Você está na página 1de 32

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.

643/0001-64

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA IEC
61000-6-3
Primeira edição
22.06.2022

Compatibilidade eletromagnética (EMC)


Parte 6-3: Norma genérica — Norma de emissão
para equipamentos em ambientes residenciais
Electromagnetic compatibility (EMC)
Part 6-3: Generic standards — Emission standard for equipment in
residential environments
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 33.100.10 ISBN 978-85-07-09151-6

Número de referência
ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022
24 páginas

© IEC 2020 - © ABNT 2022


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

© IEC 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.

© ABNT 2022
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e termos abreviados..........................................................................3
4 Classificação do equipamento...........................................................................................7
5 Medições e condições durante o ensaio..........................................................................7
6 Documentação para o usuário...........................................................................................9
7 Aplicabilidade......................................................................................................................9
8 Requisitos............................................................................................................................9
9 Incerteza de medição..........................................................................................................9
10 Conformidade com esta Norma.........................................................................................9
11 Detalhes do ensaio de emissão.......................................................................................10
Anexo A (informativo) Classificação de equipamentos e mapeamento para as normas
de imunidade.....................................................................................................................17
Anexo B (normativo) Ensaios em sistema com alimentação c.c....................................................18
Anexo C (informativo) Justificativa para níveis de ensaios alternativos na porta
de alimentação c.c............................................................................................................20
C.1 Generalidades....................................................................................................................20
C.2 Necessidade de métodos de ensaio alternativos em normas genéricas....................20
C.3 Justificativa de limite na Seção de Tabela 5.2................................................................20
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

C.3.1 Abordagem de relação proporcional...............................................................................20


C.3.2 Abordagem de conversão de corrente em tensão.........................................................22
C.3.3 Definindo o limite final......................................................................................................22
Bibliografia..........................................................................................................................................23

Figuras
Figura 1 – Exemplo de portas.............................................................................................................3
Figura C.1 – Circuito equivalente de ensaio configurado para medição de perturbação
de tensão............................................................................................................................21

Tabelas
Tabela 1 – Arranjos de ensaio de ESE................................................................................................8
Tabela 2 – Frequência mais alta requerida para a medição radiada.............................................10
Tabela 3 – Requisitos para emissões radiadas, porta de gabinete...............................................12
Tabela 4 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de energia elétrica c.a.
de baixa tensão.................................................................................................................14
Tabela 5 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de alimentação c.c..............................15
Tabela 6 – Requisitos para emissões conduzidas, outras portas com fio...................................16

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados iii


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela A.1 – Exemplos de requisitos de emissão e imunidade com relação ao tipo


de produto e uso pretendido............................................................................................17
Tabela B.1 – Requisitos de emissão conduzida de equipamentos alimentados por c.c. ...........18
Tabela B.2 – Requisitos condicionais para a frequência inicial do ensaio nas portas
de alimentação c.c. para ensaios definidos na Seção da Tabela B1.4 a B1.7.............19
Tabela C.1 – Porta de alimentação c.c., limites de perturbação de tensão do terminal
para GCPC classe B, medidos em um local de ensaio, abordagem de relação
de proporção.....................................................................................................................21
Tabela C.2 – Porta de alimentação c.c., limites de perturbação de tensão em terminal para
GCPC classe B, medidos em um local de ensaio, abordagem de conversão
de corrente em tensão......................................................................................................22
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

iv © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR IEC 61000-6-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Limites e Métodos de Medição de Radioperturbação em Equipamentos para
Tecnologia da Informação (CE-003:109.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 05, de 12.05.2022 a 13.06.2022.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A ABNT NBR IEC 61000-6-3 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
IEC  61000-6-3:2020 Ed. 3.0, que foi elaborada pelo International Special Committee on Radio
Interference (CISPR), Subcommittee H Limits for the protection of radio services (CIS/H).

O Escopo da ABNT NBR IEC 61000-6-3 em inglês é o seguinte:

Scope
This generic EMC emission standard is applicable only if no relevant dedicated product or product
family EMC emission standard has been published.

This part of IEC 61000 for emission requirements applies to electrical and electronic equipment
intended for use at residential (see 3.1.14) locations. This part of IEC 61000 also applies to electrical
and electronic equipment intended for use at other locations that do not fall within the scope of
IEC 61000-6-8 or IEC 61000-6-4.

The intention is that all equipment used in the residential, commercial and light-industrial environments
are covered by ABNT NBR IEC 61000-6-3 or IEC 61000-6-8. If there is any doubt the requirements in
ABNT NBR IEC 61000-6-3 apply.

The conducted and radiated emission requirements in the frequency range up to 400 GHz are considered
essential and have been selected to provide an adequate level of protection of radio reception in the
defined electromagnetic environment. Not all disturbance phenomena have been included for testing

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados v


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

purposes but only those considered relevant for the equipment intended to operate within the locations
included within this document.

The emission requirements in this document are not intended to be applicable to the intentional
transmissions and their harmonics from a radio transmitter as defined by the ITU.

NOTE 1 Safety considerations are not covered by this document.

NOTE 2 In special cases, situations will arise where the levels specified in this document will not offer
adequate protection; for example where a sensitive receiver is used in close proximity to an equipment. In
these instances, special mitigation measures can be employed.

NOTE 3 Disturbances generated in fault conditions of equipment are not covered by this document.

NOTE 4 As the requirements in this document are more stringent or equivalent to those requirements in
IEC 61000-6-4 and IEC 61000-6-8, equipment fulfilling the requirements of this document comply with the
requirements of IEC 61000-6-4 and IEC 61000-6-8.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

vi © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Introdução

A IEC 61000 é publicada em partes separadas, de acordo com a seguinte estrutura:

Parte 1: Generalidades

Considerações gerais (introdução, princípios fundamentais)

Definições, terminologia

Parte 2: Ambiente

Descrição do ambiente

Classificação do ambiente

Níveis de compatibilidade

Parte 3: Limites

Limites de emissão

Limites de imunidade (nos pontos em que elas não estejam sob responsabilidade dos comitês
de produtos)

Parte 4: Técnicas de ensaio e medição

Técnicas de medição
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Técnicas de ensaio

Parte 5: Diretrizes de mitigação e instalação

Diretrizes de instalação

Dispositivos e métodos de mitigação

Parte 6: Recomendações genéricas

Parte 9: Miscelâneas

Cada parte é adicionalmente subdividida em várias partes, publicadas como Normas Internacionais,
Especificações Técnicas ou Relatórios Técnicos, tendo sido algumas destas já publicadas como
seções. Outras serão publicadas com o número de parte seguido por um hífen e um segundo número
identificando a subdivisão (por exemplo, IEC 61000-6-1).

