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ACADEMIA E ENSINO BOMBEIRO MILITAR

NT – 21 /14
Sistema de Proteção por
Extintores de Incêndio
1º Ten Hugo de Oliveira BAZÍLIO
APLICAÇÃO
Esta Norma Técnica aplica-se a todas as edificações e áreas de
risco, com exceção de uso residencial unifamiliar, em
conformidade com as Tabelas apresentadas no Anexo A da NT –
01 – Procedimentos Administrativos.

Naquilo que não contrarie o disposto nesta Norma Técnica,


adota-se a NBR12693 (Sistema de Proteção por Extintores de
Incêndio).
Capacidade extintora
a) Carga d’água: um extintor com capacidade extintora de no mínimo
2-A;
b) Carga de espuma mecânica: um extintor com capacidade extintora
de no mínimo 2-A:10-B;
c) Carga de dióxido de carbono (CO2): um extintor com capacidade
extintora de no mínimo 5-B:C;
d) Carga de pó BC: um extintor com capacidade extintora de no
mínimo 20-B:C;
e) Carga de Pó ABC – um extintor com capacidade extintora de no
mínimo 2-A:20-B:C;
f) Carga de compostos halogenados: um extintor com capacidade
extintora de no mínimo 5-B:C.
Distâncias Máximas a Percorrer
Os extintores portáteis devem ser distribuídos
de tal forma que o operador não percorra mais
que:
• RISCO BAIXO 25 m
• RISCO MÉDIO 20 m
• RISCO ALTO 15 m
Extintores sobre rodas
a) Carga d’água: extintor com capacidade extintora de, no mínimo, 10-
A;
b) Carga de espuma mecânica: extintor com capacidade extintora de,
no mínimo, 6-A:40-B;
c) Carga de Dióxido de Carbono (CO2): extintor com capacidade
extintora de, no mínimo, 10-B:C;
d) Carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de, no mínimo,
80-B:C;
e) Carga de pó ABC – extintor com capacidade extintora de, no
mínimo, 6-A:80-B:C.
Distâncias Máximas a Percorrer
Os extintores sobre rodas devem ser
distribuídos de tal forma que o operador não
percorra mais que:
• RISCO BAIXO 35 m
• RISCO MÉDIO 30 m
• RISCO ALTO 20 m
Instalação
É permitida a instalação de
extintores sobre o piso
acabado, desde que
permaneçam apoiados em
suportes apropriados, com
altura recomendada entre
0,10 m e 0,20 m do piso.
Distribuição
Deve ser instalado pelo menos um extintor de incêndio a não mais de 5 m da
entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos.

Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras, sendo


uma para incêndio classe A e outra para incêndio classes B e C. É permitida a
instalação de duas unidades extintoras iguais de pó ABC.

É permitida a instalação de uma única unidade extintora, por pavimento, de


classe específica (A, B ou C) conforme o risco predominante em edificações
ou áreas de risco, nas seguintes condições:
• RISCO ALTO ÁREA ATÉ 150 m²
• DEMAIS RISCOS ÁREA ATÉ 250 m²
Generalidades
• Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigos
embutidos em parede ou divisória, além da sinalização, deve existir
uma superfície transparente que possibilite a visualização do
extintor no interior do abrigo.

• São aceitos extintores com acabamento externo em material


cromado, latão, metal polido, entre outros, desde que possuam
marca de conformidade expedida por órgão credenciado pelo
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade.
Em locais de riscos especiais, devem ser
instalados extintores de incêndio que atendam
ao item 5.1.1, independentemente da proteção
geral da edificação ou risco,
Generalidades
• A proteção por extintores sobre rodas deve ser obrigatória nas
edificações de risco alto em que houver manipulação e ou
armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis ou
combustíveis, exceto quando os reservatórios de inflamáveis/
combustíveis forem enterrados.

• Em locais de abastecimentos e/ou postos de abastecimento e


serviços em que os tanques de combustíveis são enterrados,
cada bomba de combustível deve ser atendida por duas
unidades extintoras portáteis de pó químico seco 20 B:C.
Equivalência de Extintores
• Classe A
“a quantidade de madeira, que após
estar completamente envolta pelo
fogo, será apagada por um único
extintor de incêndio com
capacidade extintora capaz de
extinguir completamente as chamas
em um determinado intervalo de
tempo. Como referência temos um
homem de 1,75m de altura.”
Anel de Recarga
Portaria n. 412, de 24 de outubro de 2011  Até 30/12/2012 AMARELO
do INMETRO
 De 01/01/2013 a 30/12/2013
VERDE
 De 01/01/2014 a 30/12/2014
BRANCO
 De 01/01/2015 a 30/12/2015
AZUL
 De 01/01/2016 a 30/12/2016
PRETO
 De 01/01/2017 a 30/12/2017
ALARANJADA
 De 01/01/2017 a 30/12/2017
ALARANJADA
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1- DEFINIÇÕES (NBR-12962/1998)

Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio, com a
finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação.

Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições originais
de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção
É feita anualmente preferencialmente por empresa certificada pela ABNT.
Inspeção e Manutenção em Extintores
1.1- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES (NR-23)
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:

- O seu aspecto externo;


- Os lacres;
- Os manômetros (quando o extintor for do tipo pressurizado), verificando se o bico e
válvulas de alívio não estão entupidos.
Inspeção e Manutenção em Extintores
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com
data em que foi carregado, data para recarga e nº de identificação. Essa
etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses
dados sejam danificados.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1.2- MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES (NBR-12962/1998)

Manutenção de primeiro nível


Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por
pessoal habilitado, que pode ser executada no local onde
o extintor está instalado, não havendo necessidade de
removê-lo para oficina especializada.

Manutenção de segundo nível


Manutenção que requer execução de serviços com equipamento, local apropriado e pessoal
habilitado.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos.

Aquele executado em alguns componentes do


extintor de incêndio sujeitos a pressão permanente
Ensaio hidrostático
ou momentânea, utilizando-se normalmente a água
como fluido, que tem como principal objetivo avaliar
a resistência do componente a pressões superiores a
normal de carregamento ou de funcionamento do
extintor, definidas em suas respectivas normas de
fabricação.

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