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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO CEARÁ –CREA-CE - CNPJ 07.135.

601/0001-50

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA IEC
61851-21-1
Primeira edição
09.11.2021

Sistema de recarga condutiva para veículos


elétricos
Parte 21-1: Requisitos EMC para os carregadores
embarcados no veículo elétrico para serem
conectados à alimentação CA/CC
Electric vehicle conductive charging system
Part 21-1: Electric vehicle on-board charger EMC requirements for
conductive connection to an AC/DC supply
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 43.120 ISBN 978-85-07-08776-2

Número de referência
ABNT NBR IEC 61851-21-1:2021
42 páginas

© IEC 2017 - © ABNT 2021


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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Condições gerais de ensaio...............................................................................................4
5 Requisitos e métodos de ensaio.......................................................................................4
5.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.1.1 Visão geral...........................................................................................................................4
5.1.2 Exceções..............................................................................................................................5
5.2 Imunidade............................................................................................................................5
5.2.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.2.2 Critérios de desempenho da função.................................................................................6
5.2.3 Nível de severidade do ensaio...........................................................................................6
5.2.4 Imunidade de veículos às perturbações elétricas transitórias rápidas/salvas
conduzidas ao longo das linhas de alimentação CA. e CC.............................................6
5.2.5 Imunidade dos veículos aos surtos conduzidos ao longo das linhas de alimentação
CA e CC................................................................................................................................7
5.2.6 Imunidade aos campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados................10
5.2.7 Imunidade aos impulsos nas linhas de alimentação.....................................................15
5.2.8 Ensaio de imunidade e visão geral do nível de severidade..........................................15
5.3 Emissões............................................................................................................................18
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5.3.1 Condições de ensaio........................................................................................................18


5.3.2 Emissões de harmônicas nas linhas de alimentação CA.............................................18
5.3.3 Emissão de mudanças de tensão, flutuações de tensão e cintilação nas linhas de
alimentação CA.................................................................................................................21
5.3.4 Perturbações conduzidas em alta frequência nas linhas de alimentação CA ou CC....22
5.3.5 Perturbações conduzidas de alta frequência no acesso à rede e telecomunicação.....25
5.3.6 Perturbações irradiadas em alta frequência ..................................................................27
5.3.7 Perturbações irradiadas nas linhas de alimentação......................................................32
Anexo A (normativo) Redes artificiais, redes artificiais assimétricas e integração das estações
de recarga para VE na configuração do ensaio.............................................................33
A.1 Visão geral.........................................................................................................................33
A.2 Estação de recarga para VE e conexão à rede de alimentação elétrica......................33
A.3 Redes artificiais (AN) .......................................................................................................34
A.3.1 Generalidades....................................................................................................................34
A.3.2 Componente alimentado em baixa tensão (BT).............................................................34
A.3.3 Componente alimentado em alta-tensão (AT)................................................................35
A.3.4 Componentes envolvidos no modo de recarga conectado à fonte de alimentação
em CC.................................................................................................................................37
A.4 Redes artificiais de alimentação elétrica (AMN).............................................................38
A.5 Redes artificiais assimétricas (AAN)...............................................................................38

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A.5.1 Generalidades....................................................................................................................38
A.5.2 Linhas de comunicação simétricas (por exemplo, CAN)..............................................38
A.5.3 PLC em linhas de alimentação.........................................................................................39
A.5.4 PLC (tecnologia) no piloto de comando.........................................................................40
Bibliografia..........................................................................................................................................42

Figuras
Figura 1 – Configuração para ensaio de perturbações elétricas transitórias rápidas/salvas......7
Figura 2 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Acoplamento entre as linhas em CA (monofásica) e as linhas de
alimentação em CC.............................................................................................................8
Figura 3 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Acoplamento entre cada linha e o terra em CA (monofásica) e as linhas
de alimentação em CC........................................................................................................8
Figura 4 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Acoplamento entre as linhas (trifásicas) da alimentação em CA.................9
Figura 5 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Acoplamento entre cada linha e o terra (trifásicas) da alimentação em CA..... 9
Figura 6 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado no lado do veículo (recarga de energia em CA/CC sem comunicação).... 11
Figura 7 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado na frente/traseira do veículo (recarga de energia em CA/CC sem
comunicação)....................................................................................................................12
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Figura 8 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado no lado do veículo (recarga de energia em CA ou CC com comunicação).... 13
Figura 9 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado na frente/traseira do veículo (recarga de energia em CA ou
CC com comunicação)......................................................................................................14
Figura 10 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Configuração de ensaio do carregador monofásico...................................20
Figura 11 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica” – Configuração de ensaio para o carregador trifásico...................................20
Figura 12 – Veículo em configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica”..............................................................................................................................22
Figura 13 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica”..............................................................................................................................24
Figura 14 – Veículo em configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação
elétrica”..............................................................................................................................26
Figura 15 – Exemplo de veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado
à alimentação elétrica”.....................................................................................................29
Figura 16 – Configuração de ensaio para os ESA envolvidos no REESS no modo
de recarga acoplado à alimentação elétrica (exemplo para antena de sirene) ..........31
Figura A.1 – Exemplo de esquema AN de 5 μH...............................................................................34

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Figura A.2 – Características da impedância AN..............................................................................35


Figura A.3 – Exemplo de esquema AN de 5 μH...............................................................................36
Figura A.5 – Exemplo de combinação de AN de 5 μH em um único invólucro blindado............37
Figura A.7 – Exemplo de uma rede de estabilização de impedância para linhas de
comunicação simétricas...................................................................................................39
Figura A.9 – Exemplo de um circuito para os ensaios de imunidade de PLC em linhas de
alimentação CA ou CC .....................................................................................................40
Figura A.10 – Exemplo de um circuito para os ensaios de emissão de PLC na linha-piloto
de comando.......................................................................................................................41
Figura A.11 – Exemplo de um circuito para os ensaios de imunidade de PLC na
linha-piloto de comando...................................................................................................41

Tabelas
Tabela 1 – Ensaios de imunidade.....................................................................................................16
Tabela 2 – Harmônicas máximas permitidas para corrente de entrada ≤ 16 A por fase) ...........18
Tabela 3 – Harmônicas aceitáveis para Rsce = 33 (16 A < Ii ≤ 75 A)...............................................19
Tabela 4 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas nas
linhas de alimentação CA.................................................................................................23
Tabela 5 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas nas
linhas de alimentação CC.................................................................................................23
Tabela 6 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas
no acesso à rede e telecomunicações............................................................................25
Tabela 7 – Perturbações irradiadas em alta frequência máximas permitidas no veículo...........27
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Tabela 8 – Perturbações irradiadas em alta frequência máximas permitidas ao ESA................31


Tabela 9 – Perturbações irradiadas ao ESA máximas permitidas nas linhas
de alimentação..................................................................................................................32

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR IEC 61851-21-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Elétricos Rodoviários e Industriais (CE-003:069.001). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 29.09.2021 a 28.10.2021.
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A ABNT NBR IEC 61851-21-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à IEC 61851-21-1:2017, Ed. 1.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Electric road vehicles
and electric industrial trucks (IEC/TC 69).

As principais modificações em relação à ABNT NBR IEC 61851-21:2013 são listadas a seguir:

a) este documento abrange agora somente ensaios EMC em vez de outros ensaios elétricos;

b) as configurações de ensaio são definidas com mais precisão;

c) O Anexo A “Redes artificiais, redes artificiais assimétricas e integração de estações de recarga


para VE na configuração de ensaio” foi adicionado.

Nesta Norma, são utililizados os seguintes tipos de impressão:

requisitos: em caracteres romanos.

especificações de ensaio: em itálico.

NOTA Caracteres romanos menores.

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O Escopo da ABNT NBR IEC 61851-21-1 em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR IEC 61851, together with ABNT NBR IEC 61851-1, gives requirements for
conductive connection of an electric vehicle (EV) to an AC or DC supply. It applies only to on-board
charging units either tested on the complete vehicle or tested on the charging system component level
(ESA – electronic sub assembly).

This document covers the electromagnetic compatibility (EMC) requirements for electrically propelled
vehicles in any charging mode while connected to the mains supply.

This document is not applicable to trolley buses, rail vehicles, industrial trucks and vehicles designed
primarily to be used off-road, such as forestry and construction machines.

NOTE 1 Specific safety requirements that apply to equipment on the vehicle during charging are treated in
separate documents as indicated in the corresponding clauses of this document.

NOTE 2 Electric vehicle (EV) includes pure electric vehicles as well as plug-in hybrid electric vehicles with
additional combustion engine.
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Sistema de recarga condutiva para veículos elétricos


Parte 21-1: Requisitos EMC para os carregadores embarcados no veículo
elétrico para serem conectados à alimentação CA/CC

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 61851, juntamente com a IEC 61851-1:2010, fornece os requisitos
para a conexão condutiva de um veículo elétrico (VE) a uma alimentação CA ou CC. São aplicadas
somente às unidades de recarga embarcadas, ensaiadas no veículo completo ou ensaiadas no nível
do componente do sistema de recarga para VE (ESA – subconjunto eletrônico).

Este documento abrange os requisitos de compatibilidade eletromagnética (EMC) para veículos com
propulsão elétrica em qualquer modo de recarga enquanto conectado à alimentação.

Este documento não é aplicável a trólebus, veículos ferroviários, caminhões industriais e veículos
projetados principalmente para utilização fora da estrada, como máquinas florestais e de construção.

NOTA 1 Os requisitos de segurança específicos aplicáveis ao equipamento do veículo durante a recarga


são tratados em documentos separados, conforme indicado nas seções correspondentes deste documento.

NOTA 2 Veículo elétrico (VE) inclui os veículos elétricos puros, bem como os veículos elétricos híbridos
plug-in com motor a combustão adicional.

