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Eu, Guilherme Rezende Monteiro Alves, dedico a este projeto aos meus pais Marisa e
Marcio que me deram todo o suporte necessário e me apoiaram nos momentos difíceis que tive
em minha jornada. Dedico também à minha namorada Ana Carolina que me apoiou na
realização desse trabalho e aos meus avós José Seixas de Rezende e Terezinha de Oliveira
Alves, que estiveram comigo nos meus pensamentos.
Eu, Vinicius Silva Neves, dedico este projeto de conclusão de curso primeiramente aos
meus pais, que me deram apoio e força para superar as barreiras de uma faculdade de
engenharia, agradeço imensamente aos meus irmãos, Rafael e Lucas Neves, pela parceria e
apoio nos momentos difíceis.
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AGRADECIMENTOS
O grupo agradece ao nosso orientador Professor Doutor Salvador Pinillos Gimenez que
aceitou a proposta de nos orientar neste grande desafio e que nos ajudou com os conhecimentos
necessários para execução desse trabalho.
Eu, Guilherme Rezende Monteiro Alves, agradeço primeiramente a Deus, que me fez
ter fé a todo momento de minha trajetória, ao Engenheiro Eletricista Renato Marques Costa que
tanto me ensinou sobre Turbinas e Parques Eólicos. Agradeço também a todos os meus amigos
que estiveram comigo nos momentos difíceis, ao corpo docente da FEI, que nos direciono
Eu, Vinicius Silva Neves, registro neste texto meu agradecimento primeiramente a
Deus, que me deu energia e fé, agradeço imensamente aos professores e funcionários do corpo
docente da FEI, que foram excelentes nesta jornada, agradeço aos profissionais que me
acompanharam em minha jornada de estágio e me ensinaram muito sobre o trabalho e
responsabilidade de um engenheiro.
Eu, Vinicius Silva neves, gostaria de dizer que sem dúvidas o maior combustível que
me trouxe até aqui foi o amor e o respeito pela família, meus pais, Anderson e Daniela Neves,
e meus irmãos Rafael e Lucas Neves me fazem ir além das minhas limitações. Gostaria de
agradecer em especial a minha namorada, Isabella Urban, pelo apoio e parceria em todos os
momentos.
4
“Off all the forces of nature, I should think
the wind contains the greatest amount of
power”
Abraham Lincoln
5
RESUMO
A humanidade necessita, cada dia mais, de um futuro movido pelas energias renováveis.
Em um mundo dominado pela poluição causada por combustíveis fósseis, vê-se a enorme
necessidade de um investimento em fontes renováveis para obtenção de energia elétrica.
O objetivo deste trabalho não é a criação de uma nova fonte de energia, mas sim o
aperfeiçoamento de uma microturbina eólica, aplicando tecnologia para o desenvolvimento de
um sistema que executa a rotação da Nacele a fim de direcionar o rotor na direção do vento. O
sistema de controle de posição em uma turbina eólica permite otimizar a potência elétrica e
reduzir os danos nas pás causado pelo vento. Tal objetivo é baseado em aerogeradores de grande
porte, cuja teoria é abordada nesse trabalho.
As turbinas eólicas de pequena escala podem ser uma ótima opção para quem está
buscando gerar sua própria energia de fonte renováveis. Turbinas eólicas, quando instaladas em
locais apropriados, podem apresentar ótima geração de eletricidade. Portanto, o foco é aplicar
tecnologias de controle, processamento, armazenamento e análise de dados a fim de elevar o
rendimento do gerador eólico, assim como apresentar os dados analisados para o usuário.
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ABSTRACT
The aim of this project is not the creation of a new energy source, but the improvement
of a wind microturbine, applying technology to develop a system that rotates the Nacele in order
to direct the rotor towards the wind. The position control system in a wind turbine makes it
possible to optimize electrical power and reduce damage to the blades caused by the wind. This
objective is based on large wind turbines, which theory is addressed in this work.
This work approaches the method of controlling the rotor positioning in the
wind, through a microcontroller connected to a motor. In addition, there will be a research and
storage of data to an interface to the user. For this method, a standard micro wind turbine was
purchased and all the necessary parameters for Nacelle's position control were configured,
better known as the Yaw system.
Wind microturbines could be a great option for anyone looking to generate their own
energy from renewable sources. Wind turbines, when installed in appropriate locations, can
provide excellent electricity generation, therefore, the focus is to apply control technology,
processing, storage, and data analysis technologies in order to increase the wind microturbine
efficiency, as well as presenting the analyzed data to the user.
