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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Aplicações
luminotécnicas e medições fotométricas (CE-003:034.04) do Comitê Brasileiro de
Eletricidade (ABNT/CB-03), nas reuniões de:
17.10.2019
Participante Representante
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT,
Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre
eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem
ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Scope
This Standard stablishes the minimum requirements for public road lighting, which are
intended to provide safety to pedestrians and vehicles traffic.
Introdução
A iluminação pública tem como principal objetivo proporcionar visibilidade para a segurança
do tráfego de veículos e pedestres de forma rápida, precisa e confortável. Os projetos de
iluminação pública devem atender os requisitos específicos do usuário, provendo benefícios
econômicos e sociais para os cidadãos, incluindo:
f) eficiência energética.
A aplicação desta Norma irá produzir iluminação adequada e utilização racional da energia
se o projetista e o usuário utilizarem:
a) lâmpadas, reatores e luminárias eficientes com distribuições apropriadas para cada tipo
de instalação;
1 Escopo
2 Referências normativas
Os seguintes documentos são citados no texto de tal forma que alguns ou todos os
seus conteúdos constituem requisitos deste documento. Para referências datadas,
somente a edição citada se aplica. Para referências sem data, aplica-se a última
edição do documento referenciado (incluindo quaisquer alterações).
ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores
nus
ANSI/IES RP-16,
3.1 Geral
ANSI/IES, ISO e IEC mantêm bancos de dados com terminologia para uso em normalização
nos seguintes endereços:
3.2.1
altura de montagem
AM
distância vertical entre a superfície da via e o centro aparente da fonte de luz ou da
luminária
3.2.2
avanço
distância transversal entre o meio-fio ou acostamento da via e a projeção do
centro de luz aparente da luminária
3.2.3
diagrama de distribuição de intensidades luminosas
descrição, em forma de diagrama, da distribuição espacial das intensidades
luminosas de uma luminária
3.2.3.1
distribuição vertical
linha de intensidade traçada num determinado plano perpendicular ao plano da
via e que contém a luminária
3.2.3.2
distribuição transversal
linha de intensidade traçada no plano perpendicular ao eixo longitudinal da via e
que contém a luminária
3.2.3.3
distribuição longitudinal
linha de intensidade traçada no plano paralelo ao eixo longitudinal da via e que
contém a luminária
3.2.4
espaçamento
distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao
longo da linha longitudinal da via
3.2.5
fator de operação
razão ente os fluxos luminosos, do conjunto lâmpada-luminária e reator, quando
são usados um reator comercial e um reator de referência, ou com o qual a
lâmpada teve seu fluxo calibrado e aferido (ver IES-LM-61 [11]).
3.2.6
fator de uniformidade da iluminância (em determinado plano)
U
razão entre a iluminância mínima e a iluminância média em um plano
especificado:
E min
U=
E med
sendo
3.2.7
fator de uniformidade da luminância (uniformidade global)
Uo
razão entre a luminância mínima e a luminância média em um plano
especificado:
Lmin
Uo =
Lmed
sendo
3.2.8
fator de uniformidade da luminância (uniformidade longitudinal)
UL
razão entre a luminância mínima e a luminância máxima ao longo das linhas
paralelas ao eixo longitudinal da via em um plano especificado:
Lmin
UL =
Lmax
sendo
3.2.9
iluminação pública
serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros
públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive
aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno
3.2.10
iluminância média horizontal
iluminância em serviço, da área delimitada pela malha de pontos considerada, ao
nível da via, sobre o número de pontos correspondente
3.2.11
incremento de limiar
TI
expressa a limitação do ofuscamento perturbador ou inabilitador nas vias públicas
que afeta a visibilidade dos objetos. O valor de TI % é baseado no incremento
necessário da luminância de uma via para tornar visível um objeto que se tornou
invisível devido ao ofuscamento inabilitador provocado pelas luminárias
Lv
TI % = 65
(L med )0,8
sendo
Lv é a luminância de velamento
3.2.12
índice de ofuscamento
GR
definido pela CIE Nº. 31:1976 [19], caracteriza o desconforto provocado pelo
