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S237m Santos, João Fernando Tobgyal da Silva.

Marketing digital [recurso eletrônico] : planejamento de marketing digital / João Fernando


Tobgyal da Silva Santos . -- Fortaleza : Universidade de Fortaleza, [2021].

32 p. - ( Percurso de Aprendizagem ; 4)

1. Marketing digital. I. Título. II. Série.

CDU 658.8:004.55

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons


Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
O PLANO DE E-MARKETING

Sumário
1. Plano de marketing no ambiente digital

2. Análise de ambientes e estratégias de marketing no


ambiente digital;

3. Marketing viral. Boca a boca virtual

4. E-commerce

Sumário clicável
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Que bom ter você aqui. Olá
Neste Percurso de Aprendizagem, iremos estudar estraté-
gias e formas de melhorar sua comunicação de marketing
dentro e principalmente nas redes sociais. Quem quiser
sobreviver e crescer no mercado precisa estar na internet.
Aliás, ter presença digital é imprescindível. Embora pareça
simples ter um site, uma página em uma rede social ou um
blog não é suficiente sem uma estratégia bem pensada e
dirigida ao cliente. Não é possível atingir resultados sem um
bom plano. Para isto, neste Percurso de Aprendizagem, ire-
mos conhecer os principais elementos para que você possa
fazer o plano de marketing. Que tal começar a pensar em
seu próprio plano de marketing? Um plano de marketing pes-
soal. Assim como nas empresas, você também pode aplicar
em sua vida pessoal.
Vamos aos estudos!

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1. Plano de marketing no ambiente digital

A estrutura de um planejamento de Marketing Digital é importante para obter bons resultados.


Vamos aprender a fazer um plano de marketing digital! Assim:

Um bom plano deve conter subsídios necessários para convencer os possíveis


investidores, envolvidos, ou, ainda, os níveis superiores de uma organização. O
convencimento, portanto, deve ser estimulado a partir de dados e informações coerentes
e precisas acerca do produto ou serviço a ser apresentado. (POLIZIE, 2010, p.4)

Ser organizado, planejar ações. Um plano de marketing digital, quando bem elaborado, faz a
diferença. Hoje em dia, uma iniciativa que não esteja na web terá muitas dificuldades para crescer.

Você consegue imaginar algum tipo de negócio que conquiste novos clientes sem ser
na internet? E como estes novos clientes poderão encontrar o seu negócio?

São duas importantes perguntas, que o levam a uma única resposta: não há como se comunicar sem
ele. Por esta razão, um bom plano de marketing digital precisa ser elaborado. O marketing sofreu
alterações ao longo dos últimos anos desde aqueles panfletos, filipetas e até mesmo outdoors, que
ainda resistem, sem falar nas propagandas televisivas que não fazem mais o efeito que faziam.

Figura 1: pessoas escolhendo roupas em loja e-commerce.

Fonte: Adaptado de Pexels por EAD UNIFOR, 2021


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A internet mudou tudo, para você se aproximar de seu público-alvo. Grande parte da população,
dizem 84%, possui acesso à internet 24 horas por dia. Principalmente, por seus smartphones.

Você entendeu agora o porquê de divulgar sua empresa na internet e que sem isto é praticamente
impossível crescer? Quem possui empresa sabe, tem que buscar crescimento o tempo todo, pois
sem isto não haverá recursos para se modernizar, para investir em ações de vendas para sobreviver
em um mercado dinâmico e cheio de novidades. Planejar é importante e ter um caminho a seguir
é fundamental!

“QUEM NÃO SABE PARA ONDE VAI, QUALQUER CAMINHO SERVE!”

Esta frase do livro de Alice no País das Maravilhas ilustra a importância do caminho:

“Alice está caminhando pela floresta quando chega numa encruzilhada, onde inúmeros
caminhos se apresentam.

São vários trechos, estradinhas, placas de orientação e


uma menina indecisa sem saber muito bem para onde
ir. Eis que sob uma árvore surge o gato. Debochado,
irônico e misterioso, pergunta a Alice se pode ajudá-la.
Então eles têm o seguinte diálogo: 

-Eu só queria saber que caminho tomar, per-


gunta Alice.

-Isso depende do lugar aonde quer ir, diz o


Gato tranquilamente.

-Realmente não importa, responde Alice.

-Então não importa que caminho tomar, afir-


ma o Gato taxativo.”

E neste curto trecho, o Gato fala da importância, do que eu também considero o ponto de partida
para toda e qualquer ação de comunicação dentro de uma empresa: do diagnóstico.  

Fazer um diagnóstico, antes de pensar nos passos a serem dados dentro do seu plano de
comunicação, em qualquer que seja o negócio, seja também para o seu marketing pessoal, é
necessário saber: para quem você vai falar, quem já fala no mercado e como.

Quando me referir a um plano de ação de comunicação, quero sinalizar que para comunicar seus
negócios ao grande público, e mais especialmente para o seu público de interesse, vai depender de
para quem e como estes seus clientes verão sua história, sua comunicação. Pois,

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Para executar uma estratégia de marketing baseada na criação de valor, o consultor
Mark Shonka aconselha uma combinação de tipos de dados. Primeiro, os profissionais
de marketing devem conhecer seus clientes, pesquisando os dados publicamente
disponíveis. Por exemplo, para servir compradores organizacionais, podem ser
investigadas as estratégias, os pontos fortes e a estrutura organizacional das empresas,
assim como a identidade e as preocupações dos principais responsáveis pelas tomadas
de decisões. (CHURCHILL JR, 2012, p. 123)

Como é um plano de marketing digital?

Um plano de marketing digital é um documento com todas as informações chave, e mais importantes,
para sua empresa.

AS PERGUNTAS INICIAIS QUE PRECISAM SER RESPONDIDAS SÃO:


• Quais são os seus objetivos?

• Quais são os seus concorrentes e o que fazem?

• Que ações serão aplicadas?

• Qual é a sua persona e o seu público-alvo?

• Que ferramentas serão utilizadas?

• E outros tópicos importantes, tais como: orçamento disponível, equipes ou pessoas


da empresa.

Desta forma, você terá os elementos iniciais para a estruturação das ações necessárias para a
elaboração de uma campanha de marketing, este documento tem como foco as ações.

Em uma etapa posterior, você vai avaliar o retorno sobre o investimento em marketing, o que o
ajudará a determinar resultados e saber onde continuar investindo. Neste momento, estamos
olhando para o seu primeiro plano de marketing digital.

