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CDU 658.82
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Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147
Capítulo 2
Primeiros Passos 32
COMO CRIAR UMA CONTA NO GOOGLE ADS PASSO A PASSO ...............................34
ENTENDENDO CAMPANHAS, GRUPOS DE ANÚNCIOS E ANÚNCIOS NO
GOOGLE ADS.......................................................................................................................................................35
CORRESPONDÊNCIAS DE PALAVRA-CHAVE: AMPLA, FRASE, EXATA E
NEGATIVA...............................................................................................................................................................38
PALAVRAS-CHAVE NEGATIVAS: O QUE SÃO E COMO USÁ-LAS? ............................. 41
COMO CRIAR UMA CAMPANHA NO GOOGLE ADS 2020.................................................45
QUANTOS ANÚNCIOS UMA CAMPANHA NO GOOGLE ADS PRECISA
TER? ....................................................................................................................................................................56
EXTENSÕES DE ANÚNCIOS: O QUE SÃO, QUANDO E COMO CRIAR.......................... 61
Capítulo 3
Criando Anúncios Melhores 66
COMO CRIAR ANÚNCIOS IMPOSSÍVEIS DE SEREM IGNORADOS NO GOOGLE
ADS..............................................................................................................................................................................68
COMO FUNCIONA O LEILÃO DO GOOGLE ADS? .....................................................................70
COMO SABER SE OS SEUS ANÚNCIOS ESTÃO APARECENDO .....................................74
COMO SABER SE UMA CAMPANHA ESTÁ DANDO RESULTADO? ................................77
ANÚNCIO REPROVADO NO GOOGLE ADS: O QUE FAZER? .............................................80
ÍNDICE DE QUALIDADE DOS ANÚNCIOS: O QUE É E COMO FUNCIONA ..............84
QUEM PAGA MAIS SEMPRE APARECE EM PRIMEIRO NO GOOGLE? ..........................89
Capítulo 5
Conversão, Remarketing e Youtube 118
PIXEL DE CONVERSÃO DO GOOGLE ADS: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA
SABER....................................................................................................................................................................... 120
COMO INSTALAR O PIXEL DE CONVERSÃO DO GOOGLE ADS VIA GTM..............122
O QUE É REMARKETING?............................................................................................................................ 126
COMO DEFINIR A SUA ESTRATÉGIA DE REMARKETING...................................................... 130
VALE A PENA ANUNCIAR NO YOUTUBE? ..................................................................................... 136
ESTRATÉGIAS PARA ANUNCIAR NO YOUTUBE ........................................................................ 139
O QUE MUDOU NO GOOGLE ADS EM 2019 E VOCÊ NÃO PERCEBEU......................147
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Capítulo 1
Introdução
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Introdução
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Introdução
QUESTÕES TÉCNICAS E DE
MARKETING NO GOOGLE ADS
De maneira simples, direta e objetiva, o Google Ads é um plataforma
que foi criada para que pessoas possam anunciar no próprio buscador
do Google. Imagine o seguinte: quando você vai lá no Google e busca
por alguma coisa, seja lá o que estiver precisando, e aparecem alguns
resultados de empresas — de pessoas querendo vender —, foram elas
que usaram o Google Ads para anunciar, com o objetivo de atingir
potenciais clientes que estão procurando por aquilo que elas vendem.
Neste momento, você pode estar pensando: que legal! Então quer
dizer que eu posso impactar pessoas que vão comprar de mim e eu só
preciso anunciar no Google? Sim, é isso. Só que aí vem uma segunda
pergunta: como eu faço isso?
Pilar técnico
É tudo aquilo que você precisa ter para começar a anunciar agora.
Então, imagine que você já se convenceu: quero anunciar no Google,
quero fazer a minha empresa e meu produto aparecer, quero que as
pessoas visitem o meu estabelecimento, e agora? Como eu faço? Qual
é o primeiro passo?
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Introdução
Primeira coisa: você precisa definir o que vai anunciar e o que vai
vender. Tem algumas pessoas que só tem um produto ou serviço ou
querem levar pessoas para o seu estabelecimento. Tudo bem, não tem
muito o que fazer, você só tem um item. Só que algumas pessoas têm
dois, três, dez, vinte ou até mesmo um e-commerce com cinco mil
produtos. Então, o que você vai fazer? Você tem muita grana para
anunciar? Se não tem porque está começando, defina um produto ou
um serviço para você anunciar e esse já pode ser o melhor caminho.
Pode ser que você queira vender todas as opções que oferece, só que
muitas vezes faz muito mais sentido criar uma campanha vendendo
um produto ou um serviço e isso gerar uma tração de vendas para
a sua empresa — para que você consiga crescer, gerar lucro e ter
inclusive mais verba para anunciar —, do que você tentar atirar para
todos os lados e nenhum deles dar certo.
Defina esse primeiro produto ou serviço que você vai vender. Vamos
supor que você definiu produto X. Perfeito. Quem você imagina que
quer comprar o produto X? Não se preocupe em ser um especialista
em Google, esquece Marketing nesse momento. Na sua opinião, com
a experiência que você tem de negócio, se você fosse pesquisar por
esse produto no Google, qual palavra você usaria? Imagina que eu
vendo um curso de como anunciar no Google. Você acha que alguém
ia procurar por cupom de desconto no Google? Tem lá uma certa
relevância, mas curso para cupom não tem nada a ver. Entender esse
nada a ver é tão importante quanto. Pense no nome do produto ou o
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Introdução
nome do problema que ele resolve. Neste momento, você vai entender
como o seu público pesquisa e eu quero que você faça uma coisa: só
anote. Ou seja, se coloque de verdade no lugar do seu cliente e pense
como acha que ele pesquisaria.
O próximo passo é você criar uma campanha que permita que o seu
anúncio, ou seja, a mensagem que vai aparecer para quem pesquisar
pelo seu produto ou serviço, consiga persuadir ele ao ponto de ele
comprar. Imagine que você está comprando um curso de Google Ads,
um plano de saúde, um seguro para o seu carro ou está buscando um
restaurante para ir almoçar. Qual anúncio que seria tão chamativo a
ponto de o seu potencial cliente bater o olho e falar: é esse anúncio. É
esse tipo de anúncio que você vai criar. Você pode falar: Adriano, mas
não é tão simples. Por exemplo, vamos imaginar a criação de anúncio
para um restaurante. Ele poderia ser da seguinte forma: Almoço simples
sem balança com suco gratuito. Se eu pensar em plano de saúde: Planos
de saúde para você e para a família com valores abaixo de mercado. Se
você tem um estacionamento: Estacionamento 24 horas com seguro.
Pense em qual seria o jeito de falar que convenceria a pessoa. Se você
tem o privilégio de falar com o seus clientes por e-mail, por telefone
ou por WhatsApp, isso ajudará muito. Lembre-se de quais maneiras
usa para vender que fazem seus potenciais clientes comprarem de
você. Provavelmente essa é a forma mais persuasiva. Mas, se mesmo
com todas essas dicas que eu te dei você ainda não conseguir, tem
uma aula que preparei — também disponível no YouTube — que é
uma aula só sobre como usar gatilhos mentais para anúncios. Isso vai
te ajudar para caramba.
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Introdução
cio. Mas, a pergunta é: como eu faço para saber que o meu cliente
está interessado no que eu tenho a oferecer? É fácil: através do que
ele pesquisa.
mas. De maneira bem simples, você pode pagar por cliques, mas há
várias formas de você pagar. Só que aí tem um outro detalhe: a rede
de pesquisa. Explicando: rede de pesquisa é o buscador do Google, e
é um dos melhores canais para você anunciar porque são pessoas que
estão literalmente interessadas e pesquisando tudo que o próprio Goo-
gle fala. É a nossa rede pró-ativa, as pessoas estão ali proativamente
buscando pelo meu produto. A gente sabe que existem pessoas que
podem comprar de você, mas que não estão necessariamente pesqui-
sando naquele momento. E como é que eu impacto elas? Pois é, boa
pergunta. Se elas não estão pesquisando, mas são possíveis compra-
dores, significa que elas não estão no Google. E aí tem a outra rede
do Google que é chamada de Rede de Display. Ela também funciona
de maneira muito simples: na hora que anunciamos no Google Ads,
podemos escolher qual rede queremos e de acordo com a escolha,
você ganha formatos de anúncios diferentes. E, na Rede de Display,
por exemplo, você tem os sites parceiros. Sabe quando você entra em
um site, por exemplo, um portal de notícias como o uol.com.br e você
vê uma imagem com um anúncio? Ele é um site parceiro que exibe
anúncios do Google. Você está lá no YouTube, navegando em um
vídeo, aparece um anúncio antes do vídeo que você queria assistir. É
um anúncio. Então quer dizer que aqueles anúncios que vejo em sites
e no YouTube são anúncios feitos com o Google Ads? Sim, existem
sites que tem seu próprio sistema de anúncio, mas com todos aque-
les que são parceiros do Google, você consegue anunciar no Google
Ads. Olha que legal, porque você pode chegar à conclusão de que o
seu público não pesquisa, mas ele acessa site X. Se você consegue
anunciar no site X, você está impactando o seu público.
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Introdução
QUAIS AS VANTAGENS DE
ANUNCIAR NO GOOGLE ADS?
Quais são as vantagens de anunciar no Google
Ads?
Essa pergunta é bem legal porque ela pode servir para você que está
pensando em anunciar no Google Ads e também pode servir para o
futuro, ou melhor, ela vai servir no futuro, para que você possa expli-
car para o seu cliente porque ele deve anunciar no Google Ads. Nesta
parte do livro, vou trazer várias vantagens para que você entenda o
porquê deve anunciar no Google Ads e para que você passe para os
seus clientes porque eles devem anunciar.
cio para ela. Agora, vamos supor que você trabalha com entregas de
pizzas apenas na cidade de São Paulo. Se uma pessoa pesquisar por
“delivery de pizzas campinas”, você pode excluir seu anúncio para
que não mostre para ela. Isso significa que eu consigo segmentar por
palavras — positivas e negativas —, por cidade, por raio, entre outras
informações. Se você quiser definir que só faz entrega em um raio
de 30km, por exemplo, você pode. É possível definir por país, sexo,
idade, vídeo, canal, interesse, muitas coisas, inclusive por combina-
ções. Para você ter uma ideia, no exemplo da pizzaria que eu acabei
de citar, eu consigo segmentar por palavra, por raio de quilometragem
e por horário. Se ela entrega apenas das 17h às 23h, o anúncio será
mostrado neste horário. Outro exemplo eu posso segmentar para meu
anúncio aparecer para homens entre 25 e 40 anos. Eu consigo fazer
tudo isso. Portanto, a primeira grande vantagem de anunciar com o
Google Ads é a segmentação.
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Ads e você vai saber quanto resultado teve. Ou seja, você consegue
segmentar seu público, consegue controlar quanto quer gastar e ainda
saber o que está dando resultado. Olha que sensacional! Eu consigo
saber qual anúncio está dando resultado, qual está me gerando clientes,
qual está fazendo as pessoas virem até a minha empresa e qual não
está funcionando — e tirar ele de jogo.
