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AULA 1
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Google, os resultados logo nos dão a resposta do que estamos buscando, graças
a esse filtro feito pela empresa.
Logo que o Google foi criado, a otimização dos sites era contada por uma
espécie de votos, e a página que recebia mais votos aparecia primeiro para o
usuário que pesquisava aquela palavra-chave, e assim segue até hoje. Porém
hoje, conforme veremos nas próximas aulas, o Google tem mais de 200 fatores
que são analisados para definir quais resultados são mais relevantes. Veremos
quais são esses fatores no decorrer da disciplina e como adequar todas as
informações do site para que os fatores analisados sejam vistos com bons olhos
pelo buscador.
É indispensável saber como os buscadores, também chamados de
motores de busca (que são sistemas criados para que os internautas possam
fazer buscas de qualquer assunto) iniciaram suas atividades e suas preferências,
e, principalmente, entender como eles funcionam atualmente para poder tomar
decisões e saber como otimizar seu site. Os buscadores, como o Google,
atualizam suas preferências e seus algoritmos sempre, então é necessário que
o estudante de marketing tenha uma atualização constante em suas análises e
seus testes.
Bons estudos!
CONTEXTUALIZANDO
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Seja para pesquisar uma receita, uma vaga de emprego, um endereço,
ou até mesmo um sintoma de doença (embora nunca deveríamos fazer isso,
pois o certo é consultar a um profissional).
Para tudo, recorremos ao mais famoso mecanismo de busca da internet,
por isso essa ação de pesquisar tudo ficou conhecida por “dar um Google”, e é
nisso que pensamos no momento em que precisamos saber alguma coisa, por
mais aleatória que seja: saber o que o Google tem a nos informar.
Estamos vivendo um cenário no qual muitas pessoas vivem conectadas,
seja por meio do computador, tablet ou smartphone. Depois da chegada da Web
2.0, não há restrição de idade, pois o uso da internet se tornou tão fácil e prático
que os pais dão celulares, computadores e tablets aos seus bebês para acalmá-
los com vídeos e desenhos coloridos que prendem a atenção e os deixam
vidrados, e os filhos e netos, por sua vez, já ensinaram os avós a usar a internet
a seu favor.
É importante perceber essa inclusão que a Internet 2.0 nos trouxe. A
Internet 1.0 é a internet na sua concepção, com um conteúdo estático, sem a
possibilidade de interação por parte dos usuários, que eram poucos na época.
Essa era foi marcada pelo início dos e-mails e sites, com certeza muito diferentes
do que estamos acostumados hoje, já que podemos contar com uma navegação
moderna e simples.
A Internet 1.0 foi uma revolução para todos aqueles que durante toda a
vida dependeram de correios, bibliotecas e telefones para trocar informações ou
consultar algo. E maior ainda foi a revolução da Internet 2.0, que trouxe muito
mais possibilidades de participação dos internautas, uma vez que foi quando a
internet se popularizou e muita gente pôde ter acesso a ela.
Como já dito anteriormente, o Google usa algoritmos para ordenar os
resultados por relevância, e estes são extremamente otimizados por passar por
atualizações constantes. Por isso, quando os usuários têm um tipo de
comportamento on-line, o Googlebot, nome dado à programação do algoritmo
mais famoso do Google, consegue identificar o site e o resultado que será mais
relevante a ele.
Isso é incrível, não é mesmo? Imagine só: se um usuário é vegano e
sempre navega na internet buscando receitas veganas, quando pesquisa, por
exemplo, “bolo de cenoura”, é bem provável que o algoritmo tenha feito uma
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varredura nos cookies de navegação e identificado que ele é vegano, por isso o
resultado deve ser de um bolo de cenoura vegano. Neste momento, você
provavelmente está pensando “nossa, é por isso que, quando pesquiso algo, o
Google já me mostra sempre o que tenho como preferência!”.
Outro fator que o algoritmo do Google usa para ordenar os resultados é a
geolocalização. Se um usuário que está em São Paulo pesquisar “padaria”, vai
ter um resultado, e se um que está em Santa Catarina pesquisar a mesma
palavra, terá outro resultado. Isso acontece porque o Google entende que o
usuário está pesquisando onde tem uma padaria nas imediações, ou até mesmo
buscando o telefone de uma.
Essa geolocalização é tão precisa que o Google consegue identificar até
mesmo em que bairro você está fazendo a busca, para te fornecer os melhores
resultados. Ou seja, se você estiver num bairro e pesquisar “padaria”, terá
resultados diferentes de uma pessoa que está em outro bairro e pesquisa a
mesma palavra.