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LISTA DE TABELAS
8
Lista de figuras
9
FIGURA 30: MOTOR DE PASSO NEMA 23 ..................................................................... 54
FIGURA 31: DRIVE MOTOR DE PASSO3535 - DC FULL/HALF STEP DRIVE ....... 55
FIGURA 32: CIRCUITO ANEMÔMETRO ....................................................................... 58
FIGURA 33: CIRCUITO BIRUTA ...................................................................................... 59
FIGURA 34: CONTROLADOR DE CARGA CIRCUITO ............................................... 60
FIGURA 35: CONTROLADOR DE CARGA ..................................................................... 61
FIGURA 36: FOTOGRAGIA DO SISTEMA DE CONTROLE DESENVOLVIDA
PARA ESTE PROJETO ........................................................................................................ 62
FIGURA 37: CIRCUITO FINAL UTILIZANDO BATERIA ........................................... 63
FIGURA 38: CIRCUITO FINAL UTILIZANDO RESISTOR DE POTÊNCIA ............ 64
FIGURA 39: CIRCUITO GERAL ....................................................................................... 64
FIGURA 40: ROSA DOS VENTOS ..................................................................................... 65
FIGURA 41: ACOPLAMENTO REALIZADO NO PROTÓTIPO 1 ............................... 69
FIGURA 42: ACOPLAMENTO REALIZADO DO PROTÓTIPO 2 ............................... 70
FIGURA 43: ACOPLADOR MECÂNICO UTILIZADO .................................................. 71
FIGURA 44: ROLAMENTO AXIAL. ................................................................................. 71
FIGURA 45: SUPORTE PARA O EIXO E ROLAMENTO AXIAL. .............................. 72
FIGURA 46: EIXO/COLUNA DA NACELE EM AÇO ..................................................... 73
FIGURA 47: ROLAMENTO RADIAL ADICIONADO NA CORREÇÃO ..................... 73
FIGURA 48: CONTROLE DE PASSO ................................................................................ 74
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SIMBOLOGIA
𝐴 Área (m2)
𝐶𝑝 Coeficiente de potência (~0,59)
𝐸(𝑠) Sinal medido (V)
𝛥𝐸 Variação da energia cinética (J)
ℎ Altura do solo (m)
𝐾 Constante de Von Kármán (~0,4)
𝐾𝑑 Ganho derivativo (adimensional)
𝐾𝑖 Ganho integral (adimensional)
𝐾𝑝 Ganho proporcional (adimensional)
𝑃 Potência (W)
𝑃𝑚𝑎𝑥 Potência máxima (W)
𝑄 Fluxo volumétrico (m3/s)
𝑟 Raio (m)
SCADA Supervisory control and data acquisition
𝑇 Torque (Nm)
𝑈(𝑠) Sinal de controle (V)
𝑢 Velocidade de atrito do vento (m/s)
𝑣 Velocidade do vento (m/s)
𝑊𝑟 Velocidade angular do rotor (rad/s)
𝑍0 Comprimento de rugosidade (m)
𝜃 Ângulo de passo (rad)
𝜌 Massa específica de ar (kg/m3)
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Sumario
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14
1.1 CENÁRIO ATUAL DA GERAÇÃO DE ENERGIA ..................................................... 14
1.2 BREVE HISTÓRICO DAS TURBINAS EÓLICAS ...................................................... 16
4 O VENTO ............................................................................................................................. 27
4.1 ESTUDO DO VENTO .................................................................................................... 27
4.2 VELOCIDADE E POTÊNCIA EXTRAÍDA DO VENTO............................................. 31
11 METODOLOGIA.............................................................................................................. 57
12
11.1 CIRCUITO DO ANEMÔMETRO ......................................................................................... 57
11.2 CIRCUITO DA BIRUTA ..................................................................................................... 58
11.3 CIRCUITO DO CONTROLADOR DE CARGA ....................................................................... 59
11.4 CIRCUITO FINAL DO TRABALHO ..................................................................................... 61
11.5 SOFTWARE ..................................................................................................................... 65
11.6 PROJETO MECÂNICO ...................................................................................................... 69
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1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos e, principalmente, em 2021, o Brasil registrou uma de suas piores
crises hídricas de sua história, em consequência dos baixos volumes dos seus reservatórios de
água e, portanto, o sistema de geração de energia elétrica brasileiro foi extremamente
impactado. Em um relatório feito pelo ministério de minas e energias, em parceria com a
empresa de pesquisa energética mostrou que, em 2020, a dependência das hidrelétricas caiu
para 65,2% enquanto outras fontes ficaram com: biomassa (9,1%), eólica (8,8%), gás natural
(8,3%), carvão e derivados (2,7%), nuclear (2,2%), derivados de petróleo (2,1%) e solar (1,7%).
Nesse cenário, devemos certamente considerar que nosso sistema de geração fica centralizado
na geração em hidrelétricas. (Ministério de Minas e Energia, 2020).
14
Figura 1: Exemplo de uma turbulência do vento em baixas altitudes
15
1.2 BREVE HISTÓRICO DAS TURBINAS EÓLICAS
16
2 COMPONENTES DO SISTEMA EÓLICO
Os componentes de uma turbina eólica de eixo horizontal, foco deste trabalho, são
compostos por três partes: Rotor, Nacele e Torre. Para cada uma dessas partes existem diversos
outros componentes os quais são necessários para o funcionamento da turbina, como mostrado
na figura 3. (PINTO, 2018).
Figura 3: Exemplo dos componentes que integram uma turbina eólica típica
Cabe aqui destacar que a torre de uma turbina eólica típica tem um papel fundamental,
pois ela deve estar acoplada à fundação e é será responsável por suportar o peso da Nacele,
além de todo o resto que compõem a mesma. (SEYER, 2017).
17
Todo cabeamento é feito dentro da torre, o qual é responsável pela alimentação
energética de todo o aerogerador e pelo controle e a comunicação da turbina eólica. (PINTO,
2018).
As torres também evitam que haja movimentação ruidosa indesejável por conta da força
do vento. (PINTO, 2019).
2.1 NACELE
18
Um dos freios da turbina também está localizado na nacele. Geralmente o seu material
é feito de aço. É recomendado que o freio esteja sempre ativo quando o aerogerador estiver
inoperante no caso ocorra qualquer manutenção corretiva, preventiva ou preditiva, evitando,
assim, acidentes com humanos e danos à turbina. (PINTO, 2018).
Quando falamos de turbinas eólicas maiores, aquelas que geram potência elétrica ainda
mais elevadas (potência que ultrapassa dos 2MW), é possível localizar na nacele também, um
gabinete que contém o sistema de controle da turbina, possibilitando a supervisão e o
monitoramento de todos os parâmetros e sensores que atuam no aerogerador. (BURTON,
2001).
19
2.3 CUBO
O cubo é a estrutura onde são fixadas as pás do aerogerador, conforme pode ser visto
por meio da figura 5. (PINTO, 2018).
2.4 PÁS
As pás das turbinas eólicas devem ser leves e ao mesmo tempo resistentes para garantir
um ótimo desempenho. Os materiais que constituem as pás eólicas são fibras de vidro ou fibras
de carbono e podem ser reforçadas utilizando madeira e/ou epóxi. (PINTO, 2018).
20
3 SISTEMAS EÓLICOS
O controle Pitch realiza exatamente o ajuste do ângulo das faces das pás em relação à
direção do vento. Para velocidades do vento que superem o limite de atuação do gerador ou de
outros componentes da turbina, o ângulo das pás é alterado para ajustar a velocidade do rotor.
