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Licença de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO

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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15123

Primeira edição
30.07.2004

Válida a partir de
30.08.2004

Isoladores para linhas aéreas com


tensões nominais acima de 1 000 V –
Cadeias e arranjos de isoladores para
sistemas de corrente alternada
Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1 000 V –
Insulator strings and insulator sets for a.c. systems

Palavra-chave: Cadeia de isoladores.


Descriptors: Insulator string. Insulator set.

ICS 29.080.10

Número de referência
ABNT NBR 15123:2004
7 páginas

© ABNT 2004
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ABNT NBR 15123:2004

Sumário Página

Prefácio............................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................2
4 Valores elétricos que caracterizam uma cadeia de isoladores ou arranjo de isoladores .............3
5 Requisitos gerais para ensaios de alta tensão ..................................................................................3
6 Condições atmosféricas normalizadas e fatores de correção para os ensaios elétricos.............4
6.1 Atmosfera normalizada de referência .................................................................................................4
6.2 Fatores de correção para as condições atmosféricas ......................................................................4
7 Parâmetros de chuva artificial para os ensaios sob chuva ..............................................................4
8 Arranjos de montagem para os ensaios elétricos .............................................................................4
9 Ensaios de tensão de impulso atmosférico .......................................................................................4
10 Ensaios de tensão em freqüência industrial sob chuva ...................................................................5
11 Ensaios de tensão de impulso de manobra sob chuva ....................................................................5
12 Métodos de montagem dos ensaios ...................................................................................................6
12.1 Arranjo de montagem normalizado de uma cadeia ou arranjo de isoladores, quando os
ensaios de impulso de manobra não são requeridos .......................................................................6
12.2 Arranjo de montagem normalizada de uma cadeia ou arranjo de isoladores quando os
ensaios de impulso de manobra são requeridos...............................................................................6
12.3 Arranjo de montagem reproduzindo condições de serviço .............................................................7

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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 15123 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB–03), pela Comissão de
Estudo de Isoladores para Linhas Aéreas e Subestações (CE–03:036.01). Seu Projeto circulou em Consulta
Pública conforme Edital nº 10, de 31.10.2003, com o número Projeto 03:036.01-033.

Esta Norma é baseada na IEC 60383-2:1993.

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Isoladores para linhas aéreas com tensões nominais


acima de 1 000 V – Cadeias e arranjos de isoladores para
sistemas de corrente alternada

1 Objetivo
Esta Norma se aplica a cadeias de isoladores e arranjos de isoladores compreendendo unidades das cadeias
de isoladores em porcelana ou vidro, para uso em linhas aéreas de corrente alternada, com tensões nominais
acima de 1 000 V e freqüências até 100 Hz.

Esta Norma também se aplica a cadeias de isoladores e arranjos de isoladores para uso em linhas elétricas
aéreas de tração operando em corrente contínua.

Esta Norma também se aplica a cadeias de isoladores e arranjos de isoladores de projeto similar, quando
usados em subestações.

Esta Norma pode ser considerada como uma norma provisória para cadeias de isoladores e arranjos de
isoladores para uso em linhas aéreas de corrente contínua e para arranjos de isoladores compostos.

Esta Norma tem por objetivo prescrever os procedimentos normalizados para os ensaios elétricos, bem como
os critérios de aceitação para verificar as características definidas das cadeias de isoladores e dos arranjos
de isoladores abrangidos nos limites dos objetivos desta Norma.

NOTAS

1 Ensaios das unidades das cadeias de isoladores estão de acordo com a ABNT NBR 5032.

2 Esta parte não inclui os ensaios de poluição artificial e radiointerferência. Estes ensaios e métodos de ensaios
correspondentes são tratados nas ABNT NBR 10621 e ABNT NBR 15121, respectivamente

3 Ensaios de arco de potência estão atualmente em estudo.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5032:1984 – Isoladores de porcelana ou vidro para para linhas aéreas e subestações de alta
tensão - Especificação

ABNT NBR 5456:1987 – Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5472:1986 – Isoladores e buchas para eletrotécnica – Terminologia

ABNT NBR 6936:1992 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Procedimento

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ABNT NBR 15123:2004

ABNT NBR 6939:2000 – Coordenação de isolamento – Procedimento

ABNT NBR 10621:1989 - Isoladores – Determinação das características de suportabilidade sob poluição
artificial – Método de ensaio

ABNT NBR 15121:2004 – Isolador para alta-tensão – Ensaio de medição da radiointerferência

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5472 e
ABNT NBR 6936, e as seguintes:

NOTA O termo “isolador” é utilizado nesta Norma para se referir ao objeto a ser ensaiado.

