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Cruzeta de Madeira
Especificação e Padronização
NTC-26
Revisão 4
ÍNDICE
1. OBJETIVO 1
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2
3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4
4. CONDIÇÕES GERAIS 7
4.1 Apresentação de Proposta 7
4.2 Meio Ambiente 7
4.3 Espécies e Características 7
4.4 Preparação das Cruzetas 8
4.5 Forma, Acabamento e Tolerâncias 8
4.6 Defeitos 8
4.7 Identificação 9
4.8 Transporte 9
4.9 Armazenamento 9
4.10 Garantia 9
4.11 Embalagem 10
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 11
5.1 Teor de Umidade 11
5.2 Resistência à Flexão 11
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 12
6.1 Generalidades 12
6.2 Ensaios de Recebimento 13
6.3 Plano de Amostragem para Inspeção Geral e Verificação do Teor de
Umidade 14
6.4 Inspeção por Atributos 15
ANEXO A TABELAS 16
TABELA 1 RESISTÊNCIA À FLEXÃO 16
TABELA 2 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE
RECEBIMENTO 16
ANEXO B ESPÉCIES DE MADEIRA 17
ANEXO C QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS
GARANTIDAS 18
ANEXO D DESENHOS 19
DESENHO 1 CRUZETA DE MADEIRA 1500 X 90 X 112,5 mm 19
DESENHO 2 CRUZETA DE MADEIRA 2400 X 90 X 112,5 mm 20
DESENHO 3 CRUZETA DE MADEIRA 3300 X 90 X 112,5 mm 21
DESENHO 4 CRUZETA DE MADEIRA 50000 X 90 X 112,5 mm 22
DESENHO 5 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 23
DESENHO 6 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO 24
DESENHO 7 CRUZETA DE MADEIRA - PALLET PARA ARMAZENAMENTO 25
DESENHO 7-A CRUZETA DE MADEIRA - PALLET PARA ARMAZENAMENTO 26
Esta norma tem por finalidade fixar as condições mínimas exigíveis para a
preparação, recebimento e padronização de cruzetas de madeira, de seção retangular,
não preservadas, destinadas às redes aéreas de distribuição de energia elétrica da
CELG.
Notas:
1) A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas
será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual ou melhor
que as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.
2) No caso de outras normas serem usadas, elas devem ser mencionadas nos
documentos de licitação e se julgar necessário, um exemplar de cada
norma deverá ser enviado à CELG.
3) Todas as normas referidas neste capítulo devem estar à disposição do
inspetor da CELG no local da inspeção.
4) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:
NBR 8458 Cruzetas de madeira para redes de distribuição de energia
elétrica - Especificação.
NBR 8459 Cruzetas de madeira - Dimensões - Padronização.
Legislação Federal:
Legislação Estadual:
Apodrecimento
Carga no mínimo igual a duas vezes a resistência nominal (RN), que provoca a
ruptura de uma peça em uma seção transversal. A ruptura é definida pela carga
máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se a peça de modo
contínuo e crescente.
Cerne
Chanfro ou Bisel
Cor Natural
Cruzeta
Curvatura
Durabilidade
Greta
Madeira Sã
Nó
Parte inicial de um galho, remanescente na cruzeta, de cor mais escura, mais duro e
quebradiço do que a madeira circundante, apresentando em relação a esta uma
aderência relativamente fraca.
Orifício
Racha
Separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras, entre dois anéis de crescimento.
Resistência Nominal
Carga que a cruzeta pode suportar sem sofrer deformações permanentes; deve ser
considerada como uma força contida no plano de aplicação dos esforços, passando
pelo eixo da cruzeta.
Valor da resistência indicada e garantida pelo fabricante, que a peça deve suportar
continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação e passando pelo
eixo da peça, de grandeza tal que não produza, em nenhum plano transversal
momento fletor que prejudique a qualidade dos materiais, trincas, exceto as capilares.
