................................................. 9
Rehidratação DH ....................................................................................................... 10
Filtração Gesso HH e Gesso DH ............................................................................... 11
Preparação do Ácido de Retorno ............................................................................... 12
Condições operacionais dos testes ........................................................................... 12
Discussão dos Resultados ............................................................................................ 14
Reação HH ................................................................................................................ 14
Parâmetros de controle .......................................................................................... 14
Caracterização dos Ácidos Obtidos ....................................................................... 15
Eficiência da Reação HH........................................................................................ 18
Características Físicas dos Gessos HH ................................................................. 19
Teste de Filtração dos Gessos HH ......................................................................... 23
Coloração dos Ácidos Produzidos .......................................................................... 25
Viscosidade dos Ácidos Fracos Produzidos ........................................................... 25
Rehidratação – DH .................................................................................................... 26
Parâmetros de controle .......................................................................................... 26
Eficiência da Rehidratação ..................................................................................... 26
Fatores Técnicos dos Testes: ................................................................................ 28
Caracterização Físicas dos Gessos DH ................................................................. 28
Fotos dos gessos DH produzidos ........................................................................... 30
Teste de Filtração dos Gesso DH .......................................................................... 32
Produção de Fosfato Bicalcico em Bancada ................................................................. 34
Desfluorização dos Ácidos Produzidos ...................................................................... 34
Caracterização Básica dos Ácidos para Cálculos .................................................. 34
Descrição da Desfluorização .................................................................................. 35
Parâmetros utilizados nos testes: ........................................................................... 35
Fotos do sistema de desfluorização piloto em batelada ......................................... 36
Discussão dos Resultados ..................................................................................... 36
Dessulfatação dos Ácidos Produzidos ....................................................................... 38
Descrição da Dessulfatação ................................................................................... 38
Parâmetros utilizados em todos os testes: ............................................................. 38
Exemplo da Planilha de Calculo da Dessulfatação ................................................ 39
Caracterização dos ácidos após Desfluorização e Dessulfatação ............................. 39
Preparação do Fosfato Bicalcico em Bancada .......................................................... 40
Descrição do Preparo de FBC................................................................................ 40
Parâmetros utilizados para preparação dos FBC ................................................... 41
Discussão dos Resultados ..................................................................................... 42
Conclusões .................................................................................................................... 45
Recomendações :.......................................................................................................... 46
Programação:
Período de realização dos testes: 25 a 29 de outubro de 2010
Teor de SO4:
Teste Reação Rehidratação
179-01 1,8% 2,0%
179-02 1,8% 2,0%
179-03 24hs 1,6% 2,0%
179-03 48hs 1,6% 2,0%
Reação HH:
A Planta Piloto para o processo de transformação química de rocha fosfática, em ácido
fosfórico e gesso hemidrato – processo HH é constituída de um reator
multicompartimentado (6 compartimentos classificados de A até F) providos de
agitadores e interligados entre si. O mesmo é classificado em dois setores de
operação, sendo os 4 primeiros compartimentos (A a D) denominados de baixo sulfato,
onde a ligação entre os compartimentos é via underflow e os 2 últimos compartimentos
(E a F) que são considerados de alto sulfato que também são ligados via underflow . A
ligação entre estes dois setores (baixo e alto sulfato) e a descarga da lama fosfórica
para o filtro tipo batch procede-se via overflow (ver figura 1). A temperatura de reação é
controlada através de uma camisa de óleo térmico, aquecido por resistências elétricas.
A dosagem de rocha fosfática ocorre no compartimento A, através de um silo dosador
dotado de um prato rotativo com guilhotina para controle da vazão. As dosagens de
ácido de retorno e ácido sulfúrico são realizadas no compartimento E através de
bombas peristálticas e a recirculação da polpa reacional é efetuada com o auxilio de
uma bomba pneumática que transfere parte da polpa do compartimento E para o
compartimento A do reator. O tempo total de residência na lama fosfórica no reator é
calculado em função da alimentação de rocha fosfática que indica uma retenção ao
redor de 5 horas. Na figura 2 temos o fluxograma esquemático do reator
multicompartimento.
