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ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV.

/ 2016
ISSN – 2317-5915

As equações presentes no cálculo de um micro aerogerador eólico

Carmen Rosa Rabelo Florentino1


Gabriel Buss de Oliveira2
Mailson da Silveira Porto3
Wagner Mendonça Camargo4
Eduardo Blando5
Lucas Nunes Ogliari6
Celso Pessanha Machado7

Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar a viabilidade das equações num projeto de
construção de um micro aerogerador eólico, compreendendo seu funcionamento e como este tipo de
energia é utilizada no Brasil, o potencial que temos e toda a rede que o constitui: transmissão,
distribuição e utilização. Apresentam-se as equações da energia eólica e o modo como podemos
aplicá-las na construção do projeto. O trabalho é realizado através de dados coletados e analisados pela
metodologia de pesquisa bibliográfica, além de enfatizar a importância de uma elaboração das
construções e formulações de conceitos pela utilização de meios de energia autossustentável. O intuito
deste projeto é demonstrar todos os desenvolvimentos das equações utilizadas e suas variações em seu
processo de construção e utilização, apresentando os tipos que são mais adequados aos modelos de
edificações e regiões de uso. Neste contexto foram contempladas as principais hipóteses no
desenvolvimento do artigo e nas considerações finais verificou-se que o atual projeto é de suma
importância, com o atual momento de alto custo da energia elétrica, a taxa de crescimento da inflação
e juros nas atuais contas de energia, se torna um investimento cada vez mais atrativo, logos após a
recuperação do investimento inicial, você poderá ter uma economia significativa ao longo prazo. Além
disso, você poderá contribuir com a redução do impacto ambiental na sua casa, condomínio e empresa.
A valorização do imóvel é outa vantagem, pois essa tecnologia é muito inovadora no Brasil. A
construção do gerador é um fator a ser levado em consideração, pois ajuda na preservação dos
recursos naturais para as futuras gerações.

Palavras-chave: Cálculo; Energia Eólica; Equações.

Abstract: This article aims to present the viability of equations in a project to build a micro wind
turbine, including its operation and how this type of energy is used in Brazil, the potential we have and
the entire network that is: Transmission , distribution and use. Presents the equations of wind power
and how we can apply them in project construction. The work is done through data collected and
analyzed by the literature search methodology, as well as emphasizing the importance of preparing the
constructions and concepts formulations by the use of self-sustainable energy resources. The purpose
of this project is to demonstrate all the developments of the equations used and variations in the
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Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: cesuca@cesuca.edu.br
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process of construction and use, with the types that are better suited to the models of buildings and use
of zones. In this context were awarded the main assumptions in the development of the article and in
the final considerations it was found that the current project is very important, with the current state of
the high cost of electricity, the growth rate of inflation and interest on current accounts energy
becomes an increasingly attractive investment, logos after the recovery of the initial investment, you
can have a significant savings over time. Also, you can contribute to reducing the environmental
impact in your home, condo and business. The property valuation is outa advantage because this
technology is very innovative in Brazil. The construction of the generator is a factor to be taken into
consideration, it helps to preserve natural resources for future generations.

Keywords: Calculus; Wind Energy; Equations.

1 INTRODUÇÃO

Micro aerogeradores eólicos são sistemas de geração elétrica a partir da força dos
ventos com potência suficiente para produzir eletricidade para o abastecimento de pequenos
consumidores, como casas, comércios ou, até mesmo, um galpão de uma indústria. Segundo a
Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL, micro geradores são definidos como sistemas
com potência de até 100 kW, e mini geradores, acima de 100 kW e até 1 MW, conectados à
rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

De modo geral, a velocidade do vento aumenta com a altura e depende do que está
construído nos arredores. Nas alturas mais baixas, ela é afetada pela fricção do vento com a
superfície terrestre. Bosques ou áreas urbanas densas, por exemplo, podem abrandar muito o
vento, enquanto áreas abertas, como lagoas, têm influência quase nula. Por isso aerogeradores
são normalmente instalados em torres elevadas ou no topo de edificações, mantendo-se
distantes de outros edifícios, árvores e eventuais obstáculos.