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados vii


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Compatibilidade eletromagnética (EMC)


Parte 6-3: Norma genérica — Norma de emissão para equipamentos em
ambientes residenciais

1 Escopo
Esta Norma genérica de EMC para emissão é aplicável apenas se nenhuma norma de produto ou
família de produto de EMC para emissão tiver sido publicada.

Esta Parte da IEC 61000 para requisitos de emissão se aplica aos equipamentos elétricos e eletrônicos
destinados ao uso em locais residenciais (ver 3.1.14). Esta Parte da IEC 61000 também se aplica
aos equipamentos elétricos e eletrônicos destinados ao uso em outros locais que não se enquadrem
no escopo da IEC 61000-6-8 ou IEC 61000-6-4.

A intenção é que todos os equipamentos usados ​​em ambientes residenciais, comerciais e industriais
leves sejam cobertos pela ABNT NBR IEC 61000-6-3 ou IEC 61000-6-8. Se houver qualquer dúvida,
os requisitos da ABNT NBR IEC 61000-6-3 se aplicam.

Os requisitos de emissão conduzida e radiada na faixa de frequência de até 400 GHz são considerados
essenciais e foram selecionados para fornecer um nível adequado de proteção de recepção de rádio
no ambiente eletromagnético especificado. Nem todos os fenômenos de perturbação foram incluídos
para fins de ensaio, mas apenas aqueles considerados relevantes para o equipamento destinado a
operar nos locais foram incluídos nesta Norma.

Os requisitos de emissão nesta Norma não se destinam a ser aplicáveis ​​às transmissões intencionais
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

e aos harmônicos de um transmissor de rádio, conforme definido pela UIT.

NOTA 1 As considerações de segurança não são cobertas por esta Norma.

NOTA 2 Em casos especiais, surgirão situações em que os níveis especificados nesta Norma não
oferecerão proteção adequada; por exemplo, quando um receptor sensível é usado nas proximidades de um
equipamento. Nestes casos, medidas especiais de mitigação podem ser empregadas.

NOTA 3 As perturbações geradas em condições de falha do equipamento não são cobertas por esta Norma.

NOTA 4 Como os requisitos nesta Norma são mais rigorosos ou equivalentes aos requisitos das
IEC 61000-6-4 e IEC 61000-6-8, os equipamentos que atendem aos requisitos desta Norma estão em
conformidade com os requisitos das IEC 61000-6-4 e IEC 61000-6-8.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para esta Norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplica-se a edição mais recentes do referido documento
(incluindo quaisquer emendas).

IEC  61000-3-2:2018, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-2: Limits – Limits for harmonic
current emissions (equipment input current ≤ 16 A per phase)

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 1


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

IEC  61000-3-3:2013, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-3: Limits – Limitation of voltage
changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems, for equipment with rated
current ≤ 16 A per phase and not subject to conditional connection
IEC 61000-3-3:2013/AMD1:2017

IEC 61000-3-11:2017, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-11: Limits – Limitation of voltage


changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems – Equipment with rated
current ≤ 75 A and subject to conditional connection

IEC 61000-3-12:2011, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-12: Limits – Limits for harmonic
currents produced by equipment connected to public low-voltage systems with input current > 16 A
and ≤ 75 A per phase

IEC  61000-4-20:2010, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-20: Testing and measurement
techniques – Emission and immunity testing in transverse electromagnetic (TEM) waveguide

CISPR  14-1:2016, Electromagnetic compatibility – Requirements for household appliances, electric


tools and similar apparatus – Part 1: Emission

CISPR  16-1-1:2019, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Measuring apparatus

CISPR 16-1-2:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-2: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Coupling devices for
conducted disturbance measurements
CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017

CISPR 16-1-4:2019, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

methods – Part 1-4: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Antennas and test sites
for radiated disturbance measurements

CISPR  16-1-5:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-5: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Antenna calibration sites
and reference test sites for 5 MHz to 18 GHz
CISPR 16-1-5:2014/AMD1:2016

CISPR  16-1-6:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-6: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – EMC antenna calibration
CISPR 16-1-6:2014/AMD1:2017

CISPR  16-2-1:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 2-1: Methods of measurement of disturbances and immunity – Conducted disturbance
measurements
CISPR 16-2-1:2014/AMD1:2017

CISPR 16-2-3:2016, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 2-3: Methods of measurement of disturbances and immunity – Radiated disturbance
measurements

2 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

CISPR 16-4-2:2011, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 4-2: Uncertainties, statistics and limit modelling – Measurement instrumentation uncertainty
CISPR 16-4-2:2011/AMD1:2014
CISPR 16-4-2:2011/AMD2:2018

CISPR 32:2015, Compatibilidade eletromagnética de equipamentos de multimídia – Requisitos de emissão

3 Termos, definições e termos abreviados


3.1 Termos e definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

A ISO e a IEC mantêm bases de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes
endereços:

● IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

● Plataforma de navegação ISO on-line: disponível em http://www.iso.org/obp

3.1.1
porta
interface física do equipamento especificado com o ambiente eletromagnético externo

Nota 1 de entrada: Ver Figura 1.

Nota 2 de entrada: Outra porta com fio mostrada na Figura 1 é referenciada na Tabela 6.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Figura 1 – Exemplo de portas

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 3


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

3.1.2
porta de gabinete
limite físico do equipamento pelo qual os campos eletromagnéticos podem radiar ou entrar

3.1.3
porta de rede com fio
porta para a conexão de comunicação destinada a interconectar sistemas amplamente dispersos
por conexão direta a uma rede de usuário único ou multiusuários

Nota 1 de entrada: Exemplos de comunicação por rede incluem voz, dados e transferência de sinalização.

Nota 2 de entrada: Exemplos dessas redes incluem CATV, PSTN, ISDN, xDSL, LAN e semelhantes.

Nota 3 de entrada: Essas portas podem suportar cabos blindados ou não blindados e também podem conduzir
energia c.a. ou c.c., onde esta for uma parte integrante da especificação de telecomunicação.

Nota 4 de entrada: Uma porta geralmente destinada à interconexão de componentes de um sistema em


ensaio (por exemplo, RS-232 (definido em ITU-T V.28), RS-485 (definido em ITU-T V.11), barramentos de
campo no escopo de IEC 61158-1, IEEE Standard 1284 (impressora paralela), Universal Serial Bus (USB),
IEEE Standard 1394 (“Fire Wire”), etc.) e usada de acordo com suas especificações funcionais (por exemplo,
para o comprimento máximo de cabo conectado a ela) não é considerada uma porta de rede com fio.

Nota 5 de entrada: Nas edições anteriores desta Norma e de muitas normas de produto, essa porta era
especificada como uma porta de telecomunicação ou de rede.

