Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo: O marketing de conteúdo é uma estratégia adotada por diversas empresas de porte
pequeno, médio e grande, sendo assim, desde que foi idealizada, a Resultados Digitais teve a
técnica como prioritária para seu modelo de negócio. O objetivo desse trabalho é analisar de
que forma a empresa Resultados Digitais se firmou no mercado de software entendendo o
novo perfil de cliente e começou a utilizar o marketing de conteúdo como ferramenta para
atrair e manter seus clientes. Os conceitos utilizados abordam temas como marketing,
evolução e mix de marketing, o marketing digital dando espaço ao marketing de conteúdo e de
influência, e por fim, o comportamento do consumidor e suas influências. Foi realizada uma
pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica e documental por meio de um questionário, do qual
classifica-se como um estudo de caso, a partir da empresa Resultados Digitais, referência em
marketing digital, da qual traz a média de 2 a 4% de seus clientes mensais em decorrência da
adoção da estratégia de marketing de conteúdo.
1 Introdução
1
Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Publicidade e Propaganda, da
Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, orientado pela professora Aline Gambin (mestre em
Letras, Cultura e Regionalidade, pela Universidade de Caxias do Sul).
2
Karine da Silva Dandolini. E-mail: dandolinikarine@gmail.com.
2
Alguns historiadores acreditam ser difícil estipular uma data para o surgimento do
marketing, pois creem que os primeiros vestígios foram na idade média, período de Lutero,
quando ocorriam as vendas de indulgências. Porém, como existem poucos estudos
aprofundados sobre o assunto, acredita-se que o marketing tomou forma no período pós-
guerra, na década de 50, quando ocorreu o maior avanço de industrialização do mundo. Ele
foi caracterizado pela percepção dos empresários sobre a importância da conquista e
manutenção de negócios a longo prazo, e especialmente, da manutenção de relações
permanentes com seus clientes, conforme Santos et al. (2009) divaga em seu artigo.
Sobre o conceito, Churchill (2005, p. 4) afirma que “marketing é o processo de
planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de
ideias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e
organizacionais”. Já para Mcdonald (2008, p. 2),
Desse modo, já é visto um conceito de marketing mais voltado a agradar o cliente que
irá consumir determinado produto e/ou serviço. Nos primórdios, o marketing não era visto
como um recurso que pensasse de forma emotiva em seu consumidor final, aliás, tudo era
negócio e havia um conceito mais raso de cliente. De acordo com Churchill (2005, p. 146)
“consumidores são pessoas que compram bens e serviços para si mesmas ou para outros, e
não para revende-los ou usá-los como insumos”.
4
Na fase do marketing 1.0, conceito este descrito por Kotler, Kartajaya e Setiawan
(2010), o objetivo do marketing era vender os produtos da fábrica a todos que quisessem
comprá-los. A comunicação era feita da empresa para o cliente de forma vertical, sem troca de
informações, o objetivo era padronizar e ganhar em escala reduzindo assim os custos e,
consequentemente, os preços. Portela ressalta (2011) o seguinte:
que “é uma combinação de estratégias usadas para criar valor para os clientes e alcançar os
objetivos da organização”.
Contudo, com a chegada da internet e com as pessoas cada vez mais conectadas, como
o marketing se comportou? No próximo capítulo serão abordadas questões sobre o marketing
digital, suas inovações para atrair clientes e fazer negócios.
