Você está na página 1de 152

1

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


______________________________________________________

G433m Gianini, Adriano.


Máquina de tráfego e conversão : aprenda a vender
no Google todos os dias [recurso eletrônico] / Adriano
Gianini. – Barueri : Gianini, 2020.

Editado como livro impresso em 2020.


ISBN 978-65-992573-1-5

1. Marketing. 2. Vendas. I. Título.

CDU 658.82
______________________________________________________
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


3
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conteúdo
Capítulo 1
Introdução 6
O QUE É O GOOGLE ADS................................................................................................................................8
QUESTÕES TÉCNICAS E DE MARKETING NO GOOGLE ADS.............................................. 10
COMO FUNCIONA O GOOGLE ADS? ................................................................................................ 15
QUAIS AS VANTAGENS DE ANUNCIAR NO GOOGLE ADS? .............................................. 18
QUANTO INVESTIR PARA COMEÇAR A ANUNCIAR NO GOOGLE ADS....................20
QUAL É A MELHOR CONFIGURAÇÃO DE FATURAMENTO DO GOOGLE ADS? .. 22
REDES DE PUBLICIDADE DO GOOGLE: COMO FUNCIONA? ............................................23
ONDE E QUANDO OS ANÚNCIOS DO GOOGLE ADS SERÃO EXIBIDOS? ................27

Capítulo 2
Primeiros Passos 32
COMO CRIAR UMA CONTA NO GOOGLE ADS PASSO A PASSO ...............................34
ENTENDENDO CAMPANHAS, GRUPOS DE ANÚNCIOS E ANÚNCIOS NO
GOOGLE ADS.......................................................................................................................................................35
CORRESPONDÊNCIAS DE PALAVRA-CHAVE: AMPLA, FRASE, EXATA E
NEGATIVA...............................................................................................................................................................38
PALAVRAS-CHAVE NEGATIVAS: O QUE SÃO E COMO USÁ-LAS? ............................. 41
COMO CRIAR UMA CAMPANHA NO GOOGLE ADS 2020.................................................45
QUANTOS ANÚNCIOS UMA CAMPANHA NO GOOGLE ADS PRECISA
TER? ....................................................................................................................................................................56
EXTENSÕES DE ANÚNCIOS: O QUE SÃO, QUANDO E COMO CRIAR.......................... 61

Capítulo 3
Criando Anúncios Melhores 66
COMO CRIAR ANÚNCIOS IMPOSSÍVEIS DE SEREM IGNORADOS NO GOOGLE
ADS..............................................................................................................................................................................68
COMO FUNCIONA O LEILÃO DO GOOGLE ADS? .....................................................................70
COMO SABER SE OS SEUS ANÚNCIOS ESTÃO APARECENDO .....................................74
COMO SABER SE UMA CAMPANHA ESTÁ DANDO RESULTADO? ................................77
ANÚNCIO REPROVADO NO GOOGLE ADS: O QUE FAZER? .............................................80
ÍNDICE DE QUALIDADE DOS ANÚNCIOS: O QUE É E COMO FUNCIONA ..............84
QUEM PAGA MAIS SEMPRE APARECE EM PRIMEIRO NO GOOGLE? ..........................89

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4
Estratégias 92
ANUNCIAR PARA O BRASIL INTEIRO OU PARA A SUA CIDADE? ...................................94
O QUE É E COMO DEFINIR AJUSTES DE LANCE NO GOOGLE ADS? ..........................97
MACHINE LEARNING NO GOOGLE ADS: O QUE É? .................................................................101
LANCES INTELIGENTES: O QUE SÃO E POR QUE SÃO TÃO INCRÍVEIS ....................104
LANCES INTELIGENTES: GUIA COMPLETO ...................................................................................108
A TRÍADE DE OURO QUE PODE FAZER SEU ANÚNCIO VENDER MAIS GASTANDO
MENOS .....................................................................................................................................................................113

Capítulo 5
Conversão, Remarketing e Youtube 118
PIXEL DE CONVERSÃO DO GOOGLE ADS: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA
SABER....................................................................................................................................................................... 120
COMO INSTALAR O PIXEL DE CONVERSÃO DO GOOGLE ADS VIA GTM..............122
O QUE É REMARKETING?............................................................................................................................ 126
COMO DEFINIR A SUA ESTRATÉGIA DE REMARKETING...................................................... 130
VALE A PENA ANUNCIAR NO YOUTUBE? ..................................................................................... 136
ESTRATÉGIAS PARA ANUNCIAR NO YOUTUBE ........................................................................ 139
O QUE MUDOU NO GOOGLE ADS EM 2019 E VOCÊ NÃO PERCEBEU......................147

5
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Capítulo 1
Introdução

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

7
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

O QUE É O GOOGLE ADS


O que é o Google Ads e como é que você pode usar
ele para gerar vendas para o seu negócio todos os
dias?

De maneira bem resumida, o Google Ads é a ferramenta ou a


plataforma do Google que existe para que você consiga ter anúncios
nele. Tente imaginar o seguinte: você tem um negócio, um produto
ou serviço e quer vender alguma dessas coisas. E aí, como vai fazer?
Você acha que as pessoas vão imaginar: putz, esse cara começou a
vender um serviço? Ou você abriu uma empresa ou um negócio físico,
por exemplo. As pessoas vão imaginar: nossa, o Adriano abriu um
negócio local, então eu preciso ir lá.

Não é assim que funciona.

Se você tem um negócio, não importa se ele é online, local ou se


você atua nos dois, você tem uma necessidade gritante que todo mundo
tem: precisa atrair possíveis clientes que vão comprar de você ou que
vão contratar os seus serviços. Todo negócio funciona assim. E muito
antes do Google Ads existir, isso já funcionava desse jeito. Antes,
as pessoas panfletavam, anunciavam em rádio ou na TV — quem
tinha mais dinheiro, claro. Elas sempre estavam atraindo clientes e
isso é assim até hoje. A principal diferença é que o meio digital tem
diversas formas de atrair clientes. Uma delas é o que a gente chama
de comprar tráfego.

O que é comprar tráfego? Nada mais é do que um nome bem legal


para atrair visitantes. Seja para o seu site ou para o seu negócio local.
O Google Ads não é uma ferramenta só para quem tem negócios
online. Muito pelo contrário: é para quem tem negócios. Você nem
precisa ter um site. Para falar a verdade, você só precisa ter algo que
queira oferecer e de uma ferramenta que atraia os clientes corretos
para seu negócio.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

Então para a gente contextualizar o porquê você cogitaria utilizar


o Google Ads, nesse exato momento — e quando eu falo isso é nesse
exato momento mesmo, enquanto você lê este livro — pessoas estão
procurando por alguma coisa na internet. Pode ser um eletricista, um
web designer, um profissional de Marketing Digital ou uma agência,
por exemplo. Eles podem estar querendo comprar algum produto e
estão pesquisando por preço e fazendo comparações. O fato é: alguém
nesse exato momento está fazendo isso.

Então pense no seguinte: você tem um negócio. Você precisa atrair


as pessoas corretas, que são os seus potenciais clientes. E você precisa
vender, mostrar o seu produto ou serviço. Mas, se não existem pessoas,
como isso vai acontecer? E aí você tem um problema que a geração de
tráfego consegue resolver. Se as pessoas estão realizando pesquisas,
também é muito provável que elas estejam procurando por coisas
que você tenha para oferecer. Repito: pode ser produto, serviço ou
visitar a sua empresa. Logo, esse é um encontro do “quero comprar”
ou “quero contratar alguém” com o “eu tenho algo para oferecer”.
O simples fato de você ter um produto, um serviço ou o fato deste
produto/serviço ser ótimo não significa que as pessoas vão descobrir
que seu negócio existe. É necessário chegar até elas. E o Google Ads
é uma ferramenta que permite que você anuncie em todos os meio
que são possíveis no Google.

Quando eu falo todos os meios é que não existe somente a busca.


Muita gente está acostumado só com essa opção, mas existem sites
parceiros, aplicativos, o próprio YouTube e vários outros lugares que
se os seus clientes estiverem lá — e é bem provável que eles estejam
—, você consegue anunciar para eles.

Conseguiu entender o que é o Google Ads? Certamente você deve


estar se perguntando várias outras coisas. Como é que eu faço? Como
eu crio uma conta? Como eu anuncio? Como eu pago pelos anúncios?

Não se preocupe, você vai encontrar todas essas informações ao


decorrer deste livro.

9
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

QUESTÕES TÉCNICAS E DE
MARKETING NO GOOGLE ADS
De maneira simples, direta e objetiva, o Google Ads é um plataforma
que foi criada para que pessoas possam anunciar no próprio buscador
do Google. Imagine o seguinte: quando você vai lá no Google e busca
por alguma coisa, seja lá o que estiver precisando, e aparecem alguns
resultados de empresas — de pessoas querendo vender —, foram elas
que usaram o Google Ads para anunciar, com o objetivo de atingir
potenciais clientes que estão procurando por aquilo que elas vendem.

De maneira mais simples ainda: se você tem alguma coisa para


vender — produto ou serviço — ou se você tem um estabelecimen-
to físico e quer levar as pessoas até ele, você pode esperar que isso
aconteça de maneira orgânica, que é uma coisa que normalmente
demora muito, ou você pode gerar resultados rápidos. Ou seja, você
pode pagar para impactar as pessoas que comprariam do seu negócio
se soubessem que ele existe.

Neste momento, você pode estar pensando: que legal! Então quer
dizer que eu posso impactar pessoas que vão comprar de mim e eu só
preciso anunciar no Google? Sim, é isso. Só que aí vem uma segunda
pergunta: como eu faço isso?

Para facilitar, e tornar essa explicação bem didática, eu a separei


em dois pilares:

► Pilar técnico: tudo o que você precisa, tecnicamente falando,


para anunciar no Google. Como criar uma conta, faturamento,
como funciona, quanto você vai pagar, como o pagamento é
feito, etc.

► Pilar de Marketing: tudo o que você precisa levantar para criar


anúncios que realmente vendem na internet.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

Vamos começar com as questões técnicas?

Pilar técnico

É tudo aquilo que você precisa ter para começar a anunciar agora.
Então, imagine que você já se convenceu: quero anunciar no Google,
quero fazer a minha empresa e meu produto aparecer, quero que as
pessoas visitem o meu estabelecimento, e agora? Como eu faço? Qual
é o primeiro passo?

Primeiro: ter uma conta de anúncio no Google Ads. Essa é a pri-


meira coisa que você precisa fazer. E como eu sou muito preocupado
com o seu processo de aprendizagem, você com certeza vai ficar se
perguntando: ok, mas como eu crio uma conta? Como que eu con-
figuro esse próximo passo que você está falando? Calma, no meu
canal no YouTube — basta procurar por Adriano Gianini no campo de
pesquisa — você encontrará vídeos que irão te ajudar durante todo o
processo. Inclusive, tenho um sobre como criar uma conta no Google
Ads. Dito isso, o primeiro passo da questão técnica é: ter uma conta
de anúncio no Google Ads.

Segundo: configurar os dados da sua empresa e também de fatura-


mento. São quase duas etapas em uma só. Quando você vai anunciar,
existe uma empresa ou uma pessoa por trás. Pode ser um eletricista,
um prestador de serviços de maneira geral ou uma empresa. Portanto,
você tem que configurar com seu CPF ou o seu CNPJ. Também tenho
um vídeo no meu canal no YouTube explicando isso, tá? Logo depois,
você tem que configurar o faturamento e eu vou explicar melhor isso.

O Google Ads é a plataforma de anúncios do Google. Você já


deve entender que é uma plataforma onde você paga para aparecer,
afinal, é publicidade. Quando você decide panfletar, anunciar em uma
rádio, aparecer na TV ou qualquer outra forma de publicidade, isso
não é gratuito. Logo, no Google Ads também não é. A grande sacada
é que você só paga quando alguém clica no seus anúncios. Essa é a

11
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

coisa mais maravilhosa da ferramenta. Ou seja, se você aparecer mil


vezes e ninguém clicar no seu anúncio, você não paga. Mas, para que
isso aconteça, o Google precisa saber como ele vai cobrar você e o
faturamento pode ser de duas maneiras. É aí que você pode ter mais
uma dúvida: estou começando agora, tenho medo de gastar dinheiro,
como eu posso ficar totalmente tranquilo? Você pode configurar o
faturamento com boleto. Ou seja, você paga quando aquele dinheiro
acabar — e o seu anúncio sairá do ar. Você não corre o menor risco
de gastar mais do que aquilo. A outra forma é via cartão de crédito.
Como fazer isso passo a passo? Também tem um vídeo meu sobre
isso no YouTube.

Quarto ponto das questões técnicas: ler as políticas. Talvez você


se pergunte: como assim, políticas? Imagine o seguinte: você que
acompanha o meu conteúdo certamente é uma empresa que tem um
produto sério para pessoas sérias. Porém, existem empresas/pessoas
com produtos que não podem ser vendidos para qualquer pessoa, ou
que não têm licença, por exemplo, de algum órgão de regulamentação
de vendas, ou pode ser até mesmo algum golpe. Por isso o Google não
vai deixar todo mundo anunciar. Ele precisa ter certeza de que você
está anunciando algo sério e que não está desrespeitando nenhuma lei.
Logo, existem políticas, e entenda políticas como regras, tá? Ou seja,
regrinhas que você precisa seguir. E esse é um desafio para quem está
começando. Quando eu indico as políticas, a pessoa fala: não vou ler,
Adriano. É muita coisa. Eu só quero aparecer no Google para que as
pessoas comprem de mim ou venham até o meu estabelecimento. Não
dá para fazer um resumo das coisas proibidas mais comuns, que geral
comete este erro, para eu não cometer? Dá e eu fiz isso para você.
Também tenho um vídeo com as seis coisas mais proibidas de todas
que podem bloquear a sua conta. Então, se você assistir esse vídeo,
dificilmente você vai cometer algum erro de iniciante.

Maravilha, chegando aqui você está tecnicamente pronto para


anunciar. Você vai estar com a sua conta criada, faturamento defini-
do, vai ter entendido as coisas proibidas que a galera mais costuma
errar, e agora o próximo passo é criar uma campanha. Só que criar

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

uma campanha - a parte prática -, a parte que eu chamo de apertar


botões, é fácil. Eu te ensino o passo a passo, você aprende e depois
faz. Porém, criar campanha é um processo que deve ocorrer depois
de algumas decisões de Marketing. Exemplo: você conhece o seu
negócio dez vezes melhor do que eu. Então é muito mais provável que
você saiba vender o seu produto melhor do que eu. Isso é Marketing.
Independentemente de qual tipo de campanha criada. Então, vamos
falar sobre essas questões de Marketing, para que você não crie uma
campanha qualquer, e sim crie uma que vai de fato te ajudar a vender
no Google.

Primeira coisa: você precisa definir o que vai anunciar e o que vai
vender. Tem algumas pessoas que só tem um produto ou serviço ou
querem levar pessoas para o seu estabelecimento. Tudo bem, não tem
muito o que fazer, você só tem um item. Só que algumas pessoas têm
dois, três, dez, vinte ou até mesmo um e-commerce com cinco mil
produtos. Então, o que você vai fazer? Você tem muita grana para
anunciar? Se não tem porque está começando, defina um produto ou
um serviço para você anunciar e esse já pode ser o melhor caminho.
Pode ser que você queira vender todas as opções que oferece, só que
muitas vezes faz muito mais sentido criar uma campanha vendendo
um produto ou um serviço e isso gerar uma tração de vendas para
a sua empresa — para que você consiga crescer, gerar lucro e ter
inclusive mais verba para anunciar —, do que você tentar atirar para
todos os lados e nenhum deles dar certo.

Defina esse primeiro produto ou serviço que você vai vender. Vamos
supor que você definiu produto X. Perfeito. Quem você imagina que
quer comprar o produto X? Não se preocupe em ser um especialista
em Google, esquece Marketing nesse momento. Na sua opinião, com
a experiência que você tem de negócio, se você fosse pesquisar por
esse produto no Google, qual palavra você usaria? Imagina que eu
vendo um curso de como anunciar no Google. Você acha que alguém
ia procurar por cupom de desconto no Google? Tem lá uma certa
relevância, mas curso para cupom não tem nada a ver. Entender esse
nada a ver é tão importante quanto. Pense no nome do produto ou o

13
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

nome do problema que ele resolve. Neste momento, você vai entender
como o seu público pesquisa e eu quero que você faça uma coisa: só
anote. Ou seja, se coloque de verdade no lugar do seu cliente e pense
como acha que ele pesquisaria.

O próximo passo é você criar uma campanha que permita que o seu
anúncio, ou seja, a mensagem que vai aparecer para quem pesquisar
pelo seu produto ou serviço, consiga persuadir ele ao ponto de ele
comprar. Imagine que você está comprando um curso de Google Ads,
um plano de saúde, um seguro para o seu carro ou está buscando um
restaurante para ir almoçar. Qual anúncio que seria tão chamativo a
ponto de o seu potencial cliente bater o olho e falar: é esse anúncio. É
esse tipo de anúncio que você vai criar. Você pode falar: Adriano, mas
não é tão simples. Por exemplo, vamos imaginar a criação de anúncio
para um restaurante. Ele poderia ser da seguinte forma: Almoço simples
sem balança com suco gratuito. Se eu pensar em plano de saúde: Planos
de saúde para você e para a família com valores abaixo de mercado. Se
você tem um estacionamento: Estacionamento 24 horas com seguro.
Pense em qual seria o jeito de falar que convenceria a pessoa. Se você
tem o privilégio de falar com o seus clientes por e-mail, por telefone
ou por WhatsApp, isso ajudará muito. Lembre-se de quais maneiras
usa para vender que fazem seus potenciais clientes comprarem de
você. Provavelmente essa é a forma mais persuasiva. Mas, se mesmo
com todas essas dicas que eu te dei você ainda não conseguir, tem
uma aula que preparei — também disponível no YouTube — que é
uma aula só sobre como usar gatilhos mentais para anúncios. Isso vai
te ajudar para caramba.

Chegando aqui você precisa, naturalmente, mandar esse potencial


cliente para algum lugar. Eu recomendo que você tenha um site. Se
você já tem um, ótimo, você deve direcioná-lo para o seu site. Caso
ainda não tenha, você pode usar Instagram, fanpage ou pode usar um
blog, se você tiver. Quanto mais informações para que ele decida sobre
aquilo que ele pesquisou, melhor. Então, se eu pesquisei por Curso de
Google Ads, eu quero cair em um lugar que fale sobre aquilo. O seu
Instagram fala sobre isso? O seu blog fala sobre isso? Mesma coisa

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

a fanpage. Só não cometa o seguinte erro: mandar o usuário para um


lugar que não fale nada sobre aquilo que ele pesquisou. Essa é a pior
coisa que você pode fazer. É tipo jogar dinheiro fora, sabe? É pegar
o seu dinheiro e rasgar. Porque se você se colocar no lugar da pessoa,
você pesquisa sobre uma coisa, e aí você clica em um anúncio que
super chamou a sua atenção. Quando você cai lá, você fala: ué, cadê
aquilo que me fez clicar no anúncio? Então, se possível, tenha um site,
vai ser bem mais relevante para você. Se não, para que você comece,
pode ser um desses que eu falei.

Por último, é você colocar uma campanha no ar. Mas, Adriano,


não sei criar uma campanha. Tudo bem, eu também tenho um vídeo
disponível ensinando a fazer isso, só dá uma procurada no meu canal
no YouTube. Então, vamos fazer um resuminho de tudo o que a gente
discutiu? Para colocar um anúncio no Google você precisa de questões
técnicas e eu expliquei todas elas, depois você precisa de questões de
Marketing. Você pode falar: Adriano, depois que eu entendi isso e eu
assisti essas aulas que você citou e, inclusive, a aula de como criar
uma campanha passo a passo para quem nunca criou uma campanha na
vida, eu consigo colocar um anúncio no ar? Sim, consegue. Demora?
Apenas algun minutos. É só o tempo do seu anúncio aprovar e ir para
o ar, desde que você siga tudo isso aqui. Legal?

COMO FUNCIONA O GOOGLE ADS?


Como funciona o Google Ads?

De maneira bem resumida, funciona basicamente assim: você paga


para chegar até as pessoas que estão interessadas naquilo que você tem
para oferecer. Pensa no seguinte: você certamente já usou o Google
alguma vez na sua vida para fazer uma pesquisa. Seja porque você
queria aprender sobre algum assunto ou porque você queria comprar
alguma coisa. É praticamente certo que quando você pesquisou por
algum produto, apareceu algum anúncio. É fácil saber, porque são os
três ou quatro primeiros resultados do Google e ele mostra lá: anún-

15
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

cio. Mas, a pergunta é: como eu faço para saber que o meu cliente
está interessado no que eu tenho a oferecer? É fácil: através do que
ele pesquisa.

Veja como é simples: se uma pessoa pesquisa, por exemplo, por


“iphone 7 preço”. Você acha que ela está interessada no quê? Agora,
se ela pesquisa, por exemplo, “iphone 7 é melhor do que o 6?”, ela
pode já estar interessada em comprar, mas talvez ela esteja só no
comparativo. Agora se ela pesquisa ainda antes “qual é o melhor
smartphone de até R$1000?”, ela tem interesse, mas ainda está pes-
quisando qual vai ser o smartphone. Então, uma pessoa que pesquisou
por “iphone 7 preço”, não sei se você percebeu, mas ela já sabe que
quer um iphone, já sabe que quer o 7 e ela quer saber o preço. Para
uma pessoa que está pesquisando por “qual é o melhor smartphone”,
você pode anunciar o seu iPhone 7 para ela? Até pode, mas será que
ela está no momento de compra? Talvez não.

Então o Google Ads funciona assim na pesquisa; e por que eu


frisei agora “na pesquisa”? Porque não existe somente a pesquisa do
Google, existem outros canais que eu ainda vou comentar neste livro.
Logo, todas as vezes que você encontrar uma palavra — que a gente
chama de palavra-chave —, e ela representar um possível interesse no
que você tem para oferecer, pode decidir anunciá-la. É basicamente
assim que funciona. Vamo supor que eu quero anunciar para “iPhone
7”, “iPhone 7 preço”, “iPhone 7 preto”, prata, e todas as cores, mais
o preço. A partir disso, eu vou decidindo todas as palavras que são
relevantes para as pessoas que estão querendo comprar de mim. Claro,
você nunca precisa acertar de primeira, com o tempo você ficará mais
experiente, vai melhorando as palavras, tira algumas, coloca outras
e assim sucessivamente.

No buscador, que é um dos lugares que você pode anunciar com


o Google Ads, funciona basicamente dessa forma. Você faz um ma-
peamento de quais as palavras-chave que são relevantes para o seu
produto, serviço ou negócio local e toma uma decisão: eu quero
anunciar para essas palavras. E aí você pode pagar de algumas for-

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

mas. De maneira bem simples, você pode pagar por cliques, mas há
várias formas de você pagar. Só que aí tem um outro detalhe: a rede
de pesquisa. Explicando: rede de pesquisa é o buscador do Google, e
é um dos melhores canais para você anunciar porque são pessoas que
estão literalmente interessadas e pesquisando tudo que o próprio Goo-
gle fala. É a nossa rede pró-ativa, as pessoas estão ali proativamente
buscando pelo meu produto. A gente sabe que existem pessoas que
podem comprar de você, mas que não estão necessariamente pesqui-
sando naquele momento. E como é que eu impacto elas? Pois é, boa
pergunta. Se elas não estão pesquisando, mas são possíveis compra-
dores, significa que elas não estão no Google. E aí tem a outra rede
do Google que é chamada de Rede de Display. Ela também funciona
de maneira muito simples: na hora que anunciamos no Google Ads,
podemos escolher qual rede queremos e de acordo com a escolha,
você ganha formatos de anúncios diferentes. E, na Rede de Display,
por exemplo, você tem os sites parceiros. Sabe quando você entra em
um site, por exemplo, um portal de notícias como o uol.com.br e você
vê uma imagem com um anúncio? Ele é um site parceiro que exibe
anúncios do Google. Você está lá no YouTube, navegando em um
vídeo, aparece um anúncio antes do vídeo que você queria assistir. É
um anúncio. Então quer dizer que aqueles anúncios que vejo em sites
e no YouTube são anúncios feitos com o Google Ads? Sim, existem
sites que tem seu próprio sistema de anúncio, mas com todos aque-
les que são parceiros do Google, você consegue anunciar no Google
Ads. Olha que legal, porque você pode chegar à conclusão de que o
seu público não pesquisa, mas ele acessa site X. Se você consegue
anunciar no site X, você está impactando o seu público.

Então, como o Google Ads realmente funciona? Ele permite que


você anuncie para pessoa que estão: pesquisando pelo seu produto ou
serviço, assistindo vídeos que são relacionados com o seu produto,
acessando sites e utilizando o Gmail. Ou seja, dá para você anunciar
de várias formas. Para você ter uma ideia, juntando todos os canais
do Google, você consegue impactar, segundo informações, 90% das
pessoas que estão na internet. Então, você pode ter certeza de que se
quer anunciar para os seus clientes, 90% da internet, usa algum canal

17
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

do Google. Logo, o Google Ads é, sem dúvida nenhuma, uma exce-


lente fonte de tráfego para o seu negócio online ou uma excelente
fonte de tráfego para o seu negócio local. Beleza?

QUAIS AS VANTAGENS DE
ANUNCIAR NO GOOGLE ADS?
Quais são as vantagens de anunciar no Google
Ads?

Essa pergunta é bem legal porque ela pode servir para você que está
pensando em anunciar no Google Ads e também pode servir para o
futuro, ou melhor, ela vai servir no futuro, para que você possa expli-
car para o seu cliente porque ele deve anunciar no Google Ads. Nesta
parte do livro, vou trazer várias vantagens para que você entenda o
porquê deve anunciar no Google Ads e para que você passe para os
seus clientes porque eles devem anunciar.

Existem pelo menos quatro grandes vantagens para você anunciar


no Google Ads. A primeira, e acho que a mais incrível delas, é a
segmentação. Imagina o seguinte: você tem uma multidão, está em
um show com quinhentas mil pessoas. Você acha que o seu produto
serve para todas essas pessoas? Lógico que não. Mas como é que
eu faço para saber das quinhentas mil quais são as dez mil que vão
comprar de mim? Existem características, perfis, informações… Isso
é o que a gente chama de segmentação. Então, por exemplo, coisas
que a gente consegue segmentar no Google Ads: a gente consegue
segmentar por palavra-chave positiva e negativa. Olha que sensacional!
Existem palavras que demonstram interesse e existem palavras que
demonstram que eles não têm interesse. Então, por exemplo, vamos
supor que você vende um serviço. Você ministra curso de culinária
presencial. Quem usa a palavra “curso de culinária online” tem in-
teresse em seu serviço, mas ao mesmo tempo não tem, porque você
só tem curso presencial. Neste caso, você pode negativar a palavra
“online” toda vez que alguém usá-la, ou seja, não mostrar o seu anún-

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

cio para ela. Agora, vamos supor que você trabalha com entregas de
pizzas apenas na cidade de São Paulo. Se uma pessoa pesquisar por
“delivery de pizzas campinas”, você pode excluir seu anúncio para
que não mostre para ela. Isso significa que eu consigo segmentar por
palavras — positivas e negativas —, por cidade, por raio, entre outras
informações. Se você quiser definir que só faz entrega em um raio
de 30km, por exemplo, você pode. É possível definir por país, sexo,
idade, vídeo, canal, interesse, muitas coisas, inclusive por combina-
ções. Para você ter uma ideia, no exemplo da pizzaria que eu acabei
de citar, eu consigo segmentar por palavra, por raio de quilometragem
e por horário. Se ela entrega apenas das 17h às 23h, o anúncio será
mostrado neste horário. Outro exemplo eu posso segmentar para meu
anúncio aparecer para homens entre 25 e 40 anos. Eu consigo fazer
tudo isso. Portanto, a primeira grande vantagem de anunciar com o
Google Ads é a segmentação.

A segunda grande vantagem de anunciar no Ads é o controle de


gastos. Você controla quanto você quer gastar, simples assim. Ou
melhor, quanto você quer investir. Imagine o seguinte: eu quero
gastar R$100 para aparecer na Globo. Acho que não vai dar. Mas eu
só quero gastar R$50 por mês no Ads. Está tudo bem também. Não
estou dizendo que terei resultados brilhantes, mas consigo controlar.
Eu quero controlar que eu só vou gastar R$50 por semana e só de
segunda à sexta. Não quero que os meus anúncios apareçam sábado e
domingo. Ou seja, você diz quanto quer gastar. Você vai otimizando
para conhecer o seu público e fazer com que essa mesma quantidade
de dinheiro dê mais resultados.

A terceira grande vantagem do Google Ads é que você conse-


gue analisar se os seus anúncios estão dando resultados ou não. Por
exemplo, é possível saber se você está gerando visitantes para o seu
site, se está gerando visitantes para o seu negócio local, ou seja, se as
pessoas estão indo até o seu negócio. Você consegue saber se vendeu
ou se gerou leads — ou seja, se as pessoas deixaram o e-mail. Você
consegue saber todos os resultados que teve. É simples, basta colocar
um código, que é chamado de código de rastreamento no Google

19
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

Ads e você vai saber quanto resultado teve. Ou seja, você consegue
segmentar seu público, consegue controlar quanto quer gastar e ainda
saber o que está dando resultado. Olha que sensacional! Eu consigo
saber qual anúncio está dando resultado, qual está me gerando clientes,
qual está fazendo as pessoas virem até a minha empresa e qual não
está funcionando — e tirar ele de jogo.

E a quarta grande vantagem de você anunciar com o Google Ads


— essa já é para usuários um pouco mais avançados —, é que você
consegue conhecer a fundo o seu público-alvo. Porque existe uma outra
ferramenta do Google chamada Google Analytics, onde você coloca
o seu site ou um código. Com ela, você consegue entender sobre a
sua persona e dá para identificar todo mundo que vem do Ads e seus
comportamentos em seu site. Como eles navegam, quanto tempo eles
ficam no site, quais páginas eles acessam antes de comprar e muito
mais. Você consegue segmentar, controlar quanto você vai gastar, ana-
lisar o que está funcionando e o que não está, conhecer ainda melhor
o seu público para voltar para o começo e segmentar ainda melhor.
E aí você cria literalmente uma máquina de dar resultados. Legal?

QUANTO INVESTIR PARA COMEÇAR


A ANUNCIAR NO GOOGLE ADS
Quanto você precisa investir para começar a anun-
ciar no Google Ads?

Uma dúvida muito comum de quem está iniciando é sobre quanto é


necessário investir para gerar tráfego para um site. Às vezes, as pessoas
acham que para anunciar na internet é preciso grande quantidade de
dinheiro, mas não é. Você pode, por exemplo, começar investindo R$5
por dia. Então, você pode falar: você está brincando. Claro que não!
Se você já assistiu meu vídeo onde eu falo as vantagens de anunciar
no Google Ads, essa é uma delas, ou seja, você controla quanto você
quer investir.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

Tente pensar o seguinte: quando eu falo que você pode começar


investindo R$5 por dia, você deve estar pensando: mas será que eu
vou ter resultado com R$5 por dia? Vamos pensar que você está colo-
cando gasolina no seu carro. Que é uma coisa que eu acho que é um
exemplo que todo mundo entende. Se você colocar R$5 de gasolina
com o tanque do carro vazio, quantos quilômetros você consegue
rodar? É pouco, mas você vai conseguir rodar. Talvez você consiga
ir na padaria e voltar. Ok, resolve um problema, que é ir na padaria e
voltar. Não resolve dez problemas. Mas resolve um. Agora, se você
colocar R$50 de gasolina por dia, aí já dá para fazer muita coisa, já dá
para ir na padaria, supermercado, ou seja, já dá para resolver proble-
mas. Verba no Google Ads é exatamente assim. Você pode começar
com R$5, mas você vai ter resultado de quem colocar R$5. E você
pode colocar, por exemplo, R$50 por dia, o que vai trazer resultados
de quem coloca R$50 por dia. A única coisa que você precisa pensar
é que quando a gente fala sobre investir no Google Ads, não é uma
coisa sistemática. Não é algo como: eu coloco dinheiro, volta cliente.
É muito comum você não ter certeza do que vai funcionar direito.
Por exemplo, você pode não saber se esse é o melhor anúncio, se é
a melhor segmentação ou se é o melhor público-alvo. Muitas vezes
você vai testar para encontrar qual funciona e depois colocar grana.
Isso é normal. Eu já tenho muita experiência em Google Ads, tenho
certificação, e acho sempre importante falar isso porque mostra tudo
o que eu já tive que passar para tirar essa certificação do Google e,
muitas vezes, eu pego R$400 só para testes, para ver qual anúncio vai
funcionar. Então, às vezes, R$5 por dia para quem ainda não conhece
qual palavra-chave, qual público ou qual segmentação, vai ser bem
difícil ter resultado. Especialmente se você tiver que brigar com gente
grande, que já está botando muita grana e que pode subir o valor do
clique alto, isso pode ser um problema. Mas você pode. Você vai ter
visitas, vai ter cliques, vai ter pessoas conhecendo o seu negócio ou
o seu site com R$5 por dia. O que eu recomendo é que quando você
for começar a anunciar no Google, separe uma grana para conhecer o
seu público-alvo. Isso sempre vai acontecer. É muito difícil você criar
um anúncio e já acertar de primeira e ele vender a rodo. Existe a fase
de teste que é conhecer e ver o que vai performar melhor, ou seja, o
que vai dar mais resultado. Quando você encontrar tudo isso, aí você

21
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

realmente coloca grana nisso aí. Mas você pode começar investindo
muito pouco no Google Ads e não precisa investir todo dia. É possível
investir R$5 por dia durante uma semana e parar. Você pode investir
R$50 por dia durante três dias e parar. Você controla quanto você quer
gastar e até quanto você quer gastar.

QUAL É A MELHOR CONFIGURAÇÃO DE


FATURAMENTO DO GOOGLE ADS?
Qual é a melhor configuração de faturamento do
Google Ads?

Quem está começando com o Google Ads é muito comum se


perguntar: é melhor boleto ou cartão de crédito? E aqui vai a minha
dica: se você está começando, a melhor opção para você é boleto e
eu vou explicar o porquê.

Quando você está começando no Google Ads, você sabe o que


mais acontece? Erros. É muito comum. Se você fizer um bom curso
de Google Ads, dificilmente você vai cometer erro, mas muita gente
fala: não preciso, vou ler a Central de Ajuda e está tudo bem, dá para
aprender sim. Só que a curva de aprendizado é menor, você acaba
cometendo alguns erros e um erro no Google Ads pode ser desastroso.
Por exemplo: você tem um Curso de Google Ads. Se você anuncia
duas palavras, “curso” e “Google Ads”, tudo o que pesquisarem com
a palavra “curso” ou com a palavra “Google Ads” vai aparecer. Curso
de culinária, curso gratuito, curso download, baixar curso… se você
colocou a palavra “Google Ads”, o que é o Google Ads, como acessar
o Google Ads, tudo o que tiver a palavra Google Ads vai aparecer
porque você colocou duas palavras diferentes. O que vai acontecer?
Você vai gastar uma grana.

Eu já vi um caso que, em questão de minutos, a pessoa gastou mais


de R$600 e já comentaram comigo um caso de uma pessoa que, em
um dia, por um vacilo, gastou R$30 mil e não teve nenhum resultado.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

Porque foi um vacilo. E o tráfego do Google é surreal, não dá nem


para imaginar. Então, por que eu recomendo isso? Porque você vai
fazer testes. Então deixa o faturamento como boleto. E aí você vai
lá, gera um boleto de R$100, paga, e entra R$100 de crédito. O que
acontece quando esses créditos acabam? Suas campanhas param. Se
não tem verba — se não tem dinheiro na conta —, você configurou
como pré-pago e não tem dinheiro, todos os anúncios param. Gerou
um boleto novo e pagou? Suas campanhas voltam a funcionar. Quando
eu recomendo cartão de crédito? Quando você já é um profissional
em Google Ads. Por exemplo, eu uso cartão de crédito porque eu já
tenho um ciclo de cobrança, se eu não estou enganado, o meu ciclo
é a cada R$2 mil. A cada R$2 mil, ou um período de tempo. Imagine
que o seu ciclo de cobrança é de trinta dias. Ou de R$2 mil. Chegou
em R$2 mil, ele cobra no seu cartão. Ou trinta dias, o que acontecer
primeiro. Só que eu sei que eu não vou cometer erros. Posso criar
campanhas que não dão resultado, mas eu não vou cometer um erro
do tipo gastar R$30 mil em um dia. Então, se você está começando,
usa o boleto bancário. Se você já está dominando, é hora de você
fazer uma mudança e usar cartão de crédito. Se você tem algum
problema, do tipo “tem que ficar pagando boleto e isso é uma coisa
chata”, existem serviços que criam cartões de crédito virtuais para
poder usar e, como são cartões pré-pagos, não existe o risco de ficar
várias cobranças. São alternativas. Mas o que eu espero que você
tenha entendido é: o seu cenário se você for iniciante e o seu cenário
se você for um profissional.

