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FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA

LUANA MARIA DO NASCIMENTO


RAFAELA APARECIDA DA SILVA

RELATÓRIO DE ENSAIO

Goianésia/Go
2024

1
LUANA MARIA DO NASCIMENTO
RAFAELA APARECIDA DA SILVA

ÍNDICES FÍSICOS, LIMITE DE LIQUIDEZ E LIMITE DE


PLASTICIDADE

Trabalho apresentado como requisito parcial para a


obtenção de aprovação na disciplina de
GEOTECNIA I Goianésia.

Goianésia
2024

2
SUMÁRIO INDICES FÍSICOS
1 RESUMO..........................................................................................................................................5

2 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5

3 OBJETIVO........................................................................................................................................5

4 MATERIAIS E MÉTODO................................................................................................................5

5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................................................6/9

6 RESULTADO E DISCUSSÕES..................................................................................................9/11

SUMÁRIO LIMITE DE LIQUIDEZ

7 RESUMO........................................................................................................................................12

8 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................12

9 OBJETIVO......................................................................................................................................12

10 MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................................................13

11 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS................................................................................13/14

12 RESULTADO E DISCUSSÕES..............................................................................................14/18

SUMÁRIO LIMITE DE PLASTICIDADE


13 RESUMO......................................................................................................................................18

14 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................18

15 OBJETIVO....................................................................................................................................18

16 MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................................................19

17 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.....................................................................................19

18 RESULTADO E DISCUSSÕES..............................................................................................20/22

19 CONCLUSÃO...............................................................................................................................22

20 REFERÊNCIAS ...........................................................................................................................23

3
LISTA DE TABELAS

Tabela 1-Dados para o cálculo do limite de liquidez..............................................................17


Tabela 2-Tabela do Limite de Liquidez .................................................................................17

4
ENSAIO DE ÍNDICES FÍSICOS

1 RESUMO
Este relatório apresenta os resultados do ensaio de índices físicos do solo, realizado com o
objetivo de determinar diversas propriedades importantes do solo em estudo. O ensaio foi conduzido
de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos pela engenharia geotécnica, visando
compreender as características físicas essenciais do solo para fins de engenharia.

2 INTRODUÇÃO

Os solos apresentam três fases constituintes: sólida, líquida e gasosa. A fase sólida é
caracterizada pelos grãos, a líquida pela presença de água no solo e a gasosa pelo ar incorporado e
dissolvido neste.
A análise dos índices físicos do solo é de fundamental importância na engenharia geotécnica, pois
fornece informações essenciais sobre as propriedades físicas do solo, que são cruciais para o projeto e execução
de obras civis. A determinação do teor de umidade, índice de vazios, porosidade, saturação, peso específico
seco e peso específico natural do solo permite uma compreensão mais detalhada de seu comportamento e
capacidade de suporte. Esses dados são essenciais para o projeto de fundações, estradas, barragens e outras
estruturas, garantindo a segurança e estabilidade das obras.

3 OBJETIVO

O objetivo deste ensaio é determinar os índices físicos do solo em estudo, incluindo teor de
umidade, índice de vazios, porosidade, saturação, peso específico seco, peso específico natural, peso
especifico do solo e densidade real do grão.

4 MATERIAIS E MÉTODOS

• Almofariz e mão de gral;


• Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resoluções de 0,1 g,
1 g, e 5 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
• Paquímetro e reguá metálica;

5
• Peneiras de 76,2 mm – 50,8 mm – 19,1 mm – 4,8 mm- 2,0 mm – 0,42 mm, de acordo com as
ABNT NM 3310-1, ABNT NBR NM ISSO 3310-2 e ABNT NBR ISSO 2395
• Estufa;
• Cápsulas de alumínio, bandejas metálicas e espátulas;

5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

• O professor deixou a amostra de solo a ser utilizada secar ao ar até próximo a umidade
higroscópica, Foto 01.
• Foi extraído uma porção de solo e com auxílio do almofariz e mão de gral desmanchamos os
torrões, evitando-se a quebra de grãos, homogeneizamos a amostra até obter um material mais
representativo para os ensaios, Foto 02.
• Com auxílio da peneira de 4.8mm, conforme ABNT NM 3310-1 o solo foi peneirado e
retirado partículas maiores, Foto 03.
• O solo peneirado e contido na bandeja metálica foi pesado com balança, Foto 04.