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AQUI, ALGUMAS DAS VANTAGENS DE PRODUZIR UM BOM PLANO DE MARKETING:
• Traçar metas e objetivos mais adequa- atingir número de pessoas ou leads
dos ao longo do tempo
• Poder justificar os investimentos em
• Ter um grau de detalhamento das estra- marketing
tégias
• Produzir relatórios e avaliações de de-
• Identificar os resultados esperados/de- sempenho mais precisos
sejados
• Reunir as informações de forma organi-
• Enxergar onde e como a empresa está zada
no mercado em relação à concorrência
• Identificar suas vantagens competitivas
• Aprofundar os conhecimentos de seu em relação ao mercado
público-alvo

• Visualizar resultados e como precisa

Percebeu como é importante ter um plano de marketing bem pensado e estruturado?

São inúmeras opções e variações que o mundo do marketing digital apresenta, que se torna
necessário ter um “mapa” para não perder tempo e dinheiro. As redes sociais e digital influencers
são itens que não existiam no marketing. A popularização das redes sociais se tornou um ambiente
onde qualquer deslize pode ser muito arriscado para a sua imagem ou de sua empresa.

Para começo de conversa, você precisa:

1. Definir os objetivos iniciais

Para definir um objetivo geral da empresa, para cada campanha, é necessário que a campanha
esteja alinhada a esse objetivo. Se sua campanha tem como objetivo coletar leads, ela muito
provavelmente estará associada à fidelização de clientes.

Uma vez que, neste exemplo, o objetivo geral de seu plano de marketing seja o de fortalecer suas
posições e a percepção da marca, priorize quais serão suas metas.

A expressão: SMART é um acrônimo, em inglês, que significa: Specific, Measurable, Achievable,


Realistic e Timed. Em outras palavras, significa que se seus objetivos são específicos, mensuráveis,
alcançáveis, realistas e bem colocados para o momento.

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Figura 2: Ferramenta SMART

Fonte: Adaptado de Fernando Jobgyal, por EAD UNIFOR, 2021

De posse das reflexões acerca dos objetivos e soluções que você pretende oferecer ao mercado,
vamos ao Passo a Passo:

1. Pesquisar

Você não pode começar com “achismos” nem supor que objetivos pretende atingir. Deve observar
as oportunidades internas e externas. É importante considerar o cenário onde está inserido e não
deixar de estar atento aos objetivos da concorrência.

Como fazer?

2. Análise do ambiente competitivo (As 5 forças de Porter*)

Esta ferramenta ajuda você a ficar mais atento ao espaço em que se move, permitindo-lhe tomar
decisões para sua empresa. Visa maximizar a lucratividade ao proporcionar uma visão clara do
ambiente, indo além do comportamento e da atuação das empresas concorrentes.

A imagem abaixo resume para você essas cinco forças e sua importância na análise do ambiente
onde pretende atuar.

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Figura 3: Diagrama da ferramenta de análise das 5 forças de Porter

Fonte: Adaptado de Fernando Jobgyal, por EAD UNIFOR, 2021

As ações de marketing devem estar adequadas à linguagem dessas pessoas, assim como suas
vestes e calçados devem refletir suas dores e necessidades. Para tal, uma boa pesquisa tem que
envolver diversas definições e análises.

Michael Eugene Porter hoje com 74 anos, é um  professor  da  Harvard Business School,
com interesse nas áreas de  Administração  e  Economia. É autor de diversos livros
sobre  estratégias  de  competitividade, criou esta ferramenta para ajudar na avaliação da
competitividade do seu negócio utilizando a análise das Cinco Forças de Porter.

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Definir personas

O público-alvo é importante de considerar ao montar o seu plano de marketing digital.

Figura 4: Mapa de empatia

Fonte: Adaptado de Fernando Jobgyal, por EAD UNIFOR, 2021

Em uma simples observação das empresas que passaram por situações mais críticas, você pode
descobrir que estas situações aconteceram devido a falhas na consideração do público-alvo e da
persona. É provável que não tenham feito um mapa de empatia adequado.

Tudo começa com um nome, características físicas e psicológicas, idade, profissão de sua persona.
Que desafios, problemas, objetivos e sonhos terão? Se uma campanha publicitária estiver voltada
para uma persona sintonizada com seu público-alvo, tem tudo para dar certo.

E, principalmente, reduzir o risco de ser qualificada como catastróficas, da mesma forma que
aquelas campanhas ofensivas ou descabidas. O que vale é: não o que a empresa está dizendo, e
sim sobre o que o seu público está interpretando.

3. Análise da jornada do cliente

A jornada do cliente começa no que o levou a procurar sua empresa. Observe abaixo a Jornada do
Consumidor:

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Figura 5: Mapa da Jornada do Consumidor

Fonte: Adaptado de Fernando Jobgyal, por EAD UNIFOR, 2021

Algumas vezes, a comunicação de nossas atividades faz com que este possível cliente perceba
(ensinar o cliente) que tem um problema. Assim que seu potencial cliente descobre que tem um
problema, a segunda etapa é: como resolver?

Você, em suas comunicações, newsletters, e-mail marketing, artigos em blogs, demonstra que
conhece bem o problema e que tem a solução.

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A partir disto, seu potencial cliente (lead) se transforma em cliente ao fechar o contrato. E não pode
parar por aqui. Após a venda e a entrega do produto ou serviço, que informações dar? Qual é o
seu feedback? É ou não positivo? Compraria de novo em sua empresa?

Como conseguir diferentes feedbacks?

EXISTEM ALGUMAS ESTRATÉGIAS QUE VOCÊ PODE ADOTAR PARA CAPTAR ESSAS
INFORMAÇÕES:
• Redes sociais: Incentive seus clientes a utilizar hashtags quando fizerem algum tipo de
comentário sobre o produto.
• Perguntar diretamente: demonstre interesse por seu cliente, como você nos encontrou? e
como avalia sua experiência com nossa empresa? Vale até mesmo preparar pesquisa de
satisfação no pós-venda. As informações de próprios clientes valem ouro.
• Monitorar os resultados: acompanhe os relatórios de marketing, páginas com maior visi-
tação, volume de acesso, abertura de e-mails e curtidas. Avalie o engajamento nas redes
sociais.
• Como seus clientes entram em contato com sua empresa: algumas vezes o consumidor
envia e-mails perguntando sobre o produto, sinal de alerta de que precisa melhorar as
informações no site ou na página de vendas.

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2. Análise de ambientes;
Estratégias de marketing no ambiente digital;

1. Análise SWOT

A análise SWOT ou matriz FOFA é um método que engloba a análise de aspectos importantes para
tomada de decisões, considerando quatro fatores: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas),
Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Veja, na imagem a seguir, detalhes sobre cada
um desses aspectos:

Figura 5: Ferramenta SWOT


Embiente externo
Embiente externo

Fonte: Adaptado de Fernando Jobgyal, por EAD UNIFOR, 2021

Com esse sistema, você conseguirá entender como está sua empresa no mercado.