2 Referências normativas
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Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

IEC 60038:2009, IEC standard voltages

IEC 61000-3-2:2014, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-2: Limits – Limits for harmonic
current emissions (equipment input current ≤ 16 A per phase)

IEC 61000-3-3:2013, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-3: Limits – Limitation of voltage
changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems, for equipment with rated
current ≤ 16 A per phase and not subject to conditional connection

IEC 61000-3-11:2000, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-11 – Limits – Limitation of voltage
changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems – Equipment with rated
current ≤ 75 A and subject to conditional connection

IEC 61000-3-12:2011, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 3-12 – Limits for harmonic currents
produced by equipment connected to public low-voltage systems with input current > 16 A and ≤ 75 A
per phase

ABNT NBR IEC 61000-4-4:2015, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-4: Ensaios
e técnicas de medição – Ensaio de imunidade a transiente elétrico rápido/salva

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IEC 61000-4-5:2014, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement
techniques – Surge immunity test
IEC 61000-4-5:2014/AMD1:2017

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-5: 2020 é uma versão consolidada.

IEC 61000-6-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-3: Generic standards – Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments
IEC 61000-6-3:2006/AMD1:2010

IEC 61851-1:2010, Eletric vehicle conductive charging system – Part 1: General requirements

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61851-1:2021 é idêntica à IEC 61851-1:2017.

CISPR 12:2007, Vehicles, boats and internal combustion engines – Radio disturbance characteristics –
Limits and methods of measurement for the protection of off-board receivers
CISPR 12:2007/AMD1:2009

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC CISPR 12:2012 é uma versão consolidada.

CISPR 16-1-2:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 1-2: Radio disturbance and immunity measuring apparatus – Coupling devices for
conducted disturbance measurements

CISPR 16-2-1:2014, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and
methods – Part 2-1: Methods of measurement of disturbances and immunity – Conducted disturbance
measurements

ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características de


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radioperturbação – Limites e métodos de medição

CISPR 25:2016, Vehicles, boats and internal combustion engines – Radio disturbance characteristics –
Limits and methods of measurement for the protection of on-board receivers

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC CISPR 25:2010 é idêntica à CISPR 25:2008.

ABNT ISO/TR 8713:2015, Veículos rodoviários propelidos a eletricidade – Vocabulário

ABNT NBR ISO 7637-2:2017, Veículos rodoviários automotores – Distúrbios elétricos por condução
e acoplamento – Parte 2: Condução de transitórios elétricos apenas em linhas de alimentação

ABNT NBR ISO 11451-1:2016, Veículos rodoviários automotores – Métodos de ensaio veicular
para distúrbios elétricos causados por energia eletromagnética emitida em banda estreita – Parte 1:
Princípios gerais e terminologia

ABNT NBR ISO 11451-2:2018, Veículos rodoviários automotores – Métodos de ensaio veicular para
distúrbios elétricos causados por energia eletromagnética emitida em banda estreita - Parte 2: Fontes
de radiação externas ao veículo

ABNT NBR ISO 11452-1:2020, Veículos rodoviários automotores – Métodos de ensaio de componentes
para distúrbios elétricos causados por energia eletromagnética emitida em banda estreita – Parte 1:
Princípios gerais e terminologia

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ABNT NBR ISO 11452-2:2006, Veículos rodoviários automotores – Métodos de ensaio de componentes
para distúrbios elétricos causados por energia eletromagnética emitida em banda estreita – Parte 2:
Compartimento blindado com absorvedores

ISO 11452-4:2011, Road vehicles – Component test methods for electrical disturbances from
narrowband radiated electromagnetic energy – Part 4: Harness excitation methods

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições apresentados nas IEC 61851-1:2010
e ABNT ISO/TR 8713:2015, e os seguintes.

A ISO e a IEC mantêm a base de dados terminológicos para ser utilizada em normalização nos
seguintes endereços:

● IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

● ISO Online browsing platform: disponível em http://www.iso.org/obp

3.1
REESS (rechargeable energy storage system)
sistema de armazenamento de energia recarregável que fornece energia elétrica para propulsão
elétrica do veículo

3.2
sistema de recarga para VE embarcado
todo o equipamento na cadeia de fornecimento de energia de recarga dentro do veículo
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Nota 1 de entrada: Inclui o plugue e o cabo, se estiver fisicamente conectado ao veículo (o cabo não está
apto a ser removido sem qualquer ferramenta, ou seja, o caso A, conforme definido na IEC 61851-1:2010).

3.3
subconjunto elétrico/eletrônico
ESA (electrical/electronic sub-assembly)
dispositivos elétricos e/ou eletrônicos ou conjunto(s) de dispositivos destinados a fazer parte de um
veículo, juntamente com quaisquer conexões e cabeamentos elétricos associados, que desempenham
uma ou mais funções especializadas

3.4
baixa tensão
BT
tensão de utilização em corrente contínua inferior a 60 V

EXEMPLO Tensões nominais de 12 V, 24 V, 48 V.

3.5
chicote BT
chicote de baixa tensão com tensões de utilização inferiores a 60 V

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3.6
alta tensão
AT
tensões de utilização de 60 V a 1 000 V

Nota 1 de entrada: AT+ e AT- são abreviações para o terminal positivo e negativo, respectivamente.

Nota 2 de entrada: A definição de AT está de acordo com a CISPR 25, ABNT NBR ISO 11451-1 e
ABNT NBR ISO 11452-1.

3.7
veículo elétrico
VE
veículos elétricos puros, bem como veículos elétricos híbridos plug-in com motor à combustão adicional

4 Condições gerais de ensaio


Os sistemas do veículo devem funcionar corretamente entre +10 % e –15 % da tensão de alimentação
nominal normalizada. Isto leva em consideração as variações induzidas pela instalação, conforme
definido na IEC 60038:2009, Anexo A. O valor nominal da frequência é de 50 Hz ± 1 % ou 60 Hz ± 1 %.

NOTA A IEC 60038:2009 especifica a tensão no ponto de entrega. O Anexo A propõe a especificação de
valores mais amplos para permitir outras variações de tensão devidas às instalações.

Os métodos de ensaio são referentes somente ao sistema de recarga para veículos elétricos com
“REESS em modo de recarga acoplado à alimentação elétrica”. Os ensaios devem ser realizados em
amostras separadas ou em todo o veículo, a pedido do fabricante do veículo, conforme definido no
plano de ensaio.
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O veículo deve estar em uma condição sem carga, exceto para o equipamento de ensaio necessário.

O veículo deve estar parado, com o motor desligado e no modo de recarga.

Todos os outros equipamentos que podem estar ligados permanentemente pelo motorista ou
passageiro devem estar desligados.

Os ensaios devem ser realizados com o equipamento em ensaio (ESE), ou qualquer parte móvel do
mesmo, colocado na posição mais desfavorável, conforme definido no plano de ensaio.

Salvo indicação contrária, os ensaios devem ser realizados em um local livre de correntes de ar e
a uma temperatura ambiente de 23 °C ± 5 °C, de acordo com as ABNT NBR ISO 11451-1:2016 e
ABNT NBR ISO 11452-1:2020.

5 Requisitos e métodos de ensaio


5.1 Generalidades

5.1.1 Visão geral

Todos os ensaios devem ser realizados utilizando o cabo de recarga para VE especificado ou fornecido
pelo fabricante do equipamento de alimentação para VE (VESE) ou pelo fabricante do veículo elétrico,
conforme descrito em mais detalhes no plano de ensaio, por exemplo, comprimentos do cabo.

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Se o cabo de recarga para VE for fornecido pelo fabricante do veículo, o comprimento excedente deve
ser dobrado em z com 0,5 m de largura.

As redes artificiais (alimentação elétrica) (AN/AMN) para fornecimento de energia e as redes artificiais
assimétricas (AAN) para as comunicações de recarga a serem utilizadas para estes ensaios são
descritas no Anexo A.

Para os ensaios dos carregadores embarcados separados por subconjuntos elétrico/eletrônicos (ESA),
uma carga apropriada deve ser utilizada para simular as terminações dos sistemas de alta tensão do
veículo, por exemplo, bateria de alta tensão. Se caixas de recarga específicas forem utilizadas, elas
também devem ser descritas no plano de ensaio.

NOTA BRASILEIRA As abreviaturas (AAN) e (AN/AMN) provêm das expressões inglesa asymmetric
artificial networks e artificial networks/artificial (mains) networks respectivamente.

5.1.2 Exceções

Os veículos e/ou os ESA que se destinam a ser utilizados no “modo de recarga do REESS acoplado
à alimentação elétrica”, na configuração conectada a uma estação de recarga em c.c. para VE, com
um comprimento de cabo de rede em CC inferior a 30 m, não precisam atender aos requisitos de
emissões conduzidas, surtos e transientes rápidos (burst) nem no veículo nem no nível do ESA.

Neste caso, o fabricante deve fornecer uma declaração de que o veículo e/ou o ESA podem ser utilizados
no “modo de recarga do REESS acoplado à alimentação elétrica” somente com cabos inferiores a 30 m.
Esta informação deve ser disponibilizada ao público após a aprovação dos ensaios de tipo.

Os veículos e/ou o ESA que se destinam a serem utilizados no “modo de recarga do REESS acoplado
à alimentação elétrica”, na configuração conectada a uma estação de recarga em CC para VE,
local/privada sem participantes adicionais, não precisam atender aos requisitos de emissões, surtos
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e transientes rápidos (burst) nem no veículo nem no nível do ESA.

Neste caso, o fabricante deve fornecer uma declaração de que o veículo e/ou o ESA podem ser
utilizados no “modo de recarga do REESS acoplado à alimentação elétrica” somente com uma estação
de recarga em CC para VE local/privada sem participantes adicionais. Esta informação deve ser
disponibilizada ao público após aprovação dos ensaios de tipo.

5.2 Imunidade

5.2.1 Generalidades

Os ensaios devem ser realizados individualmente como ensaios únicos em sequência. Os ensaios
podem ser realizados em qualquer ordem.

Em geral, o ESE deve ser ensaiado na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à
alimentação elétrica”.

Se o consumo de corrente puder ser ajustado, a corrente deve ser ajustada em pelo menos 20 % do
seu valor nominal.

Se o consumo de corrente não puder ser ajustado, o estado de recarga SOC (state of charge) do REESS
deve ser mantido entre 20 % e 80 % do SOC máximo durante todo o tempo de duração da medição.

NOTA Isto pode levar à divisão da medição em diferentes intervalos de tempo/sub-bandas, com a necessidade
de descarregar da bateria de tração do veículo antes de iniciar o próximo intervalo de tempo/sub-banda.