REDES DE PUBLICIDADE DO
GOOGLE: COMO FUNCIONA?
Nesta parte do livro, vou explicar sobre as redes de
publicidade do Google. Existem basicamente duas
redes — embora você encontre várias lá dentro do
AdWords —, quando a gente vai anunciar. O Google
está dividido basicamente em duas redes: a rede
de pesquisa e a rede de display.

23
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

A rede de pesquisa é a rede mais fácil de entender. É o próprio


buscador do Google. Ela também é chamada pelo próprio Google de
rede pró-ativa. Ou seja, uma rede onde as pessoas estão literalmente
procurando por algo. Pode ser algo para comprar ou alguma empresa
para contratar um serviço, por exemplo, ou elas querem apenas se
informar sobre alguma coisa. O fato é: essa é a rede mais fácil de
você mapear os interesses do seu público, porque as pessoas estão
nela pesquisando.

Como você compraria, por exemplo, uma câmera? Você já sabe


exatamente que câmera quer. Sua pesquisa poderia ser pelo modelo
da câmera e o preço. Viu como é simples? Por exemplo, a câmera que
eu uso para gravar meus vídeos é uma Canon T6i. Então, quando eu
fui comprar, pesquisei algo mais ou menos assim: câmera canon t6i
preço. também procurei pela lente da seguinte maneira: Lente canon
1.8. E assim sucessivamente. Eu não pesquisaria por uma câmera Ca-
non querendo uma Nikon, por exemplo. Então é muito mais simples,
porque na rede de pesquisa as pessoas usam termos que têm relevância
com aquilo que você está vendendo.

E a rede de display? Como é que ela funciona? Funciona basicamen-


te assim: existem empresas que se associam com o Google. E como
é que funciona? Eu não anuncio diretamente lá, eu anuncio através
do Google nesses sites parceiros. Por exemplo: existe um site que é
parceiro do Google. Através do Ads eu falo: quero anunciar neste site
aqui. Eu pago para o Google exibir o anúncio lá e o dono do site está
recebendo para exibir anúncios do Google. Se você quiser entender
mais sobre isso é só você pesquisar sobre o Google AdSense, que é
basicamente isso. O próprio Google pagando para o site exibir os
seus anúncios. Só que ele cobra das outras pessoas para que esses
anúncios sejam exibidos — quem decide investir na rede de display.
Mas, então, qual é a vantagem disso? Existem muitos sites que são
parceiros do Google. Com isso, você pode escolher exatamente o site
que deseja ver seu anúncio. Ou seja, você quer anunciar no UOL? O
UOL é parceiro. Você quer anunciar no IG? O IG é parceiro. Neste
momento, você pode pensar: quero que o meu anúncio apareça no Ig

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

porque os meus clientes estão lá. Só que a rede de display não abran-
ge só sites parceiros. Ela abrange sites, abrange o próprio YouTube,
embora quando eu vou criar no AdWords e tem uma campanha de
vídeo, é a própria rede de display. Você pode anunciar em um canal
e você pode anunciar também em aplicativos. De repente tem uns
aplicativos ali que são relevantes e você pode anunciar lá. Olha o
poder que você tem que para impactar.

Já que você entendeu que a rede de pesquisa é o próprio busca-


dor e a rede de display você tem sites parceiros, você tem vídeos no
YouTube, pode ser vídeos ou canais, e pode ser também aplicativos.

Agora que você já entendeu isso, duas coisas interessantes para a


gente encerrar esse capítulo com chave de ouro. Primeiro, se o site,
vídeo, canal, aplicativo não for parceiro, ou seja, não quiser os anún-
cios do Google, você não consegue anunciar nele. Vamos supor que
você quer anunciar no Globo.com. A Globo não é parceira, logo, você
não consegue. E é ótimo porque existem vários sites que sequer tem
mídia kit. Então, às vezes, é muito mais vantajoso você anunciar pelo
AdWords do que pelo próprio site que tem um programa de anúncios.

Segundo, qual é o melhor? Eu anuncio no Google no buscador,


na rede de pesquisa ou na rede de display? Se o seu interesse é venda
rápida, se quer aumentar suas vendas agora, é bem provável que a
rede de pesquisa seja a melhor para você. Porque é uma rede pró-ativa,
é onde é fácil mapear as palavras que as pessoas usam para comprar.
É uma rede que vai dar resultado daqui a pouco, você pode “startar”
um anúncio agora e daqui a cinco minutos está vendendo e também
é uma rede mais concorrida, porque quando as pessoas encontram
ali as palavras ideais, a galera começar a brigar por aquela palavra.
Geralmente aquelas palavras que um monte de gente já usou e sabe
que dá resultado, o custo por clique, que é uma das formas de você
pagar no AdWords — é você pagando por cada vez que alguém clica
no seu anúncio —, o custo por clique começar a aumentar. É um dos
sinais que essa palavra deve estar dando resultado porque todo mundo
está brigando por ela.

25
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

Então se você quer aumentar as suas vendas de forma rápida, a


rede de pesquisa é ótima. Porque é o encontro de interesse. Tem al-
guém pesquisando e eu tenho algo para oferecer. A rede de display,
repetindo, são sites parceiros,YouTube, aplicativos, e ela é uma rede
que não dá tanto resultado para venda direta, tanto que o próprio
Google fala, e quando eu falo o próprio Google, é porque eu tenho
certificação AdWords. E um dos pontos mais questionados quando
você vai fazer a prova é: qual das redes é a melhor para quem quer
ter resultado rápido? Qual é a rede para quem quer fazer reforço de
marca, trabalhar branding e fazer as pessoas conhecerem? É a rede
de display. Por quê? Porque a rede de display é uma rede reativa. As
pessoas vão reagir ao seu anúncio. É diferente de quando estou pro-
curando. Pensa assim: eu estou procurando por um carro. Faço uma
pesquisa: carro X, Y, Z preço. O que eu espero encontrar? Uma página
que me mostre o preço. Se eu pesquiso por “iPhone 7 preço”, o que
eu espero encontrar? Uma página com iPhone 7 preço. Se eu busco
“Lanchonete perto daqui”, o que eu espero? Uma lanchonete que
eu consigo clicar ali como chegar e ele já abre o Google Maps e me
leva até lá. Agora, quando eu estou navegando em portal de notícias,
eu espero ver o quê? Anúncio? Não, isso é chato. Porque o anúncio
interrompe a minha navegação para me mostrar um anúncio. Então
é uma rede reativa, você vai pegar o usuário no momento em que ele
está navegando e vai mostrar um anúncio para ele. Tende a ter menos
cliques porque você fala: putz, eu estou aqui navegando e o cara me
interrompe. Não é assim na TV? Quando fala propaganda você fala:
putz, propaganda. Parece que o cérebro bloqueia para você não que-
rer comprar nada. Tem esse porém. Muitas vezes dá muito resultado,
principalmente em uma estratégia chamada remarketing, inclusive,
tenho vídeos no meu canal do YouTube falando sobre o assunto.

Espero que você tenha entendido a rede de pesquisa, a rede de


display e de acordo com os seus objetivos quais das duas pode ser
melhor. Às vezes eu faço testes com as duas e consigo ter resultados
com ambas e vou sempre priorizando mais verba com aquela que está
dando mais resultado.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

ONDE E QUANDO OS ANÚNCIOS DO


GOOGLE ADS SERÃO EXIBIDOS?
Como é que eu faço para saber se os meus anúncio
do Google Ads, mesmo depois de aprovados, estão
sendo exibidos?

É muito comum, principalmente para quem presta serviços de


agência, como agência que cria campanhas no Google Ads para seus
clientes, receberem questionamentos do tipo: eu não vejo o meu
anúncio nunca. Eu já vi muita gente falar: eu criei uma campanha, eu
estou vendo as métricas ali que o anúncio dela está aparecendo. Mas o
cliente fala: já fiz várias pesquisas aqui, mas nunca vejo o meu anúncio.

Vou explicar isso para você em duas partes. Primeiro, quando e


onde os seus anúncios vão aparecer. Segundo, como é que você faz
para ver os seus anúncios sem precisar fazer pesquisas no Google.

Primeiro: onde os seus anúncios podem aparecer? Claro, óbvio, isso


depende do tipo de campanha que você criou. Já falei aqui no livro,
mas existem vários lugares que o Google Ads permite você exibir
anúncios. O próprio buscados do Google, que a gente chama de rede
de pesquisa — que é a rede do Google para você fazer pesquisas. Ele
pode aparecer no Google Maps, no Gmail, em um Blogger, em sites
parceiros ou no YouTube. E ele ainda pode aparecer em aplicativos
do Google que exibem anúncios. São os aplicativos parceiros. Todos
esses são os lugares que você consegue exibir anúncios do Google.
Agora, você já entendeu onde os anúncios podem aparecer. Próximo
ponto ainda do primeiro item é: quando um anúncio vai aparecer?
Porque às vezes você criou uma campanha, ela foi aprovada e você
se pergunta: mas meu anúncio não está aparecendo. É muito comum
que as pessoas que estão começando fiquem lá fazendo várias e várias
pesquisas para ver se o anúncio está aparecendo. Então quando os
seus anúncios vão aparecer? Primeiro ponto: quanto a sua conta tiver
o meio de pagamento aprovado. Ou seja, se você colocou o cartão de
crédito e ele for aprovado, sua campanha pode ser exibida. Se você

27
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

usou boleto, só quando você pagar e o boleto compensar é que as suas


campanhas vão entrar no ar. Antes disso, nada feito. Segundo ponto:
quando os seus anúncios forem aprovados. Existem vários tipos de
campanhas, que quando você acaba de lançar a campanha, ou seja,
você foi lá, criou a campanha inteira, clicou em salvar e não vai entrar
no ar na hora porque precisa de aprovação. Às vezes demora algumas
horas, dois dias… Então, nesse período, mesmo você vendo que a
campanha está aprovada, os anúncios precisam ser aprovados. Isso
é uma coisa que gera muita confusão. A pessoa pode pensar: espera
aí, a minha campanha está aprovada. Mas ela não está aparecendo.
Isso pode ser porque o anúncio não tenha sido aprovado. Mesmo a
campanha sendo aprovada, cada anúncio precisa ser aprovado. E é
muito comum que eles entrem em uma revisão. Segundo ponto: os
anúncios precisam ser aprovados para que a sua campanha definiti-
vamente entre no ar.

Terceiro ponto para que as suas campanhas apareçam. Elas têm


que ter uma audiência suficiente para os seus anúncios serem exibi-
dos. Imagina que você criou uma campanha, por exemplo, na rede de
pesquisa com o termo como comprar eletrodoméstico online usando
o buscador google pro. Ok, você foi lá e colocou essa expressão, essa
frase. Será que existem pessoas suficientes fazendo exatamente essa
busca? Você tem que saber isso, você criou a campanha. Na verdade,
provavelmente você já vai saber isso porque você fez a pesquisa de
palavra-chave antes. Mas às vezes a audiência é muito pouca, muito
pouca. Muito pequena, então não tem pessoas suficientes para exibir
o seu anúncio, então você vai ter verba na conta, vai ter campanha
e anúncio aprovado, mas não vai ter audiência suficiente. Além de
audiência suficiente você também tem que pensar nas condicionais da
sua campanha. Quanto mais avançado você vai ficando no Google Ads,
mais segmentações você vai fazendo. Eu já vi um caso, por exemplo,
de um aluno que falou: “não estou vendo meus anúncios”. Beleza,
qual região você colocou, eu perguntei. “Ah, coloquei na região do
cliente, era uma cidade muito longe dele”, o aluno respondeu. E ele
estava tentando fazer testes com o buscador Google dele, na região
diferente. Não vai aparecer. Para você entender melhor: imagine que
eu estou em Maceió e fiz uma campanha para um cliente que está em

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 1

São Paulo. Se eu estou em Maceió e eu segmentar minha campanha


só para aparecer em São Paulo, como é que eu vou conseguir fazer
essa campanha aparecer? Não vou conseguir. Só se eu especificar São
Paulo. Ou se eu usar uma ferramenta de teste do Google Ads, que eu
vou comentar nesse capítulo do livro, para fazer esse teste. Às vezes
você colocou condicionais que no seu teste não estão acontecendo.
Você pode ter colocado segmentação de horário e está testando em um
horário diferente. Ou uma segmentação de dispositivo e está fazendo
o teste em um dispositivo diferente. Você também tem que ter certeza
de que nos seus testes para saber se a sua campanha está aparecendo,
você lembrou das segmentações que você colocou na sua campanha.

E o quarto ponto para que as suas campanhas apareçam é quando o


seu CPC for suficiente para concorrer com os seus concorrentes. Eu já
vi vários casos de alunos de um curso meu de Google Ads que falaram:
“mas eu coloquei lá, está tudo certo e a minha campanha não aparece
nunca”. Aí ia olhar e a pessoa colocou um orçamento diário de R$5
com um CPC de R$2, por exemplo, enquanto os concorrente estavam
brigando com R$200, R$300 de orçamento diário. Dificilmente você
vai aparecer assim, mesmo estando tudo certo. Basicamente é como
você entrar em uma corrida de fórmula 1 com uma bicicleta. Então
existem estratégias para você atacar outras palavras que não estão tão
concorridas assim por CPC.

Até aqui você entendeu onde os seus anúncios vão aparecer e


quando eles vão aparecer. E, quando eu falo onde eles vão aparecer,
isso não é um tipo de campanha só não, tá? Tem campanha que vai
aparecer em determinado grupo, tem campanha que vai aparecer em
outro determinado grupo e assim por diante.

O Google Ads disponibiliza algumas ferramentas para você fazer


testes. Por exemplo, a sua campanha foi aprovada e está tudo certo.
E você quer saber o que vai ativar o seu anúncio. Vou falar explicar
como é que você faz para visualizar isso..

Bom, vamos lá. A primeira coisa que você vai fazer, claro, é entrar
no Google Ads, na sua conta de anúncio e você vai clicar em “Ferra-

29
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Introdução

mentas”, “Diagnóstico” e “Visualização de Anúncios”. Lembrando


que essa é uma ferramenta para você testar os seus anúncios de pes-
quisa. Primeira coisa que você vai fazer: escolher o local que você
quer testar. Criei uma campanha segmentada só por Campinas, então
preciso escolher o local “Campinas”. Criei só para São Paulo, preciso
escolher o local “São Paulo”. A gente vai escolher o local para o qual
você quer testar, lógico, testar se aparece ou se não aparece. Quero ter
certeza, por exemplo, que não está aparecendo em Campinas. Então
eu estou em Campinas, eu simulo outra região e faço o teste de busca.
Isso é fundamental para o seu teste. Segunda segmentação: idioma.
Segmentei todas as minhas campanhas só para o idioma Português,
quero saber se uma pessoa que está no idioma Inglês vai conseguir
ver. Você consegue testar. Dispositivo também. Minha campanha só
vai aparecer para computadores, por exemplo, só para desktop. Então
eu posso simular que eu estou em um dispositivo móvel, por exemplo,
Apple ou Blackberry, Windows Phone etc., testar e ver se está tudo
ok. Então eu vou deixar aqui computadores, vou colocar Campinas,
português e vou colocar aqui, por exemplo, curso de web design.
Essa é uma palavra-chave que estou usando em um anúncio, então
vou clicar em visualização. E aí ele fala o seguinte: não. Seu anúncio
não está em exibição para a palavra-chave X. E ele fala porque não
está, porque o seu orçamento diário esgotou, por exemplo. Ou seja,
meu anúncio definitivamente não vai aparecer por conta do orçamento
diário e não por palavra-chave. Ele mostra aqui que essa palavra-chave
ativou esse grupo de anúncios dessa campanha, então se não tivesse
esgotado o orçamento, apareceria. E aí eu posso fazer outros testes,
por exemplo, “web design”. A maioria das minhas campanhas, no
horário que eu estou gravando, não vão aparecer porque eu já estou-
rei, principalmente em questão de segmentação, então olha, mesma
coisa, ativa, mas não aparece. Então se aparecer, vai aparecer aqui
provavelmente verdinho falando: essa palavra-chave está ativando os
seus anúncios. E assim você consegue testar.

Viu como é simples? Então você entendeu onde os seus anúncios


vão aparecer, quando os seus anúncios vão aparecer e principalmente
como fazer testes para mostrar para o seu cliente: olha, o seu anúncio
está aparecendo sim.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


31
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Capítulo 2
Primeiros Passos

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

33
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

COMO CRIAR UMA CONTA NO


GOOGLE ADS PASSO A PASSO
Se você está pensando: “Ah, eu já tenho uma con-
ta no Google Ads, isso não é novo para mim”. Pro-
vavelmente este capítulo do livro não faça sentido
para você. O Google Ads passou por algumas mu-
danças, criar uma conta está com alguns detalhes
a mais, então eu vou focar o conteúdo para inician-
tes mesmo, que não conseguiram criar uma conta
ainda. Eu vou fazer o passo a passo.

A primeira coisa que você vai fazer: vai entrar no site do Google
Ads. Você pode buscar pela URL no próprio Google. Em seguida,
dentro do site, você vai clicar em “Comece agora”. O Google Ads vai
pedir algumas informações básicas, como o seu endereço de e-mail.
Se você já tem uma conta do Gmail, você pode utilizá-la para criar
a sua conta no Google Ads. Em seguida, informe o endereço do seu
website e clique em continuar. Se você não tem um site pronto, coloque
a URL que você está pensando para a sua criação.

A seguir, você deverá fazer login na ferramenta. Ao passar para a


próxima fase, isso é uma coisa que pode acontecer com você, ele pode
apresentar a seguinte mensagem: com base em informações que você
forneceu e uma análise do seu website, parece que a sua empresa é
adequada para o Google Ads Express. O que é o Google Ads Express?
É uma versão enxuta do Google Ads, em que o Google vai fazer tudo
para você. Você basicamente vai falar: quero receber ligação, visitas
ou realizar uma ação no meu site. Eu vou clicar aqui em “Comparar”
para que ele me mostre as opções e eu vou falar: nada disso aqui, eu
quero essa opção. Se você já tem uma conta do Gmail há mais tempo,
talvez ele até sugira que você use o Google Ads mesmo. Então vamos
lá, vamos usar o Google Ads versão completa.

Uma coisa que tem feito muita gente sentir dificuldades é que o
Google Ads já pede informações como se você já fosse criar uma

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

campanha. E antigamente não era assim que funcionava. Primeiro


você criava a conta e depois criava uma campanha, mas não tem
problema. Vamos lá.

Eu vou colocar R$1 por dia, não se preocupe, o Google Ads não
hackeou o seu cartão de crédito e nem a sua conta bancária, ele não
vai cobrar nada aqui, ok? Então fica tranquilo. Local: Brasil, rede de
pesquisa e rede de display, seleciona palavra-chave, vou colocar “curso
de marketing digital”. E aí você pode adicionar várias outras palavras.
Isso aqui é só para a gente avançar. Depois de salvar, ele pede anúncio
do texto, página de destino e título. É só preencher esses dados.

ENTENDENDO CAMPANHAS, GRUPOS DE


ANÚNCIOS E ANÚNCIOS NO GOOGLE ADS
Essa aula é fundamental, crucial para todo enten-
dimento de como criar campanhas no Google Ads.
Eu vou falar sobre a organização de campanhas,
grupos de anúncios e anúncios dentro do Google
Ads.

Mas eu nem vou no Google Ads porque, quando a gente for criar
campanhas, você vai ver isso na prática. O que eu quero que você enten-
da? Como isso funciona. Uma vez que você entender, lá vai ficar fácil.

Então o que é comum você ouvir o profissional de Google Ads


falar? “Esse recurso só funciona a nível de anúncio.” “Essa configu-
ração só funciona a nível de grupo.” “Essa configuração só funciona
a nível de campanha.”

Se alguma vez você já ouviu essa expressão, ela é comum e é exa-


tamente isso que eu vou explicar. Então veja bem: sequencialmente
você sempre vai criar nessa ordem. Primeira coisa que eu faço é
criar uma campanha. Toda campanha possui grupos de anúncios, ou
seja, eu crio grupos de anúncios dentro de campanhas. E dentro dos

35
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

grupos de anúncios é que eu grupo os anúncios propriamente ditos.


Ou seja, eu crio os anúncios dentro dos grupos, que estão dentro das
campanhas. Vamos recapitular?

Criei uma campanha. Vamos dar um exemplo: eu quero vender


iPhone 8. Então eu tenho uma campanha para vender o iPhone 8.
Do mesmo jeito que eu posso ter uma outra campanha para vender
o iPhone 7, posso ter uma outra campanha para vender o Galaxy
s8 e assim sucessivamente. Portanto, a primeira coisa é criar uma
campanha. Dentro dessa campanha, eu posso ter vários grupos de
anúncios. Mas, por que razão teria vários grupos de anúncios? Deixa
eu te explicar. Vamos focar em um exemplo para ficar mais fácil de
você entender. Eu quero criar uma campanha para vender iPhone 8.
Meu grupo de anúncio poderia ser “iPhone 8”? Poderia. Mas cá entre
nós, só existe um tipo de iPhone 8? Não, existe iPhone 8 de 32GB e
iPhone 8 de 64GB. Já percebeu que tem modelos diferentes, mas a
campanha é basicamente a mesma. Ou seja, quem pesquisa por iPhone
8 basicamente vai ser impactado por essa campanha, mas ele pode
querer um iPhone de 32GB, 64GB ou de 128GB. E, pensando bem,
ele pode querer não só armazenamento, mas também cores diversas.
Pode ser um iPhone 8 32GB preto, por exemplo. Ou prata, dourado.
Então você começa a entender que o produto é um, a campanha é
uma, mas dentro dessa campanha eu posso precisar ter mais de um
grupo de anúncios e dentro do grupo de anúncios eu posso ter vários
anúncios. Então, por exemplo, focando em um campanha:

● Campanha: iPhone 8
● Grupos de anúncios: iPhone 8 32GB
● Anúncios: iPhone 8 32GB preto/prata/dourado

Os anúncios também poderiam ser feitos por nomes diferentes: iPho-


ne 8, smartphone da Apple, poderia ser por várias coisas. Fato é que,
em cada campanha, pode ser que você só tenha um grupo de anúncio?
Sim. Pode ser que você só tenha um anúncio em cada grupo? Sim.
Mas é bem provável que você tenha bem mais do que um. Pelo menos
dois é o que a gente começa a considerar como um número relevante.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

Então vamos mudar? Tenho agora uma campanha para vender Curso
de Google Ads. O meu primeiro grupo de anúncios poderia se chamar,
por exemplo, “curso Google Ads dores” e o segundo poderia se chamar
“curso Google Ads produto”. Vou explicar o que isso significa. Dentro
de uma única campanha, tenho dois grupos de anúncios diferentes.
Por quê? Porque existem pessoas que procuram pelo produto, “curso
de Google Ads”. Mas existem pessoas que também procuram pela dor
que elas possuem e que querem resolver. Por exemplo: “como vender
na internet” ou “como anunciar no Google”. É a mesma coisa sendo
procurada de maneiras diferentes. Faz sentido eu organizar em grupos
diferentes? Faz, porque senão vai ficar uma confusão gigante. Então
quem está pesquisando por vender mais, eu organizo em um grupo;
quem está procurando por anunciar no Google, eu coloco em outro
grupo; e quem está procurando por “curso de Google Ads”, eu coloco
em outro grupo. Mas por que não são campanhas diferentes? Porque
é a mesma coisa, tudo é para o mesmo curso, para o mesmo produto.
Você pode ser o tipo de pessoa que é fissurada por organização e quer
criar três campanhas diferentes. Está tudo bem. Vai dar mais trabalho
para você quando você tiver muitas campanhas e muitos produtos,
mas está tudo bem. Não recomendo, mas está tudo bem. Ok?

E para cada um você pode ter anúncios diferentes. Por exemplo:


curso de Google Ads. Eu posso ter um anúncio sobre Curso de Google
Ads online, promoção de 50% de desconto ou últimas oportunidades.
Eu posso ter quantos anúncios eu quiser. É uma rotina para quem criar
anúncios a realização de testes para descobrir quais desses anúncios
performam melhor.

Então se você entendeu isso aqui, você entendeu a estrutura do


Google Ads. Você vai ver que daqui para a frente vai ficar tudo fácil
para você. Então eu sempre tenho campanhas, grupos de anúncios e
anúncio e um está dentro do outro. Eu sempre vou ter anúncios dentro
de grupos de anúncio e sempre vou ter grupos dentro de campanhas.
Então o primeiro nível é: campanha. Segundo nível: grupos de anún-
cios. Terceiro nível: anúncios. Tem limite de grupos por campanha?
Não. Tem limite de anúncios por grupos? Não. Claro, isso envolve

37
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

orçamento, envolver ter variações suficientes para você ter tantas


variações de anúncios assim.

CORRESPONDÊNCIAS DE
PALAVRA-CHAVE: AMPLA,
FRASE, EXATA E NEGATIVA
O que são as correspondências de palavra-chave
é qual é a melhor para o seu anúncio?

Para você entender de uma maneira bem simples, correspondência


de palavra-chave basicamente é uma forma de controle sobre quando
os seus anúncios serão acionados. Simples assim.

Imagine o seguinte: você criou um anúncio com uma palavra. Por


exemplo: curso. E aí você só colocou aquela palavra lá, que é o que
a gente chama de correspondência ampla. O que vai acontecer? Toda
pesquisa que tiver a palavra curso, o seu anúncio vai aparecer. A não
ser que você seja um milionário ou tenha curso para absolutamente
tudo, não faz o menor sentido você criar um anúncio só com essa pa-
lavra-chave. Então, normalmente, a gente coloca mais de uma palavra
ou uma palavra muito específica.

Só que, quando você coloca duas, talvez três palavras-chave, é


comum que o seu anúncio apareça para várias pesquisas que são rele-
vantes. No AdWords você tem uma aba, quando você cria uma cam-
panha para rede de pesquisa, estou falando sobre palavra-chave, então
está mais do que explícito que é uma campanha para rede de pesquisa,
você consegue ver quais são os termos que ativaram o seu anúncio.

Então, na pesquisa ampla, variações vão fazer com que o seu anún-
cio apareça. E a correspondência de palavra-chave existe exatamente
para isso, para que você tenha o controle sobre quando os seus anún-
cios serão ativados. Mas calma! Não é sair por aí colocando várias
campanhas, com várias correspondências de palavra-chave para ver

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

se uma está melhor do que a outra. Eu vou explicar para você como
é que você faz isso, mas antes eu vou explicar cada correspondência.

Então primeira coisa: a gente vai entender sobre a correspondência


ampla. É quando você só coloca a palavrinha. A correspondência de
palavra-chave ampla é útil quando você quer aparecer em muitas varia-
ções. Então, por exemplo, a palavra “curso de informática”, você pode
aparecer em pesquisas como “onde fazer um curso de informática”.
Pode aparecer em pesquisas como “curso de informática presencial
ou online”. Pode aparecer inclusive sobre “curso presencial de in-
formática”, ou seja, como a palavra do meio porque você colocou a
correspondência ampla. Aí você pode pensar: Adriano, mas não é um
desperdício de dinheiro? É e não é. Por quê? Porque nem sempre você
sabe exatamente qual é a palavra-chave. Muitas pessoas que acham
que a correspondência ampla é um baita de um desperdício partem do
pressuposto de que as pessoas já sabem qual é a palavra-chave, mas
nem sempre é assim. Às vezes a gente não sabe. E quando a gente não
sabe, qual é a correspondência que usamos? Correspondência ampla.

Eu sempre prefiro a ampla modificada, que nada mais é do que


a ampla. Por exemplo, tem uma palavra x e outra y, e eu coloco um
sinal de + na frente da palavra. O que quer dizer? Quer dizer que não
importa o que o usuário pesquisa antes ou o que o usuário pesquisa
depois. Aquelas palavras que eu coloco o sinal de + tem que estar na
pesquisa dele, como: +curso +webdesign +online. Se eu coloco um
sinal de + em cada uma delas, “curso” tem que estar na busca, “web-
design” tem que estar na busca e “online” tem que estar na busca. A
pessoa pode pesquisar por “onde comprar um curso de webdesign
online”, que o anúncio vai aparecer. “onde comprar um curso de web
design presencial”. Opa, cadê o online que eu falei que era obrigatório?
Então, apesar de ela ser ampla e permitir mais variações, eu tenho
mais controle. Particularmente eu sempre estou criando com ampla
modificada. É bem raro eu criar como ampla. Por quê? Porque se você
assistir no curso de pesquisa de palavra-chave, um curso gratuito que
eu coloquei no meu canal no YouTube, o meu processo para criar um
anúncio é muito detalhado. Dificilmente eu crio uma campanha sem

39
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

ter a menor ideia de qual palavra-chave. Então já começo, se eu tiver


alguma dúvida, alinho pela ampla modificada.

A partir da ampla modificada, eu consigo saber quais palavras-chave


exatas as pessoas usam. Então qual é o erro que as pessoas cometem
quando estão criando campanhas no AdWords? Criar a mesma campa-
nha, com correspondência ampla, ou ampla modificada, correspondência
de frase e correspondência exata, e eu vou falar agora sobre essas duas.
Porque se você já entendeu que na ampla modificada você já encon-
trou, você não precisa mais de uma, você deixa só na correspondência
exata ou de frase. Senão, você deixa só uma. Você não precisa criar três
campanhas, com três anúncios iguais, dois, três, quanto você tiver, tudo
igual e só com a correspondência diferente. Não precisa. Até porque
para validar, você usa a ampla ou ampla modificada.

Então vamos falar agora sobre correspondência de frase, que é


entre aspas. Ou você pode fazer isso manualmente no AdWords, ou
você pode colocar lá e mudar para correspondência de frase, ele dá
essa opção. Na correspondência de frase a gente tem um diferencial.
Quando você cria uma correspondência de frase, o seu anúncio vai
ser ativado, ele vai aparecer quando aquela frase aparecer. Qual é o
detalhe da correspondência de frase? É que se ele colocar uma pala-
vra diferente no meio ou se ele inverter a ordem, o seu anúncio não
aparece. Diferente da correspondência ampla ou ampla modificada,
que você coloca as palavras. Se ele inverter está tudo bem. Na cor-
respondência de frase, não. Você colocou, por exemplo, “curso web
design”. Não pode inverter e não pode ter uma palavra no meio. “curso
presencial webdesign”, não ativaria. Por que? Porque eu coloquei de
frase. Claro, você só vai para essa quando você já tem certeza de que
é essa a palavra-chave que dá resultado para você.

Correspondência exata, terceira variação. Essa é a mais precisa


de todas. Tem que ser exatamente aquilo ali, é a que menos permite
variações. Essa você só vai para ela quando você testou, testou, tes-
tou e você já sabe que aquela frase, exatamente daquele jeito é o que
o público pesquisa. Claro, normalmente, na correspondência exata,

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

você vai ver um aumento de CPC. Por quê? Porque quem já está ali
é porque também já descobriu, assim como você, o que dá resultado.
Logo, a galera vai brigar mais por ela. Ok?

Então espero que você tenha entendido sobre as correspondências


de palavra-chave e para a gente fechar, tem uma quarta, na verdade.
Não chega a ser uma correspondência porque ela não está lá, mas
muito se fala como se fosse uma correspondência, que é a palavra-
-chave negativa. Eu já gravei um vídeo falando sobre palavra-chave
negativa, mas basicamente é que enquanto nas outras você fala o que
vai mostrar o seu anúncio, nessa você vai falar o que não vai mostrar.
O AdWords já tem uma opção para você colocar a palavra-chave
negativa, ou seja, apareceu essa palavra na busca? Apareceu. Então
não mostre o meu anúncio.

Espero que você tenha entendido as correspondências de palavra-


-chave. Entenda para qual delas é melhor a sua estratégia e aplique
nas suas campanhas. Legal? Só lembrando, tem muito conteúdo no
meu canal no YouTube, se inscreva, compartilha com os seus amigos,
fala para a galera que está rolando um curso gratuito de AdWords lá,
convide eles. Você vai fazer um bem para eles, para que eles apren-
dam Marketing Digital e utilizem nas empresas e nos clientes deles.

PALAVRAS-CHAVE NEGATIVAS:
O QUE SÃO E COMO USÁ-LAS?
O que são as palavras-chave negativas e como
usá-las em suas campanhas?

Neste capítulo do livro vou me aprofundar no assunto e ensinar


para você o que são as palavras-chave negativas que tanto se fala no
Google Ads e, principalmente, como usá-las. E melhor ainda: que poder
você consegue com essas palavras, com essa estratégia do Google.
Indo direto ao ponto, tão importante quanto você saber quem é o
seu público, ou seja, quais as palavras o seu público usa para comprar

41
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

de você, tão importante quanto é você saber quem não vai comprar
de você. Que é o que nós chamamos de palavras-chave negativas. E
elas podem ter pelo menos dois pilares.

Primeiro: são palavras que não têm relevância com o seu negócio.
Por exemplo: imagine que você tem um portal de cursos online e que
você colocou lá “curso de webdesign”, isso nunca aconteceu comigo,
tá? E aí você encontra uma pesquisa com o termo ‘curso de web design
download’. Aí você pensa: como assim você encontra esse termo,
Adriano? É que no Google Ads você consegue saber quais termos
as pessoas pesquisaram para que os seus anúncios fossem ativados,
então você consegue saber as variações que eles usaram. Então, eu
vou lá e vejo, por exemplo, que as pessoas pesquisaram curso de web
design download. Será que quem está pesquisando download, para
quem tem um negócio de cursos online, faz sentido? Não, porque a
pessoa quer baixar um curso. Então faz sentido pra gente que cria
campanhas negativar essa palavra, ou seja, se a pessoa colocar a
palavra download, ele não é o meu público. Ele até se interessa pelo
meu público, mas ele quer fazer download, ele não quer comprar. De
repente, você pode chegar à conclusão de que faz sentido oferecer
alguma coisa gratuita para o seu público. Está tudo bem. Mas se você
encontrar ali, raciocinar que não faz sentido, você usa aquela palavra
negativa. E o que acontece quando você negativa? Simples: toda vez
que aquela palavra tiver junto com a palavra que você definiu, o seu
anúncio não aparece. Deixa eu explicar melhor.

Eu criei um anúncio para Google Ads “curso google ads, três pa-
lavras”. Curso, Google e Ads. Se essas palavras aparecem, ele é meu
público e meu anúncio pode aparecer. Mas se junto com essas três
palavras tiver a palavra baixar, ou a palavra download, ele não é meu
público, então não mostra o meu anúncio para ele.

Segundo pilar que você pode usar as palavras-chave negativas:


é quando você começa a entender que tais palavras, não é que não
tenham relevância com o seu negócio, mas é que a pessoa não está no
momento de comprar. Então, essa palavra aqui a pessoa está no topo de

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

funil ou em meio de funil, ela não vai comprar. Eu posso usá-las para
negativar, isso quando elas são semelhantes. De uma maneira geral,
elas ajudam você a excluir pessoas que ou não estão no momento de
compra ou estão procurando alguma coisa que não é o seu produto.

Essa é a explicação. E é super simples de entender. Daqui para


frente, eu vou explicar na como fazer isso no Google Ads.

Agora vamos para ao passo a passo. Vou explicar para você como
encontrar a opção de palavras-chave negativas e como usar todo o
conceito que acabei de explicar.

