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SUMÁRIO

O QUE É MARKETING DIGITAL ...................................................................... 3


TIPOS DE MARKETING DIGITAL ..................................................................... 4
VANTAGENS DO MARKETING DIGITAL......................................................... 7
ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL ...................................................... 8
MÉTRICAS DE MARKETING DIGITAL ........................................................... 10
CRIANDO UMA PERSONA ............................................................................. 11
A DIFERENÇA ENTRE PERSONA E PÚBLICO-ALVO................................ 13
TIPOS DE PERSONAS ................................................................................ 14
PARA QUE SERVE UMA PERSONA ........................................................... 17
COMO CRIAR A SUA PERSONA ................................................................... 18
DÚVIDAS NA HORA DE CRIAR UMA PERSONA ....................................... 23
COMO CRIAR UMA PERSONA SEM CLIENTES ........................................ 24
COMO CRIAR ESTRATÉGIAS E CONTEÚDOS PARA A PERSONA ......... 24
JORNADA DE COMPRA DO CONSUMIDOR ................................................. 26
FUNIL DE COMPRA DO CONSUMIDOR ........................................................ 27
GOOGLE MEU NEGÓCIO ............................................................................... 30
COMO OTIMIZAR O GOOGLE MEU NEGÓCIO .......................................... 36
COMO CRIAR PÁGINA NO FACEBOOK ....................................................... 41
CRIANDO UM POST NO FACEBOOK ......................................................... 44
CRIANDO UM POST PARA INSTAGRAM...................................................... 54
COMO CRIAR POST PARA INSTAGRAM: PASSO A PASSO ...................... 56
ANÚNCIOS PATROCINADOS FACEBOOK E INSTAGRAM ......................... 58
FACEBOOK ADS .......................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 78

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O QUE É MARKETING DIGITAL

Mesmo se diferenciando do marketing tradicional, feito fora da internet,


em diferentes aspectos, o básico do marketing digital é o mesmo. Para entender
melhor é possível citar o mix de marketing. Ele engloba o conceito dos 4 “Ps” do
marketing, que são as estratégias para aproximar a empresa do seu público.
Mesmo no mundo digital, continuam muito importantes. São os seguintes:
 Produto: É o que a sua empresa vende, quais são as suas vantagens
para o consumidor, como atende as suas necessidades, quais são as
suas características.
 Preço: É o valor do produto para o cliente, sendo que precisa ser atrativo,
pode ter descontos e ofertas, além de garantir a lucratividade necessária
para o seu negócio.
 Praça: É onde o seu produto é oferecido, como ele pode ser segmentado
para o seu público, como funciona a sua logística e armazenamento.
 Promoção: São os canais de divulgação do seu produto, como ele é
apresentado ao consumidor, quais são as estratégicas para o seu público
conhecer a sua marca.
Todos esses conceitos do marketing são importantes e úteis para a sua
estratégia quando é transferida para o marketing digital. Afinal, é preciso ter um
produto condizente com o que o seu público busca, ser ofertado nos canais
adequados e por um preço coerente.
E para que tudo isso seja possível, é necessário saber a melhor maneira
de promovê-lo. Além disso, com o uso cada vez mais frequentes das ferramentas
online, mais um P surgiu, de Pessoas.
Isso porque com a maior interação do consumidor com a marca, quando
se usam os meios virtuais, as pessoas começaram a influenciar esse processo.
Hoje, são 8 Ps, sendo que os demais são os seguintes:
 Processos: como o produto é fabricado;
 Posicionamento: como o cliente percebe a marca;
 Performance: quais os seus diferenciais.

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TIPOS DE MARKETING DIGITAL

Embora possam parecer a mesma coisa em um primeiro momento, é


possível diferenciá-las de acordo com a maneira como são colocadas em prática.
De qualquer forma, para uma estratégia eficiente, essas formas de fazer
marketing digital se complementam com sucesso.

INBOUND MARKETING

Esse tipo de marketing digital também é chamado de marketing de


atração, sendo que essa definição explica bem o seu conceito. Isso porque, ao
utilizá-lo, o objetivo é que as pessoas sejam atraídas para a empresa.
Mas isso não acontece porque o consumidor quer comprar o seu produto.
Primeiro, ele entra em contato com a marca porque ela oferece um conteúdo
interessante e relevante, o que é feito com mais facilidade através dos canais
online.
No Inbound marketing, diferente do Outbound marketing, o marketing
tradicional, que se baseia muitos nos anúncios, a empresa oferece uma solução
para os seus problemas ou necessidades do seu público. Mas não diretamente,
usando seus produtos e serviços.

Em um primeiro momento, a empresa mostra credibilidade e autoridade,


disponibilizando informações confiáveis para que o consumidor faça uma
tomada de decisões. Aqui, a ideia é apresentar a sua expertise, para que em um
segundo momento a venda aconteça.

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Para tanto, a marca faz uso dos canais do marketing digital para se
aproximar do público e criar uma audiência, com o objetivo de aumentar a sua
interatividade e ganhar o seu respeito. Além de criar um elo com o consumidor,
essa tática permite conhecer mais o público alvo.

MARKETING DE CONTEÚDO

Para que o Inbound Marketing seja colocado em prática, se faz uso do


marketing de conteúdo, que consiste na publicação de informação de interesse
e relevância para o público alvo. Isso é feito através das mídias sociais online.
Hoje, essa estratégia é bastante eficiente, pois os consumidores, cada
vez mais, buscam na web informações, respostas e orientações no dia a dia.
Oferecendo esse conteúdo a eles, a marca consegue atrair e conquistar mais
clientes, levando-os a efetivar a compra.
No entanto, a empresa precisa se posicionar de maneira adequada na
jornada de compra do seu cliente em potencial. Isso exige identificar quais as
mídias que ele mais usa e marcar presença nas mesmas.
Assim, o marketing de conteúdo é feito através dos seguintes canais:
 Blog;
 Site Institucional;
 Redes sociais;
 E-mail Marketing;
 Newsletter;
 Entre outros.

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SEO

Outro tipo de marketing digital é o SEO ou Search Engine Optimization,


sendo que essa sigla se refere à otimização para mecanismos de busca. A sua
finalidade é a de fazer com que o seu site ou blog seja bem ranqueado,
aparecendo nas primeiras posições das pesquisas online.
Estar entre os primeiros nos resultados de busca ou mesmo na primeira
página aumenta muito as suas chances de ter, todos os dias, um maior número
de visitas. Por consequência, mais internautas conhecem a sua marca, o que é
essencial para o Inbound marketing funcionar.
E para estar bem posicionado é preciso seguir algumas regras,
determinadas pelos buscadores, como o Google, que querem oferecer aos seus
usuários a melhor experiência em termos de navegação. Para tanto, eles deixam
entre os primeiros os conteúdos considerados melhores.
Isso significa que o conteúdo é original, com textos bem escritos, que
tenham coesão e palavras-chaves relevantes em conformidade com os
interesses do internauta. É preciso ainda contar com imagens de qualidade e
que sejam nomeadas adequadamente.
Esses são apenas alguns exemplos das técnicas de SEO. Existem muitas
outras, as quais contribuem para que o seu site ou blog apareça com mais
frequência na busca orgânica.

LINKS PATROCINADOS OU PPC

Os links patrocinados são formas de anunciar nos mecanismos de buscas


como Google, Yahoo!, Bing etc. Links patrocinados são anúncios que você paga
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por clique que costumam estar localizados na parte superior e inferior do Google,
e, diferente da pesquisa orgânica, possuem uma identificação de “anúncio” nos
resultados de pesquisas.
As vantagens de utilizar este canal de marketing é que os resultados
costumam a aparecer rapidamente. Por isso, é uma estratégia muito utilizada
por empresas de diversos tamanhos que investem no marketing digital.
Outro ponto importante é que para que a estratégia continue dando
resultados é necessário um investimento contínuo nas ferramentas de anúncio
pois ela trabalha de forma semelhante à um leilão e, uma vez interrompido, os
anúncios deixam de ser exibidos. Esta é uma das principais diferenças entre o
link patrocinado e o SEO.

VANTAGENS DO MARKETING DIGITAL

Existem muitas vantagens do marketing digital, veja quais são elas:

Interação com o público alvo


A interatividade que uma marca pode ter com o seu público ao apostar no
marketing digital é possivelmente um dos
seus diferenciais mais atrativos. Com essa
maior interação é possível ganhar
credibilidade e confiança, além de conhecer
melhor o seu público alvo.

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Maior alcance
Com o marketing digital, as empresas podem ganhar maior visibilidade e
ser conhecida em todo o país e mesmo em
outros países. Não é preciso ser nenhuma
grande corporação para isso, desde que
possa atender clientes espalhados pelo
Brasil com a logística adequada.

Direcionamento
Uma das principais diferenças entre o marketing digital e o marketing
tradicional é a possibilidade de
direcionar as suas ações. Se pela TV,
rádio e jornal um único anúncio atinge
um público diverso, online é possível
promover ações específicas para cada
grupo.

Facilidade de mensuração
O investimento com o marketing
digital também se torna mais seguro,
pois é mais fácil de avaliar os
resultados obtidos. Hoje, existem
diferentes maneiras de mensurar os
resultados, inclusive, sabendo quais
ações surtiram mais ou menos efeito.

ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

Para usar o marketing digital e obter os resultados esperados, é essencial


que haja uma estratégia bem construída. Ela depende das peculiaridades de
cada empresa, sendo preciso levar em consideração produto ou serviço,

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mercado, público alvo e trajetória. Veja a seguir os principais passos para
construir a melhor estratégia de marketing online:

Passo 1- Determine objetivos


Saiba quais são os objetivos da sua empresa com o marketing digital.
Ganhar visibilidade? Aumentar leads? Vender mais? Ter autoridade virtual?
Maior visibilidade? Ter isso em mente contribui para a escolha dos melhores
canais.

Passo 2- Escolha os canais de comunicação


Pesquise junto ao seu público alvo quais são as mídias que mais utilizam
e, entre elas, eleja as mais eficientes para a sua estratégia. Para tanto, é
importante conhecer como funciona e quais são os recursos de cada canal.

Passo 3- Faça um cronograma de publicações


É importante delegar funções para a sua equipe, a fim de ter profissionais
responsáveis pelas publicações e pelo monitoramento dos canais. Também é
fundamental responder todas as mensagens que receber, mais uma forma de
promover a interação com o público.
E para garantir a organização e o bom gerenciamento nada melhor do que
um cronograma de publicações, inclusive, se houver mais de uma pessoa
responsável por essa tarefa. Desse modo, evitam-se publicações extras ou
deixar de responder algo para um consumidor.

Passo 4- Avalie a contratação de profissionais experientes


Criar uma estratégia de marketing digital exige uma boa avaliação do
segmento de mercado e do público alvo, bem como dos canais para promover
as ações. Nesse sentido, pode ser necessário contratar uma agência de
marketing digital.
Com profissionais capacitados e experientes, é possível seguir o caminho
certo com mais praticidade, sem cometer erros comuns que acontecem quando

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não se tem a carga de conhecimento necessária. A agência pode apenas dar
consultoria ou colocar a mão na massa.

Passo 5- Mensure os resultados


Acompanhe e registre todas as informações sobre os resultados obtidos
com as ações. Isso tudo é útil para posteriormente ser analisado e você descobrir
se os resultados são os esperados.