O ângulo das pás controla o fluxo de conversão de energia mecânica em energia elétrica.
(BURTON, 2018).
Uma das principais questões quando se trata do controle de potência em uma turbina, é
manter a velocidade do rotor constante, mesmo em que haja uma grande variação na velocidade
do vento, visando a segurança de sua operação. (PINTO, 2018).
Um dos principais meios de controle de potência elétrica gerada por uma turbina eólica
é o sistema de controle de passo (pitch control). Ele utiliza um monitoramento da potência de
saída do aerogerador, isto é, dependendo do valor de potência elétrica gerada, é possível efetuar
21
a correção deste valor por realizar a mudança dos ângulos das pás das turbinas eólicas.
Ajustando-se os ângulos das pás (ângulo de ataque) pode-se obter a máxima eficiência possível
ou limitar a potência elétrica de saída por questões de segurança por conta de ventos fortes
visando preservar a integridade funcional da turbina eólica. O sistema Pitch possibilita o
controle preciso da potência elétrica ativa do aerogerador sob as diversas condições da força do
vento. Ref. A Equação (3.2.1) define o coeficiente da potência elétrica (𝐶𝑝) de uma turbina
eólica de um sistema Pitch. (PINTO, 2018).
12,5
116
𝐶𝑝 = 0,22 ( − 0,4𝜃 − 5) 𝑒 − 𝜆 (3.2.1)
𝜆
𝜔𝑟
𝜆= (3.2.2)
𝑣
22
Figura 6: Anel de enrolamento do Sistema Yaw
23
Figura 7: Características de uma turbina eólica de grande porte
O sistema de rastreamento do vento é feito através de uma biruta, que está presente na
parte de cima da nacele para aquelas turbinas de grande porte convencionais. Em turbinas
maiores, os sensores de direção do vento e o anemômetro podem ser substituídos por um sensor
ultrassônico. (PINTO, 2019).
Para turbinas de grande porte, o sistema Yaw é constituído por mais de um motor.
Entretanto, o número de motores pode variar quando se trata de turbinas de pequeno porte (cuja
potência elétrica de saída é baixa comparado às turbinas de grande porte. (PINTO, 2019).
24
3.4 NÚMERO DE PÁS DA TURBINA EÓLICA
Quando pensamos na aerodinâmica das turbinas eólicas, logo temos em mente as pás.
Essa estrutura, seu formato e limitações, carregam grande parte do conceito de transformação
de energia. (PINTO, 2018).
As turbinas eólicas que possuem muitas pás, geralmente operam com uma velocidade
rotacional baixa, quando comparado com as turbinas com um menor número de pás. Isso
acontece, pois, ao aumentar o número de rotação por minuto (rpm) da turbina eólica, a
turbulência causada por uma só pá sempre irá afetar a eficiência da próxima pá. Portanto,
utilizando-se menos pás, o aerogerador pode rotacionar mais rápido, antes que haja uma
turbulência excessiva nas pás. (PINTO, 2018).
Para turbinas com 2 pás, a dinâmica do rotor pode se tornar desfavorável. Seu rotor
assimétrico faz com que as cargas de alta dinâmica necessitem de distribuição em outros
componentes da turbina, causando turbulência e danificando diversos componentes do
aerogerador, além de provocarem elevados níveis de ruído. (PINTO, 2018).
Logo, as turbinas eólicas com 3 pás se tornam mais aceitas para o mercado energético
de grande e pequeno porte, vide exemplo do sistema tradicional de turbina eólica com 3 pás na
figura 8. (PINTO, 2018).
25
Figura 8: Mecanismos de um aerogerador
26
4 O VENTO
O vento passando por uma turbina pode ser entendido como se fosse um fluído passando
por um obstáculo, onde o fluxo na entrada é igual ao fluxo da saída, de acordo com a equação
(4.1.1), onde 𝑄 é o fluxo volumétrico de ar ilustrado na figura 9. (MANWELL, 2012).
𝑄 = 𝑣0 𝐴0 = 𝑣3 𝐴3 = 𝑣𝐴 (4.1.1)
do rotor e 𝑣 é a velocidade do vento pelo rotor, 𝐴0 e 𝐴3 são a área do vento antes e depois de
Fonte: ENERGY EDUCATION RESOURCE CENTER, BETZ LIMIT - THE MAXIMUM EFFICIENCY FOR
HORIZONTAL AXIS WIND TURBINE.
27
A equação de Bernoulli não poderia ser aplicada nesse caso como um todo, pois as
perdas de energia acontecem nas entranhas da turbina, portando a análise de pressão e
velocidade do vento pode ser feita antes e depois da turbina. (MANWELL, 2012).
𝑃0 1 𝑃1 1
+ ( ) ∗ 𝑣𝑜² = + ( ) ∗ 𝑣² (4.1.2)
𝜌 2 𝜌 2
𝑃2 1 𝑃𝑜 1
+ ( ) ∗ 𝑣² = + ( ) ∗ 𝑣3 ² (4.1.3)
𝜌 2 𝜌 2
Sendo assim, a diferença entre a pressão de entrada e da saída é dada pela equação
(4.1.4). (MANWELL, 2012).
1
𝑃1 − 𝑃2 = ( ) ∗ 𝜌(𝑣0 2 − 𝑣3 2 ) (4.1.4)
2
28
Figura 10: Velocidade e pressão ao longo da turbina
Fonte: ENERGY EDUCATION RESOURCE CENTER, BETZ LIMIT - THE MAXIMUM EFFICIENCY FOR
HORIZONTAL AXIS WIND TURBINE.
1
𝑇 = ( ) 𝐴𝜌(𝑣0 2 − 𝑣3 2 ) = 𝜌𝑄(𝑣0 − 𝑣3 ) (4.1.5)
2
Onde, 𝑇 é o pelo empuxo axial exercido pelo fluxo no rotor e 𝜌 é a massa específica de
ar (kg/m3).
Em termos de energia, podemos considerar que a potência total absorvida pelo sistema
eólico é a diferença da energia cinética do vento antes e depois, que pode ser descrita com a
seguinte equação (4.1.6). (MANWELL, 2012).
