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477-41]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15928
Primeira edição
10.03.2011

Válida a partir de
10.04.2011
[070.932.477-41]

Ensaio não destrutivo — Análise de vibrações —


Terminologia
Non-destructive testing — Evaluation of vibration — Terminology
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ICS 19.100 ISBN 978-85-07-02657-0

Número de referência
ABNT NBR 15928:2011
22 páginas

© ABNT 2011
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
[070.932.477-41]
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
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elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

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A ABNT NBR 15928 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos
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(ABNT/ONS-58), pela Comissão de Estudo de Análise de Vibrações (CE-58:000.03). O seu 1º Projeto


circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 13.09.2010 a 11.11.2010, com o número
de Projeto 58:000.03-002. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 16.12.2010 a 14.01.2011, com o número de 2º Projeto 58:000.03-002.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 7497:1982.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the terms used in mechanical vibrations and shocks.

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Ensaio não destrutivo — Análise de vibrações — Terminologia

1 Escopo
[070.932.477-41]

Esta Norma define os termos empregados em vibrações mecânicas e choques.

2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
aceleração
vetor que especifica a derivada da velocidade em relação ao tempo
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2.1.1
aceleração da gravidade
aceleração produzida pela força da gravidade na superfície terrestre

NOTA O valor varia com a latitude e altitude do ponto de observação. Por acordo internacional, foi
normalizado o valor de 9,80665 m/s2. Normalmente, os valores de aceleração podem ser expressos como
múltiplos de g.

2.2
sistema de referência inercial
sistema de coordenadas no qual as leis de inércia são válidas. É considerado um sistema inercial
aquele que está em repouso absoluto ou em movimento retilíneo uniforme

NOTA Para efeito de análise de vibração, um sistema de referência preso ao solo pode ser considerado
inercial.

2.3
força de inércia
força de reação imposta pela massa que está sendo acelerada

2.4
oscilação
variação em relação ao tempo da magnitude de uma grandeza, com relação a uma referência especi-
ficada, quando a variação assume valores maiores e menores do que um valor médio

2.5
excitação
força externa periódica ou não que, aplicada a um sistema, provoca uma resposta

2.6
resposta de um sistema
expressão quantitativa do movimento de um sistema devido a uma excitação

2.7
transmissibilidade
razão não dimensional da amplitude de resposta de um sistema em movimento vibratório permanente
a uma amplitude de excitação

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2.8
sistema
agregado de partes relevantes constituintes de um dispositivo

2.8.1
sistema linear
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sistema que apresenta resposta proporcional à magnitude da excitação

NOTA Esta definição implica que as propriedades dinâmicas de cada elemento do sistema podem ser
representadas por um conjunto de equações diferenciais lineares com coeficientes constantes e que o
princípio da superposição pode ser aplicado.

2.8.2
sistema mecânico
conjunto de elementos mecânicos que pode ser representado por uma configuração de massa, rigidez
e amortecimento
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2.8.3
sistema sísmico
sistema mecânico que possui uma massa anexada a uma base de referência através de um ou mais
elementos flexíveis com ou sem amortecimento

NOTA 1 Sistemas sísmicos normalmente são modelados como sistemas de um grau de liberdade,
com amortecimento viscoso.

NOTA 2 A frequência natural associada a transdutores sísmicos de deslocamento ou velocidade é muito


baixa e relativamente elevada para transdutores de aceleração, quando comparada com a faixa de frequência
que se propõe que meça esses transdutores.

2.9
fundação
estrutura que suporta um sistema mecânico. A fundação pode ser fixa a um sistema de referência
ou pode estar em movimento, provocando uma excitação para o sistema suportado

2.10
grau de liberdade
número mínimo de coordenadas independentes necessárias para definir, em qualquer instante,
as posições de todas as partes de um sistema mecânico

2.10.1
sistema de um grau de liberdade
sistema mecânico cujo movimento pode ser configurado, em qualquer instante, por apenas uma
coordenada generalizada
2.10.2
sistema de vários graus de liberdade
sistema mecânico cujo movimento para ser configurado, em qualquer instante, necessita de duas ou
mais coordenadas generalizadas

2.10.3
sistema contínuo
sistema distribuído
sistema mecânico com infinitos graus de liberdade

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NOTA A configuração de um sistema contínuo é especificada por uma função contínua, ao contrário
do sistema discreto, que requer apenas um número finito de coordenadas para especificar sua configuração.