MÉTRICAS DE MARKETING DIGITAL

Para mensurar e analisar os resultados, há diferentes métricas, ou seja,


técnicas que contribuem para a obtenção de dados mais precisos. Veja quais
são algumas delas:
 Visitantes únicos: Quantos visitantes acessaram o seu site ou blog em
um determinado período de tempo.
 Sessões: Interações, como cliques e páginas visitadas, de cada visitante.
 Novas Sessões: Essa é outra métrica semelhante à anterior, com a
diferença que mesmo sendo um só visitante, conta-se como uma nova
sessão se ele voltar a sua página 30 minutos depois. Essa atitude indica
alto poder de atração.
 Tipo de tráfego: É a origem da visita, podendo ser orgânico, por meio
dos mecanismos de busca, ou de campanhas pagas, o que vai depender
dos canais utilizados.
 Taxa de Rejeição: Porcentagem de visitantes que apenas entram no site
e logo saem, sem realizar interações.
 Retorno Sobre Investimento: Também chamado de ROI consiste na
diferença entre a soma das despesas com o marketing digital e o valor
ganho com as conversões resultantes das ações online. O ganho deve
ser maior para que o seu negócio não tenha prejuízo.
 Custo de Aquisição de Clientes: Indicado pela sigla CAC, serve para
identificar quanto a sua empresa gasta para conquistar cada cliente. Para

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ter um resultado positivo, o custo deve ser menor do que se gasta com
marketing digital com cada cliente.
Essas são apenas algumas métricas existentes para mensurar os
resultados das ações de marketing digital promovidas pela sua empresa. Além
disso, é importante avaliar quais delas podem ser usadas pelo seu negócio.
De qualquer forma, não se pode pular essa etapa. Afinal, se os resultados
não forem os previstos, é necessário rever a estratégia e ajustar conforme o
necessário para que melhores resultados sejam atingidos.
E mais, é preciso que existam profissionais da na equipe dedicados a essa
tarefa. Eles também devem saber como realizar o trabalho para que não
cheguem a resultados incorretos.

CRIANDO UMA PERSONA

Persona é um personagem semifictício, baseado em dados e


comportamentos reais, que representa o cliente ideal de uma marca ou empresa.
Ela também é conhecida como buyer, persona ou avatar. A persona
orienta a criação de conteúdo e o Marketing Digital.
O objetivo é criar um perfil que sintetize as principais características dos
clientes para que a marca consiga criar estratégias alinhadas ao seu público e
capazes de atender suas demandas.

Para criar a persona, é preciso pesquisar quem são os seus clientes, com
o que trabalham, o que fazem durante o dia, como se informam, quais são suas

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maiores necessidades? Assim, a persona se embasa em dados, não em
suposições da equipe de marketing.
Quem criou o conceito de personas foi Alan Cooper, designer e
programador de softwares, ao desenvolver um sistema de gerenciamento de
projetos em 1983.
Kathy era gestora de projetos e foi entrevistada por Cooper, que queria
entender melhor o seu trabalho. Segundo o programador, ela foi uma espécie de
persona primitiva.
Ao longo do projeto, Cooper travava diálogos internos, como se fosse
Kathy explicando o que precisava daquele software no seu dia a dia.
Ali ele entendeu a importância da persona com uma pessoa em mente,
que tem dúvidas e necessidades reais, ficou mais fácil perceber e resolver
questões complexas de design e interação.
Mais adiante, as personas foram formalizadas por ele e se tornaram um
método dos seus processos de design. Finalmente, em 1998, ele lançou
o livro no qual explica o conceito de personas. Em seu site, ele conta toda essa
história.
Ao longo dos anos, as personas extrapolaram o universo do design de
interação e chegaram ao marketing.
Com o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo, o conceito se
popularizou ainda mais. Hoje as personas são uma das principais ferramentas
de planejamento para as marcas que centram suas estratégias no consumidor.
Veja um exemplo simples de persona:
Diego, 30 anos: é workaholic, casado, e o gestor de marketing de uma
média empresa da área de Marketing Digital. Ele tem um perfil analítico e focado
em números, obcecado com novidades e inovações (busca novidades no
mercado internacional), quer sempre qualificar seu time, não tem muito tempo e
sua agenda é apertada. Ele gostaria de aumentar seus resultados com
marketing, gerar mais leads e qualificadas, aumentar suas vendas, inovar nas
estratégias de seu time e ser visto como uma autoridade no mercado.

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Seus principais obstáculos são a falta de orçamento para investir em
novas soluções, o excesso de tarefas e a dificuldade de gestão de tempo, e a
pouca mão de obra disponível para colocar em prática todas as suas ideias.

A DIFERENÇA ENTRE PERSONA E PÚBLICO-ALVO

Se você trabalha num time de marketing, provavelmente já se acostumou


a usar um público-alvo nas suas campanhas. Mas, agora, são as personas que
estão em alta. Afinal, eles são a mesma coisa? Não, persona e público-alvo são
diferentes.
O público-alvo surgiu no contexto do Marketing 2.0, quando as marcas
passaram a colocar o consumidor no centro das estratégias.
Em vez de criar campanhas para uma massa de consumidores, elas
começaram a segmentar mercados por idade, localização, gênero, renda,
escolaridade, interesses, além de características psicológicas e
comportamentais.
O público-alvo, portanto, é a definição de um segmento de pessoas com
características em comum que a marca escolhe para direcionar suas campanhas
e anúncios. Poderíamos descrever assim, por exemplo, o público-alvo de uma
campanha para vestibular:
Estudantes de ensino médio, entre 16 e 20 anos, moradores do estado de
São Paulo, com renda familiar entre R$ 5.000 e R$ 15.000. Estão na fase de
transição da escola para a universidade, em busca de maior independência dos
pais.
Perceba que há várias diferenças entre público-alvo e personas. A
principal diferença é que o público-alvo é uma definição mais genérica dos
consumidores, enquanto a persona cria uma identidade bem definida, no papel
de um personagem.
Faz toda a diferença criar estratégias para uma pessoa em vez de um
grupo genérico.

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Com uma definição ampla, o público-alvo também abre brechas para
simplificações e estereótipos inconscientes. Afinal, o ser humano é muito mais
complexo que dados demográficos e características pontuais, certo?
A buyer persona, por sua vez, dá conta dessa complexidade, já que traça
todo o perfil de uma pessoa.
Há também uma importante diferença no próprio conceito: o público-alvo
pressupõe uma mira que a marca deseja apenas atingir, enquanto a persona
considera que há uma pessoa do outro lado, com quem a marca quer interagir.

Mas as personas não vieram exatamente para substituir o público-alvo


você pode usar essas duas ferramentas em conjunto no marketing.
A seguir, vamos falar sobre as funções das personas no marketing, e você
vai entender como elas podem ser usadas com o público-alvo.

TIPOS DE PERSONAS

Agora que você já entendeu o que é uma persona e para que serve esse
conceito, é importante se aprofundar nos diferentes tipos que existem. Sim,

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existem algumas opções dentro dessa ideia. E cada uma tem um propósito
diferente.

Buyer persona

O exemplo mais comum dentro desse universo é a buyer persona. Como


o próprio nome indica, um perfil semifictício que representa o seu comprador
ideal. Ou seja, o comportamento, as demandas, os desafios e objetivos do
consumidor final do seu negócio. A partir dessa criação, é possível direcionar os
seus esforços para gerar um impacto positivo no cliente em potencial e aumentar
as suas chances de venda.
Seja para entender quais são as preferências em relação aos métodos de
pagamento, seja para identificar como as suas soluções podem resolver os
problemas desse cliente. Ao entender o comportamento de compra esse
consumidor, é mais fácil planejar uma estratégia eficiente e conseguir os
resultados esperados.

Audience persona

A interação e o engajamento entre marcas e usuários também é muito


importante no cenário digital e, muitas vezes, essa audiência apresenta um perfil
diferente do seu comprador. Para isso, o ideal é criar a audience persona que
representa quem visita as suas páginas nas redes sociais, lê as publicações do
seu blog ou até assiste aos seus vídeos. Para quem busca brand awareness,
isso é essencial.

Proto persona

A proto persona se trata de uma versão inicial das muitas personas de


uma empresa. Ela é criada por meio de um brainstorming da sua equipe,
avaliando quais são as principais características dos seus clientes. Trata-se de

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um direcionamento inicial para começar a estruturar a criação de perfis mais
completos.

Brand persona

A persona não precisa ser apenas o seu consumidor ou audiência, pode


ser a sua própria empresa. Isso mesmo! A ideia é humanizar a sua marca,
criando um perfil que represente os valores e a visão da companhia e,
assim, traduzir esses conceitos a partir de mensagens mais efetivas. Um
exemplo de sucesso é a Magalu, a assistente virtual da Magazine Luiza que se
comunica com todos os clientes e mercado.

COMO ESCOLHER O TIPO MAIS APROPRIADO

Também é importante entender que não existe uma fórmula para escolher
a persona mais apropriada. Tudo depende diretamente dos seus objetivos. Para
uma empresa que almeja investir em Marketing de Conteúdo para fortalecer a
reputação online e ganhar relevância dentro do seu segmento, por exemplo, é
preciso conhecer a sua audiência e ter um tom de voz eficiente e humanizado.
Dentro desse caso, audience e brand persona seriam as opções mais
relevantes. Já para um e-commerce que tem como objetivo principal vender
mais, sem ter uma preocupação com o relacionamento fora da jornada de
compra, o mais importante é saber quem vai comprar os seus produtos por meio
da estruturação da sua buyer persona.
Sendo assim, o mais importante é definir quais são os seus objetivos e, a
partir disso, criar as personas para atender as suas demandas. Em um mundo
ideal, quanto mais personas, mais eficiente serão as suas mensagens e
estratégias de Vendas e Marketing. Para quem deseja otimizar os resultados
com um posicionamento integrado, essa é a opção mais efetiva.

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PARA QUE SERVE UMA PERSONA

Agora já começamos a entender a importância das personas. Então,


vamos detalhar mais como elas podem ser usadas no marketing, inclusive com
a ajuda do público-alvo.
Entenda para que serve uma persona:
Aprofundar o conhecimento sobre o público
O público-alvo pode ser o primeiro passo na definição do grupo de
consumidores com quem a sua marca quer se comunicar. Depois, você pode
aprofundar o conhecimento sobre eles com as personas.
No exemplo da campanha de vestibular: ok, o público é de estudantes,
mas você sabe como é o seu dia a dia, quais dúvidas passam pela sua cabeça,
quais são os seus sonhos? A buyer persona trata de ir a fundo no perfil do público
para entender a sua complexidade.
Entender o valor do seu produto para o público
A persona busca descrever a rotina de uma pessoa com foco em dores,
dúvidas, necessidades e desejos relacionadas à proposta de valor da empresa.
Um estudante de ensino médio, por exemplo, está cheio de dúvidas sobre
qual profissão seguir e sonha em cursar uma faculdade que goste. O vestibular
(que é o produto em questão) é uma etapa difícil, mas é o caminho para isso.
Aí está o espaço que o produto ocupa na vida da pessoa, o valor que ele
tem para o público. Portanto, a persona ajuda a perceber como a marca pode
ser útil para o público.
Definir os canais de comunicação com o público
A persona abrange também os canais que o público mais usa para se
informar, falar com os amigos e interagir com as marcas. É nesses canais, então,
que você deve estar presente para se comunicar com as pessoas.
Definir pautas do Marketing de Conteúdo
As personas cumprem um papel fundamental no Marketing de Conteúdo.
Elas levantam as principais dúvidas e necessidades do público. E cada dúvida
da persona pode se transformar em uma pauta de post no blog ou nas redes
sociais.