29
1 1
𝛥𝐸 = ( ) 𝜌𝑄(𝑣0 2 − 𝑣3 2 ) = ( ) 𝐴𝑉(𝑣0 2 − 𝑣3 ²) (4.1.6)
2 2
𝛥𝐸 𝛥𝐸
𝐶𝑝 = = 1 (4.1.7)
𝐸𝑟𝑒𝑓 (2)𝜌𝐴𝑣0 3
1 1
(( )𝜌𝐴𝑉(𝑣0 2 −𝑣3 2 )) 2(𝑣0 +𝑣3 )(𝑣0 2 −𝑣3 2 )
2
𝐶𝑝 = = (4.1.8)
1
(( )𝜌𝐴𝑣0 3 ) 𝑣0 3
2
1
𝐶𝑝 = (4.1.9)
2(1+𝑎)(1−𝑎2 )
30
16
(𝐶𝑝)𝑚𝑎𝑥 = ( ) ≈ 0.5926 (4.1.11)
27
1 16 1
𝑃𝑚𝑎𝑥 = ∆𝐸 = 𝐶𝑝 ( ) 𝜌𝐴𝑣0 ³ ( ) ( ) 𝜌𝐴𝑣0³ (4.1.12)
2 27 2
O mapa de geração de energia de uma turbina eólica, que tem como base as condições
de rendimento do gerador e das pás eólicas, nos indica uma relação entre a potência gerada com
a velocidade do vento incidente nas pás, como mostrado na figura 12. Podemos classificar a
velocidade entre três pontos relevantes: Velocidade de partida (cut-in speed) que identifica a
velocidade mínima para o torque produzido pelas pás vença toda a resistência do sistema,
31
incluindo atrito das engrenagens e componentes assim como a resistência magnética do gerador,
velocidade nominal (rated speed) relacionado à velocidade mínima para que o gerador trabalhe
em sua condição nominal e a velocidade de desligamento (cut-out speed), indicando a
velocidade máxima que o sistema pode trabalhar em segurança, sem sobrecarregar nenhuma
parte do sistema eólico. (MANWELL, 2012).
Velocidade
nominal Velocidade de
desligamento
Potencia(W)
Velocidade de
acionamento
𝑢 ℎ
𝑣 = ( ) 𝑙𝑛 ( ) (4.2.2)
𝐾 𝑍 0
atrito que se opões ao movimento do ar (m) e, por fim, ℎ é a altura em relação ao solo (m).
(PINTO, 2018).
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Tabela 1: A escala de Beaufort
Altura
Número Velocidade
da
de (km/h) Classificação Em terra No mar
onda
Beaufort (m/s)
(m)
<1 A fumaça se eleva na
0 Calmaria Espelhado 0
< 0,3 vertical
1,1-5,5 A fumaça indica a direção Pequenas rugas na
1 Aragem leve 0-0,2
0,3-2 do vento superfície do mar
As folhas das árvores se
5,6-11 movem Ondas, mas sem
2 Brisa leve 0,2-0,5
2-3 Pequenos cata-ventos rebentação
começam a girar
Ondas com algumas
12-19 As folhas e os pequenos
3 Brisa suave cristas e princípio de 0,5-1
3-5 ramos se agitam
rebentação
Poeira e pequenos papéis
20-28 Ondas com cristas
4 Brisa moderada levantados. Movem-se os 1-2
6-8 frequentes
galhos das árvores
29-38 Movimentação de grandes Ondas e possibilidade de
5 Brisa fresca 2-3
8,1-10,6 galhos e árvores pequenas borrifos
Movem-se os ramos das
39-49 árvores. Dificuldade em Ondas grandes e
6 Brisa forte 3-4
10,8-13,6 manter um guarda-chuva borrifos
aberto
Árvores se agitam.
50-61 Vento
7 Pedestres andam com Mar agitado 4-5,5
13,9-16,9 moderado
dificuldade
Mar agitado.
62-74 Galhos se quebram. Difícil
8 Vento fresco Rebentação e faixa de 5,5-7,5
17,2-20,6 andar contra o vento
espuma
Danos em árvores e
75-88 pequenas construções Mar agitado. Visibilidade
9 Vento forte 7,5-10
20,8-24,2 Impossível andar contra o precária
vento
89-102 Árvores arrancadas. Danos Mar agitado. Superfície
10 Tempestade 10-12
24,7-28,3 estruturais em construções do mar branca
Mar agitado. Pequenos
103-117 Tempestade Estragos generalizados em
11 navios sobem no cavalo 12-16
28,6-32,5 violenta construções
das ondas
Efeitos graves e Mar todo de espuma,
≥ 118
12 Furacão generalizados em com visibilidade quase ≥ 16
≥ 32,8
construções nula
34
5 TECNOLOGIA EMBARCADA EM NOSSA TURBINA
Nossa concepção de turbina engloba o sistema de controle da nacele e a leitura dos sinais
e dados que colheremos na turbina. Podemos comparar essas tecnologias com, respectivamente,
o sistema Yaw e o sistema SCADA, como mostrado na figura 13.
Aqui são mostrados os sinais elétricos importantes para controle e estudo do projeto,
são eles: Pt (potência teórica), Pr (potência real), Av (ângulo do vento), An (ângulo da nacele),
Vw (velocidade do vento) e Ne (nível da bateria).
Seguindo o fluxograma ilustrado na figura 13, usaremos esses sinais eletricos para
parametrizar e controlar nosso sistema eletrônico de controle, conforme o desenrolar do
procedimento experimental seguiremos com uma análise de controlabilidade para garantir que
o sistema Yaw controle o motor de posição com menor erro possível.
35
5.1 SENSORES E COMPONENTES
5.1.1 Anemômetro
O anemômetro será capaz de nos indicar a velocidade do vento, dado muito importante
para nossa rede de informações. Dependendo da intensidade do vento, podemos estipular as
faixas médias de geração de energia e, assim, comparar com a potência real gerada. Dessa
forma, podemos analisar a qualidade de nossa geração, analisando possíveis defeitos e desgastes
da turbina. Segue figura 14 da imagem de exemplo do anemômetro. (PINTO, 2019).