3.1 arranjo de isoladores: Montagem de um ou mais isoladores adequadamente conectados, completa,


com acessórios de fixação e proteção, conforme exigido em serviço.

3.1.1 arranjo de isoladores de suspensão: Arranjo de isoladores completo, com acessórios necessários
para sustentar, na sua extremidade inferior, um ou mais condutores.

3.1.2 arranjo de isoladores de ancoragem: Arranjo de isoladores completo, com acessórios necessários
para resistir aos esforços de tração de um ou mais condutores.

3.2 cadeia de isoladores: Um ou mais isoladores conectados com o propósito de dar suporte flexível aos
condutores de linha aérea e submetidos principalmente ao esforço de tração

3.3 descarga disruptiva: Descarga externa ao isolador, conectando aquelas partes que normalmente
possuem a tensão de operação entre elas.

NOTA O termo “descarga disruptiva” utilizado nesta Norma compreende as descargas ao longo da superfície do
isolador, bem como as ocorridas no ar adjacente ao isolador.

3.4 tensão suportável de impulso atmosférico, a seco: Valor da tensão de impulso atmosférico que o
isolador suporta, a seco, nas condições prescritas de ensaio.

3.5 tensão crítica de impulso atmosférico com 50% de probabilidade de descarga, a seco: Valor da
tensão de impulso atmosférico que, sob as condições prescritas de ensaio, possui 50% de probabilidade de
produzir uma descarga disruptiva no isolador, a seco.

3.6 tensão suportável em freqüência industrial, sob chuva: Valor da tensão de freqüência industrial
que o isolador suporta, sob chuva, nas condições prescritas de ensaio.

3.7 tensão de descarga disruptiva em freqüência industrial, sob chuva: Média aritmética das tensões
medidas que causam descargas disruptivas no isolador, sob chuva, nas condições de ensaio prescritas.

3.8 tensão suportável de impulso de manobra, sob chuva: Valor da tensão de impulso de manobra que
o isolador suporta, sob chuva, nas condições prescritas de ensaio.

3.9 tensão de descarga disruptiva de impulso de manobra, com 50% de probabilidade de descarga,
sob chuva: Valor da tensão de impulso de manobra que, nas condições prescritas de ensaio, tem 50% de
probabilidade de produzir descarga disruptiva no isolador, sob chuva.

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4 Valores elétricos que caracterizam uma cadeia de isoladores ou arranjo de


isoladores
Uma cadeia de isoladores ou um arranjo de isoladores são caracterizados por um ou mais dos seguintes
valores elétricos especificados:

a) tensão suportável de impulso atmosférico, a seco;

b) tensão suportável de impulso de manobra, sob chuva;

c) tensão suportável de freqüência industrial, sob chuva.

A aplicabilidade dessas características, em função da tensão máxima do equipamento, deve ser determinada
em função da ABNT NBR 6939.

A tensão de operação não deve ser considerada como uma característica de uma cadeia de isoladores ou
arranjo de isoladores.

A descarga disruptiva e as tensões suportáveis de isoladores sob condições de serviço podem diferir da
descarga disruptiva e das tensões suportáveis sob condições normalizadas. Esse efeito foi evidenciado no
decorrer de ensaios de impulso atmosférico, especialmente para tensões de equipamento muito altas, porém
o efeito das condições ambientes e do arranjo de isoladores e ferragens é mais importante para os ensaios
de impulso de manobra, em virtude das diferenças na distribuição do campo elétrico entre o arranjo do ensaio
normalizado e a montagem em serviço.

A tensão suportável de impulso de manobra de uma cadeia de isoladores ou arranjo de isoladores não é
necessariamente uma característica bem definida, porque é determinada, em grande parte, pela estrutura da
torre e pela configuração de campo, que depende da forma e posições relativas de todas as partes metálicas.
Portanto, a verificação da tensão suportável de impulso de manobra especificada é geralmente requerida
com um arranjo de montagem que represente o mais próximo possível as condições de serviço. Os detalhes
do arranjo de montagem devem, então, ser acordados entre o fabricante e o comprador, por ocasião da
colocação do pedido.

