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FUNDAMENTOS

DO MARKETING
DIGITAL
PROFE SSOR: FABI O M ARQUE S

Luana Mota - luanacarolinebandeira@gmail.com - CPF: 995.715.791-49


QUEM É O SEU
PROFESSOR?
FABIO MARQUES
O professor Fábio Marques atua há mais de dez anos
em projetos digitais. Ele é graduado em Marketing
e especialista em Marketing Digital. Atuou como
estrategista de vários lançamentos de seis e sete
dígitos. Atualmente, trabalha como Diretor de
Marketing d’O Novo Mercado e da editora H1.

OBJETIVO

Bem-vindo à disciplina de Fundamentos para sua marca ou o seu produto de forma


do Marketing Digital. Esta aula é uma aula eficaz a fim de alcançar seus objetivos.
introdutória dentro da nossa Formação de Você compreenderá como seus resultados
Social Mídia. podem ser medidos e otimizados com as
O objetivo desta disciplina é ensinar os ferramentas disponíveis nas redes digitais.
principais conceitos do marketing digital, Ao final desta disciplina, esperamos
apresentando termos que são essenciais que você tenha a base necessária para
para o seu trabalho como Social Media. compreender os conceitos que envolvem
Aqui, você aprenderá o significado de a profissão de Social Media. Dessa forma,
nomes amplamente difundidos no mercado esperamos que você volte a esses conceitos
digital e, principalmente, a diferença que quantas vezes forem necessárias para
existe entre eles. Esta aula foi pensada para assimilá-los e colocá-los em prática no seu
que você pudesse entender quem são os dia a dia.
protagonistas do marketing digital e como O conhecimento adquirido nesta
usá-los para melhorar a sua comunicação disciplina o ajudará em sua prática diária
com o seu público-alvo. como Social Media.
Nesta aula, será ensinado os princípios
para que você possa criar uma estratégia Bons estudos!

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SUMÁRIO
1. Introdução ao Marketing Digital 4

2. Mercado, segmentação e nicho 10

3. Quem é quem no marketing digital 12

4. Estratégia 15

5. Tráfego, inbound, outbound e canais 21

6. SEO e motores de busca 25

7. Tráfego pago / mídia paga 30

8. Jornada do cliente e Funil de vendas 36

9. Campanha, oferta e promoção 41

10. Conclusão 46

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1. INTRODUÇÃO
AO
MARKETING
1 | Oxford Languages. DIGITAL
https://languages.oup.com/
google-dictionary-pt/

O QUE É MARKETING?

P
ara introduzirmos o conceito de marketing
digital, é preciso esclarecer o significado de
marketing.
De acordo com o dicionário Oxford Langua-
ges1, marketing é:
1 > [uma] estratégia empresarial de otimização de
lucros por meio da adequação da produção e oferta
de mercadorias ou serviços às necessidades e prefe-
rências dos consumidores, recorrendo a pesquisas de
mercado, design, campanhas publicitárias, atendi-
mentos pós-venda etc. [...]
2 > [um] conjunto de ações, estrategicamente formu-
ladas, que visam influenciar o público quanto a deter-
minada ideia, instituição, marca, pessoa, produto, ser-
viço etc.

Dessa forma, definimos marketing como um meca-


nismo para
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Satisfazer as necessidades dos clientes, com lucro, em
um relacionamento de longo prazo.

Em outras palavras, marketing é um produto ou ser-


A produção viço que existe para resolver o problema/a dor do clien-
te. É importante observar que esse produto ou serviço
de desejo e
gera lucro para o produtor. Ele também cria um rela-
a evolução cionamento de longo prazo entre o prestador de servi-
do cliente ço/produtor e o cliente.
dentro de
uma régua de O QUE É MARKETING
DIGITAL?
relacionamento. O marketing digital é a aplicação do conceito de mar-
keting utilizando ferramentas digitais (sites, redes so-
ciais, e-mail etc.). Ícaro de Carvalho define marketing
digital como

A produção de desejo e a evolução do cliente dentro de


uma régua de relacionamento.

Esse conhecimento nos leva a compreender que há


etapas da jornada do cliente dentro do mercado di-
gital.
A jornada do cliente é o processo que uma pessoa
leva desde o momento que entra contato com um pro-
duto ou marca até a hora em que ela se torna um clien-
te. Esse processo é dividido em etapas.

Observe, na imagem abaixo, os passos dessas etapas.


Vamos explicar o que significa cada um desses pon-
tos.
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CONHECER
O primeiro passo é conhecer. Essa etapa é o primeiro
contato de uma pessoa com a sua marca, o seu produto,
o seu conteúdo. Em outras palavras, é quando o cliente
entra em contato com você pela primeira vez.
Nesta etapa, uma pessoa pode chegar a sua marca/
produto de diversas maneiras: ela pode chegar ao seu
conteúdo porque alguém fez alguma marcação, ou por-
que ela fez uma busca ativa no Google e encontrou o seu
site, ou porque ela viu um anúncio seu no Google... há
várias maneiras de uma pessoa chegar até você.

RELACIONAR
Este é o segundo passo, depois de te conhecer. Essa
etapa acontece quando a pessoa passa a seguir você, ou
seja, ela deseja te ouvir, ela quer saber o que você pen-
sa. No caso de um produto, a pessoa começa a pesqui-
sar mais sobre o seu produto, o que ele faz, para que
serve.

ENTENDER
Nessa etapa, a pessoa começa a entender o seu posi-
cionamento, entender o que seu produto faz.

GOSTAR
Aqui, a pessoa está gostando da sua marca/produto,
do seu conteúdo, da sua estratégia.

COMPRAR
Neste ponto, a pessoa passa então a ser seu cliente.
Ela começa a comprar de você.

PARA QUEM É O MARKETING


DIGITAL?
Agora, que você entendeu o que é o marketing digi-
tal, pode estar se perguntando quem pode utilizar as
ferramentas que ele disponibiliza. Diferentemente do
marketing, que é pouco acessível ao pequeno comer-
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ciante ou produtor, o marketing digital é democrático.
Isso quer dizer que todas as pessoas que desejarem po-
dem se beneficiar das facilidades que ele proporciona.
Então, não importa se você tem um produto físico ou
digital, você pode se beneficiar do marketing digital.
O termo marketing digital traz algumas confusões,
muitas pessoas pensam que ele se refere a um infopro-
duto vendido pela Hotmart. No entanto, é preciso es-
Marketing digital clarecer que marketing digital não é isso.
é a divulgação de
Marketing digital é a divulgação de qualquer coisa
qualquer coisa por meio das ferramentas digitais.
por meio das
ferramentas Agora que você já entendeu o que é o marketing di-
digitais. gital e para quem ele é, vamos descobrir as vantagens
desse tipo de marketing.

VANTAGENS

> Democrático – o marketing tradicional é


muito caro, propagandas em rádio e TV têm um
custo elevado. Geralmente, só as grandes marcas
conseguem divulgar nessas mídias. O marketing
digital é muito mais barato, você pode começar
investindo R$ 5,00; R$ 10,00.
> Métricas – o marketing digital é muito mais
mensurável que o marketing tradicional. O outdoor
na avenida mais movimentada da cidade pode
atingir todo mundo, mas pode não impactar
ninguém. Afinal, como você vai saber se aquela
propaganda foi realmente efetiva? No marketing
digital é muito mais fácil fazer essa análise, porque
é possível medir tudo (quantas visualizações seu
anúncio teve, quantos cliques foram feitos em seu
anúncio, quantos cliques resultaram em vendas
concretas etc.).