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realmente coloca grana nisso aí. Mas você pode começar investindo
muito pouco no Google Ads e não precisa investir todo dia. É possível
investir R$5 por dia durante uma semana e parar. Você pode investir
R$50 por dia durante três dias e parar. Você controla quanto você quer
gastar e até quanto você quer gastar.
REDES DE PUBLICIDADE DO
GOOGLE: COMO FUNCIONA?
Nesta parte do livro, vou explicar sobre as redes de
publicidade do Google. Existem basicamente duas
redes — embora você encontre várias lá dentro do
AdWords —, quando a gente vai anunciar. O Google
está dividido basicamente em duas redes: a rede
de pesquisa e a rede de display.
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porque os meus clientes estão lá. Só que a rede de display não abran-
ge só sites parceiros. Ela abrange sites, abrange o próprio YouTube,
embora quando eu vou criar no AdWords e tem uma campanha de
vídeo, é a própria rede de display. Você pode anunciar em um canal
e você pode anunciar também em aplicativos. De repente tem uns
aplicativos ali que são relevantes e você pode anunciar lá. Olha o
poder que você tem que para impactar.
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Bom, vamos lá. A primeira coisa que você vai fazer, claro, é entrar
no Google Ads, na sua conta de anúncio e você vai clicar em “Ferra-
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Primeiros Passos
A primeira coisa que você vai fazer: vai entrar no site do Google
Ads. Você pode buscar pela URL no próprio Google. Em seguida,
dentro do site, você vai clicar em “Comece agora”. O Google Ads vai
pedir algumas informações básicas, como o seu endereço de e-mail.
Se você já tem uma conta do Gmail, você pode utilizá-la para criar
a sua conta no Google Ads. Em seguida, informe o endereço do seu
website e clique em continuar. Se você não tem um site pronto, coloque
a URL que você está pensando para a sua criação.
Uma coisa que tem feito muita gente sentir dificuldades é que o
Google Ads já pede informações como se você já fosse criar uma
Eu vou colocar R$1 por dia, não se preocupe, o Google Ads não
hackeou o seu cartão de crédito e nem a sua conta bancária, ele não
vai cobrar nada aqui, ok? Então fica tranquilo. Local: Brasil, rede de
pesquisa e rede de display, seleciona palavra-chave, vou colocar “curso
de marketing digital”. E aí você pode adicionar várias outras palavras.
Isso aqui é só para a gente avançar. Depois de salvar, ele pede anúncio
do texto, página de destino e título. É só preencher esses dados.
Mas eu nem vou no Google Ads porque, quando a gente for criar
campanhas, você vai ver isso na prática. O que eu quero que você enten-
da? Como isso funciona. Uma vez que você entender, lá vai ficar fácil.
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Primeiros Passos
● Campanha: iPhone 8
● Grupos de anúncios: iPhone 8 32GB
● Anúncios: iPhone 8 32GB preto/prata/dourado
Então vamos mudar? Tenho agora uma campanha para vender Curso
de Google Ads. O meu primeiro grupo de anúncios poderia se chamar,
por exemplo, “curso Google Ads dores” e o segundo poderia se chamar
“curso Google Ads produto”. Vou explicar o que isso significa. Dentro
de uma única campanha, tenho dois grupos de anúncios diferentes.
Por quê? Porque existem pessoas que procuram pelo produto, “curso
de Google Ads”. Mas existem pessoas que também procuram pela dor
que elas possuem e que querem resolver. Por exemplo: “como vender
na internet” ou “como anunciar no Google”. É a mesma coisa sendo
procurada de maneiras diferentes. Faz sentido eu organizar em grupos
diferentes? Faz, porque senão vai ficar uma confusão gigante. Então
quem está pesquisando por vender mais, eu organizo em um grupo;
quem está procurando por anunciar no Google, eu coloco em outro
grupo; e quem está procurando por “curso de Google Ads”, eu coloco
em outro grupo. Mas por que não são campanhas diferentes? Porque
é a mesma coisa, tudo é para o mesmo curso, para o mesmo produto.
Você pode ser o tipo de pessoa que é fissurada por organização e quer
criar três campanhas diferentes. Está tudo bem. Vai dar mais trabalho
para você quando você tiver muitas campanhas e muitos produtos,
mas está tudo bem. Não recomendo, mas está tudo bem. Ok?
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Primeiros Passos
CORRESPONDÊNCIAS DE
PALAVRA-CHAVE: AMPLA,
FRASE, EXATA E NEGATIVA
O que são as correspondências de palavra-chave
é qual é a melhor para o seu anúncio?
Então, na pesquisa ampla, variações vão fazer com que o seu anún-
cio apareça. E a correspondência de palavra-chave existe exatamente
para isso, para que você tenha o controle sobre quando os seus anún-
cios serão ativados. Mas calma! Não é sair por aí colocando várias
campanhas, com várias correspondências de palavra-chave para ver
se uma está melhor do que a outra. Eu vou explicar para você como
é que você faz isso, mas antes eu vou explicar cada correspondência.
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Primeiros Passos
você vai ver um aumento de CPC. Por quê? Porque quem já está ali
é porque também já descobriu, assim como você, o que dá resultado.
Logo, a galera vai brigar mais por ela. Ok?
PALAVRAS-CHAVE NEGATIVAS:
O QUE SÃO E COMO USÁ-LAS?
O que são as palavras-chave negativas e como
usá-las em suas campanhas?
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Primeiros Passos
de você, tão importante quanto é você saber quem não vai comprar
de você. Que é o que nós chamamos de palavras-chave negativas. E
elas podem ter pelo menos dois pilares.
Primeiro: são palavras que não têm relevância com o seu negócio.
Por exemplo: imagine que você tem um portal de cursos online e que
você colocou lá “curso de webdesign”, isso nunca aconteceu comigo,
tá? E aí você encontra uma pesquisa com o termo ‘curso de web design
download’. Aí você pensa: como assim você encontra esse termo,
Adriano? É que no Google Ads você consegue saber quais termos
as pessoas pesquisaram para que os seus anúncios fossem ativados,
então você consegue saber as variações que eles usaram. Então, eu
vou lá e vejo, por exemplo, que as pessoas pesquisaram curso de web
design download. Será que quem está pesquisando download, para
quem tem um negócio de cursos online, faz sentido? Não, porque a
pessoa quer baixar um curso. Então faz sentido pra gente que cria
campanhas negativar essa palavra, ou seja, se a pessoa colocar a
palavra download, ele não é o meu público. Ele até se interessa pelo
meu público, mas ele quer fazer download, ele não quer comprar. De
repente, você pode chegar à conclusão de que faz sentido oferecer
alguma coisa gratuita para o seu público. Está tudo bem. Mas se você
encontrar ali, raciocinar que não faz sentido, você usa aquela palavra
negativa. E o que acontece quando você negativa? Simples: toda vez
que aquela palavra tiver junto com a palavra que você definiu, o seu
anúncio não aparece. Deixa eu explicar melhor.
Eu criei um anúncio para Google Ads “curso google ads, três pa-
lavras”. Curso, Google e Ads. Se essas palavras aparecem, ele é meu
público e meu anúncio pode aparecer. Mas se junto com essas três
palavras tiver a palavra baixar, ou a palavra download, ele não é meu
público, então não mostra o meu anúncio para ele.
funil ou em meio de funil, ela não vai comprar. Eu posso usá-las para
negativar, isso quando elas são semelhantes. De uma maneira geral,
elas ajudam você a excluir pessoas que ou não estão no momento de
compra ou estão procurando alguma coisa que não é o seu produto.
Agora vamos para ao passo a passo. Vou explicar para você como
encontrar a opção de palavras-chave negativas e como usar todo o
conceito que acabei de explicar.
Primeira coisa que você vai fazer: no Google Ads, você vai pegar
alguma campanha da rede de pesquisa. Eu vou pegar uma campanha
qualquer, por exemplo, “Carreira Web Designer”. Ele vai me mostrar
os grupos de anúncios. Eu posso clicar em “Palavra-Chave” ou posso
clicar no grupos de anúncios porque ele vai me levar para “Palavra-
-chave”. Na parte de em cima você terá “Palavra-chave de pesquisa”,
que são as palavras que você determinou para o qual os seus anúncios
serão ativados, ou seja, isso foi determinado por você; depois as “Pa-
lavras-chave negativas”, que é o que vou explicar agora; e depois são
termos de pesquisa e informações do leilão, mas vou gravar uma aula
só sobre isso. Então olha como é simples: basta clicar em “Palavras-
-chave negativas”. O que você vai fazer? Você já tem uma listagem
de todas as palavras, você vai clicar no sinal de “+” e ele te dá duas
opções: usar uma lista ou adicionar palavras-chave, ou até criar uma
nova lista. Detalhe: quando você vai adicionar uma palavra-chave,
ele pergunta se você quer adicionar a nível de campanha ou a nível de
grupo de anúncio. Qual é a diferença? Por exemplo: imagine que eu
tenho uma campanha e dentro dessa campanha eu tenho cinco cursos
que estou anunciando. Todos são cursos online. Convém adicionar a
palavra “presencial” como negativa a nível de campanha porque não
importa qual seja o grupo de anúncios dessa campanha, todos os cursos
são online. Para mim não faz sentido que os meus anúncios apareçam
para quem está pesquisando por curso presencial. Quando você tem
verba o suficiente, faz sentido você deixa, quando não tem, convém
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bloquear. Nesse caso, “presencial” faria sentido ser negativa não só para
o grupo, mas para a campanha inteira. Então eu coloco a nível de cam-
panha. Quando é uma palavra que faz sentido bloquear para um grupo
de anúncios, mas não para o outro, aí você escolhe grupo de anúncios.
Ou seja, você está negativando só para esse grupo e não para os outros,
caso tenha. Se fizer sentido para a campanha inteira, aí você coloca a
nível de campanha. E aí o resto é simples: basta adicionar as palavras
que você quer negativar. Imagine, por exemplo, para quem tem curso
online, as palavras “presencial”, “próxima turma” e nomes de cidades
podem ser termos que valem a pena negativar. Detalhe: é interessante
que você coloque as variações dessas palavras. Por exemplo: “proxi-
ma” e “próxima”. Diferente das correspondências de palavras-chave,
o Google Ads vai acabar negativando uma e não a outra. Então você
pode colocar várias, por exemplo, “download”, “gratis” e “grátis”.
que você tem que tirar de lição através disso aqui que eu acabei de te
ensinar? Isso não é uma coisa que você vai fazer uma vez. Você vai
fazer constantemente. Acabei de colocar uma campanha, espero um
tempo, olho os relatórios de termos de pesquisa, vejo o que está sendo
usado pelo meu público, aquilo que fizer sentido de forma relevante
eu adiciono como palavra, aquilo que não fizer sentido, eu negativo.
Daqui mais uma semana, mais duas semanas, eu olho o relatório e
assim vai. Uma hora vai dar uma diminuída, isso não é uma coisa que
você vai fazer para o resto da sua vida. Uma hora a sua campanha
começa a ficar redonda.
