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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA IEC
62642-1

Primeira edição
28.03.2019

Sistemas de alarme — Sistemas de alarme contra


intrusão e roubo
Parte 1: Requisitos do sistema
Alarm systems — Intrusion and hold-up systems
Part 1: System requirements
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 13.320 ISBN 978-85-07-07990-3

Número de referência
ABNT NBR IEC 62642-1:2019
43 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e abreviações.....................................................................................2
3.1 Termos e definições............................................................................................................2
3.2 Abreviaturas......................................................................................................................10
4 Funções do sistema..........................................................................................................10
5 Componentes do sistema.................................................................................................10
6 Grau de segurança............................................................................................................10
7 Classificação do ambiente............................................................................................... 11
7.1 Generalidades.................................................................................................................... 11
7.2 Classe de ambiente I – No interior...................................................................................12
7.3 Classe de ambiente II – No interior – Em geral..............................................................12
7.4 Classe de ambiente III – No exterior – Abrigado ou no interior em condições
extremas.............................................................................................................................12
7.5 Classe de ambiente IV – No exterior – Em geral............................................................12
8 Requisitos funcionais.......................................................................................................12
8.1 Detecção de intrusão, de disparo, de violação e de reconhecimento de falhas.........12
8.1.1 Detecção de intrusão........................................................................................................13
8.1.2 Dispositivo contra roubo – Disparo................................................................................13
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8.1.3 Detecção de violação........................................................................................................13


8.1.4 Reconhecimento de falhas...............................................................................................13
8.2 Outras funções..................................................................................................................14
8.2.1 Mascaramento...................................................................................................................14
8.2.2 Redução do alcance do detector de movimento............................................................14
8.3 Utilização............................................................................................................................14
8.3.1 Níveis de acesso...............................................................................................................14
8.3.2 Autorização........................................................................................................................16
8.3.3 Ativação e desativação.....................................................................................................17
8.3.4 Ativação.............................................................................................................................17
8.3.5 Bloqueio da ativação........................................................................................................17
8.3.6 Sobreposição ao bloqueio da ativação...........................................................................18
8.3.7 Estado ativado...................................................................................................................19
8.3.8 Desativação.......................................................................................................................19
8.3.9 Restabelecimento..............................................................................................................20
8.3.10 Inibição...............................................................................................................................21
8.3.11 Isolação..............................................................................................................................21
8.3.12 Ensaios...............................................................................................................................21
8.3.13 Outras funções..................................................................................................................21
8.4 Processamento..................................................................................................................21

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8.4.1 Sinais ou mensagens de intrusão...................................................................................21


8.4.2 Sinais ou mensagens contra roubo................................................................................22
8.4.3 Sinais ou mensagens de violação...................................................................................22
8.4.4 Sinais ou mensagens de falha.........................................................................................22
8.4.5 Sinais ou mensagens de mascaramento........................................................................22
8.4.6 Sinais ou mensagens de redução de alcance................................................................22
8.5 Sinalizações.......................................................................................................................24
8.5.1 Generalidades....................................................................................................................24
8.5.2 Disponibilidade das sinalizações....................................................................................25
8.5.3 Anulação das sinalizações...............................................................................................26
8.5.4 Sinalização – Detectores de intrusão..............................................................................26
8.6 Notificação.........................................................................................................................26
8.7 Segurança contra violação...............................................................................................28
8.7.1 Proteção contra violação..................................................................................................28
8.7.2 Detecção de violação........................................................................................................29
8.7.3 Supervisão de substituição..............................................................................................30
8.7.4 Supervisão de substituição – Requisitos de tempo de resposta.................................30
8.8 Interconexões....................................................................................................................30
8.8.1 Generalidades....................................................................................................................30
8.8.2 Disponibilidade das interconexões.................................................................................31
8.8.3 Supervisão das interconexões........................................................................................31
8.8.4 Verificação.........................................................................................................................31
8.8.5 Segurança da comunicação.............................................................................................32
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8.8.6 Sinais ou mensagens a serem gerados..........................................................................32


8.9 Características de temporização dos I&HAS..................................................................33
8.9.1 Detecção de intrusão, violação, disparo e reconhecimento de falhas – Requisitos
relativos ao tempo de resposta........................................................................................33
8.9.2 Processamento..................................................................................................................33
8.10 Gravação dos eventos......................................................................................................33
9 Fonte de alimentação........................................................................................................35
9.1 Tipos de fontes de alimentação.......................................................................................35
9.2 Requisitos..........................................................................................................................35
10 Confiabilidade para utilização..........................................................................................37
10.1 Generalidades....................................................................................................................37
10.2 Componentes de um I&HAS.............................................................................................37
11 Confiabilidade funcional...................................................................................................37
12 Requisitos relativos ao ambiente....................................................................................37
12.1 Generalidades....................................................................................................................37
12.2 Compatibilidade eletromagnética....................................................................................38
13 Segurança elétrica............................................................................................................38
14 Documentação...................................................................................................................38
14.1 Documentação relativa ao I&HAS....................................................................................38
14.2 Documentação relativa aos componentes do I&HAS....................................................38

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15 Marcação e identificação..................................................................................................38
Anexo A (normativo) Condições nacionais particulares..................................................................40
Anexo B (informativo) Critérios de desempenho de um sistema de transmissão de alarme......41
Bibliografia..........................................................................................................................................43

Tabelas
Tabela 1 – Falhas................................................................................................................................13
Tabela 2 – Níveis de acesso..............................................................................................................16
Tabela 3 – Requisitos relativos às senhas de autorização.............................................................16
Tabela 4 – Bloqueio da ativação.......................................................................................................17
Tabela 5 – Condições de sobreposição ao bloqueio da ativação..................................................18
Tabela 6 – Restabelecimento.............................................................................................................20
Tabela 7 – Processamento dos sinais/mensagens de intrusão, roubo, violação e falha............23
Tabela 8 – Sinalização........................................................................................................................24
Tabela 9 – Sinalizações disponíveis durante o estado ativado e desativado com nível de
acesso 1.............................................................................................................................26
Tabela 10 – Requisitos relativos à notificação................................................................................27
Tabela 11 – Critérios de desempenho de um sistema de transmissão de alarme.......................28
Tabela 12 – Detecção de violação – Componentes a incluir..........................................................29
Tabela 13 – Detecção de violação – Meios para detectar violação................................................29
Tabela 14 – Supervisão de substituição...........................................................................................30
Tabela 15 – Supervisão de substituição – Tempo de resposta......................................................30
Tabela 16 – Indisponibilidade máxima das interconexões.............................................................31
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Tabela 17 – Intervalos de verificação...............................................................................................32


Tabela 18 – Duração máxima após o último sinal ou mensagem..................................................32
Tabela 19 – Segurança dos sinais e mensagens.............................................................................32
Tabela 20 – Sinais ou mensagens a serem gerados.......................................................................33
Tabela 21 – Gravação dos eventos – Memória................................................................................34
Tabela 22 – Gravação dos eventos – Eventos a serem gravados.................................................34
Tabela 23 – Autonomia mínima de uma fonte de alimentação reserva.........................................36
Tabela 24 – Fonte de alimentação reserva – Tempos de recarga..................................................36
Tabela B.1 – Classificação do tempo de transmissão....................................................................41
Tabela B.2 – Tempo de transmissão – Valores máximos...............................................................41
Tabela B.3 – Classificação do tempo de notificação......................................................................41

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR IEC 62642-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
pela Comissão de Estudo de Sistemas Eletrônicos de Segurança (CE-003:079.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 21.02.2019 a 25.03.2019.

A ABNT NBR IEC 62642-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
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à IEC 62642-1:2010, Ed 1.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Alarm and Electronic Security
Systems (IEC/TC 79).

A ABNT NBR IEC 62642-1 cancela e substitui a ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010.

O Escopo da ABNT NBR IEC 62642-1 em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR IEC 62642 specifies the requirements for Intrusion and Hold-up Alarm Systems
(I&HAS) installed in buildings using specific or non-specific wired interconnections or wire-free
interconnections. These requirements also apply to the components of an I&HAS installed in a building
which are normally mounted on the external structure of a building e.g. ancillary control equipment or
warning devices. The standard does not include requirements for exterior I&HAS.

This Standard specifies performance requirements for installed I&HAS but does not include
requirements for design, planning, installation, operation or maintenance.

These requirements also apply to I&HAS sharing means of detection, triggering, interconnection,
control, communication and power supplies with other applications. The functioning of an I&HAS is
not adversely influenced by other applications.

Requirements are specified for I&HAS components where the relevant environment is classified.

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This classification describes the environment in which an I&HAS component may be expected to
function as designed. When the requirements of the four environmental classes are inadequate, due to
the extreme conditions experienced in certain geographic locations, special national conditions are
given in Annex A. General environmental requirements for I&HAS components are described in Clause 7.

The requirements of this Standard also apply to IAS and HAS when these systems are installed
independently.

When an I&HAS does not include functions relating to the detection of intruders, the requirements
relating to intrusion detection do not apply.

When an I&HAS does not include functions relating to hold-up, the requirements relating to hold-up
do not apply.

NOTE Unless otherwise stated, the abbreviation I&HAS is also intended to mean IAS and HAS.
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Introdução

Esta Norma é uma parte da série de Normas e Especificações Técnicas da IEC 62642 “Sistemas de
alarme – Sistemas de alarme contra intrusão e roubo”, escrita para incluir as seguintes partes:

Parte 1 Requisitos do sistema

Parte 2-2 Detectores de intrusão – Detectores de infravermelho passivo

Parte 2-3 Detectores de intrusão – Detectores de micro-ondas

Parte 2-4 Detectores de intrusão – Detectores de infravermelho passivo e de micro-ondas combinados

Parte 2-5 Detectores de intrusão – Detectores de infravermelho passivo e de ultrassom combinados

Parte 2-6 Detectores de intrusão – Detectores por abertura de contatos (magnético)

Parte 2-71 Detectores de intrusão – Detectores por quebra de vidro – Acústico

Parte 2-72 Detectores de intrusão – Detectores por quebra de vidro – Passivo

Parte 2-73 Detectores de intrusão – Detectores por quebra de vidro – Ativo

Parte 3 Equipamento de controle e de sinalização

Parte 4 Dispositivos de advertência

Parte 5-3 Requisitos para interconexão de equipamentos que utilizam técnicas de radiofrequência
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Parte 6 Fontes de alimentação

Parte 7 Diretrizes para aplicação

Parte 8 Sistemas/dispositivos geradores de fumaça

Esta Norma é aplicável aos Sistemas de Alarme contra Intrusão e Roubo (I&HAS). A norma também
é destinada aos Sistemas de Alarme contra Intrusão (IAS), que incluem somente os detectores
de intrusão, e aos Sistemas de Alarme contra Roubo (HAS), que incluem somente os dispositivos
contra roubo.

Esta Norma é uma especificação destinada aos Sistemas de Alarme contra Intrusão e Roubo insta-
lados em edificações, e inclui quatro graus de segurança e quatro classes de ambiente.

O propósito de um I&HAS é aumentar a segurança dos locais protegidos. Para maximizar sua eficácia,
convém que o I&HAS seja integrado aos dispositivos de segurança físicos e aos procedimentos
apropriados. Isto é particularmente importante para os I&HAS de grau de segurança elevado.

Esta Norma é destinada a ajudar as seguradoras, as empresas de alarme contra intrusão, os clientes
e os serviços de polícia a alcançar uma especificação completa e precisa da supervisão requerida
em locais particulares, mas não especifica o tipo de tecnologia, a extensão ou o nível de detecção,
nem abrange necessariamente todos os requisitos relativos a uma instalação particular.

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Todas as referências para os requisitos dos I&HAS referem-se aos mínimos básicos e convém que
os projetistas destes I&HAS instalados levem em consideração a natureza dos locais protegidos,
o valor dos conteúdos, o nível de risco de intrusão, a ameaça para o pessoal e qualquer outro fator
que possa influenciar a escolha do grau de segurança e o conteúdo de um I&HAS.

As recomendações para projeto, planejamento, utilização, instalação e manutenção são dadas no


EN/TS 50131-7 – Diretrizes para aplicação.

Esta Norma não é destinada a ser utilizada para ensaiar os componentes individuais de um I&HAS.
Os requisitos relativos aos ensaios dos componentes individuais de um I&HAS são estabelecidos
nas normas pertinentes aos componentes.

Os I&HAS e os componentes são graduados para sinalizar o nível de segurança requerido.