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> Agilidade – outra facilidade proporcionada
pelo marketing digital é a agilidade. Você pode
fazer um anúncio e dez minutos depois alterá-lo
completamente. Isso é impossível no marketing
tradicional, voltamos ao exemplo do outdoor, depois
que o projeto foi aprovado e foi para a confecção
não é possível mais alterá-lo, o custo para isso seria
muito alto.
> Alcance – quem você alcança de fato com o
anúncio em um outdoor? As pessoas que passam
naquela rua? Naquele ponto específico? E com um
anúncio na internet? A mágica da internet é que seu
anúncio pode atingir o mundo inteiro, se você quiser.
> Segmentação – outra vantagem do marketing
digital é que você pode direcionar o seu anúncio
exatamente para o público que quer atingir. O
outdoor mostra sua mensagem para todo mundo
que passa naquela rua, mas será que todo mundo
que passar naquela rua é o seu público-alvo? Será
que eles querem ou precisam do seu produto? Dessa
forma, o outdoor pode atingir um número grande
de pessoas e não gerar impacto de verdade. Por
exemplo, imagine um produto que ensina a melhorar
a qualidade do sono de crianças. Agora, imagine esse
anúncio em um outdoor sendo mostrado para todas
as pessoas que passam naquela rua. Entre as pessoas
que viram aquele outdoor há aquelas que não
querem ter filhos, ou que não podem ter filhos, pode
ter também aquelas que já têm filhos adolescentes
etc. Se você está anunciando para quem não precisa
de seu produto ou serviço, você está perdendo
dinheiro. Em outras palavras, você está jogando
dinheiro fora, porque não há motivo para que essas
pessoas prestem atenção em você ou adquiram
o seu produto. Então, por que você deve gastar
sua energia, seu tempo e seu dinheiro anunciando
para essas pessoas? É isso que o marketing digital
permite: direcionar a sua campanha, decidir quem
verá o seu anúncio. Essa segmentação pode ser feita
por idade, sexo, interesses etc.
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> Testes - como vimos, usar recursos tradicionais
para fazer marketing tem suas dificuldades. Pegando
como exemplo um panfleto, você tem as etapas de
criação de arte, impressão, distribuição. Você leva
muito tempo para colocar em prática, sem garantia
que seu uso realmente funcionou para aquilo que
você queria. Na internet, por outro lado, você
consegue realizar testes com muita velocidade. Se
você cria um anúncio que tem chamada, imagem e
copy específicos e, ao analisar os dados, vê que está
dando certo, você pode duplicá-lo; se está dando
errado, pode mudar algum desses elementos na hora
e corrigir o curso do anúncio.

É importante ressaltar que o marketing tradicional


não morreu, ele ainda é usado pelas grandes marcas.
Mas existe uma nova maneira de fazer marketing e ela
trouxe inúmeras vantagens.

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2. MERCADO,
SEGMENTAÇÃO
E NICHO

O
principal objetivo desse tópico é conceituar o
que é mercado, segmentação e nicho. Muitas
pessoas acabam achando que esses termos
representam a mesma coisa, mas eles pos-
suem diferenças fundamentais.

> Mercado: é o conjunto de clientes ou de possíveis


clientes que a sua empresa atende. O mercado é feito
de pessoas.
> Segmento: é uma parte do mercado.
> Nicho: é uma parte dentro do segmento.

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Para visualizarmos isso de forma específica, vamos
usar um exemplo. Imagine um conjunto de pessoas que
querem aprender um novo idioma. Esse conjunto de
pessoas é o mercado de uma escola de idiomas. Ou seja,
o mercado são todas as pessoas que querem aprender
um idioma.
A escola X idiomas pode atender todo esse mercado,
mas ela resolveu atuar só em parte desse mercado, ela
ensina apenas inglês. Em outras palavras, ela segmen-
tou, e só atende aqueles desse mercado que querem
aprender inglês. O segmento da escola X idiomas é o
inglês.
Dentro do público que quer aprender inglês há crian-
ças, adolescentes, adultos etc. Mas a escola X idiomas
é especialista em inglês para adultos executivos. Logo,
ela “nichou”. Ela é ultra específica.

E POR QUE É IMPORTANTE


NICHAR?
Porque, como ensina o Ícaro de Carvalho,

O nicho te protege.

No nicho é mais fácil você se especializar, no nicho há


menos concorrentes, no nicho você pode se destacar.

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3. QUEM É
QUEM NO
MARKETING
DIGITAL

N
o mercado digital, assim como em qualquer
outro, há muitas funções. Portanto, é preciso
definir claramente qual é a função específica
de cada pessoa envolvida no processo de cria-
ção e execução de uma campanha do marketing digital.
Para facilitar a visualização e a definição, vamos
colocar os protagonistas do marketing digital em
uma tabela. De um lado, estão quem produz e quem
vende e, do outro, aqueles que consomem e compram.

QUEM PRODUZ? QUEM CONSOME?


QUEM VENDE? QUEM COMPRA?
Expert Audiência
Influencer Público-alvo
Produtor Avatar
Empresa Buyer persona
Coprodutor
Lançador
Estrategista
Agência
Afiliado
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Agora, vamos entender melhor qual é o papel de cada
pessoa dentro do marketing digital.
QUEM PRODUZ?
QUEM VENDE?
EXPERT
é a pessoa que detém o conhecimento sobre
algo, ela ensina alguma coisa. Por exemplo:
o expert pode ser um professor de Língua
Portuguesa.

INFLUENCER
é uma pessoa que exerce a influência sobre
alguém. Nas redes sociais, é uma pessoa
que exerce uma influência sobre um grupo
de pessoas, ou seja, ela representa uma
determinada autoridade.

PRODUTOR
é a pessoa que produz um produto.

EMPRESA
é uma marca.

CO-PRODUTOR
é alguém que se une a um expert a fim de
ajudá-lo a produzir algo. Ele não detém o
conhecimento, mas sabe tornar o conhecimento
de um expert em um produto.

LANÇADOR
é a pessoa que faz uma campanha de
lançamento.

ESTRATEGISTA
é aquela pessoa que cria a estratégia da
campanha. No mercado digital, essa pessoa
pode ser o coprodutor, o expert, o copywriter, o
gerente de marketing, o lançador... enfim, pode
ser qualquer pessoa que pense estrategicamente
como a campanha será desenvolvida.
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2 | Atualmente, esse termo
caiu em desuso. O afiliado
AGÊNCIA
era uma pessoa que não é uma empresa que atua na área de marketing
tinha um produto, mas em digital.
seu blog, site, rede social...
divulgava o produto de
outra pessoa e recebia AFILIADO2
uma comissão por isso.
Entretanto, ela não tem
é um representante digital de um produto.
nenhuma autonomia sobre o
produto e ou oferta, assim,
quando o produtor quisesse
tirar o produto do ar, mudar QUEM CONSOME?
as regras de distribuição, QUEM COMPRA?
excluir o afiliado, mudar a
oferta etc. o afiliado poderia
ser prejudicado. Essa AUDIÊNCIA
incerteza sobre como o é o grupo de todas as pessoas que seguem um
produtor irá proceder faz
com que muitas pessoas não determinado expert.
se arrisquem mais sendo
afiliadas.
PÚBLICO-ALVO
são as pessoas que realmente interessam a um
produtor.

