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Guia completo do SEO - 5ª edição

Será que você conhece e usa as técnicas corretas de Search


Engine Optimization? Esclareça todas as suas dúvidas neste
manual!
Introdução

Você certamente já ouviu falar do Google, certo? Toda vez que uma página é publicada na internet, os
buscadores - e o Google é o principal - procuram indexá-la para que seja encontrada por quem a procura
pelo assunto que ela fala.

Mas existem milhares de páginas sendo publicadas todos os dias na internet, não é mesmo? E é
justamente isso que faz a concorrência ser tão grande para aparecer nas primeiras posições de uma
pesquisa. Mas afinal, como fazer para uma página aparecer na frente das outras?

E aí que entra o SEO (Search Engine Optimization). Como a própria tradução sugere, SEO é uma
otimização para os motores de busca, um conjunto de técnicas que influenciam os algoritmos dos
buscadores a definirem o ranking de uma página para determinada palavra-chave que foi pesquisada.

Será que você usa as técnicas corretas de Search Engine Optimization ou algumas práticas estão
impedindo que a sua empresa conquiste relevância nos mecanismos de busca?

Neste guia completo, feito em parceria com a Hedgehog Digital, você pode estudar tudo sobre SEO, do
básico ao avançado. E nada mais justo do que começar pela história, certo?

Boa leitura!
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Station Marketing

Esperamos que o conteúdo que você encontrará neste ebook possa ajudar sua empresa a
conseguir ainda mais destaque nas ferramentas de buscas. Após cinco atualizações, confiamos
que os próximos parágrafos poderão ajudá-lo a se aprofundar no conceito e nas mecânicas que
envolvem um trabalho de qualidade com SEO.

Mas na prática, esse é só o primeiro passo de uma estratégia de Marketing Digital de sucesso.
Depois de deixar suas páginas bem posicionadas e atrair a atenção do público certo, é
importante dar os próximos passos. E é aí que uma ferramenta de Marketing Digital como o
RD Station Marketing pode te ajudar
Com ela é possível:

• Trabalhar com relacionamento personalizado com base nos interesses e ações realizadas
pelos seus contatos;

• Acompanhar diariamente as taxas de conversão por etapas do funil de vendas;

• Qualificar seus contatos através de uma pontuação de Lead Scoring. Essa pontuação ajuda
você a identificar quais leads estão mais próximos de se tornar uma venda;

• Criar páginas de captura de dados e emails marketing sem a necessidade de conhecimento


HTML;

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O surgimento do “SEO”

Vamos começar com um contexto histórico sobre o período em que começamos a usar o potencial das
ferramentas de busca na internet.

Em 1993 surgiu o Architext, considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com
o sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como Yahoo! (1994) e, finalmente, o Google (1997).

Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser uma ferramenta de busca de larga
escala e “organizar a internet”, usando a estrutura de links para determinar a relevância das páginas de
acordo com a busca do usuário, ideia inspirada no meio acadêmico: um artigo ou pesquisa científica que
recebe citações de revistas e artigos de outros autores, principalmente os que têm melhor reputação,
são considerados mais confiáveis.

Seguindo essa lógica, foi desenvolvido o revolucionário Pagerank: uma métrica de 0 a 10, criada por
Larry Page e calculada pela quantidade e qualidade de links recebidos.

De acordo com este post do Search Engine Land, também foi em 1997 que o termo SEO foi
mencionado pela primeira vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick
Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o posicionamento do site da banda
Jefferson Starship em sites de busca.
Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo do site, notaram que o site voltou
para a primeira posição. Com isso, Bob e Leland chamaram essa técnica de Search Engine Optimization.

Só que existe um asterisco nessa história: em abril de 2008, Jason Gambert deu entrada com um
processo no escritório de marcas para patentear o termo SEO. Ele disse que tinha sido ele a falar o
termo pela primeira vez, em 2007. Só que, como vimos, houve o caso da banda, que aconteceu uma
década antes. Mesmo assim ele quis tentar e quase conseguiu.

A questão é que Rhea Drysdale, uma jovem de 25 anos que trabalhava com SEO desde 2004, junto
com uma advogada chamada Cheryl Meide, moveram mundos e fundos para fazer com que Jason
perdesse. Foram mais de US$ 17 mil do seu próprio dinheiro para custear as audiências e 2 anos para
conseguir vencer e impedir que Jason ficasse com o registro.

Para conferir todos os detalhes dessa história, vale conferir o artigo completo “Se não fosse uma
mulher ... o SEO teria morrido em 2008” publicado pela Hedgehog.

Mudanças com a popularização do Google

Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio do site aos buscadores e
otimizações on-page, como a inclusão (e repetição) de palavras-chave no conteúdo.

Já com a popularização do Google, os profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de
links, muito importante para o buscador.

Foi assim que surgiram as estratégias de link building, explorando tanto técnicas legítimas para
obtenção de links quanto práticas mais obscuras, focadas somente em melhorar a avaliação do site,
independentemente da qualidade.

Essas técnicas de manipulação do ranking, que englobavam tanto essas práticas de troca de links
mediante um pagamento junto com outras, como o uso de conteúdo oculto e conteúdo duplicado nas
páginas, ficaram conhecidas como Black Hat SEO (acesse o post completo sobre o tema para conhecer
quais eram as principais técnicas de black hat SEO).

Foi em 2000 também que a Google Toolbar foi lançada para o Internet Explorer, que apresentava o
Pagerank dos sites, de 0 a 10. Isso tornou as técnicas de link building mais mensuráveis e populares.

No mesmo ano, os resultados orgânicos do Google receberam companhia: o Google Ads foi lançado,
incluindo resultados patrocinados, que permanecem nos resultados de pesquisa até hoje.
Os anúncios pagos são os primeiros que aparecem nos resultados de busca do Google e de outras
ferramentas de pesquisa.

Primeira atualização do algoritmo do Google mudou o SEO

Após anos de otimizações de sites, geração de links e muita manipulação do ranking com técnicas
Black Hat, em 2003 foi lançada a primeira grande atualização do seu algoritmo, chamada de Florida,
que mudou o SEO para sempre.

Segundo Gord Hotchkiss, o Florida era um filtro aplicado nas pesquisas com base comercial,
identificadas pelo uso de palavras-chave específicas. Ele limpava muitos dos sites que anteriormente
preenchiam o ranking. Em vários testes, a ferramenta removeu 50 a 98% dos sites listados
anteriormente.

O alvo eram sites afiliados, com domínios que continham palavras-chave e com uma rede de links
apontando para a página inicial do site.

Quando lançada, a atualização gerou revolta nos comerciantes, que tinham nos sites afiliados sua
principal fonte de tráfego (e vendas).
Apesar do impacto da atualização, os resultados foram positivos, com sites de mais qualidade sendo
lançados, varejistas investindo mais no próprio site e melhorando os resultados da pesquisa.

Essa foi apenas a primeira atualização do Google. Nos anos seguintes novas atualizações foram
lançadas, sempre com objetivo de diminuir os resultados ilegítimos apresentados pelo buscador e
melhorar a qualidade das buscas.

SEO morreu?

Desde o Florida, em cada atualização lançada pelo Google também são divulgadas várias especulações
sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de sites para os mecanismos de buscas vai muito além de
técnicas questionáveis que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas e
extintas com as atualizações.

Técnicas de SEO devem ser feitas visando alcançar o usuário entregando a resposta que ele procura
com o formato ideal, oferecendo a melhor experiência possível no ambiente da marca e seguindo as
diretrizes dos buscadores. Por isso, a tendência é que sua relevância aumente com o passar do tempo
para qualquer empresa.

Sim, o buscador mais popular do planeta é o Google, e é sobre ele o próximo capítulo.
Como o Google funciona?

Já parou para pensar em tudo o que acontece entre você digitar a sua pesquisa e clicar nos resultados
do Google?

O que aconteceu no início dos anos 2000 é o segredo do sucesso do gigante das buscas. A qualidade
dos resultados e a velocidade da sua classificação transformaram a empresa no maior buscador do
mundo, massacrando os concorrentes, mesmo com a participação somada.

Segundo a Statcounter, o Market Share mundial do Google em 2021 foi de 91,4%. E o domínio só
aumenta quando olhamos para Brasil: 96,7% de domínio da gigante das buscas.

Para se ter uma ideia, o domínio é tão grande que nos Estados Unidos existe o verbo “to google”, que
é usado em frases como He googled you (ele pesquisou você no Google).

Entenda a seguir o trabalho que existe por trás das páginas de resultados da internet mais acessadas
do mundo.

Rastreamento, indexação e exibição de resultados


Esses são os três principais processos de retorno de pesquisa.

O rastreamento é o processo em que os robôs do Google (chamado de Googlebot, spider, bot...)


identificam as páginas para enviá-las ao índice do buscador. Para isso, os robôs usam os algoritmos
para definir a priorização e a frequência de indexação das páginas.

Esse processo inicia com as URLs geradas a partir de processos anteriores de rastreamento e
enriquecida com os sitemaps. Conforme visita as páginas, o Googlebot identifica links existentes e
também as inclui na lista de rastreamento. Novos sites, alterações e exclusões são detectados e
atualizados durante o processo.

Em seguida ocorre a indexação, na qual o Googlebot processa cada uma das páginas rastreadas para
incluí-las no seu índice: um gigante banco de dados. Aqui são indexadas informações como conteúdo
da página, data da publicação, região da publicação, título, descrição e dados estruturados.

Assim, quando ocorre uma consulta, uma pesquisa de páginas correspondentes é feita no índice do
Google, exibindo os resultados mais relevantes. E não é uma relevância baseada em achismos: ela é
determinada por mais de 200 fatores de ranqueamento.
Imagem utilizada no curso Aprofundamento em SEO, da RD University. Conheça os detalhes e garanta
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Algoritmo e atualizações

Mesmo que você nunca tenha trabalhado com SEO, provavelmente já ouviu falar do algoritmo do
Google ou de redes sociais como Facebook e Instagram.

Esses algoritmos são responsáveis por filtrar o que é mais relevante para você e não simplesmente
jogar todo o conteúdo disponível na página, sem nenhum critério de classificação.

O Google usa mais de 200 fatores de ranqueamento para definir a ordem das páginas apresentadas ao
usuário para cada busca realizada.

Para melhorar cada vez mais as informações apresentadas ao usuário e sua relevância, esse algoritmo
está em constante atualização para garantir que ele exiba as páginas mais precisas, relevantes e
seguras para seus usuários. E a cada ano, parece introduzir mais e mais atualizações por ano.

Aquelas que geram grande mudanças na forma com que os resultados aparecem são chamadas de
core updates. Conheça agora as principais atualizações e seus impactos:
Florida (2003)

Como vimos, Florida foi a primeira grande atualização do Google e é considerada a atualização que
colocou o SEO no mapa.

Quando lançada, removeu entre 50% e 98% dos sites listados anteriormente. O alvo eram sites de
baixa qualidade (principalmente de afiliados), que praticavam keyword stuffing, com domínios que
continham palavras-chave exatas e com uma rede de links apontando para a página inicial do site.

Panda (2011)

O Panda foi uma grande atualização que afetou quase 12% dos resultados de pesquisa. O objetivo era
penalizar sites com conteúdo de baixa qualidade, explorando muitos anúncios e sites presentes em
content farms. Desde então, suas atualizações foram sempre focadas na qualidade do conteúdo dos
sites.

Depois de 27 atualizações impactando nos resultados de busca, recebeu a última delas em 2015. O
Panda 4.2 foi apenas uma atualização de banco de dados, mas que acabou impactando muitos sites que
ainda produziam conteúdo de baixíssima qualidade.

Penguin (2012)

Também conhecido na época como Webspam Update, o Penguin foi a atualização responsável por
conter o excesso de otimizações no conteúdo. No seu lançamento impactou aproximadamente 3,1%
dos resultados de buscas em inglês.

Seu objetivo é identificar e penalizar sites que praticam keyword stuffing e que participam de esquemas
para gerar links (técnicas consideradas black hat).

Assim como o Panda, essa atualização do algoritmo passou por uma série de melhorias e lançamentos,
até chegar na sua versão 4.0 (2016), quando oficialmente fez parte do algoritmo do Google e começou
a atuar em tempo real.

Hummingbird (2013)

Diferentemente dos seus amigos que vieram anteriormente, a atualização Hummingbird não foi apenas
um complemento ao algoritmo do Google, mas foi uma completa revisão dele.
Com a atualização, os resultados de buscas para os usuários vão muito além da palavra-chave: o
buscador considera não só os termos buscados, mas também todo o seu universo semântico, como o
significado daquela busca, incluindo sinônimos e o contexto em que os termos estão inseridos nas
páginas e também outros fatores mais complexos, como a localização do usuário e até mesmo
pesquisas anteriores realizadas por ele.

Tudo isso é feito para tornar os resultados apresentados cada vez mais relacionados com a verdadeira
intenção de busca do usuário, e não somente pelas palavras da sua busca.

Pigeon (2014)

Lançado sem uma divulgação oficial por parte do Google, a atualização do dia 24 de julho de 2014
recebeu o nome de Pigeon por meio de um site de notícias não oficial da empresa. O nome “pombo”
veio em razão do instinto natural da ave em encontrar com facilidade o caminho de casa, onde quer que
esteja.
O objetivo da atualização, como o nome sugere, foi melhorar a exibição de resultados nas buscas locais
, facilitando o encontro de negócios que ofereçam o serviço ou produto que o usuário busca, porém
mais próximos a sua casa. A atualização também melhorou a integração do buscador com o Google
Maps, que passou a fazer parte da exibição dos resultados.

Antes da implementação do Pigeon, a exibição dos resultados contava com uma lista de até 7 locais
espalhados pela cidade, o famoso 7-pack. O único critério para exibição nos resultados da busca era a
relevância. Após a atualização ir ao ar, a plataforma passou a mostrar apenas 3 locais, obrigando
negócios a otimizarem seus sites com endereço completo e a criação de um perfil no Google Places
para Empresas (agora conhecido como Google Meu Negócio).

HTTPS/SSL Update (2014)

Depois de alertar e incentivar muito os webmasters a investirem em segurança, em 2014 o Google


anunciou que HTTPS estava se tornando um fator de ranqueamento, uma forma de incentivar a
migração da comunidade online e assim tornar a web mais segura.

Esse incentivo se deve porque sites que possuem certificado SSL (e assim migram para HTTPS)
utilizam informações criptografadas, o que impede que os dados sejam identificados no meio do
caminho, caso interceptados.

Mobile Friendly Update - Mobilegeddon (2015)

A atualização do Google para dispositivos móveis ficou conhecida como Mobilegeddon (referência ao
filme Armageddon) pelo impacto que os especialistas acreditavam que iria causar. Na prática, porém, o
impacto não foi tão grande.

Em resumo, a atualização começou a priorizar sites amigáveis para mecanismos de busca nas
pesquisas realizadas em dispositivos móveis, sem considerar se o site era mais ou menos adaptado em
dispositivos móveis: ou era ou não era.

Em 2016 o Google lançou uma nova atualização mobile friendly, que teve um impacto nos rankings
inferior à primeira, segundo os webmasters (o principal motivo era que a maioria dos sites já era
adaptado).

Rankbrain (2015)

Em 2015 o Google anunciou que um sistema que utilizava machine learning e inteligência artificial foi
oficialmente incorporado ao seu algoritmo para ajudar na interpretação e apresentação dos resultados
de busca: o Rankbrain.

De acordo com o próprio Google, o sistema se tornou um dos 3 principais fatores de ranqueamento,
junto com links e conteúdo. Mas, diferentemente dos outros 2 fatores, era mais difícil otimizar seu site
para essa inteligência. O que podia ser feito era explorar as palavras que faziam parte da semântica dos
conteúdos e deixar claro todo o contexto do seu conteúdo.

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Fica a dica →Para saber mais, acesse o post “Desvendando mistérios de RankBrain: como funciona e
como pode influenciar seus resultados”.

Fred (2017)

A atualização Fred foi lançada para identificar sites com conteúdo de baixa qualidade e muitos banners
de propaganda.

Segundo John Mueller, webmaster trends analyst do Google na época, “se você estiver seguindo boas
práticas de SEO, o único motivo para penalização do seu site é a baixa qualidade de conteúdo”.