2.10.4
sistema discreto
sistema mecânico que requer um número finito de coordenadas para especificar sua configuração
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2.11
centro de gravidade
lugar geométrico de um corpo rígido ou não, por onde passa a resultante do peso de todas as partícu-
las que constituem o corpo, para todas as orientações do corpo, com relação ao campo gravitacional

NOTA Para um campo gravitacional uniforme, o centro de gravidade coincide com o centro de massa.

2.11.1
centro de massa
ponto associado com o corpo em cujo lugar pode-se colocar uma partícula com massa igual
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à do corpo. O momento calculado dessa massa, nesse ponto, com relação a qualquer plano deve ser
igual ao momento do corpo em relação ao mesmo ponto

2.12
rigidez
razão entre a força (ou torque) e o deslocamento translacional (ou angular) correspondente de um
elemento elástico

2.13
flexibilidade
inverso da rigidez

2.14
impedância
razão entre uma excitação harmônica de um sistema e sua resposta (em unidades coerentes).
Ambas são quantidades complexas. O termo geralmente aplica-se apenas a sistemas lineares
2.14.1
impedância mecânica
razão complexa, em um determinado ponto, entre a força e a velocidade, durante um movimento
harmônico simples

NOTA Para o caso de impedância mecânica torcional, os termos “força” e “velocidade” são substituídos
por “torque” e “velocidade angular”.

2.15
mobilidade mecânica
inverso da impedância mecânica

2.16
massa aparente
massa efetiva
razão complexa entre a força e a aceleração durante o movimento harmônico simples

2.17
espectro de frequência
gráfico cartesiano representativo da série de Fourier relativo a um sinal que está sendo analisado.

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NOTA O eixo das abscissas corresponde a todas as frequências que compõem o sinal, enquanto que
o eixo das coordenadas corresponde à escala de amplitude das frequências.

2.17.1
espectro de frequência em cascata
gráfico cartesiano no qual se apresenta a evolução dos espectros em função do tempo
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2.17.2
janelas
formas de condicionar as amostras dos sinais a serem analisados, com o objetivo de realçar uma
característica desejada

2.17.3
frequência máxima
maior frequência de interesse de um sinal a ser analisado. A frequência máxima será limitada à metade
da frequência de amostragem escolhida para a digitalização do sinal
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2.17.4
número de linhas de um espectro
quantidade de componentes que pode ser apresentada no espectro de frequência. O número de
linhas define a resolução em frequência (Δf) do espectro

Freq máx
Δf =
N
onde

Δf é a resolução em frequência do espectro;

Freqmáx é a frequência máxima do espectro;

N é o número de linhas do espectro.

2.18
bel
unidade de medida da relação logarítmica entre duas grandezas físicas

2.18.1
decibel
um décimo do bel

2.19
vibração
oscilação no tempo do movimento ou posição de um sistema mecânico em relação à posição
de referência

2.19.1
vibração torcional
oscilação de uma posição angular em função do tempo

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2.19.2
vibração periódica
vibração na qual o valor da grandeza mecânica se repete em intervalos constantes de tempo (período)

y = f (t ) = f (t ± nτ )

onde
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n é um número inteiro;

τ é o período;

t é o tempo.

2.19.3
movimento harmônico simples
movimento vibratório periódico que é função senoidal da variável independente
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y = A.sen (ωt + φ)

onde

y é a vibração harmônica simples;

A é a amplitude do movimento vibratório;

t é a variável independente;

φ é o ângulo de fase do movimento vibratório.

NOTA O movimento periódico resultante da soma de várias senoides, cada uma com uma frequência
múltipla inteira da frequência fundamental, é normalmente referido como vibração complexa ou vibração
multissenoidal.

2.19.4
vibração aleatória de faixa larga
vibração de um sistema mecânico que possui suas componentes de frequência distribuídas ao longo
de uma faixa larga de frequência

2.19.5
vibração em regime permanente
movimento vibratório em regime permanente que existe se a vibração for contínua

2.19.6
vibração transitória
vibração de curta duração, geralmente sobreposta a outro movimento vibratório, que deixa de existir
quando toda a energia relacionada com a excitação transitória for dissipada

2.19.7
vibração forçada
vibração de um sistema mecânico em regime permanente, resultante da ação periódica de força externa,
também em regime permanente. Nesse caso, a vibração acontece com um movimento vibratório cuja
frequência é a frequência da força excitadora

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2.19.8
vibração complexa
vibração resultante da ação simultânea de diversas forças periódicas ou não

2.19.9
vibração livre
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transitório
movimento vibratório que ocorre após a remoção da excitação ou restrição. Com a ação do
amortecimento, após determinado tempo, a energia é dissipada e o corpo volta ao repouso