Essas variações afetam expressamente as equações e suas variações, para cada região e
local de instalação será necessário levantar um estudo da viabilidade do mesmo. As principais
tecnologias de aerogeradores de pequeno porte são com eixo horizontal ou vertical. As de
eixo horizontal geralmente possuem eficiência maior e são mais comuns no mercado. Porém,
sistemas eólicos com eixo vertical têm a vantagem de serem menos barulhentos e de
integrarem-se melhor com as edificações.

No momento, poucos projetos construídos tem mercado, no campo de micro


aerogerador, por isso este artigo tem por proposta trazer orientações e análise do
desenvolvimento das equações para futuras pesquisas na construção de projetos servindo de
norteamento para a realização.
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2 REDE DE ENERGIA EÓLICA

2.1 Energia Eólica

A energia eólica é uma forma indireta de obtenção de energia do sol, uma vez que os
ventos são gerados pelo aquecimento desigual da superfície da Terra pelos raios solares. Em
outros termos, a energia eólica é a energia do movimento (cinética) das correntes de ar que
circulam na atmosfera.

A geração de energia elétrica ou mecânica (em moinhos ou cata-ventos para a


realização de trabalhos mecânicos como o bombeamento da água) através dos ventos se dá
pela conversão da energia cinética de translação pela energia cinética de rotação através do
emprego de turbinas eólicas, quando o objetivo é gerar eletricidade, ou moinho e cata-ventos,
quando o objetivo é a realização de trabalhos mecânicos.

A energia eólica é uma forma de obtenção de energia de fontes totalmente renovável e


limpa, não produz qualquer tipo de poluente. Sendo por isso, umas das principais apostas no
campo das fontes renováveis de energia.

2.2 Transmissão

O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade.
Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma
central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia
produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime
de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal é contar simplesmente com
ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não
sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o
engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia
Eólica (Revista Abril: Planeta Sustentável).

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2.3 Distribuição

Em 1990, a capacidade instalada no mundo era inferior a 2.000 MW. Em 1994, ela
subiu para 3.734 MW, divididos entre Europa (45,1%), América (48,4%), Ásia (6,4%) e
outros países (1,1%). Quatro anos mais tarde, chegou a 10.000 MW e no final de 2002 a
capacidade total instalada no mundo ultrapassou 32.000 MW. O mercado tem crescido
substancialmente nos últimos anos, principalmente na Alemanha, EUA, Dinamarca e
Espanha, onde a potência adicionada anualmente supera 3.000 MW (BTM, 2000; WIND
FORCE, 2003).

Esse crescimento de mercado fez com que a Associação Europeia de Energia Eólica
estabelecesse novas metas, indicando que, até 2020, a energia eólica poderá suprir 10% de
toda a energia elétrica requerida no mundo. De fato, em alguns países e regiões, a energia
eólica já representa uma parcela considerável da eletricidade produzida. Na Dinamarca, por
exemplo, a energia eólica representa 18% de toda a eletricidade gerada e a meta é aumentar
essa parcela para 50% até 2030. Na região da Schleswig-Holstein, na Alemanha, cerca de
25% do parque de energia elétrica instalado é de origem eólica. Na região de Navarra, na
Espanha, essa parcela é de 23%. Em termos de capacidade instalada, estima-se que, até 2020,
a Europa já terá 100.000 MW (WIND FORCE, 2003).

O gráfico apresenta a evolução recente da capacidade instalada em vários países e regiões


do mundo. Alemanha, EUA, Espanha e Dinamarca são responsáveis por quase 80% da
capacidade instalada no mundo.

Energia Eólica - Distribuição da capacidade instalada no mundo

Gráfico 1: Distribuição da capacidade instalada no mundo

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2.4 Utilização da Energia Eólica

A utilização da energia eólica comporta numerosas vantagens face às energias


tradicionais e mesmo em comparação com outros tipos de energias renováveis, em função do
seu maior desenvolvimento.

