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434/0001-86]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14520
Segunda edição
25.11.2011
[07.373.434/0001-86]

Válida a partir de
25.12.2011

Medidores eletrônicos de energia elétrica –


Método de ensaio
Electronic meters of electric energy − Method of test
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ICS 17.220.20; 91.140.50 ISBN 978-85-07-03117-8

Número de referência
ABNT NBR 14520:2011
63 páginas

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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
[07.373.434/0001-86]

2 Referências normativas .....................................................................................................1


3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Condições gerais dos ensaios..........................................................................................2
5 Ensaios..............................................................................................................................10
5.1 Ensaios de dielétrico .......................................................................................................10
5.1.1 Condições dos ensaios ...................................................................................................10
5.1.2 Ensaio de tensão de impulso ..........................................................................................11
5.1.3 Ensaio de tensão aplicada ..............................................................................................13
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5.2 Ensaio da corrente de partida .........................................................................................16


5.2.1 Procedimento ...................................................................................................................16
5.2.2 Resultado ..........................................................................................................................17
5.3 Ensaio de marcha em vazio.............................................................................................17
5.3.1 Procedimento ...................................................................................................................17
5.3.2 Resultado ..........................................................................................................................18
5.4 Ensaio de influência da temperatura ambiente .............................................................18
5.4.1 Procedimento ...................................................................................................................18
5.4.2 Resultado ..........................................................................................................................19
5.5 Ensaio de influência da variação da corrente ...............................................................20
5.5.1 Procedimento ...................................................................................................................20
5.5.2 Resultado ..........................................................................................................................20
5.6 Ensaios de verificação de perdas ..................................................................................23
5.6.1 Ensaios de perdas no circuito de potencial e no circuito da fonte de alimentação ..23
5.6.2 Ensaios de perdas no circuito de corrente ....................................................................23
5.7 Ensaio das grandezas de influência...............................................................................24
5.7.1 Influência da variação de tensão ....................................................................................24
5.7.2 Influência da variação da frequência .............................................................................26
5.7.3 Influência de componente harmônico nos circuitos de tensão e corrente ................27
5.7.4 Influência de forma de onda: 10 % do terceiro harmônico na corrente ......................27
5.7.5 Influência da inversão da sequência de fase.................................................................28
5.7.6 Influência da interrupção de uma ou duas fases ..........................................................29
5.7.7 Influência da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA .........................30
5.7.8 Influência de harmônicos ímpares no circuito de corrente .........................................32
5.7.9 Influência de sub-harmônicos no circuito de corrente.................................................33
5.7.10 Influência da indução magnética CC de origem externa ..............................................34
5.7.11 Influência da indução magnética CA de origem externa ..............................................36
5.7.12 Influência da operação de acessórios ...........................................................................39
5.8 Ensaio da influência da flutuação da tensão da fonte de alimentação .......................40
5.8.1 Procedimento ...................................................................................................................40

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5.8.2 Resultado ..........................................................................................................................40


5.9 Ensaio de influência da sobrecarga de curta duração .................................................40
5.9.1 Procedimento ...................................................................................................................40
5.9.2 Resultado ..........................................................................................................................41
[07.373.434/0001-86]

5.10 Ensaio de influência do autoaquecimento ....................................................................42


5.10.1 Procedimento ...................................................................................................................42
5.10.2 Resultado ..........................................................................................................................42
5.11 Ensaio de aquecimento ...................................................................................................43
5.11.1 Procedimento ...................................................................................................................43
5.11.2 Resultado ..........................................................................................................................43
5.12 Ensaio de variação brusca da tensão ............................................................................43
5.12.1 Procedimento ...................................................................................................................43
5.12.2 Resultado ..........................................................................................................................44
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5.13 Ensaio do início de funcionamento do medidor ...........................................................44


5.13.1 Procedimento ...................................................................................................................44
5.13.2 Resultado ..........................................................................................................................44
5.14 Ensaio de interferência da luminosidade na porta óptica............................................44
5.14.1 Com o medidor não estando em comunicação .............................................................44
5.14.2 Com o medidor em comunicação com a leitora programadora ..................................45
5.15 Ensaio da variação lenta da tensão de alimentação .....................................................46
5.15.1 Procedimento ...................................................................................................................46
5.15.2 Resultado ..........................................................................................................................46
5.16 Ensaio do mostrador ......................................................................................................47
5.16.1 Procedimento ...................................................................................................................47
5.16.2 Resultado ..........................................................................................................................47
5.17 Ensaio de verificação do tempo de autonomia .............................................................48
5.17.1 Procedimento ...................................................................................................................48
5.17.2 Resultado ..........................................................................................................................49
5.18 Ensaios de verificação das saídas periféricas ..............................................................49
5.18.1 Condições específicas.....................................................................................................49
5.18.2 Ensaio da saída de dados para controle do usuário ....................................................49
5.18.3 Ensaio da saída serial de dados para comunicação remota .......................................49
5.19 Ensaios de compatibilidade eletromagnética................................................................50
5.19.1 Condições gerais .............................................................................................................50
5.19.2 Ensaio de imunidade à descarga eletrostática..............................................................50
5.19.3 Ensaio de imunidade a transientes elétricos ................................................................51
5.19.4 Impulso combinado .........................................................................................................54
5.19.5 Imunidade a campos de radiofrequência conduzidos ..................................................54
5.19.6 Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de alta frequência........................55
5.19.7 Ensaio de medição de radioperturbação .......................................................................56
5.20 Ensaios de verificação de requisitos climáticos ...........................................................57
5.20.1 Ensaio de calor seco........................................................................................................57
5.20.2 Ensaio de frio....................................................................................................................57

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5.20.3 Ensaio da variação brusca da temperatura ...................................................................57


5.20.4 Ensaio cíclico de calor úmido .........................................................................................58
5.20.5 Ensaio de névoa salina ....................................................................................................59
5.20.6 Ensaio de radiação solar .................................................................................................59
[07.373.434/0001-86]

5.21 Ensaios de verificação de requisitos mecânicos..........................................................60


5.21.1 Ensaio do martelo de mola..............................................................................................60
5.21.2 Ensaio de impacto............................................................................................................60
5.21.3 Ensaio de vibrações.........................................................................................................60
5.21.4 Ensaio de resistência ao calor e ao fogo .......................................................................61
5.21.5 Ensaio contra a penetração de poeira e de água ..........................................................61
Bibliografia ........................................................................................................................................63

Figuras
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Figura 1 – Representação fasorial da tensão e corrente em uma fase .........................................4


Figura 2 – Ensaio de tensão de impulso .........................................................................................12
Figura 3 – Ensaio de tensão de impulso .........................................................................................13
Figura 4 – Ensaio de tensão de impulso .........................................................................................13
Figura 5 – Ensaio de tensão aplicada..............................................................................................14
Figura 6 – Ensaio de tensão aplicada..............................................................................................15
Figura 7 – Ensaio de tensão aplicada..............................................................................................15
Figura 8 – Sinal de corrente requerido para o ensaio da influência da componente CC
(1/2 onda) no circuito de corrente CA para medidores de energia ativa ....................30
Figura 9 – Circuito de referência capaz de gerar o sinal requerido para o ensaio da influência
da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA...........................................31
Figura 10 – Formas de onda de tensão e corrente para o ensaio de harmônicos ímpares .......33
Figura 11 – Formas de onda de tensão e corrente para o ensaio de sub-harmônicos
no circuito de corrente ....................................................................................................34
Figura 12 – Eletroímã de referência para ensaio da influência da
indução magnética CC de origem externa .....................................................................35
Figura 13 – Aproximação do eletroímã para ensaio da influência da indução magnética CC
de origem externa ............................................................................................................35
Figura 14 – Posição vertical lateral da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa .............................................37
Figura 15 – Posição vertical frontal da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa .............................................37
Figura 16 – Posição horizontal frontal da bobina geradora do campo magnético para
ensaio da influência de campos magnéticos de origem externa ................................38
Figura 17 – Forma de onda da flutuação da tensão .......................................................................40
Figura 18 – Condição para ensaio com o medidor não estando em comunicação ....................45
Figura 19 – Condição para ensaio com o medidor em comunicação
com a leitora programadora ............................................................................................46

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Figura 20 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes


elétricos – Aplicação nos circuitos de corrente em medidores
para conexão indireta ......................................................................................................52
Figura 21 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes
[07.373.434/0001-86]

elétricos – Aplicação nos circuitos de tensão em medidores


para conexão indireta ......................................................................................................52
Figura 22 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes
elétricos – Aplicação em medidores para conexão direta ...........................................53

Tabelas
Tabela 1 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa
(medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas) ................................2
Tabela 2 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa
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(medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas) ................................2


Tabela 3 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa (medidores polifásicos
sob carga monofásica por elemento, mas com tensões equilibradas,
aplicadas aos circuitos de tensão) ...................................................................................3
Tabela 4 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa
(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento,
mas com tensões equilibradas, aplicadas aos circuitos de tensão) .............................3
Tabela 5 – Condições de referência ...................................................................................................4
Tabela 6 – Ensaios adicionais ............................................................................................................8
Tabela 7 – Tensão de ensaio de impulso ........................................................................................12
Tabela 8 – Tensões de ensaio ...........................................................................................................14
Tabela 9 – Correntes de partida para medidores de energia ativa ..............................................16
Tabela 10 – Correntes de partida para medidores de energia reativa ..........................................16
Tabela 11 – Pontos de ensaio ...........................................................................................................18
Tabela 12 – Coeficientes de temperatura admissíveis para medidores
de energia ativa ................................................................................................................19
Tabela 13 – Coeficientes de temperatura admissíveis para medidores
de energia reativa .............................................................................................................19
Tabela 14 – Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa de temperatura
especificada para medidores de energia ativa ..............................................................20
Tabela 15 – Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa de temperatura
especificada para medidores de energia reativa...........................................................20
Tabela 16 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia ativa
(medidores monofásicos e polifásicos com carga equilibradas) ................................21
Tabela 17 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia ativa
(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento,
mas com tensões polifásicas equilibradas aplicadas aos circuitos de tensão) ........21
Tabela 18 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia reativa
(medidores monofásicos e polifásicos com carga equilibradas) ................................22
Tabela 19 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia reativa

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(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento, mas com tensões
polifásicas equilibradas aplicadas aos circuitos de tensão) .......................................22
Tabela 20 – Limite de consumo para medidores multigrandeza ou multifunção ........................23
Tabela 21 – Perdas em circuitos de corrente ..................................................................................24
[07.373.434/0001-86]

Tabela 22 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa .
25
Tabela 23 – Limite de variação do erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................25
Tabela 24 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa .
26
Tabela 25 – Limite de variação do erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................26
Tabela 26 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................27
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Tabela 27 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................28


Tabela 28 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................28
Tabela 29 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................29
Tabela 30 – Limite de variação de erro percentual admissível para medidores de energia ativa..
31
Tabela 31 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................32
Tabela 32 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................33
Tabela 33 – Limites de variação de erro percentual admissível ...................................................34
Tabela 34 – Limite de variação de erro percentual admissível
para medidores de energia ativa.....................................................................................36
Tabela 35 – Limite de variação de erro percentual admissível
para medidores de energia reativa .................................................................................36
Tabela 36 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................38
Tabela 37 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................38
Tabela 38 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................39
Tabela 39 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................39
Tabela 40 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................41
Tabela 41 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................41
Tabela 42 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................42
Tabela 43 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................42
Tabela 44 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa ....................................48

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Tabela 45 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa ................................48


Tabela 46 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................53
Tabela 47 – Limite de variação de erro percentual admissível para
[07.373.434/0001-86]

medidores de energia reativa ..........................................................................................53


Tabela 48 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................55
Tabela 49 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................55
Tabela 50 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia ativa .............................................................................................56
Tabela 51 – Limite de variação de erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................56
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ABNT NBR 14520:2011

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
[07.373.434/0001-86]

de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são


elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14520 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
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de Estudo de Medidores Integradores (CE-03:013.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional


conforme Edital nº 09, de 27.08.2010 a 25.10.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 14520.
O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 08.06.2011 a 08.07.2011,
com o número de 2º Projeto ABNT NBR 14520.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os
equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de
regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro requisitos aplicáveis a produtos e serviços
relacionados a componentes elétricos e eletrônicos.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14520:2000), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies test methods for single phase and polyphase electronic meters of indices
of class A, B, C and D of electrical energy measurement, as specified in ABNT NBR 14519.

In the case of the display and / or memory (s) is (are) outside (s) or where other elements
are incorporated into the meter, such as an indicator of demand, access to remote sensing, time
switches, remote control or other similar devices, This Standard applies only to such evidence
in the measuring circuits of the meter.

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ABNT NBR 14520:2011

Introdução

Para os efeitos desta Norma, todas as referências à energia elétrica dizem respeito à energia ativa,
exceto quando indicado. Quando se trata de energia reativa, considera-se o defasamento de 90°.
[07.373.434/0001-86]

A medição de energia ativa com fator de potência 0,5 indutivo é equivalente a uma medição
de energia reativa com fator de potência 0,86 indutivo e a medição de energia elétrica ativa
com ângulo ϕ = 0 é equivalente a uma medição de energia reativa com fator de potência zero capacitivo
ou indutivo.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14520:2011

Medidores eletrônicos de energia elétrica – Método de ensaio

1 Escopo
[07.373.434/0001-86]

1.1 Esta Norma especifica métodos de ensaio para medidores eletrônicos monofásicos e polifásicos
de índices de Classes A, B, C e D de medição de energia elétrica, especificados na ABNT NBR 14519.

1.2 No caso do mostrador e/ou memória(s) ser(em) externo(s) ou onde outros elementos estão
incorporados ao medidor, como indicador de demanda, acesso para telemedição, chaves de tempo,
controle remoto ou outros dispositivos similares, esta Norma aplica-se tão somente aos elementos
dos circuitos de medição do medidor.

2 Referências normativas
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Os seguintes documentos referenciados são indispensáveis para a aplicação deste documento.


Para referências datadas, somente a edição citada é aplicável. Para referências sem data, a edição
mais recente do documento referenciado (incluindo quaisquer emendas) é aplicável.