3.1.4
porta de alimentação
porta para a conexão do equipamento à sua fonte de alimentação elétrica primária

3.1.5
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

rede pública de energia elétrica


linhas de eletricidade a que todas as categorias de consumidores têm acesso e que são operadas
por uma empresa de fornecimento ou distribuição com o objetivo de fornecer energia elétrica

3.1.6
baixa tensão
LV
tensão com um valor abaixo de um limite convencionalmente adotado

Nota 1 de entrada: Para a distribuição de energia elétrica c.a., o limite superior é geralmente aceito como
sendo de 1 000 V. Para a distribuição de energia elétrica c.c., o limite superior é geralmente aceito como 1 500 V.

3.1.7
rede de distribuição c.c.
rede de fornecimento local na infraestrutura de um local ou edifício, destinada a ser utilizada por um
ou mais tipos diferentes de equipamentos e a fornecer energia independente da rede pública

Nota 1 de entrada: A conexão a uma bateria local remota não é considerada uma rede de distribuição c.c.,
se tal conexão incluir apenas a fonte de alimentação para um único equipamento.

4 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

3.1.8
porta de energia elétrica c.a. de baixa tensão
porta usada para conectar a rede de energia elétrica c.a. de baixa tensão, para alimentar o equipamento

Nota 1 de entrada: O equipamento com uma porta de alimentação c.c. é considerado alimentado por rede
c.a. de baixa tensão se for alimentado por um conversor de energia c.a./c.c.

Nota 2 de entrada: A fonte de alimentação c.a. de baixa tensão pode ser pública ou não pública.

3.1.9
maior frequência interna
Fx
frequência fundamental mais alta gerada ou usada dentro do ESE, ou a frequência mais alta em
que este opera

3.1.10
porta de antena
porta, diferente de uma porta de sintonizador de receptor de transmissão (3.1.12), para a conexão
de uma antena usada para transmissão e/ou recepção intencional de energia de RF radiada

3.1.11
equipamento associado
AE
equipamento necessário para exercer e/ou monitorar a operação do ESE

Nota 1 de entrada: O AE pode ser local (dentro da área de medição ou ensaio) ou remoto.

3.1.12
porta do sintonizador do receptor de radiodifusão
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

porta destinada à recepção de um sinal RF modulado transportando transmissões terrestres, via


satélite e/ou a cabo de áudio e/ou vídeo e serviços semelhantes

Nota 1 de entrada: Esta porta pode ser conectada a uma antena, um sistema de distribuição a cabo, um
videocassete ou dispositivo semelhante.

3.1.13
porta de alimentação c.c.
porta usada para conectar a um sistema de geração de energia c.c. de baixa tensão, armazenamento
de energia ou rede de distribuição c.c. para alimentar o equipamento

Nota 1 de entrada: Ver Anexo B.

3.1.14
local residencial
área de terreno designada para residências domésticas, em que a energia elétrica dentro desses
locais está diretamente conectada à rede pública de baixa tensão

Nota 1 de entrada: Exemplos de localizações residenciais são: casas, apartamentos e edifícios agrícolas que
abrigam pessoas.

Nota 2 de entrada: uma habitação pode ser um único edifício, um edifício separado ou uma seção separada
de um edifício maior.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 5


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Nota 3 de entrada: Nestes locais, espera-se operar um receptor de rádio a uma distância de 10 m do
equipamento.

Nota 4 de entrada: As residências domésticas são locais para uma ou mais pessoas viverem.

3.1.15
equipamento pequeno
equipamento, quer posicionado em cima de uma mesa ou no piso, que, incluindo os seus cabos, se
enquadre em um volume de ensaio cilíndrico com 1,2 m de diâmetro e 1,5 m acima do plano terra

Nota 1 de entrada: Estas dimensões estão atualmente em discussão no CISPR.

3.1.16
porta de fibra óptica
porta na qual uma fibra óptica é conectada a um equipamento

3.2 Termos abreviados

EA Equipamento associado (Associated Equipment)

AAN Rede artificial assimétrica (Asymmetric Artificial Network)

c.a. Corrente alternada (Alternating Current – AC)

V-AMN Rede artificial de energia elétrica em V

V-AN Rede artificial em V

CATV Rede de TV a cabo


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

CM Modo comum

c.c. Corrente contínua (Direct Current – DC)

DC-AN Rede artificial de corrente contínua

DSL Linha de assinante digital

DVR Gravador de vídeo digital

ESE Equipamento sob ensaio

FAR Sala totalmente anecoica

FSOATS Local de ensaio de área aberta de espaço livre

GCPC Conversor de energia conectado à rede

IEC Comissão Eletrotécnica Internacional

IEEE Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos

ISDN Rede Digital de Serviços Integrados

6 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

ISM Industrial, Científico e Médico

ETI Equipamento de Tecnologia da Informação

LAN Rede local

MME Equipamento multimídia

OATS Local de ensaio de área aberta

PSTN Rede telefônica pública comutada

RF Frequência de rádio

SAC Câmara semianecoica

TEM Modo eletromagnético transverso

TV Televisão

USB Barramento serial universal

UPS Fonte de energia ininterrupta

xDSL Termo genérico para todos os tipos de tecnologia DSL

Δ-AN Rede Δ artificial (‘Δ’ é pronunciado como ‘delta’)

4 Classificação do equipamento
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Para equipamentos de acordo com o escopo desta Norma, os requisitos das Tabelas 3 a 6 se aplicam.

Esses requisitos têm como objetivo oferecer proteção adequada aos serviços de rádio em ambiente
residencial.

NOTA Exemplos de classificação de emissão de equipamentos e mapeamento para os normas de


imunidade são dados no Anexo A.

5 Medições e condições durante o ensaio


As medições devem ser realizadas de forma definida e reproduzível.

As medições podem ser realizadas em qualquer ordem.

A descrição da medição, a instrumentação de medição, os métodos de medição e a configuração de


medição a ser usada são fornecidos nas normas referenciadas nas Tabelas 3 a 6. O conteúdo dessas
normas não é repetido aqui, no entanto, modificações ou informações adicionais necessárias para
a aplicação prática das medições são fornecidas nesta Norma.

Todos os aspectos do ensaio do ESE devem ser especificados e documentados em um plano de ensaio
antes do ensaio. Este requisito inclui, mas não está limitado aos, seguintes detalhes: configuração
do ESE, modos de operação do ESE, frequência interna mais alta do ESE (ver Tabela 2), arranjo do
ESE (ver Tabela 1). Esses detalhes no mínimo devem ser incluídos no relatório de ensaio.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 7


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

O ESE deve ser ensaiado no modo de operação produzindo a maior emissão na faixa de frequência
sob avaliação, consistentemente com o uso pretendido. A configuração da amostra de ensaio deve
ser variada para atingir a emissão máxima consistente com o uso típico e com a prática de instalação.

