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434/0001-86]
Válida a partir de
25.12.2011
Número de referência
ABNT NBR 14520:2011
63 páginas
© ABNT 2011
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
[07.373.434/0001-86]
Figuras
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Tabelas
Tabela 1 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa
(medidores monofásicos e polifásicos com cargas equilibradas) ................................2
Tabela 2 – Limites de erro percentual para medidores de energia reativa
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(medidores polifásicos sob carga monofásica por elemento, mas com tensões
polifásicas equilibradas aplicadas aos circuitos de tensão) .......................................22
Tabela 20 – Limite de consumo para medidores multigrandeza ou multifunção ........................23
Tabela 21 – Perdas em circuitos de corrente ..................................................................................24
[07.373.434/0001-86]
Tabela 22 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa .
25
Tabela 23 – Limite de variação do erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................25
Tabela 24 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa .
26
Tabela 25 – Limite de variação do erro percentual admissível para
medidores de energia reativa ..........................................................................................26
Tabela 26 – Limite de variação de erro percentual admissível .....................................................27
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14520 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
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A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os
equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de
regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro requisitos aplicáveis a produtos e serviços
relacionados a componentes elétricos e eletrônicos.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14520:2000), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies test methods for single phase and polyphase electronic meters of indices
of class A, B, C and D of electrical energy measurement, as specified in ABNT NBR 14519.
In the case of the display and / or memory (s) is (are) outside (s) or where other elements
are incorporated into the meter, such as an indicator of demand, access to remote sensing, time
switches, remote control or other similar devices, This Standard applies only to such evidence
in the measuring circuits of the meter.
Introdução
Para os efeitos desta Norma, todas as referências à energia elétrica dizem respeito à energia ativa,
exceto quando indicado. Quando se trata de energia reativa, considera-se o defasamento de 90°.
[07.373.434/0001-86]
A medição de energia ativa com fator de potência 0,5 indutivo é equivalente a uma medição
de energia reativa com fator de potência 0,86 indutivo e a medição de energia elétrica ativa
com ângulo ϕ = 0 é equivalente a uma medição de energia reativa com fator de potência zero capacitivo
ou indutivo.
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1 Escopo
[07.373.434/0001-86]
1.1 Esta Norma especifica métodos de ensaio para medidores eletrônicos monofásicos e polifásicos
de índices de Classes A, B, C e D de medição de energia elétrica, especificados na ABNT NBR 14519.
1.2 No caso do mostrador e/ou memória(s) ser(em) externo(s) ou onde outros elementos estão
incorporados ao medidor, como indicador de demanda, acesso para telemedição, chaves de tempo,
controle remoto ou outros dispositivos similares, esta Norma aplica-se tão somente aos elementos
dos circuitos de medição do medidor.
2 Referências normativas
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ABNT NBR 14522, Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica
ABNT NBR IEC 60068-2-75, Ensaios climáticos – Parte 2-75: Ensaio Eh: Ensaio com martelo
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)
ABNT NBR IEC 60695-2-11, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 2-11: Métodos de ensaio de fio
incandescente/aquecido – Método de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados
IEC 60060-1, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements
IEC 60068-2-2, Environmental testing – Part 2-2: Tests: Tests B: Dry heat
IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2-6: Tests: Test Fc: Vibration (sinusoidal)
IEC 60068-2-27, Environmental testing – Part 2-27: Test Ea and guidance: Shock
IEC 61000-4-2, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-2: Testing and measurement techniques
– Electrostatic discharge immunity test
IEC 61000-4-3, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement techniques
– Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test
IEC 61000-4-4, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement techniques
– Electrical fast transient/burst immunity test
IEC 61000-4-5, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement techniques
– Surge immunity test
[07.373.434/0001-86]
IEC 61000-4-6, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-6: Testing and measurement techniques
– Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields
ISO 4892-2, Plastics – Methods of exposure to laboratory light source – Part 2: Xenon-arc lamps.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 6509 e ABNT NBR 14519.
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Tabela 3 – Limites de erro percentual para medidores de energia ativa (medidores polifásicos
sob carga monofásica por elemento, mas com tensões equilibradas,
aplicadas aos circuitos de tensão)
% In
D B C A
10 1 ± 0,3 ±0,6 ± 2,0 ± 3,0
100 1 ± 0,3 ± 0,6 ± 2,0 ± 3,0
100 0,5 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0
4.2 A verificação dos medidores em todas as condições de ensaio em que seja exigida a determina-
ção de seus erros deve ser feita pelo método de potência ´ tempo ou pelo método do medidor-padrão,
com um tempo de integração de energia mínimo especificado pelo fabricante, ou 1 min, caso este não
seja especificado.
4.3 O sistema de verificação deve ter exatidão no mínimo 3 vezes melhor do que a do medidor
sob ensaio.
4.4 O sistema ou medidor-padrão, usado em qualquer ensaio, deve estar rastreado aos padrões
nacionais.
4.5 Para cada ensaio deve ser anotada a temperatura ambiente. Para os ensaios de compatibilidade
eletromagnética, a temperatura relativa do ar também deve ser anotada.
4.6 Os medidores polifásicos devem ser ensaiados em circuito de corrente e tensão bifásicos
ou trifásicos, de acordo com a especificação do equipamento, a menos que o ensaio especifique
o contrário.
4.7 Medidores de energia reativa devem ser ensaiados somente no(s) quadrante(s) indicado(s)
pelo fabricante, de acordo com a representação fasorial da Figura 1.
SE
ϕ = +90° NT
ID
O
[07.373.434/0001-86]
DE
RO
TA
ÇÃ O
ϕ = +180 V ϕ = 0°
ϕ = -180
ϕ
I
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ϕ = -90°
4.8 Considera-se que o medidor está em condição normal de uso quando ele está programado,
parametrizado e inicializado. Além disso, deve estar na posição normal de serviço.
4.9 Todos os ensaios devem ser realizados respeitando as condições de referência definidas
e apresentadas na Tabela 5.
Tabela 5 – Condições de referência
Tabela 5 continuação
4.10 Para ensaios de energia reativa com sen ϕ = 1 (ind), os desvios máximos admissíveis
de ângulo de fase de cada uma das correntes em relação à tensão de fase para neutro correspondente
são de + 1° e + 3°, para evitar a mudança de quadrante de operação.
4.11 Para ensaios de energia reativa com sen ϕ = 1 (cap), os desvios máximos admissíveis
de ângulo de fase de cada uma das correntes em relação à tensão de fase para neutro correspondente são
de − 1° e − 3°, para evitar a mudança de quadrante de operação.
a) Ensaios de dielétrico:
m) Ensaio de aquecimento;
r) Ensaio do mostrador;
— Impulso combinado;
— Ensaio de frio;
— Ensaio de impacto;
— Ensaio de vibrações;
Ensaios para alterações não contempladas na Tabela 6 devem ser estabelecidos em comum acordo
entre cliente e fornecedor.
