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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15715

Terceira edição
16.07.2020
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Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE)


para infraestrutura de cabos de energia e
telecomunicações — Requisitos e métodos
de ensaio
Corrugated duct system of polyethylene (PE) for infrastructure of cables for
energy and telecommunications — Requirements and test methods

ICS 29.060.20 ISBN 978-65-5659-380-7

Número de referência
ABNT NBR 15715:2020
32 páginas

© ABNT 2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
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4 Requisitos gerais................................................................................................................3
4.1 Matéria-prima.......................................................................................................................3
4.2 Classificação quanto à propagação de chama................................................................3
4.3 Classificação quanto à resistência à compressão..........................................................3
4.4 Controle do processo de fabricação.................................................................................4
4.5 Dutos corrugados e conexões...........................................................................................4
4.6 Dimensões...........................................................................................................................4
4.7 Fornecimento e acondicionamento...................................................................................5
4.7.1 Geral.....................................................................................................................................5
4.7.2 Unidade de compra.............................................................................................................6
4.8 Compatibilidade..................................................................................................................6
5 Requisitos de desempenho................................................................................................6
5.1 Resistência à compressão.................................................................................................6
5.2 Resistência à curvatura......................................................................................................6
5.3 Resistência ao impacto......................................................................................................7
5.4 Verificação da resistência às influências externas .........................................................7
5.4.1 Generalidades......................................................................................................................7
5.4.2 Grau de proteção (primeiro numeral característico) – Ingresso de objetos
sólidos estranhos................................................................................................................7
5.4.3 Grau de proteção (segundo numeral característico) – Penetração de água.................7
5.5 Teor de negro de fumo........................................................................................................7
5.6 Resistência ao intemperismo artificial..............................................................................8
5.7 Dispersão de pigmentos.....................................................................................................8
5.8 Resistência à chama...........................................................................................................8
5.8.1 Generalidades......................................................................................................................8
5.8.2 Dutos corrugados...............................................................................................................8
5.8.3 Conexões.............................................................................................................................9
5.9 Determinação do tempo de indução oxidativa.................................................................9
5.10 Índice de fluidez (MFI).........................................................................................................9
5.11 Densidade............................................................................................................................9
6 Marcação..............................................................................................................................9
7 Inspeção de recebimento.................................................................................................10
7.1 Generalidades....................................................................................................................10
7.2 Amostragem......................................................................................................................10
7.2.1 Gerais.................................................................................................................................10
7.2.2 Verificação dimensional e visual..................................................................................... 11
7.2.3 Ensaios destrutivos nos dutos corrugados................................................................... 11

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7.2.4 Ensaios destrutivos nas conexões.................................................................................12


7.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................13
7.4 Relatório de resultados de inspeção...............................................................................13
Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricação..........................................................14
Anexo B (normativo) Método de ensaio para a verificação das dimensões dos dutos
corrugados e das conexões.............................................................................................16
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B.1 Princípio.............................................................................................................................16
B.2 Aparelhagem......................................................................................................................16
B.3 Condicionamento..............................................................................................................17
B.4 Procedimento....................................................................................................................17
B.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................18
Anexo C (normativo) Método de ensaio para a determinação da resistência à compressão dos
dutos corrugados..............................................................................................................19
C.1 Princípio.............................................................................................................................19
C.2 Corpos de prova................................................................................................................19
C.3 Condicionamento..............................................................................................................19
C.4 Aparelhagem......................................................................................................................19
C.5 Procedimento....................................................................................................................20
C.6 Relatório de ensaio...........................................................................................................21
Anexo D (normativo) Método de ensaio para a verificação da resistência à curvatura
dos dutos corrugados......................................................................................................22
D.1 Princípio.............................................................................................................................22
D.2 Corpos de prova................................................................................................................22
D.3 Condicionamento..............................................................................................................22
D.4 Aparelhagem......................................................................................................................22
D.5 Procedimento....................................................................................................................23
D.6 Relatório de ensaio...........................................................................................................23
Anexo E (normativo) Método de ensaio para a verificação da resistência ao impacto dos dutos
corrugados e das conexões.............................................................................................24
E.1 Princípio.............................................................................................................................24
E.2 Corpos de prova................................................................................................................24
E.3 Condicionamento..............................................................................................................24
E.4 Aparelhagem......................................................................................................................24
E.5 Procedimento....................................................................................................................25
E.6 Relatório de ensaio...........................................................................................................26
Anexo F (normativo) Método de ensaio para verificação da resistência ao intemperismo
artificial do duto corrugado fornecido em qualquer cor diferente da cor preta.........27
Anexo G (normativo) Método de ensaio para a verificação da resistência à chama
dos dutos corrugados......................................................................................................29
G.1 Princípio.............................................................................................................................29
G.2 Corpos de prova................................................................................................................29
G.3 Condicionamento..............................................................................................................29
G.4 Aparelhagem e montagem...............................................................................................29

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G.5 Procedimento....................................................................................................................31
G.6 Relatório de ensaio...........................................................................................................32

Figuras
Figura C.1 – Posicionamento do corpo de prova entre as placas.................................................20
Figura D.1 – Exemplo de dispositivo para o ensaio de dobramento............................................22
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Figura E.1 – Exemplo de dispositivo para o ensaio de impacto....................................................24


Figura G.1 – Caixa metálica retangular com uma face aberta.......................................................29
Figura G.2 – Esquema geral do ensaio de resistência à chama....................................................30
Figura G.3 – Espessura da parede dos dutos corrugados – Parede simples e dupla................32

Tabelas
Tabela 1 – Aplicação versus classificação à propagação de chama..............................................3
Tabela 2 – Aplicação versus classificação de resistência à compressão.....................................3
Tabela 3 – Características dimensionais dos dutos corrugados.....................................................4
Tabela 4 – Características dimensionais das conexões para dutos corrugados...........................5
Tabela 5 – Plano de amostragem para verificação dimensional e visual..................................... 11
Tabela 6 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos.....................................................12
Tabela 7 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos.....................................................12
Tabela A.1 – Ensaios de qualificação dos dutos corrugados e conexões...................................14
Tabela A.2 – Ensaios de controle do processo – Lote de fabricação...........................................15
Tabela E.1 – Parâmetros para o ensaio de impacto........................................................................25
Tabela G.1 – Tempo de exposição à chama.....................................................................................31

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A  ABNT NBR 15715 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Sistemas de Encaminhamento de Cabos (CE-003:023.001). O 1º Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 11.10.2019 a 09.12.2019. O 2º Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 20.04.2020 a 19.05.2020.

A  ABNT NBR 15715:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 15715:2018, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 15715 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies general requirements and test methods and performance for manufacturing
corrugated polyethylene pipes, used in electric infrastructure facilities (low, medium or high voltage)
and/or telecommunications, and may be confined, buried or apparent.

This Standard does not specify the requirements to be met by the conduit used in electrical systems
in buildings.

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Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de


cabos de energia e telecomunicações — Requisitos e métodos de ensaio

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos gerais e de desempenho, bem como os métodos de ensaio, para
fabricação de dutos corrugados de polietileno, empregados em instalações de infraestrutura elétrica
(baixa, média ou alta-tensão) e/ou de telecomunicações, podendo estar confinados, enterrados ou
aparentes.