NOTA O pré-teste pode ser usado para reduzir o tempo de ensaio.

Se o ESE fizer parte de um sistema, ou se puder ser conectado a um equipamento associado, o


ESE deve ser ensaiado enquanto conectado à configuração representativa mínima do equipamento
associado, necessária para exercitar as portas de maneira semelhante à descrita na CISPR 32. Se
o ESE tiver um grande número de portas semelhantes ou portas com muitas conexões semelhantes,
um número suficiente deve ser selecionado para simular as condições reais de operação e para
garantir que todos os diferentes tipos de terminação sejam cobertos.

Nos casos em que as instruções do equipamento exigirem filtragem externa, dispositivos de blindagem
ou medidas, essas medidas devem ser aplicadas durante as medições.

O ESE deve ser arranjado de acordo com os requisitos da Tabela 1.

Tabela 1 – Arranjos de ensaio de ESE


Arranjo(s) operacional(is) Arranjo de ensaio Observações
pretendido(s) do ESE
Apenas de mesa Mesa
Apenas de piso Piso Ver a Seção d Tabela 3.3 1) para
ensaio em uma FAR
Pode ser de piso ou de mesa Mesa
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Montado em rack Em um rack ou mesa


Outro, por exemplo, montado na Mesa Com orientação normal
parede, no teto, portátil, usado no Se o equipamento for projetado para
corpo ser montado no teto, a parte voltada
para baixo do ESE pode ser orientada
para cima
Se um perigo físico for causado pelo ensaio do dispositivo em uma mesa, então ele pode ser ensaiado no piso
e o relatório de ensaio deve documentar a decisão e a justificativa.

As medições devem ser realizadas em um único conjunto de parâmetros dentro das faixas de
operação de temperatura, umidade e pressão atmosférica especificadas para o produto e na tensão
de alimentação nominal, a menos que indicado de outra forma na norma básica. As condições relevantes
devem ser registradas no relatório de ensaio.

Quando aplicável, informações adicionais sobre a configuração do ESE podem ser encontradas
na CISPR 16 2-1, CISPR 16-2-3, CISPR 14-1 ou CISPR 32, conforme referenciado nas Tabelas 3 a 6.

1) Nesta Norma, as seções da tabela são referenciadas usando um formato x.y, onde x denota a tabela e y
denota aquela seção referenciada por linha dentro da tabela. Por exemplo, seção d Tabela 3.1 é Tabela 3,
Seção (linha) 1.

8 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

6 Documentação para o usuário


As instruções de uso do equipamento devem incluir o seguinte:

● uma declaração de que o equipamento atende aos requisitos para uso em um local residencial,

● quaisquer medidas especiais que devam ser tomadas para alcançar a conformidade.

EXEMPLO As instruções de uso podem exigir o uso de cabos blindados ou especiais.

7 Aplicabilidade
A aplicação de medições para emissão(ões) depende do equipamento particular, sua configuração,
suas portas, sua tecnologia e suas condições de operação.

As medições devem ser aplicadas às portas relevantes do equipamento especificado nas Tabelas 3
a 6. As medições só devem ser realizadas onde existirem portas relevantes.

Todos os ensaios definidos nas Tabela 3 a 6 devem ser considerados pelo plano de ensaio, no entanto,
quando tiver sido determinado no plano de ensaio que um ou mais dos ensaios não são aplicáveis,
a decisão e a justificativa para não realizar tais ensaios devem ser registradas no relatório de ensaio.
Ver exemplos.

EXEMPLO Ao considerar um plano de ensaio para um ESE, que sempre é alimentado por um no-break,
os ensaios conduzidos na porta de alimentação c.a. de baixa tensão não são necessários.

8 Requisitos
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Os requisitos são fornecidos nas Tabelas 3 a 6.

9 Incerteza de medição
Quando a orientação para o cálculo da incerteza da instrumentação de medição for especificada na
CISPR 16-4-2, ela deve ser seguida. Para essas medições, a determinação da conformidade com
os limites desta Norma deve levar em consideração a incerteza da instrumentação de medição de
acordo com a CISPR 16-4-2. Os cálculos para determinar o resultado da medição e qualquer ajuste do
resultado do ensaio necessário, quando a incerteza do laboratório de ensaio for maior do que o valor
para Ucispr dado na CISPR 16-4-2, devem ser incluídos no relatório do ensaio.

10 Conformidade com esta Norma


Quando esta Norma fornecer opções para ensaiar requisitos específicos com uma escolha de métodos
de ensaio, a conformidade pode ser demonstrada em relação a qualquer um dos métodos de ensaio
aplicáveis, usando os limites especificados dentro das restrições fornecidas nas seções da tabela
relevante. Por exemplo, o equipamento de piso deve ser avaliado em relação à Seção de Tabela 3.1,
considerando que a Seção de Tabela 3.2 é limitada a pequenos equipamentos e a Seção de Tabela 3.3
está limitada a equipamentos de mesa.

Em qualquer situação em que seja necessário reensaiar o equipamento, deve-se utilizar o método
de ensaio originalmente escolhido para garantir a consistência dos resultados.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 9


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

O relatório do ensaio deve conter detalhes suficientes para facilitar a reprodutibilidade das medições.

Equipamento que atende aos requisitos nas faixas de frequência especificadas nas Tabelas 3 a 6, é
considerado, nesta Norma, como cumprindo os requisitos em toda a faixa de frequência até 400 GHz.

As medições não precisam ser realizadas em frequências onde nenhum limite é especificado.

11 Detalhes do ensaio de emissão


O seguinte deve ser levado em consideração durante a aplicação das medições definidas nas
Tabelas 3 a 6.

● Em frequências de transição, o limite inferior se aplica.

● Onde o valor-limite varia ao longo de uma determinada faixa de frequência, ele muda linearmente
em relação ao logaritmo da frequência.

● O local de ensaio deve ser validado para a distância de medição escolhida.

● Onde a Seção de Tabela define mais de um detector, as medições devem ser realizadas usando
os dois tipos de detector. Os resultados obtidos usando um detector de pico podem ser usados​​
em vez dos detectores especificados.

● Onde uma distância de medição diferente é escolhida, diferente da distância de referência definida
na coluna-limite da Tabela 3, os limites serão compensados ​​com base na seguinte equação:

novo limite = limite definido – 20 log (distância de medição/distância de referência)


Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

A unidade metros deve ser usada para distância e decibels (µV/m) para os limites.

Em relação a cada Seção de Tabela, as medições devem ser realizadas em apenas uma distância.

● Para medições de emissões radiadas, a Tabela 2 mostra a frequência mais alta até a qual as
medições devem ser realizadas com base no valor de Fx.