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O ESE deve estar ligado e funcionar conforme definido no plano de ensaio.

A descrição do ensaio, o gerador pertinente, os métodos apropriados e a configuração a ser utilizada


são fornecidos nas normas básicas, indicadas na Tabela 1.

O conteúdo destas normas básicas não é repetido aqui, no entanto, modificações ou informações
adicionais necessárias para a aplicação prática dos ensaios são fornecidas neste documento.

Somente equipamentos não perturbadores devem ser utilizados durante o monitoramento do veículo
ou do ESA. O exterior do veículo e o compartimento de passageiros/ESA devem ser monitorados
para determinar se os requisitos são atendidos (por exemplo, para os ensaios do veículo utilizando
câmera(s) de vídeo, microfone etc.).

O veículo elétrico não pode se tornar perigoso ou inseguro como resultado da aplicação dos ensaios
definidos neste documento.

5.2.2 Critérios de desempenho da função

A subseção 5.2.2 define os objetivos de desempenho esperados para a função do veículo sujeito às
condições de ensaio. Os critérios de desempenho da função (comportamento esperado da função
observada durante o ensaio) são listados a seguir.

NOTA Este elemento é aplicável a todas as funções individuais de um equipamento em ensaio e descreve
o estado funcional da função definida durante e após um ensaio.

Critério de desempenho A: O veículo não pode estar em movimento. A função de recarga deve continuar
a funcionar conforme planejado durante e após o ensaio. Nenhuma degradação de desempenho ou
perda de função é permitida.
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Critério de desempenho B: O veículo não pode estar em movimento. A função de recarga deve
continuar a funcionar como destinado após o ensaio. Nenhuma degradação do desempenho ou perda
de função é permitida após o ensaio. Durante o ensaio, é permitida a perda temporária da função de
recarga, desde que a função de recarga seja restaurada automaticamente sem a interação do usuário.

Critério de desempenho C: O veículo não pode estar em movimento. A perda temporária de função
é permitida, desde que a função possa ser restaurada com funcionamento simples dos controles e
sem a utilização de ferramentas, pelo usuário do equipamento ou operador a partir da posição remota.

5.2.3 Nível de severidade do ensaio

Isto define a especificação do nível de severidade do ensaio dos parâmetros essenciais do sinal.
O nível de severidade do ensaio é o nível de esforço aplicado ao equipamento em ensaio para qualquer
método de ensaio. Os níveis de severidade do ensaio dependem das características operacionais
necessárias da função. Os níveis de severidade do ensaio são indicados na Tabela 1.

5.2.4 Imunidade de veículos às perturbações elétricas transitórias rápidas/salvas conduzidas


ao longo das linhas de alimentação CA. e CC

5.2.4.1 Generalidades

O equipamento de recarga para VE diretamente alimentado pelas linhas de alimentação CA e CC


deve suportar os distúrbios conduzidos no modo comum aos níveis indicados na Tabela 1, geralmente
causados pela manobra de pequenas cargas indutivas, contatos de relé repicando ou manobra de
equipamento de alta tensão.

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5.2.4.2 Ensaio do equipamento de recarga para veículos elétricos

Este ensaio é destinado a demonstrar a imunidade da rede dos sistemas eletrônicos de veículos de
acordo com a ABNT NBR IEC 61000-4-4:2015. O equipamento de recarga para veículo elétrico deve
estar sujeito às perturbações elétricas transitórias rápidas/salvas, conduzidas ao longo das linhas
de alimentação CA e CC do veículo, conforme descrito em 5.2.5.2. O veículo deve ser monitorado
durante os ensaios.

A configuração do ensaio é indicada na Figura 1.

O veículo deve ser colocado diretamente no plano de terra. O cabo deve ser dobrado em z com uma
largura inferior a 0,5 m, se for superior a 1 m, colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra
e a pelo menos 0,1 m de distância da carroceria.

0,8 (+0
0 ,2 / –0) m

CC Z1

CDN 3

Legenda
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1 transitórios rápidos/salvas (EFT)/gerador-burst EFT


2 alimentação CA/CC
3 filtro

Figura 1 – Configuração para ensaio de perturbações elétricas transitórias rápidas/salvas

5.2.4.3 Carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC 61000-4-4:2015 deve ser aplicado aos
ensaios dos carregadores embarcados separados.

O invólucro do ESA não necessita ser ligado diretamente ao plano de terra.

5.2.5 Imunidade dos veículos aos surtos conduzidos ao longo das linhas de alimentação CA e CC

5.2.5.1 Generalidades

O equipamento de recarga para VE embarcado, diretamente alimentado pela alimentação CA, deve
suportar os surtos de tensão geralmente causados por fenômenos de comutação na alimentação
elétrica, faltas ou descargas atmosféricas (descargas indiretas), conforme descrito na Tabela 1.

O equipamento de ensaio é composto por um plano de terra de referência (não é necessária uma sala
blindada), um gerador de surto e uma rede de acoplamento/desacoplamento (CDN).

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5.2.5.2 Ensaio do sistema de recarga para veículos elétricos

Este ensaio é destinado a demonstrar a imunidade dos sistemas eletrônicos do veículo de acordo
com a IEC 61000-4-5:2014. O veículo deve estar sujeito aos surtos conduzidos ao longo das linhas de
alimentação CA e CC do veículo. O veículo deve ser monitorado durante os ensaios.

NOTA Se os transmissores que fazem parte do processo de autorização e pagamento não puderem ser
desligados durante a recarga, então a norma específica do transmissor é aplicada (por exemplo, 3G, 4G, RFID).

O veículo deve ser posicionado no plano de terra. O surto elétrico deve ser aplicado no veículo nas
linhas de alimentação CA e CC entre cada linha e terra e entre linhas, utilizando a CDN, conforme
indicado nas Figuras 2 a 5.

O cabo deve ser dobrado em z com uma largura inferior a 0,5 m, se for superior a 1 m, colocado a
0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m de distância da carroceria.
2
CDN 0,8
0 (+0,2 / –0) m
C = 18 
F
L
L
1 N
P
PE
Referênc
cia à terra

Legenda
1 gerador de surto
2 alimentação CA/CC
3 filtro
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Figura 2 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Acoplamento entre as linhas em CA (monofásica) e as linhas
de alimentação em CC

R = 10
0
C = 9 F
0,8 (+0,2 / – 0) m
CDN
L
L
1 N
P
PE
3

Legenda
1 gerador de surto
2 alimentação CA/CC
3 filtro

Figura 3 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Acoplamento entre cada linha e o terra em CA (monofásica) e as
linhas de alimentação em CC

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C = 18
8 F
S2
1234
1
S1 2
3
4
CD
DN
0,8 (+0,2 / –0
0) m
L
L1
L2
1 L3
N
P
PE
3

Legenda

1 gerador de surto
2 alimentação CA
3 filtro

Figura 4 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Acoplamento entre as linhas (trifásicas) da alimentação em CA

2
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R=1
10
C = 9 F
S2
1 2 34

C
CDN
L 0,8 (+0,2 / –0
0) m
L1
L2
1 L3
N
P
PE
3

Legenda

1 gerador de surto
2 alimentação CA
3 filtro

Figura 5 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Acoplamento entre cada linha e o terra (trifásicas) da alimentação em CA

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5.2.5.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio de acordo com a IEC 61000-4-5:2014 deve ser aplicado aos ensaios dos
carregadores embarcados separados. O invólucro do ESA não necessita ser ligado diretamente ao
plano de terra.

5.2.6 Imunidade aos campos eletromagnéticos de radiofrequências irradiados

5.2.6.1 Generalidades

O sistema de recarga para VE deve suportar as perturbações eletromagnéticos irradiadas de acordo


com a ABNT NBR ISO 11451-2:2018.

5.2.6.2 Ensaio do sistema de recarga para veículos elétricos

O ponto de referência é o meio do veículo (da vista frontal), 0,2 m atrás do eixo da roda da frente.

Para os cabos de recarga para VE fornecidos pelo fabricante do veículo, o comprimento excedente
deve ser dobrado em z com menos de 0,5 m de largura. O cabo deve ser dobrado em z com uma
largura inferior a 0,5 m, se for superior a 1 m, colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e
a pelo menos 0,1 m de distância da carroceria.

O VE na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” deve atender


aos requisitos do ensaio da câmara semianecoica de acordo com a ABNT NBR ISO 11451-2: 2018, a
critério do fabricante. As medições devem ser realizadas na faixa de frequências de 20 MHz a 2 000 MHz
com intervalos de frequência de acordo com a ABNT NBR ISO 11451-1:2016.

O VE na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” deve ser exposto
à radiação eletromagnética, conforme definida em 1.2 a 1.3 da Tabela 1.
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Para os veículos com o plugue fixo para VE localizado na lateral do veículo, o AMN/AN deve ser
colocado alinhado com o plugue fixo para VE e o cabo de recarga para VE do veículo.

Para os veículos com plugue móvel para VE localizado na frente/traseira ou com plugue fixo para VE
localizado na parte da frente/traseira do veículo, o AMN/AN deve ser colocado perpendicularmente ao
plugue fixo para VE do veículo e alinhado com o cabo de recarga para VE.

As Figuras 6 a 9 mostram as configurações do veículo no modo de recarga com e sem as comunicações


aplicadas.