AVATAR
é a representação do público ideal de uma
marca ou produto. O avatar deve ser construído
de maneira completa, ou seja, é a imagem de
uma pessoa. Ele tem um nome, idade, desejos,
dores... é possível saber o que ele pensa, do que
ele gosta, no que ele acredita.

BUYER PERSONA
é a pessoa que compra o seu produto/serviço.
Ele representa o seu cliente atual.

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4. ESTRATÉGIA

S
empre que você começa um projeto ou uma
campanha é necessária uma estratégia. Você
precisa colocar no papel o porquê, para quem
e como.

PURE WINNING
Para criar a sua estratégia é preciso definir sua PURE
WINNING.
O conceito de Pure Winning é que o seu produto
deve ter uma vantagem inquestionável em relação ao
seu concorrente. Essa vantagem pode ser um produto
15 extremamente barato, ou um volume muito grande de

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informações. Por exemplo, qual é a Pure Winning d’O
DICA Novo Mercado? Mais de 500 aulas de Marketing Digital
antes de iniciar a sua por R$ 79,90.
campanha, defina a sua
Para criar a sua pure winning pense:
> Em que o seu produto ou serviço é o diferencial?
pure winning.
> Por que o seu cliente irá comprar de você e não do
seu concorrente?
> O que você oferece?
> Seu produto ou serviço é diferenciado, inovador?
> O seu preço é muito mais baixo que o do seu con-
corrente?
> Sua oferta é irresistível?
Não é necessário ter desenvolvido todos esses pon-
tos, escolha apenas um e trabalhe-o genuinamente a
fim de criar uma vantagem inquestionável.
Depois que você definir a sua pure winning, faça uma
pesquisa de mercado, determine um tempo para co-
nhecer o seu concorrente. Observe o que ele faz, como
ele entrega o produto ou serviço dele, quais são as van-
tagens que ele oferece. Mas, principalmente, atente-se
para o que ele não faz, quais dores ele não resolve. En-
tão, procure trabalhar seu produto ou serviço em cima
disso, oferecendo essa solução como diferencial.

POR QUÊ?
Ao definir uma estratégia, é importante definir o
porquê. Por que você está oferecendo esses serviços,
por que está vendendo esse produto? Quais são os seus
objetivos? Então, quando estiver criando sua estratégia
tenha em mente o que te leva a criar aquela campanha.

PARA QUEM?
Agora que você já sabe qual é a sua pure winning e
quais são seus objetivos, é preciso pensar no seu cliente.
Para quem é essa oferta? Quem você espera impactar.

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COMO?
E, por último, ao definir a sua estratégia, você deve
pensar no como.
Você já definiu o seu avatar, então, é necessário pen-
sar em como você vai levar até ele a sua oferta. Será
por meio das redes sociais, de um anúncio de vídeo, de
um texto escrito, e-mails...
O como refere-se aos canais e formatos que você
utilizará para atingir o seu cliente. No próximo tópi-
co, vamos aprofundar o nosso estudo sobre os tipos de
canais.

ANALISE A SUA ESTRATÉGIA


Depois que você desenhar a sua estratégia, sugeri-
mos que use as metas SMART para verificar se ela faz
sentido ou não.
O que são as metas smart?

As metas Smart são uma maneira de medir e avaliar


se é possível realizar a sua estratégia.
A palavra SMART tem cinco letras, cada uma delas
representa um passo, um aspecto que você precisa ve-
rificar em sua campanha para perceber se ela é real-
mente executável e se vai atingir o seu objetivo.

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S
1 > O primeiro passo a ser analisado é o S (do inglês
specific). Sua meta é específica? Ao definir uma meta
ela precisa ser específica, ou seja, é preciso que ela
seja concreta. Não basta apenas dizer que você quer
aumentar o número de seguidores, é preciso estabe-
lecer o número que você quer alcançar. Então, se a
sua meta é aumentar o número de vendas, a quanti-
dade de visitas em seu site, a quantidade de cliques
em um vídeo etc. é preciso estabelecer um número
para essas metas, em outras palavras é necessário
ser específico.
Defina o que você quer:
> Eu quero aumentar 10 mil seguidores no Insta-
gram;
> Eu quero fazer 10 mil vendas desse curso;
> Eu quero aumentar o número de visitas em meu
site em 5 vezes.
Seja específico ao estabelecer o seu objetivo.

M
2 > O segundo passo refere-se à segunda letra da pa-
lavra Smart. O M significa mensurável. A sua meta é
mensurável? É possível medi-la? Ou seja, para que
sua estratégia possa ser validada é necessário que
se consiga medir a efetividade da ação., em outras
palavras é necessário ser específico.

A
3 > O terceiro passo é o A de alcançável. Pense: é pos-
sível alcançar o que você definiu?
Por que é importante observar se você consegue al-
cançar a sua meta? Para que você não se frustre no
meio do caminho e desista. Imagina, você tem hoje
5 mil seguidores no Instagram e faz uma meta para
conquistar em um mês 1 milhão de seguidores. Essa
meta é alcançável? Talvez não nesse prazo. Então,
tenha metas ousadas, mas alcançáveis.

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R
4 > O quarto passo define se a meta é relevante. En-
tão, você deve se perguntar: é relevante que eu tenha
mais seguidores? Isso irá me trazer que tipo de be-
nefício? Irá me ajudar a atingir o meu objetivo?
O que é relevante para você agora, para o seu negó-
cio.

T
5 > O quinto passo é o T de temporal. É preciso definir
o tempo que irá executar aquela estratégia e o tempo
que irá atingir o seu objetivo.

Neste tópico, abordamos como criar uma estraté-


gia e como avaliá-la. Lembre-se de que ao definir uma
estratégia é preciso ter em mente um objetivo claro.
Além disso, é importante ressaltar que toda ideia ao ser
colocada em prática deve ser avaliada. Com as metas
Smart, é possível visualizar se a sua estratégia é clara,
precisa e se irá alcançar o objetivo esperado. Portanto,
pratique as ideias contidas nesse tópico todas as vezes
que for colocar em campanha em prática.

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EXERCÍCIOS
1. Antes de passar para a próxima marca) e construa uma estratégia
unidade, construa, no papel, uma para ele (ela). Ao realizar este
estratégia para uma campanha. exercício, utilize as perguntas sobre
Para isso, pense em um nicho que pure winning e a construção de
gostaria de trabalhar, escolha um metas SMART, que você aprendeu
player do mercado (ou em uma neste capítulo.

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5. TRÁFEGO,
INBOUND,
OUTBOUND E
CANAIS
Nesta unidade, vamos entender os conceitos de trá-
fego, inbound, outbound e canais.