4.14 Para medidores de multitensão, as tensões nominais são aquelas indicadas pelo fabricante.
Número de elementos
Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-
Diagrama de ligação
Frequência nominal
Mecânica energizada
Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal
c
Variação
Leiaute PCBs
tecnologia)
Ke ou Kh
d
[07.373.434/0001-86]
cação
e fios
zada
Ensaios
e
Ensaio de tensão de impulso X X X X X X
Tabela 6 (continuação)
Número de elementos
Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-
Diagrama de ligação
Frequência nominal
Variação
Mecânica energiza-
Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal
Leiaute PCBs c
tecnologia)
Ke ou Kh
[07.373.434/0001-86]
e fios d
zada a
cação
da b
Ensaios
Influência da indução magnética CC de
X X X
origem externa
Influência da indução magnética CA de
X X X
origem externa
Influência da operação de acessórios X X X
Ensaio da influência da flutuação da tensão
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X
da fonte de alimentação
Ensaio de influência da sobrecarga de curta
X X
duração
Ensaio de influência do autoaquecimento X X X X
Ensaio de aquecimento X X X
Ensaio de variação brusca da tensão X
Ensaio do início de funcionamento do me-
didor
Ensaio de interferência da luminosidade na f
X X
porta óptica
Ensaio da variação lenta da tensão de
X
alimentação
g
Ensaio do mostrador X X
Ensaio de verificação do tempo de autono-
mia
Ensaio da saída de dados para controle do
Xf
usuário
Ensaio da saída serial de dados para comu-
Xf
nicação remota
Ensaio de imunidade à descarga eletrostá-
X X X X X
tica
Ensaio de imunidade a transientes elétricos X X X X
Impulso combinado X X X X
Imunidade a campos de radiofrequência
X X X X
conduzidos
Ensaio de imunidade a campos eletromag-
X X X
néticos de alta frequência
Ensaio de frio X X
Tabela 6 (continuação)
Variação
Mecânica energizada b
Número de elementos
Interfaces de comuni-
Mecânica não energi-
Diagrama de ligação
Frequência nominal
Mostrador (mesma
Corrente nominal
Tensão nominal
Leiaute PCBs c
[07.373.434/0001-86]
tecnologia)
Ke ou Kh
e fios d
zada a
cação
Ensaios
Ensaio de impacto X
Ensaio de vibrações X X
a) Entende-se por alteração da mecânica não energizada qualquer modificação interna ou externa, mudança de materiais, alteração
de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes não pertencentes ao circuito eletroeletrônico.
b) Entende-se por alteração na mecânica energizada qualquer modificação interna ou externa, mudança de materiais, alteração
de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes pertencentes ao circuito eletroeletrônico, exceto leiaute
de PCB e seus componentes eletrônicos.
c) Entende-se por alteração no leiaute de PCB qualquer alteração de dimensões físicas ou distribuição geométrica em componentes
pertencentes ao circuito eletroeletrônico da PCB, exceto alterações de circuito eletrônico.
g) No caso de variação de Ke, o ensaio do mostrador deve ser feito programando o medidor para exibir em seu mostrador pulsos
proporcionais à energia aplicada, cuja constante de proporcionalidade é o valor de Ke informado pelo fabricante.
5 Ensaios
5.1 Ensaios de dielétrico
5.1.1 Condições dos ensaios
5.1.1.2 Os ensaios devem ser realizados somente no medidor completamente montado, com
sua tampa e tampa do bloco de terminais, com os parafusos dos terminais apertados ao máximo
e com o condutor de maior diâmetro permitido instalado nos terminais.
5.1.1.3 Os ensaios da tensão de impulso devem ser realizados antes dos ensaios de tensão
aplicada.
5.1.1.4 Para os efeitos desses ensaios, o termo “terra” tem o seguinte significado:
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a) quando a base do medidor for metálica, o “terra” é a própria base, colocada em uma superfície
plana condutora conectada ao terminal terra da fonte de tensão utilizada para o ensaio;
b) quando a base do medidor, ou apenas uma parte dela for de material isolante, o “terra” é uma
folha condutora envolta no medidor, tocando todas as partes condutoras acessíveis, e conectada
à superfície plana condutora sobre a qual a base do medidor está colocada e conectada ao
terminal terra da fonte de tensão utilizada para o ensaio. Onde a tampa do bloco de terminais
possibilitar, a folha condutora deve se aproximar dos terminais e dos furos para os condutores
de uma distância entre 15 mm e 20 mm.
5.1.1.5 A expressão “todos os terminais” significa, nesta seção, o conjunto completo de terminais
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dos circuitos de corrente, circuitos de tensão e, se houver, circuitos auxiliares com tensões superiores
a 40 V.
5.1.1.6 A qualidade do isolamento, durante os ensaios, não pode ser prejudicada por poeira ou umi-
dade.
5.1.1.7 A umidade relativa do ar para a realização dos ensaios de dielétrico deve estar entre 45 %
e 75 %.
5.1.1.8 No caso do uso de dispositivos de proteção contra sobretensão nos circuitos internos do me-
didor, será permitida a absorção de tensão de impulso por parte desses dispositivos, quando aplicada
entre os terminais protegidos. O ensaio de tensão aplicada não pode ser realizado nestes terminais
protegidos.
5.1.1.9 O fabricante deve informar quais terminais são protegidos e que tipo de proteção é utilizada.
5.1.1.10 O ensaio de dielétrico não pode ser realizado na saída de usuário do tipo ativa.
5.1.1.11 Durante os ensaios, os circuitos que não estiverem sendo ensaiados devem ser conectados
a terra, exceto os circuitos auxiliares com tensão inferior a 40 V.
5.1.2.1 Procedimento
5.1.2.1.1 Circuitos auxiliares com tensões inferiores a 40 V não podem ser submetidos ao ensaio.
e) energia: 0,5 J ± 10 %;
5.1.2.1.4 Aplicar três impulsos positivos, seguidos de três impulsos negativos, espaçados entre si
com tempo maior ou igual a 5 s com valor de crista conforme a Tabela 7.
b) cada circuito independente contra a terra. Todos os terminais de circuitos acima de 40 V que não
estiverem sendo ensaiados devem estar conectados juntos à terra, conforme Figura 3;
c) entre terminais das entradas de potencial (medição e alimentação auxiliar CA ou CC); os demais
terminais de circuitos acima de 40 V devem ser aterrados, conforme Figura 4.
MEDIDOR
A A A
Circuitos A : acima de 40 V
Circuitos B : até 40 V
B B
B
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B B
B
A A A A A A
A A A
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B B B
B B B
A A A A A A A A A
O medidor deve ser considerado aprovado se não ocorrerem descargas disruptivas durante a aplicação
dos impulsos e se após o ensaio ele apresentar funcionamento normal.
5.1.3.1 Procedimento
5.1.3.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma fonte de tensão variável senoidal, com frequência
de 60 Hz e corrente limitada em 5 mA. A exatidão da leitura de tensão deve ser melhor que 5 %.
As tensões de ensaio encontram-se na Tabela 8.
Tensão aplicada CA
Grupo de circuitos
60 Hz
[07.373.434/0001-86]
Circuitos acima de 40 V 2 kV
Circuitos até 40 V 1 kV
5.1.3.1.2 Elevar a tensão progressivamente de zero até o valor prescrito, a uma taxa média entre
50 V/s e 150 V/s para cada circuito sob ensaio. Manter este valor por 60 s e então reduzir gradativa-
mente a tensão a zero.
ao aterramento. Os circuitos do grupo que não estiver sob ensaio não podem estar conectados,
conforme Figura 5;
c) entre dois grupos de circuitos de diferentes tensões de ensaio, com os terminais conectados
juntos, com a tensão indicada para o grupo de menor tensão, conforme Figura 7.
