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SITES DE ALTA PERFORMANCE

AULA 4

Profa Maria Carolina Bianchi de Avis Neves


CONVERSA INICIAL

Chegamos a nossa quarta aula, como está até aqui? Esperamos que você
já esteja gostando desse universo da otimização para os mecanismos de busca.
Nessa quarta aula, veremos muitos temas importantes e que farão parte da sua
estratégia de SEO. Nesta aula, por exemplo, aprenderemos a definir o público-
alvo e veremos que a definição de público-alvo é muito abrangente, por isso hoje
em dia usamos outra definição, a de personas. Você aprenderá a diferença entre
público-alvo e personas, e principalmente aprenderá técnicas para conseguir
entender quem é a persona da sua marca.
Falaremos especificamente sobre como montar um planejamento de SEO
que seja eficaz e certeiro. Sabemos que toda estratégia é feita de várias etapas,
e a primeira delas sempre é o planejamento, que é indispensável em qualquer
tarefa – ainda mais para o SEO, que é um trabalho tão minucioso e cheio de
detalhes. Você vai ver um passo a passo de como fazer um bom planejamento
de otimização do seu site.
O terceiro tema que trabalharemos nesta aula é o planejamento de
palavras-chave. Desde o início da nossa disciplina sobre Sites de Alta
Performance, vemos que tudo começa com o usuário fazendo alguma pesquisa
num motor de busca. Como saber o que ele pesquisa? Como otimizar meu
conteúdo para garantir que meu site tenha mais acessos? O planejamento de
palavras-chave é a base do SEO, pois as palavras-chave são usadas no decorrer
de quase todas as atividades. Você aprenderá a fazer um relatório completo de
palavras-chave.
No quarto tema, veremos que para que o usuário tenha uma boa
experiência no meu site, o design precisa contribuir com a usabilidade. Isso
significa que o usuário precisa acessar seu site e encontrar rapidamente o que
está buscando ou o que é relevante para ele, e principalmente se a intenção dele
for em comprar.
O último tema nos mostrará que a equipe de SEO e a de mídias precisa
trabalhar em conjunto pois os trabalhos, se bem feitos, podem contribuir um com
o sucesso do outro. Você verá também formas de atrair mais tráfego para o site
usando redes sociais, o que fará com que automaticamente seu site suba no
ranking do Google.
Partiu para a quarta aula? Bom estudo!

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CONTEXTUALIZANDO

Você, como internauta, já acessou algum site cujo layout era tão ruim que
você não conseguiu encontrar o que estava buscando, ou simplesmente
encontrou, mas logo saiu do site e não quis mais navegar por outras páginas? O
seu cliente não pode sentir isso ao acessar seu site. A questão da experiência
do usuário é tão importante que sua estratégia de SEO pode ir por água abaixo
se isso não for otimizado, ou seja, não adianta seu site ter bons conteúdos e boa
parte técnica se o usuário não conseguir ter uma boa experiência ao acessá-lo.
Agora imagine que, com uma simples ação, você pode duplicar as vendas por
meio do seu site. É o que você vai aprender nesta aula.
Desta vez, imagine-se sem um planejamento para colocar as ideias e
atividades em prática. Perceba tudo que aprendemos até aqui (e ainda tem muito
mais!) sem organizar tudo antes de colocar a mão na massa. Ficaria alguma
coisa para trás com certeza, não é? Por isso, nesta nossa quarta aula temos um
tema especial tratando de Planejamento de SEO. Esse ato de planejar antes de
colocar tudo em prática fará com que tudo saia como o esperado e que você não
desperdice tempo consertando algo depois. Vale a pena conferir. Isso e muito
mais você aprenderá na nossa quarta aula. Aproveite!

TEMA 1 – DEFININDO O PÚBLICO-ALVO

Para qualquer estratégia mercadológica dar certo, existe uma etapa inicial
que é indispensável: conhecer seu público-alvo. E dentro do SEO não é
diferente: para que o jornalista consiga escrever os conteúdos, é preciso
conhecer o público-alvo. Para o analista de marketing conseguir distribuir os
conteúdos e planejar o site para que o usuário tenha uma boa experiência, é
preciso conhecer o público-alvo. Para o programador fazer o site, é preciso
conhecer o público-alvo. Ou seja, é impossível uma boa estratégia de otimização
para os mecanismos de busca dar certo sem que os profissionais envolvidos
conheçam bem o público-alvo da marca/empresa.
E ter um público-alvo definido é tão importante por um simples motivo: o
direcionamento. Um marketing de performance, ou seja, que dá resultados, é um
marketing direcionado. É preciso conhecer seu público para que suas ações
sejam muito mais assertivas. Imagine que você é vegano (só come vegetais):
um açougue precisa direcionar um conteúdo a você? Você tem potencial de

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compra para uma empresa nesse ramo de atuação? Por isso é tão importante
saber quem é seu público.
Dentro do marketing, temos duas formas de definir o público: como
público-alvo e como personas, cada um com suas características. Na sequência
veremos algumas delas, mas, para começar, vamos entender melhor o que é
público-alvo.