Agora vamos pensar: como seria se o Google mostrasse todo tipo de
resultado quando fazemos uma pesquisa? Será que teríamos a paciência de
procurar um resultado relevante em meio a milhões de resultados irrelevantes?
Será que nossa experiência como usuários seria boa? É bem provável que não.
E como seria para os profissionais que usam SEO como técnica para
aumentar a performance do site? Será que o site teria bastante acessos? Ou
será que teria uma taxa de rejeição maior, pelo fato de aumentar os acessos
desqualificados, ou seja, de usuários que não comprariam seu produto ou não
se interessariam pelos seus conteúdos? Daria resultado ter o acesso de um
vegetariano num site de açougue? Isso é um acesso desqualificado: de um
usuário que não tem a ver com minha marca/empresa, que só aumentaria o
número de acessos, mas não traria benefícios ao meu site.
Por isso, é importante entendermos como funciona a inteligência do
Googlebot, e saber como podemos usar a revolucionária Internet 2.0 combinada
com estratégias de SEO para ter um site de alta performance, gerando,
consequentemente, mais lucratividade à empresa. No andamento da disciplina,
você aprenderá todas as técnicas e estratégias.
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TEMA 1 – A BASE DE TUDO, A INTERNET 2.0
George Gilder (1994), em seu livro Life after television, traz afirmações
acerca dos benefícios da tecnologia, além de apostar que a televisão não irá
sobreviver, uma vez que não há espaço para competir com a internet.
Reforçando essa opinião, a Ooyala fez uma pesquisa que abrange o
primeiro trimestre de 2017, na qual foi constatado que nunca se assistiu a tanto
conteúdo nas plataformas mobile como agora. Durante os três primeiros meses
de 2017, 57% de todo o conteúdo em vídeo foi visto por meio de smartphones
(Rodrigues, 2017).
A maior parte das pessoas hoje em dia prefere assistir a conteúdos como
filmes e seriados por plataformas como Netflix e até mesmo YouTube, e essa foi
uma grande mudança trazida pela Web 2.0.
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1.2 A Web 2.0 e a programação
É por isso que hoje amamos passar horas e horas na internet, graças a
essa revolução na programação que veio com a era 2.0 da internet. Não temos
mais espaço para layouts e interfaces que atrapalhem a navegabilidade e a
acessibilidade do usuário – basicamente, quanto mais simples e modular a
programação, melhor.
1.3 Wordpress
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Na hora que o usuário captura uma foto ou grava um vídeo, o Google o
notifica para que ele colabore com o local, enviando as fotos que tirou. Isso é
ótimo para nós, usuários, porque, antes de irmos a algum local, temos a
oportunidade de pesquisar sobre ele, ver fotos e até mesmo o cardápio com
preços.
Com esse objetivo, a Web 2.0 revolucionou a maneira como usamos os
mecanismos de busca. Se quero saber, por exemplo, quais são os benefícios do
chá verde, pesquiso no Google, porém, para que eu tenha os resultados, alguém
precisa ter colaborado compartilhando esse conteúdo. A democracia que a Web
2.0 trouxe fez e faz toda a diferença em nosso cotidiano on-line.
Outro exemplo do conteúdo colaborativo que chegou com a Web 2.0 é a
própria Wikipédia, na qual os usuários podem pesquisar sobre um tema e fazer
edições e correções de seu conteúdo. A intenção é ter conteúdos on-line cada
vez mais enriquecidos de informações.
O Consumer-Generated Media (CGM) é o termo utilizado para descrever
o conteúdo que é criado e divulgado pelo próprio consumidor. É o ato de deixar
de ser apenas consumidor de conteúdo e passar a ser colaborador e produtor
dele. O importante é que esse usuário não precisa de grandes conhecimentos
técnicos sobre programação ou marketing, mas, sim, simplesmente expor sua
opinião por meio de comentários, fóruns, blogs, listas de discussão, grupos,
comunidades, sites (o usuário tem em muitos sites a opção de deixar
comentários com sua opinião), no YouTube, no Google e na Wikipédia, por
exemplo.