Com nosso solo em perfeito estado pra iniciar a coleta da amostra, iniciaremos o procedimento
de coleta de solo e pesagem adequadas:

• Foi colocado em capsula metálica cilíndrica uma parcela de solo, com balança foi medido o
peso da capsula com solo estado natural e completamente vazia com tampa , na Foto 05,
podemos ver que o peso do recipiente vazio é 19,65g, na Foto 06, inserimos o solo no
recipiente e na Foto 07, temos o peso do solo natural com a capsula de 135,15g;
• A medida do recipiente metálico foi retirada para posterior cálculo de volume, sendo sua altura
de 4,1cm, Foto 08 e diâmetro de 5,2cm, Foto 09;
• A cápsula foi levada em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, onde deve permanecer até
apresentar a constância de massa. Após 24 horas foi retirada e deixado esfriar a temperatura
ambiente e posteriormente feito nova medição de peso, conforme Foto 10, temos que o peso
seco da amostra após 24 horas em estufa foi de 134,2g;
• Por fim, após anotação do peso do recipiente que saiu da estufa notamos e catalogamos a
redução de medida de altura da amostra na ordem de 0,5cm, conforme Foto 11.

6
• RELATORIO FOTOGRÁFICO

FOTO 01- AMOSTRA DE SOLO DEIXADA FOTO 02- DESTORROAMENTO DO SOLO.


SECAR AO AR.

FOTO 03- PENEIRAÇÃO DOS SOLOS FOTO 04- PESAGEM DO SOLO PENEIRADO.
. .

7
FOTO 05- PESO DO RECIPIENTE METÁLICO FOTO 06- PREENCHENDO RECIPIENTE
VAZIO. COM SOLO PENEIRADO .

FOTO 07- PESO DO RECIPIENTE COMPLETO FOTO 08- ALTURA RECIPIENTE METÁLICO.
DE SOLO.

FOTO 09- DIÂMETRO RECIPIENTE METÁLICO. FOTO 10- PESO SOLO SECO APÓS 24 HORAS
EM ESTUFA.

8
FOTO 11- REDUÇÃO DE ALTURA DO SOLO
APÓS CONDICIONAMENTO EM ESTUFA.

6 RESULTADO E DISCUSSÕES

Dados gerais coletados:


Através de todo procedimento executado no ensaio podemos coletar dados relevantes para
iniciarmos os cálculos de índices físicos, temos, portanto:
• M1= Massa do solo natural úmido mais a massa do recipiente, expresso em gramas; sendo
M1= 135,15g.
• M2= Massa do solo seco mais a massa do recipiente, expresso em gramas; sendo M2=
134,20g.
• M3= Massa do recipiente vazio expresso em gramas; sendo M3= 19,65g.
• Relações de volume, V=Vs+Vv :
1. V= Volume inicial da amostra de solo natural, sendo um cilindro de altura h=4,1cm
de altura e diâmetro d= 5,2cm temos o cálculo do volume:
V= π r² h
V= 3,1415*(5,2/2)²*4,1 = 87,07 cm³
2. Vs= Volume de solo seco, sendo considerado como o volume de solo após secagem
em estufa e redução de 0,5cm de altura do recipiente, sendo então hf (altura solo
seco)= 4,1 – 0,5cm= 3,6cm, com isso calculamos o volume de solo seco:
Vs = π r² hf
Vs = 3,1415*(5,2/2)²*3,6 = 76,45 cm³
3. Sabemos que V=Vs+Vv, sendo Vv volume de vazios, iremos calcular o Vv=V-Vs:

9
Vv = 87,07-76,45
Vv = 10,62 cm³
• Relações de Peso, P=Ps+Pw, sendo P o peso solo úmido, Ps peso do solo seco e Pw o peso
da água:
1. P=M1-M3, ou seja peso da amostra natural com recipiente menos o peso do
recipiente vazio, sendo assim:
P=135,15-19,65=115,5g
2. Ps=M2-M3, ou seja peso da amostra seca com recipiente menos o peso do recipiente
vazio, sendo assim:
Ps=134,20-19,65=114,55g
3. Pw=P-Ps, sendo peso da água igual o peso da amostra úmida menos o peso do solo
seco:
4. Pw=115,5-114,55 = 0,95g

