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BRASILEIRA IEC
61439-1
Primeira edição
16.12.2016
Versão corrigida
02.05.2017
Número de referência
ABNT NBR IEC 61439-1:2016
147 páginas
© IEC 2011
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................x
Introdução...........................................................................................................................................xii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................5
4 Símbolos e abreviações...................................................................................................20
5 Características de interface ............................................................................................21
5.1 Generalidades....................................................................................................................21
5.2 Características nominais de tensão................................................................................21
5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)............................................................................21
5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)......................21
5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)....................21
5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)..................................21
5.3 Características nominais de corrente ............................................................................21
5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)............................................................................21
5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc).............................................................................22
5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) .....................................................................22
5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do
CONJUNTO) ......................................................................................................................22
5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)....................22
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P.1 Generalidades..................................................................................................................142
P.2 Termos e definições........................................................................................................142
P.3 Método de verificação.....................................................................................................143
P.4 Condições de aplicação.................................................................................................144
P.4.1 Geral.................................................................................................................................144
P.4.2 Corrente de curto-circuito de pico................................................................................144
P.4.3 Esforços térmicos em curto-circuito.............................................................................144
P.4.4 Suportes dos barramentos.............................................................................................144
P.4.5 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos........................................144
P.4.6 Configurações de barramentos angulares...................................................................144
P.4.7 Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores ........................145
Bibliografia........................................................................................................................................146
Figuras
Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................106
Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................107
Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................108
Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
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Tabelas
Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar a (ver 8.3.2)..................................................83
Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3).............................................................84
Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)..............................................85
Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4).....................................85
Tabela 5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre
(PE, PEN) (ver 8.8)............................................................................................................86
Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2)................................................................86
Tabela 7 – Valores para o fator n a (ver 9.3.3)..................................................................................88
Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)......88
Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares
e de comando (ver 10.9.2)................................................................................................88
Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3) .............................................89
Tabela 11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive
(ver 10.10.2.3.2)..................................................................................................................89
Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até
4.000 A (ver 10.10.2.3.2)....................................................................................................90
Tabela 13 – Verificação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência:
lista de verificação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4)........................................................91
Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre...................92
Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para
condutores externos.........................................................................................................93
Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo.................94
Tabela C.1 ‒ Modelo...........................................................................................................................95
Tabela D.1 ‒ Lista das verificações de projeto a realizar.............................................................101
Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico.......................................................................................................104
Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade
nominal 0,8.......................................................................................................................105
Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9...............................................................109
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2016 a 13.10.2016.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61439-1:2011,
Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17),
Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
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A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-1 tempo para adequação e atendimento
aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2), é previsto que a ABNT NBR IEC 60439-1
permaneça válida por um prazo de 60 meses a partir da publicação da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1
e 2). Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a estas Normas Brasileiras
por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento durante este
período.
Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-1 continuará válida pelo prazo acima mencionado.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 61439-1:2016 incorpora a Errata 1, de 02.05.2017.
A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
Scope
NOTE 1 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear
and controlgear assembly.
This Part of ABNT NBR IEC 61439 lays down the definitions and states the service conditions,
construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage
switchgear and controlgear assemblies.
This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining
conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards.
This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only
when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows:
—— ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in
case of d.c.;
—— ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and
conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;
—— ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail
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vehicles, provided that the other relevant specific requirements are complied with;
NOTE 2 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.
—— ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant
specific requirements are complied with.
NOTE 3 Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the
IEC 60204 series.
This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and verified on a
one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity.
The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see
3.10.1).
This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor
starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards
Introdução
O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o
requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS)
para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e para evitar qualquer
verificação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas
aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta
Norma de base com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação
de temperatura, propriedades dielétricas etc.
Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são
necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação:
—— esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas específicas cobre os diferentes tipos
de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão;
Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específica, é conveniente que
ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente
a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando
esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como
inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma
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Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção
considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específica, onde aplicável.
Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário
são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações
sobre as condições básicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto,
aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.
Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas:
e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)
Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades.
1 Escopo
NOTA 1 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de utilização,
requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a
fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da
série ABNT NBR IEC 61439, a partir da Parte 2.
Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente
quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir:
—— CONJUNTOS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V
em corrente contínua;
—— CONJUNTOS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como
por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos específicos
pertinentes sejam respeitados;
NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302.
—— CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos
específicos correspondentes sejam respeitados.
NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados
na série IEC 60204.
Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados por
unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade.
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original
(ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves
de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme
as normas dos produtos pertinentes.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat
IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido,
Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)
IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Coding principles for indicators and actuators
IEC 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance
IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V
Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993)
e sua emenda 1 (1997).
IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3:
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IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4:
Cords and flexible cables
IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection
against electric shock
IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007)
e sua emenda 1 (2015).
IEC 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection
of electrical equipment – Wiring systems
IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment – Isolation, switching and control
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001)
e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015).
IEC 60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection
of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors
IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Identification of equipment bornes conductor terminations and conductors
IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Actuating principles
ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests
IEC 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
apparatus and common test procedure
IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
flammability test method for end-products
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ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama –
Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes
IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and calculation
methods
IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement
techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test1
IEC 61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement
techniques – Electrical fast transient/burst immunity test
IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement
techniques – Surge immunity test
ABNT NBR IEC 61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas
de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência
IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic field immunity test
IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests
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IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency
immunity tests 2
IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments 3
IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment
ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa
tensão – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos
contra os impactos mecânicos externos (código IK)
1 Existe uma edição consolidada 3.2 (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006), a emenda 1 (2007) e a
emenda 2 (2010).
2 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009).
3 Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que compreende a IEC 61000-6-4 (2006) e sua emenda 1 (2010).
IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and
reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring
principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes
ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das
perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013).
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013).
ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento –
Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes
na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento
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ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1.1
conjunto de manobra e comando de baixa tensão
CONJUNTO
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização,
proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas
elétricas e mecânicas e partes estruturais
3.1.2
sistema do CONJUNTO
gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais
etc.), conforme definido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções
do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS
3.1.3
circuito principal (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir
energia elétrica
3.1.4
circuito auxiliar (de um CONJUNTO)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal)
destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc.
3.1.5
barramento
condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
NOTA O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
3.1.6
barramento principal
barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades
de entrada e de saída
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3.1.7
barramento de distribuição
barramento no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual
são alimentadas unidades de saída
NOTA Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são
considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição
3.1.8
unidade funcional
parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo
os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função
NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu
compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento
comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
3.1.9
unidade de entrada
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
3.1.10
unidade de saída
unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais
circuitos externos
3.1.11
dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC
dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes
de curto-circuito por sua interrupção
3.2.1
parte fixa
parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum,
e que é projetada para instalação fixa
3.2.2
parte removível
parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que
é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que
o circuito ao qual é inserida possa estar energizado
3.2.3
posição inserida
posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista
3.2.4
posição removida
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posição de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente
separada dele
3.2.5
intertravamento de inserção
dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela
parte removível
3.2.6
conexão fixa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta
3.2.7
coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas
3.2.8
subseção da coluna
unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas
no interior de uma coluna
3.2.9
compartimento
coluna ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão,
comando ou ventilação
3.2.10
unidade de transporte
parte de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada
3.2.11
obturador
parte que pode ser movimentada entre:
—— uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e
—— uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege
os contatos fixos
3.3.1
CONJUNTO tipo aberto
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas
são acessíveis
3.3.2
CONJUNTO aberto com proteção frontal
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros
lados que não sejam o frontal
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3.3.3
CONJUNTO em invólucro
CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem,
de maneira a assegurar um grau de proteção definido
3.3.4
CONJUNTO tipo armário
CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas,
subseções das colunas ou compartimentos
3.3.5
CONJUNTO tipo multicolunas
combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos
3.3.6
CONJUNTO tipo mesa de comando
CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação
de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc.
3.3.7
CONJUNTO tipo caixa
CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical
3.3.8
CONJUNTO tipo multicaixa
combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio
comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
3.3.9
CONJUNTO para sobrepor na parede
CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede
3.3.10
CONJUNTO para embutir na parede
CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta
a parte superior da parede
3.4.1
estrutura
estrutura fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO
e, se for o caso, um invólucro
3.4.2
suporte de montagem
estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, prevista para suportar um CONJUNTO
3.4.3
placa de montagem
placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.4
estrutura de montagem
estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
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3.4.5
invólucro
parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista
3.4.6
fechamento
parte externa do invólucro de um CONJUNTO
3.4.7
porta
fechamento articulado ou deslizante
3.4.8
fechamento removível
fechamento projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido
para efetuar certas operações e trabalho de manutenção
3.4.9
placa de fechamento
parte de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para
ser fixada no lugar, por parafusos ou meios similares
3.4.10
divisória
parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos
3.4.11
barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso
3.4.12
obstáculo
parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
3.4.13
proteção dos borne
parte fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes
vivas por pessoas ou objetos
3.4.14
entrada de cabos
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3.4.15
espaço protegido fechado
parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida
contra influências externas e contato com partes vivas
3.5.1
CONJUNTO para instalação abrigada
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado,
especificadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.2
CONJUNTO para instalação ao tempo
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo,
especificadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.3
CONJUNTO fixo
CONJUNTO destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede,
e para ser utilizado neste local
3.5.4
CONJUNTO móvel
CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro
3.6.1
distância de isolamento no ar
distância entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes
condutoras
3.6.2
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras
3.6.3
sobretensão
toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima
em regime permanente nas condições normais de funcionamento
3.6.4
sobretensão temporária
sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos)
3.6.5
sobretensão transitória
sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente
muito amortecida
3.6.6
tensão suportável à frequência industrial
valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições
de ensaio especificadas
3.6.7
tensão suportável aos impulsos
maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa
falta na isolação sob condições especificadas
3.6.8
poluição
qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica
ou resistividade superficial da isolação
3.6.9
grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal
e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica
ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial
NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos
pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes,
devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção
ou condensação de umidade.
3.6.10
microambiente (de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar)
ambiente imediato de isolação com influência particular sobre o dimensionamento das distâncias
de escoamento
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3.6.11
categoria de sobretensão (de um circuito ou em um sistema elétrico)
número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias
presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais
diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida
por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra
sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar
a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que
corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada.
3.6.12
dispositivo de proteção contra surto
DPS
dispositivo projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas
e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante
3.6.13
coordenação de isolamento
correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as
características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente
previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado
3.6.14
campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos
3.6.15
trilhamento
formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material
isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa
superfície
3.6.16
índice de resistência ao trilhamento
IRT
valor numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno
de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio
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NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.
3.6.17
descarga disruptiva
fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita
totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero
NOTA 1 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez
dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.
NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido
ou gasoso.
NOTA 3 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um
dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido.
NOTA 4 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico
sólido.
3.7.1
parte viva
condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor
neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
3.7.2
parte viva perigosa
parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial
3.7.3
parte condutiva exposta (massa)
parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas
que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta
3.7.4
condutor de proteção
(identificação: PE)
condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos
NOTA Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes:
—— massas;
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—— elétrodo de aterramento;
3.7.5
condutor neutro N
condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia
elétrica
3.7.6
condutor PEN
condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro
3.7.7
corrente de fuga
corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um
circuito elétrico
3.7.8
proteção básica
proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta
NOTA A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde
à proteção contra o contato direto.
3.7.9
isolação básica
isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica
NOTA Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais.
3.7.10
proteção contra falta
proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica)
NOTA A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto,
principalmente no caso de falta da isolação básica.
3.7.11
extra-baixa tensão
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ELV
qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC/TS 61201
3.7.12
pessoa qualificada
pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que
a eletricidade pode criar
3.7.13
pessoa advertida
pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la
a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar
3.7.14
pessoa comum
pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida
3.7.15
pessoa autorizada
pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido
3.8 Características
3.8.1
valor nominal
valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento
ou sistema
3.8.2
valor-limite
em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor
valor admissível de uma grandeza
3.8.3
valor nominal
valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado
de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
[IEC 60050-151:2001,151-16-08]
3.8.4
características nominais
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3.8.5
tensão nominal (de um sistema elétrico)
valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico
3.8.6
corrente de curto-circuito
Ic
sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um
circuito elétrico
3.8.8
corrente de interrupção limitada
valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo
de manobra ou um fusível
NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona
de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
3.8.9
características nominais de tensão
3.8.9.1
tensão nominal
Un
a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente
contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO
é projetado para ser conectado
NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis
do sistema elétrico.
3.8.9.2
tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO)
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Ue
valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal
determina sua aplicação
3.8.9.3
tensão nominal de isolamento
Ui
valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para
uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada
NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização
de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional.
3.8.9.4
tensão nominal de impulso suportável
Uimp
valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando
a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas
3.8.10
características nominais de corrente
3.8.10.1
corrente nominal
valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que
a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em
condições especificas
NOTA Para a corrente nominal do CONJUNTO (InA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (Inc),
ver 5.3.2.
3.8.10.2
corrente nominal de pico admissível
Ipk
valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser
suportado sob condições especificadas
3.8.10.3
corrente nominal de curta duração admissível
Icw
valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração
3.8.10.4
corrente nominal de curto-circuito condicional
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Icc
valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo
total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas
NOTA O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO
ou pode ser uma unidade separada.
3.8.11
fator de diversidade nominal
RDF4
valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos
de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em
consideração as influências térmicas mútuas
3.8.12
frequência nominal
fn
valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado
e para o qual se referem as condições de utilização
NOTA Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar
se é em corrente alternada ou corrente contínua.
3.8.13
compatibilidade eletromagnética
EMC
NOTA Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J.
3.9 Verificação
3.9.1
verificação do projeto
verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
NOTA A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2
e 3.9.1.3.
3.9.1.1
ensaio de verificação
ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
3.9.1.2
verificação por comparação
comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um
CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio
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3.9.1.3
verificação por avaliação
verificação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos específicos aplicados a uma amostra de um
CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma
pertinente do CONJUNTO
3.9.2
verificação de rotina
verificação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para confirmar que ele
está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
3.10 Fabricante/usuário
3.10.1
fabricante original
organização que realizou o projeto original e a verificação associada de um CONJUNTO conforme
a norma pertinente do CONJUNTO
3.10.2
montador do CONJUNTO
organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo
NOTA O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original.
3.10.3
usuário
parte que especifica, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome
4 Símbolos e abreviações
Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados
pela primeira vez:
5 Características de interface
5.1 Generalidades
A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico.
A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema
elétrico ao qual é previsto para ser conectado.
Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada
do circuito deve ser especificada.
A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos
para Un e para Ue para o mesmo circuito.
NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão
nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação.
A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as
sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser
conectado.
NOTA Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1
do Anexo G.
—— a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo;
Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda
os limites especificados em 9.2.
NOTA 1 A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo
de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO.
NOTA 2 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras
individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras.
NOTA 3 A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO
pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas.
A corrente nominal de um circuito é o valor da corrente que pode ser transportada pelo circuito
de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que
a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especificados em 9.2.
NOTA 1 A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos
(de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito.
NOTA 2 Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor
padronizado pode ser fornecido.
A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor
de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito
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5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO)
A corrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de
curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3).
Diferentes valores de Icw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações
(por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s).
A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente
de curto-circuito presumida (Icp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo
de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO.
O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador
do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma
contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas.
O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual
ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve
ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO.
NOTA 1 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica
de uma corrente variável (ver Anexo E).
O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (InA).
NOTA 2 O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são
completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente.
NOTA 3 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada
somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante.
NOTA Convém que a frequência esteja dentro dos limites especificados nas normas pertinentes dos
componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que
os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal.
a) requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especificadas de uma unidade
funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga);
f) grau de proteção;
g) destinação para uso por pessoas qualificadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14);
p) peso, se solicitado.
6 Informações
6.1 Marcação para identificação dos CONJUNTOS
O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de
uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO
estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.7
e por inspeção.
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d) ABNT NBR IEC 61439-X (a parte específica “X” deve ser identificada).
6.2 Documentação
Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas
na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO.
A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos dos acessórios
de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador
do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO.
As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação,
o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especificadas (ver Anexo J).
PRECAUÇÃO
Este produto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar
perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas
para a atenuação destas.
Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser
fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas.
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7 Condições de serviço
7.1 Condições normais de serviço
Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições
normais de serviço indicadas a seguir.
NOTA Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram
projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um
funcionamento adequado.
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não
excede +35 °C.
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não
excede +35 °C.
A umidade relativa do ar não excede 50 % a uma temperatura máxima de +40 °C. Os porcentuais de
umidade relativas mais elevados podem ser admitidos em temperaturas mais baixas, por exemplo, 90 %
a +20 °C. Convém levar em conta que uma condensação moderada pode acontecer ocasionalmente
devido às variações de temperatura.
A umidade relativa pode temporariamente atingir 100 % a uma temperatura máxima de +25 °C.
O grau de poluição (ver 3.6.9) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO
é previsto.
Para a avaliação das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento, os quatro graus
de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos.
Grau de poluição 1:
Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutiva. A poluição não tem nenhuma
influência.
Grau de poluição 2:
Presença somente de uma poluição não condutiva, exceto que, ocasionalmente, uma condutividade
temporária causada por condensação pode ocorrer.
Grau de poluição 3:
Presença de uma poluição condutiva ou de uma poluição seca não condutiva, que pode se tornar
condutiva devido à condensação.
Grau de poluição 4:
Ocorre uma condutividade contínua devido a presença de pó condutivo, chuva ou outras condições
úmidas.
Salvo especificação em contrário, os CONJUNTOS para aplicações industriais são geralmente para
uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus
de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente.
NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação
em um invólucro.
7.1.4 Altitude
NOTA Para equipamentos destinados a serem utilizados em altitudes mais elevadas, é necessário
levar em conta a redução da rigidez dielétrica, a capacidade de interrupção dos dispositivos e o efeito
da refrigeração do ar.
Onde existam quaisquer condições especiais de serviço, devem ser cumpridos os requisitos específicos
aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o montador do CONJUNTO e o usuário. O usuário
deve informar ao montador do CONJUNTO se as condições de serviços excepcionais existirem.
a) os valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 7.1;
c) uma severa poluição do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal;
j) uma exposição contra perturbações conduzidas e/ou radiadas diferentes das eletromagnéticas,
e perturbações eletromagnéticas em ambientes diferentes dos descritos em 9.4;
Um acordo especial deve ser feito entre o montador do CONJUNTO e o usuário se as condições
durante o transporte, o armazenamento e a instalação, por exemplo, as condições de temperatura
e de umidade, diferirem daquelas definidas em 7.1.
8 Requisitos de construção
8.1 Resistência dos materiais e das partes
8.1.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser construídos com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos,
elétricos, térmicos e ambientais suscetíveis de serem encontrados nas condições de serviço
especificadas.
A forma externa do invólucro do CONJUNTO pode variar para se adaptar à aplicação e à utilização;
alguns exemplos foram definidos em 3.3. Estes invólucros também podem ser construídos de diferentes
materiais, por exemplo, isolantes, metálicos ou uma combinação destes.
A proteção contra a corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou por
revestimento protetivo das superfícies expostas, levando em conta as condições normais de serviço
(ver 7.1). A conformidade para este requisito é verificada pelo ensaio de 10.2.2.
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Para os invólucros ou as partes dos invólucros de materiais isolantes, a estabilidade térmica deve ser
verificada de acordo com 10.2.3.1.
8.1.3.2.1 Generalidades
As partes de materiais isolantes que são passíveis de serem expostas aos efeitos térmicos devido
aos efeitos elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO,
não podem ser afetadas desfavoravelmente por um calor normal (de funcionamento), por um calor
anormal ou pelo fogo.