Uma vez que você já tenha uma conta do Google Ads — você
já passou pelo capítulo que explicava isso, mas também tenho uma
aula no YouTube onde ensino —, quando você digitar ads.google.
com e fizer login, você vai cair na tela inicial. Lá, você terá um si-
nal de “+”. Quando você passa o mouse sobre ele, ele até sinaliza
“Campanha”. Você clica nele e a primeira opção que aparece é a de
“Nova Campanha”. Essa é uma tela que muita gente me pergunta:
Adriano, qual delas eu devo escolher? Teoricamente você vai falar:
eu quero vender. Então você tende a querer clicar nela. Deixa eu te
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E aqui embaixo ele vai perguntar: mas o que você quer com essa
campanha? Visitas ao site, ligações telefônicas, download de aplica-
tivos? Não precisa marcar nenhuma delas porque nas próximas telas
a gente vai definir o que de fato a gente quer. Clique em “Continuar”.
E aí ele vai pedir para você qual é o nome que você quer dar para
essa campanha. O que eu vou sugerir para você? Não se apegue, não
precisa ser um “textão”, você só precisa colocar um nome que faça
você saber o objetivo dessa campanha. Imagine que seja uma campanha
para vender um produto que você tem. O importante é se daqui a uma
semana você tiver que fazer alguma alteração, quando você bater o
olho você saberá para o quê essa campanha foi criada. Sempre procure
colocar um nome que faça você entender que campanha é aquela.
Aqui tem duas opções, ele pergunta se você quer ativar parceiros
de pesquisa no Google e também rede de display. Para você que está
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hotel para a cidade que você está indo. Então você está em qualquer
lugar do Brasil, você comprou pacote turístico para São Paulo. O que
você vai fazer? Pesquisar hotéis em São Paulo, mas você não está em
São Paulo. Tudo o que um hotel precisa é que o anúncio dele apareça
para quem está pesquisando por hotéis em São Paulo. E aí é que essa
opção faz muito sentido. Se o seu modelo de negócio, as pessoas
podem procurar com interesse na sua região mesmo sem estar nela,
deixa essa opção marcada. Agora, Adriano, o meu serviço só tem
possibilidade de pessoas procurarem se elas estiverem fisicamente na
minha região. Então não tem a menor chance de uma pessoa estar em
outro lugar e ela pesquisar. Ok, se você tiver certeza disso, aí você pode
colocar “Pessoas que estão na região de segmentação ou costumam
frequentá-las”. Ou seja, eles vão estar na região que você quer. Já
essa daqui, eles não estão na região, mas demonstram interesse nela.
Então é para você analisar, normalmente o pessoal deixa essa daqui
porque tanto faz. Se ele pesquisar por aquilo ou se ele tiver interesse
naquela região, eu quero aparecer. Agora você tem base para tomar
a sua decisão.
Excluir, ele vai perguntar se você quer excluir pessoas nos seus
locais excluído, ele já deixa, ou que tem interesse e você também
pode excluir, eu não recomendo, tá? Pode deixar do jeito que está.
Abaixo, tem uma opção que muita gente costuma confundir. Por
padrão, ele já selecionou os idiomas português e inglês. E você pode
pensar: Adriano, o meu público não fala inglês, mas ele não preci-
sa falar inglês. Se você passar o mouse nela, eu não sei se você já
percebeu, mas tem vários lugares do Google Ads que ele tem uma
interrogação. Sempre que você quiser entender um pouco mais, vale
a pena você passar o mouse. Ele vai falar: com essa opção é pos-
sível restringir onde os seus anúncios serão exibidos com base nas
configurações de idioma do usuário e no idioma do site. Ou seja, se
ele configurou para o computador dele para o software dele estar em
inglês, não necessariamente ele está fora do Brasil. Ele vai aparecer
ou não, dependendo do que você colocar. Imagine que seu público
mal fala português. Então talvez não faça sentido. Mas se é comum
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Lembra que eu falei que todas as vezes que você ver “mais con-
figurações” significa mais controle? Conversões a nível de conta,
mas, por enquanto pode deixar isso aí. Perceba que algumas coisas
eu estou falando “pode deixar”, se você é dos mais e fala “queria que
o Adriano tivesse explicado isso”, eu explico, em vídeos no canal. A
minha missão é que você entenda o primeiro passo. Tem várias coisas
aqui que serão coisas do segundo passo, do terceiro passo e assim por
diante. E está tudo no meu canal no YouTube.
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pode fazer. Onde fica isso no Google Ads? Você vai em campanhas.
E vou usar como exemplo uma campanha que está pausada de curso
de Dreamweaver. Eu só tenho um grupo de anúncios nela. E aqui eu
tenho as palavras-chave. Ok, quero ver os anúncios dessa campanha.
Você vai do lado esquerdo, em anúncios e extensões. Então só tem
um anúncio. Tá, e qual seria o segundo anúncio para criar?
“Ah, Adriano, mas por que eu vou criar esse anúncio? Que garantia
tem de que ele vai performar melhor?” Nenhuma. No nosso processo
de pesquisa de palavra-chave a gente raciocinou que talvez seja melhor
criar pelo produto; mas agora estou testando se as pessoas pesquisam
pela dor. Então na URL talvez faça sentido colocar as palavras Curso/
Site Responsivo. E, na descrição, vou usar o senso de urgência, que
faz muito efeito em campanhas. Por exemplo: Crie um site responsivo
em menos de 30 dias com aulas práticas. Saiba mais.
Duas coisas antes de você salvar: primeiro que na hora que você
salvar, mande direto para revisão. Se você estiver fazendo um teste,
mas sentiu que ainda não criou o anúncio que vai ao ar, não salve.
Só salve quando tiver certeza de que o anúncio está pronto para ir ao
ar. E se tiver alguma coisa que vai de encontro com as políticas do
Google Ads, sua campanha vai ser bloqueada e pode dar problema na
sua conta. Então já faz o certo antes de salvar. Segundo: não edite o
anúncio. Eu vou clicar em salvar. E eu vou até colocar como ativar.
O anúncio não vai aparecer porque a minha campanha está pausada
e eu também pausei o faturamento, então a campanha não vai rodar.
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Mas aqui estou pelo produto, aqui estou pela dor. Qual vai performar
melhor? Eu vou analisar as campanhas, ou melhor, eu vou analisar os
anúncios. Depois que eu perceber que um anúncio está performando
melhor do que o outro, o que eu faço?
E pra gente finalizar, eu quero passar mais uma sacada para você.
Quando você está criando campanhas no Google Ads, eu vou gravar
uma aula só sobre isso, mas como eu acabei de fazer isso aqui, não
quero deixar isso aberto. Quando você está trabalhando com cam-
panhas, é ideal que não misture as coisas. Por exemplo, se você tem
uma campanha focada no produto, grupos e anúncios focados no
produto Dreamweaver, se você também tem uma campanha focada
nas dores, que você crie um outro grupo de anúncio, porque são
palavras-chave diferentes. E isso impacta diretamente no índice de
qualidade da palavra-chave e consequentemente em quanto você vai
pagar no Google Ads. Quanto melhor for o seu índice de qualidade,
menos você paga, mais bem ranqueado você fica e o contrário é
verdadeiro. Ou seja, quanto mais misturado você fizer, menor vai
ser o seu índice de qualidade, mais você vai pagar e menos você vai
aparecer no primeiro lugar.
existem pessoas que vão procurar “como perder peso” e existem pes-
soas que vão procurar “como manter a forma”. Então isso é uma coisa
fundamental para profissionais, isso já mostra um nível diferenciado
de um analista de Marketing.
Indo direto ao ponto: sabe quando você faz uma pesquisa no Goo-
gle e você vê anúncios bem maiores do que os outros? Para exemplo,
eu fiz uma pesquisa por pacotes maceió. O primeiro resultado, da
Decolar, está muito mais legal. Você tem avaliações, tem um texto
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Primeiros Passos
bem maior, tem vários links e tem muito mais informações. Parece
que esse anúncio é o melhor que você tem para clicar. E aí você olha
o outro, por exemplo, o da Trivago. Está legal. Depois você olha o do
Hotel Urbano e já está bem pequeno. Quando olha o outro, está menor
ainda. Fala sério, qual desses anúncios você acha que tem mais chance
de receber clique? Mas você não tenha dúvidas de que, inclusive com
estatísticas do próprio Google, vai ser o primeiro e mais completo.
E qual é o segredo desse primeiro? É simples: ele tem extensões de
anúncios. Ele tem extensão de sitelink, frase de destaque, talvez ele
até tenha outras extensões que não foram ativadas porque não estou
próximo e vou comentar sobre isso. Eu dividi esse tema em algumas
partes. Para explicar o que são as extensões de anúncios, como criá-las
e por que você deve ativar nas suas campanhas.
Outras extensões:
● Extensão de preço
● Extensão de comentários
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Primeiros Passos
E agora, por que é que você deve utilizar? Primeiro porque você
vai receber mais cliques. O seu anúncio se torna mais relevante. E fato
é que a performance do seu anúncio vai aumentar. Porque diferente
de um anúncio como esse que citei, que só tem o título, no outro eu
tenho um título, tenho muito mais informações e tenho vários links
para clicar. Com isso, o anúncio se torna muito chamativo. E sincera-
mente, falando como usuário, quando eu olho um anúncio assim super
completo, eu falo: nossa, tem até classificação. Esse anúncio deve ser,
sem dúvidas, o melhor anúncio que eu posso clicar. Eu olho o outro
e falo: esse aqui está tão escondido. Inclusive, e segundo palestra do
Google que eu assisti recentemente em um evento que fui, 84% dos
cliques vindo de mobile vem do primeiro anúncio. Então você acha
que é importante estar na primeira posição? Eu não tenho dúvida!
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Capítulo 3
Criando Anúncios
Melhores
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Criando Anúncios Melhores
Então, primeira coisa que você precisa fazer para o seu anúncio
ser muito poderoso: a palavra-chave que o usuário pesquisou tem que
estar no título. Simples assim. Se eu pesquiso pacotes para maceió,
eu ainda não quero saber do nome da sua agência. Eu quero que você
me fale sobre pacotes para Maceió. Ainda que você fale do site da
sua agência. Então, se eu pesquisei pacotes para maceió, o título
do anúncio no Google deve ter pacotes para maceió. Então primeira
regra: o que você vai colocar no título do anúncio? A palavra-chave
que está sendo buscada pelo seu usuário. “Mas, Adriano, pera aí: eu
tenho trinta palavras-chave. Eu vou criar trinta anúncios?” Não. Calma
que eu vou falar sobre isso no final. Mas palavra-chave no título do
anúncio e quando tem muitas eu vou explicar como é que você faz.
até 12x sem juros. Saiba mais.”. Ou “Ligue agora e veja como chegar
na agência.”. Eu quero saber mais informações, tem que ser uma con-
tinuação do título. Tem que ser uma descrição baseada no título e no
contexto. Porque às vezes o título foge um pouco do contexto. Às vezes
você faz uma pesquisa por pacotes para maceió e aparece lá: viaje
o Brasil inteiro com a empresa tal. E aí você vai olhar, é um anúncio
genérico que usou a sua palavra-chave para chamar atenção. Ou seja,
ele respeitou essa primeira parte da estratégia que estou ensinando,
mas não respeitou a segunda. Então, pacotes para maceió, eu quero
encontrar alguma coisa mais ou menos assim: “Compre agora pacotes
para Maceió com até 50% de desconto, parcelamos em até 12x sem
juros. Saiba mais”. Ou solicite um orçamento online.