Primeira coisa que você vai fazer: no Google Ads, você vai pegar
alguma campanha da rede de pesquisa. Eu vou pegar uma campanha
qualquer, por exemplo, “Carreira Web Designer”. Ele vai me mostrar
os grupos de anúncios. Eu posso clicar em “Palavra-Chave” ou posso
clicar no grupos de anúncios porque ele vai me levar para “Palavra-
-chave”. Na parte de em cima você terá “Palavra-chave de pesquisa”,
que são as palavras que você determinou para o qual os seus anúncios
serão ativados, ou seja, isso foi determinado por você; depois as “Pa-
lavras-chave negativas”, que é o que vou explicar agora; e depois são
termos de pesquisa e informações do leilão, mas vou gravar uma aula
só sobre isso. Então olha como é simples: basta clicar em “Palavras-
-chave negativas”. O que você vai fazer? Você já tem uma listagem
de todas as palavras, você vai clicar no sinal de “+” e ele te dá duas
opções: usar uma lista ou adicionar palavras-chave, ou até criar uma
nova lista. Detalhe: quando você vai adicionar uma palavra-chave,
ele pergunta se você quer adicionar a nível de campanha ou a nível de
grupo de anúncio. Qual é a diferença? Por exemplo: imagine que eu
tenho uma campanha e dentro dessa campanha eu tenho cinco cursos
que estou anunciando. Todos são cursos online. Convém adicionar a
palavra “presencial” como negativa a nível de campanha porque não
importa qual seja o grupo de anúncios dessa campanha, todos os cursos
são online. Para mim não faz sentido que os meus anúncios apareçam
para quem está pesquisando por curso presencial. Quando você tem
verba o suficiente, faz sentido você deixa, quando não tem, convém

43
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

bloquear. Nesse caso, “presencial” faria sentido ser negativa não só para
o grupo, mas para a campanha inteira. Então eu coloco a nível de cam-
panha. Quando é uma palavra que faz sentido bloquear para um grupo
de anúncios, mas não para o outro, aí você escolhe grupo de anúncios.
Ou seja, você está negativando só para esse grupo e não para os outros,
caso tenha. Se fizer sentido para a campanha inteira, aí você coloca a
nível de campanha. E aí o resto é simples: basta adicionar as palavras
que você quer negativar. Imagine, por exemplo, para quem tem curso
online, as palavras “presencial”, “próxima turma” e nomes de cidades
podem ser termos que valem a pena negativar. Detalhe: é interessante
que você coloque as variações dessas palavras. Por exemplo: “proxi-
ma” e “próxima”. Diferente das correspondências de palavras-chave,
o Google Ads vai acabar negativando uma e não a outra. Então você
pode colocar várias, por exemplo, “download”, “gratis” e “grátis”.

Super simples, certo? O que acontece? Como eu faço para des-


cobrir quais palavras eu devo negativar? Tem duas formas de você
fazer isso. A primeira forma é você saber quais palavras não têm a
ver. Se você fez meu curso de pesquisa de palavra-chave, você tem
uma noção muito clara do que é e do que não é. Seja porque a palavra
não tem a ver, seja porque ela está em um momento diferente do funil
de compras do seu produto ou da sua jornada de compra. Segunda
forma é você vir no relatório de termos de pesquisa. Embora ele tenha
vários recursos, eu só vou comentar essa da palavra-chave negativa.

O que são os termos de pesquisa? São termos que as pessoas


pesquisaram e o meu anúncio foi ativado para eles. Ou seja, são as
pesquisas dos usuários. Por exemplo, “3 universidades que oferecem
o curso de web designer”. Universidades não faz sentido pra mim.
Então eu posso ir lá e negativar esse termo de pesquisa. Geralmente
eu faço isso: abro um bloco de notas, vou colando várias palavras
que vejo nos termos de pesquisa e depois adiciono todas de uma vez
à lista de palavras-chave negativas. Todos os termos vão te dando
ideias de palavras que não fazem sentido e aí você vai lá e negativa e
vai te dando também ideia de palavras que fazem sentido e você não
pensou, e daí você adiciona nas palavras-chave. Simples assim. O

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

que você tem que tirar de lição através disso aqui que eu acabei de te
ensinar? Isso não é uma coisa que você vai fazer uma vez. Você vai
fazer constantemente. Acabei de colocar uma campanha, espero um
tempo, olho os relatórios de termos de pesquisa, vejo o que está sendo
usado pelo meu público, aquilo que fizer sentido de forma relevante
eu adiciono como palavra, aquilo que não fizer sentido, eu negativo.
Daqui mais uma semana, mais duas semanas, eu olho o relatório e
assim vai. Uma hora vai dar uma diminuída, isso não é uma coisa que
você vai fazer para o resto da sua vida. Uma hora a sua campanha
começa a ficar redonda.

COMO CRIAR UMA CAMPANHA


NO GOOGLE ADS 2020
Como criar uma campanha no Google Ads em
2020?

Indo direto ao ponto, em relação ao ano passado, o Google trouxe


algumas diferenças, tem algumas coisas novas, não é uma mudança
drástica, mas vale a pena você entender as coisas novas que tem para
criar uma campanha. E para que isso seja uma tarefa super simples
para você, eu criei um tutorial passo a passo. Vem comigo.

A primeira coisa que você precisa fazer é acessar o Google Ads.


Para isso, você vai digitar ads.google.com.

Uma vez que você já tenha uma conta do Google Ads — você
já passou pelo capítulo que explicava isso, mas também tenho uma
aula no YouTube onde ensino —, quando você digitar ads.google.
com e fizer login, você vai cair na tela inicial. Lá, você terá um si-
nal de “+”. Quando você passa o mouse sobre ele, ele até sinaliza
“Campanha”. Você clica nele e a primeira opção que aparece é a de
“Nova Campanha”. Essa é uma tela que muita gente me pergunta:
Adriano, qual delas eu devo escolher? Teoricamente você vai falar:
eu quero vender. Então você tende a querer clicar nela. Deixa eu te

45
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

explicar o que é isso. Isso nada mais é do que um assistente. Ou seja,


o Google perguntando para você qual é a sua meta, o que você quer.
Você decidiu anunciar no Google Ads, mas você quer o que, afinal?
Você quer gerar leads, pedidos de orçamento, pessoas interessadas
em um curso que você tem, uma turma que você ministra? Você quer
vender? Você quer gerar visitantes para um site? O grande detalhe é
que isso aqui nada mais é do que um assistente para te indicar mode-
los de campanha. Então, se eu clico em vendas, ele me mostra cinco
campanhas. Se eu clico em leads, ele me mostra cinco campanhas.
Se eu clico em tráfego, ele já não mostra uma delas. Consideração
de produto e marca, ele me mostra apenas duas. Alcance, promoção
de app e criar uma campanha sem meta. Eu sempre uso essa última
opção. Por quê? Porque eu sei o tipo de campanha que eu quero criar.
Se você já sabe o tipo de campanha que você quer criar, esse assistente
não faz a menor diferença, tá bom? A gente vai escolher a campanha
do tipo “rede de pesquisa”, que é uma campanha para o buscador do
Google. Você cria anúncios de texto ou de chamada próximos aos
resultados de pesquisa no Google.com.br. Então vamos escolher ela.
Depois você vai clicar no botão “Continuar”.

E aqui embaixo ele vai perguntar: mas o que você quer com essa
campanha? Visitas ao site, ligações telefônicas, download de aplica-
tivos? Não precisa marcar nenhuma delas porque nas próximas telas
a gente vai definir o que de fato a gente quer. Clique em “Continuar”.

E aí ele vai pedir para você qual é o nome que você quer dar para
essa campanha. O que eu vou sugerir para você? Não se apegue, não
precisa ser um “textão”, você só precisa colocar um nome que faça
você saber o objetivo dessa campanha. Imagine que seja uma campanha
para vender um produto que você tem. O importante é se daqui a uma
semana você tiver que fazer alguma alteração, quando você bater o
olho você saberá para o quê essa campanha foi criada. Sempre procure
colocar um nome que faça você entender que campanha é aquela.

Aqui tem duas opções, ele pergunta se você quer ativar parceiros
de pesquisa no Google e também rede de display. Para você que está

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

começando, eu recomendo fortemente que você desmarque as duas.


O Google até fala: “a maioria dos anunciantes inclui os anúncios”,
eu não recomendo você cair nesse argumento porque não necessaria-
mente porque as pessoas marcam isso vai trazer resultados para você.
Isso aqui significa que existem outros parceiros de pesquisa além do
próprio buscador que o Google pode exibir seu anúncio. Para quem
está começando, foca só e somente no buscador, na rede de pesquisa,
porque você sabe que quem está lá está mais qualificado. Rede de
display mesma coisa, ele vai expandir o seu anúncio, inclusive para
quem não está necessariamente pesquisando. É uma boa, mas em
determinado momento, acho que não para quem está começando.
Inclusive isso aqui pode gastar bem a sua verba.

Aqui abaixo temos uma opção chamada “Mostrar mais configura-


ções”. Esse é o primeiro momento da aula que eu quero contar uma
rápida história para você entender porque para alguns o Google tem
muitos recursos. Imagina o seguinte, eu chego para você e falo: eu
posso investir o seu dinheiro e posso fazer você ganhar muito dinhei-
ro. Qual seria uma situação mais segura? Você chegar e fala: toma,
Adriano, R$10 mil, faz o que você quiser. E eu falo: deixa comigo.
Ou você chegar pra mim e falar: Adriano, isso você pode fazer, isso
não, eu não quero que você coloque o meu dinheiro aqui ou ali, e aí
você passa uma série de situações e eu falo: ok, entendi, já sei o que
posso fazer e o que não posso fazer. E aí está todo mundo entendido.
Da mesma forma é quando você está criando uma campanha no Goo-
gle Ads. Ah, ele tem várias coisinhas. Entenda essas várias coisinhas
como controles. Ao pé da letra, o que ele está dizendo é o seguinte: eu
te dou oportunidade de você ter controle sobre aquilo que você quer
que eu faça. Então eu posso criar uma campanha e impactar o Brasil
inteiro? Você é quem define. Eu posso mostrar o seu anúncio 24 horas
por dia? Você é quem define. Eu posso gastar duas vezes mais se eu
achar que eu posso gerar uma venda para você? Você é quem define.
No final das contas, tudo isso vai virar controle para que você crie
a sua campanha da melhor forma. Enxergue dessa forma: todas vez
que você vê que tem mais configurações, é porque tem mais controle.
Então você pode controlar a forma que você pode anunciar, para quem

47
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

aparecer, em que horário você pode aparecer, ou quer aparecer, e isso


te deixa mais seguro. Ok. E aí eu viro e me torno um anunciante mais
seguro de que estou criando uma campanha do jeito que eu queria.

Data de início e data de término, o próprio nome já explica. É


quando você quer que a campanha inicie e quando você quer que ela
acabe. Você pode falar: Adriano, eu quero que ela inicie agora e não
acabe nunca. Ok, mas não é necessidade de todo mundo. Por exem-
plo, pode ser que você vai fazer uma promoção daqui uma semana, já
pode deixar a campanha pronta para ela rodar daqui uma semana. E
se essa promoção só for durar uma semana, você pode colocar para a
sua campanha começar daqui uma semana e após sete dias, após uma
semana, ela parar automaticamente. Você faz a ferramenta trabalhar
para você. Ok?

Você também verá “Opções de URL”, por enquanto não se preocupe


com isso. Deixa para quando você estiver um pouco mais experiente.
E ,abaixo, ele também tem configuração dos anúncios dinâmicos, por
hora não precisa se preocupar.

Depois a gente tem uma coisa que parece ser simples — e é —,


mas carece de você entender um pouco o seu público. Você vende para
o Brasil inteiro? Se a resposta for não, você não vai escolher Brasil.
Depois ele te pergunta o seguinte: eu posso mostrar o seu anúncio para
o Brasil inteiro? Você responde: não, eu sou vendo em São Paulo. Ou
em Belo Horizonte. Então quando ele perguntar onde ele pode exibir
o seu anúncio, ele está claramente perguntando onde está a sua audi-
ência, onde está o público que pode comprar de você. E só o fato de
você escolher melhor o seu local, para onde você vai exibir, você pode
economizar uma grana absurda. E eu vou passar uma sacada de ouro
para você: é muito comum ficar seduzido para impactar o máximo de
número de pessoas. Principalmente quem está começando em tráfego
pago, ele tem uma visão de que se ele anunciar para muita gente, ele
vai impactar muita gente e vai arrebentar de vender. Não é assim que
funciona, você pode gastar muito mais dinheiro. Só imagine que o
seu produto ou serviço pode ser tranquilamente vendido para todo

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

o estado de São Paulo. É que eu estou pegando um estado porque


é muito grande. Mas imagine que ele pode ser vendido para todo o
estado de Alagoas. De repente você é muito mais forte na capital.
Logo, se você está começando e está com pouca grana, começa por
Maceió, simples assim. Se você está forte na capital e quer expandir,
aí tudo bem, coloca no estado inteiro. No que estou te ajudando aqui?
Vai onde você tiver mais chance de vender mais rápido. Você faz a
máquina girar mais rápido, vende mais e aí você pega esse dinheiro
e reinveste no seu Marketing.

Depois, abaixo, ele fala o seguinte: público-alvo. Isso é uma coisa


que poucas pessoas sabem que existe e vou explicar porque é muito
simples de entender. Por padrão ele deixa isso aqui: pessoas que estão
nas suas regiões de segmentação ou têm interesse nelas. Vamos lá,
essa explicação pode fazer você economizar uma baita de uma grana.
Imagine que você colocou, por exemplo, como estávamos falando,
por exemplo apenas São Paulo. Vou colocar só a cidade. Então eu não
estou anunciando para o Brasil inteiro e nem para o estado de São
Paulo, mas para a cidade de São Paulo. Quando eu deixo essa opção:
pessoas que estão nas suas regiões de segmentação ou têm interesse
nelas, o meu anúncio vai aparecer para quem estiver em São Paulo e
para quem estiver em outro lugar, qualquer lugar do Brasil, que de-
monstrar claramente interesse na cidade de São Paulo. E você pode
se perguntar, como alguém vai demonstrar interesse em São Paulo
não estando em São Paulo? Tem várias formas.

Por exemplo, eu vou no Google e digito “academia smart fit”.


Imagine que estou em São Paulo e uma pessoa segmentou só para
São Paulo. Ok, ele já vai aparecer. Você pode pensar pensar: beleza,
está tudo certo. Mas você pode estar em uma outra cidade e está se
mudando para São Paulo. Existe um outro exemplo. Você quer ser
específico, ou seja, você coloca o bairro que mora. Você está em São
Paulo e você coloca “academia smart fit + bairro”, ou seja, o bairro de
uma cidade demonstrar o interesse deliberado de que você quer uma
academia naquele bairro e daquela cidade. Outro exemplo: turismo
é muito forte. É muito comum você estar na sua cidade pesquisando

49
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

hotel para a cidade que você está indo. Então você está em qualquer
lugar do Brasil, você comprou pacote turístico para São Paulo. O que
você vai fazer? Pesquisar hotéis em São Paulo, mas você não está em
São Paulo. Tudo o que um hotel precisa é que o anúncio dele apareça
para quem está pesquisando por hotéis em São Paulo. E aí é que essa
opção faz muito sentido. Se o seu modelo de negócio, as pessoas
podem procurar com interesse na sua região mesmo sem estar nela,
deixa essa opção marcada. Agora, Adriano, o meu serviço só tem
possibilidade de pessoas procurarem se elas estiverem fisicamente na
minha região. Então não tem a menor chance de uma pessoa estar em
outro lugar e ela pesquisar. Ok, se você tiver certeza disso, aí você pode
colocar “Pessoas que estão na região de segmentação ou costumam
frequentá-las”. Ou seja, eles vão estar na região que você quer. Já
essa daqui, eles não estão na região, mas demonstram interesse nela.
Então é para você analisar, normalmente o pessoal deixa essa daqui
porque tanto faz. Se ele pesquisar por aquilo ou se ele tiver interesse
naquela região, eu quero aparecer. Agora você tem base para tomar
a sua decisão.

Excluir, ele vai perguntar se você quer excluir pessoas nos seus
locais excluído, ele já deixa, ou que tem interesse e você também
pode excluir, eu não recomendo, tá? Pode deixar do jeito que está.

Abaixo, tem uma opção que muita gente costuma confundir. Por
padrão, ele já selecionou os idiomas português e inglês. E você pode
pensar: Adriano, o meu público não fala inglês, mas ele não preci-
sa falar inglês. Se você passar o mouse nela, eu não sei se você já
percebeu, mas tem vários lugares do Google Ads que ele tem uma
interrogação. Sempre que você quiser entender um pouco mais, vale
a pena você passar o mouse. Ele vai falar: com essa opção é pos-
sível restringir onde os seus anúncios serão exibidos com base nas
configurações de idioma do usuário e no idioma do site. Ou seja, se
ele configurou para o computador dele para o software dele estar em
inglês, não necessariamente ele está fora do Brasil. Ele vai aparecer
ou não, dependendo do que você colocar. Imagine que seu público
mal fala português. Então talvez não faça sentido. Mas se é comum

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

seu público usar software inglês, navegador em inglês, idioma em


inglês, mas ele está no Brasil e fala português normalmente, então eu
recomendo que você deixe. Se você está com dúvidas, comece a criar
a campanha em português e se nas próximas o Google Ads sugerir que
você coloque, pode confiar porque isso é bem preciso, tá?

Seguindo, abaixo a gente tem uma opção chamada públicos-alvo.


Por ora, não recomendo que você mexa nisso aqui. Quando você
estiver um pouquinho mais experiente, se você quiser entender mais,
principalmente como segmentar um público específico ou até mesmo
criar uma campanha de remarketing, que se você não faz ideia do que
é, em algum momento vai ser bem útil para você, aí você vai precisar
entender isso, mas fica tranquilo porque quando você chegar nesse
momento, já tem uma aula no canal. Legal?

Vamos prosseguir. Abaixo, a gente chega finalmente no valor


que queremos gastar por dia. Vou falar o seguinte para você: insira
o valor médio que quer gastar por dia. Para você que é iniciante, eu
já preciso fazer um alerta: você entendeu o que ele escreveu? Insira
o valor médio que você quer gastar por dia. Se você colocar R$100,
ele vai gastar R$100 todos os dias? Não, pode ser que ele gaste R$80,
R$70, mas pode ser que ele gaste R$150. Aí você fala: calma aí, agora
você meteu medo. Como que eu estou falando que ele só pode gastar
R$100 e ele pode gastar R$150 na verdade? Funciona assim: quando
você define um valor diário, o Google entende que durante 30 dias
ele nunca vai extrapolar. Ou seja, quanto dá R$100 vezes 30? Vai dar
R$3 mil. Então durante um intervalo de 30 dias ele nunca vai passar
de R$3 mil de gasto na sua campanha. Só que de um dia para o outro
ele pode encontrar oportunidades que podem ser boas para você e aí
ele entrega mais a sua campanha. É o que ele chama, inclusive, de
superfornecimento. Então, fica tranquilo, porque se um dia você olhar
o seu relatório e tiver R$150 e R$180, depois ele vai compensar isso,
vai ficar R$80, R$70, ele vai compensando. O importante é que no
final do intervalo de 30 dias não vai passar dos R$3 mil considerando
que você colocou R$100.

51
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

Lances. Em qual métrica você quer focar? A verdade é que em-


bora o Google fale em qual métrica você quer focar, isso aqui não é
uma métrica. Isso aqui é uma forma como o Google vai gastar o seu
dinheiro. Ele pode ser extremamente agressivo ou ele pode ser extre-
mamente conservador. Se você não faz a menor ideia do que é isso,
e é muito provável que você não faça, você vai escolher uma opção
chamada cliques. Eu não vou explicar cada uma, só para você ter
uma ideia, eu tenho uma série no meu canal com cinco vídeos só para
explicar isso. Você fala: meu Deus, é tão complicado assim? Não é
que é complicado, é que tem muitas informações. Então cliques é um
dos melhores para quem está começando e aqui ele dá uma opção de
definir o limite de lance máximo. Isso quer dizer o seguinte: se você
ainda não tinha entendido, quando você faz um anúncio e ele aparece
para alguém, você não paga. Se eu aparecer um milhão de vezes e
ninguém clicar, eu não vou pagar R$1 sequer. Só que se você apareceu
um milhão de vezes e ninguém clicou, você criou um péssimo anún-
cio. Tudo bem que você não vai pagar nada, mas você não conseguiu
chamar a atenção de ninguém. Então você paga quando alguém clica
no seu anúncio. Consequentemente, você pode limitar o valor que está
disposto a pagar. Você vai perguntar: quanto eu coloco? Se coloca
no meu lugar agora. Tem pessoas que tem produtos baratos, produtos
intermediários, produtos de alto ticket, pessoas que vendem produto
e pessoas que vendem serviços. Você acha que o valor que vai servir
para você que vende um produto barato vai servir para alguém que
vende um produto caro? Com certeza não. Isso aqui funciona a base
de leilão. Tenho um vídeo no meu canal sobre o assunto. O ideal é
que você coloque mais ou menos a média do leilão do seu mercado.
Para descobrir isso, é um outro processo. Então você vai colocar o
valor que você encontrou, vamos supor R$1 e vamos continuar.

Lembra que eu falei que todas as vezes que você ver “mais con-
figurações” significa mais controle? Conversões a nível de conta,
mas, por enquanto pode deixar isso aí. Perceba que algumas coisas
eu estou falando “pode deixar”, se você é dos mais e fala “queria que
o Adriano tivesse explicado isso”, eu explico, em vídeos no canal. A
minha missão é que você entenda o primeiro passo. Tem várias coisas

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

aqui que serão coisas do segundo passo, do terceiro passo e assim por
diante. E está tudo no meu canal no YouTube.

Aqui eu quero focar em duas coisas. Primeiro: programação de


anúncios. Como funciona isso? Imagine que você trabalha com de-
livery. Se você trabalha com delivery, você sabe melhor do que eu
que você tem um horário de entrega. Você não entrega todos os dias
em todos os horários. Talvez você feche uma vez por semana. Talvez
você nem feche, mas não entrega todos os horários. Então você pode
pensar assim: será que vale a pena para mim aparecer em todos os
horários? Muitos vão dizer que sim, que precisa aparecer todos os
horários porque o negócio é online, não faz a menor diferença se ele
entra no meu site 2h da manhã de um domingo, por exemplo. Outros
vão falar: faz diferença, eu só quero aparecer em horário comercial.
Na opção programação de anúncios, você pode definir isso. Sábado
e domingo você pode não aparecer. E de segunda à sexta, que não
seja entre 8h e 17h, você também pode não vai aparecer. Se não faz
diferença, então não precisa mexer. Se faz, programe o seu horário.

Logo embaixo, você tem uma opção chamada rotação de anún-


cios. Eu super recomendo que você deixe essa opção: priorizar os
anúncios de melhor desempenho. Por quê? Porque na hora que você
criar um ou dois anúncios, o Google vai analisar qual deles está dando
mais resultado e falar: se esse aqui está melhor, eu vou exibir mais
ele, e é tudo o que você quer; que o Google mostre mais o anúncios
que traz mais resultados para você.

Extensão de anúncio. Vou explicar para você o que são. Se você


observar o anúncio da Smart Fit, por exemplo, você tem um título,
você tem a descrição, mas eu não sei se você percebeu que existem
alguns anúncios que parecem maiores. Você pode falar: Adriano,
nossa, verdade, tem anúncio que tem muito mais informação, como
que ele consegue? Existe um recurso dentro do Google Ads chamado
extensões de anúncios. E para que serve, Adriano? Para estender o
anúncio, para que ele tenha mais informações. Se você olhar o da Smart
Fit, ele tem mais texto, ele tem uma extensão de local que é para que

53
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

você encontre locais próximos, já que é um estabelecimento físico,


ele tem extensões de sitelinks, fica tranquilo quanto a esses nomes,
você já deve imaginar que tem uma aula no canal para isso. Mas o
fato é que as extensões de anúncios fazem o seu anúncio parecer mais
completo, chamativo e que ele pareça a melhor opção. Com isso, você
consegue colocar mais informações sobre o seu produto ou serviço.

Eu super recomendo que quando você criar o seu anúncio você


faça isso, mas eu vou deixar mais uma vez uma aula para que você
consiga fazer isso na próxima etapa, ok?

Terminamos aqui, a gente vai clicar em “salvar” e em “continuar”.


Perceba que em cima ele tem quatro etapas. Etapa 1: configuração da
campanha. Etapa 2: criar um grupo de anúncios. E o que seria um grupo
de anúncios? É uma separação. Imagine que você tem um produto ou
serviço e você tem diferentes formas de vender. Você pode vender de
forma X ou pode vender de forma Y. Você pode vender, por exemplo,
um curso de alguma coisa, ou pode vender como um treinamento ou
como aula particular. Você tem várias formas de vender. Cada grupo
vai permitir que você venda de uma forma. Criei um grupo para ex-
plicação, mas pode ser qualquer coisa que remeta à forma como você
vai vender. Imagine que estou vendendo uma consultoria financeira.
Então consultoria financeira. Aqui você vai colocar as palavras que
você acredita, que você imagina que quem pode e quer comprar de
você vai pesquisar. Perceba que você não precisa ser nenhum profis-
sional de Marketing para ter pelo menos uma boa ideia. Imagine, você
vende consultoria financeira. Você acha que alguém vai pesquisar por
você de que forma? Entende que o que você vende de certa forma já
te dá muitas ideias de qual forma as pessoas pesquisam. Então vou
colocar aqui consultoria financeira. Você pode perguntar: Posso colo-
car mais de uma, Adriano? Pode. Não recomendo colocar tantas, mas
umas quatro ou cinco. Também pode questionar: Adriano, quero ficar
expert nisso. Já ouvi falar que quanto mais sobre qual palavra-chave
escolher, mais o seu anúncio aparece para as melhores pessoas. Isso
é verdade? Sim. Claro que você pode se aprofundar e claro que para
te ajudar mais uma vez eu já vou colocar um link na descrição. Você

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

vai colocar suas palavras, vou colocar aqui “consultoria financeira em


são paulo”. E aí vou clicar em “salvar” e “continuar”.

Qual é a próxima etapa? É o anúncio de verdade. Então você vai


colocar a sua URL final. O que é a URL? O seu site. Se você não tem
um site, pode ser um perfil de Instagram ou fanpage. Mas vou deixar
um conselho para você: se você quer de verdade investir no Google,
dá um jeito de ter um site no futuro, e num futuro muito breve. Por-
que é uma coisa super importante para o Google Ads. No meu caso,
eu vou colocar Máquina de Tráfego e Conversão. E aí que eu vou
colocar o título. Então, por exemplo, seria “Consultoria Financeira”.
Qual é o problema que eu resolvo? Eu sempre faço essa pergunta.
Ah, eu ajudo as pessoas a saírem da dívida, por exemplo. Então “Saia
das Dívidas Hoje Mesmo”. Você pode questionar: Ah, Adriano, essa
promessa não dá para cumprir. Então coloque “Saia das Dívidas de
Uma Vez”. São três títulos? São. Agora são. Isso não é tão recente,
embora ele coloca como novo, aí eu só preciso que você saiba de
uma coisa: eu vou passar uma sacada para você. É possível que esse
título não apareça em algumas situações. Então o que eu recomendo?
Se você quiser escrever o Título 1 e o Título 2 de forma que os dois
se completam, está tudo bem. Mas o Título 3 tem que fazer sentido
por si só. Por quê? Entenda que, aparecendo ou não o Título 3, o seu
anúncio vai fazer sentido. Mesma coisa na descrição. Você vai colocar
uma descrição: “Consultoria Especializada em Criar um Planejamento
Para Você Sair das Dívidas”. Se o seu anúncio aparecer, a primeira
descrição vai aparecer. A segunda não é certeza. Então cria uma se-
gunda descrição, eu recomendo que você crie, mas entenda que pode
ser que ela não apareça. Então crie ela de forma independente também.
Imagina que você tem dez anos de mercado. Então: “Há Mais de 10
Anos no Mercado. Metodologia Comprovada. Saiba Mais”. Pronto,
o meu primeiro anúncio está criado. Agora você clica em “salvar”
e depois em “continuar” e aqui ele dá um resumo do que você fez.

Então você definiu que a campanha pode começar de maneira ime-


diata, sem data de término, ou se você definiu uma data de começo e
fim vai aparecer aqui, você segmentou só para o estado de São Paulo,

55
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

idiomas português e inglês, orçamento da campanha R$100 por dia,


nenhuma meta foi selecionada, porque a gente já sabe que é para
o site, e a gente escolheu uma estratégia de lance que é maximizar
cliques. Lá naquele momento ele falou que era em qual métrica você
quer focar, aquilo não é métrica, tá? É maximizar, é uma estratégia
de lance que eu vou deixar um link bem legal para você. E aí a sua
campanha está criada. Nesse momento é importante que você saiba de
uma coisa: quando eu concluí a criação da campanha, ele vem e fala
que a minha campanha está qualificada e que está em aprendizado.
Quando você entende mais sobre lances inteligentes, não é para quem
está começando ainda, fica tranquilo, mas uma grande pergunta que
as pessoas se fazem é: ela vai começar a rodar agora? Meus anúncios
já estão aparecendo? Ainda não. Quando você clicar em “grupos de
anúncio”, em “anúncio”, em “anúncios e extensões”, você vai ver o
anúncio que você criou e vai estar aparecendo aqui “em revisão”. Por
quê? Porque o Google tem regras. Imagina que uma pessoa vem aqui
e fala a maior mentira e faz as pessoas comprarem uma coisa que não
é possível de acontecer. Então ele tem regras e políticas para garantir
que as pessoas sempre anunciem coisas idôneas, coisas reais, então
ele entra em revisão. Pode demorar de um a três dias. Enquanto isso
não virar, não mudar o status para “aprovado”, o seu anúncio não
está aparecendo, ok? Quando isso acontecer, aí sim a sua campanha
vai estar aparecendo. O processo de criação de uma campanha não
é um processo longo. Perceba que aqui eu estou pensando que você
é uma pessoa totalmente iniciante, uma pessoa que nunca criou uma
campanha na vida. E, por isso, eu expliquei detalhe por detalhe. Na
prática, a gente cria isso super rápido.

QUANTOS ANÚNCIOS UMA CAMPANHA


NO GOOGLE ADS PRECISA TER?
E continuando o livro, agora vou falar sobre quan-
tos anúncios a sua campanha precisa ter. E já indo
direto ao assunto, o que acontece? Normalmente,
quando a gente cria uma campanha, é comum

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

pensar: criei um anúncio, e agora? Quantos anún-


cios mais eu crio? Ou melhor, será que eu crio mais
anúncios? É sobre isso que irei falar.

Primeiro você precisa entender o seguinte: o anúncio está abaixo


do grupo de anúncios. Se você não entende ainda a hierarquia cam-
panha, grupo de anúncios e anúncio, tem um vídeo no meu canal no
YouTube, então não vou passar por isso, tá bom? Então quando você
cria mais anúncios, você está criando mais anúncios para o seu grupo
de anúncios que, por sua vez, está dentro da sua campanha. O que
acontece? Você primeiro precisa pensar o seguinte: o Google Ads tem
alguma obrigatoriedade de ter mais anúncios? Não? Então já mata por
aí. Porém, o índice da sua campanha é melhor quando você tem pelo
menos dois anúncios porque é o básico de um profissional do Google
Ads. Ou seja, criei um anúncio e ainda que ele esteja performando
maravilhosamente bem, significa que eu posso criar um segundo
anúncio para que ele performe ainda melhor. E se ele não performar
melhor? Não tem problema, você teve certeza de que o que você está
achando que é melhor de fato é o melhor.

Então, basicamente, você precisa pensar só em uma coisa: o mínimo


que você pode ter são dois anúncios para o seu grupo de anúncios,
é o mínimo que eu recomendo para que você teste qual anúncio está
performando melhor. Se você tem pouco dinheiro agora, vale a pena
criar um segundo grupo de anúncio para ter mais anúncios ainda? Tal-
vez não. Por quê? Porque você precisa de um tempo com a campanha
rodando para gerar métricas suficientes para saber se aquela campanha
é boa ou não, se aquele grupo de anúncios é bom ou não e se aquele
anúncio especificamente falando está com uma performance boa ou
não. Se não, você não tem como saber. Não adianta, por exemplo,
você investir R$10 por dia. Você não vai criar dez campanhas, com
dez grupos de anúncios cada uma, você nunca vai descobrir, você mal
vai impactar as pessoas. Está bem?

Portanto, regra número 1: você precisa criar pelo menos uma


campanha com um grupo de anúncios e nesse grupo de anúncios
você precisa ter pelo menos dois anúncios. É o mínimo que você

57
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

pode fazer. Onde fica isso no Google Ads? Você vai em campanhas.
E vou usar como exemplo uma campanha que está pausada de curso
de Dreamweaver. Eu só tenho um grupo de anúncios nela. E aqui eu
tenho as palavras-chave. Ok, quero ver os anúncios dessa campanha.
Você vai do lado esquerdo, em anúncios e extensões. Então só tem
um anúncio. Tá, e qual seria o segundo anúncio para criar?

Olha só, qual o foco deste anúncio? É o produto. Curso Dreamwe-


aver CC. Qual é a descrição? Aprenda Dreamweaver e Design Res-
ponsivo com diversos exemplos práticos. Normalmente, quando eu
vou criar um segundo anúncio, nem sempre eu faço isso. O processo
manual é você criar no sinal de +, novo anúncio de texto e criar todo
o anúncio novo. Sem problemas, não está errado. Só que, no começo,
quando você quer aprender, você quer ficar prático, você faz questão
de fazer de novo, do zero. Depois de um tempo, você simplesmente
clica em editar, copiar ou usar o bom e velho Ctrl C, ele até avisa que
o anúncio foi copiado, e vou dar Ctrl v como se eu tivesse copiando
e colando no Windows. E aí ele sempre dá essas duas opções:

► Pausar anúncios novos depois de colar: sim, é legal você


pausar porque senão ele já roda duas campanhas iguais e aí
você mesmo está fazendo o CPC ficar mais caro.

► Se já existe um anúncio de destino, crie um anúncio dupli-


cado: marque essa opção também, se já existe, o anúncio será
duplicado.

E abaixo tem o colar.

E qual foi a minha primeira pegada? Produto. Lembre-se que as


pessoas podem procurar seu produto por diversas razões. Você deve
estar falando: lembre-se? Como assim? Você já explicou isso? Já! Eu
gravei um curso super completo sobre Pesquisa de Palavra-Chave,
onde falo sobre estágios de funil, topo, meio e fim, além de personas,
que são pessoas que pesquisam por dor, por ganho. O curso ficou lindo
e está totalmente gratuito no YouTube, então vá lá depois conferir.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

Então aqui estou focando no produto, mas posso focar na dor.


Por exemplo: Curso de Dreamweaver é para uma pessoa que já sabe
exatamente o que quer. Ela quer um curso online de Dreamweaver
da versão CC. O que isso significa? Significa que tem pouco tráfego
para isso aqui porque é muito específico, é muito cauda longa, como
a gente chama. Então o que posso fazer? Vou editar o texto. Então
eu tenho um título, tenho o título 2, tenho a URL e a descrição. Se
no primeiro anúncio eu já estou focando no produto, nesse eu posso
focar, por exemplo, em Curso Criar Sites Responsivos com Dre-
amweaver CC 2017. Qual é a diferença entre esses dois anúncios? Para
quem não fez o curso de palavra-chave, eu explico: existem pessoas
que vão buscar o curso de Dreamweaver e existem pessoas que
vão buscar um curso sobre como criar sites responsivos. Por que
existem pessoas que estão buscando pela dor, e não necessariamente
é o Dreamweaver; a dor é criar sites responsivos e o Dreamweaver
ajuda nisso. Então posso fazer esse teste.

“Ah, Adriano, mas por que eu vou criar esse anúncio? Que garantia
tem de que ele vai performar melhor?” Nenhuma. No nosso processo
de pesquisa de palavra-chave a gente raciocinou que talvez seja melhor
criar pelo produto; mas agora estou testando se as pessoas pesquisam
pela dor. Então na URL talvez faça sentido colocar as palavras Curso/
Site Responsivo. E, na descrição, vou usar o senso de urgência, que
faz muito efeito em campanhas. Por exemplo: Crie um site responsivo
em menos de 30 dias com aulas práticas. Saiba mais.

Duas coisas antes de você salvar: primeiro que na hora que você
salvar, mande direto para revisão. Se você estiver fazendo um teste,
mas sentiu que ainda não criou o anúncio que vai ao ar, não salve.
Só salve quando tiver certeza de que o anúncio está pronto para ir ao
ar. E se tiver alguma coisa que vai de encontro com as políticas do
Google Ads, sua campanha vai ser bloqueada e pode dar problema na
sua conta. Então já faz o certo antes de salvar. Segundo: não edite o
anúncio. Eu vou clicar em salvar. E eu vou até colocar como ativar.
O anúncio não vai aparecer porque a minha campanha está pausada
e eu também pausei o faturamento, então a campanha não vai rodar.

59
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

Mas aqui estou pelo produto, aqui estou pela dor. Qual vai performar
melhor? Eu vou analisar as campanhas, ou melhor, eu vou analisar os
anúncios. Depois que eu perceber que um anúncio está performando
melhor do que o outro, o que eu faço?

Sacada minha que eu faço todo dia a dia e que um profissional de


Google Ads, um analista de Marketing que trabalha com Google Ads tem
que fazer: estou com os dois anúncios rodando, um performou melhor do
que o outro, eu vou criar um terceiro e vou passar o que está com menor
performance. Depois eu analiso e crio outro e assim sucessivamente.
Por que eu não edito um anúncio? Porque você perde as métricas dele.
Simples assim. Então quero testar esse anúncio com uma variação de
nada. Faça o que eu acabei de fazer; duplique e crie outro anúncio. Não
edite. Você só edita quando você errou e antes da campanha ter métrica.
Depois que tiver, seja campanha, grupo de anúncio ou anúncio, você
não edita, tá bom? Você só duplica para fazer outras coisas.