Tabela 2 – Frequência mais alta requerida para a medição radiada


Maior frequência interna Maior frequência medida
Fx
Fx ≤ 108 MHz 1 GHz
108 MHz < Fx ≤ 500 MHz 2 GHz
500 MHz < Fx ≤ 1 GHz 5 GHz
Fx > 1 GHz 5 × Fx até um máximo de 6 GHz
Onde a frequência interna mais alta não for conhecida, os ensaios devem ser realizados até 6 GHz.
NOTA Fx é definido em 3.1.9.

Para todas as outras medições, toda a faixa de frequência deve ser medida.

10 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

● Para medições de emissão acima de 1 GHz, os limites do detector de pico não podem ser
aplicados a perturbações produzidas por arcos ou faíscas que sejam eventos de ruptura de
alta-tensão. Essas perturbações surgem quando os dispositivos contêm ou controlam interruptores
mecânicos que controlam a corrente nos indutores ou quando os dispositivos contêm ou controlam
subsistemas que criam eletricidade estática (como dispositivos que manipulam papel). Os limites
médios se aplicam às perturbações de arcos ou faíscas, e os limites de pico e médio se aplicam
a todos as outras perturbações de tais dispositivos.

● Para medições de emissão radiada usando um FSOATS, OATS, FAR ou CSA, a distância de
medição é a distância horizontal mais curta entre as projeções verticais do ponto de calibração da
antena receptora e o limite do ESE, quando normalmente arranjado e girado em 360°.

Para frequências abaixo de 1 GHz, um máximo de 1,6 m de cabeamento deve ser considerado
parte do ESE.

O limite do ESE é a menor periferia circular imaginária em torno do arranjo mais compacto do
ESE, usando espaçamento típico; ver CISPR 16-2-3:2016, 7.3.1.

As antenas devem ser calibradas em condições de espaço livre, usando instalações definidas
nas CISPR 16-1-5:2014 e CISPR 16-1-5:2014 /AMD1:2016, embora usando os procedimentos
definidos nas CISPR 16-1-6:2014 e CISPR 16-1-6:2014/AMD1:2017.

● Onde esta Norma especifica o uso de um detector médio, o detector médio linear definido na
Seção 6 da CISPR 16-1-1:2019 deve ser usado.

● Com relação às emissões conduzidas nas linhas de transmissão, deve-se tomar cuidado para
garantir que as emissões abaixo de 150 kHz não impactem as medições. Isso normalmente é
obtido usando um filtro passa-alta e um atenuador.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

NOTA Nas colunas de especificações de medição das Tabelas 3 a 6, quando relevante, o formato é o
seguinte: característica, norma básica, seção. Por exemplo, Seção de Tabela 3.1 da Tabela 3, Instrumentação,
CISPR 16-1-1: 2019, Seção 4.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 11


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela 3 – Requisitos para emissões radiadas, porta de gabinete (continua)


Limites
Faixa de dB(µV/m)
Seção frequência
Local de Detector Especificações
de Limitações e restrições
ensaio de medição
Tabela
MHz Distância de
referência
3.1 OATS 30 a 230 30 Instrumentação, Distâncias de medição
ou Quase pico CISPR 16-1-1, permitidas: 3 m, 5 m, 10 m
Seções 4 e 5. ou 30 m
CSA 10 m
Antenas, Para equipamentos que
230 a 1 000 37 CISPR 16-1-4, 4.5 atendam ao critério de
Local de ensaio, tamanho definido em 3.1.15,
Quase pico
CISPR 16-1-4. as medições podem ser
10 m realizadas na distância
Seção 6
de 3 m.
Método,
CISPR 16-2-3. 7,3 Para distâncias de medição
menores que 30 m, a altura
da antena receptora deve ser
variada entre 1 m a 4 m;
caso contrário, 2 m a 6 m
devem ser usados.
Orientação adicional sobre
o método de ensaio pode ser
encontrada na CISPR 16-2-3,
7.3 e na Seção 8.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3.2 TEM 30 a 230 30 IEC 61000-4-20 Aplicável apenas aos


Quase pico equipamentos alimentados
por bateria não destinados
n/a
a ter cabos externos
230 a 1 000 37 conectados.
Quase pico Restrito aos equipamentos
n/a que atendem à definição de
pequenos equipamentos
dentro de 6.2 da
IEC 61000-4-20.
O limite está relacionado ao
OATS para distância
de medição de 10 m.

12 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela 3 (conclusão)
Limites
Faixa de dB(µV/m)
Seção frequência
Local de Detector Especificações
de Limitações e restrições
ensaio de medição
Tabela
MHz Distância de
referência
3.3 FAR 30 a 230 42 a 35 Instrumentação, Restrito ao equipamento de
Quase pico CISPR 16-1-1, mesa e equipamento de piso
Seções 4 e 5. que pode ser colocado na
3m
Antenas, mesa durante o ensaio.
230 a 1 000 42 CISPR 16-1-4, 4.5 Distâncias de medição
Quase pico Local de ensaio permitidas: 3 m, 5 m ou 10 m
3m CISPR 16-1-4, Aplicam-se as limitações do
Seção 6 tamanho do ESE no
Método, CISPR 16-2-3.
CISPR 16-2-3, 7,4
3.4 FSOATS 1 000 a 3 000 70 Instrumentação, Distâncias de medição
Pico CISPR 16-1-1, permitidas: 1 m, 3 m, 5 m
OATS, Seções 4, 6 e 7 ou 10 m.
3m
CSA ou Antenas, Outras instalações, como
FAR (ver 50 CISPR 16-1-4, 4.6 FAR, CSA ou OATS, podem
limitações) Médio ser utilizadas, desde que
Local de ensaio,
3m CISPR 16-1-4, satisfaçam as condições
de espaço livre definidas na
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Seção 7
3 000 a 6 000 74 CISPR 16-1-4. Para CSA e
Método,
Pico OATS, pode ser necessário
CISPR 16-2-3, 7,6
3m um absorvedor adicional.