O fabricante original deve selecionar os materiais isolantes, seja por referência ao índice de temperatura
de isolação (determinado, por exemplo, pelos métodos da IEC 60216) ou por conformidade com
a ABNT NBR IEC 60085.
8.1.3.2.3 Resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos efeitos
elétricos internos
Os materiais isolantes utilizados para as partes necessárias para manter em posição as partes que
conduzem corrente e as partes que podem ser expostas aos esforços térmicos devido aos efeitos
elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO, não podem ser
afetados desfavoravelmente por um calor anormal e ao fogo e devem ser verificados pelo ensaio de fio
incandescente em 10.2.3.2. Para este ensaio, o condutor de proteção (PE) não é considerado como
uma parte condutora de corrente.
Para as pequenas partes (tendo as dimensões de superfície que não excedem 14 mm × 14 mm),
um outro ensaio pode ser escolhido (por exemplo, ensaio de chama de agulha, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60695-11-5). O mesmo procedimento pode ser aplicado por outras razões práticas
quando o material metálico de uma parte for muito maior se comparado ao material isolante.
Para invólucros e partes externas feitas de materiais isolantes que sejam destinados ao uso ao tempo,
a resistência à radiação ultravioleta deve ser verificada de acordo com 10.2.4.
Todos os invólucros ou divisórias, inclusive meios de fechamento e as dobradiças das portas, devem ter
uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos
em utilização normal e durante as condições de curto-circuito (ver também 10.13).
Onde exigido, os CONJUNTOS devem ser equipados com dispositivos apropriados para içamento.
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8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos
estranhos e água
O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes vivas, penetração
de corpos sólidos estranhos e água é indicado pelo código IP de acordo com a ABNT NBR IEC 60529
e é verificado de acordo com 10.3
NOTA 1 Nos Estados Unidos da América (U.S.A.), Canadá e México, as designações de “tipo” de invólucros
são utilizadas para especificar “o grau de proteção” provido pelo CONJUNTO. Para aplicações nos U.S.A.,
convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NEMA 250.
Para aplicações no Canadá, convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como
especificado na norma CSA C22.2 Nos 94.1 e 94.2. Para aplicações no México, convém que seja utilizada a
designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NMX-J-235/1-ANCE e NMX-J-235/2-ANCE
O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP 2X, depois de instalado
conforme as instruções do montador do CONJUNTO. O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO
aberto com proteção frontal deve ser pelo menos IP XXB.
Para os CONJUNTOS fixos não submetidos a uma inclinação nas condições normais de utilização,
o grau de proteção IPX2 não é aplicável.
Para CONJUNTOS de uso ao tempo que não tenham nenhuma proteção suplementar, o segundo
número característico deve ser pelo menos 3.
NOTA 2 Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou uma proteção similar.
Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo montador do CONJUNTO se aplica
ao CONJUNTO completo quando instalado conforme as instruções do montador do CONJUNTO,
por exemplo, a vedação da superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, etc.
Quando o CONJUNTO não tem as mesmas características de IP para todas as partes, o montador
do CONJUNTO deve declarar as características de IP para cada uma das partes.
Nenhum código IP pode ser dado a menos que as verificações apropriadas tenham sido feitas
de acordo com 10.3.
com umidade elevada e grandes variações de temperaturas, devem ser providos com dispositivos
apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para evitar condensação
prejudicial no interior do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve, ao mesmo tempo,
ser mantido.
O grau de proteção normalmente indicado para CONJUNTOS se aplica para a posição inserida
(ver 3.2.3) de partes removíveis.
Se, após a remoção de uma parte removível, não for possível manter o grau de proteção original,
por exemplo, pelo fechamento de uma porta, um acordo deve ser estabelecido entre o montador
do CONJUNTO e o usuário sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar proteção
adequada. As informações fornecidas pelo montador do CONJUNTO podem fazer parte deste acordo.
Quando as guilhotinas permitem assegurar uma proteção adequada contra os acessos às partes
vivas, elas devem ser fixadas de maneira a impedir a remoção não intencional.
8.3.1 Generalidades
Para condutores energizados sem proteção e terminações (por exemplo: barramentos, conexões
entre equipamento e borne de cabo), as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
devem ser pelo menos equivalentes àquelas especificadas para os equipamentos com os quais eles
estejam diretamente associados.
As distâncias de isolamento no ar devem ser suficientes para permitir que a tensão nominal
de impulso suportável (Uimp) de um circuito seja alcançada. As distâncias de isolamento no ar devem
estar conforme especificado na Tabela 1, salvo se os ensaios de verificação de projeto e de tensão
de impulso suportável forem realizados conforme 10.9.3 e 11.3, respectivamente.
NOTA Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados
para especificar as distâncias de isolamento no ar mínimas. Nos E.U.A. o Código Elétrico Nacional NFPA 70,
Artigo 408.56 é aplicável. No México NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, é recomendado
que as distâncias de isolamento no ar sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.1 desta norma. Para
aplicações no Canadá as distâncias de isolamento no ar elétricas mínimas são especificadas no Código
Elétrico Canadense, Parte 2 Normas de Segurança de Produto.
O montador original deve selecionar uma ou mais tensões nominais de isolamento (Ui) para
os circuitos do CONJUNTO para os quais a(s) distância(s) de escoamento deve(m) ser determinada(s).
Para qualquer determinado circuito, a tensão nominal de isolamento não pode ser inferior à tensão
nominal de utilização (Ue).
As distâncias de escoamento não podem, em todos os casos, ser inferiores às distâncias de isolamento
no ar mínimas associadas.
NOTA 1 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham,
as distâncias de escoamento não precisam ser maiores que suas distâncias de isolamento no ar associadas.
Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados.
NOTA 2 Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são
utilizados para especificar as distâncias de escoamento mínimas. Nos E.U.A., o Código Elétrico Nacional
NFPA 70, Artigo 408.56, é aplicável. No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações,
é recomendado que as distâncias de escoamento sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.2, desta
Norma. Para aplicações no Canadá, as distâncias de escoamento mínimas são especificadas no Código
Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produto.
8.4.1 Generalidades
Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas sejam
obtidas quando um CONJUNTO for instalado em um sistema elétrico conforme a série IEC 60364.
NOTA As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 61140 e IEC 60364-4-41.
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As medidas de proteção, que são particularmente importantes para um CONJUNTO, estão reproduzidas
em 8.4.2 a 8.4.6.
8.4.2.1 Generalidades
A proteção básica é destinada para prevenir contato direto com as partes vivas perigosas.
A proteção básica pode ser obtida por medidas apropriadas de construção do próprio CONJUNTO
ou por medidas complementares a serem tomadas durante a instalação; isto pode requerer informações
dadas pelo montador do CONJUNTO.
Onde a proteção básica for obtida por medidas de construção, uma ou mais das medidas
de proteção dadas em 8.4.2.2 e 8.4.2.3 podem ser selecionadas. A escolha da medida de proteção deve
ser declarada pelo montador do CONJUNTO se não estiver especificado na norma pertinente
do CONJUNTO.
As partes vivas perigosas devem ser completamente cobertas com isolação que só pode ser removida
por destruição ou por utilização de uma ferramenta.
A isolação deve ser feita de materiais apropriados capazes de resistir de forma durável aos esforços
mecânicos, elétricos e térmicos para os quais a isolação pode ser submetida em serviço.
Pinturas, vernizes e esmaltes, isoladamente, não são considerados para atenderem aos requisitos
para isolação básica.
As partes vivas isoladas pelo ar devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras providas
pelo menos de um grau de proteção de IP XXB.
As superfícies superiores horizontais de invólucros acessíveis que têm uma altura inferior ou igual
a 1,6 m da área de circulação devem fornecer um grau de proteção de pelo menos IP XXD.
As barreiras e os invólucros devem ser firmemente presos no lugar e devem ter estabilidade
e durabilidade suficiente para manter os graus exigidos de proteção e a separação apropriada de
partes vivas sob condições de serviço normais, levando em conta as influências externas pertinentes.
A distância entre uma barreira condutiva ou invólucro e as partes vivas que eles protegem não pode ser
inferior aos valores especificados para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
em 8.3.
Onde for necessário remover barreiras ou invólucros abertos, ou remover partes de invólucros, isto só
deve ser possível se um das condições a) a c) for satisfeita:
a) Pelo uso de uma chave ou ferramenta, isto é, qualquer ajuda mecânica para abrir a porta,
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b) Depois da desconexão da alimentação das partes vivas, contra as quais as barreiras ou invólucros
dispõem a proteção básica, a restauração da alimentação só é possível após a substituição
ou o fechamento das barreiras ou invólucros. Em esquemas TN-C, o condutor PEN não pode ser
seccionado ou interrompido. Em esquemas TN-S e esquemas TN-C-S, os condutores neutros
não necessitam estar seccionados ou interrompidos (ver IEC 60364-5-53, 536.1.2).
Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um seccionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser
aberta(s) quando o seccionador estiver aberto e o fechamento do seccionador sem o uso de uma
ferramenta for impossível enquanto a porta estiver aberta.
c) Onde uma barreira intermediária que provê um grau de proteção de pelo menos IP XXB previne
contato com as partes vivas, esta barreira só pode ser removida com auxílio de uma chave
ou ferramenta.
O CONJUNTO deve incluir medidas de proteção e deve estar adaptado para instalações projetadas
para estar conforme a IEC 60364-4-41. Medidas de proteção adaptadas para instalações particulares
(por exemplo, estradas de ferro, navios) devem ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO
e o usuário.
Quando um esquema de aterramento TT estiver sendo utilizado na rede elétrica, uma das seguintes
medidas devem ser aplicadas no CONJUNTO:
8.4.3.2.1 Generalidades
Cada CONJUNTO deve ter um condutor de proteção de modo a facilitar a interrupção automática
da alimentação para:
a) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) no interior
do CONJUNTO;
b) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) em circuitos
externos alimentados pelo CONJUNTO.
Os requisitos para identificação do condutor de proteção (PE, PEN) são dados em 8.6.6.
Todas as partes condutivas expostas do CONJUNTO devem ser interconectadas entre si e ao condutor
de proteção da alimentação ou por um condutor de aterramento ao ponto de aterramento.
Estas interconexões podem ser realizadas por meio de conexões metálicas aparafusadas, por soldas
ou outras conexões condutivas ou por um condutor de proteção separado.
NOTA Para as partes metálicas do CONJUNTO, tendo uma superfície resistente à abrasão, por exemplo,
as placas de prensa-cabos com um revestimento de pó polimerizado, a conexão dedicada à ligação à terra
por razões de proteção, requer a remoção ou a penetração do revestimento.
O método para verificar a continuidade à terra entre as partes condutivas expostas do CONJUNTO
e o circuito de proteção é dado em 10.5.2.
a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida, por exemplo, para manutenção de rotina,
os circuitos de proteção (continuidade à terra) para o restante do CONJUNTO não podem ser
interrompidos.
Os meios utilizados para a montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são
considerados suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção se as precauções
tomadas garantirem boa condutividade permanente.
Não podem ser utilizados eletrodutos metálicos flexíveis como condutores de proteção, a menos que
eles sejam projetados para aquele propósito.
Se dispositivos com tensão que exceda o limite de extra-baixa tensão forem fixados nas tampas,
portas ou placas de fechamento, devem ser tomadas medidas adicionais para assegurar continuidade
à terra. Estas partes devem ser providas de um condutor de proteção (PE) cuja seção esteja conforme
a Tabela 3 em função da mais alta corrente nominal de utilização e dos dispositivos fixados ou uma
conexão elétrica equivalente especialmente projetada e verificada para este propósito (contato
deslizante, dobradiças protegidas contra corrosão) se a corrente nominal de utilização do dispositivo
conectado for inferior ou igual a 16 A.
As partes condutivas expostas de um dispositivo que não podem ser conectadas ao circuito de proteção
pelos meios de fixação do dispositivo devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO
por um condutor cuja seção é escolhida de acordo com a Tabela 3.
—— ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,
não precisam ser conectadas a um condutor de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa
de identificação. Também se aplica a núcleos eletromagnéticos de contatores ou relés, núcleos
magnéticos de transformadores, certas partes de disparadores, ou similar, independentemente
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do tamanho deles.
Quando as partes removíveis forem equipadas com uma superfície de apoio metálica, estas superfícies
devem ser consideradas suficientes para assegurar a continuidade à terra de circuitos de proteção
contanto que a pressão exercida nelas seja suficientemente alta.
Um condutor de proteção no interior do CONJUNTO deve ser projetado de forma que seja capaz
de suportar os esforços dinâmicos e térmicos mais elevados que surgem de faltas em circuitos externos
no local de instalação que são alimentados pelo CONJUNTO. As partes condutivas da estrutura podem
ser utilizadas como condutor de proteção ou uma parte do condutor de proteção.
Exceto onde a verificação da corrente suportável de curto-circuito não for requerida conforme 10.11.2,
a verificação deve ser feita conforme 10.5.3.
Em princípio, com exceção dos casos mencionados a seguir, os condutores de proteção no interior
de um CONJUNTO não podem incluir um dispositivo de seccionamento (interruptor, seccionador etc.).
Nos condutores de proteção devem ser permitidas conexões removíveis por meio de uma ferramenta
e acessíveis somente por pessoa autorizada (estas conexões podem ser necessárias para certos
ensaios).
Onde a continuidade puder ser interrompida por meio de conectores ou tomadas de corrente, o circuito
de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a
continuidade deve ser restabelecida antes que os condutores energizados sejam reconectados.
No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, estruturas, invólucros etc. de material condutivo,
o condutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes. Os condutores dos dispositivos
de detecção de falta de tensão, incluindo os condutores que os conectam a um terra separado, devem
ser isolados quando especificado pelo fabricante. Que pode também se aplicar à conexão com o terra
do neutro do transformador.
A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, para o qual os condutores
externos são destinados para serem conectados, não pode ser inferior ao valor calculado com
a ajuda da fórmula indicada no Anexo B, utilizando a corrente de fuga mais elevada e a duração da
falta que pode ocorrer, e levando em conta a limitação dos dispositivos de proteção de curto-circuito
(DPCC) que protegem os condutores vivos correspondentes. A suportabilidade aos curtos-circuitos
é verificada de acordo com 10.5.3.
—— a seção mínima deve ser 10 mm2 para cobre ou 16 mm2 para alumínio;
—— o condutor PEN deve ter a seção que não seja inferior ao exigido para um condutor neutro
(ver 8.6.1);
—— partes estruturais não podem ser utilizadas como um condutor PEN. Porém, os trilhos de monta-
gem de cobre ou alumínio podem ser utilizados como condutores PEN.
Para detalhes de requisitos dos bornes para condutores de proteção externos, ver 8.8.
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A separação elétrica de circuitos individuais é destinada para prevenir choques elétricos por contato
com partes condutivas expostas que podem estar sob tensão por uma falta na isolação básica
do circuito.
NOTA Conforme 412.2.1.1 da IEC 60364-4-41, “isolação total” é equivalente ao equipamento de Classe II.
Para assegurar a proteção básica e a proteção em caso de falta, por isolação total, os requisitos
seguintes devem ser satisfeitos.
b) O invólucro não pode ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de maneira que
haja a possibilidade que uma tensão de falta seja transferida para fora do invólucro.
Isto significa que as partes metálicas, como os mecanismo dos elementos de manobra e de
comando, que por razões de construção têm que atravessar o invólucro, devem ser isoladas das
partes vivas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, para a tensão nominal de isolamento
e para a tensão nominal de impulso suportável de todos os circuitos no CONJUNTO.
Se o mecanismo de um elemento de manobra e comando for metálico (seja coberto por material
isolante ou não), ele deve ser provido de isolamento para a tensão nominal de isolamento máxima
e para a tensão nominal de impulso suportável máxima de todos os circuitos no CONJUNTO.
c) O invólucro, quando o CONJUNTO estiver pronto para funcionar e conectado à alimentação, deve
envolver todas as partes vivas, as partes condutivas expostas e as partes que pertencem a um
circuito de proteção, de tal maneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve garantir
pelo menos um grau de proteção IP 2XC (ver ABNT NBR IEC 60529).
No interior do invólucro, o condutor de proteção e seu borne devem ser isolados das partes vivas
e as partes condutivas expostas da mesma maneira.
d) Partes condutivas expostas no interior do CONJUNTO não podem ser conectadas ao circuito
de proteção, isto é, elas não podem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso
de um circuito de proteção. Isto também se aplica a um componente, mesmo que ele tenha um
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e) Se as portas ou os fechamentos do invólucro puderem ser abertos sem o uso de uma chave
ou de uma ferramenta, deve ser provida uma barreira de material isolante, que proporcione
proteção contra contato acidental não somente com as partes vivas acessíveis, mas também
com as partes condutivas expostas que ficam acessíveis só após o fechamento ter sido removido;
entretanto, esta barreira não pode ser removível, exceto com o uso de uma ferramenta.
Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem ter corrente de contato permanente e carga
elétrica depois que eles forem desligados (capacitor etc.), é requerido uma placa de advertência.
Pequenos capacitores, como os utilizados para extinção de arco, para retardo de desligamento
de relés etc., não podem ser considerados perigosos.
NOTA Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas
diminuírem abaixo de 60 Vc.c., em menos de 5 s, depois de desconexão da fonte.
8.4.6.1 Dispositivos que podem ser utilizados ou componentes que podem ser
substituídos por pessoas comuns
A proteção contra qualquer contato com as partes vivas deve ser mantida quando da utilização dos
dispositivos ou quando da substituição de componentes.
O grau de proteção mínimo deve ser IP XXC. As aberturas mais relevantes que aquelas definidas para
o grau de proteção IP XXC são permitidas durante a substituição de certas lâmpadas ou de certos
fusíveis.
8.4.6.2.1 Generalidades
Para acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas, um ou mais dos requisitos seguintes em
8.4.6.2.2 a 8.4.6.2.4 devem ser cumpridos, sujeito a acordo entre o montador do CONJUNTO e o
usuário. Estes requisitos devem ser complementares à proteção básica especificada em 8.4.2.
Se as portas ou fechamentos do CONJUNTO puderem ser abertas por pessoas autorizadas por
desbloquear o intertravamento para obter acesso às partes vivas, o intertravamento deve então ser
restabelecido automaticamente, no fechamento das portas ou na recolocação dos fechamentos.
O CONJUNTO deve ser construído de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme
acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário, quando o CONJUNTO estiver em serviço e sob
tensão.
—— inspeção visual de
—— certas operações para localização de faltas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com
dispositivos adequadamente projetados e isolados.
Para permitir manutenção, como acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em uma
unidade funcional seccionada ou grupo de unidades funcionais seccionadas do CONJUNTO, com
unidades funcionais adjacentes ou grupos de unidades funcionais adjacentes, ainda sob tensão,
devem ser tomadas as medidas necessárias. A escolha destas medidas depende de fatores como:
condições de serviço, frequência de manutenção, competência da pessoa autorizada, regras dos
locais de instalação.
—— uso de barreiras ou obstáculos projetados e dispostos para proteger contra contato direto com
os equipamentos em unidades ou grupos funcionais adjacentes;
Quando for requerido possibilitar uma extensão futura de um CONJUNTO com unidades ou grupos
funcionais adicionais, ainda sob tensão, com o resto do CONJUNTO, devem ser aplicados os requisitos
especificados em 8.4.6.2.3, sujeitos a acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário. Estes
requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais, quando os
cabos existentes estiverem sob tensão.
A extensão de barramentos e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não
podem ser feitas sob tensão, a menos que o CONJUNTO seja projetado para este propósito.
8.4.6.2.5 Obstáculos
—— contato não intencional com as partes vivas do equipamento energizado em serviço normal.