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Então, os conteúdos buscam resolver essas dores ao longo da jornada de
compra e guiar os consumidores do topo até o fundo do funil de vendas.
Definir a melhor linguagem e tom de voz
Além de guiar as pautas, a persona também serve para direcionar a
linguagem e o tom de voz dos conteúdos. Afinal, você precisa se comunicar da
melhor forma com as pessoas. Não adianta usar um tom de voz formal se o seu
público é jovem e descontraído, por exemplo.
Isso vale para qualquer ponto de contato com o consumidor. As
campanhas de mídia paga, por exemplo, exigem a definição de um público-alvo
para filtrar quem você deseja atingir. Mas é a persona que vai ajudar você a
construir a mensagem dessas campanhas, com a linguagem e o tom adequados.
Otimizar a experiência do usuário no site
Como vimos antes, a origem das personas vem do design de interação.
Hoje, elas ainda cumprem um papel importante no design, especialmente na
área de User Experience (UX).
Nessa área, além de levantar o perfil comportamental, as personas
ajudam a entender como o usuário utilizaria o site — por onde ele chega, como
navega, qual conteúdo mais procura etc.
Então, designers e desenvolvedores otimizam a navegação, o layout e as
funcionalidades para melhor atender as demandas dos usuários e, assim,
oferecer a melhor experiência.

COMO CRIAR A SUA PERSONA

A criação da persona é um processo. Não dá para simplesmente sair


descrevendo alguém que você
acha que representa seus
clientes. Também não dá para
cair na objeção de “eu já
conheço os meus clientes”, pois
as nossas percepções podem
nos enganar.

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Para que cumpra o seu papel, a persona deve ser resultado de pesquisa,
análise e construção. Basicamente, ela deve seguir estes cinco passos:
 Coletar os dados de clientes;
 Realizar perguntas a esses clientes;
 Analisar os dados coletados;
 Estruturar a persona;
 Compartilhar a persona com a equipe.
A seguir, o passo a passo para tirar algumas dúvidas que podem surgir
no caminho.

1. Como coletar dados dos clientes para criar as personas?


O primeiro momento da construção da persona é a “ida a campo”. É essa
expressão que se usa quando os pesquisadores realizam a coleta de dados para
os seus estudos. E é isto que você deve fazer primeiramente: coletar os dados
de clientes.
Uma boa coleta de dados começa com um bom planejamento de
pesquisa, que envolve a definição de objetivos e público-alvo e a construção dos
instrumentos de coleta (um roteiro de perguntas para entrevistas, por exemplo).
O objetivo e o público-alvo da pesquisa já estão mais claros, certo? Você
pretende conhecer o perfil dos clientes da sua empresa. É claro que você pode
ter outros objetivos, mas o principal geralmente é esse. Também pode incluir
outros consumidores e prospects, mas é importante focar em quem já comprou
da sua empresa e já percebeu o valor do seu produto.
Para realizar a pesquisa, você pode combinar diferentes métodos e
instrumentos, que proporcionem uma visão completa sobre o seu objeto de
estudo o perfil dos clientes. Há dois tipos de pesquisa que você pode
fazer: quantitativa e qualitativa.
Enquanto as pesquisas quantitativas são aplicadas a um maior número
de pessoas e permitem medir comportamentos de toda a base, as qualitativas
são menos numerosas, mas obtêm respostas mais aprofundadas.
Entre as pesquisas quantitativas, você pode realizar questionários
fechados ou levantar dados de ferramentas como Google Analytics. Já entre as

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pesquisas qualitativas, é possível fazer entrevistas, grupos de foco, netnografia,
entre outros métodos.
Em geral, entrevistas e questionários são os métodos mais usados.
Geralmente eles são feitos pela internet, mas a coleta de dados presencial
permite perceber nuances de comportamento que o virtual impede.
Adele Revella, autora do livro Buyer Personas, afirma que você precisa
de menos entrevistas que imagina. Quando você faz de 8 a 10 entrevistas,
geralmente as respostas começam a se repetir.
Já os questionários podem ser aplicados a mais pessoas para ter uma
amostra representativa da sua base de clientes. Com uma calculadora de
amostra, consegue identificar quantos clientes deve abordar.
Para aplicar a pesquisa, existem diversas ferramentas pela internet,
como Typeform, Google Forms e SurveyMonkey (pago). Envie a pesquisa por
email, peça que respondam após um atendimento ou sempre que alguém
finalizar uma compra.
Outra ferramenta interessante é o HotJar, que permite inserir enquetes no
próprio site, em determinadas páginas. Dessa maneira, você colhe as respostas
do consumidor no próprio ambiente em que ele pesquisa e compra.
Presencialmente, você pode deixar questionários à vista na entrada ou no
caixa da loja, caso tenha um ponto físico. Se quiser realizar entrevistas ou grupos
presenciais, escolha um lugar que deixe os clientes à vontade. É possível ainda
oferecer alguma retribuição (brinde, desconto etc.) pela participação.

2. Quais perguntas fazer aos clientes?


É claro que as perguntas variam conforme o segmento do negócio, mas
procuramos aqui levantar as principais questões que devem aparecer na
pesquisa para construir uma persona.
Uma boa prática é dividir em cinco etapas de perguntas: demográfica,
pessoal/profissional, consumo de conteúdo, hábitos de compra e relação com a
empresa. Veja alguns exemplos:
Demográfica:
 Qual seu gênero? Idade? Cidade? Escolaridade?

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 (Se for B2B) Qual é o seu cargo? Segmento da empresa? Tamanho da
empresa?
 Pessoal/profissional
 Como é sua rotina?
 Quais são suas principais responsabilidades?
 Quais são seus principais objetivos e obstáculos pra atingi-los?
 (Se for B2B) O que você faz no seu trabalho? Quais são seus maiores
desafios?
Consumo de conteúdo:
 Quais redes sociais você usa?
 Como você se mantém informado?
 Como você aprende novas habilidades?
 Quais assuntos você mais gosta de acompanhar?
Hábitos de compra:
 Quais marcas você costuma usar?
 Como você se informa sobre marcas e produtos? Onde costuma
comprar?
 Em quais canais você prefere interagir com marcas?
 (Se for B2B) Quais marcas a sua empresa usa? Como é o processo de
compra?
Relação com a empresa:
 O que te levou a procurar as soluções da empresa x?
 Como a empresa x te ajuda a solucionar seus desafios?
 Qual a maior qualidade da empresa x?
Utilize essas questões para construir o seu questionário, adaptando para
o seu segmento e as suas dúvidas sobre os clientes.
Se você quiser fazer uma entrevista aberta, utilize apenas um roteiro de
perguntas e conduza a conversa com mais liberdade.
É importante ter sensibilidade para entender quais e quantas perguntas
os seus clientes estariam dispostos a responder, tanto em entrevistas quanto em
questionários.

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3. Como analisar os dados coletados?
Depois de aplicar a pesquisa, você vai ter vários dados sobre os clientes.
É preciso tabular os dados, transcrever as entrevistas e analisar tudo isso que
você coletou.
Na análise, procure identificar os padrões nas respostas. Eles
representam características, problemas, desafios e dúvidas que são comuns a
vários clientes e que devem fazer parte da persona.
Se você percebe que quase todos responderam que têm ensino superior
completo e costumam usar o Instagram para interagir com marcas, aí estão
traços do perfil da persona.
Para isso, você precisa organizar as respostas de maneira funcional. Você
pode criar uma tabela com as mesmas etapas de perguntas que sugerimos antes
e preenchê-la com os dados da pesquisa. Assim, você vai conseguir visualizar
as informações que se repetem.

4. Como estruturar a persona?


A partir da análise, a persona vai ganhar vida. Ela vai ter um nome, um
rosto e um perfil bem definido, com as características e comportamentos que
você percebeu como mais relevantes.
O segredo aqui está em pensar na persona como um ser humano de
verdade, que vai interagir com a marca, ler os seus conteúdos, comprar os seus
produtos. E um ser humano não se resume a uma lista de tópicos. Procure
desenvolver um texto descritivo sobre essa pessoa que você está criando.
Uma boa solução é contar uma história. Você pode narrar um dia ou uma
semana da persona em que ela interage com o seu produto. Assim, fica muito
mais fácil perceber seus hábitos, comportamentos e como ela se relaciona com
a marca.

5. Como fazer a equipe usar as personas?


Não adianta criar as personas se elas não forem usadas pela equipe de
marketing. Uma atitude bacana para promover o uso da persona é envolver toda

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a equipe na sua criação. Assim, todos entendem para que ela serve e
memorizam o avatar mais facilmente.
Além disso, depois que a persona tiver um perfil e uma história, você pode
sintetizar os dados em um quadro-resumo e escolher a imagem de alguém que
personifique essa descrição.
Esse quadro pode ser compartilhado por e-mail, impresso e distribuído,
colado na parede da empresa. O importante é fazer com que todo mundo
conheça a persona e pense nela nos seus processos.

DÚVIDAS NA HORA DE CRIAR UMA PERSONA

Ao seguir os cinco passos listados, é possível que ainda surjam algumas


dúvidas em relação a esse processo e até mesmo às condições específicas do
seu negócio.
Dá para criar mais de uma persona?
Ao coletar os dados, talvez você perceba que existe mais de um perfil
predominante entre os clientes, o que leva à criação de mais de uma persona.
Não há problema algum nisso. A maioria das empresas, aliás, tem mais de uma
persona.
Porém, a dica é não exagerar, principalmente se você está
começando. Ter muitas personas pode tirar o foco das suas estratégias e
conteúdos.
Então, tenha mais de uma persona apenas se você percebe que as
diferenças entre eles são determinantes para as estratégias, conteúdos e
abordagens.
Você pode ter clientes de diferentes cidades, por exemplo. Mas, se as
dores e necessidades deles são as mesmas, provavelmente eles podem ser
reunidos em uma só persona.
Como criar personas para empresas B2B?
Quando se fala em empresas B2B, os clientes são empresas. Então, fica
a dúvida: a persona deve ser a descrição de uma pessoa ou de uma empresa?

23
A persona sempre vai ser uma pessoa. Afinal, o cliente até pode ser uma
empresa, mas quem toma decisões, busca soluções e utiliza os produtos são
pessoas. Então, a pesquisa deve ser feita com elas.
No caso de empresas B2B, é importante identificar quem é a sua persona:
o analista, o gerente, o diretor, o dono do negócio? Entenda quem exerce o papel
de decisor, influenciador e comprador e para quem você deve direcionar as
estratégias.

COMO CRIAR UMA PERSONA SEM CLIENTES

Se a persona se baseia em dados sobre os clientes, como fazer a


pesquisa se a empresa ainda não tem clientes ou está lançando um novo
produto.
Nesses casos, existem outros métodos de pesquisa que se pode usar
para conhecer melhor o público que interage com a sua marca e quem seria um
cliente ideal. Estas são as principais soluções:
 Pesquisas de mercado (com respondentes que se encaixem no seu
público-alvo);
 Pesquisas com a sua base de contatos;
 Análises do Google Analytics (se a empresa já tem um site ou blog);
 Análise de concorrentes.
Uma combinação entre esses métodos permite extrair dados confiáveis
para construir a sua persona. Eles também podem ser usados para
complementar a coleta de dados com clientes, caso você já tenha.

COMO CRIAR ESTRATÉGIAS E CONTEÚDOS PARA A PERSONA

A persona deve estar presente no planejamento de qualquer estratégia de


marketing. Na hora de definir os objetivos, as metas e os indicadores de uma
campanha, é preciso definir também a qual persona ela será direcionada.
Ao definir os preços de um produto, por exemplo, é preciso considerar as
percepções da persona sobre o produto e quanto ela estaria disposta a pagar.