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1 3

0,1 (± 0,0
025)m

2 4
5

0,8 (+0,2 / –0) m


0,1 (+0
0,2 / -0) m

Viista frontal

2m
1

3 2
0,8 (+0,2 / –0) m
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 0,5 m
4

5 5

Vista su
uperior

Legenda
1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE (comprimento excedente dobrado em z)
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 ponto de referência

Figura 6 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado no lado do veículo (recarga de energia em CA/CC sem comunicação)

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1 3

0,1 (± 0,025)m
0

4
2 5

0
0,8 (+0,2 / –0) m

Vis
sta frontal

0,1 (+0,,2 / -0) m

2m
1

2 3
0,8 (+0,2 / –0) m
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 0,5 m

5 5
Vista superior

Legenda

1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE (comprimento excedente dobrado em z)
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 ponto de referência

Figura 7 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado na frente/traseira do veículo (recarga de energia em CA/CC sem comunicação)

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1 3

0,1 (± 0, 025)m

4 6
2 5

0,1
1 (+0,2 / -0) m 0,8 (+0,2 / –0 ) m

Vi sta frontal

2m
1

3 2
0,8 (+0,2 / –0) m
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5m
4 6

5 5

Vista su perior

Legenda
1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE (comprimento excedente dobrado em z)
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 rede(s) de estabilização com impedância aterrada
7 ponto de referência

Figura 8 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado no lado do veículo (recarga de energia em CA ou CC com comunicação)

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1 3

0,1 (± 0,0 25)m

2 4 6
5

0
0,8 (+0,2 / –0)) m

Viista frontal

0,1 (+0,2 / -0) m


7

2m
1

2
3
0,8 (+0,2 / –0) m
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 0,5 m

4 6

5 5
Vista su perior

Legenda
1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE (comprimento excedente dobrado em z)
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação c.a. ou estação de recarga para VE em c.a./c.c. (linha tracejada: qualquer posição)
6 redes artificiais assimétricas aterradas
7 ponto de referência

Figura 9 – Exemplo de configuração de ensaio para veículo com plugue fixo para VE
localizado na frente/traseira do veículo (recarga de energia em CA ou
CC com comunicação)

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5.2.6.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

Os ESA na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” devem


atender os requisitos da combinação do ensaio de câmara semianecoica de acordo com a
ABNT NBR ISO 11452-2:2006 e do ensaio do método de injeção de corrente (BCI) de acordo com a
ISO 11452-4: 2011, a critério do fabricante. As medições devem ser realizadas na faixa de frequências
de 20 MHz a 2 000 MHz com intervalos de frequência de acordo com a ABNT NBR ISO 11452-1:2020.

O invólucro do ESA não precisa ser ligado diretamente ao plano de terra.

Os ESA na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” devem ser
expostos à radiação eletromagnética, conforme definido em 1.9 da Tabela 1.

5.2.7 Imunidade aos impulsos nas linhas de alimentação

A imunidade representativa do ESA do seu tipo deve ser ensaiada pelo(s) método(s) de acordo com a
ABNT NBR ISO 7637-2:2017 nas linhas de alimentação, bem como em outras conexões do ESA que
possam ser operacionalmente conectadas às linhas de alimentação.

O invólucro do ESA não necessita ser ligado diretamente ao plano de terra.

Os níveis de ensaio e os tipos de impulso de ensaio são indicados em 1.9 da Tabela 1.

5.2.8 Ensaio de imunidade e visão geral do nível de severidade

A Tabela 1 resume os requisitos dos ensaios de imunidade.


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Tabela 1 – Ensaios de imunidade (continua)

16
Nível de severidade Critério de
Fenômeno ambiental Unidades Normas básicas Observações
do ensaio desempenho f

20 a 800 g MHz Ensaio do veículo


Campos eletromagnéticos
1.1 de radiofrequências. 30 V/m (Eficaz) ABNT NBR ISO 11451-2:2018 Polarização vertical do campo B
Modulação em amplitude Eabd
80 % AM (1 kHz)

800 a 2 000 MHz


Campos eletromagnéticos Ensaio do veículo
30 V/m (Eficaz)
1.2 de radiofrequências. ABNT NBR ISO 11451-2:2018 Polarização vertical do B

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Modulação por impulsos tON: 577 μs
campo E a b
ABNT NBR IEC 61851-21-1:2021

T: 4 600 μs

kV (tensão de ensaio Ensaio do veículo ou do ESA


±2
em circuito aberto) Linhas de E/S privadas,
Transitórios rápidos
5/50 Tr/Th ns como linhas-piloto, são
1.3 (linhas da alimentação ABNT NBR IEC 61000-4-4:2015 B
cobertas pelo acoplamento
CA. e CC)
Frequência de capacitivo interno do cabo de
5
repetição kHz recarga para VE c

Surtos (linhas da Ensaio do veículo ou do ESA


1,2/50 (8/20) Tr/Th μs
alimentação CA) Cada surto deve ser aplicado
kV (tensão de ensaio 5 vezes em intervalos de
1.4 linha a terra ±2 IEC 61000-4-5:2014 1 min (ou menos, mínimo Bg
em circuito aberto)
de 10 s) para cada um dos
kV (tensão de ensaio seguintes ângulos:
linha a linha ±1
em circuito aberto) 0°, 90°, 180° e 270°

Surtos (linhas da
1,2/50 (8/20) Tr/Th μs Ensaio do veículo ou do ESA
alimentação CC)
Cada surto deve ser aplicado
kV (tensão de ensaio
1.5 linha a terra ± 0,5 IEC 61000-4-5:2014 5 vezes em intervalos de 1 Bg
em circuito aberto)
min (ou menos, mínimo de
kV (tensão de ensaio 10 s) e f
linha a linha ± 0,5
em circuito aberto)
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Tabela 1 (conclusão)
Nível de severidade Critério de
Fenômeno ambiental Unidades Normas básicas Observações
do ensaio desempenho f
Método de injeção de
20 a 200 MHz
corrente (BCI)
1.6 ISO 11452-4:2011 ESA b d B
60 mA (Eficaz)
Modulação por amplitude
80 % AM (1 kHz)
Campo eletromagnético 200 a 800 MHz
ESA
de radiofrequência. 30 V/m (Eficaz)

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1.7 ABNT NBR ISO 11452-2:2006 Polarização vertical do campo B
Modulação por amplitude
80 % AM (1 kHz) Eabd

800 a 2 000 MHz


Campos eletromagnéticos ESA
30 V/m (Eficaz)

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1.8 de radiofrequências. ABNT NBR ISO 11452-2:2006 Polarização vertical do campo B
tON: 577 μs
Modulação por impulso Eab
T: 4 600 μs
Número de impulso
III C
1 e 2b
Imunidade aos impulsos Número de impulso
1.9 III ABNT NBR ISO 7637-2:2017 ESA B
nas linhas da alimentação 2a e 4
Número de impulso
III A
3a/3b
a A intensidade do campo deve ser de 30 V/m eficaz em mais de 90 % da faixa de frequências de 20 MHz a 2 000 MHz e um mínimo de 25 V/m em toda a faixa de frequências de 20 MHz
a 2 000 MHz.
b A rede de alimentação elétrica artificial a ser utilizada para este ensaio no veículo é definida no Anexo A.
c Quando a rede de acoplamento/desacoplamento não puder ser utilizada nas linhas de alimentação CA, a pinça de acoplamento capacitivo definido em 6.3 da ABNT NBR IEC 61000-4-
4:2015 pode ser utilizada.
d AM é o pico de conservação de acordo com a ABNT NBR ISO 11451-1:2016 ou a ABNT NBR ISO 11452-1:2020.
e Os veículos e/ou o ESA que são destinados a serem utilizados no “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” na configuração conectada a uma estação de recarga
para VE em c.c. com um comprimento de cabo de rede c.c. inferior a 30 m não precisam atender a estes requisitos.
f Os veículos e/ou o ESA que são destinados a serem utilizados no “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica” na configuração conectada a uma estação de recarga
para VE em c.c. local/privada sem participantes adicionais não precisam atender a estes requisitos.
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g Se dispositivos de proteção e/ou funções de segurança forem implementadas no ESE, o critério de desempenho pode ser reduzido para C.
ABNT NBR IEC 61851-21-1:2021

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5.3 Emissões

5.3.1 Condições de ensaio

5.3.1.1 Generalidades

Se o consumo de corrente não puder ser ajustado, o estado de recarga (SOC) da bateria de tração
deve ser mantido entre 20 % e 80 % do SOC máximo durante todo o tempo de duração da medição
(isto pode levar à divisão da medição em diferentes faixas de tempo/subfaixas com a necessidade de
descarregar a bateria de tração do veículo antes de iniciar a próxima faixa de tempo/subfaixas). Se o
consumo de corrente puder ser ajustado, a corrente deve ser ajustada para pelo menos 80 % do seu
valor nominal.

5.3.1.2 Exceções às linhas de telecomunicações

Quando não existir conexão direta com a rede pública de telecomunicações, na qual inclui serviço
de telecomunicações adicional ao serviço de comunicação de recarga, os métodos de ensaio para
emissão de perturbações conduzidas por RF no acesso à rede e telecomunicações do veículo e do
ESA (ambos de acordo com ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013) não podem ser aplicados.

Quando o acesso à rede e telecomunicações do veículo utiliza telecomunicação em linha de alimentação


(PLT) nas linhas de alimentação CA e CC, não podem ser aplicados os métodos de ensaio para a
emissão das perturbações conduzidas por RF no acesso à rede e telecomunicações do veículo.

NOTA 1 A linha-piloto não é uma linha de telecomunicações de acordo com a ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013).

NOTA 2 Na Europa (membros do CENELEC), a EN 50561-1 estabelece os limites para os sistemas PLT
acoplados intencionalmente à rede para fins de comunicação.
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5.3.2 Emissões de harmônicas nas linhas de alimentação CA

5.3.2.1 Generalidades

As medições das harmônicas de corrente pares e ímpares devem ser realizadas até a quadragésima
harmônica (ver a Tabela 2).

O tempo de observação a ser utilizado para as medições deve ser o do equipamento quase-estacionário,
conforme definido na IEC 61000-3-2:2014, Tabela 4.

Os limites harmônicos para a corrente de entrada CA dos sistemas de recarga para veículos elétricos
(para corrente nominal inferior a 16 A por fase) são cobertos pela IEC 61000-3-2:2014 nas condições
gerais de ensaio. Neste caso, a conformidade é verificada de acordo com a IEC 61000-3-2:2014,
Tabela 2.

