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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFG

ENGENHARIA ELÉTRICA

ENOQUE SOBRINHO SILVA DE QUEIROZ

VIABILDADE DA IMPLANTAÇÃO DE USINAS HIDROELÉTRICAS


REVERSÍVEIS PARA ARMAZENAMENTO DE ENERGIA EÓLICA NA
REGIÃO DE GUANAMBI

Guanambi - BA

2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFG

ENGENHARIA ELÉTRICA

ENOQUE SOBRINHO SILVA DE QUEIROZ

VIABILDADE DA IMPLANTAÇÃO DE USINAS HIDROELÉTRICAS


REVERSÍVEIS PARA ARMAZENAMENTO DE ENERGIA EÓLICA NA
REGIÃO DE GUANAMBI

Projeto de pesquisa apresentado ao


curso Engenharia Elétrica do Centro
Universitário UNIFG, como requisito
de avaliação da disciplina Trabalho
de Conclusão do Curso I.

Orientador (a): Leandro Coqueiro


Silva

Guanambi - BA

2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
1.1 PROBLEMA...............................................................................................................5
1.2 HIPÓTESES...............................................................................................................5
1.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................5
1.4 OBJETIVOS...............................................................................................................5
1.4.1 OBJETIVOS GERAIS.......................................................................................5
1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................5
2. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................5
3. METODOLOGIA................................................................................................................5
4. RESULTADOS ESPERADOS.........................................................................................5
5. REFERÊNCIAS.................................................................................................................5
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1. INTRODUÇÃO

O século XXI é pautado por mudanças no cenário energético brasileiro,


atentando para as fontes renováveis, no caso dos ventos principal matéria
utilizada na movimentação de pás eólicas que através dos geradores
transformam energia mecânica em energia elétrica de outra maneira o sol com
a utilização dos módulos fotovoltaicos que captam a irradiância solar
convertendo-a em energia elétrica.
Houve um aumento na utilização de Sistemas de Geração Própria de
Energia, em detrimento de meios regulatórios que tornaram possível micro e
minigeração. No entanto o método de geração de eletricidade que mais se
destaca no Brasil pela abundante quantidade de reservatórios, ainda são as
Usinas Hidrelétricas, dessa forma a produção de tecnologias que busquem um
equilíbrio de carga para Sistema de Armazenamento de Energia Elétrica, são
de enorme importância. Visto que, coloca como objeto em pauta o cenário
relacionado ao Setor Elétrico Brasileiro e as atuais formas de armazenar a
energia gerada por Usinas Hidrelétricas e Matrizes Renováveis (Solar e Eólica).

O projeto de Usinas Hidrelétricas precisa ser ampliado de forma a atingir um


nível mais abrangente em termos de armazenamento de energia. A utilização
de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) é uma forma de conseguir abranger
de forma estratégica e eficaz o excedente de energia elétrica das Matrizes
Energéticas convencionais de forma a garantir o armazenamento dessa
energia que atenda a demanda elétrica brasileira.

Conforme “Estudo de Inventário de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)”


publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2019 o fator que
caracteriza as Usinas Hidrelétricas como forma abrangente de geração de
Energia Elétrica no Brasil é de efeito crucial a necessidade de suprimento de
potência, cuja proposta está prevista para início de 2022 com quantidade total
de aproximadamente 13.000 MW até 2027.

Por conta disso, o Sistema de Armazenamento de Energia Elétricas no


contexto exato do Setor Elétrico Brasileiro deve ter análise de viabilidade
suscetível ao critério de utilização de Usinas Hidrelétricas Reversíveis também
chamado de Armazenamento por Bombeamento de Água ou Baterias.
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1.1 PROBLEMA