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mesmo contexto que faça sentido dois ou três anúncios bem parecidos,
você coloca dentro de um grupo.
“Ah, Adriano, então quer dizer que se eu não tenho uma página es-
pecífica para cada produto, não é vantagem anunciar no Google Ads?”
Não estou dizendo isso, até porque muita gente faz isso e tem muito
resultado. Estou dizendo que esse é o melhor que você pode fazer.
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Outra coisa legal do leilão do Google Ads é que ele mostra para
quem está brigando com você. Então, por exemplo, é possível no
Google Ads saber quantas vezes você aparece. Por exemplo, de cada
100 pesquisas, eu estou aparecendo em 90% das vezes. Isso significa
que 10% das vezes eu perco. E o Google Ads mostra para quem você
está perdendo. E o mais legal é que existe uma estratégia no Google
Ads chamada de parcela de superação desejada, que você pode fazer
sabe o quê? Falar: toda vez que esse cara aqui for ganhar de mim,
suba o CPC porque eu quero ganhar dele. É uma estratégia bem
agressiva e muita empresa faz isso. É claro: você tem que estar ciente
do seguinte: lembra que não é só o leilão, tem o índice de qualidade.
Consequentemente, se o índice de qualidade não está alto, você vai
pagar muita grana para estar em primeiro lugar. Talvez não valha a
pena porque você tem que pensar no ROI sempre.
mundo, não vale a pena. Primeiro que vai sair muito caro, se você
tem que concorrer com todo mundo é porque o seu anúncio não está
sendo o mais relevante. Se tem dez, quinze domínios para eu concorrer
com ele, não faz muito sentido. Segundo, nem todo domínio que você
está perdendo significa que ele concorre com você. Por exemplo, às
vezes a empresa só tem cursos presenciais. No meu caso aqui é um
anúncio de curso online. Então, de repente, não vale tanto a pena assim
concorrer. São coisas importantes para você avaliar.
Ele também vai mostrar para todos os domínios que você está
concorrendo no leilão daquelas palavras-chave. Lembre-se que não
é de toda a sua conta do Google Ads, não é de todas as campanhas e
sim dessa campanha, desse grupo de anúncios, dessas palavras desse
grupo, tá? Então vamos lá, vamos entender as métricas.
Primeira coisa que ele vai falar para você: parcela de impressões.
Na dúvida, embora eu vá explicar, você passa o mouse e ele mostra
pra você o que é essa métrica, tá? Por exemplo, parcela de impressões
é a quantidade de impressões recebidas divididas pela quantidade
estimada de impressões. Ou seja, de todas as vezes que o anúncio
poderia ser impresso, eu fui 76% das vezes, primeiro concorrente
72% e assim vai. Posição média do anúncio: 2,4 e 3,2. Significa que
o que estou usando de exemplo está em média entre o segundo e o
terceiro e o outro está entre o terceiro e o quarto. Taxa de sobreposição:
frequência com que o seu anúncio e o outro anúncio receberam uma
impressão no mesmo leilão, ou seja, um momento em que estamos
de fato brigando. Então ele está com um percentual bom de vencer o
meu domínio. A posição acima da taxa, seguindo aqui, é a frequência
com que o anúncio é exibido em uma posição mais elevada, ou seja,
a frequência que ele está ganhando de você. Quanto mais alto, pior.
Principalmente se esse segundo for o seu concorrente direto, o seu
maior concorrente. Aqui é a taxa da parte superior da página, ou seja,
é a frequência com que você fica acima dos resultados, também estou
perdendo para esse concorrente. Parcela de vitórias: 32% das vezes
eu perdi e o concorrente ganhou. Considerando que é um concorrente
que também trabalha com cursos online, vale a pena brigar com ele?
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Vale. Vale a pena brigar. Com todos não. Se você tem muitos que estão
ganhando de você, pensa no seu anúncio, na relevância, na qualidade,
foca no índice de qualidade primeiro para depois pensar nisso aqui.
Eu chego nesse ponto aqui quando eu já otimizei o máximo que eu
posso e falo: agora eu quero brigar ainda mais, tenho grana, o ROI vale
a pena, então eu vou brigar com parcela de superação desejada, ok?
A primeira coisa que você vai fazer é entrar na sua conta do Google
Ads. Uma vez que você tenha entrado na sua conta, na parte em cima
você tem ferramentas, talvez tenha só um ícone, se a sua versão
estiver atualizada, e você tem uma ferramenta chamada diagnósti-
co e visualização de anúncios. Você vai clicar nela. O que muita
gente faz? Muita gente vai no Google e pesquisa. Eu não recomendo
você fazer isso. Quando a gente cria uma campanha, a gente define
uma série de regras, certo? Faz sentido que você coloque se o local
é para Campinas, para o Brasil inteiro, para São Paulo, enfim. Você
coloca o idioma, o dispositivo, enfim, você cria uma série de regras.
E o que acontece? Às vezes você faz uma pesquisa que não atende
a uma dessas regras. Imagina que estou em Campinas, mas estou
atendendo um cliente que eu segmento só por Maceió. Não adianta
eu fazer uma pesquisa aqui porque não vai aparecer, não estou em
Maceió. Vai aparecer só para quem está em Maceió. Então como eu
testo essa campanha?
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Primeira: quando você coloca uma verba diária para a sua cam-
panha, por exemplo R$10 por dia, imagine que fiz essa campanha
para um cliente meu, ele pode fazer essa pesquisa em uma hora que
o orçamento já acabou. Segundo: o Google está sempre analisando
potenciais chances de conversão. Ainda que não seja uma campanha
voltada para conversão, em alguns momentos ele pode sair do leilão
porque ele acha que aquela pesquisa não é relevante. Pode ser que o
seu cliente pesquisou e o Google falou: é o típico comportamento de
quem não vai engajar, interagir ou comprar, então não vou aparecer.
E o cara acha que a campanha não está bem segmentada. Uma outra
coisa que pode acontecer é ele estar fora da região. Você criou para
Campinas e ele está em São Paulo pesquisando e dizendo que não está
vendo o anúncio. Claro, a campanha está segmentada para quem está
em Campinas. E uma outra coisa ainda, que é o que mais acontece,
se a estratégia da sua campanha for CPA, que é Custo por Aquisição,
essa estratégia é a mais inteligente do Google Ads. Ele tira e coloca
você no leilão com muita facilidade. Porque ele analisa contexto de
conversão. E quem pesquisa por contexto de conversão vem numa
jornada de pesquisa. Por exemplo, primeiro ele pesquisa para saber
mais sobre o produto, depois ele faz um comparativo, depois ele
pesquisa preço, depois ele pesquisa comprar. Quem está só testando
a campanha, como o seu cliente, por exemplo, ele faz pesquisas mais
sistemáticas, que não são típicas de quem compra. Então é comum
que o Google Ads pense: esse cara não vai comprar, não é o compor-
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mensurar o quanto ele compra, porque pode ser que essa campanha
valha a pena. Ao mesmo tempo, você precisa saber que é preciso ter
caixa para bancar suas operações até esse dinheiro dar retorno para
você. Cenário 2: desses R$5 mil, 50% é lucro. Quer dizer que a cada
R$1 mil, você ganha R$2,5 mil. Então beleza. De R$2,5 mil eu tiro
R$1 mil que investi em campanha, estou tendo R$1,5 mil de lucro. A
campanha está dando resultado. Quando eu falo em tirar as despesas,
é despesa de produção do produto, de prestação de serviço. Lucro é
lucro. Então ela está valendo a pena. Se você tiver só uma coisa para
olhar, você vai olhar o ROI — retorno sobre o investimento.
Visitante: é quanto custa levar uma pessoa para o seu site. Imagine
que eu entrei no Google Analytics e vi que meu site tem 1 mil visitan-
tes. E eu investi R$1 mil. Logo, quanto está custando um visitante?
R$1 por visitante.
Por que você precisa saber de tudo isso? Porque, por exemplo, às
vezes você está no lucro, mas tem um grupo de anúncio que o lead
está custando ao invés de R$10, R$50. Vai dar problema lá embaixo.
A oportunidade vai chegar muito mais cara e começa a ser um ris-
co, que se não fechar, esse cara dá prejuízo. Por exemplo, eu tenho
uma campanha no Google Ads para geração de leads e dentro dessa
campanha eu tenho cinco grupos de anúncio. A média do lead está
saindo a R$10. É quanto estou disposto a pagar por lead. Mas tem um
grupo de anúncio que o lead está custando R$70. Desencana, você vai
ficar no prejuízo e ferrar o seu funil. Percebe como vai ficando mais
claro? Você fez uma campanha e percebeu que está pagando R$2 por
visitante. Já está caro, precisa melhorar. Não espere o final do mês
para olhar o ROI. Você vai ter métricas secundárias. Você olhou custo
de aquisição de cliente subiu para R$1,5 mil? Não dá, não é saudável
para a minha empresa. A oportunidade agora está custando R$250.
Está absurdo de caro, vai dar problema lá embaixo. Então quando você
tem, primeira métrica que você vai buscar, por incrível que pareça
não é o ROI. Você vai buscar o CAC. Por quê? Porque você precisa
saber quanto é o seu custo de aquisição de cliente, a propósito, CAC
é uma abreviação de custo de aquisição de cliente, você precisa
encontrar um valor saudável e sempre melhorar. Então, por exemplo,
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se um cliente custa R$1 mil, ele me dá R$3 mil de lucro, ok. O má-
ximo que estou disposto a pagar por um cliente é R$1 mil. Isso vai
estabelecer limites para você. Você terá um limite de quanto pagará
por cliente, oportunidade, lead, visitante e por aí vai. Quando você
encontrar o equilíbrio de tudo isso, você vai pensar: beleza, como eu
faço para ter uma aquisição de clientes e ao invés de pagar R$1 mil,
pago R$900? Aí você vai trabalhar otimização. Você vai otimizar
seu funil, melhorar seu anúncio, melhorar sua segmentação, excluir
público que não converte, faixa etária e dados demográficos. Daqui
a pouco você consegue baixar tudo isso. Eu já peguei projetos que eu
consegui criar o funil saudável, ou seja, o CAC se pagava e depois
a gente conseguiu reduzir em até 70% todos esses custos. Ah, mas o
ROI já estava bacana no começo. Ok, mas você nunca vai desistir de
melhorar. E aí você vai olhando: que custos podem baixar? Normal-
mente, quanto mais em cima você mexe, mas embaixo você mexe
automaticamente. Quanto mais eu consigo baratear em cima, mais eu
consigo baratear embaixo. Beleza?
ANÚNCIO REPROVADO NO
GOOGLE ADS: O QUE FAZER?
O que fazer quando o Google Ads reprova a sua
campanha?
É muito comum ou pelo menos vai acontecer com você uma hora
ou outra, de uma campanha ser reprovada. Ou seja, você foi lá, criou
a sua campanha e enviou — que é um processo normal, ou seja,
quando você envia ela já vai para aprovação — e ela foi reprovada.
