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AGO 1998 NBR 14177


Tubo flexível metálico para instalações
domésticas de gás combustível
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 09:301.02-004:1998


CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis
CE-09:301.05 - Comissão de Estudo de Mangueira Flexível Metálica
NBR 14177 - Metallic connectors for domestic gas appliances
Copyright © 1998, Descriptors: Flexible hose. Connector. LPG
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.09.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tubo flexível. Mangueira. GLP 9 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma estabelece as características de construção
2 Referências normativas e de instalação, além das especificações e métodos de
3 Definições ensaio, para tubos flexíveis metálicos para instalações
4 Requisitos domésticas de gás canalizado e/ou recipientes trans-
5 Inspeção portáveis de GLP com regulador de baixa pressão.
6 Métodos de ensaio
7 Aceitação e rejeição Esta Norma se aplica a tubos flexíveis metálicos com
ANEXO pressão de operação até 5 kPa para ligações de apa-
A Figuras relhos domésticos que utilizam gás a baixa pressão com
potência nominal até 60 kW.
Prefácio 2 Referências normativas

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é As normas relacionadas a seguir contêm disposições
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- no momento desta publicação. Como toda Norma está
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
(CE), formadas por representantes dos setores envol- acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e de se usarem as edições mais recentes das normas ci-
neutros (universidades, laboratórios e outros). tadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
NBR 5426:1985 Planos de amostragem e proce-
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os dimentos na inspeção por atributos - Procedimento
associados da ABNT e demais interessados.
NBR 5601:1981 - Aços inoxidáveis - Classificação
Esta Norma contém o anexo A, de cárater normativo. por composição química - Padronização
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2 NBR 14177:1998

NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedação 3.11 perda de carga: Perda de pressão do gás devida
é feita pela rosca - Designação, dimensões e tole- ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas, conexões,
râncias - Padronização reguladores e queimadores.

NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não 3.12 ponto de utilização: Extremidade da tubulação in-
revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - terna e/ou regulador de baixa pressão destinados a re-
Método de ensaio ceber um aparelho doméstico de utilização de gás.

NBR 8460:1997 - Recipientes transportáveis de aço 3.13 pressão máxima de trabalho: Maior valor da pres-
para gases liquefeitos de petróleo (GLP) - Requisitos são de operação do tubo flexível, quando alimentando
e métodos de ensaio um aparelho a gás de uso doméstico.

NBR 8473:1997 - Regulador de baixa pressão para 3.14 potência nominal: Quantidade de calor contida no
gás liquefeitos de petróleo (GLP) com capacidade combustível consumido na unidade de tempo, pelo apa-
até 4 kg/h relho a gás de uso doméstico, com todos os queimadores
acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabri-
ANSI-ISA-S75-02-88 - Control valve capacity - Test cante do aparelho.
procedure
3.15 recipiente transportável de GLP: Recipiente
ASTM A53:1995 - Pipe, steel, black and hot-dipped, metálico destinado a armazenar o gás liquefeito de pe-
zinc - coated, welded and seanless tróleo em sua fase líquida com a finalidade de ser utilizado
em aparelhos a gás, podendo armazenar a massa de
3 Definições 2 kg, 5 kg ou 13 kg de gás, fabricado conforme a
NBR 8460.
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições. 3.16 regulador de baixa pressão: Aparelho destinado a
reduzir a pressão interna do recipiente transportável de
3.1 aparelhos a gás de uso doméstico fixos: Aparelhos GLP até a pressão normal de utilização do aparelho a
que não estão sujeitos à movimentação, quando de sua gás de uso doméstico, fabricado conforme a NBR 8473.
utilização ou manutenção/limpeza pelo usuário.
3.17 tubo flexível metálico: Conjunto constituído de tubo
3.2 aparelhos a gás de uso doméstico móveis: Aparelhos metálico projetado para o transporte de gás combustível
que estão sujeitos à movimentação, quando de sua utili- e conexões terminais, utilizado para fazer a ligação en-
zação ou manutenção/limpeza pelo usuário. tre o ponto de alimentação e a entrada de gás de um
aparelho a gás de uso doméstico, capaz de suportar de-
3.3 baixa pressão: Toda pressão abaixo de 5 kPa formações em função de movimentações de seus pontos
(500 mm c.a.). extremos.