2.19.10
vibração autoexcitada
vibração de um sistema mecânico resultante da conversão, dentro do próprio sistema, de energia não
oscilatória para uma excitação oscilatória

2.19.11
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vibração não periódica


vibração que não possui um período definido

2.19.12
vibração aleatória
movimento vibratório cuja magnitude não pode ser precisamente predeterminada para qualquer
instante

2.19.13
ciclo
período
faixa completa de estados ou valores através da qual um fenômeno periódico passa antes de se
repetir identicamente

2.19.14
período fundamental
menor incremento da variável independentemente de uma grandeza periódica, necessário para a
função repetir-se

2.19.15
ruído
interferências indesejáveis nos sinais fornecidos pelos transdutores e/ou sistema de medição

2.19.16
ruído branco
sinal cuja densidade espectral de potência é constante em uma faixa de frequência considerada

2.19.17
frequência
inverso do período de um movimento vibratório; número de vezes que um sinal se repete, em uma
unidade de tempo. A unidade de frequência é hertz (ciclos por segundo)

NOTA Em análise de vibração pode ser utilizado CPM (ciclos por minuto).

2.19.18
frequência fundamental
inverso do período fundamental. Menor frequência associada a uma excitação periódica

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2.19.19
harmônico
frequência múltipla inteira da frequência fundamental

2.19.19.1
sub-harmônicos
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grandeza periódica cuja frequência é submúltiplo da frequência fundamental

2.19.20
batimento
variação periódica da amplitude de um movimento vibratório, resultante da combinação de
dois movimentos vibratórios com frequências próximas entre si; o batimento ocorre com frequência
igual à diferença entre as frequências que compõem o batimento

2.19.20.1
frequência de batimento
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valor absoluto da diferença das frequências de dois movimentos vibratórios com frequências muito
próximas

2.19.21
frequência angular
produto da frequência de uma grandeza senoidal pelo fator 2π, que corresponde ao argumento
de uma função periódica e indica a quantidade angular de periodicidade da função

2.19.22
fase
ângulo de fase
grandeza senoidal equivalente à fração do período medido, a partir de um ponto de referência até um
ponto característico de um sinal senoidal

2.19.23
diferença de fase
parte de um período que um movimento vibratório senoidal avançou em relação a um valor de
referência da variável independente

2.19.24
amplitude
valor máximo de uma quantidade senoidal

2.19.25
valor de pico
valor máximo, em módulo, de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação

2.19.26
valor de pico positivo
valor máximo positivo de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação, medido a partir
de um valor médio de referência

2.19.27
valor de pico negativo
valor máximo negativo de uma grandeza mecânica durante um intervalo de observação, medido
a partir de um valor médio de referência

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2.19.28
valor pico a pico
diferença algébrica entre o valor de pico positivo e o valor de pico negativo

2.19.29
valor eficaz
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parâmetro que melhor representa o conteúdo de energia de um sinal

NOTA O valor eficaz da velocidade é representativo na energia cinética do movimento vibratório:

1 T 2
Vef = ∫
T 0
v (t ) dt

onde

Vef é o valor eficaz;


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T é o período de tempo em que o valor eficaz foi computado;

v(t) é a função da velocidade do movimento vibratório.

Para uma função discretizada da função velocidade, tem-se:

∑ n = 1 Vn2
N

Vef =
2

onde

Vn é a amplitude de cada componente espectral do sinal de velocidade;

N é o número de componentes espectrais do sinal de velocidade.

2.19.30
fator de crista
relação entre o valor de pico de uma grandeza periódica ou não e o valor quadrático médio da grandeza

2.19.31
valor instantâneo
valor de uma grandeza em um determinado instante
2.19.32
severidade de vibração
termo genérico que designa um valor, ou conjunto de valores, como valor quadrático médio, valor
de pico ou outro parâmetro que descreve a vibração

NOTA A severidade de vibração de uma máquina é definida pelo valor eficaz máximo da velocidade,
medido em pontos significantes da máquina, como mancais.

2.19.33

ponto nodal
linha nodal
ponto, linha ou superfície de um sistema mecânico submetido a um movimento com ondas estacioná-
rias, que apresenta amplitude nula

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2.19.34
antinó
ventre
ponto de deslocamento máximo de uma superfície ou linha, submetido a um movimento de ondas
estacionárias, medido a partir de sua posição de repouso
[070.932.477-41]

2.19.35
modo de vibrar
em um sistema submetido à vibração, designação de um padrão de nós e ventres assumido pelo sis-
tema, no qual o movimento de cada ponto, para uma frequência particular, apresenta um movimento
harmônico simples

NOTA Dois ou mais modos de vibrar podem existir ao mesmo tempo, em um sistema com vários graus
de liberdade.

