Você está na página 1de 9

Larson_5B:Larson 15.05.

10 21:12 Page 356

356MMMCálculo Aplicado

Seção 5.4
Calcular integrais definidas.
Área e o Teorema ■
■ Calcular integrais definidas usando o Teorema Fundamental do Cálculo.
Fundamental ■ Utilizar as integrais definidas para resolver problemas de análise marginal.
Determinar os valores médios de funções em intervalos fechados.
do Cálculo

■ Utilize as propriedades de funções pares e ímpares para ajudar a calcular inte-
grais definidas.
■ Determinar valores de anuidades.

Área e integrais definidas


y Nos estudos de geometria, aprendemos que área é um número que representa o ta-
manho de uma região limitada. Para regiões simples, como retângulos, triângulos
e círculos, a área pode ser determinada por meio de fórmulas geométricas.
y = f(x) Nesta seção, aprenderemos como usar o cálculo para determinar também áreas
de regiões que não são padrão, como a região R mostrada na Figura 5.5.

R
Definição de uma integral definida
x
a b Seja f não negativa e contínua no intervalo fechado [a, b]. A área da região li-
mitada pelo gráfico de f, pelo eixo x e pelas retas x ! a e x ! b é denotada por
FIGURA 5 .5 $ b

a
f "x# dx ! Área
Área ! $ b
f "x# dx.
a

y A expressão !ab f "x# d x é chamada de integral definida de a até b, em que a é


f(x) = 2x o limite inferior de integração e b é o limite superior de integração.
4

3
Exemplo 1 Cálculo de uma integral definida

$
2 2
Calcule 2x dx.
1 0

x SOLUÇÃO Esta integral definida representa a área da região limitada pelo gráfico
1 2 3 4
de f "x# ! 2x, pelo eixo x e pela reta x ! 2, conforme a Figura 5.6. A região é trian-
FIGURA 5 .6 gular, com uma altura de quatro unidades e uma base de duas unidades.

$0
2
2x dx !
1
2
"base#"altura# Fórmula da área do triângulo

1
! "2#"4# ! 4 Simplifique.
2

✓AUTOAVALIAÇÃO 1
Calcule a integral definida usando uma fórmula geométrica. Ilustre sua resposta
com um gráfico apropriado.

$0
3
4x dx

Larson_5B:Larson 15.05.10 21:12 Page 357

Integração e suas aplicaçõesMMM357

y Teorema Fundamental do Cálculo


Considere a função A, que denota a área da região mostrada na Figura 5.7. Para des-
y = f(x)
cobrir a relação entre A e f, considere que x aumenta por uma quantidade %x. Isto
aumenta a área em %A. Sejam f "m# e f "M# os valores mínimo e máximo de f no in-
tervalo %x, x $ %x&.

y y y

x
a x b f(m)∆x ∆A f(M)∆x
FIGURA 5.7 A"x# ! Área de a
até x f(m) f(M)
x x x
a x b a x b a x b
x + ∆x x + ∆x x + ∆x

FIGURA 5.8

Conforme indicado na Figura 5.8, podemos escrever a desigualdade abaixo.

f "m# %x ≤ %A ≤ f "M# %x Veja a Figura 5.8.


%A
f "m# ≤ ≤ f "M# Divida cada termo por ∅x.
%x
%A
lim f "m# ≤ lim ≤ lim f "M# Tome o limite de cada termo.
%x→0 %x→0 %x %x→0

f "x# ≤ A# "x# ≤ f "x# Definição de derivada de A(x)

Então, f "x# ! A#"x#, e A"x# ! F"x# $ C, onde F# "x# ! f "x#. Como A"a# ! 0,
segue que C ! "F"a#. Então A"x# ! F"x# " F"a#, o que significa que

A"b# ! $ a
b
f "x# dx ! F"b# " F"a#.

Esta equação nos diz que se for possível determinar a primitiva de f, então ela
pode ser usada para calcular a integral definida !ab f "x# dx. Este resultado é o cha-
mado Teorema Fundamental do Cálculo.