1.1 Público-alvo

Público-alvo é uma definição de quem é o cliente que você está atingindo,


quem compra seus produtos ou serviços. Para definir o público-alvo, são
consideradas algumas regras de informações, como:

 Sexo;
 Renda familiar;
 Faixa etária;
 Estado civil;
 Formação;
 Dados demográficos;
 Frequência que usa o produto/serviço.

Por não ter informações tão completas, o público-alvo vem sido


substituído por personas, que traça um perfil de consumidor muito mais
completo. Isso não significa que a definição de público-alvo não é usada, e sim
que é usada combinada com outras análises de público.
Exemplos de público-alvo: mulheres, de 25 a 30 anos, que moram em
Curitiba, solteiras, com renda familiar de R$ 2.000 a R$ 5.000 mensais, e que
frequentemente visitam uma loja de produtos naturais; homens, de 50 a 55 anos,
empresários, que moram em São Paulo, com renda familiar de R$ 10.000 a R$
15.000 mensais, casados, que leem o noticiário todas as manhãs.

1.1.2 Como descobrir qual é meu público-alvo?

Para descobrir qual seu público-alvo, a melhor maneira é fazendo uma


pesquisa qualitativa (uma pesquisa mercadológica que é focada em coletar
dados). Em muitas empresas, é utilizado um sistema de gerenciamento, que
serve para gerar uma base de dados dos clientes e fornecedores, controlar o
fluxo de caixa e estoque, entre outros. Esses sistemas têm uma base de dados
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gigantesca com muitas informações sobre os clientes. Para as empresas que
contam com esse serviço, fica fácil descobrir qual o público-alvo, e para as que
não têm, o ideal é fazer uma pesquisa qualitativa, afinal a definição de público-
alvo não pode ser na base do achismo: ela tem que ter fundamento.

1.2 Personas

A definição de personas é diferente da de público-alvo, pois a persona é


muito mais detalhada. No marketing digital, isso tem uma chance maior de
segmentação, por isso é mais utilizado. Além das informações que contém o
público-alvo, as personas ainda têm definidos:

 Um nome fictício, para ilustrar;


 Profissão;
 Hábitos de compra;
 Hábitos na internet;
 Um resumo sobre seu dia;
 Um resumo sobre seu trabalho/seus estudos;
 Estilo de vida;
 Redes sociais favoritas;
 Sites favoritos;
 Seus hobbies;
 Seus sentimentos sobre o produto/serviço.

A vantagem de ter bem definida a persona da sua marca/empresa é que


a equipe de marketing pode planejar direcionamentos mais precisos para as
ações de marketing, como por exemplo:

 Saber como se expressar com o cliente;


 Em quais redes sociais investir, para gerar tráfego ao site;
 Que linha de comunicação seguir para agradar a persona;
 Quais palavras-chave utilizar nos conteúdos;
 Como planejar a arquitetura da informação;
 Quais assuntos abordar no blog;
 Qual formato de conteúdo utilizar: fotos, vídeos, infográficos etc.

Exemplo de persona: Felipe tem 24 anos, é formado em Marketing e


trabalha como Analista de Marketing em uma agência de publicidade. Ganha

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entre R$ 3.000 e R$ 5.000, é bem resolvido profissionalmente, e no ano que vem
pretende fazer especialização. Tem um relacionamento sério há dois anos.
Felipe gosta muito de acompanhar blogs e sites que falam sobre marketing
digital, e sempre investe um valor mensal em cursos e treinamentos na área,
sendo que sua maior dificuldade é estudar sozinho por cursos on-line. Felipe
mora em Curitiba e sai todo fim de semana para ir a bares e boates, além de
andar de skate. Ele se veste bem, com um estilo descolado.
Percebeu a diferença entre público-alvo e persona? O público-alvo
contém pouquíssimos dados, que são fundamentais, mas não bastam,
justamente por serem informações mais gerais. No marketing digital temos
muitas opções de segmentação, por isso é muito mais assertivo utilizar
personas, que dão informações mais específicas, e usar storytelling (uma
história envolvente, que introduz o leitor à realidade da história). Essa junção de
informações faz com que a equipe de marketing tenha muito mais assertividade
em suas estratégias.

1.2.1 Como descobrir qual é a minha persona?

Para descobrir a persona da sua marca, siga a regra do público-alvo: não


pode ser baseado em achismos, e sim em dados consistentes. Isso significa que
sua persona precisa ser definida com dados reais de clientes, dados do mercado
ou com pesquisa qualitativa. De maneira resumida, para a definição de persona,
responda às perguntas mencionadas anteriomente e também às seguintes
perguntas:

 Qual o problema da sua persona?


 Como você ou sua empresa pode ajudar sua persona?
 Quem é seu cliente?
 Que tipo de conteúdo seu cliente consome?
 Qual meio de comunicação ele utiliza para se atualizar?
 Qual o trabalho dele? Qual sua rotina?
 Qual seu nível de instrução?
 Qual é seu hobby?
 Qual sua rotina durante os dias de semana e fins de semana?