6.1 Cálculo do Teor de Umidade (W):


𝑀1−𝑀2 𝑃𝑤
𝑊 = 𝑀2−𝑀3 𝑥100 ou 𝑊= 𝑃𝑠

135,15 − 134,20
𝑊= 𝑥100 = 0,83%
134,20 − 19,65

6.2 Cálculo do índice de Vazios (e):


𝑉𝑣 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 10,62
𝑒= = 𝑒 = 76,45 = 0,1389
𝑉𝑠 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜

6.3 Cálculo da porosidade (n):


𝑉𝑣 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 10,62
𝑛= 𝑥100 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 𝑥100 𝑛 = 87,07 𝑥100 = 12,19%
𝑉

6.4 Cálculo da Saturação (S):


𝑉𝑤 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑢𝑎
𝑆= 𝑥100 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 𝑥100
𝑉𝑣

Não temos o Vw, mas podemos determinado a partir dos dados que já obtivemos, usando a
formula do peso especifico da água Yw, onde:
𝑃𝑤
𝑌𝑤 = 𝑉𝑤 , adotamos Yw=1,0 g/cm³ termemos
𝑃𝑤 0,95
𝑉𝑤 = 𝑌𝑤 = = 0,95 cm³ com isso calculamos a saturação
1

10
𝑉𝑤 0,95
𝑆= 𝑥100 = 𝑥100 = 8,94%
𝑉𝑣 10,62

6.5 Calculo Peso especifico natural (Yn):


𝑃 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜
𝑌𝑛 = =
𝑉 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜
115,50
𝑌𝑛 = =1,326 g/cm³
87,07

6.6 Calculo Peso especifico seco (Yd):


𝑃𝑠 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑌𝑑 = =
𝑉 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜
114,55
𝑌𝑑 = =1,315 g/cm³
87,07

6.7 Calculo Peso especifico solo(Ys) e Densidade real do grão (δ):


𝑃𝑠 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑌𝑠 = 𝑉𝑠 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑜
114,55
𝑌𝑠 = =1,498 g/cm³
76,45

δ = Ys/Yw =1,498/1= 1,498.

11
ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ

7 RESUMO
Este relatório apresenta os resultados do ensaio de limite de liquidez do solo, conduzido com
o objetivo de determinar a umidade na qual o solo passa do estado plástico para o estado líquido. O
ensaio foi realizado seguindo os procedimentos padrão da engenharia geotécnica, visando
compreender as propriedades de plasticidade do solo em estudo.

8 INTRODUÇÃO
O limite de liquidez é o ponto em que a quantidade de água atinge um valor no qual o solo
adota um comportamento semelhante ao de um líquido. A determinação do limite de liquidez do solo
pode ser realizada por meio de dois métodos: a concha de Casagrande e o picnômetro de cone. No
ensaio em questão, utilizou-se o aparelho de Casagrande. Este limite corresponde ao teor de umidade
do solo no qual um centímetro dos bordos inferiores de uma canelura, feita em uma massa de solo
colocada na concha do aparelho normalizado, se une sob a ação de 25 golpes. O limite de liquidez
marca a transição do estado plástico para o estado líquido do solo, sendo representado por LL e
expresso em porcentagem. O cálculo da umidade é realizado pela seguinte equação:
𝑀1 − 𝑀2
𝑤= × 100
𝑀2 − 𝑀3
Onde, w – Teor de umidade, em porcentagem, aproximada para o inteiro mais próximo; M1
– Peso da capsula com solo úmido; M2– Peso da capsula com solo seco em estufa a 105º - 110ºC;
M3 – Peso da capsula vazia.
Com a umidade e o número de golpes podemos construir a curva de fluidez que é a curva
resultante da representação gráfica da relação dos teores de umidade com o número de golpes
empregados, com isso extraimos a equação da linha de tendência representativa.

9 OBJETIVO

O ensaio tem por vez o objetivo de determinar o limite de liquidez, que é o teor de umidade
do solo onde se unem, em um centímetro de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita
em uma massa de solo colocada na concha de um aparelho normalizado (Aparelho de Casagrande),
sob a ação de 25 golpes da concha sobre a base desse aparelho.

