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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO

VEDAÇÕES E GAXETAS A BASE DE ELASTÔMEROS

NTC 810075

FEVEREIRO / 2009

ÓRGÃO EMISSOR:

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO - SED


DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA - DNOT
DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E AUTOMAÇÃO - DMEA
COPEL VEDAÇÕES E GAXETAS A BASE DE BORRACHAS OU ELASTÔMEROS NTC 810075

APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de materiais para vedações e

gaxetas, a base de borrachas ou elastômeros (vide notas 1, 2 e 3 da tabela 1 – item 8 – Anexos), a serem utilizados nas

manutenções de equipamentos isolados a óleo mineral isolante para fins elétricos, nas tensões de 13.8 kV a 525 kV, na área de

concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL.

Para tanto, foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras

Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e American Society for Testing and Materials -

ASTM, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de

desempenho destes materiais na COPEL.

Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais

avançada no Setor Elétrico.

Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.

Vlademir Santo Daleffe


SED

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SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3 ABRANGÊNCIA DESTA NTC

4 DEFINIÇÕES

5 RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO

6 ENSAIOS

7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

8 ANEXOS

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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3. ABRANGÊNCIA DESTA NTC

4. DEFINIÇÕES
5. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO

5.1 Condições Gerais


5.2 Generalidades
5.3 Almoxarifado
5.4 Temperatura
5.5 Calefação
5.6 Umidade
5.7 Embalagem
5.8 Deformação
5.9 Limpeza e Conservação
5.10 Tempo de Estocagem e Armazenamento

6. ENSAIOS

6.1 Inspeção Visual


6.2 Ensaios de Caracterização do Produto

7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Generalidades
7.2 Aceitação ou Rejeição
7.3 Ficha Técnica

8. ANEXOS

Tabela 1 - Especificação das Características Físico-Químicas das Vedações/Gaxetas a base de borrachas ou elastômeros

Tabela 2 - Variações Máximas do Óleo Mineral isolante

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1. OBJETIVO

Esta NTC tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento de materiais para vedações e
gaxetas, a base de borrachas ou elastômeros (vide notas 1, 2 e 3 da tabela 1 – item 8 – Anexos), a serem utilizados nas
manutenções de equipamentos isolados a óleo mineral isolante para fins elétricos, nas tensões de 13.8 kV a 525 kV, na área de
concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL.

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.

Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento
das vedações e gaxetas a base de borrachas ou elastômeros a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo
relacionadas, bem como as normas nela citadas:

- ASTM D 3677. Rubber products – infrared analysis, 1993.


- ABNT NBR 7318, Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores - determinação da dureza, 1982 ou ASTM D
2240, Test Method for Rubber Property – Durometer Hardness, 1991.
- ABNT NBR 7462 Elastômero vulcanizado, Determinação da resistência à tração, 1992 ou ASTM D 412, Standard Test
Methods for Vulcanized Rubber and Thermoplastic Elastomers -Tension, 1992.
- ABNT NBR 6565 Elastômero vulcanizado - Determinação do envelhecimento acelerado em estufa, 1982 ou ASTM D 573:
Standard Test Method for Rubber: Deterioration in Air Oven. USA, 1994.
- ABNT NBR 11407 Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades físicas, por efeito de imersão
em líquidos, 1990 ou ASTM D 471. Test method for rubber property – Effect of Liquids, 1995.
- ABNT NBR 10025 Elastômero vulcanizado - Ensaio de deformação permanente à compressão, 1987 ou ASTM D 395 Test
method for rubber property – Compression Set, 1994.
- ABNT NBR 14274. Equipamento elétrico – Determinação de compatibilidade de materiais empregados com óleo mineral
isolante, 1999.
- DIN 7716 - Rubber products; requirements for storage, cleaning and maintenance, 1982
- ASTM D 1171 - Standard Test Method for Rubber Deterioration-Surface Ozone Cracking, 1999
- ASTM D 1500 - Standard Test Method for ASTM Color of Petroleum Products (ASTM Color Scale) , 2007
- ABNT NBR 6234, Óleo-água - Determinação de tensão interfacial, 1965
- ABNT NBR 14248, Produtos de petróleo - Determinação do número de acidez e de basicidade - Método do indicador,
2004.
- ABNT NBR 12133, Líquidos isolantes elétricos - Determinação de fator de perdas dielétricas e da permissividade relativa
(constante dielétrica), 1991