ofuscamento das luminárias em uma escala de números que vai de 1
(insuportável) até 9 (imperceptível)
3.2.13
linha isocandela
linha traçada em uma esfera imaginária, com a fonte de luz ocupando o seu
centro. Esta linha liga todos os pontos correspondentes àquelas direções nas
quais as intensidades luminosas são iguais. Usualmente a representação é feita
num plano
3.2.14
linha isolux
lugar geométrico dos pontos do urna superfície onde a iluminância tem o mesmo
valor
3.2.15
linha longitudinal da via
LLV
qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista
3.2.16
linha transversal da via
LTV
qualquer linha transversal da via, perpendicular ao eixo da pista
3.2.17
luminância média
Lmed (cd/m2)
valor médio da luminância na área delimitada pela malha de pontos considerada,
ao nível da via
3.2.18
luminância de velamento
Lv
efeito provocado pela luz que incide sobre o olho do observador no plano
perpendicular a linha de visão. Depende do ângulo entre o centro da fonte de
ofuscamento e a linha de visão, bem como da idade do observador
3.2.19
razão das áreas adjacentes à via
SR
relação entre a iluminância média das áreas adjacentes à via (faixa com largura
de até 5m) e a iluminância média da via (faixa com largura de até 5m ou metade
da largura da via) em ambos os lados de suas bordas. O parâmetro SR
pressupõe a existência de uma iluminação própria para a travessia de pedestres,
levando em consideração o posicionamento da luminária de forma a permitir a
percepção da silhueta do pedestre pelo motorista (contraste negativo)
3.2.20
via
é uma superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo
a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
3.2.21
volume de tráfego
número máximo de veículos ou de pedestres que passam numa dada via, durante
o período de 1 h
PARÂMETROS RECOMENDADOS
mais abrangente para a iluminação normal da via. Nesse sentido, o modelo pode
não cobrir todos os diferentes casos de vias; ele introduz parâmetros gerais e o
impacto nos requisitos de iluminação. Apenas a situação real
e suas características únicas (geometria da via, marcação, ambiente visual,
dificuldade da tarefa de navegação, falta de visibilidade, riscos de ofuscamento
devido a elementos existentes, clima local, usuários específicos, como alta taxa
idosos ou pessoas com deficiência visual, etc.) pode levar a uma determinação final
da classe de iluminação apropriada, aplicando técnicas de avaliação de risco.
Valor de
VW
Parâmetro Opções ponderação
selecionado
VW
Muito alta <80Km/h 1
Velocidade
Alta <60Km/h 0,5
Moderada <40Km/h 0
Muito alto >1200/hora 1
Alto 600 a 1200/hora 0,5
Volume de
Moderado 300 a 600/hora 0
Tráfego
Baixo 150 a 300/hora -0,5
Muito Baixo <150/hora -1
Misto com alto percentual
2
Composição de não motorizado
do Tráfego Misto 1
Motorizado apenas 0
Separação das Não 1
faixas de
Sim 0
direção
Densidade de Alta >=3/Km 1
intersecções Moderada <3/Km 0
Veículos Presentes 0,5
estacionados Ausentes 0
Alta 1
Luminância
Moderada 0
ambiente
Baixa -1
Sinalização / Pobre 0,5
Controle de
Moderada ou boa 0
tráfego
Soma dos
valores de Vws
ponderação
Estes valores aplicam-se a vias, que são suficientemente longas para que o conceito
de luminância possa ser usado, fora de áreas de conflito e/ou áreas externas com
medidas para acalmar o tráfego. A relação de entorno é considerada para vias com
calçada para pedestres ou ciclovia adjacente somente quando não houver requisitos
específicos (veja classes P de iluminação).
Superfície da Via
Incremento de limiar
Classe de iluminação Seca Molhada*
Lmed em Cd/m² UO UL UO TI % SR
M1 2,00 0,40 0,70 0,15 10 0,5
M2 1,50 0,40 0,70 0,15 10 0,5
M3 1,00 0,40 0,60 0,15 15 0,5
M4 0,75 0,40 0,60 0,15 15 0,5
M5 0,50 0,35 0,40 0,15 15 0,5
M6 0,30 0,35 0,40 0,15 20 0,5
* Aplicável em adição ao estado seco, onde as superfícies da via ficam molhadas durante uma parte substancial das horas
Nenhum método de quantificação de orientação visual direta (ver item 4.2.7) foi
concebido, mas algumas considerações práticas são úteis.
Por vezes, o padrão de luz direta das luminárias de iluminação viária pode ser
enganosa. Isso pode ser evitado no estágio de projeto considerando o padrão em
perspectiva, isto é, como o alinhamento e o arranjo das luminárias aparecem para o
usuário da via.
A orientação visual direta pode ser aprimorada por uma mudança na temperatura de
cor da luz em junções, rotatórias, etc. A mudança deve ser consistente em uma área
e intencional.