TRÁFEGO
A palavra tráfego é usada para definir o movimento
de pessoas, por exemplo, o tráfego dos carros em uma
estrada. Na internet, o tráfego é o movimento de pes-
soas de um site para o outro, de uma rede social para
um site, etc.
Há dois tipos de tráfegos:

ORGÂNICO
Quando você não paga para que a pessoa faça
um movimento.
Sempre que a gente consegue fazer com que
alguém se movimente, por exemplo, ir de
uma rede social para um site, sem que seja
necessário que você pague para que ela faça
esse movimento, é um tráfego orgânico.
Então, é tráfego orgânico quando você

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disponibiliza o link do seu site em sua rede
social e alguém clica naquele link e visita a sua
página.
É tráfego orgânico quando alguém faz uma
pesquisa no Google e encontra seu site e, por
isso, ela resolve visitá-lo.
Também é tráfego orgânico as marcações
de terceiros que levam visitantes até a sua
página.

PAGO
O anúncio é um tipo de tráfego pago.
Em outras palavras, é quando você faz uma
campanha ou um anúncio com o objetivo de
atrair o público para um determinado site ou
produto.

INBOUND E OUTBOUND
Os conceitos de inbound e outbound representam
muito bem essa definição de tráfego orgânico e pago.

O QUE É INBOUND?
Inbound é também conhecido como marketing de
atração.
É quando você cria um conteúdo relevante que gera
conexão com o seu público. Ao gerar essa conexão, o
cliente toma uma ação, que pode ser: visitar o seu site,
ou tornar-se o seu seguidor nas redes sociais, ou com-
prar um produto seu, ou se cadastrar em um evento.
Quando a pessoa vai até você porque ela se interes-
sou por algum conteúdo relevante que você criou, nós
temos o tráfego orgânico, criado por meio da estraté-
gia de inbound.

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O QUE É OUTBOUND?
TÓPICOS Outbound é o contrário do inbound.
Canais que usam o Ou seja, em vez de o cliente ir em busca do seu con-
conceito Inbound teúdo, você vai em busca do seu cliente. Então, outbou-
> Próprios nd é o anúncio, o post patrocinado. Se o inbound é o
> Recebidos marketing de atração, o outbound é o marketing de
busca.
Canais que usam o
Quando você faz tráfego pago, você faz outbound.
conceito Outbound
> Pagos
INBOUND E OUTBOUND
Há três tipos de canais que são usados para que as
pessoas façam esse movimento dentro da internet.
Vamos separar esses canais dentro dos conceitos in-
bound e outbound.

CANAIS QUE USAM O CONCEITO DE INBOUND

Dentro do inbound, há dois tipos de canais.

Os canais próprios
Os canais próprios são aqueles sobre os canais que
você tem o controle.
> Site
> Página de captura
> Blog
> Perfis nas redes sociais
> Lista de e-mail

Você tem autonomia sobre esses canais. Você define


o que será apresentado. Você tem o controle do que
será postado e guiará a sua audiência para seus ob-
jetivos.

Os canais recebidos
Esses canais não são seus, mas você também não
paga por eles. Isso acontece quando alguém te mar-
ca em uma publicação, ou coloca o link do seu site no
23 artigo que ela escreveu etc.

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3 | São aqueles anúncios Você não paga para essas pessoas, elas gostam do
com imagem sobre um
determinado produto ou seu conteúdo e guiam as pessoas até você. Para es-
serviço. ses canais, nós damos o nome de canais recebidos.
Sobre os anúncios de display
e a Rede de Display do CANAIS QUE USAM O CONCEITO DE
Google - Ajuda do Google Ads
OUTBOUND
O que são anúncios de
display? Um guia para
iniciantes | Amazon Ads
Canais pagos
Dentro do outbound, nós temos os canais pagos. São
4 | Ato de fazer com o que
seu cliente veja novamente o
os anúncios, os displays3 (muito utilizados para fa-
seu produto ou serviço. zer remarketing4), os vídeos de anúncios do Youtube.
O que é Remarketing e como
ele impulsiona suas vendas? Nesta unidade, você aprendeu o que é tráfego pago
(hotmart.com)
e orgânico. Além disso, entendeu como os conceitos
de inbound e outbound estão relacionados às estraté-
gias de tráfego. Esses conceitos são fundamentais para
compreender o assunto que vamos estudar na próxima
unidade: SEO e motores de busca.

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6. SEO E
MOTORES DE
5 | Para aprofundar mais
sobre o tema leia este artigo:
BUSCA

N
Uma luz em meio ao mar
de palavras-chaves – LEAD esta unidade, vamos abordar o que é SEO5.
(bemvindoaolead.com.br) Esse termo é muito conhecido na internet,
mas poucas pessoas entendem verdadeira-
mente o seu significado.

SEO é a sigla para Search Engine Optimization (Oti-


mização do seu conteúdo para motores de busca).
Em outras palavras, SEO é quando você cria um con-
teúdo de forma otimizada para que motores de busca
(Google, Youtube, etc.) identifiquem aquele artigo, ví-
deo, post como relevante para as pessoas que buscam
sobre aquele assunto. Assim, quando a ferramenta de
busca reconhece a importância do conteúdo produzido,
ele aparece no topo das pesquisas do Google, Youtube e
demais ferramentas de busca.
O objetivo de todo produtor de conteúdo é aparecer
no topo das pesquisas do Google. Para isso acontecer, é
preciso escrever o artigo, ou a notícia, ou elaborar o ví-
deo de forma que a inteligência artificial do Google en-
tenda que ele é relevante, ou seja, que ele responde aos
questionamentos de quem busca por aquela informa-
ção. Isso é feito aplicando as técnicas de SEO ao texto.
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6 | SEM é o acrônimo para Outra sigla muito famosa no meio do marketing é
Search Engine Marketing,
ou em tradução livre para SEM6 (Search Engine Marketing). Ela refere-se tam-
o português, marketing bém ao resultado que aparece no Google quando faze-
para os mecanismos de
busca. Por meio dele, se mos alguma busca.
usam estratégias pagas por
meio do Google Ads, para
promover a sua marca nos SEO X SEM
mecanismos de busca.
Você deve estar se perguntando qual é a diferença
SEM: entenda o que é e entre SEO e SEM.
como utilizar esta estratégia!
(hostgator.com.br)
A principal diferença é que o SEO está focado em oti-
mizar um site para obter tráfego de resultado de pes-
quisa orgânica. Por outro lado, o objetivo do SEM é ob-
ter tráfego e visibilidade da pesquisa orgânica e paga.
Ao realizar uma busca no Google, no topo aparecem
os anúncios. Logo, em seguida, aparecem os sites cujos
conteúdos estão otimizados para aparecerem primei-
ro. Todo esse resultado de pesquisa, pago e orgânico, é
chamado de SEM.

Há duas maneiras, então, de um conteúdo aparecer


na primeira página de busca do Google, por meio de um
26 anúncio ou por otimização.