As siglas acima, referem-se a:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR - Norma Brasileira Registrada
ASTM - American Society for Testing and Materials
DIN - Deutsches Institut für Normung
NTC - Norma Técnica COPEL.

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As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:

a) Assegurem qualidade igual ou superior;


b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c) Sejam anexadas à proposta;
d) Sejam aceitas pela COPEL.

Em caso de dúvida ou omissão prevalecem;

1° - Esta NTC - Especificação;


2° - Demais normas técnicas COPEL;
3° - As normas citadas no item 2 desta NTC;
4° - As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL.

3. ABRANGÊNCIA DESTA NTC

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS


011774-9 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 5,0MM;1,4 M;M2BG710
011773-0 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 7,9MM;1,4 M;M2BG710
011778-1 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 4,0MM;1,4 M;M2BG710
011770-6 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 9,5MM;1,4 M;M2BG710
011771-4 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 6,0MM;1,4 M;M2BG710
011772-2 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 6,4MM;1,4 M;M2BG710
011775-7 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA;12,7MM;1,4 M;M2BG710
011777-3 BORRACHA,LENCOL;NITRILICA; 3,0MM;1,4 M;M2BG710
738266-9 ANEL,BORRACHA;NITRILO;P/ PISTAO DISJUNTOR;P/ SUBESTAÇÕES
450154-3 ANEL,VEDACAO;P/COMUTADOR V;MR 40030800
014208-5 ANEL,VEDACAO;CODIGO MR 40030800
450031-8 ANEL,VEDACAO;DIAFR.E JAN.INSP.;COMUT.D;MR-860093
445582-7 BORRACHA,CORDAO;NITRILICA;D=8,0 MM
452271-0 BOLSA,BORRACHA NITRILICA;DIAM 1,25 M;COMPR. 6,10 M
452272-9 BOLSA,BORRACHA NITRILICA;P/CONSERVADOR TRAFO FORÇA

4. DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos nas normas mencionadas no item 2.

5. RECOMENDAÇÕES DE ARMAZENAMENTO

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5.1 CONDIÇÕES GERAIS:

As diretrizes para armazenamento, limpeza e manutenção de vedações a base de borrachas ou elastômeros, são baseadas
na norma DIN 7716. São recomendadas para os produtos de borracha em forma pura ou em composição com outras
matérias-primas e, especialmente, para borracha natural e/ou borrachas sintéticas, bem como, para colas e solventes e são
válidas para armazenamento de curta e longa duração (em geral, superior a 6 meses).

5.2 GENERALIDADES:

As propriedades físicas da maioria dos produtos de borracha podem variar sob condições adversas e tratamento
inadequado encurtando a vida útil, inviabilizando o uso dos produtos devido, por exemplo, ao endurecimento excessivo ou
amolecimento, deformações permanentes ou outros danos superficiais, tais como, trincas ou fissuras.
As alterações podem ser geradas por influências externas como, oxigênio, ozônio, calor, luz, umidade, solventes ou
armazenamento sob tensão.
Produtos de borracha vulcanizados, corretamente embalados, identificados e armazenados, tem sua vida útil preservada
por mais tempo.

5.3 ALMOXARIFADO:

O almoxarifado deve ser arejado, seco e livre de poeira.


O armazenamento em ambiente externo não é aceitável.

5.4 TEMPERATURA:

A temperatura de armazenamento deve ser ambiente, em torno de + 15 ºC e + 25 ºC.