E pra gente finalizar, eu quero passar mais uma sacada para você.
Quando você está criando campanhas no Google Ads, eu vou gravar
uma aula só sobre isso, mas como eu acabei de fazer isso aqui, não
quero deixar isso aberto. Quando você está trabalhando com cam-
panhas, é ideal que não misture as coisas. Por exemplo, se você tem
uma campanha focada no produto, grupos e anúncios focados no
produto Dreamweaver, se você também tem uma campanha focada
nas dores, que você crie um outro grupo de anúncio, porque são
palavras-chave diferentes. E isso impacta diretamente no índice de
qualidade da palavra-chave e consequentemente em quanto você vai
pagar no Google Ads. Quanto melhor for o seu índice de qualidade,
menos você paga, mais bem ranqueado você fica e o contrário é
verdadeiro. Ou seja, quanto mais misturado você fizer, menor vai
ser o seu índice de qualidade, mais você vai pagar e menos você vai
aparecer no primeiro lugar.

Basicamente funciona assim, para resumir: se você está criando


uma campanha focada no produto, deixa em um grupo de anúncio; se
você está focando na dor, cria outro grupo de anúncio. Por exemplo,

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

existem pessoas que vão procurar “como perder peso” e existem pes-
soas que vão procurar “como manter a forma”. Então isso é uma coisa
fundamental para profissionais, isso já mostra um nível diferenciado
de um analista de Marketing.

E mais uma sacada antes de terminar: talvez você tenha pensa-


do: bom, se não tem limite de anúncio, porque eu não crio cinco de
uma vez? Pense que você precisa ter tráfego suficiente para gerar
esse volume tão grande ao ponto de você mensurar tantos anúncios
diferentes. Segue meu conselho, principalmente se você está come-
çando agora. Cria dois, tá? Bem relevantes. Se for diferente como
está aqui, cria um grupo de anúncio só para dores e um grupo de
anúncios só para produtos. Cria dois anúncios e vai vendo como ele
performar. Um está bem melhor do que o outro? Pausa o que está
inferior, cria um novo anúncio e assim sucessivamente. Você viu que
não tem limites de anúncio, mas na verdade você tem outras limita-
ções, precisa ter volume de tráfego para justificar ter tantos anúncios
diferentes, é necessário testar a performance deles; você precisa ter,
principalmente, verba, para estar fazendo tanto teste assim. Então, se
você for seguindo o processo que estou ensinando passo a passo, de
criação de campanha, de grupo de anúncio e de anúncio, a sua conta
do Google Ads vai crescer de maneira prudente e você vai ver isso
nas suas conversões. Ok?

EXTENSÕES DE ANÚNCIOS: O QUE


SÃO, QUANDO E COMO CRIAR
Vou explicar para você o que é uma extensão de
anúncio, o que são as extensões de anúncios, como
criar e principalmente porque você precisa ter na
sua conta.

Indo direto ao ponto: sabe quando você faz uma pesquisa no Goo-
gle e você vê anúncios bem maiores do que os outros? Para exemplo,
eu fiz uma pesquisa por pacotes maceió. O primeiro resultado, da
Decolar, está muito mais legal. Você tem avaliações, tem um texto

61
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

bem maior, tem vários links e tem muito mais informações. Parece
que esse anúncio é o melhor que você tem para clicar. E aí você olha
o outro, por exemplo, o da Trivago. Está legal. Depois você olha o do
Hotel Urbano e já está bem pequeno. Quando olha o outro, está menor
ainda. Fala sério, qual desses anúncios você acha que tem mais chance
de receber clique? Mas você não tenha dúvidas de que, inclusive com
estatísticas do próprio Google, vai ser o primeiro e mais completo.
E qual é o segredo desse primeiro? É simples: ele tem extensões de
anúncios. Ele tem extensão de sitelink, frase de destaque, talvez ele
até tenha outras extensões que não foram ativadas porque não estou
próximo e vou comentar sobre isso. Eu dividi esse tema em algumas
partes. Para explicar o que são as extensões de anúncios, como criá-las
e por que você deve ativar nas suas campanhas.

Primeiro: como eu crio e o que são as extensões de anúncio?


Quando a gente cria um anúncio, você pode criar um anúncio sim-
ples. O que seria isso? Ele terá apenas título, subtítulo, descrição e
um link, essa é basicamente a estrutura. Um anúncio cru, simples.
Acontece que o Google Ads oferece recursos para que você coloque
mais informações no nele. Ou seja, se você divide por exemplo em
10x sem juros, se o seu pacote inclui só passagem aérea ou passagem
aérea + hotel, outros destinos que você oferece, de repente a pessoa
está procurando por essa informação, mas está em dúvida sobre esse
e outro. Então isso torna não só o anúncio mais atrativo, mas facilita
para o usuário, torna o anúncio mais relevante para ele e aumenta uma
série de coisas: a taxa de clique, a relevância do anúncio, etc. Mas, o
que realmente são as extensões de anúncios? São complementos que
você pode colocar no seu anúncio para que ele se torne mais atrativo
e, principalmente, mais completo e mais relevante para o usuário,
com mais informações, sem que ele precise clicar e para que tome
uma decisão só vendo o seu anúncio.

Entendido o que são as extensões de anúncio, como a gente cria


as cria? Eu vou pegar uma campanha para a rede de pesquisa, porque
a gente faz isso nela. Eu tenho a listagem de campanhas. Vou pegar
uma campanha como exemplo: Curso de Dreamweaver CC. Eu
vou ver as palavras-chave. Para criar as extensões, no lado esquerdo

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

você vai ver a opção de anúncios e extensões. Basta clicar que a


ferramenta mostra os anúncios, mas em cima tem uma aba. E essa
aba é a de extensões. Nessa parte eu tenho que criar uma exten-
são de anúncio. Isso é super simples. Clique em criar extensão de
anúncio, e vai aparecer várias opções. Não vou explicar todas, mas
vou tentar explicar a maioria.

● Extensão de sitelink: toda vez que você tem um anúncio e tem


mais links, isso é uma extensão de sitelink.
● Extensão de frase de destaque: você tem frases de destaque.
● Extensão de snippets estruturados: de certa forma, você vai
conseguir colocar mais textos, só que permite você estruturar
um pouco melhor. Falando sobre o exemplo da pesquisa que fiz
sobre pacotes maceió, essa extensão permite adicionar outros
destinos em destaque, por exemplo.
● Extensão de chamada: é uma extensão basicamente obrigatória
para negócios locais. É o telefone sendo exibido. Se a pessoa
está pesquisando por mobile, essa extensão já dá a opção de
ligar direto para o número exibido. Se você tem um negócio
local, ou seja, um local físico é obrigatório que você tenha a
extensão de chamada.
● Extensão de mensagem: para que as pessoas possam interagir
com você.
● Extensão de local: também é fundamental para negócios locais,
ou seja, pontos físicos. O Google Ads vai colocar o endereço do
seu estabelecimento no anúncio. E se você tiver, por exemplo, no
celular, ele já dá a opção de você clicar e abrir no Google Maps
para traçar o percurso até lá e já ajeita o GPS para você ir até o
local. Claro, tem uma ressalva sobre essa extensão. Ela tem um
limite de quilometragem para aparecer. Ou seja, basicamente
a pessoa tem que estar próxima do local para fazer sentido, tá?

Outras extensões:
● Extensão de preço
● Extensão de comentários

63
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Primeiros Passos

Vou começar a explicar como crio extensão de sitelink. Na parte


em cima ele me pergunta o seguinte: você quer criar para grupos de
anúncios, para campanha ou para conta? Aí vai de cada produto, de
cada ação que você estiver fazendo. Se eu estou criando para o produto,
não faz sentido eu criar para a conta, porque a conta tem várias cam-
panhas de vários produtos. Se esse produto está nessa campanha, eu
posso criar a nível de campanha. Se ele está só no grupo de anúncios,
você vai no grupo de anúncios. Para esse exemplo, vou usar grupo de
anúncios, mas eu poderia usar para campanha também, porque nela
falo de um produto só.

Se você já tiver criado, ele vai dar a opção de usar extensões já


existentes, não é o meu caso. Por que é importante você entender
isso? Você não cria toda vez. Então, por exemplo, você criou sitelink
para Fale Conosco, Saiba Mais, Orçamento etc. Quando for criar
outra campanha e quiser usar esses mesmos sitelinks, eles já estão
aqui em “usar existentes”, não precisa criar de novo. Então o texto
do sitelink eu vou colocar como exemplo: Conheça o Curso. Posso
colocar uma descrição opcional, isso é bem legal: Saiba cada aula
do curso. Certificado e suporte gratuito. Também coloco o link do
curso. Então ele vai mostrando como vai ficar, do lado direito. Depois
disso, só salvar. Então já tenho uma extensão de anúncio de sitelink.
Não me recordo de ter visto mais do que quatro sitelinks no mesmo
anúncio, então pode adicionar quatro de uma vez.

O próximo é extensão de local. Para usar essa opção você precisa


ter cadastrado a sua empresa no Google Meu Negócio.

Outra extensão bem importante é a extensão de chamada. Para


essa, você precisa informar seu telefone. Se você quiser, acione como
preferência a opção dispositivo móvel, se a sua estratégia de anúncios
visa atingir o público que usa mobile.

Para você ter uma boa performance, precisa estar no topo. E o


que você precisa para estar no topo? De um anúncio relevante. Ou
seja, se eu pesquisei por pacotes maceió, no seu título tem que ter

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 2

essa palavra-chave e na sua descrição também. E quando eu clicar


no anúncio, eu preciso ver essa mesma palavra-chave. Eu não quero
ver uma página genérica para o rodapé dessa página ou em algum
lugar ter alguma informação sobre a palavra-chave. Eu quero que
a informação principal do site tenha a ver com o que eu pesquisei.
Isso faz com que o seu índice de qualidade aumente e você seja bem
posicionado no Google. Quanto mais bem posicionado você estiver,
principalmente no começo, mais você terá extensões de anúncio sendo
exibidas. É possível você estar no rodapé e aparecer? É, mas é mais
difícil. Por exemplo, situações como essa são raras. A maioria das
situações, por exemplo, como agência viagem, o primeiro anúncio
tem, o segundo tem menos e o terceiro já tem só uma. Você vê que
provavelmente alguns anúncios tem várias extensões, mas não apa-
recem todas. Vamos descer. No rodapé tem algumas e outros já têm
menos. Existem várias situações que só o primeiro tem. Então você
tem que brigar por um anúncio que seja de extrema relevância para
que você apareça no topo.

E agora, por que é que você deve utilizar? Primeiro porque você
vai receber mais cliques. O seu anúncio se torna mais relevante. E fato
é que a performance do seu anúncio vai aumentar. Porque diferente
de um anúncio como esse que citei, que só tem o título, no outro eu
tenho um título, tenho muito mais informações e tenho vários links
para clicar. Com isso, o anúncio se torna muito chamativo. E sincera-
mente, falando como usuário, quando eu olho um anúncio assim super
completo, eu falo: nossa, tem até classificação. Esse anúncio deve ser,
sem dúvidas, o melhor anúncio que eu posso clicar. Eu olho o outro
e falo: esse aqui está tão escondido. Inclusive, e segundo palestra do
Google que eu assisti recentemente em um evento que fui, 84% dos
cliques vindo de mobile vem do primeiro anúncio. Então você acha
que é importante estar na primeira posição? Eu não tenho dúvida!

65
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Capítulo 3
Criando Anúncios
Melhores

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

67
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

COMO CRIAR ANÚNCIOS IMPOSSÍVEIS


DE SEREM IGNORADOS NO GOOGLE ADS
Neste capítulo, vou falar sobre como criar anúncios
impossíveis de serem ignorados. Eu sei que a frase
parece um pouco sensacionalista, mas é impres-
sionante os erros básicos que as pessoas cometem
quando criam anúncios. E, algumas pessoas, até
empresas grandes cometem erros que não deve-
riam acontecer. Vou ensinar para você três passo,
na verdade é uma estrutura, para que consiga criar
anúncios que vão aumentar a taxa de cliques, a re-
levância do seu anúncio, que vai fazer com que o
seu anúncio apareça em um posicionamento me-
lhor e, fatalmente, vai aumentar a quantidade de
visitas que o seu site vai receber ou de ligações que
a sua empresa vai receber e não se espante se au-
mentar as vendas também.

Então, primeira coisa que você precisa fazer para o seu anúncio
ser muito poderoso: a palavra-chave que o usuário pesquisou tem que
estar no título. Simples assim. Se eu pesquiso pacotes para maceió,
eu ainda não quero saber do nome da sua agência. Eu quero que você
me fale sobre pacotes para Maceió. Ainda que você fale do site da
sua agência. Então, se eu pesquisei pacotes para maceió, o título
do anúncio no Google deve ter pacotes para maceió. Então primeira
regra: o que você vai colocar no título do anúncio? A palavra-chave
que está sendo buscada pelo seu usuário. “Mas, Adriano, pera aí: eu
tenho trinta palavras-chave. Eu vou criar trinta anúncios?” Não. Calma
que eu vou falar sobre isso no final. Mas palavra-chave no título do
anúncio e quando tem muitas eu vou explicar como é que você faz.

Segundo pilar: descrição baseada no título e no contexto. Vou voltar


para o exemplo de busca de pacotes para maceió. Se eu pesquiso por
essa palavra-chave, o que eu espero encontrar na descrição? Eu quero
encontrar mais informações sobre pacotes para maceió. “Compre
agora pacotes para Maceió com até 50% de desconto, parcelamos em

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

até 12x sem juros. Saiba mais.”. Ou “Ligue agora e veja como chegar
na agência.”. Eu quero saber mais informações, tem que ser uma con-
tinuação do título. Tem que ser uma descrição baseada no título e no
contexto. Porque às vezes o título foge um pouco do contexto. Às vezes
você faz uma pesquisa por pacotes para maceió e aparece lá: viaje
o Brasil inteiro com a empresa tal. E aí você vai olhar, é um anúncio
genérico que usou a sua palavra-chave para chamar atenção. Ou seja,
ele respeitou essa primeira parte da estratégia que estou ensinando,
mas não respeitou a segunda. Então, pacotes para maceió, eu quero
encontrar alguma coisa mais ou menos assim: “Compre agora pacotes
para Maceió com até 50% de desconto, parcelamos em até 12x sem
juros. Saiba mais”. Ou solicite um orçamento online.

Terceiro pilar: página específica com o que o usuário está pesqui-


sando. É frustrante você fazer uma pesquisa, clicar no anúncio e cair
na página que não é daquilo que você está pesquisando. Então eu fiz
lá uma pesquisa sobre pacotes para maceió, vi a descrição, legal,
e quando eu clico tem uma página com vários pacotes turístico e em
algum lugar dessa página tem um pacote para Maceió. Você acha que eu
vou ter paciência de olhar? Óbvio que não. Eu vou voltar para a página
de pesquisa e vou encontrar alguém que respeita a minha busca e que
me mostre uma página específica sobre pacotes para maceió. Você
percebe que quebra o processo do usuário? É ridiculamente simples. A
palavra-chave tem que estar no título do anúncio, a descrição tem que
ser baseada no título e no contexto daquilo que ele está pesquisando
e você precisa ter uma página específica sobre aquilo que o usuário
está pesquisando. É simples, não precisa fazer mais nada.

Principais dúvidas sobre esse assunto: “Adriano, tenho 500 pa-


lavras-chave. Vou criar 500 anúncios?” Lógico que não. Você vai
separar por contexto. Então, por exemplo, pacotes para maceió tem
muitas variações: pacotes para maceió, pacotes turístico para maceió,
viagem para maceió, hotéis em maceió e assim sucessivamente. Você
separa um bloco, vira um contexto, está no grupo de anúncios. Curso
de inglês, curso de inglês online, curso de inglês presencial; mesma
coisa. Você separa um bloco, coloca dentro de um grupo, ou seja, o

69
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

mesmo contexto que faça sentido dois ou três anúncios bem parecidos,
você coloca dentro de um grupo.

“Adriano, eu sou uma agência de viagem. Vendo trinta produto.


Eu vou criar trinta páginas?” O ideal é criar. A orientação do próprio
Google é essa: que você ofereça uma boa experiência para o usuário
para que ele encontre aquilo que está procurando. Às vezes, isso é um
problema seu, não do usuário .Se estou pesquisando pacotes para Ma-
ceió, estou pouco me importando se você vende outros trinta pacotes,
eu quero saber sobre Maceió. Na hora que eu entrar na sua página,
eu quero saber sobre o que estou pesquisando. Mas eu entendo que
você não vai fazer isso, principalmente se você tiver trinta, quarenta
produtos. O que eu recomendo? Um plano B temporário. Que você
tenha dos principais produtos. E quando eu falo os principais, são
aqueles que você tem uma grande demanda ou aqueles que são mais
lucrativos. E aí você foca as suas campanhas em cima desses produtos
porque você vai ter páginas específicas para eles.

“Ah, Adriano, então quer dizer que se eu não tenho uma página es-
pecífica para cada produto, não é vantagem anunciar no Google Ads?”
Não estou dizendo isso, até porque muita gente faz isso e tem muito
resultado. Estou dizendo que esse é o melhor que você pode fazer.

Isso é conteúdo de certificação Google. Conteúdo de primeira linha.


É o que eu faço nas minhas campanhas e consigo CTRs absurdos.
Consigo taxas de clique de 20%, 25%, 30% só fazendo isso aqui que
estou ensinando para você.

COMO FUNCIONA O LEILÃO


DO GOOGLE ADS?
O que é o leilão do Google Ads e como ele funciona?

Muita gente sabe que o Google Ads funciona a base de leilão. Ou


seja, eu estou pagando R$1 por clique e aí as pessoas começam a pagar

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

R$1,20 para estar na primeira página, para eu conseguir continuar na


primeira página eu tenho que entrar no leilão. Eu vou pagar R$1,21
e aí todo mundo começa a subir, dar mais, aí vai para R$1,50 e eu
vou ter que subir também. É assim basicamente que funciona para
que alguns produtos a palavra-chave, o clique está bem alto e outras
o clique está bem baixo. Já vi, por exemplo, cliques de mais de R$70
e eu já vi também cliques bem baixo, pagando centavos.

Mas, basicamente, ele funciona desse jeito. É um leilão. Embora eu


esteja explicando, se você entende um leilão, você entende o Google
Ads. Só que tem uma grande diferença que é o que faz sentido para
eu falar sobre isso. Não é um leilão no sentido literal; quem dá mais,
aparece em primeiro lugar. Não funciona desse jeito. Por quê? Porque
para o Google, a pessoa mais importante é você que usa o buscador.
Não faz sentido para o Google ter uma empresa pagando uma grana e
mostrando anúncios irrelevantes. E, cá entre nós, como é que você se
sente quando você faz uma pesquisa, clica em um anúncio e quando
você clica no anúncio você cai em uma página que não tem nada a ver
com o que você estava pesquisando? É muito chato e o Google sabe
disso, por isso ele dá uma pontuação. O leilão tem o pilar de quantas
pessoas estão pagando para aparecer, mas ele tem outro pilar que é
chamado de índice de qualidade dos anúncios, que eu não vou falar
neste momento e, inclusive, tenho vídeo no canal do YouTube sobre
o assunto. Até porque o índice de qualidade é composto por muitas
variáveis e vale muito a pena você entender entender muito bem esse
assunto. Mas, de maneira resumida, eu sei que existe o leilão, quanto
mais as pessoas pagam, mais eu tenho que entrar no jogo para pagar,
só que existe um outro pilar que contrabalanceia isso aqui que é a
qualidade dos anúncios. Entenda essa qualidade não só como qualidade
de copy, de escrita, é qualidade no sentido de relevância. Por exemplo,
se eu estou fazendo uma busca por “iPhone 8 preto 128GB”, o mais
relevante para mim como usuário que fiz essa pesquisa é o que? Cair
em uma página com iPhone 8 preto 128GB, não 64GB, nem iPhone
7, muito menos de outra cor. Então basicamente são esses dois pilares.

71
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

Outra coisa legal do leilão do Google Ads é que ele mostra para
quem está brigando com você. Então, por exemplo, é possível no
Google Ads saber quantas vezes você aparece. Por exemplo, de cada
100 pesquisas, eu estou aparecendo em 90% das vezes. Isso significa
que 10% das vezes eu perco. E o Google Ads mostra para quem você
está perdendo. E o mais legal é que existe uma estratégia no Google
Ads chamada de parcela de superação desejada, que você pode fazer
sabe o quê? Falar: toda vez que esse cara aqui for ganhar de mim,
suba o CPC porque eu quero ganhar dele. É uma estratégia bem
agressiva e muita empresa faz isso. É claro: você tem que estar ciente
do seguinte: lembra que não é só o leilão, tem o índice de qualidade.
Consequentemente, se o índice de qualidade não está alto, você vai
pagar muita grana para estar em primeiro lugar. Talvez não valha a
pena porque você tem que pensar no ROI sempre.

O que eu vou fazer agora? Para título de explicação eu espero


que você tenha entendido o que é o leilão no Google Ads e os vários
pontos que ele ajuda a gente nas estratégias. Daqui para frente eu vou
explicar como você enxerga isso no Google Ads, como você olha
onde está isso.

Agora, indo para a prática, você já entendeu como funciona o


leilão, eu vou explicar como você encontrar no Google Ads e algu-
mas informações relevantes que você encontra, como métricas, por
exemplo, para você saber como está a briga do leilão. Primeira coisa
que você vai fazer: vai procurar aqui alguma campanha da rede de
pesquisa, eu vou pegar por exemplo uma campanha que é “carreira
web”. Eu tenho um grupo de anúncios só, então vou clicar e vou em
para palavra-chave. Não vai para anúncio, nenhuma outra parte, você
vai para palavra-chave. Em “termos de pesquisa”, você tem informa-
ções do leilão. Então você tem pesquisa de palavra-chave, negativas
e termos de pesquisa onde você tem informações do leilão. Veja só,
nessa parte, ele vai falando para você domínio, no caso aqui você sou
eu, ou seja, o meu domínio, e abaixo ele vai mostrando domínios que
estão concorrendo. Primeira sacada que eu preciso passar para vocês
sobre informação do leilão: desencana de tentar concorrer com todo

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

mundo, não vale a pena. Primeiro que vai sair muito caro, se você
tem que concorrer com todo mundo é porque o seu anúncio não está
sendo o mais relevante. Se tem dez, quinze domínios para eu concorrer
com ele, não faz muito sentido. Segundo, nem todo domínio que você
está perdendo significa que ele concorre com você. Por exemplo, às
vezes a empresa só tem cursos presenciais. No meu caso aqui é um
anúncio de curso online. Então, de repente, não vale tanto a pena assim
concorrer. São coisas importantes para você avaliar.

Ele também vai mostrar para todos os domínios que você está
concorrendo no leilão daquelas palavras-chave. Lembre-se que não
é de toda a sua conta do Google Ads, não é de todas as campanhas e
sim dessa campanha, desse grupo de anúncios, dessas palavras desse
grupo, tá? Então vamos lá, vamos entender as métricas.

Primeira coisa que ele vai falar para você: parcela de impressões.
Na dúvida, embora eu vá explicar, você passa o mouse e ele mostra
pra você o que é essa métrica, tá? Por exemplo, parcela de impressões
é a quantidade de impressões recebidas divididas pela quantidade
estimada de impressões. Ou seja, de todas as vezes que o anúncio
poderia ser impresso, eu fui 76% das vezes, primeiro concorrente
72% e assim vai. Posição média do anúncio: 2,4 e 3,2. Significa que
o que estou usando de exemplo está em média entre o segundo e o
terceiro e o outro está entre o terceiro e o quarto. Taxa de sobreposição:
frequência com que o seu anúncio e o outro anúncio receberam uma
impressão no mesmo leilão, ou seja, um momento em que estamos
de fato brigando. Então ele está com um percentual bom de vencer o
meu domínio. A posição acima da taxa, seguindo aqui, é a frequência
com que o anúncio é exibido em uma posição mais elevada, ou seja,
a frequência que ele está ganhando de você. Quanto mais alto, pior.
Principalmente se esse segundo for o seu concorrente direto, o seu
maior concorrente. Aqui é a taxa da parte superior da página, ou seja,
é a frequência com que você fica acima dos resultados, também estou
perdendo para esse concorrente. Parcela de vitórias: 32% das vezes
eu perdi e o concorrente ganhou. Considerando que é um concorrente
que também trabalha com cursos online, vale a pena brigar com ele?

73
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

Vale. Vale a pena brigar. Com todos não. Se você tem muitos que estão
ganhando de você, pensa no seu anúncio, na relevância, na qualidade,
foca no índice de qualidade primeiro para depois pensar nisso aqui.
Eu chego nesse ponto aqui quando eu já otimizei o máximo que eu
posso e falo: agora eu quero brigar ainda mais, tenho grana, o ROI vale
a pena, então eu vou brigar com parcela de superação desejada, ok?

Na estratégia de lance, que inclusive eu já falei um vídeo sobre


isso, parcela de superação desejada, aí você escolhe qual domínio
você quer brigar com ele, tá? Agora você já entendeu como funciona
o leilão, onde você encontra ele e as métricas.

COMO SABER SE OS SEUS ANÚNCIOS


ESTÃO APARECENDO
Como saber se os meus anúncios estão aparecen-
do no Google?

Uma coisa comum é surgir a dúvida: será que os meus anúncios


estão aparecendo quando alguém pesquisa por aquela palavra-chave que
eu defini? E essa pergunta não só surge para você, mas surge também
por parte do seu cliente. Imagina uma pessoa que não manja muito de
Marketing Digital te contratou e você falou: estou anunciando pela
palavra, por exemplo, curso de marketing digital. A pessoa faz uma
pesquisa e fala: fiz uma pesquisa e não está aparecendo. Também pode
até falar: você tem certeza de que está criando a campanha certa? Isso
pode até gerar uma desconfiança.

O objetivo dessa aula é mostrar para você:


1. Como você faz para saber se de fato os seus anúncios estão
aparecendo, sem precisar gastar a sua verba e sem precisar
ir no Google pesquisar
2. Como você responde o seu cliente quando ele cobra que o
anúncio não está aparecendo

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

A primeira coisa que você vai fazer é entrar na sua conta do Google
Ads. Uma vez que você tenha entrado na sua conta, na parte em cima
você tem ferramentas, talvez tenha só um ícone, se a sua versão
estiver atualizada, e você tem uma ferramenta chamada diagnósti-
co e visualização de anúncios. Você vai clicar nela. O que muita
gente faz? Muita gente vai no Google e pesquisa. Eu não recomendo
você fazer isso. Quando a gente cria uma campanha, a gente define
uma série de regras, certo? Faz sentido que você coloque se o local
é para Campinas, para o Brasil inteiro, para São Paulo, enfim. Você
coloca o idioma, o dispositivo, enfim, você cria uma série de regras.
E o que acontece? Às vezes você faz uma pesquisa que não atende
a uma dessas regras. Imagina que estou em Campinas, mas estou
atendendo um cliente que eu segmento só por Maceió. Não adianta
eu fazer uma pesquisa aqui porque não vai aparecer, não estou em
Maceió. Vai aparecer só para quem está em Maceió. Então como eu
testo essa campanha?

Essa é a ferramenta que você usa: diagnóstico e visualização de


anúncios. Então vamos lá, eu criei a campanha para onde? Criei só
para Campinas, São Paulo, Brasil, idioma português e celular. Ok,
qual foi a palavra-chave? Vou colocar aqui curso web designer, por
exemplo. Não tenho nenhuma campanha neste momento. Ele vai di-
zer: seu anúncio não está sendo exibido. Está certo, porque não tenho
nenhuma campanha para essa palavra-chave. Se eu colocar adwords,
não vai aparecer também, porque eu só tenho campanha com essa
palavra-chave para a rede de display. Então, enfim, não vou conseguir
ativar em nenhum anúncio. Mas se você tiver uma campanha, você
vai conseguir visualizá-la. Então perceba. Imagine que eu tenho uma
campanha para Maceió pela palavra adwords. Quando eu fizesse esse
teste aqui não ia aparecer. Por quê? Porque o local está São Paulo,
mais especificamente estado de São Paulo e cidade de Campinas. Você
tem que colocar aqui exatamente como está na sua campanha para ver
se ela aparece. Se a minha campanha era para Campinas, São Paulo,
Brasil, idioma português e o dispositivo era computador, eu pesquisei
aqui e ele está dizendo que não está aparecendo, então provavelmente
a sua campanha está configurada errada. Então é simples, primeira

75
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

parte do assunto resolvido. É na ferramenta de diagnóstico e visu-


alização de anúncios que você vai saber se aquela palavra-chave
está ativando o anúncios como você esperava.

Agora vamos para a segunda etapa, que é o seu cliente falando:


Adriano, fiz uma pesquisa aqui e nessa pesquisa não apareceu o meu
anúncio. Que coisa errada você fez? Por que você cometeu algum
deslize que fez o meu anúncio não aparecer? Isso é comum. Estou
brincando até para tirar um pouco do peso da situação. Mas é super
comum o cara achar que você não está anunciando ou que você fez
alguma coisa errada. E existem várias explicações para isso.

Primeira: quando você coloca uma verba diária para a sua cam-
panha, por exemplo R$10 por dia, imagine que fiz essa campanha
para um cliente meu, ele pode fazer essa pesquisa em uma hora que
o orçamento já acabou. Segundo: o Google está sempre analisando
potenciais chances de conversão. Ainda que não seja uma campanha
voltada para conversão, em alguns momentos ele pode sair do leilão
porque ele acha que aquela pesquisa não é relevante. Pode ser que o
seu cliente pesquisou e o Google falou: é o típico comportamento de
quem não vai engajar, interagir ou comprar, então não vou aparecer.
E o cara acha que a campanha não está bem segmentada. Uma outra
coisa que pode acontecer é ele estar fora da região. Você criou para
Campinas e ele está em São Paulo pesquisando e dizendo que não está
vendo o anúncio. Claro, a campanha está segmentada para quem está
em Campinas. E uma outra coisa ainda, que é o que mais acontece,
se a estratégia da sua campanha for CPA, que é Custo por Aquisição,
essa estratégia é a mais inteligente do Google Ads. Ele tira e coloca
você no leilão com muita facilidade. Porque ele analisa contexto de
conversão. E quem pesquisa por contexto de conversão vem numa
jornada de pesquisa. Por exemplo, primeiro ele pesquisa para saber
mais sobre o produto, depois ele faz um comparativo, depois ele
pesquisa preço, depois ele pesquisa comprar. Quem está só testando
a campanha, como o seu cliente, por exemplo, ele faz pesquisas mais
sistemáticas, que não são típicas de quem compra. Então é comum
que o Google Ads pense: esse cara não vai comprar, não é o compor-

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

tamento esperado, vou sair do leilão. É importante você saber tudo


isso para quando você precisar analisar as suas campanhas e também
para auxiliar o seu cliente a entender possíveis situações em que o
anúncio dele não está aparecendo no Google.

COMO SABER SE UMA CAMPANHA


ESTÁ DANDO RESULTADO?
Como eu faço para saber se a minha campanha
está dando resultado? O que eu trouxe para você
nessa parte do livro é um verdadeiro presente, por-
que é tudo o que eu faço para avaliar campanhas,
ou seja, estou trazendo tudo o que sei para você
entender se a sua campanha está dando resultado
ou não.

Então de uma maneira simples, curta, direta, objetiva, é você


olhar o ROI. É simples. Depois eu vou aprofundar para falar sobre
otimização dos detalhes. Mas você precisa saber se a campanha está
dando retorno. E estou falando de lucro, estou falando de retorno
sobre investimento. Imagine a seguinte situação: você investiu R$1
mil em uma campanha e vendeu R$5 mil. De cara, você pode falar:
está ótimo. A cada R$1 mil sai R$5 mil. Beleza, mas desses R$5 mil
quanto é lucro? “Adriano, só R$500 é lucro porque eu só tenho 10%
de lucro.” Então você está me dizendo que investiu R$1 mil para
ganhar R$500? Você está torrando dinheiro. De cara eu já digo que
a campanha está ruim. Tem algum cenário que essa situação possa
fazer a campanha está legal? Tem. Quando? Quando a gente pensa em
uma venda só, essa campanha está um desastre. Estou pagando para
vender. Estou tendo prejuízo. Mas às vezes o cara entra na sua loja, faz
a primeira compra e depois ele não para mais de comprar. De repente,
essa situação é aceitável porque a médio ou longo prazo o cara vai se
pagar. Mas de cara é prejuízo. Então cenário 1: o cara não compra mais
de você, é uma compra só; essa campanha está dando prejuízo. Se a
médio ou longo prazo ele vai continuar comprando de você, é preciso

77
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

mensurar o quanto ele compra, porque pode ser que essa campanha
valha a pena. Ao mesmo tempo, você precisa saber que é preciso ter
caixa para bancar suas operações até esse dinheiro dar retorno para
você. Cenário 2: desses R$5 mil, 50% é lucro. Quer dizer que a cada
R$1 mil, você ganha R$2,5 mil. Então beleza. De R$2,5 mil eu tiro
R$1 mil que investi em campanha, estou tendo R$1,5 mil de lucro. A
campanha está dando resultado. Quando eu falo em tirar as despesas,
é despesa de produção do produto, de prestação de serviço. Lucro é
lucro. Então ela está valendo a pena. Se você tiver só uma coisa para
olhar, você vai olhar o ROI — retorno sobre o investimento.

Agora, quando a gente fala em aprofundar a análise, eu tenho ou-


tras informações. Por exemplo, você precisa ter essas quatro métricas
na sua mão. Ou seja, você precisa saber quanto custa um visitante,
quanto custa um lead, quanto custa uma oportunidade e quanto custa
um cliente. Deixa eu explicar tudo isso aqui para você, para que você
tenha uma noção clara do que é cada um e do impacto que tem você
saber essas informações.

Visitante: é quanto custa levar uma pessoa para o seu site. Imagine
que eu entrei no Google Analytics e vi que meu site tem 1 mil visitan-
tes. E eu investi R$1 mil. Logo, quanto está custando um visitante?
R$1 por visitante.

Imagine que o seu modelo é: uma pessoa solicita um orçamento,


por exemplo, e do orçamento é que ela vira um contato mais próximo
que a gente chama de oportunidade. Então de cada 1 mil visitantes,
100 solicitam. Quanto está custando meu lead? Aí é simples. Você
vai dividir o valor investido pelo número de leads. Nesse caso, cada
lead custa R$10.

Agora, quantos leads viraram oportunidades? O que a gente cha-


ma de oportunidades no Marketing? Oportunidade é uma pessoa que
literalmente está não só pronta, mas disponível para comprar de você.
“Ah, queria saber quanto você cobra, só estou pesquisando informa-
ção” — esse tipo de pessoa é mais um lead do que uma oportunidade.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

Uma oportunidade é quem está no processo de saber valores, quando


você pode realizar o serviço, etc. Então imagine que desses 100 leads,
10 viraram oportunidades. E aí a gente já cai para uma outra conta.
R$1 mil dividido por 10, que é o número de oportunidades, o custo
de uma única oportunidade é de R$100. E dessas 10 eu fechei um
único cliente. Então o custo desse cliente é de R$1000.

Então de maneira geral, o que você vai olhar? ROI. E quando


você olha para essas contas que fizemos, o que você tem? Um cliente
está custando R$1 mil. Se em dez oportunidades, estou fechando um
cliente, se eu fechar mais um, eu dobro. Se a cada 1000 visitantes,
estou tendo 100 leads, se eu melhorar o meu funil, eu posso dobrar
esse número. Quanto mais eu aumento o número de visitantes e leads,
mais eu aumento as chances de ter oportunidades e clientes.