Com base no atual cenário Brasileiro, em meio à crise hídrica, o principal


recurso no qual se beneficia a matriz energética brasileira, provindo das
hidrelétricas, o risco de um apagão coloca em pauta a necessidade de
sistemas de armazenamento de energia que supram a demanda com intuito de
atenuar peras perdas econômicas. As fontes renováveis são alternativas
viáveis que tem aumentado consideravelmente em questão de oferta, esses
meios ainda não contam com um sistema eficaz de armazenamento de
energia, como os complexos eólicos e as usinas ffotovoltaicas. A segunda
alternativa, embora tenha possibilidade de utilização de bancos de baterias,
estes não são suficientemente fortes para armazenar grandes quantidades de
energia proveniente da luz do sol, o que diminuiria a eficiência das placas em
caso de um apagão geral, nesse caso é nescessario explorar outras formas de
“guardar” essa energia para que seja utilizada não somente em horários de
pico de cada matriz, como também efetivamente sendo usadas como uma
alternativa suprindo a demanda em épocas de instabilidade no suprimento de
energia, proveniente de usinas hidrelétricas convencionais. Dessa forma,
Entre as regiões de Guanambi, Caetité, Igaporã e Riacho de Santana,
Tendo em vista a importância/Viabilidade da implantação de usinas
UHR para o setor elétrico brasileiro?
Quais as vantagens das UHR em relação as outras formas de
armazenamento de energia?
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1.2 HIPÓTESES
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 OBJETIVOS GERAIS

Fazer uma análise dos métodos mais eficazes para armazenamento de


energia elétrica existentes atualmente.

1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

2. REFERENCIAL TEÓRICO
Atualmente com a utilização de Sistemas de Geração Própria de Energia é
necessário se voltar a produção de Sistemas de Armazenamento de Energia
Elétrica eficazes. Que coloca como objeto em pauta o cenário relacionado ao
Setor Elétrico Brasileiro e as atuais formas de estocar toda a eletricidade
gerada por fontes renováveis existentes no Brasil.

Observando em torno de 10 anos crescimento exponencial inteirando 1,6


GW no ano de 2016 é bem visível um desenvolvimento acelerado em torno
dessa tecnologia. A expectativa é de que o sistema de baterias chegue em
torno de 1100 GW até 2040 (SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO EM
BATERIAS, 2019).

Todavia existem outras formas de armazenamento de energia com


perspectiva de retorno no futuro que são: os flywheels, os diversos tipos de
baterias, o armazenamento de ar comprimido, os capacitores eletroquímicos,
as hidrelétricas reversíveis. Existindo entre essas uma grande variação de
aplicabilidade. Tal qual, gerenciamento energéticos, backup, equilíbrio de
carga, controle de frequência, controle de tensão, estabilização de rede, black-
start, etc. É necessário que seja analisada a aplicação dessas formas de
armazenamento que sejam compatíveis com cada caso (SISTEMAS DE
ARMAZENAMENTO EM BATERIAS, 2019)

FLYWHEELS

Flywheel (Volante)
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Esse tipo de armazenamento de energia consiste em adaptar um motor


no eixo do volante, que dará rotação gerando assim um acumulo de energia
cinética que será convertida posteriormente em energia elétrica

“A energia cinética é diretamente proporcional ao momento de inercia do


volante e á sua velocidade angular ao quadrado, portanto o quanto maior for
este parâmetro maior energia será armazenada, conforme dito por ATALLAH
et. Al(2014) e RANKSTON et.al.(2014)”{2}

O processo de ligamento e desligamento do motor é feito farias vezes


para que aja o acumulo da energia cinética.

“A formula para a energia armazenada é a seguinte:

E=/forca {1}{2}/ ômega ^{2}{7}” {1}

Encontra se muita dificuldade em armazenar a energia cinética pois ela


dissipa rapidamente, uma das soluções testadas foi aumentar a rotação do
volante mais suas matérias tem uma resistência limitada que ao ser
ultrapassada causa as estilhas amento do material do volante.

“A NASA desenvolveu um volante que tem uma velocidade de rotação de


até 60,000 rotações por minuto, um sistema que desacelerava rapidamente
devido a uma imensa quantidade de resistência do ar frustrando o propósito de
um sistema de armazenamento de energia” {1}.

Para diminuir a perca de energia causada pela resistência do ar e pelo


atrito responsável pelo desgaste também do equipamento esse volante está
sendo construído dentro de uma câmara a vácuo e seus rolamentos suspensos
por imas.

“A Lei de Faraday afirma que uma força eletromotriz é induzida por um


campo magnético variável e vice-versa”

“A Lei de Linz afirma que a fem. será direcionada de forma que se fizesse
uma corrente fluir em um condutor em um circuito externo, então essa corrente
geraria um campo magnético extra em uma direção que se oporia à mudança
no campo magnético original” {1}
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“Os sistemas de energia com recurso a flywheels tem como grades


vantagens:

 A rápida capacidade de resposta (quando em normal funcionamento


resposta pode ser menor a 4 segundos.