Valor de
Vw
Parâmetro Opções ponderação
selecionado
Vw
Muito alta <80Km/h 3
Velocidade
Alta <60Km/h 2
Valor de
Vw
Parâmetro Opções ponderação
selecionado
Vw
Moderada <40Km/h 1
Baixa <30Km/h 0
Muito alto >1200/hora 1
Alto 600 a 1200/hora 0,5
Volume de
Moderado 300 a 600/hora 0
Tráfego
Baixo 150 a 300/hora -0,5
Muito Baixo <150/hora -1
Misto com alto percentual de
2
Composição não motorizado
do Tráfego Misto 1
Motorizado apenas 0
Separação das Não 1
faixas de
Sim 0
direção
Alta 1
Luminância
Moderada 0
ambiente
Baixa -1
Sinalização / Pobre 0,5
Controle de
Moderada ou boa 0
tráfego
Soma dos
valores de Vws
ponderação
Classe de iluminação M M1 M2 M3 M4 M5 M6
Classe de iluminação C
C0 C1 C2 C3 C4 C5
Se q0 = 0,05cd/m²/lx
Iluminância média
50 30 20 15 10 7,5
E em lx
Classe de iluminação C
C0 C1 C2 C3 C4 C5
Se q0 = 0,07cd/m²/lx
Iluminância média
50 30 20 15 10 7,5
E em lx
Classe de iluminação C
C0 C1 C2 C3 C4 C5
Se q0 = 0,09cd/m²/lx
Classe de iluminação M M1 M2 M3 M4 M5 M6
Iluminância média
50 30 20 15 10 7,5
E em lx
A área de conflito deve, no mínimo, ter um nível de iluminação não inferior ao das
vias que se conectam a ela. No entanto, recomenda-se que a classe de iluminação
usada na área de conflito deve normalmente ser um nível superior à classe de
iluminação mais alta usada para a via ou vias que levam à área de conflito (por
exemplo, M2 em vez de M3). Isso não será possível quando as vias de entrada são
iluminadas para a Classe M1. Neste caso, a área de conflito também deve estar
iluminada para a classe M1.
Uma indicação das propriedades de reflexão da via pode ser obtida por medições.
Geral
Critérios de Qualidade
vertical infinitesimal situado na altura da cabeça (1,5 m). Esta medida, a iluminância
semi-cilíndrica, Esc, foi introduzida na CIE136-2000, como um complemento para a
iluminância horizontal. Para a sua medição, é necessária uma adaptação especial
para a montagem do sensor fotoelétrico que é usado para medir a iluminação planar.
Controle do brilho
Fontes de luz monocromáticas devem ser evitadas para áreas onde o risco de crime
é alto, são ambientalmente sensíveis ou onde predominam as atividades de
pedestres. Usando-se fontes de luz com melhores propriedades de renderização de
cor melhorará a possibilidade de se ver contrastes de cores, o que contribui para um
melhor reconhecimento facial. Isto pode ser de particular importância para idosos ou
deficientes visuais de áreas de tráfego pedestre e de baixa velocidade.
Valor de
Vw
Parâmetro Opções ponderação
selecionado
Vw
Baixa <30km/h 1
Velocidade Muito baixa (velocidade de
0
caminhada)
Muito alto >1200/hora 1
Alto 600 a 1200/hora 0,5
Volume de
Moderado 300 a 600/hora 0
Tráfego
Baixo 150 a 300/hora -0,5
Muito Baixo <150/hora -1
Pedestres, ciclistas e
2
tráfego motorizado
Pedestres e tráfego
1
Composição do motorizado
Tráfego Pedestres e ciclistas
1
apenas
Pedestres apenas 0
Ciclistas apenas 0
Veículos Presentes 0,5
estacionados Ausentes 0
Alta 1
Luminância
Moderada 0
ambiente
Baixa -1
Necessidades adicionais
Necessário
Reconhecimento requeridas
facial Sem necessidades
Desnecessário
adicionais
Soma dos
valores de Vws
ponderação
Se necessidades adicionais
para reconhecimento facial
Iluminância Iluminância
for requerida
Classe de média mínima
Iluminância Iluminância
iluminação horizontal E horizontal E
vertical mínima semi-
em lux em lux
mínima E em cilíndrica E
lux em lux
P1 15 3,0 5,0 3,0
P2 10 2,0 3,0 2,0
NOTAS
Luminância
Luminância em um ponto
Fórmula geral
𝑛𝐿𝑈
𝐼𝑘 (𝐶, 𝛾). 𝑓𝑀 . 𝑟𝑘 (tan 𝜀 , 𝛽)
𝐿= ∑ , (22)
𝐻𝑘2
𝑘=1
sendo
Cálculo de 𝒕𝒂𝒏 𝜺 e 𝜷
tan 𝜀 e 𝛽 são calculados para cada posição do observador e para cada luminária.