MEDIDOR MEDIDOR
B B
B B
A A A A A A
Circuitos A: acima de 40 V
Circuitos B: até 40 V
B B B
B B B
[07.373.434/0001-86]
A A A A A A A A A
MEDIDOR MEDIDOR
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B B
B B
A A A A A A
MEDIDOR
A A A
Durante o ensaio não pode ocorrer ruptura de material isolante ou descarga disruptiva.
Após a execução do ensaio, o exame visual do medidor não pode indicar qualquer falha de isolamento
e o medidor deve apresentar funcionamento normal.
5.2.1 Procedimento
5.2.1.1 Executar o ensaio com tensão nominal à frequência nominal, cosϕ = 1 (ou sen ϕ = 1 (ind))
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5.2.1.2 Tendo como base a constante Kh do medidor, calcular o tempo de ensaio como um período
equivalente a três vezes o tempo decorrido entre dois pulsos de calibração consecutivos, consideran-
do que fossem aplicados em todos os seus elementos, as correntes e fator de potência constantes
na Tabela 9 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 10 (medidores de energia reativa), tensão
nominal e que seu erro fosse nulo nessa condição, conforme equação a seguir:
3 × 60 × K h
t=
Vn × I p ×N
Onde
N é o número de elementos.
5.2.1.4 Iniciar o ensaio a partir do medidor desenergizado, sem tensão aplicada aos circuitos
de tensão e sem corrente aplicada aos circuitos de corrente.
[07.373.434/0001-86]
5.2.1.5 Aplicar tensão nominal e frequência nominal em todos os elementos do medidor. Se a fonte
do medidor for alimentada independentemente dos circuitos de tensão, então a fonte deve ser energi-
zada antes dos circuitos de tensão.
5.2.1.6 Aplicar a corrente estipulada na Tabela 9 (ou Tabela 10, conforme o caso) em todos os ele-
mentos do medidor, contando-se o número de pulsos de calibração emitidos pelo dispositivo de verifi-
cação ou calibração, durante o tempo calculado em 5.2.1.2.
5.2.1.7 Executar o ensaio em ambos os sentidos de energia (direto e reverso) nos medidores bidi-
recionais.
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5.2.1.8 Executar o ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de medi-
dores multitensão.
5.2.2 Resultado
5.3.1 Procedimento
5.3.1.1 Para este ensaio o circuito de corrente deve estar desconectado e deve ser aplicada uma
tensão de 115 % da tensão nominal, à frequência nominal, a todos os elementos do medidor.
5.3.1.2 Se a fonte do medidor for alimentada independentemente dos circuitos de tensão, esta deve
ser energizada antes dos circuitos de tensão.
5.3.1.3 Tendo como base a constante Kh do medidor, calcular o tempo de ensaio como um período
equivalente a 15 000 vezes o tempo decorrido entre dois pulsos consecutivos, considerando-se que
foram aplicadas tensão nominal e corrente máxima com fator de potência unitário em todos os seus
elementos e que seu erro foi nulo nessa condição, conforme equação a seguir:
3
900 ×10 × K h
t=
V n× I max × N
onde
5.3.1.5 Contar o número de pulsos emitidos pelo dispositivo de verificação ou calibração durante
o tempo de ensaio definido em 5.3.1.2.
[07.373.434/0001-86]
5.3.1.6 Repetir esse ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de me-
didores multitensão.
5.3.1.7 Realizar esse ensaio simultaneamente nos medidores de energia ativa e reativa, desde que
seja possível obter pulsos de verificação referentes a ambas as energias de forma simultânea.
5.3.2 Resultado
5.4.1 Procedimento
Tensão à
Porcentagem da cos ϕ / senϕ
frequência nominal
corrente nominal (ind)
V
10 1
1
20
0,5 ind
1
100
Vn 0,5 ind
1
400
0,5 ind
1
Acima de 400
0,5 ind
5.4.1.2 A determinação do coeficiente médio de temperatura deve ser feita com D °C de 20 °C.
Para tanto, devem ser determinados os erros nas temperaturas de − 10 °C ± 2 °C, 10 °C ± 2 °C, 30 °C
± 2 °C, 50 °C ± 2 °C e 70 °C ± 2 °C,
5.4.1.4 Após a estabilização de cada valor de temperatura, aguardar no mínimo 1 h para determinar
os erros do medidor, de forma a estabilizar a sua temperatura interna.
5.4.1.5 Nos medidores com corrente máxima superior a 400 % da corrente nominal, elevar a corren-
te de 200 % em 200 % até atingir a corrente máxima.
5.4.1.7 Executar esse ensaio em ambos os sentidos de fluxo de energia (direto e reverso) nos me-
didores bidirecionais.
5.4.2 Resultado
índice de classe.
Tabela 12 – Coeficientes de temperatura admissíveis para medidores
de energia ativa
D C B A D C B A
10 1 0,02 0,04 0,05 0,10 0,01 0,03 0,05 0,10
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D C B A D C B A
10 1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
20
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
100
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
400
0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
Acima 1 ind 0,04 0,08 0,10 0,20 0,02 0,06 0,10 0,20
de 400 0,5 ind 0,08 0,10 0,14 0,30 0,04 0,10 0,14 0,30
de classe
D C B A
1
± 0,3 ± 0,7 ± 1,7 ± 3,3
0,5 ind
5.5.1 Procedimento
5.5.1.3 Realizar o ensaio de acordo com os pontos estabelecidos nas Tabelas 16 e 17 (para medido-
res de energia ativa) e Tabelas 18 e 19 (para medidores de energia reativa).
5.5.1.4 A diferença entre o erro percentual quando o medidor está sujeito a uma carga monofásica
e a uma carga polifásica equilibrada em corrente nominal e fator de potência unitário, sob tensão tri-
fásica, não pode exceder 0,4 %; 1,0 %; 1,5 % e 2,5 % para medidores de índices de Classe D, C, B
e A, respectivamente.
5.5.1.5 Antes de realizar uma medição, observar o tempo necessário para que os circuitos energiza-
dos alcancem a estabilidade térmica.
5.5.1.7 Executar o ensaio para cada tensão nominal especificada pelo fabricante, no caso de medi-
dores de multitensão.
5.5.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se não apresentar erros percentuais superiores aos estabelecidos
nas Tabelas 16 e 17 (para medidores de energia ativa) e Tabelas 18 e 19 (para medidores de energia
reativa). Respeitar os limites da variação de erro estabelecidos em 5.5.1.4.
200
400 0,8 cap ± 0,3 ± 0,6 ± 1,0 ± 2,0
> 400
10
20
50
100 1 ± 0,3 ± 0,6 ± 2,0 ± 3,0
200
400
> 400
20
50
100
0,5 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 3,0
200
400
> 400
50
0,5 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
100
200
400 0,8 cap ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
> 400
10
20
50
1 ind
100 ± 0,6 ± 1,2 ± 4,0 ± 6,0
1 cap
200
400
> 400
20
50
100 0,8 ind
± 0,8 ± 2,0 ± 4,0 ± 6,0
200 0,8 cap
400
> 400
5.6.1.1 Procedimento
[07.373.434/0001-86]
5.6.1.1.4 Nos medidores de multitensão, executar o ensaio para cada tensão nominal especificada
pelo fabricante.
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5.6.1.2 Resultado
— no caso de alimentação auxiliar CC/CA, a perda máxima total admitida for de 6 W; 15 VA.