 A elevada densidade de potência.

 A não necessidade de qualquer tipo de manutenção.

 O impacto ambiental é baixo.

 O estado de carga é facilmente mediso desde que monitorizada a


velocidade de rotação.

 Contribui para a redução da reserva girante do sistema de energia.

{3}

CARCEIRO COVAS. Dídia Isabel. REGIMES TRANSITÓRIOS


HIDRÁULICOS EM PRESSÃO. TECNICO LISBOA. 2014
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TIPOS DIVERSOS DE BATERIAS

O método mais comum de armazenar energia para depois ser utilizada


como eletricidade é através do uso das baterias, que são dispositivos
eletroquímicos que convertem energia elétrica em energia potencial química e
a armazenam durante a carga.

Atualmente existem diversos tipos de bateias mais as principais são de íons


de lítio, chumbo=acido, níquel- hidreto metálico, sódio- enxofre, fluxo.

Baterias de íons de lítio

Baterias de íons de lítio são leves, compactas, e cada célula trabalha com
uma tensão de aproximadamente 4,1 V, e tem a maior energia específica
dentre as concorrentes. São largamente utilizadas em aplicações portáteis,
como baterias de celulares, notebooks, eletrônicos, etc. Para aplicações em
larga escala ainda existem alguns problemas com segurança e temperatura de
operação (SCROSATI ; GARCHE, 2010). Recentemente, a empresa de
veículos elétricos, Tesla Motors © anunciou a produção de uma bateria de lítio-
íon, de módulos com capacidade de armazenamento de 10 kWh, com potência
de 2 kW contínuo, 3,3 kW de pico, na qual eles garantem uma durabilidade de
10 anos. (TESLA MOTORS, INC., 2015)
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Baterias de Chumbo-ácido

As baterias de chumbo-ácido consistem de um eletrodo negativo de


chumbo (Pb), e um eletrodo positivo de dióxido de chumbo (PbO2)
mergulhados em eletrólito de ácido sulfúrico. São as baterias mais antigas e
mais usadas no mundo, porém possuem um ciclo de vida útil reduzido, e uma
densidade de energia baixa, além de possuírem pouco desempenho em baixas
temperaturas. Estas baterias são de baixo custo e comumente utilizada em
automóveis e UPS. (CHEN et al., 2009)

Baterias de Níquel-Cádmio
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Tão maduras quanto baterias de chumbo-ácido, as baterias de níquel


cádmio (NiCd) também são amplamente utilizadas devido sua robustez e
confiabilidade. Outras vantagens destas baterias são a alta energia e potência
específica, longo ciclo de vida, capacidade de carga rápida, ampla faixa de
temperatura de operação, e boa capacidade de armazenamento a longo prazo.
Suas desvantagens são o custo, a baixa tensão nas células, próximas de 1,2 V,
o próprio cádmio, devido aos perigos que podem ser causados ao meio
ambiente (GRBOVIC, 2013) e também o efeito memória, popularmente
conhecido como vício de bateria, no qual a bateria vai perdendo a sua
capacidade de carga ao longo do uso.

Baterias de Níquel-Hidreto metálico

Como alternativa à utilização do cádmio nas baterias, como já citado, é um


material agressivo ao meio ambiente, foram desenvolvidas baterias que
utilizam hidrogênio absorvido em um hidreto metálico como eletrodo negativo.
Com características muito semelhantes às baterias de NiCd, a principal
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vantagem é a não utilização de materiais tóxicos. Também sofre com um alto


custo inicial, célula de baixa tensão e efeito memória (GRBOVIC, 2013).

Baterias de Sódio-Enxofre

Baterias de Sódio-Enxofre (NaS) apresentam boas características de


energia específica, alta eficiência, longo ciclo de vida, e matéria prima de baixo
custo, estas baterias apresentam um grande potencial para aplicações em
sistemas de energia (KAMIBAYASHI ; TANAKA, 2001). Suas desvantagens
são a alta temperatura de operação, em torno de 300 °C, e a presença do
enxofre.

