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IMAGEM E MARCA

Unidade 5 - Marketing digital e de


conteúdo

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MARKETING DIGITAL
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UNIDADE 5

Todos os direitos reservados.

Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo

vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda,

compartilhamento e distribuição.

OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:

> Definir os
aspectos gerais e
as estratégias de
marketing;
> Conhecer as
tecnologias para o
marketing digital e
verificar o que é o
outbound marketing;
> Analisar o
marketing de
conteúdo e
esclarecer como
são mensurados
os resultados do
marketing digital.

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5 MARKETING DIGITAL E DE
CONTEÚDO

INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Seja bem-vindo(a), a unidade 5 traz para você uma visão do Marketing Digital,
formas de aplicá-lo na economia de ordem digital. Abordaremos o contexto
do universo digital e um pouco do seu impacto na vida das pessoas, bem
como as principais abordagens do marketing digital na rede, como Inbound
Marketing, Marketing de conteúdo, estratégias de SEM como SEO e Links pa-
trocinados, mídias sociais e mídia display, e-mail marketing, native adverti-
sing, gest post e remarketing. A ideia é não esgotar o assunto. Junto a isso tra-
zemos um case que serve como alerta para futuras estratégias, mensuração
de resultados e gestão de crise também. Por isso destacamos o Outbound
Marketing e o Marketing de conteúdo e encerramos com a importância das
métricas para tomada de decisão.

5.1 ASPECTOS GERAIS DO MARKETING DIGITAL


A sociedade moderna vive em constantes momentos de intensa transfor-
mação. Claro que o impacto desse fenômeno é maior ou menor conforme o
acesso de cada um às tecnologias. Se você nasceu após 1994, provavelmente
não conheceu o mundo tal como era: - desconectado e repleto de baixas tec-
nologias. Hoje seu smartphone tem mais capacidade de processamento que
qualquer computador pessoal na década de noventa. A velocidade de trans-
missão de dados, infinitamente superior e crescente. O acesso à rede mundial
também era artigo de luxo na época. Como você viu, nos capítulos anteriores,
as pessoas estão cada dia mais integrando alta tecnologia no seu cotidiano.
Assistentes virtuais agilizam rotinas, conversam, informam trajetos, agenda,
clima, tocam sua playlist e em alguns casos conversam com seus dispositivos
em casa para te receber, como por exemplo: temperatura do ar condicionado
ajustado,TV ligada, luzes, entre outros.

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FIGURA1: SMARTPHONE COM VÁRIAS FUNCIONALIDADES

Fonte: Plataforma Deduca (2020)

A forma de interagir com o mundo também mudou, ao invés de receber um


jornal físico em sua porta ou sua revista preferida mensalmente, as notícias
hoje estão em tempo real nas mais diversas plataformas e as pessoas se infor-
mam da maneira que mais as atrai. Isso envolve a esfera dos comportamen-
tos sociais e ou digitais.
Perceba que essa dinâmica afeta principalmente a comunicação das empre-
sas. Esse é nosso foco nesse tópico. Há tantos caminhos e estratégias para se-
guir que o marketing tradicional, embora fundamental, não oferece todas as
respostas ou soluções esperadas. Quando falamos de soluções, elas estão em
constante movimento e mutação.
Os princípios fundamentais, devem ser
observados, pois sem o alinhamento do
mix de marketing e da comunicação inte-
grada, qualquer tentativa aleatória de su-
cesso no marketing digital estará fadada
a uma readequação, ou seja, se você não Observe o Case da
Tridente (2016), disponível
tiver o ajustamento entre preço, distri-
em: https://catracalivre.
buição, logística, pós-venda entre outros, com.br/entretenimento/
você pode denegrir sua marca nesse mer- marca-de-chiclete-
cado dinâmico. ridiculariza-cabelos-azuis-e-
da-uma-aula-do-que-nao-
fazer-nas-redes-sociais/

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A empresa consolidada, aderente ao público alvo com uma ideia ótima, ade-
rência sensacional, mas a execução lastimável assim como a repercussão. O
que podemos aprender com esse case é que o sucesso do passado não é
garantia para sucessos futuros e ainda fica a dica: Copiar estratégias e ações
quase nunca produzem os mesmos resultados.
Você que é nativo digital, que tem perfil ativo em mais de uma rede social é
bombardeado todo dia através de ações das empresas em busca de sua aten-
ção, que busca entre tantos objetivos a missão de estar entre suas primeiras
opções de compra.