Mobile-first index (2018)


Nos últimos anos, o Google tem feito um esforço para entregar resultados de pesquisa mais precisos
para consultas feitas em dispositivos móveis, mas também para priorizar classificações com base em
quais sites têm melhor desempenho em dispositivos móveis.

Isso aconteceu de vez em 2018 com a atualização Mobile-first index. Na prática, significa que desde
então o Google usa predominantemente a versão móvel do conteúdo do seu site para indexação e
classificação. Aqui está o que o Google diz em sua documentação sobre o assunto:

“Historicamente, o índice usava principalmente a versão desktop do conteúdo de uma página ao avaliar
a relevância de uma página para a consulta de um usuário. Como a maioria dos usuários agora acessa a
Pesquisa do Google com um dispositivo móvel, o Googlebot rastreia e indexa principalmente as
páginas com o agente de smartphone daqui para frente.”

A partir da mudança, o Google recomenda seguir uma série de etapas para garantir que seu site seja
otimizado para a indexação que prioriza os dispositivos móveis:

• Garanta que o conteúdo das páginas seja o mesmo no desktop e no celular;

• Certifique-se de que o Googlebot pode acessar e processar seu conteúdo ;

• Se você tiver dados estruturados, garanta que eles estejam presentes em ambas as versões de seu
site;

• Certifique-se de que as imagens em seu site para celular sigam as práticas recomendadas (falaremos
sobre elas em breve).

Medical Update (2018)

Lançada em agosto de 2018, essa core update gerou grande impacto no mercado por causar alterações
no posicionamento de diversos sites. Mas logo ficou claro que o maior impacto aconteceu nas páginas
da categoria YMYL, sigla para Your Money, Your Life.

Essas são as páginas que tratam de assuntos ligados principalmente a saúde e finanças, ou seja, que
podem impactar diretamente na vida das pessoas. Por esse motivo, a atualização ganhou o nome de
Medical Update.

Com base na análise de vários portais, essa atualização do algoritmo do Google foi considerada como
uma medida para melhorar as métricas de qualidade, principalmente os fatores E-A-T (falaremos mais
sobre esse termo no próximo item). E nesse caso, precisamos destacar um ponto específico: os autores
dos conteúdos.

A mudança deixou claro que os sites impactados negativamente tratavam de assuntos YMYL escritos
por pessoas que não tinham perfil nem experiência para isso
. Por exemplo: para falar sobre saúde, é importante contar com um médico; para indicar opções de
investimento, é importante que o autor tenha experiência nesse mercado.

E-A-T (2019)

A partir da grande mudança de agosto de 2018, tivemos outras alterações que foram complementares
a ela. E a atualização de março de 2019 tratou de termos já identificados pelos profissionais de SEO,
mas que não ficaram claros nas mudanças anteriores. Estamos falando do E-A-T (que não tem relação
com comida!).

Essa é a sigla para Expertise, Authoritativeness and Trustworthiness (Expertise, Autoridade e


Credibilidade em português), que a partir dessa mudança passou a ser uma diretriz fundamental para
ter resultados no Google.

Apesar de já serem itens levados em consideração na produção de conteúdo de qualidade, a mudança


deixou ainda mais claro que as credenciais e a formação dos autores, além da relevância das empresas,
possuem relação direta com o resultado orgânico dos conteúdos.

Quem trouxe detalhes a respeito desse tema foi a Marie Haynes, palestrante do RD Summit 2018 e
referência em SEO.Durante sua palestra, em novembro de 2018, a especialista previu que “em um ou
dois anos, vocês vão ouvir falar muito de E-A-T”. E na sua participação, a quality rater responsável pela
Marie Haynes Consulting
trouxe vários detalhes sobre o tema:

1. Expertise

Para ter bons resultados, você precisa ser um especialista no seu campo de atuação. Por isso, a
experiência dos autores conta bastante: é melhor contar com um médico especialista em diabetes
falando sobre o tema do que uma pessoa que possui a doença, por exemplo.

2. Autoridade

É preciso mostrar que você é uma autoridade no assunto. Se a sua página é uma comunidade ou fórum
de discussão, a qualidade das discussões é o que direciona a autoridade. Comentários de spam ou
pouco elaborados, como algo parecido com “grande post, muito obrigada!”, podem ser prejudiciais.

Na prática, ter um artigo sobre a sua empresa ou produto na Wikipédia ou em outros portais de notícia
também indica que sua página possui autoridade elevada.

3. Confiabilidade

É necessário mostrar aos usuários que eles podem confiar em seu site, uma exigência especialmente
importante para ecommerces, que pedem informações de cartão de crédito para efetivar as compras.

Erros gramaticais e de ortografia também são considerados critérios de confiabilidade. Uma palavra
escrita errada já pode prejudicar seu ranqueamento, já que esse é um sinal de baixa qualidade. Além
disso, não utilize conteúdos com tradução automática. “Se quiser um conteúdo traduzido, peça para um
ser humano fazer para você”, falou Marie.

Atualização de confiabilidade (2019)

No dia 3 de junho de 2019, uma nova atualização do algoritmo do Google foi destaque não só pelo
impacto gerado nos sites, mas também por ser a primeira anunciada antecipadamente pela empresa.

Esse era um pedido constante da comunidade, que sempre é surpreendida por atualizações do
algoritmo. Para descobrir detalhes da mudança, geralmente é preciso que vários profissionais analisem
sites que sofreram alterações positivas ou negativas.

Com esse anúncio um dia antes do lançamento, a comunidade internacional já ficou atenta para
qualquer alteração nas métricas.

Confira o tweet feito no perfil Google SearchLiaison: Amanhã, lançaremos uma ampla atualização do
algoritmo principal, como fazemos várias vezes por ano. É chamado de Atualização Principal de junho
de 2019. Nossas orientações sobre essas atualizações permanecem como abordamos anteriormente.
Tweet do Google sobre a atualização de confiabilidade.

O motivo para que essa atualização seja reconhecida pelo impacto na confiabilidade é que ela gerou
resultados negativos principalmente para os sites de notícias. No Reino Unido, por exemplo, o The
Daily Mail divulgou que perdeu 50% do seu tráfego vindo das pesquisas orgânicas após a atualização.

A mudança deixou claro que a confiança do público na qualidade dos conteúdos se tornou um fator
ainda mais relevante.

Atualização de diversidade (2019)

Entre as principais mudanças realizadas no algoritmo do Google, essa foi a mais rápida levando em
conta o tempo entre uma atualização e outra: foram apenas 3 dias. No dia 6 de junho de 2019 foi
lançada a atualização de diversidade.

A partir de então, os sites passaram a contar com apenas 2 resultados diferentes na primeira página da
SERP. Isso significa que portais que contavam com vários resultados aparecendo para uma mesma
pesquisa tiveram esse volume de links reduzido para dois.

Essa mudança teve o objetivo de diversificar os resultados, evitando que sites de autoridade mais alta
conseguissem captar diversas posições entre as 10 primeiras.

BERT (2019)

Antes de fechar 2019, o Google trouxe mais uma alteração no seu algoritmo, baseado em um projeto
de processamento de linguagem natural com redes neurais.

BERT, sigla para Bidirectional Encoder Representations from Transformers, é o nome desse algoritmo
implementado inicialmente para as pesquisas em língua inglesa.

Para conhecer todos os detalhes sobre essa atualização, confira o conteúdo completo: Google anuncia
BERT, seu novo algoritmo de pesquisa.

Favicon e posição 0 (2020)

O ano de 2020 começou não com uma, mas sim com duas mudanças no mês de janeiro. A primeira
delas, que é relacionada ao algoritmo, foi referente aos conteúdos da posição 0 (ou featured snippets).
Antes a página de resultados apresentava o conteúdo em destaque e repetia ele na sua posição
original. A partir da mudança, não há mais essa repetição.
Já a segunda mudança está relacionada à aparência dos resultados, incluindo os anúncios. A intenção
dessa atualização era refletir o que os usuários já visualizam nos dispositivos móveis. Mas dessa vez a
mudança parece que não durou tanto tempo. É que a repercussão não foi nada boa por parte do público.

Dessa vez a publicação no Twitter foi: "Na semana passada, atualizamos a aparência da Pesquisa no
computador para refletir o que há no celular há meses. Ouvimos seus comentários sobre a atualização.
Sempre queremos melhorar a Pesquisa, por isso, vamos experimentar novos canais para favicons".

Atualização do Google sobre a mudança nos favicons.


Page Experience Update e Core Web Vitals (2021)

A pandemia em 2020 trouxe vários impactos para o mercado. E falando de SEO, uma mudança
importante aconteceu no Google: a empresa resolveu anunciar sua próxima atualização de algoritmo
com antecedência, para as empresas se prepararem para ela sem passar por surpresas.

Chamada de Google Page Experience, a atualização foi programada para 2021 e iniciou no mês de
junho.

Como o nome já entrega, o foco é ainda mais na experiência do usuário (UX). Para isso, o Google
estabeleceu os Core Web Vitals (principais sinais vitais da web, em português). Esses sinais vitais
tratam-se de 3 novas métricas de experiência, que serão consideradas como fatores de ranqueamento:

• LCP (Largest Contentful Paint): avalia se há demora no carregamento do maior conteúdo visível da
página;

• FID (First Input Delay): controla o tempo de resposta do site. Se seu site demora para responder a
uma solicitação do usuário, é essa métrica que fará a identificação;

• CLS (Cumulative Layout Shift): é responsável por avaliar a estabilidade visual da página, para
controlar se o conteúdo não fica instável durante o carregamento.
De forma resumida, os Core Web Vitals focam em 3 aspectos: velocidade de carregamento,
interatividade e estabilidade visual.

As 3 métricas que compõem o Core Web Vitals.

Para realizar testes e acompanhar as métricas, é possível usar ferramentas como o Google Pagespeed
Insights, Google Lighthouse e o próprio Google Search Console. Neste último, é possível acompanhar o
desempenho do site ao longo do tempo e o resultado de melhorias:
Análise de desempenho no Google Search Console.

Para saber mais sobre o assunto, confira o artigo do nosso Head de SEO sobre os Core Web Vitals e
assista a explicação de John Mueller, Senior Webmaster Trends Analyst do Google:

https://youtu.be/ggpZA5U2rZk

Core Updates de Junho e Julho (2021)

Tirando a atualização Core Web Vitals que já havia sido anunciada em 2020, o Google anunciou uma
atualização de duas partes para o meio de 2021. Eles fizeram algumas mudanças extensas em seu
algoritmo, mas não conseguiram terminar tudo a tempo para um lançamento em junho.

Portanto, a primeira atualização principal para 2021 foi lançada com a primeira parte em junho de 2021
e foi finalizada em julho.

O anúncio oficial veio através da página oficial do Twitter e os detalhes permanecem semelhantes aos
de outras atualizações principais.
Later today, we are releasing a broad core update, as we do several times
per year. It is called the June 2021 Core Update. Our guidance about such
updates is here:https://t.co/e5ZQUA3RC6

This will be followed by the July 2021 Core update. Here’s more information
about that...

— Google SearchLiaison (@searchliaison) June 2, 2021

Olhando para as flutuações comentadas no mercado, a atualização parece ser realmente massiva, o que
significa que muitos sites passaram por um salto no tráfego ou uma queda, considerando as mudanças
nas classificações de palavras-chave.

Link Spam Update (junho de 2021)

Com o objetivo de combater o spam de links de forma mais ampla, a atualização do Google em junho
de 2021 foi implementada para páginas da web e nos resultados de imagem.

Essa atualização é ainda mais eficaz na identificação e anulação do spam de links que é feito de forma
mais ampla, em vários idiomas por exemplo. Essa atualização foi anunciada junto de um vídeo que
mostra o volume de páginas de spam mapeadas pelo algoritmo. “Infelizmente, a Internet também é o
lar de uma quantidade surpreendente de spam e outras coisas não tão maravilhosas das quais
trabalhamos muito para protegê-lo.”

This spam update will conclude today. A second one will follow next week.
We'll add to this tweet thread when that happens.

We encourage sites to follow our best practices for Search:


https://t.co/jK3ArQEuir

— Google SearchLiaison (@searchliaison) June 23, 2021

Segundo a publicação feita no Google Search Central Blog, “os links são usados pelo Google como uma
maneira de entender qual conteúdo pode ser útil para os usuários. Recebê-los pode ser bom para os
sites, desde que merecidos. Uma prática recomendada é evitar métodos de aquisição de links que
violem nossas diretrizes contra esquemas de links. Se você tiver links para outros sites, em particular,
precisa qualificar esses links de forma adequada.”

Os sites que usavam esse método de spam passaram a ver mudanças nos resultados de pesquisa à
medida que esses links são reavaliados pelo algoritmo.
Spam Update (novembro de 2021)

Sim, em 2021 o Google percebeu que spam é um problema sério. Apenas 5 meses depois de um core
update relacionado ao tema, mais especificamente da troca de links com páginas spam como vimos
antes, foi lançada mais uma em novembro.

Essas atualizações de spam visam violações de diretrizes específicas. Dessa vez o Google não disse se
o foco foram novamente os links, conteúdo ou outras formas de spam, mas apenas disse que se trata
de spam em geral. Veja o tweet com essa confirmação da atualização:

As part of our regular work to improve results, we've released a spam update
to our systems. This November 2021 spam update should be fully rolled out
within a week. We encourage sites to follow our best practices for Search:
https://t.co/jK3ArQmTqT

— Google SearchLiaison (@searchliaison) November 3, 2021

O objetivo final é sempre o mesmo: melhorar a qualidade dos resultados de pesquisa, eliminando das
páginas de resultados sites que os algoritmos consideram de baixa qualidade.
Core Update de Novembro (2021)

A atualização do algoritmo mais recente (até a atualização da 5ª edição deste eBook) foi o core update
de novembro - sim, foram duas no mesmo mês! - que mais uma vez foi divulgado, mas sem muitos
detalhes:

Later today, we are releasing a broad core update, as we do several times


per year. It is called the November 2021 Core Update. Our guidance about
such updates is here:https://t.co/0LAL28ueDq

— Google Search Central (@googlesearchc) November 17, 2021

O que chamou a atenção do mercado foi o fato de uma atualização tão importante acontecer 10 dias da
Black Friday, que para muitos países representa a maior época de compras online. E sim, isso gerou um
certo desespero.
Foi aí que Danny Sullivan - que trabalha para o Google com o objetivo de ajudar a educar o público
sobre o algoritmo do mecanismo de pesquisa, explorar e explicar problemas que podem surgir, além de
obter feedback do público para ajudar a promover soluções - publicou alguns tweets para acalmar os
ânimos. Em um deles falou:

“A realidade é que as atualizações básicas não fazem grandes mudanças para a maioria. As pessoas
não deveriam entrar em pânico. Talvez mais tweets para tranquilizar as pessoas seriam mais úteis do
que o alerta vermelho virtual. A orientação sobre as atualizações principais não mudou.”

The reality is core updates make no huge change for most. People shouldn't
be panicking; maybe more tweets reassuring people would be more helpful
than the virtual red alert. Guidance about core updates hasn't changed. Been
doing best practices out there for ages, should be good.

— Danny Sullivan (@dannysullivan) November 17, 2021

Essas são as principais atualizações até aqui. Para acompanhar os próximos capítulos dessa novela
chamada “atualizações do algoritmo do Google”, recomendamos:

• Seguir o perfil oficial Google SearchLiaison no Twitter;

• Também acessar a página da Moz que acompanha os updates do Google;


• Acompanhar as novidades do portal Resultados Digitais. As próximas novidades vamos contar por lá ��

Fatores de ranqueamento do Google

Como mencionado no tópico anterior, o Google define a priorização e a relevância dos resultados
baseado em mais de 200 fatores de ranqueamento para a classificação de uma página. Mas afinal, em
quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO?

Antes de tudo, o que devemos saber é que o Google continuará ajustando seus fatores para garantir a
melhor experiência aos usuários. Isso significa que mesmo quando falamos de tendências, as práticas
básicas primárias sempre serão as principais estruturas a se seguir.

E cuidado e criatividade devem estar ainda voltados para a produção de conteúdos incríveis e que sejam
relevantes para uma audiência - já que, diariamente, competimos com diversos canais que também
buscam pela atenção do nosso público-alvo em mar aberto.

