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Extintores de incêndio
Destinam-se ao combate imediato e rápido, não devendo ser considerados como substitutos
aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais.
O manômetro deve estar indicado a cor verde, mostra que o extintor tem pressão e está
correto, para a utilização.
Ficar atento ao selo com o mês que o extintor foi carregado e o ano de seu vencimento
No corpo do extintor contêm o rótulo auto explicativo, além de dicas rápidas de como utilizar o
extintor.
A parte inferior do rótulo especifica a classe incêndio e suas proibições.
As carretas são extintores de grande volume que, para facilitar seu manejo e deslocamento,
são montados sobre rodas.
Incêndio Classe A
• Papel
• Madeira
• Pano
• Borracha
Incêndio Classe B
Incêndio Classe D
Tipo de extintor: pó específico para cada tipo de materiais / Age por: abafamento
Incêndio classe K (fluídos de alto ponto de ignição ou classe k)
. óleos
‘Gorduras
Incêndio Classe A e B
. Líquidos inflamáveis
. borracha
. Papel
Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C, pois
conduz corrente elétrica e classe D irá reagir violentamente com a água.
Sinalização
Realizar exame periódico e completo dos extintores. É realizada através de inspeções, onde
são verificados: localização, acesso, visibilidade, rótulo de identificação, lacre e selo do
INMETRO, peso, danos físicos, obstrução no bico ou da mangueira e pressão nos
manômetros.
Atenção
Hidrantes
Aparelho de Hidrante
Chave de mangueira simples e mista
Redutores
Tampão
Registro de recalque
Utilizada para permitir uma única direção do fluxo da água, possibilitando que se forme
coluna d’água em operações de sucção e recalque. Pode ser vertical ou horizontal.
Adaptadores
Derivante
Peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou de
diâmetro inferior.
Passagem de nível
Barrilete
Esguicho regulável
Este tipo de esguicho é projetado para produzir gotículas de água em um tamanho ideal para ser
vaporizado quando lançado em uma atmosfera aquecida, como aquelas no interior de edificações em
chamas.
Esguicho agulheta
O jato pleno é utilizado para se obter grande alcance ou quando um grande volume de água é
necessário. Em alguns casos, é desejável para se penetrar em profundidade em ataques diretos.
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque para uso do Corpo de
Bombeiros Militar, consistindo de um prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação
principal, cujos engates sejam compatíveis com os usados pelo Corpo de Bombeiros Militar.
O dispositivo de recalque deve ser do tipo coluna instalado na fachada ou dentro de um abrigo
embutido no muro. Onde houver impossibilidade técnica comprovada o dispositivo de recalque
pode ser instalado no passeio público.
Proporcionador entre linhas
Equipamento colocado numa linha de mangueira para adicionar o L.G.E. à água para o
combate a incêndio.
Na utilização do proporcionador, deve-se observar a diferença de altura e a distância entre ele
e o equipamento formador de espuma. Os equipamentos não devem estar em desnível
superior a 4,5 m e a uma distância superior a 45 m.
É projetado para produzir espuma de alta expansão, com geração de até 100 m³ de colchão de
espuma por minuto.
Também possibilita rápida extração de fumaça do ambiente, ventilação com pressão positiva e
remoção de espuma do ambiente, após a extinção do Incêndio.
Utilizado para inundação total de áreas confinadas que possuem líquidos inflamáveis, tais
como: túneis, porões, almoxarifados, minas, hangares, etc, sendo também muito eficiente
no trabalho de extração de vapores tóxicos ou inflamáveis e pode ser utilizado em
aplicações externas onde ocorrer derrame de líquidos inflamáveis e rápida inundação de
diques de contenção.
INSPEÇÃO
A atividade de combate a incêndio pode ser dividida operacionalmente nas seguintes fases:
Uma vez captada e suprida a água, é feito seu bombeamento. O transporte da água da
bomba até o incêndio é feito normalmente por mangueiras. Ao conjunto de mangueiras e
acessórios hidráulicos utilizados para o transporte da água até o incêndio dá-se o nome de
linha de mangueiras. Cada uma das mangueiras utilizadas na linha recebe o nome de
lance de mangueira. As linhas de mangueiras podem ser assim classificadas:
Linhas diretas: conjunto de mangueiras acopladas em uma linha simples, uma após a
outra, montadas diretamente na expedição da bomba e ligadas diretamente a um único
esguicho.
Linhas siamesas: são linhas adutoras montadas paralelamente para o suprimento de água
em grandes vazões, direcionadas para um único ponto de convergência, normalmente um
coletor, um canhão monitor ou uma viatura aérea.
Linha de ventilação: são linhas diretas ou linhas de ataque utilizadas para fazer a
ventilação indireta de uma edificação, normalmente com o objetivo de retirada de fumaça,
por meio do direcionamento da água para fora da edificação pela janela ou abertura
semelhante, que causa o arraste da fumaça e gases quentes para fora do ambiente.