Teorema Fundamental do Cálculo


Se f é não negativa e contínua no intervalo [a, b], então

$a
b
f "x# dx ! F"b# " F"a#

em que F é qualquer função com F# "x# ! f "x# para todo x em [a, b].

AT E N Ç Ã O
Há duas maneiras básicas de introduzir o Teorema Fundamental do Cálculo.
Uma forma usa uma função de área, conforme mostrado aqui. A outra usa um
processo de soma, como mostra o Apêndice A.
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:12 Page 358

358MMMCálculo Aplicado

Diretrizes para o uso do Teorema Fundamental do Cálculo


1. O Teorema Fundamental do Cálculo descreve uma forma de calcular uma
integral definida, não um procedimento para determinar primitivas.
2. Ao aplicar o Teorema Fundamental do Cálculo, é útil usar a notação

$a
b
f "x# dx ! F "x# (
b

a
! F"b# " F"a#.

3. A constante de integração C pode ser removida porque

$a
b

'
f "x# dx ! F"x# $ C (
b

! %F"b# $ C& " %F "a# $ C&


! F"b# " F"a# $ C " C
! F"b# " F"a#.

Na dedução do Teorema Fundamental do Cálculo, assumia-se que f era não ne-


gativa no intervalo fechado [a, b]. Assim, a integral definida era definida como
uma área. Agora, a partir do Teorema Fundamental, a definição pode ser estendida
para incluir funções negativas em todo o intervalo fechado [a, b] ou em parte dele.
Especificamente, se f for qualquer função contínua em um intervalo fechado [a, b],
então a integral definida de f "x# de a até b é definida como

$a
b
f "x# dx ! F"b# " F"a#

em que F é uma primitiva de f. Lembre-se de que as integrais definidas não repre-


sentam necessariamente áreas e podem ser negativas, positivas ou zero.

Propriedades das integrais definidas


AT E N Ç Ã O
Certifique-se de que compreende Sejam f e g contínuas no intervalo fechado [a, b].

$ $
a diferença entre integral b b
indefinida e integral definida. 1. k f "x# dx ! k f "x# dx, k uma constante
A integral indefinida a a

$ f "x# dx
2. $a
b
% f "x# ± g "x#& dx ! $ a
b
f "x# dx ± $ b

a
g "x# dx

denota uma família de funções


na qual cada membro é uma
3. $a
b
f "x# dx ! $a
c
f "x# dx $ $c
b
f "x# dx, a< c < b

primitiva de f, enquanto a
integral definida
4. $a
a
f "x# dx ! 0

$
a
b
f "x# dx 5. $a
b
f "x# dx ! " $ a

b
f "x# dx

é um número.
Exemplo 2 Determinação da área pelo Teorema Fundamental

Determine a área da região limitada pelo eixo x e pelo gráfico de


f "x# ! x 2 " 1, 1 ≤ x ≤ 2.

SOLUÇÃO Observe que f "x# ≥ 0 no intervalo 1 ≤ x ≤ 2, conforme mostrado na


Figura 5.9. Podemos, então, representar a área da região por uma integral definida.
Para determinar a área, use o Teorema Fundamental do Cálculo.
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:12 Page 359

Integração e suas aplicaçõesMMM359

$
y
2
(2, 3)
área ! "x2 " 1# dx Definição de integral definida
1
3

)x3 " x*
2
f(x) = x 2 − 1 3
! Determine a primitiva.
1
2

! ) " 2* " ) *
3 3
2 1
"1 Aplique o Teorema Fundamental.
1 3 3
4
(1, 0) ! Simplifique.
x 3
1 2
Então, a área da região é de 43 unidades quadradas.
−1

FIGURA 5.9 Área ! $1


2
"x 2 " 1# dx
✓AUTOAVALIAÇÃO 2
Determine a área da região limitada pelo eixo x e pelo gráfico de f "x# ! x2 $ 1,
2 ≤ x ≤ 3. ■

AT E N Ç Ã O
É fácil cometer erros de sinais ao calcular integrais definidas. Para evitar tais
erros, separe os valores da primitiva nos limites superior e inferior de integra-
ção, colocando-os entre parênteses, como mostrado acima.