O que fazer?
A primeira coisa que precisa ficar clara para você é que os erros
mais gritantes o Ads não vai deixar você nem criar a campanha. Por
exemplo, você está usando uma palavra protegida por copyright, como
o Google, por exemplo, que você não pode usar. Dentre várias outras
palavras, na hora quem você clica em criar campanha ele já avisa:
palavra protegida, você precisa substituir.
Quando você usa termos que não podem usar, por exemplo, “clique
aqui”. Você não pode usar isso em anúncio do Ads, ele vai barrar.
Quando você usa letras só maiúsculas, ele também vai barrar. Ex-
cesso de caracteres especiais, dentre várias outras coisas, ele já barra
na própria criação.
Por que é importante você saber que existem alguns que ele já
barra na própria criação e outros não? Por que você já sabe que os
principais você já não vai nem conseguir, os mais comuns pelo menos.
Mas outros você vai conseguir criar a campanha e perceba que muitas
vezes quando você cria a campanha aparece lá o status qualificado,
não aparece aprovado, aparece qualificado. Significa o seguinte:
aparentemente, eu não encontrei nada de errado. Não significa que
eu já aprovei porque eu posso encontrar. E aí o Google Ads entra
em uma análise, às vezes entre esse status de qualificado e aprovado
pode ser até que a sua campanha rode um pouco e depois ela pare.
O que acontece? O Ads não vai simplesmente reprovar e falar: está
reprovado. Ele sempre vai fundamentar. Até hoje eu não peguei uma
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campanha, não teve uma conta que eu administrei, seja conta minha
ou de cliente quando eu estou em consultoria, que dissesse: está repro-
vado, motivo não vamos informar. Normalmente ele vai falar: política
XPTO. Quando você clica no link ele fala: não é permitido anúncio
assim. Não é permitido anúncio que tenha isso, isso e isso. Se o seu
produto tende a ser de uma indústria, parece um produto da indústria
farmacêutica, você precisa provar, apresentar, aliás, registro X, Y, Z
para provar que você é dessa indústria. Então ele sempre documenta
o que aconteceu. E o que você tem que fazer?
O caso mais grave que eu já peguei foi uma conta em que foram
reprovados vários anúncios e o pessoa deixou. Foi deixando e por mais
que você tentasse criar um anúncio novo, ele falava: esse domínio
Então o que você tem que fazer? Primeiro: evitar. Dá uma lida
nas políticas do Ads e evita tudo o que está lá. Existe uma situação
ou outra que o próprio Ads se engana. Por exemplo, teve uma cam-
panha que eu criei para os cursos IAG, do curso de Adobe Muse. O
Muse é uma ferramenta da Adobe que serve para você criar sites sem
código. E existem medicamentos com esse nome. E aí ele barrou a
minha campanha, porque ele falou: tudo indica que essa campanha é
sobre um produto farmacêutico, um remédio, de maneira simples, e
você precisa provar que é uma indústria farmacêutica ou provar que
nós nos enganamos. E aí o que aconteceu? Eu falei: é um falso erro,
digamos assim. É um falso, tá errado. E o Ads entrou em uma revisão
manual, porque essa primeira revisão é automática e ele falou: está
ok, é um curso de informática, não tem nada a ver e eles liberaram.
Um caso que eu peguei e que vale a pena compartilhar com vocês foi
de um aluno que criou uma campanha e a campanha era sobre vinhos.
E nessa campanha ele queria colocar na headline a safra do vinho. E
o Ads barrou. Porque o Safra é protegido, é uma marca registrada do
banco Safra. E ele não conseguiu usar a palavra. Ligou para o Ads,
conversou, conversou e os caras falaram basicamente o seguinte:
eu recomendo você desistir. Porque o caminho até você chegar aos
engenheiros do Google para adicionar essa exceção manual, você vai
brigar tanto que não vale a pena e há grandes chances de você não
conseguir. Então são casos e casos. Existem casos mais simples que
o Ads vai barrar logo, existem casos em que você simplesmente des-
respeitou a política, e é só corrigir que ele já reenvia e podem surgir
casos diferenciados que precisam de uma análise? Ok? Espero que
eu tenha ajudado e que depois dessas informações você não só evite
que as suas campanhas sejam reprovadas, mas que quando elas forem
reprovadas por uma coisa ou outra, você sabe o que fazer.
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Quando você cria um anúncio lá no Ads, ele tem três itens: as pala-
vras-chave, que são as palavras que o seu usuário vai usar para fazer
uma busca e o seu anúncio aparece para ele; o anúncio propriamente
dito; e a página de destino, ou seja, a página para a qual o usuário vai
ser direcionado quando ele clicar no seu anúncio.
anúncio, a página não tinha a ver com o que você pesquisou. Era até
em algum ponto relevante, similar, mas não tinha relevância. O que
você faz? Simples, você clica em voltar e continua a sua busca. Na
prática isso quer dizer o quê? Que aquele anúncio que você clicou era
irrelevante. E o Google se preocupa demais com a relevância porque
o foco sempre vai ser o usuário. Por mais que ele ganhe dinheiro com
quem anuncia, de nada vai adiantar se os anúncios começarem a ser
irrelevantes. O grande sucesso que faz com que eu, você e uma em-
presa anuncie no Google Ads é justamente os resultados que a gente
consegue anunciando no Ads. Por isso que a relevância tem que ser de
altíssima prioridade para o Google. Então, beleza, primeiro cenário que
é super comum, é irrelevante, eu volto e continuo a minha pesquisa.
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às vezes você coloca lá, por exemplo, talvez até você nem tenha en-
tendido isso, você coloca lá R$1 CPC máximo, mas aí quando você
vai olhar está cobrando R$0,60, R$0,65, você fala: puxa, eu coloquei
R$1, mas o Google não está cobrando R$1. Às vezes o seu índice de
qualidade está muito bom e você paga menos. O importante é você
saber que se o seu índice de qualidade for alto, a chance de você pagar
menos por cliques são altíssimas.
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ouvido falar sobre isso. É super simples, eu vou explicar onde é que
você encontra isso no Ads.
você não deixar abaixar muito, porque senão você não usa a extensão
de anúncio, você paga mais e ainda corre o risco dos anúncios serem
pausados, ok? Então espero que você tenha curtido essa dica, já foi
um pouco mais avançada, é uma parte bem legal do Ads esse índice
de qualidade.
E essa é uma objeção muito grande que impede duas coisas: pes-
soas que querem investir no Google Ads para atrair resultados para os
seus negócios e pessoas que vendem serviços. Porque muitas pessoas
acham que quem paga mais, vai ganhar. Inclusive, se você tem um
concorrente que é gigante ou muito grande, você vai falar: não vou
investir dinheiro no Google Ads porque dificilmente eu vou ganhar.
Primeiro: isso é mentira. Não é assim que funciona. Ou seja, se eu
tenho muito dinheiro, eu vou ganhar sempre. Existem duas coisas que
você precisa entender e eu vou explicar para você agora.
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Perceba que no final das contas, não se trata apenas de quem paga
mais vai estar sempre em primeiro. É um equilíbrio entre o orçamento,
Índice de Qualidade e negócios locais quando são pessoas de uma
cidade pesquisando em uma cidade ou às vezes muito próximo. Por
exemplo, quero uma pizzaria, tem uma a três, quatro quilômetros, ele
já dá inclusive um link para eu pedir o endereço de como chegar e já
abro o Google Maps. Legal?
Espero que esse capítulo tenha ajudado você a entender essa ob-
jeção para que comece a anunciar, porque agora você não tem mais
essa objeção, mas quando um cliente seu, que você for vender serviço
de Marketing Digital falar, você consiga explicar para ele de uma
maneira mais rica e convencê-lo a anunciar, ok?
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Capítulo 4
Estratégias
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Estratégias
A primeira coisa que eu preciso falar é que isso não tem a ver com
o fato de você ter muito dinheiro ou não para as suas campanhas. Isso
tem a ver com inteligência. Tem a ver com você ser um profissional
de Marketing Digital, como o analista de Marketing, por exemplo, que
tem inteligência na hora de usar seu orçamento. Mas o que a gente está
falando, na verdade? Quando a gente cria uma campanha, isso não só
no Google Ads, mas em várias mídias pagas, você consegue delimitar
qual o impacto daquela campanha. Por exemplo, a minha campanha
pode ser a nível nacional, pode ser a nível internacional, ou ela pode
ser a nível local. Ou seja, eu estou no Brasil, eu posso anunciar para
o Brasil inteiro, mas eu posso anunciar também só para São Paulo, só
para a cidade de São Paulo e não para o estado, posso anunciar só para
a cidade de Campinas, só para Maceió, só para Recife… Ou para um
raio, por exemplo, de 30km que é o raio que entrega na minha pizzaria.
E por quê você precisa pensar nisso? Simples: para que você não
impacte pessoas que não vão comprar de você ou que você não con-
segue fornecer, por exemplo, o serviço. Imagine: você é uma pizzaria
que só entrega no raio de 30km fazendo uma campanha a nível Brasil.
Não faz sentido. Como eu falei, não é questão de você ter dinheiro à
rodo ou não, é questão de inteligência. Você está torrando dinheiro.
Então qual é a primeira coisa que você precisa pensar: o seu produ-
to ele é totalmente online? Por exemplo, nos Cursos IAG, eu tenho
cursos online que eu atendo no Brasil inteiro, ou seja, tanto faz em
que lugar do Brasil você está porque o curso é online e pessoas que
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Estratégias
E o que tudo isso vai trazer? Vai trazer para você: inteligência de
orçamento, você vai usar o seu orçamento melhor; você vai saber
onde você pode ser mais forte; e vai permitir que você crie estratégias
diferentes, combinando o seu orçamento. Ou seja, muita gente fala: o
Google Ads não deu resultado para mim, eu tentei investir pouco ali,
mas eu mal consegui. Claro. Você começa investindo R$20 por dia a
nível nacional, com milhões e milhões de buscas? Não dá, não é assim
que funciona. Então pense sempre em tudo isso que eu falei , se você
atende online, se você atende a nível nacional, se você atende a nível
local, se você não é mais forte em uma cidade do que outra e assim
você consegue começar ou otimizar campanhas que já estão rodando
em cima de pontos que você tem mais forte do que a sua concorrência.
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Estratégias
Então primeira coisa, vamos entender onde isso fica no Google Ads.
Quando a gente vai na página inicial, por exemplo, onde temos todas
as campanhas, eu vou escolher uma campanha qualquer, vou começar
filtrando por campanhas de rede de pesquisa e só reforçando o que
acabei de falar, se você escolhe campanha da rede de pesquisa, você
tem uma quantidade de opções de ajuste de lances, se é campanha da
rede de pesquisa, com exibição em display, você tem mais opções,
se é campanha de vídeo você tem mais ou menos opções e assim vai.