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 6509, Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição

ABNT NBR 12304, Limites e métodos de medição de radioperturbação em equipamento para


tecnologia da informação – (ETI) – Procedimento

ABNT NBR 14519, Medidores eletrônicos de energia elétrica – Especificação

ABNT NBR 14522, Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica

ABNT NBR IEC 60068-2-75, Ensaios climáticos – Parte 2-75: Ensaio Eh: Ensaio com martelo

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)

ABNT NBR IEC 60695-2-11, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-11: Métodos de ensaio de fio
incandescente/aquecido – Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados

IEC 60060-1, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements

IEC 60068-2-1, Environmental testing – Part 2-1: Tests: Tests A: Cold

IEC 60068-2-2, Environmental testing – Part 2-2: Tests: Tests B: Dry heat

IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2-6: Tests: Test Fc: Vibration (sinusoidal)

IEC 60068-2-27, Environmental testing – Part 2-27: Test Ea and guidance: Shock

IEC 61000-4-2, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-2: Testing and measurement techniques
– Electrostatic discharge immunity test

IEC 61000-4-3, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement techniques
– Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test

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IEC 61000-4-4, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement techniques
– Electrical fast transient/burst immunity test

IEC 61000-4-5, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement techniques
– Surge immunity test
[07.373.434/0001-86]

IEC 61000-4-6, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement techniques
– Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields

ISO 4892-2, Plastics – Methods of exposure to laboratory light source – Part 2: Xenon-arc lamps.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 6509 e ABNT NBR 14519.
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4 Condições gerais dos ensaios


4.1 Antes de serem iniciados os ensaios, os medidores devem ser verificados e, se seus erros
devem estar conforme estabelecido nas Tabelas 1 a 4.

Tabela 1 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa


(medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas)

Limites de erro percentuais para medidores com índice de classe


% In cos ϕ
D C B A
10 1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0
100 1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0
100 0,5 ind ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0
100 0,8 cap ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0

Tabela 2 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa


(medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas)

Limites de erro percentuais para medidores com índice de classe


% In sen ϕ
D C B A
10 1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
100 1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
100 0,5 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
100 0,8 cap ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0

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Tabela 3 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa (medidores polifásicos
sob carga monofásica por elemento, mas com tensões equilibradas,
aplicadas aos circuitos de tensão)

Limites de erro percentuais para medidores com índice de classe


cos ϕ
[07.373.434/0001-86]

% In
D B C A
10 1 ± 0,3 ±0,6 ± 2,0 ± 3,0
100 1 ± 0,3 ± 0,6 ± 2,0 ± 3,0
100 0,5 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0

Tabela 4 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa


(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento,
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mas com tensões equilibradas, aplicadas aos circuitos de tensão)

Limites de erro percentuais para medidores com índice de classe


% In sen ϕ
D C B A
10 1 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 4,0 ± 6,0
100 1ind ± 0,6 ± 1,2 ± 4,0 ± 6,0
100 0,5 ind ± 0,8 ± 2,0 ± 4,0 ± 6,0

4.2 A verificação dos medidores em todas as condições de ensaio em que seja exigida a determina-
ção de seus erros deve ser feita pelo método de potência ´ tempo ou pelo método do medidor-padrão,
com um tempo de integração de energia mínimo especificado pelo fabricante, ou 1 min, caso este não
seja especificado.

4.3 O sistema de verificação deve ter exatidão no mínimo 3 vezes melhor do que a do medidor
sob ensaio.

4.4 O sistema ou medidor-padrão, usado em qualquer ensaio, deve estar rastreado aos padrões
nacionais.

4.5 Para cada ensaio deve ser anotada a temperatura ambiente. Para os ensaios de compatibilidade
eletromagnética, a temperatura relativa do ar também deve ser anotada.

4.6 Os medidores polifásicos devem ser ensaiados em circuito de corrente e tensão bifásicos
ou trifásicos, de acordo com a especificação do equipamento, a menos que o ensaio especifique
o contrário.

4.7 Medidores de energia reativa devem ser ensaiados somente no(s) quadrante(s) indicado(s)
pelo fabricante, de acordo com a representação fasorial da Figura 1.

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REPRESENTAÇÃO VETORIAL DA TENSÃO E CORRENTE EM UMA FASE

SE
ϕ = +90° NT
ID
O
[07.373.434/0001-86]

DE
RO
TA
ÇÃ O
ϕ = +180 V ϕ = 0°
ϕ = -180
ϕ

I
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ϕ = -90°

— O VETOR DA TENSÃO É FIXO EM 0°.


— O VETOR DA CORRENTE SE MOVE CONFORME A CARGA.

Figura 1 – Representação fasorial da tensão e corrente em uma fase

4.8 Considera-se que o medidor está em condição normal de uso quando ele está programado,
parametrizado e inicializado. Além disso, deve estar na posição normal de serviço.

4.9 Todos os ensaios devem ser realizados respeitando as condições de referência definidas
e apresentadas na Tabela 5.
Tabela 5 – Condições de referência

Tolerâncias admissíveis para medidores


Grandezas de Condição de de índice de classe
influência referência
D C B A
Temperatura ambiente 23 °C a ± 2 °C 2 °C ± 2 °C ± 2 °C
Tensão Tensão nominal ± 1,0 % ± 1,0 % ± 1,0 % ± 1,0 %
Frequência Frequência nominal ± 0,3 % ± 0,3 % ± 0,3 % ± 0,5 %

Correntes/tensões Fator de distorção menor que:


Forma de onda
senoidais ± 1,0 % ± 1,0 % ± 1,0 % ± 1,0 %
Valor de indução que cause variação de erro
Indução magnética de não maior que b:
Indução magnética igual
origem externa na ± 0,1 % ± 0,2 % ± 0,2 % ± 0,3 %
a zero
frequência nominal mas deve ser em qualquer caso menor que
0,05 mT

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Tabela 5 continuação

Tolerâncias admissíveis para medidores


Grandezas de de índice de classe
Condição de referência
influência
D C B A
[07.373.434/0001-86]

Condições específicas para medidores polifásicos:


O desequilíbrio entre tensões de cada uma das
fases ou entre tensão de fase-neutro, em relação ao ±1% ±1% ±1% ±1%
valor médio, não pode ser maior que:
Os desvios de ângulo de fase de cada uma das
± 2° ± 2° ± 2° 2°
tensões não pode exceder:
Cada uma das correntes nos condutores não pode
±1% ±1% ±2% 2%
ser diferente da corrente média em mais de:
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Os desvios de ângulo de fase de cada uma das


correntes em relação à tensão de fase para neutro
correspondente, independente do fator de potência, ± 2° ± 2° ± 2° ± 2°
não podem ser diferentes uns dos outros em mais
de:
a Se os ensaios forem feitos em temperatura que não a de referência, incluindo tolerâncias admissíveis,
os resultados devem ser corrigidos aplicando o coeficiente de temperatura do medidor obtido segundo
esta Norma.
b O método para fazer esta verificação consiste em:
— Para medidores monofásicos, determinar primeiro o erro, com o medidor conectado normalmente à linha
de alimentação. Depois, determinar o erro, após a inversão das conexões para os circuitos de corrente
e potencial. Metade da diferença algébrica entre os dois erros é o valor da variação do erro e não pode
ser superior ao estabelecido nesta tabela. Por causa do defasamento desconhecido do campo externo,
o ensaio deve ser feito a 10 % In com ângulo ϕ = 0 e 20 % In com fator de potência 0,5 indutivo com
tensão e frequência nominais.
— Para medidores trifásicos, fazer três medições a 10 % In com ângulo ϕ = 0 e tensão e frequência
nominais. Depois de cada medição as conexões para os circuitos de corrente e para os circuitos de
potencial são defasadas em 120° enquanto a sequência da fase não é alterada. A maior diferença entre
cada um dos erros assim determinados e seu valor médio é o valor da variação do erro.

4.10 Para ensaios de energia reativa com sen ϕ = 1 (ind), os desvios máximos admissíveis
de ângulo de fase de cada uma das correntes em relação à tensão de fase para neutro correspondente
são de + 1° e + 3°, para evitar a mudança de quadrante de operação.

4.11 Para ensaios de energia reativa com sen ϕ = 1 (cap), os desvios máximos admissíveis
de ângulo de fase de cada uma das correntes em relação à tensão de fase para neutro correspondente são
de − 1° e − 3°, para evitar a mudança de quadrante de operação.

4.12 Os ensaios a serem executados são os seguintes:

a) Ensaios de dielétrico:

— Ensaio de tensão de impulso;

— Ensaio de tensão aplicada;

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b) Ensaio da corrente de partida;

c) Ensaio de marcha em vazio;

d) Ensaio de influência da temperatura ambiente;


[07.373.434/0001-86]

e) Ensaio de influência da variação da corrente;

f) Ensaios de verificação de perdas;

g) Ensaios de perdas no circuito de potencial e no circuito da fonte de alimentação;

h) Ensaios de perdas no circuito de corrente;

i) Ensaio das grandezas de influência:

— Influência da variação de tensão;


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— Influência da variação da frequência;

— Influência de componente harmônico nos circuitos de tensão e corrente;

— Influência de forma de onda: 10 % do terceiro harmônico na corrente;

— Influência da inversão da sequência de fase;

— Influência da interrupção de uma ou duas fases;

— Influência da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA;

— Influência de harmônicos ímpares no circuito de corrente;

— Influência de sub-harmônicos no circuito de corrente;

— Influência da indução magnética CC de origem externa;

— Influência da indução magnética CA de origem externa;

— Influência da operação de acessórios.

j) Ensaio da influência da flutuação da tensão da fonte de alimentação;

k) Ensaio de influência da sobrecarga de curta duração;

l) Ensaio de influência do autoaquecimento;

m) Ensaio de aquecimento;

n) Ensaio de variação brusca da tensão;

o) Ensaio do início de funcionamento do medidor;

p) Ensaio de interferência da luminosidade na porta óptica;

q) Ensaio da variação lenta da tensão de alimentação;

r) Ensaio do mostrador;

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s) Ensaio de verificação do tempo de autonomia;

t) Ensaios de verificação das saídas periféricas:

— Ensaio da saída de dados para controle do usuário;


[07.373.434/0001-86]

— Ensaio da saída serial de dados para comunicação remota;

u) Ensaios de compatibilidade eletromagnética:

— Ensaio de imunidade à descarga eletrostática;

— Ensaio de imunidade a transientes elétricos;

— Impulso combinado;

— Imunidade a campos de radiofrequência conduzidos;


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— Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de alta frequência;

— Ensaio de medição de radioperturbação;

v) Ensaios de verificação de requisitos climáticos:

— Ensaio de calor seco;

— Ensaio de frio;

— Ensaio da variação brusca da temperatura;

— Ensaio cíclico de calor úmido;

— Ensaio de névoa salina;

— Ensaio de radiação solar;

w) Ensaios de verificação de requisitos mecânicos:

— Ensaio do martelo de mola;

— Ensaio de impacto;

— Ensaio de vibrações;

— Ensaio de resistência ao calor e ao fogo;

— Ensaio contra a penetração de poeira e de água.

4.13 Os ensaios adicionais recomendados para variações de modelo de medidores já conformes


cujo modelo possibilite o uso de diversas configurações estão indicados na Tabela 6, de acordo
com o item variado na configuração.

Ensaios para alterações não contempladas na Tabela 6 devem ser estabelecidos em comum acordo
entre cliente e fornecedor.

4.14 Para medidores de multitensão, as tensões nominais são aquelas indicadas pelo fabricante.

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Tabela 6 – Ensaios adicionais

Número de elementos

Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-

Diagrama de ligação
Frequência nominal
Mecânica energizada

Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal

c
Variação

Leiaute PCBs

tecnologia)
Ke ou Kh
d
[07.373.434/0001-86]

cação
e fios
zada
Ensaios

e
Ensaio de tensão de impulso X X X X X X

Ensaio de tensão aplicada X X X X X

Ensaio da corrente de partida X X X X

Ensaio de marcha em vazio X X X X


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Ensaio de influência da temperatura


X
ambiente

Ensaio de influência da variação da


X X X X X X X
corrente

Ensaios de perdas no circuito de potencial


X X X X X X
e no circuito da fonte de alimentação

Ensaios de perdas no circuito de corrente X X X

Ensaio das grandezas de influência

Influência da variação de tensão X X

Influência da variação da frequência X X

Influência de componente harmônico nos


X X X
circuitos de tensão e corrente

Influência de forma de onda: 10 % do


X X
terceiro harmônico na corrente

Influência da inversão da sequência de fase X

Influência da interrupção de uma ou duas


X X
fases

Influência da componente CC (1/2 onda) no


X X
circuito de corrente CA

Influência de harmônicos ímpares no


X X
circuito de corrente

Influência de sub-harmônicos no circuito de


X X
corrente

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Tabela 6 (continuação)

Número de elementos

Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-

Diagrama de ligação
Frequência nominal
Variação

Mecânica energiza-

Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal

Leiaute PCBs c

tecnologia)
Ke ou Kh
[07.373.434/0001-86]

e fios d
zada a

cação
da b
Ensaios
Influência da indução magnética CC de
X X X
origem externa
Influência da indução magnética CA de
X X X
origem externa
Influência da operação de acessórios X X X
Ensaio da influência da flutuação da tensão
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X
da fonte de alimentação
Ensaio de influência da sobrecarga de curta
X X
duração
Ensaio de influência do autoaquecimento X X X X
Ensaio de aquecimento X X X
Ensaio de variação brusca da tensão X
Ensaio do início de funcionamento do me-
didor
Ensaio de interferência da luminosidade na f
X X
porta óptica
Ensaio da variação lenta da tensão de
X
alimentação
g
Ensaio do mostrador X X
Ensaio de verificação do tempo de autono-
mia
Ensaio da saída de dados para controle do
Xf
usuário
Ensaio da saída serial de dados para comu-
Xf
nicação remota
Ensaio de imunidade à descarga eletrostá-
X X X X X
tica
Ensaio de imunidade a transientes elétricos X X X X
Impulso combinado X X X X
Imunidade a campos de radiofrequência
X X X X
conduzidos
Ensaio de imunidade a campos eletromag-
X X X
néticos de alta frequência

Ensaio de medição de radioperturbação X X X X

Ensaio de calor seco X X

Ensaio de frio X X

Ensaio da variação brusca da temperatura X X

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Tabela 6 (continuação)

Variação

Mecânica energizada b

Número de elementos

Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-

Diagrama de ligação
Frequência nominal

Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal

Leiaute PCBs c
[07.373.434/0001-86]

tecnologia)
Ke ou Kh
e fios d
zada a

cação
Ensaios

Ensaio cíclico de calor úmido X X

Ensaio de névoa salina X

Ensaio de radiação solar X X


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Ensaio do martelo de mola X

Ensaio de impacto X

Ensaio de vibrações X X

Ensaio de resistência ao calor e ao fogo X

Ensaio contra a penetração de poeira e de


X
água

a) Entende-se por alteração da mecânica não energizada qualquer modificação interna ou externa, mudança de materiais, alteração
de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes não pertencentes ao circuito eletroeletrônico.

b) Entende-se por alteração na mecânica energizada qualquer modificação interna ou externa, mudança de materiais, alteração
de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes pertencentes ao circuito eletroeletrônico, exceto leiaute
de PCB e seus componentes eletrônicos.

c) Entende-se por alteração no leiaute de PCB qualquer alteração de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes
pertencentes ao circuito eletroeletrônico da PCB, exceto alterações de circuito eletrônico.

d) Válido para redução do número de elementos.

e) No caso de mudança de faixa.

f) Somente se esta interface for modificada/adicionada.

g) No caso de variação de Ke, o ensaio do mostrador deve ser feito programando o medidor para exibir em seu mostrador pulsos
proporcionais à energia aplicada, cuja constante de proporcionalidade é o valor de Ke informado pelo fabricante.