Ruptura da Cruzeta
Veio
Veio Inclinado
a) As árvores abatidas para confecção das cruzetas devem ser de espécies botânicas
permitidas pela legislação.
d) Na retirada das cruzetas das toras não deverão ser aproveitados os miolos ou
medulas, e a parte correspondente ao alburno e casca.
e) A madeira empregada na preparação das cruzetas deve ser sã, de puro cerne,
cortada a mais de seis meses, e secada conforme previsto no item 4.4.1. Não é
exigido qualquer tratamento da madeira. Qualquer tipo de tratamento deve ser
previamente aprovado pela CELG.
4.4.1 Secagem
b) A secagem natural deve ser feita ao ar livre e as peças devem ser mantidas em
pátio de secagem situado à sombra e por tempo suficiente, de modo a atingir o
teor de umidade especificado no item 5.1.
O pátio de secagem deve situar-se em lugares altos, não úmidos, bem drenados e
livres de vegetação e detritos. As cruzetas devem ser reunidas em camadas de
maneira a permitir a ventilação entre elas.
- vapor;
- secagem por ar quente forçado.
Nota:
Em qualquer dos casos a temperatura não deve ultrapassar 105ºC.
4.4.2 Separação
As cruzetas devem ser separadas, sempre que possível, em lotes de mesma espécie,
dimensões e teor de umidade.
4.6 Defeitos
d) esta placa deve ser fixada, de forma permanente, em uma das extremidades da
cruzeta.
4.8 Transporte
4.9 Armazenamento
As cruzetas devem ser empilhadas a pelo menos 400 milímetros acima do solo, sobre
apoios de metal, concreto ou madeira preservada, de maneira que não apresentem
flechas perceptíveis devido ao seu próprio peso. A estocagem deve ser de maneira
que permita a ventilação entre as peças, na sombra e em local livre de vegetação e
detritos.
4.10 Garantia
O fornecedor deve dar garantia de dez anos, no mínimo, contados a partir da data do
fornecimento, contra qualquer falha das unidades do lote de cruzetas fornecidas,
baseada nos seguintes termos e condições:
a) admite-se no decorrer dos primeiros cinco anos da garantia uma falha total de 0,5%
das cruzetas;
Notas:
1) Considera-se falha, para efeito dessa garantia, o ataque de fungos
(apodrecimento) ou térmitas, e a ocorrência de ocos, fendas, rachas, etc
que comprometam a estabilidade das cruzetas, exigindo a sua troca.
2) Os fornecedores de cruzetas podem constatar o estado das peças
substituídas durante as manutenções ou em época posterior.
4.11 Embalagem
6.1 Generalidades
j) Para efeito de inspeção, as cruzetas deverão ser divididos em lotes, por tamanho,
devendo os ensaios ser feitos na presença do inspetor credenciado pela CELG.
Antes de ser efetuado o ensaio para verificação do teor de umidade, deve-se fazer
uma inspeção geral, comprovando se as cruzetas estão em conformidade com a
classificação requerida, verificando:
a) Inspeção Geral:
b) Teor de Umidade:
- nível de inspeção I;
- plano de amostragem dupla;
- regime de inspeção normal;
- nível de qualidade aceitável, NQA = 4%
TABELA 1
RESISTÊNCIA À FLEXÃO
TABELA 2
Notas:
1) Ac: numero de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re: numero de peças defeituosas que implicam na rejeição do lote.
2) Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte:
- ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da
tabela; se o número de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re
(excluindo estes valores) deve ser ensaiada a segunda amostra;
- o total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras,
deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.
ESPÉCIES DE MADEIRA
CRUZETA DE MADEIRA
CARACTERÍSTICAS/
ITEM DESCRIÇÃO
UNIDADES
1 Nome comum/nome da espécie de madeira
2 Código da espécie
3 Procedência da madeira (região de origem)
4 Data de abate das árvores mês/ano
5 Idade média das árvores anos
6 Períodos de secagem dias
7 Dureza janka da madeira verde, para cada espécie daN
Limite de resistência à flexão, 15% de umidade,
8 daN/cm2
para cada espécie
Limite de resistência à compressão, a 15% de
9 daN/cm2
umidade, para cada espécie
10 Teor de umidade médio do lote %