Por que estou enfatizando isso? Porque se você tem ajuste de lance
em um tipo de campanha, não necessariamente você tem no outro tipo
de campanha e vice-versa. Então vou pegar uma campanha nomeada
carreira web. Quando estamos em uma campanha, do lado esquerdo
temos várias opções: anúncios, página de destino, palavra-chave,
público-alvo, informação demográfica e assim por diante. Quando
a opção que você quiser ajustar estiver de fato a opção de ajuste de
lance, por exemplo, eu vou pegar aqui “Locais”. Você vai ver uma
coluna chamada ajuste de lance. Vou clicar em canais. Eu não tenho
essa opção. Vou clicar em informações demográficas. Eu tenho a
opção de ajuste de lance. Vou clicar em “Público-alvo”. Eu tenho a
opção de ajuste de lance, embora eu não tenha nenhum público-alvo
nessa campanha. Então, de cara, o que eu preciso que você entenda?
Vou clicar em dispositivo também, dispositivo tem ajuste de lance.
Eu preciso que você compreenda que algumas opções você tem ajus-
te de lance, outras você não tem. Esse é o primeiro ponto que você
precisa entender.
“Ah, Adriano, como eu faço para saber quais são as opções por
campanha que eu tenho de ajuste de lance?” Existe um manual do
próprio Google Ads. Então, por exemplo, se o tipo de campanha é
apenas na rede de pesquisa padrão, você tem ajuste de lance para
dispositivo sim. Vamos conferir? Tem. E ajuste de lance “local”,
não tem. Mas entenda que ele fala que não tem se a campanha for
apenas padrão. Se ela for “todos os recursos”, tem. A campanha que
estou usando como exemplo é de todos os recursos, então quando eu
clicar em “Locais”, tem. Se fosse uma campanha padrão, não teria.
Agendamento de anúncios, não; mas se for “todos os recursos”, sim.
E assim por diante.
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Estratégias
leilão. Você não vai entrar na disputa na hora que tiver esse ajuste.
Isso tem para todos os outros, tá? Local vai de -90% até 900%. Você
não consegue sair do leilão totalmente, mas tirar 90% praticamente
te tira do leilão. Um detalhe é que quando você coloca o ajuste de
lances zero, ele não vai aumentar. -90 é -90% em cima do valor, então
ele não zera.
Peguei uma campanha minha com muitas conversões para dar mais
um exemplo. Filtrei pelas informações demográficas e percebi que de
25 a 34 anos é o que mais converte e é o que tem o custo de conversão
mais atraente. O que eu vou fazer? Vou aumentar o ajuste de lance.
Uma coisa que talvez você tenha pensado agora é o seguinte: Adria-
no, espera aí. Se eu tenho uma campanha, duas, três, dez campanhas,
o ajuste de lance é administrável. Mas e se eu tenho 100 campanhas?
Como eu vou fazer ajuste de lance em 100 campanhas? É aí que está o
pulo do gato. Se você quer evoluir os seus resultados no Google Ads,
você vai para as campanhas focadas em conversão, que é o famoso
CPA. O CPA usa o Machine Learning do Google Ads e ele já faz isso
para você. Então, por exemplo, as minhas campanhas que são focadas
em CPA eu não perco tempo fazendo ajuste de lance porque o CPA
faz isso pra mim. Ele me tira do leilão, ele aumenta o meu clique,
tanto que você não tem CPC máximo. Porque ele gerencia de acordo
com o que ele quer. Aqui é uma pessoa que está começando a ganhar
experiência, está começando a melhorar performance no Google
Ads, mas ainda quer ter controle porque ter pouca verba e precisa ser
mais conservador. Mas no CPA, você dá autonomia para o Google
Ads e não faz sentido você fazer ajustes de lance com o CPA porque
o Google Ads vai fazer.
Essa é uma estratégia que usei durante muito tempo até as minhas
campanhas evoluírem para CPA.
MACHINE LEARNING NO
GOOGLE ADS: O QUE É?
O que é Machine Learning e como isso vai mu-
dar completamente a forma como você trabalha
as suas campanhas no Google Ads? Se você não
sabe, eu gravei uma série de vídeos sobre Machine
Learning e Lances Inteligentes que está disponível
em meu canal no YouTube. Vale a pena conferir!
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Estratégias
por esse processo de aprendizagem que você passou para que as suas
campanhas pudesse melhorar. Isso é o Machine Learning.
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isso é uma realidade. Grande parte das vezes que você aparece, você
não precisava aparecer. Por quê? Pelos sinais contextuais, o Google
sabe que você não ia receber uma compra daquele cliente. Mas como
você usa lances manuais, você simplesmente está aparecendo para
todos os lances. Todas as vezes que alguém pesquisa, enquanto você
tem verba na campanha, você aparece. Mas o Google, com Machine
Learning, ele entende: putz, neste momento, não era para ele aparecer.
Porque essa é uma pesquisa, às vezes, de uma pessoa que só quer
informação, ela não quer comprar.
Nesse momento você deve estar pensando: uau! Essa tal de Machine
Learning que estava todo mundo falando e que eu ainda não tinha
entendido, de fato, é o futuro das campanhas do Google Ads. E, claro,
a sua próxima pergunta é: como é possível usar Machine Learning na
minha conta? Vamos para o próximo capítulo!
Esse nível de análise, com lances manuais, você não vai conseguir
fazer, a não ser que você tenha um funil de campanhas. Com os lances
inteligentes, está aí a primeira grande sacada, a primeira grande razão
de você utilizar lances inteligentes, ele não vai fazer uma análise so-
mente a nível de palavra-chave, ele vai analisar a nível de contexto.
Ele vai analisar a nível de consulta, de maneira geral, do usuário e
não de uma única pesquisa por uma palavra-chave.
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leilão, ele faz um ajuste. Exemplo: se você usa o CPC manual, por
mais que você faça uma alteração, tipo o leilão subiu, que antes era
R$1 para estar na primeira página e agora é R$1,50 e aí você foi lá e
cobriu aquele lance. No CPC manual, cada alteração que você faz é
para um lance a cada uma hora. Se você fez uma alteração de lance
agora e o leilão mudar em dez minutos, você só vai poder impactar
uma mudança daqui a uma hora. Com lances inteligentes, para cada
leilão ele pode fazer uma configuração diferente. Ou seja, para cada
pesquisa que as pessoas fizerem, que a sua campanha estiver apta a
aparecer, ele pode subir o valor do leilão, desde que ele entenda que
tem uma probabilidade maior de conversão ou ele pode baixar para
não participar, ou ele pode até sair do leilão. É como se fosse assim:
fulano pergunta sobre o seu produto e você fala: esse daqui não vai
comprar, não quero aparecer para ele. Outra pessoa pergunta e você
fala: esse daqui está mais ou menos interessado. Agora você faz uma
outra pergunta e fala: esse cara vai comprar. Para esse cara você não
quer aparecer, para esse cara você não quer aparecer, para o que tem
chance de comprar você quer aparecer. Como fazer isso manualmente?
Não dá. Lances inteligentes faz isso pra você.
Outra coisa que a gente tem como grande vantagem nos lances in-
teligentes é que ele pode entender, por exemplo, que o fato geográfico
está acima do fator dispositivo. Sabe que você pode criar uma segmen-
tação do tipo: se for para dispositivo móvel, não é meu público. Mas,
de repente, quem está em dispositivo móvel em uma capital, que o 3G
ou 4G é bem mais rápido, ele pode converter melhor. Então o fator
geográfico pode prevalecer sobre os dispositivos. Como você faria isso
de forma manual? Não dá. Até você criar “N” campanhas com “N”
variáveis diferentes, cruzamento de geográfico com dispositivo móvel,
por capital, ainda que você consiga fazer, é um trabalho tão grande que
não compensa o tempo que você vai ficar fazendo isso. Com lances
inteligentes, você consegue fazer isso de maneira inteligente.
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Estratégias
ele tiver uma chance maior de receber cliques, mas quando tiver uma
chance maior desse clique virar uma conversão, ou seja, uma venda,
um lead ou um pedido de orçamento no seu site, por exemplo. Então,
na prática, se eu tivesse que traduzir essa estratégia, o que ela vai fazer?
Quando ela perceber que um clique tem uma maior probabilidade de
comprar de você, ele vai aumentar o seu lance. Quando ele perceber
que tem uma menor probabilidade de comprar, ele vai baixar o seu
lance. Por que essa estratégia ainda é um pouco limitada? Porque ela
ainda se baseia no seu limite de custo por clique, tanto que é CPC
otimizado. Mas essa é uma ótima estratégia para quando você já
está tendo conversões na sua conta e quer melhorar. Então se você
já está em uma campanha com CPC manual e essa campanha já está
convertendo, eu super recomendo que você vá para CPC otimizado,
porque ele vai buscar te entregar mais conversões em cima de uma
leve flexibilização. Por que é leve? Quando a gente chegar em CPA
você vai entender.
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Estratégias
Qual é a pior coisa que você pode fazer na minha humilde opi-
nião? Isso não é recomendação do Google, é minha experiência. Se
você acabou de ter quinze conversões, que é a quantidade mínima,
não migra para CPA. Espera um pouco mais. Espera você ter quinze
conversões por pelo menos três meses seguidos. Espera você ter
trinta, cinquenta conversões. Cinquenta já é um número muito bom.
Aí você vai para CPC.
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Estratégias
Então a primeira coisa é você escolher uma palavra que está di-
retamente ligada à um momento de compra, à escolha da compra
dele. Segundo, anúncios específico para a palavra pesquisada. Então
o que acontece, eu fiz uma busca aqui no Google por curso inves-
tir na bolsa e aí a gente tem aqui quatro opções, aparecem quatro
anúncios. O quarto eu quero começar exatamente por ele porque ele
vai embasar muito a minha explicação e porque de eu ter criado essa
aula. O quarto diz assim: “O momento de investir é agora. Aplique
em ações com confiança”. O que tem de errado com esse anúncio?
Eu quero que você pense. Por que ele está em quarto? Porque pensa:
tem a ver com a palavra? Tem. Mas vamos refletir agora, quando você
olha esse anúncio, o momento de investir é agora, não é um anúncio
para quem quer um curso, é um anúncio para você fazer investimento,
então parte do conceito de que você já sabe investir na bolsa, e você
está procurando um lugar, uma corretora, para fazer esse investimento.
Muito provável que essa seja a explicação pelo qual esse anúncio está
em quarto lugar. Vamos ver os primeiros têm mais a ver com curso
ou com investir na bolsa.
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Estratégias
que parece que tem uma certa ansiedade de falar assim: eu tenho que
ter o máximo de palavras possíveis porque se uma escapar, eu posso
vender uma venda. Mas você vai investir quanto por dia? Coloquei
R$20 por dia. E você colocou cinquenta palavras assim e acha que
o clique custa R$0,01? Fica uma falsa sensação de que quanto mais
palavras você tiver, melhor. Pelo contrário. Quanto menor a quantidade
e mais direta for a relação entre elas, melhor. Então, por exemplo,
curso investir na bolsa e curso como investir na bolsa. Várias palavras
que sejam muito relacionadas, muito relevantes, tem que levar para
o anúncio totalmente relevante. Quando você anuncia para palavra
curso investir na bolsa e aparece um anúncio de ações, de invista,
é uma coisa diferente. Primeiro uma pessoa quer um curso, depois
ela quer investir. São duas coisas distintas, embora uma leve à outra.
simples, que precisa ter exatamente aquilo que fez alguém clicar no
seu anúncio. Então grava isso. Se você fizer uma campanha com
poucas palavras ou pouquíssimas e elas têm uma relação muito direta
entre elas e aí você cria um anúncio muito, mas muito específico para
essas palavras, e quando ele clica nele e vai em uma página que fala
exatamente sobre aquilo que ele clicou, as chances de você aparecer
mais, pagando menos, recebendo mais cliques e vendendo mais, são
muito grandes. Eu digo porque eu faço isso o tempo todo para mim
e para clientes. É o que recomendo para alunos no meu treinamento
Máquina de Tráfego e Conversão e é o que estou recomendando para
você aqui no livro. Vantagens: muito mais fácil de você posicionar
melhor e mais rápidos os anúncios no Google. Por quê? Porque isso
aumenta diretamente o índice de qualidade das suas palavras-chave.