Os graus de segurança levam em conta o nível dos riscos em função do tipo de local, o valor dos
conteúdos e o tipo de intrusão esperado.
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Sistemas de alarme — Sistemas de alarme contra intrusão e roubo


Parte 1: Requisitos do sistema

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 62642 especifica os requisitos para os Sistemas de Alarme contra Intrusão
e Roubo (I&HAS) instalados em edificações que utilizam interconexões de ligações específicas ou não
específicas, ou interconexões sem fio. Estes requisitos também são aplicáveis aos componentes de
um I&HAS instalado em uma edificação e que normalmente estão montados sobre uma estrutura
externa de uma edificação, por exemplo, os equipamentos de controle auxiliar ou os dispositivos de
advertência. Esta Norma não inclui requisitos para os I&HAS situados em uma área externa.

Esta Norma especifica os requisitos de desempenho para os I&HAS instalados, mas não inclui os
requisitos para o projeto, planejamento, instalação, funcionamento ou manutenção.

Estes requisitos também são aplicáveis aos I&HAS que compartilham meios de detecção, disparo,
interconexão, controle, comunicação e fontes de alimentação com outras aplicações. O funcionamento
de um I&HAS não é influenciado adversamente por outras aplicações.

Os requisitos dos componentes do I&HAS são especificados para o ambiente correspondente clas-
sificado. Esta classificação descreve o ambiente no qual se espera que um componente do I&HAS
funcione como projetado. Quando os requisitos das quatro classes de ambiente são inadequados,
devido às condições extremas encontradas em certas localizações geográficas, as condições nacio-
nais especiais são dadas no Anexo A. Os requisitos gerais do ambiente para os componentes de um
I&HAS estão descritos na Seção 7.
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Os requisitos desta Norma também são aplicáveis aos IAS e aos HAS, quando estes sistemas são
instalados independentemente.

Quando um I&HAS não incluir funções relativas à detecção de intrusão, os requisitos relativos à
detecção de intrusão não são aplicáveis.

Quando um I&HAS não incluir funções relativas ao roubo, os requisitos relativos ao roubo não são
aplicáveis.

NOTA Salvo especificação contrária, a abreviação I&HAS é destinada, também, para designar IAS e HAS.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

IEC 60065:2001, Audio, video and similar eletronic apparatus – Safety requirements

NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60065:2009 é idêntica à IEC 60065:2005.

IEC 60950-1:2005, Information technology equipment – Safety – Part 1: General requirements

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IEC 61000-6-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-3: Generic standards – Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments

IEC 62599-1:2010, Alarm systems – Part 1: Environmental test methods

IEC 62599-2:2010, Alarm systems – Part 2: Electromagnetic compatibility – Immunity requirements


for components of fire and security alarm systems

EN/TS 50131-6:2008, Alarm systems – Intrusion and hold-up systems – Part 6: Power supplies

NOTA BRASILEIRA A EN/TS 50131-6 foi publicada na IEC como IEC 62642-6. No Brasil, utilizar a
ABNT NBR IEC 62642-6.

EN 50136-1-1:1998, Alarm systems – Alarm transmission systems and equipment – Part 1-1: General
requirements for alarm transmission systems

NOTA BRASILEIRA A EN 50136-1-1 foi publicada na IEC como IEC 60839-5-1.

3 Termos, definições e abreviações


3.1 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1.1
ação (action)
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(relativo à ativação e desativação) operação deliberada ou ação em que o usuário é parte do


procedimento de ativação e desativação

3.1.2
nível de acesso (access level)
nível de acesso para as funções particulares de um I&HAS

3.1.3
ativado (active)
estado de um detector na presença de um perigo

3.1.4
período ativado (active period)
período durante o qual um sinal de alarme está presente

3.1.5
alarme (alarm)
advertência da presença de um perigo à vida, à propriedade ou ao ambiente

3.1.6
centro de recepção de alarme (alarm receiving centre)
centro guarnecido permanentemente para o qual a informação relativa ao estado de um ou mais
I&HAS é relatada

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3.1.7
empresa de alarme (alarm company)
organização que fornece os serviços para os I&HAS

3.1.8
condição de alarme (alarm condition)
condição de um I&HAS, ou parte deste, que é o resultado da resposta do sistema na presença de um
perigo

3.1.9
notificação de alarme (alarm notification)
passagem de uma condição de alarme aos dispositivos de advertência e/ou aos sistemas de trans-
missão de alarme

3.1.10
sistema de alarme (alarm system)
instalação elétrica que responde à detecção manual ou automática da presença de um perigo

3.1.11
sistema de transmissão de alarme (alarm transmission system)
equipamento e rede utilizados para transferir informações de um ou mais I&HAS para um ou mais
centros de recepção de alarme

NOTA Os sistemas de transmissão de alarme excluem as conexões diretas locais, por exemplo, as inter-
conexões entre as partes de um I&HAS que não requerem uma interface para transformar as informações
do I&HAS em uma forma adequada para sua transmissão.

3.1.12
sinalização de alerta (alert indication)
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sinalização audível e/ou visual, disponível no acesso de nível 1, quando um I&HAS está no estado
desativado, que indica que outras sinalizações estão disponíveis aos usuários no acesso de
níveis 2, 3 ou 4

3.1.13
fonte de alimentação secundária (alternative power source)
fonte de alimentação capaz de alimentar o I&HAS durante um tempo predeterminado, quando uma
fonte de alimentação principal não está disponível

3.1.14
equipamento de controle auxiliar (ancillary control equipment)
equipamento utilizado para controles complementares

3.1.15
aplicação (application)
um tipo de sistema eletrônico de segurança

EXEMPLO Alarme social, CFTV, controle de acesso, sistema de incêndio ou um sistema eletroeletrônico
não direcionado para fins de segurança, como aquecimento, climatização, iluminação etc.

3.1.16
permissão (authorisation)
autorização para obter o acesso às várias funções de controle de um I&HAS

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3.1.17
códigos de permissão (authorisation codes)
chaves mecânicas ou lógicas que permitem o acesso às funções de um I&HAS

3.1.18
disponibilidade de interconexão (availability of interconnection)
condição quando uma interconexão é capaz de transmitir um sinal ou mensagem

3.1.19
substituição de componente (component substitution)
reposição de componentes de um I&HAS, por dispositivos alternativos, que impedem um I&HAS
de funcionar como projetado

3.1.20
comunicação (communication)
transmissão de mensagens e/ou de sinais entre os componentes do I&HAS

NOTA A transmissão de um sinal pode incluir a passagem contínua de uma corrente elétrica por um
interruptor ou relé que forma a interface entre os componentes do I&HAS. Não é necessário mudar o estado
deste interruptor ou relé. Devido à natureza da comunicação de dados, a transmissão de uma mensagem
pode requerer inicialização deliberada, por exemplo, em resposta a uma solicitação ou em intervalos de
tempo especificados; esta inicialização pode ou não requerer a mudança de estado de um interruptor ou relé.

3.1.21
continuamente (continually)
recorrência, frequentemente em intervalos regulares

3.1.22
equipamento de controle e sinalização (control and indicating equipment)
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

equipamento para receber, processar, controlar, sinalizar e iniciar a transmissão da informação

3.1.23
rota de entrada/saída (entry/exit route)
caminho pelo qual a entrada/saída autorizada aos locais supervisionados, ou parte destes, pode ser
alcançada

3.1.24
evento (event)
condição resultante da operação de um I&HAS, por exemplo, ativação/desativação ou do funciona-
mento de um I&HAS, por exemplo, sinal ou mensagem de alarme

3.1.25
gravação de evento (event recording)
armazenamento de eventos resultantes da operação, por exemplo, ativação/desativação de um I&HAS
ou do funcionamento de um I&HAS para uma análise futura

3.1.26
condição de falha (fault condition)
condição que impede um I&HAS, ou uma parte deste, de funcionar normalmente

3.1.27
sinal de falha (fault signal)
mensagem de falha (fault message)
informação gerada devido à presença de uma falha

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3.1.28
sistema de alarme contra roubo (hold-up alarm system)
sistema de alarme que fornece os meios para um usuário gerar deliberadamente uma condição
de alarme contra roubo

3.1.29
dispositivo contra roubo (hold-up device)
dispositivo que, quando acionado, provoca a geração de um sinal ou mensagem de alarme contra
roubo

3.1.30
condição de alarme contra roubo (hold-up alarm condition)
condição de um sistema de alarme, ou parte deste, resultante da resposta de um I&HAS ao disparo
de um dispositivo contra roubo

3.1.31
sinalização (indication)
informação (sonora, visual ou qualquer outra forma) fornecida para ajudar o usuário no funcionamento
de um I&HAS

3.1.32
inibição (inhibit)
estado de uma parte de um I&HAS no qual uma condição de alarme não está apta a ser reportada,
permanecendo nesta condição até que o I&HAS, ou parte deste, mude do estado ativado para o
estado desativado

3.1.33
interconexão (interconnection)
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

meios pelos quais são comunicados os sinais e/ou as mensagens entre os componentes do I&HAS

3.1.34
meios de interconexão (interconnection media)
meios pelos quais são transmitidos os sinais ou as mensagens

3.1.35
interferência (interference)
distúrbio das mensagens e/ou dos sinais que passam entre os componentes de I&HAS

3.1.36
sistema de alarme contra intrusão (intruder alarm system)
sistema de alarme para detectar e sinalizar a presença, a entrada ou a tentativa de entrada de um
intruso em locais supervisionados

3.1.37
condição de alarme contra intrusão (intruder alarm condition)
condição de um I&HAS, ou parte deste, resultante da resposta do I&HAS à presença de um intruso

3.1.38
sinal de intrusão (intruder signal)
mensagem de intrusão (intruder message)
informação gerada por um detector de intrusão

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3.1.39
detector de intrusão (intrusion detector)
dispositivo projetado para gerar um sinal ou mensagem de intrusão em resposta à detecção de uma
condição anormal indicando a presença de um perigo

3.1.40
sistema de alarme contra intrusão e roubo (intrusion and hold-up alarm system)
sistema que combina a gestão do alarme contra intrusão e roubo

3.1.41
isolação (isolation)
estado de uma parte de um sistema de alarme no qual uma condição de alarme não está apta a ser
reportada, permanecendo nesta condição até que seja cancelado por um usuário

3.1.42
mascarado (masked)
condição pela qual o campo de visão de um detector de movimento é neutralizado

3.1.43
mensagem (message)
série de sinais transmitidos por interconexões, que inclui a identificação, os dados de função e os
vários meios para assegurar a sua própria integridade, imunidade e recepção corretas

3.1.44
substituição de mensagem (message substitution)
criação intencional ou não intencional de mensagem alternativa entre os componentes do I&HAS,
que impede o funcionamento correto de um I&HAS

3.1.45
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supervisão (monitoring)
processo destinado a verificar se as interconexões e os equipamentos estão funcionando corretamente

3.1.46
interconexão de ligação não específica (non-specific wired interconnection)
interconexão que transmite informações que pertencem a duas ou mais aplicações

3.1.47
condição normal (normal condition)
estado de um I&HAS onde não existem condições que possam impedir a ativação de um I&HAS

3.1.48
notificação (notification)
ação de transmitir um alarme, uma violação ou uma condição de falha para os dispositivos de adver-
tência e/ou de sistemas de transmissão de alarme

3.1.49
operador (operator)
indivíduo (um usuário) autorizado a configurar um I&HAS para o seu propósito pretendido

3.1.50
anulação (override)
intervenção por um usuário para permitir a ativação quando um I&HAS não está em uma condição
normal

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3.1.51
ativação parcial (part set)
estado de um I&HAS no qual uma condição de alarme contra intrusão ou roubo pode ser notificada,
mas com parte do I&HAS desativada

3.1.52
sinalização pendente (pending indication)
meios de sinalização em que uma informação adicional está disponível para visualização, quando
nem todas as informações podem ser visualizadas simultaneamente

3.1.53
comunicação periódica (periodic communication)
todo sinal ou mensagem válidos

3.1.54
fonte de alimentação (power supply)
parte de um sistema de alarme que fornece energia para um I&HAS ou parte deste

3.1.55
fonte de alimentação principal (prime power source)
fonte de alimentação utilizada para manter um I&HAS em condições normais de funcionamento

3.1.56
restabelecer (restore)
procedimento de anular um alarme, uma violação, uma falha ou uma outra condição, retornando o
I&HAS à condição anterior

3.1.57
dispositivo autoalimentado (self powered device)
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dispositivo que incorpora suas próprias fontes de alimentação