5 Ensaios
5.1 Ensaios de dielétrico
5.1.1 Condições dos ensaios

5.1.1.1 Os ensaios devem ser efetuados com o medidor desenergizado.

5.1.1.2 Os ensaios devem ser realizados somente no medidor completamente montado, com
sua tampa e tampa do bloco de terminais, com os parafusos dos terminais apertados ao máximo
e com o condutor de maior diâmetro permitido instalado nos terminais.

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5.1.1.3 Os ensaios da tensão de impulso devem ser realizados antes dos ensaios de tensão
aplicada.

5.1.1.4 Para os efeitos desses ensaios, o termo “terra” tem o seguinte significado:
[07.373.434/0001-86]

a) quando a base do medidor for metálica, o “terra” é a própria base, colocada em uma superfície
plana condutora conectada ao terminal terra da fonte de tensão utilizada para o ensaio;

b) quando a base do medidor, ou apenas uma parte dela for de material isolante, o “terra” é uma
folha condutora envolta no medidor, tocando todas as partes condutoras acessíveis, e conectada
à superfície plana condutora sobre a qual a base do medidor está colocada e conectada ao
terminal terra da fonte de tensão utilizada para o ensaio. Onde a tampa do bloco de terminais
possibilitar, a folha condutora deve se aproximar dos terminais e dos furos para os condutores
de uma distância entre 15 mm e 20 mm.

5.1.1.5 A expressão “todos os terminais” significa, nesta seção, o conjunto completo de terminais
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dos circuitos de corrente, circuitos de tensão e, se houver, circuitos auxiliares com tensões superiores
a 40 V.

5.1.1.6 A qualidade do isolamento, durante os ensaios, não pode ser prejudicada por poeira ou umi-
dade.

5.1.1.7 A umidade relativa do ar para a realização dos ensaios de dielétrico deve estar entre 45 %
e 75 %.

5.1.1.8 No caso do uso de dispositivos de proteção contra sobretensão nos circuitos internos do me-
didor, será permitida a absorção de tensão de impulso por parte desses dispositivos, quando aplicada
entre os terminais protegidos. O ensaio de tensão aplicada não pode ser realizado nestes terminais
protegidos.

5.1.1.9 O fabricante deve informar quais terminais são protegidos e que tipo de proteção é utilizada.

5.1.1.10 O ensaio de dielétrico não pode ser realizado na saída de usuário do tipo ativa.

5.1.1.11 Durante os ensaios, os circuitos que não estiverem sendo ensaiados devem ser conectados
a terra, exceto os circuitos auxiliares com tensão inferior a 40 V.

5.1.2 Ensaio de tensão de impulso

5.1.2.1 Procedimento

5.1.2.1.1 Circuitos auxiliares com tensões inferiores a 40 V não podem ser submetidos ao ensaio.

5.1.2.1.2 Aterrar convenientemente o medidor e o gerador no mesmo ponto.

5.1.2.1.3 A fonte geradora da tensão de impulso deve atender às seguintes especificações:

a) forma de onda: 1,2/50 μs, conforme IEC 60060-1;

b) tolerância do tempo de subida da tensão: ± 30 %;

c) tolerância do tempo de descida da tensão: ± 20 %;

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d) impedância de saída: 500 Ω ± 10 %;

e) energia: 0,5 J ± 10 %;

f) tolerância da tensão de ensaio: + 0 % até − 10 %.


[07.373.434/0001-86]

5.1.2.1.4 Aplicar três impulsos positivos, seguidos de três impulsos negativos, espaçados entre si
com tempo maior ou igual a 5 s com valor de crista conforme a Tabela 7.

Tabela 7 – Tensão de ensaio de impulso

Tensão entre fase e neutro Tensão de pico


V (formato de onda 1,2/50 ms)
40 < Tensão ≤ 100 2,5 kV
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100 < Tensão ≤ 150 4 kV

150 < Tensão ≤ 300 6 kV

300 < Tensão ≤ 600 8 kV

5.1.2.1.5 Aplicar os impulsos da seguinte forma:

a) todos os terminais de circuitos acima de 40 V, conectados juntos, contra a terra, conforme


Figura 2;

b) cada circuito independente contra a terra. Todos os terminais de circuitos acima de 40 V que não
estiverem sendo ensaiados devem estar conectados juntos à terra, conforme Figura 3;

c) entre terminais das entradas de potencial (medição e alimentação auxiliar CA ou CC); os demais
terminais de circuitos acima de 40 V devem ser aterrados, conforme Figura 4.

MEDIDOR

A A A

Circuitos A : acima de 40 V
Circuitos B : até 40 V

Figura 2 – Ensaio de tensão de impulso

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MEDIDOR MEDIDOR MEDIDOR

B B
B
[07.373.434/0001-86]

B B
B

A A A A A A
A A A
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Figura 3 – Ensaio de tensão de impulso

MEDIDOR MEDIDOR MEDIDOR

B B B

B B B

A A A A A A A A A

Figura 4 – Ensaio de tensão de impulso


5.1.2.2 Resultado

O medidor deve ser considerado aprovado se não ocorrerem descargas disruptivas durante a aplicação
dos impulsos e se após o ensaio ele apresentar funcionamento normal.

5.1.3 Ensaio de tensão aplicada

5.1.3.1 Procedimento

5.1.3.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma fonte de tensão variável senoidal, com frequência
de 60 Hz e corrente limitada em 5 mA. A exatidão da leitura de tensão deve ser melhor que 5 %.
As tensões de ensaio encontram-se na Tabela 8.

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Tabela 8 – Tensões de ensaio

Tensão aplicada CA
Grupo de circuitos
60 Hz
[07.373.434/0001-86]

Circuitos acima de 40 V 2 kV
Circuitos até 40 V 1 kV

5.1.3.1.2 Elevar a tensão progressivamente de zero até o valor prescrito, a uma taxa média entre
50 V/s e 150 V/s para cada circuito sob ensaio. Manter este valor por 60 s e então reduzir gradativa-
mente a tensão a zero.

5.1.3.1.3 Aplicar a tensão das seguintes formas:

a) no grupo de circuitos de mesmo valor de tensão de ensaio, conectados juntos, em relação


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ao aterramento. Os circuitos do grupo que não estiver sob ensaio não podem estar conectados,
conforme Figura 5;

b) em cada circuito independente em relação ao terra. Os terminais de circuitos do mesmo grupo


de circuitos que não estiverem sendo ensaiados devem estar conectados juntos ao aterramento.
Os circuitos do grupo que não estiver sob ensaio não podem estar conectados, conforme
Figura 6;

c) entre dois grupos de circuitos de diferentes tensões de ensaio, com os terminais conectados
juntos, com a tensão indicada para o grupo de menor tensão, conforme Figura 7.

MEDIDOR MEDIDOR

B B

B B

A A A A A A

Circuitos A: acima de 40 V
Circuitos B: até 40 V

Figura 5 – Ensaio de tensão aplicada

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MEDIDOR MEDIDOR MEDIDOR

B B B

B B B
[07.373.434/0001-86]

A A A A A A A A A

MEDIDOR MEDIDOR
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B B

B B

A A A A A A

Figura 6 – Ensaio de tensão aplicada

MEDIDOR

A A A

Figura 7 – Ensaio de tensão aplicada


5.1.3.2 Resultado

Durante o ensaio não pode ocorrer ruptura de material isolante ou descarga disruptiva.

Após a execução do ensaio, o exame visual do medidor não pode indicar qualquer falha de isolamento
e o medidor deve apresentar funcionamento normal.

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5.2 Ensaio da corrente de partida

5.2.1 Procedimento

5.2.1.1 Executar o ensaio com tensão nominal à frequência nominal, cosϕ = 1 (ou sen ϕ = 1 (ind))
[07.373.434/0001-86]

e corrente de acordo com as Tabelas 9 e 10.

Tabela 9 – Correntes de partida para medidores de energia ativa

Índice de classe do medidor


Medidores para
D C B A
Ligação direta 0,002 In 0,002 In 0,004 In 0,004 In
Ligação indireta 0,001 In 0,002 In 0,004 In 0,004 In
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Tabela 10 – Correntes de partida para medidores de energia reativa

Índice de classe do medidor


Medidores para
D C B A
Ligação direta 0,005 In 0,005 In 0,005 In 0,005 In
Ligação indireta 0,005 In 0,005 In 0,005 In 0,005 In

5.2.1.2 Tendo como base a constante Kh do medidor, calcular o tempo de ensaio como um período
equivalente a três vezes o tempo decorrido entre dois pulsos de calibração consecutivos, consideran-
do que fossem aplicados em todos os seus elementos, as correntes e fator de potência constantes
na Tabela 9 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 10 (medidores de energia reativa), tensão
nominal e que seu erro fosse nulo nessa condição, conforme equação a seguir:
3 × 60 × K h
t=
Vn × I p ×N

Onde

t é o tempo expresso em minutos (min);

3 é número de pulsos de referência;

60 é o fator de conversão de hora para minutos;

Kh é a constante de calibração do medidor expressa em Wh/pulso;

Vn é a tensão nominal expressa em volts (V);

Ip é a corrente de partida conforme Tabela 9 e/ou Tabela 10;

N é o número de elementos.

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5.2.1.3 Pode ser usado o valor de Ke em vez de Kh.

5.2.1.4 Iniciar o ensaio a partir do medidor desenergizado, sem tensão aplicada aos circuitos
de tensão e sem corrente aplicada aos circuitos de corrente.
[07.373.434/0001-86]

5.2.1.5 Aplicar tensão nominal e frequência nominal em todos os elementos do medidor. Se a fonte
do medidor for alimentada independentemente dos circuitos de tensão, então a fonte deve ser energi-
zada antes dos circuitos de tensão.

5.2.1.6 Aplicar a corrente estipulada na Tabela 9 (ou Tabela 10, conforme o caso) em todos os ele-
mentos do medidor, contando-se o número de pulsos de calibração emitidos pelo dispositivo de verifi-
cação ou calibração, durante o tempo calculado em 5.2.1.2.

5.2.1.7 Executar o ensaio em ambos os sentidos de energia (direto e reverso) nos medidores bidi-
recionais.
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5.2.1.8 Executar o ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de medi-
dores multitensão.

5.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se forem contados 2 a 6 pulsos de calibração.

5.3 Ensaio de marcha em vazio

5.3.1 Procedimento

5.3.1.1 Para este ensaio o circuito de corrente deve estar desconectado e deve ser aplicada uma
tensão de 115 % da tensão nominal, à frequência nominal, a todos os elementos do medidor.

5.3.1.2 Se a fonte do medidor for alimentada independentemente dos circuitos de tensão, esta deve
ser energizada antes dos circuitos de tensão.

5.3.1.3 Tendo como base a constante Kh do medidor, calcular o tempo de ensaio como um período
equivalente a 15 000 vezes o tempo decorrido entre dois pulsos consecutivos, considerando-se que
foram aplicadas tensão nominal e corrente máxima com fator de potência unitário em todos os seus
elementos e que seu erro foi nulo nessa condição, conforme equação a seguir:

3
900 ×10 × K h
t=
V n× I max × N

onde

t é o tempo expresso em minutos (min);

Kh é a constante de calibração do medidor expressa em Wh/pulso;

Vn é a tensão nominal expressa em Volts (V);

Imax é a corrente máxima expressa em Ampère (A);

N é o número de elementos de medição.

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5.3.1.4 Pode ser usado o valor de Ke em vez de Kh

5.3.1.5 Contar o número de pulsos emitidos pelo dispositivo de verificação ou calibração durante
o tempo de ensaio definido em 5.3.1.2.
[07.373.434/0001-86]

5.3.1.6 Repetir esse ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de me-
didores multitensão.

5.3.1.7 Realizar esse ensaio simultaneamente nos medidores de energia ativa e reativa, desde que
seja possível obter pulsos de verificação referentes a ambas as energias de forma simultânea.

5.3.2 Resultado

Durante o ensaio, o dispositivo de verificação do medidor deve emitir no máximo um pulso.

5.4 Ensaio de influência da temperatura ambiente


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5.4.1 Procedimento

5.4.1.1 Realizar o ensaio nos pontos estabelecidos na Tabela 11.

Tabela 11 – Pontos de ensaio

Tensão à
Porcentagem da cos ϕ / senϕ
frequência nominal
corrente nominal (ind)
V
10 1
1
20
0,5 ind
1
100
Vn 0,5 ind
1
400
0,5 ind
1
Acima de 400
0,5 ind

5.4.1.2 A determinação do coeficiente médio de temperatura deve ser feita com D °C de 20 °C.
Para tanto, devem ser determinados os erros nas temperaturas de − 10 °C ± 2 °C, 10 °C ± 2 °C, 30 °C
± 2 °C, 50 °C ± 2 °C e 70 °C ± 2 °C,

5.4.1.3 Efetuar primeiramente as leituras das temperaturas mais baixas.

5.4.1.4 Após a estabilização de cada valor de temperatura, aguardar no mínimo 1 h para determinar
os erros do medidor, de forma a estabilizar a sua temperatura interna.

5.4.1.5 Nos medidores com corrente máxima superior a 400 % da corrente nominal, elevar a corren-
te de 200 % em 200 % até atingir a corrente máxima.