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COMO APARECER NO TOPO DAS
TÓPICOS PESQUISAS ORGANICAMENTE?
Principais fatores de
Quais são os critérios que o Google, o Youtube e ou-
rankeamento tras plataformas de busca usam para dar preferência
> Conteúdo responsivo. para o seu site? Conteúdo.
> Velocidade de Há alguns elementos que devem ser observados para
carregamento. que o conteúdo apareça nos topos das pesquisas. Isso é
> Conteúdo relevante chamado no marketing como técnicas de SEO.
com pesquisa.
> Título da página.
> URL com a palavra- PRINCIPAIS FATORES DE
chave. RANKEAMENTO.
> Imagem com a palavra- O Google vai entender que um conteúdo é relevante
chave. se ele atender a certas exigências. Vejamos quais são
> Palavra-chave. elas.
> Links internos.
> Links externos.
1 > Conteúdo responsivo (mobile first) – A primei-
ra coisa que o Google analisa é se seu conteúdo adap-
ta-se para a tela do celular. De acordo com as pes-
quisas, mais de 70% dos acessos à internet são feitos
por meio de smartphones. Por isso, as ferramentas
de busca dão preferência para mostrar no topo sites
cujo conteúdo se adapta facilmente à tela do celular.

2 > Velocidade de carregamento – as pessoas estão


cada vez mais imediatistas, com pouca resiliência
para esperar um site carregar. Sites muito pesados
são abandonados antes que se abram completa-
mente. Por isso, as ferramentas de busca priorizam
mostram primeiramente os sites que carregam mais
rápido. O site precisa ser leve e ágil para carregar
o conteúdo. O principal vilão da velocidade são as
imagens; então, ao criar um site, opte por imagens
boas, mas que sejam mais leves de carregar.

3 > Conteúdo relevante com a pesquisa – as fer-


ramentas de busca analisam, por meio das pala-
vras-chave, se o seu conteúdo responde à dúvida do
27 usuário. Por isso, é importante dar atenção especial

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às palavras-chave, elas devem aparecer estrategi-
camente ao longo do texto, como por exemplo, no tí-
tulo do artigo, no início do texto e na URL.

4 > Título da página – as ferramentas de busca tam-


bém analisam se o título da sua página tem relação
com a palavra-chave.

5 > URL com a palavra-chave – esse fator é ana-


lisado em conteúdo textual (ex.: artigos). Ao escre-
ver um texto e postá-lo em seu site, blog, verifique
se a palavra-chave aparece na URL. Esse também é
um dado levado em consideração na hora do Google
ranquear o site.

6 > Imagem com a palavra-chave – as imagens in-


seridas no texto devem também conter a palavra-
-chave.

7 > Palavra-chave – é importante que a palavra-


-chave apareça no início do texto.

8 > Links internos – um texto também é considera-


do relevante se ele faz referência a outros. Essa re-
ferência pode ser externa ou interna. Quando o texto,
por meio de hiperlink, leva o leitor a outro texto do
mesmo tema dentro do próprio site, ele é considera-
do relevante para as ferramentas de busca. Assim, é
importante que um artigo tenha links internos para
melhor ranquear nas pesquisas do Google.

9 > Links externos – os mecanismos de busca tam-


bém consideram relevantes conteúdos que tenham
links que levem o leitor a sites de terceiros que te-
nham relação com a palavra-chave. você tem o con-
trole.

28

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7 | É a seção do perfil na PRINCIPAIS CANAIS
rede social posicionada logo
abaixo do nome, em que é ORGÂNICOS
possível incluir informações Ao produzir um conteúdo tanto para o seu site quan-
relevantes sobre você ou
sobre sua empresa. to para suas redes sociais, pensem nos mecanismos de
busca e procure otimizar o texto para ser encontrado.
Até mesmo nas redes sociais é possível ter um bio7 que
ajudará as pessoas a encontrarem o conteúdo produzi-
do. Segue a lista dos principais canais orgânicos:
> Sites/blogs
> Youtube
> Redes sociais

Nesta unidade, aprendemos sobre os motores de


busca e como otimizar um conteúdo para que ele seja
encontrado organicamente. Lembre-se essas são as
técnicas de inbound. Na próxima unidade, vamos falar
mais a respeito do tráfego pago.

29

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7. TRÁFEGO
PAGO / MÍDIA
PAGA

N
esta unidade, vamos aprender quais são as
principais ferramentas utilizadas para rea-
lizar o tráfego pago. Uma das vantagens do
tráfego pago é poder utilizar as ferramen-
tas de verificação das campanhas (o sistema de métri-
ca). Como vimos no início dessa disciplina, no marke-
ting digital é possível avaliar se aquela campanha está
realmente atingindo o público-alvo e melhorá-la se for
necessário. Outra vantagem em relação ao marketing
tradicional é conseguir direcionar a campanha para
um público específico.
Há diversos recursos disponíveis dentro da internet
que permitem um maior aproveitamento das campa-
nhas. Vamos conhecer agora as principais ferramentas
do tráfego pago.

PRINCIPAIS FERRAMENTAS
DE TRÁFEGO PAGO

1 > Google Search – anúncios na rede de pesquisa.

2 > Google Display – anúncios em forma de imagens.


30

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8 | Facebook Business Suite: 3 > Youtube – anúncios que aparecem antes ou no
gerencie o Facebook e o
Instagram em um só lugar meio de algum vídeo. Há também anúncios em for-
mato de texto ao lado ou embaixo do vídeo. Há várias
Meta para Empresas
maneiras de fazer anúncios dentro do Youtube.
9 | Lead – aquela pessoa que
deixou o contato dela em
sua página de captura, ou já 4 > Facebook e Instagram (Meta bussines8) – anún-
adquiriu um e-book gratuito,
inscreveu-se para um
cios nas redes sociais, eles podem ser feitos por meio
evento, um webinário. Esse de imagens, reels, stories etc.
público está mais propenso
a comprar.
5 > LinkedIn Ads – ainda pouco usual, mas é possível
fazer anúncios dentro do LinkedIn. .

6 > Tik Tok – a plataforma já disponibiliza anúncios


pagos.

7 > Pinterest – a plataforma recentemente atualizou


sua política de anúncios e, atualmente, é permitido
que todas as pessoas anunciem.

8 > Taboola e Outbrain – são anúncios que simulam


uma notícia. Ainda são pouco explorados. Quando
você acessa uma notícia, no fim da página aparece
algumas chamadas que se assemelham bastante a
uma notícia, mas é um conteúdo que leva o usuário
para um site, ou página de captura etc.

Ao fazer tráfego pago, é preciso pensar para qual tipo


de público o anúncio será direcionado.
O público pode ser dividido da seguinte maneira:

Frio – nunca te viu.


Morno – já te conhece (lead9 / seguidor).
Quente – já se interessou, ou seja, já entrou
no seu site, na sua página de vendas, no seu
checkout (remarketing).
Clientes – recompra.

31 Essa classificação mostra um pequeno funil. Você vai

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perceber que no marketing digital falamos de funil o
A maior tempo todo. Portanto, esse assunto será abordado mais
parte do funil profundamente na próxima unidade, quando você es-
tudará a jornada do cliente e funil de vendas. Mas a fim
é também de explicar os princípios do tráfego pago, vamos obser-
chamada de var como funciona um funil de anúncios.
topo do funil,
enquanto a FUNIL DE ANÚNCIOS
A imagem mostra as etapas de um funil.
menor parte
é conhecida
como fundo
do funil.

A maior parte do funil é também chamada de topo do


funil, enquanto a menor parte é conhecida como fundo
do funil.
A imagem a seguir mostra um funil de anúncios.

32

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O QUE SERIA UM FUNIL DE
ANÚNCIOS?
É um mecanismo (uma sequência de anúncios) utili-
zado para que as pessoas conheçam o seu negócio.