Que a internet já dominou o mundo não é novidade,


mas essa nova realidade digital na qual vivemos
mudou nossas relações e as formas de comunicar
algo. As ações de comunicação tiveram que se
adaptar e se reinventar para acompanhar o ritmo do
mercado e continuar atingindo seu público-alvo, que
não está mais na frente da TV ou folheando jornais,
mas sim diante de uma nova tela várias horas por dia.
É nesse cenário que surge o Marketing Digital, um
conjunto de ações de comunicação realizadas por
meio da web, como celulares, tablets e notebooks,
para divulgar e comercializar produtos e serviços de
forma rápida e assertiva. Essas ações são idealizadas,
estruturadas e aplicadas em canais digitais, desde
sites até mensagens via aplicativos.
Por isso é importante entender que o Marketing
Digital não é um “bicho de sete cabeças”, mas que
se trata de uma nova forma de fazer marketing,
adequando-o aos meios digitais, que, por outro lado,
também se adaptaram para funcionar como meios
de divulgação mesmo quando não surgiram para
isso. (ASSAD, 2016, p. 13)

Um exemplo, o Facebook que surgiu como uma plataforma de relaciona-


mentos entre universitários, hoje possui fanpages de empresas, influencia-
dores digitais em busca de audiência e um canal de comunicação direto com
seu consumidor. Lembre-se que quando você cria um canal de comunicação,
você deve interagir, responder, perguntar e gerar relacionamentos. Perceba

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que conteúdo, tornar-se relevante são palavras chaves para o sucesso. E o que
é sucesso? Não é nosso propósito definir isso, mas podemos dizer que é algo
que está alinhado aos objetivos do seu cliente.

FIGURA 2: FACEBOOK

Fonte: Plataforma Deduca (2020)

Relacionamentos, tanto quanto os relacionamentos humanos, mais que nun-


ca é preciso que as empresas construam isso.
Você deve estar se perguntando, quais as estratégias de marketing digital
existentes? Uma infinidade é minha resposta. Mas podemos classificar algu-
mas como mais utilizadas como veremos a seguir.

5.2 TIPOS DE ESTRATÉGIAS DE MARKETING


DIGITAL
Demartini (2018), divulgou em seu blog dados do IBGE, que pela primeira vez,
publica características relacionada ao cidadão (ã). Até 2016 isso era feito com
a indicação de lares conectados, com as mudanças sociais essa mudança se
torna de extrema importância. Esses dados revelam que o Brasil já tem 116
milhões de usuários de internet. Os Celulares são os dispositivos preferidos de
conexão citado por 94,6% dos entrevistados.

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FIGURA 3: CRESCENTE NÚMERO DE USUÁRIOS CONECTADOS

Fonte: Plataforma Deduca (2020)

Ao planejar a presença digital de uma empresa, tenha como foco o objeti-


vo de marketing da empresa e os resultados esperados. Abaixo listamos as
estratégias mais utilizadas. Lembramos que elas estão individualizadas para
um melhor entendimento de cada um, mas durante a leitura, você perceberá
que muitos se complementam e claro são alguns que podem auxiliar você no
desenvolvimento de uma estratégia de sucesso.

5.2.1 INBOUND MARKETING


Consiste na criação e compartilhamento de conteúdo de qualidade e relevan-
te direcionado a um público-alvo e busca atrair potenciais clientes e conver-
tê-los a clientes mediante a construção de um relacionamento baseado em
conteúdo que o auxilie na tomada de decisão e durante esse relacionamento,
compreender melhor seu consumidor, e assim, estar próximo sempre na ten-
tativa de fidelizar esse novo cliente.

5.2.2 MARKETING DE CONTEÚDO


O que move a internet, redes sociais ou qualquer outra plataforma existente na
rede é a informação. Informação transformada em conteúdo de qualidade é
uma das estratégias de Marketing Digital mais utilizadas, porém existem em-
presas que não tem habilidade e conhecimento para isso. Simplesmente jogar
uma “bula de remédio” na rede, e nesse caso não questionamos o conteúdo,

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afirmamos que ele é importantíssimo, mas responda com sinceridade: Ele é


atrativo? Quantas vezes você leu uma bula de remédio sem que a situação te
obrigasse? A ideia é converter essas informações atrativas sem ser chato, longo,
enfadonho e o mais importante, sem perder qualidade de informação. E quan-
do falamos em qualidade incluímos também as informações importantes, re-
levantes e focais.