OS OBJETIVOS DESTE MÉTODO SÃO:


1. Definir a visão geral das análises internas e externas do ambiente
2. Identificar quais são os elementos chave para a gestão da empresa
3. Delimitar as prioridades de ação
4. Preparar opções alinhadas às estratégias
5. Identificar riscos e problemas
6. Fortalecer todos os pontos positivos
7. Indicar pontos de melhoria e oportunidades de crescimento
8. Alertar os riscos

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Desta forma, você terá facilidade para analisar o mercado sob duas perspectivas:

• Ambiente interno (forças e fraquezas): como se integram os processos, padronização e


eliminação de repetições ou aplicação de esforços em duplicidade.

• Ambiente externo (oportunidades e ameaças): dados confiáveis, informações de apoio à


gestão e decisões estratégicas e uma consequente redução de erros.

A combinação do observado nesses dois ambientes vai facilitar a análise dos resultados e trará
uma tomada de decisões mais precisa, com melhores resultados.

2.1. Estratégias de marketing no ambiente digital

Estar na internet não significa ter sucesso em seus negócios. Sua presença digital, para ser bem-
sucedida, precisa ter uma estratégia, o que vai exigir um bom planejamento e monitoramento das
métricas.  Pode parecer algo complexo, mas é mais fácil do que você pode imaginar. Nas redes
sociais, por exemplo:

Os  sites  de rede social permitem que você se conecte com pessoas que têm interesses e origens em
comum. São exemplos populares de  sites  de redes sociais Facebook, Instagram e LinkedIn. Essas
plataformas permitem que seus usuários criem conexões com profissionais, amigos, familiares e até
marcas. Uma característica comum nesse tipo de ambiente social é o compartilhamento de momentos de
vida, notícias, pensamentos e opiniões, em formatos de fotos e vídeos em uma linha do tempo chamada
de “feed de notícias” ou em grupos de interesse. (GABRIEL, KISO, 2020, p. 408)

Não serão necessários grandes investimentos, em geral, seu maior investimento será de paciência
e curiosidade, e com isto saber o que funciona para cada negócio. Somente assim será possível
definir as estratégias mais eficientes para o tipo de cliente que seu negócio precisará conquistar.

É preciso que o objetivo seja definido. As estratégias possíveis podem ser para melhorar a indexação
das páginas, aumentar o tráfego de seu site, aumentar as taxas de conversão (vendas), ajustar seu
relacionamento com os clientes e até mesmo estabelecer sua empresa no mercado digital.

Para cada objetivo, existe uma estratégia específica. Vou detalhar algumas aplicadas no mercado
digital.

1. Mídias sociais – forma simples e direta de se aproximar de seu cliente e construir um bom
relacionamento.

Com uma FanPage, por exemplo, é possível delinear o perfil de seus clientes, horários que estão
online e seus interesses. Quanto melhor você conhecer seu público, mais fácil fica vender para eles.

Temos que saber com quem falaremos.

2. Marketing de Conteúdo – oferecer conteúdo, seja para produtos ou serviços, como utilizar,
facilitará o acesso a seus clientes.

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Esta é amplamente utilizada, gerando resultado rápido e eficiente. O objetivo final de quem investe
em marketing de conteúdo é educar seu público-alvo. Quanto mais informados forem os clientes,
mais facilitará a vida de quem toma decisões. É no marketing de conteúdo onde o funil de vendas é
percorrido em menor tempo, e com isto um ciclo de vendas fortemente impactado.

Como engajar seguidores por meio do Marketing de Conteúdo? 

Tornar disponível conteúdo com informações sobre produtos, serviços, mercado ou segmento de
atuação da empresa. Com isso, atrair um público mais qualificado, o que aumentará as chances de
conversão.

3. E-mail Marketing – conteúdo personalizado, com uma lista específica, pode-se construir um
bom relacionamento com seu cliente.

É ainda, e continuará sendo, a iniciativa para criar relacionamento e engajar seus clientes. Quem
tem uma lista de e-mails segmentada, com os clientes classificados de acordo com interesses e
características, tem meio caminho andado.

Ao contrário do SPAM, que é enviar e publicar publicidade em massa, o e-mail marketing é enviado
para pessoas que permitiram receber esses e-mails. Temos um detalhe importante aqui, os
resultados nas campanhas de e-mail marketing são mensuráveis. É possível saber quantos e-mails
foram disparados, quantas pessoas receberam, quantas pessoas visualizaram e até quantas
pessoas clicaram no conteúdo.

4. SEO - utilização de palavras-chave para indexar seu conteúdo no Google

Search Engine Optimization (SEO) - aqui é a engenharia pura do Marketing Digital. É uma estratégia
totalmente voltada para otimizar um site e torná-lo mais “visível” para ser encontrado pelos
buscadores Google, Bing, Yahoo e tantos outros.

Agora, o uso de palavras-chave é eficaz. O desafio está em entender quais são as palavras que o
seu cliente em potencial se interessa e utiliza em suas buscas. O próximo passo é inserir essas
palavras em todo o site. Assim, torna-se possível demonstrar para os motores de busca a relevância
do seu conteúdo.

IMPORTANTE
Quanto mais próximo ao topo de uma lista de busca o site estiver, maiores as
chances de ser contatado por um potencial cliente e novas oportunidades de
negócios.

5. Inbound Marketing - é o que atrai o cliente, por meio de conteúdos diversos e de qualidade

Não existe Inbound Marketing sem compartilhamento, por esta razão é importante que exista um
conteúdo de qualidade, especialmente voltado para o seu público-alvo. As empresas que utilizam
táticas de marketing online, ao contrário do marketing tradicional, não praticam o tal “forçar a barra”
para vender seus produtos, sempre tem que dar algo em troca ao cliente.

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Quem nunca pegou um ebook e em troca deixou seus contatos?

As estratégias no Inbound Marketing são várias, ebook, minicursos, palestras, webinários. Observe
que a prioridade está na construção de um relacionamento com o cliente e a sua fidelização. 

É a relevância de conteúdo que trará esses “interessados” em seu conteúdo, que atrairá os
potenciais clientes.

6. Links Patrocinados – é uma boa estratégia para impactar o cliente, seja no Google ou em Mídias
Sociais. O que é um link patrocinado?

É um anúncio criativo que aumenta as chances de conversão e leva o usuário a realizar buscas por
uma determinada palavra-chave. De outro modo, também é vantajoso quando os anúncios estão
nas redes por meio de sites e blogs afiliados à plataforma do Google, como Gmail, YouTube, entre
outros. Você já os visualizou?

São aqueles banners que aparecem nas páginas de blogs ou sites, o que pode gerar leads
qualificados. Nas páginas das buscas, os links trarão o site para o topo da página ,o que permitirá
mais visibilidade. Nas redes sociais, funcionam como aqueles anúncios que divulgam a empresa,
um produto ou serviços.

7. Mídia Display - apareça para seu cliente independentemente da busca.

Uma rede Display, onde os anúncios estão associados ao conteúdo do site ou blog, não está limitada
pela intenção de busca e compra.