5.6.2.1 Procedimento
5.6.2.1.1 Determinar as perdas no circuito de corrente nas condições de referência das grandezas
de influência fornecidas na Tabela 5 por qualquer método apropriado. A exatidão do sistema de medi-
ção deve ser melhor do que 5 %.
5.6.2.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se as perdas não forem superiores aos valores especificados
na Tabela 21.
[07.373.434/0001-86]
Índice de classe
Medidores
D C B A
Monofásico e polifásico 0,5 VA 0,8 VA 1,0 VA 1,5 VA
Para todos os ensaios das grandezas de influência, repetir o ensaio para cada tensão nominal
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Executar os ensaios para cada sentido de fluxo de energia (direto e reverso), no caso de medidores
bidirecionais.
5.7.1.1 Procedimento
5.7.1.1.1 Realizar o ensaio com corrente e frequência nominais e tensão de acordo com o estabele-
cido nas Tabelas 22 e 23.
5.7.1.1.3 Para valores menores que 0,8 Vn, deve-se realizar inicialmente a leitura dos registradores.
O ensaio deve ser realizado nas tensões de 0,70 Vn, 0,60 Vn, 0,50 Vn, 0,40 Vn, 0,30 Vn, 0,20 Vn,
0,10 Vn e 0 V. Se o medidor apresentar um valor de tensão de desligamento em um dos pontos
de ensaio acima estabelecidos, o ensaio desse ponto deve ser realizado 2 V acima da tensão que
o medidor desliga e 2 V abaixo da tensão que o medidor liga.
5.7.1.1.4 Repetir o ensaio, seguindo a mesma sequência de valores de tensão, com cos ϕ
(ou sen ϕ) = 0,5 indutivo.
5.7.1.2 Resultado
— Os registros lidos antes e após aplicações de níveis de tensão inferiores a 0,8 Vn sofrerem
variações coerentes com a energia aplicada no ensaio, respeitados os limites de erro estabelecidos
na Tabela 22.
Tabela 22 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa
1
< 0,8 Vn + 1 0 % a − 100 %
0,5 ind
1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,3 e1 ± 1,0 e1 ± 1,5
0,8 Vn
0,5 ind e2 ± 0,3 e2 ± 0,6 e2 ± 1,5 e2 ± 2,2
1 e1 ± 0,1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,7 e1 ± 1,0
0,9 Vn
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 0,4 e2 ± 1,0 e2 ± 1,5
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1 e1 e1 e1 e1
Vn
0,5 ind e2 e2 e2 e2
1 e1 ± 0,1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,7 e1 ± 1,0
1,1 Vn
0,5 ind e2 ± 0,2 e2 ± 0,4 e2 ± 1,0 e2 ± 1,5
1 e1 ± 0,2 e1 ± 0,3 e1 ± 1,0 e1 ± 1,5
1,15 Vn
0,5 ind e2 ± 0,3 e2 ± 0,6 e2 ± 1,5 e2 ± 2,2
5.7.2.1 Procedimento
5.7.2.1.1 Realizar o ensaio com corrente e tensão nominais e frequência de acordo com o estabele-
[07.373.434/0001-86]
5.7.2.1.2 Aplicar sucessivamente as condições apresentadas nas Tabelas 24 e 25, variando do me-
nor para o maior valor, com cos ϕ (ou sen ϕ ind) unitário.
5.7.2.1.3 Repetir o ensaio, seguindo a mesma sequência de valores de frequência, com cos ϕ
(ou sen ϕ) 0,5 indutivo.
5.7.2.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se as variações do erro percentual estiverem dentro dos limites
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Tabela 24 – Limite de variação do erro percentual admissível para medidores de energia ativa
1 e1 e1 e1 e1
Fn
0,5 ind e2 e2 e2 e2
5.7.3.1 Procedimento
5.7.3.1.2 Aplicar V1 e I1 com cos ϕ = 1 aos elementos de tensão e corrente do medidor respectiva-
mente. Determinar o erro nessa condição (e1).
5.7.3.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 26, de acordo com o seu índice de classe.
5.7.4.1 Procedimento
5.7.4.1.1 O fator de distorção da tensão deve ser menor do que 1 %. A variação em erro percentu-
al deve ser medida no deslocamento de fase da corrente do terceiro harmônico mais desfavorável,
comparado com a corrente fundamental.
5.7.4.1.3 Aplicar V1 e I1, com cos ϕ = 1, aos elementos de tensão e corrente do medidor, respectiva-
mente. Determinar o erro nessa condição (e1)
5.7.4.1.5 Ensaiar defasamentos de 0°, 30°, 60° e 90° para a corrente I3 em relação à fundamental,
determinando o erro nestas condições.
5.7.4.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 27, de acordo com o seu índice de classe.
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5.7.5.1 Procedimento
5.7.5.1.1 Realizar o ensaio com frequência nominal, tensão nominal, 10 % da corrente nominal
e fator de potência unitário na sequência de fases ABC.
5.7.5.1.2 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o erro percentual do medidor (e1).
5.7.5.1.3 Inverter a sequência de fases aplicada ao medidor e obter o erro na nova condição.
5.7.5.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 28 e se o erro percentual estiver de acordo com os limites estabelecidos
na Tabela 1 para as condições deste ensaio em ambas as sequências de fase, de acordo com
o seu índice de classe.
Tabela 28 – Limite de variação de erro percentual admissível
5.7.6.1 Procedimento
5.7.6.1.1 Realizar o ensaio com frequência nominal, tensão nominal, corrente nominal e fator
[07.373.434/0001-86]
5.7.6.1.2 Caso o neutro do medidor seja ligado a uma fase, esta fase não pode ser desligada e as
outras duas fases não podem ser desligadas simultaneamente.
5.7.6.1.3 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o seu erro percentual (e1).
5.7.6.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 29, de acordo com o seu índice de classe.
5.7.7.1 Procedimento
5.7.7.1.1 Realizar o ensaio com tensão e frequência nominais, corrente aplicada ao medidor, limita-
[07.373.434/0001-86]
da em 60 A, conforme a Figura 8.
TENSÃO
2 Vn CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA
Imáx.
Imáx.
2
0
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5.7.7.1.3 O circuito a ser utilizado nesse ensaio pode ser como o apresentado na Figura 9.
MEDIDOR CARGA
SOB DE
TESTE EQUILÍBRIO
[07.373.434/0001-86]
Imáx.
2 MEDIDOR
PADRÃO
Imáx. / 2 Imáx. / 2
V = Vn
RL Imáx.
Vi ≈ VD VD
2
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RL RL
Figura 9 – Circuito de referência capaz de gerar o sinal requerido para o ensaio da influência
da componente CC (1/2 onda) no circuito de corrente CA
5.7.7.1.4 A energia registrada pelo medidor-padrão, quando for usado esse circuito, será o dobro da
registrada pelo medidor sob ensaio. Desta forma, o valor da constante do medidor sob ensaio deve ser
duplicado, para efeito de determinação do erro.
5.7.7.1.5 Esse ensaio não se aplica aos medidores para ligação indireta.
5.7.7.1.6 Energizar todos os elementos do medidor e determinar o seu erro percentual (e1).
5.7.7.1.7 Aplicar a corrente CC conforme a Figura 2 e determinar o erro percentual do medidor nessa
condição.
5.7.7.1.8 Para medidores de energia reativa, deve ser aplicado um atraso de 90° na corrente exibida
na Figura 8.
5.7.7.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 30 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 31 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.