24
Ao pensar no layout do site, também deve-se considerar o perfil da
persona, quais conteúdos são mais importantes para ela e como ela navegaria
pelas páginas.
Na criação de campanhas pagas, a persona ajuda a definir a
segmentação de público e a criar uma mensagem mais atrativa e persuasiva,
que realmente se comunique com ela.
É importante fazer o exercício de se colocar no lugar da persona e pensar
o que seria coerente para ela. Será que a persona faria isso? Será que ela
gostaria de ler esse conteúdo? Como será que ela reagiria a essa campanha?
No Inbound Marketing, é preciso ainda considerar as diferentes dúvidas,
dores, necessidades e desafios de cada etapa da jornada de compra, que
coincide com os estágios do funil de vendas.
Para cada etapa, há diferentes formatos de conteúdo para melhor atender
a persona:
 Topo de funil: posts de blog, infográficos, podcasts, newsletters, redes
sociais.
 Meio de funil: posts de blog (mais densos), email marketing, ebooks,
webinars.
 Fundo de funil: cases de clientes, webinars de venda, reviews de
produto, demonstrações de produto, conversa com consultor.
Para cada etapa, há também diferentes pautas de produção de conteúdo
para resolver as dúvidas da persona. Afinal, são essas dúvidas que os
consumidores digitam no Google em forma de palavras-chave. Então, quando
os conteúdos são produzidos com base nelas, podem ser ativados nos
resultados dessas buscas.

25
JORNADA DE COMPRA DO CONSUMIDOR

Compreender o que é a jornada de compra do consumidor é um passo


essencial para elaborar estratégias de marketing para atrair novos clientes. No
mundo online, há uma ferramenta que pode facilitar o diálogo com o consumidor
em cada uma das etapas: o marketing de conteúdo.
A jornada de compra do consumidor é o caminho que ele percorre desde
o momento que ele tem a primeira interação com uma marca ou produto até o
efetivo momento em que a compra é concluída. Trata-se, portanto, de um
processo com múltiplas etapas e para cada uma delas há uma ação possível
para tornar tudo mais simples.

A jornada de compra do consumidor também é frequentemente referida


como jornada do cliente. A quantidade de etapas existentes em um processo de
compra varia de acordo com o tipo de produto. Entretanto, é papel das agências
de marketing digital ter conhecimento desse passo a passo, de maneira que
possam elaborar ações que sejam capazes de influenciar cada uma das etapas.
A primeira referência a esse assunto que se conhece está prestes a
completar um século. Foi em 1924 que William W. Townsend abordou o tema
pela primeira vez no livro “Bond Salesmaship”. Em sua obra ele destacou que
“consciência”, “opinião”, “consideração” e “preferência” eram fatores que deviam
ser observados nos processos de compra.

26
COMO O MARKETING DE CONTEÚDO AUXILIA O MARKETING DIGITAL

As estratégias de marketing digital podem se favorecer muito das


possibilidades que o marketing de conteúdo oferece. Por meio de posts em
blogs, replicados posteriormente em redes sociais, é possível dialogar com o
consumidor em cada uma das etapas da jornada do consumidor.
Seja na apresentação de um produto, no esclarecimento de dúvidas sobre
ele, na orientação de uso ou mesmo no comparativo direto com os concorrentes,
textos informativos, orientados para serem encontrados com mais facilidade
pelos mecanismos de busca podem fazer toda a diferença

FUNIL DE COMPRA DO CONSUMIDOR

O funnel ou funil de conversão é uma metodologia de marketing digital


que busca definir as etapas que um usuário deve seguir para atingir uma meta
específica em uma página web: normalmente, converter-se em um registro
ou lead, ou concretizar a compra de um produto ou serviço.
Ao realizar as diferentes fases do funil de conversão, você poderá medir
a porcentagem de perdas que ocorre em cada uma das etapas realizadas pelo
usuário na página web para atingir a meta final. Além disso, ele ajudará você a
identificar visualmente o que acontece com o fluxo de pessoas que entram na
sua plataforma e, assim, detectar e corrigir erros.
O funil de conversão faz parte da disciplina Inbound Marketing , uma
técnica de marketing digital que
busca atingir o público-alvo de
maneira não intrusiva. Esta forma
de publicidade através de
conteúdo que agrega valor ao
usuário é muito eficaz e cada vez
mais popular no mundo do
marketing.

27
FASES OU ETAPAS DE UM FUNIL DE CONVERSÃO

Geralmente, pode-se distinguir cinco etapas básicas no funil de


conversão, se nosso objetivo final for vender um produto ou serviço:

1) Aquisição
Nesta primeira fase, o objetivo é conscientizar a marca através de
estratégias de marketing online (otimização de SEO, ações em redes
sociais, geração de conteúdo, campanhas de PPC…). A ideia é ganhar
visibilidade e notoriedade no setor ao qual pertencemos e atrair o maior número
de visitas ao nosso site.

2) Ativação
A segunda fase se concentra em ganhar a confiança do público. Para
isso, devemos causar uma boa impressão nas primeiras visitas feitas pelos
usuários na web e despertar seu interesse.

3) Retenção
Se o usuário atingiu esse estágio no funil de conversão, isso significa que
ele considera sua opção viável fazer a compra. Nosso objetivo agora é fidelizar e
fazer com que eles passem o maior tempo possível em nosso site. Para isso, é
essencial que eles se tornem registros ou leads e, assim, obtenham seus dados
e possam acompanhá-los.
28
4) Venda
Nesse momento, nosso público se torna um verdadeiro cliente: já
alcançamos a conversão. Para tornar a compra efetiva, é importante que esta
fase seja a mais suave possível, não torne uma tarefa complicada ou com muitos
passos, ou você correrá o risco de o cliente desistir.

5) Indicação ou referência
Quando a venda é fechada, nosso trabalho ainda não terminou. Agora, o
objetivo é que os compradores readquiram o produto ou serviço e também se
tornem nossos vendedores. Para isso, é essencial que eles tenham ficado
satisfeitos com a compra e decidam nos recomendar.

POR QUE USAR UM FUNIL DE CONVERSÃO

Há muitas razões para usar um funil, mas o mais importante é que ele nos
ajuda a planejar, converter e alcançar a máxima lucratividade em nosso plano
de marketing digital. Em seguida, mostramos mais vantagens e benefícios que
você obterá usando um funil de conversão para sua empresa.

Principais benefícios

O funil atua como uma métrica e nos fornece dados muito importantes:
a porcentagem de perdas do usuário que ocorre em cada fase definida.
Isso nos ajuda a analisar o comportamento do usuário na web. Dessa
forma, podemos descobrir: quando os usuários caem do funil, quais erros
cometemos, que aspectos precisamos melhorar e, portanto, onde devemos
concentrar nossos esforços. Basicamente, nos dá as chaves para otimizar cada
fase ao máximo e alcançar o objetivo final.
Usando os funis de conversão, podemos deixar de lado o marketing de
massa e nos concentrar em atrair um tipo de usuário mais interessado em nosso
produto. Para isso, devemos ter uma definição limitada do nosso alvo ideal
ou comprador.

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Por outro lado, também nos ajuda a calcular o retorno sobre o
investimento (ROI) de nossa campanha.
Em suma, nos permite atingir o objetivo final, que é levar o maior número
possível de clientes até o último nível do funil de conversão.

GOOGLE MEU NEGÓCIO

O Google Meu Negócio, ou Google My Business, é uma plataforma do


Google em que empreendedores podem divulgar o seu negócio de forma
gratuita nos resultados orgânicos de pesquisa e no Google Maps.
A ferramenta permite um diálogo direto entre empresas e clientes, além
de oferecer aos empreendedores a possibilidade de passar importantes
informações aos usuários, como:
 Endereço;
 Telefone de contato;
 Horário de funcionamento;
 Horários de pico;
 Notas sobre o serviço/produto;
 Perguntas e respostas;
 Eventos que acontecerão etc.

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Esse serviço surgiu em 2014 para unificar as funcionalidades existentes
no Google Places e nas páginas de empresas do Google + (ferramenta
desativada em 2019).

BENEFÍCIOS DESSA PLATAFORMA

Até aqui, vimos que o Google My Business pode ajudar (e muito) a


divulgação de empresas locais de maneira orgânica.
No entanto, não poderíamos prosseguir sem ressaltar mais algumas
vantagens desse serviço. Confira a seguir:
 Maior confiabilidade: empresas que verificam as informações do Google
Meu Negócio têm duas vezes mais chances de serem consideradas como
confiáveis pelos consumidores, segundo informações da própria
empresa.
 Mais cliques: além disso, aqueles que postam fotos em sua conta,
recebem 42% mais solicitações de rotas de carro no Google Maps e 35%
mais cliques para entrar no site do que as outras empresas.
 Facilidade de mensuração de resultados: e, como toda estratégia de
marketing precisa ser mensurada, aqui não é diferente. A plataforma
permite que os donos do negócio acessem as seguintes informações:
o Como os clientes pesquisaram a empresa e de onde eles são;
o Quantas pessoas ligaram diretamente para a empresa usando o
telefone exibido na conta;
o Quantos pedidos de rota foram feitos;
o Quantos cliques o site teve.

SER ENCONTRADO PELOS CLIENTES QUANDO ELES MAIS PRECISAM

O Google My Business possibilita a oportunidade de se aproximar dos


clientes quando eles estão em uma fase avançada de suas jornadas de compra.

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Por exemplo, quem procura por “academias centro BH” tem, ao menos,
intenção em se matricular em uma academia localizada no centro de Belo
Horizonte, não é verdade?
Logo, se você fosse dono de uma academia no centro da capital mineira
e se cadastrasse na plataforma, teria grandes chances de aparecer para esses
potenciais clientes, receber um contato, uma visita e, quem sabe, fechar um
negócio.

AUMENTAR O ALCANCE DE UMA EMPRESA

Só o fato de fazer sua empresa aparecer na primeira página do Google e


no Google Maps já expande sua presença digital.
Ainda assim, você pode atrair mais consumidores tanto a nível local
quanto de outras regiões e estados.

GERAR MAIS INTERAÇÕES COM O PÚBLICO

Como uma das funcionalidades dessa plataforma é permitir os


comentários dos clientes sobre sua empresa, é natural que haja uma
aproximação também pelo lado social.
O público pode participar com notas de avaliação para o seu negócio
(produto, serviço, atendimento, etc.) e com ideias, opiniões, críticas e dúvidas.
Da sua parte, é importante também participar respondendo os
comentários, postando novidades em sua página no Google + e inserindo fotos
do seu negócio para atrair um maior engajamento e interesse sobre suas ofertas.

COMO CADASTRAR UMA EMPRESA NO GOOGLE MY BUSINESS

Se você se interessou pelas vantagens dessa plataforma, talvez esteja


curioso para saber como inscrever sua empresa no Google Meu Negócio.
Então, para facilitar um pouco a sua vida, preparamos um breve passo a
passo com as 5 etapas de cadastro nesse serviço. Acompanhe:

32
1. Acesse a página da plataforma e faça o login
Bem, as primeiras coisas a serem feitas são acessar o site do Google Meu
Negócio e clicar em “Comece Agora”.

Logo após, você deverá fazer o login na plataforma, que é o mesmo que você
usa para acessar o Gmail. Aliás, se você já estiver logado no Google, será
encaminhado para a próxima etapa.

2. Preencha as informações na aba “Adicionar seu negócio”


A próxima parada é nesse mapa aí em que você não só vai localizar o
endereço do seu negócio, como também preencher outras informações
importantes naquele formulário à esquerda.

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Ali, você colocará o nome da empresa, o telefone, o site e a categoria de
mercado (loja de materiais de construção, loja de artigos esportivos, salão de
beleza, etc.).
Caso não atenda os clientes em um local específico, mas sim em
diferentes áreas (como em diversos prestadores de serviço), deverá marcar “sim”
na caixa “Entrego produtos e presto serviços para meus clientes no local deles”.
Por fim, clique em “Continuar”.

3. Confirme sua autorização para gerenciar a empresa


As informações de endereço e contato da sua empresa aparecem onde
está tampado com essas caixas azuis.
Você deve verificar se elas estão corretas e, então, preencher a caixa de
autorização para gerenciar sua empresa.