Por que você precisa saber de tudo isso? Porque, por exemplo, às
vezes você está no lucro, mas tem um grupo de anúncio que o lead
está custando ao invés de R$10, R$50. Vai dar problema lá embaixo.
A oportunidade vai chegar muito mais cara e começa a ser um ris-
co, que se não fechar, esse cara dá prejuízo. Por exemplo, eu tenho
uma campanha no Google Ads para geração de leads e dentro dessa
campanha eu tenho cinco grupos de anúncio. A média do lead está
saindo a R$10. É quanto estou disposto a pagar por lead. Mas tem um
grupo de anúncio que o lead está custando R$70. Desencana, você vai
ficar no prejuízo e ferrar o seu funil. Percebe como vai ficando mais
claro? Você fez uma campanha e percebeu que está pagando R$2 por
visitante. Já está caro, precisa melhorar. Não espere o final do mês
para olhar o ROI. Você vai ter métricas secundárias. Você olhou custo
de aquisição de cliente subiu para R$1,5 mil? Não dá, não é saudável
para a minha empresa. A oportunidade agora está custando R$250.
Está absurdo de caro, vai dar problema lá embaixo. Então quando você
tem, primeira métrica que você vai buscar, por incrível que pareça
não é o ROI. Você vai buscar o CAC. Por quê? Porque você precisa
saber quanto é o seu custo de aquisição de cliente, a propósito, CAC
é uma abreviação de custo de aquisição de cliente, você precisa
encontrar um valor saudável e sempre melhorar. Então, por exemplo,

79
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

se um cliente custa R$1 mil, ele me dá R$3 mil de lucro, ok. O má-
ximo que estou disposto a pagar por um cliente é R$1 mil. Isso vai
estabelecer limites para você. Você terá um limite de quanto pagará
por cliente, oportunidade, lead, visitante e por aí vai. Quando você
encontrar o equilíbrio de tudo isso, você vai pensar: beleza, como eu
faço para ter uma aquisição de clientes e ao invés de pagar R$1 mil,
pago R$900? Aí você vai trabalhar otimização. Você vai otimizar
seu funil, melhorar seu anúncio, melhorar sua segmentação, excluir
público que não converte, faixa etária e dados demográficos. Daqui
a pouco você consegue baixar tudo isso. Eu já peguei projetos que eu
consegui criar o funil saudável, ou seja, o CAC se pagava e depois
a gente conseguiu reduzir em até 70% todos esses custos. Ah, mas o
ROI já estava bacana no começo. Ok, mas você nunca vai desistir de
melhorar. E aí você vai olhando: que custos podem baixar? Normal-
mente, quanto mais em cima você mexe, mas embaixo você mexe
automaticamente. Quanto mais eu consigo baratear em cima, mais eu
consigo baratear embaixo. Beleza?

Então de maneira resumida, primeira coisa: para saber se uma


campanha está dando resultado ou não, olha o ROI. Segundo: olhe
todas as outras métricas, claro, se o seu funil passa por tudo isso. “Ah,
Adriano, meu funil só passa por cliente”. Então olha se o seu custo de
aquisição está saudável. Minha campanha é para solicitar orçamento
e do orçamento ele vira cliente ou não. Olha quanto está custando
cada orçamento e quantos orçamentos vira cliente de fato. Você vai
ter a métrica do custo por oportunidade e do custo por cliente. Aqui
você tem o caminho para mensurar de forma correta e agora você tem
inteligência para decidir parar uma campanha ou continuar com ela
porque ela está dando resultado.

ANÚNCIO REPROVADO NO
GOOGLE ADS: O QUE FAZER?
O que fazer quando o Google Ads reprova a sua
campanha?

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

É muito comum ou pelo menos vai acontecer com você uma hora
ou outra, de uma campanha ser reprovada. Ou seja, você foi lá, criou
a sua campanha e enviou — que é um processo normal, ou seja,
quando você envia ela já vai para aprovação — e ela foi reprovada.
O que fazer?

Bom, nessa parte do livro eu vou explicar várias situações comuns


que acontecem e vou ajudar você a resolver os principais problemas
de quando a sua campanha for reprovada.

A primeira coisa que precisa ficar clara para você é que os erros
mais gritantes o Ads não vai deixar você nem criar a campanha. Por
exemplo, você está usando uma palavra protegida por copyright, como
o Google, por exemplo, que você não pode usar. Dentre várias outras
palavras, na hora quem você clica em criar campanha ele já avisa:
palavra protegida, você precisa substituir.

Quando você usa termos que não podem usar, por exemplo, “clique
aqui”. Você não pode usar isso em anúncio do Ads, ele vai barrar.

Quando você usa letras só maiúsculas, ele também vai barrar. Ex-
cesso de caracteres especiais, dentre várias outras coisas, ele já barra
na própria criação.

Por que é importante você saber que existem alguns que ele já
barra na própria criação e outros não? Por que você já sabe que os
principais você já não vai nem conseguir, os mais comuns pelo menos.
Mas outros você vai conseguir criar a campanha e perceba que muitas
vezes quando você cria a campanha aparece lá o status qualificado,
não aparece aprovado, aparece qualificado. Significa o seguinte:
aparentemente, eu não encontrei nada de errado. Não significa que
eu já aprovei porque eu posso encontrar. E aí o Google Ads entra
em uma análise, às vezes entre esse status de qualificado e aprovado
pode ser até que a sua campanha rode um pouco e depois ela pare.
O que acontece? O Ads não vai simplesmente reprovar e falar: está
reprovado. Ele sempre vai fundamentar. Até hoje eu não peguei uma

81
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

campanha, não teve uma conta que eu administrei, seja conta minha
ou de cliente quando eu estou em consultoria, que dissesse: está repro-
vado, motivo não vamos informar. Normalmente ele vai falar: política
XPTO. Quando você clica no link ele fala: não é permitido anúncio
assim. Não é permitido anúncio que tenha isso, isso e isso. Se o seu
produto tende a ser de uma indústria, parece um produto da indústria
farmacêutica, você precisa provar, apresentar, aliás, registro X, Y, Z
para provar que você é dessa indústria. Então ele sempre documenta
o que aconteceu. E o que você tem que fazer?

Se há algum documento que você precisa enviar, aí você vai seguir o


protocolo que ele vai dar para você. Se é alguma coisa que você precisa
corrigir, por exemplo, você usou uma palavra que não pode, como é
eu faço para avisar para o Google: já avisei, corrige aí? Ou melhor,
libera aí minha campanha? Você não precisa fazer isso. Você corrige
o erro e ele salva. Automaticamente ele entra em revisão de novo.
Quando o Ads ver que ele está ok, você terá o seu anúncio liberado.

Eu posso deixar alguns com erro, reprovados e outros não? Não


faça isso. Por quê? Porque quando você não corrige um erro, você
meio que está dizendo para o Ads: não estou ligando para as suas
políticas. E o Ads leva muito a sério. Você pode ter a sua conta sus-
pensa em definitivo, por sinal, se você insistir em não corrigir. O que
eu recomendo? Toda vez que você criar uma campanha que o seu
anúncio estiver lá como reprovado, corrija o mais rápido que você
puder. Porque assim você mostra para o Ads que você está sempre se
dedicando a entender as políticas dele e respeitando. Existem coisas
que você nunca vai conseguir aprovar com um anúncio, por exem-
plo, emagreça rapidamente 10kg em dois dias. Tudo aquilo que você
também não consegue provar cientificamente, fundamentar cientifi-
camente, tipo assim, pode ser uma coisa que funciona para uma, mas
para um monte de gente não, ele vai barrar.

O caso mais grave que eu já peguei foi uma conta em que foram
reprovados vários anúncios e o pessoa deixou. Foi deixando e por mais
que você tentasse criar um anúncio novo, ele falava: esse domínio

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

está bloqueado. Ou seja, o próprio domínio entrou em uma blacklist.


Para resolver, foram muitas ligações, teve que recriar o site, falando
direto com a equipe do Google, nada de ser o Ads direto. Esse foi o
caso mais grave. Ok?

Então o que você tem que fazer? Primeiro: evitar. Dá uma lida
nas políticas do Ads e evita tudo o que está lá. Existe uma situação
ou outra que o próprio Ads se engana. Por exemplo, teve uma cam-
panha que eu criei para os cursos IAG, do curso de Adobe Muse. O
Muse é uma ferramenta da Adobe que serve para você criar sites sem
código. E existem medicamentos com esse nome. E aí ele barrou a
minha campanha, porque ele falou: tudo indica que essa campanha é
sobre um produto farmacêutico, um remédio, de maneira simples, e
você precisa provar que é uma indústria farmacêutica ou provar que
nós nos enganamos. E aí o que aconteceu? Eu falei: é um falso erro,
digamos assim. É um falso, tá errado. E o Ads entrou em uma revisão
manual, porque essa primeira revisão é automática e ele falou: está
ok, é um curso de informática, não tem nada a ver e eles liberaram.

Um caso que eu peguei e que vale a pena compartilhar com vocês foi
de um aluno que criou uma campanha e a campanha era sobre vinhos.
E nessa campanha ele queria colocar na headline a safra do vinho. E
o Ads barrou. Porque o Safra é protegido, é uma marca registrada do
banco Safra. E ele não conseguiu usar a palavra. Ligou para o Ads,
conversou, conversou e os caras falaram basicamente o seguinte:
eu recomendo você desistir. Porque o caminho até você chegar aos
engenheiros do Google para adicionar essa exceção manual, você vai
brigar tanto que não vale a pena e há grandes chances de você não
conseguir. Então são casos e casos. Existem casos mais simples que
o Ads vai barrar logo, existem casos em que você simplesmente des-
respeitou a política, e é só corrigir que ele já reenvia e podem surgir
casos diferenciados que precisam de uma análise? Ok? Espero que
eu tenha ajudado e que depois dessas informações você não só evite
que as suas campanhas sejam reprovadas, mas que quando elas forem
reprovadas por uma coisa ou outra, você sabe o que fazer.

83
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

ÍNDICE DE QUALIDADE DOS ANÚNCIOS:


O QUE É E COMO FUNCIONA
Você sabe o que é o Índice de Qualidade do Google
Ads?

Quando você cria um anúncio lá no Ads, ele tem três itens: as pala-
vras-chave, que são as palavras que o seu usuário vai usar para fazer
uma busca e o seu anúncio aparece para ele; o anúncio propriamente
dito; e a página de destino, ou seja, a página para a qual o usuário vai
ser direcionado quando ele clicar no seu anúncio.

Então vamos pensar, a gente tem três coisas. Temos as palavras-


-chave, o anúncio propriamente dito e a página de destino. Agora, você
concorda que existem anúncios ruins? Existem e o Google também
concorda. É exatamente por isso que existe o índice de qualidade. É
uma espécie de termômetro para falar: esse anúncio é relevante ou
esse anúncio não é relevante. Essa escala vai de 1 a 10. Ou seja, 10 é
extremamente relevante e 1 é extremamente irrelevante, praticamente
o seu anúncio vai sair do ar se isso acontecer.

E por que é que você precisa entender sobre o índice de qualida-


de? Porque ele determina algumas coisas nos seus anúncios no Ads.
Por exemplo, você pode pagar mais se o seu índice de qualidade for
baixo. Você pode ter as suas campanhas pausadas. Na verdade, ela
não pausa literalmente, mas ela para de ser exibida se o índice estiver
muito baixo, porque é irrelevante para o usuário. E pode, inclusive,
ativar alguns recursos se o seu índice de qualidade foi alto, como
por exemplo extensões de anúncios. Você precisa de um índice de
qualidade legal.

Para entender como funciona na prática, vamos pensar em alguns


cenários quando você estava lá pesquisando no Google. Vamos pensar
em um primeiro cenário: você fez uma pesquisa por uma palavra-chave,
apareceu um anúncio que tinha a ver com o que você pesquisou, só
que quando você clicou na página, ou melhor, quando você clicou no

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

anúncio, a página não tinha a ver com o que você pesquisou. Era até
em algum ponto relevante, similar, mas não tinha relevância. O que
você faz? Simples, você clica em voltar e continua a sua busca. Na
prática isso quer dizer o quê? Que aquele anúncio que você clicou era
irrelevante. E o Google se preocupa demais com a relevância porque
o foco sempre vai ser o usuário. Por mais que ele ganhe dinheiro com
quem anuncia, de nada vai adiantar se os anúncios começarem a ser
irrelevantes. O grande sucesso que faz com que eu, você e uma em-
presa anuncie no Google Ads é justamente os resultados que a gente
consegue anunciando no Ads. Por isso que a relevância tem que ser de
altíssima prioridade para o Google. Então, beleza, primeiro cenário que
é super comum, é irrelevante, eu volto e continuo a minha pesquisa.

Vamos pensar no cenário 2: eu fiz uma pesquisa, por exemplo,


iPhone 7 prata. E aí eu vi um anúncio, cliquei, mas só tinha anúncio
iPhone 7 rosa ou só tinha iPhone 6. É relevante? Até certo ponto é.
Mas para o que eu estava querendo, é irrelevante. O que eu vou fazer?
Vou voltar. E esse anúncio até me prendeu um pouco mais, eu passei
mais tempo na página, mas no final das contas eu saí porque ele era
irrelevante. Então não tão irrelevante quanto o primeiro, mas ainda
assim irrelevante. O primeiro tem uma nota bem mais baixa, por
exemplo. O segundo já teria uma nota mais razoável e vamos para o
terceiro cenário.

Eu fiz uma pesquisa, o meu anúncio apareceu exatamente com o


que eu precisei, eu cliquei super rápido, cai na página, vi que era o
que eu queria e fiz a ação esperada na página, ou deixe o meu e-mail,
fiz uma compra ou uma reserva. Você acha que esse terceiro cenário
foi o mais relevante? Eu acho que foi. Lá na inteligência do Google
ele vai falar: esse anúncio está relevante para os usuários que estão
precisando daquilo ali. E aí o seu índice de qualidade, ou seja, a sua
nota vai ser maior. Então para eu ter certeza de que você entendeu qual
é a combinação para o seu índice de qualidade ser alto. A palavra-chave
que o usuário pesquisou aparece no anúncio, isso é o melhor possível,
nem sempre dá, mas sempre que for possível, faça. Se eu pesquisei
iPhone 7 prata, 128gb, se no anúncio aparecer iPhone 7 prata, 128gb,

85
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

perfeito, pesquisei, apareceu no meu anúncio. Na hora que eu clico,


que vou para a página de destino, tem lá: iPhone 7 prata, 128gb e lá
já tem preço. Isso é o ápice da relevância. É a perfeição da relevância.
Ou seja, pesquisa, anúncio e página de destino. Ficou claro para você?

E agora vamos entender qual é o impacto do índice de qualidade


nos seus anúncios, nas suas campanhas. Mas antes eu queria falar um
pouco sobre uma nota que o Google solta, na verdade você encontra
isso lá no help do próprio Google e ele fala mais ou menos assim: de
acordo com a nossa filosofia, de exibir o anúncio certo, para a pessoa
certa, no momento certo, a gente prefere não exibir um anúncio se esse
anúncio não for relevante para o nosso usuário. Essa nota que você vai
encontrar no help do Google, ela deixa claro: se o seu anúncio não é
relevante, não importa quanto você está pagando, a gente não vai exibir.
“Ah, todo mundo está pagando R$1 por clique, eu quero pagar R$10
por clique.”. Se for irrelevante, o seu anúncio não vai aparecer. Isso é
muito legal porque eu sei que não estou concorrendo só com quem tem
muito dinheiro, o Google está priorizando relevância. Inclusive você vai
ver aqui ainda nesse vídeo que dependendo do seu índice de qualidade,
você consegue pagar menos estando em primeiro do que quem está em
segundo ou terceiro, às vezes o cara paga muito mais do que você, está
disposto a pagar muito mais do que você por clique, mas por conta da sua
qualidade de anúncio você consegue ranquear melhor, pagando menos.

Vamos entender qual é o impacto disso. O primeiro impacto e


acho que o mais sério de todos é que o seu anúncio pode parar de
ser exibido e ele vai parar. Se você chegar em um nível de índice de
qualidade muito baixo, você vai ter o seu anúncio não sendo exibido.
Mesmo se o seu anúncio tiver aprovado, mesmo se você tiver verba
na conta, isso para quem usa boleto, quem tem cartão teoricamente
vai ter verba sempre e mesmo se o seu anúncio estiver de acordo com
as políticas do Ads, se o índice de qualidade baixar demais, o Ads vai
parar de exibir o seu anúncio.

Segundo impacto do índice de qualidade: índice de qualidade alto


faz com que o seu anúncio pague menos por clique. É muito comum,

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

às vezes você coloca lá, por exemplo, talvez até você nem tenha en-
tendido isso, você coloca lá R$1 CPC máximo, mas aí quando você
vai olhar está cobrando R$0,60, R$0,65, você fala: puxa, eu coloquei
R$1, mas o Google não está cobrando R$1. Às vezes o seu índice de
qualidade está muito bom e você paga menos. O importante é você
saber que se o seu índice de qualidade for alto, a chance de você pagar
menos por cliques são altíssimas.

Terceiro impacto do índice de qualidade é o ranqueamento melhor.


Às vezes você vai lá e coloca… CPC máximo está R$1, você vai lá
e coloca R$1,50, o seu concorrente coloca R$1,50, outro concorren-
te coloca R$2. Qual deles vai aparecer? Não sei se você já prestou
atenção, mas na primeira página do Google podem aparecer 3 ou até
4 anúncios. É o máximo. Então 1, 2, 3 ou até 4. O que determina a
posição desses 3 ou 4 primeiros? Um dos fatores é o índice de quali-
dade. Ah, então quer dizer que se o índice de qualidade estiver alto e
eu estiver ali brigando na mesma faixa de CPC máximo e eu mesmo
pagando um pouco menos posso ficar à frente? Pode, desde que o
seu índice de qualidade seja alto. Isso é bem legal, não é? Porque às
vezes a gente acha: ah, mas o cara tem muito dinheiro, empresa X tem
muito dinheiro, eu não vou conseguir concorrer. Dá para concorrer,
sim. Tem casos que é bem complicado, mas tem casos que só o índice
de qualidade já faz você gastar bem menos, ou melhor, investir bem
menos no Ads.

E o quarto ponto, que o índice de qualidade causa impacto, é que


quando você aparece ali entre os primeiros, você consegue utilizar
as extensões de anúncio. Não sei você sabe, mas para você usar as
extensões de anúncios você tem que estar ali na primeira leva de
anúncio. E se o índice de qualidade do seu anúncio for baixo, você
não consegue usar as extensões. Você até coloca lá no Ads, mas ele
não vai exibir. Talvez você nunca tenha percebido isso, mas às vezes
você coloca uma extensão de anúncios, mas ela não entra diretamente
no Ads. Ou seja, o seu anúncio aparece sem ela. Porque um dos pontos
para você ter lá as extensões de anúncio é o índice de qualidade das
suas campanhas. Mas onde é que eu acho isso no Ads, eu nunca tinha

87
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

ouvido falar sobre isso. É super simples, eu vou explicar onde é que
você encontra isso no Ads.

A primeira coisa que você vai fazer é clicar em Campanhas. Eu


estou em uma conta, onde eu tenho alguns anúncios, a maioria está
pausada. A primeira coisa que você vai fazer é clicar em Campanhas.
Depois, quando carregar, você vai clicar em grupo de anúncio — o
exemplo que estou usando é de campanha para a rede de pesquisa.
Quando você clicar em grupo de anúncio, você tem as palavras-chave
que estão ativando os anúncios. E aí, perceba que quando você passa
o mouse, você tem o índice de qualidade. E esse é o local onde você
encontra o índice de qualidade.

Talvez você esteja agora pensando: caramba, não sabia disso e


agora vou revisar todas as minhas campanhas, anúncios, palavras-cha-
ve, porque eu preciso aumentar muito o índice de qualidade. Legal,
mas tenha um pouquinho de calma. Deixa eu explicar o porquê. É
comum, assim que a gente aprende sobre índice de qualidade, ficar
meio paranóico, fala: putz, eu preciso melhorar isso urgente. Não
necessariamente o índice de qualidade é um indicador de conversão,
ou seja, é um indicador de performance. Toda campanha com índice
de qualidade 10 vai performar? Não é assim que funciona. Não é um
indicador. Pode acontecer,o pré-requisito básico para uma campanha
no Ads performar é que ela seja relevante para quem você está anun-
ciando. Mas não é uma garantia de que 10/10 vai garantir conversão.
Você não precisa ficar paranoico. Eu já tive várias campanhas onde
estava ali 6, 7 e estava performando bem. E já tive campanhas, in-
clusive umas que eu pausei há alguns dias, que estavam 9, 10/10 e
não estavam vendendo. Então pode acontecer. Você não pode deixar
ficar muito baixa, isso é sinal até de que você errou na mão na hora
de criar campanha, não conseguiu achar relevância. Eu acho que 6 é
um ponto mínimo para você se cobrar, embora o Ads aceite menos,
6 é o mínimo que você pode exigir de você mesmo como relevância.
7 ou 8 é um profissional bacana do Ads, 9 e 10 já é um cara super
antenado. E é bom você se preocupar, você vai ficar louco aqui para
estar sempre 10/10, até porque é bem difícil isso, tá? Então é bom

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

você não deixar abaixar muito, porque senão você não usa a extensão
de anúncio, você paga mais e ainda corre o risco dos anúncios serem
pausados, ok? Então espero que você tenha curtido essa dica, já foi
um pouco mais avançada, é uma parte bem legal do Ads esse índice
de qualidade.

QUEM PAGA MAIS SEMPRE APARECE


EM PRIMEIRO NO GOOGLE?
Quem paga mais sempre aparece em primeiro no
Google?

E essa é uma objeção muito grande que impede duas coisas: pes-
soas que querem investir no Google Ads para atrair resultados para os
seus negócios e pessoas que vendem serviços. Porque muitas pessoas
acham que quem paga mais, vai ganhar. Inclusive, se você tem um
concorrente que é gigante ou muito grande, você vai falar: não vou
investir dinheiro no Google Ads porque dificilmente eu vou ganhar.
Primeiro: isso é mentira. Não é assim que funciona. Ou seja, se eu
tenho muito dinheiro, eu vou ganhar sempre. Existem duas coisas que
você precisa entender e eu vou explicar para você agora.

Primeira coisa que você precisa entender: Índice de Qualidade.


Eu já gravei uma aula explicando detalhadamente o que é o Índice
de Qualidade do Google Ads e como ele funciona. Então eu não vou
repetir tudo aqui porque não faz sentido. Mas o vídeo está disponível
em meu canal no YouTube. Diferente de algumas outras mídias, o
Google Ads está totalmente preocupado na qualidade dos anúncios e
na relevância, principalmente, para os seus usuários. Ou seja, para o
Google Ads não faz sentido ter anúncios que não são relevantes para
o seu usuário, por uma razão óbvia: é o usuário quem manda. Se eu
estou no Google e quanto mais eu pesquiso, mais resultados irrele-
vantes aparecem, o que vai acontecer? Óbvio, eu vou deixar de usar o
Google e vou usar outro buscador. Então não é só relevante que você
tenha grana para colocar nos anúncios, você precisa ter relevância. O

89
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Criando Anúncios Melhores

Índice de Qualidade, de uma maneira bem resumida, porque você vai


assistir o vídeo detalhado, ele consiste em alguns pilares: a qualidade
do anúncio, ou seja, se o anúncio está com as informações coerente; a
relevância, ou seja, se tem a ver com aquilo que eu estou procurando;
e, principalmente, se a página de destino é coerente com tudo isso.
De maneira simples, você pesquisa o tênis da Nike, eu quero que no
anúncio eu veja o tênis da Nike e, na hora em que eu clicar, eu quero
que eu caia na página com o tênis da Nike que eu pesquisei. Parece
meio óbvio, mas acredite você ou não, as pessoas às vezes não fazem
isso. Isso faz com que o seu Índice de Qualidade baixe. Logo, por
mais que uma empresa coloque grana, em algum momento você vai
ganhar pelo Índice de Qualidade. Você fala: ah, Adriano, mas tem
uma empresa que tem dinheiro infinito. Ok, se você está colocando
um CPC máximo de R$5, ela colocou um de R$50, ela vai ganhar, em
algum momento ela vai ganhar. Podem ter mais umas variáveis, pelo
menos duas, nessa história. Se o índice de qualidade baixar demais,
o anúncio para de aparecer. Não importa se ele colocou R$50 ou
R$5 mil o CPC, o Google Ads vai tirar o anúncio do ar. Na verdade,
quando o índice de qualidade baixa muito, ele já começa a reduzir a
amostragem dos anúncios, até que ele tira do ar.

Segundo: se a média de custo por clique está de R$5, para ele


ganhar de você, ele vai ter que colocar um CPC muito alto, ou seja,
você está com o Índice de qualidade lá em cima, você está com nota
dez, ele está com nota quatro, o anúncio dele ainda vai aparecer. Para
ele ganhar de você, ele vai ter que colocar muita grana. Logo, ele vai
gastar muito. Você fala: tá, mas ele vai ganhar de mim. Ok, mas se o
CPC está na faixa de R$5, é mais ou menos o valor equilibrado para
você conseguir manter o custo de aquisição daquele produto que seja
sustentável. Imagina que o produto custa, vamos supor, R$100, ele
está colocando R$50, em um clique ele vai gastar metade do produto.
Então talvez ele até consiga colocar muita grana, mas isso não vai ser
sustentável. E por mais que a empresa aguente colocar esse monte de
grana, que sentido faz? Não faz sentido. Então, o que vai acontecer?
Vocês vão brigar muito por Índice de Qualidade. Claro, a verba conta,
é óbvio, mas o Índice de Qualidade tem um peso gigante.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 3

O segundo ponto é que o Google prioriza negócios locais. Se o seu


modelo de negócio concorre com gigantes, com online, mas o seu é
local, o Google vai promover negócios locais. Vou dar um exemplo: se
as pessoas estão procurando por floricultura, a gente sabe que existem
floriculturas online. Mas se eu estou aqui em Campinas, eu faço uma
busca por floricultura, empresas de Campinas que estão anunciando
têm prioridade em relação às floriculturas online, porque é de interesse
do Google promover negócios locais.

Perceba que no final das contas, não se trata apenas de quem paga
mais vai estar sempre em primeiro. É um equilíbrio entre o orçamento,
Índice de Qualidade e negócios locais quando são pessoas de uma
cidade pesquisando em uma cidade ou às vezes muito próximo. Por
exemplo, quero uma pizzaria, tem uma a três, quatro quilômetros, ele
já dá inclusive um link para eu pedir o endereço de como chegar e já
abro o Google Maps. Legal?

Espero que esse capítulo tenha ajudado você a entender essa ob-
jeção para que comece a anunciar, porque agora você não tem mais
essa objeção, mas quando um cliente seu, que você for vender serviço
de Marketing Digital falar, você consiga explicar para ele de uma
maneira mais rica e convencê-lo a anunciar, ok?

91
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Capítulo 4
Estratégias

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

93
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

ANUNCIAR PARA O BRASIL INTEIRO


OU PARA A SUA CIDADE?
Eu devo anunciar para o Brasil inteiro ou só para a
minha cidade? Nessa parte do livro, eu vou tirar uma
grande dúvida que na verdade é um dos maiores
erros que eu vejo em campanhas, principalmente
quando estou dando consultoria para clientes, que
é: eu anuncio para o Brasil inteiro ou só para a mi-
nha cidade?

A primeira coisa que eu preciso falar é que isso não tem a ver com
o fato de você ter muito dinheiro ou não para as suas campanhas. Isso
tem a ver com inteligência. Tem a ver com você ser um profissional
de Marketing Digital, como o analista de Marketing, por exemplo, que
tem inteligência na hora de usar seu orçamento. Mas o que a gente está
falando, na verdade? Quando a gente cria uma campanha, isso não só
no Google Ads, mas em várias mídias pagas, você consegue delimitar
qual o impacto daquela campanha. Por exemplo, a minha campanha
pode ser a nível nacional, pode ser a nível internacional, ou ela pode
ser a nível local. Ou seja, eu estou no Brasil, eu posso anunciar para
o Brasil inteiro, mas eu posso anunciar também só para São Paulo, só
para a cidade de São Paulo e não para o estado, posso anunciar só para
a cidade de Campinas, só para Maceió, só para Recife… Ou para um
raio, por exemplo, de 30km que é o raio que entrega na minha pizzaria.

E por quê você precisa pensar nisso? Simples: para que você não
impacte pessoas que não vão comprar de você ou que você não con-
segue fornecer, por exemplo, o serviço. Imagine: você é uma pizzaria
que só entrega no raio de 30km fazendo uma campanha a nível Brasil.
Não faz sentido. Como eu falei, não é questão de você ter dinheiro à
rodo ou não, é questão de inteligência. Você está torrando dinheiro.
Então qual é a primeira coisa que você precisa pensar: o seu produ-
to ele é totalmente online? Por exemplo, nos Cursos IAG, eu tenho
cursos online que eu atendo no Brasil inteiro, ou seja, tanto faz em
que lugar do Brasil você está porque o curso é online e pessoas que

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

falam português. Isso facilita, então na teoria eu consigo atingir o


Brasil inteiro, ou seja, faz sentido para o Brasil inteiro e também para
pessoas que falam a língua portuguesa. Mas não faz para países que
não fazem a língua portuguesa. Agora, se o seu produto não é online,
já não faz sentido. Por exemplo, vamos pegar um caso de um negócio
local, como uma pizzaria. Pizzaria, existe um raio de quilometragem
que você entrega. Então imagine que você entrega, por exemplo, em
30km. Faz sentido você anunciar no estado de São Paulo inteiro?
Imagina que a pizzaria está em Campinas. No mínimo, você tem que
segmentar só por Campinas. Só que você não entrega em Campinas,
então é bem provável que você tenha ali um raio de quilometragem
dentro do bairro que você entrega. Então a sua campanha deve ser
segmentada dessa forma. Se você está criando, por exemplo, um evento
presencial, imagine que esse evento em Maceió. É um evento que as
pessoas de São Paulo sairiam para participar dele? Porque existem
eventos locais que pessoas do Brasil inteiro saem para ir nesse evento.
Por exemplo, existem grandes evento de Marketing Digital em Flo-
rianópolis, o RD Summit é um grande evento, que basicamente todo
ano estou lá, por sinal. Então eu já saí de Maceió para esse evento e
já sai de Campinas para esse evento. Ou seja, é um evento que tem
uma força, faz sentido anunciar para o Brasil inteiro? Faz. Mas tem
eventos que são menores. Será que uma pessoa vai sair de um outro
estado para esse evento? Você fala: então, acho que não. Então talvez
seja mais inteligente otimizar a verba só para os locais potenciais
para aquele. Imagine que você tem uma escola de inglês, a gente tem
um raio maior. Então eu tenho uma escola, por exemplo, na capital,
Maceió, mas cidades próximas podem ir estudar uma faculdade, por
exemplo, pessoas do interior podem ir estudar. Faz sentido. Perceba
que eu trouxe aqui vários cenários, várias situações para você pensar
quem eu impacto. Se é online, o Brasil inteiro ou mesmo idioma. Se
você tem uma marca global, então você pode ter campanhas por países.
Se é um evento local, você pode ter, por exemplo, para você que é de
Campinas, você tem imobiliária, vende apartamentos, para você que
é de Campinas, para você que é de Maceió, a campanha ganha muito
mais poder. Então para cada situação dessa pode fazer sentido ser o
Brasil inteiro ou só a sua cidade.

95
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

Agora vamos voltar para o primeiro exemplo, que é o caso que eu


falei que você é online e aí eu tenho mais sacadas para passar pra você.
Você é uma pessoa que tem um negócio online. Você fala: então no
meu caso é o Brasil inteiro? Bom, na teoria você pode anunciar para
o Brasil inteiro, mas de acordo com o seu negócio, você é competitivo
no Brasil inteiro? “Como assim, Adriano?”. Imagine que você tem um
e-commerce e você vende produtos físicos, como uma caneca, como
uma camisa, por exemplo, blusas, etc. Você consegue ser competitivo
no Brasil inteiro, com frente, por exemplo, frete grátis ou frete barato,
ou até mesmo rapidez na entrega? Você fala: não, talvez eu seja mais
competitivo em São Paulo. Então se você está começando, se você
não tem tanta verba, talvez faça mais sentido você começar onde você
é mais competitivo. “Ah, Adriano, estou começando agora, não tenho
informação nenhuma.”. Ok, você vai descobrir pouco a pouco. Mas
você pode otimizar onde você é mais competitivo. Ou, com o passar
do tempo, você pode fazer uma mistura entre vantagens competitivas
que você tem e ao mesmo tempo lugares que mais compram. Então
você pode otimizar parte da sua verba, por exemplo, durante toda a
história do IAG, São Paulo foi o estado que mais comprou treinamen-
tos. Então eu sempre otimizava para São Paulo nas minhas campanhas
porque eu sabia que era lá que o meu público maior estava.

E o que tudo isso vai trazer? Vai trazer para você: inteligência de
orçamento, você vai usar o seu orçamento melhor; você vai saber
onde você pode ser mais forte; e vai permitir que você crie estratégias
diferentes, combinando o seu orçamento. Ou seja, muita gente fala: o
Google Ads não deu resultado para mim, eu tentei investir pouco ali,
mas eu mal consegui. Claro. Você começa investindo R$20 por dia a
nível nacional, com milhões e milhões de buscas? Não dá, não é assim
que funciona. Então pense sempre em tudo isso que eu falei , se você
atende online, se você atende a nível nacional, se você atende a nível
local, se você não é mais forte em uma cidade do que outra e assim
você consegue começar ou otimizar campanhas que já estão rodando
em cima de pontos que você tem mais forte do que a sua concorrência.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

O QUE É E COMO DEFINIR AJUSTES


DE LANCE NO GOOGLE ADS?
Existe uma grande otimização, um hack, vamos di-
zer assim, no Google Ads, chamado ajuste de lan-
ce. E você pode usar ele para ter mais resultados no
Google Ads. Vamos entender o que é isso? Por que
eu faria um ajuste de lance?

Para você entender de cara, existem situações boas e ruins. Então


imagine o seguinte: o seu site é horrível para mobile. Demora demais
para carregar, a taxa de rejeição é altíssima e as pessoas saem dele
fácil. Você acha que seria relevante toda vez que você estiver em uma
pesquisa mobile, você sair do leilão? Por que se o cara entrar no seu
site, ele vai sair, então você está gastando dinheiro à toa quando o
usuário é mobile. Isso não só faz sentido, como se a sua experiência
mobile for tão ruim, você pode não anunciar para mobile. Só que o
contrário também pode acontecer. Por exemplo: o seu site é super
otimizado para mobile e você tem uma conversão maior inclusive do
usuário mobile. Então faz sentido toda vez que o usuário fizer uma
busca, eu falar para o leilão: pode dar um ajuste de lance de 30%.
Porque eu quero ganhar, porque eu sei que tenho uma chance maior
de conversão. Eu dei só um exemplo. Mas pode ser, por exemplo, por
uma cidade, eu ter uma campanha a nível nacional, mas eu sei que
São Paulo compra mais. Então usuários que fizerem aquela mesma
pesquisa da cidade de São Paulo, aumente em até 30% porque eu
quero ganhar. Faz sentido ganhar, não no Brasil inteiro, mas naquela
cidade. Aos sábados, por exemplo, a sua conversão é péssima, mas
você ainda tem conversão. Então você pode dar um ajuste de lance, por
exemplo, para tirar um pouco dos dias que você não tem conversão.
Ou seja, você sabe aquele momento que você fala: nesse momento
eu tenho mais chances de conversão e nesse momento, ou com essa
informação, eu poderia dar um lance maior? É para isso que servem
os ajustes de lance. Para aumentar quando você sente que tem mais
chance de conversão e para diminuir ou até zerar quando você sente
que não tem chances.. O que eu vou fazer agora? Vou explicar para

97
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

você como fazer ajustes de lance. Vou ensinar o passo a passo de


como fazer isso no Google Ads.

No Google Ads, eu vou separar essa parte prática em três pontos.


A primeira é explicar onde você encontra o ajuste de lance no Google
Ads; a segunda é explicar para você quais as opções de ajuste de lance
você tem de acordo com o tipo de campanha, quando você muda o
tipo de campanha, você pode ter mais ou menos opções de ajuste de
lances, inclusive comentar as regras de quantos por cento para mais
ou para menos para cada tipo de campanha você pode ajustar; e, ter-
ceira, reforçar quando faz sentido você ajustar para mais ou ajustar
para menos.

Então primeira coisa, vamos entender onde isso fica no Google Ads.
Quando a gente vai na página inicial, por exemplo, onde temos todas
as campanhas, eu vou escolher uma campanha qualquer, vou começar
filtrando por campanhas de rede de pesquisa e só reforçando o que
acabei de falar, se você escolhe campanha da rede de pesquisa, você
tem uma quantidade de opções de ajuste de lances, se é campanha da
rede de pesquisa, com exibição em display, você tem mais opções,
se é campanha de vídeo você tem mais ou menos opções e assim vai.
Por que estou enfatizando isso? Porque se você tem ajuste de lance
em um tipo de campanha, não necessariamente você tem no outro tipo
de campanha e vice-versa. Então vou pegar uma campanha nomeada
carreira web. Quando estamos em uma campanha, do lado esquerdo
temos várias opções: anúncios, página de destino, palavra-chave,
público-alvo, informação demográfica e assim por diante. Quando
a opção que você quiser ajustar estiver de fato a opção de ajuste de
lance, por exemplo, eu vou pegar aqui “Locais”. Você vai ver uma
coluna chamada ajuste de lance. Vou clicar em canais. Eu não tenho
essa opção. Vou clicar em informações demográficas. Eu tenho a
opção de ajuste de lance. Vou clicar em “Público-alvo”. Eu tenho a
opção de ajuste de lance, embora eu não tenha nenhum público-alvo
nessa campanha. Então, de cara, o que eu preciso que você entenda?
Vou clicar em dispositivo também, dispositivo tem ajuste de lance.
Eu preciso que você compreenda que algumas opções você tem ajus-

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

te de lance, outras você não tem. Esse é o primeiro ponto que você
precisa entender.