3.1.58
sensor (sensor)
parte de um detector que captura uma mudança de estado

3.1.59
ativado (set)
estado de um I&HAS ou parte deste em que uma condição de alarme contra intrusão ou roubo pode
ser notificada

3.1.60
sinal (signal)
parâmetros variáveis pelos quais as informações são transmitidas

3.1.61
redução significativa de alcance (significant reduction of range)
redução do alcance de detecção de um detector de movimento, medido no eixo central do detector,
em mais de 50 % do alcance especificado

3.1.62
dados específicos do local (site specific data)
informações relativas à configuração local de um I&HAS, por exemplo, parâmetros de processamento

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3.1.63
interconexão com fiação específica (specific wired interconnection)
interconexão que transporta informações que pertencem a uma aplicação

3.1.64
autonomia do I&HAS (standby period)
período durante o qual a fonte de alimentação reserva é capaz de alimentar um I&HAS

3.1.65
subsistema (subsystem)
parte de um I&HAS situada em uma área claramente definida dos locais supervisionados capaz
de funcionar independentemente de outras partes do I&HAS

3.1.66
locais supervisionados (supervised premises)
parte de uma edificação e/ou uma área em que uma intrusão, uma tentativa de intrusão ou o disparo
de um dispositivo contra roubo pode ser detectado por um I&HAS

3.1.67
fonte de alimentação principal adicional (supplementary prime power source)
fonte de energia (independente da fonte de alimentação principal) capaz de alimentar um I&HAS
por períodos complementares, sem afetar a autonomia da fonte de alimentação reserva do I&HAS

3.1.68
componentes de um sistema (system componentes)
elementos individuais de um equipamento que, quando configurados juntos, constituem um I&HAS

3.1.69
transceptor de locais supervisionados (supervised premises transceiver)
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equipamento colocado em locais supervisionados, incluindo a interface com o I&HAS e a interface


com a rede de transmissão do alarme

3.1.70
violação (tamper)
interferência deliberada em um I&HAS ou parte deste

3.1.71
alarme contra violação (tamper alarm)
alarme gerado pela detecção de violação

3.1.72
condição de violação (tamper condition)
condição de um I&HAS na qual uma violação foi detectada

3.1.73
detecção de violação (tamper detection)
detecção de interferência deliberada em um I&HAS ou parte deste

3.1.74
proteção contra violação (tamper protection)
métodos ou meios utilizados para proteger um I&HAS ou parte deste contra interferências
deliberadas

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3.1.75
segurança contra violação (tamper security)
métodos ou meios utilizados para proteger um I&HAS ou parte deste contra interferências deliberadas
e a detecção de interferências deliberadas em um I&HAS ou parte deste

3.1.76
sinal de violação (tamper signal)
mensagem de violação (tamper message)
informação gerada por um detector de violação

3.1.77
meio de transmissão (transmission path)
um caminho de transmissão entre um sistema de alarme individual e seu(s) centro(s) de recepção
de alarme associado(s)

3.1.78
disparo (triggering)
acionamento deliberado de um dispositivo contra roubo

3.1.79
desativado (unset)
estado de um I&HAS ou parte deste em que uma condição de alarme contra roubo e/ou de intrusão
não está apta a ser notificada

3.1.80
usuário (user)
pessoa autorizada para utilizar um I&HAS

3.1.81
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interface do usuário (user interface)


meios pelos quais um usuário utiliza um I&HAS

3.1.82
dispositivo de advertência (warning device)
um dispositivo que emite um alarme audível em resposta a uma notificação

NOTA 1 Um dispositivo de advertência também pode fornecer sinalização de alerta.

NOTA 2 Convém que tais sinalizações sejam facilmente distinguíveis daquelas relacionadas à notificação
de uma condição de alarme.

3.1.83
interconexão sem fio (wire-free interconnection)
interconexão que transporta informações entre os componentes de um I&HAS sem utilizar meios físicos

3.1.84
zona (zone)
área dos locais supervisionados onde uma intrusão, uma tentativa de intrusão ou o disparo de um
dispositivo contra roubo pode ser detectado por um I&HAS

NOTA Embora uma zona possa conter apenas um detector, o termo “zona” não é sinônimo de uma
entrada de detector. Uma zona pode incluir qualquer número de detectores. Exemplos de zonas incluem:
um pavimento de um edifício, o perímetro de um edifício, uma área externa.

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3.2 Abreviaturas

Para os efeitos deste documento, as seguintes abreviaturas são utilizadas:

ARC centro de recepção de alarme (alarm receiving centre)

ACE equipamento de controle auxiliar (ancillary control equipment)

ATS sistema de transmissão de alarme (alarm transmission system)

CIE equipamento de controle e sinalização (control and indicating equipment)

HAS sistema de alarme contra roubo (hold-up alarm system)

IAS sistema de alarme contra intrusão (intruder alarm system)

I&HAS sistema de alarme contra intrusão e roubo (intrusion and hold-up alarm system)

WD dispositivo de advertência (warning device)

PS fonte de alimentação (power supply)

SPT transceptor de locais supervisionados (supervised premises transceiver)

4 Funções do sistema
O I&HAS deve incluir, conforme indicado na configuração de um I&HAS, as funções especificadas
nesta Norma para a detecção de intrusão e/ou disparo, processamento de informações, notificação
de alarmes e os dispositivos para fazer funcionar um I&HAS.
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As funções complementares às funções obrigatórias especificadas nesta Norma podem ser incluídas
em um I&HAS, contanto que elas não influenciem o correto funcionamento das funções obrigatórias.

5 Componentes do sistema
Os componentes de um I&HAS devem ser classificados de acordo com as condições do ambiente
e com as suas características.

Os componentes de um I&HAS devem ser compatíveis no âmbito do I&HAS e devem ser selecio-
nados de acordo com o grau do sistema e a classificação do ambiente apropriado.

Os componentes de outras aplicações podem ser combinados ou integrados a um I&HAS, desde que
o desempenho dos componentes deste I&HAS não sejam influenciados adversamente.

6 Grau de segurança
Os I&HAS devem ter um grau de segurança que determine as suas características. O grau de
segurança deve ser determinado por um dos quatro graus possíveis, sendo o grau 1 o mais baixo
grau e o grau 4 o mais alto. O grau de um I&HAS deve ser o do componente de mais baixo grau.

Quando um I&HAS é dividido em subsistemas claramente definidos, um I&HAS pode incluir compo-
nentes de diferentes graus dentro de cada subsistema. O grau de um subsistema deve ser o do
componente de mais baixo grau.

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Os componentes compartilhados por mais de um subsistema devem ter um grau igual àquele do
subsistema de grau mais elevado (por exemplo, equipamento de controle e sinalização/sistemas
de transmissão de alarme/dispositivos de advertência/fonte de alimentação).

Se uma função fornecida for opcional para um determinado grau, os requisitos aplicáveis (quando
eles forem identificados) devem satisfazer o grau para o qual esta função é prevista. Se não houver
qualquer especificação para o grau em questão, os requisitos para qualquer outro grau mais elevado
(conforme identificado pelo fabricante) devem ser aplicados.

NOTA 1 Para fins de orientação dos especificadores e dos responsáveis pela segurança das instalações,
os seguintes graus são dados:

Grau 1: Baixo risco

É suposto que um intruso ou ladrão tenha pouco conhecimento do I&HAS e utilize uma gama limitada
de ferramentas facilmente disponíveis.

Grau 2: Risco baixo a médio

É suposto que um intruso ou ladrão tenha pouco conhecimento do I&HAS e utilize uma gama comum
de ferramentas e instrumentos portáteis (por exemplo, um multímetro).

Grau 3: Risco médio a alto

É suposto que um intruso ou ladrão esteja familiarizado com o I&HAS e possua uma gama abrangente
de ferramentas e equipamentos eletrônicos portáteis.

Grau 4: Alto risco

A ser utilizado quando a segurança tem prioridade sobre todos os outros fatores. É suposto que um intruso
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ou ladrão tenha a capacidade ou os recursos para planejar, em detalhes, uma intrusão ou roubo e tenha uma
gama completa de equipamentos e inclusive os meios de substituição de componentes de um I&HAS.

NOTA 2 Em todos os graus de segurança, o termo “intrusão” é destinado a incluir outros tipos de ameaça
(por exemplo, o roubo ou a ameaça com violência física que pode influenciar o projeto de um I&HAS).

7 Classificação do ambiente
7.1 Generalidades
Os componentes devem ser previstos para uso em uma das seguintes classes de ambiente.
Os requisitos para os ensaios do ambiente dos componentes de um I&HAS são determinados nas
normas individuais dos componentes. A IEC 62599-1 descreve os métodos de ensaio do ambiente
a serem aplicados aos componentes dos I&HAS.
NOTA 1 As classes de ambiente I, II, III e IV são progressivamente mais severas e, portanto, os compo-
nentes de classe de ambiente IV podem, por exemplo, ser utilizados em I&HAS de classe de ambiente III.

Os componentes de um I&HAS devem funcionar corretamente quando expostos às influências ambientais


especificadas em 7.2, 7.3, 7.4 e 7.5. Para cada classe de ambiente, as informações típicas são dadas abaixo.
NOTA 2 O Anexo A inclui as condições nacionais particulares para os países especificados.

NOTA 3 As condições do ambiente descritas na Seção 7 são aquelas nas quais é esperado que um I&HAS
funcione corretamente; elas não são necessariamente as condições a serem usadas durante os ensaios
dos componentes de um I&HAS.

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7.2 Classe de ambiente I – No interior

Condições do ambiente encontradas normalmente dentro da edificação, quando a temperatura é bem


controlada (por exemplo, em uma propriedade residencial ou comercial).

NOTA As temperaturas podem variar entre + 5 °C e + 40 °C, com umidade relativa média sem conden-
sação de aproximadamente 75 %.

7.3 Classe de ambiente II – No interior – Em geral

Condições do ambiente encontradas normalmente dentro da edificação, quando a temperatura não


é bem controlada (por exemplo, em corredores, entradas ou escadarias e onde a condensação
pode acontecer em janelas e em áreas de armazenamento não aquecidas ou em depósitos onde o
aquecimento é intermitente).

NOTA As temperaturas podem variar entre – 10 °C e + 40 °C, com umidade relativa média sem conden-
sação de aproximadamente 75 %.

7.4 Classe de ambiente III – No exterior – Abrigado ou no interior em condições extremas

Condições do ambiente encontradas normalmente fora da edificação e quando os componentes


do I&HAS não são expostos diretamente ao tempo ou dentro da edificação onde as condições
ambientais são extremas.

NOTA As temperaturas podem variar entre – 25 °C e + 50 °C, com umidade relativa média sem conden-
sação de aproximadamente 75 %. Durante 30 dias por ano, a umidade relativa pode variar entre 85 % e
95 % sem condensação.

7.5 Classe de ambiente IV – No exterior – Em geral


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Condições do ambiente encontradas normalmente fora da edificação, quando os componentes do


I&HAS são expostos diretamente ao tempo.

NOTA As temperaturas podem variar entre – 25 °C e + 60 °C, com umidade relativa média sem conden-
sação de aproximadamente 75 %. Durante 30 dias por ano, a umidade relativa pode variar entre 85 % e
95 % sem condensação.

8 Requisitos funcionais
8.1 Detecção de intrusão, de disparo, de violação e de reconhecimento de falhas

O I&HAS deve incluir, como apropriado à sua configuração, os meios para a detecção de intrusão,
de disparo, de violação e de reconhecimento de falhas, necessários para satisfazer os requisitos
desta Norma.

NOTA Quando um I&HAS é configurado como um IAS, isto é, incluindo somente detectores de intrusão,
não é necessário que o sistema forneça a funcionalidade requerida para um HAS. Da mesma forma
quando um I&HAS é configurado como um HAS, não é necessário que o sistema forneça a funcionalidade
requerida para um IAS.

Podem ser detectados outros eventos, desde que isto não interfira nos requisitos obrigatórios para
a detecção de intrusão, de disparo, de violação e de reconhecimento de falhas.

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8.1.1 Detecção de intrusão

Os detectores devem ser apropriados para o ambiente e a aplicação, e podem incorporar mais de uma
tecnologia.

Os detectores devem ser desenvolvidos e instalados para maximizar a detecção de intrusão real e
minimizar o risco de falsos alarmes.

Um sinal ou uma mensagem de intrusão deve ser gerado durante o tempo requerido, quando um
detector de intrusão for ativado. Este tempo deve ser suficiente para assegurar que a comunicação
seja realizada.