2
PT √(xP − xL )2 + (yp − yL )
tan ε = = (#23)
H H
sendo,
𝛽
(xP − xOh ). (xL − xP ) + (yP − yOh )(yL − yP )
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
= arccos(O ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
h P, PT ) = arccos ( )
√(xP − xOh )2 + (yP − yOh )2 . √(xL − xP )2 + (yL − yP )2
sendo
NOTA: Quando o ponto 𝑃 pertence à vertical que passa através da luminária, cos 𝛽 é
indeterminado. Nesse caso, 𝛽 pode tomar qualquer valor (veja a primeira linha de qualquer
tabela-r nas quais os valores de r devem ser os mesmos para todos os ângulos 𝛽 ).
Iluminância
Geral
a) iluminância horizontal;
b) iluminância hemisférica;
c) iluminância semicilíndrica;
d) iluminância vertical.
𝑛𝐿𝑈
𝐼𝑘 (𝐶, 𝛾). 𝑓𝑀 . cos 3 𝜀𝑘
𝐸ℎ = ∑ , (#29)
𝐻𝑘2
𝑘=1
sendo
𝐸ℎ a iluminância horizontal
Pontos de cálculo devem ser localizados em planos no nível do piso nas áreas
relevantes.
𝑛𝐿𝑈
𝐼𝑘 (𝐶, 𝛾). 𝑓𝑀 . [cos 3 𝜀𝑘 + cos 2 𝜀𝑘 ]
𝐸ℎ𝑠 = ∑ , (#30)
4𝐻𝑘2
𝑘=1
sendo
𝑛𝐿𝑈
𝐼𝑘 (𝐶, 𝛾). 𝑓𝑀 . sin εk . (1 + cos αk )
𝐸𝑠𝑐 = ∑ 2 , (#31)
𝜋. 𝑑𝐿𝑘𝑃
𝑘=1
sendo
Principal
1 luminária 𝑘;
3 ponto de cálculo;
𝑛𝐿𝑈
𝐼𝑘 (𝐶, 𝛾). 𝑓𝑀 . sin εk . 1 + cos αk
𝐸𝑣 = ∑ 2 , (#32)
𝑑𝐿𝑘𝑃
𝑘=1
sendo
Principais
vertical;
2 luminária;
3 ponto de cálculo;
Geral
Luminância Média
A luminância média deve ser calculada como a média aritmética das luminâncias
nos pontos de malha no campo de cálculo.
Uniformidade geral
Uniformidade longitudinal
Incremento de limiar
𝐿𝑉
𝑓𝑇𝐼 = 65 %
(𝐿̅𝑖 )0,8
Na formula [35], valida para: 0,05 𝑐𝑑 ∙ 𝑚−2 < 𝐿̅𝑖 < 5 𝑐𝑑 ∙ 𝑚−2 , 𝐿𝑣 é calculado da
seguinte maneira.
𝑛𝐿𝑢
𝐿𝑣 = ∑ 𝐿𝑣𝑘
𝑘=1
Ou:
𝐴𝑦 4 𝐸𝑘
𝐿𝑣𝑘 = 9,86 ∙ [1 + ( ) ] quando: 1,5° < 𝜃𝑘 < 60°
66,4 𝜃𝑘2
Ou:
10 5 𝐴𝑦 4
𝐿𝑣𝑘 = 𝐸𝑘 ∙ ( + [ ] ∙ [1 + ( ) ]) quando: 0,1° < 𝜃𝑘 < 1,5°
𝜃𝑘3 𝜃𝑘2 66,4
NOTA 1 Formula [38] foi elaborada da coleção CIE sobre luz: CIE
146:2002 Formula [6] com um fator de pigmentação da íris nulo mas com um campo
de visão limitado na faixa de 0,1° a 1,5°. Essa formula é introduzida apenas como um
complemento a Formula convencional [37] de maneira a conseguir lidar com casos
raros em que a luminária fica muito próxima ao campo de vista do observador, o que
não foi tratado na EN 13201-3:2003 anterior.