Conheça a seguir alguns requisitos mais impactantes para uma boa classificação e como conduzir as
técnicas!
Mobile-first

Grande parte do tráfego na internet vem dos smartphones. Por isso, o layout responsivo é essencial (e
obrigatório!) para a indexação e classificação das páginas. Não se trata apenas de fazer com que os
elementos caibam em uma tela, mas também oferecer a melhor usabilidade em um site.

Grid fluída, medidas não fixas, textos e imagens flexíveis são algumas das preferências dos usuários.
Desde a concepção e desenvolvimento do site é fundamental considerar as melhores práticas desde o
código.

O mais importante é priorizar o celular (mobile-first), o conteúdo (content-firts) e entender que cada
smartphone pode ter suas limitações como o tamanho da tela, o que consequentemente faz com os
esforços sejam sempre pensados no “menor” cenário possível.

Caso você já possua um site responsivo (o que é recomendado, inclusive pelo Google), não precisa
fazer nenhuma alteração no seu site além do tradicional. Caso você possua uma versão mobile do seu
site (m.exemplo.com) é necessário uma alteração na canonical tag das páginas, conforme o exemplo
abaixo:
Desktop First Index.

Passo a passo do

Mobile First Index.

Experiência da página

Os sinais da experiência do usuário (UX) busca reconhecer como é a interação em uma página na
internet e quais são as percepções e tendências durante a navegação. Ao ser mais agradável aos
usuários, o site diminui as chances de atritos.

Em resumo, um site precisa ser fácil de usar. Começando pela arquitetura mais adequada, mostrando
itens de navegação de forma simples e dispondo de maneiras que ajudam o usuário a se localizar.

Ter um site seguro, ou seja, com HTTPS e certificado de segurança também facilita a navegação e
retenção do usuário, garantindo a integridade do que circula no seu site e servidor de hospedagem.

Velocidade da página

Ter um site bonito, hoje em dia, já não é mais suficiente. O que seus visitantes precisam é de agilidade
e velocidade no carregamento dos elementos das páginas, do contrário, os usuários podem sair antes
mesmo de visualizá-lo e aumentar a taxa de rejeição (Bounce Rate).

As imagens normalmente são as grandes vilãs do carregamento de um site e é comum muitas pessoas
esquecerem de otimizar para um formato mais leve, reduzindo o tamanho dos arquivos e diminuindo a
resolução. Outro hábito que pode ser melhorado é a otimização de recursos ou eliminação de itens
desnecessários - priorizando o que é realmente relevante e consumido pelo público.

Outro mecanismo para aumentar a velocidade e otimização das páginas é utilizar um plug-in para
Cache, evitando a sobrecarga do servidor.

Para saber qual o melhor caminho, recomendamos a utilização do PageSpeed Insights, ferramenta
gratuita e oferecida pelo Google para analisar as páginas e apontar quais problemas podem ser
corrigidos.

Otimização On-Page

Todas as páginas na internet ou sites possuem aspectos que devem responder às dúvidas dos
usuários, facilitar a navegação e priorizar a melhor experiência durante as interações. Quando falamos
de otimização On-Page reunimos um conjunto de ações para os motores de buscas que estimulam o
tráfego orgânico.

Os motores verificam e “escaneiam” as páginas da web considerando elementos na estrutura e


conteúdo do site. Durante a varredura, o robô do Google busca pelos seguintes componentes:

• Título da página ou do artigo condizente com o conteúdo ou marca;

• Meta Description;

• URL amigável e condizente com o endereço da página;


• Uso de imagens com texto alternativo;

• Headings H1, H2 e H3 para manter a hierarquia de prioridades da página;

• Linkagem Interna bem aplicada;

• Sitemap.XML que facilitam a interpretação do site;

• E etc.

Se você já possui publicações, priorize as páginas que se encontram até a vigésima posição no Google
para as palavras-chave desejadas ou comece pelas páginas mais acessadas do site para incorporar
essas técnicas no dia a dia.

Links internos e externos

Os backlinks internos e externos levam os usuários para outras páginas dentro do seu site (internos) ou
levam a navegação em sites terceiros (externa). O principal objetivo por trás é a transferência de
autoridade dentro ou fora do seu domínio.

Para se beneficiar e iniciar uma estratégia de linkagens é preciso definir:


• Links internos: quais devem vincular as URLs diferentes de um mesmo site;

• Links externos: quais apontam para qualquer outro domínio;

O ideal é sempre utilizar uma página âncora que tenha relação com o assunto de origem e que
indiquem aos robôs que se tratam de assuntos relacionados.

O Google dá mais valor aos sites que possuem linkagens, identificando uma maior probabilidade de
qualidade.

Quanto mais citações se obtém, mais positivo é o efeito na classificação e autoridade de pesquisa em
um site.

Produção de conteúdo

Com a expansão da internet e a chegada de novas empresas no universo on-line, a disputa acirrada pela
retenção dos usuários começa logo na produção de conteúdo. As principais regras que diferem tantos
conteúdos na web são relevância e entrega de valor.

Além de todos os componentes citados acima, é preciso investir em qualidade e originalidade para
obter usuários qualificados. É preciso despertar a confiança para aumentar a sua reputação na web.

Os usuários sabem o que querem e buscam cada vez mais empresas que sejam autoridade para
responder suas dúvidas. Uma pesquisa recente aponta que 93% dos brasileiros realizam pesquisas na
internet antes mesmo de irem às compras - influenciando em todo ciclo de vendas físico ou on-line.

Dito isso, é importante incluir pesquisa de palavras-chave, criação de personas, construção do funil de
vendas para conteúdos cada vez mais atraentes.

Pergunte-se: “Qual demanda específica sou capaz de solucionar?” e “Quais serão as intenções de
busca em torno disso?”. Leve em consideração o que seus leitores desejam ler a respeito, facilitando a
compreensão e estimulando cada vez a sua jornada de compra.
Técnicas de SEO: Black Hat x White Hat

Entenda quais as práticas consideradas positivas ou negativas quando falamos de SEO.

Existem algumas técnicas antiéticas, segundo o Google, que são feitas com o único intuito de
impulsionar o posicionamento orgânico da página, sem se importar com a experiência do usuário.

Repetir várias vezes a palavra-chave dentro do conteúdo, comprar e gerar uma grande quantidade de
links de outros sites, incluir palavras escondidas na página, para somente os robôs dos buscadores
visualizarem são algumas delas.

Isso tudo oferece uma experiência ruim ao usuário, que ao acessar um site nas primeiras posições para
sua busca, espera um conteúdo de qualidade e que tenha as respostas que precisa, e também vai
totalmente contra a missão do Google: “organizar as informações do mundo todo e torná-las
universalmente acessíveis e úteis.”

Para penalizar sites que utilizam essas técnicas e garantir que realmente as melhores opções da
internet estão nas primeiras atualizações, desde 2000 o Google vem constantemente fazendo
atualizações no seu algoritmo (como já falamos aqui) e também criou as Diretrizes para Webmasters,
com as regras e melhores práticas para posicionar seu site organicamente.
Por isso, as técnicas de SEO basicamente são divididas em 2 grupos: Black Hat e White Hat.

Black Hat SEO

As técnicas Black Hat visam somente o posicionamento orgânico e infringem as diretrizes do Google.
Geram resultados em curto prazo, porém são consideradas antiéticas e muito passíveis de punições e
até exclusão do buscador.

As 10 técnicas Black Hat mais populares são:

• Keyword stuffing

• Conteúdo oculto

• Conteúdo duplicado

• Cloaking

• Doorway page (ou gateway page)

• Linkfarm

• Private Blog Networks (PBN)


• Links pagos

• Blog SPAM

• SEO negativo

Para saber mais sobre técnicas Black Hat, entender se foi punido e o que fazer, acesse o post “10
técnicas de Black Hat SEO que você não deve usar”.

White Hat SEO

Podemos considerar como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de
outros buscadores. Funcionam em médio e longo prazo e não geram punições para o site que as utiliza.

Segundo as diretrizes do Google, o que você deve fazer basicamente é criar conteúdo original e de
qualidade, pensando sempre no usuário e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico
do site.

Recentemente o Google atualizou seu Guia SEO, no qual recomenda várias técnicas de SEO que estão
de acordo com suas diretrizes.
Para saber mais, acesse o material do Google: Otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para
iniciantes.

Importante: tudo que você verá nesta página são práticas consideradas White Hat SEO.
SEO on-page

Existem várias ações que você pode fazer dentro das suas próprias páginas para ter ótimos resultados
com SEO. Confira as principais agora!

Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem
receber uma atenção especial.

Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca
realizada. Isso na indústria é chamado de “otimização on-page”.

É importante conhecer essas técnicas, só que mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom
conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para
identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.

Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page + um conteúdo excelente. As duas
coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.

Mas falando de SEO on-page, os principais atributos que podemos destacar aqui são:
Conteúdo

Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas com
algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.

A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google
exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.

Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque
o uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova
esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na
exibição de sua página nos resultados de pesquisa.

Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer
em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.

Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:

• Cito a palavra-chave no conteúdo?

• Em quantidade razoável?
• Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?

• Utilizo variações parciais?

• Utilizo sinônimos?

Se todas as respostas forem verdadeiras, a página está pronta para ser publicada.

Arquitetura da Informação

Antes de começar a colocar suas estratégias em prática e iniciar as publicações, faça a seguinte
pergunta a si mesmo: “os conteúdos que disponibilizo são compreensíveis por quem não fez parte do
processo de criação?”.

Para entender algo, o ser humano precisa que as informações se conectem, que façam algum sentido e
não sejam apenas um amontoado de palavras ou coisas isoladas. E é aí que a Arquitetura da
Informação entra: ela nada mais é do que a prática de tornar todas as partes compreensíveis através da
organização e da estruturação.

A Arquitetura da Informação e SEO foram feitos um para o outro. A organização que a prática oferece
deve ser aplicada desde à estruturação do seu site, melhorando a indexação, rankeamento e
usabilidade, até às estratégias de palavras-chaves. É muito importante que tudo dentro do seu site
comunique-se para seu objetivo principal de negócio.

A aplicação desta estratégia é muito simples, apesar de poder se tornar algo muito maior do que você
espera quando começar a desenhá-la. Basicamente, é colocar em uma folha ou em algum app de
mapeamento mental todas as páginas do seu site e como elas se conectam. Desta maneira é muito
mais fácil de identificar as melhorias que devem ser feitas e identificar os gaps de conteúdo que
existem.

• Pense nos menus de navegação: quais dos meus conteúdos devem ser considerados títulos e quais
devem entrar como submenus.

• Navegabilidade: minha página 404 possui links de redirecionamento pra outros conteúdos? Todas as
áreas clicáveis do meu site são intuitivas e fazem sentido?

• O que é mais importante: todas as informações necessárias para o entendimento do meu negócio
estão disponibilizadas na home? As pessoas conseguem identificar o que eu faço assim que entram
no meu site?
Exemplo de como trabalhar a arquitetura da informação de um site.

Esses são só alguns dos exemplos de raciocínio que você pode fazer enquanto utiliza a Arquitetura da
Informação na construção e na otimização do seu site.

Quando falamos da Arquitetura de Informação para palavras-chave, no entanto, a ideia é ser mais direto:

• Mapeie todas as palavras chaves que deseja utilizar em seu negócio;

• Separe-as em palavras-chave principais e, a partir delas, vá definindo sinônimos, long tails, head tails;

• Tenha uma visão completa de quais termos você deve usar em seus conteúdos para facilitar
estruturas futuras de conteúdo.

Conteúdo escaneável

Como é o conteúdo que você produz para sua empresa? Além das ideias em si, você também pensa
em como estruturá-lo?
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a internet não é como um livro. Isso significa que se
você escrever um bloco de texto longo e monótono as pessoas vão simplesmente ignorar sua
mensagem.

Na internet, as pessoas são normalmente multitarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto
conversam com amigos no Facebook, respondem emails ou qualquer outra atividade.

Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário,
pulam para qualquer outra página.

Alguns elementos que você pode inserir para tornar seu conteúdo escaneável são:

• Parágrafos curtos;

• Headings (ou cabeçalhos);

• Bullet points;

• Negrito;

• Itálico;

• Imagens;
• Vídeos.

Semântica

Como falamos nesse tópico, é importante otimizar sua página para uma palavra-chave para um melhor
desempenho nos resultados de pesquisa.

Contudo, há outros fatores que ajudam o Google a entender o contexto do seu conteúdo além da
palavra-chave foco. Esses fatores podem até mesmo ranquear seu site para termos em que o conteúdo
nem é otimizado.

Um exemplo é buscar no Google por “tamanho instagram stories”. Nosso post “Tamanhos de imagens
para Facebook e Instagram” está entre os primeiros resultados, mesmo sem estar otimizado para essa
pesquisa.

Isso ocorre porque o conteúdo da página está totalmente otimizado para os tamanhos de imagens para
as redes sociais, e a inteligência artificial do Google já sabe que stories é um formato de publicação.

É mais uma prova de que o Google está cada vez dando mais importância para a qualidade do conteúdo.
Conteúdo duplicado

Provavelmente você já viu em algum resultado de pesquisa o Google informar que alguns resultados
foram omitidos.

Informação do Google quando há conteúdos duplicados.

Muitas vezes, o motivo dessa omissão é por se tratarem de conteúdos duplicados, ou seja, mais do
mesmo.

Portanto, replicar o mesmo conteúdo de outro site no seu provavelmente vai gerar zero tráfego
orgânico, e por isso é importante sempre investir em conteúdo original.

��
Fica a dica →Se você tem mais dúvidas sobre o assunto, recomendamos a leitura do post A verdade
sobre conteúdo duplicado e SEO.
Título e descrição (title e meta description)

O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a
uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do
navegador ou na página de resultados do Google.

Exemplo do title e meta description do conteúdo “40 exemplos de Email Marketing criativos e efetivos”.

Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou
frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o
negócio (por exemplo “home” na página inicial do site).

A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das
palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.

Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O
recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título.

O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o
buscador exibe os resultados em uma página.

Um exemplo da importância do title para SEO é o gráfico abaixo, que apresenta os cliques de uma
página. Após alterarmos o texto do título da página (período no mês de fevereiro, destacado no gráfico)
o número de cliques teve um salto significativo.

As otimizações de title ajudam a aumentar o posicionamento e consequentemente o número de cliques


na página.

E a descrição do link? É importante para SEO?


Quando você busca por um determinado artigo, o resultado mostra um pequeno resumo abaixo do
título. Este campo é de meta description, um código inserido na página que não tem peso como fator
de rankeamento, mas que influencia diretamente na taxa de clique. E esse ponto sim é um fator que vai
influenciar no posicionamento de sua página.

De forma simples, o intuito da meta-description é convencer o usuário a clicar no link. Dessa forma, é
um campo muito importante a ser trabalhado.

A dica aqui é fazer uma meta-description chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque
de Call-to-Action.

É importante lembrar que nem sempre o texto incluído na descrição será exibido no Google. O
buscador prioriza o texto mais relevante para o usuário e se um trecho do conteúdo for considerado
mais adequado que a descrição configurada, ele será exibido.

URL

Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço da
página.

Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “
http://site.com.br/nome-do-post
”.

Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também


parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”.

Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site
com seus respectivos contatos.

Veja um bom exemplo de conteúdo com title, descrição e url otimizados:

• Palavra-chave: marketing digital

• Title: Marketing Digital: Tudo o que você precisa saber | Resultados Digitais

• URL: https://resultadosdigitais.com.br/marketing-digital/

• Description: Aprenda o que é Marketing Digital e entenda sobre todas as outras áreas pertencentes
a esse universo de informações. Clique aqui e confira!

Se o site é em WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações.
O Wordpress facilita a edição de configurações básicas para SEO.

Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar
essas tags no código.

��
Fica a dica →Para saber mais, acesse o post “O que é uma URL amigável para o Google e outros
buscadores”.

Links Internos

Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo
por links, assim como os robôs de cada motor de busca.

Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada torna-se simples.
Alguns deles são:

• Melhorar a navegação do usuário;

• Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;

• Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;

Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações
genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.

O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que,
quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.