8.1.2 Dispositivo contra roubo – Disparo

O I&HAS deve, conforme o caso, incluir dispositivos contra roubo que são apropriados para o ambiente
e aplicação.

Os dispositivos contra roubo devem incluir meios para minimizar a possibilidade de disparo acidental.

Um sinal ou mensagem de roubo deve ser gerado quando um dispositivo contra roubo estiver em
uma condição ativa para o tempo requerido. Este tempo deve ser suficiente para assegurar que a
comunicação seja realizada.

8.1.3 Detecção de violação

A detecção de violação deve ser incorporada em todos os componentes de um I&HAS, como especi-
ficado na Tabela 12.

Um sinal ou uma mensagem de violação deve ser gerado durante o tempo requerido, quando um
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detector de violação for ativado. Este tempo deve ser suficiente para assegurar que a comunicação
seja realizada.

8.1.4 Reconhecimento de falhas

Dependendo do grau de um I&HAS, devem ser previstos meios para reconhecer as condições de
falha especificadas na Tabela 1.

Um sinal ou uma mensagem de falha deve ser gerado durante o tempo requerido, quando uma falha
estiver presente para o período requerido. Este tempo deve ser suficiente para assegurar que a
comunicação seja realizada.

Tabela 1 – Falhas (continua)

Falhas Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Detector(es) M M M M
Dispositivo(s) contra roubo M M M M
Fonte de alimentação principal M M M M
Fonte de alimentação reserva M M M M
Interconexões M M M M

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Tabela 1 (conclusão)

Falhas Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Sistema(s) de transmissão de alarme a M M M M
Dispositivo(s) de advertência M M M M
Outras falhas b Op Op Op Op
Legenda: M = Mandatório Op = Opcional.
NOTA O requisito de um I&HAS para reconhecer falhas de um detector, de um dispositivo contra roubo,
de um ATS e de um WD não implica que tal equipamento forneça saída de falhas dedicadas, por exemplo,
uma falha WD pode derivar de uma falha de uma comunicação periódica.
a Quando é requerido que um I&HAS, pelo seu grau e pela sua opção de notificação, tenha mais de um
sistema de transmissão de alarme, uma falha em qualquer ATS deve ser reconhecida.
b Outras falhas definidas em normas relativas aos componentes.

8.2 Outras funções

8.2.1 Mascaramento

Para os graus 3 e 4, os detectores de movimento de um I&HAS devem incluir meios para detectar
o mascaramento.

8.2.2 Redução do alcance do detector de movimento

Para o grau 4, os detectores de movimento de um I&HAS devem incluir meios para detectar uma
redução significativa do alcance especificado.
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8.3 Utilização

Os I&HAS devem ser projetados para minimizar a possibilidade de um operador gerar um falso alarme.

Os controles, por exemplo, os teclados numéricos, utilizados durante a operação de um I&HAS,


devem ser claramente identificados e sem ambiguidade, dispostos logicamente, de tal maneira que
minimizem a possibilidade de operação incorreta.

8.3.1 Níveis de acesso

Esta Norma especifica quatro níveis de acesso de usuário que classifica por categorias a competência
dos usuários para ter acesso aos componentes e aos controles do sistema.

Os quatro níveis de acesso são os seguintes.

Nível 1 Acesso por qualquer pessoa

As funções requeridas a serem acessíveis ao nível 1 não podem ter qualquer restrição
de acesso.

Nível 2 Acesso de usuário, por exemplo, por um operador

As funções que afetam o estado de utilização (sem mudar a configuração de um I&HAS,


por exemplo, dados específicos do local).

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O acesso às funções requeridas a serem acessíveis ao nível 2 deve ser restringido por
meio de uma chave ou código acionado por um interruptor ou uma trava ou outros meios
equivalentes. A chave ou códigos de nível 2 não podem permitir o acesso de nível 3 ou 4.

Nível 3 Acesso de usuário, por exemplo, por meio de um representante da empresa de alarme

Todas as funções que afetam a configuração de um I&HAS (sem mudar o projeto do


equipamento).

O acesso aos comandos requeridos para permitir o acesso ao nível 3 deve ser restringido
por meio da comutação de um contato por chave, senha, fechadura ou outros meios
equivalentes. A chave ou senhas de nível 3 não podem permitir o acesso de nível 4.

Nível 4 Acesso de usuário, por exemplo, pelo fabricante do equipamento

Acesso aos componentes para mudar o projeto do equipamento.

O acesso aos comandos requeridos para permitir o acesso ao nível 4 deve ser restringido
por meio da comutação de um contato por chave, senha, fechadura ou outros meios
equivalentes.

NOTA O acesso de nível 4 é aplicável quando a mudança da programação lógica é feita sem
ter ativado um dispositivo de violação do CIE ou ACE.

O acesso de nível 3 deve ser restringido, a menos que

a) o acesso tenha sido autorizado por um usuário de nível de acesso 2, ou

b) nos I&HAS de graus 1, 2 e 3, o acesso de nível 3 possa ser permitido sem a autorização de um
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usuário de nível 2, desde que

1) o usuário ao qual é permitido o acesso de nível 3 esteja em locais supervisionados e tenha


acessos localmente ao CIE, e

2) o I&HAS esteja desativado, e

3) nos I&HAS de grau 1, a notificação seja dada por um dispositivo de advertência quando
o acesso de nível 3 for concedido,

4) nos graus 2 e 3, a notificação seja dada por um dispositivo de advertência e remotamente,


isto é, por um ATS, quando o acesso de nível 3 for concedido.

O acesso de nível 4 deve ser restringido até que o acesso tenha sido autorizado por um usuário
de nível de acesso 2 e por um usuário de nível de acesso 3.

O acesso aos níveis 2, 3 e 4 pode ser obtido remotamente, desde que a autorização equivalente
àquela especificada na Tabela 3 seja obtida.

As funções acessíveis a cada nível são descritas na Tabela 2.

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Tabela 2 – Níveis de acesso

Níveis de acesso
Funções
1 2 3a 4b
Ativação NP e P P NP
Desativação NP P P NP
Restabelecimento de um I&HAS NP P P NP
Verificação das funções de um I&HAS NP P P NP
Consulta do registro de eventos NP P P NP
Inibição/isolação/anulação c NP P P NP
Adição/modificação de senhas de autorizações individuais NP Pd Pd Pd
Adição/supressão de senhas e usuários de nível 2 NP P P NP
Adição/modificação de dados específicos do local NP NP P NP
Modificação/substituição do programa básico NP NP NP P
Legenda: P = Permitido NP = Não permitido.
NOTA 1 A inclusão das funções apresentadas nesta Tabela não implica que o fornecimento destas funções
em um I&HAS seja obrigatório.
NOTA 2 Esta Tabela especifica os níveis de acesso para cada função; outras condições suplementares,
aplicáveis a cada função, estão especificadas em outra parte desta Norma.
NOTA 3 Os requisitos relativos ao acesso de usuários não são destinados a restringir os métodos de
inicialização do acesso de usuários no momento em que o CIE é alimentado pela primeira vez (por exemplo,
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a existência de senhas de acesso de fábrica ou únicas).


a Somente quando autorizado ao nível 2.
b Somente quando autorizado aos níveis 2 e 3.
c Depende do grau.
d Um acesso individual é somente permitido para modificar sua própria senha de usuário.
e Permitido somente no grau 1; ver 8.3.4.

8.3.2 Autorização

A permissão de acesso às funções de um I&HAS deve ser restringida pela utilização de senhas de
autorização ou meios equivalentes, como especificado na Tabela 3.

Tabela 3 – Requisitos relativos às senhas de autorização

Níveis de acesso 2, 3 e 4 Grau 1 difere Grau 2 difere Grau 3 difere Grau 4 difere
Chave lógica 1 000 10 000 100 000 1 000 000
Chave mecânica 300 3 000 15 000 50 000
NOTA A referência às chaves lógica e mecânica nesta Tabela não exclui o uso de outros meios de
autorização, por exemplo, biométricos.

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8.3.3 Ativação e desativação

Deve ser possível restringir o acesso aos meios de ativação e desativação para o(s) usuário(s) com
o nível apropriado de acesso.

Os meios devem ser fornecidos para habilitar um usuário com o nível apropriado de acesso, para ativar
e desativar um I&HAS, minimizando a possibilidade de operação incorreta.

É permitido fornecer os meios para ativar e desativar um IAS e um HAS e/ou ativar e desativar partes
de um IAS, HAS ou I&HAS independentemente.

8.3.4 Ativação

A ativação de um I&HAS ou parte deste deve ser alcançada por uma ação autorizada, desde que
todas as funções do sistema, ou parte deste, estejam em uma condição normal de funcionamento.
Durante o procedimento de ativação, pode ser fornecida uma sinalização de ativação.

Os usuários de níveis de acesso 2 e 3 são autorizados a ativar todos os graus de um I&HAS,


utilizando senhas de autorização ou os meios equivalentes como especificado na Tabela 3, grau 1.

Em um I&HAS de grau 1, os usuários de nível de acesso 1 podem iniciar a ativação (por exemplo,
por um botão de pressão), contanto que este processo de ativação também possa ser cancelado
antes da conclusão por um usuário de nível de acesso 1 e os meios para iniciar a ativação estejam
localizados dentro dos locais supervisionados.

NOTA Convém que o início de ativação do sistema por usuários de nível de acesso 1 seja utilizado com
precaução.

8.3.5 Bloqueio da ativação


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A ativação de um I&HAS, ou parte deste, deve ser bloqueada, a menos que sobreponha o permitido
em 8.3.6, quando uma ou mais das condições mostradas na Ta3bela 4 estiver(em) presente(s).

Tabela 4 – Bloqueio da ativação (continua)

Condições do bloqueio da ativação Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Detector de intrusão na condição ativa a M M M M
Dispositivo contra roubo na condição ativa M M M M
Detector de movimento mascarado Op Op M M
Redução do alcance do detector de movimento Op Op Op M
Falha do detector de intrusão Op M M M
Condição de violação Op M M M
Falhas de interconexão Op M M M
Falha da fonte de alimentação principal Op M M M
Falha da fonte de alimentação reserva Op M M M
Falha do sistema de transmissão de alarme Op M M M
Falha do dispositivo de advertência Op M M M

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Tabela 4 (conclusão)

Condições do bloqueio da ativação Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Falhas de ATS e WD b M M M M
Outras falhas Op M M M
Legenda: M = Mandatório Op = Opcional.
NOTA A inclusão de uma condição nesta Tabela não implica que a função associada esteja incluída em
um I&HAS.
a Os detectores de intrusão em uma rota de saída acordada podem ser excluídos.
b Falhas em todos os ATS e WD disponíveis que impeçam todas as notificações.

8.3.6 Sobreposição ao bloqueio da ativação

As condições de bloqueio da ativação podem ser sobrepostas por usuários com os níveis de acesso
especificados na Tabela 5. A sobreposição deve ser limitada a cada período de ativação.

A sobreposição ao bloqueio da ativação deve ser registrada no registro de eventos.

Não pode ser possível sobrepor um bloqueio de ativação se esta sobreposição resultar na geração
de uma condição de alarme.

Tabela 5 – Condições de sobreposição ao bloqueio da ativação (continua)

Condições de bloqueio da ativação Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Nível de Nível de Nível de Nível de
Detector de intrusão na condição ativa a
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acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2


Nível de Nível de Nível de Nível de
Dispositivo contra roubo na condição ativa
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2
Nível de Nível de Nível de Nível de
Detector de movimento mascarado
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2
Nível de Nível de Nível de Nível de
Redução do alcance do detector de movimento
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falha do detector de intrusão
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2
Nível de Nível de Nível de Nível de
Condição de violação
acesso 2 acesso 2 acesso 3 acesso 3
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falhas de interconexão
acesso 2 acesso 2 acesso 3 acesso 3
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falha da fonte de alimentação principal
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 2
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falha da fonte de alimentação reserva
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 3
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falha do sistema de transmissão de alarme
acesso 2 acesso 2 acesso 3 acesso 3

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Tabela 5 (conclusão)

Condições de bloqueio da ativação Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Nível de Nível de Nível de Nível de
Falha do dispositivo de advertência
acesso 2 acesso 2 acesso 3 acesso 3
Nível de Nível de Nível de Nível de
Falhas de ATS e WD b
acesso 2 acesso 2 acesso 3 acesso 3
Nível de Nível de Nível de Nível de
Outras falhas
acesso 2 acesso 2 acesso 2 acesso 3
NOTA A inclusão de condições nesta Tabela não implica que as funções associadas sejam fornecidas.
a Os detectores de intrusão em uma rota de saída acordada podem ser excluídos.
b Falhas em todos os ATS e WD disponíveis que impeçam todas as notificações.