A energia eólica é muitas vezes não compreendida pelas populações, principalmente


pelas populações mais próximas dos parques eólicos, mas a energia eólica possui inúmeras
vantagens para a sociedade em geral, desde a redução da dependência dos combustíveis
fósseis até à criação de empregos.

Apesar das aparentes vantagens no uso de energia eólica para a produção de energia
elétrica, este tipo de aproveitamento energético eólico apresenta também desvantagens e
impactos significativos principalmente no uso de grandes aerogeradores, parques e usinas
eólicas.

O seu aproveitamento para encher as velas dos barcos coincide com o começo das
grandes civilizações e, marcou, substancialmente, a diferença entre elas. Fenícios, Gregos,
Romanos, e mais tarde os portugueses utilizaram-no para mover, total ou parcialmente, os
seus barcos, visando o comércio, conquistando novos domínios ou explorando mares
desconhecidos. Foi a partir do século V que a utilização desta forma de energia se estendeu a
terra firme e, mais concretamente, nos séculos XII e XIII com a aparição dos primeiros
moinhos hidráulicos e de vento (que tanto caracterizaram a paisagem).

Posteriormente, desempenhou um papel fundamental no sistema industrial do século


XVI. O vento convertia-se, assim, numa das principais fontes de energia, não animal, da
humanidade, até à aparição dos primeiros motores a vapor e de combustão no início do século
XIX. Hoje em dia, está a impulsionar-se a aparição deste elemento com fins lúdicos ou
comerciais, numa simbiose da tecnologia de vanguarda e a antiga sabedoria.

3 EQUAÇÕES DA ENERGIA EÓLICA


A energia cinética de uma massa de ar m em movimento a uma velocidade v é dada por:

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Considerando a mesma massa de ar m em movimento a uma velocidade v,


perpendicular a uma sessão transversal de um cilindro imaginário (Figura 1), pode-se
demonstrar que a potência disponível no vento que passa pela seção A, transversal ao fluxo de
ar, é dada por:
1
P = 2pAv3
Onde:
 P = potência do vento [W]
 ρ = massa específica do ar [kg/m3]
 A = área da seção transversal [m2]
 v = velocidade do vento [m/s]
A expressão anterior também pode ser escrita por unidade de área, definindo, desta forma,
a densidade de potência DP, ou fluxo de potência:
𝑃 1
DP = 𝐴 = 2 pv3

Ao reduzir a velocidade do deslocamento da massa de ar, a energia cinética do vento é


convertida em energia mecânica através da rotação das pás. A potência disponível no vento
não pode ser totalmente aproveitada pelo aerogerador na conversão de energia elétrica. Para
levar em conta esta característica física, é introduzido um índice denominado coeficiente de
potência cp, que pode ser definido como a fração da potência eólica disponível que é extraída
pelas pás do rotor.

Para determinar o valor máximo desta parcela de energia extraída do vento


(cp máximo), o físico alemão Albert Betz considerou um conjunto de pás em um tubo
onde v1 representa a velocidade do vento na região anterior às pás, v2 a velocidade do vento
no nível das pás e v3 a velocidade no vento após deixar as pás.

Betz assume um deslocamento homogêneo do fluxo de ar a uma velocidade v1 que é


retardada pelo conjunto de pás, assumindo uma velocidade v3 a jusante das pás. Pela lei da
continuidade, temos que:

Como a redução da pressão do ar é mínima, a densidade do ar pode ser considerada


constante. A energia cinética extraída pelo aerogerador é a diferença entre a energia cinética a
montante e a energia cinética a jusante do conjunto de pás:

A potência extraída do vento por sua vez é dada por:

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Neste ponto é necessário fazer duas considerações extremas sobre a relação entre as
velocidades v1 e v3:

 A velocidade do vento não é alterada (v1 = v3) – Neste caso nenhuma potência é
extraída;

 A velocidade do vento é reduzida a valor zero (v3 = 0) – Neste caso o fluxo de massa
de ar é zero, o que significa também que nenhuma potência seja retirada.