8. Native advertising - pode ser considerado como publi-posts. Dentro de um conteúdo de valor
agregado, é apresentado o produto/serviço.

Aqui a estratégia é publicar artigos e postagens no meio do conteúdo do site ou rede social. É um
conteúdo publicitário, que estará misturado com as demais postagens. Nós temos a tendência de
ignorar links patrocinados e banners; é onde entra o native advertising.

Quem um dia leu um jornal impresso, e ainda nos digitais, encontra aqueles informes publicitários
que antes eram inseridos nas páginas das revistas, jornais e blogs. O anunciante oferece conteúdo
valioso de acordo com a experiência do usuário.

9. Guest Post - convide alguém para falar da sua marca, ou seja, convidado!

Guest Posts literalmente são artigos produzidos por autores “anônimos”. Não são os produtores
que assinam o conteúdo de um blog ou site. Desta forma, a página em questão ganha credibilidade,
pois tem em seu conteúdo especialistas para falar com o público, de modo a trazer resultados
positivos para o escritor, que, ao gerar conteúdo de qualidade, torna-se conhecido por meio de seus
artigos. 

10. Remarketing – são anúncios dirigidos ao público que já interessado, visando garantir resultados
mais efetivos!

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Assim chegamos ao final das estratégias mais conhecidas. Aqui vamos para o Remarketing. As
ferramentas do Google Adwords “tagueiam” – colocam etiquetas digitais, e desta forma identificam
quais os usuários que visitaram um site e passam a exibir anúncios com mais frequência na rede
do Google. 

O cliente aqui é bombardeado com a exposição ao produto, na Internet, verá a marca ou produto, e
com isto geramos a oportunidade de retornar à loja e finalizar a compra.

2.2. Aplicação do mix de marketing no ambiente digital

O mix de marketing é um conjunto de fatores do marketing, cujo objetivo é estimular o desejo


de compra no consumidor. Baseia-se no produto, preço, praça e promoção, os chamados 4Ps
de marketing. Com o tempo, novas estratégias foram inseridas no conceito dos 4 Ps por outros
autores. Assim apareceram os 7Ps e os 4Cs do mix de marketing, que tratam do mesmo assunto.

O mix de marketing leva em consideração diferentes variáveis, de modo que cada


uma delas está composta de ameaças e oportunidades, avaliar forças e fraquezas,
que fundamentam o planejamento estratégico.
Os profissionais de marketing se referem a essas atividades – produto, precificação, praça
e promoção – como o mix de marketing, porque decidem que tipo elemento se deve usar
e em quais quantidades. O marketing cria valor por meio do mix de marketing. Um objetivo
primordial para o gerente de marketing é criar e manter o mix correto desses elementos
para satisfazer as necessidades dos clientes por algum tipo de produto. (FERREL, 2020, p.5)

O Mix de Marketing funciona como uma espécie de bússola para organizar as ações do ambiente
de marketing. Ao utilizá-lo, você tem uma espécie de guia em mãos, muito utilizado pelas empresas.

O objetivo final é ganho em rentabilidade.

A expressão “mix de marketing” foi criada por Neil Borden, um professor da Universidade de Harvard,
nos anos 1950. Foi somente na década seguinte que Jerome McCarthy popularizou o conceito dos
4Ps.

A verdade é que os 4Ps são as bases do mix de marketing.

Vamos olhar para cada um deles?

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1. Produto

Não significa dizer que tenha que ser algo físico, um pacote, uma máquina ou qualquer coisa com
peso e medida. Produto é tudo aquilo que você vende.

Perguntas necessárias:

• Quais vantagens são percebidas nos produtos vendidos?

• O que pensamos do produto?

• Quais benefícios há para quem o adquirir?

• Por que esse produto e não o da concorrência?

• Seu cliente recomenda o produto para outros públicos?

• Quais as necessidades do consumidor que o produto atende?

• O nome do produto traz alguma lembrança?

• O produto é útil?

Sem essas questões respondidas, muito poderá ficar sem sentido. Investir na imagem do produto
é essencial ao mix de marketing.

2. Preço

Esse componente é o segundo na lembrança do consumidor, em relação ao que é vendido. Algumas


vezes, um item que custa pouco (baixo preço) pode passar a impressão de baixa qualidade; por
outro lado, podemos também considerar um item muito caro, que possa desinteressar o público-
alvo.

Para definir o valor mais adequado, é necessário atender às necessidades do consumidor. Mas
tenha em mente que o preço de um produto nunca deve ser definido simplesmente com base nos
custos de produção.

Existem fatores relacionados ao marketing que irão interferir no preço.

• O seu consumidor percebe que o preço do produto é justo?

• O seu consumidor considera que o preço é acessível?

• O seu consumidor entende que o preço corresponde à qualidade?

• O preço é compatível com a concorrência?

Vamos em frente?

3. Praça

Agora nosso foco estará diretamente ligado à distribuição do produto. Em outras palavras,
olharemos agora para os canais por onde o consumidor pode comprar o produto. Onde encontrar
influência em muito no valor percebido pelo cliente.

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Produto Físico

• Como é apresentado na loja?

• Como o seu consumidor comprará o produto?

• O ponto de venda tem harmonia com a utilidade do produto?

Produto Digital

• A loja online é responsiva?

• A loja online está bem localizada no Google?

• Sua loja online aparece nas redes sociais?

• Qual é a qualidade da experiência do consumidor na loja online?

Em outras palavras, tudo o que estiver relacionado aos processos que fazem com que o produto
chegue até o consumidor, seja no mundo físico ou no mundo digital, seu produto tem que estar em
um local onde o consumidor o encontre na hora de sua necessidade ou desejo.

4. Promoção

Esse é o componente mais associado ao marketing, e se refere a todas as atividades que tenham
a função de promover o produto.

E é agora que diferentes estratégias são colocadas no plano, que podem ser eventos, impressos,
anúncios e tudo o que envolva divulgação. Naturalmente, as estratégias digitais, por meio de links
patrocinados, marketing de conteúdo, redes sociais, e-mail marketing, SEO, SAC 2.0 e outras que
possam ser aplicadas na promoção.

A promoção envolve todo e qualquer veículo que apoia a visibilidade da marca ou do produto. Está
associada à comunicação corporativa, à linguagem e aos relacionamentos com o consumidor.

Expandindo nossa visão, de uma forma mais abrangente, por definição, para o marketing um produto
é também um serviço. Quando compramos um produto, uma camisa por exemplo, compramos para
proteger o nosso corpo, para usar em uma festa, por ter uma grife ou até mesmo porque é bonita.
Com ou sem necessidade, muitos de nós compramos. Por causa disto, vamos adicionar três novos
elementos, que iremos ver a seguir.

