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O estudo das gerações interessa aos líderes da alta administração das empresas, bem
como aos heads de marketing, que precisam aproximar o discurso da marca aos moldes
mentais da geração de que a persona de compra faz parte.
Quanto mais informações a marca apreender sobre a persona de compra, maiores serão
as chances de gerar conteúdo de valor para o cliente, engajar e criar vínculos afetivos
com o público que corresponde ao perfil ideal de cliente.
Vale ressaltar que o estudo de gerações varia de acordo com marca, posicionamento e
contexto. Se estamos falando de determinada marca de brinquedos infantis, de artigos
esportivos ou de pacotes de viagens para a melhor idade, não somente a referência de
geração muda, como também um universo de variáveis que deverão compor a estratégia
de marca (renda, gênero, localização geográfica, cultura, perfil comportamental e outros
aspectos).
Brand advocacy
Brand advocacy é um termo usado para descrever o conjunto de ações que clientes leais
executam para promover a marca a outros clientes e prospects. Sob a perspectiva de
mediação tecnológica, a lógica de rede possibilita a exponencialidade de conversações
on-line na promoção de produtos e serviços, principalmente quando executada por uma
comunidade de clientes que advogam em favor da marca propriamente dita.
Vale citar que conversações em rede são “trocas sociais que constroem conversações
públicas, coletivas, síncronas e assíncronas, que permeiam grupos e sistemas diferentes,
migram, espalham-se e semeiam novos comportamentos” (RECUERO, 2012, p. 121).
Note que essa ação de promoção não se limita, no entanto, ao ambiente digital. Há
espaços em que as marcas não conseguem prestar follow-up (como rodas de amigos,
conversas familiares, etc.), mas que também contribuem para perpetuar uma percepção
positiva ou negativa que uma parcela do público pode levar aos seus círculos sociais
imediatos.
Fonte: Shutterstock.
Brand advocacy também se estende à área de gente e cultura das empresas ao entender
os colaboradores como potenciais porta-vozes capazes de alavancar a percepção
positiva acerca de determinada marca – nessa perspectiva, a empresa é percebida como
marca empregadora para atração e retenção de talentos.
Atualmente, a cultura de uma empresa transborda através das pessoas, inclusive nas
redes sociais presentes na internet. O mesmo acontece com os nós de interação entre
pessoas consumidoras e marcas atuantes no segmento em questão. A conversa já existe,
resta saber qual é a melhor estratégia para ingressar na comunidade, seja você um
profissional, um consumidor ou uma marca que quer ampliar a visibilidade a partir da
internet.
Diante disso, escuta social e netnografia são metodologias de uso crescentes nos setores
de marketing das empresas. Entenda o que são essas práticas a seguir:
Métricas
Frente aos desafios do marketing, métricas foram criadas para dar conta de coletar e
analisar dados importantes. Conheça algumas delas a seguir:
Atingir níveis de excelência nas métricas apresentadas requer que as pessoas que
trabalham para a marca entendam a importância de se aproximar e criar intimidade com
a persona de compra.
Conteúdos produzidos de acordo com essa estratégia não visam vender ou “empurrar
goela abaixo” dos leitores produtos ou serviços das marcas.
Para esses objetivos serem atingidos, as empresas devem seguir passos importantes e
lançar mão de estratégias bem elaboradas, que partam do princípio de fazer pesquisas
internas e externas.
A marca precisa saber quem ela é e o que ela propõe. Só assim passará da forma
mais honesta possível suas crenças, seu recado e, inevitavelmente, seus produtos e
serviços.
Buyer Persona:
Como o nome sugere, é uma personagem criada para ajudar sua empresa a compreender
melhor quem é o seu cliente e do que ele precisa. A partir desse entendimento,
tentaremos responder todas as suas dúvidas e anseios ao usar os sites de busca.