Esta Norma não especifica os requisitos a serem atendidos pelos eletrodutos utilizados em sistemas
elétricos prediais.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 9023, Termoplásticos – Determinação do índice de fluidez

ABNT NBR 9512, Fios e cabos elétricos – Intemperismo artificial sob condensação de água, temperatura


e radiação ultravioleta-B proveniente de lâmpadas fluorescentes

ABNT NBR 14684, Sistemas de dutos, subdutos e microdutos para telecomunicações – Determinação
da densidade de plástico por deslocamento

ABNT NBR 14692, Sistemas de dutos, subdutos e microdutos para telecomunicações – Determinação
do tempo de oxidação induzida

ABNT  NBR  14694,  Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações – Verificação da


resistência ao intemperismo artificial

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)

ABNT  NBR  IEC  60695-2-11,  Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-11: Ensaio de fio
incandescente – Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados (GWEPT)

ABNT NBR ISO 6259-1, Tubos termoplásticos – Determinação das propriedades de tração – Parte 1:


Método geral de ensaio

ABNT NBR ISO 6259-3, Tubos termoplásticos – Determinação das propriedades de tração – Parte 3:


Tubos poliolefínicos

ABNT NBR ISO 18553, Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou negro-de-fumo


em tubos, conexões e compostos poliolefínicos

ISO 6964, Polyolefin pipes and fittings – Determination of carbon black content by calcination and
pyrolysis – Test method

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ASTM D 4703:2016, Practice for compression molding thermoplastic materials into test specimens,
plaques, or sheets

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
conexão de duto corrugado
dispositivo projetado para unir, mudar de direção ou terminar um ou mais componentes de um sistema
de dutos corrugados

3.2
conexão de transição
dispositivo destinado a unir barras ou rolos de dutos corrugados com mesmo diâmetro e com diferentes
perfis externos

3.3
diâmetro externo médio
dem
razão entre o perímetro externo do duto corrugado, em milímetros, medida em uma seção transversal
do duto corrugado, pelo número 3,142, arredondada para o 0,1 mm mais próximo

3.4
diâmetro externo nominal
DE
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos do sistema de dutos corru-
gados (dutos e conexões) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo médio do duto
corrugado, em milímetros

3.5
diâmetro interno médio
dim
média aritmética entre o maior e o menor diâmetro interno verificado em uma mesma seção do duto
corrugado

3.6
duto corrugado
duto, de seção circular anelar ou helicoidal, cujo perfil é corrugado ao longo de seu eixo longitudinal,
podendo ser composto por uma ou mais paredes

3.7
lote de fabricação
fabricação, em regime de até 168 h, de dutos corrugados ou conexão com mesmo diâmetro, que
tenham as mesmas características, produzidos na mesma máquina, com um mesmo composto

3.8
luva de emenda
dispositivo destinado a unir barras ou rolos de dutos corrugados com mesmo diâmetro e mesmo
perfil externo

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3.9
sistema de dutos corrugados
sistema de encaminhamento de cabos, constituídos por dutos corrugados e seus acessórios para
a proteção e o encaminhamento dos condutores e/ou cabos isolados nas instalações de infraestrutura
elétricas ou de telecomunicações, permitindo que eles sejam inseridos e/ou substituídos, mas não
inseridos lateralmente
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4 Requisitos gerais
4.1 Matéria-prima

A matéria-prima para a fabricação dos dutos corrugados deve ser o composto de polietileno, que é
o material fabricado com resina à base de polietileno, contendo os aditivos e pigmentos necessários.

As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno, polipropileno ou PVC.

4.2 Classificação quanto à propagação de chama

Os dutos corrugados e suas conexões devem atender à classificação da Tabela 1, quanto à sua apli-
cação e a sua classificação à propagação de chama.

Tabela 1 – Aplicação versus classificação à propagação de chama

Aplicação Classificação quanto à propagação de chama

Confinado ou enterrados a Propagante de chama

Aparentes Não propagante de chama


a Aplicações em que os dutos e suas conexões ficam confinados, sem possibilidade de combustão.

4.3 Classificação quanto à resistência à compressão

Os dutos corrugados devem atender à classificação da Tabela 2, quanto à sua aplicação e classificação
de resistência à compressão.

Tabela 2 – Aplicação versus classificação de resistência à compressão

Aplicação Classificação de resistência à compressão

Leve a 450 N

Normal b 680 N
a Requer precauções adicionais para uso diretamente enterrado no solo. Consultar manual do fabri-
cante para seguir as instruções de instalação.
b Pode ser instalado diretamente enterrado no solo em condições normais, sem precauções adicionais.

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4.4 Controle do processo de fabricação

Recomenda-se que o fabricante adote um controle do processo de fabricação capaz de assegurar que
os produtos que fabrica estejam de acordo com esta Norma. Como referência informativa, pode ser
utilizado o Anexo A.

4.5 Dutos corrugados e conexões


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4.5.1 Os sistemas de dutos corrugados, quando montados de acordo com as instruções do fabricante,
devem ter resistência apropriada às influências externas, conforme a classificação declarada pelo
fabricante.

4.5.2 Os dutos corrugados e as conexões devem suportar os esforços normais que ocorrem durante
o transporte, armazenamento, instalação recomendada e aplicação.

4.5.3 Os dutos corrugados devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões podem ser
fabricadas por qualquer processo de transformação, desde que atendam aos requisitos desta Norma.

4.5.4 A cor dos dutos corrugados e das conexões deve ser estabelecida entre o fabricante e o com-
prador, porém recomenda-se a utilização da cor preta.

4.5.5 Os dutos corrugados devem ser aditivados com absorvedores e estabilizantes que assegurem
suas propriedades, quando expostos a intempéries durante o período de armazenamento.

4.5.6 As superfícies dos dutos corrugados e conexões devem apresentar cor e aspecto uniformes e
devem ser isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas do fundido, trincas ou outros defeitos visuais
que comprometam o desempenho do produto.

4.6 Dimensões

4.6.1 O diâmetro externo médio e o diâmetro interno médio mínimo dos dutos corrugados devem
estar de acordo com as dimensões indicadas na Tabela 3.

Tabela 3 – Características dimensionais dos dutos corrugados (continua)


Diâmetro externo nominal Diâmetro externo médio Diâmetro interno médio (dim)
(DE) (dem) mínimo
mm mm mm
40 40,0 ± 1,5 30,0
50 50,0 ± 1,5 37,0
55 55,0 ± 1,5 40,0
63 63,0 ± 2,0 49,0
75 75,0 ± 2,0 56,0
90 90,0 ± 2,5 72,0
100 100,0 ± 2,5 83,0
110 110,0 ± 2,5 92,0
125 125,0 ± 3,0 102,0

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Tabela 3 (conclusão)
Diâmetro externo nominal Diâmetro externo médio Diâmetro interno médio (dim)
(DE) (dem) mínimo
mm mm mm
140 140,0 ± 3,0 120,0
155 155,0 ± 3,0 125,0
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160 160,0 ± 3,5 135,0


180 180,0 ± 3,5 145,0
190 190,0 ± 4,0 150,0
200 200,0 ± 4,5 167,0
225 225,0 ± 4,5 188,0
250 250,0 ± 4,5 200,0

4.6.2 As conexões devem ser fabricadas com profundidade da bolsa ou comprimento da ponta para
junta de vedação de acordo com as dimensões indicadas na Tabela 4.