Tabela 2 – Harmônicas máximas permitidas para corrente de entrada ≤ 16 A por fase) (continua)
Número da harmônica Corrente harmônica máxima permitida
N A
Harmônicas ímpares
3 2,3
5 1,14

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Tabela 2 (conclusão)
Número da harmônica Corrente harmônica máxima permitida
7 0,77
9 0,40
11 0,33
13 0,21
15 ≤ n ≤ 39 0,15 × 15/n
Harmônicas pares
2 1,08
4 0,43
6 0,30
8 ≤ n ≤ 40 0,23 × 8/n

Os limites harmônicos para a corrente de entrada CA (Ii) dos sistemas de recarga para veículos
elétricos (para corrente nominal superior a 16 A e inferior a 75 A por fase) são cobertos pela
IEC 61000-3-12:2011 nas condições gerais de ensaio. Neste caso, a conformidade é verificada de
acordo com a IEC 61000-3-12:2011 com Rsce de 33 (ver a Tabela 3).

Tabela 3 – Harmônicas aceitáveis para Rsce = 33 (16 A < Ii ≤ 75 A)


Relação harmônica
Corrente harmônica individual aceitável In/I1 % da corrente
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máxima%
I3 I5 I7 I9 I11 I13 THD PWHD
21,6 10,7 7,2 3,8 3,1 2 23 23

Os valores relativos às harmônicas pares inferiores ou iguais a 12 devem ser inferiores a 16/n %.
Mesmo as harmônicas superiores a 12 são consideradas na distorção harmônica total (THD) e na
distorção harmônica ponderada parcial (PWHD) da mesma maneira que as harmônicas ímpares.

Os equipamentos que podem operar em uma faixa de potência coberta pelas IEC 61000-3-2:2014
e IEC 61000-3-12:2011 devem ser de acordo com cada uma destas normas na faixa de corrente
correspondente.

O equipamento com corrente nominal ≤ 16 A deve ser ensaiado de acordo com a IEC 61000-3-2: 2014.
Os equipamentos com corrente nominal de 20 A, por exemplo, devem ser ensaiados de acordo com
a IEC 61000 3-12:2011 e a IEC 61000-3-2:2014 com uma corrente limitada a 16 A.

5.3.2.2 Ensaio do sistema de recarga para veículos elétricos

A configuração de ensaio para o carregador monofásico na configuração “REESS no modo de recarga


acoplado à alimentação elétrica” é indicada na Figura 10.

Para os cabos de recarga para VE fornecidos pelo fabricante do veículo, o comprimento excedente
deve ser dobrado em z com menos de 0,5 m de largura, se o comprimento do cabo exceder 1 m.

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O cabo deve ser colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m de distância
da carroceria.

 10m
2
M

ZM
ln

ZG
1 U
G

Legenda

1 fonte de alimentação com impedância interna ZG e tensão em circuito aberto G


2 dispositivo de medição com impedância de entrada ZM

Figura 10 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Configuração de ensaio do carregador monofásico

A configuração de ensaio para o carregador trifásico na configuração “REESS no modo de recarga


acoplado à alimentação elétrica” é indicada na Figura 11. O cabo deve ser dobrado em z com menos
de 0,5 m de largura, se for maior que 1 m, colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo
menos 0,1 m de distância da carroceria.
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2
M
ln
L1
G
ZG ZM
U

L2 ZM ln
G
ZG
1  10m
L3 ZM ln
G
ZG

N ZM

ZG

Legenda

1 fonte de alimentação com impedância interna ZG e tensão em circuito aberto G


2 dispositivo de medição com impedância de entrada ZM

Figura 11 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação


elétrica” – Configuração de ensaio para o carregador trifásico

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5.3.2.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio de acordo com a IEC 61000-3-2:2014 nas condições gerais de ensaio deve
ser aplicado aos ensaios do carregador embarcado separado (para corrente nominal inferior a 16 A
por fase).

O procedimento de ensaio de acordo com a IEC 61000-3-12:2011 nas condições gerais de ensaio
deve ser aplicado aos ensaios do carregador embarcado separado (para corrente nominal superior
a 16 A e inferior a 75 A por fase).

5.3.3 Emissão de mudanças de tensão, flutuações de tensão e cintilação nas linhas de


alimentação CA

5.3.3.1 Generalidades

Os limites para a corrente nominal (para corrente nominal inferior a 16 A por fase) e não sujeitos
à conexão condicional são os definidos na IEC 61000-3-3:2013, Seção 5.

Os limites para a corrente nominal (para corrente nominal superior a 16 A e inferior a 75 A por fase)
e sujeitos à conexão condicional são os definidos na IEC 61000-3-11:2000, Seção 5.

Os equipamentos que podem operar em uma faixa de potência coberta pelas IEC 61000-3-3:2013
e IEC 61000-3-11:2000 devem ser de acordo com cada uma destas normas na faixa de corrente
correspondente.

Os equipamentos com corrente nominal ≤ 16 A devem ser ensaiados de acordo com a IEC 61000-3-3:2013.
Os equipamentos com corrente nominal de 20 A, por exemplo, devem ser ensaiados de acordo com
a IEC 61000-3-11: 2000 e a IEC 61000-3-3:2013 com uma corrente limitada a 16 A.
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Os parâmetros a serem determinados no domínio do tempo são “valor de cintilação de curta duração”,
“valor de cintilação de longa duração” e “variação relativa da tensão”.

5.3.3.2 Ensaio do equipamento de recarga para veículos elétricos

A configuração de ensaio para o veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à


alimentação elétrica” é indicada na Figura 12. O cabo deve ser dobrado em z com uma largura inferior
a 0,5 m, se for superior a 1 m, colocado 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m
de distância da carroceria.

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1
RA jX
XA L1
G

RA jX
XA  10m
L2
G

RA jX
XA
L3
G

RN jX
XN N

M 2

Legenda
1 fonte de alimentação com tensão em circuito aberto G e com impedância (RP + jXP)
2 dispositivo de medição

Figura 12 – Veículo em configuração “REESS no modo de recarga acoplado


à alimentação elétrica”

5.3.3.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio nas harmônicas de baixa frequência, de acordo com a IEC 61000-3-3:2013,
nas condições gerais de ensaio, deve ser aplicado aos ensaios do carregador embarcado separado
(para corrente nominal inferior a 16 A).

O procedimento de ensaio de acordo com a IEC 61000-3-11:2000, nas condições gerais de ensaio,
deve ser aplicado aos ensaios do carregador embarcado separado (para corrente nominal superior
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a 16 A e inferior a 75 A).

5.3.4 Perturbações conduzidas em alta frequência nas linhas de alimentação CA ou CC

5.3.4.1 Generalidades

Este ensaio é destinado a medir o nível de perturbações conduzidas por radiofrequências geradas
pelo veículo/ESA na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica”
por suas linhas de alimentação CA ou CC, a fim de assegurar que seja compatível com ambientes
residenciais, comerciais e industriais leves.

As redes artificiais (alimentação elétrica) para alimentação e as redes artificiais assimétricas (AAN)
para recarregar as comunicações a serem utilizadas para este ensaio são descritas no Anexo A deste
Documento.

As medições devem ser realizadas com um analisador de espectro ou um receptor de varredura.


Os parâmetros a serem utilizados são definidos no CISPR 25:2016, 4.4.1 (Tabela 1) e 4.4.2 (Tabela 2),
respectivamente.

As medições devem ser realizadas com detectores de média e quase pico ou de pico. Se forem
utilizados detectores de pico, deve ser aplicado um fator de correção conforme definido no
CISPR 12:2007/CISPR 12:2007/AMD1:2009.

Os limites das linhas de alimentação CA são os definidos na IEC 61000-6-3:2006/IEC 61000-6-3:2006/


AMD1:2010 e indicados na Tabela 4.

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Tabela 4 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas nas


linhas de alimentação CA
Frequência
Limites e detector
(MHz)
66 dB(μV) a 56 dB(μV) (quase pico)
0,15 a 0,5 56 dB(μV) a 46 dB(μV) (média)
(decrescendo linearmente com logaritmo de frequência)
56 dB(μV) (quase pico)
0,5 a 5
46 dB(μV) (média)
60 dB(μV) (quase pico)
5 a 30
50 dB(μV) (média)

Os limites das linhas de alimentação CC são os definidos na IEC 61000-6-3:2006/IEC 61000-6-3:2006/


AMD1:2010 e indicados na Tabela 5.

Tabela 5 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas nas


linhas de alimentação CC
Frequência Limites e detector de
(MHz) tensão de perturbação
79 dB(μV) (quase pico)
0,15 a 0,5
66 dB(μV) (média)
73 dB(μV) (quase pico)
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0,5 a 30
60 dB(μV) (média)

Os limites são aplicáveis em toda a faixa de frequências de 0,15 MHz a 30 MHz para as medições
realizadas em uma câmara semianecoica ou em um local de ensaio em área aberta.

5.3.4.2 Ensaio do equipamento de recarga para veículos elétricos

A configuração de ensaio para a conexão do veículo na configuração “REESS no modo de recarga


acoplado à alimentação elétrica” é indicada na Figura 13.

A configuração do cabo (linhas de comunicação separadas ou parte do cabo de recarga para VE)
deve ser definida no plano de ensaio. O cabo deve ser dobrado em z com uma largura inferior a 0,5 m,
se for superior a 1 m, colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m de
distância da carroceria.

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1 3

0,1
1 (± 0,025)m

4 6
2
5

0,8 (+0,2 / –0)


– m
0,1 (+0,2 / -0)) m

Vis
sta frontal

3 2
0,8 (+0,2 / –0) m
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 0,5 m
4

5 5 6

Vista
V superior

Legenda

1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 Receptor de medição

Figura 13 – Veículo na configuração “REESS no modo de recarga


acoplado à alimentação elétrica”

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5.3.4.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio de acordo com a CISPR 16-2-1:2014, 7.4.1, nas condições gerais de
ensaio devem ser aplicadas.

Convém que as conexões elétricas do invólucro do ESA e das redes artificiais ao plano de terra sejam
realizadas alinhadas com o ensaio do veículo, e a configuração de aterramento deve ser definida no
plano de ensaio.

5.3.5 Perturbações conduzidas de alta frequência no acesso à rede e telecomunicação

5.3.5.1 Generalidades

A configuração do ensaio deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Seção 5,
para as emissões conduzidas.

As medições devem ser realizadas com um analisador de espectro ou um receptor de varredura.


Os parâmetros a serem utilizados são definidos na CISPR 25:2016, 4.4.1 (Tabela 1) e 4.4.2 (Tabela 2),
respectivamente.