Os obstáculos podem ser removidos sem o uso de uma chave ou ferramenta, mas devem estar
fixados de maneira que impeça a remoção não intencional. A distância entre um obstáculo condutivo
e as partes vivas que eles protegem não pode ser inferior aos valores especificados para as distâncias
de isolamento no ar e distâncias de escoamento em 8.3.
Onde um obstáculo condutivo estiver separado das partes vivas perigosas somente por proteção
básica, constitui uma parte condutiva exposta e medidas para proteção contra as faltas também
devem ser aplicadas.
Para as partes fixas (ver 3.2.1), as conexões dos circuitos principais (ver 3.1.3) só devem ser
conectadas ou desconectadas quando o CONJUNTO não estiver sob tensão. Em geral, a remoção
e a instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta.
A desconexão de uma parte fixa deve requerer o seccionamento do CONJUNTO completo ou parte
dele.
Para prevenir uma manobra não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser equipado de meios
para mantê-lo em uma ou mais de suas posições.
As partes removíveis devem ser projetadas de maneira que o seu equipamento elétrico possa ser
removido ou inserido com toda segurança ao circuito principal mesmo com o circuito energizado.
As partes removíveis podem ser fornecidas com um intertravamento de inserção (ver 3.2.5).
As distâncias de escoamento e as distâncias de isolamento no ar (ver 8.3) devem ser mantidas durante
a transferência de uma posição para outra.
Uma parte removível deve ser equipada com um dispositivo que garanta ao usuário que ela somente
pode ser removida e inserida após o seu circuito principal ter sido seccionado.
A fim de se impedir uma manobra não autorizada, as partes removíveis ou suas localizações associadas
nos CONJUNTOS podem ser providas de um dispositivo de bloqueio para permitir a utilização em uma
ou mais posições.
Os dispositivos de manobra e componentes devem ser apropriados para aplicação particular com
respeito à apresentação externa do CONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), as suas
tensões nominais, correntes nominais, frequência nominal, vida útil, capacidades de estabelecimento
e de interrupção, corrente suportável de curto-circuito etc.
A tensão nominal de isolamento e a tensão nominal de impulso suportável dos dispositivos instalados
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no circuito devem ser superiores ou iguais ao valor das tensões do circuito correspondente. Neste
caso, a proteção contra as sobretensões pode ser necessária, por exemplo, para os equipamentos
de categoria de sobretensão II (ver 3.6.11). Os dispositivos de manobra e componentes que têm uma
corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir
aos esforços suscetíveis de ocorrerem no ponto de sua instalação devem ser protegidos por meio
de dispositivos de proteção limitadores de corrente, por exemplo, fusíveis ou disjuntores. Na seleção
de dispositivos de proteção limitadores de corrente para os dispositivos de manobra incorporados,
devem ser levados em conta os valores máximos admissíveis especificados pelo fabricante
do dispositivo, levando em consideração a coordenação (ver 9.3.4).
Quando fusíveis forem instalados, o fabricante original deve informar o tipo e as características
nominais dos fusíveis a serem utilizados.
8.5.5 Acessibilidade
Dispositivos com ajustes e rearme, que devem ser operados no interior do CONJUNTO, devem ser
facilmente acessíveis.
—— Os bornes, exceto os bornes para condutores de proteção, devem estar situados pelo menos 0,2 m
acima da base dos CONJUNTOS e, além disso, devem ser colocados de forma que os cabos
possam ser conectados facilmente a eles.
—— Os instrumentos de indicação que precisam ser lidos pelo operador devem estar localizados entre
0,2 m e 2,2 m da base do CONJUNTO.
NOTA Em certos países, o código nacional ou regulamentos podem limitar a altura mínima e máxima.
8.5.6 Barreiras
As barreiras para dispositivos de manobra manual devem ser projetadas de forma que as emissões
típicas geradas pelas manobras não apresentem perigo para o operador.
Para minimizar o perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre
fases, a menos que o projeto e a localização dos fusíveis tornem isso desnecessário.
Salvo especificação em contrário na norma de produto pertinente, as cores das lâmpadas de sinalização
e botões de comando devem estar conforme a IEC 60073.
Os barramentos (nus ou isolados) devem estar dispostos de tal forma que um curto-circuito interno
não seja esperado. Eles devem ser dimensionados pelo menos em conformidade com as informações
relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 9.3) e projetados para suportar pelo menos
os esforços da corrente de curto-circuito limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção instalados no lado
da alimentação dos barramentos.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, a seção mínima do neutro
em um circuito trifásico e neutro deve ser:
●● Para circuitos com uma seção de condutor de fase até e inclusive 16 mm2, 100 % das fases
correspondentes.
●● Para circuitos com uma seção de condutor de fase acima de 16 mm2, 50 % das fases
correspondentes com um mínimo de 16 mm2.
NOTA Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,
as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas
harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências
mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO
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e o usuário.
O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o esquema de aterramento da alimentação
e assegurar que uma falta à terra ou uma falta entre uma parte viva e uma parte condutiva exposta
não cause funcionamento perigoso não intencional.
Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém,
um dispositivo de proteção contra curto-circuito não pode ser aplicado se o seu funcionamento estiver
sujeito a causar perigo. Neste caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal
maneira que não sejam esperados curtos-circuitos (ver 8.6.4).
As conexões das partes condutoras de corrente não podem sofrer alterações indevidas, como resultado
da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que
ocorrem em funcionamento normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica,
no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas
devem ser considerados.
Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem
uma pressão de contato suficiente e durável.
Se a verificação de elevação de temperatura for realizada com base em ensaios (ver 10.10.2), a seleção
de condutores e as seções deles utilizados no interior do CONJUNTO devem ser de responsabilidade
do fabricante original. Se a verificação de elevação de temperatura for feita segundo as regras
de 10.10.3, os condutores devem ter uma seção mínima conforme a IEC 60364-5-52. Exemplos sobre
a maneira de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicados nas
tabelas incluídas no Anexo H. Além da capacidade condutora de corrente, a seleção leva em conta:
—— o tipo de isolamento;
—— os tipos de componentes que são conectados (por exemplo, dispositivos de manobra e comando
conforme a série IEC 60947; dispositivos ou equipamentos eletrônicos).
—— eles devem ser dimensionados pelo menos em função da tensão nominal de isolamento
(ver 5.2.3) do circuito considerado.
—— os condutores que conectam dois pontos de terminação não podem ter junção intermediária,
por exemplo, uma emenda ou uma solda.
—— os condutores com somente isolação básica devem ser impedidos de entrar em contato com
partes vivas nuas de potenciais diferentes.
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—— na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um borne; a conexão de dois ou mais
condutores em um borne é permissível somente naqueles casos em que os bornes forem
projetados para este fim.
O dimensionamento da isolação sólida entre circuitos distintos deve ser baseado no circuito de tensão
nominal de isolamento mais elevado.
8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a possibilidade
de curtos-circuitos
Condutores vivos em um CONJUNTO, que não sejam protegidos por dispositivos de proteção contra
curto-circuito (ver 8.6.1 e 8.6.2) devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO
de tal maneira que um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade
remota. Exemplos de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na Tabela 4.
Os condutores vivos não protegidos selecionados e instalados conforme a Tabela 4 devem ter um
comprimento total não excedendo 3 m entre o barramento principal e cada DPCC.
8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos
principais
O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou pela marcação ou pela
cor. Se for utilizada a identificação pela cor, a cor deve ser verde ou verde e amarela (dupla cor),
que são estritamente reservadas para o condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um
cabo isolado de único núcleo, esta identificação de cor deve ser utilizada, de preferência, por toda
a extensão.
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Todo condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou
pela marcação ou pela cor (ver IEC 60445 que exige o azul claro).
NOTA Em certos países (por exemplo, USA, Austrália, África do Sul), outras cores são exigidas para
o condutor de neutro.
8.7 Refrigeração
Os CONJUNTOS podem ser providos de um dispositivo de refrigeração natural e/ou refrigeração ativa
(por exemplo, refrigeração forçada, climatização interna, trocador de calor etc.). Se forem requeridas
precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o montador
do CONJUNTO deve fornecer a informação necessária (por exemplo, a indicação da necessidade de
ter espaço entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem o calor).
O montador do CONJUNTO deve indicar se os bornes são apropriados para conexão de condutores
de cobre ou de alumínio, ou ambos. Os bornes devem ser tais que os condutores externos possam
ser conectados por meios (parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato
necessária correspondente à corrente nominal e à corrente de curto-circuito do dispositivo ao circuito
seja mantida.
Onde forem utilizados condutores de alumínio, o tipo, as dimensões e o método de terminação dos
condutores devem estar conforme acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário.
No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes
e tensões (menos que 1 A e menos de 50 V c.a. ou 120 V c.c.) tenham que ser conectados a um
CONJUNTO, a Tabela A.1 não se aplica.
O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores
externos do material indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada
dos condutores.
NOTA 1 Nos Estados Unidos (USA) e no México, é conveniente que sejam utilizados os Códigos
Elétricos Nacionais para determinar os requisitos de curvatura mínima dos condutores. Nos USA,
a Norma NFPA 70, Artigo 312, é aplicável. No México, a Norma NOM-001-SEDE é aplicável. No Canadá,
o espaçamento e a curvatura do condutor é prescrito no Código Elétrico Canadense, Parte 2,
Norma C22.2 Nº 0.12, Espaçamento e Curvatura do Cabos em Invólucros para Equipamento com Tensão
Nominal até 750 V.
Os condutores não podem ser submetidos a esforços que podem reduzir sua expectativa de vida
normal.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em circuitos trifásicos e com
neutro, os bornes do condutor neutro devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham
uma seção mínima:
—— igual à metade da seção do condutor de fase, com um mínimo de 16 mm2, se a seção do condutor
de fase excede 16 mm2;
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—— igual à seção do condutor de fase, se a seção do último for menor ou igual a 16 mm2.
NOTA 2 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções citadas anteriormente
sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes, que podem requerer bornes maiores.
NOTA 3 Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,
as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas
harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências
mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO
e o usuário .
NOTA 4 A IEC 60204-1 exige uma seção mínima do condutor de proteção e não permite uma conexão
do PEN ao equipamento elétrico das maquinas.
Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc., devem ser projetadas de tal forma que,
quando os cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato
e grau de proteção devem ser obtidas. Isto implica na seleção de meios de entrada apropriados para
a aplicação, como especificado pelo montador do CONJUNTO.
Os bornes para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445.
Como um exemplo, ver símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido onde
é pretendido que o condutor de proteção externo seja conectado a um condutor de proteção interno,
que é claramente identificado com as cores verde ou verde e amarela.
Os bornes para condutores de proteção externos (PE, PEN) e blindagem de metal de cabos
de conexão (eletroduto de aço etc.) devem, onde exigido, ser nus e, salvo especificação em contrário,
apropriados para a conexão de condutores de cobre. Um borne separado de tamanho adequado deve
ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os bornes para condutores
de proteção devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham uma seção que depende
da seção dos condutores de fase correspondentes de acordo com a Tabela 5.
No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada consideração
particular ao perigo de corrosão eletrolítica. Os meios de conexão para assegurar a continuidade das
partes condutivas com condutores de proteção externos não podem ter nenhuma outra função.
NOTA 5 Especiais precauções podem ser necessárias com partes metálicas do CONJUNTO, particularmente
placas sobrepostas, onde são utilizados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.
A identificação dos bornes deve obedecer à IEC 60445 a menos que seja declarado em contrário.
9 Requisitos de desempenho
9.1 Propriedades dielétricas
9.1.1 Generalidades
—— as sobretensões temporárias;
—— as sobretensões transitórias.
A distância de isolamento no ar entre as partes vivas e suas partes condutivas expostas, assim como
entre as partes vivas de potencial diferente, deve ser capaz de suportar a tensão de ensaio indicada
na Tabela 10 em função da tensão nominal de impulso suportável.
A tensão nominal de impulso suportável para uma determinada tensão nominal de utilização não
pode ser menor do que o correspondente no Anexo G para a tensão nominal da rede de alimentação
do circuito no ponto em que o CONJUNTO deve ser utilizado e a categoria de sobretensão apropriada.
a) Os circuitos auxiliares que são conectados ao circuito principal e que funcionam à tensão nominal
de utilização sem qualquer dispositivo para redução das sobretensões, devem atender aos
requisitos de 9.1.3.1.
b) Os circuitos auxiliares que não são conectados ao circuito principal podem ter uma capacidade
de suportar sobretensões diferentes daquela do circuito principal. As distâncias de isolamento
no ar destes circuitos - c.a. ou c.c. - devem ser capazes de resistir à tensão de impulso suportável
conforme o Anexo G.
Quando as condições de sobretensão requerem dispositivos de proteção contra surto (DPS) para
serem conectados aos circuitos principais, os DPS devem ser protegidos para prevenir condições
de curto-circuito conforme especificado pelo fabricante do DPS.
O CONJUNTO e seus circuitos devem ser capazes de conduzir suas correntes nominais nas condições
especificadas (ver 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3), levando em conta as características dos componentes, a sua
disposição e aplicação, sem exceder os limites indicados na Tabela 6, quando forem verificados em
conformidade com 10.10. Os limites de elevação de temperatura indicados na Tabela 6 se aplicam
à temperatura média do ar ambiente inferior ou igual a 35 °C.
A elevação de temperatura não pode causar danos para as partes condutoras de corrente ou
partes adjacentes do CONJUNTO. Em particular, para materiais isolantes, o fabricante original deve
demonstrar a conformidade por referência ao índice de temperatura de isolação (determinado, por
exemplo, pelos métodos definidos na IEC 60216) ou por conformidade com a ABNT NBR IEC 60085.
NOTA 1 Se os limites de elevação de temperatura forem modificados para cobrir uma temperatura ambiente
diferente, em consequência, pode ser necessário modificar a corrente nominal de todos os barramentos, todas
as unidades funcionais etc. É conveniente que o fabricante original indique as medidas a serem tomadas,
se necessário, a fim de assegurar a conformidade com os limites de temperatura. Para as temperaturas
ambientes inferiores ou iguais a 50 °C, isto pode ser realizado por meio de cálculo, presumindo que
a sobretemperatura de cada componente ou dispositivo seja proporcional à potência dissipada gerada neste
componente. Existem dispositivos nos quais a potência dissipada é praticamente proporcional a I2 e outros
dispositivos onde a potência dissipada é praticamente constante.
NOTA 2 Nos Estados Unidos de América (USA.) e no México, os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados
para especificar as elevações de temperatura máximas. Nos USA, a NFPA 70, Artigo 110.14C, é aplicável.
No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, convém que as elevações de temperatura
sejam selecionadas usando o Anexo M, Tabela M.1, desta Norma. No Canadá, a elevação de temperatura
máxima é descrita no Código Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produtos.
9.3.1 Generalidades
Os CONJUNTOS devem ser capazes de suportar aos esforços dinâmicos e térmicos, resultantes
de correntes de curto-circuito não excedendo os valores nominais.
NOTA 1 A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente,
por exemplo, indutância, fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores
de corrente.
Os CONJUNTOS devem ser protegidos contra as correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo,
disjuntores, fusíveis ou combinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem
ser dispostos fora dele.
NOTA 2 Para CONJUNTOS destinados a serem utilizados em esquemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém
que os dispositivos de proteção contra curto-circuito tenham capacidade de interrupção suficiente em cada
polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falta à terra.
Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) incorporado em uma
unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar o valor máximo permissível da corrente
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presumida de curto-circuito nos bornes de entrada do CONJUNTO. Este valor não pode exceder
a(s) característica(s) nominal(is) (ver 5.3.3, 5.3.4 e 5.3.5). O fator de potência e valores de pico
correspondentes devem ser os indicados em 9.3.3.
Se for utilizado um disjuntor com disparador temporizado como dispositivo de proteção contra
os curtos-circuitos, o montador do CONJUNTO deve indicar o tempo máximo e o ajuste correspondente
à corrente presumida de curto-circuito.
Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não esteja incorporado
na unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar a corrente suportável de curto-circuito
de uma ou mais maneiras seguintes:
a) corrente nominal de curta duração admissível (Icw) com o tempo associado (ver 5.3.4) e corrente
suportável nominal de pico (Ipk) (ver 5.3.3);
Para tempo máximo de até 3 s, a relação entre a corrente nominal de curta duração e o tempo
associado é determinada pela fórmula I2t = constante, contanto que o valor de pico não exceda
a corrente suportável nominal de pico.
Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais não são prováveis de funcionar
simultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades
de entrada conforme mencionado anteriormente.
Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais são prováveis de funcionar
simultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades
de saída de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, é necessário determinar
os valores da corrente presumida de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade
de saída e nos barramentos principais baseados em dados fornecidos pelo usuário.
Para determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente de pico deve ser obtido multiplicando
o valor eficaz da corrente de curto-circuito pelo fator n. Os valores do fator n e o fator de potência
correspondente são dados na Tabela 7.
A coordenação dos dispositivos de proteção no interior do CONJUNTO com aqueles a serem utilizados
externamente ao CONJUNTO deve ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário.
Informações dadas no catálogo do montador do CONJUNTO podem substituir este acordo.
Quando os dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos forem ligados em série e previstos para
funcionarem simultaneamente para atingir a capacidade de interrupção de curto-circuito requerido
(isto é, proteção de retaguarda), o montador do CONJUNTO deve informar ao usuário (por exemplo,
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por uma etiqueta de advertência no CONJUNTO ou nas instruções de funcionamento, ver 6.2)
que nenhum dos dispositivos de proteção pode ser substituído por outro dispositivo que não seja
do tipo e de características nominais idênticas, a menos que tenha sido submetido a ensaio e validado
conjuntamente com os dispositivos de retaguarda, no caso contrário a capacidade de interrupção
da combinação dos dispositivos pode ser comprometida.
10 Verificação de projeto
10.1 Generalidades
Quando os ensaios no CONJUNTO forem realizados conforme a série ABNT NBR IEC 60439,
e os resultados de ensaio satisfizerem aos requisitos da parte pertinente da ABNT NBR IEC 61439,
a verificação destes requisitos não precisa ser repetida.
—— os ensaios de verificação;
—— uma avaliação de verificação, isto é, a verificação da aplicação correta dos cálculos e das regras
de projeto, e inclusive o emprego de margens de segurança apropriadas.
Ver Anexo D.
Quando existirem vários métodos para uma mesma verificação, esses métodos são considerados
equivalentes e a escolha do método apropriado é de responsabilidade do fabricante original.
O desempenho do CONJUNTO pode ser afetado pelos ensaios de verificação (por exemplo, ensaio de
curto-circuito). Convém que estes ensaios não sejam realizados em um CONJUNTO que é destinado
a ser colocado em serviço.
Um CONJUNTO que seja verificado conforme esta Norma por um fabricante original (ver 3.10.1)
e fabricado ou montado por outro, não requer que se repita as verificações de projeto original
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se todos os requisitos e instruções especificados e fornecidos pelo fabricante original forem satisfeitos.
Onde o montador do CONJUNTO incorporar suas próprias disposições não incluídas na verificação do
fabricante original, o montador do CONJUNTO é julgado ser o fabricante original em relação a estas
disposições.
a) Construção:
b) Desempenho:
10.2.1 Generalidades
Onde um invólucro vazio conforme a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, sem ter sido modificado
de maneira a degradar sua performance, nenhum ensaio adicional do invólucro conforme 10.2
é requerido.
Em todos os casos, as dobradiças, fechaduras e meios de fixação também devem ser ensaiados
a menos que eles tenham sido submetidos previamente a um ensaio equivalente e a resistência
à corrosão deles não tenha comprometido sua aplicação.
Quando o invólucro for submetido ao ensaio, ele deve ser montado como para uso normal, de acordo
com as instruções do fabricante original.