5.2.3 SEO
Search Engine Optimization (SEO) consiste em uma estratégia para melho-
rar a posição da empresa no ranking de resultado de uma busca. Pode ser
patrocinado ou orgânico. Não há como sua estratégia deixar de considerar o
Google dentro das suas ações, da mesma forma que não pode ignorar outros
motores de busca como Bing, Yahoo, Baidu, GoDuckGo entre outros. Quanto
melhor a posição da empresa no ranking, mais chances terá de ser acessado.

5.2.4 LINKS PATROCINADOS


Surgiram num momento interessante e não tão distante cronologicamente.
Quando surgiram os motores de busca, o Yahoo foi um dos mais relevantes,
era organizado manualmente, classificado em pastas, em seguida superado
pelos algoritmos automatizados do Google e na sequência muitos outros, res-
tou a pergunta: como vamos tornar essa ferramenta rentável e sustentável?
Os links patrocinados funcionam tanto nos sites de buscas, como resultados
que aparecem antes dos resultados das buscas orgânicas, quanto na redes
socias, na forma de um anúncio.

5.2.5 MÍDIAS SOCIAIS


Hoje dos acessos à rede mundial, as pessoas passam a maior parte do tempo
nas redes sociais. Se torna óbvio que o anunciante deve estar presente nelas,
seja em forma de informação patrocinada e/ou criando conteúdo em seus
perfis. Dados que se devem considerar como o horário em que seu público
está online, qual seu interesse naquele momento? Conhecer o perfil e hábitos
de seu público-alvo podem aumentar o alcance da página, perfil, fanpage en-
fim, dessa forma tornar o conteúdo relevante, conhecido e que possa alcançar
o objetivo final ou principal.

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5.2.6 MÍDIA DISPLAY


Essa modalidade não aparece nos sites de busca e sim nos sites e redes so-
ciais que possuem conteúdo que ofereçam alguma relação com o produto
ou serviço anunciado, sendo o anúncio em forma de animação ou vídeo. A
mecânica para essa exposição, você pode encontrar dentro das plataformas
de comercialização de anúncios, como, por exemplo no Google Adwords. Em
geral são cobradas de duas formas, custo por clique ou por aquisição. Por cli-
que quando a pessoa navega e clica no display ou por aquisição, quando a
pessoa preenche um formulário, por exemplo.

5.2.7 E-MAIL MARKETING


Não confundir essa estratégia com o Spam, o envio não autorizado de mensa-
gens, a diferença já foi dita. O público-alvo, mediante autorização de comuni-
cação, dessa forma, oferece a possibilidade de direcionamento de seu conte-
údo diretamente para a caixa de entrada da pessoa. Vale ressaltar que o bom
e-mail marketing deve ter sempre conteúdo personalizado, o que aumenta a
possibilidade se ser relevante e assim despertar o interesse pela oferta. Como
conseguir um mailing de qualidade? Existem plataformas que comercializam
essas listas ou você pode utilizar uma base construída pela empresa mesmo.

5.2.8 NATIVE ADVERTISING


Para aquelas pessoas que não se sentem atraídas pelos banners ou links pa-
trocinados o Native Advertising, ou em uma tradução livre, Publicidade Na-
tiva, consiste em postagens patrocinadas, similar a publicidade tradicional,
como por exemplo, um informe publicitário dentro de um jornal ou revista.
Essa publicação é identificada como conteúdo patrocinado, porém está in-
serido e se mistura às demais postagens. Lembramos que cada plataforma
determina as políticas do native advertising.

5.2.9 GUEST POST


Guest Posts, essa proposta traz o conteúdo na forma de artigos escritos por
autores convidados. Contribuir com conteúdo relevante para algum blog ou
site, sem ser autor original e sim convidado é uma prática bem-vinda como

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por exemplo um engenheiro de hardware de uma empresa de smartfones,


fala sobre velocidade de processamento de processadores para um site, blog
ou canal de tecnologia. Nesse momento mesmo que haja a tentativa de isen-
ção na informação, o fato do engenheiro trabalhar para a marca X, isso faz com
que as atenções sejam voltadas para a marca, independente dela ter a melhor
solução para o assunto, o fato de auxiliar o consumidor decidir, a marca con-
quista automaticamente uma posição na decisão de compra do expectador.