“Ah, Adriano, como eu faço para saber quais são as opções por
campanha que eu tenho de ajuste de lance?” Existe um manual do
próprio Google Ads. Então, por exemplo, se o tipo de campanha é
apenas na rede de pesquisa padrão, você tem ajuste de lance para
dispositivo sim. Vamos conferir? Tem. E ajuste de lance “local”,
não tem. Mas entenda que ele fala que não tem se a campanha for
apenas padrão. Se ela for “todos os recursos”, tem. A campanha que
estou usando como exemplo é de todos os recursos, então quando eu
clicar em “Locais”, tem. Se fosse uma campanha padrão, não teria.
Agendamento de anúncios, não; mas se for “todos os recursos”, sim.
E assim por diante.

Então, o que acontece? Eu vou pegar uma campanha, por exemplo,


campanha da rede de display. Estou dentro de uma campanha na rede
de display. O que ele está me falando? Campanha rede de display, todos
os recursos. Sim, sim, sim, sim, só não tem para listas de remarketing
de anúncio da rede de pesquisa e para interações. Para basicamente
todos os outros, eu tenho. Local, agendamento de anúncio, conteúdo
e assim vai. Então, na dúvida, se você não quiser ficar clicando como
expliquei agora, isso foi só para título de exemplo rápido, você vai na
tabelinha e você já sabe qual é. Claro, depois de um tempo, quando
você começar a criar muita campanha para você e para os seus clientes,
você vai saber isso de cabeça.

Então beleza, a gente já entende aqui duas coisas: a primeira é


onde fica; a segunda são os padrões. Na tabela do manual do Google,
você tem o tipo de ajuste específico de cada um. Ela indica onde usar
e também o intervalo, por exemplo, pode ser de -100% até 900%. Ou
seja, você pode aumentar em nove vezes o quanto você está disposto
a pagar pelo lance e você pode reduzir em 100%, ou seja, você está
saindo do leilão. É o exemplo com que eu comecei esse capítulo. Se
o seu site é horrível para mobile, faz sentido você não só reduzir, mas
você sair do leilão. Então você coloca -100%, isso vai tirar você do

99
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

leilão. Você não vai entrar na disputa na hora que tiver esse ajuste.
Isso tem para todos os outros, tá? Local vai de -90% até 900%. Você
não consegue sair do leilão totalmente, mas tirar 90% praticamente
te tira do leilão. Um detalhe é que quando você coloca o ajuste de
lances zero, ele não vai aumentar. -90 é -90% em cima do valor, então
ele não zera.

Voltando aqui, agora vamos entender o seguinte. Reforçando um


pouco o vídeo, quando que você vai fazer esse ajuste de lance? Quando
você concluir por métricas, obviamente, que você tem mais potencial
de fechar, de converter em um ponto, como local, por exemplo, ou
informação demográfica, ou quando você perceber que tem menos
chance. Então eu estou usando o exemplo de informações demográfi-
cas. Olhando os meus relatórios, eu percebi que o público de 35 a 44
anos é o público que mais compra. Então eu vou comprar um ajuste de
lance aqui para aumentar em 30%. Se eu estou pagando, por exemplo,
um lance de R$10, ele vai pagar R$13. Perfeito. Mas, por exemplo,
público acima de 65 anos, cara, esse público só gasta a minha verba,
ele não compra. Se você tem certeza que ele não compra, eu já faria
até isso aqui: excluiria ele. Mas se ele comprou uma vez ou outra, mas
é muito raro, então eu vou diminuir e vou colocar -80%. O público
de 18 a 24 anos, esse público compra muito também, mas não tanto
de 35 a 44 anos. Então eu vou aumentar. Perceba que sempre tem a
opção de aumentar e diminuir. Se você quer competir ainda mais,
você vai aumentar. Se você quer sair do leilão, você vai diminuir. E
assim sucessivamente.

Informações demográficas, vou pegar locais. Eu só tenho Brasil,


mas eu faria a mesma coisa. Isso não vai mudar, tá? Em todos os
lugares, por exemplo, deixa eu ver uma outra opção, dispositivos, eu
tenho aqui ajuste de lance do grupo de anúncio, pode ser por grupo e
pode ser ajuste de lance individual. Tem os dois. Então eu vou colocar,
por exemplo, aumentar 10%. Já estou no quarto ou quinto exemplo,
mas não vai mudar. Basicamente é: eu avalio as métricas, pego uma
campanha e faço os ajustes.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

Peguei uma campanha minha com muitas conversões para dar mais
um exemplo. Filtrei pelas informações demográficas e percebi que de
25 a 34 anos é o que mais converte e é o que tem o custo de conversão
mais atraente. O que eu vou fazer? Vou aumentar o ajuste de lance.

Uma coisa que talvez você tenha pensado agora é o seguinte: Adria-
no, espera aí. Se eu tenho uma campanha, duas, três, dez campanhas,
o ajuste de lance é administrável. Mas e se eu tenho 100 campanhas?
Como eu vou fazer ajuste de lance em 100 campanhas? É aí que está o
pulo do gato. Se você quer evoluir os seus resultados no Google Ads,
você vai para as campanhas focadas em conversão, que é o famoso
CPA. O CPA usa o Machine Learning do Google Ads e ele já faz isso
para você. Então, por exemplo, as minhas campanhas que são focadas
em CPA eu não perco tempo fazendo ajuste de lance porque o CPA
faz isso pra mim. Ele me tira do leilão, ele aumenta o meu clique,
tanto que você não tem CPC máximo. Porque ele gerencia de acordo
com o que ele quer. Aqui é uma pessoa que está começando a ganhar
experiência, está começando a melhorar performance no Google
Ads, mas ainda quer ter controle porque ter pouca verba e precisa ser
mais conservador. Mas no CPA, você dá autonomia para o Google
Ads e não faz sentido você fazer ajustes de lance com o CPA porque
o Google Ads vai fazer.

Essa é uma estratégia que usei durante muito tempo até as minhas
campanhas evoluírem para CPA.

MACHINE LEARNING NO
GOOGLE ADS: O QUE É?
O que é Machine Learning e como isso vai mu-
dar completamente a forma como você trabalha
as suas campanhas no Google Ads? Se você não
sabe, eu gravei uma série de vídeos sobre Machine
Learning e Lances Inteligentes que está disponível
em meu canal no YouTube. Vale a pena conferir!

101
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

De maneira simples, vamos entender o que significa Machine


Learning. Uma tradução meio que livre significa aprendizado de
máquina. No fundo, estamos falando de inteligência artificial. Mas
eu quero contar uma história um pouco melhor para você entender o
que é Machine Learning dentro do Google Ads.

Imagine que, em algum momento da sua vida, você decidiu criar


uma campanha no Google Ads. E como todas as pessoas normais, você
enfrentou desafios. A sua conta gastava muito dinheiro no começo,
você não conseguia fazer um anúncio e chamar atenção. Mas você foi
aprendendo. Quanto mais você aprendia, mais você conseguia definir
melhores palavras-chave, mais você conseguia criar anúncios que re-
cebiam mais cliques, mas ainda assim você tinha um grande desafio:
fazer os seus anúncios converterem. Seja em pedidos de orçamento,
seja em solicitações de contato, seja em vendas direta. Mas você não
desistiu. Você continuou aprendendo. E quanto mais você aprendia,
mais você conseguia fazer as suas campanhas receberem conversões.
Como se isso não fosse bom o bastante, você continuou aprendendo,
até que as suas campanhas passaram a receber muitas conversões.

Faz sentido quando eu digo que essa é a realidade de muitas pessoas


que já alcançaram uma maturidade na conta do Google Ads? Ou seja,
você começou cheio de desafios, foi aprendendo, errando aqui, errando
ali, mas em algum momento você acertou a mão. Você entendeu quais
eram as melhores palavras-chave, quais eram os melhores anúncios, os
melhores títulos, como otimizar páginas e as suas contas começaram
a performar. Se eu perguntar para você que já está nesse nível, você
vai falar: eu entendi que o comportamento do meu usuário é esse:
que no dia x da semana ele compra mais, mas no final de semana,
por exemplo, ele não compra de jeito nenhum; eu entendi que depois
da meia-noite não vale a pena ter campanha no ar; eu entendi que o
usuário que usa dispositivo móvel não compra de jeito nenhum; ou
pode ser o contrário. O que eu estou falando aqui para você? Estou
falando de inteligência. Percebe? Aprendo e me torno mais inteligen-
te. O ser humano tem essa capacidade de aprender e melhorar. Você
imagina se um dia fosse possível você ter uma tecnologia que passasse

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

por esse processo de aprendizagem que você passou para que as suas
campanhas pudesse melhorar. Isso é o Machine Learning.

E por que ele existe e vai mudar completamente a forma como


você cria as suas campanhas? Durante muito tempo as pessoas se
apegaram a uma única coisa no Google Ads — claro, estou dando
uma generalizada aqui. Mas em termos estratégicos, as pessoas sempre
buscam pelo menos uma coisa: quais palavras-chave mais convertem.
Era basicamente esse o grande desafio inicial. Eu preciso achar as pa-
lavras-chave. Depois, quando você ficava um pouco mais experiente,
você entendia que não era só as palavras-chave; tinha uma série de
sinais contextuais que contribuem para a conversão. Mais uma vez,
vou citar um exemplo que já dei. Se eu estou criando uma campanha e
o usuário está acessando em horário comercial, tem muito mais chance
de ele converter. Isso é um sinal contextual. Ou seja, se ele pesquisa
por aquela palavra-chave e durante o horário comercial, eu já tenho
dois pontos aí, percebe? Palavra-chave e horário comercial são iguais
à contexto. Ele tem maiores chances de converter. Se ele pesquisa
aquela palavra-chave, em horário comercial e usando o celular, ele
tem muito mais chances. Terceiro sinal. Então tenho a palavra-chave
e mais dois sinais de contexto.

Só que hoje em dia nós temos uma quantidade de sinais contextuais


gigante e não dá para fazer uma análise sendo apenas um ser humano.
O Google, com o aprendizado de máquina avançado, com o Machine
Learning, ele vai aprendendo o tempo inteiro sobre esses sinais contex-
tuais que mostram o comportamento e uma maior chance de compra
do seu usuário ou não. Por que é que tudo isso foi criado? Por que tudo
isso existe e continua sendo melhorado? Para que o Google consiga
analisar todos esses sinais contextuais e consiga calcular uma maior
probabilidade de conversão. Tenta imaginar o seguinte, principalmente
se você é um usuário que ainda está criando campanhas ou ainda está
administrando campanhas com lances manuais, como o CPC manual,
por exemplo. Imagine como seria incrível se você pudesse sair de
uma busca que vai gastar o seu dinheiro quando você soubesse que o
usuário não vai comprar. Você fala: Adriano, isso é um sonho! Se eu
sei que o usuário não vai comprar para que eu vou aparecer? Só que

103
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

isso é uma realidade. Grande parte das vezes que você aparece, você
não precisava aparecer. Por quê? Pelos sinais contextuais, o Google
sabe que você não ia receber uma compra daquele cliente. Mas como
você usa lances manuais, você simplesmente está aparecendo para
todos os lances. Todas as vezes que alguém pesquisa, enquanto você
tem verba na campanha, você aparece. Mas o Google, com Machine
Learning, ele entende: putz, neste momento, não era para ele aparecer.
Porque essa é uma pesquisa, às vezes, de uma pessoa que só quer
informação, ela não quer comprar.

Imagine o seguinte: você saber sinais de compra por dia da semana;


por dispositivo; por navegador; por horário que ele pesquisa; se ele
está em casa ou no trabalho… São tantas variáveis que o Google con-
segue analisar em tempo real. Com essa análise e lances inteligentes,
que são base para você usar o Machine Learning, o Google consegue
fazer uma previsão com uma probabilidade de conversão da sua conta
e ele toma decisões. Do tipo: vou aumentar o lance para você. Ou vou
sair dessa disputa porque não vai ter conversão.

Nesse momento você deve estar pensando: uau! Essa tal de Machine
Learning que estava todo mundo falando e que eu ainda não tinha
entendido, de fato, é o futuro das campanhas do Google Ads. E, claro,
a sua próxima pergunta é: como é possível usar Machine Learning na
minha conta? Vamos para o próximo capítulo!

LANCES INTELIGENTES: O QUE SÃO


E POR QUE SÃO TÃO INCRÍVEIS
O que são os lances inteligentes e por que eles são
simplesmente incríveis para as suas campanhas
do Google Ads?

Como vimos no capítulo anterior, a base para você utilizar Machine


Learning é usar lances inteligentes. Agora, eu vou explicar para você
o que são lances inteligentes e por que eles são tão incríveis.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

Como eu falei, Machine Learning está sempre aprendendo para


otimizar os seus resultados e calcular uma maior probabilidade de
conversão. Só que, claro, isso não é possível usando CPC manual.
Quando você usa CPC manual, você está dizendo para o Google as-
sim: sai, deixa que eu assumo o controle. Eu estou no comando. Eu
determino as regras. Que antigamente fazia todo o sentido, porque
o Machine Learning na verdade era o “Human Learning”, a gente
aprendia, melhorava, aprendia, melhorava e a gente sempre tinha as
tomadas de decisão, com muitas otimizações para que a gente meio
que não aparecesse quando o usuário não ia comprar.

Só que quando você tem um lance manual, você está basicamente


agindo com palavra-chave. Ou seja, mesmo o Google sabendo que o
usuário não tem chance nenhuma de comprar, se você está com CPC
manual, você está dizendo: se o cara pesquisar por essa palavra, apare-
ce. Então você está dizendo assim: não importa se ele comprar ou não,
apareça. Claro que, quando você faz isso, você entende que se o cara
usa aquele termo de pesquisa, há uma grande chance de ele comprar.
Mais uma vez, vamos falar de contexto, como a gente falou no primei-
ro vídeo. Se ele fez uma pesquisa X, depois uma pesquisa Y e depois
aquela sua palavra, pode ser que esse seja o padrão de compra. Mas se
ele só pesquisou aquela palavra, talvez não seja um padrão de compra.

Esse nível de análise, com lances manuais, você não vai conseguir
fazer, a não ser que você tenha um funil de campanhas. Com os lances
inteligentes, está aí a primeira grande sacada, a primeira grande razão
de você utilizar lances inteligentes, ele não vai fazer uma análise so-
mente a nível de palavra-chave, ele vai analisar a nível de contexto.
Ele vai analisar a nível de consulta, de maneira geral, do usuário e
não de uma única pesquisa por uma palavra-chave.

Outra grande vantagem dos lances inteligentes é que ele funciona


mesmo para palavras com baixo volume de pesquisa e sem um histórico
de conversão. Por quê? Mais uma vez: ele sempre utiliza o contexto
para calcular uma probabilidade maior de conversão. Uma das maiores
diferenças dos lances inteligentes para o lance manual é que para cada

105
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

leilão, ele faz um ajuste. Exemplo: se você usa o CPC manual, por
mais que você faça uma alteração, tipo o leilão subiu, que antes era
R$1 para estar na primeira página e agora é R$1,50 e aí você foi lá e
cobriu aquele lance. No CPC manual, cada alteração que você faz é
para um lance a cada uma hora. Se você fez uma alteração de lance
agora e o leilão mudar em dez minutos, você só vai poder impactar
uma mudança daqui a uma hora. Com lances inteligentes, para cada
leilão ele pode fazer uma configuração diferente. Ou seja, para cada
pesquisa que as pessoas fizerem, que a sua campanha estiver apta a
aparecer, ele pode subir o valor do leilão, desde que ele entenda que
tem uma probabilidade maior de conversão ou ele pode baixar para
não participar, ou ele pode até sair do leilão. É como se fosse assim:
fulano pergunta sobre o seu produto e você fala: esse daqui não vai
comprar, não quero aparecer para ele. Outra pessoa pergunta e você
fala: esse daqui está mais ou menos interessado. Agora você faz uma
outra pergunta e fala: esse cara vai comprar. Para esse cara você não
quer aparecer, para esse cara você não quer aparecer, para o que tem
chance de comprar você quer aparecer. Como fazer isso manualmente?
Não dá. Lances inteligentes faz isso pra você.

Outra coisa que a gente tem como grande vantagem nos lances in-
teligentes é que ele pode entender, por exemplo, que o fato geográfico
está acima do fator dispositivo. Sabe que você pode criar uma segmen-
tação do tipo: se for para dispositivo móvel, não é meu público. Mas,
de repente, quem está em dispositivo móvel em uma capital, que o 3G
ou 4G é bem mais rápido, ele pode converter melhor. Então o fator
geográfico pode prevalecer sobre os dispositivos. Como você faria isso
de forma manual? Não dá. Até você criar “N” campanhas com “N”
variáveis diferentes, cruzamento de geográfico com dispositivo móvel,
por capital, ainda que você consiga fazer, é um trabalho tão grande que
não compensa o tempo que você vai ficar fazendo isso. Com lances
inteligentes, você consegue fazer isso de maneira inteligente.

E se ainda tem alguma dúvida se você deve usar lances inteligentes,


para fechar o capítulo eu vou falar sobre as duas coisas que para mim
são as mais incríveis quando a gente fala sobre lances inteligentes.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

Talvez em algum momento da minha explicação você entenda


que você vai ter de uma maneira inteligente propriedades que você
também pode avaliar dentro do Google Ads. Não é isso. Existem
vários sinais que você, como usuário do Google Ads, não tem aces-
so. Perceba: o Google tem muitas propriedades que a gente não tem
acesso. YouTube, ele tem o próprio pesquisador; ele tem o Gmail; ele
tem o Android; Google Play… São tantas propriedades que ele tem,
que você não tem acesso a isso. Tudo o que você pode fazer é uma
série de otimizações para melhorar a performance. Mas acesso aos
sinais de contexto em tempo real dessas propriedades, você não tem.
E os lances inteligentes têm. Então o Google pode usar essas variá-
veis de contexto em tempo real, de propriedades que você não tem
acesso, para calcular a probabilidade de conversão e tomar decisões
no leilão. E a segunda, pra mim, é ainda mais incrível. Ele não faz
isso de maneira individual. Existe um cruzamento disso. Porque no
fundo, no fundo, a nossa jornada de compra é complexa. Vou dar um
exemplo de quando eu comprei essa câmera que eu estou filmando
esse vídeo. Eu não fiz uma pesquisa do tipo: “câmera comprar cartão
de crédito”. Eu tinha uma dor. Eu tinha uma necessidade. E falando
a necessidade bem verdadeira: que era filmar sem precisar de uma
pessoa controlando a câmera, com recursos do tipo: se eu mexer, a
câmera tem um foco que se auto ajusta, um foco contínuo.

E eu comecei a fazer pesquisas, fui para o YouTube, para sites


para buscar preço. Ou seja, eu tive uma jornada super complexa que
o Google conseguiu entender. Na hora que eu fiz uma pesquisa por:
“canon t6i comprar”, ele sabia que eu ia comprar. Só que antes de
chegar nesse momento, eu pesquisei por ‘câmera canon t6i” muitas
vezes só para entender detalhes técnicos dela. Se você tivesse anun-
ciando com o CPC manual, você teria aparecido para mim várias
vezes e eu não teria comprado. Quem está com lances inteligentes,
apareceu para mim no momento certo.

107
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

LANCES INTELIGENTES: GUIA COMPLETO


Quais são os lances inteligentes que usam Machine
Learning e qual deles é o melhor para a sua cam-
panha?

E agora vamos falar sobre os lances inteligentes. Primeira coisa


que eu recomendo: vai para o CPC manual. Existem várias estratégias
inteligentes, mas se você está começando a anunciar, você precisa se
familiarizar com a coisa, com criação de anúncio, com definição de
palavra-chave, entender qual palavra-chave traz mais cliques… Você
precisa se inteirar desse mundo. Então minha recomendação de cara
é que você vá para o bom e velho CPC manual. É literalmente você
no controle da coisa. Com o passar do tempo, eu recomendo que você
vá melhorando a sua estratégia de lance e saindo do CPC manual para
ir para outras estratégias. Então agora eu vou comentar cada uma das
estratégias e em qual momento, na minha opinião, você deve migrar
para elas.

Primeira estratégia de lances inteligentes: maximizar cliques. Esse


deve ser o nome mais óbvio de todos; quando você quer aumentar
a quantidade de cliques que você recebe com aquele orçamento.
Quando você está ali com o CPC manual, a gente sempre olha uma
métrica chamada CTR, que em português significa a taxa de cliques
que o seu anúncio recebe. Quanto mais cliques você recebe, mais
relevante é o seu anúncio. Por mais que a gente fale sobre técnica,
mas para mim criar um anúncio que recebe clique significa que você
conseguiu chamar a atenção do seu público. Depois de um tempo, você
percebe o seguinte: muitas vezes, o seu anúncio aparece para quem
não deveria aparecer, porque não vai clicar no seu anúncio; e muitas
vezes ele deixa de aparecer porque o CPC está em um valor que se
estivesse um pouquinho mais alto, naquele momento ele aparecia para
uma pessoa que tem uma chance muito maior de clicar. Então todas
as vezes que você chegou em um limite do tanto que você consegue
otimizar para receber cliques no seu anúncio, esse é momento para
você migrar para o maximizar cliques. Porque essa estratégia de lance

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

vai trabalhar para te entregar mais cliques dentro do orçamento. Isso


vai dar um pouco de autonomia, é bem diferente dos outros lances que
eu vou explicar, que tem muito mais autonomia, mas ele dá um pouco
de autonomia para ele subir um pouco o lance para que ele apareça
para uma pessoa que ele sente, vulgo que ele calculou a probabilidade,
de ter mais cliques. Quer receber mais cliques? Vai para a estratégia
de lance maximizar cliques. Eu recomendo que você vá para ela de
cara? Não se você for um iniciante. Eu já começo algumas campanhas
com maximizar cliques, só que as ás vezes eu já faço isso porque eu
tenho experiência. Se você está começando, vá para CPC manual,
faça o seu anúncio chamar atenção, quando você perceber que ele
está recebendo cliques, você muda. E só para fechar, tem um detalhe
importante sobre o maximizar cliques: se você não definir um valor
máximo, ele pode ter uma flexibilização maior, mas sempre com o
objetivo de te entregar cliques. Se você definir um CPC máximo, ele
vai ainda fazer alterações, mas dentro de um limite que você colocou.

Próxima estratégia de lance: CPC otimizado. Quando você quer


fazer apenas com que o seu anúncio receba mais cliques, você per-
cebeu que tem uma estratégia para isso, a maximizar cliques. Mas se
a sua campanha é focada em conversão, é comum que você queira
que ela receba mais conversões. Só que existe umas estratégias de
lance que são bem mais avançadas para usuários mais arrojados, que
talvez não seja o melhor momento para você ir para elas, que é o CPA,
que ainda vou falar nesse capítulo. O CPC otimizado, considere que
ele é um maximizar cliques, só que focado em conversão. Ou seja, o
objetivo dele é flexibilizar os seus lances para que ele consiga trazer
mais conversões para você. Ele sempre vai buscar manter o custo
da campanha, o custo diário que você tem. Ele pode até exceder um
pouco e inclusive ele pode te entregar conversões um pouco mais caras
no começo, mas ele sempre vai buscar te entregar conversões mais
baratas. Ou seja, se você estava gastando R$10 por uma conversão,
ele pode te entregar, de repente, por R$12 no começo, mas depois ele
pode baixar para R$8. O que diferencia essa estratégia da anterior?
Enquanto a outra flexibiliza buscando mais cliques, o CPC otimizado
ele vai fazer basicamente uma lógica parecida, mas não para quando

109
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

ele tiver uma chance maior de receber cliques, mas quando tiver uma
chance maior desse clique virar uma conversão, ou seja, uma venda,
um lead ou um pedido de orçamento no seu site, por exemplo. Então,
na prática, se eu tivesse que traduzir essa estratégia, o que ela vai fazer?
Quando ela perceber que um clique tem uma maior probabilidade de
comprar de você, ele vai aumentar o seu lance. Quando ele perceber
que tem uma menor probabilidade de comprar, ele vai baixar o seu
lance. Por que essa estratégia ainda é um pouco limitada? Porque ela
ainda se baseia no seu limite de custo por clique, tanto que é CPC
otimizado. Mas essa é uma ótima estratégia para quando você já
está tendo conversões na sua conta e quer melhorar. Então se você
já está em uma campanha com CPC manual e essa campanha já está
convertendo, eu super recomendo que você vá para CPC otimizado,
porque ele vai buscar te entregar mais conversões em cima de uma
leve flexibilização. Por que é leve? Quando a gente chegar em CPA
você vai entender.

Próxima estratégia de lance: maximizar conversões. Essa já é uma


estratégia que utiliza aprendizado de máquina avançado. O que isso
quer dizer? Quer dizer que essa estratégia tem muito mais autonomia
para ser agressiva nos lances. Imagine que você tem, por exemplo,
um orçamento de R$10 por dia na sua campanha e você estava con-
seguindo gerar conversões a R$1. A estratégia maximizar conversões,
por perceber que tem um sinal muito grande de que aquele usuário
pode converter, ele pode definir como custo por clique R$10. Desde
que ele lhe entregue uma conversão. Então não tem as limitações dos
lances anteriores. Onde ele vai utilizar o seu lance, o custo por clique
máximo que você definiu como base, para aumentar ele, buscando mais
conversão. O maximizar conversões vai simplesmente de acordo com
o orçamento que você tem, definir o custo por clique que ele precisar
definir para te entregar uma conversão. Ao mesmo tempo que quando
você tem poucas conversões, isso pode ser tornar um risco como eu
falei no vídeo anterior sobre quando não é tão relevante você ir para
conversões, ou seja, quando não é tão relevante você ir para lances
inteligentes.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

Agora, quando você vai para maximizar conversões? Perceba que


você vai em uma jornada. Você começou com lance manual, foi para
maximizar cliques, começou a receber cliques, e aí você foi para CPC
otimizado. E quando você tem um histórico ainda maior de conver-
sões, imagine que você está tendo quinze, vinte conversões, é um bom
momento para você ir para maximizar. Porque não é tão arriscado,
como algumas pessoas acham, porque você já tem um bom histórico.
E é exatamente por esse detalhe que a gente tem uma estratégia bem
parecida que é o CPA, o famoso CPA desejado.

CPA quer dizer o seguinte: custo por aquisição. O maximizar


cliques você não necessariamente define quanto você está disposto
a pagar por uma conversão. Pode ser que quando você migrar para o
maximizar conversões, você arrebente de ter conversões. Parabéns,
mas pode ser que você tenha de fato muitas conversões, mas com um
custo por uma que você não está disposto a pagar. E aí a gente tem
o CPA desejado, que é uma estratégia de lance muito avançada, que
também utiliza aprendizado de máquina avançado, você define quanto
você está disposto a pagar por uma conversão. Ou seja, quanto você
está disposto a pagar por um cliente. Significa que o Google sempre
vai cumprir? Não. Primeiro você tem que entender o seguinte: existe
toda uma realidade de mercado. Imagine que o mercado, em média,
paga R$50 por um cliente. Você chega do nada e fala: estou disposto
a pagar R$1 por cliente. O Google pode simplesmente entender o
seguinte: não consigo te entregar cliente a R$1, então pode ser uma
campanha que mal apareça no leilão. Então você precisa ter o mínimo
de bom senso para olhar quanto você já pagava por uma conversão.
Você já deve ter um histórico bom de vinte, trinta conversões por mês
e você já sabe quanto está pagando atualmente. Imagine que você paga
R$15 por conversão, quando migrar para CPA, mantenha o valor que
você já pagou. Significa que ele sempre vai gastar os R$15? Não, ele
pode até te entregar por menos. Ele sempre vai buscar entregar uma
conversão por um valor menor. Então a grande diferença em relação
ao maximizar conversões é que ele pode perceber que consegue te
entregar uma conversão, mas que está muito fora do que você está
disposto a pagar. Ele poderia sair do leilão, enquanto o maximizar

111
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

conversões usaria toda a verba disposta naus a campanha, verba diária,


para te entregar aquela conversão. Normalmente, quando estou com
um histórico de vinte, trinta, cinquenta conversões, eu migro para
CPA. Eu me identifico mais com CPA, eu acho uma estratégia de
lance inteligente que ainda me dá um certo controle porque eu falo:
estou disposto a pagar tanto.

Qual é a pior coisa que você pode fazer na minha humilde opi-
nião? Isso não é recomendação do Google, é minha experiência. Se
você acabou de ter quinze conversões, que é a quantidade mínima,
não migra para CPA. Espera um pouco mais. Espera você ter quinze
conversões por pelo menos três meses seguidos. Espera você ter
trinta, cinquenta conversões. Cinquenta já é um número muito bom.
Aí você vai para CPC.

Quando for, duas dicas para você: mantenha o mesmo valor do


custo por aquisição desejado que você já vinha pagando. Se você
pagava, por exemplo, R$15 por conversão, mantenha R$15. Segunda
dica: o orçamento diário da sua campanha tem que ser pelo menos 2x
o valor da conversão. Então se você colocar que o seu custo por CPA
desejado é de R$15, o orçamento da sua campanha tem que ser R$30.
Tem que ser o dobro do CPA, para que ele consiga ter flexibilização
até ter inteligência. É normal o CPA subir no começo. Por isso que
eu recomendo que você tenha um histórico maior, para quando você
fizer essa migração ele não demore tanto tempo para aprender e te
entregar uma conversão dentro do valor que você quer.

E, por fim, vamos falar sobre o ROAS, que é um lance inteligente,


ele é tão inteligente quanto CPA. Para você entender entre um e outro
fica super fácil. O CPA você fala quanto você quer pagar por uma
conversão. Já o ROAS, retorno sobre o investimento desejado, você
fala quanto você quer ter de retorno sobre o investimento. Exemplo:
para cada R$1 que eu colocar, quero ter R$10 em vendas. Perceba que
para essa estratégia funcionar, para que você possa utilizar o ROAS,
duas coisas são cruciais. Todas as estratégias inteligentes, com exceção
do maximizar cliques, você precisa ter o pixel de conversão. Porque se

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

CPC otimizado, maximizar conversão, CPA e ROAS girem em torno


de conversão, se você não tem o pixel de conversão no seu site, não
tem conversão, então não tem estratégia inteligente. Agora, o ROAS
trabalha com o retorno sobre o investimento, então eu tenho que ter
o valor da conversão. O CPA você pode ter só o pixel de conversão.
Exemplo: eu tive 100 conversões, mas quanto elas geraram para
mim? Sem essa informação, não faz sentido usar o ROAS. Então,
se uma venda gerou R$1 mil, essa informação tem que chegar para
você. Quando você define o pixel de conversão, você define qual o
valor por conversão. E aí você pode mudar na hora que você coloca
o código lá, para ele pegar o valor da sua loja virtual, por exemplo,
para falar o valor da venda. Então todas as vezes que você quer não
só definir quanto você está disposto a pagar por cada conversão, mas
você quer dizer o seguinte: para cada R$1 eu quero que volte R$10
em venda, ou seja, você quer trabalhar em cima de retorno sobre o
investimento é indicado o ROAS. O ROAS, inclusive, é amplamente
utilizado em e-commerce. Porque se você vender R$100 mil em um
e-commerce não significa necessariamente que você teve R$100 mil
de lucro. Significa que você teve R$100 mil de vendas. Mas quanto
foi o seu lucro?

Espero que você tenha entendido o que é Machine Learning, por


que é tão incrível, o que são lances inteligentes e por que você deve
usá-los nas suas campanhas.

A TRÍADE DE OURO QUE PODE


FAZER SEU ANÚNCIO VENDER
MAIS GASTANDO MENOS
Você conhece a tríade de ouro que pode fazer com que as suas cam-
panhas vendam muito mais e pagando menos? E quando eu falo em
tríade de ouro na criação de campanhas, estou falando de uma prática,
ou seja, de um processo na criação de campanhas para que você seja
mais relevante. Logo, se você conseguir ser mais relevante com esse

113
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

processo, você vai conseguir aparecer mais, pagando menos e muito


provavelmente você vai começar a vender ou você vai vender mais.
Só que aí tem uma melhor parte; vender mais, pagando menos, que é
sempre o pilar de conteúdo que eu trago no meu canal no YouTube.

Vamos falar sobre pilares e vantagens. Esse conceito, que é uma


coisa que eu falo muito e já com certeza falei em alguns vídeos, eu
trouxe de maneira sucinta para você. Ele se baseia em três pilares. Então
vamos lá, primeiro: palavra específica fim de funil. E aí certamente
você deve estar pensando: Adriano, o que significa uma palavra fim
de funil? São aquelas palavras que têm uma ligação direta ou uma
relação total com o momento de compra. Vou dar exemplos. O que não
seria uma palavra fim de funil? Seria uma palavra, por exemplo, que
eu vou colocar um exemplo, imagine uma pessoa que quer comprar,
sei lá, ela quer aprender a investir na bolsa. Então uma pesquisa por
bolsa de valores, será que é uma palavra que tem uma ligação direta
com o momento de compra? Você fala: Adriano, bolsa de valores é
genérico, é amplo. Ele pode querer saber o que é a bolsa de valores,
ele pode querer saber se é um tipo de investimento, se vale a pena,
como investir, é muito amplo. Imagine, só a título de exemplo, vou
colocar aqui o nosso exemplo, eu tenho um curso de como investir
na bolsa de valores. E aí se eu só coloco a palavra bolsa de valores,
não faz muito sentido. Faz, mas não tem a ver com uma pessoa que
quer comprar um curso de como investir na bolsa. E aí você imagina
assim: aprender a investir na bolsa. “Pô, Adriano, isso já tem mais
relação com o cara que quer aprender, ele talvez compre um curso.”.
Faz sentido, eu concordo com a sua visão, mas não significa que ele
quer aprender através de um curso. Ele pode querer aprender através
de tutoriais, vídeos gratuitos. Mas você concorda que se o cara pes-
quisa curso investir na bolsa, é uma palavra que tem uma ligação
direta? Não sei, você bate o olho nessa palavra e fala: se ele pesquisa
isso, há uma chance muito grande de ele estar bem interessado em
comprar o que eu tenho para oferecer. Quando existe essa chance
muito grande, pelo menos uma relação direta, é o que a gente chama
de fim de funil. Estou explicando de maneira bem simplista, claro que
existem explicações bem mais aprofundadas sobre o que é isso, mas

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

para facilitar o seu entendimento, entenda fim de funil como pessoa


que está muito mais próxima do momento de compra.

Então a primeira coisa é você escolher uma palavra que está di-
retamente ligada à um momento de compra, à escolha da compra
dele. Segundo, anúncios específico para a palavra pesquisada. Então
o que acontece, eu fiz uma busca aqui no Google por curso inves-
tir na bolsa e aí a gente tem aqui quatro opções, aparecem quatro
anúncios. O quarto eu quero começar exatamente por ele porque ele
vai embasar muito a minha explicação e porque de eu ter criado essa
aula. O quarto diz assim: “O momento de investir é agora. Aplique
em ações com confiança”. O que tem de errado com esse anúncio?
Eu quero que você pense. Por que ele está em quarto? Porque pensa:
tem a ver com a palavra? Tem. Mas vamos refletir agora, quando você
olha esse anúncio, o momento de investir é agora, não é um anúncio
para quem quer um curso, é um anúncio para você fazer investimento,
então parte do conceito de que você já sabe investir na bolsa, e você
está procurando um lugar, uma corretora, para fazer esse investimento.
Muito provável que essa seja a explicação pelo qual esse anúncio está
em quarto lugar. Vamos ver os primeiros têm mais a ver com curso
ou com investir na bolsa.

Então o primeiro que aparece: aprenda a investir em ações na bolsa.


