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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13041

Segunda edição
31.03.2004

Válida a partir de
30.04.2004

Nãotecido – Determinação da resistência à


tração e alongamento – Método de tiras e
“Grab”

Nonwoven – Determination of tensile strength and elongation

Palavras-chave: Nãotecido. Tiras. Grab


Descriptors: Nonwoven. Strip. Grab

ICS 59.080.20

Número de referência
ABNT NBR 13041:2004
6 páginas

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Sumário Página

Prefácio .............................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições...............................................................................................................................................1
4 Método de ensaio ..................................................................................................................................2

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ABNT NBR 13041:2004

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros)

A ABNT NBR 13041 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB–17), pela
Comissão de Estudo de Nãotecido de Aplicação Geral (CE–17:400.01). O Projeto circulou em Consulta
Pública conforme Edital nº 10 de 31/10/2003, com o número Projeto NBR 13041.

Esta Norma foi baseada na ISO 9073-3:1989.

Esta Norma substitui a NBR 13041:1993.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13041:2004

Nãotecido – Determinação da resistência à tração e


alongamento – Método de tiras e “Grab”

1 Objetivo
Esta Norma prescreve métodos para determinação das propriedades de tração e alongamento dos
nãotecidos, seja através do método de tiras ou do método “Grab”.

NOTA 1 Podem ocorrer anomalias quando ensaiados alguns nãotecidos de fibra de vidro e filamento contínuo.
Isto pode requerer modificações no procedimento de ensaio.

NOTA 2 Esta Norma não se aplica a nãotecidos plastificados e emborrachados.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 8428:1984 - Condicionamento de materiais têxteis para ensaios - Procedimento

ABNT NBR 13908:1997 - Nãotecido - Preparação de corpos-de-prova para ensaios laboratoriais

ABNT NBR 14795:2002 - Nãotecido - Plano de amostragem - Procedimento

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 dinamômetro tipo CRE (taxa constante de alongamento): Equipamento de ensaio no qual a taxa de
aumento do comprimento do corpo-de-prova é uniforme com o tempo.

3.2 força de ruptura: Força máxima obtida em ensaio no qual o corpo-de-prova é tracionado até a ruptura.

3.3 alongamento: Deformação provocada pela aplicação da força de ruptura.

3.4 comprimento inicial do corpo-de-prova: Comprimento do corpo-de-prova, submetido a uma carga


de pré-tensão especificada, medida entre os pontos de pinçagem dos mordentes das garras, na sua posição
inicial de ensaio.

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4 Método de ensaio

4.1 Princípio

4.1.1 Este método examina o comportamento dos nãotecidos quando submetidos à força de tração.

4.1.2 Valores para resistência à tração e alongamento de um material com largura e comprimento
especificados devem ser determinados através da aplicação de uma força longitudinal a uma velocidade de
afastamento constante especificada.

4.2 Aparelhagem

4.2.1 Dinamômetro do tipo CRE, provido de um par de mordentes apropriados para prender os corpos-de-
prova, sistema para alongar o corpo-de-prova dentro dos limites apropriados, mecanismo indicador da força
que possa fornecer de forma contínua à força aplicada ao corpo-de-prova e ao seu alongamento, registrador
para determinar o alongamento a uma determinada força e com as seguintes características:

a) escala de força - possibilidade de seleção da escala de força, de modo que a força de ruptura possa ser
obtida num intervalo compreendido entre 15% e 85% do valor máximo da escala utilizada;

b) precisão - o erro máximo na indicação da força em qualquer ponto não deve ser maior que 1%. O erro de
ajustagem da distância entre garras não deve exceder 1 mm;

c) distância entre garras - o aparelho deve ter um dispositivo para regular a distância entre as garras para
75 mm ou 200 mm;

d) mordentes - os pontos centrais dos mordentes devem estar na linha de tração, a aresta frontal deve estar
em ângulo reto com a linha de tração e as faces devem estar alinhadas. Os mordentes devem prender
os corpos-de-prova sem permitir o deslizamento e sem causar danos. Os tamanhos dos mordentes
estão definidos na tabela 1 .