Tabela 4 – Características dimensionais das conexões para dutos corrugados


Comprimento L mínimo Comprimento L mínimo
DE DE
(bolsa ou ponta) (bolsa ou ponta)
mm mm
mm mm
40 25 140 75
50 35 155 85
55 35 160 90
63 35 180 100
75 50 190 110
90 50 200 110
100 55 225 140
110 60 250 150
125 70 − −

4.6.3 A determinação das dimensões dos dutos corrugados e das conexões deve ser realizada de
acordo com o Anexo B.

4.7 Fornecimento e acondicionamento

4.7.1 Geral

O fornecimento e o acondicionamento devem atender ao seguinte:

 a) os dutos corrugados devem ser fornecidos em barras com comprimentos múltiplos de 6 m ou em
rolos com comprimentos múltiplos de 25 m;

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 b) quando transportados, os dutos corrugados e conexões não podem ficar expostos à fonte de
calor e agente químico agressivo, devendo ser acondicionados adequadamente para que não se
soltem durante o transporte e para que preservem sua integridade mecânica;

 c) os dutos corrugados que não forem na cor preta e as conexões não podem ser estocados em
locais sujeitos a intempéries por período superior a seis meses. Para os dutos corrugados pretos,
em locais sujeitos a intempéries, recomenda-se que o período de estocagem não seja superior
a 12 meses. Para períodos maiores de armazenamento, recomenda-se que os dutos sejam guar-
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dados protegidos dos raios solares ou intempéries;

 d) os dutos corrugados em barras devem ser fornecidos acompanhados de suas respectivas luvas
de emenda e dos elementos de vedação, de forma a garantir a resistência às influências externas;

 e) para os dutos corrugados em rolos, o fornecimento de luvas, tampões e elementos de vedação
deve ser objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor. Os dutos corrugados em rolos
devem ser fornecidos com fio-guia interno, cujas extremidades devem ser amarradas nas pontas
do duto.

4.7.2 Unidade de compra

A unidade de compra do duto é o metro e das conexões é a peça.

4.8 Compatibilidade
Os dutos corrugados fabricados conforme esta Norma devem ser compatíveis entre si, utilizando-se
conexões de transição correspondentes.

Os dutos corrugados e as conexões devem ser apropriados para a montagem da junta de vedação.
Quaisquer que sejam os tipos de juntas formadas, seu desempenho deve ser garantido conforme 5.4.

A junta de vedação deve ser montada segundo as instruções do fabricante.

5 Requisitos de desempenho
5.1 Resistência à compressão
O duto corrugado deve suportar a carga mínima de 450 N ou 680 N, de acordo com a sua classificação
indicada na Tabela 2, quando submetido ao ensaio de resistência à compressão.

Após o ensaio, os corpos de prova não podem apresentar fissuras, trincas ou estrangulamentos.

O ensaio de resistência à compressão deve ser realizado de acordo com o Anexo C.

5.2 Resistência à curvatura


Este ensaio deve ser aplicado somente para os dutos corrugados fornecidos em rolos, aplicando
o raio de curvatura indicado pelo fabricante do duto.

O duto corrugado deve permitir a passagem de uma esfera ou gabarito cilíndrico com diâmetro de
95+−10 % do diâmetro interno mínimo do duto corrugado, quando submetido à curvatura.

Após o ensaio, os corpos de prova não podem apresentar quebra, trinca ou fissuras.

O ensaio de resistência à curvatura deve ser realizado de acordo com o Anexo D.

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5.3 Resistência ao impacto

O duto corrugado e a conexão devem resistir ao impacto sem apresentar quebra, rachaduras ou trin-
cas que permitam a passagem de água ou luz entre os seus meios interior e exterior. O duto também
deve permitir a passagem de uma esfera ou gabarito cilíndrico com diâmetro de 95+−10 % do diâmetro
interno mínimo.

O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado de acordo com o Anexo E.


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5.4 Verificação da resistência às influências externas

5.4.1 Generalidades

As juntas entre os dutos corrugados e as conexões devem apresentar grau de proteção às influências
externas de classificação mínima IP38.

A junta é constituída de segmentos de dutos corrugados, conexões e/ou elementos de vedação


(quando aplicável). Se necessário, as extremidades abertas do conjunto montado podem ser fechadas
ou não incluídas no ensaio.

A montagem das juntas deve ser realizada de acordo com as instruções indicadas no manual técnico
do fabricante. A conformidade, de acordo com a classificação informada pelo fabricante, deve atender
aos requisitos de 5.4.1 e/ou 5.4.2, conforme aplicável.

O ensaio de verificação da resistência às influências externas da junta deve ser realizado de acordo
com a ABNT NBR IEC 60529.

NOTA Para os efeitos de aplicação da ABNT NBR IEC 60529, onde é utilizado o termo “invólucro” nesta Norma
é utilizado o termo “junta”.

5.4.2 Grau de proteção (primeiro numeral característico) – Ingresso de objetos sólidos estranhos

5.4.2.1 O conjunto montado deve ser ensaiado de acordo com o ensaio apropriado da
ABNT NBR IEC 60529, considerando o primeiro numeral característico de proteção especificado pelo
fabricante e os respectivos requisitos específicos do grau de proteção contra ingresso de objetos
sólidos estranhos.

5.4.2.2 O conjunto montado ensaiado para o primeiro numeral característico 5 ou 6 deve ser
considerado aprovado no ensaio se não houver penetração de poeira visível a olho nu, sem
ampliação adicional.

5.4.3 Grau de proteção (segundo numeral característico) – Penetração de água

5.4.3.1 O conjunto montado deve ser ensaiado de acordo com o ensaio apropriado da
ABNT NBR IEC 60529, considerando o segundo numeral característico de proteção e os respectivos
requisitos específicos contra a penetração de água.

5.4.3.2 O conjunto montado ensaiado deve ser considerado aprovado no ensaio se não houver
penetração de água suficiente para formar uma gota visível a olho nu, sem ampliação adicional.

5.5 Teor de negro de fumo


Este ensaio deve ser aplicado somente ao duto corrugado fornecido na cor preta e somente para sua
camada externa.

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A parede externa do duto corrugado na cor preta deve ser pigmentada com negro de fumo dispersado
homogênea e adequadamente, com conteúdo na massa do composto de (2,5 ± 0,5) %.

O ensaio de determinação do teor de negro de fumo deve ser realizado de acordo com a ISO 6964.

5.6 Resistência ao intemperismo artificial

Este ensaio deve ser aplicado somente ao duto corrugado fornecido em qualquer cor diferente da
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cor preta.

A parede externa do duto corrugado não fornecido na cor preta deve ser aditivada com protetores
ultravioleta dispersados homogênea e adequadamente, permitindo sua proteção dentro do período
de estocagem às intempéries.

Os resultados dos ensaios de tração no escoamento e alongamento na ruptura dos corpos de prova


antes do envelhecimento, comparados com os resultados após o envelhecimento, devem ter variação
máxima dentro do intervalo de ‒ 25 % a + 25 %.

O ensaio de resistência ao intemperismo artificial deve ser realizado de acordo com o Anexo F.

5.7 Dispersão de pigmentos

Este ensaio deve ser aplicado somente à camada externa dos dutos corrugados. Este ensaio não é
aplicado aos dutos corrugados classificados como “não propagantes à chama”.

O duto corrugado deve apresentar uma dispersão de pigmentos que atenda à classificação máxima
grau 3.

O ensaio de dispersão de pigmentos deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR ISO 18553.

5.8 Resistência à chama


5.8.1 Generalidades

Este ensaio deve ser aplicado somente aos dutos corrugados e às conexões classificados como não
propagantes de chama.

5.8.2 Dutos corrugados

Os corpos de prova do duto corrugado não podem inflamar, para que sejam considerados resistentes
à chama.

Se os corpos de prova queimarem ou forem consumidos sem queimar, o duto corrugado deve ser
considerado aprovado, se os três corpos de prova atenderem a todos os requisitos a seguir:

 a) não pode haver combustão por mais 30 s após a remoção da chama;

 b) após ter cessado a combustão e após o corpo de prova ter sido limpo, utilizando-se um pedaço de
tecido embebido em água, a amostra não pode apresentar evidência de queima ou carbonização
a menos de 50 mm de qualquer parte da abraçadeira; e

 c) não pode ocorrer combustão no lenço de papel.

O ensaio de resistência à chama do duto corrugado deve ser realizado de acordo com o Anexo G.