Se eu estou procurando um curso, é porque eu quero aprender. Então
a relação entre curso e aprenda é uma relação muito direta. Não me
espanta que esse seja o anúncio que está em primeiro. Vamos para o
segundo: MBA Ações, Inscrições por tempo limitado. Também tem a
ver. Agora você percebe que a palavra que ele estão usando no título,
vou pegar o terceiro: Gratuito, curso sobre bolsa, aprenda sem pagar
nada por isso. Acho que esse tem um apelo fraco porque o cara que vai
investir na bolsa é um investidor de alto risco, não é um investimento
digamos assim, de baixo risco, tem um risco alto, tanto de ganho quanto
de prejuízo, mas talvez o curso gratuito não seja para esse público.
Quem ganhou? Quem está em primeiro? Aprenda a investir. Ou seja,
um anúncio específico para a palavra pesquisada. O que eu vejo a
galera fazendo errado? Colocar várias e várias palavras. Tem gente

115
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Estratégias

que parece que tem uma certa ansiedade de falar assim: eu tenho que
ter o máximo de palavras possíveis porque se uma escapar, eu posso
vender uma venda. Mas você vai investir quanto por dia? Coloquei
R$20 por dia. E você colocou cinquenta palavras assim e acha que
o clique custa R$0,01? Fica uma falsa sensação de que quanto mais
palavras você tiver, melhor. Pelo contrário. Quanto menor a quantidade
e mais direta for a relação entre elas, melhor. Então, por exemplo,
curso investir na bolsa e curso como investir na bolsa. Várias palavras
que sejam muito relacionadas, muito relevantes, tem que levar para
o anúncio totalmente relevante. Quando você anuncia para palavra
curso investir na bolsa e aparece um anúncio de ações, de invista,
é uma coisa diferente. Primeiro uma pessoa quer um curso, depois
ela quer investir. São duas coisas distintas, embora uma leve à outra.

O que eu vejo aos montes? É fazer uma pesquisa no Google, e você


pode testar várias coisas, você vai se impressionar com a quantidade
de anúncios que parecem que não foram feitos para aquela pesquisa.
Porque alguém decidiu que queria aparecer com uma proposta tão
diferente para aquele anúncio. Então primeira coisa: palavra que diz
respeito ao momento de compra ou à decisão de compra.

Segundo: um anúncio feito para aquela pesquisa. Não genérico,


feito para aquela pesquisa. Seria mais ou menos assim: eu estou
com sede e quero uma água mineral. O anúncio água mineral para
quem tem sede. Perfeito. E o terceiro pilar: página específica para
a oferta do anúncio. Parece ridículo de simples, parece óbvio, mas
as pessoas não fazem. Eu tenho certeza que se você vier no Google
fazer alguns testes, vocês vão ver anúncios que não são tão relevantes
com a palavra que você pesquisou. Segundo, quando você clica no
anúncio parece que você clicou em uma página tão diferente, que nem
parece que aquele que te levou para aquela página. Às vezes você faz
uma pesquisa por um produto e caí em uma página de categoria com
cinquenta produtos. Às vezes você pesquisa por uma coisa e cai em
uma página inicial do tipo: seja bem-vindo, um novo conceito em site.
Mas e aquilo que eu estou pesquisando, que eu acabei de clicar? Está
em algum lugar que o cara não te levou para ela. É simples, parece

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 4

simples, que precisa ter exatamente aquilo que fez alguém clicar no
seu anúncio. Então grava isso. Se você fizer uma campanha com
poucas palavras ou pouquíssimas e elas têm uma relação muito direta
entre elas e aí você cria um anúncio muito, mas muito específico para
essas palavras, e quando ele clica nele e vai em uma página que fala
exatamente sobre aquilo que ele clicou, as chances de você aparecer
mais, pagando menos, recebendo mais cliques e vendendo mais, são
muito grandes. Eu digo porque eu faço isso o tempo todo para mim
e para clientes. É o que recomendo para alunos no meu treinamento
Máquina de Tráfego e Conversão e é o que estou recomendando para
você aqui no livro. Vantagens: muito mais fácil de você posicionar
melhor e mais rápidos os anúncios no Google. Por quê? Porque isso
aumenta diretamente o índice de qualidade das suas palavras-chave.
Se você tiver entendido isso aqui, você aumenta muito o seu índice
de qualidade. Se você aumentar o índice de qualidade do seu anúncio,
você consegue posicionar melhor e pagar menos que os seus concor-
rentes, além de aparecer no topo — ou pelo menos acima deles. E,
se você aparecer em primeiro, existem “N” tipos de negócios que me
acompanham no meu canal no YouTube. Tem negócios que a concor-
rência é insana e vão demorar meses para conseguir ranquear bem.
Tem negócios que a concorrência até é muito grande, mas ela é muito
imatura em Google Ads. Então faça esse ajuste e esteja em primeiro
no Google amanhã mesmo. Se você tiver em primeiro, significa que
85% dos cliques no celular vêm do anúncio na primeira posição. Já
pensou no quanto isso pode te ajudar a vender mais?

117
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Capítulo 5
Conversão, Remarketing
e Youtube

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

119
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

PIXEL DE CONVERSÃO DO GOOGLE ADS:


TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
A essas alturas você ainda não entendeu o que é
o pixel de conversão do Google Ads ou você acha
que entendeu, mas está cheio de dúvidas? Tudo o
que você precisa saber sobre o pixel está nesse ca-
pítulo.

Para te explicar pixel de uma vez por todas, eu vou fazer uma analo-
gia. Vou te contar uma história. Imagine que você é um empreendedor.
Tem um sonho, sempre sonhou em empreender e em ter uma empresa
grande, que vende muito e aí você contratou uma pessoa para vender
para você. Você vai cuidar da empresa e contratou o clássico vendedor.
Carinhosamente esse vendedor se chama João Pixel de Silva. O João
Pixel, que é o seu vendedor, tem um hábito meio louco. Você olha para
o João e pensa: nossa, toda pessoa que entra ou sai da minha loja, o
João faz uma anotação. Por que será que ele faz isso? O fato é que o
João desenvolveu esse hábito. Ele pegou um caderninho e aí entrou
uma pessoa, ele foi lá e fez umas anotações. Depois entrou uma outra
pessoa, ele fez outras anotações. Só que o João foi tão esperto que
anotou as pessoas que compram e também as pessoas que não com-
pram. Certo dia você foi lá como empreendedor, pegou o caderninho
e falou: deixa eu ver o que o João Pixel anotou. E aí você percebeu
que o João tinha um monte de informações sobre quem comprava.
“Quais informações, Adriano?” O João sabia mais ou menos a idade
das pessoas que compravam, o que elas queriam, de qual local elas
vinham — se foi da sua cidade, de que bairro elas vinham, ou de que
cidade da região elas vinham —, ele também sabia quais os produtos
que elas mais compravam, o horário que as pessoas que compravam
mais visitavam a loja, e aí, como empreendedor, você olhou e pensou:
nossa, o João Pixel fez todo um trabalho de inteligência, ou seja, com
aquele caderninho que o João Pixel se deu ao trabalho de anotar, ele
conseguiu entender os padrões de quem compra. Só que quando ele
pegou o outro caderninho, ele também entendeu os padrões de quem
não compra. Você já imaginou se você tivesse feito esse caderninho

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

igual ao João Pixel? Você ia falar: caraca, eu ia saber tudo sobre quem
compra e sobre quem não compra. Isso seria sensacional. Concorda?
“Adriano, é, mas talvez eu ainda não tenha entendido o porquê.”. Se
você tem uma multidão, e você sabe quem compra — quem tem um
grande potencial de compra —, e quem não compra de jeito nenhum,
você vai fazer Marketing para esse público? Imagina, jamais. Você vai
fazer Marketing para esse que tem um grande potencial de compra?
Vai. E para aquele que você já sabe que vai comprar? Claro. E você
sabe isso como? Graças ao caderninho do João Pixel. Esse caderninho
é o pixel. Um dia, lá atrás, a gente criava um monte de campanha e
essa inteligência ficava na nossa cabeça. Tínhamos que entender esses
padrões de quem compra e os padrões de quem não compra. Hoje, o
pixel faz isso por você. “Então me explica tecnicamente o que é esse
pixel?”. É um código que você coloca no seu site e graças a ele o
Google fala: opa, quem compra funciona assim, se comporta assim e
quem não compra se comporta assim. E isso faz com que o Google
abra uma caixa mágica que a gente chama de inteligência. Quando
você tem o seu João Pixel instalado, o Google vai ativando várias
coisas para que ele pegue a sua grana e faça exatamente como eu dei
no exemplo agora: não vai para esse público que não vai comprar, vai
para esse público que vai comprar. Quem já mexe um pouquinho com
o Google Ads e já tem um pixel instalado, pode falar: Adriano, mas
na prática não é assim não. Calma, fica tranquilo. Imagina que o João
Pixel fez uma anotação no caderno. Dá para tirar grandes conclusões?
Não, não dá. Uma pessoa só que comprou é pouco. Agora imagina que
o João Pixel tem 500 anotações de pessoas que compram e mais 500
de pessoas que não compram. O João Pixel é a pessoa mais importante
da minha empresa, porque ele sabe tudo sobre quem compra e quem
não compra. É isso. O grande problema é que muita gente quer usar
um monte de coisa de inteligência, quando o seu João Pixel só fez uma
anotação, o caderninho dele só tem uma página. Eu usei uma baita de
uma analogia e espero que tenha funcionado e agora você saiba o que
é o pixel. É a sua inteligência. É o seu vendedor que vai fazer todas as
anotações e guardar essas informações. Quanto mais informações você
tiver, maiores são as chances de criar campanhas que vendem mais.
O que eu vejo de muito errado? As pessoas querendo vender rápido

121
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

demais, usando uma inteligência que elas ainda não tem. Inteligência
baseada em números. Tem uma frase que a gente usa aqui na empresa
que é a seguinte: Em Deus, a gente confia. Para o resto, traga dados.
Ou seja, traga números para que a gente possa confiar na decisão. Se
você vendeu uma, duas, três vezes e quer mandar o Google vender
pra caramba pra você, calma. O seu João Pixel está com o caderninho
no começo. Se você quer entender o quanto de inteligência a mais
tem que ter, leia novamente os capítulos sobre Machine Learning e
Lances Inteligentes.

COMO INSTALAR O PIXEL DE CONVERSÃO


DO GOOGLE ADS VIA GTM
Antes de eu começar a explicar para você como
é na prática, eu quero dar um aviso rápido. Nesse
capítulo, eu tomo como base que você já enten-
de o básico sobre o Google Tag Manager. Se você
está pensando: não sei nada sobre o Google Tag
Manager, só quero instalar o pixel de conversão no
meu canal do YouTube, você vai encontrar um con-
teúdo para te ajudar a entender melhor o Google
Tag Manager. Eu vou explicar o que é, como instalar,
porque você deve usar o Tag Manager no seus sites
e principalmente o básico geral sobre o Tag Mana-
ger, como adicionar e retirar scripts no seu site.

Indo agora direto ao assunto, vamos aprender como instalar o pixel


do Google Ads no seu site via Tag Manager. Primeira coisa, você vai
acessar a sua conta do Google Ads. Na página principal, acesse “Visão
Geral” e “Todas as informações”.

Você vai clicar na engrenagem na parte superior do Google Ads.


Você verá uma coluna chamada “Avaliação” e clicar em “Conversões”.
Você verá todos os seus pixels de conversão, se não tiver nenhum
clique em “Adicionar” e “Adicionar Conversão do Google Ads”.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

Depois que você tiver uma conversão, eu vou usar um exemplo de


“lead pesquisa de palavra-chave”. Você vai dar um clique no pixel de
conversão. Ele tem, claro, todas as informações que você configurou,
mas não é isso que interessa pra gente. Queremos a configuração da
tag. Você vai embaixo em “Configuração da tag”, vai dar um clique e
lá no final tem esse bloco de código aqui. Eu vou dar um Ctrl C nele,
ou você pode clicar com o botão direito e copiar, eu vou abrir o bloco
de notas e vou colar. Você vai entender o porquê. E as informações
que eu preciso do meu pixel de conversão estarão lá.

O que eu vou fazer agora? Do Google Ads eu não preciso de mais


nada. Eu vou para o Tag Manager e conforme você aprendeu no cur-
so gratuito — se ainda não fez o curso, você pode encontrá-lo nas
legendas dos meu vídeos ou em meu site —, você já sabe sobre Tag
Manager, a gente tem as contas e em cada conta você pode ter mais
de um site. Eu quero colocar na conta Adriano Gianini, no site blog do
Adriano Gianini. Então vou dar um clique e vou adicionar à uma nova
tag, super simples. Eu vou descer, clicar em “Nova tag”, adicionar e
eu vou nomear como Conversão ADW - Pesquisa Palavra Chave.

O próximo passo é definir a configuração da tag. Basta dar um


clique e ele vai me perguntar qual dessas opções é para o Google
Ads. Acompanhamento de conversões do Google Ads. E eu tenho
as opções. Então vamos lá. Eu vou voltar para aquele meu bloco de
notas, o ID é o número depois do AW. Não é pra pegar o AW-. É só
o número. Vou copiar e colar no campo “Código da Conversão”. O
rótulo da conversão, que é fundamental, porque esse número basi-
camente se repete, e é isso que identifica de fato de qual conversão
aconteceu. Eu tenho várias, cada uma tem esse número único, o que
estou usando como exemplo vai acabar se repetindo.

Vou colocar rótulo da conversão. Se ela tem um valor para você,


coloque o valor. Por exemplo, ela tem um valor de R$10, de R$20,
de R$30, se for uma compra e essa compra custa R$50, então vou
colocar R$50. O ID do pedido é só se você conseguir, e aí você vai

123
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

precisar de um programador para fazer uma, pegar o ID do pedido,


por exemplo, isso ajuda a evitar redundância, ou seja, que duas ou
três conversões acontecem quando na verdade foi só uma. Não é o
nosso caso. E o código da moeda você não precisa preencher se for
o mesmo código de faturamento da sua conta. Então, por exemplo, a
sua conta do Google Ads, o faturamento está em reais e as compras
desse pixel de conversão também são em reais. Não precisa. Mas se
a sua conta está em dólar e é em reais, você precisa colocar BRL que
é o código da moeda em reais. Não vou precisar colocar porque no
meu caso está tudo em reais.

O próximo passo é um dos mais importantes na instalação de um


pixel de conversão. Acionamento, ou seja, quando ele vai carregar.
Diferente dos pixels de remarketing, você não pode colocar um pixel
de conversão para adicionar em todas as páginas. Onde você coloca
o pixel de conversão? Na página de obrigado, quando alguém baixa
um material seu na geração de leads; você coloca na página de con-
firmação de alguém que se inscreveu na sua newsletter; você coloca
na página de confirmação de alguém que comprou algo de você, ou
seja, na página de confirmação do seu carrinho de compras. Você
vai colocar na página específica que confirma que o usuário conver-
teu. No exemplo que estou usando, eu só tenho listagem geral, ou
página inicial ou todas as páginas. O que você faz nesse caso? Você
vai adicionar uma página, por exemplo, Obrigado - Pesquisa Pa-
lavra-Chave e vai definir, por exemplo, exibição de página e não é
em todas as páginas, algumas exibições, eu vou no blog e vou pegar
um post específico. Eu vou pegar um post e vou colocar o pixel de
conversão só nessa página. Vou colocar “é igual a” e inserir o link.
O que estou dizendo? Que esse pixel de conversão só vai carregar
nessa página específica, que é o correto. Se você tem várias páginas e
quer excluir apenas algumas, você pode colocar “todas” e adicionar a
exceção. Não é o caso da conversão. Eu quero só nessa página. Então,
resumindo, está aqui o nome do pixel, está aqui a configuração dele
e está aqui também em qual página, ou seja, qual a única página que
ele vai carregar. Vou clicar em “salvar”.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

Para quem já é um usuário frequente do Tag Manager, já assistiu


minhas aulas, o processo acabou aqui. Para quem não, tem algumas
informações úteis para você. Como a gente está usando o gerenciador
de tag, significa que na hora que eu salvo, a tag não está no meu site, a
tag está só no gerenciador. Por quê? Porque eu posso adicionar quantas
tags eu quiser para que depois eu suba todas de uma vez. Quando a
gente sobe, subimos uma versão. Essa versão pode ir com um script a
mais, com dez scripts a mais, ou com scripts a menos. Ou seja, se eu
adiciono ou se eu excluo, eu tenho que enviar a nova versão. Agora
eu quero que esse script vá para o ar. Então eu clico em “Enviar” e eu
vou colocar um nome: versão com tag de conversão do Google Ads.
É importante para eu saber no futuro o que essa versão tinha. Depois
vou clicar em publicar. Vou ir para a página inicial do blog porque eu
vou fazer um teste. Ok, pixel está no ar. O que eu vou ensinar para
você agora? Como um bom profissional de Marketing, você precisa
ter certeza de que o pixel funcionou. Então vou ensinar para você
duas formas de como você testa se o pixel de fato está funcionando
e ele está no ar. Então vamos para a primeira.

A primeira é via Tag Manager. Em “Espaço de trabalho”, claro, do


blog, que é a conta que estou usando desde o começo, eu vou clicar
em “Visualizar”. Quando eu clico em “Visualizar”, eu vou ir no blog
e vou atualizar. Todos os pixels que estão instalados e configurados
para essa página principal vão aparecer. Olha só que interessante,
principalmente você que já assistiu minhas aulas sobre Tag Manager.
Você deve estar falando: ué, cadê o código? Esses são todos os códi-
gos do Tag Manager que estão instalados. Quando eu vou em “Tags”,
no Tag Manager, eu tenho cinco, mas essa não apareceu. Você pode
pensar: nossa, está errado. Bom, não está errado. Por quê? Porque
eu não configurei aquela tag para aparecer em todas as páginas. Eu
configurei ela para aparecer somente em um post. Vou clicar nele para
ver se aparece. Se eu configurei certo, vai aparecer: tags nessa página.
Por que ela não foi disparada? Porque esse pixel vai ser disparado
se uma pessoa chegar aqui via Google Ads. É assim que funciona o
pixel de conversão. Não é só a pessoa acessar diretamente. Ela tem
que vir do Google Ads para o Ads dar o mérito das campanhas dele.
Mas eu já vi que está funcionando.

125
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

Outra forma é através do pixel Tag Assistant, e você encontra essa


extensão gratuitamente. Basta abrir na loja de extensões do Google
Chrome. É gratuita, só clicar e adicionar ao navegador, super sim-
ples. Quando você clica ele diz: a tag está inativa, eu vou habilitar. é
necessário atualizar essa página. Ele vai me falar todos os pixels que
estão instalados. Eu tenho o Tag Manager, tenho Remarketing, tenho
o Analytics, como eu não vim de uma pesquisa do Google Ads, ele
está falando pra mim que o pixel não está ativo nesse momento, mas
a maioria dos pixels a gente consegue ver. Já vi que está funcionando,
vou sair do modo visualização, e eu não vou deixar esse pixel nessa
página porque senão eu vou atrapalhar as minhas campanhas do
Google Ads, eu vou excluir esse pixel. Como funciona? Você clica
no pixel que você quer excluir, vai nos três pontinhos e exclui. Ele
vai perguntar se você tem certeza. Se tiver, só confirmar e pronto. Da
mesma forma que eu preciso enviar uma versão com novos pixels,
também preciso enviar uma com pixels a menos que eu exclui. Enviar,
mesmo processo, coloco o nome, vou deixar sem e perfeito. Agora
eu já estou com uma versão sem o pixel lá.

Você aprendeu como instalar o pixel de conversão no Google Ads


no seu site via Tag Manager.

O QUE É REMARKETING?
O que é remarketing e por que essa estratégia fun-
ciona tanto para tantos negócios diferentes?

Neste capítulo eu quero falar sobre a famosa estratégia de Marke-


ting, que dá muito resultado, chamada remarketing — ou do inglês
retargeting.

Bom, você certamente foi impactado pelo remarketing, então deixa


eu explicar uma vez que você já foi impactado. Sabe aquela vez que
você entrou em alguma loja virtual, ou no Mercado Livre, por exem-
plo, e quando saiu do site parece que aquilo ali está te perseguindo?

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

Você entra no Facebook e só vê aquilo. Entra em sites diferentes e só


vê aquilo. “Caramba, parece que esse anúncio está me seguindo.”.
Pois é, ele de fato está. E isso é o remarketing. E eu vou explicar para
você porque ele dá certo.

De maneira bem resumida, remarketing é uma estratégia que per-


mite que eu saiba que você já visitou meu site. Isso vale também para
site, para loja virtual, para blog e para várias outras coisas. Permite
que eu saiba que você visitou e que eu te impacte novamente. Como
as pessoas falam, parece que fica me seguindo. E por que é que dá
tão certo?

Primeiro vamos para um fato: mais de 90% das pessoas não fazem
nada no seu site na primeira vez. Ou seja, elas não se cadastram, elas
não compram e elas não solicitam orçamento. Isso significa que mais
de 90% das pessoas não interagem. Com isso, faz muito sentido eu
impactar essas pessoas novamente, até porque elas já conheceram a
minha marca de alguma forma. O remarketing serve para impactar
novamente pessoas que já conheceram você.

Agora, o que é que dá para fazer no sentido de impactar pessoas


que já me conheceram novamente? Dá para fazer muita coisa. Eu
vou comentar várias coisas que dá para você fazer, ou seja, várias
estratégias de remarketing que dá para usar.

Primeira estratégia: você pode focar na sua marca. Ou seja, a pessoa


entrou, saiu, não interagiu muito e você quer reforçar para que ela
conheça a sua marca. Você pode somente exibir anúncios institucionais
do tipo: visite o blog do Adriano e aprenda Marketing Digital. É uma
coisa mais institucional.

Segundo: eu posso convidar você para converter em algum material


gratuito. Por exemplo, você acessou o meu blog e eu posso oferecer
um material gratuito para você, como: 30 dicas de como aplicar o
Marketing Digital no seu negócio. Qual é a diferença de um para o
outro? Ao invés de só focar na minha marca, se eu já entendo que você

127
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

conheceu, entendeu qual é a minha marca qual é o meu propósito, eu


já posso oferecer alguma coisa para você. E eu já posso gerar leads.
É fato que quando a gente faz remarketing só para quem visitou a
página inicial, é muito genérico. Principalmente lojas virtuais, que
tem muita coisa na página inicial. Um blog, que tem 200 posts, por
exemplo. Estou falando 200 no sentido figurado, mas tem muita coisa.

Terceira dica, para coisas específicas. Por exemplo, no meu canal


do YouTube você vai encontrar conteúdo sobre web design, como
criar sites focado em negócio, Google Ads, Google Ads avançado,
Tag Manager, Google Analytics e sobre uma série de outras coisas.
Será que quem se interessa por um, se interessa por outro? Talvez sim,
talvez não. Fato é que eu posso usar o remarketing de acordo com a
página que você visitou. Por exemplo, se você acessou um conteúdo
básico de Google Ads, eu posso fazer remarketing para um conteúdo
avançado. Se você acessou um conteúdo avançado, eu posso fazer
remarketing oferecendo um conteúdo pago. Se você já visitou um
conteúdo pago e comprou, eu posso oferecer outro produto. Se você
chegou no carrinho de compra e não a finalizou, eu posso fazer uma
campanha só dizendo: finalize a sua compra. Se você não finalizou a
sua compra depois de uns dias, eu posso fazer uma outra campanha
falando: finalize a sua compra agora com 10% de desconto. Além disso,
eu posso fazer mensagens muito específicas, porque eu já conheço
você. Normalmente, quando a gente faz uma campanha institucional,
a gente tem todo o cuidado de apresentar a empresa, a marca e etc.
Mas se eu sei que você já me conhece, que você chegou no carrinho
de compra e não finalizou a sua compra, eu já tenho uma comunicação
mais personalizada com você. Eu já posso dizer: finalize a sua compra.
O livro XPTO está esperando para você aprender. O cara fala: caramba,
como é que ele sabe que eu não finalizei a compra? Porque dá para
saber. Ou seja, quando eu estou usando a estratégia de remarketing, eu
consigo saber se você visitou uma página, eu posso fazer para páginas
específicas, para conjunto de páginas, para o YouTube vale também
para os vídeos, se você acessou um vídeo, se você acessou dois, três,
quatro, se você acessou vários vídeos, ou se você comentou no canal,
se você deu like, se você compartilhou… Dá para fazer muita coisa.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

Então comece a pensar agora. O que eu poderia fazer com clientes


de cada uma dessas ideias que eu dei? Você vai perceber que abre
um universo de possibilidades. E por que é que remarketing dá tão
certo? Primeiro: o CPC normalmente é bem mais barato porque você
está impactando uma pessoa que você já impactou. Ou seja, que já
foi impactada de alguma forma e que já te conhece. Segundo: muitas
vezes, faltou um incentivo para pessoa e ela pensou em comprar depois
e acabou esquecendo. Logo, o remarketing vai lembrar ela. Muitas
vezes ela está engajada com um conteúdo e você ofereceu outro. Ela
vai engajar mais rápido. Então, de maneira resumida, você está falando
com quem já conhece você. E dá super certo.

“O que eu preciso para fazer remarketing? Remarketing é uma coisa


só do Google Ads?” Eu já vi muita gente falando que remarketing é
do Google Ads. Remarketing é uma estratégia. Tem no Google Ads,
tem no Facebook Ads, tem em várias outras mídias. Não é só com o
Google Ads.

Mas o que você precisa para começar a fazer remarketing? Primeiro,


você precisa instalar um código, é um javascript, que quando você
coloca no seu site, todas as pessoas que entrarem vão ser gravadas via
cookie. A partir desse cookie é possível saber que página ela visitou,
que vídeo do YouTube ela assistiu e assim por diante. É super simples.
“Adriano, não sei como instalar o pixel de remarketing.”. Fica tranquilo
que no meu canal tem aulas, tutoriais, passo a passo de como instalar
pixel de remarketing tanto no Google Ads quanto no Facebook Ads. Dá
uma procurada no canal que você vai encontrar. Depois, quando você
for criar campanhas, basta criar uma para públicos-alvo. “Espera aí,
Adriano, que agora você complicou. O que são esses públicos-alvo?”.
Funciona assim: quando você tem o recurso de remarketing ativado,
ou seja, quando você instalou o pixel, você começa a criar audiências.
Ou seja, eu quero criar uma audiência por todo mundo que visitou só
a página inicial do meu site. Isso é uma audiência. Eu quero criar uma
audiência para todo mundo que visualizou três páginas específicas. É
outra audiência. Eu quero criar uma audiência para quem comentou
algum vídeo meu no meu canal do YouTube. É outra audiência. Ou

129
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

seja, são grupos de pessoas que você vai conseguir determinar em


uma estratégia específica para esse grupo.

Isso é o remarketing. Eu falei sobre as várias estratégias que você


pode aplicar e tem uma outra super legal que dá para você descobrir
quais são os sites mais comuns que o seu público navega, e aí você
consegue às vezes anunciar só naquele site. Eu expliquei várias e várias
e várias estratégias de remarketing e porque é que ele dá tão certo.
Vale muito a pena utilizar. Para você instalar o pixel de remarketing
eu já falei que tem uma aula no meu canal do YouTube. E eu espero
que você comece a utilizar o remarketing. Se você não sabe como
fazer, fique tranquilo e veja meu vídeos no YouTube.

COMO DEFINIR A SUA ESTRATÉGIA


DE REMARKETING
Muitas vezes as pessoas pensam: vou começar a
fazer remarketing porque está todo mundo falando
dessa estratégia. Falam que é super barato e que
gera muito resultado. Mas qual é a sua estratégia?
“Ué, a minha estratégia e impactar novamente pes-
soas que já me conhecem.”. Ok, isso é o remarketing
na sua essência. Mas qual é a sua estratégia? “Que
estratégia, Adriano? Como assim que estratégia?”

É simples. Muitas pessoas que começam a usar o remarketing o


faz porque realmente ouviu alguém falando que dá muito certo. O
problema é que eles não definem uma estratégia. E aí o que acontece?
Você faz uma campanha cuja estratégia deveria ser X tentando alcançar
resultado Y. E aí não funciona. Vou explicar melhor.

Imagine que você criou uma campanha de remarketing para pessoas


que acabaram de te conhecer. Elas só visitaram a sua página institu-
cional, elas não têm necessariamente um acesso direto ao carrinho de
compras ou página de produto. Qual seria a estratégia? Fazer com que

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

a marca fique presente em sua mente para que ela conheça a conheça.
Então a minha estratégia é a de branding. Mas se eu não sei a minha
estratégia, eu faço isso e falo: mas tem gente que está vendendo pra
caramba com remarketing, eu acabei fazer e não funcionou. Você está
com a estratégia errada para o seu objetivo. Se eu quero vender e faço
uma estratégia de branding, não vai dar certo. Então o objetivo deste
capítulo é abrir a sua mente sobre qual estratégia de remarketing você
vai utilizar, porque embora o remarketing seja uma estratégia, existem
várias formas que você pode fazer e normalmente quando eles estão
explicando remarketing, eles falam: você vai reimpactar uma pessoa
que já conheceu você. Mas existem várias formas de fazer isso e eu
vou explicar para você na prática quais as estratégias.

Primeira coisa: deixa eu só dar uma resumida sobre o que é re-


marketing. O que é? É re-impactar pessoas que já tiveram contato
com você. Mas eu quero levantar um questionamento: quando e onde
elas foram impactadas por você? E por que essa pergunta é relevante?
Porque é preciso ficar atento ao sentido que faz e que não faz. Ou seja,
é preciso ficar atento a quando faz sentido ou não usar determinada
estratégia. Tem uma frase que eu gosto muito no mundo do Marketing
que diz o seguinte: não peça ninguém em casamento sem antes cha-
má-lo para sair. Raramente você vai ver um caso de pessoas que são
casadas e que a pessoa chegou e falou: oi, tudo bem? Você quer casar
comigo? E a outra respondeu: sim, claro. Não é assim que funciona.
E o que isso tem a ver com remarketing? Tem a ver que não é pelo
fato de uma pessoa já ter acessado o seu site que aparecendo para ela
novamente ela vai comprar de você. Então tem muita gente que está
fazendo remarketing de maneira errada, achando que remarketing
é assim: acessou meu site, mostro um anúncio e ele vai comprar de
mim. Não é assim. Talvez por isso é que você nunca teve resultado
com remarketing.

Então vamos prosseguir. O que não é? Isso é tão importante quanto


saber o que é remarketing. Não é vencer o seu usuário pelo cansaço.
E é o que eu vejo muito as pessoas fazendo. Às vezes eu faço uma
pesquisa, entro em um site, sequer vou no carrinho de compras, sequer

131
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

acesso a página de produto e os caras ficam tempos e tempos com


remarketing. Não converto. Por quê? Porque a estratégia está errada.
Tem horas que eu estou só conhecendo, fazendo pesquisa, mas muitas
vezes eu sou persona. E não é a insistência que vai me fazer comprar.
Na verdade, se você esquecer que a gente está falando sobre Marketing
Digital, tente imaginar que você entrou em uma loja e um vendedor
ficou insistindo para você comprar. Você vai ficar enfurecido com a
marca e vai sair dali sem comprar. Talvez você até quisesse comprar,
mas a insistência desagradável faz você desistir. No mundo digital
não é diferente.

Então 3% apenas da sua audiência vai comprar na primeira vez.


Os outros 97% não vão comprar. Por isso que faz muito sentido você
fazer remarketing para ele. Mas a pergunta é: o que faria ele comprar
de você? Essa pergunta vai nortear as nossas discussões daqui para
frente. Guarda essa pergunta. Ela é a mais importante quando você
decide usar remarketing. Se um usuário entrou no seu site e saiu
sem comprar — entenda comprar como chegar ao objetivo que você
quer, como solicitar um orçamento, por exemplo — o que vai fazer
ele comprar depois, ou solicitar um orçamento depois, por exemplo?
Guarda essa pergunta. Primeira coisa, você precisa ter claro o que você
quer com a sua estratégia. Você quer reforçar a sua marca? Gerar mais
visitantes? Gerar mais leads? Gerar leads qualificados? Ou você quer
gerar vendas? Você fala: opa, até então eu achava que remarketing era
só exibir um anúncio para quem já acessou meu site. Ok, não deixa
de ser. Mas qual é a sua estratégia, o que você quer alcançar? Porque
cada um desses itens vai mudar completamente a sua estratégia. Por
exemplo, se a sua estratégia é de branding, faz todo o sentido você
fazer uma campanha de remarketing para quem acessou apenas a sua
página inicial. Por que faz sentido? Porque o cara mal conhece você,
não teve tempo de olhar o seu site e foi embora. Ele vai esquecer de
você. Só que se você começa a seguir ele como anúncio de remarke-
ting falando sobre a sua marca, fazendo a sua marca fixar na cabeça
dele, aí é outra história. Mas veja: eu não vou oferecer um produto pra
ele. Eu não vou falar pra ele: finalize sua compra. Porque ele acabou
de me conhecer e mal engajou com o seu site. Por isso eu falei aqui

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

em cima: não peça ninguém em casamento sem antes chamar esse


alguém para sair.

Então se a sua estratégia é branding, normalmente você vai fazer


essa estratégia para quem só acessou a sua página ou uma outra pági-
na que não foi de produto, uma página mais institucional e saiu sem
interação alguma.

Para ter visitantes você já vai focar em alguma coisa que seja
relevante para o usuário, não somente a sua marca. O que seria re-
levante, por exemplo, para a Amazon? Um anúncio sobre o novo
kindle, um livro que está em evidência, best seller e tantas outras
coisas. Porque estou atraindo pessoas que estão interessadas em de-
terminada coisa. Então pode ser um produto, pode ser um livro, um
serviço, um lançamento, pode ser várias coisas. Para gerar leads eu
já passei pelas fases de branding e visitante. Eu não vou tentar gerar
leads necessariamente com o cara que não me conhece. Não que eu
não possa fazer. Mas você vai ter mais trabalho em uma estratégia só.
Por exemplo, eu posso ter um remarketing alimentando o outro. Um
gerando branding e reforçando minha marca; depois do cara interagir,
eu posso ter outro remarketing para essa audiência, agora oferecendo
material gratuito. Só que aí é diferente, porque você já me conheceu,
eu já fiz uma estratégia para a minha marca ficar na sua cabeça. Leads
pode ser material para download, pode ser o capítulo gratuito de um
livro, pode ser um webinar, um hangout ou um curso gratuito. Pode
ser várias coisas. E aí faz muito mais sentido porque esse cara já me
conhece, já visitou uma página de um livro, de repente.

Então, por exemplo, vou explicar uma estratégia bem interessante


que você pode fazer com isso. O cara entrou no seu site e aí ele saiu.
Não interagiu em nada. Você faz uma campanha de remarketing para
fixar a sua marca para quem acessou a sua página inicial. E aí ele
vem e depois você faz uma campanha para ele conhecer um produto
específico. Só que ele não comprou. O que você pode fazer? Você
pode oferecer um capítulo daquele livro que ele olhou. Se era um
curso, por exemplo, de Google Ads, eu posso oferecer um minicurso

133
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

do Curso de Google Ads. Você acha que as chances de ele converter


aumentam? Claro que sim, porque é totalmente relevante para ele.
Mesma coisa para a estratégia de leads qualificados. Eu não tento
oferecer mais material para quem sequer me conhece. Você acha que
uma pessoa que já converteu, por exemplo, em um curso de Google
Ads, tem chances de converter em um Curso de Google Ads Avança-
do? Mas claro que tem. Você acha que uma pessoa que já converteu
em Analytics vai converter em Analytics avançado ou, por exemplo,
Google Data Studio, que é uma ferramenta de métricas avançada?
Claro que sim. É você usando o poder do remarketing para oferecer
estratégias com itens altamente relevantes. E para vendas você tem
um leque de oportunidades também. A pessoa já comprou um produto,
você pode oferecer outros produto. A pessoa chegou no carrinho de
compras e não finalizou a compra, você pode oferecer para finalizar
o carrinho. Percebe que é totalmente diferente?

Agora imagina quantas vezes você ou pessoas no mundo do Marke-


ting Digital fizeram uma campanha de vendas para quem mal conhece
você. “Ah, mas uma hora ou outra converte.” Mas vai sair muito mais
caro. Se você seguir as estratégias corretas, vai sair muito mais barato.
Fora que você vai converter muito mais porque você está fazendo a
coisa certa. E uma vez que você entendeu todas essas estratégias, talvez
você já esteja pensando: quanta coisa errada eu estava fazendo. Mas
acredite que isso é só o começo. Isso aqui é só saber qual estratégia
usar. Mas você precisa pensar em outra coisa.