Nessas formulas:
− 𝐴𝑦 = 23 𝑦;
− O campo de visão é 1° abaixo da horizontal e em um plano vertical na direção
longitudinal passando através do olho do observador;
− O olho do observador está posicionado na altura 1,5m acima do nível da via e na
linha central de cada linha faixa de cada vez, como indicado na Figura 10;
− A distância longitudinal inicial do observador antes da primeira luminária 𝐿1 diante
do campo de cálculo é dado pela Formula [39]:
𝑋𝑑
= 2,75 ∙ |ℎ − 1,5| [39]
Onde
H é a altura de montagem da luminária, em m;
1,5 [m] é a valor predefinido da altura do olho do observador em relação a
superfície da via;
NOTA 2 Ver a Figura 15 para um exemplo de instalação com uma fileira de
luminárias.
Consequentemente, na avaliação de 𝐿𝑣𝑘 na Formula [37] ou Formula [38], apenas as
luminárias embaixo do plano de avaliação que é inclinado em 20° na horizontal, e que
passa pelos olhos do observador deve ser incluído nos cálculos.
NOTA 3 Em casos de plano de avaliação acima da horizontal não é
aplicável, é aconselhado a levar em consideração contribuições de todas as
luminárias da instalação da via feita no campo de vista do observador para ângulos
entre a linha de vista e a direção da luz incidente até 60°.
A avaliação do 𝜃𝑘 na Formula [37] ou Formula [38] pode ser obtida usando o produto
escalar na Formula [40].
assim:
𝜃𝑘
(𝑥𝐿𝑘 − 𝑥𝑂𝑏𝑠 )𝑐𝑜𝑠 𝛼 + (𝑧𝐿𝑘 − 𝑧𝑂𝑏𝑠 ) sin 𝛼
= 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 [ ] [40]
√(𝑥𝐿𝑘 − 𝑥𝑂𝑏𝑠 )2 + (𝑦𝐿𝑘 − 𝑦𝑂𝑏𝑠 )2 + (𝑧𝐿𝑘 − 𝑧𝑂𝑏𝑠 )2
onde
𝑥𝐿𝑘 , 𝑦𝐿𝑘 𝑒 𝑧𝐿𝑘 são as coordenadas da k-ésima luminária;
𝑥𝑂𝑏𝑠 , 𝑦𝑂𝑏𝑠 𝑒 𝑧𝑂𝑏𝑠 são as coordenadas dos olhos do observador;
𝛼 = −1° é o ângulo fixo da linha de vista do observado embaixo da
horizontal.
Principal
1 Beira da pista
2 Linha central de uma faixa
3 Linha focal de luminárias: luminária incluída em cálculo luminária não incluída em
cálculo
4 Campo de cálculo
5 Linha de visão do observador
𝑛⃗ É um vetor unitário no olho do observador orientado no percurso da paralela da via até o
eixo da pista e inclinado um grau abaixo da horizontal;
Obs É o ponto de observação, no olho do observador;
L1 É a primeira luminária da fileira próxima do campo de cálculo que deve ser incluída no
cálculo.
Figura 15 – Número de luminárias em frente do campo de cálculo
O valor máximo de 𝑓𝑇𝐼 obtido é o valor de operação. Esse valor calculado deve ser
mostrado em % sem casas decimais.
Para a classe de iluminação C o dado que falta para avaliar 𝐿̅𝑖 é a tabela-r da
superfície da via. Considerando que os principais usuários são motoristas, é
aceitável usar a tabela-r daquelas já disponíveis para as classes M quando o design
de iluminação é baseado na avaliação de luminância. Portanto, considerando uma
seção considerável da via com um espaçamento médio, a avaliação do 𝑓𝑇𝐼 é
possível aplicando as Formulas [35] até [40].
̅̅̅̅
𝜌𝐸 ℎ𝑖
𝐿̅𝑖 =
𝜋
onde
̅̅̅̅
𝐸ℎ𝑖 é a iluminância horizontal média inicial da superfície iluminada;
𝐸̅ℎ,𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 1
𝑅𝐸𝐼 12 =
𝐸̅ℎ,𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 2
𝐸̅ℎ,𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 4
𝑅𝐸𝐼 43 =
𝐸̅ℎ,𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 3
Fatores de manutenção
entrada necessários.
onde
fFL
fS
é o fator de sobrevivência ;
fML
fMS
Para luminárias com uma fonte de luz integrada, o fator de fluxo luminoso, fFL, deve
ser determinado para a luminária. Para luminárias com uma fonte de luz não
integrada, o fator de fluxo luminoso, fFL, deve ser determinado para a fonte de luz
(isto é, lâmpada).