Filtro á Vácuo
Rocha
Fosfatica A D F
B C E
Ác Sulfurico
Ác Retorno
Reciclo polpa
Ác Retorno
Pulmão
de
Vácuo
Filtro à Vácuo
Ác Produto
Reator Multicompartimento
A operação da planta piloto é efetuada de forma continua sendo seu controle efetuado
através de medições horárias das vazões dos reagentes, temperatura do reator, teor de
sulfato livre na fase líquida nos compartimentos B e F, densidade da lama fosfórica e
da fase líquida no compartimento F, densidade do ácido de retorno, teor de P 2O5 no
ácido de retorno e Taxa de filtração da lama fosfórica do compartimento F.
Rehidratação DH
A planta piloto de rehidratação do gesso hemidrato obtido na reação HH, é constituída
de dois reatores providos de agitadores e aquecimento por resistência elétrica e camisa
de vapor. O primeiro reator corresponde a 65,5% do volume especifico e seu controle
de temperatura é efetuado através de resistência elétrica, nele são alimentados os
gessos hemidratos produzidos no reator multicompartimento, com intervalo de adição
de 5 em 5 minutos, também é adicionado ao mesmo a água ácida e o ácido sulfúrico. A
polpa gerada no 1º reator é transferida para o 2º reator por desnível entre os reatores.
O segundo reator que possui os 34,5% restantes do volume especifico, tem a função
de promover o tempo de residência necessário para crescimento do cristal de gesso
DH e posteriormente ser lançado por desnível para o filtro batch a vácuo.
A operação da planta de rehidratação é continua, sendo seu controle realizado através
das medições horárias das vazões de: água ácida, ácido sulfúrico, transferência de
polpa do reator 1 para o reator 2, transferência de polpa do reator 2 para o filtro batch a
Ác Sulfúrico
Pulmão
de
Vácuo
Filtro à Vácuo
Água Retorno
Reator 1
Reator 2
g / 10 min. 50 50 50 50
Diatomita - 42% SiO2 g / 1 min 5 5 5 5
kg /teste 7 7 7 7
Reação HH
Nas tabelas e gráficos a seguir teremos apresentados os valores médios dos controles
estabelecidos para os testes realizados na Planta Piloto de Reação HH, as eficiências
obtidas, a conversão do gesso HH, as granulometrias, SSA, porosidade e
permeabilidade e as taxas de filtrações para cada ácido.
Vazão reciclo - kg/min 12,0 15,3 12,0 20,1 12,0 18,1 12,0 11,8
Vazão polpa (saída) - g/min 962,0 844,1 935,0 798,9 940,0 683,1 940,0 1.076,3
Dens. ácido retorno - g/cm³ 1,250 1,301 1,250 1,308 1,250 1,280 1,250 1,296
Teor de Sólidos - % 30,0% 26,5% 30,0% 32,0% 30,0% 27,1% 30,0% 26,6%
Temperatura - ºC 98 ºC 89 ºC 98 ºC 95 ºC 98 ºC 97 ºC 98 ºC 97 ºC
SO4 - Compartimento F - % 1,80% 3,75% 1,80% 2,59% 1,60% 1,92% 1,60% 2,37%
Parâmetros de controle
Comparando os parâmetros de controle de referencia estabelecidos no balanço
simplificado e os parâmetros médios de operação das corridas piloto, é preciso
salientar que o teor de SO4 do compartimento F, do teste 170-01 rocha Cajati foi
elevado devido aos problemas de controle da planta piloto que ocorreram durante esta
campanha, mas como temos vários testes piloto realizados nestas condições, os
resultados serão avaliados levando em consideração também o conhecimento já
adiquirido anteriormente.
Nos testes com 100% de rocha Bayovar, testes 179-03 24Hs e 48Hs, ocorreu a
necessidade de redução da carga com conseqüente aumento do volume específico no
reator. A mesma se fez necessária devido ao aumento do ciclo de filtração, fazendo
com que a continuidade do teste ficasse prejudicada, caso se continuasse naquelas
condições, já que a impossibilidade de fazer a filtração na velocidade anterior impediria
a manutenção da estabilidade no sistema HH/DH.