5.5 CALEFAÇÃO:

Quando o almoxarifado possuir calefação, as borrachas devem estar afastadas pelo menos 1 metro das fontes de calor e a
temperatura deve estar entre de + 15 ºC e + 25 ºC.

5.6 UMIDADE:

Produtos de borracha não devem ser armazenados em locais úmidos. A umidade relativa de ar mais favorável está abaixo
de 65%.

5.7 EMBALAGEM:

Os produtos de borracha devem ser acondicionados em embalagem com proteção para ozônio, radiação ultravioleta do sol
ou lâmpadas.
A etiqueta de identificação deve conter o nome do fornecedor, ordem de compra e item, código COPEL do material,
descrição resumida e data de fabricação.
As janelas nos almoxarifados devem ter, por esta razão uma pintura de proteção na cor vermelha ou laranja (em nenhum
caso, azul).

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5.8 DEFORMAÇÃO:

Deve-se tomar cuidado para que os produtos de borracha sejam armazenados livres de tensão, ou seja, sem tração,
pressão ou outras deformações, já que as tensões favorecem as deformações permanentes, bem como a formação de
fissuras.
Determinados metais, em especial o cobre e manganês prejudicam os produtos de borracha e, por isso, os produtos de
borracha não podem ser armazenados em contato com estes metais e devem ser protegidos por uma embalagem de papel
ou plástico, livres de óleos ou similares.
Caso se utilize talco na superfície da borracha, o mesmo deve ser a base de greda precipitada, pó de mica de fina
granulação e o amido de arroz.
Deve-se evitar o contato entre produtos de borrachas com composições diferentes. Isso vale principalmente para produtos
de borracha de diferentes cores.
Os produtos de borracha devem permanecer o menor tempo possível no estoque. Com o armazenamento em longo prazo,
deve-se tomar cuidado para que os produtos novos sejam armazenados separados dos já existentes.

5.9 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

A limpeza dos produtos de borracha pode ser feita com sabão e água morna. Os artigos limpos devem ser secados em
temperatura ambiente.
Após um armazenamento mais duradouro (6 a 8 meses) os produtos podem ser limpos com uma solução de carbonato de
sódio a 1,5 %. Os resíduos do líquido de limpeza devem ser enxaguados com água. Produtos de limpeza efetiva e,
principalmente neutros, são recomendados pelo fabricante.
Solventes como tricloroetileno, tetracloreto de carbono, bem como hidrocarbonetos, não podem ser usados para limpeza.
Não se deve usar objetos de cantos afiados, escovas de aço, lixas, etc.

5.10 TEMPO DE ESTOCAGEM E ARMAZENAMENTO:

Desde que resguardadas as condições anteriores, produtos de borracha podem ser armazenados por um período de 2
(dois) anos.
Materiais armazenados em tempos maiores, devem ser submetidos a ensaios em laboratório antes do uso.

6. ENSAIOS

Os métodos de ensaio das vedações e gaxetas a base de borrachas ou elastômeros abrangidos por esta NTC devem
obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta
NTC.
As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser previamente
aferidos e calibrados com certificados dentro do período de validade.

6.1 - Inspeção visual:

a) Material: Deve atender os requisitos mencionados na ordem de compra.

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b) Aspectos dimensionais e construtivos: Devem atender os requisitos mencionados na ordem de compra, com
espessura uniforme.
c) Acabamento: A superfície do material deve ser livre de fissuras, rachaduras, emendas e de bom acabamento.
d) Identificação: A embalagem deve estar identificada conforme item 5.7 e o material deve apresentar as
características de identificação do produto de forma indelével.
e) Embalagem: A embalagem deve estar íntegra e proteger o produto da radiação UV, conforme item 5.7.

Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as indicadas nesta NTC.