Fonte: Usinainfo
36
5.1.2 Sensor leme de direção
O leme de direção descreve a direção do vento, com essa informação faremos o devido
controle do ângulo da nacele, através de um motor acoplado no sistema. Movimentando
constantemente nosso sistema para o ângulo de melhor aproveitamento do vento. Na figura 15,
é apresentado um exemplo de leme de direção.
As informações deverão ser coletadas para que o usuário fique informado da qualidade
e direção majoritária do vento.
Fonte: Usinainfo
5.1.3 Wattímetro
O wattímetro será adicionado a uma das fases do nosso gerador, indicando a potência
real sendo gerada pela turbina. Com esse dado, poderemos analisar toda a geração de energia,
comparar com a potência teórica e entender possíveis distorções na geração.
37
Para os cálculos de potência elétrica gerada na bateria neste projeto, é necessário a
integração de um sensor de corrente no sistema. Para isso, foi utilizado o sensor ACS712
(ilustrado na figura 16). Este sensor de corrente utiliza o efeito hall para detecção do campo
magnético gerado na passagem de corrente elétrica, medindo correntes que variam de -30A a
30A. Sua medição é do tipo invasivo, pois é necessária a interrupção do circuito para realizar a
medição da corrente elétrica e sua tensão de alimentação é de 5V.
Fonte: Flipflop
O sinal gerado por esse dispositivo será importante para o cálculo de potência de saída
do regulador.
É possível armazenar todos os dados e registros coletados por um certo período. Para
questões de segurança e requisitos legais, um sistema que armazena dados é muito importante
para os dias de hoje. (AVEVA, 2018).
39
6 TEORIA RELACIONADO AO CONTROLE PROPOSTO
POR ESSE PROJETO
Se o rotor da turbina girar muito devagar, a maior parte do vento passará entre as pás
não fornecendo energia. Entretanto, se o rotor girar rápido demais, as lâminas poderão funcionar
como uma parede sólida. Além disso, as pás do rotor criam turbulência conforme giram. Se a
próxima pá chegar muito rápido, ela atinge o ar em regime turbulento, o coeficiente TSR nos
ajuda a determinar a velocidade ideal de trabalho para cada design da turbina. (MANWELL,
2012)
Existem meios para controlar a potência gerada por uma turbina eólica, seja variando o
coeficiente de potência ou em limitações de projeto. Podemos dividir em dois principais meios,
sendo eles passivos e ativos. (PINTO, 2018).
40
Quando falamos de meios passivos de controle, seria um controle baseado na limitação
de rendimento das pás eólicas, que perdem sustentação em determinada velocidade. Podemos
chamar essa perda de aerodinâmica de Stall, um dos pontos positivos desse controle passivo é
exatamente a ausência de partes moveis no rotor ou nas pás. (PINTO, 2018).
Já, com os meios ativos temos a variação do ângulo das próprias pás eólicas, conhecido
como sistema Pitch. A mudança do ângulo longitudinal das pás intensifica ou enfraquece as
forças de sustentação ou arrasto, alterando o coeficiente de potência (Cp). (PINTO, 2018).
Sendo assim, vamos analisar o que aconteceria com a potência elétrica gerada se em um
período a velocidade do vento fosse aumentando, em ambos os sistemas de controle, conforme
está ilustrado na figura 19. (PINTO, 2018).
FONTE: David Wood, Department of Industrial Engineering, Università Degli Studi di Firenze, via di Santa Marta
3, 50139 Firenze, Italy
Em certo momento, quando a velocidade atinge sua máxima no sistema Stall, a turbina
começa a perder desempenho por conta de sua própria turbulência, como pode ser visto por
meio da figura 19.
41
7 TURBINA EÓLICA NOTUS MARINE
O grupo escolheu trabalhar com a turbina NOTUS MARINE (ilustrada nas figuras 20 e
21), um aerogerador produzido pela Enersud, com cede no Rio de janeiro. Essa turbina é
comumente utilizada em embarcações, tendo como objetivo principal recarregar as baterias a
bordo, gerando também pouco ruido sonoro.
No caso, a configuração fornecida pela empresa foi a de 12V, que casa perfeitamente
com o projeto, visto que nossa bateria e outros dispositivos do projeto trabalham com essa
tensão nominal. Nos demais capítulos, serão apresentados os dispositivos em geral.
Fonte: Enersud
42
Figura 21: Turbina Notus Marine II
Fonte: Enersud
Com base nas condições e limites desse projeto e especificações da turbina mostrada
acima atestamos que o uso desse aerogerador seria o suficiente. A princípio, levamos em
consideração diversas informações que foram coletadas no próprio site da Enersud. Essas
informações estão listadas na tabela 2.
43
Tabela 2: Especificações Aerogerador Notus Marine
Especificações
Diâmetro da hélice 1,12 m
Número de pás 3
Tipo de pás Torcida
Peso Total 10 kg
Neodímio (imã
Sistema magnético
permanente)
Potência Nominal 200 W
Rotação Nominal 900 RPM
Torque de partida 0,12 Nm
Tensão de saída 12/24/ volts
Velocidade Nominal 13 m/s
Velocidade de Partida 3,84 m/s
Velocidade Máxima 137 km/h
Temperatura de operação -10 a 50 ºC
Fonte: Enersud
Fonte: Enersud
44
Figura 23: Corrente da bateria de 12V
Fonte: Enersud
45
8 MICROPROCESSADOR
Para este projeto iremos utilizar o ESP32, sendo um dispositivo que consiste em um
microprocessador de baixa potência com suporte embutido à rede Wifi e Bluetooth. De todas as
versões do ESP32 a versão escolhida para este projeto é o NodeMCU-32S, conforme mostrado
na figura 24. (Espressif System, 2019).
