INCÊNDIO CONTEUDO EXCLUSIVO REAL LIFE DEFINIÇÃO DE MANGUEIRA DE INCÊNDIO
■ É o equipamento de combate a incêndio, constituído de um duto flexível
dotado de juntas de união, destinado a conduzir água sobre pressão.
■ Revestimento interno é de um duto de borracha que impermeabiliza a
mangueira, e este envolto por capa de fibra sintética vulcanizada. Esta capa do duto é uma lona confeccionada por fibras sintéticas e antigamente por fibras naturais. TIPOS DE MANGUEIRAS ■ Tipo 1 : Edificações residências com Pressão de trabalho 980 kPa (10 kgf/cm²)
■ Tipo 2 : Edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros com pressão de
trabalho de 1370 kPa (14 kgf/ cm²)
■ Tipo 3 : Área naval Industrial ou Corpo de Bombeiros, com pressão de Trabalho de
1470 kPa (15 kgf/cm²)
■ Tipo 4 : Destina-se a Áreas Industriais Onde se é necessário maior resistência a
Abrasão e pressão de trabalho de 1370 kPa (14 kgf/ cm²)
■ Tipo 5 : Destina-se a Áreas Industrial com maior resistência a abrasão e superfícies
quentes com pressão de trabalho 1370 kPa (14 kgf/ cm²) REVESTIMENTO DA MANGUEIRA ■ TIPO 1 E 2: ■ TIPO 3: ■ TIPO 04 E 05: REVESTIMENTOS E FIBRAS DA MANGUEIRA ■ Naturais: Na terceira geração das mangueiras elas eram produzidas com borracha e revestidas de FIBRA NATURAL GERALMENTE JUTA E CANHAMO. A produção destas mangueiras param entre os anos de 1965. ■ Sintética: Com grande força as mangueiras de fibra sintéticas entraram em vigor nos anos de 1965. Com sua alta durabilidade e resistência a ação de fungos, agentes corrosivos e baixa absorção de água. DIÂMETROS DAS MANGUEIRAS ■ 1¨,1 ½ ¨, 2¨,2 ½ ¨,3¨,4¨ este são os diâmetros mais comumente utilizados pelo corpo de bombeiros. ■ Em edifícios e empresas encontramos com frequência mangueiras de 2¨ e 2 ½ ¨ as demais são de posse do corpo de bombeiros militares e áreas navais. TERMOS E FERRAMENTAS ■ LANCE DE MANGUEIRA: é a fração que vai de uma junta de união a outra. ■ CHAVE STORZ: é a ferramenta utilizada para facilitar acoplagem das juntas de união. ■ BRAÇADEIRA: usada quando se a pequenos vazamentos no corpo da mangueira ou na junta de união. ■ ADAPTAÇÕES: peças metálicas que permitem a conexão de outros equipamentos hidráulicos portando um lado de rosca simples e outro junta de união tipo engate rápido. ■ DERIVANTE: peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou diâmetro inferior. JUNTA DE UNIÃO: peças metálicas destinadas a unir lances de mangueira entre si ou conecta-los a redes hidráulicas. ■ EMPATAÇÃO: nome dado à fixação sob pressão das juntas de união engate rápido do duto. ■ PASSAGEM DE NIVEL: equipamento geralmente de metal destinado a proteger a mangueira e dar condições para locomoção de veículos leves e caminhões sobre ela sem trazer danos ou interromper a operação. ■ ESGUICHO: peça metálica acoplada ao fim da linha de mangueiras destinado a dar forma, direção e alcance ao jato d`agua, conforme a necessidade da operação. LINHAS DE MANGUEIRA ■ É conjunto de lances de mangueiras acoplados para conduzir agua sob pressão, formando assim um sistema.
■ ADUTORA: destinada a conduzir agua de uma fonte de abastecimento para
um reservatório ou caminhão. São utilizadas nessa ação as de 2 ½¨ ou 3¨ e 4¨
■ ATAQUE: é conjunto de mangueiras utilizadas no combate direto ao incêndio,
possuem na extremidade um esguicho. ■ DIRETA: é linha de ataque composta por um ou mais lances de mangueira conduz a água direto do hidrante ou auto bomba para foco do incêndio dotado de um único esguicho.
■ SIAMESA: é linha composta por uma ou mais linhas adutoras destinadas a
conduzir agua de uma fonte de abastecimento para um coletor e deste em uma única linha até o esguicho. Finalidade de aumento de água para utilização.