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5.8.3 Conexões

Os corpos de prova das conexões não podem queimar ou apresentar incandescência por mais de
30 s após a remoção do fio incandescente para que sejam considerados resistentes à chama.

O fio incandescente deve ser aplicado a cada amostra, à temperatura de 550 °C.

O ensaio de resistência à chama da conexão deve ser realizado de acordo com a


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ABNT NBR IEC 60695-2-11.

5.9 Determinação do tempo de indução oxidativa

O tempo de indução oxidativa (OIT), que expressa a estabilidade térmica do duto corrugado, deve ser
de no mínimo 20 min, quando ensaiado a 200 °C. Este ensaio deve ser realizado para cada tipo de
composto utilizado na fabricação do duto corrugado, nas respectivas camadas.

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 14692.

5.10 Índice de fluidez (MFI)

O índice de fluidez do duto corrugado pode apresentar um desvio máximo de ± 25 %, quando compa-
rado com o índice de fluidez medido no lote do composto utilizado na fabricação do duto corrugado.

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 9023.

5.11 Densidade

A densidade do duto corrugado deve ser ≥ 0,930 g/cm3, a (23 ± 2) °C. O corpo de prova deve abranger
todas as paredes do duto corrugado.

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 14684.

6 Marcação
6.1 Os dutos corrugados devem ser marcados no máximo a cada 3 m, de forma visível e indelével,
podendo ser em relevo, com os seguintes dizeres:

 a) nome ou marca de identificação do fabricante;

 b) diâmetro externo nominal (DE) correspondente;

 c) classificação de resistência à compressão “450 N” ou “680 N”

 d) sigla “PE”;

 e) quando aplicável, a expressão “NÃO PROPAGANTE À CHAMA”;

 f) número desta Norma;

 g) a expressão “ENERGIA/TELECOM”;

 h) código que permita a rastreabilidade à sua produção, de forma que contemple um indicador rela-
tivo ao mês e ano de fabricação.

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Para dutos corrugados fornecidos em rolos, admite-se a ocorrência de no máximo três ausências da
marcação a cada 25 m.

6.2 As conexões devem ser marcadas de forma visível e indelével, podendo ser em relevo, com
os seguintes dizeres:

 a) nome ou marca de identificação do fabricante;


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 b) diâmetro externo (DE) nominal correspondente;

 c) sigla que identifique o tipo de material, por exemplo, “PE”, “PP” ou “PVC”.

 d) número desta Norma;

 e) quando aplicável, a sigla “NP” para os materiais não propagantes à chama.

7 Inspeção de recebimento
7.1 Generalidades

7.1.1 A inspeção de recebimento é realizada pelo comprador ou seu representante e tem como
característica que a aceitação ou reprovação da amostra implique na aceitação ou rejeição do lote.
A inspeção de recebimento deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio entre comprador e
fornecedor, pode ser realizada em outro local, desde que reúna recursos para realização da inspeção.

7.1.2 O comprador ou seu representante deve ser informado com antecedência mínima acordada
com o fabricante sobre a data na qual deve ter início a inspeção de recebimento.

7.1.3 Caso o comprador ou seu representante não compareça na data estipulada para acompanhar
os ensaios de recebimento e não apresente justificativa para este fato, o fabricante deve proceder
à realização dos ensaios de recebimento previstos nesta Norma e tomar providências para a entrega
do produto com o correspondente relatório de inspeção emitido pelo controle de qualidade da fábrica.

7.1.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e o pessoal especializado para execução dos ensaios de recebimento.

7.2 Amostragem

7.2.1 Gerais

7.2.1.1 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de inspeção, formados pelo
mesmo tipo de produto e diâmetro nominal (DE). De cada lote formado devem ser retiradas as amos-
tras de forma representativa, sendo a escolha por parte do inspetor aleatória e não intencional.

7.2.1.2 A critério do comprador, se o fabricante demonstrar que possui um sistema de controle do


processo de fabricação, que realizou todos os ensaios descritos em 7.2.3.1 e 7.2.4.1 e que os lotes de
produtos, objeto de avaliação, estão em conformidade com os requisitos especificados, o comprador
pode considerar a aprovação do lote fornecido via laudo ou certificado de qualidade do fornecedor,
dispensando o fabricante da realização destes ensaios.

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7.2.2 Verificação dimensional e visual

7.2.2.1 De cada lote de inspeção de dutos corrugados são separadas amostras para a realização
do exame dimensional (conforme 4.6.1), exame visual (conforme 4.5.1) e marcação (conforme 6.1),
conforme a amostragem estabelecida na Tabela 5.

7.2.2.2 De cada lote de inspeção de conexões são separadas amostras para a realização do exame
dimensional (conforme 4.6.2), exame visual (conforme 4.5.6) e marcação (conforme 6.2), conforme
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a amostragem estabelecida na Tabela 5.

Tabela 5 – Plano de amostragem para verificação dimensional e visual


Tamanho da amostra Número de unidades defeituosas
Tamanho do
lote (barras ou 1a 2a 1a amostragem 2a amostragem
rolos) amostragem amostragem Ac-1 Re-1 Ac-2 Re-2
26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
501 a 1 200 50 50 3 7 8 9
1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13
3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19
Legenda
Ac-1 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na primeira amostragem;
Ac-2 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na segunda amostragem;
Re-1 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na primeira amostragem;
Re-2 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na segunda amostragem.

7.2.2.3 A inspeção de lotes com tamanho inferior a 26 unidades (barras/rolos ou peças) não é
prevista neste plano de amostragem, porém deve ser objeto de acordo prévio entre o comprador e
o fornecedor.

7.2.3 Ensaios destrutivos nos dutos corrugados

7.2.3.1 Os dutos corrugados aprovados na verificação dimensional e visual devem ser submetidos
aos ensaios de resistência à compressão (conforme 5.1), resistência ao impacto (conforme 5.3) e
teor de negro de fumo (conforme 5.5), quando aplicável. A amostragem deve estar de acordo com
o estabelecido na Tabela 6.

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Tabela 6 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos


Tamanho da amostra Unidades defeituosas
Tamanho do lote 1a amostragem 2a amostragem
(barras ou rolos) 1a 2a
amostragem amostragem Ac-1 Re-1 Ac-2 Re-2
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26 a 150 3 – 0 1 – –
151 a 3 200 8 8 0 2 1 2
3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4
NOTA Outro plano de amostragem pode ser adotado em comum acordo entre o fabricante e o comprador.

Legenda
Ac-1 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na primeira amostragem;
Ac-2 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na segunda amostragem;
Re-1 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na primeira amostragem;
Re-2 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na segunda amostragem.

7.2.3.2 A inspeção de lotes com tamanho inferior a 26 unidades (barras/rolos) não é prevista neste
desse plano de amostragem, porém deve ser objeto de acordo prévio entre o comprador e o fornecedor.

7.2.4 Ensaios destrutivos nas conexões

As conexões aprovadas na verificação dimensional e visual devem ser submetidas ao ensaio de


resistência ao impacto (conforme 5.3). A amostragem deve estar de acordo com o estabelecido na
Tabela 7.

Tabela 7 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos


Tamanho do Tamanho da amostra Unidades defeituosas
lote
1a 2a 1a amostragem 2a amostragem
(barras ou
rolos) amostragem amostragem Ac-1 Re-1 Ac-2 Re-2
281 a 10 000 3 – 0 1 – –
NOTA Outro plano de amostragem pode ser adotado em comum acordo entre o fabricante e o comprador.
Legenda
Ac-1 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na primeira amostragem;
Ac-2 número máximo de unidades defeituosas para que o lote seja aceito na segunda amostragem;
Re-1 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na primeira amostragem;
Re-2 número mínimo de unidades defeituosas para que o lote seja rejeitado na segunda amostragem.