54
Médio
3m
Os requisitos definidos na Seção de Tabela 3.1 ou 3.2 ou 3.3 devem ser satisfeitos com base nas limitações e restrições
especificadas. Os requisitos definidos na Seção de Tabela 3.4 sempre se aplicam.
Dentro desta Tabela, a versão das referências é a seguinte:
CISPR 16-1-1 é CISPR 16-1-1:2019, CISPR 16-1-4 é CISPR 16-1-4:2019, CISPR 16-2-3 é CISPR 16-2-3:2016 e
IEC 61000-4-20 é IEC 61000-4-20:2010.
NOTA CISPR H está trabalhando atualmente em possíveis limites de emissão de campo magnético radiado na faixa de
frequência abaixo de 30 MHz.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 13


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela 4 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de energia elétrica c.a.


de baixa tensão
Faixa de Limites
Seção
Rede de frequência dB (µV) Especificações
de Limitações e restrições
medição de medição
Tabela Detector
MHz
4.1 Ver a Ver a Ver a Aplicar os Aplicável aos equipamentos
especificação especificação especificação requisitos abrangidos pelo escopo
de medição de medição de medição harmônicos da da IEC 61000-3-2 ou
IEC 61000-3-2 ou IEC 61000-3-12.
IEC 61000-3-12
4.2 Ver a Ver a Ver a Aplicar os Aplicável aos equipamentos
especificação especificação especificação requisitos de abrangidos pelo escopo
de medição de medição de medição cintilação da da IEC 61000-3-3 ou
IEC 61000-3-3 ou IEC 61000-3-11.
IEC 61000-3-11
4.3 V-AMN 0,15 a 0,5 66 a 56 Instrumentação, O ruído de impulso (cliques)
Quase pico CISPR 16-1-1, deve ser medido e avaliado
Seções 4, 5 e 7 de acordo com a CISPR 14-1.
56 a 46
Redes,
Médio CISPR 16-1-2,
0,5 a 5 56 Seção 4
Quase pico Método,
CISPR 16-2-1,
46 Seção 7
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Médio Configuração,
5 a 30 60 CISPR 16-2-1,
Seção 7
Quase pico
50
Médio
4.4 V-AMN 0,15 a 30 Limites de CISPR 14-1
interferência
descontínua
definidos em
4.4 e 5.4.2 da
CISPR 14-1.
Dentro desta tabela, a versão das referências é a seguinte:
CISPR 14-1 é CISPR 14-1:2016, CISPR 16-1-1 é CISPR 16-1-1:2019, CISPR 16-1-2 é CISPR 16-1-2: 2014 e
CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, CISPR 16-2-1 é CISPR 16-2-1:2014 e CISPR 16-2-1:2014/AMD 1:2017, IEC 61000-3-2
é IEC 61000-3-2:2018, IEC 61000-3-3 é IEC 61000-3-3:2013 e IEC 61000-3-3:2013/AMD 1:2017, IEC 61000-3-11 é
IEC 61000-3-11:2017 e IEC 61000-3-12 é IEC 61000-3-12:2011.

14 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela 5 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de alimentação c.c.


Faixa de Limites
Seção
Rede de frequência dB (µV) Especificações
de Limitações e restrições
medição de medição
Tabela Detector
MHz
5.1 V-AN 0,15 a 0,5 79 Instrumentação, Ver Anexo B para portas de
Quase pico CISPR 16-1-1, alimentação c.c. que requeiram
Um V-AN é Seções 4, 5 e 7 ensaios definidos na Tabela B.1
conhecido 66 e as condições da frequência
Redes,
como um Médio CISPR 16-1-2, inicial requeridas definidas na
V-AMN Seção 4 Tabela B.2.
0,5 a 30 73
dentro da
Quase pico Método,
CISPR 16-1-2.
CISPR 16-2-1,
60 Seção 7
Médio Configuração,
CISPR 16-2-1,
Seção 7
5.2 Δ-AN 0,15 a 0,5 84 a 74 Instrumentação, Ver Anexo B para portas de
Quase pico CISPR 16-1-1, alimentação c.c. que requeiram
Seções 4, 5 e 7 ensaios definidos na Tabela B.1
74 a 64 e as condições da frequência
Redes,
Médio CISPR 16-1-2, 4.7 inicial requerida definida na
Tabela B.2.
0,5 a 30 74 Método,
CISPR 16-2-1, A configuração do ensaio deve
Quase pico
Seção 7 ser a mesma da V-AMN, mas
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

64 com o V-AMN substituído por


Configuração,
Médio Δ-AN.
CISPR 16-2-1,
Seção 7 Medir as tensões simétricas
e assimétricas. Ambos os
resultados devem cumprir
os limites.
Para a justificativa desses
limites, ver Anexo C.
Aplicar qualquer Seção de Tabela 5.1 ou 5.2 em toda a faixa de frequência necessária.
Dentro desta tabela, a versão das referências é a seguinte:
CISPR 16-1-1 é CISPR 16-1-1:2019, CISPR 16-1-2 é CISPR 16-1-2:2014 e CISPR 16-1-2: 2014/AMD1:2017, CISPR 16-2- 1
é CISPR 16-2-1:2014 e CISPR 16-2-1: 2014/AMD1:2017.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 15


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela 6 – Requisitos para emissões conduzidas, outras portas com fio


Aplicável a
1. Portas de rede com fio (3.1.3)
2. Portas de fibra ótica (3.1.16) com blindagem metálica ou membros de tensão
3. Portas do sintonizador do receptor de transmissão (3.1.12)
4. Portas de antena (3.1.10)
Faixa de Limites Limites
Seção
Rede de frequência dB (µV) dB (µA) Especificações Limitações e
de
medição de medição restrições
Tabela Detector Detector
MHz
6.1 Conforme 0,15 a 0,5 84 a 74 40 a 30 Conforme Os limites de
definido na Quase pico Quase pico definido na perturbação de
CISPR 32 CISPR 32 corrente e tensão
74 a 64 30 a 20
são derivados para
Médio Médio
uso com uma rede
artificial assimétrica
0,5 a 30 74 30
(AAN) que apresenta
Quase pico Quase pico uma impedância
64 20 de modo comum
Médio Médio (modo assimétrico)
de 150 Ω para a
porta da rede com fio
em ensaio (fator de
conversão é
20 log10 (150) = 44 dB)
A aplicação dos
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

limites de tensão e/
ou corrente depende
do procedimento
de medição usado.
Ver CISPR 32,
Tabela C.1, para
aplicabilidade.
Excluindo a incerteza
de medição, todos os
outros elementos da
CISPR 32 devem ser
seguidos, incluindo,
mas não se limitando
à, seleção do
método de ensaio,
configuração
de ensaio e
características
do cabo.
Dentro desta tabela, a versão da referência CISPR 32 é CISPR 32: 2015.

16 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Anexo A
(informativo)

Classificação de equipamentos e mapeamento para as normas de imunidade

A.1 Generalidades
A Tabela A.1 fornece um mapa dos requisitos de emissão e imunidade em relação ao tipo de
equipamento e seu uso pretendido.