2.19.36
modo natural de vibração
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modo de vibração assumido pelo sistema em uma de suas frequências naturais

2.19.37
forma do modo
forma do modo para um determinado modo de vibrar de um sistema mecânico, dado pela máxima
deflexão, normalmente normalizada para uma determinada magnitude de deflexão em um determinado
ponto, com relação à sua linha ou superfície neutra (sem deflexão)

2.19.38
modo acoplado
modos de vibração que não são independentes e interagem entre si, porque a energia é transferida
de um para o outro

2.19.39
modo desacoplado
modos de vibração que podem existir simultaneamente em um sistema mecânico, independentemente
entre si. Nenhuma energia é transferida de um modo para o outro

2.19.40
modo normal
modo normal de um sistema não amortecido

NOTA O movimento de um sistema mecânico consiste na soma da contribuição de cada modo normal
que participa do movimento.

2.19.41
onda
movimento oscilatório que se propaga no espaço, conduzindo energia sem transporte de massa,
caracterizado por um comprimento de onda e uma frequência

2.19.42
comprimento de onda
distância medida perpendicular à direção de deslocamento da onda, entre dois pontos sucessivos
da onda que estão separados entre si por um período

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2.19.43
onda estacionária
onda periódica que possui uma distribuição fixa no espaço

2.19.44
frequência audível
qualquer frequência contida na faixa de frequência audível pelo ser humano (20 Hz – 20 kHz)
[070.932.477-41]

2.19.45
ressonância
vibração que ocorre em um sistema quando a frequência de excitação coincide com uma das
frequências naturais do sistema

2.19.46
frequência de ressonância
frequência em que ocorre a ressonância
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2.19.47
velocidade crítica
velocidade crítica lateral
rotação de um eixo na qual as forças de inércia anulam as forças de rigidez, permitindo grandes
deformações do eixo em relação ao eixo de rotação

2.19.48
velocidade crítica torcional
rotação de um eixo na qual as forças de inércia angular anulam as forças de rigidez torcional, permitindo
grandes deformações angulares do eixo

2.19.49
amortecimento
fator responsável pela dissipação de energia em função do tempo

2.19.50
amortecedor
componente mecânico ou elemento equivalente, destinado a dissipar energia de um sistema mecâ-
nico e assim reduzir a magnitude do movimento vibratório em função do tempo

2.19.51
frequência natural
frequência característica de vibração livre de um sistema

2.19.52
frequência natural não amortecida
frequência natural de um sistema mecânico em que foram considerados apenas os componentes
de inércia e elasticidade. É a frequência de vibração livre
NOTA Para um sistema de um grau de liberdade, a frequência natural não amortecida é dada por:

1 k
fna = ⋅ Hz
2π m

onde

k é a constante linear elástica equivalente do sistema de um grau de liberdade;

m é a massa equivalente do sistema de um grau de liberdade.

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2.19.53
frequência natural amortecida
frequência da vibração livre, considerando o amortecimento

NOTA Para um sistema de um grau de liberdade, a frequência natural não amortecida é dada por:

1 k c2
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fna = − ⋅ Hz
2π m 2m 2

onde

k é a constante linear elástica equivalente do sistema de um grau de liberdade com amortecimento;

m é a massa equivalente do sistema de um grau de liberdade com amortecimento;

c é a constante linear equivalente de amortecimento viscoso do sistema de um grau de liberdade.


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2.19.54
amortecimento viscoso
amortecimento responsável pela dissipação de energia proporcional à velocidade do movimento
vibratório. A força associada ao amortecimento é proporcional à velocidade do movimento de vibração
e com direção oposta ao vetor velocidade
2.19.55
coeficiente de amortecimento viscoso
razão entre a força de amortecimento e a velocidade

2.19.56
amortecimento crítico
valor do amortecimento viscoso que corresponde à condição-limite entre o estado oscilatório e não
oscilatório, para um sistema de um grau de liberdade

NOTA Para um sistema de um grau de liberdade, o coeficiente de amortecimento viscoso crítico é


dado por:

cc = 2 km = 2mω 0

onde

cc é a constante linear elástica limite de amortecimento viscoso para que o sistema ainda mantenha
a característica de movimento oscilatório;

ϖ0 é a frequência natural angular do sistema.