O jornalismo sentiu esse impacto da democracia on-line de os internautas
poderem sugerir edições e complementos aos textos. Antes, os usuários eram
apenas leitores dos conteúdos que os jornalistas escreviam, mas agora o
cidadão comum, sem sequer ser especialista em algum assunto, pode participar
da edição de uma matéria. Aí surgiu o chamado jornalismo participativo, que
mudou o formato de conteúdo somente produzido e abriu espaço para os
internautas contribuírem com suas opiniões.
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mais lançados, mas, sim, melhorados, otimizados e corrigidos de uma forma
muito sutil.
O usuário só percebe as grandes mudanças. Além disso, ele participa das
mudanças dando sua opinião, reportando erros e aproveitando as atualizações
e melhorias. Antes da revolucionária Internet 2.0, quando um software precisava
ser atualizado, ele ficava fora do ar por horas e, quando voltava, os usuários
demoravam a se acostumar novamente com as mudanças.
Um exemplo disso é o lançamento do Windows XP, lançado em outubro
de 2001, que chegou com a interface (o desenho) totalmente modificada, o que
demandou certo tempo para as pessoas se acostumarem, já que o XP chegou
totalmente diferente do software anterior, que era o Windows 2000. Mas a
mudança na interface foi muito satisfatória ao longo do tempo, pois se tornou
muito mais intuitiva e autoexplicativa, ou seja, mais fácil de navegar.
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informações, enquanto o internauta que pesquisa “curso on-line de fotografia”
está querendo fazer um curso on-line de fotografia.
Essa segunda busca foi de uma palavra-chave de cauda longa, muito
mais segmentada do que a primeira. Uma loja virtual pode ter um catálogo muito
grande, com vários itens que não valeria a pena ter em uma loja física por vender
pouco ou porque custaria muito caro manter na prateleira.
Porém, é justamente por serem difíceis de encontrar em lojas físicas que
são extremamente valiosos para quem os busca e faz questão de tê-los. Por
isso, o modelo de vendas na Internet 2.0 é um sistema feito para que as pessoas
possam descobrir esses itens únicos do catálogo. É o motivo, por exemplo, de
informes como “pessoas que compraram este tênis também compraram [...]” ou
“pessoas que gostaram deste livro também gostam [...]”.
A venda de muitos itens que individualmente vendem pouco traz mais
retorno financeiro do que a venda de produtos que individualmente vendem
muito. Por isso, os usuários de internet são influenciados o tempo todo para que
comprem cada vez mais. Outra forma de monetização na dita “nova internet” são
os softwares como serviços, os programas que são pagos mensalmente – você
não compra a propriedade deles, mas paga como um aluguel.
Além dessas duas formas, existe também a venda de conteúdos, como,
por exemplo, fotos aéreas que são usadas pelo Google Maps, além de, claro, a
venda de espaço de publicidade, em que o anunciante só paga se o usuário
clicar no anúncio.
1.9 Nuvem
Uma das coisas que mais utilizamos hoje foi criada com a Web 2.0: a
computação na nuvem. É uma tendência levar os usuários e sistemas
operacionais a um armazenamento on-line, dispensando qualquer uso de
dispositivos físicos de armazenamento, como o HD externo.
A ideia de deixar seus arquivos armazenados “na nuvem” tem o objetivo
de disponibilizar seus dados/arquivos a qualquer hora em qualquer lugar (que
tenha acesso à internet, claro). Seu conteúdo ficou completamente portátil.
Basicamente, a computação na nuvem permite que você tenha todos os
seus arquivos, como fotos e documentos, digitalizados, arquivados em um
armazenamento on-line que você pode acessar por meio de login e senha, e isso
significa que não é mais necessário o uso dos armazenamentos externos físicos
(como o tão famoso pen-drive).
Ter seus arquivos na nuvem garante muito mais segurança, afinal, quem
nunca teve um computador com alguma peça queimada e ficou sem suas fotos?
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Quem nunca teve problema no celular e perdeu tudo? Com seus arquivos na
nuvem, você só perde caso apague os conteúdos ou perca a sua senha, o que
é muito menos provável de acontecer do que ter arquivos guardados em
armazenamentos físicos.
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que o usuário está buscando, mostrando os resultados a ele de forma muito
organizada e rápida.
É aí que entra o que nos importa. Como eu, gestor de um site, consigo
passar a mensagem aos mecanismos de busca de que meu site é relevante ao
ponto de ficar nos primeiros resultados quando algum usuário pesquisa alguma
palavra-chave que identifique meu negócio? Será que as redes sociais também
se tornaram mecanismos de busca?