6.2 - Ensaios de caracterização do produto

As amostras serão retiradas do lote e submetidas aos ensaios de caracterização do produto relacionados na Tabelas 1 e 2.
Para gaxetas, vedações ou lençóis com espessuras acima de 4 mm, será necessário também o fornecimento de mais 4
amostras com espessura em torno de 3-4 mm, no formato ASTM ou equivalente (150x150 mm). O custo da amostra deverá
estar incluído no fornecimento.
Quando se tratar de inspeção em fábrica, as amostras devem ser coletadas pelo inspetor da COPEL nos lotes prontos para
embarque.

7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 - Generalidades:

A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os materiais abrangidos por esta NTC quer no período de fabricação
quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.

O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos materiais abrangidos por esta
NTC, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC.

Assim, o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão
sendo fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar
informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.

O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega
estabelecidos na Ordem de Compra ou Contrato.

Independentemente da realização da inspeção pela COPEL, o fornecedor é responsável pela qualidade e desempenho dos
materiais abrangidos por esta NTC durante o período de garantia, de acordo com as condições declaradas na Ficha
Técnica.

7.2 Aceitação ou Rejeição:

A aceitação dos materiais abrangidos por esta NTC, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de
inspeção (em fábrica ou em laboratório devidamente qualificado), não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em

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fornecer materiais em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação
que a COPEL venha a fazer baseada na existência de materiais abrangidos por esta NTC, inadequados ou defeituosos.

Por outro lado, a rejeição dos materiais abrangidos por esta NTC em virtude de falhas constatadas através da inspeção,
durante os ensaios ou em virtude de discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de
sua responsabilidade em fornecer materiais na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar
impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos
exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir materiais abrangidos por esta NTC
em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades
aplicáveis ao caso.

Os materiais serão considerados aceitos quando aprovados nos ensaios e verificações, realizados
conforme item 6.

7. 3 Ficha Técnica:

7.3.1 Generalidades:

O fornecimento à COPEL dos materiais abrangidos por esta NTC deve ser precedido de aprovação de Ficha Técnica junto
a COPEL / DIS / SED / DNOT.

7.3.2 Solicitação da Ficha Técnica.

O fabricante deve encaminhar à SED/DNOT solicitação de aprovação de Ficha Técnica. Deve indicar claramente as NTC’s
dos materiais que pretende cadastrar. Os quesitos técnicos, inclusive ensaios necessários estão detalhadas nas NTC’s,
disponíveis atualizadas no endereço:

www.copel.com - Normas técnicas

7.3.3 Garantia do Material

O prazo de garantia para o fornecimento de materiais para vedações e gaxetas, a base de borrachas ou elastômeros (vide notas
1, 2 e 3 da tabela 1 – item 8 – Anexos) é de 24 meses (02 anos).

7.3.4 Aprovação da Ficha Técnica.

A COPEL, ao receber a solicitação da ficha técnica, pedirá ao fabricante os relatórios de ensaios, amostras e informações
sobre os materiais abrangidos por esta NTC a serem cadastradas.

Após receber as informações solicitadas, a COPEL analisará toda a documentação recebida. Qualquer irregularidade
constatada será comunicada ao fornecedor a fim de saná-la.

Caso não existam irregularidades, será encaminhado ao fabricante o formulário de Ficha Técnica para assinatura,
preenchimento de data e modelo dos materiais abrangidos por esta NTC.

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Ao receber o formulário preenchido, e sendo considerado aprovada a Ficha Técnica, serão lançados no Sistema o
fabricante e os códigos aprovados. Sempre que julgar necessário, o fabricante deve solicitar à SED/DNOT a sua relação de
Fichas Técnicas aprovadas.

Para aprovação o Fornecedor deve entregar à COPEL 1 (uma) via de todos os documentos que compõe a Ficha Técnica,
ou seja:

a) Desenhos contendo no mínimo formato e dimensões;


b) Relatórios dos ensaios relacionados no item 5;
c) Relação das normas adotadas;
d) Cópia das normas adotadas que não estejam relacionadas no item 2 desta NTC;
e) Número da amostra entregue à COPEL.

