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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 

Definição dos tipos de canais de comunicação


Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso significa que você pode interagir com o conteúdo de
diversas formas, a qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos ficam desabilitados.
Por essa razão, fique atento: sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!

Como chegar a determinado público? Mais uma vez, você consegue responder a essa pergunta melhor do que
ninguém.

De onde vêm os seus consumidores? Por indicação, por fluxo em frente da loja?

Como o seu público se comporta para encontrar o negócio que você oferece?

Com base nas respostas para essas questões, você saberá o canal e a ação que sua comunicação precisa gerar.
 Por exemplo:
Para o seu negócio, é mais importante uma postagem que estimula a marcação de amigos ou um banner que gera
acessos ao seu site.

E como chegar a esse público?

A resposta para essa questão pode ser obtida com a compreensão do planejamento, sobretudo o planejamento
estratégico, o qual, considerando o que se pretende em termos de empreendedorismo, atua mais focado no
público-alvo, pois
estuda ações na perspectiva desse público.

Planejar é organizar as ideias para que se possa atingir os objetivos esperados.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL


O planejamento estratégico digital atua para integrar os interesses do consumidor aos objetivos da marca, por
meio de uma comunicação que aponte a trajetória das ações até que se obtenham os resultados esperados com o
uso de recursos
tecnológicos da internet, tais como plataformas, ferramentas e dispositivos.

 Há quem construa um empreendimento sem planejamento?


 Isso é praticamente impossível!
Mesmo que tal planejamento não esteja formalizado, ou seja, ainda que não esteja em algum documento, ele se
apresenta de maneira informal na cabeça do empreendedor. Um negócio se inicia com base em uma ideia,
que é
um projeto que, por sua vez, para ser colocado em prática, considerou um plano.
O planejamento estratégico digital é muito importante para se traçar uma estratégia de sucesso, assim como é
importante estudar as marcas, os mercados, a concorrência, os cenários e, principalmente, o consumidor.
— (MORAIS, 2015, p. 170)

É esse consumidor que vamos analisar para saber como chegar até ele.

OS QUATRO PILARES DO PLANEJAMENTO


Um planejamento pode ser constituído por quatro pilares:

1. Objetivo 2. Cenário
É o que vai explicar os motivos, a razão de se É o que mostra o contexto do negócio.
trabalhar a ideia.

3. Concorrência 4. Consumidor
É um importante sinalizador de desempenho. É a identificação de quem é efetivamente o público
que vai adquirir o produto ou serviço.

Vamos compreender melhor cada um desses itens.

1 OBJETIVO
Para que um empreendedor saiba seu objetivo, é preciso que responda à indagação "por quê?".
Por exemplo:

Por que criar uma empresa de consultoria em comunicação?

Resposta:
Porque as organizações precisam ter sucesso nos negócios por meio do estreitamento das relações, para que
ambos os lados, marca e público, possam se relacionar de forma harmoniosa, o que leva a uma empatia da
marca e consequentemente a um aumento das vendas de seus serviços.

Essas respostas são o objetivo do negócio.

2 CENÁRIO
Nesta etapa do planejamento estratégico de marketing digital, são analisadas "as variáveis do macroambiente e os
possíveis impactos que possam exercer sobre a empresa/produto" (GABRIEL, 2010, p. 61).

As variáveis a serem consideradas são políticas, econômicas, sociais e culturais, demográficas,


tecnológicas e naturais (da natureza).
Assim, para que você compreenda melhor cada uma delas, pense que uma mudança de poder no contexto
político do país pode afetar o empreendimento. Da mesma forma, um problema de ordem econômica pode
mudar os rumos do negócio. O mesmo
vale para as outras variáveis.

3 CONCORRÊNCIA
A concorrência tem uma participação muito expressiva no planejamento: além de ser um sinalizador importante
para entender se o empreendimento está no caminho certo, ajuda a entender melhor o público.
Com a análise da concorrência, é possível obter informações sobre ameaças e oportunidades para o negócio. Ao
passo que uma força maior do concorrente pode ser ameaça para sua marca, uma fraqueza pode representar
oportunidade (GABRIEL,
2010). A autora aponta alguns itens a serem levantados na análise da concorrência. Veja-
os a seguir.

Dados a serem levantados no estudo da concorrência

Principais concorrentes 
É preciso identificar pelo menos três concorrentes.
Evolução da participação de mercado de cada concorrente por área/segmento
Mostra tendências que podem ser indicativos de ameaças ou oportunidades.
Estratégias de cada concorrente por área/segmento
Apontam para informações estratégicas valiosas sobre forças e fraquezas.
Imagem de cada concorrente em meio ao público-alvo
Ajuda a explorar oportunidades e ameaças em relação ao posicionamento e ao branding.
Forças e fraquezas de cada concorrente
São cruciais para entender as ameaças e oportunidades iminentes.

Fonte: informações obtidas do livro Marketing na era digital, de Marta Gabriel (2010, p. 63).