179-03
Acidos Bayovar
Teor Ác./Rocha
P2O5 % Espect. 41,65
MgO % AA 0,9 100,0%
CaO % AA 0,1 0,2%
Fe2O3 % AA 0,6 57,8%
Al2O3 % AA 0,4 33,3%
SiO2 % AA 0 0,0%
Fluor % Potenc. 0,34 9,2%
Ba ppm ICP 0,37 0,4%
Cd ppm ICP 1,50 39,2%
Cr ppm ICP 188 77,5%
Cu ppm ICP 1,06 12,6%
Mn ppm ICP 146 100,0%
Mo ppm ICP 0,05 20,3%
Ni ppm ICP 13,8 100,0%
Pb ppm ICP 0,08 36,6%
Ti ppm ICP 322 100,0%
V ppm ICP 75 91,3%
Zn ppm ICP 67 59,4%
Tabela 8: Teor de Contaminantes no Ácido e Percentual Solubilizado da Rocha
Avaliando os metais pesados Ba, Pb e V, verifica-se que os mesmos estão dentro das
faixas limites estabelecidas pelo Compendio do Ministério da Agricultura, que são: máx.
500 ppm para o Ba, máx. 30 ppm para o Pb e máx. 250 ppm para o V. Desta forma
estes elementos não representarão problemas de contaminação no Fosfato Bicalcico.
100,0%
95,0%
95,8%
95,1%
93,4%
92,8%
90,0%
87,6%
86,7%
85,0%
80,0%
75,0%
70,0%
65,0%
65,8%
65,1%
60,0%
55,0%
50,0%
100% Cajati Blend rochas 100% Bayovar 100% Bayovar
10,00
9,00
8,85
8,00
8,16
7,00
6,00
5,00
4,00
3,46
3,00
2,63
2,00
2,07
0,17
1,09
0,18
0,23
0,50
0,18
1,00
0,52
0,80
0,60
1,28
0,60
0,00
100% Cajati Blend rochas 100% Bayovar 100% Bayovar
90,0
80,0
81,1
70,0
60,0
50,0
40,0
36,7
30,0
30,1
29,1
20,0
10,0
0,0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Ø médio
23,0
21,6
20,0
15,0
15,5
15,0
10,0
5,0
0,0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Permabilidade
0,680
0,670
0,667
0,660
0,650
0,640
0,641
0,630
0,620
0,615
0,610
0,613
0,600
0,590
0,580
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Porosidade
2117
2000
1878
1500
1360
1328
1000
500
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
SSA
Área Filtro de Bancada = 0,0201 179-01 179-02 179-03 24Hs 179-03 48Hs
Rocha 100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Massa de gesso seco g 543,3 524,0 408,8 517,9
Fator = 0,07164
TAXA de FILTRAÇÃO t gesso/m².dia 62,2 45,8 36,1 43,4
Tempo1 s 12,6 20,3 23,7 21,4
Tempo 1 corr s 14,1 22,7 26,6 24,1
Tempo2 s 12,7 14,5 10,1 13,5
Tempo 2 corr s 14,8 17,0 11,8 15,8
Tempo3 s 7,6 8,4 9,2 10,2
Tempo 3 corr s 8,6 9,4 10,3 11,5
TOTAL (Ciclo Efetivo)
s 37,5 49,2 48,7 51,3
min 0,63 0,82 0,81 0,86
TAXA de FILTRAÇÃO
Esperada Industrial F III
t gesso/m².dia 64 54 42 52
80
73
70
60
59
50
52
50
40
30
20
10
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
64
60
54
50
52
40
42
30
20
10
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Ácido fraco – 100% Cajati Ácido fraco – Blend de rochas Ácido fraco – 100% Bayovar
14
12
12
10
6
6
0
Cajati Blend Bayovar Bayovar
Viscosidade 60ºC
Vazão água (retorno) - g/min 800,0 589,7 800,0 703,8 800,0 535,4 800,0 577,8
Vazão H2SO4 - g/min 18,0 35,9 18,0 24,3 18,0 22,2 18,0 18,7
Dens. água (retorno) - g/cm³ 1,025 1,029 1,025 1,029 1,025 1,019 1,025 1,021
Temperatura - ºC 60 ºC 56 ºC 60 ºC 64 ºC 60 ºC 64 ºC 60 ºC 64 ºC
Teor de Sólidos - % 30,0% 24,3% 30,0% 28,2% 30,0% 25,9% 30,0% 32,1%
SO4 - % 2,00% 1,07% 2,00% 2,36% 2,00% 2,15% 2,00% 2,27%