3.4 conjunto de engate rápido: Sistema de conexão en- 3.18 tubo flexível para ligação de aparelhos móveis
tre o tubo flexível metálico e o ponto de utilização de gás ou ligação em recipientes transportáveis de GLP
canalizado, destinado a facilitar a conexão e a desco- (classe 1): Tubo flexível destinado a sofrer movimen-
nexão do aparelho sem a necessidade do uso de ferra- tação constante, sofrendo esforços mecânicos devido à
mentas. O sistema deve obrigatoriamente dispor de movimentação do aparelho a gás de uso doméstico ou
bloqueio automático do gás, quando da desconexão. devido à movimentação do recipiente transportável de
GLP.
3.5 gás canalizado: Gás conduzido no seu estado
gasoso por tubulações rígidas até o ponto de utilização, 3.19 tubo flexível para ligação de aparelhos fixos
podendo ser de 1ª, 2ª ou 3ª família. (classe 2): Tubo flexível destinado a permanecer dentro
de móveis, nichos ou outros espaços, para ligação de
3.6 gás de primeira família (gás manufaturado): Gás produtos de embutir ou aquecedores de água a gás, que
combustível com índice de Wobbe superior entre não sofre esforços mecânicos devido à movimentação
22,0 MJ/Nm³ e 25,0 MJ/Nm³. do aparelho a gás de uso doméstico ou devido à movi-
mentação do recipiente transportável de GLP.
3.7 gás de segunda família (gás natural): Gás combustível
com índice de Wobbe superior entre 53,8 MJ/Nm³ e 3.20 vida útil: Período no qual o tubo flexível apresenta
59,5 MJ/Nm³. um desempenho dentro das características definidas nes-
ta Norma.
3.8 gás de terceira família (gás liquefeito de petróleo -
GLP): Gás combustível com índice de Wobbe superior 4 Requisitos
entre 77,9 MJ/Nm³ e 90,8 MJ/Nm³.
4.1 O tubo flexível deve ser constituído por uma estrutura
3.9 lote: Quantidade efetivamente produzida em um interna contínua, com ou sem costura, podendo ser
período de tempo. revestido com camadas de diversos materiais, porém o
material em contato com o gás deve necessariamente
3.10 medidor: Aparelho destinado à medição do consu- ser metálico, com exceção de juntas de encosto e anéis
mo de gás. em “o” (o-rings).
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4.2 Os materiais a serem utilizados na construção do 4.5 Caso o tubo flexível metálico necessite de adapta-
tubo flexível metálico devem obedecer às especificações dores para estabelecer a configuração de 4.4, estes devem
da tabela 1. ser ensaiados juntamente com o tubo flexível metálico
original, de modo a verificar a integridade do sistema no
Tabela 1 - Materiais para os tubos e terminais momento dos ensaios.

Item Especificações 4.6 Não é permitido qualquer tipo de inserção ou emenda


(soldagem) no tubo flexível metálico, exceto na fixação
Ligas de cobre 65% Cu mínimo dos terminais.
85% Cu máximo
4.7 O comprimento do tubo flexível metálico deve estar
Alumínio 96% Al mínimo entre 0,20 m e 1,25 m, medido de ponta a ponta.
Cobre puro Proibido quando em
contato com gases 4.8 O tubo flexível metálico deve ser identificado e trazer
combustíveis marcado, de forma indelével, o seguinte:

Terminais em latão 60% Cu mínimo a) marca registrada ou identificação do fabricante;


85% Cu máximo
b) data de fabricação (mês e ano);
Terminais de 86% Al mínimo
liga de alumínio c) número desta Norma e marca de conformidade;
Terminais de ferro Proibido o uso
fundido d) classe ou classes de aplicação do tubo (ver 3.18
e 3.19);
Aço-carbono Protegidos com
acabamento metálico e) pressão máxima de trabalho, em quilopascals.
resistente à corrosão
4.9 As informações que acompanham o tubo flexível me-
Aço inoxidável Conforme a NBR 5601, tálico devem possuir instruções claras e objetivas a res-
classe A (austenítica peito de sua correta instalação e utilização, ressaltando
série 300) ainda:

4.3 O tubo flexível metálico deve apresentar em suas ex- a) utilização direta entre o ponto de ligação na pa-
tremidades conectores ou dispositivos similares que rede ou regulador de baixa pressão de GLP e o apa-
permitam a sua interligação entre o ponto de utilização e relho a gás de uso doméstico;
a entrada de gás do aparelho. O conector com rosca fê-
mea deve ter a profundidade até o assento de vedação b) proibição de atravessar e ser embutido em pa-
entre 10 mm e 12 mm. redes;

4.4 O tubo flexível metálico deve apresentar em suas c) proibição de se efetuar qualquer tipo de inserção
extremidades conexões que podem ser: ou emenda (soldagem ou colagem) que não faça
parte do processo de fabricação do tubo flexível me-
a) conexões macho ou fêmea, com dimensiona-
tálico;
mento conforme a tabela 2;

b) conjunto válvula de bloqueio com engate rápido d) proibição de se utilizar mais de um tubo flexível
conjugado; metálico em série;

c) adaptadores ou dispositivos, no caso de ligação e) classe de aplicação (classe 1 ou 2), com exem-
do aparelho com regulador de baixa pressão para plos claros de cada classe.
gás liquefeito de petróleo (GLP), obedecendo às di-
mensões dos acoplamentos de saída conforme a 4.10 Os tubos flexíveis metálicos aprovados como
figura B.4 da NBR 8473:1997. classe 1 podem ser utilizados também como classe 2,
porém o inverso não se aplica.
Tabela 2 - Conexões dos tubos flexíveis metálicos
em função do diâmetro nominal - Roscas
conforme a NBR 6414
5 Inspeção

Diâmetro nominal Conexão macho Conexão 5.1 Tipos de ensaios


mm (pol.) fêmea
Os ensaios a serem realizados em cada classe de tubos
6,35 (1/4) R1/4 Rp1/4 flexíveis metálicos estão definidos em 6.3. Os ensaios a
9,53 (3/8) R3/8 Rp3/8 serem realizados nos tubos flexíveis em função do tipo
de ensaio estão descritos na tabela 3, quando aplicáveis,
12,70 (1/2) R1/2 Rp1/2 bem como o número de peças determinado para cada
19,05 (3/4) R3/4 Rp3/4 tipo de ensaio.
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4 NBR 14177:1998

5.2 Dispositivos de ensaios g) dispositivo para ensaios de torção;

Os dispositivos necessários para a realização dos en- h) dispositivo para ensaio de carga de choque;
saios estão descritos nos métodos de ensaios.
i) dispositivo para ensaio de esforço torcional;
5.3 Condição das peças

Para aprovação de lote, os corpos-de-prova utilizados j) dispositivo para ensaio de durabilidade do sistema
devem ser tubos flexíveis metálicos retirados da fase fi- de engate rápido e bloqueio;
nal de produção conforme amostragem do item.
k) dispositivo para ensaio de névoa salina conforme
6 Métodos de ensaio a NBR 8094.

6.1 Aparelhagem 6.2 Condições necessárias à execução dos ensaios


Na aplicação desta Norma, são utilizados os seguintes
6.2.1 Devem ser observadas as condições necessárias à
aparelhos:
segurança, quando do manuseio com ar comprimido ou
a) dispositivo para ensaios para determinação de butano em sua fase líquida.
vazão e de perda de carga;
6.2.2 Deve ser utilizada uma peça para cada ensaio
b) estufa ventilada de até 100°C; descrito em 6.4, exceto quando o ensaio determinar a
utilização de mais de uma peça.
c) dispositivo para ensaio de estanqueidade por
imersão de alta e baixa pressão; 6.2.3 Os ensaios devem ser conduzidos com amostras de
1,25 m, exceto no ensaio de esforço torcional, conduzido
d) fonte de pressão (ar comprimido) com pelo menos
com uma amostra de 1,00 m.
400 kPa (4 bar);

e) dispositivo para imersão em butano líquido; 6.3 Ensaios a serem executados de acordo com a
classe do tubo flexível metálico
f) dispositivo para ensaio de curvatura das extremi-
dades; Conforme a tabela 4.