SEO para Imagens: formatos, texto alternativo, título, legenda e


tamanho

Sim, seu conteúdo visual, como imagens, infográficos e GIFs devem ser otimizados para seus clientes e
motores de busca. Mas como fazer isso?

Existem diferentes ações de configuração que podemos fazer nas imagens pensando no
posicionamento delas para SEO. Afinal, a área de busca por imagens é bastante representativa nas
pesquisas do Google e de outros buscadores.

Agora vamos conhecer os elementos que fazem a diferença quando falamos de SEO para imagens.

Sempre use um texto alternativo

A primeira delas está relacionada com uma tag HTML: todas as imagens de uma página devem ter um
texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os
programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.

Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do
conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida.

O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que
representa e não fique muito longo.

O texto alternativo pode ser usado assim:

<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = “carro” />

No entanto, um texto alternativo melhor que descreve a imagem seria:

<img src = ”carro-fiat.jpg” alt = ”carro verde de quatro portas da marca Fiat” />

Use os melhores formatos de imagem

Embora existam muitos formatos de imagem para escolher, PNG e JPEG são os mais comuns para a
web.
O PNG produz imagens de melhor qualidade, mas vem com um tamanho de arquivo maior que pode
atrapalhar na hora de carregar as páginas. Já com o JPEG você pode perder a qualidade da imagem,
mas pode ajustar o nível de qualidade para encontrar um bom equilíbrio.

Atenção ao peso de cada imagem

As imagens representam grande parte do peso total de uma página da web. Lembre-se que os sites de
busca irão olhar para sua página e identificar se ela demora a abrir por conta do peso das informações
que estão lá.

É por isso que recomendamos fortemente compactar o tamanho das suas imagens antes de enviar para
o seu site. Você pode fazer isso no Photoshop ou usar uma ferramenta online e gratuita como o 
TinyPNG. Inclusive o TingPNG também possui um plugin para WordPress que você pode usar na hora
de publicar seus conteúdos.

Personalize os títulos das imagens


Quando se trata de SEO, a criação de nomes de arquivo descritivos e ricos em palavras-chave é
absolutamente crucial, até mesmo para as imagens.

Os nomes dos arquivos de imagem alertam o Google e outros mecanismos de pesquisa sobre o
assunto da imagem. Deixar imagens com nomes como “imagem 1”, “sem título” ou algo semelhante
não ajuda o Google.

Por isso, altere o nome do arquivo para ajudar os mecanismos de pesquisa a entenderem sua imagem
e melhorar o valor de SEO que elas possuem.

Utilize as legendas para cada imagem

O Google também revelou que usa o título e a descrição de sua página como parte de seu algoritmo de
busca de imagens.

Na prática, o Google imagens gera automaticamente um título e uma descrição para explicar melhor
cada resultado e como ele se relaciona com a consulta do usuário.

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Fica a dica →Para saber onde encontrar imagens para suas páginas confira o post “47 bancos de
imagens grátis (e pagos) que você deve conhecer”.
Featured Snippet (posição 0)

Já notou que, em algumas pesquisas realizadas no Google, é exibido um box com um pouco do
conteúdo que você procura?

Esse resultado é chamado de featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google, e
geralmente exibe receitas, tutoriais, tabelas, definições detalhadas, imagens relacionadas e outros
formatos.
Exemplo de resultado na posição 0 do Google para a busca por “mapa de empatia”.

O exemplo que apresentamos aqui é o snippet de parágrafo. Esse modelo mostra um pequeno trecho
do conteúdo com o intuito de já responder a pergunta do usuário na própria página de resultados.

Importante ressaltar que não há relação entre posição 0 e posição 1. Inclusive, há pesquisas que
identificaram sites presentes na 8ª página do buscador apresentando o resultado na posição 0.

Agora você pode estar se perguntando: como chegar à posição 0 do Google? Bom, não existe
exatamente uma marcação de dados ou garantia de conseguir isso. É algo relativamente novo e há
muita gente ainda estudando sobre o assunto.

O recomendado é trabalhar com conteúdo que exiba uma resposta direta e objetiva sobre determinada
pergunta ou um tutorial passo a passo caso ao qual a pesquisa se aplique.

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Fica a dica →Para saber mais, acesse o post “Google Featured Snippet: o que é e como deixar seu site
na posição zero”.
SEO off-page

Também há ações feitas fora do sei site que também contribuem para a boa performance de SEO.

Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam
diretamente no seu posicionamento orgânico.

Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influencia os
resultados de um site: presença de marca.

Presença de marca

Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A
presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do
Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será
penalizada.

Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:


• Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;

• Presença consolidada no YouTube;

• Avaliação positiva de usuários no Google;

• Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.

Receber uma menção à sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e
confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do
seu site e já faz parte das ações de link building.

Link Building

Como falamos nos fatores de ranqueamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão
entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que
apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.

Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já
mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o
número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.
Gráfico com o número de domínios de referência.

Porém, desde a atualização Penguin não é só a quantidade de links que o Google leva em consideração
na hora de avaliar um site, agora o foco é na qualidade desses links. Para entender melhor, vamos
comparar links com prêmios:

• Até 2015, Leonardo DiCaprio tinha 2 Globos de Ouro, 1 prêmio do Festival de Berlim, 1 People’s
Choice Awards e 1 AACTA Awards. Um total de 5 prêmios;

• Em 2016 ganhou 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. Um total de 2 prêmios.

O que mais impactou na carreira (e no cachê) do ator? Com certeza ganhar seu primeiro Oscar teve
mais impacto na sua vida e carreira do que nas redes sociais.

O mesmo vale quando falamos de links. É mais importante receber um link de um site confiável, de
autoridade e que tenha relevância para seu conteúdo do que receber vários outros de sites pequenos,
sem qualquer autoridade e relevância.
Para gerar links para o seu site, existem algumas táticas utilizadas por profissionais de SEO. Como esse
é um assunto mais do que relevante e especial dentro do universo de SEO, separamos no final do
eBook um capítulo inteiro dedicado ao assunto, produzido pela Carolina Peres da Hedgehog Digital.
Acesse o sumário que está aqui no lado direito do eBook e acesse o capítulo "Guia fundamental de Link
Building".
SEO técnico

Também existem aspectos técnicos que fazem a diferença na performance de SEO.

Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do
próprio ambiente. Porém acreditamos que o SEO on-site, também conhecido como SEO técnico, é uma
categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de
programação, desempenho e usabilidade do site.

Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas
técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como
UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também
estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.

Confira a seguir os principais pontos de atenção quando se fala em SEO on-site.

UX

UX ou User Experience em SEO é toda experiência e interação dos usuários com o seu site ou blog.

Proporcionar uma experiência incrível ao receber um usuário no seu ambiente online vai influenciar
positivamente em métricas como taxa de rejeição, páginas visualizadas por sessão e tempo do usuário
no site. É importante lembrar que métricas assim interferem diretamente no posicionamento orgânico
do seu site.

Tratando-se do conteúdo do seu site, principalmente artigos de blog, mantenha um texto escaneável,
com parágrafos curtos, imagens, ilustrações, outras mídias e tudo o que possa contribuir para deixar o
conteúdo mais fácil, acessível e prazeroso para o usuário.

Quando falamos em acessos via dispositivos móveis, isso se torna ainda mais relevante, visto que a
experiência oferecida nos desktops não pode ser a mesma nos celulares. Segundo o Google, 61% dos
usuários tendem a abandonar uma página se a experiência móvel não for positiva.

Mas como saber se a experiência do usuário no site é positiva? Por meio das métricas de engajamento
apresentadas pelo Google Analytics você já pode saber se a experiência é positiva ou não.

Outras ferramentas como Hotjar (possui plano gratuito) e Crazy Egg também ajudam no diagnóstico e
na análise da experiência, com mapas de calor, gravação de sessões dos usuários e outras
funcionalidades.

Velocidade de carregamento

Em 2010 o Google anunciou que o tempo de carregamento das páginas se tornou um fator de
ranqueamento.

No início de 2018 a gigante das buscas também veio a público falar que a velocidade de sites nos
dispositivos móveis começaria a afetar os posicionamentos orgânicos nas buscas feitas em celulares.
Esta atualização inclusive ficou conhecida como “The Speed Update”.

Além de tudo isso, como já mencionado na seção de atualizações do Google, tivemos a Page
Experience Update, com foco em performance e UX e trazendo as “Core Web Vitals” como
protagonistas.

Ainda acha que o tempo de carregamento do seu site não é importante? Então confira alguns dados
que vão fazer você mudar de ideia:

• 53% dos usuários mobile abandonam o site se a página demora mais que 3 segundos para carregar
(fonte: Google);

• 83% dos usuários esperam que um site carregue em 3 segundos ou menos (fonte: WebpageFX);

• A campanha de arrecadação de fundos feita por Obama teve um aumento de 14% nas doações
reduzindo o tempo de carregamento de 5 para 2 segundos (fonte: WebpageFX);

• Cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% as conversões (fonte:


WebpageFX).
Agora que você já sabe que melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site não afeta
somente o posicionamento orgânico do seu site, mas também a experiência dos usuários e as
conversões, que tal começar a otimizar?

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Fica a dica →Aprenda agora como testar e como otimizar a velocidade do seu site no artigo: “Velocidade
do site: aprenda a testar e deixar sua página mais rápida”.

HTTPS

Segurança é uma prioridade para o Google. Tanto que, como falamos na sessão “Algoritmo e
atualizações”, em 2014 o buscador anunciou que HTTPS se tornou um fator de ranqueamento para os
sites.

“Mas o que muda com um site em HTTPS?”, você pode estar pensando. Basicamente os dados
enviados são autenticados, criptografados e não podem ser modificados durante a transferência.

Isso é tão importante que o Google Chrome alerta como “site não seguro” páginas sem HTTPS que
solicitam qualquer informação do usuário. Em alguns casos, esse alerta já é exibido nos resultados de
pesquisas do Google, sem nem entrar no site.

É importante lembrar que caso você migre seu site para HTTPS, o Google e todos os buscadores vão
considerá-lo um novo site, portanto será conteúdo duplicado.

Para evitar isso é preciso redirecionar todas as URLs antigas em HTTP para as novas em HTTPS, além
de outros cuidados durante a migração.

O ex-Google Pedro Dias desenvolveu um checklist para migração HTTPS, com as principais etapas do
processo. Os passos indicados são:

1. Obter um certificado SSL;


2. Validar suporte HTTPS de recursos externos;
3. Planejar e preparar a migração de protocolo;
4. Habilitar protocolo HTTPS e instalar o certificado SSL;
5. Atualizar recursos e links internos para HTTPS;
6. Atualizar recursos externos para HTTPS;
7. Adicionar a versão HTTPS no Google Search Console;
8. Habilitar suporte HTTP/2;
9. Habilitar HSTS.

Sitemap
Um sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Sua função é facilitar o trabalho dos robôs dos
buscadores em entender a estrutura do site.

Se seu site utiliza o WordPress, você pode gerar o sitemap automaticamente via plugins, como o Yoast.
Caso você não use o CMS, existem ferramentas online que podem gerar o arquivo, como o XML-
Sitemaps.

O formato mais comum do arquivo é em XML, porém é possível gerar um mapa do site em um arquivo
TXT e Atom-RSS (o feed RSS do site, porém não é recomendável que seja utilizado).

Após gerado, o link do sitemap deve ser enviado nas ferramentas de webmasters dos buscadores,
como o Google Search Console e o Bing Webnasters.

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Fica a dica →Para saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir o artigo completo: Sitemap XML:
tudo o que você precisa saber.

Robots.txt

Já ouviu histórias (ou até mesmo aconteceu com você) do site ter sido criado, lançado há algum tempo,
porém nenhuma página é exibida no Google, mesmo buscando pelo nome da empresa?
Geralmente isso acontece pois foi indicado aos robôs dos buscadores no Robots.txt para não indexar
nenhuma página.

Robots.txt é um arquivo de texto que fica dentro do servidor do site (como


http://resultadosdigitais.com.br/robots.txt, por exemplo) e indica aos robôs de buscadores se podem
(ou não) indexar partes de um site.

Na prática, o arquivo deve conter o user-agent e as instruções disallow e/ou allow. Outra instrução
comum no arquivo é indicando onde está o sitemap.

• User-agent: indicação de qual buscador deve ler as instruções presentes no arquivo. Se quiser listar
configurações específicas para algum buscador, você pode conferir a lista dos principais user-agents
da internet. Caso as instruções apontadas sejam para todos os buscadores, você pode incluir
simplesmente um “*”.

• Disallow: são as subpastas ou categorias do site que você não deseja que os buscadores rastreiem.

• Allow: por padrão, as páginas que não são indicadas diretamente ou não fazem parte da categoria
listada no comando disallow serão rastreadas. O comando allow geralmente é usado para páginas
específicas ou subcategorias que estão dentro de uma categoria que foi indicada no comando
disallow, mas que devem ser rastreadas.

• Sitemap: basta incluir os links dos sitemaps do site.


Geralmente um arquivo de robots.txt possui a seguinte estrutura:

User-agent: *

Allow: /

Sitemap: http://www.example.com/sitemap.xml

No caso de sites que não estão indexando no Google, o arquivo pode ter sido configurado indicando
que nenhuma página deve ser rastreada, como no exemplo abaixo (que não deve ser usado):

User-agent: *

Disallow: /

Para entender melhor como é configurado, confira um trecho do robots.txt do próprio Google:
Trecho do robots.txt do próprio Google.

Repare que ele está configurado para todos os buscadores (user-agent: *), possui uma categoria
bloqueada (Disallow: /search), mas indica que 2 páginas da categoria devem ser rastreadas (
Allow: /search/about e Allow: /search/howsearchworks).

Após criar seu robots.txt e publicar no servidor do site, você pode usar uma ferramenta do Google para
testar se o arquivo está ok.

É recomendável que todo site possua um Robots.txt configurado, porém não são todas as situações
que devem ser usadas com o Robots.txt.

Dessa forma, é possível visualizar as configurações feitas por qualquer site que possui o arquivo (como
fizemos com o Google). Por isso páginas que não devem ser acessadas pelo público de forma alguma,
como thank you pages ou páginas de login, o mais indicado é utilizar o comando <meta name=”robots”
content=”noindex”> dentro de sua seção <head>.

Além de ser mais seguro, essa é a forma recomendada e mais garantida de um conteúdo não indexar
nos buscadores.

Heading tags
As heading tags já tiveram mais importância quando se fala em SEO. Porém, hoje em dia elas servem
para apresentar aos robôs (e aos usuários) uma estrutura lógica das informações das páginas.

O texto que está em H1 é mais importante que o que está em H2, que é mais importante que o texto
em H3 e assim por diante.
Exemplo de posição das Heading Tags.

Segundo Matt Cutts, ex-Google e referência em SEO, não é necessário ter exatamente essa ordem, o
importante é a página ter uma organização para o usuário.

Outra dúvida comum de webmasters é se tem algum problema possuir mais de uma tag H1. Matt
Cutts também a responde, afirmando que não tem problema ter mais de uma tag H1, desde que a
página não esteja cheia delas. Mas isso é controverso! Se você se aprofundar no assunto, verá que a
recomendação de especialistas é ter apenas uma H1 por página, centralizando seu trecho mais
importante (geralmente o título da página).

Inclusive em testes realizados aqui na RD Station identificamos que as páginas com apenas um H1
posicionavam melhor no Google na comparação com páginas com dois ou mais.

Por serem considerados textos de destaque na página, é importante tentar encaixar as palavras-chave
que estão sendo exploradas no conteúdo (principalmente na H1, que geralmente também é o título da
página).

Com isso você ajuda os robôs dos buscadores a entenderem que o assunto principal da página é a
palavra-chave escolhida, visto que está presente em uma parte importante do texto, além de ser
encontrada junto com seus sinônimos nos parágrafos.

Rich snippets (dados estruturados)

Já reparou que alguns resultados de pesquisa apresentados pelo Google são mais completos que os
outros?

Alguns possuem barra de pesquisas, estrelas de avaliação, sitelinks, perguntas frequentes (FAQ) etc.
Vários dados são apresentados junto com o site, como informações da empresa do lado direito da tela,
uma barra de pesquisas só para o site e sitelinks.

Ao buscar por uma receita de pudim, o site Tudo Gostoso, além de aparecer no featured snippet (ou
posição 0), também apresenta rich snippets:
Rich snippets que aparecem na busca para "receita de pudim".