1. Pessoas

Pense comigo, as decisões do consumidor não estão baseadas na racionalidade, somos seres
emocionais, compramos estimulados por sensações. É desta forma que ao considerar “pessoas”
como elemento pertencente ao mix, iremos tratar das pessoas que fazem parte da empresa. Estas
também se relacionam com o cliente, pois são elas que divulgam a marca e influenciam, também,
na percepção do produto.

Um vendedor, em geral, é a porta de entrada em uma empresa. O cliente tem seu primeiro contato
com este elemento, o que faz toda diferença sob a ótica do cliente.

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2. Processos

Um erro muito comum é achar que a percepção do consumidor vai acontecer somente com suas
interações com o produto. Engano seu, todos os processos, a partir do instante da compra, irão
impactar seu modo de pensar sobre a marca. Sua experiência no pós-compra pode levar a uma
decepção sem fim.

3. Prova física

Este último P não é de Praça. É de prova física. Na prova física, são considerados aspectos tangíveis
em que o consumidor se relaciona diretamente com o ponto de vendas, por meio das prateleiras, da
distribuição dos produtos na loja, e por aí vai.

Mas, e no ambiente digital, o que é?

Aqui iremos tratar da composição do site, facilidade de acesso, velocidade e experiência em uma
loja virtual, que é um ponto de venda também, só que virtual, concorda?

4Cs de marketing
1. Cliente
Um ponto muito importante: conheça o seu cliente, na mesma profundidade
com que você conhece o seu produto. O foco está na atualização do produto,
colocam-se os olhos em para quem se vende. É necessário estar atualizado com
relação ao comportamento do consumidor.
2. Custo
O custo total para obter um produto, o que inclui: frete, transporte, estacionamento,
uso de dados de internet, energia elétrica. São tantos itens, que podem levar o
seu produto a um preço elevado.
3. Comunicação
Aqui a comunicação é o elemento no qual o seu cliente tem voz ativa dentro do
processo de vendas. Ele participa desde a criação do produto até os valores do
negócio.
4. Conveniência
Trataremos agora da facilidade com que o consumidor consegue chegar ao
produto. A distribuição do conteúdo audiovisual, como a Netflix, aplicativos do
Uber e o Kindle. A palavra-chave é praticidade do consumo, a usabilidade.

2.3. Marketing digital para pequenas e médias empresas

Chegamos a uma das mais importantes etapas do  plano de ação; é aquela que nos reserva
diferentes definições. Vamos aos detalhes de cada uma dessas etapas para tornar possível o seu
planejamento de marketing digital.

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Você, neste momento dos estudos, tem uma visão mais ampla de em qual cenário sua empresa
se encontra. O momento é este: definir as metas. Observe que não há “receita de bolo”, as metas
serão diferentes dos objetivos. São uma espécie de “miniobjetivos”, são etapas, mensuráveis, por
esta razão devem conter números, devem ser quantificáveis.

ATENÇÃO
Fique atento(a) para que as metas sejam realistas, alcançáveis. É nesta parte do
plano de marketing digital, que se torna possível apresentar uma proposta para
a diretoria e para o departamento financeiro.

IMPORTANTE
Não esqueça de prever relatórios e acompanhar resultados periódicos.

Como elaborar um plano de marketing digital? A pressa é inimiga da perfeição.

Não adianta correr e esquecer detalhes importantes em seu plano de marketing, pois de nada
adiantará querer aumentar as vendas e gerar resultados, sem um plano de trabalho bem elaborado.
É gastar tempo e dinheiro.

Crie um bom plano de marketing digital

Siga o indicado nesta aula sobre as principais etapas para registrar as informações em um
documento. Desta forma, o plano de marketing digital, com um formato de relatório. O plano de
marketing digital, sugiro a você, precisa estar dividido segundo o seguinte formato (esta é uma
sugestão). Para ajudá-lo, aqui estão as principais partes que devem ser consideradas:

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3. Marketing viral. Boca a boca virtual

Quando alguém emite uma informação para seus amigos, enfim, sua rede de contatos, se essa
informação for interessante, curiosa ou engraçada, é muito provável que quem a receba irá
compartilhá-la em sua própria rede.

Assim nasce uma propagação viral. E isso sempre aconteceu entre nós, humanos, e de diversas
formas: músicas, piadas, provérbios e histórias são formatos que também são utilizados no
marketing.

Com a internet a coisa ficou bem mais “fácil”. Esta mídia digital tem elementos que favorecem uma
propagação bem mais rápida. São e-mails, mensagens – inbox ou WhatsApp, redes sociais, fóruns
e outros aplicativos de celular os veículos atuais.

São capazes de atingir um número muito elevado de pessoas, e é comum vermos casos em que
praticamente todas as pessoas são atingidas. Uma maravilha para quem trabalha com marketing.

O segredo está em dominar esse efeito!

Não há mais tanto interesse em campanhas comuns, e estas não viralizaram nas redes. Não basta
tentar explorar este novo jeito de marketing. Se você pretende acertar mais, com pouco risco, tem
que entender como funciona o comportamento humano, deixando de lado as suposições.

Tem que medir tudo!

Mas então, o que é Marketing Viral?

Diferentes autores, pesquisadores e marketeiros afirmam que para melhor definir o que é Marketing
Viral, é necessário entender que se trata de uma estratégia que explora as conexões entre pessoas
para se difundir e viralizar.

O fator positivo é que tem custos menores que as ações tradicionais, e é o próprio público-alvo
quem faz a parte mais importante: a difusão!

Se compararmos os custos operacionais, financeiros e até mesmo o do julgamento do público,


você verá que valerá muito o investimento na produção de material viralizável. Estamos olhando
para os prazeres instintivos humanos.

Desde o primeiro compartilhamento, é necessário acompanhar a velocidade e a capacidade de se


difundir entre os contatos, e vê-lo se espalhando cada vez mais. Para que exista este comportamento
viral, são necessários:

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• Otimização da relação entre recompensa e custos;

• Incremento do alcance visando potencializar o número de pessoas atingidas e fazê-las interagir;

• Redução do período do ciclo de compartilhamento, quanto mais curto for o tempo entre receber
e compartilhar, maior será a propagação.

Aqui alguns dos “clássicos” da viralização:

Todo mundo se lembra de uma piada ou de uma história engraçada que aconteceu com
alguém. Iremos repetir indefinidamente a todos que encontrarmos. A razão é que causa riso
e será espontaneamente compartilhada. Dentre tudo que é largamente compartilhado na
internet, o humor é responsável pela maior parte dos conteúdos viralizados.

O obsceno, mesmo sendo evitado na presença de crianças, na presença do sexo oposto.


Comentários preconceituosos, que também é evitado na presença do objeto de preconceito.
Tais assuntos, algumas vezes, são discutidos de forma indireta, velada, ou até mesmo
cifrada, em forma de piadas. E são, mesmo assim, viralizados.