Tabela 3 - Tipos de ensaios a serem realizados nos tubos flexíveis e amostragem

Padrão de ensaio Ensaios a serem realizados Tamanho da amostra

- Dimensional Tubo classe 1: 20 peças


- Vazão e perda de carga Tubo classe 2: 20 peças
- Estanqueidade
- Curvatura das extremidades
- Torção
- Carga de choque
- Esforço torcional
Certificação - Imersão em butano líquido
- Envelhecimento
- Durabilidade do dispositivo de engate
rápido e válvula de bloqueio
- Névoa salina
- Apresentação dos certificados de
materiais utilizados, rastreáveis até o
produto final
- Desenho do tubo em corte, mostrando todos
os componentes utilizados com suas
especificações

- Estanqueidade a 400 kPa 100% das peças produzidas


- Estanqueidade a 0,98 kPa Plano de amostragem
Rotina - Dimensional simples normal, conforme a
tabela 2 da NBR 5426:1985,
nível de qualidade aceitável
NQA 0,65 e nível de
inspeção S3
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Classe do tubo Classe 1 Classe 2

Dimensional Sim Sim

Ensaio de vazão e perda de carga Sim Sim

Ensaio de estanqueidade Sim Sim

Ensaio de curvatura das extremidades Sim Não

Ensaio de torção Sim Sim

Ensaio de carga de choque Sim Sim

Ensaio de esforço torcional Sim Não

Ensaio de imersão em butano (apenas para tubos flexíveis Sim Sim


metálicos contendo componentes de vedação em
elastômeros)

Ensaio de envelhecimento (apenas para tubos flexíveis Sim Sim


metálicos contendo componentes de vedação em
elastômeros)

Ensaio de durabilidade de dispositivos de engate rápido Sim Sim


e válvulas de bloqueio incorporadas (quando houver)

Ensaio de exposição à névoa salina (apenas para materiais Sim Sim


em aço-carbono)

6.4 Execução dos ensaios 6.4.2.5 O termômetro para medição da temperatura do ar


comprimido deve possuir uma incerteza de medição in-
6.4.1 Ensaio dimensional ferior a ± 1°C e o ar utilizado deve ser mantido a uma
temperatura constante durante o ensaio, com uma va-
O ensaio dimensional deve ser feito medindo-se as cone- riação máxima de ± 3°C.
xões de entrada e saída e o comprimento do tubo flexível
metálico. Caso o tubo possua adaptadores para conformi-
6.4.2.6 O manômetro de pressão da entrada e da pressão
dade de 4.3 e 4.4, estes devem ser considerados nas
diferencial deve ter uma incerteza de medição de ± 2% e
medições.
resolução de 9,807x 10-3 kPa (1 mm c.a.).
6.4.2 Ensaio de vazão e perda de carga
6.4.2.7 A medida de vazão deve ser apresentada em
6.4.2.1 O tubo flexível metálico deve ser ensaiado no dis- Nm3/h de ar (0°C e 760 mm Hg).
positivo descrito na figura A.1, obedecendo-se às di-
mensões da ANSI-ISA S75-02-88, utilizando-se ar com-
6.4.2.8 A pressão de entrada do tubo flexível metálico
primido limpo como fluido de ensaio, com menor índice
deve ser de 1,08 kPa (110 mm c. a.) e a perda de carga
de umidade possível e temperatura entre 15°C e 30°C.
entre as extremidades do mesmo deve ser de 147 Pa
(15 mm c.a.), estabelecida por meio da válvula localizada
6.4.2.2 A medida de vazão pode ser realizada com um
medidor volumétrico ou dispositivos deprimogênicos, tais na saída do sistema.
como placas de orifício e orifícios sônicos, desde que a
incerteza de medição seja igual ou melhor a 2%, e re- 6.4.2.9 Com a pressão de entrada e a perda de carga fi-
solução de 0,01 m3. xadas, mede-se a vazão de ar através do medidor. Esta
medição deve ser efetuada por três vezes e realizada a
6.4.2.3 A tubulação utilizada no dispositivo de ensaio média aritmética das três medidas. A vazão média de ar
deve ser de aço sem costura conforme ASTM A 53, determinada nestas condições deve ser superior ou igual
Schedule 40. à vazão mínima de ar descrita na tabela 5.