Tabela 30 – Limite de variação de erro percentual admissível para medidores de energia ativa
de ensaio
D C B A
Sem compo-
e1 e1 e1 e1
nente CC
Com compo-
e1 ± 4,0 e1 ± 6,0 e1 ± 6,0 e1 ± 12,0
nente CC
5.7.8.1 Procedimento
5.7.8.1.2 A Figura 10 representa uma forma de onda em 60 Hz. Para 50 Hz, a escala de tempo deve
ser adequada.
5.7.8.1.4 Aplicar a todos elementos do medidor tensão e corrente de referência com as formas
de onda de acordo com a Figura 10 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição (e1).
5.7.8.1.5 Em seguida, aplicar a corrente com a forma de onda, especificada como sendo a de ensaio
na Figura 10 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição.
TENSÃO
CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA
[07.373.434/0001-86]
2 Vn
TEMPO DE SUBIDA 0,2 ms ± 0,1 ms
In
In
2
0
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O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 30, de acordo com o seu índice de classe.
5.7.9.1 Procedimento
5.7.9.1.2 A Figura 11 representa uma forma de onda em 60 Hz. Para 50 Hz, a escala de tempo deve
ser adequada.
5.7.9.1.4 Aplicar a todos os elementos do medidor, tensão e corrente de referência de acordo com
a Figura 11 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição (e1).
[07.373.434/0001-86]
5.7.9.1.5 Em seguida, aplicar a corrente com a forma de onda especificada como sendo a de ensaio
na Figura 11 e determinar o erro percentual do medidor nessa condição.
TENSÃO
CORRENTE DE ENSAIO
CORRENTE PARA ERRO DE REFERÊNCIA
2 Vn
In
In
2
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t (ms)
0 16,67 33,32 50 66,64
Figura 11 – Formas de onda de tensão e corrente para o ensaio de sub-harmônicos
no circuito de corrente
5.7.9.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 33, de acordo com o seu índice de classe.
5.7.10.1 Procedimento
5.7.10.1.1 A indução magnética contínua de 0,5 mT pode ser obtida usando um eletroímã de acor-
do com Figura 12, energizado por corrente CC. O valor da força magnetomotriz a ser aplicada
deve ser de 1 000 ampères-espira.
Dimensões em milímetros
37
[07.373.434/0001-86]
~ 22
~ 22
43,5
55
8,5
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38
5.7.10.2 Resultado
5.7.11.1 Procedimento
5.7.11.1.1 A indução magnética de 0,5 mT deve ser obtida colocando o medidor no centro de uma
bobina circular, com 1 m de diâmetro médio, de seção e espessura radial desprezíveis em relação
ao diâmetro, tendo 400 ampères-espira.
5.7.11.1.4 Posicionar o medidor no centro da bobina e, para cada uma das três posições definidas
nas Figuras 14 a 16, determinar seu erro para cada uma das seguintes situações:
CHAVE REVERSORA
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NEUTRO
FASE B
FASE C
Figura 14 – Posição vertical lateral da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa
CHAVE REVERSORA
NEUTRO
FASE B
FASE C
Figura 15 – Posição vertical frontal da bobina geradora do campo magnético para ensaio
da influência de campos magnéticos de origem externa
CHAVE REVERSORA
NEUTRO
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FASE B
FASE C
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro em relação ao erro inicial (e1) estiver
dentro dos limites estabelecidos na Tabela 36 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 37
(para medidores de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.
5.7.12.1 Procedimento
5.7.12.1.2 Ensaiar todos os acessórios, mesmo que não possam operar simultaneamente.
5.7.12.1.3 Energizar o medidor e determinar seu erro percentual sem operar nenhum acessório.
5.7.12.1.4 Mantendo-se o medidor energizado, iniciar a operação simultânea do maior número possí-
vel de acessórios.
5.7.12.1.5 Determinar novamente o erro do medidor enquanto o(s) acessório(s) está(ão) operando.
5.7.12.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se o desvio do erro, ocorrido entre o valor obtido sem operação
do(s) acessório(s) e com a operação do(s) acessório(s), estiver dentro dos limites estabelecidos
pela Tabela 38 (para medidores de energia ativa) e pela Tabela 39 (para medidores de energia reativa).
5.8.1 Procedimento
5.8.1.1 Este ensaio não se aplica a medidores sem memória de massa e/ou relógio interno.
[07.373.434/0001-86]
5.8.1.2 Energizar os elementos do medidor com tensão, frequência e corrente nominais e cos ϕ = 1.
5.8.1.3 Provocar 30 faltas de curta duração de tensão de alimentação com duração de três ciclos
de linha, espaçadas em 60 s entre si conforme Figura 17.
V
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Vn
0
50ms 10s 50ms 10s 50ms t
5.8.1.5 Após a execução do ensaio, passado pelo menos um período de integração, realizar leituras
completas dos seus registros internos e da memória de massa.
5.8.2 Resultado
O medidor deve ser considerado aprovado se, na análise das leituras efetuadas:
— as contabilizações dos pulsos nos registros internos e na memória de massa estiverem corretas,
excetuando aqueles que ocorrem durante as faltas de energia, quando aplicável;
— o desvio de tempo em relação ao marcador-padrão de tempo for menor que 1 s, quando aplicável.
5.9.1 Procedimento
5.9.1.1 Energizar os elementos do medidor com tensão nominal à frequência nominal e aplicar
sobrecarga de curta duração aos circuitos de corrente.
5.9.1.2 O medidor para ligação direta deve ser capaz de suportar uma sobrecarga de corrente igual
a 30 vezes a corrente máxima, por um período de tempo de meio ciclo de rede ± 20 %, na frequência
nominal.
5.9.1.3 O medidor para ligação indireta deve ser capaz de suportar uma sobrecarga de corrente
igual a 20 vezes a corrente máxima, por um período de 0,5 s ± 20 %.
[07.373.434/0001-86]
5.9.1.5 Aplicar uma sobrecarga de corrente de acordo com o tipo de medidor (para ligação direta
ou indireta).
5.9.1.6 Depois da aplicação da sobrecorrente de curta duração, manter a tensão nos circuitos
de tensão e aplicar corrente nominal nos circuitos de corrente por 10 min.
5.9.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 40 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 41 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.
5.10.1 Procedimento
5.10.1.1 Energizar os circuitos de potencial com tensão nominal à frequência nominal por pelo menos
[07.373.434/0001-86]
2 h para os índices de classe D, C e B e por pelo menos 1 h para o índice de classe A, sem qualquer
corrente nos circuitos de corrente.
5.10.1.2 Realizar o ensaio por pelo menos 1 h, até que a variação do erro durante 20 min não exceda
0,2 % para índices de classe A e B, 0,1 % para índice de classe C e 0,05 % para índice de classe D.
Esse ensaio pode ser estendido por no máximo 3 h.
5.10.1.3 Depois de ter energizado os circuitos de potencial pelo tempo determinado, aplicar corrente
máxima aos circuitos de corrente e, imediatamente após aplicação da corrente, determinar o erro do
medidor com cos ϕ (ou sen ϕ ind) unitário, em intervalos curtos o suficiente para permitir que seja feito
o desenho correto da curva da variação de erro em função do tempo, respeitando o tempo mínimo
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de leitura especificado.
5.10.1.4 Realizar o mesmo ensaio com cos ϕ = 0,5 indutivo (ou sen ϕ = 0,5 indutivo), observando-se
um intervalo mínimo de 2 h entre os ensaios.