12
10 MATERIAIS E MÉTODOS

• Estufa capaz de manter a temperatura de 105 a 110ºC, Foto 12;


• Cápsula de porcelana com aproximadamente 120mm de diâmetro;
• Espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80mm de comprimento e 20mm de
largura;
• Aparelho de Casagrande;
• Cinzeis com as características normalizadas;
• Balança com resolução de 0,01g e sensibilidade compatível;
• Gabarito para verificação da altura de queda da concha;
• Pisseta para adição de água destilada;

11 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Primeiramente foi colocada a amostra na cápsula de porcelana, depois foi adicionando a água
destilada em pequenas quantidades, amassando com as mãos até chegar a consistência para iniciar o
primeiro ensaio. Com a mistura homogeneizada, foi transferida parte dela para o aparelho de
Casagrande, onde esta mistura foi moldada até atingir 1cm de espessura, o excesso de solo foi
devolvido à cápsula. Do solo que ficou no aparelho de Casagrande, foi dividido em duas partes, onde
foi passado um cinzel através dela, de maneira que foi aberta uma ranhura na parte central, conforme
foto 13.
Com a concha recolocada no aparelho, foi verificado e regulado a altura de queda, em
sequência, foi iniciado os golpes contra a base, foi anotado o número de golpes necessários para que
as bordas inferiores da ranhura se unissem. Com isso, foi transferida imediatamente, uma pequena
quantidade do material das bordas que se uniram para um recipiente adequado e levado a estufa, Foto
12, onde será determido a sua umidade após permanecer cerca de 24 horas em processo de secagem,
o restante da massa foi para a cápsula de porcelana, adicionado mais água ao solo e novamente
repetido o teste, com a diferença que o solo mais úmido agora conseguiu fechar com quantidade
inferior de golpes, este teste foi repetido até termos um total de 4 amostras.

13
• RELATÓRIO FOTOGRAFICO

FOTO 12- ESTUFA COM RECIPIENTES FOTO 13- AMOSTRA DE SOLO NO


PARA TESTE. APARELHO CASAGRANDE.

12 RESULTADO E DISCUSSÕES
Através das 4 amostras realizadas conseguimos extrair os seguintes dados:

• Amostra 01: Foto 14, 15 e 16.


- 35 golpes;
M1- Peso capsula solo úmido = 23,40g;
M2- Peso capsula solo seco = 21,80g;
M3- Peso capsula = 13,55g;
𝑀1−𝑀2 23,40−21,80
𝑤1 = 𝑀2−𝑀3 × 100 = 21,80−13,55 𝑥100 = 19,39%

14
FOTO 14- RECIPIENTE VAZIO FOTO15- RECIPIENTE COM SOLO FOTO 16- RECIPIENTE COM SOLO SECO
35 GOLPES. UMIDO 35 GOLPES. 35 GOLPES.

• Amostra 02: Foto 17, 18 e 19 (anexo B);


- 29 golpes;
M1- Peso capsula solo úmido = 25,79g;
M2- Peso capsula solo seco = 23,80g;
M3- Peso capsula = 13,68g;

𝑀1 − 𝑀2 25,79 − 23,80
𝑤2 = × 100 = 𝑥100 = 19,66%
𝑀2 − 𝑀3 23,80 − 13,68

FOTO 17- RECIPIENTE VAZIO FOTO 18- RECIPIENTE COM SOLO FOTO 19- RECIPIENTE COM SOLO SECO
29 GOLPES. UMIDO 29 GOLPES. 29 GOLPES.

15
• Amostra 03: Foto 20 , 21 e 22;
- 25 golpes;
M1- Peso capsula solo úmido = 19,88g;
M2- Peso capsula solo seco = 18,70g;
M3- Peso capsula = 13,13g;

𝑀1 − 𝑀2 19,88 − 18,7
𝑤3 = × 100 = 𝑥100 = 21,18%
𝑀2 − 𝑀3 18,70 − 13,13

FOTO 20- RECIPIENTE VAZIO FOTO 21- RECIPIENTE COM SOLO FOTO 22- RECIPIENTE COM SOLO SECO
25 GOLPES. UMIDO 25 GOLPES. 25 GOLPES.