7.2.4.1 A inspeção de lotes com tamanho inferior a 281 unidades (peças) não é prevista neste plano
de amostragem, porém deve ser objeto de acordo prévio entre o comprador e o fornecedor.

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7.3 Aceitação e rejeição

7.3.1 Na inspeção de recebimento, a aceitação ou a rejeição dos lotes inspecionados deve ser con-
forme 7.3.2 a 7.3.10.

7.3.2 Se um duto (rolo ou barra) ou uma conexão apresentar mais de um defeito, para fins de acei-
tação e rejeição, deve ser considerado uma unidade defeituosa.
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7.3.3 Na amostragem simples, aplicada aos ensaios destrutivos, o lote é considerado aceito se
o número de amostras defeituosas (aquelas que contêm uma ou mais não conformidades) for igual ou
inferior ao número de aceitação.

7.3.4 Ainda na amostragem simples, o lote é considerado rejeitado se o número de amostras defei-
tuosas for igual ou superior ao número de rejeição.

7.3.5 Na amostragem dupla, aplicada aos exames dimensionais e visuais, se o número de unidades
defeituosas encontrado na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro número de acei-
tação, o lote deve ser considerado aceito.

7.3.6 Se o número de unidades defeituosas for igual ou maior do que o primeiro número de rejeição,
o lote deve ser rejeitado.

7.3.7 Ainda na primeira amostragem, se o número encontrado for maior do que o primeiro número
de aceitação e menor do que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho
indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada.

7.3.8 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e na segunda amostragens


devem ser acumuladas.

7.3.9 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor que o segundo número
de aceitação, o lote deve ser aceito.

7.3.10 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo
número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.

7.4 Relatório de resultados de inspeção

O relatório de resultados de inspeção deve conter no mínimo o seguinte, para os itens inspecionados:

 a) diâmetro externo nominal (DE);

 b) código de rastreabilidade;

 c) tamanho do lote inspecionado, em metros e números de barras ou de rolos, no caso de dutos
corrugados, e em número de peças, em caso de conexões;

 d) resultado dos ensaios de recebimento;

 e) número de relatório ou certificados de ensaios do fabricante, quando aplicável;

 f) informação de que o lote atende ou não às especificações desta Norma.

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Anexo A
(informativo)

Controle do processo de fabricação


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A.1 Recomenda-se que o fabricante realize os ensaios de qualificação para todos os seus produtos,
pelo menos uma vez por ano, de acordo com os requisitos desta Norma e com o estabelecido na
Tabela A.1.

Tabela A.1 – Ensaios de qualificação dos dutos corrugados e conexões


Corpos
Propriedades Amostras a de Requisitos Métodos de ensaio
Prova b
Atender a 4.6.1 ou
Dimensões 3 1 Anexo B
4.6.2
Atender a 4.5.6, 6.1
Visual e marcação 3 1 –
ou 6.2

Resistência
1 3 Atender a 5.1 Anexo C
à compressão

Resistência
3 1 Atender a 5.2 Anexo D
à curvatura
Resistência
1 12 Atender a 5.3 Anexo E
ao impacto
Resistência
1 1 Atender a 5.4 ABNT NBR IEC 60529
às influências externas
Teor de negro de fumo 1 3 Atender a 5.5 ISO 6964
Resistência
ao intemperismo 1 6 Atender a 5.6 Anexo F
artificial
Dispersão de
1 6 Atender a 5.7 ABNT NBR ISO 18553
pigmentos
Anexo G ou
Resistência à chama 1 3 Atender a 5.8
ABNT NBR IEC 60695-2-11
Tempo de indução Atender
1 3 ABNT NBR 14692
oxidativa (OIT) ao descrito em 5.9
Atender
Índice de fluidez 1 3 ABNT NBR 9023
ao descrito em 5.10
Atender
Densidade 1 3 ABNT NBR 14684
ao descrito em 5.11
a Convém que as amostras utilizadas nestes ensaios sejam escolhidas de maneira aleatória.
b Exceto onde aqui especificado, o número de corpos de prova deve atender ao especificado nos respectivos
métodos de ensaios.

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A.2 Recomenda-se que o fabricante realize os ensaios de resistência à chama e resistência


ao intemperismo artificial, quando aplicáveis, e os ensaios de tempo de indução oxidativa (OIT), índice
de fluidez e densidade, para cada tipo de formulação a ser empregada na fabricação dos produtos de
acordo com esta Norma. Convém que estes ensaios sejam realizados para cada uma das formula-
ções, considerando qualquer produto (tipo e dimensões).

NOTA Qualquer alteração na formulação ou receita (resina-base, pigmento, aditivos) implica nova verifi-
cação destas propriedades.
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A.3 Recomenda-se que o fabricante realize os ensaios de resistência à compressão, resistência


à curvatura, resistência ao impacto, resistência às influências externas e dispersão de pigmentos sem-
pre que houver alteração na estrutura ou na geometria dos produtos.

A.4 Recomenda-se que o fabricante realize os ensaios de controle do processo de fabricação para
cada lote de fabricação, de acordo com o estabelecido na Tabela A.2.

Tabela A.2 – Ensaios de controle do processo – Lote de fabricação

Periodicidade Método de
Propriedades Amostra a Requisitos
recomendada ensaio

Atender a 4.6.1
Dimensões 1 2 h / DE / máquina Anexo B
ou 4.6.2

Atender a 4.5.6,
Visual e marcação 1 2 h / DE / máquina –
6.1 ou 6.2
Resistência à
1 Atender a 5.1 A cada lote de fabricação Anexo C
compressão
Resistência ao
1 Atender a 5.3 A cada lote de fabricação Anexo E
impacto
Teor de negro de
1 Atender a 5.5 A cada lote de fabricação ISO 6964
fumo
a A quantidade de corpos de prova deve ser de acordo com o indicado no respectivo método de ensaio.
NOTA A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios permite que o fabricante adote
a periodicidade de seu plano de qualidade.

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Anexo B
(normativo)

Método de ensaio para a verificação das dimensões dos dutos


corrugados e das conexões
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B.1 Princípio
Este Anexo descreve o método de ensaio para verificação das seguintes dimensões:

 a) diâmetro externo médio do duto corrugado;

 b) diâmetro interno médio do duto corrugado;

 c) comprimento do duto corrugado;

 d) profundidade da bolsa da conexão;

 e) comprimento da ponta da conexão.

B.2 Aparelhagem
B.2.1 Instrumento provido de uma garra fixa e outra móvel, do tipo paquímetro, ou qualquer outro
instrumento que apresente a mesma exatidão, devendo atender aos seguintes requisitos:

 a) ter resolução mínima de 0,05 mm;

 b) possuir o comprimento das garras fixa e móvel maior que 0,6 vez o DE do duto corrugado, quando
for utilizado para determinar o diâmetro externo médio.

B.2.2 Fita perimetral (circômetro) graduada em diâmetros, ou outro instrumento que apresente
a mesma exatidão, para determinação do diâmetro externo médio, que deve atender aos seguintes
requisitos:

 a) preferivelmente, deve ser de aço inoxidável. Outros materiais flexíveis, não estiráveis, podem ser
utilizados;

 b) ter resolução mínima de 0,05 mm;

 c) ser graduada de forma a não permitir que a sua espessura ou suas marcas de graduação tenham
qualquer influência na medição;

 d) ter largura dependente do material de que é constituída, todavia sua variação de comprimento,
quando submetida a uma força de tração de 2,5 N, não pode ser maior do que 0,05 mm;

 e) ter flexibilidade suficiente para permitir sua conformação em volta do perímetro do duto corrugado.