MANGUEIRAS
DEFINIÇÃO
Mangueira de incêndio é o duto flexível utilizado para transportar água da fonte de
suprimento ao lugar onde deva ser aplicada. Em razão de sua finalidade, a mangueira deve
ser flexível, resistir à pressão interna e ser, tanto quanto possível, leve e durável.
COMPOSIÇÃO
A mangueira de incêndio é o conjunto formado por um tubo interno revestido com reforço
têxtil e com uma junta de união em cada extremidade para possibilitar o seu acoplamento.
Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios sintéticos. O urdume deve ser entrelaçado com
a trama.
TIPOS DE MANGUEIRA
São classificadas em cinco tipos, de acordo com o material de que são fabricadas e o
emprego a que se destinam.
Mangueira de capa simples tecida em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética,
leve, compacta e resistente à deterioração por bolor e fungos.
Mangueira com duas capas tecidas em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética.
Resistência extra, própria para uso naval.
Tipo 4 - Destina-se à área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à
abrasão.
Mangueira com capas simples tecidas em fio de poliéster com revestimento externo em
composto especial de uretano e tubo interno de borracha sintética. Versátil como as
mangueiras tipo 2, com grande resistência ao desgaste, indicada para ambientes industriais
internos ou externos e Corpo de Bombeiros.
Mangueira com reforço têxtil, tecido em fio sintético de alta tenacidade com revestimento
externo e tubo interno em borracha nitrílica. Maior resistência a perfurações, cortes e
produtos químicos. Alta resistência à abrasão e superfícies quentes.
Das mangueiras depende não só o sucesso no combate ao fogo como também a segurança
dos homens que guarnecem os esguichos. Essa razão é suficiente para que se dispense a
esse equipamento cuidadoso trato, antes, durante e depois do uso. Esses cuidados tem
como objetivo mantê-las em perfeitas condições de uso, além de obter, desse custoso
material, o maior tempo de utilização possível.
ANTES DO USO
As mangueiras novas devem ser retiradas das embalagens fornecidas pelo fabricante e
armazenadas em local arejado, livre de mofo e umidade, protegido da incidência direta de
raios solares.
As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o piso, bordas cortantes de muro, caixilhos,
etc, nem devem ficar em contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras substâncias
que possam atacá-las. As superfícies aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra
sintética.
A pressão interna pode romper as mangueiras sujeitas a dobras ou golpes de aríete, sendo
que golpes de aríete são causados pelo fechamento abrupto dos esguichos e válvulas. A
elevação dos lances em linha vertical faz recair o peso da água e das mangueiras
suspensas sobre as que estão no solo; esse inconveniente pode ser contornado pelo uso de
suporte para mangueiras e válvulas de retenção.
Batidas e quedas que causem choques mecânicos e arrastamento das uniões provocam
amassamentos e deformações que impedem o perfeito acoplamento das mangueiras,
tornando-as fora de condições de uso.
DEPOIS DO USO
Ao serem recolhidas após o uso, devem sofrer rigorosa inspeção visual quanto ao estado da
lona e das uniões. Após, as mangueiras aprovadas deverão ser lavadas cuidadosamente
com água pura, e, se necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras longas e macias
podem ser usadas para remover as sujeiras e os resíduos do sabão empregado. Após
enxaguos sucessivos, a mangueira deverá ser posta para secar em suporte adequado, à
sombra, de onde só deverá ser retirada após completamente seca. O uso de estufa para
secagem deve obedecer às especificações do fabricante; todavia, a mangueira deve ser
antes suspensa por no mínimo 08 (oito) dias para completa drenagem da água acumulada
na parte interna.
Completamente secas, deverão ser armazenadas com os cuidados já descritos, devendo-se
identificar individualmente as mangueiras e manter registros históricos de sua vida útil.
ACONDICIONAMENTO
.
ZIGUEZAGUE DEITADO
ESPIRAL
As mangueiras que devem ser armazenadas ou cuja possibilidade de emprego seja remota
podem ser acondicionadas pelo processo em espiral. Consiste em enrolar, a partir de uma
das juntas de união, a mangueira sobre si mesma, formando uma espiral que termina na
junta oposta.
O transporte das mangueiras acondicionadas deve ser feito por um dos seguintes métodos:
ZIGUEZAGUE
ADUCHADAS
Mangueiras acondicionadas
aduchadas podem ser transportadas
sobre o ombro ou embaixo do braço.
Sobre o ombro, devem ser mantidas em pé
apoiadas pela mão. A junta de união
externa ducha deve ficar pendente
para frente, junto ao peitoral do bombeiro.
Para facilitar a colocação sobre o ombro,
a ducha deve ser colocada no solo
verticalmente, com a junta de união
externa para cima e para frente; um único movimento conduzirá a mangueira para a posição
correta.
Embaixo do braço, deverá ser mantida
pressionada contra o corpo para sua maior
firmeza. A mão deve segurar a mangueira
próximo da junta de união, para que esta não
balance, evitando-se assim acidentes por
impacto no próprio bombeiro. Mangueiras
acondicionadas em espiral também podem ser
transportadas sobre o ombro ou embaixo do
braço.
ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS
DOIS HOMENS
Para acoplar esguichos, expedições, derivantes e outros acessórios nas mangueiras, deve
se manter firme o acessório e girar as uniões das mangueiras, preferencialmente.
Para desacoplar procede-se de modo inverso (usando antes as chaves para mangueiras, se
necessário) quanto ao sentido de giro das uniões.
UM HOMEM, SOBRE O JOELHO
LANÇAMENTO DE MANGUEIRA
EXTENSÃO DA MANGUEIRA EM ]
ZIGUEZAGUE
MANGUEIROTE
Não pode ser usado em sucção por não ter resistência à pressão negativa. Rede
de incêndio
consiste no conjunto de tubulações que parte da reserva técnica de incêndio das caixas
d'água, para abastecer o sistema de hidrante predial.
Hidrante de coluna
Os Hidrantes tipo Coluna são fabricados em aço carbono e montados em pontos estratégicos
ao final da rede de hidrantes.
Aparelho de hidrante
Mangotinhos
São tubos semi-rígidos de borracha, reforçados para resistir a pressões elevadas, e dotados de
esguichos próprios. Apresentam-se, normalmente, em diâmetros de19 e 25 mm, e são
acondicionados nos Autobombas ou Autotanques em carretéis de alimentação axial, o que
permite desenrolar parte do mangotinho e colocá-lo rapidamente em funcionamento sem a
necessidade de acoplamentos ou outras manobras
O mais comum é que as dobradiças estejam à mostra. Neste caso, ao se retirarem os pinos
com a lâmina do machado ou martelo e formão , a porta, ou janela, se
soltará.Em seguida, usam-se duas alavancas juntas e, alternando movimentos com elas,
afasta-se a porta do batente, retirando-a.
Apesar das diversidades de pisos de madeiras existente nas edificações o princípio para se
fazer uma abertura forçada neste piso são praticamente os mesmos e baseia-se na introdução
de alavanca ou outra ferramenta na fresta da extremidade da tábua, forçando-a para cima. Na
abertura produzida pela retirada da parte da tábua, introduzir outra alavanca, mais próxima
possível da viga, forçando a tábua para cima. Proceder assim até que a tábua desprenda-se
totalmente da viga. Retirando a primeira tábua, as demais sairão facilmente, ao se bater nelas
com um martelo ou outra ferramenta, de baixo para cima.
As portas de uma folha são difíceis de serem forçadas porque, em sua grande maioria, seu
sistema de fechamento está por dentro da edificação, protegido por uma aba de alvenaria
externa. Nestes casos, deve-se que efetuar a abertura na chapa com o moto-abrasivo.
As portas fechadas por corrente e cadeado podem ser abertas facilmente com o corta a frio .
Veja o exemplo nas fotos abaixo.
Forros
Os forros podem ser feitos de sarrafo, gesso, cerâmica, painéis de metal ou aglomerados,para
retirá-los, o bombeiro deve puxá-los para baixo com uma alavanca ou o croque, forçando
depois os sarrafos que lhes dão sustentação,
Abertura para dentro do ambiente
Sabe-se que uma porta abre para dentro do ambiente pelo fato de não se ver suas dobradiças,
embora a parte conhecida como batedeira (parte do batente onde a porta encosta) fique à
mostra. Para verificar se existem trincos, deve-se forçar a porta de cima até embaixo, do lado
da fechadura. A porta apresentará resistência nos pontos em que se encontra presa ao
batente, ou seja, onde há trincos.
No caso de não existir batedeira (encosto), o encontro da porta com o batente estará à mostra,
bastando a utilização das alavancas para abrir a porta.
Fechadura embutida
Também designada por fechadura de encastrar. É, sobretudo, utilizada para portas interiores
de comunicação. O sentido de funcionamento da fechadura é função de inclinação (resvale) da
lingüeta triangular.
a) o tambor sai com a maçaneta — neste caso, utilizando-se a chave de fenda, procede-se
como já descrito; b) o tambor permanece e a maçaneta sai — caso típico de “tambor saliente”.
Cercas de metal
Quando as grades forem fixadas às colunas por parafusos, deve-se utilizar chave de fenda
e/ou chave inglesa para retirá-los, soltando toda a grade. Se as grades forem soldadas nas
colunas, utiliza-se moto-abrasivo ou cunha hidráulica para afastá-las das colunas ou cortá-las,
de preferência próximo às colunas, onde há menor vibração e a eficiência no corte é maior
Grades
As grades de proteção das janelas serão cortadas com moto-abrasivo, cunhas hidráulicas ,
serra-sabre ou retiradas da parede com alavanca.
Lanternas e refletores são equipamentos que caso necessário devem ser utilizados para ter
uma iluminação eficaz no local.
A reunião e transporte de objetos pequenos, sensíveis ou que não possam ser protegidos no
local com utilização de sacos plásticos, lonas, cobertores ou lençóis disponíveis na própria
edificação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: