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EQUIPAMENTOS DE COMBATE

A INCÊNDIOS

“O incêndio existe, onde a prevenção falha”.


PCI
• As instalações de PCI são aquelas estruturas fixas
que são projetadas para a edificação e que tem a
finalidade de Prevenir e Combater Incêndios
conforme os seguintes exemplos :
• Escadas de Incêndio;
• Portas Corta - fogo;
• Reservatórios de água;
• Alarmes de incêndio;
• Sistemas Automáticos de Detecção e Alarmes, etc.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
A INCÊNDIO
• São todos os equipamentos e utensílios de uso coletivo ou
individual que tem a função de auxiliar o Bombeiro, ou qualquer
outra pessoa, no Combate a Incêndios tais como:
• Viaturas de Combate;
• Extintores de Incêndio;
• Extintores sobre rodas (carretas);
• Mangueiras de Incêndio;
• Esguichos;
• Cordas;
• Máscaras
• Materiais de arrombamento e rescaldo, etc.
AB
AB
• Os veículos foram montados sobre chassi VW 17.280 Euro 5 com câmbio
automático. Equipados com tanque de água de 4.000 litros, bomba de
incêndio importada com vazão de 750 GPM e governador de pressão de
bomba, cada Auto Bomba possui, ainda, carretel de mangotinho, canhão
monitor, guincho elétrico e portas laterais tipo persiana.
AT IVECO

• A viatura é equipada com


tanque de água de 7.000
litros, tanque de LGE de 1.000 litros, bomba
de incêndio importada com vazão de 750
GPM, carretel de mangotinho, canhão monitor
de comando por joystick, guincho elétrico e
portas laterais tipo persiana.
ESTACIONAMENTO DE VIATURA
EM LOCAL DE EMERGÊNCIA
ATIVIDADES CRÍTICAS:
1. Parada da viatura do local
2. Medidas preliminares para o controle do tráfego e sinalização
3. Posicionamento da viatura no local da emergência
4. Sinalização da viatura e do cenário da emergência.
DAS SEQUENCIAS DE AÇÕES:
5. Certificar-se da natureza da ocorrência
6. Parar a viatura, respeitando uma distância de segurança
adequada ao cenário da emergência.
7. Manter sempre os sinais luminosos acessos.
8. Monitorar as condições de seguranças com vistas ao tráfego
de veículos, até a chegada do órgão responsável
OBSERVAÇÕES
1. A viatura de incêndio ou salvamento, quando for a primeira a
chegar no local, deverá permanecer na posição de segurança e
proteção, mesmo após a chegada das demais viaturas
2. As viaturas de suporte de vida e de supervisão, quando forem as
primeiras no local, deverão ser reposicionadas para as suas
respectivas zonas quando ocorrer a chegada da viatura de
incêndio ou salvamento
3. Sempre que houver duvidas quanto as condições de segurança
das equipes empenhadas, o trafego de veículos na via deverá ser
interrompido, de forma com que as mesma possam se
preocupar exclusivamente com a solução do problema para o
qual foram acionadas
EXTINTORES
• Introdução
• Extintores são recipientes metálicos que contêm em seu interior agente
extintor para o combate imediato e rápido a princípios de incêndio. Podem ser
portáteis ou sobre rodas, conforme o tamanho e a operação. Os extintores
portáteis também são conhecidos simplesmente por extintores e os extintores
sobre rodas, por carretas.
• Classificam-se conforme a classe de incêndio a que se destinam: “A”, “B”, “C” e
“D” . Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores adequados.
• Todo o extintor possui, em seu corpo, rótulo de identificação facilmente
localizável. O rótulo traz informações sobre as classes de incêndio para as
quais o extintor é indicado e instruções de uso.
• Os extintores devem conter uma carga mínima de agente extintor em seu
interior, chamada de capacidade extintora e que é especificada em norma.
• Capacidade extintora é a medida do poder de extinção de fogo de um extintor,
obtida em ensaio prático normatizado.
EXTINTORES PORTATEIS
• Os extintores portáteis são equipamentos de uso individual
destinados ao combate de princípios de incêndios. Estes
equipamentos contêm os agentes extintores relacionados a
sua classe.
– DE ACORDO COM A INSTRUÇÃO TÉCNICA 17
• Os extintores devem estar visíveis (bem localizados);
• Desobstruídos (livres de quaisquer obstáculos que possam
dificultar o acesso até eles);
• Sinalizados (para melhor visualizá-los caso não estejam
visíveis).
– .
EXTINTOR DE AGUA
É o agente extintor indicado para incêndios de classe A;
Age por resfriamento e/ou abafamento;
Podem ser aplicado na forma de jato compacto,
chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação
é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de
resfriamento e abafamento.

• AGENTE EXTINTOR: 10 Litros de água


• Gás propelente: Nitrogênio e C.O²
• Tempo de descarga: 60 a 70 segundos
• Alcance do jato: 8 a 10 metros
EXTINTOR DE PQS
É o agente extintor indicado para combater
incêndios da classe B;
Age por abafamento, podendo ser também
utilizado na classe C, podendo danificar o
equipamento.

• AGENTE EXTINTOR: Bicarbonato de


sódio / potássio
• Gás propelente: Nitrogênio
• Tempo de descarga: 8 a 22segundos
• Alcance do jato: 4 a 8 metros
EXTINÇÃO POR ABAFAMENTO

Para as combustões alimentadas pelo oxigênio, no momento em que a


quantidade deste gás no ar atmosférico se encontrar abaixo da proporção de
aproximadamente 16%, a combustão deixará de existir
UTILIZAÇÃO DO LGE
EXTINTOR DE CO²
• AGENTE EXTINTOR: Gás Carbonico
• Tempo de descarga: 10 a 22segundos
• Alcance do jato: 1,5 metros
• Temperatura: -70 ° C
CARRETAS EXTINTORAS DE
INCÊNDIO
• São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados
sobre rodas para serem conduzidos com facilidade. As carretas
recebem o nome do agente extintor que transportam, como os
extintores portáteis. Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de
carga, a operação destes aparelhos obriga o emprego de pelo menos
dois operadores.
 
• As carretas podem ser:
– de água;
– de espuma mecânica;
– de espuma química;
– de pó químico seco;
– de gás carbônico.
INSPEÇÃO DE EXTINTORES
E MANUTENÇÃO
Os extintores deverão ter um lugar fixo conforme norma padrão, de
onde serão retirados somente por três motivos:
• Para manutenção (recarga, conserto ou revisão);
• Para exercícios (treinamento ou instrução);
• Para uso em caso de incêndio
– 1 NIVEL Inspeção visual (lacre, manômetro,gatilho, alça de
transporte, manguito, e punho difusor
– 2 NIVEL É a inspeção do agente extintor, ou seja, quando o extintor
é levado para uma empresa especializada para fazer a troca do
agente a cada 12 meses
– 3 NIVEL Quando o extintor é levado para a empresa especializada
para fazer o teste hidrostático de 5 em 5 anos
LEGISLAÇÕES BASICAS
CBPMESP
– Extintores de incêndio: IT-21 do CBPMESP

• A altura máxima de fixação é de 1,60 m, e a mínima é de 0,10m.


• Dependendo do risco, percurso máximo para se atingir um extintor,
é de 15, 20 ou 25 metros.
• Os extintores devem estar desobstruídos e sinalizados.
Obedecendo-se o percurso máximo, cada pavimento deve ser
protegido no mínimo por 2 unidades extintoras distintas, sendo
uma para incêndio de classe A e outra para classes B:C ou duas
unidades extintoras para classe ABC. Até 50 m² de área no
pavimento, é aceita a colocação de um extintor do tipo ABC. Para
maiores informações consultar a Instrução Técnica nº 21.
GATILHO LACRE DE
SEGURANÇA

ALÇA DE
TRANSPORTE

AGENTE
EXTINTOR
CIFÃO
EMPREGO DE MANGUEIRAS NO
COMBATE A INCÊNDIOS

“O incêndio existe, onde a prevenção falha”.


INTRODUÇÃO
• Mangueira de incêndio é o duto flexível utilizado para
transportar água da fonte de suprimento ao lugar onde deva
ser aplicada. Em razão de sua finalidade, a mangueira deve
ser flexível, resistir à pressão interna e ser, tanto quanto
possível, leve e durável.
• A mangueira de incêndio é o conjunto formado por um tubo
interno revestido com reforço têxtil e com uma junta de união
em cada extremidade para possibilitar o seu acoplamento.
Tubo Interno: deve ser de borracha, plástico ou outro
material flexível. Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios
sintéticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama.
TIPOS DE MANGUEIRAS
• As mangueiras de incêndio, no Brasil, são classificadas oficialmente de acordo
com a NBR-11861/98. São classificadas em cinco tipos, de acordo com o material
de que são fabricadas e o emprego a que se destinam.
Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial
• Mangueira de capa simples tecida em fio de poliéster e tubo interno de borracha
sintética, leve, compacta e resistente à deterioração por bolor e fungos.
Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais
ou Corpo de Bombeiros.
• Mangueira de capa simples, tecida em poliéster e tubo interno de
borracha sintética. Resistente, robusta e flexível, é adequada tanto para
áreas internas como externas, sendo própria tanto para áreas industriais
como para serviços pesados.
Tipo 3 - Destina-se às áreas navais e industriais
ou Corpo de Bombeiros.
• Em que é desejável uma maior resistência á abrasão. Mangueira com duas
capas tecidas em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética.
Resistência extra, própria para uso naval.
Tipo 4 -Destina-se à área industrial, na qual é desejável

uma maior resistência à abrasão.

• Mangueira com capas simples tecidas em fio de poliéster com revestimento


externo em composto especial de uretano e tubo interno de borracha
sintética. Versátil como as mangueiras tipo 2, com grande resistência ao
desgaste, indicada para ambientes industriais internos ou externos e Corpo de
Bombeiros.

Tipo 5 – Destina-se às áreas industriais ou Corpo de Bombeiros.


Em que é desejável uma maior resistência à abrasão e a superfícies
quentes. Mangueira com reforço têxtil, tecido em fio sintético de alta
tenacidade com revestimento externo e tubo interno em borracha
nitrílica. Maior resistência a perfurações, cortes e produtos químicos.
Alta resistência à abrasão e superfícies quentes.
• Outra classificação de mangueiras empregadas no combate a
incêndio é quanto ao seu diâmetro nominal. Nas atividades de
combate a incêndios são, normalmente, empregadas mangueiras de
38 mm (1½”) , 63 mm (2½”) , 75 mm (3”) e 100 mm (4”). (Figura 2.6)
• As de 75mm e 100mm destinam-se ao emprego em linhas adutoras.
Em que pese mangueiras destes diâmetros servirem melhor para o
transporte de grandes vazões de água, o mais comum na Corporação é
o emprego das mangueiras de 63 mm para esta função.
• As de 38 mm normalmente são utilizadas em linhas diretas, de ataque
e de proteção.
• As de 63 mm são normalmente utilizadas em linhas adutoras,
podendo também ser empregadas em linhas diretas e de ataque
quando maiores vazões forem desejáveis
EMPREGO DE MANGUEIRAS,
ESGUICHOS E ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
• Linhas adutoras: são as linhas destinadas a ligar os hidrantes ou outras fontes de
suprimento de água à introdução das bombas ou ainda para abastecer as linhas de
ataque, com o uso de derivantes. São montadas normalmente com mangueiras de
63 mm, em razão da menor perda de carga.
• Linhas diretas: conjunto de mangueiras acopladas em uma linha simples, uma
após a outra, montadas diretamente na expedição da bomba e ligadas diretamente
a um único esguicho.
• Linhas de ataque ou expedidora: conjunto de mangueiras usadas no combate
direto ao fogo a partir de um derivante. Podem servir como linhas de ataque
propriamente ditas, linhas de proteção e linhas de ventilação, podendo também
ser montadas de forma suspensa.
• Linhas siamesas: são linhas adutoras montadas paralelamente para o suprimento
de água em grandes vazões, direcionadas para um único ponto de convergência,
normalmente um coletor, um canhão monitor ou uma viatura aérea.
• Linhas de proteção: são linhas de mangueiras utilizadas para a proteção dos
bombeiros que adentram em locais muito aquecido ou que se aproximam de
algum fogo com exposição direta às chamas, como em incêndios em tubulações ou
tanques pressurizados ou reservatórios de líquidos inflamáveis.
• Derivante
• Peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual
diâmetro ou de diâmetro inferior.
• Passagem de Nível
• Equipamento confeccionado de metal ou madeira que possui um canal central
para a colocação da mangueira, protegendo-a e permitindo o tráfego de veículos
sobre as linhas de mangueiras dispostas no solo.

• Tampão
• Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas de registro que
estejam em uso, e a proteger a extremidade das uniões contra eventuais golpes
que possam danificá-las.
• MANGOTINHOS São tubos semi-rígidos de borracha, reforçados para resistir a
pressões elevadas, e dotados de esguichos próprios. Apresentam-se,
normalmente, em diâmetros de 19 e 25 mm, e são acondicionados nos Autobombas ou
Autotanques em carretéis, o que permite desenrolar parte do mangotinho e colocá-lo
rapidamente em funcionamento sem a necessidade de acoplamentos ou outras
manobras. Pela facilidade de operação, os mangotinhos são usados em incêndios que
necessitam de pequena quantidade de água; tais como: cômodos residenciais,
pequenas lojas, porões e outros locais de pequenas dimensões, para extinguir as
chamas, diminuir o calor e auxiliar na retirada da fumaça.

• Canhão monitor
• Existem dois modelos de Canhão Monitor, de instalação flangeada em tubulações, o da
esquerda equipado com esguicho HF-500 próprio para resfriamento e aplicação de
espuma, e o da direita com esguicho modelo SM-100, próprio somente para
resfriamento.
HIDRANTES PUBLICOS
• São hidrantes da rede de distribuição pública, para captação de
grande quantidade de água pelos bombeiros, para o combate a
incêndios. Os hidrantes públicos podem ser de coluna ou
subterrâneos. Estes devem ser classificados e identificados de
acordo com sua vazão, através de pintura no cabeçote do hidrante.
A cor azul, verde, amarela e vermelha identifica a vazão do
hidrante público, conforme tabela abaixo:
• VAZÃO (em litros por minuto) COR DO CABEÇOTE E EXPEDIÇÕES
• Maior que 1500 Azul
• De 1000 a 1500 Verde
• De 500 a 1000 Amarelo
• Menor que de 500 Vermelho
• Proporcionador entrelinhas:
• Equipamento colocado numa linha de mangueira para adicionar
o L.G.E. à água para o combate a incêndio. O proporcionador
“entrelinhas” de espuma dispõe de dispositivo “venturi”, que faz a sucção
do o LGE e possui válvula dosadora, com graduação variando de 1 a 6%,
para ser usada conforme o tipo de LGE. O proporcionador pode ser usado
entre dois lances de mangueiras, diretamente da expedição da bomba ou
junto ao esguicho. Na utilização do proporcionador, deve-se observar a
diferença de altura e a distância entre ele e o equipamento formador de
espuma. Os equipamentos não devem estar em desnível superior a 4,5 m
e a uma distância superior a 45 m. Sob pena de prejudicar a formação da
espuma, a pressão de entrada no proporcionador deve atender a
recomendação do fabricante, que normalmente indica pressão mínima de
700 kPa (100 psi).
De 3 a 6% cada litro de LGE gera até 20 %
De agente exintor
RESULTADOS ESPERADOS NA APLICAÇÃO DO
LGE
I. Que o bombeiro arme a linha de espuma considerando o
comprimento necessário para sua progressão
II. Que o bombeiro realize os acoplamentos necessários para
a operação da linha de espuma, posicionando
adequadamente o proporcionador de espuma entrelinhas
III. Que o bombeiro regule corretamente o dosador do LGE,
para a concentração indicada considerando o combustivel
incêndiado
IV. Certificar-se de que a espuma está sendo lançado a partir
do esguicho, antes de direcionar o jato para o combate
ENTRADAS FORÇADAS
ENTRADAS FORÇADAS

• A entrada forçada é o ato de adentrar em um recinto


fechado, utilizado-se de meios não convencionais.
Deve-se tentar causar o menor dano possível,
evitando ao maximo o arrombamento.
• Existem diferentes métodos de entradas forçadas que
podem ser utilizada os para se retirar um único
obstáculo. Cabe ao bombeiro optar por aquele que
causará menor dano e for o mais rápido
• Entende-se por obstáculo, toda obstrução que impede
a passagem do bombeiro
Cuidados a serem observados
• Verificar a estabilidade da edificação ou estrutura antes de entrar;
• Verificar se portas e janelas encontram-se abertas, antes de forçá-las;
• Transportar ferramentas com segurança;
• Identificar atmosfera explosiva que podem causar explosões ambientais, como por exemplo
Backdraft;
• Manter-se em segurança, quando estiver quebrando vidros, e remover todos os cacos;
• Escorar todas as “portas que abrem acima da cabeça”, bem como as portas corta-fogo, após a
abertura;
• Utilizar o EPI completo;
• Manter pessoas afastadas durante a operação; desligar a chave elétrica quando houver fiação
no obstáculo;
• Lembrar que uma abertura grande normalmente é mais eficaz e mais segura que várias
pequenas;
• Verificar a existência de animais de guarda no interior do imóvel e tomar as precauções
devidas;
• Não deixar pontas ou obstáculos que causem ferimentos.

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