O mais conhecido dos mecanismos de busca com certeza é o Google,
mas existem vários outros: Bing, Yahoo!, Lycos, Cadê, e o mais recente,
Amazon.com, com seu mecanismo de busca A9, porém ainda inativo. Por mais
novo que isso seja, as redes sociais também passaram a ser mecanismos de
busca.
O Facebook, o Instagram, o Linkedin e várias outras redes sociais
precisam de técnicas de SEO para que seu perfil ou página se torne relevante
para ser sempre resultado de alguma pesquisa feita pelos usuários. Veremos
como otimizar as redes sociais em seguida.
Os mecanismos de busca são comandados por um conjunto de web
crawlers, ou seja, robôs, que, automaticamente, vasculham toda a internet em
busca dos resultados que o usuário está buscando. Eles podem, inclusive,
vasculhar os diretórios internos de um site, e é importante saber disso porque a
otimização dos mecanismos de busca, o SEO, abrange não só o conteúdo, mas
também a experiência do usuário e a parte de programação do site.
Os motores de busca são mantidos algoritmicamente, e, para
conseguirmos deixar nosso site no topo dos resultados, precisamos entender
como funcionam esses algoritmos. Existem vários tipos de buscadores:
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importância. De qualquer forma, é importante saber de algumas funcionalidades
do Search Console:
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3. As páginas que estão indexadas (ou seja, que estão sendo lidas pelo
Google, fazendo parte da base de dados do buscador) são o resultado da
pesquisa;
4. A busca está na página do usuário.
2.3 Robots.txt
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primeiros resultados do Google, é feito por meio de uma ferramenta do Google
chamada Adwords.
O dono do site insere um crédito pré-pago, ou faz o pagamento via cartão
de crédito, arcando com um valor por cada usuário que clica no anúncio para
visitar o site, e o preço do clique (o chamado Custo por Clique – CPC) varia muito
das palavras-chave escolhidas.
Por exemplo, a palavra-chave “desentupidora em São Paulo” custa em
torno de R$ 70,00 por clique, pois é uma palavra muito concorrida e com alto
índice de conversão. Já palavras-chave com nome próprio de uma empresa, por
exemplo, tendem a custar centavos. Os anúncios em Adwords são feitos em
formato de leilão.
A dúvida é: será que o SEO influencia no resultado pago? A resposta é
sim. Quando o dono do site paga um valor por clique, muitas coisas são
analisadas: pagerank (uma nota que o Google dá para as otimizações do site),
concorrência da palavra-chave e valor do lance são os principais.
O Google define se o preço do clique vai custar R$ 0,01 ou R$ 10,00
analisando esses fatores. Isso significa que, para pagar pouco no clique, o site
precisa ter um bom pagerank, ou seja, ser otimizado com técnicas de SEO, usar
uma palavra-chave que não é muito concorrida e dar um alto lance na campanha.
Resumindo: se o site não for otimizado, com R$ 100,00 você pode
impactar 100 pessoas, porém, se for otimizado, com os mesmos R$ 100,00 você
pode impactar 1.000 pessoas. Assim, o SEO é importante até mesmo para os
chamados links patrocinados, pois otimiza até mesmo a verba.
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2.6 Possibilidades de resultados
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utilizada. Para estar aqui, seu site precisa ter configurações de site de
notícias.
Mais: aqui o usuário consegue ver mais informações, como vídeos, livros,
voos e finanças.
Configurações: um mundo de opções que o usuário pode escolher para
encontrar um resultado que se espera. Pode-se, por exemplo, escolher a
localização dos resultados, idiomas, e até usar o histórico de pesquisas
anteriores.
Ferramentas: mais um mundo de opções disponíveis para o usuário
encontrar o que pesquisa. Ele pode buscar um conteúdo só em português,
ou só conteúdos que estejam dentro de um blog, ou então pode escolher
o horário no qual o conteúdo foi publicado e também a data. Muito usado
para quando o usuário tem uma pesquisa muito específica, como, por
exemplo, querer saber quais sites publicaram uma matéria sobre um
acidente que aconteceu nas últimas duas horas. Pimba: resultado
segmentado para uma pesquisa segmentada.
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Talvez por isso até hoje a estratégia de backlinks seja uma das mais
relevantes para SEO. Sabe quando você está navegando por um conteúdo de
um site e, em determinado momento, consta um link dizendo, por exemplo,
“neste site, você pode ver mais produtos desse segmento”, e, quando você clica
neste link, é levado a um site diferente? Pois é, esse site diferente ganha muitos
pontos positivos com o Google, pois ele entende que, se tem recomendação, é
porque o site é bom.