Se você tiver entendido isso aqui, você aumenta muito o seu índice
de qualidade. Se você aumentar o índice de qualidade do seu anúncio,
você consegue posicionar melhor e pagar menos que os seus concor-
rentes, além de aparecer no topo — ou pelo menos acima deles. E,
se você aparecer em primeiro, existem “N” tipos de negócios que me
acompanham no meu canal no YouTube. Tem negócios que a concor-
rência é insana e vão demorar meses para conseguir ranquear bem.
Tem negócios que a concorrência até é muito grande, mas ela é muito
imatura em Google Ads. Então faça esse ajuste e esteja em primeiro
no Google amanhã mesmo. Se você tiver em primeiro, significa que
85% dos cliques no celular vêm do anúncio na primeira posição. Já
pensou no quanto isso pode te ajudar a vender mais?
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Capítulo 5
Conversão, Remarketing
e Youtube
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Conversão, Remarketing e Youtube
Para te explicar pixel de uma vez por todas, eu vou fazer uma analo-
gia. Vou te contar uma história. Imagine que você é um empreendedor.
Tem um sonho, sempre sonhou em empreender e em ter uma empresa
grande, que vende muito e aí você contratou uma pessoa para vender
para você. Você vai cuidar da empresa e contratou o clássico vendedor.
Carinhosamente esse vendedor se chama João Pixel de Silva. O João
Pixel, que é o seu vendedor, tem um hábito meio louco. Você olha para
o João e pensa: nossa, toda pessoa que entra ou sai da minha loja, o
João faz uma anotação. Por que será que ele faz isso? O fato é que o
João desenvolveu esse hábito. Ele pegou um caderninho e aí entrou
uma pessoa, ele foi lá e fez umas anotações. Depois entrou uma outra
pessoa, ele fez outras anotações. Só que o João foi tão esperto que
anotou as pessoas que compram e também as pessoas que não com-
pram. Certo dia você foi lá como empreendedor, pegou o caderninho
e falou: deixa eu ver o que o João Pixel anotou. E aí você percebeu
que o João tinha um monte de informações sobre quem comprava.
“Quais informações, Adriano?” O João sabia mais ou menos a idade
das pessoas que compravam, o que elas queriam, de qual local elas
vinham — se foi da sua cidade, de que bairro elas vinham, ou de que
cidade da região elas vinham —, ele também sabia quais os produtos
que elas mais compravam, o horário que as pessoas que compravam
mais visitavam a loja, e aí, como empreendedor, você olhou e pensou:
nossa, o João Pixel fez todo um trabalho de inteligência, ou seja, com
aquele caderninho que o João Pixel se deu ao trabalho de anotar, ele
conseguiu entender os padrões de quem compra. Só que quando ele
pegou o outro caderninho, ele também entendeu os padrões de quem
não compra. Você já imaginou se você tivesse feito esse caderninho
igual ao João Pixel? Você ia falar: caraca, eu ia saber tudo sobre quem
compra e sobre quem não compra. Isso seria sensacional. Concorda?
“Adriano, é, mas talvez eu ainda não tenha entendido o porquê.”. Se
você tem uma multidão, e você sabe quem compra — quem tem um
grande potencial de compra —, e quem não compra de jeito nenhum,
você vai fazer Marketing para esse público? Imagina, jamais. Você vai
fazer Marketing para esse que tem um grande potencial de compra?
Vai. E para aquele que você já sabe que vai comprar? Claro. E você
sabe isso como? Graças ao caderninho do João Pixel. Esse caderninho
é o pixel. Um dia, lá atrás, a gente criava um monte de campanha e
essa inteligência ficava na nossa cabeça. Tínhamos que entender esses
padrões de quem compra e os padrões de quem não compra. Hoje, o
pixel faz isso por você. “Então me explica tecnicamente o que é esse
pixel?”. É um código que você coloca no seu site e graças a ele o
Google fala: opa, quem compra funciona assim, se comporta assim e
quem não compra se comporta assim. E isso faz com que o Google
abra uma caixa mágica que a gente chama de inteligência. Quando
você tem o seu João Pixel instalado, o Google vai ativando várias
coisas para que ele pegue a sua grana e faça exatamente como eu dei
no exemplo agora: não vai para esse público que não vai comprar, vai
para esse público que vai comprar. Quem já mexe um pouquinho com
o Google Ads e já tem um pixel instalado, pode falar: Adriano, mas
na prática não é assim não. Calma, fica tranquilo. Imagina que o João
Pixel fez uma anotação no caderno. Dá para tirar grandes conclusões?
Não, não dá. Uma pessoa só que comprou é pouco. Agora imagina que
o João Pixel tem 500 anotações de pessoas que compram e mais 500
de pessoas que não compram. O João Pixel é a pessoa mais importante
da minha empresa, porque ele sabe tudo sobre quem compra e quem
não compra. É isso. O grande problema é que muita gente quer usar
um monte de coisa de inteligência, quando o seu João Pixel só fez uma
anotação, o caderninho dele só tem uma página. Eu usei uma baita de
uma analogia e espero que tenha funcionado e agora você saiba o que
é o pixel. É a sua inteligência. É o seu vendedor que vai fazer todas as
anotações e guardar essas informações. Quanto mais informações você
tiver, maiores são as chances de criar campanhas que vendem mais.
O que eu vejo de muito errado? As pessoas querendo vender rápido
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Conversão, Remarketing e Youtube
demais, usando uma inteligência que elas ainda não tem. Inteligência
baseada em números. Tem uma frase que a gente usa aqui na empresa
que é a seguinte: Em Deus, a gente confia. Para o resto, traga dados.
Ou seja, traga números para que a gente possa confiar na decisão. Se
você vendeu uma, duas, três vezes e quer mandar o Google vender
pra caramba pra você, calma. O seu João Pixel está com o caderninho
no começo. Se você quer entender o quanto de inteligência a mais
tem que ter, leia novamente os capítulos sobre Machine Learning e
Lances Inteligentes.
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Conversão, Remarketing e Youtube
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Conversão, Remarketing e Youtube
O QUE É REMARKETING?
O que é remarketing e por que essa estratégia fun-
ciona tanto para tantos negócios diferentes?
Primeiro vamos para um fato: mais de 90% das pessoas não fazem
nada no seu site na primeira vez. Ou seja, elas não se cadastram, elas
não compram e elas não solicitam orçamento. Isso significa que mais
de 90% das pessoas não interagem. Com isso, faz muito sentido eu
impactar essas pessoas novamente, até porque elas já conheceram a
minha marca de alguma forma. O remarketing serve para impactar
novamente pessoas que já conheceram você.
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Conversão, Remarketing e Youtube
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Conversão, Remarketing e Youtube
a marca fique presente em sua mente para que ela conheça a conheça.
Então a minha estratégia é a de branding. Mas se eu não sei a minha
estratégia, eu faço isso e falo: mas tem gente que está vendendo pra
caramba com remarketing, eu acabei fazer e não funcionou. Você está
com a estratégia errada para o seu objetivo. Se eu quero vender e faço
uma estratégia de branding, não vai dar certo. Então o objetivo deste
capítulo é abrir a sua mente sobre qual estratégia de remarketing você
vai utilizar, porque embora o remarketing seja uma estratégia, existem
várias formas que você pode fazer e normalmente quando eles estão
explicando remarketing, eles falam: você vai reimpactar uma pessoa
que já conheceu você. Mas existem várias formas de fazer isso e eu
vou explicar para você na prática quais as estratégias.
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Conversão, Remarketing e Youtube
Para ter visitantes você já vai focar em alguma coisa que seja
relevante para o usuário, não somente a sua marca. O que seria re-
levante, por exemplo, para a Amazon? Um anúncio sobre o novo
kindle, um livro que está em evidência, best seller e tantas outras
coisas. Porque estou atraindo pessoas que estão interessadas em de-
terminada coisa. Então pode ser um produto, pode ser um livro, um
serviço, um lançamento, pode ser várias coisas. Para gerar leads eu
já passei pelas fases de branding e visitante. Eu não vou tentar gerar
leads necessariamente com o cara que não me conhece. Não que eu
não possa fazer. Mas você vai ter mais trabalho em uma estratégia só.
Por exemplo, eu posso ter um remarketing alimentando o outro. Um
gerando branding e reforçando minha marca; depois do cara interagir,
eu posso ter outro remarketing para essa audiência, agora oferecendo
material gratuito. Só que aí é diferente, porque você já me conheceu,
eu já fiz uma estratégia para a minha marca ficar na sua cabeça. Leads
pode ser material para download, pode ser o capítulo gratuito de um
livro, pode ser um webinar, um hangout ou um curso gratuito. Pode
ser várias coisas. E aí faz muito mais sentido porque esse cara já me
conhece, já visitou uma página de um livro, de repente.
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Conversão, Remarketing e Youtube
O que é que motiva a sua persona? Uma coisa é você saber qual
estratégia fazer, outra coisa é saber que isso não vai garantir resultados,
é saber ao que ela reage. Então, por exemplo, pegando uma campanha
de vendas, a pessoa entrou, foi lá e não comprou. E aí você fez um
remarketing de finalize a sua compra e ela não finalizou. Não reagiu
à campanha. Opa, vou fazer um teste. Vou expor ela a uma promoção.
Então para você que já chegou no carrinho de compras e não comprou,
vou colocar: finalize a sua compra agora com 20% de desconto. Se
reagir, você já sabe que existe uma chance daquela sua persona reagir
à promoção. Então você já pode criar uma campanha de remarketing
Outro gatilho que você pode usar nas suas estratégias de remarke-
ting é o gatilho da prova social. Por exemplo, imagine que você
tem um site de evento e aí a pessoa clicou lá para se inscrever no
evento e não finalizou a inscrição. Você pode usar a prova social dos
palestrantes mais fortes que você tem no evento, você pode usar a
escassez de ingresso, a escassez de tempo quando o evento estiver se
aproximando, de virada de lote e de uma série de coisas. Você pode
usar depoimentos de pessoas que foram e autoridade de palestrantes
que vão estar no evento. Você pode usar o gatilho do medo, medo
de ficar de fora, medo de perder a promoção, medo da pessoa estar
fazendo algo errado, por exemplo, uma norma nova que saiu, uma lei
nova que saiu e tem que se adequar. Tem várias coisas que você pode
fazer ou você pode usar todas ou várias ao mesmo tempo.