Para luminárias baseadas em LED, o fator de fluxo luminoso, f FL, deve ser
determinado com base no intervalo de substituição da fonte de luz ou da luminária
e deve ser fornecido pelo fabricante.
O intervalo de substituição pode corresponder à vida útil mediana, Lx. Nesse caso,
o fator de fluxo luminoso, fFL, é igual a x / 100.
EXEMPLO:
fator de manutenção, pois não permite a separação do fator de fluxo luminoso, fFL,
e do fator de sobrevivência, fS.
Para fontes de luz, como lâmpadas halôgenas, lâmpadas de sódio de alta pressão,
lâmpadas de iodetos metálicos ou lâmpadas fluorescentes, a depreciação do fluxo
luminoso é frequentemente fornecida como uma característica separada por
determinadas vidas úteis.
EXEMPLO:
- Fator de sobrevivência
fS = pS (2)
onde
fs
é o fator de sobrevivência;
ps
onde
ps
é a probabilidade de sobrevivência;
pf
é a probabilidade de falha.
poluição ambiental.
PROJETO E VERIFICAÇÃO
Legenda:
1 – Postes e luminárias;
𝑆
𝐷=
𝑁
𝐷
𝐷1 =
2
𝐿
𝑑=
3
Legenda:
1 – Postes e luminárias;
pela letra c - deverá ser igual ao menor valor inteiro que produza uma
distância entres os pontos transversais sempre 𝑑 ≤ 1,5 𝑚.
𝑙𝐶
𝑑=
𝑐
Antes de se calcular o número de pontos para uma malha para cálculo e/ou
verificação (linha e colunas de pontos) para uma praça e demais áreas abertas,
deverá ser determinada uma superfície de cálculo.
Cabe destacar que, uma vez que para iluminação de praças e grandes áreas nem
sempre existe uma distribuição uniforme da posteação, a área de medição ou
superfície de cálculo não deverá necessariamente estar contida entre dois ou
mais postes.
Ou seja, a área de cálculo deve estar contida entre duas luminárias posicionalda
no mesmo lado, sendo que a primeria luminária deverá estar localizada a um
espaçamento de 60 metros à frente do observador.
Legenda:
7 – Direção de observação;
Posição do observador
Legenda:
2 – Via pública;
3 – Faixa de pedestre;
CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
POLUIÇÃO LUMINOSA
Todos seres vivos ajustam seu comportamento de acordo com a luz natural. A
invenção da luz artificial pelo homem tem feito muito para salvaguardar e
melhorar o ambiente noturno de sua espécie, mas, se não for devidamente
controlada, a poluição luminosa pode causar efeitos negativos a saúde humana e
interferir nos ecossistemas.
Entende-se por poluição luminosa o brilho do céu noturno que resulta da reflexão
das radiações (visíveis e não visíveis), espalhadas por substâncias existentes na
atmosfera (moléculas de gás, aerosóis e particulados) na direção de observação.
Este fenômeno compreende dois componentes distintos, a saber:
(a) Halo luminoso celeste natural – Parcela do halo luminoso celeste atribuída à
radiação produzida pelos corpos celestes e aos processos luminescentes que
ocorrem nas camadas atmosféricas superiores da terra.
(b) Halo luminoso celeste artificial (produzido pelo homem) – Parcela do halo
luminoso celeste atribuída às fontes artificiais de radiação (por exemplo:
instalações de iluminação externa), incluindo a radiação emitida diretamente na
direção ascendente e a radiação refletida pela superfície da terra.
LUZ INTRUSA
A luz intrusa é a parcela de luz que incide além do limite da área a ser iluminada
ou adentra uma propriedade imediata.
NÍVEIS DE ILUMINÂNCIA
LUMINARIAS
Fontes de luz que possuem comprimentos de onda mais curtos do espectro tem
efeitos importantes na flora e fauna que devem ser consideradas quando da
definição da instalação de iluminação pública.