A intimidade tem formas complexas. Por outro lado, achamos graça quando o texto explicitado
não contém uma mensagem significativa. Nas outras emoções estarão envolvidas, como,
por exemplo, o prazer. Nem sempre o riso fica tão evidente, ou nem ocorre.

Podemos ver isso em vídeos que viralizam e quando envolvem raiva, em campanhas que
destacam preconceitos. A tristeza, se uma campanha de homenagem a falecimentos de
celebridades. Por fim, o medo, quando vídeos mostram cenas aterrorizantes, como feras na
selva, por exemplo.

DICA
O conceito da intimidade está ligado à exclusividade. Somente as ideias comuns
que se restringem aos envolvidos provocam intimidade. Esse elemento ajuda a
explicar piadas, o clichê, e um estudo mais aprofundado do viral.

Identificando elementos em comum com o público

São diferentes as formas de avaliar as características do público-alvo. Uma delas, o Google Analytics,
por exemplo, é possível encontrar no que os visitantes estão mais interessados pelos posts.

Criando a sensação de exclusividade

O segundo passo agora é pensar em formas de transformar esses elementos em elementos


exclusivos para determinados grupos os quais temos interesse em atingir. No caso do nosso
público, que tem interesse por filmes de ficção científica, podemos passar mensagens que serão
decodificadas apenas por quem tem esse interesse.

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Estimular compartilhamentos

Quando tratamos de redes e mídias sociais, Facebook, Youtube, Tumblr e Pinterest, estimulam em
suas estratégias o Call-to-Actions, voltados para estimular os usuários a compartilhar, curtir o que
são as bases de benchmarks.

Quando fazemos uma lista com exemplos de marketing viral, o que apresentamos são campanhas
que, assim como um vírus, são capazes de transmitir uma mensagem de maneira  exponencial,
veloz e por meio da exposição de milhares (ou milhões) de pessoas à mensagem.

Mas o que faz uma campanha de marketing ser realmente viral?

Por que algumas ações ganham esse poder viral e outras não? De maneira geral, os especialistas
acreditam que uma campanha viral:

• é emocional

• é engraçada

• faz as pessoas se identificarem com o tema

• explora motivações e comportamentos comuns

O objetivo de uma campanha de marketing é buscar a viralização para gerar amplitude


midiática, por meio de histórias “incomuns” em que o orçamento de publicidade ao ser proposto
pela empresa anunciante. A técnica do marketing viral é gerar a consciência de um produto
ou serviço, com a popularidade atingida pelo marketing viral e devido às características de
execução da campanha, custo relativamente baixo com taxas de respostas mais altas.

Barreiras do Marketing Viral

Tamanho: As novas tecnologias eliminaram o desafio do tamanho de arquivos ou conteúdo


em redes sociais, como o Youtube, por exemplo. São várias as opções.

Formato de Mídia: Uma campanha de marketing viral, para ser bem-sucedida, tem a necessidade
de ser transmitida às pessoa em um formato, para que possam usar prontamente.

E-mail arquivos anexados: Podem ser interceptados por antivírus ou firewall.

Sistema de referência: A simplicidade é uma espécie de jogo, o encaminhamento para e-mails


de outras pessoas é uma opção e não uma condição prévia a ser executada.

Sabotagem: Não ser informadas por pessoas com intenções comerciais, evitando boicotes
formais ou informais em detrimento de empresas ou produtos em questão.

Princípios do marketing viral

Algo que é chamado de “viral” pode assustar qualquer pessoa. E muito mais nestes tempos.

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Ninguém quer ser portador de um vírus, ainda mais no mundo dos negócios. O Marketing Viral pode
ser definido como uma estratégia que encoraja indivíduos a passar rapidamente uma mensagem de
marketing para os outros de forma a criar um crescimento exponencial na exposição da mensagem.
É a publicidade que se espalha.

E quem melhor para iniciar este tiro o que isso significa? Tanto é assim que também poderia ser
chamado de “estratégia de alavancagem nos meios de comunicação.”.

Exemplos de Campanhas que viralizaram:


Heinkein - https://youtu.be/wrmKl_HV4-A
Nissan - https://youtu.be/BZ-rGoTOESE
Banco Itaú - https://youtu.be/p9Z9n0I8Dfo
Violência Doméstica - https://youtu.be/_o5pqRA51FM
Metro Austrália - https://youtu.be/IJNR2EpS0jw
Dove - https://youtu.be/ABups4euCW4

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4. E-commerce

Comércio eletrônico, e-commerce em inglês, é uma forma de fazer vendas na internet. No


e-commerce os clientes podem visualizar e comprar produtos, sem sair de casa, direto de seu
smartphone, esteja onde estiver. Os produtos físicos são enviados diretamente para o endereço
cadastrado ou até mesmo serem retirados em uma loja física.

E nos produtos digitais, como cursos, livros ou aulas? Nestes casos, são os produtos digitais, os
quais o cliente pode baixar diretamente em seu smartphone ou computador, assim que tenha seu
pagamento aprovado. Tudo automatizado. O E-commerce é mais uma frente de trabalho, onde
milhares de pessoas enxergaram, neste mercado digital, uma possibilidade de vida.

Mas o que pode parecer uma enorme vantagem, e é, vender na internet, apresenta desafios diferentes
do ambiente físico. O primeiro dos pontos mais importantes é o atendimento ao cliente. Quem tem
sucesso nos e-commerces sabe da importância de investir em canais de venda. E é no contato
com clientes o maior desafio, ou seja, precisa-se saber como romper as barreiras de comunicação,
diferentemente das vendas presenciais, as vendas físicas.

No digital, a estrutura e a forma dos canais de comunicação são diferentes e requerem atenção
redobrada.

Figura 5:

Fonte:

O e-commerce é um mercado dinâmico e tem atualizações tecnológicas quase que diárias.


Para quem busca soluções profissionais, são diversas as formas de se vender na internet. Estão
disponíveis diversas plataformas para e-commerce, como também plataformas de vendas. Não
pense que apenas colocando seus produtos em um Marketplace é venda na certa!

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Tem que oferecer, tem que aparecer nas páginas dos internautas. Temos várias estratégias que
são necessárias, até sair a primeira venda. Quer saber quais são as modalidades do comércio
eletrônico?

Modalidades de comércio eletrônico

Para entender isto, tem que previamente saber que há diferenças entre os tipos de produto que serão
comercializados. E, neste ponto, no e-commerce não é muito diferente do mundo real, podemos
vender produtos físicos como também os produtos digitais. Confira agora as diferenças.

Produto físico: são aqueles que dependem de entrega, um frete (que pode complicar seus
lucros e desempenho perante seus clientes); são os bens materiais de diferentes nichos:
roupas, livros, eletrodomésticos, produtos eletrônicos, equipamentos esportivos etc.

Produto digital: são aqueles que, apesar de serem vendidos online, o consumidor pode fazer
o download do produto em seu dispositivo na hora da compra. É só fazer o download.