B.2.3 Trena ou fita métrica para determinação do comprimento do duto corrugado com resolução
mínima de 1 mm.

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B.3 Condicionamento
As amostras de produtos devem ser condicionadas por pelo menos 2 h, à temperatura de (23 ± 2) °C,
antes da verificação de suas dimensões. A medição das dimensões também deve ser realizada em
ambiente condicionado à temperatura de (23 ± 2) °C.

B.4 Procedimento
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B.4.1 Para determinação do diâmetro externo médio (dem) do duto corrugado utilizando paquíme-
tro, deve-se seguir o descrito em B.4.1.1 a B.4.1.4.

B.4.1.1 Executar o ensaio a uma distância equivalente a pelo menos uma vez o diâmetro nominal
da extremidade do duto corrugado.

B.4.1.2 Posicionar a haste fixa do equipamento de medição em um lado do duto e movimentar


a haste móvel até encostar no outro lado, perpendicularmente ao eixo do duto corrugado, assegurando
o efetivo contato das garras com as superfícies do duto corrugado.

B.4.1.3 Fazer a leitura após certificar-se de que o instrumento de medição esteja corretamente
posicionado em relação ao eixo do duto corrugado.

B.4.1.4 O diâmetro externo médio (dem) do duto corrugado é obtido a partir da média aritmética
de quatro medições, realizadas de acordo com B.4.1.1 a B.4.1.3, feitas a aproximadamente 45° uma
da outra, ao longo da mesma seção transversal do duto corrugado, arredondada para o 0,1 mm
mais próximo.

B.4.2 Para determinação do diâmetro externo médio (dem) do duto corrugado utilizando fita peri-
metral, deve-se seguir o descrito em B.4.2.1 a B.4.2.3.

B.4.2.1 Executar o ensaio a uma distância equivalente a pelo menos uma vez o diâmetro nominal
da extremidade do duto corrugado.

B.4.2.2 Circundar a seção com fita perimetral, descrita em B.2.2, perpendicularmente ao eixo do
duto corrugado, assegurando-se de que a fita esteja perfeitamente conformada à circunferência do
duto corrugado.

B.4.2.3 Fazer a leitura diretamente na fita, arredondando para o décimo de milímetro superior.

B.4.3 Para a determinação do diâmetro interno médio (dim) do duto corrugado utilizando paquímetro,
deve-se seguir o descrito em B.4.3.1 a B.4.3.4.

B.4.3.1 Preparar a extremidade do duto corrugado realizando um corte transversal na região do vale
(entre duas corrugações) do corpo de prova, deixando-o livre de rebarbas.

B.4.3.2 Posicionar a orelha fixa do equipamento de medição em um lado do duto corrugado e


movimentar a orelha móvel até encostar no outro lado, perpendicularmente ao eixo do duto corrugado,
assegurando o efetivo contato das garras com as superfícies do duto corrugado.

B.4.3.3 Fazer a leitura após certificar-se de que o instrumento de medição esteja corretamente
posicionado em relação aos eixos do duto corrugado.

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B.4.3.4 O diâmetro interno médio do duto corrugado é obtido pela média aritmética de quatro
medições, realizadas de acordo com B.4.3.1 a B.4.3.3, feitas a aproximadamente 45° uma da outra,
ao longo da mesma seção transversal do duto corrugado, arredondada para o 0,1 mm mais próximo.

B.4.4 A determinação do comprimento do duto corrugado é realizada com auxílio do instrumento


descrito em B.2.3, fazendo-se a leitura sobre uma única geratriz do duto corrugado e arredondando-se
para o 0,1 mm mais próximo.
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B.4.5 Para a determinação do comprimento da ponta ou da profundidade da bolsa da conexão (L)


utilizando paquímetro, deve-se realizar o descrito em B.4.5.1 a B.4.5.3.

B.4.5.1 Preparar a extremidade da bolsa ou ponta da conexão, deixando-a livre de rebarbas.

B.4.5.2 Apoiar a face da escala do paquímetro na extremidade da bolsa ou da ponta da conexão e


deslocar a haste de profundidade (vareta) até atingir a região demarcada para a ponta da conexão ou
até atingir o final da bolsa da conexão, perpendicularmente ao eixo da conexão.

B.4.5.3 Fazer a leitura após certificar-se de que o instrumento de medição esteja corretamente
posicionado em relação aos eixos da ponta ou da bolsa da conexão e arredondar o valor para o 0,1 mm
mais próximo.

B.5 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) identificação completa dos corpos de prova;

 b) valores e respectivas tolerâncias das medições realizadas durante a execução do ensaio;

 c) temperatura do ensaio;

 d) data do ensaio;

 e) referência ao Anexo B desta Norma;

 f) código de rastreabilidade do lote inspecionado.

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Anexo C
(normativo)

Método de ensaio para a determinação da resistência à compressão dos


dutos corrugados
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C.1 Princípio
Este Anexo especifica o método de ensaio para a determinação da resistência à compressão dos
dutos corrugados de polietileno, sob placas planas e paralelas.

C.2 Corpos de prova


Os corpos de prova devem ser segmentos de dutos corrugados, com comprimento de (500 ± 5) mm,
com as extremidades cortadas em esquadro e isentas de rebarbas ou outras imperfeições que possam
alterar o resultado do ensaio.

Os corpos de prova devem ser constituídos de segmentos de tubos retilíneos, permitindo o encosto
adequado das placas planas e paralelas na realização do ensaio. Quando forem utilizados corpos de
prova extraídos de tubos corrugados curvados ou fornecidos em rolos, deve-se aplicar esforço manual
em sentido contrário à curvatura, para eliminar ou minimizar o máximo possível o empenamento do
corpo de prova.

C.3 Condicionamento
As amostras de produtos devem ser condicionadas por pelo menos 2 h, à temperatura de (23 ± 2) °C,
antes da determinação de sua resistência à compressão. O ensaio também deve ser realizado em
ambiente condicionado à temperatura de (23 ± 2) °C.

NOTA Convém que o duto seja ensaiado somente após pelo menos 24 h de sua fabricação, para assegurar
a acomodação das moléculas do polietileno. Porém, se o duto ensaiado antes deste período já apresentar
a resistência mínima requerida, não há restrição para observar esta recomendação. Em caso de dúvida, consi-
derar o ensaio somente após 24 h de sua fabricação.

C.4 Aparelhagem
Para a realização do ensaio são necessários os seguintes equipamentos e conexões:

 a) dinamômetro ou máquina universal de tração e compressão que permita aplicar cargas crescen-
tes e contínuas com velocidade constante;

 b) placas metálicas planas e paralelas, com as seguintes dimensões básicas:

— espessura mínima de 6 mm;

— comprimento da placa do lado móvel de (200 ± 1) mm;

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— comprimento da placa do lado fixo de no mínimo 500 mm;

— largura das placas de no mínimo 100 mm.

C.5 Procedimento
O procedimento para a determinação da resistência à compressão dos dutos corrugados deve ser
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o seguinte:

 a) posicionar o corpo de prova entre as placas do dinamômetro, de modo que fique centralizado em
relação às placas e ao eixo de aplicação da carga (ver Figura C.1);

 b) mover a placa móvel até que ela toque levemente a parte superior do corpo de prova. Se as pla-
cas não tocarem o corpo de prova em sua extensão, pode ser considerada a aplicação de uma
pré-carga de até 10 N, para assegurar o efetivo contato entre as placas e o corpo de prova.

 c) determinar e registrar a distância inicial (h0) entre as placas;

 d) calcular a distância final (h1) de leitura entre as placas, conforme a seguinte equação:

h1 = 0,95 × h0

onde

h0 é a distância inicial, expressa em milímetros (mm), entre as placas do dinamômetro (igual


ao diâmetro externo médio do duto corrugado posicionado entre as placas);

h1 é a distância final, expressa em milímetros (mm), entre as placas do dinamômetro;

 e) zerar a carga e iniciar o achatamento do corpo de prova com velocidade constante de
(20,0 ± 0,5) mm/min;

 f) interromper o achatamento quando atingir a distância final (h1), o que corresponderá a um acha-
tamento de 5 % do DE do corpo de prova. Realizar a leitura da carga aplicada, a qual não pode
ser inferior à especificada;

 g) observar se houve ocorrência de fissuras, trincas ou estrangulamentos.