A partir da aprovação, o fornecedor estará habilitado a fornecer os materiais abrangidos por esta NTC, referentes às Fichas
Técnicas aprovadas.

Qualquer modificação nos materiais abrangidos por esta NTC deve ser avisada a SED/DNOT e pode implicar em novo
processo para aprovação de nova Ficha Técnica.

7.3.5 Relatórios de Ensaios.

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e
interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela
COPEL ou não (a critério da COPEL). Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde
que atualizados:

- Nome do ensaio;
- Nome da COPEL e fornecedor;
- Número e item da ordem de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor;
- Data e local dos ensaios;
- Identificação, modelo e quantidade dos materiais abrangidos por esta NTC submetidas a ensaio;
- Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados;
- Valores obtidos no ensaio;
- Sumário das características;
- Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o material ensaiado passou ou não no referido
ensaio.

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8. ANEXOS

Na Tabela 1, encontram-se os valores de Especificação das Propriedades Físico-Químicas das Vedações e Gaxetas a base
de borrachas ou elastômeros.

TABELA 1 - Especificação de Elastômeros empregados em vedação de equipamentos elétricos imersos em óleo


mineral isolante
Propriedade/ Característica Método Valores de Especificação
Material identificação D 3677 anotar

Classe térmica - - 125º C


Dureza Shore A NBR 7318 65± 5
Propriedades originais Tensão de ruptura (mín.) NBR 7462 min 10 Mpa (NBR, FKM)
Alongamento (mín.) % NBR 7462 min 300 % (NBR, FKM)
Tensão de ruptura (mín.) NBR 7462 min 2,5 MPa (FVMQ)
Alongamento (mín.) % NBR 7462 min 150 % (FVMQ)
Variação de dureza Shore A NBR 7318 0 a +15 pts
Variação de tensão NBR 7462 - 25 %
Envelhecimento térmico após
70h à 125ºC – NBR 6565 Variação de alongamento NBR 7462 - 50%
Fissuras visual ausente
Afloramento visual ausente
Variação de dureza Shore A NBR 7318 ± 10 pts
Variação de volume NBR 11407 0 a + 15 %
Envelhecimento em óleo isolante
após 70h à 125ºC* - NBR 11407 Variação de tensão NBR 7462 - 15 %
Variação de alongamento NBR 7462 - 30%
Fissuras - ausente
Deformação permanente à máx. 22 %
Variação de DPC NBR 10025
compressão (30%) após 22h máx. 35% (FVMQ)
à 100ºC em ar Fissuras - Sem fissuras
Compatibilidade com óleo
- NBR 14274 Vide método citado
mineral isolante

NOTA 1: NBR (borracha nitrílica), FKM ( fluorelastômero), FVMQ (fluorsilicone)

NOTA 2: Para elastômeros de uso externo, em contato com o ar, não deve ser solicitado o Ensaio de Compatibilidade
com Óleo Mineral Isolante. Nesse caso, deverá ser realizado o Ensaio de Resistência a Ozônio – ASTM D1171 (70 horas
a 25ºC / 50 pphm de Ozônio), não devendo apresentar alterações físicas, como trincas e fissuras.

NOTA 3: Para elastômeros de uso combinado (ar e óleo), deverá ser realizado o Ensaio de Compatibilidade com Óleo
Mineral Isolante e Ensaio de Resistência à Ozônio.

Na Tabela 2, encontram-se os valores de especificação do Ensaio de Compatibilidade (NBR 14274 – Equipamento


elétrico – Determinação da compatibilidade de materiais empregados com óleo mineral isolante).

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TABELA 2 – Variações Máximas do Óleo Mineral isolante

Característica Variação Método de Ensaio


Tensão interfacial a 25ºC, min. Diminuição de 5 mN/m NBR 6234
Índice de neutralização, Max. Aumento de 0,02 mg KOH/g de óleo NBR 14248
Fator de perdas dielétricas a 90ºC, max. Aumento de 0,0050 NBR 12133
Cor, max. Aumento de 0,5 ASTM D 1500

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