• Amostra 04: Foto 23, 24 e 25;


- 23 golpes;
M1- Peso capsula solo úmido = 23,30;
M2- Peso capsula solo seco = 21,40g;
M3- Peso capsula = 12,60g;

𝑀1 − 𝑀2 23,30 − 21,40
𝑤4 = × 100 = 𝑥100 = 21,59%
𝑀2 − 𝑀3 21,40 − 12,60

16
FOTO 23 - RECIPIENTE VAZIO 23 GOLPES. FOTO 24- RECIPIENTE COM SOLO FOTO 25- RECIPIENTE COM SOLO SECO
23 GOLPES. UMIDO 23 GOLPES. 23 GOLPES.

Cápsula Cápsula e Cápsula e Cápsula Umidade Número de


nº solo úmido (g) solo seco (g) (g) (%) Golpes
M1 M2 M3
1 23,40 21,80 13,55 19,39 35
2 25,79 23,80 13,68 19,66 29
3 19,88 18,70 13,13 21,18 25
4 23,30 21,40 12,6 21,59 23
Tabela 1 – Dados para o cálculo do limite de liquidez.

Grafico Relação N° Golpes x Teor Umidade


40
19,39; 35
35

30
21,18; 25
21,59; 23
25 19,66; 29
N° Golpes

20 y = -4,4971x + 119,99

15

10

0
19 19,5 20 20,5 21 21,5 22
Teor de Umidade

Tabela 2 – Dados para o cálculo do limite de liquidez

17
O Limite de liquidez é considerado a umidade encontrada pra quando a amostra fecha com 25
golpes, quando ela não fecha nos 25 golpes devemos achar o gráfico e fazer a correlação de dados e
simular quanto seria, no caso do ensaio proposto tivemos o fechamento nos exatos 25 golpes na
umidade de 21,18% então com isso, o Limite de Liquidez (LL) é 21,18%.

ENSAIO DO LIMITE DE PLASTICIDADE

13 RESUMO

Este relatório apresenta os resultados do ensaio de limite de plasticidade do solo, conduzido


com o objetivo de determinar a umidade na qual o solo passa do estado plástico para o estado
semiplástico. O ensaio foi realizado seguindo os procedimentos padrão da engenharia geotécnica,
visando compreender as propriedades de plasticidade do solo em estudo.

14 INTRODUÇÃO
Limite de Plasticidade é o teor de umidade em que o solo se rompe quando moldado na forma
de um cilindro ao atingir 3,2 mm de diâmetro, correspondente ao teor de umidade em que o solo passa
do estado plástico para o estado semiplástico. Para calcular o índice de plasticidade utilizamos a
seguinte equação:

IP = LL – LP

Onde:
IP = Índice de Plasticidade
LL = Limite de Liquidez
LP = Limite de Plasticidade

15 OBJETIVO
O ensaio tem por vez o objetivo de determinar o limite de plasticidade.

16 MATERIAIS E MÉTODOS

o Estufa capaz de manter a temperatura de 105º - 110ºC;


o Cápsula de porcelana com aproximadamente 120mm de diâmetro;

18
o Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 80mm de comprimento e 20mm
de largura;
o Recipiente adequados, tais como pares de vidros de relógio com grampo, que evitem
a perda de umidade da amostra;
o Balança que permita pesar nominalmente 200g, com resolução de 0,01g;
o Gabarito cilíndrico para comparação, com 3,2mm de diâmetro e 100mm de
comprimento;
o Placa de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30cm de lado.

17 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Primeiramente foi colocada a amostra na cápsula de porcelana, e foi adicionada


água destilada em pequenas quantidades amassando de forma a obter uma pasta
homogênea, de consistência plástica. Depois foi tomada uma pequena quantidade da
amostra para formar uma pequena bola, que foi moldada, com a palma da mão, sobre a
placa de vidro, a fim de que esta bola tomasse a forma de um cilindro. Este cilindro deve
atingir o diâmetro de 3,2 mm, conforme a referência. O cilindro é dividido em pedaços de
1cm, colocado em capsula e levado a estufa para determinação de sua umidade, Foto 26,
27. Para este ensaio foram moldados três cilindros.

FOTO 26- FORMANDO TUDOS FOTO 27- TUBOS CILINDRICOS FORMADOS


CILINDRICOS PARA LIMITE DE PARA O LIMITE DE PLASTICIDADE.
PLASTICIDADE.