Figura C.1 – Posicionamento do corpo de prova entre as placas

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C.6 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) identificação completa da amostra;

 b) valor da carga de compressão, em newtons (N);


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 c) temperatura do ensaio;

 d) ocorrências detectadas no corpo de prova;

 e) data do ensaio;

 f) referência ao Anexo C desta Norma;

 g) código de rastreabilidade do lote inspecionado.

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Anexo D
(normativo)

Método de ensaio para a verificação da resistência à curvatura dos dutos


corrugados
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D.1 Princípio
Este Anexo especifica o método de ensaio para a verificação da resistência à curvatura dos dutos
corrugados de polietileno fornecidos em rolos.

D.2 Corpos de prova


O ensaio deve ser realizado em três corpos de prova, com comprimento suficiente para permitir
a aplicação da curvatura indicada pelo fabricante do duto.

D.3 Condicionamento
As amostras de dutos não requerem condicionamento específico para a realização deste ensaio.
O ensaio pode ser realizado à temperatura ambiente de até 30 °C. Em caso de dúvida, o ensaio deve
ser realizado em ambiente condicionado na temperatura de (23 ± 2) °C.

D.4 Aparelhagem
A aparelhagem de ensaio consiste em uma montagem que permita curvar o duto corrugado com um
raio r igual ou menor ao raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante. Como exemplo, pode
ser adotado um dispositivo semelhante ao da Figura D.1.

Figura D.1 – Exemplo de dispositivo para o ensaio de dobramento

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D.5 Procedimento
O procedimento para a verificação da resistência à curvatura dos dutos corrugados, fornecidos em
rolos, deve ser o seguinte:

 a) uma das extremidades do corpo de prova deve ser fixada no dispositivo de ensaio. O corpo de
prova deve ser então curvado em ângulo de aproximadamente 90º;
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 b) a conformidade é verificada pela passagem de gabarito cilíndrico ou esfera com diâmetro igual
a 95+−10 % do diâmetro interno mínimo do corpo de prova determinado antes do dobramento, por
meio do corpo de prova ainda curvado no dispositivo de ensaio;

 c) observar se houve ocorrência de fissuras, trincas ou estrangulamentos (colapso).

D.6 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) identificação completa da amostra;

 b) raio de curvatura aplicado ao ensaio e raio de curvatura especificado pelo fabricante do duto;

 c) temperatura de ensaio;

 d) ocorrência ou não de falhas no corpo de prova;

 e) se houve ou não a passagem da esfera após o dobramento;

 f) data do ensaio;

 g) referência ao Anexo D desta Norma;

 h) código de rastreabilidade do lote inspecionado.

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Anexo E
(normativo)

Método de ensaio para a verificação da resistência ao impacto dos dutos


corrugados e das conexões
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E.1 Princípio
Este Anexo especifica o método de ensaio para a verificação da resistência ao impacto dos dutos
corrugados e suas conexões.

E.2 Corpos de prova


Para os dutos corrugados, os corpos de prova consistem em 12 segmentos com (200 ± 5) mm
de comprimento.

Para as conexões, os corpos de prova consistem em três conexões inteiras.

E.3 Condicionamento
Os corpos de prova de dutos e conexões devem ser condicionados à temperatura de (-5 ± 1) °C, durante
2 h ou até que atinjam esta temperatura. O ensaio deve ser realizado em ambiente condicionado
à temperatura de (23 ± 2) °C.

E.4 Aparelhagem
O ensaio deve ser realizado utilizando-se um equipamento de impacto, tomando como referência
o dispositivo mostrado na Figura E.1.

Figura E.1 – Exemplo de dispositivo para o ensaio de impacto

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O percussor de impacto deve ser construído em material metálico, sendo seu corpo cilíndrico com
diâmetro de (35 ± 1) mm e o raio de curvatura da ponta de 25 mm.

E.5 Procedimento
O procedimento para a verificação da resistência ao impacto dos dutos corrugados e das conexões
deve ser o seguinte:
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 a) as conexões devem ser ensaiadas montadas ou acopladas a um segmento de duto, correspondente
a seu DE, e com comprimento suficiente para abranger toda a extensão da bolsa. A base de apoio
para o ensaio das conexões deve ser plana e, se necessário, as conexões podem ser suportadas
para impedir seu movimento, desde que não interfiram no resultado de ensaio;

 b) os dutos devem ser ensaiados posicionados no bloco “V” (120°);

 c) os corpos de prova devem ser condicionados conforme E.3;

 d) no caso de dutos corrugados, o ponto de impacto deve ser o centro do corpo de prova. No caso
das conexões, o ponto de impacto deve ser preferencialmente o ponto de menor espessura,
desde que esteja a uma distância de pelo menos 5 mm de qualquer extremidade;

 e) a altura de queda do percussor deve ser ajustada acordo com o DE do produto e o estabelecido
na Tabela E.1;

 f) deve ser aplicado o impacto. Cada corpo de prova deve ser submetido a um único golpe de
impacto, evitando que o percussor dê mais de um golpe no corpo de prova. Quando utilizado
o condicionamento de (‒5 ±1) °C, o tempo entre a remoção do corpo de prova da câmara fria e
a realização do ensaio não pode ultrapassar 10 s;

 g) após o impacto, quando os corpos de prova atingirem (23 ± 2) °C, deve ser possível passar uma
esfera ou gabarito cilíndrico com diâmetro de 95+−10 % do diâmetro interno do corpo de prova,
determinado antes da aplicação do impacto, sob seu peso próprio e sem velocidade inicial e com
a amostra na posição vertical;

 h) os corpos de prova não podem apresentar quebras, trincas ou rachaduras que permitam a entrada
de luz ou água entre as partes interna e externa. Pelo menos nove dos corpos de prova de dutos
corrugados devem passar no ensaio, para que a amostra seja considerada aprovada; quando se
tratar de conexões, pelo menos dois dos corpos de prova devem passar no ensaio.

Tabela E.1 – Parâmetros para o ensaio de impacto


Diâmetro externo Massa do
Altura de queda
nominal do duto percussor Energia
Tolerância +−01 %
corrugado ou da conexão Tolerância +−10 % J
mm
DE kg
50 e 55 100 3
63 a 90 200 6
3
100 a 140 400 12
> 140 500 15

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E.6 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) identificação completa da amostra;

 b) massa do percussor e altura de queda;


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 c) temperatura de condicionamento e temperatura do ensaio;

 d) ocorrência ou não de falhas no corpo de prova;

 e) confirmação da passagem do gabarito cilíndrico, após impacto;

 f) data do ensaio;

 g) referência ao Anexo E desta Norma;

 h) código de rastreabilidade do lote inspecionado.

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Anexo F
(normativo)

Método de ensaio para verificação da resistência ao intemperismo


artificial do duto corrugado fornecido em qualquer cor diferente da cor preta
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F.1 O procedimento para prensagem e preparação dos corpos de prova deve ser conforme
o Anexo A e o procedimento C da ASTM D 4703:2016.