Uma outra classificação acontecerá em função do tipo de relação comercial, e esta é outra forma
de definir o e-commerce.

1. Ecommerce B2C (Business-to-Customer)

Empresas e lojas virtuais vendem produtos diretamente ao consumidor final, por meio de seus
canais de venda online. Quer exemplos?

Visite as páginas do Submarino, Casas Bahia, Americanas e Amazon, e tantas outras lojas virtuais
que são dedicadas ao comércio eletrônico - B2C. É uma tendência agora encontrarmos várias
dessas lojas virtuais que se tornaram Marketplaces. Daqui a pouco, falaremos sobre isso também.

2. E-commerce B2B (Business-to-Business)

B2B significa de “negócio para negócio”. São canais de venda online de indústrias, atacadistas ou
prestadores de serviços a empresas, tais como consultorias empresariais e outros. Não vendem ao
consumidor final, somente para outras empresas.

São os chamados SaaS - Software as a Service, plataformas de contabilidade, de controle de


produção, incluindo-se também as empresas que oferecem sistemas de marketing e soluções de
atendimento ao cliente.

3. E-commerce C2C (Customer-to-Customer)

São onde nós, consumidores, podemos vender nossos itens para outras pessoas. Confira exemplos
mais clássicos. O OLX, Mercado Livre etc. Nestas plataformas, consumidores vendem seus próprios
objetos ou insumos a outros consumidores.

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Canais de venda dos comércios eletrônicos

Diferentes modalidades implicam na identificação dos diferentes canais de vendas que fazem parte
do mercado digital. São eles:

Loja própria

Neste modelo, o empreendedor digital utiliza uma plataforma para criar sua loja virtual e lançar seus
produtos online, onde você tem total controle sobre seu domínio, personalização dos elementos e
menus das páginas, integrar-se a outros sistemas e ferramentas que complementem seus serviços,
além de completo controle sobre o cadastro dos produtos, clientes, vendas etc.

Marketplaces

Os  marketplaces  são empresas digitais do comércio eletrônico. São como vitrines em uma loja
física. Anunciar os produtos diretamente dentro da plataforma ou através de integrações com
outras lojas virtuais. No Brasil, os maiores nomes entre marketplaces são Mercado Livre, Amazon,
Americanas, Casas Bahia, entre outros.

Redes sociais

Várias são as empresas que têm forte presença na internet, que lançam seus Marketplaces
aproveitando a enorme base de assinantes em sua plataforma principal. Facebook, Instagram,
Linkedin, Uol, Amazon, Casas Bahia, Ponto Frio e inúmeras outras. A vantagem de alavancar as
redes sociais para seu comércio eletrônico é, principalmente, seu enorme alcance, assim como as
ferramentas de anúncio que estão inclusas, como é o caso do Facebook Ads, Google Ads e outras.

Dropshipping

É uma excelente forma de se trabalhar com comércio eletrônico. O Dropshipping tem um diferencial
oferecido, inclusive pela própria Shopify - o maior nome entre as plataformas de e-commerce. A
partir deste canal de venda, você não faz o controle de estoque e na verdade age apenas como um
intermediador de negociações entre o cliente final e a indústria ou fornecedor. Ou seja, quando um
cliente compra um produto em sua página, o pedido é encaminhado para a indústria, de forma que
são eles que se envolvem com toda a logística e envio ao consumidor final.

O tamanho deste mercado é monstruoso

A receita global de vendas entre todos os países que possuem comércios eletrônicos ultrapassou
os US$ 4 trilhões antes de encerrar o ano de 2020. Apenas na América Latina, este valor foi de US$
54 bilhões, com um aumento de mais de 40% previsto para 2020. No Brasil, mais de 100 milhões de
consumidores realizam compras digitais por meio do comércio eletrônico.

Quase 90% dos acessos ao comércio eletrônico acontecem pelo mobile, ou seja, smartphones e
tablets. Pelo menos 80% das vendas são concretizadas em dispositivos móveis. Levando-se estes
dados em consideração, é possível identificar não apenas a amplitude do mercado digital como
também a crescente tendência do uso de dispositivos móveis para navegar e comprar online.

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Estatísticas de crescimento

Agora em 2020, com a pandemia, tudo acelerou. A pesquisa identificou que o crescimento dos
pedidos com frete grátis auxiliou na melhoria de desempenho dos canais.

Figura 7: Cenário Brasil 2020 vs 2019, (Webshoppers, 2021, p. 22)

Performance levantada por categoria

O estudo Webshoppers - 43 ed. identificou a evolução do e-commerce em 2020. A categoria vendas


pela internet contabilizou um crescimento de quase 40%, em relação ao 1º semestre de 2019. Em
número de pedidos, o setor de Construção e Ferramentas e a Informática ficaram com as maiores
fatias (111% e 101%, respectivamente).

Fatores de crescimento

A evolução do comércio eletrônico é dependente de diversos fatores sociais, econômicos e


tecnológicos. Constituído pela união em um cenário econômico mais favorável, dispositivos e
tendências alteram a forma com que o brasileiro consome.

O levantamento apresentado no Webshoppers, em 2021, apontou que mais de 58 milhões de


consumidores efetuaram ao menos uma compra virtual, imprimindo um aumento de 6% comparado
a 2017.

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Figura 8: Novos consumidores (Webshoppers, 2021, p. 25)

Abaixo, falaremos sobre alguns desses fatores:

Recuperação econômica

A queda da inflação e da taxa de juros, associada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e
a balança comercial, estimula as pessoas a consumir, por itens essenciais.

Os compradores mudaram

Imediatista, exigente e bem-informado. As principais características deste novo consumidor bra-


sileiro, pessoas que não querem perder tempo, querem experiências diferenciadas, bem como
pesquisam antes de comprar.

Boom de dispositivos móveis

Os smartphones nas compras virtuais, vendas via dispositivos móveis, são responsáveis agora por
35% de todas as transações em 2020.

Passo a Passo para você começar o seu comércio eletrônico

Conhecer todas as diferentes modalidades e canais de vendas disponíveis online, se perguntar o


que é necessário para começar seu próprio comércio eletrônico.

1. Definir seu produto e público

Para começo de conversa, é necessário definir exatamente quais produtos você pretende
comercializar online, para, em seguida, descobrir exatamente quem é o público-alvo de seu negócio,
e qual é o perfil de consumidor que consome seus produtos. Para isso, a dica é avaliar as outras
empresas de comércio eletrônico, comportamento de clientes dessas empresas, preferências etc.

Construir sua marca e escolher uma plataforma

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2. Construir sua própria marca.

Ter visão, objetivos e metas para conquistar a confiança dos seus clientes online. Com isto em
mente, personalizar a página de seu comércio eletrônico.

Definir em qual plataforma de e-commerce irá trabalhar, verificando custos, planos iniciais e qual
será a melhor das soluções encontradas para escalar suas vendas à medida que seu negócio
cresça.