Exemplo 3 Cálculo de uma integral definida

Calcule a integral definida

$ 0
1
"4t $ 1#2 dt

y e esboce um gráfico da região cuja área é representada pela integral.


f(t) = (4t + 1)2
25 (1, 25) SOLUÇÃO

20 $ 0
1
"4t $ 1#2 dt !
1
4 0 $ 1
"4t $ 1#2 "4# dt Multiplique e divida por 4.

1 "4t $ 1# 3 1
' (
15
! Determine a primitiva.
4 3 0
10

') * ) *(
1 5 3 1
! " Aplique o Teorema Fundamental.
5 4 3 3
(0, 1) 31
t ! Simplifique.
1 2
3
FIGURA 5.10 A região é mostrada na Figura 5.10.

✓AUTOAVALIAÇÃO 3
Calcule $0
1
"2t $ 3#3 dt.

Exemplo 4 Cálculo de integrais definidas

Calcule cada integral definida.

a. $
0
3
e 2x dx b. $1
2
1
x
dx c. $ 4

1
"3+x dx
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:12 Page 360

360MMMCálculo Aplicado

SOLUÇÃO

a. $
0
3
1
e 2x dx ! e 2x
2
3

( ! 2 "e
0
1 6
" e 0# / 201.21

b. $
1
2
1
x
dx ! ln x
2

( ! ln 2 " ln 1 ! ln 2 / 0.69
1

c. $
4

1
" 3+x dx ! "3 $1
4
x 1,2 dx Reescreva com expoente racional.

'3,2(
x 3,2
! "3 Determine a primitiva.
1
4
! "2x ( 3,2
1
AT E N Ç Ã O ! "2 "4 3,2 " 13,2# Aplique o Teorema Fundamental
No Exemplo 4(c), observe que o ! "2"8 " 1#
valor de uma integral definida ! "14 Simplifique.
pode ser negativo.

✓AUTOAVALIAÇÃO 4
Calcule cada integral definida.

a. $
0
1
e4x dx b. $ 2
5
1
" dx
x ■

y
Exemplo 5 Interpretação do valor absoluto
y = ⏐2x − 1⏐

3 (2, 3) Calcule $-
0
2

-
2x " 1 dx.

2 SOLUÇÃO A região representada pela integral definida é mostrada na Figura 5.11.


A partir da definição de valor absoluto, é possível escrever
(0, 1)
" "2x " 1#, x < 12
-2x " 1- ! .2x " 1,
1
.
x ≥ 12
x
−1 1 2 Usando a Propriedade 3 das integrais definidas, podemos reescrever a integral
como duas integrais definidas.

$- $ $
y = −(2x − 1) y = 2x − 1 2 1,2 2

FIGURA 5.11 0
-
2x " 1 dx !
0
" "2x " 1# dx $
1,2
"2x " 1# dx
1,2 2

✓AUTOAVALIAÇÃO 5
'
! "x 2 $ x ( 0
' (
$ x2 " x
1,2

$- ) * ) *
1 1 1 1 5
5 ! " $ " "0 $ 0# $ "4 " 2# " " !
Calcule
0
x " 2 dx. - ■
4 2 4 2 2

Análise marginal
Já estudamos análise marginal no contexto de derivadas e diferenciais (Seções 2.3
e 3.8). Naquelas seções, a partir da função do custo, da receita ou do lucro, usáva-
mos a derivada para aproximar o custo, a receita ou o lucro adicional obtido com
a venda de uma unidade adicional. Nesta seção, examinaremos o processo inverso.
Isto é, será fornecido o custo marginal, a receita marginal ou o lucro marginal e te-
remos de usar uma integral definida para determinar o aumento ou a diminuição
exata no custo, na receita ou no lucro obtido com a venda de uma ou mais unida-
des adicionais.
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:12 Page 363