5.2.10 REMARKETING
Essa estratégia é muito conhecida, nem sempre por esse nome, mas você
vai identificar imediatamente. Numa busca você pesquisa sobre notebooks,
suas características, comparações, vantagens e preço. A ferramenta do Goo-
gle Adwords por exemplo mapeia e identificam sua pesquisa e passa a expor
nas plataformas que você visitar, desde que essas páginas tenham alguma
afiliação com o Google AdSense, os anúncios relevantes sobre as marcas e
ou lojas pesquisadas aparecem para você. Já entendeu como funciona? O
Remarketing ou como é conhecido em outras plataformas de Retargeting,
funciona da mesma forma. Você percebe mais nitidamente essa estratégia
presente no comércio eletrônico.
Essas são algumas das estratégias. Você pode usar elas de forma individual ou
combinadas e a criatividade é o limite, pode-se criar outras aqui não listadas, des-
de que estejam de acordo com as regras e normas de cada plataforma de anúncio.

5.3 TECNOLOGIAS PARA O MARKETING DIGITAL


Hoje você pode contar com inúmeras ferramentas para atuar com o marke-
ting digital. Nesse espaço não será possível listar todas, mas você pode contar
com plugins, apps, softwares aglutinadores entre outros, cada um com as ca-
racterísticas que você precisa ou precisará para usar. Nem todas são disponi-
bilizadas gratuitamente, mas em geral oferecem versões para teste e limita-
das para que você possa verificar se a tecnologia ofertada vai te atender suas
expectativas. Um bom caminho requer disciplina e muita leitura e em muitos
casos o domínio da língua inglesa, se você não tem, inicie sua capacitação o
quanto antes. Esse caminho que citamos, passa pelas regras das ferramentas,
regras e opções oferecidas pelas plataformas escolhidas dentro de sua estra-
tégia de Marketing Digital.

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FIGURA 4: TECNOLOGIAS

Fonte: Plataforma Deduca (2020)

Ferramentas de mensuração de resultados, serão abordadas em outro item


desse e-book. Imagine que dentro de sua estratégia de Marketing Digital,
você elegeu, Facebook, Instagram, Youtube e Google AdWords ou AdSense.
Leia atentamente as regras para anúncios de cada plataforma, inclusive elas
oferecem capacitação para isso. São dinâmicas e oferecem acompanhamen-
to, relatórios entre outros. Outro fato que não deve ser ignorado é o de você
adquirir ou criar suas templates, que são arquivos bases para sua produção
de conteúdo. Lembro que uma pessoa pode ter todas as competências ne-
cessárias para atuar com o Marketing Digital, porém é muito trabalho para
uma só pessoa. Gadgets e conexões robustas são apreciadas para que seu
trabalho seja executado de forma rápida e eficiente.

5.4 OUTBOUND MARKETING


Para entender essa estratégia, é necessário ter uma visão sistemática e ampla,
que envolve também outros conceitos. Como visto, a tônica na publicidade
tradicional é o uso do verbo no modo imperativo (compre, faça, aproveite, en-
tre outros) tratando-se de abordagem, ela sempre teve como característica
a intrusão, ou seja, está no break comercial da TV, nas páginas de revistas ou
jornais. A recomendação da velha escola ainda é válida para todas as formas.
Seja interessante, sedutor e útil.

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Dentro das estratégias mais usadas na web, o conceito é válido, pois percebe-
mos que ela continua intrusa, seja em forma de banners insistentes nos resul-
tados da sua busca, no ranking das buscas, nas redes sociais como por exem-
plo os 5 segundos no Youtube antes de assistir seu conteúdo ou nas quebras
aparentemente inexplicáveis enquanto você acessa um conteúdo com mais
de 10 minutos atualmente.

Dentre as vantagens da comunicação online sobre


a tradicional podemos destacar o ROI, retorno
sobre o investimento mensurado de formas
onde o anunciante investidor (comunicação não
é gasto, pois contribui na valorização da marca),
obtém dados que a publicidade tradicional não
consegue. Vale ressaltar que, a mensuração
dos resultados, de modo geral está atrelada aos
objetivos da comunicação do anunciante. Vendas,
posicionamento, engajamento entre outros que
veremos mais adiante.

A seguir veremos resumidamente as principais estratégias utilizadas em Ma-


rketing Digital atualmente, conforme Assad, 2016.
As principais estratégias de conteúdo de Marketing Digital buscam uma
abordagem menos agressiva, para abordagens diferenciadas, que em geral
informam sobre o produto ou serviço da empresa, suas vantagens e diferen-
ciais que tenham relevância ao seu público alvo e alcancem um patamar de
relacionamento entre marca (produto e serviço) e o consumidor. O grau des-
se relacionamento pode ser decisivo dentro da dinâmica do mercado.

5.5 INBOUND MARKETING


O Inbound Marketing é uma estratégia que hoje é questionada, mas qual es-
tratégia, não é? Ela foi considerada por muito tempo “A” estratégia, e com a
utilização exagerada de um recurso torna o mesmo não atrativo e um pouco
de “mais do mesmo”. Lembra quando falamos que o sucesso de um momento
pode não ser garantia de sucesso futuro? Isso cabe perfeitamente nesse caso.
O inbound, em uma tradução literal, significa de entrada. Sendo de entrada
ela tem sua função especifica conforme o contexto do ciclo de vida do produto

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em relação ao relacionamento com o público alvo. Sobre isso o objetivo é cons-


truir um relacionamento que leve o consumidor a ter uma experiência com o
produto ou serviço e que principalmente ela seja significativa e relevante.
Podemos dizer que é como uma “evangelização” ou seja propagar a ideia e
trabalhar a propaganda e a publicidade de forma conjunta. Ganhar a atenção
pela divulgação relevante e conversão em venda ou “Leads”. A ideia de evo-
lução é a seguinte:

ENTENDA O PROCESSO DE INBOUND


MARKETING:

1. Atrair:

O Objetivo é atrair e conquistar desconhecidos.


Como? Post em blogs, SEO, links patrocinados e redes sociais

2. Converter:

O Objetivo é transformar os visitantes em pessoas engajadas e


estratégicas em leads.
Como? Calls to Action, landing pages, e-mail marketing, materiais e IA
pode atuar.

3. Vender:

O Objetivo é converter em leads em consumidores.


Como? Ligações, Videoconferências, e-mails personalizados, landing
pages com pay entre outros.

4. Encantar:

O Objetivo é oferecer a melhor experiência para os consumidores e


transformá-los em clientes e embaixadores da marca/produto.
Como? Mensuração de resultados, canais abertos para esse público
entre outros.

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Um possível resumo: Ganhar o interesse do consumidor pelo conteúdo rele-


vante e transformá-las em clientes.

OUTBOUND MARKETING
Em uma tradução literal, outbound significa saída. Ou seja, tem caracterís-
ticas diferentes do Inbound. Ele não é tão “cirúrgico”. O Outbound foca no
consumidor mais exigente e informado. Em geral troca a emoção da compra
por impulso por uma compra mais informação, porém sem os estágios do
Inbound ou a superficialidade da comunicação tradicional, a venda pura, o
“ligue já”. Busca o resultado de forma mais objetiva, busca diminuir as etapas
que você viu acima. Bem similar ao marketing tradicional apostando na au-
diência nas redes existentes e na alfabetização digital de seu público. Abaixo
um quadro comparativo:

INBOUND:
• Comunicação Aberta
• O Conteúdo é encontrado
por pessoas interessadas
• Relacionamento duradouro
• Maior engajamento

OUTBOUND:
• Comunicação Unilateral
• Produto anunciado para uma
grande audiência
• Oferta direta
• Menor engajamento

Agora que você entrou em contato com algumas das estratégias de Marke-
ting disponíveis, chegou a hora de refletir um pouco mais sobre a matéria
prima de todas as estratégias, o conteúdo. No design existem algumas ex-
pressões que, de tão disseminadas, não conseguimos citar a fonte original. A
primeira é que menos é mais e outra é que o conteúdo determina a forma e
não o contrário.