Isso é a estratégia de backlinks. Quanto mais backlinks seu site receber,
melhor, mas cuidado! O Google percebe se essa indicação for feita de uma
maneira forjada, então consiga backlinks de maneira espontânea.
Em determinado momento, o BackRub começou a indexar informações
de sites externos, cerca de 75 milhões de páginas, e mantinha em sua base de
dados cerca de 30 milhões de páginas HTML em cache. Existem relatos de que
a BackRub sobrecarregou tanto a conexão de Stanford que deixou os estudantes
da universidade sem acesso à internet. Imagine esse efeito com a internet
disponível em 1996? A Figura 1 mostra essa primeira versão do Google:
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não goôgle. Nesse mesmo momento, o criador do BackRub buscou a
disponibilidade do nome para registrar o domínio, e digitou “Google.com” por
engano. Pimba: registro de domínio criado, nome definido, e hoje virou nosso
queridinho. Poucos meses depois, nasceu o Google Search Engine, a versão
pública do BackRub, que é o mecanismo de busca que conhecemos hoje: o
famoso Google.
O Google tem mais de um bilhão de solicitações de pesquisa por dia, e
mais de 20 petabytes de dados gerados. Segundo o próprio Google, sua missão
desde o início é “organizar a informação mundial e torná-la universalmente
acessível e útil”.
O Google cresceu tão rápido desde sua fundação que aproveitou a onda
(e aproveita sempre) de sucesso que culmina em muitos outros produtos,
serviços e parcerias que vão além do objetivo inicial de ser somente um motor
de busca. A empresa tem softwares e aplicativos muito conhecidos, como, por
exemplo, o Gmail, Google+ e até mesmo o Orkut, antiga rede social.
O serviço de localização e GPS Google Maps, o queridinho YouTube
(plataforma de compartilhamento de vídeos do Google), entre diversas outras
ferramentas próprias. O Google também lidera o desenvolvimento do sistema
operacional móvel Android, usado em celulares das marcas Samsung, Motorola,
entre outras.
Atualmente, o Google é o líder dos mecanismos de busca e líder como
navegador também, com o Google Chrome, e chegou para fazer uma verdadeira
revolução no comportamento do consumidor on-line e off-line. Para percebermos
isso, basta lembrarmos de como as coisas eram antes do Google: quando
procurávamos alguma coisa, todos recorríamos a que ferramenta? À lista
telefônica ou a indicações de outras pessoas.
Será que hoje alguém ainda tem lista telefônica em casa? Será que as
pessoas ainda têm telefone fixo em casa para efetuar ligações para
empresas/prestadores de serviços? A realidade é outra, hoje é muito simples
pegarmos o celular e acionarmos a busca por voz para que em menos de 5
segundos tenhamos em nossa tela o resultado do que buscamos. Nosso tempo
foi otimizado com a chegada do tão revolucionário Google. Por esses e outros
motivos, é imprescindível que nossa empresa esteja presente nele.
O Alexa, uma companhia da internet que oferece dados e análise de
tráfego on-line, classifica o Google como o site mais visitado do mundo, o qual
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também foi classificado pela revista Fortune como o melhor lugar do mundo para
se trabalhar. De acordo com o ranking Brand7 de 2017, o Google aparece pelo
sexto ano consecutivo como a marca mais valiosa do mundo, avaliada em 245
bilhões de dólares. Além disso, a empresa apareceu mais de uma vez na lista
da ZenithOptimedia como o maior conglomerado de mídia do mundo.
Hoje os usuários on-line, mesmo que sem perceber, utilizam os serviços
do Google de alguma forma. Veja algumas das ferramentas que são de
propriedade dele:
Gmail; Google+;
Google G Suite; Google Fotos;
Pesquisa Google (Google Google Contatos;
Search); Google Agenda;
Google Maps; Keep (notas);
Google Earth; Google Docs;
Google Tradutor; Planilhas Google;
Google Chrome; Apresentações Google;
YouTube; Google Forms;
Google Play Música; Google Drive;
Chromecast; Google Adwords;
Google Play Filmes e TV; Google Adsense;
Google Shopping; Google Analytics;
Google Notícias; Google Meu Negócio;
Píxel 2 (avaliada como a melhor Google Alertas;
câmera de smartphone); Google Acadêmico;
Google Home (ajuda por voz); Google Finance;
Google Wifi; Google Express;
Android; Google Fit;
Android wear (relógio Android); Google Fonts;
Google Chromebooks (notebooks Google Play;
com baterias de longa duração); Google Sala de Aula;
Android Auto (comandos por voz Hangouts;
pelo seu carro); Waze;
Google Allo; YouTube Kids;
Google Duo; YouTube TV.
