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643/0001-64
Número de referência
ABNT NBR IEC 61000-6-3:2022
24 páginas
© IEC 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e termos abreviados..........................................................................3
4 Classificação do equipamento...........................................................................................7
5 Medições e condições durante o ensaio..........................................................................7
6 Documentação para o usuário...........................................................................................9
7 Aplicabilidade......................................................................................................................9
8 Requisitos............................................................................................................................9
9 Incerteza de medição..........................................................................................................9
10 Conformidade com esta Norma.........................................................................................9
11 Detalhes do ensaio de emissão.......................................................................................10
Anexo A (informativo) Classificação de equipamentos e mapeamento para as normas
de imunidade.....................................................................................................................17
Anexo B (normativo) Ensaios em sistema com alimentação c.c....................................................18
Anexo C (informativo) Justificativa para níveis de ensaios alternativos na porta
de alimentação c.c............................................................................................................20
C.1 Generalidades....................................................................................................................20
C.2 Necessidade de métodos de ensaio alternativos em normas genéricas....................20
C.3 Justificativa de limite na Seção de Tabela 5.2................................................................20
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Figuras
Figura 1 – Exemplo de portas.............................................................................................................3
Figura C.1 – Circuito equivalente de ensaio configurado para medição de perturbação
de tensão............................................................................................................................21
Tabelas
Tabela 1 – Arranjos de ensaio de ESE................................................................................................8
Tabela 2 – Frequência mais alta requerida para a medição radiada.............................................10
Tabela 3 – Requisitos para emissões radiadas, porta de gabinete...............................................12
Tabela 4 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de energia elétrica c.a.
de baixa tensão.................................................................................................................14
Tabela 5 – Requisitos para emissões conduzidas, porta de alimentação c.c..............................15
Tabela 6 – Requisitos para emissões conduzidas, outras portas com fio...................................16
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR IEC 61000-6-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Limites e Métodos de Medição de Radioperturbação em Equipamentos para
Tecnologia da Informação (CE-003:109.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 05, de 12.05.2022 a 13.06.2022.
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A ABNT NBR IEC 61000-6-3 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à
IEC 61000-6-3:2020 Ed. 3.0, que foi elaborada pelo International Special Committee on Radio
Interference (CISPR), Subcommittee H Limits for the protection of radio services (CIS/H).
Scope
This generic EMC emission standard is applicable only if no relevant dedicated product or product
family EMC emission standard has been published.
This part of IEC 61000 for emission requirements applies to electrical and electronic equipment
intended for use at residential (see 3.1.14) locations. This part of IEC 61000 also applies to electrical
and electronic equipment intended for use at other locations that do not fall within the scope of
IEC 61000-6-8 or IEC 61000-6-4.
The intention is that all equipment used in the residential, commercial and light-industrial environments
are covered by ABNT NBR IEC 61000-6-3 or IEC 61000-6-8. If there is any doubt the requirements in
ABNT NBR IEC 61000-6-3 apply.
The conducted and radiated emission requirements in the frequency range up to 400 GHz are considered
essential and have been selected to provide an adequate level of protection of radio reception in the
defined electromagnetic environment. Not all disturbance phenomena have been included for testing
purposes but only those considered relevant for the equipment intended to operate within the locations
included within this document.
The emission requirements in this document are not intended to be applicable to the intentional
transmissions and their harmonics from a radio transmitter as defined by the ITU.
NOTE 2 In special cases, situations will arise where the levels specified in this document will not offer
adequate protection; for example where a sensitive receiver is used in close proximity to an equipment. In
these instances, special mitigation measures can be employed.
NOTE 3 Disturbances generated in fault conditions of equipment are not covered by this document.
NOTE 4 As the requirements in this document are more stringent or equivalent to those requirements in
IEC 61000-6-4 and IEC 61000-6-8, equipment fulfilling the requirements of this document comply with the
requirements of IEC 61000-6-4 and IEC 61000-6-8.
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Introdução
Parte 1: Generalidades
Definições, terminologia
Parte 2: Ambiente
Descrição do ambiente
Classificação do ambiente
Níveis de compatibilidade
Parte 3: Limites
Limites de emissão
Limites de imunidade (nos pontos em que elas não estejam sob responsabilidade dos comitês
de produtos)
Técnicas de medição
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Técnicas de ensaio
Diretrizes de instalação
Parte 9: Miscelâneas
Cada parte é adicionalmente subdividida em várias partes, publicadas como Normas Internacionais,
Especificações Técnicas ou Relatórios Técnicos, tendo sido algumas destas já publicadas como
seções. Outras serão publicadas com o número de parte seguido por um hífen e um segundo número
identificando a subdivisão (por exemplo, IEC 61000-6-1).