Dentro de um planejamento de SEO eficaz, ter seu público-alvo ou


persona bem definido é muito importante para que você consiga direcionar seus

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conteúdos para os usuários corretos. Existe também uma outra questão que é
importante frisar: imagine que em seu site você tem 1.000 acessos diários, mas
desses 1.000 acessos só 100 consomem seu conteúdo, e os outros 900 entram,
navegam por 5 segundos e saem. Pode-se entender que esses 900 usuários
não são seu público-alvo, porque entraram no seu site e não encontraram nada
atraente. Como ponto negativo você terá uma alta taxa de rejeição; além disso,
é um sinal negativo para o Google o usuário entrar no seu site e voltar para a
página de buscas. Os 100 usuários que entraram e consumiram seu conteúdo
vão trazer muito mais pontos positivos, ou seja, é melhor atingir 1.000 usuários
ou 100? Claramente 100 usuários qualificados, não é? É nisso que é importante
pensar ao definir personas para sua marca/empresa.

TEMA 2 – MONTANDO UM PLANEJAMENTO DE SEO EFICAZ

A base de qualquer trabalho focado em resultados é um bom


planejamento, ainda mais quando se fala em SEO, que é uma estratégia tão
complexa e cheia de detalhes. O volume de tarefas é tão alto que sem um
planejamento muito bem elaborado seria fácil se perder no meio do caminho.
Esse processo de planejamento talvez seja a etapa mais importante de toda a
estratégia, pois é quando tudo será definido. Além de servir como orientação, o
planejamento de SEO serve também para perceber como cada etapa é
importante. Seu objetivo principal é definir metas e objetivos a curto, médio e
longo prazo, e essas metas darão um norte quanto aos caminhos a seguir.
Vamos montar um planejamento de SEO eficaz, entendendo que ele será
organizado em algumas etapas que poderão também ser usadas num formato
de checklist (uma lista de atividades que deve ser seguida passo a passo; com
tudo finalizado, as tarefas estarão em dia).

 A primeira etapa deve ser analisar o cenário da sua empresa, ou seja,


como seu site pode ajudar os clientes e como ele vai gerar valor na web?
É importante você tentar entender como o usuário pesquisaria uma
informação no Google para encontrar seus conteúdos, e principalmente
tentar entender como os seus concorrentes estão atraindo esse público,
filtrar o que eles têm feito de bom e fazer ainda melhor. Sim! Seu site tem
que ter um valor único, tem que oferecer algo que nenhum outro site

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ofereça. Você precisa fazer o que os outros estão fazendo, porém 10
vezes melhor.
 Tenha em mente que as estratégias de SEO demoram cerca de um ano
para começar a dar um retorno, afinal é um trabalho muito minucioso. Mas
depois de conquistar o topo do ranking, dificilmente perderá a colocação.
 Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo.
 Faça uma análise completa da empresa, perceba qual a colocação atual
dela no Google com algumas palavras-chave que definam seu negócio.
 Analise a sua concorrência: sites e redes sociais. Veja em que posição
seus concorrentes estão no Google em cada palavra-chave que defina
seu negócio. Além disso, nessa análise você identificará palavras-chave
relevantes para a sua empresa. Se você tiver um concorrente muito bem
ranqueado em alguma palavra-chave, intensifique a análise e tente
entender as estratégias utilizadas.
 Caso sua empresa já tenha um site pronto, pesquise o histórico do
domínio, procure saber se o site já esteve numa posição melhor em
alguma palavra-chave e até mesmo se já foi banido pelo Google alguma
vez.
 Tenha bem definida a persona da sua marca. Saiba seus gostos,
costumes, seus hobbies, canais de comunicação favoritos, quanto tempo
passam na web, redes sociais favoritas, entre outros fatores analisados
no tema anterior.
 Faça um planejamento de palavras-chave (você aprenderá a fazer isso no
tema a seguir).
 Defina quais produtos/serviços são mais buscados e devem ter destaque
no seu site, para que você consiga planejar a Arquitetura da Informação.
 Busque fazer parcerias para conseguir backlinks para seu site. Backlink é
quando você está navegando em um site e em alguma parte do texto
direciona o usuário para um outro site. Esse outro site, o que recebe a
visita do usuário, dá um “empurrãozinho” digno de nota no SEO, afinal, o
Google entende essa ação como muito positiva.
 Faça sempre análises em seu site para garantir que ele tenha um ágil
carregamento. Existem duas ferramentas que ajudam a avaliar o
carregamento do site: Google PageSpeed Insights e GT Metrix.
 Garanta que seu site será responsivo (que se adapta em multitelas).
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 Tenha title, metadescription e URL otimizados em todas as páginas do
site.
 Tenha H1, H2, H3... especiais em cada página do site. Use a hierarquia
de tags.
 Otimize todas as imagens com palavra-chave no nome do arquivo, na
legenda e no atributo ALT.
 Cadastre sua empresa no Google Meu Negócio.
 Cadastre sua empresa no GuiaMais, TeleListas e outras listas telefônicas
on-line.
 Use a estratégia de link juice, ou linkagem interna, que é quando em um
conteúdo do seu site você direciona o usuário para uma outra página do
mesmo site. Por exemplo: na página do meu site que fala sobre móveis
planejados, menciono uma frase “aqui você encontra mais fotos de salas
planejadas”, e quando o usuário clica nessa frase, é direcionado à página
de salas planejadas. Essa ação faz com que o usuário passe muito mais
tempo navegando por seus conteúdos.
 Peça ao desenvolvedor para configurar o Google Analytics, que é uma
ferramenta do Google que mostra gráficos e resultados, como por
exemplo quantos acessos seu site teve, quanto tempo os usuários
passam em média no seu site, entre vários outros relatórios.
 Peça ao desenvolvedor que envie o sitemap do seu site, em formato xml
no Google Search Console, e configure a indexação diária. O Google fará
uma leitura no seu site todos os dias para indexar novos conteúdos.
 Peça ao desenvolvedor para inserir breadcrumb em seu site, que é a trilha
de navegação, para o usuário se encontrar e conseguir navegar da melhor
forma em seu site.
 A última etapa deve ser a análise. Depois de colocar tudo em prática,
chegou o momento de analisar as métricas para ver o que surtiu resultado
e como a performance pode melhorar ainda mais.