■ PROTEÇÃO: são linhas de mangueiras utilizadas para a proteção dos
bombeiros que adentram em locais muito aquecido ou que se aproximam de algum fogo com exposição direta às chamas. ■ VENTILAÇÃO: são linhas diretas ou linhas de ataque utilizadas para fazer a ventilação indireta de uma edificação, normalmente com o objetivo de retirada de fumaça, por meio do direcionamento da água para fora da edificação pela janela ou abertura semelhante, que causa o arraste da fumaça e gases quentes para fora do ambiente. FUROS E ROMPIMENTOS ■ Quando não a possibilidade de cortar fluxo de água por meios normais a fim de substituição de mangueiras rompidas e furadas existe dois meios de cortar o fluxo, somente no perímetro da avaria.
■ Estrangulador de mangueira
■ Dobras em ângulos Agudos (Exemplo presencial)
MANGOTINHO ■ São tubos semirrígidos de borracha, reforçados para resistir a pressões elevadas, e dotados de esguichos próprios. Apresentam-se, normalmente, em diâmetros de19 e 25 mm, e são acondicionados nos Auto bombas ou Auto tanques em carretéis de alimentação axial. ■ Pela facilidade de operação, os mangotinhos são usados em incêndios que necessitam de pequena quantidade de água; tais como: cômodos residenciais, pequenas lojas, porões e outros locais de pequenas dimensões, para extinguir as chamas, diminuir o calor e auxiliar na retirada da fumaça. RESTRIÇÕES AO USO DO MANGOTINHO
■ O incêndio deve estar a pouca distância da viatura, pois seu
comprimento máximo normalmente fica entre 30 e 50 metros; ■ O incêndio deve requerer pouca vazão, uma vez que seu diâmetro normalmente não ultrapassa 25 mm (1”). Com este pequeno diâmetro, a perda de carga em maiores vazões compromete seu emprego com eficiência MANGOTE ■ São tubos semirrígidos de borracha ou de material sintético, reforçados com armação interna de arame de aço ou anéis de material sintético, de modo a resistir, quando utilizado em operação de sucção (pressão inferior à pressão atmosférica). ■ São destinados a ligar introduções de bombas às fontes de água onde manobras de sucção são necessárias. (Rios, lagos, piscinas). Veremos mais detalhes em Abastecimento. ■ Comprimentos de 3 e 6 metros; nos diâmetros de introdução da bomba ou diâmetro nominais de 63 mm (2½”), 100 mm (4”), 115 mm (4½”), e 150 mm (6”), e são providos de juntas de união de engate rápido, ou união em rosca. UTILIAÇÃO DO MANGOTE
■ A viatura deve ser estacionada o mais próximo possível do manancial.
■ No mangote que será mergulhado na água, deve ser instalado o filtro com válvula de retenção. ■ O primeiro mangote deve ser acoplado na introdução da bomba, com os mesmos cuidados para se evitar a entrada de ar. ■ A extremidade oposta deve ser mergulhada na água. INSPÇÃO E MANUTENÇÃO DA MANGUEIRA ■ No estado de São Paulo, segundo a norma as mangueira de combate a incêndio devem ser inspecionadas a cada 6 meses e testadas hidrostaticamente a cada 12 meses. ACONDICIONAMENTO DA MANGUEIRA ■ As formas mais usuais para mangueiras empregadas nos veículos de bombeiros são:
■ Ziguezague deitada (1° processo);
■ Ziguezague em pé (2° processo); ■ Aduchada (3° processo); ■ Duplo espiral com alça (4° processo) ■ Espiral (para armazenagem em almoxarifado) CUIDADOS COM A MANGUEIRA ■ Quando Novas Testar as Juntas de União (Acoplar e desacoplar) e dê acondicionar e verificar as extremidades. ■ Não arrastar em superfícies ásperas, entulhos, quinas de parede, borda de janelas, telhados muros quando pressurizada, pois ocasiona desgaste, corte das fibras. ■ Evitar manobras violentas de derivantes, entrada repentina de bomba e fechamento abrupto de esguichos, registros e hidrantes que causam golpes de aríete na linha (a pressão pode atingir sete vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ou desempatar uma mangueira); ■ Evitar contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes; ■ Não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.), que não seja o combate a incêndio; ■ Inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são eficazes para a conservação da mangueira; ■ Evitar curvatura acentuada da mangueira junto à união, quando em operação; ■ Evitar queda de uniões; ■ Após o uso devem se realizar inspeção visual rigorosa em busca de fibras rompida na lona. ■ As reprovadas devem ser colocadas à parte. ■ As aprovadas se necessário podem ser lavadas com agua pura e escovas de cerdas macias. ■ Ao termino da operação todas as mangueiras devem ser descarregadas. ■ As que durante operação forem acometidas de óleo e graxa podem ser lavadas com agua morna e sabão neutro. ■ Quando Lavadas devem ser colocadas para secar a sombra suspensas por uma das juntas ou colocadas em locar de desnível.