COMO MONTAR UM FUNIL DE


ANÚNCIOS?
O primeiro passo é pensar para quem o anúncio será
apresentado: para um público que não conhece a sua
marca (público frio), para a sua base de seguidores
(público morno), para alguém que já comprou seu pro-
duto ou serviço (cliente).
Se o anúncio for para um público frio, é preciso pen-
sar na:
> mensagem a ser transmitida;
> linguagem que será usada;
> promessas a serem feitas.

O anúncio para um público frio deve ter um conteú-


do de apresentação, por exemplo, diga quem você é e o
que você faz. Esse conteúdo também precisa ser rele-
vante e deve gerar desejo no público.

O anúncio que aparece para o público morno deve


ser diferente do para o público frio. Afinal, esse tipo
de público já conhece o seu produto ou serviço, ele não
precisa ser apresentado a ele. Então, o anúncio para
esse público deve impactar o lead. Ele precisa entender
que aquele serviço ou produto vai sanar uma dor que
ele tem. Esse é um conteúdo de consideração. Nesse
tipo de conteúdo, a linguagem é diferente do primeiro
anúncio, porque ele é mostrado para quem já entrou
em contato com você, isto é, já sabe quem você é.
No fundo do funil, há o anúncio de conversão. É aque-
le anúncio que oferece algo para que o público compre.
Esse anúncio é então mostrado para o público morno.

33

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10 | O Pixel da Meta é um
COMO A FERRAMENTA SABE PARA
trecho de código colocado
no site que permite QUEM ELA DEVE MOSTRAR CADA
mensurar a eficácia da sua ANÚNCIO?
publicidade por meio da
compreensão das ações Ao fazer o anúncio é preciso colocar na página de im-
que as pessoas realizam no pressão um código (Pixel10 ou Tag11). Esse código é for-
site. Você pode usar o Pixel
da Meta para: Ter certeza necido pela própria ferramenta de anúncios e inserido
de que os seus anúncios por meio de programação no seu site.
serão mostrados às pessoas
certas.
PARA QUE É USADO O PIXEL OU A
Pixel do Facebook: meça,
otimize e redirecione com os
TAG?
anúncios do Facebook | Meta Esse código informa para a ferramenta para quem e
para Empresas
qual anúncio ela deve mostrar. A partir das informa-
11 | Adicionar uma tag ções colhidas com o código é possível fazer remarketing
de acompanhamento de
conversões ao seu site e apresentar para o público que já teve contato contigo
um anúncio diferente daquele que é apresentado para
Ajuda do Google
o público frio.

COMO VOCÊ VERIFICA SE OS SEUS


ANÚNCIOS ESTÃO FUNCIONANDO?
Uma das grandes vantagens do marketing digital é
poder mensurar, isto é, verificar por meio de números
quantas pessoas o seu anúncio está atingido e quais
ações essas pessoas têm depois de entrar em contato
com o seu conteúdo. As ações são mensuradas através
das métricas. Vamos agora analisar quais são as prin-
cipais métricas disponíveis.

MÉTRICAS
CPM – custo por mil impressões – é o quanto você
investe cada vez que o seu anúncio aparece 1000
vezes.
CPC – custo por clique – é o quanto você investe
cada vez que alguém clica no seu anúncio.
CPL – custo por lead – é o quanto você investe para
que alguém se torne o seu lead.
CPA – custo por ação – é o quanto você investe
para que o visitante realize uma ação em seu site.
É avaliado qualquer ação, por exemplo, clicar em
34
um link específico, responde a uma pesquisa, rolar

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a página até o final, dar play em um vídeo etc.
ROAS – retorno do investimento em anúncios –
quando você faz uma campanha, você tem o gasto
feito na campanha e o gasto em anúncio. O ROAS
lida somente com o gasto em anúncios. Então, tra-
ta-se do retorno do investimento gasto em anún-
cios.
ROI – retorno do investimento total – aqui é ana-
lisado todos os gastos gerados (custo de tráfego
+ campanha), o que você gastou para que aquela
campanha acontecesse. É retorno total que aquela
campanha trouxe.

Nesta unidade, estudamos as principais ferramen-


tas do tráfego pago e como medir os resultados das
campanhas. Na próxima unidade, vamos aprofundar o
nosso conhecimento sobre jornada do cliente e tipos de
funil.

35

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8. JORNADA
DO CLIENTE
E FUNIL DE
VENDAS

N
esta unidade, abordaremos quais são as eta-
pas pelas quais o cliente passa até a compra.
Essas etapas são conhecidas como jornada
do cliente e são demonstradas por meio do
funil de vendas. Há vários tipos de funis. Eles nos aju-
dam a entender o processo que uma pessoa passa até
ela se tornar um cliente. Vejamos os principais tipos de
funis.

FUNIL TRADICIONAL
O primeiro funil que vamos
apresentar é o Funil tradicional.
Este é o tipo de funil mais sim-
ples, apresentando apenas três
partes: Promessa (topo), Meca-
nismo (meio) e Venda (fundo).
No topo do funil, está a maior
parte do público, em geral o pú-
blico frio. Esse tipo de público
chega à sua marca porque en-
xergou uma oportunidade no
36
que você está oferecendo. Ele vem porque seu anúncio

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12 | E. St. Elmo Lewis - ou conteúdo tem uma promessa muito forte.
Wikipedia
O público frio pode passar para a próxima fase: re-
lacionamento. Após conhecer o seu produto, serviço,
suas redes sociais etc. Uma pessoa pode se interessar
pelo que você está oferecendo, por isso, ela vai pesqui-
sar mais sobre você, tornando-se um público morno. O
público morno é menor que o público frio porque não
são todas as pessoas que conhecem o seu serviço ou
produto que desejam se relacionar com você, ou seja,
nem todos desejam pesquisar mais profundamente so-
bre aquilo que você tem para oferecer.
Quando esse público morno é bem trabalhado, ele
pode se tornar o seu cliente. Quando isso acontece, ele
passa para a terceira parte do funil, ou o fundo do funil.
Essa parte é ainda menor que a segunda, pois nem to-
das as pessoas que pesquisam sobre os serviços e pro-
dutos compraram as soluções que você oferece.

NA PRÁTICA, COMO ISSO


ACONTECE?
Imagine uma pessoa que entrou em contato contigo
por meio de um conteúdo que você desenvolveu no Ins-
tagram. Essa pessoa passa a ser sua seguidora e cria
um relacionamento até tornar-se sua cliente, essa é,
então a jornada do cliente, que pode ser explicada por
meio desse funil tradicional.

FUNIL AIDA (ELMO LEWIS –


189912)
O funil AIDA é uma evolução
do funil tradicional. Ele acres-
centa um passo na jornada do
cliente, assim, ele apresenta um
primeiro passo que nomeia de
atenção. No primeiro passo, Le-
wis explicita que, para atrair as
pessoas para o anúncio ou para
37 o conteúdo orgânico, é preciso

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13 | O título do seu texto. chamar a atenção.
Como chamar a atenção? Por meio de uma headli-
ne13 ou promessa forte.
Após chamar a atenção, é possível gerar o interes-
se. Sendo esse o segundo passo desse funil. O interesse
pode se transformar no desejo e, a partir disso, é pos-
sível fazer um convite a ação.
O funil AIDA pode ser aplicado para criar todo tipo de
conteúdo (vídeo, post, e-mail), com o intuito de levar o
cliente a ação.