Integração e suas aplicaçõesMMM363

Funções pares e ímpares


Diversas funções comuns possuem gráficos simétricos em relação ao eixo y ou à
origem, como mostrado na Figura 5.13. Se o gráfico de f for simétrico em relação
ao eixo y, como na Figura 5.13(a), então
f !!x" " f !x" Função par

e f é chamada de uma função par. Se o gráfico de f for simétrico em relação à ori-


gem, como na Figura 5.13(b), então
f !!x" " !f !x" Função ímpar

e f é chamada de uma função ímpar.


y y

Função ímpar

(− x, y) ( x, y) y = f(x)
x
(x, y)
x
y = f(x)
Função par
(− x, −y)

(a) Simetria em relação ao eixo y (b) Simetria em relação à origem


FIGURA 5.13

Integração de funções pares e ímpares

1. Se f for uma função par, então # a

!a
f !x" dx " 2 #0
a
f !x" dx.

2. Se f for uma função ímpar, então # a

!a
f !x" dx " 0.

Exemplo 8 Integração de funções pares e ímpares

Calcule cada integral definida.

a. # !2
2
x 2 dx b. #
!2
2
x 3 dx

SOLUÇÃO

a. Como f !x" " x 2 é par,

#
!2
2
x 2 dx " 2 # 0
2
x 2 dx " 2 $ % x3
3
2

0
"2 &83 ! 0' " 163 .
b. Como f !x" " x 3 é ímpar,

#
!2
2
x 3 dx " 0.

✓AUTOAVALIAÇÃO 8
Calcule cada integral definida.

a. # !1
1
x 4 dx b. #
!1
1
x5 dx

Larson_5B:Larson 15.05.10 21:14 Page 367

Integração e suas aplicaçõesMMM367

dP durante os primeiros cinco anos.


84. ! 12,.5!40 " 3"x # x ! 125
dx 96. Dívida hipotecária A taxa de variação da dívida hipote-
cária pendente de casas de uma a quatro famílias nos Esta-
Anuidade Nos Exercícios 85-88, determine o valor de
dos Unidos de 1998 a 2005 pode ser modelada por
uma anuidade com função de renda c(t), taxa de juros r
e prazo t. dM
! 5,142t 2 " 283,426,2e"t
dt
85. c!t# ! $250, r ! 8%, T ! 6 anos
em que M é a dívida hipotecária pendente (em bilhões de dó-
86. c!t# ! $500, r ! 7%, T ! 4 anos lares) e t é o ano, com t ! 8 correspondendo a 1998. Em
87. c!t# ! $1.500, r ! 2%, T ! 10 anos 1998, a dívida hipotecária pendente nos Estados Unidos era
de $ 4.259 bilhões. (Fonte: Board of Governors of the Fe-
88. c!t# ! $2.000, r ! 3%, T ! 15 anos
deral Reserve System)
Acúmulo de capital Nos Exercícios 89-92, é fornecida a (a) Escreva um modelo para a dívida em função de t.
taxa de investimento dI/dt. Determine o acúmulo de ca- (b) Qual era a média da dívida hipotecária pendente entre
pital durante um período de cinco anos calculando a in- 1998 e 2005?
tegral definida
97. Biologia No Mar do Norte, o bacalhau está em perigo de
Acúmulo de capital ! $ 0
5
dI
dt
dt
extinção porque grande parte da população é pescada antes
que possa atingir a idade reprodutiva. As cotas de pesca no
Reino Unido entre 1999 e 2006 podem ser aproximadas pela
em que t é o tempo em anos.
equação
dI dI
89. ! 500 90. ! 100t y ! "0,7020t3 # 29,802t2 " 422,77t # 2 032,9
dt dt
na qual y é o peso total do que é pescado (em milhares de
dI dI 12 000t
91. ! 500"t # 1 92. ! 2 quilogramas) e t é o ano, com t ! 9 correspondendo a 1999.
dt dt !t # 2 #2 Determine a cota média recomendada durante os anos de
1995 e 2006. (Fonte: International Council for Exploration
93. Custo O custo total da compra e manutenção de um equi-
of the Sea)
pamento por x anos pode ser modelado por