3. Marketing Digital
Com esse processo de evolução do marketing tradicional para o digital, foram criadas
as redes sociais, isso é, locais onde as pessoas podem se relacionar com outras e também com
as marcas. Barger (2013) comenta em seu livro “O Estrategista em Mídias Sociais” a seguinte
observação:
Kotler (2017, p. 29) apresenta em seu livro “Marketing 4.0” uma consciência similar à
de Barger, onde ele nos diz que “a mídia social elimina barreiras geográficas e demográficas,
permitindo às pessoas se conectarem e se comunicarem, e, às empresas, inovar por meio da
colaboração”. Rez (2016) alega que a internet torna todos iguais e com a mesma possibilidade
de serem vistos desde que haja um público-alvo bem definido. Desse modo, tanto uma
pequena quanto uma grande empresa, poderá ser vista por seus clientes a partir dos recursos
disponibilizados no ambiente digital. Barger (2013) nos aponta uma reflexão:
Nos esquecemos de um ponto crucial: essas pessoas não estão ali para serem
bombardeadas por suas propagandas, mas para interagir com outros indivíduos – e
todos esperam que você conheça essa etiqueta no uso de plataformas. Se você espera
que elas prestem atenção no que tem a lhes dizer, saiba que elas também esperam
que você interaja com elas. (BARGER, 2013, p. 13)
Em seu livro, Rez (2016, p. 35) critica empresas que falam de si e não sabem se
relacionar com seus clientes: “o que soa mais sensato: ficar no meio da rua com um megafone
dizendo para todo mundo que o que você faz é bom ou sentar e dialogar com quem realmente
precisa e se interessa pelo que você vende?”. Busca-se compreender, nos próximos capítulos,
as estratégias para dialogar com os consumidores, criar vínculos duradouros e tornar-se
autoridade no segmento.
Nosso cérebro é muito mais envolvido por contar histórias do que por fatos frios. Ao
ler dados em linha reta, apenas uma parte de nosso cérebro funciona para decodificar
o significado. Mas quando lemos uma história, não é só as partes linguísticas do
nosso cérebro que são ativadas. Por isso é muito mais fácil para nós para
recordarmos histórias do que fatos. (REZ, 2016 p. 140-141)
Por mais que o conteúdo seja uma estratégia de relacionamento que está, até então,
dando certo para empresas de todos os portes, Rez (2016) aponta que um site empresarial
9
deva ter cerca de 80% de conteúdo de valor e 20% de conteúdo empresarial, pois desse modo
o público é impactado com algo, de fato, relevante. A ideia é que o consumidor consuma
conteúdos “não comerciais" até que esteja pronto para a compra. Kotler (2017) explica que
essa necessidade surgiu porque os consumidores, mesmo havendo conectividade e
informações em abundância, ainda se sentem dependentes demais das opiniões de pessoas,
sendo que muitas vezes essas opiniões acabam se sobrepondo sobre as próprias.
Desse modo, ao iniciar uma estratégia de marketing de conteúdo precisa-se
compreender que aquele que faz o marketing tradicional é uma estrela, mas quem aposta em
marketing de conteúdo, prova o porquê você é uma estrela (REZ, 2016), isso é, se faz
necessário firmar-se quando a influência dos outros questionar o que sua empresa fala de si
mesma. Provar valor é estar aberto a ouvir, pois como Kotler (2017, p. 44) cita “com a
conectividade surgem enormes oportunidades para as marcas adquirirem defesas positivas.
Ainda que elas permaneçam suscetíveis a sofrer manifestações negativas”. No capítulo a
seguir o assunto é tratado a fim de que se entendam essas influências.
Em 1951, Solomon Asch, um psicólogo polonês, fez um estudo no qual ele tinha a
intenção de demonstrar que as pessoas poderiam ser, de fato, muito conformadas tornando-se
influenciáveis. Em seu estudo ele comparava duas figuras (abaixo) onde, na segunda figura
havia de escolher qual se assemelhava à primeira.
Por causa de suas características, JMN não são fáceis de impressionar. Entretanto,
quando o impressionarmos, eles se tornam os mais fiéis advogados de nossas
marcas. A defesa feita por segmentos qualificados como JMN é mais valiosa do que
3
Esse estudo está disponível no site: <http://demasiadohumano.com/estudo-cientifico-demonstra-como-
seguimos-o-conformismo-em-detrimento-de-nossos-instintos/>.
4
Para Kotler, netizens são os chamados Influenciadores Digitais.