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Conversão, Remarketing e Youtube
Outro ponto sobre você controlar quanto quer investir é que o custo
normalmente é baixo, você paga centavos por visualização. Por exem-
plo, eu tenho uma campanha que eu uso para gerar novos inscritos
no meu canal e eu pago R$0,04 a visualização. Imagine quem quer
exibir, por exemplo, uma publicidade na TV, jamais vai pagar isso, vai
pagar muito mais caro. Então você tem um custo normalmente baixo,
pagando centavos por visualização. Claro, vão existir cenários que
estão mais competitivas, audiências que estão, quando o leilão está
mais acirrado, que você vai pagar um pouco mais, mas normalmente
você vai pagar centavos por visualização .
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Conversão, Remarketing e Youtube
Por fim, o último ponto sobre valer a pena anunciar é que a gente
vive uma geração vídeo. Ou seja, as pessoas cada vez mais passam
tempo no YouTube assistindo vídeo. Elas estão nos ônibus, metrôs
ou em casa assistindo vídeos. Eu, por exemplo, tenho o hábito de que
sempre estou dirigindo eu estou ouvindo um podcast ou eu baixo um
vídeo, por exemplo, no meu celular. Então o consumo de conteúdo
audiovisual está gigante e a tendência é que só aumente cada vez
mais. Se em algum momento não estava no seu radar investir em
publicidade em vídeo no YouTube, começa a fazer isso agora. Dá
para fazer, não é caro e você consegue ter resultados. Pense assim:
as pessoas estão no YouTube. Defina uma estratégia que com certeza
você vai conseguir performar.
ESTRATÉGIAS PARA
ANUNCIAR NO YOUTUBE
Quais são as melhores estratégias para anunciar no YouTube?
Muito se fala hoje em anunciar no YouTube. Ou seja, anunciar em um
vídeo, aquele videozinho que aparece antes do vídeo que você queria
de fato assistir. Com a opção pular, mas às vezes não tem essa opção.
Fato é que está crescendo cada vez mais, as pessoas finalmente estão
entendendo que o YouTube é uma das maiores mídias que a gente
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Conversão, Remarketing e Youtube
tem hoje e que vale muito a pena anunciar. Mas não é só escolher um
vídeo qualquer para anunciar um vídeo qualquer. É preciso ter uma
visão estratégica para anunciar. E essa visão estratégica vai impactar
em tudo o que você vai fazer. Por exemplo, a sua estratégia pode ser
gerar tráfego. Logo, um vídeo específico para geração de tráfego. De
repente você quer gerar vendas, e precisa de um vídeo específico para
gerar leads. Gerar vendas é a mesma coisa. Além de planejar a sua
estratégia antes para saber que vídeo você precisa produzir ou que
vídeo você já produziu e vai escolher para isso, precisa saber mais do
que nunca que tudo isso vai gerar um efeito em como você analisa se
a sua campanha está funcionando ou não; para qual audiência você
vai anunciar. Se você quer gerar visitantes, vendas, leads ou leads
qualificados. Pensando nisso, para que você simplesmente não saia
anunciando no YouTube de qualquer jeito, eu preparei este capítulo,
na verdade eu preparei um mapa mental onde eu explico para você
as várias estratégias que você pode usar no YouTube e o que você
precisa ter de base para cada uma dessas estratégias.
é tão boa que ele conhece você já acaba baixando o material gratuito
porque a barreira é baixa. Segundo ponto: sua estratégia pode ser para
gerar visitantes. Você pode focar em pessoas que não necessariamente
precisam conhecer a sua marca antes, ou de repente até já conheçam,
mas que elas estão de repente dispostas a conhecer mais sobre um
produto ou serviço. Pode ser inclusive um lançamento novo sobre
um produto novo, um serviço novo da sua empresa. E aí o foco já
é diferente, o foco é gerar visitantes. De repente você já leva ele ou
para uma landing page específica do produto ou para a página inicial
que fale sobre aquele produto ou serviço que você anunciou. Só em
falar sobre esses dois, você percebe que a diferença é gritante? Em um
eu preciso que a pessoa me conheça, no segundo eu quero levar ela
para um produto ou serviço, ou seja, quero levar ela para uma página.
Isso já muda não só a sua estratégia, mas como o vídeo que vai ser
gravado. Que vídeo você vai utilizar na sua campanha, porque isso
vai fazer toda a diferença. Imagina você querer fazer uma campanha
de branding com um vídeo “compre o produto tal”. A audiência vai
falar: esse cara nem me conhece, como assim eles já pedem para eu
comprar uma coisa? Não adianta você querer atropelar as coisas, pre-
cisa primeiro fazer o cara conhecer você, gerar valor ou mostrar um
produto que tenha uma oferta que ele possa validar que a sua loja é
confiável. Então só de falar se é branding ou visitantes você já muda
muito a sua estratégia, o vídeo que você vai utilizar, como você gravar
o vídeo e o contexto que você vai mensurar se a sua campanha está
performando ou não. Uma campanha de visitantes que está gerando
visitantes, mas não gera vendas, você não pode necessariamente con-
siderar um fracasso, se o objetivo era gerar visitantes. Você precisa do
contexto que vai ser definido em cima da estratégia que você definiu.
Próxima estratégia da sua campanha de vídeos pode ser gerar leads. Por
exemplo, você pode disponibilizar um material para download, pode
levar o cara para o seu canal para ele se inscrever e de lá ele ter um
material mais rico. Cuidado para não fazer isso que eu vejo algumas
pessoas fazendo na internet e eu, como consumidor de conteúdo me
sinto lesado, de você enganar a pessoa. Muitas vezes eu vejo pessoas
usando vídeos que falam que o melhor está no material. Mas quando
você olha o material, ele é muito fraco, mais fraco do que o próprio
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Conversão, Remarketing e Youtube
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Conversão, Remarketing e Youtube
é isso aqui? Vou entregar ouro para você agora. Quando você cria uma
campanha em cima de remarketing, você tem um ponto positivo e um
negativo. Por quê? Por que quando você cria em cima de remarketing,
significa que você pode estar criando uma campanha — dependendo
do vídeo do seu canal —, para pessoas muito qualificadas. Em um
projeto que trabalhei há um tempo atrás, vendíamos uma mentoria
que custava mais de R$10 mil. A gente conseguiu montar cerca de
duas turmas com dez pessoas cada, só em cima de remarketing de
um vídeo. Show de bola, era um vídeo que quem o assistisse estava
muito qualificado e muito engajado com a pessoa. Só que ao mesmo
tempo isso tem um problema. A fonte pode secar. Por quê? Porque uma
hora você consegue impactar toda a lista de remarketing e se o vídeo
não recebe mais acessos, a lista de remarketing não aumenta. Então
fica aqui a sacada para você. Se você está criando uma campanha e
a sua segmentação é em cima de remarketing, lembre-se que a fonte
do remarketing pode secar. Você precisa também ter uma campanha
que alimente o vídeo para que a lista de remarketing aumente. Legal?
Então essa foi a segunda dica apenas.
Vamos lá, terceiro ponto. Seu vídeo precisa ser feito para cada
estratégia. Já comentei isso anteriormente, mas é bom reforçar. Para
cada item da sua estratégia, você precisa definir o vídeo, o conteúdo,
a estratégia e os gatilhos com passagem para cada estratégia. É funda-
mental que o seu vídeo fale com a sua audiência de um jeito coerente.
Por exemplo, quando eu fiz uma campanha que é sobrepor vídeo, eu
já sei que o cara está desesperado pelos cinco segundos, para pular o
anúncio. Eu faço isso e sei que as pessoas querem fazer isso. Quan-
do, do nada, aparece um cara falando: não pula não!, o cara tira até
a mão do mouse fica curioso sobre o motivo pelo qual ele não pode
pular o vídeo. E eu sei que ele se interessa por Marketing, porque é
uma lista minha de remarketing, então eu falo: você quer aprender
Marketing Digital, conteúdo de altíssimo nível, gratuitamente? Olhem
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Conversão, Remarketing e Youtube
Indo direto ao ponto, primeira coisa que não existe mais: posição
média. O que era posição média? Era uma métrica que a gente con-
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E agora vamos falar das coisas novas. Eu falei de três coisas que
não existem mais e agora tem coisas novas que você tem que colocar
no seu radar. Primeiro, o planejador de palavras-chave vem sofrendo
algumas mudanças e algumas muito boas. A lógica continua a mes-
ma, mas tem umas coisas novas legais. Se faz tempo que não usa o
planejador de palavra-chave, vai lá e confere, tem informações novas,
coisas mais confiáveis, então eu particularmente curti essas mudan-
ças. Segundo na lista de novidades: anúncio galeria. Isso para mim
foi uma das maiores quebras de padrão do Google porque ter uma
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imagem na rede de pesquisa foi algo bem disruptivo. Se você não faz
a menor ideia do que é isso, inclusive assim que saiu eu lancei um
vídeo, o recurso galeria, o anúncio do tipo galeria é um anúncio com
imagens para a rede de pesquisa. Você imagina que imagens sempre
foi uma característica da rede de display e trazer isso para a rede de
pesquisa foi uma quebra de padrão. Não foi liberado para todas as
contas, quando saiu foram para duzentas contas apenas, e um cliente
que eu atendia tinha esse recurso, eu fiz vários testes e a minha im-
pressão foi que não performou tão bem. Nada que a rede de pesquisa
sem imagem não tenha performado. Como são só duzentas contas, é
pouco para tirar uma conclusão. Segundo o Google, a ideia era que
isso estava em beta para que depois eles liberassem para todo mundo.
Até agora eu não vi em todas as contas. Claro que eles já podem ter
liberado para muito mais. Na sua conta, esse recurso já está liberado?
O fato é que se eles enxergarem que isso tem potencial, eles vão li-
berar para todas as contas. Eu não vi muita performance e, inclusive,
as marcas que eu soube que estavam usando, eu já fiz vários testes e
percebi que elas pararam de usar. Eu tenho minhas dúvidas se esse
recurso vai vingar. Terceiro item da lista de novidades: extensão de
anúncio do tipo lead. Para mim isso foi meio que uma tentativa, mais
uma ação para concorrer com um dos recursos que o Facebook tem.
Eu tenho vários recursos instantâneos no Facebook e isso é uma das
coisas que eu sinto um pouco falta no Google Ads. A extensão de lead
teoricamente vem para suprir algumas necessidades que a gente tinha,
onde a gente ia poder gerar um lead, por exemplo, com a extensão de
anúncio. O que eu tenho visto: primeiro, ela não está liberada para
todas as contas. Segundo, tem muita gente reclamando que ela não
está funcionando, ou seja, o recurso em si não está funcionando, não
é questão de performance, que dá pau, que trava, que não funciona,
é normal, é um recurso beta — é para isso que existe o beta —, mas
ainda a gente não tem informações suficientes que está performando
muito bem. Eu tenho alguns parceiros que também estão usando e
falam: Adriano, está normal. Claro, não sei se porque é um recurso
novo, nem os usuários entenderam ainda isso, mas também é um
recurso pra gente ficar de olho, analisar bem se vai funcionar, se vai
performar e se vai se tornar definitivo para todas as contas.
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