O que é que motiva a sua persona? Uma coisa é você saber qual
estratégia fazer, outra coisa é saber que isso não vai garantir resultados,
é saber ao que ela reage. Então, por exemplo, pegando uma campanha
de vendas, a pessoa entrou, foi lá e não comprou. E aí você fez um
remarketing de finalize a sua compra e ela não finalizou. Não reagiu
à campanha. Opa, vou fazer um teste. Vou expor ela a uma promoção.
Então para você que já chegou no carrinho de compras e não comprou,
vou colocar: finalize a sua compra agora com 20% de desconto. Se
reagir, você já sabe que existe uma chance daquela sua persona reagir
à promoção. Então você já pode criar uma campanha de remarketing

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

para vendas para quem chegou no carrinho de compras e não comprou,


oferecendo um desconto para ela finalizar. Você consegue perceber o
nível de diferença entre acessou meu site e compre um produto. Olha
quão mais inteligente você está sendo na sua estratégia e em qual ga-
tilho a sua persona vai reagir naquela estratégia específica. E aí você
pode colocar, por exemplo, um outro gatilho, o gatilho da escassez.
Claro, eu sempre sou muito chato quando eu falo sobre gatilho da
escassez porque ele é um dos mais poderosos que existem. Só que
infelizmente algumas pessoas inventam ele para vender mais. E por
mais que isso funcione, só vai funcionar uma vez. Porque você vai se
queimar com a sua audiência. Então, por exemplo, últimas unidades
de um curso online em que cinco mil pessoas podem se matricular.
Não faça isso, por favor. Quando for possível e verdadeiro você deve
usar esse gatilho. Você só tem dez unidades, a pessoa entrou no carri-
nho de compra e não finalizou, aí sim dá para fazer uma estratégia de
remarketing sensacional com “apenas 10 unidades, compre enquanto
é possível”. Sensacional. Sendo verdadeiro, é lindo. E aí você pode
usar escassez de tempo, por exemplo, “acaba hoje”, “só até amanhã”,
você pode usar estratégia de valor, “esse valor só por hoje” e aí você
já tem dois, valor e tempo. Quantidade, exclusividade, bônus… Pode
usar tudo isso também de uma vez só quando for possível e verdadeiro.

Outro gatilho que você pode usar nas suas estratégias de remarke-
ting é o gatilho da prova social. Por exemplo, imagine que você
tem um site de evento e aí a pessoa clicou lá para se inscrever no
evento e não finalizou a inscrição. Você pode usar a prova social dos
palestrantes mais fortes que você tem no evento, você pode usar a
escassez de ingresso, a escassez de tempo quando o evento estiver se
aproximando, de virada de lote e de uma série de coisas. Você pode
usar depoimentos de pessoas que foram e autoridade de palestrantes
que vão estar no evento. Você pode usar o gatilho do medo, medo
de ficar de fora, medo de perder a promoção, medo da pessoa estar
fazendo algo errado, por exemplo, uma norma nova que saiu, uma lei
nova que saiu e tem que se adequar. Tem várias coisas que você pode
fazer ou você pode usar todas ou várias ao mesmo tempo.

135
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

O que eu queria explicar para você neste capítulo? Muita gente


fala sobre remarketing, que ele dá certo, que ele funciona, mas eu
já vi muita gente falar: fiz e não deu certo. Não deu certo por quê?
Porque antes de pedir em casamento, você precisa chamar para sair.
Então você precisa saber qual é a sua estratégia, você precisa saber
que remarketing não é vencer pelo cansaço e que dentro da sua es-
tratégia você pode usar vários gatilhos para saber a qual deles a sua
persona vai reagir. E é bem provável que você tenha grupos de reações
diferentes. Alguns reagem à preço, alguns à escassez, alguns à prova
social e assim por diante. Ok?

Espero que você repense a sua estratégia de remarketing, mas que


você a utilize porque ela é muito poderosa.

VALE A PENA ANUNCIAR NO YOUTUBE?


Como muita gente, cada vez mais, está anunciando no YouTube,
surge uma pergunta para quem ainda não está fazendo isso: será que
vale a pena investir em anúncios não somente no Google, para pes-
soas que estão procurando, mas também no YouTube? E a resposta é
simples e eu tenho quase certeza de que você já sabia dessa resposta:
sim, vale muito, mas muito à pena anunciar no YouTube. E eu pre-
parei neste capítulo vários pontos para explicar para você porque é
que vale a pena. Não só chegar aqui e falar que vale a pena, você já
entendeu que essa é a minha opinião. Mas como eu tenho usado muito
o YouTube e já usei para vender produtos de mais de R$10 mil, que
são consultorias bem avançadas, eu posso garantir para você que o
YouTube dá para você atrair público novo, dá para você gerar leads,
dá para você gerar oportunidades e dá para você vender. E também
dá para você fazer tudo isso pagando pouco em várias estratégias e
pagando um valor baixo em relação ao quanto você consegue gerar
de vendas.

Vamos entender porque é que vale tanto a pena anunciar no You-


Tube. Primeiro ponto: segmentação de público-alvo. Você possui todo

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

o poder de segmentação na rede display. Na verdade, o YouTube é a


rede de display. Basicamente, como já expliquei em outro vídeo no
meu canal, o YouTube faz parte da rede de de display e o Google, de
maneira geral, está dividido em rede de pesquisa e rede de display —
essa última da qual o YouTube faz parte. Como o YouTube cresceu
muito, hoje a gente fala que meio que existe a rede do YouTube Ads,
mas na verdade é rede de display, tanto que uma campanha da rede de
display pode ser exibida em vídeos no YouTube, ou seja, campanhas
gráficas podem ser exibidas no YouTube.

Então, basicamente, você tem todo o poder de segmentação da rede


de display. Você pode criar campanhas de remarketing, pode segmentar
por interesse, por idade, por uma série de coisas que a rede de display
permite e se você quiser entender mais, tem um curso completo de
Google Ads e você vai entender todo o poder de segmentação da
rede de display. Você pode criar campanhas de remarketing, como eu
falei, e você pode fazer isso tanto para usuário que estão no próprio
YouTube quanto em sites parceiros que exibem vídeos. Segundo, você
controla quanto você quer investir. Assim como é prática no Google
Ads, você pode controlar quanto você quer investir. Ah, quero investir
R$100 por mês. Está tudo bem. Quero investir R$100 por dia. Está
tudo bem também.

Outro ponto sobre você controlar quanto quer investir é que o custo
normalmente é baixo, você paga centavos por visualização. Por exem-
plo, eu tenho uma campanha que eu uso para gerar novos inscritos
no meu canal e eu pago R$0,04 a visualização. Imagine quem quer
exibir, por exemplo, uma publicidade na TV, jamais vai pagar isso, vai
pagar muito mais caro. Então você tem um custo normalmente baixo,
pagando centavos por visualização. Claro, vão existir cenários que
estão mais competitivas, audiências que estão, quando o leilão está
mais acirrado, que você vai pagar um pouco mais, mas normalmente
você vai pagar centavos por visualização .

Terceira vantagem sobre fazer valer a pena anunciar no Google


Ads: não exige uma superprodução de vídeos, diferente de quem quer

137
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

exibir vídeos na TV ou canais específicos. Você pode ter um vídeo


caseiro, gravado no seu celular, e desde que ele esteja em um canal
vinculado ao Google Ads — um canal do YouTube vinculado ao
Google Ads —, você vai conseguir tranquilamente. Qualquer vídeo,
desde que não tenha materiais protegidos por direitos autorais pode
ser anunciando. Não significa que você vai fazer qualquer coisa, mas
no sentido de que não tem exigência desde que passe a mensagem
correta para o público correto, você pode performar sim com vídeos
feitos não tão bem produzidos assim. Então qualquer vídeo, gravado
de celular ou não, gravação mais simples, desde que conecte com a
sua audiência, você pode anunciar tranquilamente.

Quarta vantagem: funil em momento de compra. Você pode anun-


ciar, como eu já expliquei em um dos meus vídeos no YouTube, por
palavra-chave, por canais ou por públicos específicos. Ou seja, isso
permite que você consiga mapear se o seu usuário está no momento
de compra ou não. Vão existir pessoas que querem só entender sobre
o assunto, outras que estão comparando produtos e vão exigir pessoas
que estão buscando produtos para comprar. Mas elas querem avaliar
algo antes, por exemplo, curso de google ads, elas podem querer
assistir uma parte gratuita para comprar o curso completo. Você tem
essa vantagem, pode criar um funil completo, por exemplo, onde
você explica todo o seu produto, toda a sua metodologia e em seguida
exibir um anúncio focando em levar esse usuário para a sua página de
vendas. Isso é uma grande vantagem. Eu tenho campanhas em todos
os momentos do funil no YouTube. Eu já validei todos os momentos e
performa muito bem. Ou seja, eu tenho campanhas para gerar tráfego,
para gerar novos visitantes, para trazer pessoas e fazer novo enga-
jamento, gerar leads, oferecer novos materiais e também para gerar
oportunidades para vendas. Funciona para todos os estágios de funil.

Quinta grande vantagem: métricas e integrações. Você possui uma


quantidade gigante de métricas no próprio YouTube, então você con-
segue fazer engajamento, novos inscritos, pessoas que estão, que você
está perdendo, que são as pessoas que se desinscrevem do seu canal,
percentual que as pessoas estão assistindo seu vídeo, em que ponto eles

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

desengajam, qual vídeo está performando melhor e assim por diante.


Você tem uma quantidade gigante de métricas no próprio YouTube.
E você ainda possui métricas dos vídeos anunciados no Google Ads e
também métricas disso no Analytics, de pessoas que você trouxe para
o seu site via YouTube. Só para você ter uma ideia é possível saber,
inclusive, que vídeo está trazendo resultado, vendas, o percentual
que assiste vídeos anunciados, não só os orgânicos do YouTube, mas
os que você trouxe via Google Ads. Então você tem uma quantidade
gigante de métricas, você pode ver métricas no próprio YouTube, no
Google Ads e também no Analytics, ou seja, de todos os lados que
você precisa avaliar o seu usuário, de acordo com as campanhas que
você fez. Você consegue ter essas informações.

Por fim, o último ponto sobre valer a pena anunciar é que a gente
vive uma geração vídeo. Ou seja, as pessoas cada vez mais passam
tempo no YouTube assistindo vídeo. Elas estão nos ônibus, metrôs
ou em casa assistindo vídeos. Eu, por exemplo, tenho o hábito de que
sempre estou dirigindo eu estou ouvindo um podcast ou eu baixo um
vídeo, por exemplo, no meu celular. Então o consumo de conteúdo
audiovisual está gigante e a tendência é que só aumente cada vez
mais. Se em algum momento não estava no seu radar investir em
publicidade em vídeo no YouTube, começa a fazer isso agora. Dá
para fazer, não é caro e você consegue ter resultados. Pense assim:
as pessoas estão no YouTube. Defina uma estratégia que com certeza
você vai conseguir performar.

ESTRATÉGIAS PARA
ANUNCIAR NO YOUTUBE
Quais são as melhores estratégias para anunciar no YouTube?
Muito se fala hoje em anunciar no YouTube. Ou seja, anunciar em um
vídeo, aquele videozinho que aparece antes do vídeo que você queria
de fato assistir. Com a opção pular, mas às vezes não tem essa opção.
Fato é que está crescendo cada vez mais, as pessoas finalmente estão
entendendo que o YouTube é uma das maiores mídias que a gente

139
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

tem hoje e que vale muito a pena anunciar. Mas não é só escolher um
vídeo qualquer para anunciar um vídeo qualquer. É preciso ter uma
visão estratégica para anunciar. E essa visão estratégica vai impactar
em tudo o que você vai fazer. Por exemplo, a sua estratégia pode ser
gerar tráfego. Logo, um vídeo específico para geração de tráfego. De
repente você quer gerar vendas, e precisa de um vídeo específico para
gerar leads. Gerar vendas é a mesma coisa. Além de planejar a sua
estratégia antes para saber que vídeo você precisa produzir ou que
vídeo você já produziu e vai escolher para isso, precisa saber mais do
que nunca que tudo isso vai gerar um efeito em como você analisa se
a sua campanha está funcionando ou não; para qual audiência você
vai anunciar. Se você quer gerar visitantes, vendas, leads ou leads
qualificados. Pensando nisso, para que você simplesmente não saia
anunciando no YouTube de qualquer jeito, eu preparei este capítulo,
na verdade eu preparei um mapa mental onde eu explico para você
as várias estratégias que você pode usar no YouTube e o que você
precisa ter de base para cada uma dessas estratégias.

Primeira coisa, eu separei cinco pontos para a gente discutir em


nível estratégico. E o primeiro ponto e mais importante de todos é
defina a sua estratégia. Não é porque o YouTube é uma rede de ví-
deos que você fala: ah, se eu tenho um vídeo, eu vou anunciar esse
vídeo e ter o resultado que eu quero. Não é assim que funciona. Você
precisa saber o que você quer. O objetivo da sua campanha pode ser
uma campanha de branding, ou seja, o objetivo é fazer com que as
pessoas conheçam a sua marca e aí você normalmente não vai levar a
pessoa para comprar um produto, você vai levar ela, por exemplo, para
acessar a sua página inicial ou para acessar o seu canal do YouTube
ou um vídeo específico do YouTube. Ou seja, a sua estratégia pode
ser fazer com que a sua audiência conheça você. E o que você quer
que ela faça quando ela conhecer você? Pense a nível de topo de funil.
Ela pode se inscrever no seu canal, ela pode baixar um material para
virar lead ou algo semelhante e que seja topo de funil. Então branding,
ou você vai fazer a sua marca aparecer ou você vai levar o cara para
se inscrever no seu canal e talvez até gerar um lead — não é o ideal
ainda, o foco é fazer ele conhecer a sua marca. Mas às vezes a oferta

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

é tão boa que ele conhece você já acaba baixando o material gratuito
porque a barreira é baixa. Segundo ponto: sua estratégia pode ser para
gerar visitantes. Você pode focar em pessoas que não necessariamente
precisam conhecer a sua marca antes, ou de repente até já conheçam,
mas que elas estão de repente dispostas a conhecer mais sobre um
produto ou serviço. Pode ser inclusive um lançamento novo sobre
um produto novo, um serviço novo da sua empresa. E aí o foco já
é diferente, o foco é gerar visitantes. De repente você já leva ele ou
para uma landing page específica do produto ou para a página inicial
que fale sobre aquele produto ou serviço que você anunciou. Só em
falar sobre esses dois, você percebe que a diferença é gritante? Em um
eu preciso que a pessoa me conheça, no segundo eu quero levar ela
para um produto ou serviço, ou seja, quero levar ela para uma página.
Isso já muda não só a sua estratégia, mas como o vídeo que vai ser
gravado. Que vídeo você vai utilizar na sua campanha, porque isso
vai fazer toda a diferença. Imagina você querer fazer uma campanha
de branding com um vídeo “compre o produto tal”. A audiência vai
falar: esse cara nem me conhece, como assim eles já pedem para eu
comprar uma coisa? Não adianta você querer atropelar as coisas, pre-
cisa primeiro fazer o cara conhecer você, gerar valor ou mostrar um
produto que tenha uma oferta que ele possa validar que a sua loja é
confiável. Então só de falar se é branding ou visitantes você já muda
muito a sua estratégia, o vídeo que você vai utilizar, como você gravar
o vídeo e o contexto que você vai mensurar se a sua campanha está
performando ou não. Uma campanha de visitantes que está gerando
visitantes, mas não gera vendas, você não pode necessariamente con-
siderar um fracasso, se o objetivo era gerar visitantes. Você precisa do
contexto que vai ser definido em cima da estratégia que você definiu.
Próxima estratégia da sua campanha de vídeos pode ser gerar leads. Por
exemplo, você pode disponibilizar um material para download, pode
levar o cara para o seu canal para ele se inscrever e de lá ele ter um
material mais rico. Cuidado para não fazer isso que eu vejo algumas
pessoas fazendo na internet e eu, como consumidor de conteúdo me
sinto lesado, de você enganar a pessoa. Muitas vezes eu vejo pessoas
usando vídeos que falam que o melhor está no material. Mas quando
você olha o material, ele é muito fraco, mais fraco do que o próprio

141
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

vídeo, é só o cara querendo pegar o seu e-mail. Por exemplo, existe


um curso de palavra-chave gratuito no meu canal. O curso está todo
lá, você não precisa deixar o seu e-mail para assistir o curso. Mas eu
coloquei alguns materiais a mais para download, que são materiais
riquíssimos, mas que não impedem o seu aprendizado, eles agregam
ainda mais o seu aprendizado. Esse eu coloquei em uma landing page
para gerar leads. Quando o cara baixa, ele não tem uma sensação de:
putz, o cara só queria o meu e-mail. Não. Eu já entreguei um conteúdo
de valor antes e estou entregando ainda mais valor por ele ter deixado
o e-mail. E aí, pelo menos na minha visão, está tranquilo. Quando eu
falo material para download pode ser um ebook, webinar, capítulo de
um livro (se você está gerando leads para vender o seu livro completo),
pode ser um hangout, um curso gratuito, enfim, desde que você seja
transparente na sua estratégia. Você pode usar itens como esse aqui
para gerar leads. Pergunto mais uma vez: a gente já viu de branding,
visitantes, você acha que a sua campanha focada em gerar leads, um
e-mail, um vídeo para gerar leads tem que ser diferente desses outros
dois? Com certeza, eu vou focar no material que estou disponibilizan-
do para download, no livro que estou disponibilizando um capítulo
de graça, no que eu falo nesse curso gratuito. Muda completamente.
Por isso que, defina a sua estratégia, que é o primeiro passo, aí todo
o restante vai fazer sentido. Senão, você usa o vídeo errado para uma
estratégia que não é coerente com o vídeo, não dá certo e você fala:
o YouTube não funciona. E às vezes não tem nada a ver, foi você
quem não soube definir. Depois desse conteúdo, isso vai mudar. Le-
ads qualificados, a sua estratégia pode ser para qualificar leads que
você já tem. Você pode oferecer mais para quem já converteu. Por
exemplo, eu consigo saber quem são as pessoas que assistiram aulas
sobre Google Ads e consigo saber quem assistiu aulas sobre métricas.
Então se eu lanço um material novo sobre Google Ads, faz sentido
eu oferecer para quem já está estudando Google Ads, por exemplo,
Google Ads Avançado? Opa, faz muito sentido. Faz sentido oferecer
o Google Data Studio para quem já assistiu aula de Analytics? Opa,
claro que sim, é a evolução natural. Você acha que o vídeo que eu
vou gravar para essa estratégia vai ser como? Eu posso até já começar
assim: para você que assistiu o curso inteiro de Google Ads, tenho

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

um material avançado para você. A pessoa vai parar na hora. Porque


ela pode pensar: esse cara sabe que eu assisti o curso dele de Google
Ads. E agora ele quer me oferecer um avançado de graça? Opa! Já
consigo chamar a atenção dele mais fácil porque eu falo para ele:
eu sei sobre você, você consome os meus conteúdos de Google Ads
então eu sei com quem estou falando. Mais uma vez, o vídeo que vou
produzir para isso é diferente de todos os outros de todas as outras
estratégias. Por fim, vendas. Pessoas que estão super qualificadas, eu
consigo fazer uma campanha focando em vendas, seja um produto,
seja uma consultoria, seja uma mentoria, seja qual for o produto. Mas
ele já está super qualificado, ele já consumiu dois materiais, vídeos,
etc. Você acha que um vídeo desse é diferente? Com toda a certeza.
É literalmente um vídeo de vendas. Portanto, primeiro passo: você
precisa definir o objetivo da sua estratégia porque é ele que vai definir,
principalmente, qual o tipo de vídeo que você vai gravar e vai usar
na sua campanha.

Segundo ponto: a sua segmentação precisa ser inteligente. “Como


assim, Adriano?”. O seu objetivo, o objetivo que você definiu aqui,
ele vai definir a sua segmentação. Por exemplo, se a minha estratégia
de vendas, você acha que eu vou fazer para um público novo ou para
um público que já me conhece? Você acha que eu vou fazer para um
público que me conhece e está engajado ou que me conhece, mas
não está engajado? Você acha que vou fazer no meu canal, em busca
de vídeos, em vídeos de canais de terceiros do YouTube? Tudo isso
é influenciado pelo seu objetivo. Então, por exemplo, eu tenho uma
campanha, vou até mostrar o Google Ads, tenho essa campanha aqui
onde eu uso uma lista de remarketing e de pessoas que me conhecem,
mas que não necessariamente estão tão engajadas para gerar novos
usuários para o meu canal. Pra você ter uma ideia, o objetivo da
campanha não é conversão, não é. O objetivo da campanha é gerar
inscritos no meu canal. Esse é o objetivo da campanha. Para você
ter uma ideia, a campanha está funcionando tão bem que, acredite
você ou não, parece ridículo isso, eu estou com um custo médio de
visualização, que é o CPV, a métrica de visualização de vídeo, custo
por visualização, CPV, está de R$0,03. Acho que é o custo mais baixo

143
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

que eu já tive em uma campanha. Por quê? Porque a minha estratégia


foi clara: vou gerar visitantes para o meu canal e vou gerar inscritos.
É muito mais fácil você gerar inscritos em um canal do que gerar um
lead porque a barreira é muito baixa para o cara se inscrever no seu
canal e o controle está na mão dele, ele se desinscreve quando quiser.
Não que ele não pode descadastrar o e-mail, mas o cara que se inscreve
no seu canal não necessariamente já está te acompanhando, meio que
ele salva o canal, então tem mais estratégias para engajamento. Então
é um público que já me conhece, mas que não está necessariamente
engajado, porque é uma lista de um canal antigo que eu tenho. Mas
estou conseguindo performar uma campanha com R$10 por dia, estou
conseguindo gerar mais de 20 inscritos e o custo de visualização a
R$0,03. E o curioso: essas pessoas acabam visitando o site do IAG,
descobrem que tenho vários cursos gratuitos e compram. A campanha
que não foi focada em conversão gerou 12 conversões. Então a taxa
de conversão está ridícula, ok, mas não era o objetivo da campanha.
E ainda assim está gerando conversões. Mas o principal é: minha
estratégia é gerar inscritos, eu estou conseguindo gerar vinte inscritos
por dia, para você ter uma ideia, estou investindo R$10, então estou
gerando inscritos a R$0,50. Fora os inscritos orgânicos. Então está
muito barata essa campanha. Porque ela foi muito bem definida. Eu
sabia o que eu queria, eu defini qual o público ideal para essa campa-
nha, para ser impactado e eu gravei um vídeo específico para a pessoa
não pular. Tanto que se alguém já foi impactado por essa campanha,
é bem provável que você me conheça por essa campanha. Uma cam-
panha que eu começo falando: não pula não, se você quer aprender
Marketing Digital gratuito, estou gravando um curso completo, você
não precisa deixar e-mail nem nada, é só clicar aqui que eu levo você
direto para o curso. Então estou com uma taxa de interação de quase
50%. Altíssima. Por quê? Porque a campanha foi muito bem planejada.
Quando você definir a sua estratégia, o próximo passo é validar os
outros itens para saber qual é a sua segmentação, tudo isso que acabei
de explicar. Importante: você precisa validar se existe tráfego para
a segmentação que você escolheu. Por exemplo, você escolheu uma
palavra-chave, valide no Google Ads se existe tráfego para aquela pa-
lavra. Se for remarketing, lembre-se de que a fonte pode secar. O que

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

é isso aqui? Vou entregar ouro para você agora. Quando você cria uma
campanha em cima de remarketing, você tem um ponto positivo e um
negativo. Por quê? Por que quando você cria em cima de remarketing,
significa que você pode estar criando uma campanha — dependendo
do vídeo do seu canal —, para pessoas muito qualificadas. Em um
projeto que trabalhei há um tempo atrás, vendíamos uma mentoria
que custava mais de R$10 mil. A gente conseguiu montar cerca de
duas turmas com dez pessoas cada, só em cima de remarketing de
um vídeo. Show de bola, era um vídeo que quem o assistisse estava
muito qualificado e muito engajado com a pessoa. Só que ao mesmo
tempo isso tem um problema. A fonte pode secar. Por quê? Porque uma
hora você consegue impactar toda a lista de remarketing e se o vídeo
não recebe mais acessos, a lista de remarketing não aumenta. Então
fica aqui a sacada para você. Se você está criando uma campanha e
a sua segmentação é em cima de remarketing, lembre-se que a fonte
do remarketing pode secar. Você precisa também ter uma campanha
que alimente o vídeo para que a lista de remarketing aumente. Legal?
Então essa foi a segunda dica apenas.

Eu costumo passar muita informação. Então quem está me acom-


panhando está acostumado a receber muita informação e deve ficar
louco porque tudo isso está gratuito.

Vamos lá, terceiro ponto. Seu vídeo precisa ser feito para cada
estratégia. Já comentei isso anteriormente, mas é bom reforçar. Para
cada item da sua estratégia, você precisa definir o vídeo, o conteúdo,
a estratégia e os gatilhos com passagem para cada estratégia. É funda-
mental que o seu vídeo fale com a sua audiência de um jeito coerente.
Por exemplo, quando eu fiz uma campanha que é sobrepor vídeo, eu
já sei que o cara está desesperado pelos cinco segundos, para pular o
anúncio. Eu faço isso e sei que as pessoas querem fazer isso. Quan-
do, do nada, aparece um cara falando: não pula não!, o cara tira até
a mão do mouse fica curioso sobre o motivo pelo qual ele não pode
pular o vídeo. E eu sei que ele se interessa por Marketing, porque é
uma lista minha de remarketing, então eu falo: você quer aprender
Marketing Digital, conteúdo de altíssimo nível, gratuitamente? Olhem

145
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

os gatilhos. Consegui chamar atenção do cara com uma mensagem


de impacto para ele não pular. Ele pode falar: quem é esse maluco?
Só que na lista de remarketing ele fala: é o Adriano. Eu falo: quer
aprender Marketing Digital gratuito? O cara fala: deve ser alguma
pegadinha. Eu falo: o curso completo já está no meu canal, não precisa
deixar e-mail, não precisa fazer nada. Ele vai ver se é verdade e fica
louco quando vê um conteúdo gratuito. Todos os gatilhos foram bem
planejados porque eu defini a estratégia, gravei o vídeo e escolhi a
segmentação correta. Então é fundamental que o seu vídeo fale com
a audiência de um jeito coerente.

Quarto ponto estratégico: o usuário precisa ser encaminhado de


forma relevante. Você cria uma campanha, fala sobre o seu produto e
o cara fala: quero esse produto. Quando ele clica, cai em uma página
inicial que não tem nenhuma informação sobre aquele produto. Pelo
amor de Deus, a essa altura eu nem preciso mais falar sobre o quanto
isso é errado. Se você já me acompanha, jamais faria isso. Não é à
toa que existe o índice de qualidade do Google Ads, que eu já falei
anteriormente em outro capítulo. É fundamental que a experiência dele
seja coerente. Se no meu caso, por exemplo, eu falo: tem um curso
gratuito, é só clicar, o cara vai direto para a playlist. Poderia levar
ele para a página inicial do canal? Poderia. Mas pensa na experiência
do cara. O que será que ele espera ver? O curso gratuito! É isso que
acontece, ele já cai na playlist e já começa a estudar. Não peço para
ele se inscrever nem nada, ele faz isso se o conteúdo entregou valor
para ele. Então é fundamental que esse local, para onde você o está
levando, seja dentro do contexto do anúncio que impactou ele. Isso
é fundamental. Ok? Olha, esse ponto que eu coloquei aqui, você vai
estar concorrendo com mais coisas relevantes que você, dependendo
da sua estratégia, como é o meu caso. Eu estou concorrendo, às vezes,
com uma música que o cara está ouvindo, um clipe que ele está vendo,
um vídeo engraçado no YouTube e do nada pareço eu lá, pedindo para
ele não pular o anúncio, e ele fala: quem é esse maluco, depois ele
percebe que sou eu. Na hora que ele me dá o crédito do clique dele,
ele tem que cair no lugar que vai deixar claro que ele está no lugar
certo. Isso é fundamental, ok?

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

Quinto e último ponto: mensure. Isso também é fundamental. Todas


as pessoas que trabalham com campanhas precisam mensurar. E a
mensuração depende fundamentalmente de duas coisas que eu falei no
começo: da sua estratégia muito bem definida e da sua segmentação.
Minto. De três coisas. Do vídeo feito para a estratégia definida. Mui-
tas vezes os resultados podem estar ruins porque você errou em um
desses três pontos. Definiu estratégia, usou uma segmentação errada.
Definiu uma estratégia certa, usou uma segmentação errada. Definiu
uma estratégia errada, até definiu uma segmentação certa, mas a es-
tratégia está errada para aquela segmentação. De repente você definiu
os objetivos certos da sua estratégia, escolheu a segmentação certa,
mas gravou um vídeo chato, longo, que não fala com a audiência,
com a segmentação que você escolheu. Vai dar ruim do mesmo jeito.
E às vezes você fica olhando e pensando: será que é a minha conta?
Será que é o meu público? Tem que ver todos esses pontos que eu
expliquei. Se for necessário, você faz as devidas mudanças depois
de mensurar, sabendo que é preciso validar cada ponto. A estratégia
está certa? E a segmentação? Não sei. Então vou fazer testes com
outra segmentação. A estratégia está correta? Sim. Segmentação está
correta? Sim. O vídeo fala? Sim, mas deixa eu pedir opinião de outra
pessoa. E você vai encontrar a informação.

O QUE MUDOU NO GOOGLE ADS


EM 2019 E VOCÊ NÃO PERCEBEU
Você percebeu que várias coisas deixaram de existir no Google
Ads em 2019, algumas bem importantes que eu usava, por exemplo,
e outras surgiram que você deve ficar bem de olho em 2020? Se você
quer entender o que deixou de existir e o impacto disso e o que surgiu
que você deve ficar de olho em 2020, fica comigo que este capítulo
é para você.

Indo direto ao ponto, primeira coisa que não existe mais: posição
média. O que era posição média? Era uma métrica que a gente con-

147
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

seguia saber mais ou menos em que posição o nosso anúncio apare-


cia. Por exemplo, se você aparecia sempre em primeiro, ia estar lá:
posição média 1. Ou seja, você estava na maioria das vezes em que
você aparecia em primeiro colocado. Se aparecesse três, significa que
você estava em média ali na terceira posição. Então página principal
do Google pode mostrar até quatro e você estava em terceiro. E às
vezes aparecia número fracionado, por exemplo, 2,5. Você aparecia
muitas vezes em segundo, mas algumas vezes em terceiro. Então a
sua média era 2,5.

Muita gente se baseava nessa métrica para saber a performance


dos seus anúncios, ou seja, o meu anúncio está muito bom porque ele
está em primeiro, porque ele está em segundo e ficava nessa briga. O
Google tirou isso, isso não existe mais, eu até gravei um vídeo quando
isso saiu porque foi meio que uma quebra de padrão, durante tantos
anos isso. Mas eu particularmente gostei. Se você quer entender mais
porque eu gostei disso, inclusive eu já não usava posição média há
muito tempo, eu vou tenho um vídeo no meu canal só falando sobre
o fim da posição média e quais métricas você deve olhar depois que
essa métrica sair.

Segunda coisa que não existe mais: parcela de superação desejada.


Eu até vejo ainda em uma conta ou outra, mas o fato é que isso não
tem mais, isso vai deixar de existir, se é que ainda tem em alguma
conta, que era uma estratégia que a gente usava para brigar diretamente
com o concorrente. Ou seja, agora a gente briga por parte superior
ou por primeira posição. A gente não briga mais diretamente com o
concorrente. Você continua sabendo com quem você está brigando,
são informações de leilão, você tem palavras-chave, palavras-chave
negativas na sua campanha e aí você tem informações de leilão. Lá
tem com quem você está brigando, os domínios com quem você está
brigando. Só que para mim isso fez muito mais sentido. Por quê?
Porque muitas vezes você brigava com um concorrente específico e
estava você e ele com o índice de qualidade ruim, e aí às vezes caíam e
alguém ganhava de vocês. Então era muito mais perigoso você perder
posições quando você brigava diretamente com uma pessoa. Quando

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

você foca na parte superior é bem relevante porque você entende se


aparecer no topo faz diferença para você ou não, até porque isso pode
sair bem mais caro.

Terceiro que também não existe mais: entrega acelerada de anúncios.


A gente tinha uma opção que era acelerar ao máximo para entregar os
anúncios. E você pode até ver isso ainda, mas ele vai deixar totalmente
de existir porque o Google entendeu o seguinte: entregar de maneira
acelerada não ajuda o tal do Machine Learning, que é entender, ter
inteligência para saber que não adianta eu mostrar cem vezes, o cara
não vai comprar. O único ponto que eu fiquei um pouco triste com
esse recurso sair é que eu já atendi várias contas que a primeira hora
de remarketing era uma das coisas mais importantes que tinha, depois
ele não comprava mais. Para alguns negócios que eu atendia, entrega
acelerada fazia muita diferença. Ok, a gente coloca o orçamento bem
maior e ele de certa forma vai entregar muito mais. Mas eu curtia a
entrega acelerada. Consigo performar tão bem quanto sem isso, mas
a gente já não tem mais. O que eu fiquei mais feliz disso ter saído é
que tem muita gente que ia para ele por impulso. Tipo assim: entrega
acelerada! Ele vai entregar ao máximo, vou aparecer para o máximo
de pessoas, então vou vender mais. Esse é um dos conceitos mais
errados que tem no Google Ads. Aparecer mais não significa vender
mais. Aparecer mais para as pessoas certas é sim um caminho para
vender mais. Então pelo menos protegeu muita gente de gastar dinheiro
à toa sabendo que não ia performar, ou melhor, eles não sabiam, mas
tinham esperança que fosse assim.

E agora vamos falar das coisas novas. Eu falei de três coisas que
não existem mais e agora tem coisas novas que você tem que colocar
no seu radar. Primeiro, o planejador de palavras-chave vem sofrendo
algumas mudanças e algumas muito boas. A lógica continua a mes-
ma, mas tem umas coisas novas legais. Se faz tempo que não usa o
planejador de palavra-chave, vai lá e confere, tem informações novas,
coisas mais confiáveis, então eu particularmente curti essas mudan-
ças. Segundo na lista de novidades: anúncio galeria. Isso para mim
foi uma das maiores quebras de padrão do Google porque ter uma

149
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

imagem na rede de pesquisa foi algo bem disruptivo. Se você não faz
a menor ideia do que é isso, inclusive assim que saiu eu lancei um
vídeo, o recurso galeria, o anúncio do tipo galeria é um anúncio com
imagens para a rede de pesquisa. Você imagina que imagens sempre
foi uma característica da rede de display e trazer isso para a rede de
pesquisa foi uma quebra de padrão. Não foi liberado para todas as
contas, quando saiu foram para duzentas contas apenas, e um cliente
que eu atendia tinha esse recurso, eu fiz vários testes e a minha im-
pressão foi que não performou tão bem. Nada que a rede de pesquisa
sem imagem não tenha performado. Como são só duzentas contas, é
pouco para tirar uma conclusão. Segundo o Google, a ideia era que
isso estava em beta para que depois eles liberassem para todo mundo.
Até agora eu não vi em todas as contas. Claro que eles já podem ter
liberado para muito mais. Na sua conta, esse recurso já está liberado?
O fato é que se eles enxergarem que isso tem potencial, eles vão li-
berar para todas as contas. Eu não vi muita performance e, inclusive,
as marcas que eu soube que estavam usando, eu já fiz vários testes e
percebi que elas pararam de usar. Eu tenho minhas dúvidas se esse
recurso vai vingar. Terceiro item da lista de novidades: extensão de
anúncio do tipo lead. Para mim isso foi meio que uma tentativa, mais
uma ação para concorrer com um dos recursos que o Facebook tem.
Eu tenho vários recursos instantâneos no Facebook e isso é uma das
coisas que eu sinto um pouco falta no Google Ads. A extensão de lead
teoricamente vem para suprir algumas necessidades que a gente tinha,
onde a gente ia poder gerar um lead, por exemplo, com a extensão de
anúncio. O que eu tenho visto: primeiro, ela não está liberada para
todas as contas. Segundo, tem muita gente reclamando que ela não
está funcionando, ou seja, o recurso em si não está funcionando, não
é questão de performance, que dá pau, que trava, que não funciona,
é normal, é um recurso beta — é para isso que existe o beta —, mas
ainda a gente não tem informações suficientes que está performando
muito bem. Eu tenho alguns parceiros que também estão usando e
falam: Adriano, está normal. Claro, não sei se porque é um recurso
novo, nem os usuários entenderam ainda isso, mas também é um
recurso pra gente ficar de olho, analisar bem se vai funcionar, se vai
performar e se vai se tornar definitivo para todas as contas.

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93


Capítulo 5

E mais uma novidade super interessante é que agora só aparece a


palavra “anúncio” para os resultados pagos. Antigamente a gente foi
tendo várias evoluções, né? Já foi verde, ,já foi super destacado com
fundo amarelo, depois ficou só uma flag, anúncio com fundo verde
e eles tiraram isso. Agora, se você observar, os resultados pagos e os
resultados orgânicos parecem literalmente iguais. Ou seja, a única
distinção é a palavra anúncio, mas ela está bem disfarçada. Essa mu-
dança particularmente eu gostei muito porque faz com que a gente
consiga brigar com os resultados orgânicos.

Espero que esse conteúdo tenha te ajudado e que


ele tenha te atualizado sobre algumas coisas que
não existem mais e criado alguma expectativa
para ficar de olho em algumas novidades.

151
Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93
Conversão, Remarketing e Youtube

Murilo Goulart - empresario.murilogoulart@gmail.com - CPF: 079.755.669-93

Você também pode gostar