8.3.7 Estado ativado


Quando o procedimento de ativação tiver sido satisfatoriamente completado, deve existir, durante um
tempo-limite, uma sinalização de que o sistema ou parte dele mudou para um estado ativado.
NOTA Convém que a sinalização de ativação seja de duração suficiente para permitir que o usuário
averigue o estado de um I&HAS.

Para os I&HAS de graus 1 e 2, quando um I&HAS, ou parte deste, estiver em um estado ativado:
a) o acesso para os locais supervisionados, ou parte destes, por uma rota de entrada/saída, deve
estar interditado, ou
b) a abertura da porta à rota de entrada/saída deve iniciar um procedimento de entrada, ou
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c) a sinalização do estado ativado ou desativado deve ser fornecida.


Para os I&HAS de graus 3 e 4, quando um I&HAS, ou parte deste, estiver em um estado ativado:
d) o acesso para os locais supervisionados, ou parte destes, por uma rota de entrada/saída, deve
estar interditado, ou
e) a abertura da porta à rota de entrada/saída deve iniciar um procedimento de entrada.
8.3.8 Desativação
8.3.8.1 Desativação – Generalidades
Para todos os graus, a desativação de um I&HAS, ou parte deste, deve ser realizada por meio de uma
ação autorizada.
8.3.8.2 Desativação (como especificado em 8.3.7 b))
Quando um I&HAS, ou parte deste, é desativado conforme 8.3.7-b), uma rota do ponto de entrada
até os meios de desativação deve ser definida. Desde que o procedimento de entrada tenha sido
iniciado corretamente, somente os detectores na rota definida devem ser ignorados para permitir
acesso ao dispositivo de desativação.

NOTA 1 A desativação pela entrada em uma área supervisionada por uma rota de entrada/saída é um
meio de desativação. A desativação sem entrar em uma área supervisionada também é permitida, isto é,
desativação de fora da área supervisionada.

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Um período máximo de 45 s deve ser permitido para completar o procedimento de desativação.


Durante este período, deve haver uma sinalização de entrada. Se a desativação não for completada
dentro do período definido, por exemplo, a expiração do tempo de entrada, uma condição de alarme
deve ser notificada. Quando o procedimento de desativação tiver sido completado satisfatoriamente
conforme esta subseção, deve haver uma sinalização de conclusão de desativação, para mostrar que
o sistema, ou parte deste, mudou para o estado desativado. A conclusão da desativação deve ser
sinalizada durante um máximo de 30 s (ver Tabela 9).

Quando uma condição de alarme contra intrusão acontecer durante o procedimento de desativação,
a condição de alarme deve ser notificada por um dispositivo de advertência ou ser sinalizada. Quando
uma notificação remota for incluída no sistema de alarme contra intrusões, a condição de alarme não
pode ser notificada remotamente até que o indicador ou dispositivo de advertência tenha funcionado
durante um mínimo de 30 s e a temporização de entrada tenha expirado.

NOTA 2 Quando um IAS estiver no procedimento de desativação, a referida sinalização no parágrafo


acima não é restringida pelos requisitos da Tabela 9.

8.3.9 Restabelecimento

O I&HAS deve incluir os meios necessários para restabelecer o I&HAS, ou parte deste, após uma
condição de alarme contra intrusão, de roubo, de violação ou de falha. O acesso aos meios de resta-
belecimento deve ser restringido aos usuários pelos níveis de acesso especificados na Tabela 6.

É permitido restabelecer remotamente qualquer grau de um IAS, desde que os requisitos especifi-
cados em 8.3.1 e 8.3.2 sejam respeitados e a informação esteja disponível para determinar a causa
da condição a ser restabelecida.

Tabela 6 – Restabelecimento
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Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Intrusão
ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Roubo
ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Violação Nível de acesso 3 Nível de acesso 3
ou 3 ou 3
Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Falha a Nível de acesso 3 Nível de acesso 3
ou 3 ou 3
Falha da fonte de Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
alimentação principal ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Falha do ATS
ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
Mascaramento
ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
Redução significativa Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2 Nível de acesso 2
de alcance ou 3 ou 3 ou 3 ou 3
a Exceto falhas da fonte de alimentação principal e do ATS.

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8.3.10 Inibição

O I&HAS pode incluir os meios necessários para a inibição do funcionamento de funções indivi-
duais ou de grupos de funções. O acesso aos meios de inibição deve ser restringido aos usuários
com nível de acesso 2 ou 3.

8.3.11 Isolação

O I&HAS pode incluir os meios necessários para isolar funções individuais ou de grupos de funções.
O acesso aos meios de isolamento deve ser restringido aos usuários com os seguintes níveis de acesso:

●● graus 1 e 2: nível de acesso 2 ou 3;

●● graus 3 e 4: nível de acesso 3.

8.3.12 Ensaios

O I&HAS deve incluir meios para um usuário com nível de acesso 2 realizar um ensaio funcional dos
detectores de intrusão e do(s) dispositivo(s) contra roubo, contanto que os ensaios não sejam destrutivos.

8.3.13 Outras funções

O I&HAS pode incluir os meios necessários para realizar outras operações que não estejam especifi-
camente incluídas nesta Norma.

Outras operações que, direta ou indiretamente, influenciem adversamente as funções de um I&HAS


devem ser efetuadas por um usuário com nível de acesso 3.

8.4 Processamento
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O processamento dos sinais ou das mensagens deve depender do estado, do tipo de sinal ou da
mensagem e da configuração de um I&HAS.

A Tabela 7 especifica os requisitos para o processamento dos sinais e/ou mensagens de roubo,
intrusão, violação e falha.

Os detectores individuais podem ser logicamente agrupados, requerendo a geração de um ou mais


sinais ou mensagens de intrusão de um ou mais detectores, para gerar uma condição de alarme
contra intrusão.

Um detector individual pode ser configurado para requerer mais que uma ativação, para gerar um
sinal ou mensagem de intrusão.

8.4.1 Sinais ou mensagens de intrusão

Os sinais e/ou mensagens dos detectores de intrusão devem ser processados como especificado
na Tabela 7. Após a notificação de uma condição de alarme, um I&HAS pode continuar a ser capaz
de notificar outras condições de alarme, desde que a duração máxima de funcionamento do WD
audível externo seja limitada conforme os regulamentos nacionais ou locais.

NOTA Convém que, nos múltiplos alarmes contra intrusão, as condições de violação ou de falhas notifi-
cadas a um centro de recepção de alarme sejam tratadas no ARC para evitar uma resposta não desejada.

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8.4.2 Sinais ou mensagens contra roubo

Os sinais e/ou as mensagens dos dispositivos contra roubo devem ser processados como espe-
cificado na Tabela 7.

Após a notificação de uma ou mais condições de alarme contra roubo, outros sinais e/ou mensagens
de dispositivos contra roubo devem continuar sendo processados como indicado na Tabela 7.

Os múltiplos sinais e/ou mensagens de um mesmo dispositivo contra roubo não necessitam ser
processados como indicado na Tabela 7, se eles acontecerem nos 180 s após o sinal ou mensagem
precedente.

8.4.3 Sinais ou mensagens de violação

Dependendo do grau de um I&HAS, os sinais ou mensagens de violação devem ser processados


como especificado na Tabela 7.

8.4.4 Sinais ou mensagens de falha

Dependendo do grau de um I&HAS, os sinais ou mensagens de falha devem ser processados como
especificado na Tabela 7.

8.4.5 Sinais ou mensagens de mascaramento

Os sinais ou mensagens de mascaramento devem ser processados como sinais ou mensagens


de intrusão ou falha, conforme a Tabela 7.

8.4.6 Sinais ou mensagens de redução de alcance


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Sinais ou mensagens de redução de alcance devem ser processados como sinais ou mensagens
de intrusão ou falha, conforme a Tabela 7.

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Tabela 7 – Processamento dos sinais/mensagens de intrusão, roubo, violação e falha

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4

Entradas Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/ Sinal/
Estado de
Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem Mensagem
um I&HAS a
Saídas de roubo de intrusão de violação de falha de roubo de intrusão de violação de falha de roubo de intrusão de violação de falha de roubo de intrusão de violação de falha

Ativado Sinalizações M M M M M M M M M M M M M M M M

Alarme audível
Op M M NP Op M M NP Op M Op NP Op M Op NP
externo

Alarme audível
Op M M Op Op M M Op Op M Op Op Op M Op Op
interno

Tipo de Intrusão ou Intrusão Intrusão ou


Roubo Intrusão Roubo b Intrusão Falha Roubob Intrusão Violação Falha Roubob Intrusão Violação Falha
mensagem ATS violação ou falha violação

Desativado Sinalizações M M M M M M M M M M M M M M M M

Alarme audível
Op NP NP NP Op NP NP NP Op NP NP NP Op NP NP NP

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externo

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Alarme audível
Op NP Op NP Op NP Op NP Op NP Op NP Op NP Op NP
interno

Tipo de Op Op Op Op Op Op
NP NP Roubo NP Violação Falha Roubo NP Violação Falha
mensagem ATS como roubo como violação Como falha como roubo como violação como falha

Legenda: M = Mandatório Op = Opcional NP = Não permitido.

NOTA 1 A inclusão nesta Tabela de requisitos relativos aos dispositivos de advertências e aos sistemas de transmissão de alarmes não implica que o I&HAS incluirá tais dispositivos ou sistemas; entretanto, se tais dispositivos ou sistemas forem incluídos em I&HAS eles devem satisfazer os requisitos desta
Tabela.

NOTA 2 As células da tabela que contém Op, M ou NP representam as saídas dos indicadores, dispositivos de advertências e ATS, sendo que seu funcionamento é dependente dos requisitos especificados nas subseções relativas àquelas funções.

NOTA 3 Mesmo se a especificação de um item indicar como mandatório, quando uma opção de notificação não for fornecida (ver Tabela 10), a inclusão de uma saída não é requerida.

NOTA 4 Convém que os requisitos para uma sinalização sejam lidos em conjunto com 8.5 e o funcionamento das sinalizações seja condicionado aos requisitos de 8.5.

NOTA 5 O WD externo não pode ser ativado pelo CIE no estado desativado, mas pode ser autoativado devido à ativação de uma detecção de violação do WD ou da falha da interconexão com o CIE.

a Os sinais e/ou mensagens devem ser processados de acordo com o estado do I&HAS, IAS ou HAS ou parte destes.
b Informações relativas à zona do alarme contra roubo a serem incluídas nas informações transmitidas para um ARC.
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8.5 Sinalizações

8.5.1 Generalidades

As sinalizações especificadas na Tabela 8 devem ser fornecidas. Quando uma função não for incluída
em um I&HAS, os requisitos para sinalizações associadas àquela função não necessitam ser fornecidos.

NOTA 1 Como exemplo, quando um I&HAS não inclui uma função contra roubo, não é necessário fornecer
os requisitos para sinalização de roubo.

NOTA 2 As sinalizações podem ser omitidas em certos casos, por exemplo, para evitar uma sinalização
no caso de ativação de um dispositivo contra roubo.

Quando não for possível exibir simultaneamente todas as sinalizações de informações obrigatórias
disponíveis, isto é, uma informação obrigatória que aguarde ser exibida, uma indicação deve ser
fornecida para sinalizar que outras informações estão disponíveis, por exemplo, um indicador
“informação pendente”.

Uma sinalização de alerta deve ser fornecida quando um I&HAS estiver desativado para indicar
condições de sinalização de espera para um usuário.

Todas as sinalizações obrigatórias requeridas por esta Seção devem estar localizadas juntas, em pelo
menos um CIE ou ACE. Outras sinalizações podem ser fornecidas em outras localizações.

Quando o grau e a opção de notificação de um I&HAS requerem mais de um sistema de trans-


missão de alarme, convém que uma falha detectável em quaisquer dos sistemas de transmissão seja
indicada à pessoa que ativa o sistema.

NOTA 3 Os requisitos da IEC 60073 são aplicáveis somente aos indicadores. Os dispositivos de adver-
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tência não precisam estar de acordo com a IEC 60073.

NOTA 4 A IEC 60073 inclui requisitos relativos ao uso de indicadores coloridos e não necessariamente
são aplicáveis quando a cor não é utilizada como um meio para diferenciar as sinalizações, por exemplo,
o uso de um mostrador de cristal líquido monocromático.