As amostras de ensaio devem ser novas e limpas e devem ser submetidas ao ensaio de severidade
A ou B, conforme detalhado em 10.2.2.2 e 10.2.2.3.
NOTA O ensaio de névoa salina fornece uma atmosfera que acelera a corrosão e não implica que
o CONJUNTO seja satisfatório para uma atmosfera carregada de sal.
—— partes metálicas internas dos CONJUNTOS para instalação abrigada e ao tempo nas quais
o funcionamento mecânico normal do CONJUNTO pode ser afetado.
seis ciclos de 24 h cada para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30
(Ensaio Db) a (40 ± 3) °C e umidade relativa de 95 %.
dois ciclos de 24 h cada para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11
(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.
cinco ciclos de 24 h cada, para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30
(Ensaio Db) a uma temperatura de (40 ± 3) °C e a uma umidade relativa de 95 %
sete ciclos de 24 h cada, para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11
(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.
Depois do ensaio, as amostras, ou o invólucro, devem ser lavadas em água corrente por 5 min,
enxaguadas em água destilada ou desmineralizada e então chacoalhadas ou submetidos a uma
corrente de ar para remover gotas de água. A amostra sob ensaio deve então ser armazenada sob
condições normais de serviço por 2 h.
A estabilidade térmica dos invólucros fabricados em material isolante deve ser verificada pelo ensaio
de calor seco. O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-2, Ensaio Bb, a uma
temperatura de 70 °C, com circulação de ar natural, por uma duração de 168 h e com um tempo
de restabelecimento de 96 h.
As partes destinadas para fins decorativos que não tenham nenhum significado técnico não podem
ser consideradas para os efeitos deste ensaio.
O invólucro, montado para uso normal, é submetido a um ensaio em uma estufa com uma atmosfera
que tenha a composição e pressão do ar ambiente e ventilado por circulação natural. Se as dimensões
do invólucro forem muito grandes para a estufa disponível, o ensaio pode ser realizado em uma
amostra representativa do invólucro.
A circulação natural pode ser assegurada por furos nas paredes da estufa.
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O invólucro ou a amostra não podem apresentar nenhuma trinca visível com uma visão normal
ou corrigida sem ampliação adicional e o material não pode ficar pegajoso ou gorduroso, isto é julgado
conforme a seguir:
Com o dedo indicador envolvido em um pedaço de pano seco e áspero, a amostra é pressionada com
uma força de 5 N.
NOTA A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira: o invólucro, ou a amostra, é colocado em um
dos pratos de uma balança e em outro prato é carregado com uma massa igual à massa da amostra mais
500 g. Equilíbrio é restabelecido então apertando a amostra com o dedo indicador envolvido em um pedaço
de pano seco e áspero.
Nenhum vestígio do pano deve permanecer na amostra, e o material do invólucro ou da amostra não
pode aderir ao pano.
10.2.3.2 Verificação da resistência de materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos
efeitos elétricos internos
Os princípios de ensaio de fio incandescente da ABNT NBR IEC 60695-2-10 e os detalhes dados
na ABNT NBR IEC 60695-2-11 devem ser utilizados para verificar a adequação de materiais utilizados:
O ensaio deve ser realizado em material, com uma espessura mínima, utilizado para as partes em a)
ou b).
Para uma descrição do ensaio, ver Seção 4 da IEC 60695-2-11:2006. O dispositivo a ser utilizado
deve ser conforme descrito na Seção 5 da IEC 60695-2-11:2006.
—— 960 °C para as partes necessárias para manter na posição as partes condutoras de corrente;
—— 650 °C para todas as outras partes, inclusive partes necessárias para suportar o condutor
de proteção.
Este ensaio só se aplica aos invólucros e às partes externas dos CONJUNTOS destinados
à instalação ao tempo e que são construídos em materiais isolante ou metálicos que sejam revestidos
completamente por material sintético. Amostras representativas destas partes devem ser submetidas
ao seguinte ensaio:
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Ensaio UV de acordo com a ISO 4892-2 Método A, Ciclo 1, com um período de ensaio total de 500 h.
Para invólucros em materiais isolantes, a conformidade é assegurada pela verificação da resistência
à flexibilidade (de acordo com a ISO 178) e impacto Charpy (de acordo com a ISO 179) de materiais
isolantes que tenham retenção mínima de 70 %.
O ensaio deve ser realizado em seis amostras de tamanho normal conforme a ISO 178 e em seis
outras amostras de tamanho normal conforme a ISO 179. As amostras de ensaio devem ser feitas nas
mesmas condições que as utilizadas na fabricação do respectivo invólucro.
Para o ensaio realizado conforme a ISO 178, a superfície da amostra exposta ao UV deve ser virada
para baixo e a pressão aplicada na superfície não exposta.
Para o ensaio realizado conforme a ISO 179, para os materiais onde a resistência ao impacto não
pode ser determinada antes da exposição devido à ausência de qualquer ruptura, a ruptura de um
máximo de três amostras deve ser admitida.
Para a conformidade, os invólucros metálicos completamente revestidos por material sintético devem
apresentar uma aderência do material sintético com uma retenção mínima de categoria 3 de acordo
com a ISO 2409.
As amostras não podem apresentar trincas ou deteriorações visíveis com uma visão normal
ou corrigida sem ampliação adicional.
Este ensaio não necessita ser realizado se o fabricante original puder fornecer as informações
do fornecedor do material para demonstrar que o material do mesmo tipo da mesma espessura
ou mais fino está conforme este requisito.
10.2.5 Içamento
O número máximo de colunas permitido pelo fabricante original a serem içadas juntas deve estar
equipado com os componentes e/ou pesos para alcançar uma massa de 1,25 vez do seu peso máximo
de transporte. Com as portas fechadas, o CONJUNTO deve ser içado utilizando os meios de içamento
especificados e da maneira definida pelo fabricante original.
O CONJUNTO deve ser içado suavemente partindo de uma posição imóvel, sem sacudir em um plano
vertical a uma altura de ≥ 1 m, depois deve ser baixado da mesma maneira a uma posição imóvel.
Este ensaio é repetido mais duas vezes, e após o CONJUNTO é içado e permanece suspenso por
30 min sem nenhum movimento.
Após este ensaio, o CONJUNTO deve ser içado suavemente, sem sacudir, de uma posição imóvel
a uma altura de ≥ 1 m e deslocado de (10 ± 0,5) m horizontalmente, sendo então baixado para uma
posição imóvel. Esta sequência deve ser realizada três vezes a uma velocidade uniforme, sendo cada
sequência realizada em até 1 min.
Após o ensaio, com as massas de ensaio estando no local, o CONJUNTO não pode apresentar
fissuras ou deformações permanentes, visíveis com uma visão normal ou corrigida sem ampliação
adicional, que possam prejudicar suas características.
Os ensaios de impacto mecânico, onde requeridos pela norma específica do CONJUNTO, devem ser
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10.2.7 Marcações
As marcações por moldagem, impressão, gravação ou processo similar, inclusive as etiquetas munidas
de revestimento plástico, não podem ser submetidas ao seguinte ensaio.
O ensaio é realizado friccionando a marcação à mão durante 15 s com um pedaço de pano embebido
em água e durante outros 15 s com um pedaço de pano embebido em derivado de petróleo.
NOTA O derivado de petróleo é definido como um hexano solvente com um teor aromático máximo 0,1 %
em volume, um índice de kauributanol 29, ponto de ebulição inicial de 65 °C, ponto de ebulição final de 69 °C
e uma densidade de aproximadamente 0,68 g/cm3.
Após o ensaio, a marcação deve ser legível com uma visão normal ou corrigida sem ampliação
adicional.
O grau de proteção provido conforme 8.2.2, 8.2.3 e 8.4.2.3 deve ser verificado conforme
a ABNT NBR IEC 60529; o ensaio pode ser realizado em um CONJUNTO equipado representativo
nas condições indicadas pelo fabricante original. No caso onde um invólucro vazio conforme
a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, uma avaliação da verificação deve ser realizada para assegurar
que nenhuma modificação externa possa resultar em uma alteração do grau de proteção. Neste caso,
nenhum ensaio suplementar é requerido.
●● com todos os fechamentos e todas as portas no local e fechadas como em uso normal:
CONJUNTOS que tenham um grau de proteção de IP 5X devem ser ensaiados de acordo com
categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.
CONJUNTOS que tenham um grau de proteção de IP 6X devem ser ensaiados de acordo com
categoria 1 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.
O dispositivo de ensaio para IP X3 e IP X4, assim como o tipo de suporte para o invólucro durante
o ensaio IP X4, deve ser anotado no relatório de ensaio.
O ensaio IP X1 pode ser realizado deslocando a caixa de gotejamento e não por rotação do CONJUNTO.
a) proteção contra as consequências de uma falta no interior do CONJUNTO (faltas internas) como
descrito em 10.5.2, e
Deve ser verificado que as diferentes partes condutivas expostas do CONJUNTO estão conectadas
eficazmente ao borne do condutor de proteção externo de entrada e que a resistência do circuito não
exceda 0,1 Ω.
Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência que seja capaz
de conduzir uma corrente de pelo menos 10 A (c.a. ou c.c.). A corrente é passada entre cada parte
condutiva exposta e o borne para o condutor de proteção externo. A resistência não pode exceder 0,1 Ω.
NOTA É recomendado limitar a duração do ensaio quando os equipamentos de baixa corrente possam
de outra forma ser afetados adversamente pelo ensaio.
10.5.3.1 Generalidades
A corrente nominal suportável de curto-circuito deve ser verificada. A verificação pode ser feita por
comparação com um projeto de referência ou por ensaio como detalhado em 10.5.3.3 a 10.5.3.5.
O fabricante original deve determinar o(s) projeto(s) de referência que será(ão) utilizado(s) em 10.5.3.3
e 10.5.3.4.
10.5.3.2 Circuitos de proteção dos que são dispensados da verificação da corrente suportável
de curto-circuito
Onde um condutor de proteção separado for provido conforme 8.4.3.2.3, os ensaios de curto-circuito
não são requeridos se uma das condições de 10.11.2 for satisfeita.
10.5.3.3 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista de
verificação
Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta
que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que
proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as
mesmas do projeto de referência ensaiado.
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A verificação por comparação com um projeto de referência baseado em cálculo deve estar em
conformidade com 10.11.4
Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta
que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que
proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as
mesmas do projeto de referência ensaiado.
10.6.1 Generalidades
Para este ensaio, todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem estar conectados, exceto
aquelas partes dos dispositivos que, de acordo com as especificações pertinentes, são projetadas
para uma tensão de ensaio inferior; dispositivos que consomem corrente (por exemplo, bobinas,
instrumentos de medição, dispositivos de proteção de surtos-DPS) em que a aplicação da tensão
de ensaio causaria um fluxo de corrente devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser
desconectados a um dos seus bornes a menos que eles não sejam projetados para resistir à plena
tensão de ensaio, caso em que todos os bornes podem ser desconectados.
Para as tolerâncias de tensão de ensaio e a seleção de equipamento de ensaio, ver IEC 61180.
Os circuitos principais, bem como os circuitos auxiliares e de comando que são conectados ao circuito
principal, devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 8.
Os circuitos auxiliares e de comando, c.a. ou c.c., que não estejam conectados ao circuito principal
devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 9.
A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre
45 Hz e 65 Hz.
O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando
os bornes de saída forem colocados em curto-circuito após a tensão de saída ser ajustada à tensão
de ensaio apropriada, a corrente de saída deva ser pelo menos 200 mA.
O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.
O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado na Tabela 8 ou 9, como apropriado, com
uma tolerância permitida de ± 3 %.
A tensão à frequência industrial no momento da aplicação não pode exceder 50 % do valor pleno de
ensaio. Deve, então, ser aumentada progressivamente ao valor pleno e deve ser mantida por 5 (+02) s
conforme a seguir:
a) entre todas as partes vivas do circuito principal conectadas juntas (inclusive os circuitos
de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras expostas, com
b) entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas de
diferente potencial e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos principais
de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por uma ligação
de baixa resistência;
c) entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito
principal, e
—— o circuito principal;
—— os outros circuitos;
O relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode ocorrer nenhuma descarga disruptiva (ver 3.6.17)
durante os ensaios.
10.9.3.1 Generalidades
Em substituição ao ensaio de tensão de impulso suportável, o fabricante original pode realizar, a seu
critério, um ensaio de tensão equivalente em c.a. ou c.c., conforme 10.9.3.3 ou 10.9.3.4.
O gerador de tensão de impulso deve ser ajustado à tensão de impulso requerida com o CONJUNTO
conectado. O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado em 9.1.3. A precisão da tensão
de pico aplicada deve ser ± 3 %.
Os circuitos auxiliares não conectados aos circuitos principais devem ser conectados à terra. A tensão
de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada ao CONJUNTO cinco vezes em cada polaridade a intervalos
mínimos de 1 s, conforme a seguir:
a) entre todas as partes vivas de diferentes potenciais do circuito principal conectadas juntas
(inclusive os circuitos de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes
condutoras expostas, com os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição
fechada ou interligados em ponte por uma ligação de baixa resistência;
b) entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas
de diferentes potenciais e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos
principais de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por
uma ligação de baixa resistência;
c) entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito
principal, e
—— o circuito principal;
—— os outros circuitos;
Para que o resultado seja aceitável, não pode haver descarga disruptiva durante os ensaios.
A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre
45 Hz e 65 Hz.
O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando
os bornes de saída forem curto-circuitados após a tensão de saída ter sido ajustada à tensão
de ensaio apropriada, a corrente de saída deve ser pelo menos 200 mA.
O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.
O valor da tensão de ensaio deve ser o especificado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,
com uma tolerância permitida de ± 3 %.
A tensão de frequência industrial deve ser aplicada uma vez, ao valor pleno, por um tempo suficiente
para a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms.
Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga
disruptiva durante os ensaios.
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A fonte de alta tensão utilizada para o ensaio deve ser projetada de maneira que, quando os bornes
de saída são curto circuitados após a tensão de saída ser ajustada à tensão de ensaio apropriada,
a corrente de saída deve ser pelo menos 200 mA.
O relé de sobrecorrente não pode disparar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.
O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,
com uma tolerância permitida de ± 3 %.
A tensão contínua deve ser aplicada uma vez para cada polaridade por um tempo suficiente para
a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms ou superior a 100 ms.
Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga
disruptiva durante os ensaios.
As distâncias de isolamento no ar devem ser verificadas por medição ou verificação das medidas
nos desenhos de projeto, utilizando os métodos de medição indicados no Anexo F. As distâncias
de isolamento no ar devem ser pelo menos 1,5 vez os valores especificados na Tabela 1.
NOTA O fator de 1,5 vez para os valores da Tabela 1 é aplicado para evitar os ensaios da tensão suportável
de impulso para a verificação do projeto. É um fator de segurança que leva em consideração as tolerâncias
de fabricação.
Deve ser verificado por avaliação dos dados do fabricante do dispositivo que todos os dispositivos
incorporados são adequados à tensão nominal de impulso suportável especificada (Uimp).
Para os CONJUNTOS com invólucros em material isolante, um ensaio de dielétrico adicional deve ser
realizado aplicando uma tensão de ensaio c.a. entre uma folha metálica colocada do lado de fora do
invólucro sobre as aberturas e as articulações, e as partes condutoras e as partes condutivas expostas
interconectadas no interior do CONJUNTO localizadas próximo às aberturas e articulações. Para este
ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vez os valores indicados na Tabela 8.
No caso de manoplas feitas ou cobertas de material isolante, um ensaio dielétrico deve ser realizado
aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vez a tensão de ensaio indicada na Tabela 8 entre
as partes vivas e uma folha metálica envolvendo toda a superfície da manopla. Durante este ensaio,
as partes condutivas expostas não podem estar aterradas ou conectadas a outros circuitos.
10.10.1 Generalidades
Deve ser verificado que os limites de elevação de temperatura especificados em 9.2 para as diferentes
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A verificação deve ser feita por um ou mais dos métodos seguintes (ver Anexo O para as recomendações):
b) uma derivação das características para as variantes similares (a partir de um projeto ensaiado)
(ver 10.10.3);
c) por cálculo, de acordo com 10.10.4.2, para os CONJUNTOS com um só compartimento não
excedendo 630 A, ou de acordo com 10.10.4.3, para os CONJUNTOS não excedendo 1 600 A.
A corrente admissível depende da corrente nominal (ver 5.3.2) e do fator de diversidade nominal
(ver 5.4).
10.10.2.1 Generalidades
b) as variantes selecionadas do CONJUNTO devem ser verificadas por um dos métodos seguintes
(ver Anexo O):
10.10.2.2.1 Generalidades
O ensaio deve ser realizado em uma ou mais montagens representativas, carregadas com uma
ou mais combinações de cargas representativas, escolhidas para obter com precisão razoável a mais
alta elevação de temperatura possível.
na sua seleção para ensaio, as configurações a serem derivadas das montagens ensaiadas de acordo
com 10.10.3.
10.10.2.2.2 Barramentos
●● altura,
●● espessura,
e com
●● o mesmo invólucro e
deve ser selecionado como amostra representativa para o ensaio o barramento com a maior seção.
Para as características nominais, as variantes para barramento de seção menor ou de outros materiais,
ver 10.10.3.3.
As unidades funcionais destinadas para serem utilizadas em diferentes correntes nominais podem
ser consideradas como tendo um comportamento térmico similar e formar uma gama comparável
de unidades, se eles atenderem às seguintes condições:
6) a seção dos condutores do circuito principal no interior de uma unidade funcional deve ter
uma característica pelo menos igual à característica nominal do menor dispositivo do circuito.
Os cabos devem ser selecionados com base em ensaios ou conforme a IEC 60364-5-52.
Exemplos de como adaptar esta Norma para as condições no interior de um CONJUNTO são
dados nas tabelas do Anexo H. A seção das barras devem ser selecionadas com base em
ensaios ou conforme o Anexo N.
b) Seleção de uma variante crítica, como amostra para ensaio, fora de cada grupo comparável
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Para a variante crítica, as condições do compartimento (onde aplicável) e do invólucro mais severas
(em relação à forma, ao tamanho, ao projeto de partições e à ventilação de invólucro) devem ser
ensaiadas.
A característica de corrente máxima possível é estabelecida para cada variante de unidade funcional.
Para as unidades funcionais que contêm somente um dispositivo, esta é a corrente nominal
do dispositivo. Para unidades funcionais com vários dispositivos, é aquela do dispositivo com a menor
corrente nominal. Se uma combinação de dispositivos conectados em série for destinada para ser
utilizada a uma corrente mais baixa (por exemplo, combinação de partida de motor), esta corrente
mais baixa deve ser utilizada.
Para cada unidade funcional, a potência dissipada é calculada ao valor máximo possível de corrente,
utilizando os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo para cada dispositivo junto com a potência
dissipada dos condutores associados.
Para as unidades funcionais com correntes até e inclusive 630 A, a unidade crítica em cada gama
é a unidade funcional com a potência dissipada total mais elevada.
Para as unidades funcionais com correntes acima de 630 A, a unidade crítica em cada gama é aquela
que tem a corrente nominal mais elevada. Isto assegura que os efeitos térmicos adicionais relativos
às correntes parasitas e deslocamento de corrente sejam levados em conta.
●● no interior do menor compartimento (se existir) previsto para esta unidade funcional; e
●● com a variante mais desfavorável de separação interna (se existir) com respeito ao tamanho das
aberturas de ventilação; e
●● com a variante de ventilação, a mais desfavorável no que se refere ao tipo de ventilação (convecção
natural ou forçada) e tamanho de aberturas de ventilação.
Se a unidade funcional puder ser configurada em orientações diferentes (horizontal, vertical), então
a configuração mais severa deve ser ensaiada.