Tabela A.1 – Exemplos de requisitos de emissão e imunidade com relação ao tipo


de produto e uso pretendido

Tipo de Ambientes Emissão Norma de


equipamento pretendidos Norma Classificação imunidade

Genéricos Residencial e outros ABNT NBR IEC 61000-6-3 Ba IEC 61000-6-1


Comercial/industrial IEC 61000-6-8 Aa
leve (equipamento para
uso profissional) b
Industrial IEC 61000-6-4 Aa IEC 61000-6-2
ISM Residencial CISPR 11 B IEC 61000-6-1
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

Comercial/industrial A ou B
leve
Industrial A IEC 61000-6-2
MME Residencial CISPR 32 B ABNT NBR IEC/
CISPR 35
Comercial/industrial A
leve
Industrial A
Eletrodomésticos Doméstico/residencial CISPR 14-1 Ba CISPR 14-2
e ferramentas
Comercial/industrial B
elétricas
leve
a Estes termos não são usados, mas correspondem aos limites/classificação definidos na CISPR 32.
b Limitado aos equipamentos que satisfaçam as restrições no escopo da IEC 61000-6-8.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 17


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Anexo B
(normativo)

Ensaios em sistema com alimentação c.c.

A Tabela B.1 define os requisitos para as emissões conduzidas para ESE que são alimentados por c.c.
A Tabela B.2 define a frequência inicial do ensaio relevante, com base no comprimento típico do cabo
de alimentação c.c. destinado a ser usado durante a operação normal.

Se o ESE, de acordo com as instruções do equipamento, só puder ser operado com tipos de conversor
de energia ou baterias dedicados, o conversor ou as baterias e o ESE formam uma única unidade;
então, independentemente do comprimento do cabo, nenhuma medição de emissão é necessária
nesta porta c.c.

Tabela B.1 – Requisitos de emissão conduzida de equipamentos alimentados por c.c. (continua)
Seção Descrição da Medições Conexão Requisitos específicos
de conexão da fonte de requeridas na porta de cabo e adicionais
Tabela alimentação c.c. e de alimentação c.c. pretendida d, e
B1.1 Baterias internas, sem Sem porta de Nenhum Nenhum ensaio é requerido.
entrada c.c. externa entrada C.C.
B1.2 Rede de distribuição a Sim Todos os tipos
B1.3 Porta de rede com fio Não Conforme A porta deve ser tratada
definido na como uma porta de rede
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

CISPR 32 com fio e ensaiada de acordo


com os requisitos da Tabela 6.
B1.4 Bateria remota Sim Maior que 3 m Aplicável no caso de bateria
remota conectada a apenas
um equipamento.
B1.5 Conversor c.a./c.c. Sim Maior que 3 m b A porta de entrada c.a. no
externo ou carregador carregador/conversor c
de bateria também deve ser ensaiada
em relação aos requisitos
da Tabela 4.
B1.6 Conversor c.c./c.c. Sim Maior que 3 m b A porta de entrada c.c. do
externo ou carregador carregador/conversor c
de bateria também deve ser ensaiada
em relação aos requisitos
da Seção de Tabela B1.7.

18 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Tabela B.1 (conclusão)


Seção Descrição da Medições Conexão Requisitos específicos
de conexão da fonte de requeridas na porta de cabo e adicionais
Tabela alimentação c.c. e de alimentação c.c. pretendida d, e
B1.7 Todas as outras fontes Sim Maior que 3 m Deve ser ensaiado em
de energia c.c. não relação aos requisitos
especificadas acima da Tabela 5.
a As redes de distribuição c.c. incluem:
● aquelas fechadas dentro de um carro, caminhão, trem ou veículo similar (independentemente do comprimento),
● aquelas com um comprimento total superior a 3 m.
b O comprimento do cabo entre a porta c.c. e o conversor ou carregador.
c Sempre que possível, usar um dispositivo especificado nas instruções do usuário; caso contrário, usar um dispositivo
típico capaz de desenvolver a tensão/corrente c.c. necessária.
d Onde a condição for satisfeita, então o ensaio é aplicável, por exemplo, à Seção de Tabela B1.4 a B1.7, onde o cabo
conectado a uma porta de alimentação c.c. tem 10 m de comprimento (mais do que o requisito de 3 m), então o ensaio
seria requerido em relação aos requisitos da Tabela 5.
e Com base no uso pretendido do equipamento, conforme especificado nas instruções do usuário.

Tabela B.2 – Requisitos condicionais para a frequência inicial do ensaio nas portas
de alimentação c.c. para ensaios definidos na Seção da Tabela B1.4 a B1.7
Comprimento do cabo Frequência inicial
/m MHz
finicial
3 < l < 30 finicial = 60/l
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

l ≥ 30
finicial = 0,15
Não definido
l = comprimento máximo de cabo suportado destinado a ser conectado à porta de alimentação c.c.
A medição deve ser realizada na faixa de finicial a 30 MHz.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 19


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Anexo C
(informativo)

Justificativa para níveis de ensaios alternativos na porta de alimentação c.c.

C.1 Generalidades
Na IEC 61000-6-3:2006, a rede de medição a ser aplicada durante as medições da porta de alimentação
c.c. refere-se à Seção 4 das CISPR 16-1-2:2014 e CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, em que AMN são
descritas fornecendo uma impedância de terminação de 50 Ω. Como alcançar essa impedância se
torna cada vez mais difícil em baixas frequências; as tolerâncias na impedância e no ângulo de fase
são permitidas. Um projeto adequado de tal rede é apresentado no Anexo A das CISPR 16-1-2:2014
e CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, introduzindo alta capacitância para o terra e terra de referência.
Além disso, a impedância de modo comum vista pelo ESE é de apenas 25 Ω. Isso leva a uma situação
em que alguns ESE, especialmente os conversores de energia, podem não operar como planejado,
quando conectados a tais terminações.

Para facilitar a medição dos conversores de potência utilizados nas instalações fotovoltaicas da
CISPR/B, foi desenvolvida uma nova DC-AN, que apresenta uma impedância de entrada superior
a 150 Ω para os terminais, tanto no modo diferencial como no modo comum. Desde a introdução
da DC-AN, muita experiência foi adquirida, sendo estabelecido este método de medição.

NOTA Neste contexto, a DC-AN mencionada contém um Δ-AN e uma V-AN em uma unidade.
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

C.2 Necessidade de métodos de ensaio alternativos em normas genéricas


Este documento agora contém dois conjuntos alternativos de limites e métodos de medição. Por um
lado, isso apresenta uma certa ambiguidade com relação à equivalência do resultado do ensaio, mas,
por outro lado, introduz possibilidades de medição mais flexíveis, o que é benéfico para uma norma
de emissão genérica. Para equipamentos sob a norma genérica, o ESE é geralmente desconhecido,
especialmente com relação à tecnologia dentro do ESE na porta de alimentação c.c. Pode haver ESE
capazes de lidar com cenários de medição de baixa impedância, enquanto outros não funcionam e
vice-versa. Com ambos os métodos de ensaio implementados, prevê-se que quase todos os ESE
serão capazes de operar em uma ou outra configuração de medição.