FUNIL 4 AS (DEREK RUCKER)


O professor Derek Rucker
criou o Funil 4 As a partir do Fu-
nil AIDA.
No Funil 4 As, temos, no topo,
a Assimilação. Esse passo origi-
nou-se a partir da união entre
a Atenção e o Interesse em uma
única etapa. Em seguida, temos,
no meio do funil, a Atitude e a
Ação (compra). A grande inova-
ção desse funil aparece no fundo. Rucker cria uma nova
etapa nomeada de Ação Nova (Recompra), analisando
os consumidores, ele percebe que muitas vezes o pú-
blico que compra uma vez pode voltar a comprar, por
isso, ele resolveu acrescentar essa informação no funil
de venda, chamando essa recompra de Ação Nova.

FUNIL 5 AS (KOTLER – FUNIL


BORBOLETA)
E chegamos, finalmente, ao funil 5 As, também co-
nhecido como funil borboleta, exatamente por conta do
formato que ele tem.
Você pode notar, pela imagem, que este funil não
apresenta um fundo menor que o topo. O funil 5 As só
é possível porque a internet alterou a forma como o
38 consumidor adquire novos produtos e interage com as

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marcas.

Vamos explicar o que signi-


fica cada A desse funil.

A1 – a pessoa vê um anúncio
e assimila (entende) sobre o que
ele está falando.
A2 – representa as pessoas
que foram atraídas e ficaram
interessadas em um anúncio.
A3 – representa as pessoas que vão em busca das
informações que um produto ou marca está ofere-
cendo.

Os pontos A1, A2 e A3 se comportam como um funil


normal, ou seja, o público diminui ao longo desse
processo.

A4 – neste ponto, este funil começa a se diferen-


ciar dos outros tipos de funil, isso acontece devido
à internet com os fenômenos de comunidade e in-
fluência. Ou seja, nem todo mundo que compra o seu
produto foi impactado por seu conteúdo. Às vezes,
essa pessoa pode nem te conhecer, mas ela chega à
sua página de venda a partir da marcação de um in-
fluencer, ou porque ela participa de alguma comuni-
dade em que indicaram o seu produto.

A jornada do consumidor se modificou com a in-


ternet.

A5 – neste ponto, o funil apresenta um novo cres-


cimento, isso porque Kloter acrescenta nesse pon-
to a recomendação. Aqui temos um fenômeno novo,
porque a recomendação, geralmente, vem de con-
sumidores, mas no mundo real há várias pessoas
39 que nunca compraram um produto seu que te re-

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comenda, porque elas foram impactadas por algum
influenciador ou por uma comunidade e, assim, elas
replicam aquilo que já escutaram ou viram sem ao
menos testar.

Nesta unidade, aprendemos sobre a jornada do


cliente e vimos como ela se modificou devido à internet.
Aprendemos também como os funis de vendas podem
auxiliar na nossa estratégia de campanha.

40

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9. CAMPANHA,
OFERTA E
PROMOÇÃO
Nesta unidade, vamos falar sobre campanha, oferta e
promoção.

O QUE É UMA CAMPANHA?


14 | Processo contínuo
da construção da sua Campanha é o desenho de uma estratégia de venda,
reputação. Daltro Coutinho
do início ao fim, para atingir um determinado obje-
Aula 260 – Branding: Como tivo.
construir uma marca
forte e de sucesso. O Novo
Mercado.
Há diversos tipos de campanhas, que você pode usar
como estratégia para atingir um determinado objetivo.
Vamos listar algumas estratégias e explicar como elas
funcionam.

Branding14 – é uma campanha para aumentar a vi-


sibilidade de sua marca.

No-brainer – é uma campanha (de aquisição de


clientes) porta de entrada para apresentar a sua marca
ou serviço. É a oferta de um produto muito barato, tão
barato, que o cliente não precisa pensar para adquirir.
Pode ser um produto de R$ 7,00, R$ 9,00 e, dependendo
41 do tipo de produto ou serviço, até de R$ 29,00. A partir
de um produto no-brainer, você pode, no futuro, ofere-
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cer uma esteira de produtos de valores mais altos (high
ticket).

Timing post / Timing product – fazer um conteúdo


(timing post) sobre um assunto do momento e apro-
veitar o “barulho” em torno daquele tema para atrair
a audiência e, posteriormente, fazer uma venda de um
produto relacionado ao tema (timing product). Aten-
ção: não faça um post sobre um conteúdo que você não
falaria normalmente, mesmo que ele esteja bombando
na internet. Lembre-se de que não é todo assunto viral
que ajuda a vender.

Faça timing post somente quando ele for relevante


para a sua marca.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS


PARA SE FAZER ESSES TIPOS DE
CAMPANHAS?
Você pode fazer uma campanha para atingir diver-
sos tipos de objetivos. Pode ser:
> Aumentar o faturamento;
> Crescer a base de clientes (conseguir mais clientes);
> Alcançar mais pessoas (público frio) para que elas
conheçam a sua marca;
> Aumentar o valor de percepção da sua marca;
> Posicionar-se em um canal em que o concorrente
é forte, para que você possa entrar naquele canal tam-
bém.

Dessa forma, é possível criar uma campanha para


alcançar diversos objetivos.
Após traçar um objetivo para a campanha, é preciso
pensar qual tipo de campanha irá melhor se adequar
àquele objetivo. Vamos ver alguns tipos de estratégias
que você pode utilizar.

42

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CAMPANHA DE PERPÉTUO
É uma campanha não acaba, isto é, ela está o tempo
todo rodando. Por exemplo, você cria um tipo de anún-
cio (Ads/conteúdo) que leva o lead para uma página de
vendas. E esse produto ou serviço está sempre disponí-
vel, é uma venda que acontece de forma contínua, você
sempre está oferecendo o produto ou serviço indepen-
dente da época.

CAMPANHA DE FUNIS
Neste tipo de campanha, há a criação de passos para
que uma pessoa interaja com a marca até ela se tornar
um cliente. (Se necessário assistir novamente à aula
Jornada do cliente e Funil de vendas).
Assim, na campanha de funil, você cria etapas para
que a pessoa percorra. Vamos dar um exemplo:
Você cria um anúncio (Ads) ou um conteúdo para
atrair um público. Alguém assiste ao seu vídeo, ou ler
seu texto, post... e se interessa pelo assunto. Ela clica
no botão disponível e vai para uma página de captura
(landing page de captura) e deixa o contato (pode ser
o e-mail ou WhatsApp), tornando-se seu Lead. A par-
tir dessa lista criada, você começa a se relacionar com
essa pessoa até que ofereça para ela um produto e ela
se torna sua cliente. Quando a pessoa passa por diver-
sas etapas até fazer uma compra, chama-se campanha
de funil.

CAMPANHA DE
LANÇAMENTO
O QUE É UM LANÇAMENTO?
É uma estratégia de vendas que tem início, meio e
fim. Ela é muito utilizada na internet para vender in-
foprodutos. Nesse tipo de campanha, você tem um car-
rinho de vendas que ficará disponível por um determi-
nado período de tempo, depois disso, o produto para de
43 ser vendido, gerando o sentimento de escassez. Dessa

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forma, você utiliza a escassez para forçar a compra.