5.4.1.6 Realizar esse ensaio também com a corrente máxima.

5.4.1.7 Executar esse ensaio em ambos os sentidos de fluxo de energia (direto e reverso) nos me-
didores bidirecionais.

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5.4.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se o coeficiente médio da temperatura (%/°C) não ultrapassar


os valores estipulados nas Tabelas 12 e 13 e se a variação do erro percentual sobre toda a faixa
de temperatura especificada não ultrapassar os valores estabelecidos nas Tabelas 14 e 15 para o seu
[07.373.434/0001-86]

índice de classe.
Tabela 12 – Coeficientes de temperatura admissíveis para medidores
de energia ativa

Coeficiente médio de temperatura em %/°C para


medidores com índice de classe
%In cos ϕ
Conexão direta Conexão indireta

D C B A D C B A
10 1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10
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1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10


20
0,5 ind 0,04 0,05 0,07 0,15 0,02 0,05 0,07 0,15
1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10
100
0,5 ind 0,04 0,05 0,07 0,15 0,02 0,05 0,07 0,15
1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10
400
0,5 ind 0,04 0,05 0,07 0,15 0,02 0,05 0,07 0,15
Acima 1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10
de 400 0,5 ind 0,04 0,05 0,07 0,15 0,02 0,05 0,07 0,15

Tabela 13 – Coeficientes de temperatura admissíveis para medidores


de energia reativa

Coeficiente médio de temperatura em %/°C para


medidores com índice de classe
%In sen ϕ
Conexão direta Conexão indireta

D C B A D C B A
10 1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
20
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
100
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
400
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
Acima 1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
de 400 0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30

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Tabela 14 – Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa de temperatura


especificada para medidores de energia ativa

Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa


de temperatura especificada para medidores de índice
cos ϕ
[07.373.434/0001-86]

de classe
D C B A
1
± 0,3 ± 0,7 ± 1,7 ± 3,3
0,5 ind

Tabela 15 – Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa de temperatura


especificada para medidores de energia reativa
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Variação máxima do erro percentual sobre toda a faixa


de temperatura especificada para medidores de índice
sen ϕ
de classe
D C B A
1 ind
± 0,6 ± 1,4 ± 3,4 ± 6,6
0,5 ind

5.5 Ensaio de influência da variação da corrente

5.5.1 Procedimento

5.5.1.1 Ensaiar o medidor aterrando as partes previstas para aterramento.

5.5.1.2 A sequência de fases deve estar como marcado no diagrama de conexões.

5.5.1.3 Realizar o ensaio de acordo com os pontos estabelecidos nas Tabelas 16 e 17 (para medido-
res de energia ativa) e Tabelas 18 e 19 (para medidores de energia reativa).

5.5.1.4 A diferença entre o erro percentual quando o medidor está sujeito a uma carga monofásica
e a uma carga polifásica equilibrada em corrente nominal e fator de potência unitário, sob tensão tri-
fásica, não pode exceder 0,4 %; 1,0 %; 1,5 % e 2,5 % para medidores de índices de Classe D, C, B
e A, respectivamente.

5.5.1.5 Antes de realizar uma medição, observar o tempo necessário para que os circuitos energiza-
dos alcancem a estabilidade térmica.

5.5.1.6 Determinar o erro para cada ponto de ensaio estabelecido.

5.5.1.7 Executar o ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de medi-
dores de multitensão.

5.5.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se não apresentar erros percentuais superiores aos estabelecidos
nas Tabelas 16 e 17 (para medidores de energia ativa) e Tabelas 18 e 19 (para medidores de energia
reativa). Respeitar os limites da variação de erro estabelecidos em 5.5.1.4.

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Tabela 16 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia ativa


(medidores monofásicos e polifásicos com carga equilibradas)

Limites de erro percentual para medidores com índice de classe


% In cos ϕ
D C B A
[07.373.434/0001-86]

5 1 ± 0,4 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,5


1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0
10 0,5 ind ± 0,5 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,5
0,8 cap ± 0,5 ± 1,0 ± 1,5 ± 2,5
20 1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0
50
0,5 ind ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0
100
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200
400 0,8 cap ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0
> 400

Tabela 17 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia ativa


(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento,
mas com tensões polifásicas equilibradas aplicadas aos circuitos de tensão)

cos ϕ Limites de erro percentual para medidores com índice de classe


% In elemento
energizado D C B A

10
20
50
100 1 ± 0,3 ± 0,6 ± 2,0 ± 3,0
200
400
> 400
20
50
100
0,5 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0
200
400
> 400

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Tabela 18 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia reativa


(medidores monofásicos e polifásicos com carga equilibradas)

Limites de erro percentual para medidores com índice de classe


% In sen ϕ
D C B A
[07.373.434/0001-86]

1 ind ± 0,8 ± 2,0 ± 3,0 ± 5,0


5
1 cap ± 0,8 ± 2,0 ± 3,0 ± 5,0
1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
10 0,5 ind ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0 ± 5,0
0,8 cap ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0 ± 5,0
20 1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
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50
0,5 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
100
200
400 0,8 cap ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
> 400

Tabela 19 – Limite de erro percentual admissível para medidores de energia reativa


(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento, mas com tensões polifásicas
equilibradas aplicadas aos circuitos de tensão)

sen ϕ Limites de erro percentual para medidores com índice de classe


% In elemento
energizado D C B A

10
20
50
1 ind
100 ± 0,6 ± 1,2 ± 4,0 ± 6,0
1 cap
200
400
> 400
20
50
100 0,8 ind
± 0,8 ± 2,0 ± 4,0 ± 6,0
200 0,8 cap
400
> 400

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5.6 Ensaios de verificação de perdas

5.6.1 Ensaios de perdas no circuito de potencial e no circuito da fonte de alimentação

5.6.1.1 Procedimento
[07.373.434/0001-86]

5.6.1.1.1 Determinar as perdas no circuito de potencial e no circuito da fonte de alimentação, nas


condições de referência das grandezas de influência fornecidas na Tabela 20, por qualquer método
apropriado. A exatidão do sistema de medição deve ser melhor do que 5 %.

5.6.1.1.2 Realizar o ensaio com tensão nominal à frequência nominal.

5.6.1.1.3 Determinar as perdas ativa e aparente.

5.6.1.1.4 Nos medidores de multitensão, executar o ensaio para cada tensão nominal especificada
pelo fabricante.
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5.6.1.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se:

— respeitar as perdas máximas previstas na Tabela 20;

— no caso de alimentação auxiliar CC/CA, a perda máxima total admitida for de 6 W; 15 VA.

Tabela 20 – Limite de consumo para medidores multigrandeza ou multifunção

Dois elementos Três elementos


Tipo de medidor Monofásicos
(por elemento) a (por elemento) a
b
Básico 2 W; 10 VA 2 W; 10 VA 2 W; 10 VA
c
Medidor de multitensão 2 W; 15 VA 2 W; 15 VA 2 W; 15 VA
Medidor de multigrandeza 3 W; 15 VA 2,5 W; 12,5 VA 2 W; 10 VA
Medidor de multifunção 5 W; 25 VA 3,5 W; 17,5 VA 3 W; 15 VA
a Para medidores polifásicos, as perdas são assumidas como igualmente partilhadas entre os elementos.
No caso de falta de tensão em um dos elementos, é admitido que o consumo seja maior que o especificado.
b É considerado medidor básico aquele que não se enquadra em nenhuma das outras categorias previstas
neste ensaio.
c Válido somente para medidores com fonte de alimentação capacitiva, cuja relação entre a maior
e a menor tensões nominais seja superior a 1,5.

5.6.2 Ensaios de perdas no circuito de corrente

5.6.2.1 Procedimento

5.6.2.1.1 Determinar as perdas no circuito de corrente nas condições de referência das grandezas
de influência fornecidas na Tabela 5 por qualquer método apropriado. A exatidão do sistema de medi-
ção deve ser melhor do que 5 %.

5.6.2.1.2 Realizar o ensaio com corrente nominal à frequência nominal.

5.6.2.1.3 Determinar a perda em VA para cada circuito de corrente.

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5.6.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se as perdas não forem superiores aos valores especificados
na Tabela 21.
[07.373.434/0001-86]

Tabela 21 – Perdas em circuitos de corrente

Índice de classe
Medidores
D C B A
Monofásico e polifásico 0,5 VA 0,8 VA 1,0 VA 1,5 VA

5.7 Ensaio das grandezas de influência

Para todos os ensaios das grandezas de influência, repetir o ensaio para cada tensão nominal
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especificada pelo fabricante, nos medidores de multitensão.

Executar os ensaios para cada sentido de fluxo de energia (direto e reverso), no caso de medidores
bidirecionais.

5.7.1 Influência da variação de tensão

5.7.1.1 Procedimento

5.7.1.1.1 Realizar o ensaio com corrente e frequência nominais e tensão de acordo com o estabele-
cido nas Tabelas 22 e 23.

5.7.1.1.2 Aplicar sucessivamente as condições apresentadas nas Tabelas 22 e 23, variando


do menor valor de tensão para o maior valor com cos ϕ (ou sen ϕ ind) unitário.

5.7.1.1.3 Para valores menores que 0,8 Vn, deve-se realizar inicialmente a leitura dos registradores.
O ensaio deve ser realizado nas tensões de 0,70 Vn, 0,60 Vn, 0,50 Vn, 0,40 Vn, 0,30 Vn, 0,20 Vn,
0,10 Vn e 0 V. Se o medidor apresentar um valor de tensão de desligamento em um dos pontos
de ensaio acima estabelecidos, o ensaio desse ponto deve ser realizado 2 V acima da tensão que
o medidor desliga e 2 V abaixo da tensão que o medidor liga.

5.7.1.1.4 Repetir o ensaio, seguindo a mesma sequência de valores de tensão, com cos ϕ
(ou sen ϕ) = 0,5 indutivo.

5.7.1.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se:

— as variações do erro percentual estiverem dentro dos limites estabelecidos na Tabela 22


(para medidores de energia ativa) e na Tabela 23 (para medidores de energia reativa), de acordo
com o seu índice de classe;.

— Os registros lidos antes e após aplicações de níveis de tensão inferiores a 0,8 Vn sofrerem
variações coerentes com a energia aplicada no ensaio, respeitados os limites de erro estabelecidos
na Tabela 22.

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Tabela 22 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa

Limites de variação de erro percentual


Tensão para medidores de índice de classe
cos ϕ
V
D C B A
[07.373.434/0001-86]

1
< 0,8 Vn + 1 0 % a − 100 %
0,5 ind
1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,3 e1 ± 1,0 e1 ± 1,5
0,8 Vn
0,5 ind e2 ± 0,3 e2 ± 0,6 e2 ± 1,5 e2 ± 2,2
1 e1 ± 0,1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,7 e1 ± 1,0
0,9 Vn
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 0,4 e2 ± 1,0 e2 ± 1,5
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1 e1 e1 e1 e1
Vn
0,5 ind e2 e2 e2 e2
1 e1 ± 0,1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,7 e1 ± 1,0
1,1 Vn
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 0,4 e2 ± 1,0 e2 ± 1,5
1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,3 e1 ± 1,0 e1 ± 1,5
1,15 Vn
0,5 ind e2 ± 0,3 e2 ± 0,6 e2 ± 1,5 e2 ± 2,2

Tabela 23 – Limite de variação do erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites de variação de erro percentual


Tensão sen ϕ para medidores de índice de classe
D C B A
1 ind e1 ± 0,4 e1 ± 0,6 e1 ± 2,0 e1 ± 3,0
0,8 Vn
0,5 ind e2 ± 0,6 e2 ± 1,2 e2 ± 3,0 e2 ± 4,4
1 ind e1 ± 0,2 e1 ± 0,4 e1 ± 1,4 e1 ± 2,0
0,9 Vn
0,5 ind e2 ± 0,4 e2 ± 0,8 e2 ± 2,0 e2 ± 3,0
1 ind e1 e1 e1 e1
Vn
0,5 ind e2 e2 e2 e2
1 ind e1 ± 0,2 e1 ± 0,4 e1 ± 1,4 e1 ± 2,0
1,1 Vn
0,5 ind e2 ± 0,4 e2 ± 0,8 e2 ± 2,0 e2 ± 3,0
1 ind e1 ± 0,4 e1 ± 0,6 e1 ± 2,0 e1 ± 3,0
1,15 Vn
0,5 ind e2 ± 0,6 e2 ± 1,2 e2 ± 3,0 e2 ± 4,4

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5.7.2 Influência da variação da frequência

5.7.2.1 Procedimento

5.7.2.1.1 Realizar o ensaio com corrente e tensão nominais e frequência de acordo com o estabele-
[07.373.434/0001-86]

cido nas Tabelas 24 e 25.

5.7.2.1.2 Aplicar sucessivamente as condições apresentadas nas Tabelas 24 e 25, variando do me-
nor para o maior valor, com cos ϕ (ou sen ϕ ind) unitário.

5.7.2.1.3 Repetir o ensaio, seguindo a mesma sequência de valores de frequência, com cos ϕ
(ou sen ϕ) 0,5 indutivo.

5.7.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se as variações do erro percentual estiverem dentro dos limites
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estabelecidos na Tabela 24 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 25 (para medidores


de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 24 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa

Limites de variação de erro percentual


Frequência para medidores de índice de classe
cos ϕ
Hz
D C B A

1 e1 ± 0,05 e1 ± 0,1 e1 ± 0,5 e1 ± 0,8


Fn − 2 %
0,5 ind e2 ± 0,07 e2 ± 0,15 e2 ± 0,7 e2 ±1,0

1 e1 e1 e1 e1
Fn
0,5 ind e2 e2 e2 e2

1 e1 ± 0,05 e1 ± 0,1 e1 ± 0,5 e1 ± 0,8


Fn + 2 %
0,5 ind e2 ± 0,07 e2 ± 0,15 e2 ± 0,7 e2 ± 1,0

Tabela 25 – Limite de variação do erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites de variação de erro percentual


Frequência
sen ϕ para medidores de índice de classe
Hz
D C B A
1 ind e1 ± 0,2 e1 ± 1,0 e1 ± 2,5 e1 ± 2,5
Fn − 2 %
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 1,0 e2 ± 2,5 e2 ± 2,5
1 ind e1 e1 e1 e1
Fn
0,5 ind e2 e2 e2 e2
1 ind e1 ± 0,2 e1 ±1,0 e1 ± 2,5 e1 ± 2,5
Fn + 2 %
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 1,0 e2 ± 2,5 e2 ± 2,5

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5.7.3 Influência de componente harmônico nos circuitos de tensão e corrente

5.7.3.1 Procedimento

5.7.3.1.1 Realizar o ensaio nas seguintes condições:


[07.373.434/0001-86]

— corrente na frequência fundamental: I1 = 50 % Imáx;

— tensão na frequência fundamental: V1 = Vn;

— fator de potência na frequência fundamental: 1;

— conteúdo do 5o harmônico na tensão: V5 = 10 %Vn;

— conteúdo do 5o harmônico na corrente: I5 = 40 % de I1;

— fator de potência do harmônico: 1;


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— as tensões fundamental e harmônica devem estar em fase, cruzando em zero na subida.

5.7.3.1.2 Aplicar V1 e I1 com cos ϕ = 1 aos elementos de tensão e corrente do medidor respectiva-
mente. Determinar o erro nessa condição (e1).