19
18 RESULTADO E DISCUSSÕES
Resultados:

• Amostra 01: Foto 28, 29 e 30;


M1- Peso capsula solo úmido = 23,00g;
M2- Peso capsula solo seco = 22,80g;
M3- Peso capsula = 20,90g;
𝑀1 − 𝑀2 23,00 − 22,80
𝑤1 = × 100 = 𝑥100 = 10,53%
𝑀2 − 𝑀3 22,80 − 20,90

FOTO 28- CAPSULA VAZIA AMOSTRA 01. FOTO 29- CAPSULA COM SOLO FOTO 30- CAPSULA COM SOLO
UMIDO AMOSTRA 01. SECO AMOSTRA 01.

• Amostra 02: Foto 31, 32 e 33;


M1- Peso capsula solo úmido = 23,70g;
M2- Peso capsula solo seco = 23,50g;
M3- Peso capsula = 20,60g;
𝑀1 − 𝑀2 23,70 − 23,50
𝑤2 = × 100 = 𝑥100 = 6,89%
𝑀2 − 𝑀3 23,50 − 20,60

20
FOTO 31- CAPSULA VAZIA AMOSTRA 02. FOTO 32- CAPSULA COM SOLO FOTO 33- CAPSULA COM SOLO
UMIDO AMOSTRA 02. SECO AMOSTRA 02.

Amostra 03: Foto 34, 35 e 36;


M1- Peso capsula solo úmido = 22,10g;
M2- Peso capsula solo seco = 21,90g;
M3- Peso capsula = 19,20g;

𝑀1 − 𝑀2 22,10 − 21,90
𝑤3 = × 100 = 𝑥100 = 7,41%
𝑀2 − 𝑀3 21,90 − 19,20

FOTO 34- CAPSULA VAZIA FOTO 35- CAPSULA COM SOLO FOTO 36- CAPSULA COM SOLO SECO
AMOSTRA 03. UMIDO AMOSTRA 03. AMOSTRA 03.

Para o cálculo do limite de liquidez devemos extrair a média da umidade entre as amostras e
este valor não dever ser superior a + ou – 5% dessa media, com isso temos que a umidade media é :

21
𝑤1+𝑤2+𝑤3 10,53+6,9+7,41
𝑊𝑚𝑒𝑑 = = =8,28%
3 3

Wmed + 5% = 8,69%
Wmed -5%= 7,86 %
É possível notar que nenhuma das amostras atendem o range mínimo de variação, com isso a
amostra do solo, não é possível determinar o limite de plasticidade, pois nenhum valor de umidade
foi menor ou maior que 5% em relação a umidade média. Com isso, este ensaio de limite de
plasticidade deveria ser repetido para verificar se houve algum erro durante o ensaio. Caso não tenha
havido erro durante o ensaio, o índice de plasticidade é dado como não- plástico.

19 CONCLUSÃO

Assim terminamos todos os ensaios contidos nesse relatório, ensaio de índices físicos, limite
de liquidez e limite de plasticidade que forneceram informações importantes sobre as características
do solo estudado. Esse estudo foi essencial para entender o seu comportamento e suas propriedades.

22
20 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457:2016 Versão
Corrigida: 2016, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização, p. 8, 2016.

________. NBR 6458:2016 Versão Corrigida: 2017, Grãos de pedregulho retidos na peneira
de abertura 4,8 mm – Determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção
de água, p. 10, 2016.

________. NBR 6459:2016 Versão Corrigida: 2017, Solo – Determinação do limite de


liquidez, p. 5, 2016.

________. NBR 7180:2016, Solo – Determinação do limite de plasticidade, p. 3, 2016.

GUIMARÃES, R. C. Mecânica Dos Solos I – Ensaios de Laboratório. Curso de Engenharia


Civil. Anápolis. 2009 (Universidade Estadual de Goiás).

PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo: Editora Oficina de Textos,
2006. 247p. Cap. 1, Páginas: 12 – 15.

Khaled, D.B.M.;. S. Fundamentos de engenharia geotécnica. :Cengage Learning Brasil,


2019. 9788522128280. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522128280/. Acesso em: 29 Aug 2020
Capitulo 4, Páginas: 79 – 89.

SOUZA, C. M. A.; RAFUL, L. Z. L.; VIEIRA, L. B.; Determinação do limite de liquidez em


dois tipos de solos, utilizando-se diferentes metodologias. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, v. 4, n. 3, p. 460 – 464, 2000.

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