Fonte: Usinainfo
O ESP32 irá receber diversas informações. Como, por exemplo, o sinal da biruta,
anemômetro, potência gerada na saída do gerador e faz o processamento destas informações.
Nos próximos capítulos desse TCC iremos descrever em código e funcionamento quais
processos e condições ocorrem no ESP32. De antemão, podemos dizer que grande parte do
nosso projeto esteve no desenvolvimento das funções e códigos desse hardware ESP32.
(Espressif System, 2019).
Tivemos que programar o nosso ESP32 para interpretar e trabalhar com os sinais
provenientes dos dispositivos envolvidos no projeto e, tornando grandezas elétricas em
informações cabíveis de análise e acompanhamento. Desta forma, o ESP32, que já vem com
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uma interface de comunicação WIFI, serviu perfeitamente para o controle do motor de passo,
que faz o direcionamento da nacele e para a interface dashboard que é o canal de
armazenamento e tratamento de dados. (Espressif System, 2019).
Como foi citado anteriormente, o projeto conta com a presença de diversos componentes
eletrônicos. Para comportar a entrada desses dados, foi levado em conta o número de portas
logicas e General Purpose Input/Output (GPIO) que o ESP32 disponibiliza (como mostrado na
figura 25). Essa informação será mostrada no tópico 10.1.1. (Espressif System, 2019).
Fonte: Espressif
47
Figura 25: Pinagem NodeMCU-32S
48
Fonte: Datasheet Espressif
49
9 INTERFACE IOT CLOUD
Para consolidar o projeto dentro do IOT Cloud, tivemos que cadastrar e programar nosso
hardware através da interface web, adicionando nossos sinais e comandos que gostaríamos de
compartilhar via web. Os principais agentes da função IOT são as bibliotecas thingProperties.h
e ArduinoIoTCloud.
Os dados do dashboard acima foram gerados a partir dos próprios sinais do projeto da
turbina eólica.
A interface do Arduino IOT Cloud possui uma aba específica para monitoramento e
organização do projeto, nesse espaço, podemos ver qual device (hardware) está conectado à
internet (como por exemplo, anemômetro e biruta), assim como quais variáveis estão recebendo
conteúdo. Dessa forma, a página principal, na figura 27, do programa nos auxiliou muito a
mapear nosso projeto.
51
Figura 27: Página inicial IOT Cloud
A biblioteca que faz a função IOT, endereçando os valores das variáveis escolhidas via
internet, cria o que podemos entender como um monitor serial online específico para o projeto,
figura 28, em que podemos executar e monitorar os dados que estão fluindo via internet. Porém,
ficou claro que, conforme o fluxo de informação aumenta, isso pode começar e ter
inconsistências e travar. Inclusive, a fim de nos ajudar a mostrar isso, a Figura 28 mostram as
informações das variáveis quando começam a entrar em uma fila de espera para serem
carregadas e, pela limitação de tráfego de dados, acabam sendo perdidas. Nesses casos
acontecem um Rebooting que, geralmente retorna à operação normal do ESP32.
52
Figura 28: Monitor Serial online
53
10 MOTOR DE PASSO
A decisão do motor em nosso projeto foi uma etapa muito importante, pois
necessitávamos escolher um motor que, em velocidades baixas, apresentasse um bom torque e
possuísse um controle de velocidade bastante precisa. Assim, foi decidido a utilização do motor
de passo.
Neste projeto, o motor de passo será responsável pelo recebimento dos sinais do
microprocessador (sinais esses enviados pela biruta) e direcionamento do rotor da turbina eólica
em direção ao vento. Iremos comentar a lógica por trás desse controle nos capítulos à frente.
Fonte: Kalatec.
Para acionamento do motor de passo, que funciona segundo as condições citadas acima
notamos que a potência dos pulsos gerados pelo Arduino não era suficiente para fazer com que
o motor trabalhasse em condições nominais de torque e RPM. Portanto, para que esse projeto
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funcionasse em todos os âmbitos e condições, foi utilizado um Driver 2035 - DC Full/Half Step
Drive para motor de passo, mostrado na figura 31. Esse driver é muito utilizado em ambientes
industriais, devido a sua qualidade e resistência.
55
Tabela 5: Drive motor de passo
56
11 METODOLOGIA
57
Figura 32: Circuito Anemômetro
58
Figura 33: Circuito Biruta
O controlador de carga foi adquirido através da empresa Enersud junto com a turbina
eólica utilizada no projeto. Este dispositivo será fundamental para fazer as medições de tensão
gerada pela turbina, garantir a segurança da bateria caso for gerada uma tensão acima de 12V e
efetuar o freio do rotor da turbina eólica.
Já embarcado no controlador pelo próprio fornecedor, para esse drive, não tivemos a
liberação dos códigos pelo fornecedor. Porém, em reuniões com o time de desenvolvimento da
Enersud, tivemos conhecimento que esse microprocessador monitora a tensão de saída da
turbina, caso essa tensão ultrapasse aproximadamente 14V, o microprocessador aciona o relé,
que fecha um curto-circuito nos polos da turbina, a fim de reduzir o número de rotações por
minuto e diretamente proporcional à tensão e corrente gerada.
É possível analisar, na figura 34, que o sistema possui uma chave alavanca de 2 posições
que resulta no freio da turbina. O circuito do controlador de carga possui essa chave como
59
normal fechado. Caso o usuário queira frear o rotor da turbina eólica, é necessário alterar a
posição da chave, o que resulta em um curto-circuito na turbina e a paralização forçada do rotor.
Para garantir a segurança da bateria conectada no sistema, o relé será acionado para
desconectar a bateria em tensões acima de 12V.
Abaixo na figura 35, ilustramos a investigação e trabalho que foi feito no controlador
de carga, entendendo o funcionamento do item disponibilizado pelo fornecedor.
60
Figura 35: Controlador de Carga
61
Figura 36: Fotogragia do sistema de controle desenvolvida para este projeto
Na figura 37, é possível analisar todo o circuito elétrico do projeto. Nota-se que o Driver
do motor de passo é conectado aos polos (A+, A-, B+ e B-) do motor de passo, ao ESP32
(microcontrolador do projeto) e aos terminais (positivos e negativos) da bateria ao controlador
de carga.