NOTA Ensaio adicional pode ser realizado a critério do fabricante original para configurações e variantes
menos críticas de unidades funcionais.
10.10.2.3.1 Generalidades
Três métodos de ensaio que são indicados em 10.10.2.3.5 a 10.10.2.3.7 diferem no número de ensaios
necessários e na utilização possível dos resultados dos ensaios; uma explicação é fornecida no Anexo O.
O ensaio de elevação de temperatura nos circuitos individuais deve ser realizado com o tipo
de corrente para o qual eles são previstos e à frequência de projeto. Pode ser utilizado qualquer
valor conveniente da tensão de ensaio para produzir a corrente desejada. As bobinas de relés,
os contatores, os disparadores etc. devem ser alimentados com a tensão nominal de utilização.
O CONJUNTO deve ser montado como em uso normal, com todas as coberturas, inclusive placas
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Se o CONJUNTO incluir fusíveis, estes devem ser equipados para o ensaio com elementos fusíveis
como especificado pelo fabricante. As potências dissipadas nos elementos fusíveis utilizados para
o ensaio devem ser indicadas no relatório de ensaio. A potência dissipada no elemento fusível pode
ser determinada por medição ou, alternativamente, como indicado pelo fabricante do elemento fusível.
As dimensões e a disposição dos condutores externos utilizadas para o ensaio devem ser mencionadas
no relatório de ensaio.
O ensaio deve ter uma duração suficiente para a elevação de temperatura atingir um valor constante.
Na prática, esta condição é atingida quando a variação de todos os pontos de medida (inclusive
a temperatura ambiente) não exceder 1 K/h.
Para reduzir o tempo do ensaio, se os dispositivos permitirem isto, a corrente pode ser aumentada
durante a primeira parte do ensaio, sendo reduzida, posteriormente, à corrente de ensaio especificada.
O valor médio das correntes de ensaio de entrada reais deve estar compreendido entre – 0 % e +3 %
dos valores previstos. Cada fase deve corresponder a ± 5 % do valor previsto.
Os ensaios podem ser realizados separadamente em uma coluna do CONJUNTO. Para que o ensaio
seja representativo, as superfícies externas às quais as seções adicionais podem ser conectadas
devem ser isoladas termicamente com uma cobertura para prevenir qualquer esfriamento impróprio.
1) os condutores devem ser cabos de cobre ou fios isolados unipolares com seções conforme
indicado na Tabela 11;
b) Para valores de corrente nominal superiores a 400 A mas não excedendo 800 A:
1) Os condutores devem ser cabos de cobre de único núcleo com seções como indicado
na Tabela 12, ou barras de cobre equivalentes indicadas na Tabela 12, conforme especificado
pelo fabricante original.
c) Para valores de corrente nominal superiores a 800 A mas não excedendo 4 000 A:
Termopares ou termômetros devem ser utilizados para medições de temperatura. Para enrolamentos,
o método de medição da temperatura por variação da resistência deve geralmente ser utilizado.
A temperatura deve ser medida em todos os pontos onde um limite de elevação de temperatura
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(ver 9.2) deve ser observado. Uma atenção particular deve ser prestada nas junções de condutores
e bornes dos circuitos principais. Para a medição da temperatura do ar no interior do CONJUNTO,
devem ser dispostos vários dispositivos de medição em locais apropriados.
A temperatura do ar ambiente deve ser medida por meio de pelo menos dois termômetros
ou termopares distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO à aproximadamente metade de sua
altura e a uma distância de aproximadamente 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termopares
devem ser protegidos contra as correntes de ar e as radiações de calor.
A temperatura ambiente durante o ensaio deve estar entre +10 °C e +40 °C.
Os circuitos de entrada e os circuitos de saída do CONJUNTO devem ser carregados com as suas
correntes nominais (ver 5.3.2), que equivale a aplicar um fator de diversidade nominal igual a 1
(ver 5.4 e Anexo O).
Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das
correntes nominais de todos os circuitos de saída, então, os circuitos de saída devem ser divididos em
grupos que correspondam à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.
Os grupos devem ser formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura
possível. Os grupos devem ser formados e os ensaios devem ser realizados em número suficiente
para incluir todas as variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.
Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,
a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve
ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido verificados em seus valores
de corrente nominal.
NOTA 10.10.2.3.6 fornece um meio de ensaio de um CONJUNTO com fator de diversidade inferior
a 1 (um) e menos ensaios que especificado em 10.10.2.3.7.
As correntes nominais dos circuitos de acordo com 5.3.2 e o fator de diversidade nominal de acordo
com 5.4 devem ser verificados em duas etapas.
A corrente nominal de cada variante crítica da unidade funcional (ver 10.10.2.2.3-b)) deve ser verificada
separadamente conforme 10.10.2.3.7-c).
Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das
correntes nominais de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais multiplicadas
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pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos que correspondam
à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição. Os grupos devem ser
formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura possível. Os grupos devem
ser formados e os ensaios devem ser realizados em número suficiente para incluir todas as diferentes
variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.
Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,
a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve
ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido verificados em seus valores
de corrente de ensaio.
Os CONJUNTOS devem ser verificados por uma verificação separada das partes normalizadas a) a c)
selecionadas conforme 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3, e uma verificação de um CONJUNTO completo d)
nas condições mais desfavoráveis, conforme detalhado a seguir:
a) Os barramentos principais devem ser ensaiados separadamente. Eles devem ser montados no
invólucro do CONJUNTO como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias
que separam os barramentos principais de outros compartimentos no local. Se o barramento
principal possuir junções, então elas devem ser incluídas no ensaio. O ensaio deve ser realizado
com a corrente nominal. A corrente de ensaio deve percorrer toda a extensão dos barramentos.
Quando o projeto do CONJUNTO permite, e, para minimizar a influência dos condutores
de ensaio externos na elevação de temperatura, o comprimento do barramento principal no
interior do invólucro para o ensaio deve ser de no mínimo 2 m e deve incluir no mínimo uma
junção quando os barramentos forem prolongáveis.
c) As unidades funcionais devem ser ensaiadas individualmente. A unidade funcional deve ser
montada no invólucro como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias
internas no local. Se ela puder ser montada em locais diferentes, o local mais desfavorável deve
ser utilizado. Ela deve ser conectada ao barramento principal ou de distribuição como em uso
normal. Se o barramento principal e/ou o barramento de distribuição (se existir) forem declarados
para uma corrente mais elevada, eles devem ser alimentados com correntes adicionais de maneira
que eles conduzam suas correntes nominais individuais até os respectivos pontos de junção.
O ensaio deve ser realizado com a corrente nominal para a unidade funcional.
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d) O CONJUNTO completo deve ser verificado por ensaio de elevação de temperatura nas
configurações mais desfavoráveis possíveis em serviço e como definido pelo fabricante original.
Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado com a sua corrente nominal e cada unidade
funcional de saída com a sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal.
Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma
das correntes de ensaio de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais
multiplicadas pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos
correspondendo à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.
Os grupos devem ser formados de maneira a atingir a maior elevação de temperatura possível.
Devem ser formados grupos suficientes e os ensaios devem ser realizados para incluir todas
as variantes de unidades funcionais em ao menos um grupo.
Ao término do ensaio, a elevação de temperatura não pode exceder os valores indicados na Tabela 6.
Os dispositivos devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados à tem-
peratura no interior do CONJUNTO.
10.10.3.1 Generalidades
As subseções seguintes definem como as correntes nominais das variantes podem ser verificadas por
derivação a partir de configurações similares verificadas por ensaio.
10.10.3.2 CONJUNTOS
Os CONJUNTOS verificados por derivação a partir de uma configuração similar verificada por ensaio
devem satisfazer as condições a seguir:
a) as unidades funcionais devem pertencer ao mesmo grupo que a unidade funcional selecionada
para ensaio (ver 10.10.2.2.3);
e) compartimentação interna idêntica ou menor que aquela utilizada para o ensaio (se existir);
f) potências dissipadas idênticas ou menores na mesma coluna que aquelas utilizadas para
o ensaio.
O CONJUNTO que é verificado pode incluir todos os circuitos elétricos do CONJUNTO verificados
previamente ou somente uma parte dos circuitos. Montagem(ns) alternativa(s) de unidades funcionais
no interior do CONJUNTO ou seção comparada à variante ensaiada é permitida, contanto que
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Os ensaios térmicos realizados em CONJUNTOS trifásicos a três fios são considerados como
representando CONJUNTOS trifásicos a quatro fios e monofásicos a dois fios ou três fios contanto
que o condutor neutro seja de dimensões iguais ou superiores aos condutores de fase dispostos
da mesma maneira.
10.10.3.3 Barramentos
As características das variantes não selecionadas para os ensaios de acordo com 10.10.2.2.2 devem
ser determinadas multiplicando a sua seção com a densidade de corrente de um barramento de seção
maior com o mesmo projeto que aquele verificado por ensaio.
Adicionalmente se uma seção menor do que aquela derivada for ensaiada, que também satisfazem
as condições de 10.10.2.2.2, então a característica nominal de uma variante intermediaria pode
ser estabelecida por interpolação.
Após a variante crítica de cada grupo de unidades funcionais comparáveis (ver 10.10.2.2.3-a) terem
sido submetidas a um ensaio para verificação da elevação de temperatura, as correntes nominais
de todas as outras unidades funcionais do grupo devem ser calculadas utilizando os resultados destes
ensaios.
Para cada unidade funcional ensaiada, um fator de redução (corrente nominal resultante do ensaio
dividido pela corrente máxima possível desta unidade funcional, ver 10.10.2.2.3,-b)) deve ser calculado.
A corrente nominal de cada unidade funcional não ensaiada da série deve ser a corrente máxima
possível da unidade funcional multiplicada pelo fator nominal estabelecido para a variante ensaiada
nesse grupo.
Um dispositivo pode ser substituído por um dispositivo similar de outra série (de mesmo fabricante) que
aquele utilizado na verificação original, contanto que a potência dissipada e a elevação de temperatura
final do dispositivo, quando ensaiado conforme sua norma de produto, sejam iguais ou inferiores. Além
disso, a configuração física no interior da unidade funcional e a característica da unidade funcional
devem ser mantidas.
10.10.4.1 Generalidades
Dois métodos de cálculo são fornecidos. Ambos determinam a elevação de temperatura aproximada
do ar no interior do invólucro, que é causada pelas potências dissipadas de todos os circuitos,
e comparam esta temperatura com os limites do equipamento instalado. Os métodos só diferem na
forma em que a relação entre a potência dissipada liberada e a elevação de temperatura do ar no
interior do invólucro é determinada.
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Como as temperaturas locais reais das partes condutoras de corrente não podem ser calculadas por
estes métodos, alguns limites e margens de segurança são necessários e são incluídos.
10.10.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A
c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a verificar (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %
da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (Ith), se existir, ou da corrente nominal (In)
dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos de
proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os circuitos
de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada no
CONJUNTO;
NOTA 1 Não há nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componen-
tes elétricos para representar o valor da corrente aqui utilizado. Para verificar os limites de elevação
de temperatura, é utilizado o valor da corrente, que representa a corrente de utilização contínua máxima
que pode ser conduzida sem sobreaquecimento. Esta corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utili-
zação Ie AC1 no caso dos contatores e a corrente nominal In para os disjuntores.
d) as partes mecânicas e os equipamentos instalados são dispostos de tal maneira que a circulação
de ar não seja impedida de forma significativa;
e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são
dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;
f) todos os condutores devem ter uma seção mínima baseada em 125 % da corrente nominal
permitida do circuito associado. A seleção dos cabos devem ser de acordo com a IEC 60364-5-52.
Exemplos sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO
são dados no Anexo H. A seção de barras deve ser conforme ensaiado ou conforme indicados
no Anexo N. Quando o fabricante de dispositivos especifica um condutor com uma seção maior,
este deve ser utilizado;
NOTA 2 Existem dispositivos onde a potência dissipada é praticamente proporcional a I² e outros que têm
potências dissipadas praticamente constantes.
NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada
pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida
para cada circuito é de 8 A. Convém que a potência dissipada efetiva total seja calculada para 12 circuitos
de saída carregados cada um com 8 A.
A potência dissipada deve ser simulada por meio de resistências de aquecimento que produzem calor
equivalente à capacidade de potência dissipada prevista do invólucro. As resistências de aquecimento
devem ser distribuídas de maneira uniforme na altura do invólucro e devem ser instaladas em lugares
adequados no interior do invólucro.
A seção dos condutores conectados a essas resistências de aquecimento deve ser tal que nenhuma
quantidade apreciável de calor escape do invólucro.
c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a ser verificada (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %
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da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (Ith), se existir, ou da corrente nominal (In)
dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos
de proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os
circuitos de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada
no CONJUNTO;
NOTA 1 Não existe nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componentes
elétricos para representar o valor da corrente as ser utilizada. Para verificar os limites da elevação de
temperatura, utilizar o valor da corrente que representa a corrente de utilização contínua máxima que pode
ser percorrida sem sobreaquecimento. A corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utilização Ie em
AC1 nos contatores e a corrente nominal In no caso dos disjuntores.
d) as partes mecânicas e o equipamento instalado são dispostos de tal maneira que a circulação
de ar não é impedida de forma significativa;
e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são
dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;
f) a seção mínima de todos os condutores deve ser baseada em 125 % da corrente nominal
do circuito associado. A seleção dos cabos deve estar de acordo com a IEC 60364-5-52. Exemplos
sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicadas
no Anexo H. A seção das barras deve ser a utilizada no ensaio ou conforme Anexo N. Quando
o fabricante de dispositivos especifica um condutor com uma seção maior, este deve ser utilizado;
g) para invólucros com ventilação natural, a seção das aberturas de saída de ar é de pelo menos
1,1 vez a seção das aberturas de entrada de ar;
h) não há mais que três divisórias horizontais no CONJUNTO ou em uma coluna de um CONJUNTO;
i) para os invólucros com compartimentos e com ventilação natural, a seção das aberturas de
ventilação em cada divisória horizontal é de pelo menos 50 % da seção horizontal do compartimento.
NOTA 2 Para certos dispositivos, a potência dissipada é praticamente proporcional a I2; para outros,
a potência dissipada é praticamente constante.
NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada
pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida
para cada circuito de saída é de 8 A. É conveniente calcular a potência dissipada real total para 12 circuitos
de saída carregados cada um com 8 A.
Isto significa que, para os dispositivos de manobra ou os componentes elétricos nos circuitos principais,
a carga em regime permanente não excede sua carga admissível à temperatura do ar local calculada
e nem 80 % de sua corrente nominal (ver 10.10.4.3.1 c).
10.11.1 Generalidades
A corrente de curto-circuito nominal declarada deve ser verificada exceto quando for dispensado,
ver 10.11.2. A verificação pode ser realizada por comparação com um projeto de referência (ver 10.11.3
e 10.11.4) ou por ensaio (ver 10.11.5). Para objetivo da verificação, os seguintes requisitos são
aplicáveis.
b) As variantes de CONJUNTO selecionadas para ensaio devem ser verificadas de acordo com
10.11.5.
c) Quando os CONJUNTOS submetidos a ensaio forem as variantes mais desfavoráveis de uma faixa
mais larga de produtos de um sistema de CONJUNTO, então os resultados dos ensaios podem
ser utilizados para estabelecer as características nominais desta variante sem a necessidade
de outros ensaios. As regras para estas derivações são indicadas em 10.11.3 e 10.11.4.
a) CONJUNTOS nos quais a corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) ou a corrente
nominal de curto-circuito condicional (ver 5.3.5) não excede 10 kA eficaz;
10.11.3 Verificação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista de
verificação
A verificação é realizada por comparação do CONJUNTO a ser verificado com um projeto já ensaiado,
utilizando a lista de verificação indicada na Tabela 13.
Convém que, se um requisito da lista de verificação não for atendido, este seja marcado com “NÂO”,
um dos métodos de verificação seguintes deve ser utilizado (ver 10.11.4 e 10.11.5).
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A avaliação por cálculo da corrente nominal de curta duração admissível de um CONJUNTO e seus
circuitos é realizada por uma comparação do CONJUNTO a ser avaliado com um CONJUNTO
já verificado por ensaio. A avaliação da verificação dos circuitos principais de um CONJUNTO deve
ser conforme o Anexo P. Além disso, cada um dos circuitos do CONJUNTO a ser avaliado deve
satisfazer aos requisitos dos itens 6, 8, 9 e 10 da Tabela 13.
Se ao menos um dos requisitos enumerados no Anexo P não for atendido, então, o CONJUNTO
e seus circuitos devem ser verificados por ensaio conforme 10.11.5.
O CONJUNTO ou suas partes necessárias para completar o ensaio devem ser montadas como em
uso normal. É suficiente ensaiar uma única unidade funcional se as unidades funcionais restantes
forem construídas da mesma maneira. Semelhantemente, é suficiente ensaiar uma única configuração
de barramento se as configurações de barramento restantes forem construídas da mesma maneira.
A Tabela 13 apresenta esclarecimento referente aos itens que não requerem ensaios adicionais.
Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, deve ser utilizado um elemento fusível com a máxima
corrente de corte limitada e, se necessário, do tipo indicado pelo fabricante original como sendo aceitável.
Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos bornes de entrada
do CONJUNTO. Os CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em uma base trifásica.
a) para CONJUNTOS apropriados para uso em sistemas trifásicos a quatro fios (ver também
IEC 60038) com ponto neutro à terra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação
ou a um neutro artificial essencialmente indutivo, permitindo uma corrente de falta presumida
de pelo menos 1 500 A;
b) para CONJUNTOS apropriados tanto para uso em sistemas trifásicos a três fios quanto a quatro
fios e marcado adequadamente, ao condutor fase com menor probabilidade de iniciar arco à terra.
Com exceção dos CONJUNTOS de acordo com 8.4.4, a conexão mencionada em a) e b) deve incluir
um elemento fusível consistindo de um fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro e pelo menos 50 mm
de comprimento, ou de um elemento fusível equivalente para a detecção de uma corrente de falta.
A corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível deve ser de 1 500 A ± 10 %, com exceção
nos casos indicados nas Notas 2 e 3. Se necessário, deve ser utilizada uma resistência limitando
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NOTA 1 O fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro fundirá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma
frequência entre 45 Hz e 67 Hz (ou 0,01 s para c.c.).
NOTA 2 A corrente de falta presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno,
de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver Nota 4)
correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.
NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial, uma corrente de falta presumida mais
baixa pode ser aceita, sujeita ao acordo com o montador do CONJUNTO, com um fio de cobre de diâmetro
menor (ver Nota 4) correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.
NOTA 4 A relação entre a corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível e o diâmetro do fio
de cobre é indicada na Tabela 14.
10.11.5.3.1 Generalidades
Os circuitos devem ser ensaiados com os esforços térmicos e dinâmicos mais elevados provocados
pelas correntes de curto-circuito até os valores nominais para uma ou mais das condições seguintes
como indicadas pelo fabricante original.
b) Um CONJUNTO, incorporando um DPCC, em seu circuito de entrada, deve ser submetido a uma
corrente de curto-circuito presumida de entrada durante um tempo que está limitado pelo DPCC
de entrada.
Quando um circuito de entrada ou de saída inclui um DPCC que reduz o pico e/ou duração da corrente
de falta, o circuito deve ser ensaiado permitindo que o DPCC opere e interrompa a corrente de falta
(ver 5.3.5 corrente nominal condicional de curto-circuito Icc). Se o DPCC contém um disparador
de curto-circuito ajustável, então, este deve ser regulado ao valor máximo permitido (ver 9.3.2, segundo
parágrafo).
Um circuito de cada tipo deve ser submetido a um ensaio de curto-circuito como descrito em 10.11.5.3.2
a 10.11.5.3.5.