11
Seguindo esse cenário, Rez (2016, p. 49) comenta um ponto sobre como a
identificação com uma empresa pode ser um ponto crucial para o cliente: “com toda a
confusão causada pela globalização, eles procuram empresas que abordem suas mais
profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental”. Desse modo, os clientes
acabam optando por empresas das quais ele se identifica e gera algum valor a ele, podendo ser
através do conteúdo gerado pela empresa. De acordo com Kotler,
analisando novamente o gráfico, vê-se o motivo de os influenciadores estarem tão acima, pois
eles contam a história pelas marcas do ponto de vista deles, por isso, o marketing de
influência mais efetivo está nas mãos deles.
4. O comportamento do consumidor
Visando isso, Kotler (1998), discute o modo como os consumidores fazem suas
escolhas: “maximizadores de valor, limitados pelos custos, conhecimento, mobilidade e
renda. Formam uma expectativa de valor e agem sobre ela. Sua satisfação e probabilidade de
recompra depende dessa expectativa de valor ser ou não superada” (KOTLER, 1998, p. 34).
Desse modo, Kotler (1998) também adota a premissa de que os consumidores
comprarão de empresas que entregarem o maior valor. (SCHULTZ, 2011 apud REZ, 2016 p.
9) justifica que “as pessoas querem ouvir histórias, mas as marcas não contam mais histórias.
Elas estão muito ocupadas com gimmicks, gizmos, aplicativos, celebridades, ofertas, preços e
promoções”.
Rez (2016, p. 34) propõe que “antes, bastava uma empresa ter dinheiro para
investir em grandes mídias, que já conseguia bater recordes de vendas. Mas o consumidor
cansou e, conscientemente, ou não, virou o jogo”. Mas o que será que ocasionou essa “virada
de jogo”? Em seu artigo, Esteves (2011) nos fala sobre as poucas alternativas que os
consumidores possuíam na época da Revolução Industrial, onde rendiam-se ao marketing de
massa, esse que ditava a oferta. Porém, o autor salienta que essa “virada de jogo” tenha sido
motivada pela internet e pelo acesso às informações.
13
Nos últimos anos, a internet tem feito parte do cotidiano de grande parte das
pessoas, e vem se transformando em um dos principais meios de comunicação
mundial. As formas de utilização e a finalidade de uso de seus recursos variam de
acordo com o perfil de cada usuário, dependendo da necessidade e do momento em
que se realizam os acessos. (ESTEVES, 2011, p. 13)
Sendo assim, novas visões já eram datadas por Kotler (2017) em seu mais recente
livro. Visões essas que nos trazem a conectividade como foco, validando o pensamento de
Esteves:
Em seu livro, Rez (2016, p. 46) define o novo perfil de consumidor “as pessoas
não querem mais ter relação exclusivamente transacional com as empresas. Elas querem mais
do que consumir. Querem adquirir experiências e compartilhar valores”. E compartilhar se
torna realmente relevante, pois para Kotler (2017) é necessário apenas um único momento de
prazer inesperado com uma marca para transformar um cliente em um advogado da marca.
Pinheiro et al. (2008, p. 19) ressalta que “ao profissional de marketing, é
fundamental perceber que o consumo não é um ato meramente individual e racional, mas
também um processo essencialmente social, possibilitando o posicionamento do indivíduo em
relação ao seu contexto social e cultural”. Em concordância, Rez (2016) afirma:
Para Kotler e Keller (2007, p. 112), o consumidor é uma “caixa preta”, justamente por
carregar em seu histórico de vida, características que fazem dele um sujeito único. Essas
características podem ser descritas como influências que afetam o processo de consumo,
sendo elas culturais, sociais e pessoais.
Influências sempre tiveram bastante foco nos estudos de profissionais de marketing
que se interessam em estudar o comportamento do consumidor. Na teoria de (HERZBERG,
1966 apud KOTLER e KELLER, 2006) é ressaltado que existem dois fatores que influenciam
as necessidades: os “satisfatores” e os “insatisfatores”. A ausência de insatisfatores não basta;
os satisfatores devem estar claramente presentes para motivar a compra.