5.7.3.1.3 Em seguida, acrescentar aos elementos de tensão do medidor a componente V5 e aos


elementos de corrente do medidor a componente I5, com cos ϕ = 1. Determinar o erro nessa condição.

5.7.3.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 26, de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 26 – Limite de variação de erro percentual admissível

Limites de variação de erro percentual


Condição de ensaio cos ϕ para medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação de harmônicos 1 e1 e1 e1 e1
Com aplicação de harmônicos 1 e1 ± 0,4 e1 ± 0,5 e1 ± 0,8 e1 ± 1,0

5.7.4 Influência de forma de onda: 10 % do terceiro harmônico na corrente

5.7.4.1 Procedimento

5.7.4.1.1 O fator de distorção da tensão deve ser menor do que 1 %. A variação em erro percentu-
al deve ser medida no deslocamento de fase da corrente do terceiro harmônico mais desfavorável,
comparado com a corrente fundamental.

5.7.4.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— corrente na frequência fundamental: I1 = In;

— tensão na frequência fundamental: V1 = Vn;

— fator de potência na frequência fundamental: 1;

— conteúdo do 3° harmônico na corrente: I3 = 10 % de In.

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5.7.4.1.3 Aplicar V1 e I1, com cos ϕ = 1, aos elementos de tensão e corrente do medidor, respectiva-
mente. Determinar o erro nessa condição (e1)

5.7.4.1.4 Em seguida, acrescentar aos elementos de corrente do medidor a componente I3.


Determinar o erro nessa condição.
[07.373.434/0001-86]

5.7.4.1.5 Ensaiar defasamentos de 0°, 30°, 60° e 90° para a corrente I3 em relação à fundamental,
determinando o erro nestas condições.

5.7.4.1.6 Este ensaio não se aplica aos medidores de energia reativa.

5.7.4.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 27, de acordo com o seu índice de classe.
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Tabela 27 – Limite de variação de erro percentual admissível

Limites de variação de erro percentual


Condição de ensaio cos ϕ para medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação de harmônicos 1 e1 e1 e1 e1
Com aplicação de harmônicos 1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,4 e1 ± 0,6 e1 ± 0,8

5.7.5 Influência da inversão da sequência de fase

5.7.5.1 Procedimento

5.7.5.1.1 Realizar o ensaio com frequência nominal, tensão nominal, 10 % da corrente nominal
e fator de potência unitário na sequência de fases ABC.

5.7.5.1.2 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o erro percentual do medidor (e1).

5.7.5.1.3 Inverter a sequência de fases aplicada ao medidor e obter o erro na nova condição.

5.7.5.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 28 e se o erro percentual estiver de acordo com os limites estabelecidos
na Tabela 1 para as condições deste ensaio em ambas as sequências de fase, de acordo com
o seu índice de classe.
Tabela 28 – Limite de variação de erro percentual admissível

Limites de variação de erro percentual


Sequência
para medidores de índice de classe
de fase
D C B A
ABC e1 e1 e1 e1
CBA e1 ± 0,05 e1 ± 0,1 e1 ± 1,5 e1 ± 1,5

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5.7.6 Influência da interrupção de uma ou duas fases

5.7.6.1 Procedimento

5.7.6.1.1 Realizar o ensaio com frequência nominal, tensão nominal, corrente nominal e fator
[07.373.434/0001-86]

de potência unitário na sequência de fases ABC.

5.7.6.1.2 Caso o neutro do medidor seja ligado a uma fase, esta fase não pode ser desligada e as
outras duas fases não podem ser desligadas simultaneamente.

5.7.6.1.3 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o seu erro percentual (e1).

5.7.6.1.4 Executar o ensaio nas seguintes condições:

— fases A e B energizadas (fase C sem tensão e sem corrente);

— fases A e C energizadas (fase B sem tensão e sem corrente);


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— fases B e C energizadas (fase A sem tensão e sem corrente);

— apenas fase A energizada (fases B e C sem tensão e sem corrente);

— apenas fase B energizada (fases A e C sem tensão e sem corrente);

— apenas fase C energizada (fases A e B sem tensão e sem corrente).

5.7.6.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 29, de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 29 – Limite de variação de erro percentual admissível

Limites de variação de erro percentual


Fases energizadas para medidores de índice de classe
D C B A
A, B e C e1 e1 e1 e1
AeB e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0
AeC e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0
BeC e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0
Apenas A e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0
Apenas B e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0
Apenas C e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0

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5.7.7 Influência da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA

5.7.7.1 Procedimento

5.7.7.1.1 Realizar o ensaio com tensão e frequência nominais, corrente aplicada ao medidor, limita-
[07.373.434/0001-86]

da em 60 A, conforme a Figura 8.

TENSÃO
2 Vn CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA

Imáx.
Imáx.
2

0
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0 3,33 6,67 10,00 13,33 16,67 t (ms)

Figura 8 – Sinal de corrente requerido para o ensaio da influência da componente CC


(1/2 onda) no circuito de corrente CA para medidores de energia ativa
5.7.7.1.2 A Figura 8 representa uma forma de onda em 60 Hz. Para 50 Hz, a escala de tempo deve
ser adequada.

5.7.7.1.3 O circuito a ser utilizado nesse ensaio pode ser como o apresentado na Figura 9.

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MEDIDOR CARGA
SOB DE
TESTE EQUILÍBRIO
[07.373.434/0001-86]

Imáx.
2 MEDIDOR
PADRÃO

Imáx. / 2 Imáx. / 2

V = Vn
RL Imáx.
Vi ≈ VD VD
2
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RL RL

— REPRESENTAÇÃO MONOFÁSICA DE ENSAIO.


— Vi DEVE SER, NO MÍNIMO 10 VEZES MAIOR QUE VD.
— RECOMENDA-SE UM MEDIDOR IDENTICO AO MEDIDOR SOB TESTE COMO CARGA DE EQUILÍBRIO.
— Vi E V DEVEM ESTAR EM FASE.

Figura 9 – Circuito de referência capaz de gerar o sinal requerido para o ensaio da influência
da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA
5.7.7.1.4 A energia registrada pelo medidor-padrão, quando for usado esse circuito, será o dobro da
registrada pelo medidor sob ensaio. Desta forma, o valor da constante do medidor sob ensaio deve ser
duplicado, para efeito de determinação do erro.

5.7.7.1.5 Esse ensaio não se aplica aos medidores para ligação indireta.

5.7.7.1.6 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o seu erro percentual (e1).

5.7.7.1.7 Aplicar a corrente CC conforme a Figura 2 e determinar o erro percentual do medidor nessa
condição.

5.7.7.1.8 Para medidores de energia reativa, deve ser aplicado um atraso de 90° na corrente exibida
na Figura 8.

5.7.7.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 30 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 31 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 30 – Limite de variação de erro percentual admissível para medidores de energia ativa

Limites de variação de erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem componente CC e1 e1 e1 e1
Com componente CC e1 ± 2,0 e1 ± 3,0 e1 ± 3,0 e1 ± 6,0

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Tabela 31 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites de variação de erro percentual


Condições
para medidores de índice de classe
[07.373.434/0001-86]

de ensaio
D C B A
Sem compo-
e1 e1 e1 e1
nente CC
Com compo-
e1 ± 4,0 e1 ± 6,0 e1 ± 6,0 e1 ± 12,0
nente CC

5.7.8 Influência de harmônicos ímpares no circuito de corrente


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5.7.8.1 Procedimento

5.7.8.1.1 As formas de onda de tensão e corrente requeridas para o ensaio encontram-se


na Figura 10.

5.7.8.1.2 A Figura 10 representa uma forma de onda em 60 Hz. Para 50 Hz, a escala de tempo deve
ser adequada.

5.7.8.1.3 Esse ensaio não se aplica aos medidores de energia reativa.

5.7.8.1.4 Aplicar a todos elementos do medidor tensão e corrente de referência com as formas
de onda de acordo com a Figura 10 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição (e1).

5.7.8.1.5 Em seguida, aplicar a corrente com a forma de onda, especificada como sendo a de ensaio
na Figura 10 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição.

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TENSÃO
CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA
[07.373.434/0001-86]

2 Vn
TEMPO DE SUBIDA 0,2 ms ± 0,1 ms

In
In
2

0
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DISPARO EM 90° E 270°


± 18°

0 3,33 6,67 10,00 13,33 16,67 t (ms)

Figura 10 – Formas de onda de tensão e corrente para o ensaio de harmônicos ímpares


5.7.8.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 30, de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 32 – Limite de variação de erro percentual admissível

Limites da variação em erro percentual


Condições do ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a presença de harmônicos e1 e1 e1 e1
Com a presença de harmônicos e1 ± 0,6 e1 ± 1,5 e1 ± 3,0 e1 ± 6,0

5.7.9 Influência de sub-harmônicos no circuito de corrente

5.7.9.1 Procedimento

5.7.9.1.1 As formas de onda de tensão e corrente requeridas para o ensaio encontram-se


na Figura 11.

5.7.9.1.2 A Figura 11 representa uma forma de onda em 60 Hz. Para 50 Hz, a escala de tempo deve
ser adequada.

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5.7.9.1.3 Esse ensaio não se aplica aos medidores de energia reativa.

5.7.9.1.4 Aplicar a todos os elementos do medidor, tensão e corrente de referência de acordo com
a Figura 11 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição (e1).
[07.373.434/0001-86]

5.7.9.1.5 Em seguida, aplicar a corrente com a forma de onda especificada como sendo a de ensaio
na Figura 11 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição.

TENSÃO
CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA
2 Vn

In
In
2
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t (ms)
0 16,67 33,32 50 66,64
Figura 11 – Formas de onda de tensão e corrente para o ensaio de sub-harmônicos
no circuito de corrente
5.7.9.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 33, de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 33 – Limites de variação de erro percentual admissível

Limites da variação em erro percentual para


Condições de ensaio medidores de índice de classe
D C B A
Sem sub-harmônicos e1 e1 e1 e1
Com sub-harmônicos e1 ± 0,6 e1 ± 1,5 e1 ± 3,0 e1 ± 6,0

5.7.10 Influência da indução magnética CC de origem externa

5.7.10.1 Procedimento

5.7.10.1.1 A indução magnética contínua de 0,5 mT pode ser obtida usando um eletroímã de acor-
do com Figura 12, energizado por corrente CC. O valor da força magnetomotriz a ser aplicada
deve ser de 1 000 ampères-espira.

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Dimensões em milímetros

37
[07.373.434/0001-86]

~ 22

~ 22
43,5

55
8,5
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38

LAMINAÇÃO DO NÚCLEO: 1,0W/kg


17 2
1000 ESPIRAS 0,126mm
DIMENSÕES EM MILÍMETROS

Figura 12 – Eletroímã de referência para ensaio da influência da


indução magnética CC de origem externa
5.7.10.1.2 Energizar os elementos do medidor com tensão, frequência e corrente nominais
e cos ϕ = 1 ou sen ϕ = 1 ind.
5.7.10.1.3 Determinar o erro inicial do medidor (e1) sem nenhuma indução aplicada.
5.7.10.1.4 Aproximar o magneto do medidor conforme a Figura 13, movimentando-o aleatoriamente,
de modo a abranger todas as faces acessíveis do medidor, determinando o erro do medidor nessa
condição.

Figura 13 – Aproximação do eletroímã para ensaio da influência da indução magnética CC


de origem externa

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5.7.10.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro observada durante a aplicação do campo,


estiver dentro dos limites estabelecidos na Tabela 34 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 35
(para medidores de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.
[07.373.434/0001-86]

Tabela 34 – Limite de variação de erro percentual admissível


para medidores de energia ativa

Limites da variação em erro percentual para


Condições de ensaio medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com aplicação do campo e1 ± 2,0 e1 ± 2,0 e1 ± 2,0 e1 ± 2,0
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Tabela 35 – Limite de variação de erro percentual admissível


para medidores de energia reativa

Limites da variação em erro percentual para


Condições de ensaio medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com aplicação do campo e1 ± 4,0 e1 ± 4,0 e1 ± 4,0 e1 ± 4,0

5.7.11 Influência da indução magnética CA de origem externa

5.7.11.1 Procedimento

5.7.11.1.1 A indução magnética de 0,5 mT deve ser obtida colocando o medidor no centro de uma
bobina circular, com 1 m de diâmetro médio, de seção e espessura radial desprezíveis em relação
ao diâmetro, tendo 400 ampères-espira.

5.7.11.1.2 Energizar os elementos do medidor com tensão, frequência e corrente nominais


e cos ϕ = 1 ou sen ϕ = 1 ind.

5.7.11.1.3 Energizar o medidor e determinar o erro percentual do medidor.

5.7.11.1.4 Posicionar o medidor no centro da bobina e, para cada uma das três posições definidas
nas Figuras 14 a 16, determinar seu erro para cada uma das seguintes situações:

— alimentar a bobina com a fase A e ligar a chave inversora na posição direta;

— alimentar a bobina com a fase A e ligar a chave inversora na posição inversa;

— alimentar a bobina com a fase B e ligar a chave inversora na posição direta;

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— alimentar a bobina com a fase B e ligar a chave inversora na posição inversa;

— alimentar a bobina com a fase C e ligar a chave inversora na posição direta;

— alimentar a bobina com a fase C e ligar a chave inversora na posição inversa.


[07.373.434/0001-86]

CHAVE REVERSORA
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NEUTRO

RESISTOR DE DEFINIÇÃO DA CORRENTE FASE A

FASE B
FASE C

Figura 14 – Posição vertical lateral da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa

CHAVE REVERSORA

NEUTRO

RESISTOR DE DEFINIÇÃO DA CORRENTE FASE A

FASE B
FASE C

Figura 15 – Posição vertical frontal da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa

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[07.373.434/0001-86]

CHAVE REVERSORA

NEUTRO
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RESISTOR DE DEFINIÇÃO DA CORRENTE FASE A

FASE B
FASE C

Figura 16 – Posição horizontal frontal da bobina geradora do campo magnético para


ensaio da influência de campos magnéticos de origem externa
5.7.11.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro em relação ao erro inicial (e1) estiver
dentro dos limites estabelecidos na Tabela 36 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 37
(para medidores de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 36 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites da variação em erro percentual para


Condições de ensaio medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com aplicação do campo e1 ± 0,5 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 3,0

Tabela 37 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com aplicação do campo e1 ± 1,0 e1 ± 2,0 e1 ± 4,0 e1 ± 6,0

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5.7.12 Influência da operação de acessórios

5.7.12.1 Procedimento

5.7.12.1.1 Energizar os elementos do medidor com tensão e frequências nominais, 5 % da corrente


nominal e cos ϕ = 1 ou sen ϕ = 1 ind.
[07.373.434/0001-86]

5.7.12.1.2 Ensaiar todos os acessórios, mesmo que não possam operar simultaneamente.

5.7.12.1.3 Energizar o medidor e determinar seu erro percentual sem operar nenhum acessório.

5.7.12.1.4 Mantendo-se o medidor energizado, iniciar a operação simultânea do maior número possí-
vel de acessórios.

5.7.12.1.5 Determinar novamente o erro do medidor enquanto o(s) acessório(s) está(ão) operando.

5.7.12.1.6 Encerrar a operação do(s) acessório(s).


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5.7.12.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se o desvio do erro, ocorrido entre o valor obtido sem operação
do(s) acessório(s) e com a operação do(s) acessório(s), estiver dentro dos limites estabelecidos
pela Tabela 38 (para medidores de energia ativa) e pela Tabela 39 (para medidores de energia reativa).