Esse planejamento, ou checklist, de uma forma prática, servirá de base


para seus trabalhos de otimização dos mecanismos de busca. Lembre-se
sempre de duas coisas: definir metas para conquistas e sempre monitorar os
resultados para tomar decisões e melhorar sempre a estratégia.

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TEMA 3 – PLANEJAMENTO DE PALAVRAS-CHAVE

Desde o início da nossa disciplina de Sites de Alta Performance, vemos


que tudo começa com o usuário fazendo uma pesquisa em algum buscador, não
é mesmo? Mas como podemos saber o que o usuário vai pesquisar? Como
saber o que é mais buscado em relação ao meu negócio ou meu ramo de
atuação? O relatório de palavras-chave ajudará você até mesmo a conhecer um
pouco mais sobre a persona da sua marca, afinal verá que palavras têm mais
buscas mensais. Há um tempo, para identificar o comportamento do consumidor
só havia um jeito: com pesquisa mercadológica. É claro que o planejador de
palavras-chave não veio para tomar o lugar das pesquisas – afinal, cada
estratégia tem suas características e sua importância –, mas com ele você
consegue identificar o que os usuários mais buscam no Google e até mesmo
perceber oportunidades de mercado. Um exemplo real: em uma empresa que
vende certificado de qualidade do Inmetro, foi feito um relatório de palavras-
chave e identificamos que havia muitas buscas por um treinamento na
certificação ISO 9001. A decisão tomada foi abrir uma turma para esse curso, e
foi tiro certeiro: tivemos muitos inscritos. O relatório de palavras-chave que você
aprenderá a fazer deve ser analisado com muita estratégia, pois mostra
oportunidades de produzir o tipo de conteúdo que os usuários estão buscando
no Google.
No entanto, as palavras-chave que o relatório mostrará nem sempre serão
qualificadas e importantes para seu negócio. Investir em uma palavra-chave
principal que não é qualificada pode atrair tráfego negativo para seu site, o que
faria “inchar” seus resultados de visitas no site, mas diminuir a taxa de conversão
(de compras). Além disso, a intenção de se trabalhar a otimização para os
mecanismos de busca não é simplesmente gerar tráfego, mas gerar tráfego
qualificado e principalmente vendas e resultados concretos à empresa. Por
exemplo: em um site de um fotógrafo, ele identifica que a palavra-chave “fotos”
tem muitas buscas no Google, e resolve utilizá-la como palavra-chave principal.
Mas será que as pessoas que buscam a palavra “foto” no Google estão querendo
ver fotos ou contratar um fotógrafo? Mesmo que você receba muito tráfego no
seu site por conta de uma determinada palavra-chave, é preciso entender se ela
está lhe trazendo os usuários corretos.

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3.1 Palavras-chave de cauda longa

Segundo a Hubspot, os termos de busca mais populares, como “sapatos”,


representam menos de 30% das pesquisas realizadas na web, enquanto 70%
das pesquisas giram em torno das palavras-chave com “cauda longa”. As
palavras-chave de cauda longa são pesquisas específicas que têm uma maior
taxa de conversão por serem pesquisadas pelos usuários que estão num estágio
avançado no funil de compra, por exemplo, “preço de fotos de casamento”.
Buscar o usuário que sabe que quer comprar um Nike Air branco é muito mais
assertivo do que apostar em uma palavra-chave como “fotos”.

3.2 Criando um relatório de palavras-chave

 Crie uma conta no Gmail, caso não tenha uma ainda: acesse
<www.gmail.com> e clique em “criar conta”. Siga os passos para a criação
de um e-mail Gmail.
 Crie uma conta no Google Adwords, caso não tenha uma ainda: acesse
<www.google.com/adwords> e clique em “comece agora”, se nunca tiver
criado campanhas pelo Google Adwords. Em seguida, preencha seus
dados. Se não tiver um site, preencha somente com seu domínio, por
exemplo <www.minhaloja.com.br>. Preencha os dados que o Adwords
solicitar, e logo após o preenchimento de todos os dados será necessária
a criação de uma campanha inicial. Um tempo atrás, era possível utilizar
o planejador de palavras-chave sem ter campanha ativa, mas hoje é
necessário criar uma campanha para acessar.
Mas como vou criar uma campanha de Adwords se ainda não tenho o
conhecimento necessário? Crie uma campanha simulada, ou seja,
preencha os dados solicitados, mas escolha a forma de pagamento boleto
bancário, assim você garante que a simulação de sua campanha não irá
ao ar.

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Figura 1 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

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Com sua conta criada, acesse o Adwords, clique em Ferramentas (este

ícone ) e clique na opção Planejador de Palavras-chave.