F.2 Posteriormente, a placa moldada deve ser estampada com cunha de corte tipo 2, conforme
a ABNT NBR ISO 6259-3, para obtenção dos corpos de prova para a realização do ensaio de resistência
à tração/alongamento.

F.3 Selecionar pelo menos seis corpos de prova, sendo que três devem ser expostos às intempé-
ries e os outros três mantidos sem exposição às intempéries.

F.4 Quando for utilizada uma câmara de intemperismo acelerado, de acordo com o método da
ABNT NBR 14694, para a exposição ao intemperismo artificial, os corpos de prova devem permanecer
na câmara de ensaio durante 1 500 h.

F.5 Quando for utilizada uma câmara de intemperismo acelerado, de acordo com o método da
ABNT NBR 9512, para a exposição ao intemperismo artificial, os corpos de prova devem permanecer
na câmara durante 250 h, nas seguintes condições: 60 °C com radiação UV, 60 °C com condensação
e ciclo de 12 h, para cada condição, respectivamente.

F.6 Condicionar os corpos de prova a serem ensaiados à temperatura de (23 ± 2) °C, por pelo
menos 2 h antes da realização do ensaio de tração e alongamento. O ensaio também deve ser
realizado à temperatura de (23 ± 2) °C.

F.7 Realizar o ensaio de resistência à tração no escoamento e alongamento na ruptura nos corpos
de prova expostos ao intemperismo e também nos corpos de prova não expostos ao intemperismo.
Os resultados médios dos ensaios de tração no escoamento e alongamento na ruptura dos corpos
de prova antes do envelhecimento, comparados com os resultados após envelhecimento, devem ter
variação máxima dentro do intervalo de ‒ 25 % a + 25 %. O ensaio deve ser realizado de acordo com
as ABNT NBR ISO 6259-1 e ABNT NBR ISO 6259-3.

F.8 O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) identificação completa da amostra;

 b) equipamento de intemperismo utilizado e tempo de exposição;

 c) velocidade de ensaio de tração e alongamento;

 d) temperatura de ensaio;

 e) ocorrência ou não de falhas no corpo de prova;

 f) resultados individuais e médios da resistência à tração no escoamento e alongamento na ruptura;

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 g) data do ensaio;

 h) referência ao Anexo F desta Norma;

 i) código de rastreabilidade do lote inspecionado.


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Anexo G
(normativo)

Método de ensaio para a verificação da resistência à chama dos dutos


corrugados
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G.1 Princípio
Este Anexo descreve o método de ensaio para a verificação da resistência à chama de dutos corrugados
de polietileno não propagantes à chama.

G.2 Corpos de prova


Os corpos de prova a serem ensaiados consistem em três segmentos de dutos com comprimento de
(675 ± 10) mm.

G.3 Condicionamento
As amostras de dutos não requerem condicionamento específico para a realização deste ensaio.
O ensaio pode ser realizado à temperatura ambiente.

G.4 Aparelhagem e montagem


G.4.1 Para a realização deste ensaio são necessários os equipamentos descritos a seguir:

 a) caixa metálica retangular com uma face aberta, com dimensões conforme a Figura G.1;

 b) dispositivo conforme mostrado na Figura G.2.

Figura G.1 – Caixa metálica retangular com uma face aberta

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Figura G.2 – Esquema geral do ensaio de resistência à chama


G.4.2 A montagem do ensaio deve obedecer às condições a seguir:

 a) o corpo de prova deve ser fixado por meio de duas abraçadeiras de metal de aproximadamente
25 mm de largura, espaçadas em (550 ±10) mm e aproximadamente equidistantes das extremi-
dades do corpo de prova;

 b) uma haste cilíndrica de aço, com diâmetro de (16,0 ± 0,1) mm, deve ser introduzida centraliza-
damente no corpo de prova. Esta haste é fixa, rígida e independente na parte superior, e deve
manter o corpo de prova na posição vertical;

NOTA A haste é montada de maneira que não impeça que gotas caiam sobre o lenço de papel.

 c) uma placa de aglomerado de pinho, com cerca de 10 mm de espessura, coberta por uma única
camada de lenço de papel branco, deve ser colocada na parte inferior da caixa metálica;

 d) o conjunto corpo de prova, haste e dispositivo de fixação é montado verticalmente no centro da
caixa, de forma que a abraçadeira inferior fique a uma distância de (500 ± 10) mm da parte inferior
do dispositivo;

 e) considerando o esquema de montagem indicado na Figura G.2, deve ser considerado que:

— o queimador é mantido em um ângulo tal que seu eixo esteja a (45 ± 2)° em relação à vertical;

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— a chama deve ser aplicada no corpo de prova de modo que a distância do topo do queimador
até o corpo de prova, medida ao longo do eixo da chama, seja de (100 ± 10) mm, e o eixo
da chama intercepte a superfície do corpo de prova a (100 ± 5) mm da extremidade superior
da abraçadeira inferior e de modo que o eixo da chama intercepte o eixo do corpo de prova;

 f) o corpo de prova deve ser montado verticalmente em uma caixa metálica retangular, conforme
a Figura G.1, em uma área sem corrente de ar.
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G.5 Procedimento
O procedimento para a verificação da resistência à chama dos dutos corrugados não propagantes
à chama deve ser o seguinte:

 a) deve ser determinada a espessura de parede dos corpos de prova dos dutos, conforme indicado
na Figura G.3. Devem ser determinadas as médias das espessuras de parede para cada corpo
de prova, sendo que a maior média obtida é utilizada para determinar o tempo de aplicação da
chama, conforme a Tabela G.1.

Tabela G.1 – Tempo de exposição à chama

Espessura do duto
Tempo de aplicação da chama
mm
s
Acima de Até
0 0,5 15
0,5 1,0 20
1,0 1,5 25
1,5 2,0 35
2,0 2,5 45
2,5 3,0 55
3,0 3,5 65
3,5 4,0 75
4,0 4,5 85
4,5 5,0 130
5,0 5,5 200
5,5 6,6 300
6,0 6,5 500
 b) após a montagem do corpo de prova no dispositivo de ensaio, deve ser aplicada a chama e depois
deve ser removida;

 c) após a remoção da chama e após ter cessado a combustão da amostra, a superfície do corpo de
prova deve ser limpa utilizando-se um pedaço de tecido embebido em água;

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 d) se o corpo de prova não inflamar, deve ser registrado este resultado;

 e) se o corpo de prova queimar ou for consumido sem queimar, deve ser verificado se, após ter
cessado a combustão e após o corpo de prova ter sido limpo, conforme descrito no item c),
há evidência de queima ou carbonização dentro de 50 mm a partir da extremidade inferior da
abraçadeira superior;

 f) se a amostra queimar, deve-se anotar o tempo, em segundos, que a combustão persiste após
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a remoção da chama. Se o lenço de papel inflamar, deve ser registrado este fato.

Figura G.3 – Espessura da parede dos dutos corrugados – Parede simples e dupla

G.6 Relatório de ensaio


O relatório de ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:

 a) tipo e identificação completa dos corpos de prova;

 b) data de realização do ensaio;

 c) espessura dos corpos de prova ensaiados, expressa em milímetros;

 d) tempo de aplicação da chama, expresso em segundos;

 e) para cada corpo de prova, o tempo para o fim do chamejamento após a retirada da chama,
expresso em segundos;

 f) extensão da área carbonizada após a aplicação da chama, expressa em milímetros;

 g) distância da carbonização em relação à abraçadeira inferior;

 h) ocorrência ou não de ignição do lenço de papel;

 i) outras ocorrências, como, por exemplo, gotejamento do material em chama e consumo total do
corpo de prova;

 j) referência ao Anexo G desta Norma;

 k) código de rastreabilidade do lote inspecionado.

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