$
98. Corrente sanguínea A velocidade v da corrente san-
% &
x
C ! 5000 25 # 3 t 1'4 dt . guínea a uma distância de r a partir do centro de uma artéria
0 de raio R pode ser modelada por
Determine o custo total depois de (a) um ano, (b) cinco anos v ! k!R 2 " r 2#, k > 0
e (c) dez anos.
em que k é uma constante. Determine a velocidade média ao
94. Depreciação Uma empresa compra uma nova máquina longo de um raio da artéria. (Use 0 e R como limites de in-
cuja taxa de depreciação pode ser modelada por tegração.)
dV
! 10 000!t " 6#, 0 ≤ t ≤ 5
dt Nos Exercícios 99-102, use uma ferramenta de integra-
na qual V é o valor da máquina após t anos. Escreva e calcule ção simbólica para calcular a integral definida.
a integral definida que gera a depreciação total do valor da
máquina nos primeiros três anos. 99. $3
6
x
3"x 2 " 8
dx 100. $
1

1'2
!x # 1#"1 " x dx

95. Juros compostos Um depósito de $ 2.250 é feito em


uma conta poupança a uma taxa de juros anual de 6%, capi-
101. $%
2
5
1
"
1
x2 x3 &
dx 102. $
0
1
x 3!x 3 # 1#3 dx
talizada continuamente. Determine o saldo médio na conta

Seção 5.5
Área de uma ■ Determinar as áreas de regiões limitadas por dois gráficos.
■ Determinar os excedentes do consumidor e do produtor.
região limitada ■ Utilizar as áreas de regiões limitadas por dois gráficos para resolver
problemas da vida real.
por dois gráficos
Área de uma região limitada por dois gráficos
Com algumas modificações, é possível ampliar o uso das integrais definidas da
determinação da área de regiões abaixo de um gráfico para determinar a área de
uma região limitada por dois gráficos. Para entender como isso pode ser feito,
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:15 Page 368

368MMMCálculo Aplicado

considere a região limitada pelos gráficos de f, g, x ! a e x ! b, conforme a Fi-


gura 5.14. Se os gráficos de f e g estiverem acima do eixo x, então é possível in-
terpretar a área da região entre os gráficos como a área da região abaixo do gráfico
de f menos a área da região abaixo do gráfico de g, conforme mostra a Figura 5.14.
y y y

f f f

g g g

x x x
a b a b a b
(Área entre f eg) = (Área da região abaixo de f ) − (Área da região abaixo de g)
b b b
∫ a
[ f(x) − g(x)] dx =
∫ a
f(x) dx −
∫ a
g(x) dx

FIGURA 5.14

Apesar de a Figura 5.14 mostrar os gráficos de f e g acima do eixo x, isto não


é obrigatório. O mesmo integrando * f !x# " g!x#+ pode ser usado, contanto que
ambas as funções sejam contínuas e g!x# ≤ f !x# no intervalo [a, b].

DESCOBER TA Área de uma região limitada por dois gráficos

Esboce o gráfico de Se f e g são contínuos em [a, b] e g!x# ≤ f !x# para todo x no intervalo, então a
f !x# ! x3 " 4x e sombreie as área da região limitada pelos gráficos de f, g, x ! a e x ! b é dada por

$
regiões delimitadas pelo gráfico b
de f e pelo eixo x. Escreva a(s) A! * f !x# " g!x#+ dx.
integral(is) apropriada(s) para a
essa área.

y
Exemplo 1 Determinação da área limitada por dois gráficos

3
y = x2 + 2 Determine a área da região limitada pelos gráficos de
y ! x2 # 2 e y!x
para 0 ≤ x ≤ 1.
y=x
1
SOLUÇÃO Comece por esboçar os gráficos de ambas as funções, conforme a Fi-
gura 5.15. A partir da figura, podemos ver que x ≤ x 2 # 2 para todos x em [0, 1].
x
−1 1 2 3
Então podemos tomar f !x# ! x 2 # 2 e g!x# ! x. A seguir, calcule a área da forma
mostrada.