Uma prova de que insatisfatores também ajudam uma marca é o Reclame Aqui, site
brasileiro de reclamações contra atendimento, compra, venda e serviços de empresas, da qual
disponibilizam um serviço gratuito tanto para consumidores postarem suas insatisfações,
quanto para as empresas responderem. Na figura abaixo é apresentada uma pesquisa do Blog
Trama Web (2018), sobre as consultas feitas pelos próprios consumidores no Reclame Aqui:
Com relação aos fatores sociais é importante destacar que o ser humano é altamente
social, já que convive em grupos, que podem moldar seu comportamento de consumo. Quanto
maior for a intimidade entre os membros dos grupos e quanto mais se identificarem, maior
será a influência desse grupo no comportamento do indivíduo.
Desse modo, o comportamento do consumidor é entendido como o estudo dos
processos envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, compram, usam ou dispõem
de produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer necessidades e desejos
(PINHEIRO et al., 2008 apud SOLOMON, 2002).
É importante salientar que os fatores culturais são muito importantes na tomada de
decisão durante todo o processo de compra. Consumidores possuem subculturas de grupos,
17
pessoas de idades semelhantes, passam por experiências semelhantes, onde possuem valores,
e costumes em comum.
Pinheiro et al. (2008), em seu livro, apresenta a cultura como algo que faz parte dessa
tomada de decisão:
mesmo daqui há 10 anos. Novas plataformas surgem e vão mudando as formas como as
pessoas se relacionam, tanto entre si, como com as empresas. Spinola (2011) salienta que
estar constantemente estudando os padrões de consumo de seus clientes proporciona às
empresas conhecimento necessário para entender como devem comunicar-se com eles, quais
suas expectativas e desejos.
5. Aspectos Metodológicos
No que concerne ao objetivo, esta pesquisa classifica-se como descritiva, pois visa
explanar a importância do impacto que esse modelo de marketing resultou para a empresa. A
pesquisa descritiva tem como objetivo observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-
los e interpretá-los sem que o pesquisador os manipule (Marconi e Lakatos, 2010).
No que diz respeito aos procedimentos a serem adotados, este estudo se classifica
como um estudo de caso. Segundo Beuren (2008), os procedimentos dizem respeito ao modo
pelo qual a pesquisa é conduzida na obtenção dos dados, já que a definição do procedimento a
ser utilizado é de extrema importância para que se faça o delineamento da pesquisa. Com a
finalidade de se obter informações mais detalhadas sobre o tema, realizou-se um estudo de
caso em uma empresa de software, localizada na capital catarinense Florianópolis/SC. Para
Gil (2010, p. 37), essa modalidade de pesquisa “consiste no estudo profundo e exaustivo de
um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”.
A pesquisa, quanto à abordagem do problema, se classifica como qualitativa. Para
Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos,
aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das
relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de
variáveis. Além da pesquisa documental para a coleta de dados, foi desenvolvido um
questionário com questões abertas a um representante da empresa. Seu nome é Ricardo
Palma, ele faz parte da área de Produtos. Ricardo está cerca de 5/6 anos na Resultados
Digitais e se dispôs a abrir mão de seu tempo para dar maiores informações. As informações
coletadas no questionário serão cruzadas com as pesquisas documentais e bibliográficas,
possibilitando gerar um panorama o qual será apresentado no resultado final, por meio da
análise de gráficos explicativos, juntamente de imagens.
A abordagem desse trabalho, tem como objetivo apresentar o marketing de
conteúdo como um diferencial para as empresas, utilizando o estudo de caso como exemplo
19
prático, a fim de compreender a relação que se estabelece entre marca e consumidores a partir
do conteúdo disponibilizado nas mídias digitais.
5
Search Engine Optimization, é um conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o
posicionamento de um site nos buscadores, exemplo: Google, Bing.
20
entrega dessas preposições de valor (sendo elas apenas comunicações) e monitorar o valor
entregue. Com esse conceito, nota-se que a empresa, Resultados Digitais, busca conhecer a
sua persona6. Sendo assim, ao se posicionar no mercado, decidiram que, antes de
simplesmente lançarem seu software, deveriam conhecer para quem estavam vendendo, qual
público atingiria e se esse mesmo público estava preparado e educado o suficiente para
recebê-los. Qual o valor seu software traria às empresas? Como demonstrar esse valor? Bom,
o primeiro passo foi conhecer sua persona, as dores de seus clientes e engajar sua equipe para
que pensassem de maneira singular que deveriam trazer o valor antes da venda.