1 Escopo
Esta Norma genérica de EMC para emissão é aplicável apenas se nenhuma norma de produto ou
família de produto de EMC para emissão tiver sido publicada.
Esta Parte da IEC 61000 para requisitos de emissão se aplica aos equipamentos elétricos e eletrônicos
destinados ao uso em locais residenciais (ver 3.1.14). Esta Parte da IEC 61000 também se aplica
aos equipamentos elétricos e eletrônicos destinados ao uso em outros locais que não se enquadrem
no escopo da IEC 61000-6-8 ou IEC 61000-6-4.
A intenção é que todos os equipamentos usados em ambientes residenciais, comerciais e industriais
leves sejam cobertos pela ABNT NBR IEC 61000-6-3 ou IEC 61000-6-8. Se houver qualquer dúvida,
os requisitos da ABNT NBR IEC 61000-6-3 se aplicam.
Os requisitos de emissão conduzida e radiada na faixa de frequência de até 400 GHz são considerados
essenciais e foram selecionados para fornecer um nível adequado de proteção de recepção de rádio
no ambiente eletromagnético especificado. Nem todos os fenômenos de perturbação foram incluídos
para fins de ensaio, mas apenas aqueles considerados relevantes para o equipamento destinado a
operar nos locais foram incluídos nesta Norma.
Os requisitos de emissão nesta Norma não se destinam a ser aplicáveis às transmissões intencionais
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NOTA 2 Em casos especiais, surgirão situações em que os níveis especificados nesta Norma não
oferecerão proteção adequada; por exemplo, quando um receptor sensível é usado nas proximidades de um
equipamento. Nestes casos, medidas especiais de mitigação podem ser empregadas.
NOTA 3 As perturbações geradas em condições de falha do equipamento não são cobertas por esta Norma.
NOTA 4 Como os requisitos nesta Norma são mais rigorosos ou equivalentes aos requisitos das
IEC 61000-6-4 e IEC 61000-6-8, os equipamentos que atendem aos requisitos desta Norma estão em
conformidade com os requisitos das IEC 61000-6-4 e IEC 61000-6-8.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para esta Norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplica-se a edição mais recentes do referido documento
(incluindo quaisquer emendas).
IEC 61000-3-2:2018, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-2: Limits – Limits for harmonic
current emissions (equipment input current ≤ 16 A per phase)
IEC 61000-3-3:2013, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-3: Limits – Limitation of voltage
changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems, for equipment with rated
current ≤ 16 A per phase and not subject to conditional connection
IEC 61000-3-3:2013/AMD1:2017
IEC 61000-3-12:2011, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-12: Limits – Limits for harmonic
currents produced by equipment connected to public low-voltage systems with input current > 16 A
and ≤ 75 A per phase
IEC 61000-4-20:2010, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-20: Testing and measurement
techniques – Emission and immunity testing in transverse electromagnetic (TEM) waveguide
CISPR 16-1-1:2019, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Measuring apparatus
CISPR 16-1-2:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-2: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Coupling devices for
conducted disturbance measurements
CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017
CISPR 16-1-4:2019, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
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methods – Part 1-4: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Antennas and test sites
for radiated disturbance measurements
CISPR 16-1-5:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-5: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Antenna calibration sites
and reference test sites for 5 MHz to 18 GHz
CISPR 16-1-5:2014/AMD1:2016
CISPR 16-1-6:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-6: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – EMC antenna calibration
CISPR 16-1-6:2014/AMD1:2017
CISPR 16-2-1:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 2-1: Methods of measurement of disturbances and immunity – Conducted disturbance
measurements
CISPR 16-2-1:2014/AMD1:2017
CISPR 16-2-3:2016, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 2-3: Methods of measurement of disturbances and immunity – Radiated disturbance
measurements
CISPR 16-4-2:2011, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 4-2: Uncertainties, statistics and limit modelling – Measurement instrumentation uncertainty
CISPR 16-4-2:2011/AMD1:2014
CISPR 16-4-2:2011/AMD2:2018
A ISO e a IEC mantêm bases de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes
endereços:
3.1.1
porta
interface física do equipamento especificado com o ambiente eletromagnético externo
Nota 2 de entrada: Outra porta com fio mostrada na Figura 1 é referenciada na Tabela 6.