NOTA Para corpos-de-prova que apresentem deslizamento nas garras durante o ensaio, podem ser fixados com
ajuda de pinos de 10 mm de diâmetro e 130 mm de altura. Cada ponta do corpo-de-prova deve ser dobrada ao redor de
um pino e, então, fixada nos mordentes como indicado na figura 1. Neste caso, o comprimento do corpo-de-prova deve
ser maior que o previsto (ver tabela 1).

Figura 1 - Conjunto corpo-de-prova e mordente

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Tabela 1 - Tamanho dos mordentes e dos corpos-de-prova

Tamanho do Tamanho do corpo- Tamanho dos Distância entre


Método de Velocidade
corpo-de-prova de-prova deslizante mordentes garras
ensaio mm/min
mm mm mm mm
Anterior – 25 x 25
GRAB 150 x 100 200 x 100 75
Posterior – 25 x 75
Anterior – 25 x 50 ou
100
25 x 75
TIRA 300 X 50 400 x 100 200
Posterior – 25 x 50 ou
25 x 75

4.2.2 Escala milimetrada ou gabarito para marcação dos corpos-de-prova.

4.2.3 Cronômetro.

4.2.4 Recipiente para imersão dos corpos-de-prova para o ensaio a úmido, água destilada ou deionizada e
agente umectante não iônico.

4.3 Amostragem

Realizar a amostragem conforme a ABNT NBR 14795, com um comprimento aproximado de 1 m e que deve
conter toda a largura do material. Assegurar-se de que as áreas das quais as amostras foram tiradas não
possuam defeitos nem dobras ou rugas.

NOTA Este método de amostragem reconhece e estabelece condições para “anisotropia” (diferenças nas
propriedades ao longo das várias direções, principalmente na longitudinal e transversal à máquina) nas amostras finais.
Entretanto, estas amostras são representações aleatórias do material e, em alguns casos, pode ser desejável se
investigarem as variações sistemáticas das propriedades (incluindo anisotropia), por exemplo, na direção da largura, ou
em certas posições ao longo do comprimento de uma dada bobina. Em todos os casos, as condições especiais devem
ser combinadas entre comprador e vendedor, e assinaladas no relatório.

4.4 Preparação das amostras para ensaio e dos corpos-de-prova

4.4.1 Método da tira

4.4.1.1 Salvo especificação contrária, cortar cinco corpos-de-prova na direção longitudinal e cinco na
direção transversal do nãotecido, conforme ABNT NBR 13908.

4.4.1.2 Cortar os corpos-de-prova com 50 mm ± 0,5 mm de largura e com um comprimento suficiente para
permitir uma distância entre as garras de 200 mm, geralmente 300 mm.

4.4.2 Método Grab

4.4.2.1 Salvo especificação contrária, cortar cinco corpos-de-prova na direção longitudinal e cinco na
direção transversal do nãotecido, conforme ABNT NBR 13908.

4.4.2.2 Cortar os corpos-de-prova com 100 mm ± 2 mm de largura e com um comprimento suficiente para
permitir uma distância entre as garras de 75 mm, geralmente 150 mm.

4.4.2.3 Riscar em cada corpo-de-prova uma linha paralela ao sentido do comprimento, distanciada em
37,5 mm da lateral do corpo-de-prova, conforme figura 2.

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4.4.2.4 Riscar em cada corpo-de-prova duas traçadas no sentido da largura, distanciadas em 75 mm e


eqüidistantes das extremidades do corpo-de-prova, conforme figura 2 .

NOTA Para corpos-de-prova mais largos e garras com formas diferentes, por exemplo, em forma de C ou de forma
tubular, estas garras podem ser usadas desde que haja concordância entre as partes interessadas; uma anotação destas
condições especiais deve ser incluída no relatório de ensaios.