É possível identificar breadcrumbs (URL separada seguindo a lógica de categorias), avaliações,


comentários, tempo de preparo e uma foto da receita pronta.
Ao pesquisar por ROI no Google, também identificamos dados estruturados de FAQ no post do portal
Resultados Digitais:

A busca por ROI mostra um snippet do portal Resultados Digitais.

Reparou como os resultados de busca que apresentam essas informações se destacam na página de
resultados?

Segundo pesquisas, resultados que utilizam rich snippets tem um aumento de 30% na taxa de cliques,
em média, trazendo mais tráfego e até melhorando o posicionamento orgânico da página, já que a taxa
de cliques (CTR) também é um fator de ranqueamento.

Para exibir essas informações diferenciadas, esses sites precisam aplicar configurações no código do
site. Se você não utiliza Wordpress, o site Schema.org possui toda a documentação necessária para
aplicar as configurações.

Caso você utilize WordPress, o próprio Yoast SEO já aplica as configurações mais comuns, como os
snippets de empresa, de artigo e até de FAQ. Para aplicar outras configurações, você pode usar o 
All In One Schema Rich Snippets.

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Fica a dica →Para saber mais acesse o artigo: “5 técnicas de Rich Snippets para aumentar o CTR de seu
negócio nas buscas”.

Erro 404

“A página que você tentou acessar não existe.”

Já viu essa mensagem em algum site? Isso ocorre quando tenta acessar uma página de um domínio
existente que foi excluída, teve sua URL alterada ou ela nunca existiu.

O primeiro passo é garantir que uma página de erro 404 ofereça uma experiência positiva ao usuário
para que ele permaneça no seu site e encontre o que quer.

Veja por exemplo a página de erro 404 do site RD Station:


Página de erro 404 da RD Station.

Além de indicar a navegação para página inicial do site, também apresenta outras opções de
navegação, como as páginas dos produtos e o blog.

Mesmo tendo uma página de erro 404 que oferece uma boa experiência ao usuário, é importante evitar
ao máximo que ela seja exibida, garantindo que, caso precise remover ou despublicar um conteúdo,
que tenha um redirecionamento 301 para o conteúdo mais semelhante.

Além de melhorar a navegação e apresentar um conteúdo mais adequado, você redireciona também a
autoridade que a URL antiga recebeu para a nova URL.

Confira essa dica de SEO sobre correção de links quebrados e coloque em prática ainda hoje!

Redirecionamentos

Por falar em redirecionamentos, você sabe o que são?

Basicamente, um redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a URL A seja
direcionado para a URL B. Para isso você pode usar o redirecionamento 302 ou o 301, que são os mais
usados (e indicados).
O redirecionamento 302 é temporário. Ao usar esse formato, você mostra principalmente para os
buscadores que está aplicando alguma mudança ou melhoria na URL A e por isso no momento você
está redirecionando os usuários para a URL B, mas que isso em breve deixará de ser feito.

Já o redirecionamento 301 é definitivo. Ele indica aos buscadores que já podem considerar somente a
página nova, que recebe o apontamento, e inclusive que a autoridade da URL antiga também vá para a
nova.

Além de migrar as páginas que não existem mais e estão apresentando erro 404, o redirecionamento
301 também deve ser utilizado em outras situações, como a migração do domínio do site (seja
somente a migração de HTTP para HTTPS ou até uma mudança no nome), redirecionando as URLs
antigas para as novas.
Diferenças entre redirecionamentos 301 e 302.

Também é importante aplicar os redirecionamentos de outras versões do seu site, como a versão com
www no início, home com /index no final, etc. Redirecione todas para a versão oficial.

Para testar qual tipo de redirecionamento (e quantos) determinada página possui, você pode utilizar a
ferramenta gratuita HTTP Status Code Checker.

Lembre-se de tomar cuidado com as cadeias de redirecionamentos (redirect chains) sempre que for
realizar os redirecionamentos. Evite redirecionar para uma URL, que redireciona para outra, e assim por
diante.

Criar uma cadeia de redirecionamento é um dos erros que afetam seus resultados.
forma correta é redirecionar todas as páginas antigas para a nova URL.

O ideal é o redirecionamento ser feito para a URL final diretamente, pois quanto mais tem
redirecionamentos no caminho, maior o tempo de carregamento e maior o risco dos robôs do Google
não seguirem até o final.

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Fica a dica →Saiba mais sobre o tema no post O que é o Redirect 301 e por que ele é um bom amigo do
profissional de Marketing.

Canonical tag

O nome pode até dar a entender que é algo complicado, mas o objetivo da canonical tag é simples: em
caso de conteúdo duplicado, a canonical tag indica o principal para os buscadores.

Em um primeiro momento pode parecer muito similar aos redirecionamentos, porém no caso da
canonical tag, os mecanismos de buscas só vão atribuir a autoridade para a página preferencial se
realmente entenderem que é uma versão similar e se o uso da tag faz sentido.

O código que deve ser inserido nas versões secundárias da página, dentro da seção <head>, é:

<link rel=”canonical” href=”http://www.meusite.com.br” />


Outra diferença é que as páginas que apontam para a principal ainda são acessíveis para o usuário,
diferente do redirecionamento que acaba pulando a página que o usuário ou os robôs tentam acessar,
levando para a página direcionada.

Um caso de uso comum é, se você utiliza um software para criação de Landing Pages, como o RD
Station Marketing, você pode trabalhar com uma Landing Page para cada campanha, seja de mídias
pagas ou nas redes sociais.

Como provavelmente as páginas são muito parecidas, mas com URLs diferentes, você pode definir uma
como principal, e utilizar a canonical tag para apontar todas as outras.
Exemplo de como funciona a canonical tag.

Muitos desenvolvedores ou plugins configuram o site para usar a self canonical, em que cada página,
quando não incluída uma canonical tag específica para sua versão principal, faz o apontamento para ela
mesma, como no portal Resultados Digitais, por exemplo:

Funcionamento da self canonical.

Essa prática não é obrigatória, mas indicada pelo Google, pois deixa mais claro para os mecanismos de
busca que é a página que realmente você gostaria de indexar.

Lembrando que o Google já consegue interpretar canonical tags entre domínios diferentes. Portanto é
possível apontar exemplo.com para site.com.

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Fica a dica →Quer aprender mais sobre canonical tags? Acesse o post “Redirect 301 e Canonical Tag:
Por que são importantes para SEO e quando utilizar”.
Alternate tag

Se você possui uma versão exclusiva do seu site para dispositivos móveis (m.exemplo.com.br) os
buscadores vão entender como um outro site, com conteúdo muito similar da versão para desktop
(exemplo.com.br), o que pode gerar problemas de conteúdo duplicado.

Para isso não acontecer, você pode utilizar a tag alternate na versão desktop das páginas, para indicar
aos mecanismos de busca elas possuem uma versão exclusiva para dispositivos móveis (usando um
site mobile) e na página do site mobile deve ser incluída uma canonical tag para a versão desktop.

Confira o exemplo a seguir:

• Na página para computador (https://www.site.com.br/pagina), deve ser adicionada a tag:

<link rel="alternate" media="only screen and (max-width: 640px)" href="https://m.site.com.br/pagina">

• Na página para dispositivos móveis (https://m.site.com.br/pagina), deve ser incluída a tag canônica:

<link rel="canonical" href="https://www.site.com.br/pagina">


Para saber mais sobre a implementação dessa marcação, acesse a documentação oficial do Google
sobre o assunto.

Outra aplicação da alternate tag é em sites com idiomas diferentes, indicando aos buscadores qual a
versão ideal do conteúdo para cada idioma (ou país). Para aplicar as tags de forma correta, todas as
páginas envolvidas devem possuir o código configurado (caso contrário, essa indicação não será válida).

Um exemplo é um site que possui versão em português para o Brasil, outra em espanhol (sem um país
específico como foco) e outra versão em inglês para os Estados Unidos. As páginas que possuem nos 3
idiomas devem ter a marcação abaixo no seu código, dentro de <head>:

<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="pt-BR" />

<link rel="alternate" href="https://site.com/es/página/" hreflang="es" />

<link rel="alternate" href="https://site.com/en/página/" hreflang="en-US" />

<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="x-default" />

Dessa forma:

• Para usuários do Brasil, preferencialmente a versão apresentada nas buscas é


"https://site.com.br/página/";

• Para usuários que o idioma principal é espanhol (independente do país), a versão apresentada é
"https://site.com/es/página/";

• Para usuários dos Estados Unidos com idioma em inglês, a versão indicada é
"https://site.com/en/página/";

• Para usuários que não são das regiões e idiomas indicados (ou que não possuem isso determinado)
a versão indicada é "https://site.com.br/página/", usando hreflang="x-default".

É importante ressaltar que essas configurações servem para indicar ao Google quais são as versões
ideais do conteúdo de acordo com o país e o idioma.

Incluir essas marcações não vai garantir que seu posicionamento em um país seja replicada para os
outros ou que não seja considerado conteúdo duplicado (para isso não acontecer, use a canonical tag).

Ainda ficou na dúvida de como aplicar? Confira na Central de Ajuda do Google mais algumas dicas.
SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Você pode até pensar que os dispositivos móveis não estão afetando os resultados do seu negócio,
mas provavelmente está enganado.

Muita coisa está mudando. De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60%
das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos.

Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos
anos foi muito maior que nos Estados Unidos.

É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que
usuários acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência.

Se você já tem seu site otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações
para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.

O Google lançou um documento com várias técnicas para ter um site mobile melhor. Confira as 12
principais abaixo:

1. Destaque seus Calls-to-Action;


2. Mantenha os menus curtos;
3. Facilite a volta para a home do site;
4. Torne o campo de busca visível;
5. Ofereça melhores resultados de busca;
6. Permita navegação sem precisar de cadastro;
7. Use botões de “clique para ligar”;
8. Simplifique e facilite a inclusão de informações (como formulários);
9. Otimize o site inteiro para dispositivos móveis;
10. Não force o zoom na tela (exiba as informações no tamanho adequado);
11. Mantenha o usuário em uma única janela;
12. Não chame a versão desktop de “site completo”.

Site Responsivo x Site Mobile

Sabe aquele site que você abre no celular e a tela até fica ajustada, mas com letras tão pequenas que
você precisa utilizar o zoom para ler? Então, esse não é um site responsivo.

Sites responsivos são inteligentemente projetados para serem adaptados a qualquer tipo de resolução,
sem distorções. Um design responsivo identifica qual é a largura de cada dispositivo e, dessa forma,
consegue determinar o quanto de espaço está disponível e como a página será mostrada para que
esses espaços sejam aproveitados de forma plena.
Também ajusta as dimensões das imagens, das fontes e dos demais elementos de uma página para
que eles não fiquem desproporcionais.

Em termos bem práticos, é aquele site que, com o mesmo layout, se ajusta perfeitamente a qualquer
resolução de forma harmônica, passando a mesma experiência de leitura ao usuário,
independentemente do dispositivo pelo qual está sendo acessado.

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Fica a dica →Para saber mais, acesse o post: “9 motivos para você usar um design responsivo em seu
site”.

Mas não confunda site responsivo com site mobile, pois são características diferentes:

• Responsivo: todo o site projetado para ser adaptado para qualquer tipo de tela. É uma única
estrutura de códigos que funciona em diferentes resoluções.

• Mobile: é um segundo site separado, feito exclusivamente para ser aberto em determinados tipos
de dispositivos.

O recomendado sempre é que o site seja responsivo. No entanto, se ainda não for possível ou se você
estiver com um projeto em andamento para essa adaptação, uma versão mobile ou um plugin que
adapta para dispositivos móveis é uma opção interessante também.
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Fica a dica →Tá na dúvida se o seu site está bem adaptado para celulares? Faça o teste na
ferramenta gratuita de compatibilidade com dispositivos móveis, do próprio Google.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages (páginas aceleradas para dispositivos móveis, em
português), que são páginas de sites otimizadas para um carregamento simplificado e quase
instantâneo quando acessadas via dispositivos móveis.

O projeto é uma iniciativa em código aberto de grandes editores de conteúdo e empresas de


tecnologia, com o objetivo de melhorar todo o ecossistema de conteúdo para dispositivos móveis.

Basicamente, uma página AMP possui uma arquitetura que prioriza a velocidade de carregamento da
página. Essa arquitetura é dividida em 3 configurações diferentes:

• AMP HTML: um código HTML diferente, com restrições e extensões, indo além do HTML básico. A
maioria da suas tags são normais de HTML, mas algumas são substituídas por tags específicas do
AMP;

• AMP JS: responsável por assegurar a renderização rápida de páginas AMP. Sua principal função é
tornar assíncrono tudo o que é externo, para que nenhum elemento da página possa bloquear a
renderização de outro;

• Google AMP Cache: é opcional, mas armazena todas as páginas em AMP HTML em cache nos
servidores do Google e melhora o seu desempenho automaticamente. Outras empresas também
podem desenvolver seu próprio cache de AMP.

Ao realizar uma busca no Google usando o celular, as páginas com AMP configurado ficam marcadas
com a sua sigla. Ao clicar em um resultado marcado como AMP, a versão simplificada da página é
carregada quase instantaneamente.

Ao ser configurada, uma página AMP acaba se tornando uma segunda versão da página, com o mesmo
conteúdo da versão original, sendo identificada geralmente com “/amp” no final do link, o que facilita
identificar seu desempenho de forma isolada em relatórios de web analytics. Isso também acaba
levantando outra questão que pode se tornar um problema – o conteúdo duplicado.

Para evitá-lo, é necessário incluir uma canonical tag na versão da página AMP, indicando ao Google qual
é a versão original do conteúdo. E, para que o Google identifique que determinada página possui uma
versão AMP, é preciso incluir uma marcação no código da página original, como no exemplo abaixo:

<link rel=”amphtml” href=”http://www.example.com/post-example/amp/”>

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Fica a dica →Para saber mais sobre o que é AMP e como aplicar no seu site, confira o post “Google
AMP: o que é e como configurar seu site para ser mais rápido em dispositivos móveis”
.
SEO local

Diversos sites podem se beneficiar pela busca local no Google.

Se já é bom para as marcas aparecerem entre os primeiros resultados nos buscadores, o feito é ainda
melhor para negócios físicos localizados perto de onde o usuário está.

Descobrir uma padaria aberta logo ali ou um dentista no bairro para tratar a dor de dente é interessante
para clientes e profissionais.

Eis a proposta da estratégia de SEO Local: fazer o endereço da redondeza surgir organicamente como
uma das principais soluções. Melhor ainda se o estabelecimento aparecer marcado no mapa, localizado
no topo da página.

Lançar mão de fatores de ranqueamento locais, como nome, endereço, telefone da empresa e
comentários de clientes, ajuda na conquista dessas desejadas posições.

Abaixo, confira alguns recursos para atrair potenciais clientes para o seu negócio.

Google Meu Negócio


A ferramenta gratuita facilita que a empresa seja encontrada pelos usuários. Por meio dela, dados como
endereço, rota, telefone e site são exibidos na Pesquisa do Google e no Google Maps.

Essa funcionalidade é ainda mais importante quando se trata de negócios locais. Conforme a pesquisa e
a localização do usuário, o buscador mostra as empresas mais próximas que podem resolver o
problema.

Postar fotos, responder aos comentários e descobrir como as pessoas pesquisaram o negócio são
outras vantagens oferecidas pela plataforma.

No post Como usar o Google Meu Negócio e destacar sua empresa nos resultados de pesquisa há um
passo a passo para criar uma conta na ferramenta.

Consistência NET

Não, não estamos falando de internet fibra óptica no combo. Ter NET é a sigla para Nome, Endereço e
Telefone (em inglês conhecido como NAP: Name, Address and Phone) e o objetivo aqui é ter
consistência nessas 3 informações.
Ter essas informações organizadas no site, Google Meu Negócio, redes sociais e diretórios contribui
para a experiência do usuário e consequentemente você ganha pontos com o Google.

Palavras-chave locais

Ferramentas de palavras-chave se baseiam no volume de buscas para definir os termos preferidos de


cada tipo de negócio. Essa dependência pode ser um entrave se o que você quer são expressões
certeiras para atingir o público de uma região específica.