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3.1.2
porta de gabinete
limite físico do equipamento pelo qual os campos eletromagnéticos podem radiar ou entrar
3.1.3
porta de rede com fio
porta para a conexão de comunicação destinada a interconectar sistemas amplamente dispersos
por conexão direta a uma rede de usuário único ou multiusuários
Nota 1 de entrada: Exemplos de comunicação por rede incluem voz, dados e transferência de sinalização.
Nota 2 de entrada: Exemplos dessas redes incluem CATV, PSTN, ISDN, xDSL, LAN e semelhantes.
Nota 3 de entrada: Essas portas podem suportar cabos blindados ou não blindados e também podem conduzir
energia c.a. ou c.c., onde esta for uma parte integrante da especificação de telecomunicação.
Nota 5 de entrada: Nas edições anteriores desta Norma e de muitas normas de produto, essa porta era
especificada como uma porta de telecomunicação ou de rede.
3.1.4
porta de alimentação
porta para a conexão do equipamento à sua fonte de alimentação elétrica primária
3.1.5
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3.1.6
baixa tensão
LV
tensão com um valor abaixo de um limite convencionalmente adotado
Nota 1 de entrada: Para a distribuição de energia elétrica c.a., o limite superior é geralmente aceito como
sendo de 1 000 V. Para a distribuição de energia elétrica c.c., o limite superior é geralmente aceito como 1 500 V.
3.1.7
rede de distribuição c.c.
rede de fornecimento local na infraestrutura de um local ou edifício, destinada a ser utilizada por um
ou mais tipos diferentes de equipamentos e a fornecer energia independente da rede pública
Nota 1 de entrada: A conexão a uma bateria local remota não é considerada uma rede de distribuição c.c.,
se tal conexão incluir apenas a fonte de alimentação para um único equipamento.
3.1.8
porta de energia elétrica c.a. de baixa tensão
porta usada para conectar a rede de energia elétrica c.a. de baixa tensão, para alimentar o equipamento
Nota 1 de entrada: O equipamento com uma porta de alimentação c.c. é considerado alimentado por rede
c.a. de baixa tensão se for alimentado por um conversor de energia c.a./c.c.
Nota 2 de entrada: A fonte de alimentação c.a. de baixa tensão pode ser pública ou não pública.
3.1.9
maior frequência interna
Fx
frequência fundamental mais alta gerada ou usada dentro do ESE, ou a frequência mais alta em
que este opera
3.1.10
porta de antena
porta, diferente de uma porta de sintonizador de receptor de transmissão (3.1.12), para a conexão
de uma antena usada para transmissão e/ou recepção intencional de energia de RF radiada
3.1.11
equipamento associado
AE
equipamento necessário para exercer e/ou monitorar a operação do ESE
Nota 1 de entrada: O AE pode ser local (dentro da área de medição ou ensaio) ou remoto.
3.1.12
porta do sintonizador do receptor de radiodifusão
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Nota 1 de entrada: Esta porta pode ser conectada a uma antena, um sistema de distribuição a cabo, um
videocassete ou dispositivo semelhante.
3.1.13
porta de alimentação c.c.
porta usada para conectar a um sistema de geração de energia c.c. de baixa tensão, armazenamento
de energia ou rede de distribuição c.c. para alimentar o equipamento
3.1.14
local residencial
área de terreno designada para residências domésticas, em que a energia elétrica dentro desses
locais está diretamente conectada à rede pública de baixa tensão
Nota 1 de entrada: Exemplos de localizações residenciais são: casas, apartamentos e edifícios agrícolas que
abrigam pessoas.
Nota 2 de entrada: uma habitação pode ser um único edifício, um edifício separado ou uma seção separada
de um edifício maior.
Nota 3 de entrada: Nestes locais, espera-se operar um receptor de rádio a uma distância de 10 m do
equipamento.
Nota 4 de entrada: As residências domésticas são locais para uma ou mais pessoas viverem.