Figura 2 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Quando o planejador de palavras-chave abrir, escolha a primeira opção:


procurar novas palavra-chave usando uma frase, um website ou uma categoria.

Figura 3 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Você terá diversas opções de filtros para fazer essa pesquisa de palavras-
chave, mas nesse primeiro relatório o ideal é deixar segmentado somente a
localização geográfica, justamente para que você tenha um relatório com muitas
ideias de palavras-chave.
As opções de segmentação serão:

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Figura 4 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Quais palavras-chave definem seu negócio? Que palavras a persona da


sua marca usaria para pesquisar um conteúdo seu? O que ela teria que
pesquisar para encontrar seu site? Pense nessas questões e preencha o campo
“seu produto ou serviço”. Defina a localidade para saber o volume de buscas
naquele local, e clique em “obter ideias”. O planejador dará sugestões de
palavras-chave com base na média de pesquisas mensais dos últimos 12 meses.
Além de mostrar o volume de buscas mensais pelas palavras pesquisadas, o
planejador também te dará sugestões de novas palavras relacionadas.

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Figura 5 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Clique em “média de pesquisas mensais” para ordenar os resultados da


palavra mais buscada para a menos buscada.
Agora faça download do relatório, clicando em “fazer download”.

Figura 6 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Abra o relatório no seu computador. Você verá que existem muitas


informações irrelevantes e que não usaremos neste momento, mas o que
importa são a coluna que mostra a palavra e a que mostra o volume de buscas

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mensais. Para deixar o relatório com melhor visibilidade, exclua as colunas com
informações irrelevantes para este momento.

Figura 7 – Palavras-chave no Google AdWords

Fonte: Google AdWords, 2018.

Faça uma “limpeza” nesse relatório, excluindo as palavras que não têm a
ver com seu negócio. O número de palavras-chave vai reduzir
consideravelmente, pois como o Google dá ideias de novas palavras
relacionadas, é comum que apareçam palavras que não se adequam a seu
negócio.

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Agora veremos a segunda etapa do relatório de palavras-chave, que é
muito estratégico.

 Faça uma análise nos sites dos seus concorrentes. Escolha três
concorrentes principais e faça uma análise minuciosa de seus sites. A
ideia dessa análise é detectar novas palavras-chave, novas ideias. Anote
essas ideias em um arquivo separado, pois as usaremos em breve.
 Faça uma análise das redes sociais dos seus concorrentes. A ideia é a
mesma: procurar novas palavras-chave. Anote junto com as palavras-
chave identificadas anteriormente.
 Abra o Google Trends, que é uma ferramenta gratuita do Google que
serve para mostrar as tendências de assuntos que estão sendo
pesquisados ou que foram pesquisados em um intervalo de datas (o
Trends tem dados de 2004 em diante). Faça uma pesquisa da palavra-
chave que define seu negócio, e o Trends lhe dará novas ideias de
palavras, que você deve anotar junto com as palavras separadas nos
passos anteriores. No exemplo abaixo, foi pesquisada a palavra “padaria”.

Figura 8 – Busca pelo termo “padaria” no Google Trends

Fonte: Google trends, 2018.

 Abra o UberSuggest, outra ferramenta de palavras-chave. Essa


ferramenta é gratuita e também dará ideias de novas palavras que você
deve incluir nesse relatório de anotações manual que está fazendo desde
a análise da concorrência. Escreva uma palavra-chave que defina seu
negócio, deixe selecionado “web”, e selecione o idioma

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“portuguese/Brazil”. Separe palavras-chave nas quais ainda não havia
pensado.

Figura 9 – Pesquisa de palavras-chave no UberSuggest

Fonte: UberSuggest, 2018.

 Já percebeu que, ao pesquisar uma palavra no Google, ele lhe dá


sugestões quando você ainda está digitando? Esse é o chamado Recurso
Autocomplete. As palavras sugeridas são relevantes, por isso você deve
anotá-las também no relatório manual.

Figura 10 – Recurso Autocomplete do Google

Fonte: Google, 2018.

 Faça a pesquisa da sua palavra-chave principal e role até a parte final do


navegador. Veja que o Google dá sugestões de palavras relacionadas.
Anote-as também em seu relatório manual.

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Figura 11 – Sugestões de palavras-chave do Google

Fonte: Google, 2018.

 Faça uma análise no Yahoo! Respostas. Digite no Google “móveis


planejados yahoo respostas”, por exemplo, e analise as perguntas e
respostas dadas. Anote as palavras-chave relevantes no relatório manual.
 Por fim, pegue todo esse relatório com as palavras coletadas em todas
essas etapas, e escreva uma palavra embaixo da outra no segundo
relatório. Dessa vez, em vez de clicar na primeira opção de relatórios do
Google “procurar novas palavras-chave usando uma frase, um website ou
uma categoria”, escolha a segunda opção: “exibir tendências e dados de
volume de pesquisa”. A diferença é que no primeiro o Google dá várias
sugestões de palavras relacionadas, e no segundo, ele mostrará o volume
de buscas somente para as palavras que você mencionar. Por isso foi
importante a coleta de palavras-chave em todas aquelas etapas que
passamos anteriormente.