Figura 2 – Fixação do corpo-de-prova nas garras do dinamômetro – Método “Grab”

4.4.3 O condicionamento dos corpos-de-prova deve ser feito como especificado na ABNT NBR 8428.

4.4.4 Se forem solicitados os ensaios de tração a úmido, deixar os corpos-de-prova submersos, sem
condicionamento, por pelo menos 1 h, numa solução contendo 1 g de um agente umectante não iônico por
litro de água destilada. Remover um corpo-de-prova, colocá-lo entre duas folhas de papel absorvente
(tipo papel toalha), pressionar levemente e realizar o ensaio em até 2 min. Repetir a operação para os outros
nove corpos-de-prova.

NOTA Pode ser usado um tempo menor que 1 h, desde que combinado entre as partes interessadas; se assim for,
isto deve ser mencionado no relatório de ensaio.

4.5 Procedimento

4.5.1 Fazer os ensaios na atmosfera padrão conforme ABNT NBR 8428.

4.5.2 Ajustar as garras do dinamômetro a uma distância de:

a) método de tira: 200 mm ± 1 mm;

b) método Grab: 75 mm ± 1 mm.

4.5.3 Aplicar na extremidade inferior do corpo-de-prova uma carga de pré-tensão correspondente a uma
das opções abaixo:

a) carga igual a 1,00% ± 0,25% da força de ruptura do nãotecido;

b) carga em função da gramatura (gramas por metro quadrado) do nãotecido conforme a tabela 2.

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Tabela 2 - Carga em função do peso

Gramatura Força
g/m² N
Até 150 2
De 150 a 500 5
Acima de 500 10

4.5.4 A pré-tensão aplicada não deve alongar o corpo-de-prova em mais de 0,5%; caso contrário, aplicar
uma carga de menor valor.

NOTA 1 Quando a distância de 200 mm não for possível, um corpo-de-prova menor pode ser ensaiado, desde que
seja combinado entre as partes interessadas; assim sendo, isto deve ser mencionado no relatório de ensaio.

NOTA 2 No caso de impossibilidade ou redução da carga de pré-tensão, registrar o fato no relatório de ensaio.

4.5.5 Aplicar uma velocidade de afastamento constante de 100 mm/min.

NOTA Outras velocidades de afastamento podem ser desejáveis e devem ser combinadas entre as partes
interessadas; sendo assim, isto deve ser registrado no relatório de ensaio.

4.5.6 Ensaiar o corpo-de-prova anotando os valores de carga e alongamento de ruptura, registrando a


curva x força de ruptura.

4.5.7 Eliminar os resultados quando ocorrer deslizamento dos corpos de prova nos mordentes ou ruptura a
menos de 5 mm dos mordentes.

4.6 Expressão dos resultados

4.6.1 Obter a força de ruptura média, obtida nos cinco corpos-de-prova de cada direção de tracionamento
em Newton, com três algarismos significativos.

4.6.2 Calcular o alongamento percentual de cada corpo-de-prova ensaiado, utilizando a fórmula:

100 x alongament o observado em mm


Alongament o (%) =
Distância entre garras

4.6.3 Determinar as médias dos resultados, expressando a média da resistência à ruptura, em Newton,
com aproximação de 0,1 N, e a porcentagem média do alongamento à ruptura com aproximação de 0,5%.

4.6.4 Calcular os coeficientes de variação dos resultados, se solicitado.

4.7 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve incluir as seguintes informações:

a) referência a esta Norma;

b) todos os detalhes necessário para a identificação do material;

c) o método: se de tira ou “Grab”;

d) método seco ou úmido;

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e) os resultados de ensaios de ambas as direções, longitudinal e transversal;

f) a atmosfera de condicionamento utilizada;

g) quaisquer características incomuns notadas durante o ensaio, ou desvios do procedimento-padrão.

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