3.1.15
equipamento pequeno
equipamento, quer posicionado em cima de uma mesa ou no piso, que, incluindo os seus cabos, se
enquadre em um volume de ensaio cilíndrico com 1,2 m de diâmetro e 1,5 m acima do plano terra
3.1.16
porta de fibra óptica
porta na qual uma fibra óptica é conectada a um equipamento
CM Modo comum
RF Frequência de rádio
TV Televisão
4 Classificação do equipamento
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Para equipamentos de acordo com o escopo desta Norma, os requisitos das Tabelas 3 a 6 se aplicam.
Esses requisitos têm como objetivo oferecer proteção adequada aos serviços de rádio em ambiente
residencial.
Todos os aspectos do ensaio do ESE devem ser especificados e documentados em um plano de ensaio
antes do ensaio. Este requisito inclui, mas não está limitado aos, seguintes detalhes: configuração
do ESE, modos de operação do ESE, frequência interna mais alta do ESE (ver Tabela 2), arranjo do
ESE (ver Tabela 1). Esses detalhes no mínimo devem ser incluídos no relatório de ensaio.
O ESE deve ser ensaiado no modo de operação produzindo a maior emissão na faixa de frequência
sob avaliação, consistentemente com o uso pretendido. A configuração da amostra de ensaio deve
ser variada para atingir a emissão máxima consistente com o uso típico e com a prática de instalação.
Nos casos em que as instruções do equipamento exigirem filtragem externa, dispositivos de blindagem
ou medidas, essas medidas devem ser aplicadas durante as medições.
As medições devem ser realizadas em um único conjunto de parâmetros dentro das faixas de
operação de temperatura, umidade e pressão atmosférica especificadas para o produto e na tensão
de alimentação nominal, a menos que indicado de outra forma na norma básica. As condições relevantes
devem ser registradas no relatório de ensaio.
Quando aplicável, informações adicionais sobre a configuração do ESE podem ser encontradas
na CISPR 16 2-1, CISPR 16-2-3, CISPR 14-1 ou CISPR 32, conforme referenciado nas Tabelas 3 a 6.
1) Nesta Norma, as seções da tabela são referenciadas usando um formato x.y, onde x denota a tabela e y
denota aquela seção referenciada por linha dentro da tabela. Por exemplo, seção d Tabela 3.1 é Tabela 3,
Seção (linha) 1.
● uma declaração de que o equipamento atende aos requisitos para uso em um local residencial,
● quaisquer medidas especiais que devam ser tomadas para alcançar a conformidade.
7 Aplicabilidade
A aplicação de medições para emissão(ões) depende do equipamento particular, sua configuração,
suas portas, sua tecnologia e suas condições de operação.
As medições devem ser aplicadas às portas relevantes do equipamento especificado nas Tabelas 3
a 6. As medições só devem ser realizadas onde existirem portas relevantes.
Todos os ensaios definidos nas Tabela 3 a 6 devem ser considerados pelo plano de ensaio, no entanto,
quando tiver sido determinado no plano de ensaio que um ou mais dos ensaios não são aplicáveis,
a decisão e a justificativa para não realizar tais ensaios devem ser registradas no relatório de ensaio.
Ver exemplos.
EXEMPLO Ao considerar um plano de ensaio para um ESE, que sempre é alimentado por um no-break,
os ensaios conduzidos na porta de alimentação c.a. de baixa tensão não são necessários.
8 Requisitos
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9 Incerteza de medição
Quando a orientação para o cálculo da incerteza da instrumentação de medição for especificada na
CISPR 16-4-2, ela deve ser seguida. Para essas medições, a determinação da conformidade com
os limites desta Norma deve levar em consideração a incerteza da instrumentação de medição de
acordo com a CISPR 16-4-2. Os cálculos para determinar o resultado da medição e qualquer ajuste do
resultado do ensaio necessário, quando a incerteza do laboratório de ensaio for maior do que o valor
para Ucispr dado na CISPR 16-4-2, devem ser incluídos no relatório do ensaio.
Em qualquer situação em que seja necessário reensaiar o equipamento, deve-se utilizar o método
de ensaio originalmente escolhido para garantir a consistência dos resultados.
O relatório do ensaio deve conter detalhes suficientes para facilitar a reprodutibilidade das medições.
Equipamento que atende aos requisitos nas faixas de frequência especificadas nas Tabelas 3 a 6, é
considerado, nesta Norma, como cumprindo os requisitos em toda a faixa de frequência até 400 GHz.
As medições não precisam ser realizadas em frequências onde nenhum limite é especificado.