Tabela 10: Comparativo entre os parâmetros de controle e os valores médios obtidos no controle
Parâmetros de controle
Analisando os parâmetros de controle em cada teste, a variável que apresentou
diferença significava entre o valor de referencia e a média, foi a vazão de ácido
sulfúrico no 1° teste. Este fato está relacionado à variação da massa e da qualidade do
gesso HH no caso de 100% Cajati, este consumo maior foi ocasionado pelo alto teor de
P2O5 UR do gesso HH.
Eficiência da Rehidratação
A seguir temos os gráficos da eficiência da rehidratação e quantificação das perdas de
P2O5
1,20
1,13
1,00
0,92
0,80
0,70
0,60
0,56
0,47
0,45
0,40
0,40
0,37
0,30
0,20
0,20
0,10
0,02
0,06
0,01
0,03
0,02
0,00
100% Cajati Blend rochas 100% Bayovar 100% Bayovar
98,4%
98,3%
98,0%
98,0%
96,3%
96,2%
95,0%
95,2%
94,7%
90,0%
85,0%
100% Cajati Blend rochas 100% Bayovar 100% Bayovar
100,00%
97,72%
94,00%
93,14%
90,00%
91,05%
80,00%
75,00%
70,00%
60,00%
50,00%
50,00%
40,00%
33,33%
30,00%
20,00%
9,62%
10,00%
0,00%
100% Cajati Blend rochas 100% Bayovar 100% Bayovar
60,0
50,0
50,7
40,0
30,0
30,6
29,0
27,9
20,0
10,0
0,0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Ø médio
37,1
35
30
25
20
15
13,3
12,3
10
9,6
5
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Permabilidade
0,800
0,756
0,700
0,703
0,654
0,600
0,614
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Porosidade
3737
3500
3000
2500
2655
2457
2000
1980
1500
1000
500
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
SSA
Outro fato que se deve tomar atenção, esta relacionada à cor do gesso DH produzido
(ver fotos abaixo) com rocha Bayovar em sua composição, que apresentam colorações
muito escuras, que inviabiliza sua comercialização na forma como este se apresenta.
Área Filtro de Bancada = 0,0201 179-01 179-02 179-03 24Hs 179-03 48Hs
Rocha 100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Massa de gesso seco g 441,7 399,8 391,7 433,2
Fator = 0,07164
TAXA de FILTRAÇÃO t gesso/m².dia 233,3 65,1 66,4 63,6
Tempo1 s 3,1 3,5 3,7 4,8
Tempo 1 corr s 3,5 3,9 4,2 5,4
Tempo2 s 2,2 9,2 7,06 7,97
Tempo 2 corr s 2,6 10,7 8,3 9,3
Tempo3 s 1,9 10,5 11,5 13,0
Tempo 3 corr s 2,1 11,8 12,9 14,6
TOTAL (Ciclo Efetivo)
s 8,1 26,4 25,4 29,3
min 0,14 0,44 0,42 0,49
TAXA de FILTRAÇÃO
Esperada Industrial F II
t gesso/m².dia 86 48 47 49
100
90
86
80
70
60
50
49
48
47
40
30
20
10
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
80
77
75
70
69
60
50
44
40
30
20
10
0
100% Cajati Blend 100% Bayovar 100% Bayovar
Como se pode observar no gráfico 18, a área de filtração atual do filtro II- DH, esta
subdimencionada, não atendendo as necessidades de filtração para um produção de
800 T P2O5/dia em Cajati.
Como também se verifica que para atender a este objetivo produtivo, a área mínima
que garantirá a operação com rocha 100% Bayovar no reator multicompartimento
deverá ser de 90 m2, admitindo uma margem de 15% maior da área para atender a
variabilidade no processo.