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5.6 MARKETING DE CONTEÚDO


Marketing de conteúdo ou Content Marketing. O texto, vídeo, áudio, anima-
ção, seja qual for o recurso escolhido abarca variáveis complexas. Perguntas
como: O que estou informando? Para quem? Onde? Quando? Porque? São
perguntas simples que podem te dar uma sinalização sobre o alinhamento
da comunicação com os objetivos de marketing e os consumidores. Impor-
tante é ter em mente que a comunicação no Marketing Digital tem que es-
tar alinhada ao planejamento de marketing dos anunciantes. Nesse contex-
to vale lembrar as relações comerciais existente como B2C, B2B e C2C que
respectivamente se refere a comunicação de pessoa jurídica, denominada
“B” de Business para pessoa física, denominada “C” de Consumer, de pessoa
jurídica para pessoa jurídica e de pessoa física para pessoa física. Para cada
emissor, um tipo de conteúdo, alinhado aos objetivos de marketing, aderente
ao receptor com o cuidado de ela, a mensagem, seja clara, objetiva, persua-
siva e no formato que atinja de forma mais adequada o perfil do receptor. O
bombardeio excessivo de mensagens demonstra-se, na maioria dos casos, de
mal gosto e leva a reações adversas ao esperado, leva o receptor a repudiar
mensagens, por isso não corra o risco de fechar um canal de comunicação. O
inverso também é verídico, portanto, atenção, conheça bem seu cliente, o re-
ceptor da mensagem, crie canais e espaços onde o feedback seja bem-vindo.
Perceba que o conteúdo, segundo Assad (2016), pode ser percebido como um
negócio, o conteúdo como produto, prestação de serviços ou C-commerce no
Content Marketing. De forma objetiva, vamos definir cada um deles.

FIGURA 5: B2C, B2B E C2C

Fonte: Plataforma Deduca (2020)

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Conteúdo como produto: a mensagem, ou seja, o conteúdo vira um produ-


to conforme ele é estruturado dentro do objetivo da marca (o que se deseja
alcançar); definir ou desenhar as personas (a quem eu devo me dirigir); estru-
turar um projeto editorial (o que, quando e por onde eu vou falar); e principal-
mente qual o caminho a percorrer (as etapas do Funil de Vendas estabelecido,
do caminho do usuário).
Conteúdo como prestação de serviço: esse conteúdo estruturado garante o
acesso a uma informação útil, de qualidade que constrói um relacionamento
com o receptor da mensagem, que pode acessar quantas vezes quiser ou in-
dicar o conteúdo para outras pessoas. A autora cita como exemplo a área da
saúde, conteúdos sobre “câncer de mama” ou “hipertensão”, pode gerar mais
credibilidade para a empresa. Por isso reforçamos a ideia da forma, depois de
bom conteúdo. A informação está em todo lugar na web. Mas onde ela estará
exposta de uma forma que a mensagem esteja estruturada de forma coeren-
te, aderente e útil ao seu público-alvo?
C-commerce no Content Marketing: baseia-se na ideia de oferecer mais que
uma informação para prestigiar um produto e sim o maior potencial possível.
Exemplificando pode ficar mais claro. Na visão do consumidor. Buscando por
pacotes de verão em praias, depois do filtro de preços e datas, você se depa-
ra com um que oferece condições climáticas, projetos ecológicos, centros de
compra e entretenimento, opções para esportes e deslocamentos e opta por
esse que melhor te atende. Mas perceba como é complexo ter uma pessoa
dedicada para manter essa informação verídica e atualizada. É importante
firmar parcerias com os fornecedores desses outros serviços e produtos para
que tudo caminhe no que é chamado de “ganha ganha” entre os parceiros.
O que não significa necessariamente a negociação e repasse de valores de
produtos de serviços anunciados e sim na oferta de possibilidade ampliadas
para o consumidor, afirma Assad (2016, p. 20):

Hoje, na era digital, na qual a informação é a palavra-chave, estabelecer


parcerias pode ser um caminho mais eficien e para fazer sua árvore crescer
cada vez mais e com isso colher os frutos, do que plantar novas árvores. Esse é
o comércio colaborativo ou c-commerce, prática sustentada por três pilares:
o comércio eletrônico ou e-commerce, o workgroup computing (conjunto
de sistemas e técnicas utilizadas na rede para prestar suporte ao trabalho de
grupos com os mesmos parâmetros de gestão) e a gestão do conhecimento,
onde encontramos o Content Marketing.

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Esse cuidado com o conteúdo é fundamental pois ele pode apresentar outros
aspectos e alcançar outras possibilidades. Agora vamos ver como podemos
medir os esforços desprendidos no Marketing Digital.