Os bornes de saída de circuitos de saída devem ser providos com uma conexão de curto-circuito
aparafusada. Quando o dispositivo de proteção no circuito de saída for um disjuntor, o circuito de
ensaio pode incluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2-b) da IEC 60947-1 em paralelo com
o reator utilizado para ajustar a corrente de curto-circuito.
Para os disjuntores que têm uma corrente nominal até e inclusive 630 A, um condutor com 0,75 m de
comprimento tendo uma seção que corresponde à corrente nominal (ver Tabelas 11 e 12) deve ser
incluído no circuito de ensaio. Um condutor inferior a 0,75 m pode ser utilizado a critério do fabricante
original.
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O dispositivo de manobra deve ser fechado e mantido fechado da maneira normalmente utilizada em
serviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e,
b) nos casos onde o circuito de saída não inclui um DPCC, com amplitude e duração como
especificadas para os barramentos pelo fabricante original. Os ensaios de circuitos de saída
podem também resultar no funcionamento do DPCC do circuito de entrada.
Os CONJUNTOS que contêm barramentos principais devem ser ensaiados para verificar a corrente
suportável de curto-circuito dos barramentos principais e do circuito de entrada, incluindo pelo menos
uma conexão onde é pretendido que os barramentos sejam extensíveis. O curto-circuito deve ser
situado de tal forma que o comprimento do barramento principal incluído no ensaio seja (2 ± 0,4) m.
Para a verificação da corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) e corrente suportável
nominal de pico (ver 5.3.3), esta distância pode ser aumentada e o ensaio realizado com qualquer
tensão conveniente desde que a corrente de ensaio seja o valor nominal (ver 10.11.5.4-b)). Quando
o projeto do CONJUNTO for tal que o comprimento dos barramentos a serem ensaiados seja inferior
a 1,6 m e não seja pretendido que o CONJUNTO seja estendido, então o comprimento total do
barramento deve ser ensaiado e o curto-circuito estabelecido na extremidade destes barramentos.
Se um barramento se compõe de diferentes disposições (com respeito a seções, espaçamento entre
linhas de centro dos condutores, o tipo e a quantidade de suportes por metro), cada disposição deve ser
ensaiada separadamente ou conjuntamente, contanto que as condições anteriores sejam satisfeitas.
Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores que conectam os barramentos
para uma única unidade de saída, o mais próximo possível dos bornes da unidade de saída,
no lado do barramento. O valor e a duração da corrente de curto-circuito devem ser os mesmos para
os barramentos principais.
Se existir um condutor neutro em um circuito, ele deve ser submetido a um ensaio para comprovar
sua corrente suportável de curto-circuito em relação ao condutor de fase mais próximo do circuito em
ensaio e incluindo qualquer junção. Para as conexões de curto-circuito entre fase e neutro, devem ser
aplicados os requisitos como especificados em 10.11.5.3.3.
Salvo acordo em contrário entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio
no neutro deve ser pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio em trifásico.
Não é necessário realizar o ensaio se o mesmo for previsto para ser realizado com uma corrente
de 60 % da corrente de fase e se o condutor neutro é:
—— fixado de maneira idêntica aos condutores de fase e com os pontos de fixação ao longo
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—— espaçado a uma distância da(s) fase(s) mais próxima(s) não inferior à distância entre fases;
—— espaçado a uma distância das partes metálicas aterradas não inferior à dos condutores de fase.
Para a verificação de todas as características nominais de curto-circuito suportável (ver 5.3.3 a 5.3.5
inclusive), o valor da corrente presumida de curto-circuito a uma tensão de ensaio igual a 1,05 vez
a tensão nominal de utilização deve ser determinado a partir de um oscilograma de calibração
estabelecido com os condutores de alimentação ao CONJUNTO em curto-circuito por uma conexão de
impedância desprezível colocada tão próximo quanto possível à alimentação de entrada do CONJUNTO.
O oscilograma deve mostrar que há um fluxo constante de corrente, que seja mensurável em um
tempo correspondente ao tempo de atuação do dispositivo de proteção incorporado no CONJUNTO
ou para o tempo especificado (ver 9.3.2.a)).
O valor da corrente durante a calibração é a média dos valores eficazes da componente alternada
em todas as fases. Quando os ensaios forem realizados à tensão máxima de utilização, a corrente
de calibração em cada fase deve ser igual à corrente de curto-circuito nominal com uma tolerância
de +05 % e o fator de potência deve ter uma tolerância de −00 ,,00
05
.
Todos os ensaios devem ser realizados à frequência nominal do CONJUNTO com uma tolerância de
± 25 % e um fator de potência correspondente à corrente de curto-circuito conforme a Tabela 7.
a) Para um ensaio à corrente nominal condicional de curto-circuito Icc, quer os dispositivos de proteção
estejam no circuito de entrada do CONJUNTO ou em outro local, a tensão de ensaio deve ser
aplicada durante um tempo suficientemente longo para permitir ao dispositivo de proteção contra
os curtos-circuitos atuar para eliminar a falta e, em todos os casos, para um tempo não inferior
a dez ciclos. O ensaio deve ser realizado em 1,05 vez a tensão nominal de utilização com correntes
de curto-circuito presumidas, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado,
igual ao valor da corrente nominal condicional de curto-circuito. Não são permitidos ensaios com
tensões inferiores.
NOTA Na África do Sul, o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que a tensão
de alimentação deva ser igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior
ou igual a 500 V.
b) Para um ensaio à corrente nominal de curta duração admissível e à corrente nominal de pico
admissível, os esforços térmicos e dinâmicos devem ser verificados com uma corrente presumida
onde o valor eficaz e o valor de pico são respectivamente ao menos igual à corrente nominal
de curta duração admissível e corrente nominal de pico admissível especificadas. A corrente deve
ser aplicada durante um tempo especificado em que o valor eficaz de sua componente alternada
deve permanecer constante.
de curta duração ou à corrente suportável nominal de pico. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio.
Porém, se uma separação momentânea dos contatos, durante o ensaio, acontecer no dispositivo
de proteção, se existir, o ensaio deve ser repetido à tensão máxima de utilização.
Se necessário, devido às limitações dos meios de ensaio, um período de ensaio diferente é permitido;
neste caso, convém que a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I2t = constante,
contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de pico sem o consentimento
do fabricante original e que o valor eficaz da corrente de curta duração não seja inferior ao valor
nominal em pelo menos uma fase por pelo menos 0,1 s após a aparição da corrente.
O ensaio à corrente suportável de pico e o ensaio à corrente suportável de curta duração podem ser
separados. Neste caso, o tempo em que é aplicado o curto-circuito para o ensaio à corrente suportável
de pico deve ser tal que o valor I2t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio à corrente
de curta duração, mas não pode ser menor que três ciclos.
Quando a corrente de ensaio requerida em cada fase não puder ser atingida, a tolerância de ensaio
positiva pode ser excedida com o acordo do fabricante original.
Após o ensaio, é aceitável uma deformação de barramentos e condutores, contanto que as distâncias
de isolamento no ar e distâncias de escoamento especificadas em 8.3 estejam ainda satisfeitas.
No caso de dúvida, as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento devem ser medidas
(ver 10.4).
ou suporte de barramento ou passagem de cabo esteja separado em dois ou mais pedaços. Também
não pode haver fissuras aparecendo nos lados opostos de um suporte nem fissuras, inclusive as de
superfície, ao longo do comprimento ou da largura do suporte. No caso de qualquer dúvida quanto
à manutenção das propriedades de isolação do CONJUNTO, um ensaio suplementar à frequência
industrial à duas vezes Ue com um mínimo de 1 000 V deve ser realizado conforme 10.9.2.
Nenhum desaperto das partes utilizadas para a conexão dos condutores pode ocorrer e os condutores
não podem ser desconectados dos bornes de saída.
Uma deformação dos barramentos ou da estrutura do CONJUNTO, que comprometa seu uso normal,
deve ser considerada como um defeito.
b) entre cada polo e todos os outros polos conectados às partes condutivas expostas do CONJUNTO.
Se os ensaios a) e b) anteriores forem realizados, eles devem ser efetuados com os fusíveis substituídos
e com os dispositivos de manobra fechados.
O elemento fusível (ver 10.11.5.2.), se existir, não pode indicar uma corrente de falta.
Em caso de dúvida, deve ser verificado se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão nas
condições descritas nas especificações pertinentes.
10.11.5.6.1 Generalidades
Uma alimentação de ensaio monofásica deve ser conectada ao borne de entrada de uma fase e ao
borne de entrada do condutor de proteção de entrada. Quando o CONJUNTO for equipado com um
condutor de proteção separado, o condutor de fase mais próximo deve ser utilizado. Para cada unidade
de saída representativa, um ensaio separado deve ser realizado com uma conexão aparafusada de
curto-circuito entre o borne de fase da saída correspondente da unidade e o borne do condutor de
proteção da saída pertinente.
Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida com seu dispositivo de proteção previsto. Onde
puderem ser incorporados dispositivos de proteção alternativos na unidade de saída, deve ser utilizado
o dispositivo de proteção que deixa passar valores máximos de corrente de pico e I2t.
Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada do aterramento. A tensão de ensaio deve
ser igual a 1,05 vez o valor monofásico da tensão nominal de utilização. Salvo acordo em contrário
entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio no condutor de proteção deve ser
pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio trifásico do CONJUNTO.
NOTA Na África do Sul (ZA), o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que
a tensão de alimentação seja igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior
ou igual a 500 V.
Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas a 10.11.5.2 a 10.11.5.4 inclusive.
Além da inspeção visual, o resultado pode ser verificado por medições com uma corrente da
ordem da corrente nominal da unidade de saída pertinente. A deformação dos invólucros ou das
divisórias, barreiras e obstáculos internos devido ao curto-circuito é admissível na medida onde o grau
de proteção não seja visivelmente afetado e que as distâncias de isolamento no ar ou as distâncias de
escoamento não sejam reduzidas a valores inferiores àquelas especificadas em 8.3.
NOTA 1 Onde a estrutura for utilizada como um condutor de proteção, faíscas e aquecimento localizado em
junções são permitidos, desde que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis
adjacentes não sejam inflamadas.
NOTA 2 Uma comparação das resistências, medidas antes e após a realização do ensaio, entre o borne
do condutor de proteção de entrada e o borne do condutor de proteção de saída correspondente, dá uma
indicação para a conformidade com esta condição (referente ao primeiro parágrafo desta seção).
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Para as partes que precisam de verificação por ensaio (ver 8.1.5), o funcionamento mecânico
satisfatório deve ser verificado após a instalação no CONJUNTO. O número de ciclos de manobra
deve ser 200.
11 Verificação de rotina
11.1 Generalidades
A verificação de rotina é destinada para detectar falhas em materiais e na fabricação para assegurar
o funcionamento correto do CONJUNTO fabricado. É realizada em todos os CONJUNTOS.
O montador do CONJUNTO deve determinar se a verificação de rotina é realizada durante e/ou depois
da fabricação. Quando aplicável, a verificação de rotina deve assegurar se a verificação de projeto
está disponível.
7) funcionamento mecânico.
1) propriedades dielétricas;
Uma inspeção visual é necessária para assegurar que as medidas indicadas para atender o grau de
proteção declarado sejam respeitadas.
—— forem inferiores aos valores dados na Tabela 1, um ensaio de tensão de impulso suportável
conforme 10.9.3 deve ser realizado;
—— não forem evidenciado pela inspeção visual por ser superior aos valores dados na Tabela 1
(ver 10.9.3.5), a verificação deve ser realizada por medição física ou por um ensaio de tensão de
impulso suportável conforme 10.9.3.
As medições descritas referentes às distâncias de escoamento (ver 8.3.3) devem ser submetidas
a uma inspeção visual. Onde não for evidenciado por inspeção visual deve ser realizada por medição física
As medidas de proteção descritas referentes à proteção básica e à proteção de falta (ver 8.4.2 e 8.4.3)
devem ser submetidas a uma inspeção visual.
Os circuitos de proteção devem ser verificados por uma inspeção visual para assegurar que
as medidas descritas em 8.4.3 sejam satisfeitas.
O aperto correto das conexões aparafusadas deve ser verificado por amostragem aleatória.
O aperto correto especialmente nas conexões aparafusadas deve ser verificado por amostragem
aleatória.
Um ensaio à frequência industrial deve ser realizado em todos os circuitos conforme 10.9.1 e 10.9.2,
porém para uma duração de 1 s.
—— que são protegidos por um dispositivo de proteção contra curtos-circuitos no qual a corrente
nominal não exceda 16 A;
Como uma alternativa para CONJUNTOS com proteção de entrada com características nominais
até 250 A, a verificação da resistência de isolamento pode ser realizada por medição, utilizando um
instrumento de medição de isolamento a uma tensão de pelo menos 500 V c.c.
NOTA Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local da instalação antes
de colocar o CONJUNTO em funcionamento.
12,0 14,0
a Baseada em condições de campo não homogêneas
e grau de poluição 3.
A mm2
Ie ≤ 20 Sa
20 < Ie ≤ 25 2,5
25 < Ie ≤ 32 4
32 < Ie ≤ 63 6
63 < Ie 10
a S é a seção do condutor fase (mm2).
mm2 mm2
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
35 < S ≤ 400 S/2
400 < S ≤ 800 200
800 < S S/4
a A corrente no neutro pode ser influenciada onde existir
harmônicas importantes na carga. Ver 8.6.1
Elevação de temperatura
Partes do CONJUNTOS
K
Componentes incorporados a Conforme os requisitos da norma de produto
pertinente para componentes individuais
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Tabela 6 (continuação)
Elevação de temperatura
Partes do CONJUNTOS
K
Invólucros e fechamentos externos
acessíveis:
—— superfícies metálicas 30 d
40 d
—— superfícies isolantes
Determinada pelo limite destes componentes do
Disposições particulares de conexões do
equipamento correspondente do qual eles formam
tipo plugue e tomada
partee
NOTA 1 A elevação de 105 K se refere à temperatura acima da qual é provável que ocorra recozimento do
cobre. Outros materiais podem ter uma elevação de temperatura máxima diferente.
NOTA 2 Os limites de elevação de temperatura indicados nesta Tabela se aplicam a uma temperatura média
do ar ambiente de até 35 °C, sob condições de serviço (ver 7.1). Durante a verificação, uma temperatura do
ar diferente é permitida (ver 10.10.2.3.4).
a A corrente do condutor neutro pode ser influenciada quando existir harmônicas importantes na carga.
Ver 8.6.1
b O limite de elevação de temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 10.10. Um CONJUNTO
utilizado ou ensaiado nas condições de instalação pode ter as conexões, o tipo, a natureza e a disposição que não
serão os mesmos daqueles adotados para o ensaio, e uma elevação de temperatura diferente dos bornes pode
resultar e pode ser solicitada ou aceita. Onde os bornes de componentes incorporados forem também os bornes
para os condutores isolados externos, os limites mais baixos da elevação de temperatura correspondente devem ser
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aplicados. O limite de elevação de temperatura é o menor valor entre a elevação de temperatura máxima especificado
pelo fabricante do componente e 70K. Na ausência da instrução do fabricante, aplica-se o limite especificado pela
norma do componente incorporado, mas não excedendo 70 K.
c Elementos manuais de comando internos aos CONJUNTOS que são acessíveis somente após a abertura do
CONJUNTO, por exemplo, alavanca de extração que não são utilizadas frequentemente, são permitidos o aumento
dos limites de elevação de temperatura em 25 K.
d Salvo especificação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros, que são acessíveis mas que não necessitam
ser tocados durante o serviço normal, é admissível um aumento na elevação de temperatura de 10 K. As superfícies
externas e partes situadas acima de 2 m da base do CONJUNTO são consideradas inacessíveis.
e Isto permite um grau de flexibilidade em relação ao equipamento (por exemplo, dispositivos eletrônicos) que é
submetido aos diferentes limites de elevação de temperatura daqueles normalmente associados aos conjuntos de
manobra e comando.
f Para os ensaios de elevação de temperatura conforme 10.10 os limites de elevação de temperatura têm que ser
especificados pelo fabricante original levando em consideração todos os pontos de medição adicionais e limites
impostos pelo fabricante do componente.
g Assumindo que todos os outros critérios listados são satisfeitos, a elevação de temperatura máxima de 105 K para
barramentos e condutores de cobre nus não pode ser excedida.
Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)
V V V
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Ui ≤ 60 1 000 1 415
60 < Ui ≤ 300 1 500 2 120
300 < Ui ≤ 690 1 890 2 670
690 < Ui ≤ 800 2 000 2 830
800 < Ui ≤ 1 000 2 200 3 110
1 000 < Ui ≤ 1 500 a - 3 820
a Para c.c. somente.
b Tensões de ensaio baseadas em 6.1.3.4.1 quinto parágrafo, da IEC 60664-1.
V V
Ui ≤ 12 250
12 < Ui ≤ 60 500
60 < Ui Ver Tabela 8
Tabela 11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive
(ver 10.10.2.3.2)
0 8 1,0 18
8 12 1,5 16
12 15 2,5 14
15 20 2,5 12
20 25 4,0 10
25 32 6,0 10
32 50 10 8
50 65 16 6
65 85 25 4
85 100 35 3
100 115 35 2
115 130 50 1
130 150 50 0
150 175 70 00
175 200 95 000
200 225 95 0000
225 250 120 250
250 275 150 300
275 300 185 350
300 350 185 400
350 400 240 500
a O valor da corrente nominal deve ser superior ao primeiro valor da primeira coluna e inferior
ou igual ao segundo valor daquela coluna.
b Para facilitar os ensaios e com o consentimento do fabricante, condutores de ensaio
de seções inferiores àqueles indicados para a corrente nominal podem ser utilizados.
c Um dos dois condutores especificados podem ser utilizados.
Condutores de ensaio
Faixa da corrente
nominala Cabos Barramentos de cobreb
Seção Dimensões
A Quantidade Quantidade
mm2 mm (W × D)
400 a 500 2 150 2 30 × 5
500 a 630 2 185 2 40 × 5
630 a 800 2 240 2 50 × 5
800 a 1 000 2 60 × 5
1 000 a 1 250 2 80 × 5
1 250 a 1 600 2 100 × 5
1 600 a 2 000 3 100 × 5
2 000 a 2 500 4 100 × 5
2 500 a 3 150 3 100 × 10
3 150 a 4 000 4 100 × 10
a O valor da corrente nominal deve ser superior ao primeiro valor e inferior ou igual ao segundo
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valor.
b É assumido que os barramentos são montados com suas faces longas (W) na vertical.
As montagens com suas faces longas na horizontal podem ser utilizadas se especificadas pelo
fabricante. As barras podem ser pintadas.
Item
Requisitos a serem considerados SIM NÃO
Nº
1 As características nominais de curto-circuito suportável de cada circuito do
CONJUNTO a serem avaliadas são inferiores ou iguais àquelas do projeto de
referência?
2 As dimensões da seção dos barramentos e conexões de cada circuito do
CONJUNTO a serem avaliadas são superiores ou iguais àquelas do projeto de
referência?
3 O espaçamento entre as linhas de centro dos barramentos e conexões de
cada circuito do CONJUNTO a ser avaliado é superior ou igual àquele do
projeto de referência?
4 Os suportes do barramento de cada circuito do CONJUNTO a serem
avaliados são do mesmo tipo, forma e material e têm o mesmo espaçamento
entre linhas de centro ou menor ao longo do comprimento do barramento,
como do projeto de referência?
A estrutura de montagem para o suporte de barramento é do mesmo projeto e
de mesma resistência mecânica?
5 Os materiais e as propriedades dos materiais dos condutores de cada circuito
do CONJUNTO a serem avaliados são os mesmos daqueles do projeto de
referência?