5 Requisitos gerais para ensaios de alta tensão


5.1 Os métodos para os ensaios de tensão de impulso atmosférico, impulso de manobra e de tensão de
freqüência industrial devem estar de acordo com a ABNT NBR 6936.

5.2 Os valores de tensão, obtidos no ensaio de impulso de manobra e impulso atmosférico, devem ser
expressos pelos seus valores presumidos de pico e aqueles relativos ao ensaio de freqüência industrial
devem ser expressos pelos seus valores de pico divididos por 2 .

5.3 Quando as condições atmosféricas naturais, verificadas no momento do ensaio, diferirem dos valores
normalizados (ver 6.1), é necessário aplicar os fatores de correção conforme 6.2.

5.4 Os isoladores devem estar limpos e secos antes do início dos ensaios de alta tensão.

5.5 Cuidados especiais devem ser tomados para evitar a condensação na superfície do objeto sob ensaio,
especialmente quando a umidade relativa for alta. Por exemplo, o objeto sob ensaio deve ser mantido na
temperatura ambiente no local de ensaio, por tempo suficiente para o equilíbrio térmico ser atingido, antes de
se iniciarem os ensaios. Salvo por acordo entre fabricante e comprador, os ensaios não devem ser realizados
se a umidade relativa exceder 85%.

5.6 Os intervalos de tempo entre as aplicações consecutivas de tensão devem ser suficientes para
minimizar os efeitos de aplicações anteriores de tensão, em ensaios de descarga disruptiva ou ensaios de
tensões suportáveis.

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6 Condições atmosféricas normalizadas e fatores de correção para os ensaios


elétricos

6.1 Atmosfera normalizada de referência

Condições atmosféricas normalizadas de referência devem estar de acordo com a ABNT NBR 6936.

6.2 Fatores de correção para as condições atmosféricas

Os fatores de correção devem ser determinados de acordo com a ABNT NBR 6936. Se as condições
atmosféricas durante o ensaio diferirem da atmosfera normalizada de referência, então devem ser calculados
os fatores de correção para a densidade do ar (k1) e umidade (k2) e determinado o produto K = k1 x k2.
As tensões de ensaio devem então ser corrigidas conforme segue :

a) tensões suportáveis (impulso e freqüência industrial):

Tensão de ensaio aplicada = K x tensão suportável especificada

b) tensões de descarga disruptiva (impulso e freqüência Industrial)

Tensão de descarga disruptiva medida


Tensão de descarga disruptiva corrigida =
K

NOTA Para ensaios sob chuva, nenhuma correção para a umidade é aplicada, isto é, k2 = 1 e K = k1.

7 Parâmetros de chuva artificial para os ensaios sob chuva


Deve ser usado o procedimento normalizado de ensaios sob chuva descrito na ABNT NBR 6936.
As características da chuva artificial devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR 6936.

Quando os ensaios forem executados em isoladores, nas posições horizontal e inclinada, a direção da
inclinação da chuva deve ser objeto de acordo prévio entre fabricante e comprador.

8 Arranjos de montagem para os ensaios elétricos


Os arranjos de montagem particulares são especificados na seção 12.

9 Ensaios de tensão de impulso atmosférico


Uma cadeia de isoladores ou um arranjo de isoladores devem ser ensaiados utilizando-se o procedimento
descrito na ABNT NBR 6936.

Deve ser usada a forma de onda de impulso atmosférico normalizada 1,2/50 µs (ver ABNT NBR 6936).

O isolador deve ser ensaiado sob as condições prescritas nas seções 5 e 6.

Devem ser utilizados impulsos de polaridade positiva e negativa. No entanto, quando estiver evidente qual
polaridade apresentará a tensão suportável mais baixa, é suficiente ensaiar com essa polaridade.

O procedimento normal para se determinar a tensão suportável de impulso atmosférico a seco, para cadeias
de isoladores ou arranjos de isoladores, deve ser pelo cálculo da tensão de descarga disruptiva a 50%,
determinada pelo método dos acréscimos e decréscimos descrito na ABNT NBR 6936.

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No caso de cadeias ou arranjos de isoladores muito longos, onde o comprimento é determinado mais pelo
desempenho sob poluição do que pelo desempenho sob tensão de impulso, é necessário usar o
procedimento de suportabilidade com 15 impulsos.