Nesse caso, há pouca quantidade de informação disponível, pois as buscas por mês ou ano são
geralmente mínimas. Isso dificulta saber quais são os melhores termos.

Ainda assim, é possível descobrir as expressões-chaves para o público que você quer atingir. Há 3
táticas que ajudam nessa tarefa:

Baseie-se em palavras-chaves de regiões próximas e parecidas

Teste os termos mais buscados filtrando cidades que estão por perto e são maiores do que o local que
você quer atingir (a quantidade de população é um bom indicador para isso).
Como o volume de buscas é mais abundante, pode-se considerar os números gerados e intuir quais são
as expressões-chave para o seu público - provavelmente, o padrão de buscas entre as populações é
semelhante.

Aproveite as sugestões automáticas do Google

Ao fazer uma busca, o Google automaticamente oferece mais sugestões de pesquisas, mostrando os
termos por ordem de popularidade. Eis um bom indício das palavras-chaves nas quais você deve
investir. Outras plataformas, como Bing e YouTube, também se valem desse recurso.

Atenção às sugestões de pesquisas relacionadas

Há outro meio pelo qual você pode descobrir as palavras-chave para o seu nicho de mercado: observe
as pesquisas relacionadas, listadas no fim da página de resultados.

Inspire-se nelas, pois os links sugeridos para a sua busca atual são válidos para todos os termos e
expressões ali elencados.
Pesquisa de palavras-chave: o que é e como fazer
em 6 passos

Palavra-chave está para SEO assim como Arroz está para Feijão.

Considerada a base de uma estratégia de SEO, a pesquisa de palavras-chave (keyword research, em


inglês) é uma etapa essencial para o sucesso da produção de conteúdo, pois é por meio das palavras-
chave usadas pelo usuário na busca que o Google identifica e apresenta resultados relevantes.

Para aproveitar essa demanda e gerar tráfego qualificado para seu site, você precisa identificar quais
são as pesquisas mais comuns no seu nicho para produzir um conteúdo adequado.

1. Comece mapeando os assuntos

Você já conhece as personas do seu negócio e qual a jornada de compra que elas percorrem, desde a
etapa de aprendizado até a decisão de compra?
Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, devem ser
documentadas, de preferência em um mapa mental (ou mindmap), para facilitar o próximo passo, que é
a pesquisa em si.

Os tópicos do universo da sua empresa você pode levantar com um brainstorm com sua equipe e
avaliando as categorias de conteúdo do seu site (e do seus concorrentes diretos).

Para saber mais, confira a dica de SEO: “Faça um mapa mental dos assuntos antes da pesquisa de
palavras-chave”.

2. Pesquise as palavras que já geram tráfego para seu site

Antes de sair usando ferramentas e mais ferramentas, é importante lembrar que já devem existir
palavras que geram tráfego orgânico para o seu site.

Para identificá-las, você pode utilizar as informações apresentadas no relatório “Search Analytics”,
dentro do Google Search Console.

Se você possui anúncios no Google Ads, aproveite também as palavras que você está usando lá,
principalmente as que estão gerando conversões.
Você também pode usar o próprio Google Analytics para identificar as páginas com mais acessos
orgânicos e levantar qual o termo que os usuários buscam para acessá-las.

3. Pesquise novas ideias de palavras

Agora é o momento de fazer a pesquisa de palavras-chave de fato. Para isso, contamos com várias
ferramentas disponíveis no mercado.

Algumas ferramentas gratuitas e muito usadas para pesquisa de palavras-chave:

• Planejador de palavras-chave do Google

• Ubersuggest

• Keywordtool

• AnswerThePublic

Algumas ferramentas pagas que possuem a funcionalidade de pesquisa de palavras-chave:

• SEMrush
• Ahrefs

• Moz

• SE Ranking

Use os tópicos levantados no passo 1 e as palavras que você identificou no passo 2 como base para a
sua pesquisa.

As ferramentas indicadas vão te ajudar a levantar centenas de novas ideias, identificando também
outras informações valiosas, como volume de buscas, custo por clique e dificuldade, por exemplo.
Essas informações serão valiosas para a seleção das palavras importantes e também para fazer uma
priorização.

4. Encontre palavras-chave de cauda longa

Tópicos e termos mais aprofundados sobre o assunto vão acabar surgindo durante as etapas anteriores
da pesquisa. Por apresentarem um volume de buscas menor que palavras mais amplas e genéricas,
muitas vezes esses termos são deixados de lado.

Porém, esses termos geralmente são mais fáceis de posicionar no Google, e quando combinados,
acabam ultrapassando o volume de buscas das palavras genéricas, por isso são chamadas palavras-
chave de cauda longa
.

Além disso, por se tratar de termos mais aprofundados em assuntos relevantes ao seu negócio, essas
palavras possuem potencial para trazer um tráfego muito mais qualificado que as pesquisas genéricas.

5. Documente tudo e priorize a produção

Todas as palavras-chave levantadas nos passos anteriores, junto com seus dados de tráfego,
dificuldade e custo por clique, devem ser documentadas (de preferência em uma planilha).

Após finalizar esse levantamento, os próximos passos é separar o joio do trigo: remova as palavras que
não fazem sentido e faça uma priorização nas palavras restantes, para determinar quais são os termos
mais importantes, que devem ter conteúdo com maior urgência.

Nessa etapa não leve somente o volume do tráfego em consideração. Muita gente ignora o custo por
clique nas análises de SEO, por se tratar de uma métrica de links patrocinados, porém um custo por
clique mais alto indica que é um termo mais disputado e valioso nas buscas pagas.

Assim, ranquear de forma orgânica para palavras com custos mais altos na pesquisa paga é muito
valioso para seus resultados orgânicos.
6. Monitore o posicionamento e os resultados

Depois de selecionar os termos mais importantes, é interessante monitorar o posicionamento orgânico


do seu site para eles, para acompanhar o desempenho do conteúdo, conforme for produzido.

Mesmo que ainda não tenha conteúdo dedicado para o assunto, inclua todas as palavras importantes
possíveis nesse monitoramento, pois em muitos casos você pode já ter algum conteúdo posicionado
para o termo monitorado.

Assim, ao invés de criar um conteúdo novo do zero, você pode atualizar, otimizar e republicar o que
você já possui, aumentando as chances de um bom posicionamento orgânico.

Saiba mais sobre essa tática no post "Conteúdo Evergreen: por que você deve escrever posts sem data
de validade".

Aqui na RD Station, utilizamos a funcionalidade “Painel de Palavras-chave” do RD Station Marketing


para fazer esse monitoramento. Caso não use a ferramenta, você pode fazer um teste gratuito de 10
dias!
As 4 ferramentas de SEO mais usadas no Brasil

À medida que as empresas vão investindo em SEO, surge a necessidade de tornar mais ágeis os
processos realizados nessa estratégia.

É nesse cenário que cresce a demanda pelo uso de ferramentas: elas vêm para automatizar diversas
tarefas manuais que acabam tomando muito tempo de execução e dificultam a priorização de atividades
mais estratégicas.

Conheça algumas das ferramentas de SEO mais usadas no Brasil:

RD Station Marketing

O RD Station Marketing é uma plataforma completa de Marketing Digital, e uma de suas


funcionalidades é justamente de SEO.

A Otimização de Páginas (SEO) do RD Station Marketing tem o objetivo de entregar um relatório de


SEO com uma nota, baseada em critérios críticos, importantes, intermediários e mínimos que avaliam a
otimização de suas páginas em relação a determinadas palavras-chave.
Funcionalidade de SEO do RD Station Marketing faz uma análise completa das suas páginas.

A partir dessa nota, a ferramenta especifica quais foram os itens relacionados a cada critério que
contribuíram para a sua nota final, e como é possível resolver os principais problemas encontrados.

Você também pode cadastrar as palavras-chave importantes para o seu negócio e acompanhar o seu
desempenho no ranking do Google, além de monitorar os resultados reais de suas campanhas com
relatórios de geração de tráfego, leads e vendas, separados por canais.

Google Search Console

O Search Console é uma ferramenta gratuita que mostra como o Google vê o seu site. Se o Google
Analytics é uma poderosa ferramenta para analisar o comportamento dos usuários em seu site, o
Search Console (antigo Webmaster Tools) também é peça-chave para saber como os usuários chegam
até lá.

Com a democratização da informação, até o antigo nome Webmaster Tools foi alterado, já que o
público que o utiliza já não se limita mais apenas a técnicos.

Nos últimos dois anos, a ferramenta sofreu diversas alterações e atualizações, contando agora com um
dashboard muito mais intuitivo e novas funcionalidades.
As principais funcionalidades desta nova versão do Search Console são:

• Visão geral: Aqui você encontra três dashboards para acompanhar, de maneira dinâmica, os
principais dados sobre seu site: desempenho, cobertura e melhorias;

• Desempenho: um relatório para mostrar métricas importantes sobre o desempenho do seu site nos
resultados da Pesquisa Google;

• Inspeção de URL: fornece informações sobre a versão indexada do Google de uma determinada
página;

• Índice: uma aba que contém os recursos “relatórios de cobertura do índice”, com informações
detalhadas sobre o status de rastreamento no índice do Google e “sitemaps”, com um relatório
elaborado sobre o sitemap, com a diferença de que, nesta versão, não é possível realizar o teste de
um sitemap sem enviá-lo;

• Melhorias: uma aba feita para mostrar as otimizações e o desempenho delas em seu site. Entre as
otimizações possíveis, estão exibições das melhorias que podem ser feitas no seu site para a versão
mobile, análise das buscas feitas sua caixa de pesquisa, o quanto seus produtos estão performando
nas pesquisas do Google, entre outros;

• Segurança e ações manuais: uma aba que contém os recursos “Ações manuais”, que mostra os
problemas detectados pelos revisores humanos da Google e “problemas de segurança”, que mostra
os possíveis problemas de segurança que o seu site possui;

• Links: um relatório que mostra os links para o seu site e links internos, com números de contagem
de links mais confiáveis;

• Configurações: uma aba para gerenciar a lista de usuários e os métodos de verificação da sua
propriedade, entre outros;

• Enviar comentário: uma aba para enviar feedbacks sobre a ferramenta e reportar problemas ou
sugestões de melhoria;

• Sobre a nova versão: um tópico de ajuda com todas as mudanças da nova ferramenta, em relação à
versão anterior.

As principais diferenças desta nova versão são

Além de uma interface muito mais intuitiva e moderna, a nova versão do Google Search Console conta
com outras melhorias de desempenho:

1. Os dados de tráfego da pesquisa agora mostram 16 meses, em comparação aos 3 da versão


anterior;
2. Agora são mostradas informações detalhadas sobre uma página específica, incluindo cobertura de
índice, URL canônico, usabilidade em dispositivos móveis e muito mais;
3. Existem fluxos de rastreamento que ajudam a monitorar, corrigir e solicitar um novo rastreamento
de páginas afetadas por esse tipo de problema;
4. Novos relatórios e ferramentas aprimoradas;
5. Funcionamento em dispositivos móveis.

Além destas melhorias significativas, uma série de mudanças de nomenclatura aconteceram nos
relatórios fornecidos. Abaixo, montamos uma planilha para que possa identificar essas mudanças e não
ficar perdido quando for usar a nova versão do Google Search Console:
Tabela de mudanças do Google Search Console.

��
Fica a dica →Para saber mais, acesse o post “Google Search Console: O guia completo de como usá-lo
na prática”.

SEMrush
A SEMrush é uma ferramenta de Marketing de Busca (SEM ou Search Engine Marketing), que possui
várias funcionalidades, mas que é famosa por uma: análise de concorrência, que mostra as palavras-
chave de qualquer site ou domínio.

Por meio dela é possível analisar quais palavras-chave trazem mais tráfego para um site, tanto por meio
de tráfego orgânico quanto pelo Google Ads.

Também há outras possibilidades, como geração de relatórios analíticos, monitoramento de


posicionamento, análise de links, relatórios de erros do site, monitoramento de redes sociais,
gerenciamento de projetos etc.

Yoast SEO

O Yoast SEO é um dos plugins mais populares para Wordpress, sendo o mais baixado para SEO.

Com uma versão gratuita, a instalação do plugin permite a criação de sitemaps, configuração de
templates com padrões para title, description e URLs das páginas, otimização dessas informações de
forma individual, configuração de canonical tags, open graph e várias outras funcionalidades.
Por ser muito completo, mesmo na sua versão gratuita, é muito recomendável o uso em sites e blogs
em Wordpress. Para baixá-lo gratuitamente, basta acessá-lo na biblioteca de plugins do WordPress.
Indo além do Google: como fazer SEO em outros
mecanismos de busca

Quando falamos de SEO, a primeira coisa que vem à cabeça é a otimização de páginas para a busca do
Google. Mas também é possível realizar melhorias em outros mecanismos.

A seguir, vamos falar um pouco sobre formas de trabalhar suas ações de SEO em outros mecanismos
que também são relevantes para posicionar bem seus conteúdos.

SEO para o YouTube

Saber que o YouTube é o segundo maior site de buscas do mundo, perdendo apenas para o Google, já
é motivo suficiente para você considerar trabalhar com SEO na plataforma.

Ao configurar o seu canal, garanta que a aba “Sobre” esteja completa e otimizada. Insira os seus links
mais importantes no topo da página, à direita. Por exemplo: no canal da Resultados Digitais incluímos
um botão do Instagram.
Exemplo de uso do link no início do perfil da conta no Youtube.

Mas essa é só uma dica simples para dar os primeiros passos. Além dela, existem outros fatores
relevantes que ajudam a melhorar o posicionamento dos seus vídeos.

Quanto mais comentário melhor

Segundo uma pesquisa realizada pelo Backlinko com mais de 1,3 milhão de vídeos do Youtube,
comentários são um fator que influencia o ranqueamento, ou seja, a uma relação forte entre o número
de comentários e uma boa classificação no Youtube.

Por isso, mantenha a opção de comentários aberta. Mas fique atento para evitar discussões fora do
contexto, spammers e comentários negativos ou maldosos. Procure conversar com seu público, insira
vídeos como respostas ou relacione outros assuntos ligados ao tema. Quanto mais interatividade,
melhor.

Mais curtidas e tempo do vídeo também impactam no


posicionamento dos resultados de busca
O número de curtidas, neste caso, também importa: há uma correlação significativa entre elas e o
ranqueamento.

Além disso, vídeos longos costumam ter um desempenho melhor do que vídeos mais curtos.
Conteúdos que aparecem na primeira página têm, em média, 14 minutos e 50 segundos.

Veja em que ponto médio seu público perde o interesse e mantenha uma média para novas produções.
Verifique o que há em comum nos pontos de desistência e trabalhe seu conteúdo para torná-lo ainda
melhor.

Número de visualizações e compartilhamentos também ajudam no


trabalho de SEO

O Google também considera cada vez mais importante o número de visualizações de um vídeo. Além
disso, quanto mais visualizações, maior é a impressão para o usuário de que o vídeo possui qualidade
ou relevância.

Da mesma forma, quanto maior a divulgação e o compartilhamento, maior são as chances de seu vídeo
ser visualizado e maior a chance de ranqueamento no YouTube. Por isso, compartilhe o máximo
possível o seu material, para que ele seja cada vez mais visualizado e compartilhado, melhorando o
ranqueamento.

Ter mais inscritos não é certeza de dominar as primeiras posições

Também existe uma forte correlação entre o número de inscritos em um vídeo e o ranqueamento deste
mesmo vídeo. Contudo, quando se trata do número de inscritos no canal e do ranqueamento de
determinado vídeo, essa correlação é moderada. Isso significa que, mesmo com um canal pequeno,
você pode ranquear bem no YouTube.

Então, não desanime: mantenha uma produção constante para que seu público entenda sua frequência
de uploads e novidades no canal. Isso faz com que muitos usuários se inscrevam e recebam
automaticamente os seus vídeos.

Faça um planejamento de conteúdo

Parte essencial da estratégia para o canal é planejar o conteúdo que será divulgado: considere quais
assuntos fazem sentido ao seu negócio para o seu canal ganhar referência e autoridade. Pense também
nos temas que são de interesse do seu público e avalie quais tópicos estão em alta no segmento de
atuação da sua empresa.