4 CONSUMIDOR
Ao estudar o consumidor, pode-se identificá-lo e conhecer seu perfil, o que ajuda bastante a atingir o bom
desempenho do negócio. Assim, é possível também responder ao questionamento preliminar desta
unidade: “como chegar até esse público?”.
Identificar o consumidor é uma tarefa bastante complexa. Os pequenos negócios encontram o caminho do
sucesso quando vencem esse desafio de identificar e entender o seu público. Depois, chegar até ele torna-se
muito menos complicado.
Por essa razão, é importante esta etapa do planejamento.
A internet auxilia sobremaneira na identificação desse público, já que é nas redes sociais digitais que
estão os públicos e a exposição de praticamente todos eles. Então é para lá que devem se direcionar os
olhares na hora
de entender quem é o consumidor do produto e como ele se comporta.

Quanto mais se conhecer o público-alvo, melhores serão as chances de se desenvolver estratégias adequadas a ele.
— Gabriel (2010, p. 63)

Comecemos, então, pelas informações necessárias para identificá-lo:


Quem é O que quer Onde compra Como compra Como usa
    

ABORDAGEM
Depois de identificar o consumidor, suas características, suas potencialidades e seu perfil, cabe entender como
abordá-lo e torná-lo um cliente do seu empreendimento.
Tanto em espaços físicos quanto no meio digital, a primeira recomendação é preparar o ambiente que
proporcione um visual  e uma  comunicação  que possam atrair a atenção dele. 

Os canais de relacionamento são muito importantes para atrair o público e para


chegar até ele. É preciso saber se ele prefere, por exemplo, ser abordado por e-mail,
por telefone, por aplicativos de mensagens, por redes
sociais digitais.

Embora haja empresas que, nesse caso, escolhem as ferramentas tecnológicas mais utilizadas, nem sempre esse é
o melhor caminho. Antes de tudo, é preciso pesquisar nas próprias redes se aquele tipo de público costuma ser
abordado
ali. Caso contrário, é preciso usar outras.

Além das novas tecnologias, o público pode ser abordado:


 Pelo uso de um novo design ou de um conteúdo que lhe seja atraente.
 Pela exposição frequente da marca.
 Pela pesquisa sobre necessidades de consumo.
 Pelo oferecimento de brindes ou de amostras do produto.
 Por preços e condições especiais.

O cliente, no entanto, pode querer mais!

[Ele pode querer] que a empresa lhe atraia para ações novas e até intangíveis, capazes de atingi-lo pelas mudanças de
comportamento, valores e de atitudes.
— (GIOSA, 2009, p. 29)

Essa afirmativa sugere que se trabalhem estratégias de sustentabilidade. Ações que demonstrem preocupação
com o futuro do planeta e atenção com as novas gerações podem ser formas interessantes de atrair o público-
alvo.
Porém, não basta apenas ter ações internas e repercuti-las no macroambiente: é preciso que a cultura da
empresa seja direcionada para a perspectiva sustentável, incorporando-se a grupos de parceiros e fornecedores
que também tenham
esses princípios estabelecidos.

Esse apelo à sustentabilidade pode ser o grande diferencial de seu empreendimento


em relação a outros similares na abordagem do público-alvo.

Veja algumas recomendações para uma boa abordagem pelo ambiente digital:

Se você tem um site, preocupe-se com a Utilize recursos interativos, como chat e assistente
atratividade e a fácil navegação que ele pode virtual, que não sejam invasivos e que, por isso,
oferecer. não abordem o cliente em momentos que ele não
deseja.

Procure personalizar o atendimento, oferecendo O envio de e-mails deve ocorrer somente quando
produtos e serviços que sejam do interesse do ele desejar receber.
público.

Essas orientações não precisam parar por aí: conhecendo o produto, entendendo seu potencial e alinhando-o a
um público já desenhado, outras formas de atrair a atenção podem ser encontradas.

O infográfico "Como chegar até o público" traz uma visão geral do conteúdo estudado.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.

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Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.

Introdução às promoções da página


Entenda o que são as promoções da página e como elas podem beneficiar sua empresa.
Saiba como escolher a promoção da página adequada a suas metas comerciais.
Saiba também como criar uma promoção em sua página.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.

Promover seu negócio localmente


Crie uma promoção em sua página comercial do Facebook desenvolvida especificamente para se conectar
com um público local.
Use nomes de lugares e alfinetes de mapas para especificar a localização exata do público local.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.

Como impulsionar uma publicação


Como impulsionar uma publicação diretamente de sua página com a ferramenta de criação de anúncios e com
o uso do Power Editor.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.

REFERÊNCIAS
GABRIEL, M. Marketing na era digital. São Paulo: Novatec, 2010.
GIOSA, L. As grandes sacadas de marketing do Brasil. São Paulo: Senac, 2009.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
MORAIS, F. Planejamento estratégico digital. São Paulo: Saraiva, 2015

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