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São mais de 50 ferramentas/serviços de propriedade Google. Estamos
tão habituados com algumas delas que utilizamos sem nem perceber que são
da empresa, e, muitas vezes, restringimos nossas ideias sobre o Google
somente à rede de pesquisa.
Segundo uma pesquisa de mercado publicada pela ComScore, o Google
processa pelo menos 5,5 bilhões de consultas por dia, 63 mil por segundo, e
cerca de 87% das pesquisas on-line em todo o mundo. Ele indexa trilhões de
páginas web, de modo que os usuários podem pesquisar as informações que
quiserem por meio de palavras-chave. Ou seja, com certeza podemos dizer que
a empresa mudou o mundo, e continua mudando a cada atualização e
lançamento.
A frase “se não está no Google, não existe” é uma máxima da internet. O
Google se mostra muito completo quando se fala em informações, afinal, são
trilhões de páginas indexadas. É tanta informação que é quase impossível
pensar em alguma coisa que não tenha apareça em uma busca.
Já é costume: quando precisamos saber alguma coisa, corremos buscar
no Google, digitamos <www.google.com> e pronto, são páginas e páginas de
conteúdo pelo qual você se interessa. É tanta informação que é essencial estar
nos primeiros resultados da busca.
No final do século passado, o lugar onde pesquisávamos por empresas
prestadoras de serviços, lojas e clínicas, por exemplo, eram as conhecidas
“páginas amarelas”, as listas telefônicas. Existia até um número de telefone que
as pessoas podiam ligar e perguntar o número de uma empresa.
Que retrógrado, não? É até estranho imaginar que há alguns anos todos
tínhamos uma lista telefônica impressa em casa. Algumas empresas, buscando
um destaque especial em meio a tantas páginas, faziam anúncios para garantir
que as pessoas encontrassem sua marca quando estivessem procurando um
produto/serviço como os que ofereciam.
Dessa época não tão distante até hoje, muitas coisas mudaram. Na
verdade, aconteceu uma verdadeira revolução na comunicação. Os telefones
fixos, que antes eram o sonho de consumo da maioria das pessoas, hoje estão
cada vez mais escassos e dispensáveis. Os celulares, que eram grandes, com
poucas funcionalidades e pesados, evoluíram para smartphones finos, leves e
autossuficientes.
Hoje, a maioria dos acessos é feita por meio de smartphones, e não mais
por desktop. Além dos aparelhos em si, os planos de telefonia também
modernizaram seus serviços, afinal, antes uma ligação de telefone fixo era
caríssima, e hoje, por meio de um celular, temos a possibilidade de conversar
por vídeo com uma pessoa que esteja em qualquer lugar do mundo,
simplesmente com o sinal de wi-fi, por isso a frequência com que usamos nossos
smartphones para fazer ligações é cada vez menor. Por que vamos ligar e ouvir
a voz, se podemos ligar e ver a pessoa por meio de sua câmera frontal?
Da mesma forma que mudamos a maneira como interagimos socialmente,
também mudamos bruscamente a maneira como procuramos empresas e
profissionais. É só fazer uma reflexão rápida para perceber a evolução: há
quanto tempo você não vê uma lista telefônica impressa?
Muita gente sequer um dia viu uma delas, e talvez nem saiba do que se
trata e quais suas características. Seus pais e tios continuam usando lista
telefônica ou já se adaptaram com as buscas no Google? É cada vez mais
comum vermos pessoas da segunda e terceira idade íntimas de seus
smartphones.
Segundo o site Inforplan, “dar um Google” virou sinônimo de pesquisar
qualquer coisa na internet, e mais precisamente no Google. Isso também serve
como passatempo, já que existe uma forte tendência de que, de madrugada, os
usuários de internet pesquisam sobre conteúdos mais explicativos.
Assim como antigamente era importante para empresas e prestadores de
serviços estar presente (inclusive com destaque) nas páginas amarelas de uma
lista telefônica para serem encontradas, hoje as empresas precisam estar no
Google, e, se não estão lá, para os potenciais clientes elas simplesmente não
existem. É impossível concorrer num mercado cada dia mais competitivo se os
clientes não conseguem encontrá-las quando precisam de seus serviços.