2.19.57
decremento logarítmico
logaritmo natural da razão entre duas amplitudes consecutivas de um movimento vibratório amortecido,
composto de uma única frequência

2.19.58
fator Q
quantidade que mede a intensidade da ressonância, de um movimento vibratório de um grau de
liberdade

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NOTA Para um sistema de um grau de liberdade, o fator Q é dado por:

1
Q=
2c / cc

2.19.59
isolador
[070.932.477-41]

elemento geralmente viscoelástico cuja função principal é atenuar a transmissão de choque e/ou
vibração de um sistema mecânico para uma fundação ou estrutura

2.19.60
isolador de vibrações
isolador projetado para atenuar a transmissão de vibração, em uma faixa de frequência, a uma
excitação de regime permanente

2.19.61
absorvedor dinâmico de vibrações
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dispositivo para reduzir vibrações de um sistema principal de uma faixa de frequência, por transferência
de energia a um sistema ressonante auxiliar, de tal maneira sintonizado que a força exercida pelo
sistema auxiliar seja oposta em fase à força que atua no sistema principal

2.20
choque mecânico
variação súbita da força, posição, velocidade ou aceleração, que excita as perturbações transientes
no sistema

2.20.1
impacto
colisão única entre dois corpos

2.20.2
impulso
integral com relação ao tempo da força, durante o intervalo de tempo de aplicação da força

2.20.3
ensaio de impacto
impactos desferidos contra o sistema, com o objetivo de excitar suas frequências naturais durante
um ensaio

2.21
transdutores para medição de vibração e choques
dispositivo capaz de converter choque ou movimento vibratório em um sinal ótico, mecânico ou, mais
comumente, em um sinal elétrico, que é proporcional a um parâmetro do movimento medido

2.21.1
pick-up eletromecânico
transdutor que recebe energia de um sistema mecânico (deformação, força, movimento etc.) e fornece
energia para um sistema elétrico, ou vice-versa
NOTA Os principais tipos de transdutores eletromecânicos utilizados em medição de vibração e choques
são:

a) acelerômetro piezoelétrico;

b) acelerômetro piezorresistivo;

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c) acelerômetro por strain-gage;

d) transdutor de resistência variável;

e) transdutor eletrostático (capacitor);

f) strain-gage;
[070.932.477-41]

g) transdutor de bobina móvel;

h) transdutor indutivo;

i) transdutor eletrônico.

2.21.2
transdutor sísmico
transdutor que consiste em um sistema sísmico no qual o movimento diferencial entre a massa sísmica
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e a base do sistema produz um sinal elétrico de saída

NOTA Transdutores de aceleração operam em uma faixa de frequência inferior à frequência natural
do sistema sísmico. Transdutores de velocidade ou deslocamento operam em uma faixa de frequência acima
da frequência natural do sistema sísmico.

2.21.3
transdutor linear
transdutor para o qual a grandeza de entrada e a grandeza de saída estão linearmente relacionadas,
dentro de uma faixa específica de frequência
2.21.4
elemento sensor
elemento do transdutor que fornece o sinal de saída, quando excitado
2.21.5
transdutor retilíneo
transdutores projetados para serem sensíveis a características translacionais de um movimento
2.21.6
transdutor angular
transdutor capaz de captar energia de um movimento angular e de fornecer um sinal elétrico propor-
cional à grandeza angular

2.21.7
acelerômetros
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico), proporcional à entrada
em aceleração do movimento vibratório

2.21.8
transdutor de velocidade
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico), proporcional à entrada em veloci-
dade do movimento vibratório

2.21.9
transdutor de deslocamento
transdutores que fornecem um sinal de saída (geralmente elétrico), proporcional à entrada em deslo-
camento do movimento vibratório

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2.21.10
vibrômetro
instrumentos capazes de indicar em uma escala alguma medida da magnitude de uma vibração, como
valor de pico, valor eficaz etc.

2.21.11
[070.932.477-41]

sensibilidade
constante de proporcionalidade entre o sinal de saída de um transdutor, medido na direção de seu
eixo sensível, e a excitação da grandeza mecânica, com o transdutor excitado na direção de seu eixo
sensível

NOTA A sensibilidade de um transdutor é normalmente determinada através de uma excitação senoidal.