Os isoladores não devem ser danificados por esses ensaios; porém, marcas leves nas superfícies das partes
isolantes ou ocorrências de lascas no cimento ou outro material usado para a montagem devem ser
toleradas.

10 Ensaios de tensão em freqüência industrial sob chuva


Uma cadeia de isoladores ou um arranjo de isoladores devem ser ensaiados utilizando-se o procedimento
descrito na ABNT NBR 6936.

O circuito de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR 6936.

O isolador deve ser ensaiado sob as condições prescritas em 5, 6 e 7.

As características da chuva artificial devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR 6936.

A tensão de ensaio a ser aplicada ao objeto de ensaio deve ser a tensão suportável em freqüência industrial
sob chuva, corrigida para as condições atmosféricas existentes durante o ensaio (ver 6.2).

A tensão de ensaio deve ser mantida neste valor por 1 min.

NOTA - Quando este ensaio é realizado em isoladores de linhas aéreas para tração elétrica, a freqüência da
tensão de ensaio é considerada aceitável para isoladores destinados ao uso em outras freqüências, de 0 Hz
a 100 Hz.

Nenhuma descarga disruptiva ou perfuração deve ocorrer durante o ensaio.

A título de informação, e quando especialmente solicitado por ocasião do pedido, a tensão de descarga
disruptiva sob chuva do isolador pode ser determinada pelo aumento gradual da tensão a partir de 75% da
tensão suportável em freqüência industrial sob chuva, com uma taxa de aumento por segundo de
aproximadamente 2% desta tensão. A tensão de descarga disruptiva deve ser a média aritmética de cinco
determinações consecutivas e o valor corrigido para as condições atmosféricas normalizadas (ver 6.2) deve
ser registrado.

11 Ensaios de tensão de impulso de manobra sob chuva


Uma cadeia de isoladores ou um arranjo de isoladores devem ser ensaiados utilizando-se o procedimento
descrito na ABNT NBR 6936.

Deve ser usada a forma de onda de impulso de manobra normalizada 250/2 500 µs (ver ABNT NBR 6936).

O isolador deve ser ensaiado sob as condições prescritas em 5, 6 e 7.

As características da chuva artificial devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR 6936.

Devem ser usados impulsos de polaridade positiva e negativa.

O procedimento normal para se determinar a tensão suportável de impulso de manobra sob chuva, para
cadeias de isoladores ou arranjos de isoladores, deve ser pelo cálculo da tensão de descarga disruptiva a
50%, determinada pelo método dos acréscimos e decréscimos descrito na ABNT NBR 6936.

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Podem ocorrer, às vezes, dificuldades na aplicação do método de descarga disruptiva a 50% porque, por
exemplo, muitas descargas disruptivas ocorrem em outras partes do circuito de ensaio diferentes da cadeia
de isoladores ou porque é necessária uma tensão excessivamente alta, devido ao superdimensionamento da
cadeia de isoladores. Se esse tipo de dificuldade surgir, pode ser usado, mediante acordo, o procedimento de
suportabilidade com aplicação de 15 impulsos.

Os isoladores não devem ser danificados por esses ensaios; porém, marcas leves nas superfícies das partes
isolantes ou ocorrências de lascas no cimento ou outro material usado para a montagem devem ser
toleradas.

12 Métodos de montagem dos ensaios


Os arranjos da montagem para ensaios elétricos nas cadeias de isoladores e arranjos de isoladores
dependem da exigência de ensaios de impulso de manobra (ver 4) e, se for necessária, da reprodução das
condições de serviço.

12.1 Arranjo de montagem normalizado de uma cadeia ou arranjo de isoladores, quando os


ensaios de impulso de manobra não são requeridos

Deve-se suspender a cadeia de isoladores ou o arranjo de isoladores verticalmente, em uma estrutura de


apoio, por meio de um cabo flexível de aço, ou outro condutor apropriado, aterrado. A distância entre o ponto
mais alto da parte metálica do isolador e a estrutura de apoio não deve ser inferior a 1 m. Nenhum outro
objeto deve estar a uma distância do isolador inferior a 1 m ou 1,5 vez o comprimento da cadeia de
isoladores, o que for maior. Um segmento de condutor reto, com superfície lisa, em forma de tubo ou haste
de metal, deve ser fixado no terminal integrante inferior da cadeia de isoladores, de tal modo que o condutor
permaneça no plano horizontal e que a distância entre a saia inferior de porcelana ou vidro e a face mais alta
do condutor seja tão curta quanto possível, porém, superior a 0,5 vez o diâmetro do isolador inferior.