6.4.2.4 As tomadas de pressão devem ser colocadas ver-


6.4.2.10 Os valores mínimos de vazão constantes na tabe-
ticalmente e acima da tubulação, a fim de reduzir a possi-
la 5 referem-se ao comprimento do tubo flexível metálico
bilidade de entupimento por sujeira ou condensado, com
de 1,25 m e devem ser realizados com este comprimento.
dimensões conforme a figura A.2.
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6 NBR 14177:1998

Tabela 5 - Vazão mínima de ar em função do 6.4.5.3 Após, o tubo flexível metálico deve ser submetido
diâmetro e da classe do tubo flexível ao ensaio de estanqueidade, conforme 6.4.3. Além
disso, não deve apresentar danos ou deformações tais
Diâmetro nominal do tubo Vazão mínima de ar nas que reduzam os valores da vazão determinada em 6.4.2
mm (pol.) condições de 0°C e em mais de 10%, quando reensaiado.
760 mmHg
Nm3/h Tabela 6 - Cargas para o ensaio de torção
conforme diâmetro nominal

6,35 (1/4) 0,42


Diâmetro nominal do tubo Massa para o ensaio
9,53 (3/8) 0,71 flexível de torção

12,70 (1/2) 1,20 mm (pol.) kg

19,05 (3/4) 2,52 6,35 (1/4) 5,7

9,53 (3/8) 8,5


6.4.3 Ensaio de estanqueidade
12,70 (1/2 ) 11,3
6.4.3.1 A estanqueidade do tubo flexível metálico deve
ser verificada antes e depois de todos os ensaios serem 19,05 (3/4) 17,0
realizados.

6.4.3.2 O ensaio deve ser realizado nas pressões de 6.4.6 Ensaio de carga de choque
400 kPa (4 Bar) e 0,98 kPa (100 mmc.a), devendo a estan-
queidade ser verificada por meio de imersão do tubo fle- 6.4.6.1 Com uma das extremidades do tubo flexível me-
xível metálico pressurizado com ar comprimido em banho tálico fixada na vertical, uma carga de 4,5 kg deve ser
de água, observando-se a ausência de bolhas, durante presa na sua outra extremidade e ser levada 0,50 m acima
no mínimo 30 s. O tubo não deve ser imerso em uma pro- do nível inferior do comprimento do tubo flexível. A carga
fundidade superior a 0,08 m. Pode ser utilizado um dispo- deve ser solta e deixada cair livremente conforme a fi-
sitivo similar. gura A.5.

6.4.3.3 O tubo flexível metálico não deve apresentar ne- 6.4.6.2 Após o ensaio, o tubo flexível metálico não pode
nhum vazamento durante o ensaio. apresentar danos ou deformações tais que reduzam os
valores da vazão determinada em 6.4.2 em mais de 10%,
6.4.4 Ensaio de curvatura das extremidades quando reensaiado, e devendo apresentar-se estanque,
quando reensaiado conforme 6.4.3.
6.4.4.1 Uma das extremidades do tubo flexível metálico
deve ser fixada firmemente a um tubo fixo o qual é ali-
6.4.7 Ensaio de esforço torcional
mentado por ar comprimido e provido de um manômetro.

6.4.4.2 Dois mandris de 57,2 mm de diâmetro devem ser 6.4.7.1 O tubo flexível metálico deve ser montado no dis-
colocados em contato com a extremidade fixa do tubo positivo conforme a figura A.6. O eixo de cada terminal
flexível metálico, com suas linhas de centro coincidindo deve estar posicionado de forma a manter a configuração
com a linha horizontal que delimita o início da parte flexível do tubo mostrada na figura A.6. A distância entre os ter-
do tubo. minais na posição inicial está indicada na tabela 7.

6.4.4.3 Ar comprimido deve alimentar o sistema, com uma 6.4.7.2 O comprimento do tubo flexível metálico a ser utili-
pressão de 20,3 kPa. Deve-se então realizar 30 ciclos de zado neste ensaio deve ser de 1,0 m.
acordo com a figura A.3, a uma velocidade de
5 ciclos/min. 6.4.7.3 O tubo flexível metálico deve estar rigidamente fi-
xado ao dispositivo por meio de suas conexões.
6.4.4.4 Durante o ensaio, pela verificação da queda de
pressão no manômetro, e após o ensaio, realizando o 6.4.7.4 A parte móvel do dispositivo deve mover-se
procedimento conforme 6.4.3, o tubo flexível metálico não 0,25 m horizontalmente ao eixo do tubo flexível metálico
deve apresentar vazamento. conforme a figura A.6. Um ciclo consiste no movimento
nesta distância e o seu retorno à posição original.
6.4.5 Ensaio de torção

6.4.5.1 Fixar o tubo flexível metálico na vertical por uma 6.4.7.5 O tubo flexível metálico deve ser submetido a
extremidade e colocar na outra uma massa conforme a 2 500 ciclos, em uma freqüência máxima de
tabela 6. 10 ciclos/min.