Tabela 8 – Sinalização (continua)

Sinalizações Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


I&HAS ativado/parte ativada M M M M
I&HAS desativado M M M M
Condição de alarme contra roubo M M M M
Sinalização da zona contra roubo M M M M
Condição de alarme contra intrusão M M M M
Sinalização da zona de intrusão M M M M
Sinalização do detector de intrusão individual (ver 8.5.4) a Op Op M M
Indicador da condição de alarme do detector (ver 8.5.4) M M M M
Inibido M M M M
Isolada M M M M

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Tabela 8 (conclusão)

Sinalizações Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Condições de falha (ver Tabela 1) M M M M
Condição de violação M M M M
Mascaramento (ver 8.2.1) Op Op M M
Redução de alcance (ver 8.2.2)d Op Op Op M
Sinalizações pendentes M M M M
Sinalização de alerta M M M M
Ativação (ver 8.3.4) b Op Op Op Op
Ativação completa (ver 8.3.7) b M M M M
Sinalização de entrada (ver 8.3.8.2) b, c M M M M
Desativação completa (ver 8.3.8.2) b, c M M M M
Legenda: M = Mandatório Op = Opcional
NOTA Quando uma função, por exemplo, roubo, não é fornecida, a sinalização associada não é requerida.
a A sinalização do detector individual é aplicável somente aos detectores com capacidade de processa-
mento; ver 8.5.4.
b Estas sinalizações são limitadas no tempo.
c Estas sinalizações são mandatórias somente quando o procedimento de desativação opcional descritos
em 8.3.8.2 for utilizado.
d Pode ser a mesma sinalização, como a de mascaramento.
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8.5.2 Disponibilidade das sinalizações

As sinalizações devem estar disponíveis aos usuários com nível de acesso 1, como especificado
na Tabela 9. As outras sinalizações incluídas na Tabela 8 devem estar disponíveis somente aos
usuários que tiveram acesso a um I&HAS com nível de acesso 2, 3 ou 4.

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Tabela 9 – Sinalizações disponíveis durante o estado ativado e desativado


com nível de acesso 1

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Sinalizações
Ativado Desativado Ativado Desativado Ativado Desativado Ativado Desativado

I&HAS ativado/Parte ativada


Op NA Op NA NP NA NP NA
[ver 8.3.7 graus 1 e 2 c)]

I&HAS desativado
NA Op NA Op NA NP NA NP
[ver 8.3.7 graus 1 e 2 c)]

Sinalização de alerta NP Mc NP Mc NP Mc NP Mc

Ativação (ver 8.3.4) a NA Op NA Op NA Op NA Op

Ativação completa (ver 8.3.7) a M NA M NA M NA M NA

Sinalização de entrada
M NA M NA M NA M NA
(ver 8.3.8.2) a, b

Desativação completa
NA M NA M NA M NA M
(ver 8.3.8.2) a, b

Legenda: Op = Opcional, NP = Não permitido, NA = Não aplicável, M = Mandatório.


NOTA 1 Para os I&HAS de graus 3 e 4, não é aceitável sinalizar, no nível de acesso 1, o estado ativado/desativado de um I&HAS.
NOTA 2 Quando uma função não é fornecida, a sinalização associada não é requerida.
a Estas sinalizações são limitadas no tempo.
b Estas sinalizações são mandatórias somente quando o procedimento de desativação opcional descrito em 8.3.8.2 for utilizado.
c Esta sinalização é opcional se parte do I&HAS está ativada.

8.5.3 Anulação das sinalizações


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As sinalizações, exceto as sinalizações limitadas no tempo, especificadas na Tabela 8 devem


permanecer disponíveis até o cancelamento por um usuário.

NOTA Uma sinalização de alerta deve ser mostrada quando um I&HAS for desativado; as outras sinali-
zações devem estar disponíveis nos níveis de acesso 2 e 3 quando um I&HAS for ativado ou desativado.

Não pode ser possível cancelar uma sinalização até que a condição que causou a sinalização não
esteja mais presente.

8.5.4 Sinalização – Detectores de intrusão

Os detectores de intrusão que incluem as funções de processamento devem incluir os meios indivi-
duais de sinalização das condições de alarme, como especificado na Tabela 8.

Os detectores de intrusão que não incluem as funções de processamento podem compartilhar os


meios comuns de sinalização. Não mais que 10 destes detectores são permitidos para compartilhar
os meios comuns de sinalização.

8.6 Notificação

As condições contra roubo, de alarme contra intrusões, de violação e de falha e outras condições
devem ser notificadas por ATS e/ou WD audível, conforme os requisitos especificados nas Tabelas 10
e 11. O I&HAS deve incluir os meios de notificação conforme pelo menos uma das opções,
dependendo do grau especificado na Tabela 10.

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A duração do período operacional de um WD pode estar sujeita à variação, dependendo das regras
locais ou nacionais.
A operação de um WD pode ser suprimida, por exemplo, para evitar o funcionamento simultâneo
do WD no caso de ativação de um dispositivo contra roubo.
Dependendo do grau de um I&HAS, quando um sistema de transmissão de alarme fizer parte de
um I&HAS, o sistema de transmissão de alarme deve estar em conformidade com os requisitos
da EN 50136-1-1 e com os requisitos de desempenho especificados na Tabela 11.

NOTA BRASILEIRA A EN 50136-1-1 foi publicada na IEC como IEC 60839-5-1.

Quando um I&HAS inclui ATS e WD, é permitido retardar o funcionamento do WD por um período que
não exceda 10 min. É permitido suprimir o funcionamento do WD fornecendo uma notificação para
um centro de recepção de alarme ou outra fonte de recepção, via sistema de transmissão de alarme,
confirmado por um centro de recepção de alarme ou outra fonte de recepção durante o período
de retardo.
Quando uma falha for detectada no meio de transmissão utilizado para o sistema de transmissão
de alarme, qualquer retardo no funcionamento de um WD deve ser automaticamente cancelado
contanto que a(s) falha(s) seja(m) detectada(s) em todos os meios de transmissão disponíveis.
O WD audível deve funcionar durante pelo menos 90 s a menos que um período menor seja requerido
por uma regra local ou nacional. O período máximo de funcionamento deve ser de 15 min, a menos
que um período menor seja requerido por uma regra local ou nacional.
A notificação de falhas da fonte de alimentação principal pode ser retardada por no máximo 1 h.
Os meios de notificação podem ser completados por meios não obrigatórios, contanto que estes
dispositivos não prejudiquem o funcionamento correto dos dispositivos obrigatórios, por exemplo,
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uma rede comandando uma sirene ou um dispositivo para prejudicar o campo de visão (dispositivo
gerador de névoa).

Tabela 10 – Requisitos relativos à notificação

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Equipamento
Opções Opções Opções Opções
de notificação
A B C A B C D A B C D A B C D
WD audível
alimentado à 2 Op Op 2 Op Op Op 2 Op Op Op 2 Op Op Op
distância
WD audível
com fonte de
Op 1 Op Op 1 Op Op Op 1 Op Op Op 1 Op Op
alimentação
própria
ATS principal Op Op ATS 1 ATS 2 ATS 2 ATS 2 ATS 3 ATS 4 ATS 4 ATS 4 ATS 5 ATS 5 ATS 5 ATS 5 ATS 6
ATS adicional Op Op Op Op Op ATS 1 Op Op Op ATS 3 Op Op Op ATS 4 Op
Legenda: Op = Opcional.
NOTA 1 Os algarismos desta Tabela especificam o número de dispositivos de advertência audível a serem incluídos por grau e opção.
NOTA 2 ATS 1, ATS 2 etc. se referem ao critério de desempenho, como especificado na Tabela 11.
NOTA 3 Quando dois ATS são especificados, é recomendado que os meios de transmissão sejam independentes e de tecnologias
diferentes, tipicamente uma linha de comunicação terrestre e outra sem fio.
NOTA 4 Um SPT pode fazer parte de mais de um ATS.
NOTA 5 Os ATS principal e adicional devem satisfazer seus critérios de desempenho definidos quando eles funcionam normalmente.
A mudança devido à falha do ATS principal não é um requisito desta Norma para o desempenho do ATS adicional.

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A Tabela 11 especifica os critérios de desempenho de um ATS como indicado na Tabela 10 conforme


os requisitos da EN 50136-1-1.

NOTA BRASILEIRA A EN 50136-1-1 foi publicada na IEC como IEC 60839-5-1.

NOTA 1 O Anexo B inclui um extrato dos requisitos de desempenho especificados na EN 50136-1-1.

NOTA 2 Esta Norma se refere aos requisitos de desempenho especificados na EN 50136-1-1, mas não
inclui os requisitos relativos à classificação de disponibilidade.

Tabela 11 – Critérios de desempenho de um sistema de transmissão de alarme

Critério de Tempo de Tempo de Tempo de Segurança da Segurança das


desempenho transmissão transmissão notificação substituição informações

Classificação Valores máx. Classificação


ATS 1 D1 M1 T2 S0 I0
ATS 2 D2 M2 T2 S0 I0
ATS 3 D2 M2 T2 S1 I1
ATS 4 D2 M2 T3 S1 I2
ATS 5 D3 M3 T4 S2 I3
ATS 6 D4 M4 T6 S2 I3
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8.7 Segurança contra violação

8.7.1 Proteção contra violação

Os componentes de um I&HAS devem fornecer os meios para impedir o acesso aos elementos
internos, de forma a minimizar os riscos de violação. Os requisitos para a proteção contra violação
podem variar dependendo do grau de um I&HAS e se um componente de I&HAS estiver localizado
dentro ou fora da área supervisionada.

Os componentes do I&HAS localizados externamente aos locais supervisionados devem ser equi-
pados com meios apropriados de proteção contra violação (por exemplo, equipamento de controle
auxiliar, dispositivos de advertência).

Todos os bornes e todos os meios de ajustes mecânicos e eletrônicos devem estar localizados
dentro dos gabinetes contendo os componentes.
Os gabinetes devem ser suficientemente robustos para evitar um acesso não detectável aos elementos
internos sem dano visível.
Os meios de acesso aos elementos internos do equipamento de controle e sinalização, ao equipamento
de controle auxiliar, aos sistemas de transmissão de alarme e aos dispositivos de advertência devem
ser robustos e protegidos mecanicamente. O acesso normal deve necessitar do uso de uma ferramenta
apropriada.
Os meios de acesso aos elementos internos dos detectores e dos dispositivos contra roubo devem
ser protegidos e o acesso normal deve necessitar do uso de uma ferramenta.

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O acesso aos meios que proporcionam ajuste do campo de visão de um detector deve estar inacessível
às pessoas não autorizadas.
8.7.2 Detecção de violação
Os componentes de um I&HAS especificados na Tabela 12 devem incluir os meios para detectar a
violação. A Tabela 13 especifica os tipos de violação a serem detectados. A detecção de violação
deve funcionar em estado ativado e desativado em todos os graus.
O equipamento de controle auxiliar projetado para uso externo aos locais supervisionados deve incluir
os meios para impedir a substituição do equipamento de controle auxiliar e/ou sinais ou mensagens
entre o equipamento de controle auxiliar e o equipamento de controle e sinalização. Este requisito
não necessita ser aplicado quando tal substituição não pode influenciar o correto funcionamento
de um I&HAS.

Tabela 12 – Detecção de violação – Componentes a incluir

Componentes Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


CIE/ACE a/SPT/WD/PS M M M M
Dispositivos contra roubo a Op M M M
Detectores de intrusão b Op M M M
Caixas de derivação c Op Op M M
Legenda: Op = Opcional, M = Mandatório.
a Não é requerido que os ACE e os dispositivos portáteis contra roubo estejam conforme os requisitos
desta Tabela.
b É aceito que pode ser impraticável prover uma detecção de violação nos contatos acionados magnética
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ou mecanicamente. Entretanto, em certos graus, pode ser necessário proteger dispositivos acionados
magneticamente contra violação utilizando uma fonte externa magnética ou eletromagnética.
c Para o grau 3, quando um I&HAS inclui uma proteção contra substituição de sinais ou mensagens,
as caixas de derivação não necessitam ser fornecidas com detecção de violação.

Tabela 13 – Detecção de violação – Meios para detectar violação

Meios Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Abertura por um meio normal M M M M
Remoção da montagem – Componentes I&HAS sem fio Op M M M
Remoção da montagem – Componentes I&HAS com fio Op Op Mc M
Penetração de um WD audível Op Op Op Ma
Penetração de CIE/ACE/SPT Op Op Op Ma
Ajuste de orientação de um detector Op Op Mb Mb
Legenda: Op = Opcional M = Mandatório.
a Aplica-se ao CIE, ACE, SPT ou WD quando localizado fora do local supervisionado.
b Quando o ajuste de orientação for possível.
c Este requisito é opcional para as caixas de derivação e contatos de abertura magnéticos.