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Anexo A
(normativo)
Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para
condutores externos
Condutores sólidos ou
Condutores flexíveis
encordoados
Corrente
nominal Seções Seções
mínima máxima mínima máxima
A mm2 mm2
6 0,75 1,5 0,5 1,5
8 1 2,5 0,75 2,5
10 1 2,5 0,75 2,5
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Anexo B
(normativo)
A fórmula seguinte deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários
para suportar os esforços térmicos devido às correntes com uma duração da ordem de 0,2 s a 5 s.
I 2t
Sp =
k
onde
I é o valor (eficaz) da corrente de falta em corrente alternada que pode circular pelo dispositivo
de proteção por uma falta, de impedância desprezível, expresso em ampères (A);
NOTA Convém que seja levado em consideração o efeito de limitação de corrente das impedâncias
de circuito e da capacidade de limitação (integral de Joule) do dispositivo de proteção.
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Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo
Anexo C
(informativo)
Este Anexo é destinado como um modelo para a identificação dos dados necessários ao montador
do CONJUNTO e que tem que ser informado pelo usuário.
Este modelo é destinado a ser utilizado e desenvolvido nas normas pertinentes do CONJUNTO.
Seção ou Opções
Configuração- Requisito do
Características subseção de relacionadas nas
padrão b usuário a
referência normas
Sistema elétrico
De acordo com
3.8.9.1, 5.2.1, 1 000 V c.a máx.
Tensão nominal (V) as condições da
8.5.3 ou 1 500 V c.c.
instalação local
Categoria de
5.2.4, 8.5.3, Determinada pelo
Sobretensões transitórias sobretensão
9.1, Anexo G sistema elétrico
I / II / III / IV
Tensão nominal do
Sobretensões temporárias 9.1 Nenhuma
sistema + 1 200 V
3.8.12,
De acordo com
5.5, 8.5.3,
Frequência nominal fn (Hz) as condições da c.c./ 50 Hz/ 60 Hz
10.10.2.3,
instalação local
10.11.5.4
Requisitos adicionais de
Padrão do
ensaio no local da instalação:
11.10 montador de acordo Nenhuma
cabeamento e funcionamento
com a aplicação
elétrico.
Ambiente da instalação
Tipo do local 3.5, 8.1.4, 8.2 Padrão do Abrigado /
montador de ao tempo
acordo com a
aplicação
Canaleta
Tipo(s) do(s) condutor(es) Padrão do para cabos e
8.8
externo(s) montador barramento
pré-fabricado
Encaminhamento dos condutores Padrão do
8.8 Nenhum
externos montador
Cobre/Alu-
Material do condutor externo 8.8 Cobre
mínio
Seção e terminação dos conduto- Como definido
8.8 Nenhuma
res de fase externos na norma
Seção e terminação dos conduto- Como definido
8.8 Nenhuma
res PE, N, PEN externos na norma
Requisitos especiais de identifica- Padrão do
8.8 Nenhuma
ção dos bornes montador
Armazenamento e manuseio
Dimensões e peso máximos de Padrão do
6.2.2, 10.2.5 Nenhuma
unidades de transporte montador
Métodos de transporte (por exem- Padrão do
6.2.2, 8.1.6 Nenhuma
plo, elevador em garfo, guindaste) montador
Condições ambientais diferentes Nas condições
7.3 Nenhuma
das de serviço de serviço
Padrão do
Detalhes de embalagem 6.2.2 Nenhuma
montador
Instalações operacionais
Pessoa auto-
Acesso aos dispositivos manobra-
8.4 rizada /pes-
dos manualmente
soa comum
Localização dos dispositivos Facilmente
8.5.5 Nenhuma
manobrados manualmente acessível
Individual/
Seccionamento dos equipamentos 8.4.2, 8.4.3.3, Padrão do
grupo/ todos
de instalação em carga 8.4.6.2 montador
os tipos
Capacidade de manutenção e de
atualização
Requisitos relativos à acessibi-
lidade em serviço por pessoas
comuns; requisito para manobrar
8.4.6.1 Proteção básica Nenhuma
os dispositivos ou troca de compo-
nentes enquanto o CONJUNTO é
energizado
Requisitos relativos à acessibili- Nenhum requi-
dade para inspeção ou operações 8.4.6.2.2 sito relativo à Nenhuma
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similares acessibilidade
Requisitos relativos à acessibili- Nenhum requi-
dade para manutenção em serviço 8.4.6.2.3 sito relativo à Nenhuma
por pessoas autorizadas acessibilidade
Requisitos relativos à acessibilida- Nenhum requi-
de para extensão em serviço por 8.4.6.2.4 sito relativo à Nenhuma
pessoas autorizadas acessibilidade
Método para conexão de unidades Padrão do
8.5.1, 8.5.2 Nenhuma
funcionais montador
Proteção contra contato direto Nenhum
com partes internas vivas perigo- requisito relativo
sas durante manutenção ou atua- à proteção no
8.4 Nenhuma
lização (por exemplo, unidades decorrer de uma
funcionais, barramentos principais, manutenção ou
barramentos de distribuição) atualização
Corrente admissível
3.8.9.1, 5.3,
8.4.3.2.3, 8.5.3,
Padrão do mon-
Corrente nominal do CONJUNTO 8.8, 10.10.2,
tador, conforme Nenhuma
I nA (ampères) 10.10.3,
aplicação
10.11.5, Anexo
E
Corrente admissível
Padrão do
Corrente nominal de circuitos I nc
5.3.2 montador, con- Nenhuma
(ampères)
forme aplicação
RDF para
os grupos
5.4, 10.10.2.3, Como definido de circuitos
Fator de diversidade nominal
Anexo E na norma / RDF para
o conjunto
completo
Relação da seção do condutor
neutro para os condutores de
8.6.1 100 % Nenhuma
fase: condutores de fase até e in-
clusive 16 mm 2
Relação da seção do condutor
neutro para os condutores de 50 % (mín.
8.6.1 Nenhuma
fase: condutores de fase até e in- 16 mm 2)
clusive 16 mm 2
a Para aplicações excepcionalmente severas, o usuário pode necessitar especificar requisitos mais rigorosos que
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aqueles da norma.
b Em certos casos, as informações indicadas para o montador do CONJUNTO pode levar em conta um acordo
Anexo D
(informativo)
Verificação de projeto
Seções ou Comparação
Nº Característica a ser verificada com um
subseções Ensaio Avaliação
projeto de
referência
1 Resistência dos materiais e 10.2
das partes:
Resistência à corrosão 10.2.2 SIM NÃO NÃO
Propriedades dos materiais 10.2.3
isolantes:
Estabilidade térmica 10.2.3.1 SIM NÃO NÃO
Resistência dos materiais 10.2.3.2 SIM NÃO SIM
isolantes ao calor anormal e
ao fogo devido aos efeitos
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elétricos internos
Resistência à radiação 10.2.4 SIM NÃO SIM
ultravioleta (UV)
Içamento 10.2.5 SIM NÃO NÃO
Impacto mecânico 10.2.6 SIM NÃO NÃO
Marcação 10.2.7 SIM NÃO NÃO
2 Grau de proteção dos invólucros 10.3 SIM NÃO SIM
3 Distâncias de isolamento no ar 10.4 SIM NÃO NÃO
Seções ou Comparação
Nº Característica a ser verificada com um
subseções Ensaio Avaliação
projeto de
referência
6 Integração dos dispositivos de 10.6 NÃO NÃO SIM
manobra e dos componentes
7 Circuitos elétricos internos e 10.7 NÃO NÃO SIM
conexões
8 Bornes para condutores externos 10.8 NÃO NÃO SIM
curtos-circuitos
12 Compatibilidade eletromagnética 10.12 SIM NÃO SIM
(EMC)
13 Funcionamento mecânico 10.13 SIM NÃO NÃO
Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
Todos os circuitos no interior de um CONJUNTO são individualmente capazes de conduzir sua
corrente nominal, conforme 5.3.2, de maneira contínua, mas, a capacidade de condução da corrente
de qualquer circuito pode ser influenciada pelos circuitos adjacentes. Interação térmica pode resultar
na transferência de calor entre circuitos situados nas proximidades. O ar de refrigeração disponível
para um circuito pode estar a uma temperatura bem superior a do ambiente devido à influência de
outros circuitos.
Então, fornecer CONJUNTOS em que todos os circuitos podem funcionar à corrente nominal
continuamente é desnecessário e seria um uso ineficiente de materiais e recursos. Esta Norma
reconhece os requisitos práticos dos CONJUNTOS pela atribuição de um fator de diversidade nominal
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As Tabelas E.2 e E.3 dão exemplos de um fator de diversidade de 0,9 para uma coluna e um quadro
de subdistribuição no interior do CONJUNTO típico mostrado na Figura E.1.
D1 400 A
B1 800 A C1 630 A
D2
A1 1600 A
Entrada
C2 200 A
B2 400 A
D D D D
C3 200 A 2 2 2 2
a b c d
C4 200 A
B3 400 A
C5 200 A
D2a a D2d
100 A cada
Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal 0,8
Corrente (A)
Unidade funcional - corrente 1.600 800 400 400 630 200 200 200 200 400 100 100 100 100
nominal (In) b
(Ver Figura E.1)
105
ABNT NBR IEC 61439-1:2016
[1 600 A] [320 A] [0 A] [0 A]
[1 280 A] [320 A] [0 A]
D1
400 A
B1 800 A C1 630 A [0 A]
[640 A] [0 A]
D2
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada C2 200 A
B2 400 A [160 A]
[320 A] D D D D
C3 200 A 2 2 2 2
[160 A] a b c d
C4 200 A
[0 A]
B3 400 A
[320 A]
C5 200 A
[0 A] D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
D1
400 A
B1 800 A C1 630 A
[320 A]
[640 A] [504 A]
D2
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada
C2 200 A
B2 400 A [136 A]
[0 A] D D D D
C3 200 A 2 2 2 2
[0 A] a b c d
C4 200 A
B3 400 A [0 A]
[0 A]
C5 200 A
[0 A] D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
[1 600 A] [1 144 A] [0 A] [0 A]
D1
400 A
B1 800 A C1 630 A
[0 A]
[456 A] [504 A]
D2
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada
C2 200 A
B2 400 A [160 A]
[0 A] D D D D
C3 200 A 2 2 2 2
[160 A] a b c d
C4 200 A
B3 400 A [160 A]
[0 A]
C5 200 A
[160 A] D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
[0 A] [960 A] [640 A]
D1
C1 400 A
B1 [320 A]
800 A 630 A
[0 A] [504 A]
D2
400 A
A1 [320 A]
1 600 A
[1 600 A]
Entrada C2 200 A
B2 400 A [160 A]
[0 A] D D D D
C3 200 A 2 2 2 2
[160 A] a b c d
C4 200 A
B3 400 A [136 A]
[0 A]
C5 200 A
[0 A] D2a a D2d
Cada 100 A [80 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
Barramento de
distribuição B1 B2 B3
Unidade funcional Coluna B
Corrente (A)
Corrente (A)
I1
I2
I3 I rms
t1 t2 t3
t
2 2 2
I rms = I 1 × t1 + I 2 × t2 + I 3 × t3
t1 + t2 + t3
1,00
0,80
1 min
5 min
0,60
DF
10 min
30 min
0,40
0,20
0,00
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Figura E.7 – Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 para diferentes durações de ciclos
Carga intermitente
1,2
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0,8
DF
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Figura E.8 – E xemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)
Anexo F
(normativo)
Valores mínimos da
largura X
Grau de poluição
das ranhuras
mm
1 0,25
2 1,0
3 1,5
4 2,5
Se a distância de isolamento no ar associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode
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Além disso:
—— todo o ângulo é suposto estar em ponte por uma ligação isolante de largura X mm, colocado na
posição mais desfavorável (ver exemplo 3);
—— quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior a X mm, uma distância
de escoamento é medida ao longo dos contornos das ranhuras (ver exemplo 2);
Altura mínima
de 2 mm
<X mm
≥X mm
≥X mm ≥X mm
≥X mm <X mm
≥X mm
=X mm
=X mm
d C´ D
≥X ≥X
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Anexo G
(normativo)
Este Anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias para a escolha de equipamento
para a utilização em um circuito de um sistema elétrico ou de uma parte deste.
Os valores da tensão nominal de impulso suportável dados na Tabela G.1 são baseados em
4.3.3 da IEC 60664-1:2007. Para mais informações sobre os critérios de seleção de uma
categoria de sobretensão apropriada e sobre a proteção contra as sobretensões (se necessário),
ver IEC 60364-4-44:2007, Seção 443.
Convém que seja reconhecido que o controle de sobretensões com respeito aos valores da Tabela G.1
também podem ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação, como a existência de
impedância ou cabo de alimentação apropriado.
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Tabela G.1 – Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão nominal de impulso
118
suportável do equipamento
Categoria de sobretensão
Valor máximo
660
1 000 – 690; 720 1 000 – 12 8 6 4
830; 1.000
Anexo H
(informativo)
As tabelas a seguir indicam os valores orientativos para as correntes admissíveis dos condutores e
as potências dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO. Os métodos de cálculo
utilizados para determinar estes valores são dados para permitir seu calculo para outras condições.
Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com
uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no interior do
CONJUNTO: 55 °C)
Imáx. = I30 × k1 × k 2 2
Pv = Imáx. × R20 × [1 + α × (Tc − 20 °C)]
onde
Tc é a Temperatura do condutor.
Tabela H.2 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor
de 70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14)
Temperatura do ar no
interior do invólucro ao Fator de redução
redor dos condutores k1
°C
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20 1,12
25 1,06
30 1,00
35 0,94
40 0,87
45 0,79
50 0,71
55 0,61
60 0,50
NOTA Se a corrente de funcionamento da Tabela H.1 for convertida para outras temperaturas do ar
utilizando o fator de redução k1, então as potências dissipadas correspondentes também são calculadas
utilizando a fórmula dada anteriormente.
Anexo I
(Vago)
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Anexo J
(normativo)
J.1 Generalidades
A numeração das subseções deste Anexo está alinhada com aquela do corpo da norma.
J.3.8.13.1
portas
interface particular de um dispositivo específico com o ambiente eletromagnético externo
Portas do invólucro
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Dispositivo
J.3.8.13.2
portas do invólucro
limite físico do dispositivo em que os campos eletromagnéticos podem irradiar através ou interferir nele
J.3.8.13.3
porta de terra funcional
porta diferente da porta de sinal, comando ou potência, destinada para conexão à terra, para outros
fins que a segurança elétrica
J.3.8.13.4
porta de sinal
porta na qual um condutor ou um cabo destinado a transportar os sinais é conectado ao dispositivo
NOTA Como exemplo, podemos citar entradas, saídas e linhas de comando; os barramentos de dados;
as redes de comunicação etc.
J.3.8.13.5
porta de potência
porta na qual um condutor ou cabo transportando a potência elétrica primária necessária
ao funcionamento de um dispositivo ou dispositivos associados é conectado ao dispositivo
Para a maior parte das aplicações de CONJUNTOS que entram no escopo desta Norma,
são considerados dois conjuntos de condições ambientais e são designados como:
a) Ambiente A;
b) Ambiente B.
Ambiente A: refere-se a uma rede de potência alimentada por um transformador de alta ou média
tensão, dedicada à alimentação de uma instalação de uma unidade fabril ou planta similar, e destinada
a funcionar no interior ou próximo de uma área industrial, como descrito a seguir. Esta Norma se aplica
também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias e destinados a serem utilizados em
áreas industriais.
As áreas industriais são caracterizadas pela existência de um ou mais dos seguintes exemplos:
—— dispositivos industriais, científicos ou médicos (ISM) (como definido na ABNT NBR IEC/CISPR 11);
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NOTA 1 O ambiente A é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-2 e IEC 61000-6-4.
Ambiente B: refere-se às redes públicas de baixa tensão ou dos dispositivos conectados a uma fonte
de corrente contínua dedicada destinada a assegurar a interface entre o dispositivo e a rede pública
de baixa tensão. Este ambiente se aplica também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias
ou alimentados por uma rede de distribuição de energia de baixa tensão não pública e não industrial,
se os dispositivos forem destinados a serem utilizados em locais descritos a seguir.
Os referidos ambientes são os locais residenciais, comerciais e levemente industriais, de uso interno
e uso externo.
A seguinte lista, ainda que não exaustiva, fornece uma indicação sobre os locais que são incluídos:
—— locais de entretenimento aberto ao público, por exemplo, cinemas, bares, salão de dança;
locais externos, por exemplo, postos de combustíveis, estacionamentos para veículos, parque
de diversões e centros esportivos;
Os locais caracterizados pela alimentação direta em baixa tensão provenientes da rede pública são
consideradas como residenciais, comerciais ou levemente industriais.
NOTA 2 O ambiente B é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-1 e IEC 61000-6-3.
A condição ambiental A e/ou B para a qual o CONJUNTO é apropriado deve ser indicado pelo montador
do CONJUNTO.
Os CONJUNTOS são na maioria dos casos fabricados ou montados por unidade, incorporando uma
ou mais combinações aleatórias de dispositivos e componentes.
Em todos os outros casos, os requisitos de EMC são verificados por ensaios de J.10.12.
J.9.4.3 Imunidade
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Sob condições normais de serviço, os CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não
são sensíveis às perturbações eletromagnéticas e, então, nenhum ensaio de imunidade é requerido.
Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser verificados pelos ensaios de J.10.12.
Não é necessário ser ensaiado um equipamento que utiliza circuitos eletrônicos nos quais todos
os componentes são passivos (por exemplo, diodos, resistores, varistores, capacitores, supressores
de surto e indutores).
J.9.4.4 Emissão
Os CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (como, fonte de alimentação chaveada, circuitos
que incorporam os microprocessadores com ciclos de alta frequência) podem gerar perturbações
eletromagnéticas contínuas.
Para essas emissões, as perturbações não podem exceder os limites especificados na norma
de produto pertinente, ou os requisitos da IEC 61000-6-4, para ambiente A, e/ou IEC 61000-6-3, para
ambiente B, devem ser aplicados.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente,
se existir, caso contrário, de acordo com J.10.12.
As unidades funcionais no interior de CONJUNTOS que não satisfazem aos requisitos de J.9.4.2 item
a) e item b) devem ser submetidos aos ensaios seguintes, como aplicável.
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Os ensaios de emissão e de imunidade devem ser realizados conforme a norma de EMC pertinente.
Porém, o fabricante do CONJUNTO deve especificar todas as medidas adicionais necessárias para
verificar os critérios de desempenho para os CONJUNTOS, se necessário (por exemplo, aplicação
dos tempos de duração).
Devem ser realizados ensaios de acordo com o ambiente pertinente A ou B. Os valores são dados nas
Tabelas J.1 e/ou J.2 exceto onde um nível de ensaio diferente é determinado na norma de produto
específico pertinente e justificado pelo fabricante de componentes eletrônicos.
Os critérios de desempenho devem ser indicados pelo fabricante de CONJUNTOS baseado no critério
de aceitação da Tabela J.3.
Critério de
Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido
desempenho c
Ensaio de imunidade às descargas
± 8 kV / descarga no ar
eletrostáticas B
ou ± 4 kV / descarga ao contato
ABNT NBR IEC 61000-4-2
Ensaio de imunidade aos campos
eletromagnéticos irradiados
10 V/m na porta do invólucro A
IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e
1,4 GHz a 2 GHz
Ensaio de imunidade aos transientes ± 2 kV nas portas de potência
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Critério de
Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido
desempenho c
Ensaio de imunidade às descargas
± 8 kV / descarga no ar
eletrostáticas B
ou ± 4 kV / descarga ao contato
ABNT NBR IEC 61000-4-2
Ensaio de imunidade ao campo
eletromagnético irradiado
3 V/m na porta do invólucro A
IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e
1,4 GHz a 2 GHz
Ensaio de imunidade aos transientes ± 1 kV nas portas de potência
elétricos rápidos em salvas ± 0,5 kV nas portas de sinal incluindo B
IEC 61000-4-4 os circuitos auxiliares e terra funcional
± 0,5 kV (fase-terra) nas portas de
Ensaio de imunidade aos surtos sinal e de potência exceto para portas
1,2/50 μs e 8/20 μs da rede de alimentação onde ±1 kV se B
IEC 61000-4-5 a aplica (fase-terra)
± 0,5 kV (fase-fase)
Ensaio de imunidade às perturbações
3 V nas portas de potência, nas
conduzidas nas radiofrequências
portas de sinal e nas portas de terra A
ABNT NBR IEC 61000-4-6 de
funcional.