Ao confirmar essa informação, você será encaminhado para uma outra


página em que o Google propõe o envio de um código de verificação postal para
o endereço fornecido por você.

34
4. Confirme o local do seu negócio
Logo após essa etapa, você já será redirecionado para o seu painel de
controle. No entanto, para começar a editar suas informações e fazer com que
elas sejam exibidas nas buscas e nos mapas, você deverá confirmar o código
enviado pelo Google.
Esse código chega via Correios e demora, em média, de 7 a 15 dias úteis
para chegar em seu endereço.
Em seu painel, aparecerá um banner vermelho na parte superior da tela
com o botão “Confirmar agora”. Clique nele e siga os passos apontados na carta
enviada pelo Google para você.
Essa carta tem o código que deverá ser inserido no Google Meu Negócio.

5. Adicione mais informações em sua página recém-criada


Pronto! Depois de confirmar sua localização, você terá toda a liberdade
necessária para adicionar as informações complementares ao seu cadastro.
Não esqueça de incluir fotos do seu estabelecimento, horário de
funcionamento, uma breve descrição da empresa, entre outros dados e
conteúdos relevantes.

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COMO OTIMIZAR O GOOGLE MEU NEGÓCIO

Para Rodrigo Rodrigues, diretor do Google Customer Solution, a criação


e otimização de uma página no Google Meu Negócio pode ser considerada
como estratégia fundamental.
Pensando nisso, a Rock Content conversou com o diretor e colheu as
principais informações para você alavancar sua estratégia.
“A otimização (da página no Google Meu Negócio) deve ser feita de forma
muito simples. Você, como empresa, vai dizer para a ferramenta o que você
vende, para qual público vende, em qual região entrega.
A própria ferramenta faz as ações e dá dicas, como: ‘esses anúncios são
aqueles que estão funcionando mais, coloque mais informações sobre o que
você vende, coloque mais informações de contato’.
Vai tendo dicas do próprio Google Meu Negócio para conseguir ser mais
relevante e competir no público que consegue entregar seu produto ou serviço
com empresas dos mais diferentes tamanhos, tendo certa priorização se o seu
resultado e anúncio forem mais relevantes para o consumidor,
independentemente do tamanho do orçamento”.
Confira, a seguir, cinco dicas de como otimizar sua conta.
1. Mantenha seu perfil constantemente atualizado
Essa dica pode parecer óbvia, e realmente é. Por isso, é imprescindível
que você sempre mantenha as informações do seu perfil atualizadas. Horário de
funcionamento, endereço e telefone de contato são os principais.
Imagine só que um usuário, ao fazer uma busca no Google, encontre sua
empresa. Ele vê que ela abre no final de semana, vai até lá, mas, quando chega,
a loja está fechada. Esse é o tipo de experiência frustrante que você quer evitar.

2. Gere interação no perfil da sua empresa


Um dos fatores importantes do Google Meu Negócio é a quantidade
de avaliações deixadas pelos clientes. Por isso, procure sempre estimular quem
já comprou com você a deixar um comentário contando sobre a experiência.

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Como dito, em pesquisa feita pela Provokers, 55% dos entrevistados
disse confiar em avaliações online o mesmo tanto quanto avaliações recebidas
pessoalmente.
Depois que as avaliações forem feitas, responda aos clientes, mostrando
que o espaço é de troca entre a empresa e o consumidor.
Caso você receba uma avaliação negativa, não deixe de responder ao
usuário, cuidadosamente agradecendo pelo feedback. Colha as informações
passadas por ele e não deixe de analisar quais mudanças podem ser feitas para
garantir uma experiência melhor.

3. Use o Google Postagens


Por meio do Google Meu Negócio, você tem acesso a uma ferramenta de
postagens. Essas postagens podem ser feitas em formato de textos, vídeos,
imagens e eventos.

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Tenha em mente que esses conteúdos publicados só ficarão ativos por
uma semana. Sendo assim, novamente, é necessário que você sempre
mantenha o seu perfil atualizado, com novas informações para os usuários.
Para fazer uma publicação, siga o passo a passo:
 Acesse esta página de Google Author;
 Clique na caixa “publicar no Google”;
 Escolha o tipo de postagem e siga as instruções que aparecerão;

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 Para ver como sua pesquisa aparecerá, clique em “visualizar”. Para voltar
ao editor, clique em “criar” no topo da caixa;
 Quando estiver pronto, clique em “publicar”. Sua publicação aparecerá
imediatamente na pesquisa do Google.
É possível também que você edite e exclua suas postagens, programe-as
para serem publicadas em determinado dia e horário, aumente o tempo de
visibilidade em até 14 dias e as compartilhe em campanhas de email
marketing, redes sociais e por meio de uma URL específica.

4. Permita agendamentos
Outra funcionalidade da plataforma que deve ser mais explorada é a
de agendamentos. Essa especificidade do Google Meu Negócio pode ajudar
restaurantes, consultórios, escritórios a otimizarem seu tempo, permitindo que
os usuários marquem horários para visitarem o local.
Ao fazer a busca por um restaurante, por exemplo, o usuário é levado a
uma landing page para agendar seu horário. Preenchendo as informações, ele
consegue ver quais dias da semana e horários estão disponíveis. Depois, basta
preencher com as informações pessoais e a reserva será confirmada.

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Para permitir um agendamento, basta que você entre em contato com um
dos provedores compatíveis com o Google Meu Negócio.
Para fazer isso, entre em sua conta e acesse a funcionalidade
“agendamentos”. Em seguida, escolha qual provedor usará. A conta de
agendamento será vinculada, automaticamente, em até uma semana.
Não se esqueça de sempre conferir quais são os agendamentos
chegando por meio desse canal, para ter certeza de que os clientes serão
atendidos sempre no dia e horário correto.

5. Habilite a troca de mensagens


A plataforma do Google Meu Negócio permite a troca de mensagens,
como um chat online. Isso possibilita aos clientes um contato direto com sua
empresa, tirando dúvidas de forma rápida e prática.

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COMO CRIAR PÁGINA NO FACEBOOK

Durante a criação da página, o usuário preenche uma série de


“formulários” onde conta de a finalidade de sua página. Vale dizer que, páginas
de organização, empresas, marcas ou pessoas famosas só podem ser criadas
por representantes oficiais.
Por isso que muitas páginas são tiradas do ar, acabam por infringir as
regras da rede social e, sendo denunciada, acaba saindo do ar. Acesse sua
conta do Facebook (Android | iOS) e siga os passos abaixo.
Passo 1- Clique nos três riscos no canto superior direito e acesse “Páginas”;

Passo 2- No topo, toque em “Criar”;

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Passo 3- Insira o nome que deseja dar a página;

Passo 4- Escolha a categoria a qual ela pertence;

Passo 5- Inclua um site, caso possua, e em seguida adicione a foto de perfil e


capa;

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Passo 6- Clique em concluir.

DIFERENÇA ENTRE PÁGINA E PERFIL NO FACEBOOK

A diferença entre Página e Perfil no Facebook não fica apenas na


quantidade de pessoas com as quais pode se conectar. O Perfil tem como foco
informações sobre si, publicando fotos, vídeos e compartilhando interesses
pessoais com pessoas escolhidas por você.
Enquanto isso, a Página é o local onde você enquanto criador de
conteúdo, fã, artista, comerciante ou empresa entra em contato com fãs e
clientes para se conectar em torno de um gosto em comum. Quando você entra
na Página é possível acessar o site ou loja facilmente, além de ver informações
sobre a localidade, o assunto do qual a empresa trata e outras informações.

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No final das contas, Página e Perfil tem propostas parecidas, ambas
buscam conectar, mas por caminhos diferentes. Uma é comumente usada com
foco profissional enquanto a outra é totalmente voltada para conexão entre
familiares, amigos e colegas.

CRIANDO UM POST NO FACEBOOK

O melhor caminho é ser sempre original e assim diferenciar a sua marca


e atrair mais pessoas. Algumas dicas podem ajudar a criar posts de imagem do
Facebook que fará sua empresa se destacar da concorrência:
 Use imagens de alta qualidade e que sejam identificáveis pelo seu
público;
 Trabalhe textos curtos e atraentes;
 Verifique se as informações de sua arte estão legíveis em uma tela
pequena de celular e não há cortes na mensagem que você deseja
transmitir;
 Evite imagens em excesso e tome cuidado para não usar fotos com
direitos autorais;
 Mantenha a identidade visual de sua marca e posicione seu logo de forma
adequada;
 Evite exagerar nas cores e na quantidade de informações para não
resultar em poluição visual;
 Verifique erros de digitação e ortografia;
 Publique sua postagem nos horários de maior uso do Facebook;
 Na hora de incluir elementos gráficos, a dica é apostar em formatos que
contrastem com o fundo da imagem. Use cores chamativas com cuidado,
e que façam parte da comunicação visual da empresa.
Se não é profissional da área de design e tampouco conta com um
especialista do tipo em sua empresa, não se preocupe: ainda assim é possível
criar postagens com qualidade profissional. Uma boa escolha é utilizar uma
ferramenta que facilita a criação de posts para o Facebook e outras redes
sociais. Você encontra centenas de modelos prontos para personalizar e postar.

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TIPOS DE IMAGEM DO FACEBOOK

Agora que você já entendeu a relevância e obrigatoriedade das redes


sociais para o marketing digital e vendas, vamos ver quais tipos de imagens são
requeridos pelo Facebook para que sua fanpage seja um sucesso.
 Post no feed: considere uma proporção de 1:1 quadrada (também
chamado de card) no tamanho de 1080 x 1080 pixels;
 Horizontal (paisagem): 1080 pixels de largura x 608 pixels de altura;
 Vertical (retrato): 1080 pixels de largura x 1350 pixels de altura;
 Imagens de links: 1200 x 630 pixels será o corte que o Facebook fará na
imagem de um link externo compartilhado no feed;
 Foto da capa de evento: 1200 x 628 pixels;
 Foto do perfil: 180 x 180 pixels;
 Stories: 1080 x 1920 pixels, sendo recomendada uma área de segurança
para seu conteúdo de 1080 x 1420 pixels.
 Vídeo (paisagem): 1920 x 1080 pixels;
 Foto de capa do perfil ou fanpage: 828 x 315 pixels no desktop e 640 x
360 pixels em dispositivos móveis.
 Foto de capa do grupo: 1640 x 856 pixels no desktop e 1640 x 664 pixels
em dispositivos móveis. Por segurança, mantenha uma margem de
segurança de 96 pixels nas partes de cima e baixo de sua imagem.
 Carrossel: cada imagem em uma proporção quadrada 1:1, no tamanho
1080 x 1080 pixels.

Imagem de perfil

A foto do perfil é a imagem que mais aparece no Facebook, tanto em


postagens comuns quanto em anúncios e comentários, ou seja, em qualquer
ação que você realizar através da sua página. Por isso, o ideal é que seja uma
imagem a qual remeta as pessoas diretamente para a sua marca.
Fora do contexto de sua fanpage a imagem de perfil será exibida em um
tamanho muito pequeno. Portanto, considere uma boa visualização de sua

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marca sem textos que possam se tornar ilegíveis. Reduzi-la a um ícone simples
e reconhecível pode facilitar seu reconhecimento e memorização;
Para uma foto de perfil eficaz, você pode:
 Utilizar o logo da sua empresa;
 Contar com um esquema de cores que condiz com a identidade da marca;
 Adaptar o logo do seu negócio para determinadas ocasiões especiais e
épocas do ano, como outubro rosa, Natal, etc.