5.7 MENSURANDO RESULTADOS


Como dissemos anteriormente, dentre as vantagens oferecidas pelo Marke-
ting Digital sobre o tradicional, lembramos que não são antagônicos e sim
complementares, está o fato de mensurar resultados. Da mesma forma que
se utiliza instrumentos diferentes para calcular o diâmetro de um fio de cabelo
e o diâmetro de uma árvore ou planeta, existem instrumentos para mensurar
resultado de sua ação. Para isso partimos do ponto inicial: Qual é o objetivo de
sua estratégia em Marketing Digital? Devemos não só ter a atenção voltada
para a meta projetada e sim aos demais resultados do impacto sobre público-
-alvo. Você pode ter construído sua persona usando um ou mais aspectos de
segmentação como os fatores geográficos, psicográficos, demográficos e ou
comportamentais. Digamos que sua estratégia foi venda pura usando Out-
bound Marketing. O objetivo de venda foi alcançado, mas, percebeu-se que,
pela análise e mensuração dos resultados que houve um impacto positivo da
marca além da venda pura, houve aumento na fidelização do consumidor, a
marca está mais fortalecida no mercado depois da ação e alguns consumido-
res querem se relacionar com a marca. Informações são a matéria prima da
construção de novas ações e estratégias em Marketing Digital. Oportunida-
des que serão consideradas e reavaliadas para o posicionamento da empre-
sa e poder utilizar o relacionamento para a construção de resultados futuros.
Para se ter uma ideia das possibilidades, você pode usar as informações obti-
das para aprimorar a comunicação e o relacionamento com o cliente, decidir
se pode haver aumento de investimento e em quais canais ou plataformas.
Obter um termômetro que possa medir a satisfação da entrega, tempo de
espera, satisfação ou não entre outros. Fomentar métodos de gestão como
PDCA, (Plain, Do, Check and Act), KPI’s (Key Performance Indicator) ou indi-
cadores chaves, o Desing Thing entre outros a matéria prima sempre será a
informação. A sua mensuração vai ajudar em toda a tomada de decisão, mas
lembre-se que elas são partes de um todo maior e cabe a empresa fazer a
leitura, criar cenários e se tomar as decisões estratégicas que mais atendem
todos os aspectos envolvidos no planejamento estratégico da empresa.

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Para mensurar os resultados você deve usar a ferramenta que corresponda


aos seus objetivos, as plataformas oferecem relatórios, gráficos e se sua neces-
sidade for além do que a plataforma pode oferecer, você pode cruzar dados,
minerar de outras formas, até mesmo construindo um software de gestão,
caso essa solução não esteja disponível no mercado. Como exemplo pode-
mos citar algumas métricas para se analisar como:

ROI ou Retorno do Investimento:

Quanto lucramos ou não no que foi investido na ação de Marketing


Digital;

CAC:

Custo de Aquisição de cliente ou em outras palavras, qual o valor que


estamos investindo para conquistar um cliente;

Taxa de retenção de clientes:

Quais ou quantos clientes voltaram a comprar o que sugere algum


grau de fidelização;

Taxa de conversão

Quantos não clientes passaram a ser clientes e assim por diante.

Estes são alguns exemplos para que você possa expandir seu conhecimento
e encontrar as principais ferramentas que possam minerar e retornar as infor-
mações desejadas, e é importante sempre lembrar que a informação é a base
para a tomada de qualquer decisão.

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CONCLUSÃO
Esta unidade objetivou-se a contribuir para o conhecimento e reflexões sobre
o Marketing Digital e de conteúdo. Abordamos tópicos como os aspectos ge-
rais do marketing digital e sua diferenciação ao marketing tradicional que nos
levou a conhecer alguns tipos de estratégias de marketing digital bem como
as tecnologias necessárias para sua execução e acompanhamento. Ao abor-
darmos o Outbound Marketing, tivemos uma visão comparativa do Inbound
Marketing passando pela importância do conteúdo que é matéria prima e
pode se transformar em produto, serviço, c-commerce potencializando no-
vas interações e possibilidades. E encerramos esse e-book conversando sobre
a importância da mensuração dos resultados e reutilização das informações
obtidas e sua destinação.
Conforme o conteúdo exposto e demais atividades, tenha em mente que o
assunto não é estanque, acabado, bem ao contrário, um assunto rico e dinâ-
mico que se aprimora todo dia, toda hora a todo instante.

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