A pesquisa indica que a luz do extremo azul do espectro tem importantes efeitos
não-visuais sobre a saúde do corpo humano, em particular nos padrões de
Onde:
E1) representa áreas intrinsecamente escuras, áreas naturais protegidas como
parques nacionais, sítios astronômicos, corredores de vida selvagem, etc;
E2) representa as áreas distritais de baixa luminosidade, tais como áreas industriais
ou residenciais rurais;
E3) representa as áreas distritais de média luminosidade, tais como subúrbios
industriais ou residenciais;
E4) representa as áreas distritais de alta luminosidade, tais como centros de cidade
e áreas comerciais.
e
Ev) é o valor máximo de iluminância vertical em propriedades em lx;
I) é a intensidade da luz de cada fonte na potencial direção intrusa em kcd;
ULR) é a proporção do fluxo da(s) luminária(s) que é emitida acima da horizontal,
quando a(s) luminária(s) é (são) montada(s) na sua posição de instalação;
Lb) é a luminância média máxima da fachada de um edifício em cd/m2;
Ls) é a luminância média máxima de sinais em cd/m2.
ILUMINAÇÃO ADAPTATIVA
b) O volume de trafego;
f) A orientação;
g) Interação Pedestre / Bicicleta;
h) Veículos estacionados;
i) Reconhecimento Facial;
j) Áreas de Conflito.
Também é importante que a iluminação adaptativa não seja usada para substituir
outras atividades necessárias a gestão da iluminação, como a manutenção das
luminárias e a adequação da arborização.
LUMINÁRIA
AL
H LINHA DE PODA
Z
AL
H LINHA DE PODA
CICLOVIAS E CICLOFAIXAS
DESCARTE DE MATERIAIS
O descarte inadequado das luminárias antigas pode causar danos ambientais, pois
todas as luminárias com lâmpadas de vapor metálico, sódio ou mercúrio tem que ser
descartada como resíduo perigoso e sofrer um processo adequado de tratamento.
Os lumens dentro de cada ângulo sólido fornece dados que pode relacionar com
uma avaliação da luz invasora e poluição luminosa. Contudo, essas questões se
relacionam também com a distribuição óptica da luz como uma função das
características de instalação incluindo a localização da luminária com relação a linha
da propriedade, altura de montagem, espaçamento e característica reflexivas dos
materiais do solo que podem contribuir para a reflexão da luz para o céu.
Figura 2: Ângulos sólidos de referência baseado na esfera de pontos de dados em torno da luminária
ainda subdividido em quatro ângulos sólidos verticais secundários para avaliar a luz
na frente da luminária, conforme mostra a Figura 3. Os ângulos sólidos verticais
secundários à frente da luminária são definidos a seguir:
Figura 3: Vista dos planos superior e lateral do ângulo sólido à frente da luminária
Figura 4: Vista dos planos superior e lateral do ângulo sólido atrás da luminária
luminária. Luz emitida acima ou levemente acima dos 90 graus impactará no sky
grow quando observado longe da cidade.
Figura 5: Vista dos planos superior e lateral do ângulo sólido acima da luminária
O SCL fornece uma ferramenta útil para avaliar a distribuição global de lúmens nos
principais ângulos sólidos. Contudo, o SCL não é um procedimento para ser usado
sozinho na avaliação da qualidade da iluminação. Existem outras considerações que
devem ser avaliadas, incluindo níveis de iluminância, uniformidade, luminância,
ofuscamento, estética, cor, eficiência energética, custo, segurança e proteção,
distribuição da luz em áreas onde é necessária e especificidades apropriadas para a
aplicação pretendida.
B0 B1 B2 B3 B4 B5
U0 U1 U2 U3 U4 U5
Tabela 3-1: Classificação quanto ao ofuscamento (G) – Para luminárias do tipo assimétricas
( Tipo I, II, III e IV)
G0 G1 G2 G3 G4 G5
Tabela 3-2: Classificação quanto ao ofuscamento (G) – Para luminárias do tipo simétricas (
Tipo V e VS)
G0 G1 G2 G3 G4 G5
Pode ser usado para qualquer projeto. Uma luminária pode ser usada se for
classificada para a zona de iluminação do local ou menor em número para todas as
classificações B, U e G.
NOTA: Este ajuste é relativo apenas à Tabela 4 e 6 e não deve ser usado para
aumentar a área de iluminação do local.
** Para ser considerada “idealmente orientada”, a luminária deve ser montada com a
parte traseira da saída de luz orientada perpendicularmente e em direção à linha de
propriedade de interesse.
*** Qualquer luminária que não possa ser montada com sua luz de fundo
perpendicular a qualquer linha de propriedade dentro de 2X as alturas de montagem
do local da luminária deve atender à Classificação de ofuscamento reduzida
permitida na Tabela 6.