Mas com tanto conteúdo assim na internet indexado pelo Google, será
que ainda existe alguma coisa no mundo que o buscador ainda não saiba a
resposta? Sim. Porque um conteúdo só pode estar no Google se uma pessoa o
escrever em seu site, blog ou ferramenta. Vamos pensar assim: como o Google
conseguiria, automaticamente, saber de todas as empresas e prestadores de
serviços do mundo? E mais: saber quais seus horários de funcionamento, quais
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as opções no cardápio, qual seu site, qual seu endereço. Se não fosse de
maneira automática, como outro usuário poderia saber de todas essas
informações para poder cadastrar sua empresa em uma ferramenta própria?
Para estar no Google, sua empresa não precisa necessariamente ter um
site, embora seja superimportante para garantir a valorização da sua marca.
Para estar no Google, tudo que sua empresa precisa é estar cadastrada numa
ferramenta chamada Google Meu Negócio. Nesse cadastro, tudo precisa estar
muito atualizado e com informações corretas. Aprenderemos a cadastrar
negócios no Google Meu Negócio e veremos mais funcionalidades. As
informações ficam neste formato (Figura 2):
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TEMA 5 – COMEÇANDO A ENTENDER O QUE É SEO
27
Fonte: Google, S.d.
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Imagine que você quer fazer uma cirurgia plástica e conversa com
diversas pessoas pedindo indicações de profissionais que atendam à sua
necessidade. Para escolher um deles, você deve avaliar qual a especialidade
desses médicos, procurar fotos e relatos de pacientes que já operaram com eles,
relembrar as indicações que teve, e, assim, tomar uma decisão. Isso é escolher
um resultado relevante.
No caso do Google, o objetivo é o mesmo: escolher as páginas que
definam a palavra-chave que você pesquisou e ordenar os resultados, fazendo
um raio-x de cada site, considerando onde o site se mostra mais relevante. O
que muda é o processo de qualificação para escolher os resultados que
aparecerão.
Mas será que o Google consegue analisar página por página? Sim. Ele
tem um sistema de crawlers, que, como já vimos anteriormente, são robôs
programados para descobrir todas as informações de um site que tenha páginas
disponíveis. O mais conhecido deles é chamado de Googlebot.
Ele vai entrando de link em link e faz uma leitura das informações front-
end (a parte do site à qual temos acesso) e back-end (a parte de programação
que não conseguimos ver), trazendo os dados sobre essas páginas para os
servidores do Google. O crawler só não consegue rastrear páginas que tenham
um código que indique que ela não deve ser indexada, e isso pode ser feito por
meio de uma extensão chamada robots.txt, que, como vimos, é instalada pelo
programador do site.
Outra forma muito efetiva de o Google descobrir um conteúdo é a partir
da criação, pelo proprietário do site, de um sitemap, uma lista em formato .xml
com todas as páginas do site, de modo que seja possível enviar às ferramentas
de busca para que sirva como uma mensagem de que ele pode começar a
indexar também as informações desse site. O sitemap é geralmente criado pelo
profissional que programou seu site. Com ele pronto, você deve acessar o
Google Search Console e enviá-lo ao Google, facilitando a indexação.
Com a intenção de manter a base de dados sempre atualizada, o Google
se dedica de maneira especial a novos sites e alterações em sites existentes. Os
crawlers definem quais sites devem ser rastreados, com que frequência e
quantas páginas devem ser buscadas em cada um deles. Não é possível pagar
ao Google para que seu site tenha vantagem em relação aos outros com
informações indexadas. A principal intenção do buscador é identificar os
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melhores resultados para oferecer a melhor experiência do usuário. É impossível
tentar enganar o buscador, e caso essa prática seja identificada, seu site pode
ser banido de alguma forma.
Depois de o Google inserir todas essas páginas do seu site em sua
biblioteca para que possa mostrar o resultado aos usuários, entra a melhor parte:
avaliar, entre mais de 200 sinais diferentes, qual é o resultado que vai melhor
atender ao usuário. O algoritmo consegue analisar todos esses critérios
procurando entender quais páginas do feed são as ideais diante dos termos
(palavras-chave) buscados. E o mais legal é que isso é feito em milésimos de
segundo.
O primeiro ponto é saber se realmente o que o usuário pesquisou é o que
vai encontrar naquela página. Por isso, o conteúdo é um dos três pilares do SEO.