As medições devem ser realizadas com detectores de média de quase pico ou de pico. Se
forem utilizados detectores de pico, deve ser aplicado um fator de correção conforme definido na
CISPR 12:2007/CISPR 12:2007/AMD1:2009.

Os limites de acesso à rede e telecomunicações são aqueles definidos na IEC 61000-6-3: 2006/
IEC 61000-6-3:2006/AMD1:2010 e os indicados na Tabela 6.

Tabela 6 – Perturbações conduzidas por radiofrequência máximas permitidas


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no acesso à rede e telecomunicações


Frequência
Limites e detector
(MHz)
84 dB a 74 dB(μV) (quase pico) 40 dB a 30 dB(μA) (quase pico)
0,15 a 0,5 74 dB a 64 dB(μV) (média) 30 dB a 20 dB(μA) (média)
(decrescendo linearmente com o (decrescendo linearmente com o
logaritmo de frequência) logaritmo de frequência)
74 dB(μV) (quase pico) 30 dB(μA) (quase pico)
0,5 a 30
64 dB(μV) (média) 20 dB(μA) (média)

Os limites são aplicáveis em toda a faixa de frequências de 0,15 MHz a 30 MHz para as medições
realizadas em uma câmara semianecoica ou em um local de ensaio em área aberta.

5.3.5.2 Ensaio do equipamento de recarga para veículos elétricos

A configuração de ensaio para a conexão do veículo na configuração “REESS no modo de recarga


acoplado à alimentação elétrica” é indicada na Figura 14.

A configuração do cabo (linhas de comunicação separadas ou parte do cabo de recarga para VE)
deve ser definida no plano de ensaio. O cabo deve ser dobrado em z com uma largura inferior a 0,5 m,
se for superior a 1 m, colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m de
distância da carroceria.

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3
1

0,1 (± 0,025)m

4 6 7
2

0,1 (+0,2 / -0) m 0,8 (+0,2 / –0


0) m

Vista frontal

3 2
0,8 (+0,2 / –0) m
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 0,5 m

4 6

5 7
5

Vista superio
or

Legenda

1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 rede artificial assimétrica (alimentação elétrica) aterrada

Figura 14 – Veículo em configuração “REESS no modo de recarga acoplado


à alimentação elétrica”

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5.3.5.3 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

O procedimento de ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Seção 5, nas condições
gerais de ensaio devem ser aplicadas.

Convém que a conexão elétrica do invólucro do ESA e das redes artificiais ao plano de terra seja
realizada de acordo com o ensaio do veículo, e a configuração de aterramento deve ser definida no
plano de ensaio.

5.3.6 Perturbações irradiadas em alta frequência

5.3.6.1 Objetivo

Este ensaio é destinado a medir o nível de perturbações irradiadas por radiofrequências geradas
pelo veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica”, a fim de
assegurar que seja compatível com ambientes residenciais, comerciais e industriais leves.

A configuração do ensaio deve ser realizada de acordo com o CISPR 12:2007/CISPR 12:2007/
AMD1:2009.

5.3.6.2 Generalidades

Para os veículos na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica”,


a posição da antena é direcionada para o meio do veículo (Figura 15).

As redes artificiais (alimentação elétrica) para a alimentação e as redes artificiais assimétricas (AAN)
para recargar as comunicações a serem utilizadas para este ensaio são descritas no Anexo A.

5.3.6.3 Ensaio do equipamento de recarga para veículos elétricos


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As medições devem ser realizadas com um analisador de espectro ou um receptor de varredura.


Os parâmetros a serem utilizados são definidos na CISPR 25:2016, 4.4.1 (Tabela 1) e 4.4.2 (Tabela 2),
respectivamente.

As medições devem ser realizadas com detectores de quase pico ou de pico. Se forem utilizados
detectores de pico, um fator de correção conforme definido na CISPR 12:2007/CISPR 12:2007/
AMD1:2009 deve ser aplicado.

Os limites de acordo com a Tabela 7 são aplicáveis em toda a faixa de frequências de 30 MHz a 1 000 MHz
para as medições realizadas em uma câmara semianecoica ou em um local de ensaio externo.

Tabela 7 – Perturbações irradiadas em alta frequência máximas permitidas no veículo


Limites e detector Limites e detector
Frequência
Espaçamento de 10,0 m ± 0,2 m entre o Espaçamento de 3,0 m ± 0,05 m entre o
(MHz)
veículo e a antena veículo e a antena
30 a 75 32 dB(μV/m) (quase pico) 42 dB(μV/m) (quase pico)
32 dB(μV/m) a 43 dB(μV/m) (quase pico) 42 dB(μV/m) a 53 dB(μV/m) (quase-pico)
75 a 400 (aumentando linearmente com logaritmo (aumentando linearmente com logaritmo
de frequência) de frequência)
400 a 1 000 43 dB(μV/m) (quase pico) 53 dB(μV/m) (quase pico)

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As instalações de ensaio fechadas podem ser utilizadas se for possível mostrar correlação entre
os resultados obtidos na instalação de ensaio fechada e aqueles obtidos em um local externo. As
instalações de ensaio fechadas não precisam atender aos requisitos dimensionais do local de ensaio
externo, além das distâncias da antena ao veículo e a altura da antena.

O valor máximo das leituras relativo ao limite (polarização horizontal e vertical e a localização da
antena nos lados esquerdo e direito do veículo) deve ser tomado como a leitura característica na
frequência com que as medições foram realizadas.

Um exemplo de configuração de ensaio para a conexão do veículo na configuração “REESS no modo


de recarga acoplado à alimentação elétrica” ​​é indicado na Figura 15.

Para configurações adicionais com e sem comunicação, ver também da Figura 6 a Figura 9.

Para os cabos de recarga para VE fornecidos pelo fabricante do veículo, o comprimento excedente
deve ser dobrado em z com menos de 0,5 m de largura, se o comprimento do cabo for maior que 1 m,
colocado a 0,1 (± 0,025) m acima do plano de terra e a pelo menos 0,1 m de distância da carroceria.

Para os veículos com o plugue fixo para VE localizado na lateral do veículo, o AMN/AN deve ser
colocado alinhado com o plugue fixo para VE e o cabo de recarga para VE.

Para os veículos com plugue móvel para VE localizado na frente/traseira ou com plugue fixo para VE
localizado na parte frente/traseira do veículo, o AMN/AN deve ser colocado perpendicularmente ao
plugue fixo para VE do veículo e alinhado com o cabo de recarga para VE.
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6
I – 1,8
8m
II – 3 m

I – 3 m (± 0,05) m
I I – 10 (± 0,2) m

3 2

0,8 (+0,2 / –0) m


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 0,5 m
4

5 5

Vista
a superior

Legenda

1 veículo em ensaio
2 suporte isolante
3 cabo de recarga para VE
4 rede artificial (alimentação elétrica) aterrada
5 tomada de alimentação CA ou estação de recarga para VE em CA/CC (linha tracejada: qualquer posição)
6 antena: 1,8 m de altura para 3,0 (± 0,05) m de distância do ponto de referência e 3,0 m de altura para 10 (± 0,05) m
de distância do ponto de referência

Figura 15 – Exemplo de veículo na configuração “REESS no modo de recarga acoplado


à alimentação elétrica”

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5.3.6.4 Ensaio dos carregadores embarcados separados, ESA

5.3.6.4.1 Disposição do ensaio

Para os ESA na configuração “REESS no modo de recarga acoplado à alimentação elétrica”,


a disposição do ensaio deve ser de acordo com a Figura 16.

Convém que a conexão elétrica do invólucro do ESA e das redes artificiais ao plano de terra seja
realizada de acordo com o ensaio do veículo, e a configuração de aterramento deve ser definida no
plano de ensaio.

A configuração da blindagem deve ser de acordo com a configuração da série do veículo. Geralmente
todas as partes de alta-tensão blindadas devem ser conectadas adequadamente com baixa impedância
à terra (por exemplo, rede artificial (AN), cabos, conectores etc.). Os ESA e as cargas devem ser
conectados ao terra. A alimentação externa de alta tensão (AT) deve ser conectada por um filtro de
passagem da alimentação (feed-through-filtering).

Salvo especificação contrária, o comprimento do chicote de baixa tensão (BT) e do chicote de alta
tensão (AT) deve ser de 1700 +300
0 mm. O segmento longo do chicote de ensaio das linhas BT deve ser
+100
localizado a 100 0 mm do chicote de ensaio das linhas AT (conforme indicado na Figura 16). Salvo
especificação contrária no plano de ensaio, a configuração com o segmento longo dos chicotes de
ensaio AT a uma distância de (100 ± 10) mm da borda e o chicote de ensaio das linhas BT localizado
a 100 +100
0 mm das linhas AT também deve ser ensaiada.

Todos os chicotes devem ser colocados em um material não condutivo de baixa permissividade relativa
(εr ≤ 1,4), a (50 ± 5) mm acima do plano de terra.

As linhas de alimentação blindadas AT+ e AT- e as linhas trifásicas podem ser cabos coaxiais ou em
uma blindagem comum, dependendo do conector de alta tensão utilizado. O chicote AT original do
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veículo pode opcionalmente ser utilizado.

Salvo especificação contrária, o invólucro do ESA deve ser conectado ao plano de terra, diretamente
ou por meio de impedância definida.

Para os carregadores embarcados, as linhas de alimentação CA/CC devem ser colocadas o mais
longe possível da antena (atrás dos chicotes BT e AT). A distância entre as linhas de alimentação
CA/CC e o chicote mais próximo (BT ou AT) deve ser 100 +100
0 mm.

Como alternativa a um invólucro blindado revestido de absorvedor (ALSE), um local de ensaio de área
aberta (OATS) que atenda aos requisitos da CISPR 16-1-4:2010 pode ser utilizado.

5.3.6.4.2 Requisitos de ensaio

As medições devem ser realizadas com detectores de quase pico ou de pico. Se forem utilizados
detectores de pico, deve ser aplicado um fator de correção conforme definido na CISPR 12: 2007/
CISPR 12:2007/AMD1:2009.

Os limites de acordo com a Tabela 8 são aplicados em toda as faixas de frequência de 30 MHz a 1 000 MHz
para as medições realizadas em uma câmara semianecoica ou em um local de ensaio externo.