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8.7.3 Supervisão de substituição

Dependendo do grau de um I&HAS, uma supervisão deve ser assegurada para detectar a subs-
tituição de componentes de um I&HAS. A supervisão deve seguir os requisitos da Tabela 14.
Quando um I&HAS estiver na condição de ativação ou desativação e uma substituição for detectada,
um sinal ou mensagem de violação deve ser gerado.

Tabela 14 – Supervisão de substituição

Requisitos de supervisão Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Substituição de componentes de um I&HAS Op Op Op M
Legenda: Op = Opcional M = Mandatório.

8.7.4 Supervisão de substituição – Requisitos de tempo de resposta

A substituição dos componentes de um I&HAS deve ser detectada de acordo com os tempos especi-
ficados na Tabela 15.

Tabela 15 – Supervisão de substituição – Tempo de resposta

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Requisitos de supervisão
s s s s
Substituição de componentes de um I&HAS Op Op 100 a 10
Legenda: Op = Opcional
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a Quando uma detecção de substituição é incluída no grau de um I&HAS.

8.8 Interconexões

8.8.1 Generalidades

As interconexões devem ser apropriadas para o propósito e projetadas para fornecer os meios
confiáveis de comunicação entre os componentes de um I&HAS.

As interconexões devem ser projetadas para minimizar a possibilidade de sinais ou mensagens com retar-
dos, modificados, substituídos ou perdidos, cujos requisitos estão especificados nas subseções seguintes.

A comunicação deve ser estabelecida entre os componentes de um I&HAS para verificar se a comu-
nicação, necessária para o funcionamento correto do I&HAS, pode ser realizada como e quando
requerida (por exemplo, quando um sinal ou mensagem de alarme é gerado).

As interconexões devem ser controladas para:

a) detectar quando a disponibilidade não cumpre os requisitos especificados em 8.8.2 e 8.8.3,

b) detectar o retardo, modificação, substituição ou perda de um sinal ou mensagem, como especi-


ficado em 8.8.5.

Quando as interconexões estiverem funcionando normalmente, um sinal ou mensagem deve ser


transmitido da origem para o componente de destino dentro de 10 s.

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Quando os meios de interconexão puderem ser influenciados a partir de um ambiente externo ao local
supervisionado, devem ser tomadas medidas especiais para assegurar que sinais ou mensagens
não possam ser atrasados, modificados, substituídos ou perdidos, como especificado na Tabela 19.

8.8.2 Disponibilidade das interconexões

As interconexões devem estar disponíveis para fornecer meios confiáveis de transmissão de sinais
ou mensagens.

Quando as interconexões forem compartilhadas com outras aplicações, a disponibilidade da inter-


conexão de um I&HAS deve ser suficiente para atender aos requisitos desta Norma.

8.8.3 Supervisão das interconexões

A Tabela 16 especifica a duração máxima permitida para que uma interconexão seja considerada
indisponível. Quando a duração máxima permitida for ultrapassada, um sinal ou mensagem de viola-
ção ou falha deve ser gerado, como especificado na Tabela 20. Os requisitos especificados em 8.8.3
não se aplicam aos dispositivos portáteis contra roubo nem ao ACE portátil.

Tabela 16 – Indisponibilidade máxima das interconexões

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


s s s s
Duração da indisponibilidade máxima permitida 100 100 100 10
NOTA O requisito acima é destinado a estabelecer se a comunicação é possível por meio do controle
de comunicação, para assegurar que ela esteja disponível para transmitir um sinal ou mensagem.
A supervisão pode tomar a forma de identificar por interferência, quando são utilizadas técnicas RF
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ou quando um I&HAS compartilha um sistema de comunicação via BUS com outras aplicações,
verificando se a outra aplicação não tem tomado o controle permanente do BUS.

Para os I&HAS com graus 1 e 2, quando a duração entre as comunicações periódicas (ver 8.8.4.1)
ultrapassar 100 s, os meios de interconexão devem ser controlados para estabelecer sua disponibi-
lidade para transmitir sinais ou mensagens.

8.8.4 Verificação

8.8.4.1 Integridade da interconexão – Comunicação periódica

A integridade da interconexão deve ser verificada continuamente a intervalos que não ultrapassem
aqueles especificados na Tabela 17. No caso de comunicação que não seja verificada como especi-
ficado na Tabela 17, os sinais ou mensagens devem ser gerados como a seguir:

a) quando não for possível verificar uma comunicação por causa de uma condição de falha identifi-
cada, um sinal ou mensagem de falha deve ser gerado como indicado na Tabela 20;

b) quando não for possível verificar uma comunicação por causa de uma razão não identificada,
um sinal ou mensagem de violação ou falha deve ser gerado como indicado na Tabela 20.

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Tabela 17 – Intervalos de verificação

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


min min s s
Intervalos máximos permitidos entre sinais ou mensagens
240 120 100 10
de comunicação periódica

8.8.4.2 Verificação durante o procedimento de ativação

A ativação de um I&HAS deve ser impedida quando o último sinal ou mensagem de verificação
de qualquer componente do sistema ultrapassar as durações especificadas na Tabela 18.

Tabela 18 – Duração máxima após o último sinal ou mensagem

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


min min s s
Duração máxima após a recepção do último sinal ou mensagem 60 20 60 10

8.8.5 Segurança da comunicação

Os I&HAS de grau 4 devem incluir meios para detectar o retardo, a modificação, a substituição ou
a perda de qualquer sinal ou mensagem, como especificado na Tabela 19.

A duração máxima permitida para detectar o retardo, a modificação, a substituição ou a perda de qual-
quer sinal ou mensagem não pode ultrapassar aqueles indicados na Tabela 17 mais 0 s.
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Nos casos de retardo, modificação, substituição ou perda de qualquer sinal ou mensagem sendo
detectado, um sinal ou mensagem de falha ou violação deve ser gerado como indicado na Tabela 20.

Tabela 19 – Segurança dos sinais e mensagens

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Retardo, modificação, substituição ou perda de sinais ou
Op Op Op M
mensagens
Legenda: Op = Opcional, M = Mandatório.

8.8.6 Sinais ou mensagens a serem gerados

Os sinais ou mensagens, provenientes dos requisitos das subseções incluídos na Tabela 20 devem
ser gerados como especificado na Tabela 20.

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Tabela 20 – Sinais ou mensagens a serem gerados

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Requisitos Sinal ou Sinal ou Sinal ou Sinal ou
mensagem mensagem mensagem mensagem
Supervisão das interconexões (8.8.3) T ou F T ou F T T
Comunicação periódica (8.8.4.1 a) F F F F
Comunicação periódica (8.8.4.1 b) T ou F T ou F T T
Segurança da comunicação (8.8.5) T ou F T ou F T T
Legenda: T = Violação, F = Falha.
NOTA A geração de sinais ou mensagens é requerida somente quando for mandatório na subseção aplicável.

8.9 Características de temporização dos I&HAS

8.9.1 Detecção de intrusão, violação, disparo e reconhecimento de falhas – Requisitos relativos


ao tempo de resposta

Os sinais de intrusão, roubo e violação com um tempo de ativação que ultrapasse 400 ms devem
ser processados. Os sinais de falha presentes por mais de 10 s devem ser processados.

NOTA As mensagens de roubo, intrusão, violação e falha precisam estar presentes somente pelo período
necessário para assegurar a comunicação.

8.9.2 Processamento
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Os sinais e/ou mensagens de intrusão, roubo, violação e falha devem ser notificados dentro de 10 s.

8.10 Gravação dos eventos

Dependendo do grau de um I&HAS, os eventos especificados na Tabela 22 devem ser gravados.


Os meios utilizados para gravar os eventos mandatórios devem ser protegidos contra o apagamento
ou alteração, acidental ou deliberado, dos conteúdos.
Os meios de gravação dos eventos devem ter uma capacidade que atenda aos requisitos da Tabela 21.
Quando a capacidade dos meios de gravação for limitada e o gravador de eventos atingir a capacidade
máxima, os eventos adicionais podem sobrepor os eventos mais antigos.
Os I&HAS de graus 2, 3 e 4 devem gravar, além do evento, a hora e a data em que o evento ocorreu.
O temporizador deve ter precisão de ± 10 min por ano, a uma temperatura nominal de 20 °C.
Os meios de gravação dos eventos podem ser incluídos nos componentes de um I&HAS, ou em um
centro de recepção de alarme. Quando a gravação dos eventos for assegurada por um ARC ou em
outra localização distante, uma sinalização deve ser fornecida, se a transmissão dos eventos para a
localização distante tiver sido mal-sucedida. Os I&HAS de graus 2, 3, e 4 devem incluir meios para
armazenar os eventos que aguardam sua transmissão. Os meios distantes de gravação devem estar
de acordo com os requisitos da Tabela 21.
NOTA Quando a gravação dos eventos for realizada em um centro de recepção de alarme, convém que
os meios de notificação necessários sejam providos em um I&HAS. Convém que os meios de gravação
de eventos em um centro de recepção de alarme estejam de acordo com os requisitos de 8.10.

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Para os graus 3 e 4, a possibilidade de obter um registro permanente dos eventos gravados deve ser
prevista. Esta possibilidade não inclui necessariamente os meios para produzir o registro permanente.

O número de eventos gravados a partir de qualquer fonte individual deve ser limitado em pelo menos
três e no máximo 10, durante qualquer período de ativação ou desativação.

Tabela 21 – Gravação dos eventos – Memória

Capacidade e autonomia Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Capacidade de memória – Número mínimo de 250 500 1 000
Op
eventos eventos eventos eventos
Autonomia mínima da memória após uma falha de
Op 30 dias 30 dias 30 dias
alimentação de um I&HAS
Legenda: Op = Opcional.

Tabela 22 – Gravação dos eventos – Eventos a serem gravados (continua)

Eventos Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Identificação de usuário quando em ativação/desativação
Op Op M M
(quando possível)
Ativado/Parte ativada Op M M M
Desativado Op M M M
Condição de alarme contra roubo Op M M M
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Identificação da zona contra roubo Op Op M M


Condição de alarme contra intrusão Op M M M
Identificação da zona contra intrusão Op Op M M
Condição de violação Op M M M
Identificação do detector de intrusão individual (ver 8.5.4) Op Op M M
Zona/Detector de intrusão/Dispositivo contra roubo inibido Op M M M
Zona/Detector de intrusão/Dispositivo contra roubo isolado Op M M M
Detector(es) de falha Op Op M M
Falha de dispositivo(s) contra roubo Op Op M M
Falha da fonte de alimentação principal Op Op M M
Falha da fonte de alimentação reserva Op Op M M
Falha das interconexões Op M M M
Falha da(s) ATS(s) Op M M M
Falha do(s) dispositivo(s) de advertência Op M M M
Outras falhas Op Op Op Op

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Tabela 22 (conclusão)

Eventos Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Anulação do impedimento das condições de ativação Op M M M
Primeiro detector de disparo do alarme Op M M M
Troca de bateria é requerida a Op Op M M
Zona/Detector de anulação Op M M M
Modificação de hora e data Op Op M M
Modificação de dados específicos do local Op Op M M
Adição/exclusão de usuário de nível 2 por usuário de nível 3 Op M M M
Detecção de substituição (8.7.3) Op Op Op M
Legenda: Op = Opcional M = Mandatório.
NOTA A inclusão de requisitos para gravação de eventos nesta Tabela não implica uma obrigatoriedade
para fornecer a função associada; entretanto, quando as funções relativas aos eventos a serem gravados
forem fornecidas, convém que os eventos que ocorram sejam gravados como indicados nesta Tabela.
a Aplicável somente às células primárias.

9 Fonte de alimentação
9.1 Tipos de fontes de alimentação
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As fontes de alimentações incluídas nos I&HAS devem estar de acordo com os requisitos da
EN/TS 50131-6 quanto ao grau e à classe de ambiente apropriados:

NOTA BRASILEIRA A EN/TS 50131-6 foi publicada na IEC como IEC 62642-6. No Brasil, utilizar a
ABNT NBR IEC 62642-6.

Tipo A: Uma fonte de alimentação principal, por exemplo, a rede de alimentação e uma
fonte de alimentação reserva recarregável pelo I&HAS; outro exemplo, uma bateria
recarregável automaticamente pelo I&HAS.