5.10.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual estiver dentro dos limites
estabelecidos na Tabela 42 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 43 (para medidores
de energia reativa), de acordo com o seu índice de classe.
5.11.1 Procedimento
5.11.1.1 O medidor deve ser instalado em um ambiente cuja temperatura do ar seja de 40 °C ± 2 °C,
[07.373.434/0001-86]
sobre uma superfície de baixa condutividade térmica, com a tampa do bloco de terminais instalada.
5.11.1.2 Devem ser utilizados condutores com a maior seção permitida, com comprimento mínimo
de 1 m no mesmo ambiente em que o medidor estiver instalado.
5.11.1.3 Deve ser aplicada corrente máxima em cada circuito de corrente e 115 % da tensão nominal
à frequência nominal a cada circuito de potencial. Os circuitos auxiliares de tensão, caso existam,
devem estar energizados na tensão especificada pelo fabricante.
5.11.1.4 Aguardar 2 h para estabilização térmica. Durante esse período, o medidor não pode ser
exposto a correntes de ar ou à radiação solar direta.
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5.11.1.5 Determinar o ponto mais quente da superfície externa do medidor, fora da parte que serve
de alojamento e tampa aos terminais de corrente do medidor e medir sua temperatura.
5.11.2 Resultado
5.11.2.2.1 O medidor é considerado aprovado se o ponto mais quente da superfície externa do me-
didor com corrente máxima até 120 A, não exceder a 30 °C e se a maior temperatura dos terminais
de corrente não exceder em 50 °C a temperatura ambiente. Depois do ensaio, o medidor não pode
apresentar danos e deve estar de acordo com o ensaio de tensão aplicada, constante em 5.1.3.
5.11.2.2.2 O medidor é considerado aprovado se o ponto mais quente da superfície externa do me-
didor com corrente máxima até 100 A, não exceder a 25 °C e se a maior temperatura dos terminais
de corrente não exceder em 45 °C a temperatura ambiente. Depois do ensaio, o medidor não pode
apresentar danos e deve estar de acordo com o ensaio de tensão aplicada, constante em 5.1.3.
5.12.1 Procedimento
5.12.1.1 Energizar o medidor com tensão, corrente e frequência nominais. No caso de medidores
multitensão, utilizar a maior tensão nominal.
5.12.1.2 Para medidores cujo circuito da fonte auxiliar seja independente do circuito de medição,
subentende-se que estas variações serão aplicadas na fonte auxiliar e no circuito de medição
simultaneamente.
5.12.1.5 Submeter o medidor a uma variação brusca de tensão de utilização passando a 200 %
[07.373.434/0001-86]
5.12.1.6 Caso seja necessário repetir este ensaio, aguardar um tempo mínimo de 10 min, antes
de variar bruscamente a tensão de utilização. O número máximo de repetições é de 3 para uma única
amostra.
5.12.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se após os ensaios apresentar erros dentro dos limites estabelecidos
nas Tabelas 1 e 2.
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5.13.1 Procedimento
5.13.1.1 Realizar o ensaio aplicando ao medidor frequência nominal e fator de potência unitário.
5.13.1.2 Antes de iniciar o ensaio, energizar os elementos de tensão do medidor com tensão nominal
durante um período mínimo de 5 min.
5.13.1.4 Passado esse tempo, energizar, simultaneamente, os elementos de tensão com tensão
nominal e os elementos de corrente com corrente máxima, e medir o tempo gasto entre
a reenergização e o primeiro pulso emitido.
5.13.1.5 Medidores dotados de alimentação auxiliar devem ser ensaiados, mantendo-a permanente-
mente energizada durante o ensaio.
5.13.2 Resultado
5.14.1.1 Procedimento
5.14.1.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W.
5.14.1.1.2 Colocar a lâmpada a uma distância de 120 cm, medida entre seu bulbo e a superfície
da porta óptica.
45°
m
1,2
IO
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RA
5.14.2.1 Procedimento
5.14.2.1.1 Realizar o ensaio utilizando uma lâmpada de luz mista com potência de 160 W.
5.14.2.1.2 Colocar a lâmpada a uma distância de 120 cm, medida entre seu bulbo e a superfície
da porta óptica.
5.14.2.1.3 A lâmpada deve descrever círculos concêntricos entre o plano da base do conector e uma
elevação de 30° desse plano (Figura 19). O medidor deve estar com o cabeçote óptico da leitora
acoplado, em comunicação, recolhendo os dados, durante o período de 2 min.
°
30
MEDIDOR
RA
IO
1,2
m
LEITOR
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5.15.1 Procedimento
5.15.1.1 Iniciar o ensaio com o medidor energizado com a menor tensão nominal de alimentação
informada pelo fabricante em todos os elementos de medição, corrente nominal, frequência nominal
e cos ϕ = 1. Nos casos de medidores com alimentação auxiliar, os terminais de tensão auxiliar devem
trabalhar sempre com a tensão nominal.
5.15.1.2 Iniciando na menor tensão nominal de alimentação informada pelo fabricante, decrescer
a tensão a uma taxa de 1 V/s até 90 % da tensão inicial.
5.15.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a cada verificação o erro permanecer de acordo com o limite
permitido para seu índice de classe nas condições do ensaio, de acordo com as Tabelas 1 e 2.
5.16.1 Procedimento
5.16.1.1 Este ensaio pode ser executado com a exibição das energias em grandezas ou em pulsos.
[07.373.434/0001-86]
5.16.1.2 Energizar o medidor com tensão nominal (Vn) e corrente máxima (Imáx). Se o mostrador
exibir somente energia ativa, o fator de potência deve ser unitário. Se exibir somente energia reativa,
o seno Φ deve ser 1 indutivo. Se o mostrador exibir energias ativa e reativa, o fator de potência deve
ser 0,707 indutivo e o tempo do ensaio deve ser multiplicado por √2.
5.16.1.3 Executar a verificação do mostrador, fazendo passar pelo medidor uma quantidade de ener-
gia ativa (e/ou reativa) durante o período de tempo definido.
5.16.1.4 Calcular o tempo de ensaio como sendo um período equivalente ao tempo necessário para
que o segundo dígito menos significativo do valor exibido pelo mostrador mude 10 vezes, caso sejam
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aplicados, em todos os seus elementos, corrente, fator de potência e tensão de acordo com 5.16.1.1,
e caso seu erro seja nulo nessa condição. Caso o medidor permita, a resolução de exibição no mos-
trador pode ser programada para a condição que minimize o tempo de ensaio.
5.16.1.5 Energizar o medidor sem aplicar corrente e anotar o(s) valor(es) indicado(s)
pelo mostrador.
5.16.1.6 Aplicar tensão nominal, corrente máxima e fator de potência de acordo com 5.16.1.1 a todos
os elementos do medidor.
5.16.1.8 Anotar o valor exibido pelo mostrador relativo à(s) energia(s), calculando a diferença entre
este(s) e o(s) anotado(s) anteriormente.
5.16.1.9 Caso o medidor possua mais de um mostrador, todos devem ser ensaiados.
5.16.2 Resultado
onde
E é o erro absoluto permitido para o medidor na condição de ensaio, calculado de acordo com
as Tabelas 44 e Tabela 45.