Tipo VS: Uma luminária Tipo VS tem o fluxo zonal para cada um dos octantes
horizontais (0-45, 45-90, 90-135, 135-180, 180-225, 225-270, 270-315 e 315-360
graus) dentro de ± 10 % da média do fluxo zonal de todos os octantes. A distribuição
luminosa é similar a Tipo V mas com a forma quadrada.
Tipo I
Tipo V
Tipo VS
Tipo II: Uma distribuição é classificada como Tipo II quando a linha de meia
intensidade máxima do lado da rua traçado dentro da faixa longitudinal em que o
ponto de intensidade máxima cai (curto, médio e longo) não pode ultrapassar LLV
1,75 AM, conforme Figura X.
Tipo III: Uma distribuição é classificada como Tipo III quando a linha de meia
intensidade máxima do lado da rua traçado dentro da faixa longitudinal em que o
ponto de intensidade máxima cai (curto, médio e longo) reside em parte ou
totalmente além de LLV 1,75 AM mas não pode ultrapassar LLV 2,75 AM, conforme
Figura X.
Tipo IV: Uma distribuição é classificada como Tipo IV quando a linha de meia
intensidade máxima do lado da rua traçado dentro da faixa longitudinal em que o
ponto de intensidade máxima cai (curto, médio e longo) reside em parte ou
totalmente além de LLV 2,75 AM, conforme Figura X.
Tipo II
Tipo III
Tipo IV
Estas técnicas permitem otimizar projetos mas também permitem estudar melhor
os parâmetros críticos do serviço de iluminação, com um melhor entendimento a
partir da perspectiva do usuário final do serviço.
Depende da 1
parametrização do setup
luminancimet Medição (campo de visão,
ro direta distância e ângulo de
abertura) para
Iluminânci interpretação
a vertical
Depende da calibração 2
Camera de Imagem da refletância de alvos e
video / foto calibrada processamento de
imagem
posterior)
Depende da calibração 7
da refletância de alvos
Camera de Imagem (medição em altitude) e
video / foto calibrada processamento de
imagem. Grande
cobertura de dados
Depende da definição do 8
luminancimet Medição campo de visão e
ro direta profundidade para
interpretação
Para uma largura de faixa igual a 4,5 metros tem-se um total de n = 3 pontos e o
espaçamento entre esses pontos será de 4,5/3, ou seja, d = 1,5 metro. A distância
do primeiro ponto longitudinal em relação à guia ou meio fio será de d/2, ou seja
0,75 metros. O segundo ponto estará na linha de centro da faixa de rodagem, ou
seja a 2,25 metro, e o terceiro ponto estará a 3,75 m da guia ou meio fio.
1.2 – Calçada
Para uma largura da calçada igual a 3 metros tem-se um total de c = 3 pontos. Logo
o espaçamento entre pontos será igual a 3/3, ou seja 1 metro. O primeiro ponto vai
estar a uma distância de d/2 da guia ou meio fio, ou seja a 0,5 metros. Já o segundo
vai estar a uma distância de 1 metro do primerio e assim sucessivamente.
Para uma largura da calçada igual a 4,5 metros tem-se um total de c = 3 pontos.
Logo o espaçamento entre pontos será igual a 4,5/3, ou seja 1,5 metros. O primeiro
ponto vai estar a uma distância de d/2 da guia ou meio fio, ou seja a 0,75 metros. Já
o segundo vai estar a uma distância de 1,5 metro do primerio e assim
sucessivamente.
Para uma largura da calçada igual a 5 metros tem-se que a divisão entre a largura l
= 5 metros pelo número 1,5 é igual a 3,333. Assim considera-se c = 4 pontos. Logo o
espaçamento entre pontos será igual a 5/4, ou seja, d = 1,250 metros. O primeiro
ponto vai estar a uma distância de d/2 da guia ou meio fio, ou seja a 0,625 m. Já o
segundo ponto vai estar a uma distâncai de 1,250 m do primeiro e assim
sucessivamente.
Para uma largura da área destinada ao pesdestre igual a 8 metros tem-se que a
divisão entre a largura l = 8 metros pelo número 1,5 é igual a 5,333. Assim
considera-se c = 6 pontos. Logo o espaçamento entre pontos será igual a 8/6, ou
seja, d = 1,333 metros. O primeiro ponto vai estar a uma distância de d/2 da área
gramada, ou seja a 0,667 m. Já o segundo ponto vai estar a uma distância de 1,33
m do primeiro e assim sucessivamente.
Figura A1.3.2 - Image da Praça com destaque para a superfície de cálculo com
os 14 x 6 pontos e linhas de isoiluminância