Cadastrar seus produtos, personalizar o layout e design de sua página para deixar com a cara de
sua marca e fazer otimizações para aumentar suas chances de conversão.

ATENÇÃO
Deve ser compatível com dispositivos móveis e não esqueça de investir no aten-
dimento ao consumidor mobile.

3. Preparar seus canais de atendimento online

O atendimento ao cliente é um dos pontos mais importantes para alavancar o sucesso de


qualquer negócio. Ao longo da jornada do cliente online, sempre acontecerão dúvidas e sua loja,
seu atendimento, deve estar pronta para respondê-las com rapidez e da forma mais conveniente
possível.

4. Divulgue sua loja

Por fim, com toda a estrutura de seu comércio eletrônico já pronta, com produtos cadastrados e
uma boa ferramenta de atendimento ao cliente, está na hora de fazer com que clientes encontrem
sua marca.

DICA
Para isso, invista nas estratégias do marketing digital, com ferramentas de email
marketing, campanhas e anúncios no Google Ads e nas redes sociais. Não deixar
de trabalhar com foco em SEO (Search Engine Optimization) para impulsionar
seu tráfego orgânico.

Queda nas vendas presenciais

Segundo a  Associação Brasileira de Lojistas de e-Commerce (Ablec), o comércio tradicional, no


qual as atividades se realiza por meio de lojas físicas, está em queda. E não se trata de uma queda
acentuada, cerca de 2% antes da pandemia.

A evolução dos marketplaces

Esta é uma nova realidade de consumo, com um novo tipo de cliente agora impulsionado com as
tecnologias disponíveis, com o e-commerce, que expande seu destaque no comércio varejista.

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Os conceitos de marketplace e omnichannel

O fenômeno do omnichannel, com fórmulas que imprimiram crescimento aos Marketplaces e aos
conceitos do Omnichannel.

Marketplace é um modelo de negócio que imprimiu grande desenvolvimento a diferentes empresas


comerciais no país desde 2012. Aos poucos, foi-se constituindo em uma espécie de shopping center
online, que reúne diferentes marcas e lojas na internet, o que facilita a busca por preços e produtos.

O comércio eletrônico faz parte do cotidiano do consumidor. Cresce ininterruptamente e apresenta


um avanço muito acentuado ao longo dos anos. É uma decisão acertada para quem deseja ter
seus negócios, com a possibilidade de impulsionar vendas e alinhar-se com o panorama atual do
mercado.

Chegamos ao final deste Percurso de Aprendizagem.

Seus estudos até aqui construíram a base necessária para entender e se desenvolver no ambiente
digital. O Marketing Digital existe, após a internet, que o transforma em função das tecnologias.
Aprendemos sobre Mídias Sociais e o seu principal motor, o Marketing de Conteúdo. As ferramentas
de contato direto com seus clientes, o email marketing, e as estratégias para “fisgá-lo”. Relembramos
os elementos do Mix de Marketing, que agora aumentou de tamanho, com mais elementos no meio
digital.

Agora você aprendeu com definir o seu Plano de Marketing no ambiente digital, conheceu outras
ferramentas que organizam os levantamentos necessários para que você ou sua empresa se
comuniquem melhor com seu cliente. Você descobriu que as Pequenas e Médias Empresas têm
os mesmos direitos que as grandes corporações. A internet democratizou os acessos. Como se
processa o boca a boca digital e, por fim, tratamos do setor que mais cresce, que é o e-commerce.

Espero que tenha gostado dos estudos desta disciplina.

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REFERÊNCIAS

CHURCHILL, G. A, PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 3. ed. São


Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788502183605/cfi/0!/4/4@0.00:0.00

FERRELL, O. C., PRIDE, W. M. Fundamentos de marketing – conceitos e práticas.

Cengage Learning, São Paulo, 2015. Acessado em 09.04.2021. Disponível em: < https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522124053/first>

GABRIEL, M., KISO, R.. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias. Atlas, 2.
ed., São Paulo, 2020. Acessado em 12.04.21. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/#/books/9788597025859/cfi/6/12!/4/2/4@0:0

POLIZEI, E. Plano de marketing. Cengage Learning. São Paulo, 2010. Acessado em 10.04.21.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522114726/
cfi/1!/4/2@100:0.00

WEBSHOPPERS 43 ed. Ebit-Nielsen, 2021. Acessado em: 13.04.21. Disponível em: https://www.
mobiletime.com.br/wp-content/uploads/2021/03/Webshoppers_43.pdf

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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)

Presidência AUTOR
Lenise Queiroz Rocha JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
Vice-Presidência
Manoela Queiroz Bacelar
Mestre em Mídia e Tecnologia. Professor. Avaliador INEP/
Reitoria MEC. Design Instrucional. Consultor Empresarial. Mentor e
Fátima Maria Fernandes Veras Avaliador Inovativa Brasil. 100kLatam. Hackthon Serpro.
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação
Membro do Conselho Curador da Fundação Amaral Car-
Maria Clara Cavalcante Bugarim valho.

Vice-Reitoria de Pesquisa
José Milton de Sousa Filho

Vice-Reitoria de Extensão
Randal Martins Pompeu

Vice-Reitoria de Administração
José Maria Gondim Felismino Júnior

Diretoria de Comunicação e Marketing


Ana Leopoldina M. Quezado V. Vale

Diretoria de Planejamento
Marcelo Nogueira Magalhães

Diretoria de Tecnologia
José Eurico de Vasconcelos Filho

Diretoria do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão


Danielle Batista Coimbra

Diretoria do Centro de Ciências da Saúde


Lia Maria Brasil de Souza Barroso

Diretoria do Centro de Ciências Jurídicas


Katherinne de Macêdo Maciel Mihaliuc

Diretoria do Centro de Ciências Tecnológicas


Jackson Sávio de Vasconcelos Silva
RESPONSABILIDADE TÉCNICA

COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Coordenação Geral
Andrea Chagas Alves de Almeida

Supervisão de Equipe Multidisciplinar Identidade Visual / Arte


Francisco Weslley Lima Francisco Cristiano Lopes de Sousa
Paulo Renato Mendes Almeida
Analista Educacional - Pedagógico
Lara Meneses Saldanha Nepomuceno Editoração / Diagramação
Emanoel Alves Cavalcante
Analista Educacional - Mídias Rafael Oliveira de Souza
Emanoel Alves Cavalcante Rebeka Melo Peres
Projeto Instrucional Régis da Silva Pereira
Ana Lucia Do Nascimento Produção de Áudio e Vídeo
Maria Mirislene Vasconcelos José Moreira de Sousa
Revisão Gramatical Pedro Henrique de Moura Mendes
Janaína de Mesquita Bezerra Programação / Implementação
José Ferreira Silva Bastos Renan Alves Diniz
Thais Rozas Teixeira

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