Imagem de capa

A foto na capa da sua fanpage aproveita um ótimo espaço na tela, seja no


computador ou em dispositivos móveis, quando as pessoas visitam a sua página.
Isso faz com que seja necessário:
 Combinar a imagem de capa com a foto de perfil, para criar um visual
harmônico e coerente;
 Utilizar uma arte que também transmita os ideais da empresa, através de
cores ou fotos;
 Escolher imagens bonitas, com uma resolução adequada, e que chamem
a atenção.

Postagem no feed

As postagens no feed (ou linha do tempo) são o meio que a sua marca
tem para gerar conteúdo e atrair cliques de forma gratuita, ao contrário dos
anúncios pagos.

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É fundamental contar com uma estratégia baseada em postagens
regulares e que ofereçam informações relevantes e interessantes para o seu
público-alvo. E como já vimos, os posts que incluem imagens geram mais cliques
e, por consequência, mais interação com os potenciais clientes da sua marca.
As postagens não são como as imagens de perfil, que estão visíveis
sempre que você executa alguma ação através do perfil da marca. Como
aparecem na linha do tempo dos seguidores de uma página, possuem uma
janela curta de tempo de entrega.
Isso porque, além das postagens das diversas páginas curtidas por uma
pessoa, as publicações de amigos também disputam atenção no mesmo espaço.
Por conta disso, ao escolher imagens para postar no Facebook, tenha
sempre em mente:
 Escolher uma imagem atrativa;
 Escrever algum texto na própria imagem;
 Utilizar elementos gráficos para destacar sua imagem.

Post vertical

Este formato tem a vantagem de oferecer mais espaço para sua imagem,
além de ocupar uma área maior na tela de smartphones, o que proporciona uma
maior valorização da publicação.

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 Um espaço maior para criar sua arte do post;
 Possibilidade de utilizar mais elementos visuais gráficos;
 Imagens que ficam visualmente mais atraentes na vertical.

Post patrocinado

As postagens patrocinadas são diferentes dos anúncios. Caso você


queira que os seus anúncios apareçam em todos os tipos de formato, tanto no
Feed de Notícias (móvel e desktop), quanto na coluna da direita, é preciso usar
o tamanho de imagem de anúncio indicado para o seu objetivo.
Nos posts patrocinados, você utiliza uma publicação comum para
impulsionar o alcance desejado. Contudo, não é qualquer postagem que pode
ser patrocinada.

Desta forma, algumas recomendações do próprio Facebook devem ser


seguidas:
 O arquivo deve ser enviado nos formatos JPG ou PNG;
 Sua imagem deve possuir uma taxa de proporção: 1,91:1 a 1:1;
 A resolução da imagem dever ser de pelo menos 1080 x 1080 pixels;

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 O texto que acompanha a imagem para Facebook deve ser de, no
máximo, 125 caracteres.

Post de carrossel

O formato carrossel permite que você escolha, simultaneamente, até 10


vídeos e/ou imagens em uma única postagem. Esse formato faz com que as
pessoas consigam deslizar entre as imagens ou clicando nas setas laterais (em
computadores).
A escolha pelo post de carrossel conta com as seguintes vantagens:
 Faz com que você possa apresentar fotos de produtos ou serviços
específicos;
 O detalhamento sobre cada produto ou serviço é maior;
 Você pode contar uma história através de imagens nos cartões, tornando
a publicação mais dinâmica.

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DICAS CRIATIVAS PARA POSTS COM IMAGEM DO FACEBOOK

Separamos especialmente para você 18 ideias criativas testadas,


abraçadas e adotadas pelas grandes marcas, para que seu post de Facebook
seja um sucesso!
Entregue conteúdo relevante para seu público
Essa é, na verdade, uma dica que serve como base para todas as formas
de postagens para o Facebook: entregue aquelas informações que sejam
relevantes para o seu público. Coloque-se no lugar do leitor e reflita sobre a
importância daquele conteúdo para você.
Muitas vezes, um post para Facebook que parece muito interessante aos
olhos do empreendedor pode ser considerado irrelevante para o público. Por
exemplo, conteúdos que utilizam linguagem técnica para falar sobre produtos ou
serviços.

Utilize frases e citações


As pessoas gostam de se inspirar com frases de pessoas
famosas. Postar frases e citações é uma ótima forma de explorar a autoridade
de personalidades para entregar mensagens de forma clara e objetiva aos seus
clientes.

Tire dúvidas do público


Explorar um post para Facebook com o intuito de tirar dúvidas do seu
público a respeito de assuntos relacionados à atividade que a sua empresa
exerce é uma ótima ideia.
Identifique quais são as principais dificuldades que os seus seguidores
enfrentam e encontre uma forma de ajudá-los.

Mostre a sua empresa por dentro


Você já viu uma daquelas postagens que mostram a rotina dos
funcionários da empresa, uma imagem da mesa de trabalho ou vídeos com
relatos dos colaboradores?

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O intuito desses conteúdos é humanizar a empresa. Dessa forma, o
público sente que está interagindo com outras pessoas, e não com uma
organização.

Conte histórias de sucesso


O consumidor é muito influenciado pelas experiências de outras pessoas
como ele. É muito difícil confiar nas promessas de uma empresa interessada no
seu dinheiro.
No entanto, visualizar histórias de sucesso de outros clientes com o seu
produto ou serviço pode incentivar um interessado a experimentar o que você
tem a oferecer.

Fale sobre a forma de utilização dos seus produtos


Sugerir a utilização do seu produto ou serviço de forma integrada à vida
do consumidor é uma ótima forma de promovê-lo sem soar como uma
propaganda.
Um ótimo exemplo disso é uma empresa que vende temperos e cria um
post para Facebook com receitas que utilizam os seus produtos para dar mais
sabor à comida.

Explore curiosidades
Explorar curiosidades é uma das ideias de posts para Facebook que
jamais poderia não aparecer nesta lista. Afinal, um dos grandes macetes para
chamar a atenção das pessoas é despertar a curiosidade!
Pegando novamente como exemplo a empresa que vende temperos, é
possível explorar a origem de diversas ervas e contar sobre a sua utilização em
civilizações antigas.

Provoque a interação
Existem muitas pessoas que adoram interagir com as páginas que
seguem no Face. Por isso, criar um post para Facebook que instigue o
engajamento do leitor pode ser uma boa ideia.

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Algumas ideias são enquetes, perguntas, pedidos para completar frases,
marcar amigos com determinadas características, entre outras. Postagens do
tipo estimulam o engajamento e ampliam o alcance.

Aproveite as datas comemorativas


Explore as datas comemorativas para fazer um post para Facebook com
a cara da sua empresa.
Isso vale tanto para as grandes datas comemorativas – como Natal ou
Páscoa – quanto para os eventos relacionados ao nicho em que você atua.
Exemplo: o Dia da Pizza para uma pizzaria.

Compartilhe conteúdos do seu nicho


Além das postagens autorais, você pode apostar no compartilhamento de
conteúdos de outras referências do seu nicho.
Essa é boa uma forma de entregar informações úteis ao público e ainda
criar bons relacionamentos com as autoridades que postaram o conteúdo
original.

Entre nas brincadeiras da internet


Entrar na onda das brincadeiras da internet, memes e bom humor pode
ajudar a fortalecer a sua relação com o público. Essas publicações ajudam a
humanizar a sua empresa e provocam um grande engajamento dos seus fãs.
Entretanto, é importante que você não abuse dessas postagens para não ser
percebido como uma página de humor e perder a credibilidade da sua marca.

Aposte em promoções e descontos


Muitas pessoas começam a seguir páginas nas redes sociais em busca
de promoções e descontos. Entregar postagens com esse teor ao seu público
aumentará a afinidade com a sua marca e provocará um grande engajamento.
Além disso, as promoções que exigem o compartilhamento podem ser
responsáveis por atrair novos fãs. Logo, essa é uma das ideias de posts para
Facebook que mais merecem atenção especial!

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Insira vídeos e GIFs
Um post para Facebook com vídeos ou GIFs animados tem grandes
chances de ser efetivo para chamar a atenção do público – afinal, trata-se de um
conteúdo com apelo visual e de fácil consumo.
Além disso, o algoritmo do Facebook prioriza os vídeos, não à toa
possuem as maiores taxas de compartilhamento.

Conte histórias
O storytelling é um recurso muito rico para ser explorado. As pessoas
adoram histórias e ficarão interessadas na sua marca ao conhecer um pouco
mais sobre a história da sua empresa, a rotina dos funcionários, cases de
sucesso, entre outros assuntos.

Divida suas conquistas


Crie um post para Facebook para celebrar com os seus fãs os marcos
atingidos pela sua empresa. Alguns exemplos são: o aniversário da empresa ou
alcançar um grande número de fãs na sua página.
Ressaltar esses momentos importantes melhoram a percepção do público
sobre a sua marca.

Utilize chamadas de ação


As chamadas de ação são um recurso muito explorado no marketing
digital e podem ser muito efetivas nas suas publicações no Face.
O público é incentivado a curtir, comentar e compartilhar as suas
postagens – aumentando os resultados alcançados nas redes sociais.

Poste na frequência certa


As grandes marcas costumam publicar dois posts diários no Facebook.
No entanto, essa não é uma regra. Isso porque mais importante do que a
quantidade é a qualidade e a relevância de seu conteúdo. Não poste apenas
para “cumprir tabela”, ok?

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Porém, é claro que a frequência, principalmente a constância das
postagens é importante. Isto é, não vale publicar dez conteúdos em uma semana
e ficar três semanas sem postar nada.

Defenda uma causa


Hoje, as pessoas não se preocupam somente com a qualidade dos
produtos e dos serviços, elas querem se envolver com uma marca transparente
e ética e que, de preferência, defenda uma causa.
Além de fazer bem para a alma e para a reputação de uma companhia,
promover uma causa engaja, pois, as pessoas se sentem estimuladas a dividir
suas experiências e postar opiniões.
Nesse sentido, é importante associar a causa com seu nicho. Por
exemplo, tem uma loja de roupas femininas? Então, vale a pena publicar um post
sobre violência doméstica, postando dicas de empoderamento e também
sugestões práticas sobre o que fazer nesse caso.

CRIANDO UM POST PARA INSTAGRAM

Antigamente, o Instagram permitia apenas postagens de imagens


quadradas, também conhecidas como “cards”. Hoje podemos publicar imagens
em diversos formatos, seja na vertical (retrato) ou na horizontal (paisagem).

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Confira abaixo os tamanhos para cada um desses formatos:
 Quadrado (card): 1080 x 1080 pixels;
 Horizontal (paisagem): 1080 pixels de largura x 608 pixels de altura;
 Vertical (retrato): 1080 pixels de largura x 1350 pixels de altura;
 Stories e IGTV: 1080 pixels de largura x 1920 pixels de altura.
Quais são os tipos de post para Instagram?
 Imagens no feed: são as imagens postadas que irão aparecer na página
inicial (feed) dos seus seguidores;
 Anúncios: são posts pagos que aparecem no feed geral, mesmo de
quem ainda não segue o seu perfil;
 Reposts: são publicações de outros perfis do Instagram que são
“repostados” no seu feed, geralmente feito com aplicativos específicos;
 Carrossel: combinação de até 10 fotos ou vídeos em um mesmo post
no feed;
 Stories: são imagens ou vídeos publicados e exibidos como uma série,
em sequência (slideshow), com duração de até 15 segundos. São
exibidos em uma área exclusiva, na parte superior do aplicativo;
 Vídeo: vídeos entre 3 e 60 segundos que são publicados em seu perfil e
exibidos no feed;
 IGTV: formato dedicado a vídeos mais longos, entre 1 a 15 minutos (ou
até 60 minutos para contas verificadas);
 Reels: vídeos publicados no feed com até 1 minuto de duração e
privilegiados pelo algoritmo do Instagram.