Figura 12 – Utilização de palavras-chave

Fonte: Google, 2018.

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O próximo passo é clicar em “média de pesquisas mensais” para ordenar
as palavras por ordem decrescente, e fazer download desse relatório também.
Abra a planilha, copie as palavras e o volume de buscas, e cole no primeiro
relatório que fizemos, para deixar todas suas palavras-chave em um só local.
Tendo as palavras do primeiro e do segundo relatório em uma planilha só,
chegou a hora de qualificar o relatório.
Pinte de laranja as palavras que podem ser um menu do seu site.
Pinte de verde as palavras que podem ser uma categoria, ou produto do
seu site.
Pinte de azul as palavras-chave que podem compor um post no seu blog.

Quadro 1 – Qualificação do relatório de palavras-chave

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Pronto. Esse relatório de palavras-chave está completo e você vai utilizá-
lo para praticamente tudo no seu projeto de otimização de sites. Ele poderá ser
utilizado por até 6 meses, depois disso é indicado que você refaça o
planejamento de palavras-chave para garantir que o comportamento da persona
da sua marca continua o mesmo, além de identificar mudanças no cenário.

TEMA 4 – USABILIDADE E DESIGN

Antes de ser um profissional de marketing, você é também um internauta,


certo? Agora imagine que você pesquisa alguma coisa no Google, acessa o
primeiro resultado e o site é impossível de ser explorado. Você passaria muito
tempo nele ou voltaria para o resultado de buscas do Google para tentar procurar
um outro resultado? De maneira geral, os usuários voltam à página de resultados
caso o site não tenha boa usabilidade e design. O objetivo de ter boa usabilidade
é prender a atenção do internauta para que ele fique no seu site e navegue por
seus conteúdos, e não o deixar voltar à página de resultados para procurar o que
buscava em outros sites.
Para que seu site consiga um bom posicionamento no topo do ranking do
Google, sabemos que ele precisa estar otimizado em três pilares do SEO:
conteúdo, técnica e experiência do usuário, e é sobre o terceiro pilar que
falaremos agora. Para o Google conseguir medir como está sendo a experiência
do usuário no meu site, são usadas três métricas: tempo da visita, páginas/visita
e taxa de rejeição. O tempo da visita é o tempo médio que os usuários passam
no seu site, e quanto mais tempo o usuário passar nele, melhor para seu SEO.
Páginas/visita é a média do número de páginas que cada usuário navega em
seu site, ou seja, se os usuários passarem por três páginas do seu site é melhor
do que navegarem somente por uma. Taxa de rejeição é quando o usuário
buscou uma palavra no Google, encontrou seu site e o acessou, e voltou para a
página de buscas. Quanto mais usuários rejeitarem seu conteúdo voltando à
página de resultados, maior será sua taxa de rejeição. Isso porque o Google
entende que, se o usuário pesquisa “como fazer bolo de cenoura”, clica num
resultado e fica pouco tempo, tem grandes chances de o site não ter um bom
conteúdo sobre a palavra-chave buscada, por isso não é relevante para ocupar
as primeiras posições. Por isso a Experiência do Usuário é importante para o
SEO e a usabilidade é fundamental para que o usuário consiga ter uma boa
experiência.
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Segundo uma das maiores autoridades mundiais sobre usabilidade,
Jakob Nielsen, “usabilidade é uma medida da qualidade da experiência do
usuário ao interagir com alguma coisa – seja um site, um aplicativo ou outro
dispositivo que o usuário possa operar de alguma forma”. Ou seja, a usabilidade
é parte do processo de desenvolvimento do site, e precisa ser bem planejada
para que o usuário consiga se encontrar. Para organizar os conteúdos do seu
site pensando em uma boa usabilidade, é preciso pensar em algumas questões:
para que o usuário entra no seu site? Ele serve para vender produtos, é só um
canal de relacionamento ou serve para oferecer conteúdo relevante? O usuário
entra no seu site para ler seus conteúdos ou para comprar? Existe algum produto
que tenha muito mais procura que os outros? O usuário consegue atingir o
objetivo que ele tem? Quando ele acessa seu site as informações são claras?
Pensando nas respostas a essas perguntas, ficará mais fácil pensar no que deve
ser planejado para o site. Se seu site for para vender, o usuário precisa acessar
e conseguir comprar o que ele busca mesmo sem ter intimidade com a internet.
O caminho precisa ser fácil e ele não pode dar muitos cliques para conseguir
comprar.
Uma boa dica é manter no design do seu site um botão de chamada para
a ação em todas as páginas do site. Assim, o usuário que entrar no seu site
simplesmente para solicitar um orçamento vai conseguir encontrar esse
comando em qualquer página.