D C B A
1 ind ± 0,4 ± 1,0 ± 2,0 ± 4,0
0,707 ind ± 0,6 ± 1,2 ± 2,0 ± 4,0
5.17.1 Procedimento
5.17.1.1 O medidor deve ser energizado com tensão e frequência nominais, por pelo menos 1 h antes
do ensaio ou pelo tempo recomendado pelo fabricante, limitado a 6 h.
5.17.1.3 Se o medidor possuir relógio, este deve ser sincronizado com um relógio externo de exatidão
melhor ou igual a 10 µs/s.
5.17.1.4 Caso o medidor seja sincronizado ao relógio de forma automática, o sincronismo deve ser
desabilitado antes de o medidor ser desenergizado.
5.17.1.5 Esse ensaio somente se aplica a medidores que armazenem informações em memória
volátil, mantida por dispositivo de manutenção de memória volátil, como, por exemplo, bateria ou su-
percapacitor.
5.17.1.6 Após ter energizado o medidor durante o tempo determinado, ler e registrar os valores
dos registros internos do medidor relativos às energias, demandas e memória de massa, se houver.
5.17.1.8 Em seguida, energizar novamente o medidor e fazer a leitura dos valores dos registros inter-
nos do medidor relativos às energias, demandas e memória de massa, se houver.
5.17.2 Resultado
— após o ensaio, apresentar erros dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2;
[07.373.434/0001-86]
— as informações lidas após a falta de energia estiverem coerentes com o ocorrido, ou seja, valores
lidos em 5.17.1.6 forem iguais aos lidos em 5.17.1.8;
— o desvio do relógio for inferior a 13 s, para medidores cuja base de tempo seja interna,
ou 87 s para medidores cuja base de tempo seja a rede. Caso o medidor permita a configuração
em ambas bases de tempo, o ensaio deve ser realizado em ambas as situações.
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5.18.2.1 Procedimento
5.18.2.2 Resultado
5.18.3.1 Procedimento
Realizar o ensaio utilizando-se equipamento especificado pelo fabricante. Em seguida, executar uma
coleta de dados na saída remota, preferencialmente com memória de massa, descarregando-os.
Emitir relatório padronizado. Posteriormente, realizar também uma leitura pela porta óptica e emitir
o relatório.
5.18.3.2 Resultado
Para todos os ensaios, o medidor deve ser ensaiado como instrumento de mesa, com a sua tampa e
a tampa do bloco de terminais no lugar. Todas as partes especificadas para serem aterradas devem
ser aterradas.
5.19.2.1 Procedimento
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— O medidor deve ser ensaiado nas suas condições de operação, com tensão nominal aplicada aos
elementos de tensão e com seus circuitos de corrente e auxiliares abertos.
— Nível de severidade:
— Descarga por contato: aplicada nas superfícies condutoras e superfícies condutoras tratadas
(pintadas) que não são declaradas como isolantes pelo fabricante;
— Descarga pelo ar: aplicada nas superfícies isolantes e superfícies condutoras tratadas
(pintadas) e declaradas como isolantes pelo fabricante.
— São aplicadas descargas por contato nos planos de acoplamento horizontal e vertical
colocados nas proximidades do instrumento sob ensaio.
5.19.2.1.2 Aplicar no mínimo 10 descargas simples espaçadas entre si em um tempo maior ou igual
a 1 s, em cada polaridade, nos métodos de aplicação direta e indireta.
5.19.2.1.3 Os medidores sem terminais de aterramento devem ser descarregados para o terra após
cada aplicação.
5.19.2.1.4 As descargas diretas devem ser aplicadas em superfícies do medidor que sejam acessíveis
ao operador durante utilização normal, fora da parte que serve de alojamento e tampa aos terminais
de corrente do medidor.
5.19.2.1.5 Descarga por contato é o método preferido de ensaio. Deve ser aplicada a descarga
pelo ar quando não for possível aplicar a descarga por contato.
5.19.2.2 Resultado
X = 10-6 × m × Vn × Imáx
[07.373.434/0001-86]
onde
m é o número de elementos;
5.19.2.2.2 Após a aplicação da descarga eletrostática, o medidor não deve apresentar alteração
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nas suas funções. O erro deve estar dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.
5.19.2.2.3 Durante a aplicação do ensaio, é admissível que o medidor apresente uma degradação
ou queda de performance temporária das suas funcionalidades não metrológicas, desde que o medi-
dor restabeleça tais funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.
5.19.3.1 Procedimento
5.19.3.1.1 Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido pela IEC 61000-4-4.
d) tensão de ensaio nos circuitos auxiliares com tensão nominal acima de 40 V: 2 kV;
5.19.3.1.4 Levantar o erro do medidor nas condições especificadas em 5.19.3.1.2-a) sem aplicação
dos transientes.
5.19.3.1.5 Aplicar a tensão de ensaio em modo comum, como segue, de acordo com os diagramas
de ligações mostrados nas Figuras 20, 21 e 22:
— aos circuitos de tensão;
— aos circuitos de corrente, se forem separados dos circuitos de tensão nas condições normais de
[07.373.434/0001-86]
serviço;
— aos circuitos auxiliares, se separados dos circuitos de tensão nas condições normais de serviço.
PLANO DE TERRA
GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA
CIRCUITO N
DE C
FONTE DE
MEDIDOR REDE
B TENSÃO
TENSÃO A
DISPOSITIVO DE FILTRO DE
ACOPLAMENTO REDE
L CIRCUITO
C
C FONTE DE
L DE
BCORRENTE
C
L CORRENTE
A
C
PLANO DE TERRA
GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA
CIRCUITO N
DE C FONTE DE
TENSÃO REDE
MEDIDOR B
TENSÃO A
DISPOSITIVO DE FILTRO DE
ACOPLAMENTO REDE
L CIRCUITO
C C
L DE FONTE DE
C B CORRENTE
L CORRENTE
C A
PLANO DE TERRA
GERADOR DE
CIRCUITO AUXILIAR ABAIXO DE 40V TRANSIENTE TERRA
CIRCUITO AUXILIAR ACIMA DE 40V
[07.373.434/0001-86]
C FONTE DE
TENSÃO REDE
MEDIDOR B
A
DISPOSITIVO DE FILTRO DE
CIRCUITO ACOPLAMENTO REDE
L
C
L DE TENSÃO
C C
L E FONTE DE
B CORRENTE
C
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L CORRENTE
A
C
Durante a aplicação do ensaio, é admissível que o medidor apresente uma degradação ou queda de
desempenho temporária das suas funcionalidades não metrológicas, desde que o medidor restabeleça
tais funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.
5.19.4.1 Procedimento
— modo de ensaio: se o medidor possuir neutro, aplicar a perturbação entre cada fase e o neutro;
caso contrário, aplicar entre fases;
— ângulo de fase: pulsos aplicados a 60° e 240°, relativos ao cruzamento em zero da fonte
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de alimentação CA;
— tensão de ensaio nos circuitos auxiliares com tensão nominal acima de 40 V: 1 kV – impedância
da fonte: 42 Ω;
5.19.4.2 Resultado
X = 10-6 × m × Vn × Imáx
onde
m é o número de elementos;
5.19.4.2.2 Durante a aplicação do ensaio é admissível que o medidor apresente uma degradação ou
queda de desempenho temporária das suas funcionalidades, desde que o medidor restabeleça tais
funcionalidades sem intervenção externa após o término do ensaio.