2.21.12
fator de calibração de um transdutor
sensibilidade média dentro de uma faixa especificada de frequência
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2.21.13
eixo sensível
direção de maior sensibilidade de um transdutor retilíneo

2.21.14
eixo transversal
qualquer direção perpendicular ao eixo sensível do transdutor

2.21.15
sensibilidade transversal
razão entre a sensibilidade segundo um eixo transversal e o eixo sensível do transdutor

2.21.16
atraso de fase de um transdutor
variação de fase de um sinal senoidal de excitação e o sinal senoidal resultante fornecido por
um transdutor

2.21.17
distorção de amplitude de um transdutor
variação da razão entre a amplitude de entrada e a saída de um transdutor

2.21.18
distorção de fase de um transdutor
variação do ângulo de fase entre a entrada e a saída de um transdutor em função da frequência

2.22
análise de sinais

2.22.1
densidade espectral G(f)
valor médio quadrático da quantidade ξ(t) que passou por um filtro passa-banda, cuja frequência cen-
tral é f, dividida pela largura da banda do filtro, no limite quando a largura da banda tende a zero e o
tempo de amostragem tende ao infinito

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A densidade espectral é dada por:


1 T 2
G (f ) = lim
B → 0 BT 0

ξ (f .t .B ) .dt
T →∞

onde
[070.932.477-41]

G(f) é a densidade espectral;


B é a largura da banda do filtro;
T é o tempo de análise do sinal;
ξ2 (f.t.B) é o quadrado do sinal filtrado por um filtro passa-banda de largura B e frequência central f.

No domínio da frequência, a função G(f) pode ser expressa como:


2
G (f ) = lim F (f .T ) 2
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T →∞ T

sendo que

f>0

T
F (f .T ) = ∫0 ξ (t ) .e −i 2πft .dt
2.22.2
transformada de Fourier
transformada discreta de Fourier
DFT
operação matemática utilizada para transformar um sinal de uma grandeza mecânica do domínio
do tempo para o domínio da frequência, isto é, para obter todas as componentes de frequência que
compõem um sinal correspondente a uma grandeza mecânica

T
F (f .T ) = ∫0 ξ (t ) .e −i 2πft .dt
onde

F(f,T) é a transformada de Fourier para uma função ξ(t);

f é a frequência;

t é o tempo.

2.22.3
erro de aliasing
erro resultante da análise digital de uma função temporal, causado por amostragem inadequada
da função

2.22.4
resolução em frequência
inverso do tempo total de duração do sinal amostrado

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2.22.5
tempo total
tempo necessário para amostrar uma quantidade N de pontos que representam a função

2.23
amostragem
[070.932.477-41]

operação que visa a digitalizar uma função (sinal)

2.24
amostra
conjunto de pontos digitalizados com espaçamento regular entre eles

2.25
frequência de amostragem
número de pontos amostrados por unidade de tempo (geralmente segundo). A escolha da frequência
de amostram deve obedecer ao teorema de Nyquist (Fa ≥ 2.Fmáx)
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2.26
intervalo de amostragem
número de pontos amostrados por unidade de tempo (geralmente segundo)

2.27
alisamento
operação matemática que tem por objetivo corrigir erros aleatórios obtidos durante a amostragem
do sinal

EXEMPLO O alisamento realizado a partir de três amostras é feito como:

( xk −1 + xk + xk +1)
xk =
3

O alisamento pode ser realizado no domínio do tempo ou domínio da frequência.

2.28
análise em tempo real
processamento de um sinal em tempo real

2.29
transformada rápida de Fourier
FFT
algoritmo computacional utilizado para obter a transformada de Fourier. Um procedimento em que o
número de operações matemáticas para a obtenção da transformada de Fourier é fortemente reduzido

2.30
janelas
operação matemática realizada durante o processamento dos dados amostrais, com o objetivo de
reduzir os erros provocados pelo truncamento

2.31
série de Fourier
série matemática que expressa os valores de uma função periódica em termos de componentes dis-
cretas em frequência, que são harmônicas entre si

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NOTA 1 Uma função não periódica pode ser representada por uma série de Fourier, se o intervalo sobre
o qual a função é definida for tomado como período fundamental da série.