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Tabela 8 – Perturbações irradiadas em alta frequência máximas permitidas ao ESA

Frequência Limites e detector


(MHz) Espaçamento de 1 m entre o ESA e a antena
62 dB(μV/m) a 52 dB(μV/m) (quase pico)
30 a 75
(decrescendo linearmente com logaritmo de frequência)
52 dB(μV/m) a 63 dB(μV/m) (quase pico)
75 a 400
(decrescendo linearmente com logaritmo de frequência)
400 a 1 000 63 dB(μV/m) (quase pico)

O centro de fase da antena deve ser alinhado com o centro da parte longitudinal dos chicotes elétricos.

200
2 ± 10

 500
 1 000

 2 000
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 1 500

00 ± 10
1 00

00 ± 10
10

+100

+1
100

Vista superior (Pola


arização vertic
cal)

Legenda

1 ESA
2 chicote de ensaio BT
3 simulador de carga de VE (posicionamento e conexão ao terra de acordo com a CISPR 25:2016, 6.4.2.5)

Figura 16 – Configuração de ensaio para os ESA envolvidos no REESS no modo


de recarga acoplado à alimentação elétrica (exemplo para antena de sirene) (continua)

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4 fonte de alimentação (local opcional)


5 rede artificial BT
6 plano de terra (ligado ao invólucro blindado)
7 suporte de baixa permissividade relativa
8 antena de sirene
10 cabo coaxial de alta qualidade, por exemplo, blindagem dupla
11 conector de embutir/semi-embutir (bulkhead conector)
12 instrumento de medição
13 material absorvedor de RF
14 sistema de estimulação e de monitoramento
15 chicote AT
16 simulador de carga AT
17 rede artificial AT
18 fonte de alimentação AT
19 filtro de passagem da alimentação AT (HV feed-through)
25 chicote do carregador CA/CC
26 simulador de carga CA/CC
27 50 mH AMN (c.a) ou rede artificial AT (CC)
28 fonte de alimentação CA/CC
29 filtro de passagem da alimentação CA/CC (c./DC feed-through)
Figura 16 (conclusão)
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5.3.7 Perturbações irradiadas nas linhas de alimentação

A emissão do representante do ESA do seu tipo deve ser ensaiada pelo(s) método(s) de acordo com
a ISO 7637-2:2011 nas linhas de alimentação, bem como nas outras conexões dos ESA que podem
ser operacionalmente conectados às linhas de alimentação.

Os níveis máximos de emissão permitidos são indicados na Tabela 9 a seguir.

Tabela 9 – Perturbações irradiadas ao ESA máximas permitidas nas linhas


de alimentação
Polaridade da amplitude Veículos com sistemas Veículos com sistemas
por impulso de 12 V de 24 V
Positivo +75 V +150 V
Negativo –100 V –450 V

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Anexo A
(normativo)

Redes artificiais, redes artificiais assimétricas e integração das estações


de recarga para VE na configuração do ensaio

A.1 Visão geral


O Anexo A descreve as redes artificiais (alimentação elétrica) (AMN/AN) para a terminação das
linhas de alimentação CA e CC. É necessário utilizar redes que forneçam uma impedância de carga
específica e isolem o componente da fonte de alimentação:

● redes artificiais (AN) são utilizadas para as fontes de alimentação em CC;

● redes de alimentação artificiais (AMN) são utilizadas somente para as redes de alimentação
elétrica em CA.

Este Anexo também fornece as redes artificiais assimétricas (AAN) para a terminação e acoplamento
da comunicação de recarga para as linhas de comunicação simétricas e linhas de comunicação
assimétricas.

Além disso, fornece orientações sobre como lidar com as conexões da alimentação na configuração
de ensaio.
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A.2 Estação de recarga para VE e conexão à rede de alimentação elétrica


A estação de recarga para VE pode ser colocada no local do ensaio ou fora do local do ensaio.

Nos dois casos, as tomadas da rede de alimentação elétrica e as tomadas de comunicação devem
atender às seguintes condições.

● As tomadas devem ser colocadas diretamente no plano de terra.

● O comprimento do chicote entre as tomadas e as redes artificiais/redes artificiais assimétricas


correspondentes deve ser o mais curto possível.

● O chicote entre as tomadas e as redes artificiais/redes artificiais assimétricas deve ser colocado
diretamente no plano de terra.

Se a estação de recarga para VE for localizada no local do ensaio, o cabeamento deve

● ser pendurado verticalmente ao lado da estação de recarga para VE ao chão, e

● qualquer comprimento excedente do cabo deve ser colocado diretamente no plano de terra
(dobrado em z, se necessário).

Se a estação de recarga para VE estiver localizada no local do ensaio, ela não pode ser colocada na
linha de visão direta entre a antena de medição e o veículo.

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No caso de uma estação de recarga para VE localizada fora do local do ensaio, convém que as
tomadas da rede de alimentação elétrica e os conectores da linha de comunicação sejam filtrados.

Se a comunicação entre o veículo e a estação de recarga para VE puder ser simulada, esta simulação
de comunicação e uma alimentação direta da rede pode substituir a estação de recarga para VE.

A.3 Redes artificiais (AN)

A.3.1 Generalidades

Atualmente, diferentes tipos de fontes de alimentação e cabos de fonte de alimentação são utilizados
para um componente alimentado em baixa tensão (BT) e/ou em alta-tensão (AT).

A.3.2 Componente alimentado em baixa tensão (BT)

Para um componente alimentado em BT, deve ser utilizado uma AN de 5 μH/50 Ω, conforme definido
na IEC CISPR 25:2016, Anexo E, e indicado na Figura A.1.

As AN devem ser montadas diretamente no plano de terra. O invólucro da(s) AN deve ser ligado ao
plano de terra. A resistência CC entre o terra da porta de medição AN e o plano de terra não pode
exceder 2,5 mΩ.

As portas de medição da(s) AN devem ser terminadas com uma carga de 50Ω.

A impedância de magnitude AN ZPB (tolerância ± 20 %) na faixa de frequência de medição de 0,1 MHz


a 100 MHz é indicada na Figura A.2. É medida entre os terminais P e B (da Figura A.1) com uma carga
de 50 Ω na porta de medição com os terminais A e B (da Figura A.1) curto-circuitados.
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5 H

A P

0,1 F

2 1 F 1

1 000 
3 50 

B B

Legenda

1 porta para o ESE


2 porta da fonte de alimentação
3 porta de medição

Figura A.1 – Exemplo de esquema AN de 5 μH

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Impedância ()

50

40

30

20

10

0
0,1 2 3 5 1 2 3 5 10 2 3 5 100
Frequência (MHz)

Figura A.2 – Características da impedância AN

A.3.3 Componente alimentado em alta-tensão (AT)

Para um componente alimentado em AT, deve ser utilizada uma AN de 5 μH/50 Ω AT, conforme definido
na Figura A.3.
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As AN devem ser montadas diretamente no plano de terra. O invólucro das AN deve ser ligado ao
plano de terra. A resistência CC entre o terra da porta de medição AN e o plano de terra não pode
exceder 2,5 mΩ.

As portas de medição das AN devem ser terminadas com uma carga de 50 mΩ.

A impedância de magnitude AN ZPB (tolerância ± 20 %) na faixa de frequência de medição de 0,1 MHz


a 100 MHz é indicada na Figura A.4. É medida entre os terminais P e B (da Figura A.3) com uma carga
de 50 Ω na porta de medição com os terminais A e B (da Figura A.3) curto-circuitados.

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L1
A P

C1

2 R2 C2 1

R1
3

B B

Legenda
1 porta para o ESE C 1: 0,1 μF
2 porta da fonte de alimentação C 2: 0,1 μF
3 porta de medição R 1: 1 kΩ
L1: 5 μH R2: 1 MΩ (descarregando C2 a < 50 Vcc em 60 s)

Figura A.3 – Exemplo de esquema AN de 5 μH


Impedância ()

50
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40

30

20

10

0
10 –1 10 0 10 1 10 2
Frequu ência (MHz))

Figura A.4 – Características da impedância AN em AT

Se as AN em AT não blindadas forem utilizadas em um único invólucro blindado, deve existir então
uma blindagem interna entre as AN em AT, conforme descrito na Figura A.5.

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L1
Aliimentação A
AT E
ESE AT +
+
C1

R2 C2 Porta dee medição AT+


+
(terminaddo com 50 Ω)
R1

Terrra
L1
Al imentação AT
T- E
ESE AT-

C1

R2 C2 Porta de medição AT-


(terminaddo com 50 Ω)
R1

Teerra

Figura A.5 – Exemplo de combinação de AN de 5 μH em um único invólucro blindado


Uma rede de casamento de impedâncias opcional pode ser utilizada para simular uma impedância
de modo comum/modo diferencial vista pelo dispositivo em ensaio (ESE) conectado a uma fonte de
alimentação em alta tensão (ver Figura A.6). Os parâmetros desta rede de casamento de impedâncias
opcional devem ser definidos no plano de ensaio.
L1
Alimenttação AT ESE AT+
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+
C1 Impedân cia
R2 C2 de moddo
diferenccial
Porta d e medição AT+
+
e de
R1 ado com 50 Ω)
(termina modo com mum
Terra
T
Te
erra
L1
ESE AT–
Alimenttação AT –
C1
R2 C2
R1 Porta d e medição AT-
ado com 50 Ω)
(termina
Terrra Terra
T

Figura A.6 – Rede de casamento de impedância conectada entre as AN em AT e o ESE

A.3.4 Componentes envolvidos no modo de recarga conectado à fonte de alimentação


em CC

Para componentes envolvidos no modo de recarga (por exemplo, carregador) conectado a uma fonte
de alimentação em CC, deve ser utilizada uma AN de 5 μH/50 Ω, conforme definido na Seção A.3.

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A.4 Redes artificiais de alimentação elétrica (AMN)


Para componentes envolvidos no modo de recarga (por exemplo, carregador) conectado a uma
rede de alimentação em CA, deve ser utilizada uma AMN de 50 μH/50 Ω, conforme definido no
CISPR 16-1-2:2014, 4.3.