● Onde o valor-limite varia ao longo de uma determinada faixa de frequência, ele muda linearmente
em relação ao logaritmo da frequência.
● Onde a Seção de Tabela define mais de um detector, as medições devem ser realizadas usando
os dois tipos de detector. Os resultados obtidos usando um detector de pico podem ser usados
em vez dos detectores especificados.
● Onde uma distância de medição diferente é escolhida, diferente da distância de referência definida
na coluna-limite da Tabela 3, os limites serão compensados com base na seguinte equação:
A unidade metros deve ser usada para distância e decibels (µV/m) para os limites.
Em relação a cada Seção de Tabela, as medições devem ser realizadas em apenas uma distância.
● Para medições de emissões radiadas, a Tabela 2 mostra a frequência mais alta até a qual as
medições devem ser realizadas com base no valor de Fx.
Para todas as outras medições, toda a faixa de frequência deve ser medida.
● Para medições de emissão acima de 1 GHz, os limites do detector de pico não podem ser
aplicados a perturbações produzidas por arcos ou faíscas que sejam eventos de ruptura de
alta-tensão. Essas perturbações surgem quando os dispositivos contêm ou controlam interruptores
mecânicos que controlam a corrente nos indutores ou quando os dispositivos contêm ou controlam
subsistemas que criam eletricidade estática (como dispositivos que manipulam papel). Os limites
médios se aplicam às perturbações de arcos ou faíscas, e os limites de pico e médio se aplicam
a todos as outras perturbações de tais dispositivos.
● Para medições de emissão radiada usando um FSOATS, OATS, FAR ou CSA, a distância de
medição é a distância horizontal mais curta entre as projeções verticais do ponto de calibração da
antena receptora e o limite do ESE, quando normalmente arranjado e girado em 360°.
Para frequências abaixo de 1 GHz, um máximo de 1,6 m de cabeamento deve ser considerado
parte do ESE.
O limite do ESE é a menor periferia circular imaginária em torno do arranjo mais compacto do
ESE, usando espaçamento típico; ver CISPR 16-2-3:2016, 7.3.1.
As antenas devem ser calibradas em condições de espaço livre, usando instalações definidas
nas CISPR 16-1-5:2014 e CISPR 16-1-5:2014 /AMD1:2016, embora usando os procedimentos
definidos nas CISPR 16-1-6:2014 e CISPR 16-1-6:2014/AMD1:2017.
● Onde esta Norma especifica o uso de um detector médio, o detector médio linear definido na
Seção 6 da CISPR 16-1-1:2019 deve ser usado.
● Com relação às emissões conduzidas nas linhas de transmissão, deve-se tomar cuidado para
garantir que as emissões abaixo de 150 kHz não impactem as medições. Isso normalmente é
obtido usando um filtro passa-alta e um atenuador.
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NOTA Nas colunas de especificações de medição das Tabelas 3 a 6, quando relevante, o formato é o
seguinte: característica, norma básica, seção. Por exemplo, Seção de Tabela 3.1 da Tabela 3, Instrumentação,
CISPR 16-1-1: 2019, Seção 4.
Tabela 3 (conclusão)
Limites
Faixa de dB(µV/m)
Seção frequência
Local de Detector Especificações
de Limitações e restrições
ensaio de medição
Tabela
MHz Distância de
referência
3.3 FAR 30 a 230 42 a 35 Instrumentação, Restrito ao equipamento de
Quase pico CISPR 16-1-1, mesa e equipamento de piso
Seções 4 e 5. que pode ser colocado na
3m
Antenas, mesa durante o ensaio.
230 a 1 000 42 CISPR 16-1-4, 4.5 Distâncias de medição
Quase pico Local de ensaio permitidas: 3 m, 5 m ou 10 m
3m CISPR 16-1-4, Aplicam-se as limitações do
Seção 6 tamanho do ESE no
Método, CISPR 16-2-3.
CISPR 16-2-3, 7,4
3.4 FSOATS 1 000 a 3 000 70 Instrumentação, Distâncias de medição
Pico CISPR 16-1-1, permitidas: 1 m, 3 m, 5 m
OATS, Seções 4, 6 e 7 ou 10 m.