NOTA 2 A série de Fourier é fornecida por:



f (t ) = a 0 + ∑ (an .cos (nωt ) + bn sen (nωt ))
n =1
[070.932.477-41]

Ou, na forma complexa, tem-se:



f (t ) = ∑ cn .einωt
n =1
onde
an e bn são os coeficientes de Fourier;
cn é o coeficiente complexo de Fourier;
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ω é a frequência angular e é igual a 2πf;


f é a frequência fundamental;
n número inteiro.
Os valores dos coeficientes de Fourier são:

1 T
a0 =
τ 0 ∫
f (t ) .dt

2 T
a0 =
τ 0 ∫
f (t ) .cos (nωt ) (n = 1,2,3...)

2 T
b0 =
τ 0 ∫
f (t ) .sen (nωt )dt (n = 1,2,3...)

1 T
c0 =
τ 0 ∫
f (t ) .einωt dt (n = ± 1, ± 2, ± 3...)

E a amplitude de cada frequência discreta de Fourier é:

An = an 2 + bn 2

E o ângulo de fase de cada frequência de Fourier é:


⎛b ⎞
ϕn = arctan ⎜ n ⎟
⎝ an ⎠

2.32
termos auxiliares

2.32.1
desalinhamento
montagem não colinear entre dois ou mais eixos. O desalinhamento é uma das principais fontes de
pré-carga nos rotores e, por isso, é responsável por esforços não lineares nos mancais. A presença de
esforços não lineares é responsável pelo aparecimento de harmônicos nos espectros de frequência,
particularmente o segundo harmônico

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2.32.2
alinhamento de eixos
operação realizada com o objetivo de tornar dois ou mais eixos colineares entre si e, assim, eliminar
pré-cargas nos eixos, que são causas de esforços não lineares sobre os mancais

2.32.3
[070.932.477-41]

bandas laterais
componentes que aparecem no espectro de frequência como decorrência de modulação por amplitude
ou frequência de uma frequência fundamental. Essas bandas aparecem aos pares, sendo uma de
cada lado da frequência fundamental, deixando-a como frequência central. O espaçamento entre
a frequência fundamental e as bandas laterais é exatamente a frequência que está provocando a
modulação. A quantidade de pares que aparecem nos espectros depende da intensidade da modulação
e da intensidade da força que está sendo modulada

2.32.4
balanceamento
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correção na distribuição de massa de um rotor, com o objetivo de eliminar forças e momentos nos
mancais

2.32.5
desbalanceamento
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor, causando esforços de forças e momento nos
mancais. O desbalanceamento é a principal fonte de excitação nos equipamentos rotativos

2.32.6
desbalanceamento estático
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor, capaz de causar apenas esforços de força nos
mancais. A identificação do desbalanceamento estático, dependendo da precisão desejada, pode ser
feita com o rotor parado, apoiado em roletes de baixo atrito

2.32.7
desbalanceamento dinâmico
distribuição assimétrica de massas ao longo do rotor, capaz de causar apenas esforços de momento
nos mancais. A identificação do desbalanceamento dinâmico somente é possível rodando o rotor

2.32.8
cavitação
instabilidade de fluxo de fluido líquido, onde ocorrem pressões abaixo da pressão de vapor do fluido

2.32.9
deslocamento
deslocamento relativo
grandeza proporcional à variação de posição de um corpo ou superfície, submetida a um movimento
vibratório, em relação a um ponto de repouso

2.32.10
escorregamento
diferença entre a frequência de rotação de um rotor de motor e a frequência de rotação do campo
magnético

2.32.11
gráfico de Campbell
gráfico cartesiano no qual estão registradas todas as velocidades críticas de um rotor, juntamente com

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as principais fontes de excitação. Isto permite visualizar todas as interferências entre as excitações
e as velocidades críticas

2.32.12
frequência de engrenamento
frequência com que os dentes de um par engrenado se engrenam. A frequência de engrenamento
é igual ao número de dentes da coroa multiplicado pela sua rotação ou o número de dentes do pinhão
[070.932.477-41]

multiplicado pela sua rotação

2.32.13
frequência de inversão do campo magnético
dobro da frequência da rede elétrica. Para locais onde a frequência da rede é de 60 Hz, a frequência
do campo magnético é igual a 120 Hz. Para locais onde a frequência da rede é 50 Hz, a frequência
do campo magnético é 100 Hz

2.32.14
frequência de passagem das barras de um motor
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frequência com que as barras de um motor elétrico do tipo gaiola de esquilo cortam o fluxo magnético.
A frequência de passagem das barras é igual ao número de barras da gaiola de esquilo, multiplicada
pela rotação do motor. Essa frequência é acompanhada nos espectros por bandas laterais com espa-
çamento de 120 Hz

2.33
frequência de defeitos em rolamentos

2.33.1
frequência de defeitos nos elementos rotativos de rolamentos
BSF
frequência dos choques produzidos por defeitos presentes nos elementos rotativos de um rolamento
(esfera ou rolo)