Baterias de Fluxo
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Baterias de fluxo (Redox Flow Batteries - RFB), também conhecidas por


flow cells, ou regenerative fuel cells são um meio termo entre baterias
tradicionais e células combustível. Armazenam e liberam energia através de
reações eletroquímicas de oxidação e redução, daí o nome redox, semelhante
a baterias e são capazes de fornecer energia enquanto estiverem sendo
alimentadas por eletrólitos carregados, semelhante às células combustível. Os
íons migram de um eletrodo para outro (do anodo para catodo) através da
membrana de troca de íons, que é péssima condutora de elétrons. Assim, os
elétrons são forçados a circular pelo circuito externo, permitindo a troca de
energia elétrica. A célula deve operar à temperatura ambiente para manter as
soluções na fase líquida. Esta condição implica que a membrana de troca de
íons deve ser feita de um material polimérico. Ambas meias-células são
conectadas a dois tanques externos, onde as soluções elétricas são
armazenadas e circuladas por meio de duas bombas. Portanto, para projetar
um sistema RFB, são necessários grandes conhecimentos em engenharia
química, elétrica, eletrônica de potência e sistemas de controle. A Figura 2.12
exemplifica um sistema RFB utilizando vanádio como eletrólito. Comparada a
outros sistemas eletroquímicos, RFBs se mostram mais vantajosos quando a
geração à máxima potência é necessária por mais de 4 horas. Outra vantagem,
com relação às células de combustíveis, é que seus combustíveis são gases
não perigosos, tais como hidrogênio e oxigênio, mas soluções eletrolíticas
muito menos perigosas, o que torna o manuseio e armazenamento muito mais
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simples e mais barato (ALOTTO et al., 2012). Outros sistemas RFB já


desenvolvidos utilizam ferro-cromo e zinco-cloro (PRICE, 2000).

AVILAR MARCOLIM. Giovanni. Modelagem de Bancos de Baterias para


Utilização em Dispositivos de Armazenamento de Energia em Sistemas
Elétricos. 2021. TCC (Graduação). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL. 2021

ARMAZENAMENTO DE AR COMPRIMIDO

“Novo método tem capacidade para armazenar até 100MW do excedente


gerado por fontes renováveis de energia, como solar e eólica.”

Esse sistema de armazenamento tem sua eficiência ampliada pois além


de ser abastecido com a energia que sobra do solar e da eólica, pode ser
utilizada no memento em que elas não estão gerando, quando os ventos
estiverem fracos e não conseguirem girar as pás das torres eólicas e a noite
que como não tem incidência da luz solar nas placas de irídio elas não produz
energia.

“A primeira leia da termodinâmica diz que a energia não pode ser criada ou
destruída, parte deste princípio para converter energia potencial pneumática
em energia elétrica.”

Desse modo a energia que está armazenada como energia pneumática é


usada para girar a turbina produzindo energia elétrica.

Funcionamento de um Sistema de CAES

“Um sistema de CAES é constituído pelos compressores, turbinas a gás, o


motor/gerador, que podem operar no mesmo eixo, e um reservatório que
normalmente e no âmbito deste trabalho é uma estrutura geológica
subterrânea. A energia da rede elétrica alimenta compressores e comprime o
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ar atmosférico que é arrefecido até à temperatura ambiente do reservatório e


injetado num reservatório geológico subterrâneo através dos furos de
injeção/captação. No processo de expansão o ar é libertado do reservatório e
aquecido, através da combustão nos sistemas convencionais e expandido
numa turbina para produzir eletricidade.”

CAPACITORES ELETROQUÍMICOS

“Esses dispositivos são constituídos basicamente por dois eletrodos


condutores elétricos em série, separados por uma membrana mesoporosa
molhada em solução de eletrólito (dielétrico), e encapsulados por exemplo, em
coin cells. A membrana mesoporosa é responsável por permitir a troca de
cargas e íons entre eletrodo/eletrólito, além de evitar o curto circuito entre os
eletrodos , ou seja, ela deve ser condutora iônica e isolante elétrica.”

“Diferentemente dos capacitores eletrostáticos tradicionais, estes


capacitores usam um eletrólito carregando íons entre dois eletrodos de forma
semelhante às baterias, ou seja, eles possuem dois eletrodos condutores, um
eletrólito e um separador de membrana porosa”

“Os capacitores podem ser usados para aplicações de qualidade de


energia, como correção de alta tensão, suavização da saída de fontes de
alimentação e atenuação de efeitos transitórios em bancos de baterias”.