Resistência
Ar Comprimido Elétrica
0,40%
0,35%
0,30%
0,25%
% Flúor
0,20%
0,15%
0,10%
0,05%
0,00%
80 min
100 min
120 min
140 min
160 min
180 min
200 min
220 min
240 min
260 min
280 min
300 min
320 min
340 min
360 min
380 min
400 min
Tempo de reação
Rocha Cajati Blend Rochas Rocha Bayovar 24Hs Rocha Bayovar 48Hs
Descrição da Dessulfatação
A redução do teor de sulfato nos ácidos consiste na adição de massa previamente
calculada estequiometricamente de concentrado apatitico, levando em consideração o
acréscimo de P2O5 e Flúor proveniente da rocha fosfática. O teste é realizado através
do aquecimento do ácido fosfórico até a temperatura estabelecida com auxilio de
resistência elétrica, sob constante agitação, atingindo a temperatura, adiciona-se a
rocha fosfática na forma de polpa bombeavel com aproximadamente 50% de sólidos.
Após a adição da rocha fosfática efetua-se o controle da reação através de medições
horárias do teor de SO4 e da densidade do ácido. Durante todo o teste é controlado a
temperatura do sistema, mantendo-a estável. Na figura 6 temos representado o
sistema montado para realização do ensaio piloto.
Resistência
Elétrica
H3PO4
9,4 L
15,7 kg
52% P2O5
2,90% SO4
0,49% CaO
Ks 1E-04
1,02 Tanque de
1,67 g/cm³ Dessulf.
0,18% F
125 PF
M/P2O5 0,055
Ácido Dessulfatado
10,5 L
17,3 kg
50,4% P2O5 0,23% F
Sulfato requerido 0,80% SO4 97 PF
1,78% CaO 1,01
3,7% Sólidos 1,62
1,64 g/cm³
Na tabela abaixo temos a caracterização de cada ácido produzido, que foram utilizados
nas produções em bancada dos Fosfatos Bicalcicos P-18.
70
60
60
55
50
53
49
40
30
20
19
18
16
15
10
0
Cajati Blend Bayovar Bayovar
Granulometria
+#9 2,69% 5,00% 3,13% 7,67%
+ # 20 17,11% 27,47% 18,45% 18,72%
+ # 32 8,09% 9,07% 7,28% 7,51%
+ # 48 23,45% 15,97% 20,10% 21,61%
+ # 100 25,35% 22,21% 26,62% 20,94%
- # 100 23,32% 20,27% 24,42% 23,55%
O perfil granulométrico dos produtos indica boa formação de grão dentro da faixa de
especificação do produto com pouca geração de grossos e finos, para todos os testes
realizados, sem necessidade de alteração de alguma variável da etapa de granulação
seja tempo ou temperatura. Abaixo temos as fotos dos produtos obtidos no testes.
FBC 179-01 – Cajati Ca/P 1,29 FBC 179-02 – Blend Ca/P 1,29
FBC 179-03 24Hs – Bayovar Ca/P 1,29 FBC 179-03 48Hs – Bayovar Ca/P 1,29
Percebe-se na tabela 17 que os contaminantes aos quais devemos ficar atentos nos
fosfatos bicálcicos produzidos com rocha de Bayovar serão o Cádmio, Cromo e Titânio,
os demais elementos contaminantes terão baixa influência na contaminação do
produto.
Recomendações :
- Estudar aditivos de filtração para melhorar o ponto mais fraco da rocha Bayovar,
que é a baixa taxa de filtração no processo HH/DH.