6.4.5.2 Submeter o tubo flexível metálico a uma rotação 6.4.7.6 Após o ensaio o tubo flexível metálico não deve
de 90° no sentido horário e a seguir no sentido anti-ho- apresentar vazamento, quando reensaiado conforme
rário, em uma freqüência de 5 ciclos/min, em um total de 6.3.3, e danos ou deformações tais que reduzam o valor
15 ciclos, conforme a figura A.4. da vazão determinado em 6.2.2 em mais de 10%.
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Tabela 7 - Distância “A” para o ensaio de flexibilidade 6.4.9.2 Após o ensaio o tubo flexível metálico deve perma-
necer estanque quando ensaiado conforme 6.4.3 e após
Diâmetro nominal do Distância “A” 6.4.5.
tubo flexível metálico
6.4.9.3 Para este ensaio são tomadas duas amostras,
mm (pol.) m
sendo submetidas aos ensaios de 6.4.3 e 6.4.5.
6,35 (1/4) 0,20 6.4.10 Ensaio de durabilidade do dispositivo de engate
rápido e válvula de bloqueio incorporada
9,53 (3/8) 0,25
6.4.10.1 O conjunto tubo flexível-engate rápido-válvula
12,70 (1/2) 0,30 de bloqueio deve ser submetido a 500 ciclos completos
de fechamento-desengate-reengate-abertura do sis-
19,05 (3/4) 0,40 tema, com intervalos de 30 s entre um ciclo e outro.

6.4.8 Ensaio de envelhecimento 6.4.10.2 Após o ensaio o conjunto deve ser ensaiado
conforme 6.4.3, não devendo haver vazamento externo
6.4.8.1 Quando o tubo flexível metálico contiver compo-
do sistema nem vazamento da válvula de bloqueio
nentes em elastômeros (anéis em “o” (o-rings), por exem- quando desconectada do tubo flexível metálico.
plo) deve ser submetido à temperatura de 120°C em es-
6.4.11 Ensaio de exposição à névoa salina
tufa durante 70 h ininterruptas.
6.4.11.1 O tubo flexível metálico deve ser submetido ao
6.4.8.2 Devem ser tomadas três amostras que são en- ensaio de névoa salina conforme a NBR 8094.
saiadas simultaneamente.
6.4.11.2 Após 48 h submetido ao ensaio, o tubo flexível
6.4.8.3 Após, cada uma das amostras deve ser submetida metálico não deve apresentar sinais de corrosão do me-
aos ensaios descritos em 6.4.3 e 6.4.5, não devendo apre- tal-base que possam comprometer o seu uso.
sentar vazamento.
7 Aceitação e rejeição
6.4.9 Ensaio de imersão em butano líquido 7.1 Serão considerados aprovados os lotes de tubos
flexíveis metálicos que estiverem de acordo com os re-
6.4.9.1 Quando o tubo flexível metálico contiver compo- quisitos desta Norma.
nentes em elastômeros (anéis em “o” (o-rings), por
exemplo), deve ser imerso em butano líquido durante 7.2 Os lotes de tubos flexíveis metálicos rejeitados e
2 h, à temperatura ambiente em um vaso de pressão. retrabalhados devem ser novamente submetidos à ins-
O butano a ser utilizado no ensaio deve possuir uma pu- peção, a fim de serem aprovados ou definitivamente re-
reza de no mínimo 99%. jeitados.

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Figuras

*) D = Diâmetro nominal do equipamento em ensaio. Onde: 3 mm ≤ A ≤ 6 mm

Figura A.1 - Bancada para determinação de perda de Figura A.2 - Tomada de pressão
carga

onde:

A é a extremidade fixa;
B é a posição da extremidade livre no início do ciclo;
C é a posição da extremidade livre ao término do ciclo;
D representa os mandris de 57,2 mm de diâmetro;
E é o tubo fixo alimentado por ar comprimido.

Figura A.3 - Ensaio de curvatura das extremidades


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NBR 14177:1998 9

Figura A.4 - Ensaio de torção Figura A.5 - Ensaio de carga de choque

Dimensões em milímetros

Figura A.6 - Ensaio de esforço torcional

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