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COMO CRIAR POST PARA INSTAGRAM: PASSO A PASSO

#1 Pense em uma estratégia

Antes de mais nada, é importante definir qual objetivo que deseja atingir
com a postagem. O objetivo do post te ajudará a determinar todos os demais
passos rumo ao sucesso: divulgar um produto ou serviço? Engajar o
público? Atrair novos seguidores? Por exemplo, se deseja atrair clientes, então
talvez seja mais interessante investir em anúncios pagos para conseguir um
alcance mais amplo, além das limitações do algoritmo ou até mesmo fazer um
sorteio no Instagram que exija que os participantes marquem os amigos.
Para movimentar o perfil e manter os seguidores engajados, uma boa
ideia pode ser utilizar com frequência o stories, com imagens
e vídeos interessantes, contando histórias que sejam relevantes para seus
seguidores. Quando o objetivo é produzir interação, uma imagem inusitada ou
uma pergunta pode instigar discussões.

#2 Identifique seu público-alvo

A única maneira de possuir um calendário editorial que seja relevante e


interessante para os seguidores é, antes de tudo, entendendo bem quem eles
são.
O post será direcionado para aqueles que já seguem o seu perfil ou para
os que ainda não seguem? Por exemplo, se você busca aumentar o número de
seguidores, então o foco será nos usuários que ainda não conhecem o seu perfil
do Instagram. Já se o objetivo for gerar engajamento e interação, seus
seguidores atuais serão seu público-alvo.

#3 Escolha as imagens que irão compor a arte

Agora é a hora de escolher as imagens para o seu post. Aqui nesta etapa,
alguns cuidados são importantes:

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 Escolher imagens próprias, de bancos de imagens ou que não sejam
protegidas por direitos autorais;
 Escolher imagens atraentes, relevantes e interessantes;
 Escolher imagens de alta qualidade.

#4 Escreva o texto que acompanhará a arte

O forte do Instagram está no visual, portanto prefira textos curtos e


objetivos. Aproveite bem o headline, ou seja, o texto que é exibido logo abaixo
de imagem na íntegra antes de ser cortado com um botão para ler mais.
Além disso, tire proveito das hashtags – palavras ou frases precedidas
pelo símbolo # –, que servem para agrupar posts e funcionam como filtros, por
exemplo #repost, #selfie, #nofilter. Quando usadas corretamente,
as hashtags podem aumentar substancialmente o alcance de post.

#5 Publique a imagem

Com uma estratégia definida, uma arte com imagens de qualidade e um


texto complementar, sua imagem está pronta para ser publicada. Analise qual é
o melhor horário para fazer as postagens e a frequência mais indicada para o
público.

#6 Monitore o desempenho do post

Após a publicação, é importante fazer o acompanhamento do


desempenho da postagem para avaliar se a estratégia foi eficaz, qual foi o
aumento de seguidores em um determinado período, etc.
Além disso, verifique o impacto das hashtags no alcance e outros dados
importantes como as visitas ao seu perfil e acessos ao link na bio oriundos do
posto.

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ANÚNCIOS PATROCINADOS FACEBOOK E INSTAGRAM

Provavelmente você já sabe que o Facebook é uma das melhores


maneiras de se conectar com sua audiência. Ainda mais se levar em conta que
essa é a maior rede social do mundo, com mais de 2 bilhões de usuários todos
os meses. E também já deve saber que anunciar no Facebook Ads, a ferramenta
de publicidade paga da plataforma, é uma das estratégias com melhor custo-
benefício para atrair atenção para sua marca. O custo dessa ferramenta não é
apenas menor, mas também apresenta resultados incríveis.
O problema é que muitos pequenos negócios, Produtores e Afiliados não
estão aproveitando ao máximo essa ferramenta. Uma pesquisa do
Weebly indicou que 62% dos donos de pequenos negócios acreditam que seus
ads no Facebook não atingem o público-alvo correto.

FACEBOOK ADS

O Facebook Ads é um serviço que permite criar anúncios dentro da rede


social e promover uma marca ou produto para o público. Mesmo que não
conheça esse serviço ainda, com certeza já topou com um ou mais anúncios
dentro da rede social. Sabe aquelas publicações de páginas que você não curte
e que aparecem com a tag “Patrocinado” abaixo do nome? Então, são anúncios
feitos por meio do Facebook Ads. Como o exemplo abaixo, da Amazon:

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Além da tag indicando se tratar de um anúncio, essas publicações
também contam com algum CTA, indicando ao usuário alguma ação, como:
 Saiba mais;
 Comprar agora;
 Fale conosco;
 Reservar agora;
 Assistir ao vídeo;
 Cadastre-se;
 Baixar;
 Apply now;
Além de publicações patrocinadas no feed de notícias do site e do
aplicativo móvel, o Facebook Ads também permite divulgar anúncios na barra
lateral direita do site, no audience network (rede de sites e apps parceiros) e no
Instagram.

O Facebook Ads permite patrocinar anúncios em diversos locais, como


feed de notícias, barra lateral direita e Instagram.
E por meio de ferramentas de segmentação poderosas, você é capaz de
direcionar esses anúncios para quem realmente tem interesse em sua oferta.
Assim, aumentam as chances de conversão.

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Por que anunciar no facebook ads?

A internet é um mundo de possibilidades, com um número gigantesco de


canais pelos quais você pode divulgar seu negócio.
E entre eles, o Facebook Ads se destaca por oferecer vantagens que
nenhum outro canal conta na hora de expandir sua estratégia de vendas.
Com 2,7 bilhões de usuários ativos todos os meses no Facebook. Tem
mais chance de alcançar clientes em potencial para produtos.
Ao contrário de outras plataformas de publicidade online, o Facebook Ads
é simples e intuitivo. Não
importa se é um
anunciante experiente ou
está começando agora a
usar as ferramentas de
publicidade, não
encontrará dificuldades
em configurar seus
anúncios.
O Facebook oferece uma série de ferramentas para configurar as
campanhas de anúncios. Assim, pode-se escolher as opções mais adequadas
para alcançar o objetivo, seja ele aumentar o envolvimento com a marca ou gerar
mais cadastros.
Não importa se o público-alvo acessa a internet pelo smartphone ou
notebook. Com os ads do Facebook, tem a garantia de que o conteúdo chegará
até essas pessoas, onde quer que elas estejam.
Ao contrário de outros canais de publicidade, com o Facebook Ads você
tem mais controle e flexibilidade sobre o quanto quer investir nos anúncios. Além
disso, é possível ajustar o orçamento, pausar ou parar anúncios a qualquer
momento.
Pode não parecer, mas os anúncios no Facebook possuem uma taxa de
conversão bastante alta em comparação com outras mídias pagas. Segundo o

60
site Spark Central, 26% dos usuários que clicam em ads no Facebook acabam
fazendo uma compra.
Pode-se medir o desempenho de cada anúncio do Facebook Ads por meio
de métricas e ferramentas avançadas e totalmente gratuitas. Assim, consegue-
se entender quais estratégias estão dando resultados e corrigir aquelas que não
estão performando bem.

TIPOS DE ANÚNCIOS DO FACEBOOK

O Facebook Ads é uma ferramenta bastante versátil e conta com uma


série de variações que você pode usar para promover sua marca, conseguir mais
seguidores ou gerar mais tráfego para seu site.
De acordo com a plataforma, existem 11 formatos básicos disponíveis:
 Vídeo: anúncios em vídeo com som e movimento;
 Imagem: anúncios visuais simples, mas com alta qualidade visual;
 Coleção: ads que exibem produtos do catálogo de uma loja;
 Carrossel: exibe até 10 imagens ou vídeos em um mesmo anúncio, cada
um com seu próprio link;
 Apresentação multimídia: anúncios que usam som, movimento e texto
para contar uma história;
 Experiência instantânea: anteriormente chamada de Canvas, fornece
uma experiência otimizada para mobile e em tela cheia;
 Geração de cadastro: ajudam a coletar dados de pessoas interessadas
em seu negócio;
 Ofertas: são descontos que você pode compartilhar com seus clientes no
Facebook;
 Envolvimento com a publicação: permite impulsionar um post para
gerar mais curtidas, comentários, compartilhamentos e visualizações;
 Participações no evento: ajudam a promover eventos e atrair
participantes;
 Curtidas na página: levam usuários a curtirem sua página.

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O tipo de anúncio que se deve escolher dependerá de vários fatores,
como o nicho de negócio e os objetivos que se espera alcançar.

Quanto custa anunciar pelo Facebook Ads?

O Facebook é uma ferramenta extremamente popular entre marcas e


negócios. Dados do site WordStream indicam que, só nos EUA, 50 milhões de
empresas usam a rede social para se conectar com o público e vender.
E tudo indica que esse número também seja expressivo aqui no Brasil.
Assim como acontece com o Google Ads, indica o quanto investir em ações
precisas em cada anúncio, como visualizações, conversão, cliques etc. Pode-se
ajustar isso manualmente ou deixar o Facebook fazer os cálculos de acordo com
suas especificações.
Outros fatores que podem afetar os custos dos anúncios no Facebook Ads
incluem:
 Duração e programação do anúncio (data e horário, além de períodos
quando a competição é maior);
 Características da audiência;
 A relevância do anúncio;
 Posicionamento do ad;
 Método de lance (lance único ou médio).
Ou seja, os custos para anunciar no Facebook podem variar de campanha
para campanha. Mas não se preocupe. Como dissemos, você sempre será
capaz de alterar o valor investido e até pausar campanhas caso necessário.

COMO ANUNCIAR NO FACEBOOK ADS EM 10 PASSOS

Agora que está por dentro da importância em se fazer um ads no


Facebook e como eles funcionam, chegou a hora da prática para colocar no ar
a sua primeira campanha.
O processo é simples, mas para não ter qualquer dúvida, fizemos um
passo a passo completo, com imagens para que tudo seja muito claro e prático.

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1. Crie uma conta de negócios para seu negócio
O primeiro passo para anunciar no Facebook é ter uma página comercial,
já que não é possível anunciar por meio de uma conta pessoal.
Caso tenha um perfil pessoal, é só fazer login no Facebook e clicar no
botão de “+” na barra superior, depois em “página”, como na imagem abaixo:

Na próxima tela, precisa-se escolher o tipo de página que quer criar:


“Negócio ou marca” ou “Comunidade ou figura pública”.
Exemplo, criamos uma página de um ebook sobre vinhos chamado
“Santé – 11 Lições Para Conhecer Vinhos Como Um Profissional!”. Então,
colocaremos o nome e escolheremos a categoria “livro”, como abaixo:

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Aproveite e faça uma descrição, no campo determinado. Após confirmar
e salvar, sua página estará pronta, restando apenas configurar as imagens de
perfil e de capa.

Pode pular essa etapa, mas não se esqueça de incluir essas imagens
depois. Caso queira um tutorial mais detalhado, confira nosso post sobre como
criar uma fanpage no Facebook.

2. Escolha seu objetivo


A página está feita, agora é a hora do anúncio. Para isso, clique
novamente no botão de “+” na barra superior, ao lado da sua foto, e dessa vez
em “anúncio”.

Será direcionado a um gerenciador em que estarão as opções de objetivo


válidas para a página. A escolha deve estar de acordo com os resultados que
queira obter.

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Como as opções são muitas e variam de acordo com a página e com os
resultados esperados por cada um, neste caso, seguiremos as opções mais
interessantes a quem trabalha com produtos digitais.
Essas são as opções que aparecerão no primeiro momento. Para seguir
neste passo a passo, será preciso clicar em “Vá para o Gerenciador de Anúncios”
no canto inferior direito da tela.

Será levado a uma nova janela. Nela, clique em “criar” e, então,


aparecerão os objetivos, que são divididos em três áreas, de acordo com a etapa
do funil de vendas em que o público se encontra: Reconhecimento,
Consideração e Conversão.