�� Fica a dicause
→ a barra de pesquisa do Google e YouTube para saber o que é tendência. Por fim, dê
prioridade para os conteúdos que têm potencial para trazer mais retorno à sua estratégia.

É a partir do planejamento do conteúdo que começa sua pesquisa de palavra-chave. Liste os principais
tópicos do seu segmento (educação, por exemplo) e, em seguida, ideias relacionadas (mercados,
técnicas, dicas etc.). Para todos esses termos, é importante levantar a quantidade de buscas mensais,
custo por clique, dificuldade de posicionamento, competição, palavras-chave relacionadas e também as
sugeridas. A ferramenta Ubersuggest pode ajudar nessa tarefa. A partir disso, faça também:

• Liste todas as palavras principais que você levantou e relacione mais cinco termos para para cada um
delas. O objetivo desses tópicos é deixar o seu conteúdo mais robusto.

• Está em busca de dicas para otimizar seus vídeos? Antes de subir o vídeo na plataforma, nomeie o
arquivo utilizando a palavra-chave que você deseja posicionar. No YouTube, adicione metadatas ao
arquivo: inclua as palavras-chave relacionadas, a descrição do vídeo e preencha os demais campos.

• Publique seu vídeo primeiro no modo “não listado” e aproveite para otimizar o título, a descrição e
tags antes de torná-lo público.

• Por fim, se você quer ranquear bem no YouTube, é melhor investir em vídeos HD (High Definition ou
Alta Definição): eles são 68,2% dos vídeos presentes na primeira página do YouTube.
Para saber mais, acesse o post Youtube: 12 dicas matadoras de SEO para seus vídeos.

SEO para o Bing

Há bons motivos para os profissionais de Marketing Digital voltarem as atenções ao buscador da


Microsoft. Um deles é que muito do que já se faz em termos de SEO para o Google vale também para
o Bing.

A participação desse buscador no mercado está crescendo e, com as constantes atualizações de


algoritmo pelo Google, é bom saber que você pode manter sua audiência enquanto se adapta às
mudanças do número 1 do mundo.

Inspirado no Google Search Console, o Bing também criou a sua ferramenta para webmasters: o
Bing Webmaster Tools. Ela se destaca pelos ricos relatórios de análise de SEO para sites e pelo recurso
de pesquisa de palavras-chave. O cadastro e envio do sitemap também facilita a indexação das páginas
no buscador.

Para se aprofundar nesse assunto, veja o post Cadastre seu site no Bing Webmasters e envie o sitemap
.
ASO - App Store Optimization

ASO é um conjunto de técnicas utilizadas para melhorar o posicionamento de um aplicativo mobile nas
apps stores, como Google Play e Apple Store. Comparando, as estratégias de ASO são equivalentes ao
SEO de sites e blogs.

Com etapas simples como dar um nome apropriado, ter ícone adequado e usar palavras-chave, é
possível fazer o aplicativo se destacar no oceano de apps. Feitas as tarefas básicas, dê atenção a todos
os feedbacks recebidos, fique atento aos bugs e lance sempre novas versões.

Saiba mais no post 4 dicas para aumentar os downloads do seu aplicativo.


SEO na prática: como começar a fazer para sua
empresa em 5 passos

Dicas para quem precisa dar o primeiro passo a partir de agora.

Se você chegou até aqui, já sabe muita coisa sobre SEO: o que é, fatores importantes para os
buscadores, técnicas positivas (e negativas) e várias outras informações. É tanta coisa que agora você
pode estar se perguntando: “por onde devo começar?”

Pensando nisso, separamos os primeiros passos para você começar a otimizar o seu site para os
mecanismos de busca. Mas lembre-se de que não existe “receita de bolo” e esses passos não são
regras, mas uma forma simples de guiar o seu início.

1. Arrume a casa (diagnóstico do site e checklist de melhorias)

Antes de mais nada, é importante deixar tudo arrumado, de acordo com as melhores práticas de SEO.

Você pode começar uma auditoria no seu site com uma análise completa de desempenho e SEO,
comparando com seu principal concorrente, na ferramenta Análise e Diagnóstico do Site.
Além da análise, você pode fazer uma auditoria completa no seu site, verificando itens como
arquitetura, URLs, titles, descriptions, robots e tudo o que falamos até aqui.

O checklist completo está disponível nesta planilha de SEO.

2. Cadastre seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e


Google Meu Negócio

Como já falamos aqui, cadastrar seu site no Google Search Console, Bing Webmasters e Google Meu
Negócio é muito importante para sua estratégia..

O Google Search Console ajuda você a monitorar e manter a presença do seu site nos resultados da
pesquisa. Não é preciso se cadastrar para que seu site seja incluído nos resultados, mas fazer isso vai
otimizar o seu desempenho. Da mesma forma acontece com o Bing Webmasters.

Já o Google Meu Negócio é uma das ferramentas que podem ajudar potenciais clientes a terem um
acesso mais completo sobre as informações de sua empresa. De acordo com o Google, “as empresas
validadas têm o dobro da probabilidade de serem consideradas respeitáveis pelos utilizadores”.

Quando falamos de negócios locais, essa funcionalidade é ainda mais importante. Se você é, portanto,
um empreendedor local, pense nessa situação: um cliente está a alguns minutos da sua loja – por
exemplo, um restaurante – e procura um lugar para almoçar. Se ele digitar “restaurante” no Google,
você será encontrado? O Google Meu Negócio certamente ajudará sua empresa a ser encontrada.

3. Mapeie personas e jornada

Mapear suas personas e jornada de compra, definindo o que deve ser feito para cada etapa, ajuda a
equilibrar a produção de conteúdo (ainda mais se a produção for feita na própria empresa e com
recursos limitados) e a produzi-lo pensando nos potenciais clientes que interessam para sua empresa.

Para saber mais sobre o assunto, confira os posts “Persona: como e por que criar uma para sua
empresa” e “Jornada de compra: o que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital”.

Para criar suas personas você pode utilizar o Fantástico Gerador de Personas e, para desenvolver as
jornadas, a ferramenta de criação de Jornada de Compra.

4. Faça a pesquisa de palavras baseada nas personas e em suas


jornadas

Com base nas personas e na jornada de compra, faça a pesquisa de palavras-chave de acordo com a
persona.

Essas informações, em conjunto com os principais tópicos do universo da sua empresa, vão ajudar a
produzir conteúdos mais precisos, que focam em cada etapa da jornada.

Antes de fazer a pesquisa, recomendamos que volte um pouco a página e confira novamente a sessão “
Pesquisa de palavras-chave”, onde você encontra todos os passos necessários.

5. Otimize o que já tem e crie para o que não tem

Criar conteúdos do zero exige bastante esforço. Por isso, se você já tem conteúdos que foram
produzidos quando ainda não sabia tanto sobre SEO, pode fazer uma otimização para melhorar o
ranqueamento no Google.

Para isso, basta pegar seus conteúdos que fazem sentido e revisá-los de acordo com as palavras-chave
encontradas na pesquisa, otimizando a meta descrição, título, URL, linkagem interna e externa, dentre
outros atributos que já citamos aqui. Você pode usar os relatórios do Google Search Console para
identificar as melhores oportunidades.

Para os temas e palavras-chave que você ainda não tem conteúdo, é hora de criar uma pauta de
produção.
Guia fundamental de Link Building

Agora você confere o guia completo sobre Link Building produzido por Carolina Peres, Head de
conteúdo, Link Building e Inbound Marketing na Hedgehog.

Eu acredito que o mundo do SEO tem seus segredos e mágicas. E um deles é o Link Building. Há quem
diga que é simples fazer ou quem nem queira chegar perto sabendo o quão trabalhoso pode ser. Mas
uma coisa é certa: sem Link Building não existe projeto de SEO que dê certo.

Por isso, te convido a entrar em um mundo cheio de surpresas e caminhos que, tortuosos ou não,
levam à melhoria de posicionamento e ganho de relevância no nicho de atuação do site.

O que é Link Building?

Pela definição poética, Link Building é o ato de construir uma teia de comunicação na qual portais e
blogs referenciam o seu site. Isso é feito por meio de um material no qual existe um texto âncora e um
link a ser seguido.

Pela definição técnica, link building é a estratégia de criar links que ao serem direcionados para um
determinado site, conferem a este autoridade e confiança. Para entender se uma campanha de link
building está funcionando, existem algumas métricas a serem analisadas que vocês verão neste
material. Ou seja, um link é uma conexão de um site para outro.

É importante ressaltar que, para fazer link building, é importante que o profissional tenha facilidade de
comunicação. Ele pode ser um profissional como jornalista, publicitário, redator ou alguém que tenha
cara de pau para criar uma teia de amizade com jornalistas e blogueiros.

Mas deve ser uma amizade mesmo. O segredo é não ter falsidade ou falar só porque quer o link. Tente
criar essa rede.

Como surgiu o Link Building?

Em 1994, um profissional começou a trabalhar com Link Building. Ou seja, na época que o Google nem
existia ainda.

Quem era esse cara? Tá, ele parece com o Robin Williams? Parece. Mas, é o nerd mais bonitinho que
você vai conhecer. Seu nome é Eric Ward. Ele ajudou mais de 1000 sites a criar e construir uma
estratégia de promoção de conteúdo por meio da construção destes links.
Naquela época, 1994, nenhum profissional, a não ser Eric, entendia como essa teia de construção
poderia ajudar um site a se posicionar bem.

E este fator transformou Eric em um expert. Ele pegou um pontinho da comunicação, aquela história do
“boca a boca” e entender que transformando isso em um ponto técnico, poderia dar autoridade a um
site.

O que faz sentido, né? Marketing boca a boca é uma das principais estratégias de venda, assim como
link building é uma das principais maneiras com a qual o Google posiciona bem um site.

Existe uma citação do Eric, que nos deixou em 2017, e que vale a pena ser levada em consideração se
você quiser ser um bom link builder:

“O Google é importante, mas o marketing digital não se refere apenas a links e classificações do
Google. Vai bem além. Você nunca deve dar a um mecanismo de pesquisa o poder de controlar o seu
destino. Seu site, aplicativo e todos os ativos de conteúdo merecem a melhor chance de serem
descobertos por meio de uma pesquisa orgânica, ganho de links, redes sociais, entre outros. 

A realidade é que, se você se concentra menos no Google e mais nas estratégias de criação de
negócios, acaba sobressaindo e ficando mais forte que o Google.”
Quais são os conselhos para montar uma estratégia de Link Building?

Como eu disse, um link é uma referência clicável de um site para outro. Certo? Certo. Com isso, nos
referimos aos links que apontam de um site para outro como “backlinks”.

O ganho de backlinks é uma das maiores alavancas para incrementar a autoridade de um site dentro do
seu nicho de atuação. Eles foram a espinha dorsal da internet, que é construída entre as conexões de
sites e páginas, portais, blogs, redes sociais.

De uma perspectiva do universo do SEO, essas conexões são os caminhos que os mecanismos de
pesquisa usam para rastrear e descobrir um conteúdo. Os famosos bots.

Os links continuam e vão continuar sendo um dos principais sinais de classificação de um site. Uma
estratégia para ganhá-los deve sempre ser parte essencial da estratégia de SEO.

Ao determinar a qualidade e a confiabilidade de suas páginas, o Google olha além do conteúdo limitado
ao seu site. Ele, também, analisa a quantidade de links que apontam para seu site ou página vindos de
fontes externas (que não seja o seu site).
Resumindo: quanto mais sites de alta qualidade estiverem vinculados ao seu, por meio dos links, mais
potencial você tem para ter seu site bem classificado nas SERPs.

Atualmente, o Google usa diversos algoritmos para ajudar a determinar a qualidade destes links.

Quais são os benefícios do Link Building?

Com foco no universo do SEO, existem 2 benefícios fundamentais em construir links:

• Descoberta de páginas: links são o jeito como o Google rastreia e encontra um site;

• Aumento de ranking: links ainda são a maneira mais significativa de melhorar um site nos rankings.
Por isso, são parte essencial de qualquer estratégia de SEO.

Contudo, nem tudo são flores. Link building é um trabalho bem demorado. Se você acertar em cheio,
pode fazer sua campanha de SEO ir muito bem. Se errar, vai prejudicar o seu site como um todo — e aí
vai ser bem mais difícil de recuperar.

O que temos de desafio é bem maior do que parece. As metas mudaram ao longo do tempo e o que
parecia efetivo há um ano, hoje já não é mais, além de poder prejudicar o seu site.
A necessidade de uma campanha de link building forte e autoritária não mudou. Agora, ela é mais
importante do que nunca.

O que uma boa estratégia de link building deve ter?

Uma boa campanha de link building é composta por diversas estratégias que funcionam de maneira
paralela. Elas são estabelecidas ao longo do tempo para aumentar, gradativamente, o número de links
para um determinado site.

Além de direcionar os link builders para outras oportunidades, uma boa estratégia deve usar conteúdos
e recursos pré existentes. Isso ajuda na formulação e início imediato, já que os resultados começam a
aparecer após o terceiro mês de ação.

Vamos começar por fases. Existem duas iniciais e essenciais que devem ter em toda boa estratégia.

Pesquisa de links

Esta é a fase em que você vai compilar listas de oportunidades. Use ferramentas como Ahrefs,
SemRush, Majestic e Google para encontrá-las. Não esqueça de observar os links ganhos
anteriormente; concorrentes (são essenciais) e oportunidades do mercado, como sites de notícias.

Planejamento

Nesta fase, você começa a trabalhar ativamente. Aqui, construir relacionamentos com sites e portais,
donos de blogs, jornalistas... é isto que vai fazer você ser um dos melhores link builders que esse país
já viu.

A construção de links vai além do email maquinal. Ela é uma constante de comunicação diária. Mas não
é para ser falso. Você deve ter em mente que seu material realmente vai fazer a diferença. E ele tem
que fazer.

As estratégias devem ter base nas pesquisas?

Ganhe seus links. E nunca esqueça que as estratégias de link building são extremamente valiosas.
Tenha isso sempre em sua mente. Uma outra coisa importante a pontuar é: seu site precisa ter valor
para o usuário. Do contrário, vai ser difícil ganhar links. 
Então, tenha primeiro a convicção de que seu site tem algo que realmente vale a pena para o público-
alvo. Depois disso, então, você põe em ação sua estratégia de ganho de links.

Todo site tem oportunidades para ganhar links. Comece por elas. Identifique quais são os seus recursos
e como eles podem ajudar na atração de links. Faça um balanço dos ativos que existem à sua
disposição. Pode ser um blog, uma pesquisa relevante, uma calculadora. Podem ser especialistas de
mercado, ferramentas, produtos ou até serviços oferecidos.

Ter uma ideia destes recursos vai permitir que você planeje sua estratégia e crie a mágica de ganhar
links. Certifique-se, também, de que os ativos que você criou vão estar relacionados com o seu público-
alvo, ok?

Tendo isso em mente, um outro ponto importante: a estratégia de links deve estar de acordo e
acontecendo em paralelo com os esforços de otimização on page SEO.

Agora é a hora!
A gente já sabe da importância que o link building tem, né? Por isso mesmo, tornou-se essencial aplicar
esforços nesta frente. Principalmente se você quiser construir uma base sólida para o seu site, no que
diz respeito aos links.

Antes de criar uma estratégia é essencial entender o cenário no qual você está e o que você vai ter de
fazer para vencer os seus concorrentes. Comece com uma análise completa deles. Se você nunca teve
links, vai saber por onde começar. Se você já tem links, vai entender como vencê-los. Se você estiver
na frente, vai entender como permanecer no seu lugar.

A análise de concorrentes é um ponto de partida indispensável. Você vai entender, de maneira rápida,
as táticas que eles utilizam para ganhar links. O volume de links que eles têm, onde estão esses links.

Se, por acaso, você não estiver classificado para uma palavra-chave específica, mas possui uma página
para ela, vai ver quais links precisa conquistar para colocá-la no páreo.

O que considerar ao montar sua estratégia?

Aqui existem 2 pontos para destacar:


1. Metas claras

Como em qualquer ação de SEO, você deve acompanhar o seu progresso. Isso vai te ajudar a identificar
o que funciona melhor no seu nicho de atuação.