A escassez potencializa muito a sua campanha, por-


que a pessoa percebe que ela não poderá comprar de-
pois de uma determinada data.

COMO FUNCIONA, GERALMENTE,


UMA CAMPANHA DE LANÇAMENTO?
Você cria anúncios cujo objetivo é atrair as pessoas
para um evento ou para uma página de captura. A pes-
soa vê o seu anúncio e deixa o contato a fim de se ins-
crever em um evento ou para receber um e-book. Des-
sa forma, ela torna-se o seu lead e entra para uma lista,
com a qual você cria um relacionamento. Você convida
essa pessoa para um evento que pode ser ao vivo ou
gravado. A duração desse tipo de evento pode variar,
em geral, 1, 3, 5, 7 dias. O evento também pode ser em
forma de desafio.
Durante o evento, você vai elevar o nível de consciên-
cia de todas as pessoas que estão ali, mostrando opor-
tunidades e mostrando para a audiência porque ela
precisa do produto que você está oferecendo. Ao final,
há a abertura do carrinho, com uma data de fechamen-
to do carrinho, apresentando o gatilho da escassez. As-
sim, o público tem um período limitado para adquirir
o produto.
Quando há uma campanha de lançamento, o produ-
tor pode optar por fazer um flash opening. O que se-
ria isso? Flash opening é uma nova oportunidade para
quem não comprou. Essa abertura acontece, geral-
mente, de 20 a 30 dias depois do fechamento do carri-
nho e tem uma duração curta (abertura relâmpago). Às
vezes, pode ser feito um evento (uma live) para anun-
ciar a abertura do carrinho.
No flash opening, o carrinho fica aberto por um pe-
ríodo bem curto, de um a dois dias.

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OFERTA
Esse é um termo complicado, porque as pessoas não
conseguem diferenciar bem oferta de promoção.

A oferta é uma condição especial em um momento


específico, em um produto ou serviço.

A oferta é aquilo que acontece em apenas um mo-


mento. Por exemplo: todas as pessoas que comprarem
na abertura do carrinho vão ganhar um livro, ou uma
mentoria. Então, é uma condição especial que só acon-
tece em um momento. Isso é uma oferta.

PROMOÇÃO
É desconto financeiro aplicado ao preço normal de
um produto ou serviço.

Quando falamos de promoção, estamos falando ex-


clusivamente de preço. Como isso pode ser feito: por
meio de cupom de desconto, ou desconto para clientes
antigos etc.

POR QUE FAZER UMA OFERTA OU


PROMOÇÃO?
Para criar a escassez, isso porque você não deixa a
promoção ou oferta disponível por muito tempo. Tudo
isso gera o sentimento de escassez e força a compra.

Atenção: se você deixar a sua oferta ou promoção


aberta o tempo todo, a pessoa vai procrastinar e não
vai comprar. Sempre vai acontecer um imprevisto que
resultará na não compra. Por isso, a escassez é impor-
tante.

Com isso, finalizamos esta unidade, esperamos que


você tenha entendido a diferença entre campanha,
oferta e promoção.
45

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10.
CONCLUSÃO
Chegamos ao fim da disciplina Fundamentos do Mar-
keting Digital. Esperamos que você tenha aproveitado
bastante a jornada até aqui, tenha feito anotações e ti-
rado suas dúvidas sobre conceitos importantes.
O objetivo dessa disciplina foi traçar uma linha pro-
gressiva para que você pudesse entender todos os ter-
mos envolvendo o marketing digital. Nesta disciplina,
apresentamos que o marketing digital é a evolução do
marketing tradicional.
Logo em seguida, explicamos os conceitos de merca-
do, segmentação e nicho. Esperamos que tenha ficado
bem claro para você que não existe nicho grande (ele é
pequeno, ele está necessariamente dentro de um seg-
mento) e que o nicho te protege. Depois, falamos quem
é quem dentro do marketing digital e passamos por
todas as nomenclaturas que envolvem as pessoas que
trabalham com o marketing digital.
Explicamos como criar uma estratégia e todas as
perguntas que você deve fazer para criar uma estraté-
gia. Qual a sua pure winnig? Por que você está fazendo
aquilo? Quais canais você vai utilizar para criar a sua
estratégia e por quê? Quais formatos? Mostramos que
usando as metas Smart você será muito mais preciso
quando estiver criando sua estratégia.
46

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Depois, passamos às diferenças entre tráfego pago
e orgânico. Você entendeu que inbound é o marketing
de atração, que é realizado através de conteúdos e ou-
tbound é o marketing tradicional, realizado por meio
de anúncios para trazer audiência para a sua página.
Depois, os diversos tipos de canais e como utilizar cada
um deles em sua estratégia.
Durante a disciplina, passamos também aos concei-
tos de SEO e SEM. Você viu como funcionam os diver-
sos tipos de anúncios e as etapas da jornada do clien-
te. Nesse processo, você viu que a jornada do cliente
é, na maioria das vezes, representada em formato de
funil, uma vez que nem todas as pessoas que entram
em contato com a sua marca tornam-se suas clientes.
Você viu como a internet modificou as etapas do cliente,
assim, apresentamos o funil desenvolvido por Kotler. O
funil borboleta é uma exemplificação do que a internet
fez através do efeito de influência e comunidade. As-
sim, muitas pessoas que nunca nem consumiram a sua
marca podem recomendar o seu produto e outras pes-
soas que não te conhecem podem comprar de você sem
passar necessariamente pelo funil de vendas.
Você entendeu também a diferença entre campanha,
oferta e promoção. Você viu que a promoção está rela-
cionada diretamente ao preço e a oferta é um serviço
ou produto oferecido como bônus para o cliente com-
prar. Você viu também que há diversos tipos de campa-
nhas e que algumas não têm a intenção de vender nada.
E, por último, você viu como o gatilho da escassez pode
ser aplicado a sua campanha com o objetivo de “forçar”
o seu cliente a comprar.
Todos os conceitos estudados nesta disciplina serão
fundamentais em sua formação como Social Mídia, por
isso, volte sempre a este módulo sempre que surgirem
dúvidas.

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Luana Mota - luanacarolinebandeira@gmail.com - CPF: 995.715.791-49


EXERCÍCIOS
1. Vamos fazer um exercício prático 2. Crie o seu avatar. Quem é a
para aprender a definir um nicho. pessoa que você quer impactar?
Como ela chama? Qual a idade
Se o nicho te protege, pense em dela? O que ela gosta de fazer nos
qual nicho você quer atuar. Escreva momentos livres? Qual a profissão
qual é o seu mercado, quem são as dela? O que ela mais anseia? Qual é
pessoas que estão presentes nesse o maior medo dela?
mercado, quais são as dores delas,
os anseios, os medos. Como você
pode atender especificamente a
essas pessoas.

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Chegamos ao final da disciplina
Fundamentos do Marketing
Digital.

Esperamos que, a partir do


estudo e da prática do que
você viu aqui, você possa
desenvolver suas habilidades
como social media e se tornar
um profissional diferenciado.

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