3m
CSA ou Antenas, Outras instalações, como
FAR (ver 50 CISPR 16-1-4, 4.6 FAR, CSA ou OATS, podem
limitações) Médio ser utilizadas, desde que
Local de ensaio,
3m CISPR 16-1-4, satisfaçam as condições
de espaço livre definidas na
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Seção 7
3 000 a 6 000 74 CISPR 16-1-4. Para CSA e
Método,
Pico OATS, pode ser necessário
CISPR 16-2-3, 7,6
3m um absorvedor adicional.
54
Médio
3m
Os requisitos definidos na Seção de Tabela 3.1 ou 3.2 ou 3.3 devem ser satisfeitos com base nas limitações e restrições
especificadas. Os requisitos definidos na Seção de Tabela 3.4 sempre se aplicam.
Dentro desta Tabela, a versão das referências é a seguinte:
CISPR 16-1-1 é CISPR 16-1-1:2019, CISPR 16-1-4 é CISPR 16-1-4:2019, CISPR 16-2-3 é CISPR 16-2-3:2016 e
IEC 61000-4-20 é IEC 61000-4-20:2010.
NOTA CISPR H está trabalhando atualmente em possíveis limites de emissão de campo magnético radiado na faixa de
frequência abaixo de 30 MHz.
Médio Configuração,
5 a 30 60 CISPR 16-2-1,
Seção 7
Quase pico
50
Médio
4.4 V-AMN 0,15 a 30 Limites de CISPR 14-1
interferência
descontínua
definidos em
4.4 e 5.4.2 da
CISPR 14-1.
Dentro desta tabela, a versão das referências é a seguinte:
CISPR 14-1 é CISPR 14-1:2016, CISPR 16-1-1 é CISPR 16-1-1:2019, CISPR 16-1-2 é CISPR 16-1-2: 2014 e
CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, CISPR 16-2-1 é CISPR 16-2-1:2014 e CISPR 16-2-1:2014/AMD 1:2017, IEC 61000-3-2
é IEC 61000-3-2:2018, IEC 61000-3-3 é IEC 61000-3-3:2013 e IEC 61000-3-3:2013/AMD 1:2017, IEC 61000-3-11 é
IEC 61000-3-11:2017 e IEC 61000-3-12 é IEC 61000-3-12:2011.
limites de tensão e/
ou corrente depende
do procedimento
de medição usado.
Ver CISPR 32,
Tabela C.1, para
aplicabilidade.
Excluindo a incerteza
de medição, todos os
outros elementos da
CISPR 32 devem ser
seguidos, incluindo,
mas não se limitando
à, seleção do
método de ensaio,
configuração
de ensaio e
características
do cabo.
Dentro desta tabela, a versão da referência CISPR 32 é CISPR 32: 2015.
Anexo A
(informativo)
A.1 Generalidades
A Tabela A.1 fornece um mapa dos requisitos de emissão e imunidade em relação ao tipo de
equipamento e seu uso pretendido.
Comercial/industrial A ou B
leve
Industrial A IEC 61000-6-2
MME Residencial CISPR 32 B ABNT NBR IEC/
CISPR 35
Comercial/industrial A
leve
Industrial A
Eletrodomésticos Doméstico/residencial CISPR 14-1 Ba CISPR 14-2
e ferramentas
Comercial/industrial B
elétricas
leve
a Estes termos não são usados, mas correspondem aos limites/classificação definidos na CISPR 32.
b Limitado aos equipamentos que satisfaçam as restrições no escopo da IEC 61000-6-8.
Anexo B
(normativo)
A Tabela B.1 define os requisitos para as emissões conduzidas para ESE que são alimentados por c.c.
A Tabela B.2 define a frequência inicial do ensaio relevante, com base no comprimento típico do cabo
de alimentação c.c. destinado a ser usado durante a operação normal.
Se o ESE, de acordo com as instruções do equipamento, só puder ser operado com tipos de conversor
de energia ou baterias dedicados, o conversor ou as baterias e o ESE formam uma única unidade;
então, independentemente do comprimento do cabo, nenhuma medição de emissão é necessária
nesta porta c.c.
Tabela B.1 – Requisitos de emissão conduzida de equipamentos alimentados por c.c. (continua)
Seção Descrição da Medições Conexão Requisitos específicos
de conexão da fonte de requeridas na porta de cabo e adicionais
Tabela alimentação c.c. e de alimentação c.c. pretendida d, e
B1.1 Baterias internas, sem Sem porta de Nenhum Nenhum ensaio é requerido.
entrada c.c. externa entrada C.C.