Tipo B: Uma fonte de alimentação principal e uma fonte de alimentação reserva não recarregável
pelo I&HAS, por exemplo, uma bateria, não recarregável automaticamente por um I&HAS.

Tipo C: Uma fonte de alimentação principal com capacidade limitada, por exemplo, uma bateria.

NOTA Quando a fonte de alimentação principal tiver capacidade limitada (por exemplo, uma bateria), a
fonte de alimentação é considerada como sendo do tipo C.

9.2 Requisitos

A fonte de alimentação deve ser capaz de suportar o I&HAS em todas as condições, incluindo
quando os dispositivos de armazenamento forem recarregados dentro dos períodos especificados na
Tabela 24. A fonte de alimentação pode ser colocada em um ou mais componentes de um I&HAS
ou em um gabinete separado.

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Uma mudança entre a fonte de alimentação principal e a fonte de alimentação reserva e vice-versa
não pode criar uma condição de alarme ou outra modificação do estado de um I&HAS.

Em todos os graus de um I&HAS que possui somente uma fonte de alimentação do tipo C como fonte
de alimentação principal, esta deve ser capaz de alimentar o I&HAS por no mínimo um ano, em todas
as condições de utilização. A fonte de alimentação do tipo C deve gerar um sinal ou mensagem de
falha antes da tensão atingir o nível abaixo do requerido para o funcionamento normal de um I&HAS.

Em todos os I&HAS utilizando fonte de alimentação do tipo A ou B, no caso de falha da fonte de


alimentação principal, a fonte de alimentação reserva deve ser capaz de alimentar um I&HAS
pelos períodos especificados na Tabela 23.

Durante os períodos especificados na Tabela 23, a fonte de alimentação deve ser capaz de alimentar
um I&HAS para um funcionamento normal, inclusive uma fonte de alimentação suficiente para asse-
gurar a geração de todas as sinalizações e notificações obrigatórias, resultantes do processamento
de dois sinais ou mensagens de alarme contra intrusão distintos.

Tabela 23 – Autonomia mínima de uma fonte de alimentação reserva

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Tipos de fonte de alimentação
h h h h
Tipo A 12 12 60 60
Tipo B 24 24 120 120

Para os I&HAS de graus 3 e 4, quando uma falha da fonte de alimentação principal for notificada
para um centro de recepção de alarme ou a um outro centro distante, a autonomia mínima da fonte
de alimentação reserva pode ser dividida por dois.
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NOTA 1 A notificação de falha da fonte de alimentação principal pode ser retardada por no máximo 1 h,
como especificado em 8.6.

Para as alimentações dos tipos A e B, quando uma fonte de alimentação principal adicional com
comutação automática entre a fonte de alimentação principal e a fonte de alimentação principal
adicional for prevista, o período em que a fonte de alimentação reserva é requerida para alimentar
o I&HAS pode ser reduzido para 4 h.
Em todos os graus do I&HAS deve ser provida uma sinalização, conforme os requisitos de 8.5,
quando a tensão disponível da fonte de alimentação reserva atingir o nível abaixo do requerido para
o funcionamento correto de um I&HAS.
NOTA 2 A tensão real na qual a sinalização é fornecida não tem uma relação direta com a autonomia que
a fonte de alimentação reserva é capaz de alimentar um I&HAS.

Para todos os I&HAS, incluindo uma fonte de alimentação do tipo A, a fonte de alimentação reserva
deve ser recarregada para fornecer 80 % da capacidade máxima dentro dos tempos especificados
na Tabela 24.

Tabela 24 – Fonte de alimentação reserva – Tempos de recarga

Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4


Tipo APS
h h h h
Tempo máximo para recarga 72 72 24 24

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10 Confiabilidade para utilização


10.1 Generalidades

Meios devem ser fornecidos para assegurar que erros de operadores que possam influenciar adver-
samente o funcionamento normal de um I&HAS sejam evitados ou sinalizados.

10.2 Componentes de um I&HAS

Os componentes de um I&HAS utilizados durante o funcionamento de um I&HAS devem ser mar-


cados claramente, sem ambiguidade e logicamente dispostos, de maneira que seja minimizada
a possibilidade de funcionamento incorreto. Somente as funções acessíveis ao nível de acesso
de usuários devem estar disponíveis ao usuário.

11 Confiabilidade funcional
Os componentes do I&HAS devem estar de acordo com as normas pertinentes. O projeto e a confi-
guração de um I&HAS devem assegurar as funções do I&HAS conforme os requisitos desta Norma.
Isto deve ser obtido por meio de:

●● regras claras para o projeto e a instalação,

●● regras claras para o ajuste e a manutenção,

●● fabricação correta,

●● manutenção regular,
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●● uma concepção visando uma boa relação sinal e ruído,

●● um software bem projetado,

●● elementos funcionando dentro dos limites de projeto (tensão, temperatura),

●● um meio para ensaiar as funções (pelo usuário, pelo instalador),

●● função de supervisão, por exemplo, um circuito de supervisão (watchdog circuit).

12 Requisitos relativos ao ambiente


12.1 Generalidades

A estabilidade do ambiente de um I&HAS deve ser similar em todos os graus. O funcionamento de


um I&HAS não pode ser modificado quando o I&HAS for submetido às condições ambientais especi-
ficadas na Seção 7 e quando exposto às condições de EMC especificadas em 12.2. Um I&HAS não pode
mudar de estado, sofrer danos sobre os componentes ou mudar substancialmente de desempenho.
A IEC 62599-1 descreve os métodos de ensaios ambientais que devem ser aplicados aos compo-
nentes do I&HAS.

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12.2 Compatibilidade eletromagnética

Os requisitos de desempenho de compatibilidade eletromagnética para os componentes de I&HAS


estão descritos nas IEC 61000-6-3 e IEC 62599-2.

13 Segurança elétrica
Um componente de um I&HAS deve assegurar a proteção contra os choques elétricos e os perigos
consequentes, estando conforme com os requisitos da IEC 60950-1 ou IEC 60065.

14 Documentação
14.1 Documentação relativa ao I&HAS

A documentação relativa ao I&HAS deve ser concisa, completa e sem ambiguidades. As informações
suficientes devem ser fornecidas para instalar, colocar em operação, utilizar e manter um I&HAS.

As instruções relativas ao funcionamento de um I&HAS devem ser desenvolvidas para minimizar a


possibilidade de funcionamento incorreto e estruturadas para refletir o nível de acesso do usuário.

14.2 Documentação relativa aos componentes do I&HAS

A documentação relativa aos componentes do I&HAS deve ser concisa, completa e sem ambi-
guidades. A documentação deve ser suficiente para assegurar a instalação correta, colocar em
operação e efetuar a manutenção dos componentes do I&HAS. As informações suficientes devem ser
fornecidas para assegurar a integração de cada componente com os outros componentes do I&HAS.
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A documentação de um componente deve incluir o seguinte:

●● nome do fabricante ou do fornecedor;

●● descrição do equipamento;

●● norma que o componente atende;

●● nome ou marca do organismo de certificação, se certificado;

●● grau de segurança;

●● classe de ambiente.

15 Marcação e identificação
Todos os componentes do I&HAS devem ser marcados com:

●● nome do fabricante ou do fornecedor;

●● tipo do componente;

●● data de fabricação ou número do lote ou número de série;

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●● norma que o componente atende;

●● grau de segurança;

●● classe de ambiente.

A marcação deve ser legível, durável e sem ambiguidade. Quando o espaço para a marcação
de um componente do I&HAS for limitado, podem ser utilizados códigos, desde que estes
estejam descritos na documentação associada ao componente. Quando o espaço disponível
for insuficiente para os códigos, o componente deve incluir meios de identificação que permitam
a correspondência com a documentação que fornece a informação requerida.
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Anexo A
(normativo)

Condições nacionais particulares

Condição nacional particular: Características ou práticas nacionais que não são possíveis de serem
mudadas, mesmo a longo prazo, por exemplo, condições climáticas, condições de aterramento elétrico.

Para os países em que as condições nacionais particulares pertinentes são aplicáveis, estas
disposições são normativas; para outros países elas são informativas.

Subseção Condição nacional particular


7.5 Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia

Classe de ambiente IV – No exterior – Em geral

Substituir:

Os componentes do I&HAS devem funcionar corretamente quando forem expostos às


influências ambientais normalmente constatadas fora da edificação, no caso em que
os componentes de um I&HAS sejam totalmente expostos ao tempo.

Podem ser esperadas variações de temperaturas entre – 40 °C e + 60 °C, com uma


média de umidade relativa de aproximadamente 75 % sem condensação. Durante
30 dias por ano, pode ser esperada variação da umidade relativa entre 85 % e 95 %
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sem condensação.

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Anexo B
(informativo)

Critérios de desempenho de um sistema de transmissão de alarme

A classificação da segurança de um sistema de transmissão de alarme é definida pela combinação


de cinco parâmetros:

D tempo de transmissão – classificação

T tempo de notificação

M tempo de transmissão - valores máximos

S segurança da substituição

I segurança das informações

Os valores destes parâmetros são definidos na EN 50136-1-1, nas Tabelas seguintes e no texto
“Segurança das sinalizações” a seguir.

NOTA BRASILEIRA A EN 50136-1-1 foi publicada na IEC como IEC 60839-5-1.

Tabela B.1 – Classificação do tempo de transmissão


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D0 D1 D2 D3 D4
Classe
s s s s s
Média aritmética de todas as transmissões – 120 60 20 10
Superior a 95 % de todas as transmissões 240 240 80 30 15

Tabela B.2 – Tempo de transmissão – Valores máximos

M0 M1 M2 M3 M4
Classe
s s s s s
Tempo de transmissão máximo aceitável – 480 120 60 20

Tabela B.3 – Classificação do tempo de notificação

Classe/Duração Tempo de notificação


T1 T2 T3 T4 T5 T6
Classe
d h min s s s
Duração máxima 32 25 300 180 90 20

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Segurança das sinalizações

O sistema de transmissão de alarme deve ser capaz de impedir ou de detectar as tentativas delibe-
radas de interferir na transmissão de uma mensagem de alarme ou de outras informações transmi-
tidas entre um I&HAS e o centro de recepção de alarme associado, por bloqueio ou substituição por
uma das maneiras seguintes:

Segurança da substituição: A proteção contra uma substituição do transceptor do sistema de


alarme, sem autorização, por um equipamento similar ao longo do meio de transmissão do sistema
de transmissão de alarme deve ser assegurada por uma das maneiras seguintes:

S0 Nenhuma medida.

S1 Medidas para detectar a substituição do transceptor dos locais supervisionados pela adição
de uma identificação ou de um endereço em todas as mensagens transmitidas por meio de trans-
missão de alarme.

S2 Medidas para detectar a substituição do transceptor dos locais supervisionados por:

a) criptografia da identificação ou do endereço em todas as mensagens transmitidas por meio


de transmissão de alarme,

b) autenticação do transceptor dos locais supervisionados pela adição de um código não


revelado e diferente para cada transceptor conectado, ou

c) outra medida, como especificado pelo fabricante.

A autenticação sempre requer um número suficiente de chaves para dar a cada transceptor conectado
um código único. A gama de identificações em S2 não pode ser inferior a 250 endereços únicos.
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Segurança das informações: A proteção das informações transmitidas pelo sistema de transmissão
de alarme deve ser assegurada por uma das maneiras seguintes:

I0 Nenhuma medida.

I1 Medidas para impedir a leitura sem autorização das informações transmitidas.

NOTA 1 Estas podem ser realizados por criptografia.

I2 Medidas para impedir a modificação sem autorização da informação transmitida.

NOTA 2 Estas podem ser realizados por criptografia ou por um método de autenticação criptográfica.

I3 Medidas para impedir a leitura sem autorização e a modificação das informações transmitidas.

Os algoritmos de criptografia devem ser de maneira que, para um sistema de transmissão de alarme
síncrono, qualquer amostragem de dados de 100 bits sucessivos não pode ser repetida dentro do
intervalo de 10 000 000 bits sucessivos, ou para um sistema assíncrono, qualquer amostragem
de dados de 100 bytes sucessivos não pode ser repetida dentro do intervalo de 1 000 000 bytes
sucessivos.

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Bibliografia

[1]  IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –
Coding principles for indicators and actuators

[2]  Projeto ABNT IEC TS 62642-7, Sistemas de alarme – Sistemas de alarme contra intrusão e
roubo – Parte 7: Diretrizes para aplicação

[3]  EN/TS 50131-7:2008, Alarm systems – Intrusion and hold-up systems – Part 7: Application guidelines
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