A(s) AMN deve(m) ser montada(s) diretamente no plano de terra. O invólucro da(s) AMN deve ser
ligado ao plano de terra. A resistência CC entre o terra da porta de medição da AMN e o plano de terra
não pode exceder 2,5 mΩ.

A(s) porta(s) de medição da AMN deve(m) ser terminadas com uma carga de 50 Ω.

A.5 Redes artificiais assimétricas (AAN)

A.5.1 Generalidades

Atualmente, diferentes tipos de sistemas de comunicação e de cabeamento de comunicação são


utilizados para a comunicação entre a estação de recarga para VE e o veículo. Portanto, é necessária
uma distinção entre alguns tipos específicos de cabeamento/operação.

O(s) AAN deve(m) ser montada(s) diretamente no plano de terra. A conexão de aterramento da(s) AAN
deve(m) ser ligada(s) ao plano de terra com uma conexão de baixa impedância.

As portas de medição não utilizadas da AAN devem terminar com a carga correspondente (50 Ω para
a saída coaxial do SI na Figura A.7).

A.5.2 Linhas de comunicação simétricas (por exemplo, CAN)


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Uma rede artificial assimétrica (AAN) deve ser conectada entre o veículo e a estação de recarga para
VE, respectivamente. A simulação de comunicação é definida na ABNT NBR IEC/CISPR 22: 2013, 9.6.2
e Anexo D, ver o exemplo na Figura A.6. A IS (IS=impedance stabilization/estabilização de impedância)
tem uma impedância de modo comum de 150 Ω. A impedância Zcat ajusta a simetria do cabeamento e
da periferia conectada, normalmente expressa como perda de conversão longitudinal (LCL). Convém
que o valor de LCL seja predeterminado por medições ou seja definido pelo fabricante da estação de
recarga para VE/cabo de recarga para VE. O valor selecionado para LCL e sua origem devem ser
registrados no relatório de ensaio.

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A B NT N B RI E C 6 1 8 5 1- 2 1- 1: 2 0 2 1

P ar b al an c e a d o A A N
L 1

E S E A E

C C
Z c at

R R

L 2

R x

50

Legenda

C = 4, 7 μ F
R = 200Ω
L1 = 2× 38 m H
L1 = 2× 38 m H
A E = e q ui p a m e nt o a s s o ci a d o
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E S E = e q ui p a m e nt o e m e n s ai o
F o nt e: A B N T N B R I E C/ CI S P R 2 2: 2 0 1 3, A n e x o D.

Fi g ur a A. 7 – E x e m pl o d e u m a r e d e d e e st a bili z a ç ã o d e i m p e d â n ci a p ar a li n h a s d e
c o m u ni c a ç ã o si m étri c a s

A. 5. 3 P L C e m li n h a s d e ali m e nt a ç ã o

N o m o m e nt o, n ã o e xi st e u m a n or m a CI S P R p ar a a br a n g er c o m pl et a m e nt e o E M C d e si st e m a s d e
c o m u ni c a ç ã o e m li n h a d e ali m e nt a ç ã o ( P L C). O s cir c uit o s i n di c a d o s n a Fi g ur a A. 8 e n a Fi g ur a A. 9
p er mit e m p el o m e n o s a s m e di ç õ e s d a s e mi s s õ e s p ar a o s e n s ai o s d e e mi s s ã o e d e i m u ni d a d e f or a d a
b a n d a. P ar a a s m e di ç õ e s d e e mi s s ã o d e ntr o d a b a n d a, p o d e s er r e ali z a d a u m a m e di ç ã o d a c orr e nt e
d e p ert ur b a ç ã o ( m o d o c o m u m) ( c o nf or m e d e fi ni d o n a CI S P R 1 6 2- 1: 2 0 1 4) n o c a b o d e r e c ar g a p ar a
V E. N o c a s o d a s m e di ç õ e s d e e mi s s ã o d e ntr o d a b a n d a, c o n v é m q u e a c orr e nt e d e p ert ur b a ç ã o at e n d a
a o s r e q ui sit o s p ar a a s c orr e nt e s d e p ert ur b a ç ã o c o n d u zi d a s n o a c e s s o à r e d e e t el e c o m u ni c a ç õ e s.

O cir c uit o n a Fi g ur a A. 8 f or n e c e u m a t er mi n a ç ã o d e m o d o c o m u m p el a A N. P ar a o s e n s ai o s d e
e mi s s ã o, s o m e nt e a s e mi s s õ e s d o m o d e m P L C d o E S E d e v e m s er m e di d a s. C a s o o s ní v ei s d e si n al
d o e q ui p a m e nt o a u xili ar n ã o p o s s a m s er d e fi ni d o s p el o s oft w ar e ( e m r ef er ê n ci a à I S O 1 5 1 1 8- 3), u m
at e n u a d or é l o c ali z a d o e ntr e a li n h a d e ali m e nt a ç ã o e o m o d e m P L C n o l a d o A E d o cir c uit o p ar a o s
e n s ai o s d e e mi s s ã o. E st e at e n u a d or c o n si st e e m d oi s r e si st or e s e m c o m bi n a ç ã o c o m a i m p e d â n ci a
d e e ntr a d a/ s aí d a d o m o d e m P L C. O v al or d o s r e si st or e s d e p e n d e d a i m p e d â n ci a d e pr oj et o d o s
m o d e m s P L C e d a at e n u a ç ã o p er miti d a p ar a o si st e m a P L C.

© I E C 2 0 1 7 - © A B N T 2 0 2 1 - T o d o s o s dir eit o s r e s er v a d o s 39
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Linhaa de
alimen tação

AN

2 × 2,5 k

2 × 4,7 nF

AE (PLC)

O valor dos resistores depende da atenuação permitida e da impedância de projeto do modem PLC (aqui:
atenuação de 40 dB, impedância de projeto do PLC de 100 Ω).

Figura A.8 – Exemplo de um circuito para os ensaios de emissão de PLC em linhas de


alimentação CA ou CC

O atenuador entre os dois modems PLC reduziria a relação sinal/ruído na linha, o que daria resultados
irreais durante o ensaio de imunidade. Portanto, os ensaios de imunidade devem ser realizados sem
o atenuador (ver Figura A.9).
Linha de
alimenttação

AN
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2 × 4,7 nF

AE (PLC)

Figura A.9 – Exemplo de um circuito para os ensaios de imunidade de PLC em linhas de


alimentação CA ou CC

A.5.4 PLC (tecnologia) no piloto de comando

Alguns sistemas de comunicação utilizam a linha-piloto de comando (versus PE) com uma comunicação
sobreposta (alta frequência). Normalmente, a tecnologia desenvolvida para a comunicação em linha
de alimentação (PLC) é utilizada para este fim. Por um lado, as linhas de comunicação são operadas
de maneira não simétrica; por outro, dois sistemas de comunicação diferentes funcionam na mesma
linha. Portanto, uma rede especial deve ser utilizada. A rede indicada na Figura A.10 fornece uma
impedância de modo comum de 150 Ω ± 20 Ω (150 kHz a 30 MHz) na linha-piloto de comando
(assumindo uma impedância de projeto do modem de 100 Ω). Ambos os tipos de comunicação (piloto
de comando, PLC) são separados pela rede. Portanto, normalmente uma simulação de comunicação
é utilizada em combinação com esta rede. O atenuador, construído pelos resistores e a impedância de
projeto do modem PLC, assegura que o sinal no cabo de recarga para VE seja dominado pelos sinais
de comunicação do ESE em vez do modem PLC do AE.

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Alt er n ati v a m e nt e, p ar a a s s e g ur ar q u e o si n al s ej a d o mi n a d o p el o si n al d e c o m u ni c a ç ã o d o E S E,
a p ot ê n ci a d e tr a n s mi s s ã o d o m o d e m P L C d o A E pr e ci s a s er aj u st a d a a d e q u a d a m e nt e p ar a s er m e n or
q u e a p ot ê n ci a d e tr a n s mi s s ã o d o E S E.

100 H
E S E A E ( Pil ot o)

2, 7 n F

39

A E ( PL C )
270

39

2, 7 n F

O s v al or e s d o s tr ê s r e si st or e s d e p e n d e m d a i m p e d â n ci a d e pr oj et o d o m o d e m P L C c o n e ct a d o n o l a d o d o A E.

O s v al or e s i n di c a d o s n o e s q u e m a s ã o v áli d o s p ar a u m a i m p e d â n ci a d e pr oj et o d e 1 0 0 Ω .
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Fi g ur a A. 1 0 – E x e m pl o d e u m cir c uit o p ar a o s e n s ai o s d e e mi s s ã o d e P L C n a li n h a- pil ot o


de co mando
O at e n u a d or e ntr e o s d oi s m o d e m s P L C r e d u ziri a a r el a ç ã o si n al/r uí d o n a li n h a, o q u e d ari a r e s ult a d o s
irr e ai s d ur a nt e o e n s ai o d e i m u ni d a d e. P ort a nt o, o s e n s ai o s d e i m u ni d a d e d e v e m s er r e ali z a d o s s e m
o at e n u a d or ( v er Fi g ur a A. 1 1).
100 H
E S E A E ( Pi l ot o)

2, 7 n F

A E ( PP L C )

2, 7 n F

Fi g ur a A. 1 1 – E x e m pl o d e u m cir c uit o p ar a o s e n s ai o s d e i m u ni d a d e d e P L C n a
li n h a- pil ot o d e c o m a n d o

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ABNT NBR IEC 61851-21-1:2021

Bibliografia

[1]  ABNT NBR IEC 61851-21-2, Sistema de recarga condutiva para veículos elétricos – Parte 21-2:
Requisitos aplicáveis aos veículos elétricos para conexão por condução a uma alimentação em
corrente alternada ou em corrente contínua – Requisitos EMC para sistemas de recarga não
embarcados para veículos elétricos

[2]  ISO 15118-3, Road vehicles – Vehicle to grid communication interface – Part 3: Physical and data
link layer requirements

[3]  CISPR 16-1-4:2010, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus
and methods – Part 1-4: Radio disturbance and immunity measuringapparatus –
Antennas and test sites for radiated disturbance measurements
CISPR 16-1-4:2010/AMD1:2012
CISPR 16-1-4:2010/AMD2:2017
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