C.3 Justificativa de limite na Seção de Tabela 5.2

C.3.1 Abordagem de relação proporcional


A abordagem de relação proporcional usa o modelo estendido de um GCPC, conforme mostrado na
Figura C.1, de modo que os limites de perturbação de tensão do terminal c.c. possam ser derivados
dos limites estabelecidos para os terminais da rede c.a. Se a impedância interna ZG (ver Figura C.1)
for alta o suficiente, então seu impacto pode ser desprezado e o valor da perturbação de tensão
entre a porta de alimentação c.a. e a porta de alimentação c.c pode ser derivado simplesmente com
a relação proporcional das impedâncias CM entre o AMN e o DC-AN. A corrente fluindo para fora da
porta de alimentação c.a. também flui para a porta de alimentação c.c., de modo que a relação entre
a tensão e a impedância CM é equivalente, levando à Equação (C.1).

20 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

VLimiteDC-AN VLimiteAMN
= (C.1)
ZCM-DCAN ZCM-AMN

Figura C.1 – Circuito equivalente de ensaio configurado para medição de perturbação de tensão
Na situação mais comum de um AMN monofásico de dois fios, a impedância CM é de 25 Ω, enquanto
a DC-AN apresenta 150 Ω. Portanto, o limite pode ser derivado da Equação (C.2).

150Ω
VLimiteDC-AN =VLimiteAMN + 20log ≈ VLimiteAMN + 16dB (C.2)
25Ω

onde a unidade de

Este procedimento foi aplicado aos limites de perturbação de tensão do terminal de energia elétrica
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

para equipamentos de classe B, grupo 1, medidos em um local de ensaio da CISPR 11, levando
aos limites da Tabela C.1.

Tabela C.1 – Porta de alimentação c.c., limites de perturbação de tensão do terminal


para GCPC classe B, medidos em um local de ensaio, abordagem de relação de proporção
Faixa de frequência Quase pico Médio
MHz dB (µV) dB (µV)
82 72
0,15 a 0,50 Diminuindo linearmente com Diminuindo linearmente com
o logaritmo da frequência para o logaritmo da frequência para
72 62
0,50 a 5 72 62
5 a 30 76 66

Para simplificação, a alteração do limite de 5 MHz foi ponderada em média sobre a frequência, o que
finalmente levou aos limites apresentados na Tabela C.2.

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 21


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

C.3.2 Abordagem de conversão de corrente em tensão

Como os limites da pertrubação de corrente CM são necessários para derivar os limites de perturbação
de tensão, os limites de perturbação do modo comum conduzido (modo assimétrico) nas portas de
telecomunicações, que são encontrados na CISPR 32:2015, Tabela A.9, foram referidos como os
limites de perturbação de tensão conduzida nas portas de energia c.c. para GCPC, conforme mostrado
na Tabela C.2. O uso desses limites é adequado, uma vez que a impedância de terminação CM
da AAN típica usada para terminação de portas de telecomunicações é 150 Ω.

Tabela C.2 – Porta de alimentação c.c., limites de perturbação de tensão em terminal para
GCPC classe B, medidos em um local de ensaio, abordagem de conversão de corrente em tensão
Faixa de frequência Quase pico Médio
MHz dB (µV) dB (µV)
84 74
Diminuindo linearmente com Diminuindo linearmente com
0,15 a 0,50
o logaritmo da frequência para o logaritmo da frequência para
74 64
0,50 a 30 74 64

C.3.3 Definindo o limite final

Tanto a abordagem de relação proporcional quanto a abordagem de conversão de corrente para


tensão levam exatamente aos mesmos limites para uso com a DC-AN e foram geralmente aceitos
pelos especialistas para uso com GCPC. Esses limites foram aprovados por comitês nacionais para
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

inclusão na CISPR 11:2015. Após a publicação da CISPR 11:2015, o CISPR/B solicitou ao CISPR/H
a verificação desses limites pelo modelo desenvolvido de acordo com a CISPR TR 16-4-4, que é um
projeto em andamento.

22 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO


CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

Bibliografia

[1]  ABNT NBR IEC 60050-161, Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 161: Compatibilidade
eletromagnética

[2]  IEC 60050-601:1985, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Part 601: Generation,


transmission and distribution of electricity – General

[3]  IEC 61000-6-1, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-1: Generic standards – Immunity
standard for residential, commercial and light-industrial environments

[4]  IEC 61000-6-2:2016, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-2: Generic standards –
Immunity standard for industrial environments

[5]  IEC 61000-6-4, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments

[6]  IEC 61000-6-8, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-8: Generic standards – Emission
standard for professional equipment in commercial and light-industrial locations

[7]  IEC 61158-1:2019, Industrial communication networks – Fieldbus specifications – Part 1: Overview


and guidance for the IEC 61158 and IEC 61784 series

[8]  IEC  Guide  107, Electromagnetic compatibility – Guide to the drafting of electromagnetic
compatibility publications
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

[9]  IEEE Std 1284, Standard Signaling Method for a Bidirectional Parallel Peripheral Interface for
Personal ComputersIEEE Std 1394, IEEE Standard for a High-Performance Serial Bus

[10]  ITU-T Recommendation V.11, Data communication over the telephone network, Interfaces and
voiceband modems Electrical characteristics for balanced double-current interchange circuits
operating at data signalling rates up to 10 Mbit/s

[11]  ITU-T  Recommendation  V.28, Data communication over the telephone network, Electrical
characteristics for unbalanced double-current interchange circuits

[12]  CISPR Guide, Guidance for users of the CISPR Standards (available from https://www.iec.ch/
emc/iec_emc/iec_emc_players_cispr.htm [viewed 2020-07-07])

[13]  CISPR 11:2015, Industrial, scientific and medical equipment – Radio-frequency disturbance
characteristics – Limits and methods of measurement

[14]  CISPR 14-2, Electromagnetic compatibility – Requirements for household appliances, electric


tools and similar apparatus – Part 2: Immunity – Product family standard

[15]  CISPR TR 16-4-4, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 4-4: Uncertainties, statistics and limit modelling – Statistics of complaints and
a model for the calculation of limits for the protection of radio services

© IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 23


Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – CREA-SC - CNPJ 82.511.643/0001-64

ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022

[16]  ABNT NBR IEC/CISPR  35, Compatibilidade eletromagnética de equipamento multimídia –


Requisitos de imunidade

[17]  CISPR TR 16-4-3, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 4-3:  Uncertainties, statistics and limit modelling – Statistical considerations in
the determination of EMC compliance of mass-produced products

[18]  CISPR TR 16-4-5, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 4-5: Uncertainties, statistics and limit modelling – Conditions for the use of
alternative test methods
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

24 © IEC 2020 - © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Impresso por: SC - Florianopolis - IMPRESSÃO

Você também pode gostar