Por conta de muitas empresas optarem por terceirizar o conteúdo, a Resultados
Digitais preferiu internalizá-lo e a motivação disso foi compartilhar o próprio conhecimento, a
fim de gerar mais autoridade. Em 7 anos a empresa possui uma equipe de mais 600 pessoas
engajadas em uma estratégia que exige tempo e dedicação e foi pelo pensamento de ser uma
referência em marketing digital que seus colaboradores dedicam minutos de seu tempo para
escrever no Blog da Resultados Digitais. Além disso, há alguns anos, incentivos passaram a
ser oferecidos para quem se dispusesse a escrever.
6
Persona é a representação fictícia do cliente ideal de um negócio.
7
Social Ads são postagens pagas em mídias sociais.
21
Desse modo, há a ocorrência de vendas e follow up8, sendo assim, ao qualificar um lead para
vendas, dois eixos são visualizados: perfil e interesse. O perfil diz se o lead está dentro do
padrão de cliente que tem sucesso com a ferramenta, já o interesse diz o quão preparado o
lead está para uma abordagem comercial.
Tomando esse ponto de vista, a Resultados Digitais possui mais de 1 milhão e 300
mil conteúdos baixados (Gráfico 5), seguindo o pressuposto de haver uma média mensal de
546 mil visitas, sendo assim, o que nos leva a uma média de 2.380 mil conteúdos baixados
mensalmente. Com isso, a empresa possui mais de 13 mil clientes, com uma média de 2 a 4%
advindos pela estratégia de marketing de conteúdo mensalmente.
8
Follow up é um termo americano para “fazer o acompanhamento”, dando continuidade a um relacionamento
comercial e profissional.
22
Fonte: Facebook
Figura 4 – Social post sobre case de sucesso de empresa utilizadora da plataforma RD Station
Fonte: Facebook
No social post, a Resultados Digitais nos traz a premissa dos conteúdos repassados
anteriormente pelos autores, dos quais devemos trazer conteúdos de valor a quem queremos
vender. Além disso, devemos educar nossos leads e também contar histórias, onde liga-se ao
23
9
Remarketing é uma técnica de publicidade online que exibe anúncios para usuários que já tiveram contato com
a marca, como acesso ao site.
25
período onde o digital possui muita força. Sendo nativos digitais, tornam-se pessoas altamente
sociáveis e de fácil conexão com outras pessoas on-line enquanto compartilham informações.
Fonte: Youtube
Fonte: Youtube
empresa em si. Para que a empresa continue com um bom relacionamento, quando o lead
deixa seu e-mail para receber seus posts é onde todo o relacionamento se inicia e a empresa
pode monitorar mais de perto seus gostos e preferência.
Para a Resultados Digitais foi importante, antes de mais nada, entender como o
consumidor se comporta, assim como Pinheiro et al. (2008) nos aponta no capítulo de
comportamento do consumidor. A premissa do quão importante é para o profissional de
27
7. Considerações Finais
Referências
BARGER, Christopher. O estrategista em mídias sociais. 1.ed. São Paulo: DVS, 2013.
CHURCHILL, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. 2.ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
IBGE. PNAD Contínua TIC 2016: 94,2% das pessoas que utilizaram a Internet o
fizeram para trocar mensagens. <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20073-pnad-continua-tic-2016-94-2-das-pessoas-
que-utilizaram-a-internet-o-fizeram-para-trocar-mensagens/>. Acesso em: 10 set. 2018.
KARTAJAYA, H.; KOTLER, P.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão
definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
KOTLER, Philip. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
KOTLER, Philip. Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber. Rio
de Janeiro: Campus, 2003.
MCCARTHY, E.J.; PERREAULT JR. W.D. Marketing essencial. São Paulo: Atlas, 1997.
REZ, Rafael. Marketing de conteúdo: a moeda do século XXI. São Paulo: DVS, 2016.