Tabela 38 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites da variação em erro percentual para


Condições de ensaio medidores de índice de classe
D C B A
Sem operação de acessório(s) e1 e1 e1 e1
Com operação de acessório(s) e1 ± 0,05 e1 ± 0,1 e1 ± 0,5 e1 ± 1,0

Tabela 39 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa
Limites da variação em erro percentual
Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem operação de acessório(s) e1 e1 e1 e1
Com operação de acessório(s) e1 ± 0,1 e1 ± 0,2 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0

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ABNT NBR 14520:2011

5.8 Ensaio da influência da flutuação da tensão da fonte de alimentação

5.8.1 Procedimento

5.8.1.1 Este ensaio não se aplica a medidores sem memória de massa e/ou relógio interno.
[07.373.434/0001-86]

5.8.1.2 Energizar os elementos do medidor com tensão, frequência e corrente nominais e cos ϕ = 1.

5.8.1.3 Provocar 30 faltas de curta duração de tensão de alimentação com duração de três ciclos
de linha, espaçadas em 60 s entre si conforme Figura 17.

V
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Vn

0
50ms 10s 50ms 10s 50ms t

Figura 17 – Forma de onda da flutuação da tensão


5.8.1.4 Verificar o desvio do sistema de tempo através de comparação com um marcador-padrão
de tempo. O fabricante deve informar o modo pelo qual se verifica essa condição.

5.8.1.5 Após a execução do ensaio, passado pelo menos um período de integração, realizar leituras
completas dos seus registros internos e da memória de massa.

5.8.2 Resultado

O medidor deve ser considerado aprovado se, na análise das leituras efetuadas:

— não se verificar qualquer falha de funcionamento;

— as contabilizações dos pulsos nos registros internos e na memória de massa estiverem corretas,
excetuando aqueles que ocorrem durante as faltas de energia, quando aplicável;

— as faltas de curta duração não forem registradas como falta de energia;

— o desvio de tempo em relação ao marcador-padrão de tempo for menor que 1 s, quando aplicável.

5.9 Ensaio de influência da sobrecarga de curta duração

5.9.1 Procedimento

5.9.1.1 Energizar os elementos do medidor com tensão nominal à frequência nominal e aplicar
sobrecarga de curta duração aos circuitos de corrente.

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5.9.1.2 O medidor para ligação direta deve ser capaz de suportar uma sobrecarga de corrente igual
a 30 vezes a corrente máxima, por um período de tempo de meio ciclo de rede ± 20 %, na frequência
nominal.

5.9.1.3 O medidor para ligação indireta deve ser capaz de suportar uma sobrecarga de corrente
igual a 20 vezes a corrente máxima, por um período de 0,5 s ± 20 %.
[07.373.434/0001-86]

5.9.1.4 Energizar o medidor e determinar seu erro percentual.

5.9.1.5 Aplicar uma sobrecarga de corrente de acordo com o tipo de medidor (para ligação direta
ou indireta).

5.9.1.6 Depois da aplicação da sobrecorrente de curta duração, manter a tensão nos circuitos
de tensão e aplicar corrente nominal nos circuitos de corrente por 10 min.

5.9.1.7 Determinar novamente o erro percentual do medidor.


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5.9.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 40 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 41 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 40 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites de variação do erro percentual para


medidores de índice de classe
Medidor para
D C B A
e1 e1 e1 e1
Ligação direta e1 ± 0,05 e1 ± 0,05 e1 ± 1,0 e1 ± 1,5
Ligação indireta e1 ± 0,05 e1 ± 0,05 e1 ± 0,5 e1 ± 1,0

Tabela 41 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites de variação do erro percentual para


medidores de índice de classe
Medidor para
D C B A
e1 e1 e1 e1
Ligação direta e1 ± 0,1 e1 ± 0,1 e1 ± 2,0 e1 ± 3,0
Ligação indireta e1 ± 0,1 e1 ± 0,1 e1 ± 1,0 e1 ± 2,0

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5.10 Ensaio de influência do autoaquecimento

5.10.1 Procedimento

5.10.1.1 Energizar os circuitos de potencial com tensão nominal à frequência nominal por pelo menos
[07.373.434/0001-86]

2 h para os índices de classe D, C e B e por pelo menos 1 h para o índice de classe A, sem qualquer
corrente nos circuitos de corrente.

5.10.1.2 Realizar o ensaio por pelo menos 1 h, até que a variação do erro durante 20 min não exceda
0,2 % para índices de classe A e B, 0,1 % para índice de classe C e 0,05 % para índice de classe D.
Esse ensaio pode ser estendido por no máximo 3 h.

5.10.1.3 Depois de ter energizado os circuitos de potencial pelo tempo determinado, aplicar corrente
máxima aos circuitos de corrente e, imediatamente após aplicação da corrente, determinar o erro do
medidor com cos ϕ (ou sen ϕ ind) unitário, em intervalos curtos o suficiente para permitir que seja feito
o desenho correto da curva da variação de erro em função do tempo, respeitando o tempo mínimo
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de leitura especificado.

5.10.1.4 Realizar o mesmo ensaio com cos ϕ = 0,5 indutivo (ou sen ϕ = 0,5 indutivo), observando-se
um intervalo mínimo de 2 h entre os ensaios.

5.10.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 42 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 43 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.

Tabela 42 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites de variação de erro percentual


Medidores
cos ϕ para medidores de índice de classe
para
D C B A
Ligação 1 ± 0,1 ± 0,2 ± 0,7 ± 1,0
indireta 0,5 indutivo ± 0,1 ± 0,2 ± 1,0 ± 1,5
Ligação 1 ± 0,2 ± 0,5 ± 0,7 ± 1,0
direta 0,5 indutivo ± 0,4 ± 0,7 ± 1,0 ± 1,5

Tabela 43 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites de variação de erro percentual


Medidores para medidores de índice de classe
sen ϕ
para
D C B A
Ligação 1 indutivo ± 0,2 ± 0,4 ± 1,4 ± 2,0
indireta 0,5 indutivo ± 0,2 ± 0,4 ± 2,0 ± 3,0
Ligação 1 indutivo ± 0,4 ± 1,0 ± 1,4 ± 2,0
direta 0,5 indutivo ± 0,8 ± 1,4 ± 2,0 ± 3,0

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5.11 Ensaio de aquecimento

5.11.1 Procedimento

5.11.1.1 O medidor deve ser instalado em um ambiente cuja temperatura do ar seja de 40 °C ± 2 °C,
[07.373.434/0001-86]

sobre uma superfície de baixa condutividade térmica, com a tampa do bloco de terminais instalada.

5.11.1.2 Devem ser utilizados condutores com a maior seção permitida, com comprimento mínimo
de 1 m no mesmo ambiente em que o medidor estiver instalado.

5.11.1.3 Deve ser aplicada corrente máxima em cada circuito de corrente e 115 % da tensão nominal
à frequência nominal a cada circuito de potencial. Os circuitos auxiliares de tensão, caso existam,
devem estar energizados na tensão especificada pelo fabricante.

5.11.1.4 Aguardar 2 h para estabilização térmica. Durante esse período, o medidor não pode ser
exposto a correntes de ar ou à radiação solar direta.
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5.11.1.5 Determinar o ponto mais quente da superfície externa do medidor, fora da parte que serve
de alojamento e tampa aos terminais de corrente do medidor e medir sua temperatura.

5.11.1.6 Medir a temperatura de todos os terminais de corrente do medidor.

5.11.2 Resultado

5.11.2.1 Sem relé de carga

O medidor é considerado aprovado se o ponto mais quente da superfície externa do medidor


não exceder em 25 °C a temperatura ambiente e se a maior temperatura dos terminais de corrente
não exceder em 45 °C a temperatura ambiente. Depois do ensaio, o medidor não pode apresentar
danos e deve estar de acordo com o ensaio de tensão aplicada, constante em 5.1.3.

5.11.2.2 Com relé de carga

5.11.2.2.1 O medidor é considerado aprovado se o ponto mais quente da superfície externa do me-
didor com corrente máxima até 120 A, não exceder a 30 °C e se a maior temperatura dos terminais
de corrente não exceder em 50 °C a temperatura ambiente. Depois do ensaio, o medidor não pode
apresentar danos e deve estar de acordo com o ensaio de tensão aplicada, constante em 5.1.3.

5.11.2.2.2 O medidor é considerado aprovado se o ponto mais quente da superfície externa do me-
didor com corrente máxima até 100 A, não exceder a 25 °C e se a maior temperatura dos terminais
de corrente não exceder em 45 °C a temperatura ambiente. Depois do ensaio, o medidor não pode
apresentar danos e deve estar de acordo com o ensaio de tensão aplicada, constante em 5.1.3.

5.12 Ensaio de variação brusca da tensão

5.12.1 Procedimento

5.12.1.1 Energizar o medidor com tensão, corrente e frequência nominais. No caso de medidores
multitensão, utilizar a maior tensão nominal.

5.12.1.2 Para medidores cujo circuito da fonte auxiliar seja independente do circuito de medição,
subentende-se que estas variações serão aplicadas na fonte auxiliar e no circuito de medição
simultaneamente.

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5.12.1.3 Esse ensaio não se aplica a medidores de conexão direta.

5.12.1.4 Energizar o medidor por pelo menos 1 h.

5.12.1.5 Submeter o medidor a uma variação brusca de tensão de utilização passando a 200 %
[07.373.434/0001-86]

da tensão nominal, durante 1 s.

5.12.1.6 Caso seja necessário repetir este ensaio, aguardar um tempo mínimo de 10 min, antes
de variar bruscamente a tensão de utilização. O número máximo de repetições é de 3 para uma única
amostra.

5.12.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se após os ensaios apresentar erros dentro dos limites estabelecidos
nas Tabelas 1 e 2.
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5.13 Ensaio do início de funcionamento do medidor

5.13.1 Procedimento

5.13.1.1 Realizar o ensaio aplicando ao medidor frequência nominal e fator de potência unitário.

5.13.1.2 Antes de iniciar o ensaio, energizar os elementos de tensão do medidor com tensão nominal
durante um período mínimo de 5 min.

5.13.1.3 Desenergizar os elementos de tensão do medidor por 5 s.

5.13.1.4 Passado esse tempo, energizar, simultaneamente, os elementos de tensão com tensão
nominal e os elementos de corrente com corrente máxima, e medir o tempo gasto entre
a reenergização e o primeiro pulso emitido.

5.13.1.5 Medidores dotados de alimentação auxiliar devem ser ensaiados, mantendo-a permanente-
mente energizada durante o ensaio.

5.13.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se o tempo medido entre a reenergização e o primeiro pulso


emitido for menor ou igual a 10 s mais o tempo de um pulso nas condições adotadas para o ensaio.
Pulsos emitidos com propósitos não metrológicos, por exemplo, gerados no processo de autoteste,
devem ser desconsiderados neste ensaio. Tal situação deve ser informada pelo fabricante ou constar
no manual do equipamento.

5.14 Ensaio de interferência da luminosidade na porta óptica

5.14.1 Com o medidor não estando em comunicação

5.14.1.1 Procedimento

5.14.1.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W.

5.14.1.1.2 Colocar a lâmpada a uma distância de 120 cm, medida entre seu bulbo e a superfície
da porta óptica.

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5.14.1.1.3 Observar o comportamento do medidor durante um período de 5 min, enquanto a lâmpada


é movimentada em círculos concêntricos a partir do seu eixo, até formar um ângulo de 45° (Figura 18).
[07.373.434/0001-86]

45°

m
1,2
IO
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RA

Figura 18 – Condição para ensaio com o medidor não estando em comunicação


5.14.1.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se em nenhuma posição da lâmpada, o medidor apresentar


qualquer anomalia, seja no mostrador ou no conteúdo de sua memória de massa durante esse período.
Também após o desligamento da lâmpada, a leitora deve ser conectada ao medidor e deve ser feita
uma leitura, na qual não pode ser observada qualquer falha de comunicação.

5.14.2 Com o medidor em comunicação com a leitora programadora

5.14.2.1 Procedimento

5.14.2.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W.

5.14.2.1.2 Colocar a lâmpada a uma distância de 120 cm, medida entre seu bulbo e a superfície
da porta óptica.

5.14.2.1.3 A lâmpada deve descrever círculos concêntricos entre o plano da base do conector e uma
elevação de 30° desse plano (Figura 19). O medidor deve estar com o cabeçote óptico da leitora
acoplado, em comunicação, recolhendo os dados, durante o período de 2 min.

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[07.373.434/0001-86]

°
30

MEDIDOR

RA
IO
1,2
m

LEITOR
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Figura 19 – Condição para ensaio com o medidor em comunicação


com a leitora programadora
5.14.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se em qualquer posição da lâmpada a comunicação se apresentar


normal, sem paradas e sem informação de erros.

5.15 Ensaio da variação lenta da tensão de alimentação

5.15.1 Procedimento

5.15.1.1 Iniciar o ensaio com o medidor energizado com a menor tensão nominal de alimentação
informada pelo fabricante em todos os elementos de medição, corrente nominal, frequência nominal
e cos ϕ = 1. Nos casos de medidores com alimentação auxiliar, os terminais de tensão auxiliar devem
trabalhar sempre com a tensão nominal.

5.15.1.2 Iniciando na menor tensão nominal de alimentação informada pelo fabricante, decrescer
a tensão a uma taxa de 1 V/s até 90 % da tensão inicial.

5.15.1.3 Voltar a tensão de alimentação para a tensão inicial.

5.15.1.4 Verificar o erro do medidor.

5.15.1.5 Repetir o procedimento descrito acima para tensões mínimas de 80 %, 70 %, 60 %, 50 %,


40 %, 30 %, 20 % e 10 %.

5.15.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a cada verificação o erro permanecer de acordo com o limite
permitido para seu índice de classe nas condições do ensaio, de acordo com as Tabelas 1 e 2.