Como sua descarga é linear ou seja tem uma descarga constante ao


longo do tempo e um rápido recarregamento ele mantem a tendão constante.
“A principal desvantagem de se utilizar supercapacitores em aplicações de
armazenamento de energia é semelhante à desvantagem dos volantes de
inércia, que é taxa de autodescargas relativamente alta.”

“O custo para a utilização também é alto, se comparado a outras


tecnologias”.

HIDRELÉTRICAS REVERSÍVEIS

Hidrelétricas Reversíveis ou Armazenamento por Bombeamento de Água


(em inglês Pumped-Storage Hydropower Plants) são obras complexas que
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consistem em reservatórios de água superpostos. Segundo Schreiber (1978)


podem ser erguidos de mais de uma maneira, sendo a primeira como “usinas
por bombeamento puro” independentes dos rios, aonde o volume de água
alterna entre dois reservatórios. Já na segunda maneira a usina é alocada no
leito de um rio e são utilizados por usinas hidrelétricas no período dia, pela
noite o excedente é direcionado fonte renováveis de energia.

Por mais que sejam complexas e ousadas essas construções, a estrutura


geral da obra não apresenta diferenças tão distantes das Usinas Hidrelétricas
padrões, em termo de imprevistos como vazões em suas barragens, lacunas
nos canais que conduzem a água até o sistema adutor, sempre que preciso. A
maioria das UHER estão implantadas em países de primeiro mundo como os
Estados Unidos, Alemanha, Itália, Noruega, China.

Os principais efeitos positivos das UHERs é que são um eficaz meio de


armazenamento de energia principalmente para setores que atualmente são
mais propensos a maior demanda como as matrizes energéticas solar e eólica.

Quando os parques eólicos ou solares atribuem um excedente de energia


gerada, este será descartado para dar continuidade a frequência na rede
elétrica. Ao serem utilizadas às UHERs, esses sistemas conseguem estabilizar
essa energia excedente através do modo consumidor de carga de caráter
regulador de tensão quando carga leve por ocasionar uma tensão paralela de
carga ativa. O que reduz a possibilidade de ocorrerem avarias nos sistemas
elétricos e mecânicos.

Segundo (CANALES et al., 2014), o Brasil em 2001 atingiu o limite de


236.000 MW de energia em seus reservatórios para uma carga de 37.000 MW,
com uma relação de 6,4 com previsão de diminuição nessa razão com o
decorrer do tempo, sendo solicito cada vez mais geração térmica em máxima
carga. Em função do déficit que existe no mundo por esse equilíbrio em suprir
essa carga, as Hidrelétricas Reversíveis tem retomado o vapor em contexto
recente, embora o Brasil tenha sido a pioneira entre todos os países sendo
sediada em território nacional brasileiro a primeiro Usina Reversível de todo o
mundo no ano de 1970.
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Apesar ser obras de projetos de grande complexidade as UHERs têm um


baixo custo de manutenção quando comparado às termoelétricas, mas o custo
é bem maior em relação as Hidroelétricas padrões. Havendo necessidade em
se levar em consideração as horas de trabalho de manutenção em cada
Hidroelétrica Reversível a depender do tamanho da estrutura e o tempo
decorrido da última inspeção. As hidrelétricas Reversíveis tem tomado vapor
em contexto recente, embora o Brasil tenha sido a pioneira entre todos os
países sendo sediada em território nacional brasileiro a primeira Usina
Reversível de rodo o mundo no ano de 1970.

3. METODOLOGIA

4. RESULTADOS ESPERADOS
Espera com esse trabalho demonstrar a importância dos sistemas
de armazenamento de energia.
Em especial a importância das UHR contexto Brasil/ Mundo.
Entender o funcionamento das técnicas de armazenamento de
energia e suas aplicações.

5. REFERÊNCIAS
CANALES, Fausto Alfredo et al. Usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil e
no mundo: aplicação e perspectivas. Revista Eletrônica em Gestão,
Educação e Tecnologia Ambiental, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 1230-1249,
28 out. 2014.

SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO EM BATERIAS. Brasília: EPE, nov. 2019.

Mais referencias

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