A partir dessas duas considerações extremas, a velocidade referente ao máximo de


potência extraída é um valor entre v1 e v3. Este valor pode ser calculado se a velocidade no
rotor v2 é conhecida. A massa de ar é dada por:

Pelo teorema de Rankine-Froude, pode-se assumir que a relação entre as


velocidades v1, v2 e v3 é dada por:

Se a massa de ar apresentada na equação 7 e a velocidade v2 apresentada na equação 8 forem


inseridas na mesma equação 6, tem-se:

Onde:

 Potência do Vento =

 Coeficiente de Potência

Ao considerar o coeficiente de potência cp em função de v3/v1 temos que:

A força de sustentação atuante nas pás de um aerogerador é perpendicular ao fluxo do


vento resultante visto pela pá (Vres), resultado da subtração vetorial da velocidade do vento

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incidente (Vw) com a velocidade tangencial da pá do aerogerador (Vtan), conforme a


equação:

A força de arrasto é produzida na mesma direção de Vres. A resultante das


componentes da força de sustentação e de arrasto na direção Vtan, produz o torque do
aerogerador.

A potência mecânica extraída do vento pelo aerogerador depende de vários fatores.


Mas tratando-se de estudos elétricos, o modelo geralmente apresentado nas literaturas é
simplificado pelas equações abaixo:

Com:

Onde:

 cp – coeficiente de potência do aerogerador

 λ – razão entre a velocidade tangencial da ponta da pá e a velocidade do vento


incidente (“tip speed ratio”)

 ωwt – velocidade angular da aerogerador [rad/s]

 R – raio da aerogerador [m]

 ρ – densidade do ar [Kg/m3]

 A – área varrida pelo rotor da aerogerador [m2]

 vw – velocidade do vento incidente na aerogerador [m/s]

Na penúltima equação demonstrada, o coeficiente de potência cp (λ, β) depende das


características do aerogerador, sendo função da razão de velocidades λ e do ângulo de
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passo β das pás (pitch) do aerogerador. O cp(λ, β) é expresso como uma característica
bidimensional.

Aproximações numéricas normalmente são desenvolvidas para o cálculo de cp para


valores dados de λ e β. A figura 5 mostra a característica cp (λ, β) traçada para vários valores
de β.

4ANÁLISE DA VIABILIDADE DE CONSTRUÇÃO

Apresenta-se através de cálculos simples com o auxílio de especificações técnicas do


aerogerador em estudo a viabilidade de implantação desse sistema de geração de energia para
um consumidor que queira adquirir esse equipamento, e desfrutar de suas vantagens e
benefícios, confrontados com alguns pontos negativos.

As tecnologias dos geradores atuais são voltadas para escalas na ordem de centenas ou
milhares de quilowatts (kW), onde devido à magnitude certas perdas tornam-se consideráveis,
porém já com recursos e soluções, mas ao citar aplicações de baixa escala temos condições
que se tornam menos favoráveis, como: a mecânica pouco desenvolvida, a área de captação
menor, o alto custo das torres em relação a quantidade de energia gerada, enfim uma relação
custo benefício crítica, porém, como proposto soluções ainda pouco exploradas e
desenvolvidas para redução de custos e viabilização em relação a estes fatores acima
descritos.

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Figura 1 - Evolução dos aerogeradores desde 1985 até 2005

A Figura 1 mostra a evolução da escala em grandes proporções, entretanto aplicações


de baixo potencial, inferior a 3,0 (kW) de geração, a relação custo benefício tende a ser
crítica, conforme será mostrado adiante.

Levando em consideração que no período em que o levantamento dos dados da tabela


acima foi realizado, o custo médio do kWh era de R$0,56. Fica claro que o custo somente é
viável em situações de uso no litoral, onde a incidência dos ventos é mais constante. Para as
demais condições, segundo o fabricante, tem-se uma condição fora do ponto de equilíbrio.
Utilizando estes dados e o perfil de exploração em âmbito nacional obtém-se uma
condição favorável para aplicações de pequeno porte. Porém a tecnologia para esta magnitude
no Brasil possui pouca exploração, sendo um número restrito de empresas atuando atualmente
no mercado brasileiro com equipamentos 100% nacionais. Numa breve consulta entre 10
empresas do seguimento, foi constatado que todas trabalham com pelo menos em 90% das
instalações de aerogeradores com tecnologias vindas da Europa, onde é grande o
desenvolvimento de equipamentos neste setor e consequente diferencial de custo. Somente o
bloco de baterias e os cabos são de origem nacional em alguns casos e com potencial para
competitividade no valor de venda.