O diâmetro do condutor deve ser aproximadamente igual a 1,5% do comprimento da cadeia de isoladores,
com um mínimo de 25 mm.

O comprimento do condutor deve ser igual, no mínimo, a 1,5 vez o comprimento da cadeia de isoladores e
deve ultrapassar pelo menos 1 m de cada lado do eixo vertical da cadeia.

Precauções devem ser tomadas para evitar descarga disruptiva nas extremidades do condutor.

A tensão de ensaio deve ser aplicada entre o condutor e a terra.

12.2 Arranjo de montagem normalizada de uma cadeia ou arranjo de isoladores quando os


ensaios de impulso de manobra são requeridos

Deve-se suspender a cadeia de isoladores ou o arranjo de isoladores verticalmente, em um arranjo que


simule o corpo da torre e a cruzeta. A cruzeta é simulada por meio de um componente horizontal, com a
cadeia de isoladores em uma extremidade e o componente vertical simulando o corpo da torre na outra
extremidade. Ambos os componentes e a ferragem que sustenta a cadeia de isoladores devem ser aterrados.

A largura de cada componente que faceia a cadeia de isoladores deve ser de pelo menos 20% do
comprimento da cadeia de isoladores, com um mínimo de 400 mm. A distância entre o eixo da cadeia de
isoladores e a componente vertical que simula o corpo da torre deve estar entre 1,2 vez e 1,5 vez o
comprimento da cadeia de isoladores. A distância entre o ponto mais alto da cadeia de isoladores e a parte
inferior do componente horizontal que simula a cruzeta deve ser aproximadamente igual a 300 mm.
O componente que simula o corpo da torre deve se estender por um comprimento no mínimo igual a 2 vezes
o comprimento da cadeia de isoladores, para baixo do componente simulando a cruzeta da torre.

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Um feixe composto de dois subcondutores retos, com superfície lisa, em forma de tubos ou hastes de metal,
deve ser fixado nos terminais integrados inferiores da cadeia de isoladores ortogonalmente à cruzeta. Os dois
subcondutores do feixe devem ser mantidos paralelos por meio de espaçadores horizontais. O espaçamento
entre os subcondutores deve ser aproximadamente igual a 10% do comprimento da cadeia de isoladores.
O feixe deve se estender, em cada lado do eixo da cadeia, por um comprimento aproximadamente igual ao
da cadeia de isoladores e o diâmetro de cada subcondutor deve estar compreendido entre 0,75% e 1,25% do
comprimento da cadeia de isoladores.

Para evitar centelhamento nos dois lados do feixe, cada extremidade deve ser protegida por meio de um
dispositivo apropriado (por exemplo, por meio de anel equipotencial). A altura do condutor acima do chão
deve ser aproximadamente igual a 1,5 vez o comprimento da cadeia de isoladores, porém não inferior a
6 m.

A tensão de ensaio deve ser aplicada entre o feixe de condutores e a terra, sendo a conexão de alta tensão
feita em uma das extremidades do feixe dos condutores.

Durante o ensaio, nenhum objeto, além daqueles descritos nesta seção, deve estar a uma distância da
extremidade da cadeia de isoladores inferior a 1,5 vez o comprimento desta.

A cadeia de isoladores deve estar completa com aqueles componentes que são considerados
necessariamente associados com a cadeia e são especificados como tais pelo fabricante.

NOTA Para cadeias de isoladores com comprimento superior a 5 m, pode ser necessário modificar algumas
dimensões normalizadas, em particular o número dos subcondutores do feixe e o seu espaçamento.

12.3 Arranjo de montagem reproduzindo condições de serviço

Quando previamente acordado, os ensaios nas cadeias de isoladores ou arranjos de isoladores podem
também ser realizados sob condições que reproduzam, o mais próximo possível, as condições de serviço.
Por exemplo, em um arranjo de isoladores montados numa estrutura metálica simulando a torre real utilizada
em serviço.

A extensão para a qual as condições de serviço são reproduzidas deve ser acordada previamente entre o
comprador e o fabricante, levando-se em consideração todos os fatores que podem influenciar o
desempenho do isolador.

NOTA Sob essas condições não normalizadas, as características podem diferir consideravelmente dos valores
medidos usando o método de montagem normalizado.

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