2.33.2
frequência de passagem de elementos na pista externa em rolamentos
BPFO
frequência dos choques produzidos pela passagem dos elementos rotativos de um rolamento de
esfera ou rolos sobre um defeito na pista externa do rolamento

2.33.3
frequência de passagem de elementos na pista interna em rolamentos
BPFI
frequência dos choques produzidos pela passagem dos elementos rotativos de um rolamento de
esfera ou rolos sobre um defeito na pista interna do rolamento

2.33.4
frequência de passagem da gaiola
FTF
frequência de rotação da gaiola que transporta os elementos rotativos

2.33.5
frequência de passagem de pás
frequência em que as pás de uma máquina de fluxo o interceptam

NOTA 1 No caso de bombas hidráulicas, a frequência de passagem das pás é igual ao número de volutas
do rotor multiplicado pela rotação do rotor.

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NOTA 2 No caso de ventiladores, a frequência de passagem das pás é igual ao número de pás do ventila-
dor multiplicado pela sua rotação.

2.33.6
frequência de passagem dos polos
produto da frequência de escorregamento pelo número de polos do motor
[070.932.477-41]

2.33.7
frequência do campo magnético
frequência de inversão do campo magnético, dividida pelo número de polos de um motor elétrico

2.33.8
frequência fantasma
frequência fundamental relacionada a um erro de fabricação das engrenagens. Após algum tempo
de funcionamento, com o melhor acasalamento entre os dentes das engrenagens, essa frequência
desaparece e por isso recebe esse nome
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2.33.9
gráfico de tendência
gráfico cartesiano no qual é registrada a evolução de níveis de vibração globais ou de bandas de
frequência, em função do tempo

2.33.10
grau de balanceamento
nível para avaliação do estado de balanceamento

2.33.11
instabilidade aerodinâmica
instabilidades provocadas no funcionamento dos rotores, devido à recirculação de fluido gasoso nos
elementos de selagem, nos selos ou na voluta de entrada

2.33.12
instabilidade de filme de óleo
vibrações autoexcitadas, provocadas pela circulação do filme de óleo no interior dos mancais

2.33.13
turbilhonamento
oil whirl
instabilidade provocada quando a pressão hidrodinâmica gerada pelo arraste do óleo de lubrificação
pelo eixo supera o peso próprio do eixo, fazendo-o circular no interior do mancal

2.33.14
chicoteamento
oil whip
evolução da instabilidade do turbilhonamento quando sua frequência coincide com a velocidade crítica
lateral do eixo

2.33.15
instabilidade hidrodinâmica
instabilidades provocadas no funcionamento dos rotores, devido à recirculação de líquido em máqui-
nas de fluxo

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2.33.16
média temporal
técnica utilizada em análise de sinais com o objetivo de eliminar frequências não síncronas, como
interferência de outras máquinas ou ruído

2.33.17
[070.932.477-41]

modulação em amplitude
sinais de vibração em que ocorre modulação em amplitude, devido aos esforços cíclicos presentes
nos elementos rotativos

2.33.18
modulação em frequência ou modulação de fase
sinais de vibração em que ocorre modulação em frequência devido aos esforços angulares cíclicos
presentes nos elementos rotativos

2.33.19
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órbita
figura de Lissajous
gráfico cartesiano que representa o movimento de precessão que o eixo desenvolve no interior
dos mancais

2.33.20
precessão
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio

2.33.20.1
precessão direta
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio no mesmo sentido
de rotação do eixo

2.33.20.2
precessão reversa
movimento de orbitação que o rotor descreve em torno de sua posição de equilíbrio no sentido con-
trário ao de rotação do eixo

2.33.21
pré-carga
carga inicial provocada ou induzida no rotor. A pré-carga pode ser intencional para tentar estabilizar
uma instabilidade do mancal ou indesejada provocada, por exemplo, por desalinhamentos entre eixos

2.33.22
rotor flexível
rotores que operam pelo menos acima da primeira velocidade crítica. Rotores flexíveis necessitam
de técnicas especiais de balanceamento

2.33.23
rotor rígido
rotores que possuem faixa de operação inferior à primeira velocidade crítica

NOTA Rotores rígidos quase não apresentam alteração no estado de balanceamento em função da rota-
ção e por isso podem ser balanceados normalmente em máquinas de balanceamento convencionais.

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2.33.24
run out
erros embutidos nos sinais de vibração de sensores de proximidade

NOTA O run out pode ser de natureza mecânica, como erros de usinagem, riscos no eixo etc., ou eletro-
magnética, como granulometria não homogênea do aço, magnetismo residual etc.
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