$
−1
b
área ! * f !x# " g!x#+ dx Área entre f e g.
FIGURA 5 .15 a

! $ 0
1
*!x 2 # 2# " !x#+ dx Substitua f e g.

! $ 0
1
!x 2 " x # 2# dx
1

,x3 " x2 # 2x-


3 2
✓AUTOAVALIAÇÃO 1 ! Determine a primitiva.
0
Determine a área da região limitada
pelos gráficos de y ! x2 # 1 e 11
! unidades quadradas Aplique o Teorema Fundamental.
y ! x para 0 ≤ x ≤ 2. . Esboce o 6
gráfico da região limitada pelos
gráficos. ■
Larson_5B:Larson 15.05.10 21:15 Page 369

Integração e suas aplicaçõesMMM369

y
Exemplo 2 Determinação da área entre gráficos com interseção
y=x
Determine a área da região limitada pelos gráficos de
y ! 2 " x2 e y ! x.
1 SOLUÇÃO Neste problema, os valores de a e b não são dados e é preciso calculá-
-los determinando os pontos de interseção dos dois gráficos. Para fazê-lo, iguale
x as duas funções e determine x. Fazendo isso, obtemos x ! "2 e x ! 1. Na Figura
−2 −1 1 2
5.16, é possível ver que o gráfico de f !x# ! 2 " x 2 está acima do gráfico de
−1 g!x# ! x para qualquer x no intervalo *"2, 1+.

−2 Área ! $ a
b
* f !x# " g!x#+ dx Área entre f e g

y = 2 − x2
! $ 1
*!2 " x 2# " !x#+ dx Substitua f e g.

$
"2
FIGURA 5.16 1
! !"x 2 " x # 2# dx
"2
1

,
x3 x2
! "
3
" # 2x
2 -"2
Determine a primitiva.

9
! unidades quadradas Aplique o Teorema Fundamental.
2

✓AUTOAVALIAÇÃO 2
y Determine a área da região limitada pelos gráficos de y ! 3 " x2 e y ! 2x. ■

x Exemplo 3 Determinação de uma área abaixo do eixo x


1 2 3
−1 Determine a área da região limitada pelo gráfico de
y ! x 2 " 3x " 4
e pelo eixo x.
SOLUÇÃO Comece por determinar as interseções com o eixo x do gráfico. Para
−4 fazê-lo, iguale a função a zero e determine x.

−5
x 2 " 3x " 4 ! 0 Iguale a função a 0.
!x " 4#!x # 1# ! 0 Fatore.
−6
x ! 4, x ! "1 Determine x.
y = x 2 − 3x − 4
A partir da Figura 5.17, é possível observar que x 2 " 3x " 4 ≤ 0 para todo x no
FIGURA 5.17 intervalo *"1, 4+. Então podemos tomar f !x# ! 0 e g!x# ! x 2 " 3x " 4, e calcu-
lar a área como mostrado.

AT E N Ç Ã O Área ! $ a
b
* f !x# " g!x#+ dx Área entre f e g

$
Ao determinar a área de uma
4
região limitada por dois gráficos, ! *!0# " !x 2 " 3x " 4#+ dx Substitua f e g.
certifique-se de usar o

$
"1
4
integrando * f !x# " g!x#+.
Perceba que não é possível ! !"x 2 # 3x # 4# dx
"1
trocar f(x) e g(x). Por exemplo, 4

, -
x 3 3x 2
ao resolver o Exemplo 3, se ! " # # 4x Determine a primitiva.
3 2
subtraíssemos f(x) de g(x), "1

obteríamos uma resposta de 125


! unidades quadradas Aplique o Teorema Fundamental.
" 125
6 , que não está correta.
6

✓AUTOAVALIAÇÃO 3
Determine a área da região limitada pelo gráfico de y ! x2 " x " 2 e pelo
eixo x. ■

Você também pode gostar