5.19.5.1 Procedimento
5.19.5.1.3 Colocar o medidor na condição de operação, com os circuitos auxiliares e de tensão ener-
gizados com tensão nominal e circuitos de corrente energizados com corrente nominal.
5.19.5.1.4 Determinar o erro do medidor através de método comparativo, utilizando um medidor- pa-
drão que seja imune ao campo eletromagnético ou que não esteja exposto a ele.
5.19.5.2 Resultado
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O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual durante o ensaio for inferior aos
limites estabelecidos na Tabela 48 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 49 (para medidores
de energia reativa) em relação ao erro apresentado antes da aplicação do campo eletromagnético.
5.19.6.1 Procedimento
5.19.6.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se a variação do erro percentual durante o ensaio for inferior aos
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limites estabelecidos na Tabela 50 (para medidores de energia ativa) e na Tabela 51 (para medidores
de energia reativa) em relação ao erro apresentado antes da aplicação do campo eletromagnético.
5.19.7.1 Procedimento
Realizar o ensaio de medição de radioperturbação segundo a ABNT NBR 12304 para equipamento
Classe A.
5.19.7.2 Resultado
Os valores obtidos não podem exceder os limites dados para equipamentos Classe A
da ABNT NBR 12304.
5.20 Ensaios de verificação de requisitos climáticos
[07.373.434/0001-86]
5.20.1.1 Procedimento
5.20.1.1.1 O medidor deve estar desenergizado e com a sua tampa e a tampa do bloco de terminais
fixadas.
5.20.1.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:
— temperatura: 70 °C ± 2 °C;
— duração do ensaio: 72 h.
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5.20.1.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se após o ensaio não apresentar fissuras, rugosidade, escamas,
descoloração, falhas ou deformações e se apresentar funcionamento normal.
5.20.2 Ensaio de frio
5.20.2.1 Procedimento
5.20.2.1.1 O medidor deve estar desenergizado e com a sua tampa e a tampa do bloco de terminais
fixadas.
5.20.2.1.2 Realizar o ensaio nas seguintes condições:
— temperatura: - 25 °C ± 3 °C;
— duração do ensaio: 72 h.
5.20.2.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se após o ensaio não apresentar fissuras, rugosidade, escamas,
descoloração, falhas ou deformações e se apresentar funcionamento normal.
5.20.3 Ensaio da variação brusca da temperatura
5.20.3.1 Procedimento
5.20.3.1.1 Realizar o ensaio com o medidor desenergizado, em cinco ciclos consecutivos, cada um
abrangendo as seguintes etapas:
— etapa 1: O medidor deve ser introduzido e mantido em uma câmara térmica, à temperatura
de 0 °C, por 2 h. A umidade relativa no interior da câmara não pode exceder 50 %;
— etapa 2: O medidor deve ser introduzido e mantido em outra câmara térmica, à temperatura
de 70 °C, por 2 h. A umidade relativa no interior da câmara não pode exceder 20 %;
5.20.3.1.2 Ao final do ensaio o medidor deve ficar 2 h no ambiente normal do laboratório, após o que
deve ser energizado com tensão de alimentação e frequência nominais, verificando-se seu funciona-
mento.
5.20.3.2 Resultado
5.20.4.1 Procedimento
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5.20.4.1.4 O ensaio consiste em expor o medidor a 6 ciclos de 24 h com variações cíclicas de tem-
peratura entre 25 °C e a temperatura máxima de 55 °C ± 2, mantendo a umidade relativa entre 90 %
e 96 % nas fases de temperatura alta.
5.20.4.1.6 24 h após o fim do ensaio o medidor deve ser submetido aos seguintes ensaios:
5.20.4.1.6.1 Ensaio de tensão de impulso conforme 5.1.2, exceto que a tensão de impulso deverá ser
multiplicada por um fator de 0,8;
5.20.4.1.6.2 Ensaio funcional: o medidor não pode apresentar dano ou mudança de informação
e deverá apresentar erros dentro dos limites estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.
5.20.4.2 Resultado
5.20.5.1 Procedimento
— cloreto de sódio: deve ser de alta qualidade com no máximo 0,1 % de iodeto de sódio e quantidade
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— umidade relativa: 95 % a 98 %;
5.20.5.1.3 Após este período de 48 h, remover o medidor da câmara, lavá-lo em água corrente com
temperatura inferior a 40 ºC e secá-lo logo em seguida, a fim de remover os resíduos de sal da sua
superfície.
5.20.5.2 Resultado
5.20.6.1 Procedimento
— duração do ensaio: 72 h.
5.20.6.2 Resultado
Após o ensaio, o medidor for considerado aprovado se em uma inspeção visual, segundo critérios
[07.373.434/0001-86]
préviamente especificados entre fabricante e cliente, ele não apresentar fissuras, rugosidades, falhas,
escamas, deformações ou descoloração, e se, em particular, a legibilidade das partes gravadas não
tiver sido alterada. Após o ensaio, as funções do medidor também não podem ter sido afetadas.
5.21.1.1 Procedimento
Realizar o ensaio de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-75 e nas seguintes condições:
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— o martelo de mola deve agir nas superfícies externas da tampa do medidor (inclusive janelas)
com energia cinética de 0,2 J ± 0,02 J.
5.21.1.2 Resultado
5.21.2.1 Procedimento
Realizar o ensaio de acordo com a IEC 60068-2-27 e nas seguintes condições:
— medidor em condição não operacional, sem a embalagem;
— impulso de meio ciclo senoidal;
— aceleração de pico: 300 m/s²;
5.21.2.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se não apresentar danos, como trincas e fissuras, e apresentar
funcionamento normal após o ensaio.
5.21.3 Ensaio de vibrações
5.21.3.1 Procedimento
5.21.3.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se não apresentar danos, como trincas, fissuras ou componentes
soltos ou deslocados, e apresentar funcionamento normal após o ensaio.
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5.21.4.1 Procedimento
Realizar o ensaio de acordo com o procedimento estabelecido na ABNT NBR IEC 60695-2-11 e nas
seguintes condições:
c) duração da aplicação: 30 s ± 1 s.
d) o contato com o fio incandescente pode ocorrer em qualquer local das superfícies citadas
em 5.21.4.1.1-a) e 5.21.4.1.2-b). Se o bloco de terminais for solidário com a base do medidor,
será suficiente realizar o ensaio apenas no bloco de terminais.
5.21.4.2 Resultado
O medidor é considerado aprovado se, após a retirada da ponta do fio incandescente, não aparecer
qualquer chama visível ou incandescência por mais de 30 s.
5.21.5.1 Procedimento
— medidor em condição não operacional e montado em posição normal de uso, sobre um anteparo
que cubra toda a sua face posterior;
— o ensaio deve ser conduzido com comprimentos experimentais de cabos (extremidades expostas
vedadas) especificados pelo fabricante e com a tampa do bloco de terminais no lugar;
5.21.5.1.4 Após o ensaio, submeter o medidor ao ensaio de tensão aplicada, conforme 5.1.3.
5.21.5.2 Resultado
— o ingresso de água for apenas de uma quantidade que não prejudique a operação do medidor
e a sua resistência dielétrica;
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— o ingresso de poeira for apenas de uma quantidade que não prejudique a operação do medidor
e a sua resistência dielétrica;
Bibliografia
ABNT NBR IEC 60068-2-30, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios Db: Calor úmido, Cíclico
[07.373.434/0001-86]
(ciclo 12 h + 12 h)
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