Para tal cenário o desenvolvimento demonstrou ser de grande valia, sendo o


aerogerador proposto na ordem de 100,0 (W), podendo ser redimensionado para até 2 (kW).
O projeto pode ser descrito em sete blocos, sendo: captadores (pás de fluxo axial – direto ou
frontal), controlador de velocidade (freios aeromecânicos - por força centrífuga), gerador
(motor de passo – até 12Vdc/10A ou 120W), controlador de carga (circuito com LM338),
bateria (12Vdc/40Ah) , inversor e sincronismo de rede.

A energia cinética ou Potência captada pelas pás é definida por:

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Sendo ρ ao nível do mar e a 15 °C, de acordo com a ISA (International Standard


Atmosphere), o ar tem uma densidade de cerca de 1, 225 kg/m³. Para mensurar a velocidade
dos ventos pode-se utilizar um equipamento digital denominado anemômetro para avaliar a
condição ambiental do local onde se deseja aplicar o gerador.

O ideal são ventos acima de 5,0 m/s para uma condição favorável de geração, assim é
possível conseguir a potência desejada neste projeto (100,0 W), o que já é considerado
satisfatório para geração de baixa escala de potência devido as limitações da captação como
pequena área das pás e baixa altitude das torres, sendo que para sistemas de grande porte as
torres são acima de 50 metros em relação ao solo.

Figura 2 - Curva de potência de um aerogerador (Fonte: IVONI, C. Acunha Jr, 2006-FURG-


RS)

Para o controle de carga, foi simulado o controlado LM338, com capacidade até 5,0 A,
sendo dimensionado para 4,0 A, visando evitar danos à bateria utilizada nos testes, nesta
escala de regulação é necessário o dimensionamento de dissipadores de potência, sendo
utilizado um perfil de alumínio, onde sua área é calculada por:

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O dissipador foi calculado para faixa 20% acima da nominal de operação do inversor,
ou seja, 120(W) para assegurar pleno funcionamento, o mesmo se aplica aos elementos
chaveadores do circuito inversor.

Figura 3 - Controlador de carga (Datasheet LM338-Texas Instruments -2012)

O circuito inversor em estudo foi o da configuração de meia-ponte foi desenvolvido


com a tecnologia de microprocessamento para controle de dois Mosfets, cuja finalidade é a
substituição das chaves S1 e S2,sendo controladas pelo microcontrolador Risc PIC16F913
para o controle do inversor de frequência, onde a partir de um sinal contínuo (fornecido por
baterias – tipo estacionária 12Vdc/40Ah) é possível fornecer um sinal alternado (senoidal –
120Vac/60Hz) aplicando um processo de derivação e integração para gerar o sinal da rede
elétrica, baseado no conceito matemático de Transformada Rápida de Fourier, dado por:

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Figura 4 - Inversor de meia-ponte (ESPINOZA, Jose R., Power Electronics Handbook, 2001 –
pág.227).

Sendo um processo de somatória dos sinais que compõem a onda senoidal


fundamental de 60(Hz), que por sua vez é integrada e amplificada no inversor de meia-ponte
para resultar no sinal equivalente ao da rede elétrica de 127,0 (Vac)/60(Hz), onde o sinal de
controle pode ser observado pela figura 8, a seguir:

Figura 5 - Formas de onda de um inversor de meia ponte (ESPINOZA; 2001, p.228)


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Um recurso adicional ao projeto foi o captador de cruzamento de zero, cuja finalidade


foi de indicar ao processamento qual instante deverá ser liberado o sinal elétrico para saída,
visando evitar falta de sincronismo com a rede elétrica acoplada ao gerador, caso seja
utilizado em conjunto com a rede para redução de consumo, conforme ilustrado na Figura 5.