Figura 13 – Exemplo de usabilidade

Como a usabilidade pode melhorar até mesmo a lucratividade da


empresa? Olha só esse exemplo:
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A empresa Beleza Cosméticos vende uma máscara para hidratação
capilar pela internet por R$ 30,00. O site da Beleza Cosméticos tem cerca de
1.000 visitas por dia e uma taxa de conversão de 10%, ou seja, a cada 1.000
pessoas que visitam o site, 10 compram o produto, e o resto só quer ver dicas
de beleza, o processo de produção ou fotos de antes e depois. Vamos fazer uma
conta simples:
1.000 acessos x 1% de conversão: 10 compras.
10 compras x R$ 30,00: R$ 300,00 por dia.
O proprietário da Beleza Cosméticos precisa aumentar a lucratividade da
empresa, e identificou que alguns acessos no site eram somente para ler dicas.
Em seguida, viu que a página do blog que apresenta essas dicas de beleza
estava bem organizada, mas o botão de compra nessa página estava escondido
na parte inferior da página, ou seja, para comprar o usuário precisava abaixar a
barra de rolagem até o fim da página. Isso significa uma perda
consideravelmente alta em vendas, porque muitas vezes o usuário não é
impactado pelo botão de compra. O conteúdo importante deve ficar sempre na
parte superior da página, ou que pelo menos contenha um botão de compra em
cada página, no cabeçalho. Fazendo essa análise, foi inserido um botão de
compra no topo das páginas, e eis que a conversão do site subiu de 10% para
20%.
1.000 acessos x 2% de conversão: 20 compras.
20 compras x R$ 30,00: R$ 600,00 por dia.
Uma pequena ação pode fazer com que sua empresa lucre muito mais
sem gastar um real, somente melhorando a usabilidade do seu site para
melhorar a experiência do usuário e tendo o design como aliado para isso –
afinal, é muito útil que o botão de venda consiga se destacar e ter uma boa
posição no layout do site.
Isso tudo é responsabilidade do profissional que cuidará do SEO da
marca, afinal os desenvolvedores e webdesigners não têm como
responsabilidade pensar estrategicamente em como seu cliente vai se comportar
– isso é tarefa da equipe de marketing. Por isso, é importante estar sempre
atento ao layout do e-mail, não só avaliar se está bonito e atrativo, mas também
analisar se o layout é bom estrategicamente, se vai fazer o site ter uma alta taxa
de conversão e se o usuário vai conseguir se encontrar navegando em seu site.

23
TEMA 5 – SEO DANDO OPORTUNIDADE PARA OUTRAS MÍDIAS

Já vimos na aula anterior como funciona o SEO em redes sociais, e neste


tema veremos como o SEO pode ajudar outras mídias, principalmente redes
sociais. Sabemos que os motores de busca não levam em consideração o
sucesso das redes sociais da sua empresa, mas sabemos também que as redes
sociais são motores de busca – por isso devemos utilizar técnicas de SEO
nessas páginas – e que as redes são importantes para questões de branding
(valor de marca). É uma corrente: o usuário vê seu conteúdo numa outra mídia
e vai pesquisar no Google a sua palavra-chave ou nome da sua empresa, e o
resultado deve ser sua empresa no topo do ranking. Ou o contrário: o usuário vê
seu site e corre para as redes sociais procurar novas informações. Mesmo se
não servir como complemento, as redes sociais dão uma chance maior de sua
empresa conseguir ser encontrada. As redes sociais podem aumentar sua
visibilidade orgânica (sem pagar nada) de diversas formas, como:

 Se os usuários se engajarem (curtirem, comentarem, compartilharem)


com seu conteúdo, isso vai fazer com que seu conteúdo tenha uma maior
vida longa, ou seja, um post no seu blog vai ser lido por muito mais tempo.
 As mídias sociais têm um grande ponto forte: podem ajudar você a
entender qual tipo de conteúdo tem maior engajamento, qual linha de
comunicação seguir, e até mesmo ajudam você a construir a persona da
sua marca.
 Estar presente nas redes sociais faz com que sua marca seja muito mais
reconhecida, fortalecendo o branding.
 As redes sociais ampliam a disseminação do seu conteúdo, o que resulta
em uma audiência maior.
 Ter nas suas redes sociais links que direcionem o usuário até seu site faz
com que o Google melhore o ranqueamento do seu site, pois aumenta o
tráfego consideravelmente.
 Você poderá atingir outras personas, afinal cada rede social tem sua
característica, e com isso você poderá ter vários conteúdos seguindo a
linha de comunicação característica de cada rede, conseguindo abranger
o público a ser atingido.
 Se você publicar um conteúdo e um usuário compartilha-lo, e um amigo
desse usuário recompartilha-lo, e o amigo do amigo recompartilha-lo, e
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assim por diante, seu alcance será muito maior, e há grandes chances de
conquistar novos fãs que queiram acompanhar seus conteúdos.
 As redes dão um espaço importante para os usuários darem seu feedback
sobre seu produto ou sua empresa. Esse tipo de interação, como
avaliações e comentários, faz com que você tenha a possibilidade de
melhorar ainda mais seus conteúdos e acolher as sugestões dos usuários
que acompanham sua marca.
 As redes servem como prova social, ou seja, o usuário entra na sua
página no Facebook, por exemplo, e vê que sua marca acumula milhares
de curtidas, muitos comentários positivos e muito conteúdo relevante. Isso
aumenta a reputação da sua marca, além de aumentar a confiabilidade
dos usuários, ou seja, ele terá uma coragem elevada em comprar seus
produtos ou serviços. É automático, ele pensa: “se está todo mundo
elogiando, significa que é bom”.
 Por fim, redes bem fortalecidas fortalecem também seu SEO, pois quanto
mais sua empresa for mencionada, quanto mais direcionamentos para
seu site tiver, melhor para sua imagem com o Google.