62
Figura 37: Circuito final utilizando bateria
No circuito acima não foi possível ler a tensão e corrente gerada exclusivamente pela
turbina, por conta da presença da bateria e do controlador de carga. Sendo assim, tivemos que
pensar em um circuito dedicado apenas para os testes da turbina.
Para conseguir fazer as medições de tensão e corrente geradas pela turbina, foi
adicionada uma carga de 10 Ohms (resistor de potência) entre os polos de saída do aerogerador.
Fizemos, então, a leitura de tensão sobre o resistor de potência, como mostrado na figura 38.
Para preservar as funcionalidades das portas do ESP 32, fizemos um divisor de tensão com
proporção de 4, recaindo sobre o ESP 32 apenas ¼ da tensão gerada no aerogerador. Portanto,
em condições extremas de vento, onde a tensão de saída do aerogerador pode chegar a 13,2 V,
garantimos que a tensão de entrada do ESP fique abaixo de 3,3V
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Figura 38: Circuito final utilizando resistor de potência
Neste capítulo, será mostrada a lógica da programação feita com base no cumprimento
dos requisitos de nosso projeto. Foi utilizada a linguagem de programação em C.
#include "thingProperties.h"
//#include "TimerOne.h"
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void setup() {
// Initialize serial and wait for port to open:
Serial.begin(9600);
// This delay gives the chance to wait for a Serial Monitor without blocking if
none is found
delay(1500);
pinMode(27,OUTPUT);//Enable
pinMode(26,OUTPUT);//Step
pinMode(14,OUTPUT);//Direção
pinMode(35, INPUT);//configura o digital 35 como entrada (anemometro)
// Defined in thingProperties.h
initProperties();
/*
The following function allows you to obtain more information
related to the state of network and IoT Cloud connection and errors
the higher number the more granular information you’ll get.
The default is 0 (only errors).
Maximum is 4
*/
setDebugMessageLevel(2);
ArduinoCloud.printDebugInfo();
//attachInterrupt(35,velocidade,RISING);
void loop()
{
ArduinoCloud.update();//Comando do propio IOT cloud para update das variaveis
criadas na Thing
attachInterrupt(35,velocidade,RISING);//essa função é acionada sempre que a
porta 35 chega a condição de borda de subida, chamando como consequancia a função
velocidade
/*Supomos que você quisesse ter certeza que um programa sempre captura os pulsos
de um codifcador rotativo,
sem nunca perder um pulso, seria muito complicado criar um programa que pudesse
fazer qualquer outra coisa além disso,
porque o programa precisaria checar constantemente os pinos do codificador, para
capturar os pulsos exatamente quando eles ocorreram.
Outros sensores são similarmente dinâmicos também, como um sensor de som que
pode ser usado para capturar um clique, ou um sensor infravermelho
(foto-interruptor) para capturar a queda de uma moeda. Em todas essas situações,
usar uma interrupção pode permitir o microcontrolador trabalhar em outras
tarefas sem perder a interrupção.
*/
66
current=millis();//atribuição cronologica, o current recebe a contagem do tempo
no exato momento da atribuição
if (current-previous>20)
{
tensao=analogRead(36); //(leitura do sinal de tensao gerada na porta 36, vai
de 0 a 4095)
tens=(float(tensao)/4095)*13.2;//a leitura da variavel 'tensão' é analogica e
vai de 0 ate 4095. Como temos um divisor de tensão de proporsão 4, temos que
multiplicar por 13,2
volt=volt+tens;
pOSITION=analogRead(34);//(biruta)
dir=dir+pOSITION;
cont++;
if (cont==5)//condição if criada para fazermos 5 leituras, que faremos a media
das variaveis
{
cont=0;
volt=volt/5;
corrente=tens/10;
pOWERG=tens*corrente;
volt=0;
dir=dir/5;
if(dir>=0 && dir<300) dIRECTION="SUL";
if(dir>=300 && dir<580) dIRECTION="LESTE";
if(dir>=580 && dir<1050) dIRECTION="NORDESTE";
if(dir>=1050 && dir<1570) dIRECTION="NORTE";
if(dir>=1570 && dir<2070) dIRECTION="NOROESTE";
if(dir>=2070 && dir<2550) dIRECTION="OESTE";
if(dir>=2550 && dir<3100) dIRECTION="SUDOESTE";
if(dir>=3100 && dir<3800) dIRECTION="SUL";
dirm=dirm+dir;
dir=0;
contm=contm+1;
if (contm==4)
{
contm=0;
dirm=dirm/4;
if(dirm>=0 && dirm<300) dirbiruta=1;
if(dirm>=300 && dirm<580) dirbiruta=2;
if(dirm>=580 && dirm<1050) dirbiruta=3;
if(dirm>=1050 && dirm<1570) dirbiruta=4;
if(dirm>=1570 && dirm<2070) dirbiruta=5;
if(dirm>=2070 && dirm<2550) dirbiruta=6;
if(dirm>=2550 && dirm<3100) dirbiruta=7;
if(dirm>=3100 && dirm<3800) dirbiruta=8;
dirmprev=dirm;
67
dirm=0;
}
}
}
if(dirbiruta!=dirturbina) posiciona();
}
void velocidade()
{
current=millis();
periodo=current-previous1;
previous1=current;
freq=1000/float(periodo);
vELO=(2*3.14)*freq*raio; //(m/s)
vELOK=vELO*3.6;
Serial.print("Velocidade: ");
Serial.print(vELO);
Serial.print(" m/s , ");
Serial.print(vELOK);
Serial.println(" Km/h");
}
void posiciona()
{
if(flag1==LOW)
{
dif=dirbiruta-dirturbina;
if(abs(dif)==1) quant=25;
if(abs(dif)==2) quant=50;
if(abs(dif)==3) quant=75;
if(abs(dif)==4) quant=100;
if(abs(dif)==5) quant=125;
if(abs(dif)==6) quant=150;
if(abs(dif)==7) quant=175;
flag1=HIGH;
digitalWrite(27,HIGH);//ENABLE 3,3V OUTPUT
if(dif<0) digitalWrite(14,HIGH);//dir anti-horário
else digitalWrite(14,LOW);//dir horário
}
current1=millis();
if(current1-previous2>250)
{
previous2=current1;
status=!status;
digitalWrite(26,status);
if(status==HIGH) quant--;
}
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if(quant==0)
{
dirturbina=dirturbina+dif;
flag1=LOW;
digitalWrite(27,LOW);//ENABLE
Serial.print("Turbina: ");
Serial.println(dirturbina);
}
Para execução deste projeto, foi necessária uma estratégia para acoplar o motor de passo
na turbina eólica, a fim de garantir a correta operação sem prejudicar a estrutura mecânica e os
dispositivos. Toda estrutura mecânica foi montada no Centro Universitário FEI com o auxílio
do Centro de Laboratório da Mecânica.