Figura 6 - Circuito de cruzamento de zero (Fonte: AN05- Sound.westhost - 2012)

Pode-se ainda utilizar o aerogerador como fonte isolada de energia, limitando-se a


autonomia do sistema. Para esta aplicação o circuito cruzamento de zero pode ser descartado,
reduzindo o custo do projeto. Um exemplo que pode ser mencionado é o de aplicação em
pequenas embarcações para utilização de eletrodomésticos a bordo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que o questionamento levantado no início do artigo foi respondido,


constatando-se que é possível fazer a construção do micro aerogerador, viabilizando-se por
meio das equações, às quais são demonstradas a partir do desenvolvimento e da análise dos
dados indicando que alterações nos ventos e geografia da região terão que ser levadas em
considerações nas equações.

Para a construção dos geradores deverá ser feita uma análise das características do
local a ser instalado, o mais eficiente a ser construído seria o de rotor na horizontal, que
possui duas ou três pás, adequado à utilização para locais onde não ocorrem muitas mudanças
de direções dos ventos, em contrapartida por não possuir sistema de controle de pás ou eixo

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interno, se torna mais ruidoso, não sendo muito adequado para prédios domésticos, mas muito
viável nos comerciais de pequeno porte.

Analisou-se que o atual projeto é de suma importância, com o atual momento de alto
custo da energia elétrica, a taxa de crescimento da inflação e juros nas atuais contas de
energia, se torna um investimento cada vez mais atrativo, logos após a recuperação do
investimento inicial, você poderá ter uma economia significativa ao longo prazo.

Além disso, você poderá contribuir com a redução do impacto ambiental na sua casa,
condomínio e empresa. A valorização do imóvel é outa vantagem, pois essa tecnologia é
muito inovadora no Brasil. A construção do gerador é um fator a ser levado em consideração,
pois ajuda na preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.

REFERÊNCIAS

_Controlador de carga. Disponível em: < http://www.ti.com/lit/ds/symlink/lm338.pdf>


Acesso em 22 de maio de 2016.

_Distribuição da Energia Eólica no Mundo. Disponível em: < http://www2.aneel.gov.br/


aplicacoes/ atlas/energia_eolica/6_5.htm> Acesso em: 20 de maio de 2016.

D. S Oliveira Jr, L. H. S. C. Barreto, I. R. Machado , T. A. Bernardes, Avaliação do


Aproveitamento da Energia Elétrica Gerada por um Sistema Eólico para Carregamento de
baterias, Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos, 2006.

Dutra, R.M., 2001. Viabilidade Técnico-Econômica da Energia Eólica face ao Novo Marco
Regulatório do Setor Elétrico Brasileiro. Dissertação de M.Sc., Programa de Planejamento
Energético, COPPE/UFRJ , Rio de Janeiro, 300 pp.

_Energia Eólica. Disponível em: < http://www.infoescola.com/tecnologia/energia-eolica/>


Acesso em: 20 de maio de 2016.

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_Energia Eólica: Vantagens e Desvantagens. Disponível em: < http://www.portal-


energia.com/ vanta gens-desvantagens-da-energia-eolica/> Acesso em: 20 de maio de 2016.

_Equações da Energia Eólica. Disponível em: <www.cresesb.cepel.br/index.php?section


=com_ cont ent&cid=221> Acesso em 24 de maio de 2016.

Espinoza, Jose R., Power Electronics Handbook, 2001.

_Funcionamento da Rede de Energia Eólica. Disponível em:


<http://planetasustentavel.abril.com.br/ noticia/educacao/conteudo_224740.shtml> Acesso
em: 20 de maio de 2016.

_Viabilidade de Construção de um micro aerogerador eólico. Disponível em: <e-


revista.unioeste. br/index.php/actaiguazu/article/download/7756/5719> Acesso em 22 de
maio de 2016.

_Wind Power Monthly. Wind Statistic, 2004. Disponível em:


<http://www.windpower.com/statistics. html> Acesso em 21 de maio de 2016.

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