Brand persona:
Uma Brand Persona traz um conceito parecido com o da Buyer Persona quando
pensamos e analisamos a estruturação de uma personagem.
As estratégias de Branded Content não têm como principal função criar um movimento
do cliente da descoberta à decisão de compra nos diferentes estágios do funil de
marketing. Esse é o principal fator que faz com que uma estratégia de Branded Content
se diferencie das estratégias traçadas para motores de busca com foco em
posicionamento orgânico para palavras-chaves específicas.
A função do Brandend Content é viralizar, e, por esse motivo, o uso de estratégias para
redes sociais e parcerias podem ser mais relevantes do que delimitar o uso de uma
palavra-chave.
Diferente da Buyer Persona, a Brand Persona está focada naquilo que a marca quer
passar como valor e na sua forma de comunicar.
Esses textos nem sempre estão relacionados a textos escritos em primeira pessoa.
Todavia, possuem construção de uma constelação semântica que visa criar palavras que
apontam: jeitos próprios da marca falar, gírias, regionalismos e identificação com a sua
linguagem visual.
Existe uma tendência de acreditar que personalidade e atitude são os aspectos mais
importantes de uma pessoa. Também deveriam ser essenciais para qualquer
marca.
Quando alguém opta por comprar de você ao em vez do seu concorrente, existe nessa
escolha ”n” variáveis.
Entre elas: o preço, a qualidade ou a conveniência. Porém, muitas vezes, quando todas
essas variáveis são iguais, as pessoas compram por identificação à sua marca.
Elas compram os seus ideais, suas razões de existir e seu valor agregado. Seja por status
ou o sentimento de pertencimento a um grupo ou tribo. Esse fator muitas vezes subverte
o próprio lucro, fazendo que um produto/marca que gerou empatia do público tenha um
reconhecimento de valor maior do que ele tecnicamente vale.
O alcance dessa empatia é mais fácil por meio de conteúdos com uma voz determinada
que visa engajamento e “parceria”. Em busca dessa voz, uma construção de Brand
Persona passa por 4 elementos fundamentais:
Como construir uma Brand Persona
Depois de ter planejado os pontos anteriores, é hora de colocar a mão na massa e
elaborar a sua Brand Persona.
Crie um documento contando a vida da sua marca como se ela fosse uma personagem.
Pense na escolha do seu logo e em sua justificativa, descreva o estilo de linguagem que
sua marca segue — não é por que estamos criando uma personagem que os conteúdos
devem ser sempre em primeira pessoa.
E o mais importante de tudo: crie regras que organizem a estrutura da comunicação
da sua Brand Persona, como por exemplo:
Tom de voz.
Gírias.
Formas de argumentar.
Gírias e regionalismos.
Depois de ter definido esses pontos, faça testes junto aos clientes.
Validado esses pontos, tenha sempre em mente sua Brand Persona quando escrever os
posts para seu blog, fizer vídeos e institucionais ou planejar seus conteúdos de Branded
Content. Assim, seus conteúdos serão mais personalizados e aproximarão marca e
público.
Por exemplo: o Chincho, chama todos seus leitores de cabróns e guapas e a temática dos
textos sempre permeiam um universo criado pela marca para a personagem.
A rede de lojas Magazine Luiza também está colhendo frutos com a escolha da sua
Brand Persona. A Lu é inspirada na fundadora da rede, a empresária Luiza Trajano, e
tem um tom doce e educado ao responder todas as dúvidas de quem passa pela loja
virtual.
A percepção do público vai além do que a marca tem a oferecer de produto ou serviço,
por isso as marcas devem procurar formas de relacionar com o seu público.
Criar uma Brand Persona contribui para o sucesso dessa estratégia que visa
engajamento.
A interação da marca com o público se dá com a linguagem que a mesma usa para se
relacionar com ele. Quanto mais empatia a marca gera através da personificação dos
seus valores, maior sucesso terá em convencer o seu público de que é a melhor opção.