Num primeiro momento, utilizamos um acoplamento para baixos torques, isso não
funcionou muito bem devido ao esforço geral do nosso sistema. O protótipo 1 está ilustrado na
figura 41 à seguir.
70
Figura 43: Acoplador mecânico utilizado
Fonte: IIVVERR
A base da turbina foi construída através de uma cadeira de 4 pés. No centro foi feito um
encaixe utilizando uma estrutura em alumino. Na base superior dessa estrutura, anexamos o
rolamento axial de esfera (Figura 44), servindo de apoio para o eixo de aço mostrado na Figura
45.
Fonte: Abecom
Abaixo, na figura 45, é possível enxergar a solução pensada pelo grupo para sustentar
grande parte da estrutura desse projeto. Precisávamos de uma solução que envolvesse o
acoplamento firme e preciso do nosso sistema, mantendo as capacidades de rotação em um eixo
vertical da turbina. A peça ilustrada na figura 45 foi encaixada na base de 4 pês (da cadeira),
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firmando a estrutura. Dessa forma, obtivemos uma estrutura rígida de alumínio com a base
superior livre para rotação. O material escolhido para usinagem foi o alumínio, pois, além de
suas ótimas capacidades estruturais, foi considerado que o atrito entre uma superfície de
alumínio e uma de aço é menor que ambas de aço.
Como dito nos parágrafos anteriores, decidimos utilizar um eixo de aço, que é mais pesado.
Porém, o atrito entre uma superfície de aço com uma de alumínio é menor.
72
Figura 46: Eixo/coluna da nacele em aço
Nesse momento do projeto, após toda a estrutura mecânica estar montada, percebemos que,
quando o vento era aplicado na turbina o atrito entre o eixo e o suporte do eixo/rolamento axial
aumentava significativamente, travando a rotação do sistema.
Para solucionar, entendemos que precisávamos de um outro ponto de apoio do eixo. Foi então
que adicionamos um outro rolamento (figura 47), dessa vez radial e blindado, na superfície
inferior do suporte, o que retirou totalmente a folga e minimizou os atritos presentes nas
superfícies de contado.
73
A turbina eólica utilizada possui um sistema de controle de segurança e limitação de velocidade
(Sistema de controle de Passos), buscando reduzir a capacidade de conversão da energia do
vento em energia mecânica através do ângulo de Stall. Quando aplicado uma carga muito forte
nas pás da turbina, nota-se que na figura 48, o rotor é freado, esticando-se a mola.
74
12 Resultados obtidos
Entretanto, notamos que, para o conjunto realmente rodar com margem de segurança,
sem perder nenhum passo, deveríamos dimensionar a potência fornecida no motor de passo. A
primeira solução foi usar o drive amplificador de corrente em ponte H, listado anteriormente.
O Amplificador realmente funcionou elevando o torque final do motor de passo. Porém, em
casos extremos, tivemos problemas. Basicamente, por ser tratar de um amplificador de corrente
em ponte H, e o conjunto mecânico ser muito pesado, este amplificador começou a
superaquecer e a desligar em certos momentos de picos de corrente, tornando-o inviável para
nosso projeto.
A solução final foi utilizar um drive muito robusto, usado inclusive em ambientes
industriais, chamado de 2035 - DC Full/Half Step Drive da Applied e citado no capítulo 9.1.
Isso solucionou as perdas de passo no nosso direcionamento.
75
13 Considerações finais
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REFERÊNCIAS
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WILEY, 2001.
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NOVEMBRO DE 2021.
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WIND ENERGY GENERATION APPLICATIONS, IEEE PRESS SERIES ON POWER ENGINEERING, WILEY-
BLACKWELL PUB., OXFORD. BY GONZALO ABAD [ET AL.]
PICOLO, ANA PAULA.; RUHLER, ALEXANDRE J.; RAMPINELLI, GIULIANO ARNS. ENERGY
EDUCATION RESOURCE CENTER: UMA ABORDAGEM SOBRE A ENERGIA EÓLICA COMO
ALTERNATIVA DE ENSINO DE TÓPICOS DE FÍSICA CLÁSSICA. DEZEMBRO DE 2014.
ACESSO: NOVEMBRO DE 2021.
77
MIEMEC INTEGRADORA VIII, UNIVERSIDADE DO MINHO, DEPARTAMENTO ENGENHARIA
MECÂNICA, 2013. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://MICROEOLICA.WEEBLY.COM/VENTO.HTML>.
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GE RENEWABLE ENERGY. CYPRESS ONSHORE WIND TURBINE PLATFORM. 2017. DISPONÍVEL EM:
<HTTPS://WWW.GE.COM/RENEWABLEENERGY/WIND-ENERGY/ONSHORE-WIND/CYPRESS-
PLATFORM>. ACESSO EM DEZEMBRO DE 2021.
SEYER, OMAR. ENERGIA EÓLICA, UFGD. CURSO ENGENHARIA DE ENERGIA, 2017. DISPONÍVEL
EM: <HTTPS://SLIDEPLAYER.COM.BR/SLIDE/11791840/>. ACESSO EM NOVEMBRO DE 2021.
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