Definir KPIs desde o início vai garantir que você mantenha o foco na melhoria contínua das suas ações.
Mas aqui vale uma ressalva: o link building em si pode ser considerado chato ou entediante. E é por
isso que ele é marginalizado.

As metas realistas vão te ajudar a garantir que o link continue sendo o foco. Os objetivos sempre
devem estar vinculados às necessidades do site. E aqui vai um conselho: 5 links por mês podem não
ser suficientes se seu concorrente está ganhando 10. Certifique-se de avaliar com cuidado para ter
sucesso dentro do seu cenário competitivo.

2. Seja realista

Não podemos garantir o impacto que uma boa estratégia de link building pode ter em um site. É quase
como se fosse uma hipótese.
Por isso, alguns SEOs que não conseguem defender o link building encontram problemas. Na verdade,
como eu já disse, leva tempo para que os links impactem nos rankings.

Com essa demora, pode ser difícil mostrar o resultado logo de cara. Por isso é sempre bom ser claro e
informar da maneira mais sincera possível o tempo que demora, porque demora e como os resultados
serão vistos.

Link Building e o Google

Tecnicamente, na parte do SEO On-page, a gente sabe o que o Google leva em consideração. Mas o
que será que o buscador analisa quando o assunto é o link building?

Primeiro de tudo: o que é um link?

A gente tá falando tanto de link e nem diz o que é. Tecnicamente, isto é um link:

<a href=”https://hedgehogdigital.co.uk” rel=nofollow>empresa de SEO</a>

O link é exatamente o endereço do site que vai no texto âncora. No caso acima, o link que vai para a
home da Hedgehog está no texto âncora “empresa de SEO”. Há ainda um atributo nele “rel=nofollow”,
que vocês entenderão mais para frente. Vamos por partes.

O que é Page Rank?

O Page Rank é utilizado pelo Google para posicionar um site em seus resultados de busca. Ele mede a
importância de uma página contabilizando a quantidade e qualidade de links que apontam para ela.

Ele é uma métrica que ainda existe, mas que não é mais divulgada pelo Google. Com isso, surgiram
outras. Contudo, nenhuma delas é oficial.

Vejam abaixo como funciona o rankeamento destas páginas e como ganhar links de sites relevantes é
importante:
Exemplo de páginas que referenciam e passam relevância para outra.

Agora temos outro ponto em questão: a qualidade do site que vai linkar para o seu. Quanto mais
relevante ele for, mais importante vai ser o link para você. É importante entender que um link funciona
como um voto. É como se aquele site tivesse dando um voto para o seu de acordo com o conteúdo que
você compartilhou.
A qualidade de cada página também interfere na relevância que ela passa para o link referenciado.

Quais são os tipos de links?


Dentro do universo do link building, existem alguns tipos de link que são definidos de acordo com as
estratégias utilizadas por cada link builder:

Links Naturais (ganho por referência)

• Extremamente relevantes e com autoridade significativa

• Ofertados por outros sites em troca do ótimo conteúdo que você produzir (pesquisas, dados)

• Conteúdo forte = links naturais

Links ativos (outreach)

• Modelo mais comum de busca por links

• Criação de parceria com sites, bloggers, portais, influencers

• Mesmo assim, ainda é preciso um bom conteúdo e boa razão para linkar pra você

• Melhor maneira de usar o time de P.R

Links Spammy
• Black Hat

• Fáceis de manipular

• Provavelmente vai perder valor diante do Google

• Passível de penalização

Lembre-se que neste universo é importante avaliar o que realmente importa:

• Crie conexões com sites que sejam autoridade no nicho de atuação

• Ganhe links de páginas relevantes

• Crie links que usuários querem clicar

• Use um texto âncora conciso e descritivo

• Nunca construa links para manipular o Google

Como o Google avalia os links conquistados?

Existem 6 fatores que o Google utiliza para avaliar qualquer link conquistado. São eles:
1. Confiança e autoridade
2. Relevância do site
3. Posição do link
4. Quantidade de domínios
5. Texto Âncora
6. Atributos do Link

Agora vamos conferir detalhes sobre cada um deles.

1. Confiança e autoridade

Links conquistados em sites relevantes têm votos mais fortes. Quanto mais relevante for o site, mais
forte vai ser o apontamento para o seu.

Páginas mais populares e altamente confiáveis são as que oferecem os links mais significativos.

2. Relevância

Sempre que você quiser analisar a relevância de um site, é importante ter em mente uma questão:
“bom senso”.

Além disso, você pode ver:

• Quantidade de comentários que o site tem;

• Comentários em redes sociais;

• Domain Rate do site (Ahrefs);

• Quantidade de visitas que o site tem por mês (levando em conta o nicho de atuação).

3. Posição do links

Outro ponto importante é o onde o link está posicionado.


Imagem que ilustra a melhor posição para adicionar um backlink.

Evite colocar links no footer do site e no sidebar. Estes links não levam autoridade ao seu site e ainda
podem trazer problemas de navegação.

Imagem que ilustra as posições que não levam autoridade para a um link de destino.

Outro ponto importante é evitar colocar links em boilerplates (seções de código que são repetidas em
vários lugares). Eles não possuem a força necessária para levar autoridade ao seu site.

Imagem que ilustra as posições que comentamos até aqui, incluindo o boilerplates.

4. Quantidade de domínios

Uma coisa que você deve prestar atenção é o seguinte: o Google só considera o primeiro link existente
para uma determinada página
. Então, se você fizer um artigo com 3 ou 4 links achando que vai aumentar a quantidade da sua
relevância, está totalmente errado.

O Google considera apenas o primeiro link e, quanto mais links aparecerem em um artigo, mais pobre
ele vai ficando.

�� Fica a dicaTenha
→ certeza que sua estratégia vai trazer links de múltiplos domínios ao invés de muitos
links de apenas um domínio.

5. Textos Âncora

Sobre o texto usado para incluir um link, é importante prestar atenção aos pontos que você sempre
deve seguir e quais aqueles que deve evitar:

Sempre

• Utilize textos âncora que descrevam sobre o que é a sua página;

• Utilize textos âncora úteis aos usuários;

• Mantenha seu texto âncora sempre conciso;

• Seu texto âncora tem que ser o mais natural possível.


Evite

• Textos âncora genéricos;

• Palavras-chave exatas.

6. Atributos do link

No mercado, quanto maior o site, mais difícil o contato e a geração de links. Outro problema é que
muitos sites grandes, principalmente portais de notícias, só incluem links externos usando “nofollow”.

O que são links “nofollow”?

Ao incluir um link no seu site em uma imagem ou texto âncora, independente se é um link interno ou
para outros sites, os robôs dos buscadores, ao passarem pela página que contém o link, vão identificá-
lo e segui-lo, indo para a página que ele está apontando.

Esses links são conhecidos como “links dofollow” e não é necessário nenhuma alteração para mantê-
los assim.

Porém existe uma forma de impedir que os robôs sigam esse link e atribuam autoridade para a página
que está recebendo ele: incluir a meta “nofollow” no link. A meta tag é incluída da seguinte forma,
dentro da seção <head>:

Para os robôs não seguirem os links:

<meta name="robots" content="nofollow" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo:

<meta name="robots" content="noindex" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo e não seguirem os links:

<meta name="robots" content="noindex, nofollow" />

Essa informação pode ser inserida dentro de head no código do site para ser usada em todos os links
apresentados ou somente em links específicos. Muitos sites incluem somente em links externos, da
seguinte forma:

<a href=”https://linkmencionado.com” rel=”nofollow”>

Só que historicamente os profissionais de SEO acreditavam que:


• Links nofollow não são usados para crawlear ou indexar uma página;

• Não são usados para promover a melhoria no ranking.

Contudo, após mudanças recentes, que começaram a valer em março de 2020, há as seguintes
possibilidades:

• Em alguns casos, podem ser usados para crawlear e indexar;

• Em alguns casos, ajudam no ranking.

Agora eles podem ser usados assim:

<a href=”https://hedgehogdigital.co.uk” rel=”nofollow”> empresa de SEO</a>

<a href=”https://hedgehogdigital.co.uk”rel=”nofollow sponsored”> empresa de SEO</a>

<a href=”https://hedgehogdigital.co.uk” rel=”nofollow ugc”> empresa de SEO</a>


Toda essa classificação vai depender dos fatores de qualidade do seu link. Por exemplo: conquistar um
link nofollow sponsored na Folha é melhor que ganhar um link de um blog pequeno, mesmo que seja
follow.

A novidade é que desde março de 2020 o Google começou a tratar se fossem “dicas” para validar um
conteúdo. O legal é que, com estes novos atributos o Google pode escolher ignorar os primórdios e
usar o Sponsored ou o UGC para os rankings.

Que tal conferir algumas estratégias?

Tenho certeza que você quer algumas dicas para fazer esse trabalho da melhor maneira possível e gerar
ótimos resultados, não é mesmo? Por isso separei as 5 principais que você não pode deixar de fazer.

1. Link Building e Assessoria de Imprensa = Digital PR

Pode não parecer, mas na verdade o link building é a evolução da assessoria de imprensa.
Por quê? A assessoria se preocupa muito com a questão institucional de um cliente e isso confere
qualidade e cuidado com o conteúdo que é produzido. Já o link building se preocupa com o link
conquistado, e também com a qualidade do conteúdo.

Unir essas duas frentes em prol de melhorias institucionais e também posicionamento do SEO só pode
dar em sucesso. A questão é que este mercado enfrenta uma competição acirrada, mas que, na
verdade, deveria ser apenas mais uma frente de trabalho em equipe.

A equipe de link building pode contribuir muito e juntos criar:

• Campanhas sob medida

• Aumento de solicitação de jornalistas

Aliás, digo aqui que o Digital PR vai ganhar ainda mais força nos próximos anos! Então, prepare-se para
criar campanhas inéditas e que tenham aquele plus que seu público quer consumir.

Aqui dou uma dica: estude bastante sobre comportamento humano nas redes. Isso vai ajudar a
entender como se comunicar com seu público-alvo e a buscar os blogs e portais que eles consomem.
2. Ego Baiting

Pense que você pode escrever um conteúdo e citar alguém famoso, mesmo que seja apenas no setor
em que ele trabalha.

Isso vai ajudar e você pode entrar em contato com ele para dizer que o mencionou. Assim, além de
aumentar o ego dele, vai ajudar porque ele vai compartilhar, e muito, a informação.

Dentro desta estratégia você pode criar:

• Top x listas;

• Entrevistas com experts do mercado.

3. Parceria Comercial

Esse é o método mais fácil de fazer link building. Você pode pedir uma lista de parceiros do seu site
para poder iniciar o trabalho de ganho de links.
Normalmente, esses parceiros podem ter um blog e neste blog pode ir um artigo seu, ou algo do tipo.
Dentro da parceria comercial você pode trabalhar com:

• Eventos;

• Ações de caridade;

• Conferências.

4. Lista de pesquisa

Uma lista de pesquisa é um documento importante e que pode ter sites importantes para a conquista
de links. Para montar essa lista, você pode usar as seguintes estratégias de busca:

• “Keyword” + inurl:pesquisas

• “Keyword” + intitle: pesquisas

• site:.com.br inurl:/blog "alimentacao"

• site:.com.br intitle:/blog "guest post"

• site:.com.br inurl:/blog "alimentacao" -saudável


Uma forma complementar de conquistar links é contribuir para que blogueiros possam fazer reviews ou
testemunhar sobre um produto ou serviço do seu site.

5. Guest Post

Este é o processo mais simples e amplamente utilizado. Talvez por isso, muitos pensem que ele já não
é mais efetivo.

Contudo, o guest posting ainda é um modo efetivo de ganho de links. Desde que você tenha cuidado e
não compartilhe por aí de maneira não estratégica, apenas para ganhar links.

Bônus: Dicas para uma estratégia de sucesso

Content marketing

• Escolha um tópico realmente interessante;

• Ofereça insights inéditos sobre o tópico;


• Inclua pesquisas originais em seu conteúdo;

• Colete as últimas notícias sobre o mercado (especialistas);

• Publique seu conteúdo em seu site;

• Compartilhe este conteúdo via newsletter / feed;

• Compartilhe seu conteúdo nas redes sociais;

• Evite erros e construções gramaticais;

• Comece o texto com o lead jornalístico.

Trabalhando com Digital PR

Na reunião de briefing, contribua com temas que realmente podem valer a pena e que vão atrair links
como:

• Novidades do mercado;

• Compartilhamento de dados;

• Infográficos;

• Ferramentas;
• Guias e white-papers;

• Conteúdo interativo;

• Vídeos.

Antes da reunião com a assessoria prepare-se:

• Busque portais locais e revistas digitais;

• Blogs e portais relevantes que podem publicar;

• Tier 1 que podem publicar.

Conte uma história:

Componha a sua estratégia com base em um processo realmente criativo. Não pense no link e sim pela
perspectiva da audiência que vai consumir o produto.

Um outreach de sucesso:

• Mantenha-o curto e direto ao ponto;

• Nunca use um template ou automatize seu outreach;


• Seja claro sobre a oferta do seu conteúdo;

• Estabelece uma relação de confiança;

• Pense: se fosse você lendo o e-mail, linkaria?

Broken links:

• Busque pelos links quebrados dos seus concorrentes (Screaming Frog, Ahrefs);

• Crie um conteúdo relevante para substituir a página;

• Entre em contato com o site e ofereça o conteúdo;

• Aborde o fato de uma página 404 contribuir negativamente para o UX do site.

Menções à marca:

As menções à marca também são uma maneira rápida de conquistar links. Devem ser realizadas com
parcimônia e muito cuidado no contato.

O processo de contato com o blogueiro é o mesmo, mas você pode encontrar menções para o seu site,
sem link, com as seguintes ferramentas:
• SemRush;

• Google Alerts;

• Ahrefs Alerts.

Lembre-se, registre as menções em um dossiê separado e tenha sempre a certeza de que se houver
uma assessoria de imprensa, ela precisa estar de acordo com a aproximação.

O que devemos evitar ao trabalhar com Linkd Building?

Links pagos são a maneira mais bruta de burlar os guidelines do Google. Se por acaso você for pagar
por um link, esteja seguro que ele tem o atributo sponsored para evitar qualquer interpretação do
Google.

Evite também:

• PBN;

• Sitewide links;

• Footer links;
• Banner links;

• Troca de links.

Por que você precisa de um dossiê de Link Building?

É essencial que você tenha um dossiê para registrar todos os seus esforços e estratégias de link
building. Sem ele, você pode perder todo o seu processo de organização e com isso atrasar seu
trabalho, no que diz respeito ao ganho de links.

Com o dossiê você pode:

• Registrar contatos;

• Marcar datas de Follow ups;

• Registrar os links conquistados;

• Buscar melhoria de posicionamento em comparação com dados anteriores;

• Melhoria de tráfego vindo de busca orgânica e também dos links conquistados.


O que o Google quer?

O Google quer que você ofereça conteúdo de qualidade, que consiste em atrair links naturais para seu
site e que ele realmente valha a pena ser lido.

Por isso, foque em: 

• Construir conteúdos melhores e mais assertivos que seus concorrentes;

• Construir relações.
É hora de colocar a mão na massa!

Próximos passos para começar de vez com suas ações de SEO.

Neste guia, abordamos todas as variáveis para você executar uma estratégia de SEO conforme as
melhores práticas. Mas se tiver que levar uma única lição ao fechar este manual, lembre-se que um
conteúdo de qualidade é um dos ativos mais valiosos para sua empresa obter relevância nos
mecanismos de busca.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para a sua estratégia. Lembre-se que no RD Station
Marketing seu conteúdo é analisado e dividido em subcategorias que permitem visualizar os principais
pontos que estão puxando seu conteúdo para baixo nos buscadores. Com isso em mãos, fica mais fácil
de implementar todas as ações práticas que viu aqui.

Além disso, ela é uma ferramenta tudo em um para executar todas as suas estratégias de Marketing
Digital. O melhor é que você pode começar um teste gratuito agora por 10 dias:
Como você viu também, o Link Building recebeu um tópico especial e é um mundo mágico que alia
técnicas de SEO com comunicação. Se você não der conta de fazer, sempre busque uma agência de
SEO que pode te ajudar a ganhar links para o seu site. Aproveite os ganhos que o link building pode te
trazer!

Agora é hora de começar. Bons resultados!

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