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5.16 Ensaio do mostrador

5.16.1 Procedimento

5.16.1.1 Este ensaio pode ser executado com a exibição das energias em grandezas ou em pulsos.
[07.373.434/0001-86]

5.16.1.2 Energizar o medidor com tensão nominal (Vn) e corrente máxima (Imáx). Se o mostrador
exibir somente energia ativa, o fator de potência deve ser unitário. Se exibir somente energia reativa,
o seno Φ deve ser 1 indutivo. Se o mostrador exibir energias ativa e reativa, o fator de potência deve
ser 0,707 indutivo e o tempo do ensaio deve ser multiplicado por √2.

5.16.1.3 Executar a verificação do mostrador, fazendo passar pelo medidor uma quantidade de ener-
gia ativa (e/ou reativa) durante o período de tempo definido.

5.16.1.4 Calcular o tempo de ensaio como sendo um período equivalente ao tempo necessário para
que o segundo dígito menos significativo do valor exibido pelo mostrador mude 10 vezes, caso sejam
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aplicados, em todos os seus elementos, corrente, fator de potência e tensão de acordo com 5.16.1.1,
e caso seu erro seja nulo nessa condição. Caso o medidor permita, a resolução de exibição no mos-
trador pode ser programada para a condição que minimize o tempo de ensaio.

5.16.1.5 Energizar o medidor sem aplicar corrente e anotar o(s) valor(es) indicado(s)
pelo mostrador.

5.16.1.6 Aplicar tensão nominal, corrente máxima e fator de potência de acordo com 5.16.1.1 a todos
os elementos do medidor.

5.16.1.7 Aguardar o tempo de ensaio determinado em 5.16.1.4 e zerar as correntes fornecidas


ao medidor.

5.16.1.8 Anotar o valor exibido pelo mostrador relativo à(s) energia(s), calculando a diferença entre
este(s) e o(s) anotado(s) anteriormente.

5.16.1.9 Caso o medidor possua mais de um mostrador, todos devem ser ensaiados.

5.16.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a diferença relativa entre a energia conhecida aplicada


ao medidor e a indicação de energia apresentada pelo mostrador (calculadas em 5.16.1.2)
não for superior ao limite máximo indicado abaixo:

Limite máximo = E ± 1 dígito menos significativo do medidor sob ensaio

onde

E é o erro absoluto permitido para o medidor na condição de ensaio, calculado de acordo com
as Tabelas 44 e Tabela 45.

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Tabela 44 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa

Limites de erro percentuais para medidores


cos ϕ com índice de classe
D C B A
[07.373.434/0001-86]

1 ± 0,2 ± 0,5 ± 1,0 ± 2,0


0,707 ind ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0

Tabela 45 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa

Limites de erro percentuais para medidores


sen ϕ com índice de classe
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D C B A
1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
0,707 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0

5.17 Ensaio de verificação do tempo de autonomia

5.17.1 Procedimento

5.17.1.1 O medidor deve ser energizado com tensão e frequência nominais, por pelo menos 1 h antes
do ensaio ou pelo tempo recomendado pelo fabricante, limitado a 6 h.

5.17.1.2 O ensaio deve ser realizado à temperatura de 25 °C ± 5 °C e à umidade relativa do ar


de 40 % a 60 %.

5.17.1.3 Se o medidor possuir relógio, este deve ser sincronizado com um relógio externo de exatidão
melhor ou igual a 10 µs/s.

5.17.1.4 Caso o medidor seja sincronizado ao relógio de forma automática, o sincronismo deve ser
desabilitado antes de o medidor ser desenergizado.

5.17.1.5 Esse ensaio somente se aplica a medidores que armazenem informações em memória
volátil, mantida por dispositivo de manutenção de memória volátil, como, por exemplo, bateria ou su-
percapacitor.

5.17.1.6 Após ter energizado o medidor durante o tempo determinado, ler e registrar os valores
dos registros internos do medidor relativos às energias, demandas e memória de massa, se houver.

5.17.1.7 Interromper a alimentação do medidor durante um período de 120 h ± 1 h.

5.17.1.8 Em seguida, energizar novamente o medidor e fazer a leitura dos valores dos registros inter-
nos do medidor relativos às energias, demandas e memória de massa, se houver.

5.17.1.9 Comparar a indicação de horário do medidor com a referência de tempo.

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ABNT NBR 14520:2011

5.17.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se:

— após o ensaio, apresentar erros dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2;
[07.373.434/0001-86]

— as informações lidas após a falta de energia estiverem coerentes com o ocorrido, ou seja, valores
lidos em 5.17.1.6 forem iguais aos lidos em 5.17.1.8;

— a memória de massa estiver zerada ou vazia no período de falta de energia;

— o relógio/calendário estiver atualizado;

— o desvio do relógio for inferior a 13 s, para medidores cuja base de tempo seja interna,
ou 87 s para medidores cuja base de tempo seja a rede. Caso o medidor permita a configuração
em ambas bases de tempo, o ensaio deve ser realizado em ambas as situações.
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5.18 Ensaios de verificação das saídas periféricas

5.18.1 Condições específicas

5.18.1.1 Realizar os ensaios com o medidor submetido às seguintes condições:

— circuito(s) de potencial com tensão nominal;

— circuito(s) de corrente com corrente nominal;

— fator de potência 0,5 indutivo e 0,5 capacitivo.

5.18.1.2 Verificar as seguintes saídas, quando existirem:

— saída de dados para controle do usuário;

— saída serial de dados para comunicação remota.

5.18.2 Ensaio da saída de dados para controle do usuário

5.18.2.1 Procedimento

Ligar a interface de saída do usuário do medidor a um equipamento especificado pelo fabricante,


capaz de reconhecer os dados disponibilizados por essa interface.

5.18.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se o software de análise do equipamento especificado sincronizar


e receber corretamente os dados, conforme os campos especificados na ABNT NBR 14522.

5.18.3 Ensaio da saída serial de dados para comunicação remota

5.18.3.1 Procedimento

Realizar o ensaio utilizando-se equipamento especificado pelo fabricante. Em seguida, executar uma
coleta de dados na saída remota, preferencialmente com memória de massa, descarregando-os.
Emitir relatório padronizado. Posteriormente, realizar também uma leitura pela porta óptica e emitir
o relatório.

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ABNT NBR 14520:2011

5.18.3.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se não houver constatação de divergência entre os relatórios


gerados nas duas leituras.
[07.373.434/0001-86]

5.19 Ensaios de compatibilidade eletromagnética

5.19.1 Condições gerais

Para todos os ensaios, o medidor deve ser ensaiado como instrumento de mesa, com a sua tampa e
a tampa do bloco de terminais no lugar. Todas as partes especificadas para serem aterradas devem
ser aterradas.

5.19.2 Ensaio de imunidade à descarga eletrostática

5.19.2.1 Procedimento
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5.19.2.1.1 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— O medidor deve ser ensaiado nas suas condições de operação, com tensão nominal aplicada aos
elementos de tensão e com seus circuitos de corrente e auxiliares abertos.

— O ensaio deve ser realizado de acordo com as recomendações da IEC 61000-4-2.

— Nível de severidade:

— descargas por contato: 8 kV, nas polaridades positiva e negativa;

— descargas pelo ar: 15 kV, nas polaridades positiva e negativa.

— Métodos de aplicação direta:

— Descarga por contato: aplicada nas superfícies condutoras e superfícies condutoras tratadas
(pintadas) que não são declaradas como isolantes pelo fabricante;

— Descarga pelo ar: aplicada nas superfícies isolantes e superfícies condutoras tratadas
(pintadas) e declaradas como isolantes pelo fabricante.

— Método de aplicação indireta:

— São aplicadas descargas por contato nos planos de acoplamento horizontal e vertical
colocados nas proximidades do instrumento sob ensaio.

5.19.2.1.2 Aplicar no mínimo 10 descargas simples espaçadas entre si em um tempo maior ou igual
a 1 s, em cada polaridade, nos métodos de aplicação direta e indireta.

5.19.2.1.3 Os medidores sem terminais de aterramento devem ser descarregados para o terra após
cada aplicação.

5.19.2.1.4 As descargas diretas devem ser aplicadas em superfícies do medidor que sejam acessíveis
ao operador durante utilização normal, fora da parte que serve de alojamento e tampa aos terminais
de corrente do medidor.

5.19.2.1.5 Descarga por contato é o método preferido de ensaio. Deve ser aplicada a descarga
pelo ar quando não for possível aplicar a descarga por contato.

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ABNT NBR 14520:2011

5.19.2.2 Resultado

5.19.2.2.1 O medidor é considerado aprovado se após o ensaio não apresentar no registro


uma mudança maior que X kWh ou X kvarh, sendo X calculado da seguinte forma:

X = 10-6 × m × Vn × Imáx
[07.373.434/0001-86]

onde

m é o número de elementos;

Vn é a tensão nominal, expressa em volts (V);

Imáx é a corrente máxima, expressa em ampéres (A).

5.19.2.2.2 Após a aplicação da descarga eletrostática, o medidor não deve apresentar alteração
Arquivo de impressão gerado em 24/01/2018 14:41:22 de uso exclusivo de FUNDACAO EDSON QUEIROZ

nas suas funções. O erro deve estar dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.

5.19.2.2.3 Durante a aplicação do ensaio, é admissível que o medidor apresente uma degradação
ou queda de performance temporária das suas funcionalidades não metrológicas, desde que o medi-
dor restabeleça tais funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.

5.19.3 Ensaio de imunidade a transientes elétricos

5.19.3.1 Procedimento

5.19.3.1.1 Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido pela IEC 61000-4-4.

5.19.3.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

a) medidor na condição de operação, tendo os circuitos de tensão e circuitos auxiliares acima


de 40 V energizados com suas tensões nominais e os circuitos de corrente energizados com
corrente nominal e cos ϕ = 1 para medidores de energia ativa e sen ϕ = 1 ind para medidores
de energia reativa;

b) comprimento do cabo entre o dispositivo de acoplamento e o medidor sob ensaio: 1 m;

c) tensão de ensaio nos circuitos de corrente e tensão: 4 kV;

d) tensão de ensaio nos circuitos auxiliares com tensão nominal acima de 40 V: 2 kV;

e) duração do ensaio: 60 s para cada polaridade.

5.19.3.1.3 Determinar o erro do medidor utilizando o dispositivo de verificação ou calibração


ou, alternativamente, pela leitura dos registradores internos ou mostrador antes e depois do ensaio.
Cuidados adicionais relativos à resolução das leituras e determinação dos erros devem ser tomados
caso não se utilize o dispositivo de verificação ou calibração.

5.19.3.1.4 Levantar o erro do medidor nas condições especificadas em 5.19.3.1.2-a) sem aplicação
dos transientes.

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ABNT NBR 14520:2011

5.19.3.1.5 Aplicar a tensão de ensaio em modo comum, como segue, de acordo com os diagramas
de ligações mostrados nas Figuras 20, 21 e 22:
— aos circuitos de tensão;
— aos circuitos de corrente, se forem separados dos circuitos de tensão nas condições normais de
[07.373.434/0001-86]

serviço;
— aos circuitos auxiliares, se separados dos circuitos de tensão nas condições normais de serviço.

PLANO DE TERRA

GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA

CIRCUITO AUXILIAR ACIMA DE 40V

CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V


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CIRCUITO N

DE C
FONTE DE
MEDIDOR REDE
B TENSÃO
TENSÃO A

DISPOSITIVO DE FILTRO DE
ACOPLAMENTO REDE
L CIRCUITO
C
C FONTE DE
L DE
BCORRENTE
C
L CORRENTE
A
C

Figura 20 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes


elétricos – Aplicação nos circuitos de corrente em medidores para conexão indireta

PLANO DE TERRA

GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA

CIRCUITO AUXILIAR ACIMA DE 40V

CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V

CIRCUITO N
DE C FONTE DE
TENSÃO REDE
MEDIDOR B

TENSÃO A

DISPOSITIVO DE FILTRO DE
ACOPLAMENTO REDE

L CIRCUITO
C C
L DE FONTE DE
C B CORRENTE
L CORRENTE
C A

Figura 21 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes


elétricos – Aplicação nos circuitos de tensão em medidores para conexão indireta

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ABNT NBR 14520:2011

PLANO DE TERRA

GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA
CIRCUITO AUXILIAR ACIMA DE 40V
[07.373.434/0001-86]

CIRCUITO AUXILIAR ACIMA DE 40V

C FONTE DE
TENSÃO REDE
MEDIDOR B

A
DISPOSITIVO DE FILTRO DE
CIRCUITO ACOPLAMENTO REDE
L
C
L DE TENSÃO
C C
L E FONTE DE
B CORRENTE
C
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L CORRENTE
A
C

Figura 22 – Diagrama de referência das ligações para o ensaio de imunidade a transientes


elétricos – Aplicação em medidores para conexão direta
5.19.3.2 Resultado

Durante a aplicação do ensaio, é admissível que o medidor apresente uma degradação ou queda de
desempenho temporária das suas funcionalidades não metrológicas, desde que o medidor restabeleça
tais funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.

O medidor é considerado aprovado se durante o ensaio apresentar variação do erro percentual


inferior aos limites estabelecidos na Tabela 46 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 47
(para medidores de energia reativa) em relação ao erro apresentado antes da aplicação do transiente.

Tabela 46 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a aplicação do transiente e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do transiente e1 ± 1 e1 ± 2 e1 ± 4 e1 ± 6

Tabela 47 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a aplicação do transiente e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do transiente e1 ± 2 e1 ± 4 e1 ± 8 e1 ± 12

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ABNT NBR 14520:2011

5.19.4 Impulso combinado

5.19.4.1 Procedimento

5.19.4.1.1 Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na IEC 61000-4-5.


[07.373.434/0001-86]

5.19.4.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— medidor na condição de operação, com os circuitos de tensão e circuitos auxiliares energizados


com tensão nominal e sem corrente nos circuitos de corrente (terminais abertos);

— comprimento do cabo entre o gerador de impulso e o medidor sob ensaio: 1 m;

— modo de ensaio: se o medidor possuir neutro, aplicar a perturbação entre cada fase e o neutro;
caso contrário, aplicar entre fases;

— ângulo de fase: pulsos aplicados a 60° e 240°, relativos ao cruzamento em zero da fonte
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de alimentação CA;

— tensão de ensaio nos circuitos de tensão e corrente: 4 kV – impedância da fonte: 2 Ω;

— tensão de ensaio nos circuitos auxiliares com tensão nominal acima de 40 V: 1 kV – impedância
da fonte: 42 Ω;

— número de impulsos: 5 positivos e 5 negativos;

— taxa de repetição: 1 impulso por minuto no máximo.