É visível que SEO e mídias sociais são muito mais poderosos quando
usados em conjunto, por isso é importante as equipes trabalharem estratégias
de site e redes sociais integradas. O ideal é o planejamento de conteúdo já ser
feito em conjunto para que aproveitem datas, lançamentos de produtos, eventos
e divulgações institucionais que se complementem para conseguir mais tráfego
e audiência, além de garantir que cada mídia terá sua linha de comunicação.

TROCANDO IDEIAS

Você já sabia que existe uma técnica específica para descobrir as


palavras-chave que definem seu negócio, ou pensou que eram escolhidas
simplesmente palavras-chave que você e os gestores achavam interessantes?
Vemos que no SEO não podemos fazer nada na base do achismo: todas as
decisões são tomadas conforme um dado analítico real, por isso é importante
pensar estrategicamente nas palavras-chave. Faça uma análise de como o
relatório de palavras-chave pode gerar oportunidades de mercado para sua
empresa e troque ideias nos fóruns.

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NA PRÁTICA

Você acha que o relatório de palavras-chave pode abrir novas


oportunidades mercadológicas? Analise os materiais da nossa quarta aula,
reveja tudo que estudamos e aprendemos juntos, e pense sobre o levantamento
de informações riquíssimo que temos por meio do relatório de palavras-chave.
Com essa análise, discuta com os colegas no polo ou nos grupos de debate,
pois essa troca de opiniões é muito importante para a fixação do conteúdo. Se
quiser, envie sua análise à professora Maria Carolina, caso ache necessário.
Essa atividade não é obrigatória, apenas visa fixar a matéria por meio de
uma análise do conteúdo abordado nesta aula.

FINALIZANDO

A quarta aula foi marcada por muita estratégia e aprendizado prático.


Vimos muito conteúdo importante que fará toda a diferença na sua estratégia de
SEO. Essa aula foi muito interessante no ponto de visto estratégico, pois foram
vistos temas e detalhes que são fundamentais, como, por exemplo, o
planejamento de SEO. Sabemos que a otimização para os mecanismos de
busca é um trabalho muito minucioso e cheio de detalhes, por isso é importante
ter um planejamento bem definido antes de dar início às atividades. Também
vimos como é importante ter um site com boa usabilidade para garantir que o
usuário terá uma boa experiência.
Outro aprendizado fundamental foi o planejamento de palavras-chave,
afinal sabemos que tudo começa com o usuário fazendo a pesquisa de alguma
palavra em algum motor de buscas, por isso é preciso saber quais são essas
palavras que o usuário pesquisa para conseguir fazer com que seu site seja
encontrado pela persona da sua marca – que é outro aprendizado que tivemos
na quarta aula: vimos a diferença entre público-alvo e persona, e principalmente
aprendemos como descobrir qual a persona da sua marca.
Espero que tenha extraído muitos aprendizados desta aula e que tenha
gostado das técnicas trazidas. Desejamos a você bons estudos!

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REFERÊNCIA

8 COISAS que você precisa saber sobre SEO e redes-sociais. Marketing de


Conteúdo, 28 jul. 2015. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/seo-
e-redes-sociais/>. Acesso em: 18 jun. 2018.

BRAGA, D. Qual a diferença entre público-alvo e persona? Marketing de


Conteúdo, 27 jan. 2018. Disponível em:
<https://marketingdeconteudo.com/diferenca-publico-alvo-e-persona/>. Acesso
em: 18 jun. 2018.

COMO fazer um planejamento de SEO. Markeninja. Disponível em:


<https://markeninja.com.br/como-fazer-um-planejamento-de-seo/>. Acesso em:
18 jun. 2018.

FONSECA, J. da. Usabilidade na web: como desenvolver. SEO Master.


Disponível em: <http://www.seomaster.com.br/blog/usabilidade-na-web-como-
desenvolver>. Acesso em: 18 jun. 2018.

IVO, D. Planejamento estratégico de SEO em 10 passos. Conversion, 19 jul.


2016. Disponível em: <https://www.conversion.com.br/blog/planejamento-
estrategico-de-seo-em-10-passos/>. Acesso em: 18 jun. 2018.

PLANEJADOR de palavras chave. Google Adwords. Disponível em:


<https://adwords.google.com/intl/pt-BR_br/home/tools/keyword-planner/>.
Acesso em: 18 jun. 2018.

PLANEJAMENTO de SEO – Quais os passos para criação de um projeto de


SEO. Academia do Marketing. Disponível em:
<https://www.academiadomarketing.com.br/planejamento-de-seo/>. Acesso em:
18 jun. 2018.

PLANEJAMENTO estratégico de SEO. Conversion. Disponível em:


<https://www.conversion.com.br/otimizacao-de-sites-seo/planejamento-de-
seo/>. Acesso em: 18 jun. 2018.

SEO: Seja encontrado por seu público-alvo ao buscarem por seu serviço.
Agência Conteúdo. Disponível em: <https://www.agenciaconteudo.net.br/seo-
seja-encontrado-por-seu-publico-alvo-ao-buscarem-por-seu-servico>. Acesso
em: 18 jun. 2018.

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UBERSUGGEST. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/ubersuggest/>.
Acesso em: 18 jun. 2018.

28
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