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Critérios de aceitação
Item (critérios de desempenho durante os ensaios)
A B C
Sem alterações
perceptíveis das Degradação temporária
Degradação
características de ou perda de desempenho
Desempenho temporária ou perda
funcionamento que requer intervenção do
global de desempenho que
operador ou reinicialização
Funcionamento é autorrecuperável
do sistema a
como previsto
Funcionamento Degradação temporária
Degradação
dos circuitos Nenhum ou perda de desempenho
temporária ou perda
de potência e funcionamento que requer intervenção do
de desempenho que
dos circuitos indesejado operador ou reinicialização
é autorrecuperável a
auxiliares do sistema a
Sem mudanças Desligamento ou perda
das informações permanente do dispositivos
Alterações visíveis
Funcionamento visualizadas de visualização.
temporárias ou perda
dos dispositivos Somente uma de informação. Informação incorreta e/ou
de visualização pequena flutuação modo de funcionamento
Iluminação
e painéis de na intensidade não permitido, que deve
indesejável do LED
comando luminosa dos LED ser visível ou deve fornecer
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Anexo K
(normativo)
K.1 Generalidades
A separação elétrica é uma medida de proteção em que:
●● a proteção básica (proteção contra contato direto) é provida pela isolação básica entre partes
vivas perigosas e partes condutoras expostas de um circuito separado, e
—— por uma ligação equipotencial de proteção não ligada à terra interconectando partes
de equipamentos expostas do circuito separado onde mais de um elemento de equipamento
é conectado ao circuito separado.
K.2.1 Generalidades
A proteção por separação elétrica deve ser assegurada pela conformidade com todos os requisitos
de K.2.2 a K.2.5.
●● um transformador isolador, ou
●● uma fonte de corrente que provê um grau de segurança equivalente àquele do transformador
isolador especificado anteriormente, por exemplo, um motor gerador com enrolamentos que
proveem isolação equivalente.
NOTA A capacidade para resistir a uma tensão de ensaio particularmente elevada é reconhecido como
um meio de assegurar o grau necessário de isolação.
Devem ser selecionadas fontes móveis de alimentação conectadas a uma rede de alimentação
conforme Seção K.3 (equipamento classe II ou isolação equivalente).
●● tal que a saída esteja separada da entrada e do invólucro por uma isolação que satisfaça
às condições da Seção K.3; se a tal fonte alimentar vários elementos de um equipamento,
as partes condutoras expostas daquele equipamento não podem ser conectadas ao invólucro metálico
da fonte.
K.2.3.2 Instalação
K.2.3.2.1 As partes vivas do circuito separado não podem ser conectadas a um ponto qualquer de
outro circuito ou à terra.
Para evitar o risco de uma falta à terra, deve ser prestada particular atenção à isolação destas partes
à terra, especialmente para cabos flexíveis e cordões.
As disposições devem assegurar uma separação elétrica que não seja inferior àquela que existe entre
a entrada e a saída de um transformador isolador.
NOTA Em particular, a separação elétrica é necessária entre as partes vivas de equipamento elétrico
como os relés, os contatores, os interruptores auxiliares e qualquer parte de outro circuito.
K.2.3.2.2 Os cabos flexíveis e cordões devem ser visíveis ao longo de qualquer parte do seu
comprimento sujeito a danos mecânicos.
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NOTA Se as partes condutoras expostas do circuito separado estão sujeitas a entrar em contato,
ou intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutoras expostas de outros circuitos, a proteção
contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas
de proteção para as quais as partes condutoras expostas destes últimos são submetidas.
a) As partes condutivas expostas do circuito separado devem ser conectadas juntas por condutores
de ligação de equipotencialização isolados não conectados à terra. Estes condutores não podem
ser conectados aos condutores de proteção ou partes condutivas expostas de outros circuitos
ou a qualquer parte condutora estranha.
NOTA Se as partes condutivas expostas do circuito separado estiverem sujeitas a entrar em contato,
intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutivas expostas de outros circuitos, a proteção
contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas
de proteção para as quais as partes condutivas expostas destes últimos são submetidas.
b) Todas as tomadas devem ser munidas de contatos de proteção que devem ser conectados
ao sistema de ligação equipotencial fornecido conforme a alínea a).
c) Exceto alimentação de equipamento classe II, todos os cabos flexíveis devem incorporar um
condutor de proteção para ser usado como um condutor de ligação equipotencial.
Deve ser assegurado que se duas falhas que afetam duas partes condutivas expostas ocorrem e estas
são alimentadas por condutores de polaridade diferente, um dispositivo de proteção deve desconectar
a alimentação em um tempo conforme a Tabela K.1.
Para as tensões que estejam dentro da faixa de tolerância indicadas na IEC 60038, o tempo
de desconexão apropriado à tensão nominal se aplica.
Para os valores intermediários de tensão, o valor imediatamente superior da Tabela K.1 deve ser
utilizado.
●● Equipamento elétrico que tem dupla isolação ou isolação reforçada (equipamento classe II)
NOTA Esta medida é destinada para prevenir o surgimento de uma tensão perigosa nas partes acessíveis
dos equipamentos elétricos por uma falta na isolação básica.
Anexo L
(informativo)
Distâncias de isolamento
Tensão nominal de no ar mínimas no ar
utilização mm
V
Entre fases Fase à terra
(150) a 125 ou
12,7 12,7
menos
(151) a 126-250 19,1 12,7
251-600 25,4 25,4
a Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.
Distâncias mínimas de
Tensão nominal de escoamento
utilização mm
V
Entre fases Fase à terra
(150) a 125 ou
19,1 12,7
menos
(151) a 126-250 31,8 12,7
251-600 50,8 25,4
a Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.
NOTA Esta não é uma lista completa e exaustiva de todas as regulamentações que são específicas para
o mercado norte-americano.
Anexo M
(informativo)
Os limites de elevação de temperatura permitidos na América do Norte são baseados nas elevações
admissíveis pelos dispositivos conectados (conectores de fios, cabos, disjuntores etc.). Para manter
o desempenho e o funcionamento correto do sistema elétrico inteiro, isto deve ser considerado. Estes
requisitos são obrigatórios pelo Código Elétrico Nacional, NFPA 70, Artigo 110.14-C, “Limites de
Temperatura”. Este documento é publicado pela Associação Nacional de Proteção contra Incêndio,
Quincy, Massachusetts, E.U.A. No México, estes requisitos são obrigatórios pelo NOM-001-SEDE.
Elevação de
Partes dos CONJUNTOS temperatura
K
Barramentos não blindados 50
Barramentos blindados 65
Bornes exceto os cobertos a seguir 50
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Anexo N
(normativo)
As seguinte tabelas indicam os valores para correntes admissíveis dos condutores e as potências
dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO (ver 10.10.2.2.3, 10.10.4.2.1
e 10.10.4.3.1). Este Anexo não se aplica aos condutores verificados por ensaios.
Os métodos de cálculos utilizados para determinar estes valores são dados para permitir o cálculo
para outras condições.
Tabela N.1 – C orrente admissível e potência dissipada das barras em cobre nu com seção
retangular, dispostos horizontalmente e com a face maior na vertical, frequência 50 Hz
a 60 Hz (temperatura no interior do CONJUNTO: 55 °C, temperatura do condutor 70 °C)
Altura x Seção da Uma barra por fase Duas barras por fase
espessura barra (o espaço entre as duas barras é a
das barras espessura de uma barra)
condutor de de fase
fase Pv
Pv
I 2 × k3
Pv = × [1 + α × (Tc − 20 °C)]
κ×A
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onde
I é a corrente admissível;
Tc é a temperatura do condutor.
Temperatura do ar no Fator k4
interior do invólucro ao Temperatura Temperatura
redor dos condutores do condutor de do condutor de
°C 70 °C 90 °C
20 2,08 2,49
25 1,94 2,37
30 1,82 2,26
35 1,69 2,14
40 1,54 2,03
45 1,35 1,91
50 1,18 1,77
55 1,00 1,62
60 0,77 1,48
Deve ser levado consideração que, dependendo do projeto do CONJUNTO, podem ocorrer temperaturas
ambientes e dos condutores muito diferentes, especialmente com as correntes admissíveis mais
elevadas.
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A verificação da elevação de temperatura real nessas condições deve ser determinada por ensaio.
As potências dissipadas podem então ser calculadas pelo mesmo método como utilizado para a Tabela N.2.
NOTA Para as correntes mais elevadas, as perdas por corrente de Foucault podem ser significativas
e elas não são incluídas nos valores da Tabela N.1.
Anexo O
(informativo)
O.1 Generalidades
Todos os CONJUNTOS geram calor em serviço. Assumindo que a capacidade de dissipação
térmica para áreas específicas no interior do CONJUNTO e para o CONJUNTO completo, quando
funcionando a plena carga, excede o calor total produzido, então o equilíbrio térmico será estabelecido;
a temperatura se estabilizará a uma elevação de temperatura superior à temperatura ambiente em
torno do CONJUNTO.
b) excesso de calor a ser transferido para os condutores externos, de tal forma que a capacidade
de serviço dos condutores externos e de qualquer equipamento ao qual estão conectados possam
ser prejudicados, ou,
c) queimaduras nas pessoas, nos operadores ou animais nas proximidades de um CONJUNTO nas
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Todos os limites de elevação de temperatura indicados nesta Norma assumem que o CONJUNTO
esteja localizado em um ambiente no qual a média diária e os picos diários das temperaturas ambientes
não ultrapassem 35 ° C e 40 ° C, respectivamente.
Esta Norma também assume que todos os circuitos de saída no interior de um CONJUNTO não
estejam carregados com a sua corrente nominal ao mesmo tempo. Este reconhecimento da situação
prática é definida pelo “fator de diversidade nominal’. Considerando que a carga não exceda a corrente
nominal do circuito de entrada, a diversidade é a proporção das correntes nominais individuais que
qualquer combinação de circuitos de saída pode conduzir continuamente e simultaneamente, sem
o sobreaquecimento do CONJUNTO. O fator de diversidade (carga assumida) é geralmente definido
para o CONJUNTO completo, mas o fabricante pode escolher especificá-lo para grupos de circuitos,
por exemplo, os circuitos em uma seção.
a) que cada tipo de circuito é capaz de conduzir a sua corrente nominal, quando incorporado
ao CONJUNTO. Isto leva em conta o modo de conexão e separação do circuito no interior
do CONJUNTO, mas exclui o efeito de aquecimento que pode resultar de circuitos adjacentes
conduzindo correntes.
b) que não ocorra nenhum sobreaquecimento do CONJUNTO completo quando o circuito de entrada
conduz a sua corrente nominal, sob a influência da corrente máxima do circuito de entrada,
qualquer combinação dos circuitos de saída pode ser igualmente submetida a uma carga contínua
e simultânea igual à corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal aplicável
ao CONJUNTO.
A verificação de elevação de temperatura pode ser realizada por ensaio, por cálculo ou por
aplicação das regras de projeto, nos limites definidos nesta Norma. É admissível utilizar um método
de verificação ou uma combinação dos métodos de verificação definidos nesta Norma, a fim de
verificar as características de elevação de temperatura de um CONJUNTO. Isto permite ao montador
escolher o método mais adequado para o CONJUNTO, ou a uma parte deste CONJUNTO, levando
em consideração os volumes, a construção, a flexibilidade do projeto, a corrente nominal, e o tamanho
do CONJUNTO.
Nas aplicações típicas que envolvem alguma adaptação de um projeto de referência, é muito provável
que vários métodos sejam utilizados para cobrir diferentes aspectos de projeto do CONJUNTO.
O.3 Ensaio
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O.3.1 Generalidades
Esta Norma fornece as diretrizes referentes a escolhas de grupos de unidades funcionais comparáveis,
a fim de evitar ensaios desnecessários. Esta Norma descreve também a maneira detalhada de como
selecionar a variante crítica de cada grupo a ser submetido aos ensaios. As regras de projeto são então
aplicadas para determinar as características nominais aos outros circuitos que são “termicamente
análogos” à variante crítica ensaiada.
Para evitar o grande número de ensaios que pode ser necessário, 10.10.2.3.5 descreve um método
de verificação no qual um só ensaio é realizado com as cargas aplicadas simultaneamente em todos
os circuitos. Como um só ensaio não permite verificar separadamente correntes nominais e o fator
de diversidade nominal dos circuitos, admite-se que o fator de diversidade é igual a um. Neste caso,
as correntes aplicadas têm os mesmos valores das correntes nominais.
Este é um método prudente e rápido para se obter o resultado aplicável a uma montagem específica de
um CONJUNTO. Ele demonstra as características nominais dos circuitos de saída e do CONJUNTO no
mesmo ensaio. O circuito de entrada e os barramentos são carregados na sua corrente nominal, e um
grupo de tantos circuitos de saída quantos forem necessários são carregados na sua corrente nominal
individual para distribuir a corrente de entrada, quando instalados no CONJUNTO. Esta situação não
é usual para a maioria das instalações já que os circuitos de saída não são normalmente carregados
com fator de diversidade igual a um. Se o grupo de unidades funcionais ensaiados não inclui todos os
diferentes tipos de circuitos de saída instalados no CONJUNTO, outros ensaios são então realizados
formando diferentes grupos de circuitos de saída até que um de cada tipo seja ensaiado.
Este método permite submeter a ensaio separadamente cada variante crítica do circuito de saída
a fim de confirmar sua corrente nominal e de submeter a ensaio o CONJUNTO completo com
o circuito de entrada carregado com sua corrente nominal e o número de circuitos de saída necessário
para distribuir a corrente de entrada, igualmente carregadas com sua corrente nominal multiplicada
pelo fator de diversidade. É conveniente que o grupo submetido a ensaio compreenda um circuito de
saída de cada variante crítica a ser incorporado no CONJUNTO. Quando na prática não for possível
submeter a ensaio simultaneamente todas as variantes críticas, outros grupos são submetidos
a ensaio até que todas as variantes críticas dos circuito de saída tenham sido consideradas.
Este programa de ensaio leva em consideração a diversidade de carga dos circuitos de saída da
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maioria das aplicações. Entretanto, como indicado no método a) em O.3.2, o resultado se aplica
unicamente a uma configuração do CONJUNTO ensaiado.
Este método de ensaio permite verificar a elevação de temperatura dos sistemas modulares sem
a necessidade de submeter a ensaio cada possível combinação de circuitos. Os ensaios de elevação
de temperatura são realizados separadamente a fim de demonstrar as características nominais:
d) do CONJUNTO completo.
Para verificar o desempenho do CONJUNTO completo, estes ensaios são, então, complementados
por um ensaio adicional realizado em um CONJUNTO representativo no qual o circuito de entrada
é carregado com sua corrente nominal e os circuitos de saída são carregados com sua corrente
nominal multiplicada pelo fator de diversidade.
Embora esta abordagem requeira mais ensaios do que os métodos a) e b), ela apresenta a vantagem
de verificar o sistema modular e não uma configuração especial de um CONJUNTO.
O.4 Cálculo
O.4.1 Generalidades
Esta Norma comporta dois métodos de verificação da elevação da temperatura por cálculo.
O.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A
A verificação da elevação da temperatura é realizada por cálculo de acordo com a IEC 60890, com
as margens adicionais. O campo de aplicação deste método é limitado a 1 600 A, os componentes
são desclassificados a 80 %, ou menos, da corrente nominal ao ar livre e as divisórias horizontais,
se existir, devem comportar no mínimo uma superfície livre de 50 %.
barramento constituído de barras planas duplas foi determinada por ensaio, ela é aceitável para
designar uma classificação igual a 50 % de sua configuração submetida a ensaio com um barramento
constituído de barras planas simples com a mesma largura e espessura, quando todos os outros
aspectos considerados forem idênticos.
NOTA Quando a substituição de um dispositivo for avaliada, convém que todos os outros critérios
de desempenho, em particular aqueles que tratam da suportabilidade ao curto-circuito, sejam analisados
e satisfeitos, de acordo com esta Norma, antes que o CONJUNTO seja considerado verificado.
Verificação da elevação de
temperatura 10.10
O projeto é S S
Verificação por O conjunto é um Verificação por cálculo
coberto por um compartimento
projeto existente derivação 10.10.3 de acordo 10.10.4.2
único até 630A
N N
Seleção da
montagem
representativa Conjunto com S
Verificação por cálculo
10.10.2.2 compartimento de acordo
multiplo até 1 600 A com 10.10.4.3
Montagem única
N
Modular
Método b) verificação da
O conjunto possui S
unidade funcional separada
unidadades
e do conjunto completo
funcionais
10.10.2.3.6
Anexo P
(normativo)
P.1 Generalidades
Este Anexo descreve um método de avaliação da suportabilidade aos curtos-circuitos das estruturas
dos barramentos de um CONJUNTO por comparação do CONJUNTO a ser avaliado por um
CONJUNTO já verificado por ensaio (ver 10.11.5).
P.2.1
estrutura de barramento verificada por ensaio
EE
estrutura cuja montagem e os equipamentos são documentados por desenhos, listas de peças
e descrições no relatório de ensaio (Figura P.1)
Vista lateral
I1
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3 a
I2
2 1
2
I3
4
4 I3
b b
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos barramentos
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
P.2.2
estrutura de barramento que não é verificada por ensaio
ENE
estrutura que necessita da verificação da suportabilidade aos curtos-circuitos (Figura P.2)
3 a
a
I2
2 1 2
I5
I3
4
Exemplar para uso exclusivo - KINROSS BRASIL MINERAÇÃO S/A. - 20.346.524/0001-46
4 I3
b b
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos barramentos
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é verificada por ensaio (ENE)
P.4.1 Geral
Os esforços térmicos em curto-circuito de uma NTS devem ser verificados por cálculos de acordo
com a IEC 60865-1. A elevação de temperatura calculada do NTS não pode exceder a elevação
de temperatura da ST.
Não é permitido alterar os materiais ou a forma dos suportes de um CONJUNTO verificado por ensaio.
Entretanto, outros suportes podem ser utilizados, mas estes devem ser previamente submetido a um
ensaio para o esforço mecânico requerido.
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Os tipos de conexões dos barramentos e dos equipamentos devem ter sido previamente verificada
por meio de ensaio.
d1
3
2
d2
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos equipamentos
d distâncias entre suportes
Para os cálculos, em conformidade com a IEC 60865-1, sobre a estrutura ensaiada (TS), os seguintes
valores dos fatores Vσ, Vσs e VF devem ser utilizados:
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Vσ = Vσs = VF = 1,0
onde
Para o NTS,
Vσ = Vσs = 1,0 e
VF é cálculado em conformidade com a IEC 60865-1, mas VF < 1,0 deve ser substituído por
VF = 1,0.
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NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.0 consolidada (2013) que compreende a IEC 60050-151
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NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 60502-1 (2004)
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IEC 61000-6-1:1997, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-1: Generic standards – Immunity
for residential, commercial and light-industrial environments
Exemplar para uso exclusivo - KINROSS BRASIL MINERAÇÃO S/A. - 20.346.524/0001-46
IEC 61000-6-2:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-2: Generic standards – Immunity
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