5.19.4.2 Resultado

5.19.4.2.1 O medidor é considerado aprovado se a aplicação do impulso não produzir no registrador


uma mudança maior que X kWh ou X kvarh, sendo X calculado da seguinte forma:

X = 10-6 × m × Vn × Imáx

onde

m é o número de elementos;

Vn é a tensão nominal, expressa em volts (V);

Imáx é a corrente máxima, expressa em ampères (A).

5.19.4.2.2 Durante a aplicação do ensaio é admissível que o medidor apresente uma degradação ou
queda de desempenho temporária das suas funcionalidades, desde que o medidor restabeleça tais
funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.

5.19.4.2.3 Após a aplicação do ensaio, o medidor deve apresentar funcionamento normal.

5.19.5 Imunidade a campos de radiofrequência conduzidos

5.19.5.1 Procedimento

5.19.5.1.1 Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na IEC 61000-4-6.

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ABNT NBR 14520:2011

5.19.5.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— faixa de frequência: 0,15 MHz a 80 MHz, com incrementos de 1 % da frequência atual e


permanência mínima de 3 s em cada frequência;
[07.373.434/0001-86]

— modulação: 80 % AM, 1 kHz, onda senoidal;

— nível do sinal de RF (50 Ω): 10 V rms.

5.19.5.1.3 Colocar o medidor na condição de operação, com os circuitos auxiliares e de tensão ener-
gizados com tensão nominal e circuitos de corrente energizados com corrente nominal.

5.19.5.1.4 Determinar o erro do medidor através de método comparativo, utilizando um medidor- pa-
drão que seja imune ao campo eletromagnético ou que não esteja exposto a ele.

5.19.5.2 Resultado
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O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual durante o ensaio for inferior aos
limites estabelecidos na Tabela 48 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 49 (para medidores
de energia reativa) em relação ao erro apresentado antes da aplicação do campo eletromagnético.

Tabela 48 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do campo e1 ± 1 e1 ± 1 e1 ± 2 e1 ± 3

Tabela 49 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do campo e1 ± 2 e1 ± 2 e1 ± 4 e1 ± 6

5.19.6 Ensaio de imunidade a campos eletromagnéticos de alta frequência

5.19.6.1 Procedimento

5.19.6.1.1 Realizar o ensaio de acordo com a IEC 61000-4-3.

5.19.6.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— faixa de frequência: 80 MHz a 2 000 MHz, com incrementos de 1 % da frequência atual


e permanência mínima de 3 s em cada frequência;

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ABNT NBR 14520:2011

— modulação: 80 % AM, 1 kHz, onda senoidal;

— nível de severidade: 10 V/m;

— comprimento do cabo exposto ao campo eletromagnético: 1 m.


[07.373.434/0001-86]

5.19.6.1.3 Colocar o medidor na condição de operação com os circuitos auxiliares e de tensão


energizados com tensão nominal, circuitos de corrente energizados com corrente nominal e cos ϕ
(sen ϕ ind) unitário.

5.19.6.1.4 Determinar o erro do medidor através de método comparativo, utilizando


um medidor-padrão que seja imune ao campo eletromagnético ou que não esteja exposto a ele.

5.19.6.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual durante o ensaio for inferior aos
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limites estabelecidos na Tabela 50 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 51 (para medidores
de energia reativa) em relação ao erro apresentado antes da aplicação do campo eletromagnético.

Tabela 50 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia ativa

Limites da variação em erro


percentual para medidores de índice
Condições de ensaio de classe
D C B A
Sem a aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do campo e1 ± 1 e1 ± 1 e1 ± 2 e1 ± 3

Tabela 51 – Limite de variação de erro percentual admissível para


medidores de energia reativa

Limites da variação em erro percentual


Condições de ensaio para medidores de índice de classe
D C B A
Sem a aplicação do campo e1 e1 e1 e1
Com a aplicação do campo e1 ± 2 e1 ± 2 e1 ± 4 e1 ± 6

5.19.7 Ensaio de medição de radioperturbação

5.19.7.1 Procedimento

Realizar o ensaio de medição de radioperturbação segundo a ABNT NBR 12304 para equipamento
Classe A.

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ABNT NBR 14520:2011

5.19.7.2 Resultado
Os valores obtidos não podem exceder os limites dados para equipamentos Classe A
da ABNT NBR 12304.
5.20 Ensaios de verificação de requisitos climáticos
[07.373.434/0001-86]

5.20.1 Ensaio de calor seco

5.20.1.1 Procedimento

5.20.1.1.1 O medidor deve estar desenergizado e com a sua tampa e a tampa do bloco de terminais
fixadas.
5.20.1.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:
— temperatura: 70 °C ± 2 °C;
— duração do ensaio: 72 h.
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5.20.1.1.3 Executar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na IEC 60068-2-2.


5.20.1.1.4 Aguardar o medidor retornar à temperatura ambiente.

5.20.1.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se após o ensaio não apresentar fissuras, rugosidade, escamas,
descoloração, falhas ou deformações e se apresentar funcionamento normal.
5.20.2 Ensaio de frio

5.20.2.1 Procedimento

5.20.2.1.1 O medidor deve estar desenergizado e com a sua tampa e a tampa do bloco de terminais
fixadas.
5.20.2.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— temperatura: - 25 °C ± 3 °C;

— duração do ensaio: 72 h.

5.20.2.1.3 Executar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na IEC 60068-2-1.

5.20.2.1.4 Aguardar o medidor retornar à temperatura ambiente.

5.20.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se após o ensaio não apresentar fissuras, rugosidade, escamas,
descoloração, falhas ou deformações e se apresentar funcionamento normal.
5.20.3 Ensaio da variação brusca da temperatura
5.20.3.1 Procedimento
5.20.3.1.1 Realizar o ensaio com o medidor desenergizado, em cinco ciclos consecutivos, cada um
abrangendo as seguintes etapas:
— etapa 1: O medidor deve ser introduzido e mantido em uma câmara térmica, à temperatura
de 0 °C, por 2 h. A umidade relativa no interior da câmara não pode exceder 50 %;

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— etapa 2: O medidor deve ser introduzido e mantido em outra câmara térmica, à temperatura
de 70 °C, por 2 h. A umidade relativa no interior da câmara não pode exceder 20 %;

— o intervalo de tempo entre as etapas não pode exceder 5 min.


[07.373.434/0001-86]

5.20.3.1.2 Ao final do ensaio o medidor deve ficar 2 h no ambiente normal do laboratório, após o que
deve ser energizado com tensão de alimentação e frequência nominais, verificando-se seu funciona-
mento.

5.20.3.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se após o ensaio apresentar funcionamento normal.

5.20.4 Ensaio cíclico de calor úmido

5.20.4.1 Procedimento
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5.20.4.1.1 O ensaio deve ser realizado em câmara climática.

5.20.4.1.2 As mudanças de temperatura não podem exceder a 1 °C/min durante o aquecimento e o


resfriamento.

5.20.4.1.3 O medidor deve ser ensaiado nas seguintes condições:

— circuitos de tensão e circuitos auxiliares energizados com tensão nominal;

— sem qualquer corrente no circuito de corrente.

5.20.4.1.4 O ensaio consiste em expor o medidor a 6 ciclos de 24 h com variações cíclicas de tem-
peratura entre 25 °C e a temperatura máxima de 55 °C ± 2, mantendo a umidade relativa entre 90 %
e 96 % nas fases de temperatura alta.

5.20.4.1.5 O ciclo de 24 h consiste de:

— subir a temperatura durante 3 h ± 30 min;

— manter a temperatura em 55 °C ± 2 °C até 12 h ± 30 min do começo do ciclo;

— diminuir a temperatura para 25 °C ± 2 °C dentro de 3 h a 6 h. A taxa de diminuição da temperatura


durante a primeira hora e meia, deve ser feita de maneira que a temperatura de 25 °C ± 2 °C seja
atingida em 3 h ± 15 min;

— manter a temperatura em 25 °C ± 2 °C até completar o ciclo de 24 h.

5.20.4.1.6 24 h após o fim do ensaio o medidor deve ser submetido aos seguintes ensaios:

5.20.4.1.6.1 Ensaio de tensão de impulso conforme 5.1.2, exceto que a tensão de impulso deverá ser
multiplicada por um fator de 0,8;

5.20.4.1.6.2 Ensaio funcional: o medidor não pode apresentar dano ou mudança de informação
e deverá apresentar erros dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.

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ABNT NBR 14520:2011

5.20.4.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se atender a totalidade do item 5.20.4.1.6.

5.20.5 Ensaio de névoa salina


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5.20.5.1 Procedimento

5.20.5.1.1 Realizar este ensaio com o medidor desenergizado.

5.20.5.1.2 Colocar o medidor em um ambiente com atmosfera salina durante 48 h. A atmosfera


salina deve ser formada pelos seguintes elementos e condições:

— composição da solução: água desmineralizada ou destilada com 5 % ± 1 % de cloreto de sódio


ou 50 g/L;

— cloreto de sódio: deve ser de alta qualidade com no máximo 0,1 % de iodeto de sódio e quantidade
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máxima de impurezas de 0,3 %;

— valor pH 6,5 a 7,2 a 35 °C ± 2 °C;

— temperatura da câmara: 35 °C ± 2 °C;

— umidade relativa: 95 % a 98 %;

— temperatura do umidificador: 45 °C a 50 °C;

— pressão do ar no umidificador: 0,7 bar a 1,4 bar.

5.20.5.1.3 Após este período de 48 h, remover o medidor da câmara, lavá-lo em água corrente com
temperatura inferior a 40 ºC e secá-lo logo em seguida, a fim de remover os resíduos de sal da sua
superfície.

5.20.5.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se, em um período de 2 h após a secagem, não apresentar


corrosão vermelha progressiva no substrato (partes protegidas) ou ação eletrolítica.

5.20.6 Ensaio de radiação solar

5.20.6.1 Procedimento

5.20.6.1.1 Executar o ensaio de acordo com o estabelecido na ISO 4892-2.

5.20.6.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:

— medidor em condição não operacional;

— condição de exposição conforme ciclo 1;

— duração do ensaio: 72 h.

5.20.6.1.3 Este ensaio não se aplica aos medidores de embutir.

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5.20.6.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se:

Após o ensaio, o medidor for considerado aprovado se em uma inspeção visual, segundo critérios
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préviamente especificados entre fabricante e cliente, ele não apresentar fissuras, rugosidades, falhas,
escamas, deformações ou descoloração, e se, em particular, a legibilidade das partes gravadas não
tiver sido alterada. Após o ensaio, as funções do medidor também não podem ter sido afetadas.

5.21 Ensaios de verificação de requisitos mecânicos

5.21.1 Ensaio do martelo de mola

5.21.1.1 Procedimento

Realizar o ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-75 e nas seguintes condições:
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— o medidor deve ser montado em sua posição normal de serviço;

— o martelo de mola deve agir nas superfícies externas da tampa do medidor (inclusive janelas)
com energia cinética de 0,2 J ± 0,02 J.

5.21.1.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se a tampa do medidor e a tampa do bloco de terminais


não sofrerem danos que possam afetar o funcionamento do medidor e não for possível tocar em
partes energizadas. Danos que não prejudiquem a proteção contra contato indireto ou a penetração
de objetos sólidos, poeira e água são aceitáveis.

5.21.2 Ensaio de impacto

5.21.2.1 Procedimento
Realizar o ensaio de acordo com a IEC 60068-2-27 e nas seguintes condições:
— medidor em condição não operacional, sem a embalagem;
— impulso de meio ciclo senoidal;
— aceleração de pico: 300 m/s²;

— duração do pulso: 18 ms.

5.21.2.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se não apresentar danos, como trincas e fissuras, e apresentar
funcionamento normal após o ensaio.
5.21.3 Ensaio de vibrações

5.21.3.1 Procedimento

Realizar o ensaio de acordo com o procedimento de ensaio A estabelecido na IEC 60068-2-6


e realizado nas seguintes condições:

— medidor em condição não operacional, sem a embalagem;

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— faixa de frequência: 10 Hz a 150 Hz;

— frequência de transição: 60 Hz;

— frequência < 60 Hz, amplitude constante de movimento de 0,075 mm;


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— frequência > 60 Hz, aceleração constante de 9,8 m/s²;

— controle de ponto único;

— número de ciclos de varredura por eixo: 10 (10 ciclos de varredura = 75 min).

5.21.3.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se não apresentar danos, como trincas, fissuras ou componentes
soltos ou deslocados, e apresentar funcionamento normal após o ensaio.
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5.21.4 Ensaio de resistência ao calor e ao fogo

5.21.4.1 Procedimento

Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na ABNT NBR IEC 60695-2-11 e nas
seguintes condições:

a) bloco de terminais: 960 °C ± 15°C;

b) tampa do bloco de terminais e base do medidor: 650 °C ± 10 °C;

c) duração da aplicação: 30 s ± 1 s.

d) o contato com o fio incandescente pode ocorrer em qualquer local das superfícies citadas
em 5.21.4.1.1-a) e 5.21.4.1.2-b). Se o bloco de terminais for solidário com a base do medidor,
será suficiente realizar o ensaio apenas no bloco de terminais.

5.21.4.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se, após a retirada da ponta do fio incandescente, não aparecer
qualquer chama visível ou incandescência por mais de 30 s.

5.21.5 Ensaio contra a penetração de poeira e de água

5.21.5.1 Procedimento

5.21.5.1.1 Executar o ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

5.21.5.1.2 Ensaio de proteção contra a penetração de poeira:

— medidor em condição não operacional e montado em posição normal de uso, sobre um anteparo
que cubra toda a sua face posterior;

— o ensaio deve ser conduzido com comprimentos experimentais de cabos (extremidades expostas
vedadas) especificados pelo fabricante e com a tampa do bloco de terminais no lugar;

— primeiro dígito característico: 5 (IP5X).

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5.21.5.1.3 Ensaio de proteção contra a penetração de água:

— medidor em condição não operacional;

— segundo dígito característico: 2 (IPX2).


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5.21.5.1.4 Após o ensaio, submeter o medidor ao ensaio de tensão aplicada, conforme 5.1.3.

5.21.5.2 Resultado

O medidor é considerado aprovado se:

— não apresentar escamas, deformações ou descolamentos;

— o ingresso de água for apenas de uma quantidade que não prejudique a operação do medidor
e a sua resistência dielétrica;
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— o ingresso de poeira for apenas de uma quantidade que não prejudique a operação do medidor
e a sua resistência dielétrica;

— apresentar funcionamento normal.

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Bibliografia

ABNT NBR IEC 60068-2-30, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios Db: Calor úmido, Cíclico
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(ciclo 12 h + 12 h)
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