Dentro de uma página na internet, existem alguns espaços que fazem toda a
diferença para a otimização das buscas. Da mesma forma que o rótulo de um
produto fala tudo sobre ele, há elementos como o título de uma página, por
exemplo, que são indicadores muito fortes da relação entre a busca e o resultado
da pesquisa.
Esses “espaços nobres” têm muito peso na busca e merecem uma
atenção especial, afinal, otimizar esses textos significa ter uma chance maior de
o Google considerar seu resultado relevante, logo, estar em um dos primeiros
resultados quando o usuário pesquisar uma palavra-chave. São eles:
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com o site Profissional de e-commerce (Lassance, 2016), John Mueller, do
Google, diz que “Temos visto um tempo de resposta extremamente alto em
alguns sites (maiores que 2 segundos por uma única url). Isso ocasiona
limitações no número de urls indexadas.”.
Isso significa que o Google só lê as informações que carreguem em 2
segundos, e que, depois disso, a indexação é interrompida. Por isso, a parte
técnica de seu site é de extrema importância. Existe uma ferramenta do Google
que ajuda a analisar a performance do seu site em relação ao carregamento,
chamada PageSpeed Insights, que te diz o que está atrapalhando o
carregamento rápido e te dá uma nota de 0 a 100 em relação a isso.
O que sabemos até agora é só o início de tudo que podemos fazer para o
SEO de nosso site. O fator mais importante do ranqueamento orgânico continua
sendo o conteúdo de qualidade, então se dedique a produzir conteúdos incríveis
para seu público.
É importante lembrar que os resultados das técnicas de SEO são vistos a
longo prazo. Em testes, foi constatado um tempo médio de seis meses para sites
que ainda vão ao ar e um ano para reconstrução e adaptação de sites que já
estão no ar. Vale a pena, então, investir tempo e esforço em técnicas de SEO
para seu site e suas redes sociais.
TROCANDO IDEIAS
Para conseguir ter seu site no topo do ranking do Google, você precisa
entender as técnicas de SEO e o modo como otimizar seu site. É como um
checklist de atividades que você precisa seguir uma a uma para garantir o
sucesso da sua estratégia. Porém, para isso, é necessário entender a origem do
maior buscador do mundo: o Google.
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No artigo indicado a seguir, o site Olhar Digital pontua situações históricas e que
fazem a diferença nas estratégias atuais. Leia: CARVALHO, Lucas. (2018).
Google: história, curiosidades e tudo que você precisa saber sobre a empresa.
Em: Olhar Digital. Disponível em: <https://olhardigital.com.br/noticia/google-
historia-curiosidades-e-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-buscador/80732>.
Acesso em: agosto de 2020.
NA PRÁTICA
Como seria o mundo sem o Google? Dê sua opinião e converse com seus
colegas para explorar opiniões diferentes. É importante trocar ideias e conhecer
outros pontos de vista, não deixe de fazer isso!
Analise, com base no material desta primeira aula, quais ferramentas do
Google as empresas do seu segmento de atuação no mercado utilizam para
serem mais presentes no universo on-line, bem como, entre os impactos que a
Web 2.0 nos trouxe, quais os mais relevantes para sua empresa e empresas do
mesmo segmento de atuação.
Reflita sobre como as ferramentas do Google são úteis para os negócios,
sobre as mudanças percebidas após a Web 2.0, e discuta com seus colegas,
seja no polo ou nos grupos de discussão. Você também pode usar o Instagram,
o Facebook ou até mesmo o Twitter para me enviar sua análise, caso ache
relevante (indiquei minhas redes sociais no final desta aula).
Esta atividade não é obrigatória, apenas visa fixar a matéria a partir
de uma análise do conteúdo abordado nesta primeira aula.
FINALIZANDO
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negócio inserido nas respostas de busca, e também descobrimos várias
ferramentas que são de propriedade do grupo.
Sabemos que, neste primeiro momento, é fundamental entendermos tudo
sobre o desenvolvimento e a evolução da internet e do Google como um todo,
afinal, esses fundamentos impactam diretamente nos resultados das estratégias
de otimizações para os mecanismos de busca.
Esperamos que tenha gostado desta primeira aula e dos conteúdos
trazidos para seu estudo e análise. Desejo que tenha bom aproveitamento, e
lembramos que, para as provas, é necessário ler este material e assistir às aulas.
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REFERÊNCIAS
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