B1.2 Rede de distribuição a Sim Todos os tipos
B1.3 Porta de rede com fio Não Conforme A porta deve ser tratada
definido na como uma porta de rede
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Tabela B.2 – Requisitos condicionais para a frequência inicial do ensaio nas portas
de alimentação c.c. para ensaios definidos na Seção da Tabela B1.4 a B1.7
Comprimento do cabo Frequência inicial
/m MHz
finicial
3 < l < 30 finicial = 60/l
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l ≥ 30
finicial = 0,15
Não definido
l = comprimento máximo de cabo suportado destinado a ser conectado à porta de alimentação c.c.
A medição deve ser realizada na faixa de finicial a 30 MHz.
Anexo C
(informativo)
C.1 Generalidades
Na IEC 61000-6-3:2006, a rede de medição a ser aplicada durante as medições da porta de alimentação
c.c. refere-se à Seção 4 das CISPR 16-1-2:2014 e CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, em que AMN são
descritas fornecendo uma impedância de terminação de 50 Ω. Como alcançar essa impedância se
torna cada vez mais difícil em baixas frequências; as tolerâncias na impedância e no ângulo de fase
são permitidas. Um projeto adequado de tal rede é apresentado no Anexo A das CISPR 16-1-2:2014
e CISPR 16-1-2:2014/AMD1:2017, introduzindo alta capacitância para o terra e terra de referência.
Além disso, a impedância de modo comum vista pelo ESE é de apenas 25 Ω. Isso leva a uma situação
em que alguns ESE, especialmente os conversores de energia, podem não operar como planejado,
quando conectados a tais terminações.
Para facilitar a medição dos conversores de potência utilizados nas instalações fotovoltaicas da
CISPR/B, foi desenvolvida uma nova DC-AN, que apresenta uma impedância de entrada superior
a 150 Ω para os terminais, tanto no modo diferencial como no modo comum. Desde a introdução
da DC-AN, muita experiência foi adquirida, sendo estabelecido este método de medição.
NOTA Neste contexto, a DC-AN mencionada contém um Δ-AN e uma V-AN em uma unidade.
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VLimiteDC-AN VLimiteAMN
= (C.1)
ZCM-DCAN ZCM-AMN
Figura C.1 – Circuito equivalente de ensaio configurado para medição de perturbação de tensão
Na situação mais comum de um AMN monofásico de dois fios, a impedância CM é de 25 Ω, enquanto
a DC-AN apresenta 150 Ω. Portanto, o limite pode ser derivado da Equação (C.2).
150Ω
VLimiteDC-AN =VLimiteAMN + 20log ≈ VLimiteAMN + 16dB (C.2)
25Ω
onde a unidade de
Este procedimento foi aplicado aos limites de perturbação de tensão do terminal de energia elétrica
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para equipamentos de classe B, grupo 1, medidos em um local de ensaio da CISPR 11, levando
aos limites da Tabela C.1.
Para simplificação, a alteração do limite de 5 MHz foi ponderada em média sobre a frequência, o que
finalmente levou aos limites apresentados na Tabela C.2.
Como os limites da pertrubação de corrente CM são necessários para derivar os limites de perturbação
de tensão, os limites de perturbação do modo comum conduzido (modo assimétrico) nas portas de
telecomunicações, que são encontrados na CISPR 32:2015, Tabela A.9, foram referidos como os
limites de perturbação de tensão conduzida nas portas de energia c.c. para GCPC, conforme mostrado
na Tabela C.2. O uso desses limites é adequado, uma vez que a impedância de terminação CM
da AAN típica usada para terminação de portas de telecomunicações é 150 Ω.
Tabela C.2 – Porta de alimentação c.c., limites de perturbação de tensão em terminal para
GCPC classe B, medidos em um local de ensaio, abordagem de conversão de corrente em tensão
Faixa de frequência Quase pico Médio
MHz dB (µV) dB (µV)
84 74
Diminuindo linearmente com Diminuindo linearmente com
0,15 a 0,50
o logaritmo da frequência para o logaritmo da frequência para
74 64
0,50 a 30 74 64
inclusão na CISPR 11:2015. Após a publicação da CISPR 11:2015, o CISPR/B solicitou ao CISPR/H
a verificação desses limites pelo modelo desenvolvido de acordo com a CISPR TR 16-4-4, que é um
projeto em andamento.
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methods – Part 4-5: Uncertainties, statistics and limit modelling – Conditions for the use of
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