Na etapa de Reconhecimento, temos duas opções que são vantajosas


para produtos digitais.

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O objetivo “Reconhecimento de marca” serve para aumentar a visibilidade
de sua marca entre as pessoas com maior probabilidade de prestar atenção em
seu anúncio.
Já a opção “Alcance” tem o mesmo objetivo, mas o anúncio será exibido
para o maior número de pessoas possível.
Na etapa de Consideração, o anúncio de “Tráfego” serve para levar as
pessoas para outra página, dentro ou fora do Facebook. É bastante útil para
divulgar seu site, blog ou página de vendas, por exemplo.
Em “Envolvimento”, pode-se criar anúncios para estimular a interação
e engajamento do público com alguma publicação por meio de curtidas,
comentários ou compartilhamentos.
O anúncio de “Visualização de vídeos” serve para aumentar o número de
visualizações de um vídeo no Facebook.
Já a opção “Geração de cadastros” permite coletar dados de leads por
meio de um formulário no próprio Facebook.
Para a etapa de Conversão, o objetivo mais interessante para quem tem
produtos digitais é “Conversões”. Aqui, você consegue fazer as pessoas
executarem alguma ação em sua página, site ou aplicativo.
Por exemplo, você pode criar uma campanha para que as pessoas
comprem um produto ou instalem um aplicativo.
Voltando para o exemplo, queremos levar as pessoas até a página de
vendas do ebook. Para isso, escolhemos o objetivo de “Tráfego”. Quando
terminar, clique em “Continuar”.

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3. Configure seu anúncio
Agora, é preciso definir para onde levar as pessoas que clicarem no
anúncio. Seguindo o exemplo, será para um site, ou seja, a página de vendas do
ebook.

Mas, as opções são várias e a escolha deve ser de acordo com o objetivo.
Pode-se direcionar os usuários para a página de instalação de um app,
uma mensagem no Messenger ou uma conversa no WhatsApp.
Há também as opções de “Criativo Dinâmico”. Essa escolha usa vários
elementos como vídeos, imagens e textos, otimizando resultados eficientes para
cada impressão.
Essa opção é ótima para quem ainda não sabe ao certo qual o melhor
formato, o mais relevante para públicos distintos.
Outra opção é o da “Oferta”. Esse é muito recomendado a
empreendedores que queiram compartilhar preços com descontos e aumentar
ainda mais a chance de o público visitar tanto a sua loja física ou seu site.

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4. Defina o orçamento e horário da campanha
Esse passo é um dos mais importantes de seu ads, afinal, estamos
falando do investimento e de quando ele rodará.
Você tem duas opções de orçamentos:
 Diário: é uma média para a qual você gastará por dia nos anúncios.
 Total: trata-se de quanto você quer gastar ao todo durante a campanha,
independente de quanto se gasta em um dia.
Pensando nisso, insira o valor que quer gastar conforme o orçamento
escolhido. Em nosso exemplo, colocaremos R$ 20 por dia.
Após isso, detalhe o período de divulgação da campanha. Em nosso
exemplo, escolhemos todo o mês de abril de 2021. Será preciso clicar em
“término” já que o campo é opcional.

5. Defina sua audiência


Feito isso, é hora de segmentar o público dos anúncios. É nesta etapa
que definiremos o perfil do usuário para quem a campanha será exibida.

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Pode usar uma segmentação salva, caso tenha, ou criar um novo público.
Como este é o primeiro anúncio de nossa página, vamos escolher a opção “Criar
novo público”.

Note que, conforme for preenchendo as informações do público, o


Facebook exibirá uma estimativa do alcance da campanha, quantos cliques o
anúncio pode conseguir e se ele é amplo ou específico.

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Em “Localizações”, podemos escolher em quais cidades, regiões ou
países queremos que o anúncio seja exibido.
Além disso, podemos exibir o anúncio para todos os usuários de
Facebook que estiverem nas localizações escolhidas, apenas residentes desta
localização ou quem está visitando o lugar.
Como padrão, a ferramenta vem configurada para exibir os anúncios em
todo o Brasil, mas você pode mudar isso facilmente. Se quiser aumentar ou
diminuir a área de alcance de seus ads, basta clicar em “Incluir” ou “Excluir” e
escolher mais regiões.
Em nosso exemplo, colocaremos também Portugal, já que o ebook está
em português e pode ser interessante atrair compradores desse país.

Depois, define a faixa etária do público, selecionando idades entre 13


anos até acima de 65. Como o ebook do nosso exemplo é sobre uma bebida
alcoólica, definimos a idade mínima como 18 anos.
Em “Gênero”, pode escolher mostrar o anúncio apenas para homens,
mulheres ou ambos. Manteremos para ambos.

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Agora, na sessão de “Direcionamento detalhado”, é preciso escrever os
principais interesses de sua persona. Para nosso exemplo, adicionaremos
algumas opções, como “vinho” e “gastronomia”.

Depois de inserir algum termo, clique em “Sugestões” para exibir uma lista
de interesses relacionados aos que você já selecionou e escolher as opções que
achar melhor.
Ao lado, terá um detalhamento de cada sugestão.

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Atenção: Essa segmentação é muito importante para o sucesso do
anúncio. Caso a campanha seja exibida para pessoas que não têm interesse na
oferta, o desempenho será prejudicado.
Para não errar nessa hora, procure conhecer bem os hábitos, interesses
e problemas que seu cliente enfrenta. Uma dica é investir na criação de
uma persona, que representa o perfil de seu público ideal.

6. Escolha onde veicular o anúncio


Essa é a parte em que definiremos os formatos de anúncio e em quais
canais ele será veiculado. Pode ser no próprio Facebook, no Instagram, no
Audience Network ou no Messenger. Se selecionar “Posicionamentos
automáticos”, o Facebook exibirá o anúncio na plataforma que ele achar melhor
para alcançar o público. Agora, se preferir personalizar os formatos, basta clicar
em “posicionamentos manuais” e marcar as opções que quiser.
Para esta campanha, selecionaremos “Feed de notícias do facebook” e
“Coluna da direita no Facebook” e “Feed do Instagram”, além de stories.

Não esqueça de que as configurações de posicionamento devem ser


feitas levando em consideração o comportamento de sua persona.
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7. Otimize a campanha
Aqui, é a hora da otimização. Em nosso exemplo, queremos levar mais
pessoas para a página de vendas do ebook. Assim, vamos otimizar a campanha
para “Visualizações de página de destino”.
No campo de baixo, você precisa definir um controle de custo se tiver uma
meta de custo muito específica. Você pode não definir e deixar por conta do
Facebook se concentrar em usar seu orçamento e obter o máximo de resultados
com ele. Terminada essa etapa, clique em “Avançar”.

8. Personalize sua campanha

Chegou o momento de montar o anúncio de fato, com título, texto e


imagens. Primeiro, escolhe-se um nome para o anúncio e qual página aparecerá
no anúncio como anunciante.

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Caso a marca tenha um perfil no Instagram, pode-se adicionar essa conta
para que ela apareça nos anúncios de Instagram. Caso contrário, os ads nessa
rede social direcionarão os usuários para a página do Facebook, apenas.
Seguindo a janela do Facebook, veremos a parte de “formato”. Nela,
definiremos a estrutura do anúncio. Para o nosso ebook de vinhos, escolheu-se
“Imagem ou vídeo único”, que é o tipo de ad mais simples de montar.

Mas, se quiser, o anúncio também pode ser em formato Carrossel ou


Coleção, de acordo com seus objetivos.
Mais abaixo, escolheremos a imagem ou vídeo que ilustrará o anúncio.
Pode subir uma imagem criada por você ou usar a biblioteca de imagens
gratuitas do Facebook. Para este teste, usaremos uma imagem do banco de
imagens. Para isso, basta clicar em “Adicionar mídia” e, depois, em “Adicionar
imagem” e “fotos gratuitas”. Para facilitar, usamos a palavra “vinhos” no filtro.
Depois de escolher a foto que melhor convir, ou a que você criou para o
seu anúncio, é a hora de adicionar o texto principal de seu anúncio, que será
exibido na publicação. Essa descrição precisa resumir sua oferta e ser atraente
para os usuários. Técnicas de copywriting podem ajudar nesse momento.
Defina também um título para seu anúncio, que será exibido logo abaixo
da imagem ou vídeo que acompanha o ad.

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Se quiser, você também pode acrescentar uma breve descrição a ser
exibida abaixo do título, mas esse detalhe é totalmente opcional.

É possível criar variações de título e texto clicando em “adicionar outra


opção”. Assim, o Facebook escolherá a melhor opção de anúncio de acordo com
o perfil de cada usuário.
No campo de URL, pode inserir o link da página para a qual você quer
direcionar as pessoas ou um evento do Facebook.
Em “Chamada para a ação” você deve escolher qual a ação que você
deseja que as pessoas realizem ao clicarem em seu anúncio. O Facebook
oferece uma série de opções, como “Saiba mais”, “Fale conosco”, “Baixar”,
“Obter oferta” e “Comprar agora”. Escolha a mais adequada para o conteúdo.
Depois de configurar os textos e links, você pode conferir no lado direito
como seu ad será exibido para os usuários.

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9. Publique o anúncio
Antes de publicar seu anúncio, você precisa configurar uma forma de
pagamento. O Facebook permite que você pague com cartão de crédito ou
PayPal.
Para isso, antes de publicar, você precisa selecionar a opção “Ferramenta
para empresas”, como na imagem abaixo:

A seguir, clique em “Cobrança” e escolha a que for melhor para você.

Depois de preencher os dados de pagamento, seu anúncio será analisado


pelo Facebook e, caso seja aprovado, será veiculado na data que você escolheu.
Inclusive, antes de colocar seu ad no ar, é bom ler as políticas e regras de
publicidade do Facebook para saber o que é permitido ou não.

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10. Acompanhe os resultados e gerencie o anúncio
Quando seu anúncio começar a ser veiculado, você poderá rastrear o
desempenho dele e editar a campanha usando o Gerenciador de Anúncios do
Facebook.

Essa ferramenta apresenta uma série de relatórios para você acompanhar


se as campanhas estão dando os resultados esperados.
Entre as principais métricas que a plataforma oferece, estão:
 Número de pessoas alcançadas pelo seu anúncio;
 Alcance e detalhamento demográfico (gênero, idade e localização) da
campanha;
 Quantidade de cliques em cada ad;
 Quanto você gasta em suas campanhas.
Com essas informações, fica fácil acompanhar se suas campanhas estão
alcançando as pessoas certas e tendo os resultados esperados. E, se for o caso,
corrigir alguma estratégia.

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REFERÊNCIAS

Rota Maxima- https://www.rotamaxima.com/marketing-digital-como-fazer/

Rock Content- https://rockcontent.com/br/blog/personas/

Nerd Web- https://nerdweb.com.br/artigos/2019/07/jornada-de-compra-do-


consumidor.html

Rock Content- https://rockcontent.com/br/blog/google-meu-negocio/

Canal Tech- https://canaltech.com.br/redes-sociais/como-criar-uma-pagina-no-


facebook/

Trakto- https://blog.trakto.io/criar-imagem-facebook/

Hotmart- https://blog.hotmart.com/pt-br/anunciar-no-facebook/

Rock content- https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-hashtag/

Academia do Marketing- https://www.academiadomarketing.com.br/o-que-e-


marketing-de-
busca/#:~:text=O%20marketing%20de%20busca%2C%20tamb%C3%A9m,co
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Mlabs- https://www.mlabs.com.br/blog/o-que-e-google-ads/

Academia do Marketing- https://www.academiadomarketing.com.br/o-que-e-


marketing-de-afiliados/

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