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Segurança no Uso e Manuseio de

Explosivos 26/4
RESUMO

•Introdução
•Principios Básicos
•Riscos do Trabalho com Explosivos
•Regras de Segurança
–Armazenamento
–Transporte
–Emprego
–Destruição
Introdução

 Máxima produtividade se o homem estiver perfeitamente


integrado ao seu trabalho.
 Necessidade de conforto e segurança do trabalhador
•ASPECTO FILOSÓFICO
–empregado sente quando a empresa se interessa
também por ele, procurando evitar acidentes e
melhorar seu conforto

•ASPECTO ECONÔMICO
–produtividade e lucro aumentam
–evitar paralisações, prejuízos materiais,
abatimentos morais, em caso de acidentes

•ASPECTO LEGAL
–Ministério do Trabalho
PROGRAMA DE SEGURANÇA
•Resultados a médio e longo prazo
•Falta de compreensão do problema, devido a
inexistência de educação anterior
•Resistência do maior beneficiário, o empregado, que
assume normalmente atitudes imediatas de descaso, de
procura do menor esforço e uma enraizada tendência a
se arriscar, ao invés de adotar comportamento seguros.
•Apoio ativo da administração, demonstrando a todos
que há interesse real em melhorar as condições de
trabalho, e não somente de obter lucros.
•Instrução constante do pessoal
•No uso de explosivos os acidentes ocasionam, lesões
graves, mortes ou prejuízos material
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE SEGURANÇA

•Conhecimento e Emprego de todas as


Regras de Segurança Conhecidas

•Emprego do Mínimo de Pessoas e


Material

•Seleção de Pessoal
RISCOS NO TRABALHO COM EXPLOSIVOS

•Fogo
•Calor
•Choque
•Atrito
REGRAS DE SEGURANÇA

•Baseado no

R 105
ARMAZENAMENTO

•Paiol de Explosivo
–explosivos e acessórios devem ser armazenados em
depósitos construídos especialmente para este fim
–terreno firme e seco, não sujeito a mudança freqüentes de
temperaturas ou a fortes ventos
–aproveitados acidentes naturais, como elevações, dobras do
terreno e vegetação altas.
–mantida uma faixa de terreno limpa, 20 (vinte) metros de
largura
–alvenaria ou concreto, com paredes duplas , ventilação
–localização do depósito fixada pelo órgão de fiscalização,
observadas distâncias mínimas em relação a edifícios
habitados, ferrovias, rodovias e outros depósitos, tudo de
acordo com a quantidade de explosivos a ser armazenado
–distâncias previstas, poderão ser reduzidas à metade para
o caso de depósitos com entrincheiramento
–pisos dos depósitos devem ser impermeáveis à umidade e
lisos, de modo a evitar atrito e facilitar a limpeza.
–proibida a instalação de luz elétrica no interior dos
depósitos. Pode ser usada iluminação indireta ou lanternas
portáteis de pilha
–Para ráios
•Não e permitida a armazenagem de acessórios, em um
mesmo deposito, com os explosivos. Da mesma forma,
não e permitida a armazenagem de qualquer metal ou
ferramenta que produza centelhas, ou material
combustível, junto com explosivos.
•As pilhas de caixas de explosivos ou acessórios, devem
ser colocadas sobre estrados de madeira, para isolá-las
do piso. No caso de dinamites, deve ser colocada uma
camada de serragem embaixo do estrado para absorver
qualquer exsudação que ocorra.
•A altura máxima de empilhamento deve ser de 2,00
metros, com um mínimo de 0,70 m de distância até o
teto.
•Para uma boa circulação de ar, as pilhas devem ser
afastadas das paredes e do teto.
•Não fume, não tenha fósforos, luzes descobertas ou
qualquer espécie de fogo, chama ou fonte de calor, em
um paiol de explosivos.
•Não use ferramentas de metal que produza centelhas
para abrir caixas de madeira. Use sempre uma cunha
de madeira e martelo de bronze, madeira ou borracha.
•Não abra caixas de explosivos no interior de depósitos.
• Uma caixa aberta deve ser novamente armazenada,
após se cobrir o explosivo com o invólucro original e
fechá-la devidamente.
•Tanto as caixas, como qualquer espécie de embalagem
utilizada devem ser queimadas.
•Nitroglicerina exsudando (Chame o representante)
•Colocar serragem/absorvente no chão.

TESTE DA GOTA
Consiste em colher parte do
liquido exsudado sobre uma
folha de papel parafinado:

a) Se for nitroglicerina,
forma-se uma mecha
escura.

b) Se for proveniente dos


nitratos (exsudação salina),
ou de um óleo qualquer,
forma-se gotas distintas de
liquido sobre o papel
TESTE DO COPO D'ÁGUA
Em um copo transparente com
água, colhe-se parte do líquido
exsudado

a) Se for nitroglicerina, esta se


depositará no fundo do copo.

b) Se for óleo ou parafina, o


líquido sobrenadará.
TESTE DE DETONAÇÃO

•Com um alfinete retira-se uma ou duas gotas (no máximo) do líquido


exsudado e coloca-se sobre o papel parafinado, em uma placa metálica.
Dá-se uma martelada e se for nitroglicerina ocorrerá uma pequena
explosão.
Quantidades
Máximas p/
armazenamento
em Paiol de
Explosivos
TRANSPORTE

•Interromper todos os trabalhos, evacuando-se o equipamento


e o pessoal estranho ao carregamento
•Viaturas em perfeitas condições de funcionamento
•Sinalizadas
•A carga deve estar fixada firmemente no caminhão, não
podendo ultrapassar a altura da carroceria
•Não se deve transportar junto com os explosivos nenhum
objeto metálico, nem substâncias inflamáveis ou corrosivas.
•Acessórios colocados em compartimentos especiais,
devidamente localizados na viatura.
•Motoristas treinados para PC
•As caixas vazias devem ser queimadas no local
EMPREGO DE EXPLOSIVO

•Estatisticamente maior parte dos acidentes


ocorre nesta ocasião
PREPARO DA ESCORVA

•Colocação de um iniciador (espoleta ou similar) num


explosivo
•Iniciador deve estar firmemente preso ao explosivo a fim de
evitar que durante o carregamento, seja arrancado de sua
posição
•Deve estar completamente mergulhado no explosivo, para
não se chocar com as paredes do furo no carregamento
•Iniciador deve estar na posição mais conveniente dentro da
carga, para dar o melhor resultado
•Fios e cordéis não devem estar sujeitos a tensões elevadas,
nem a torções. O iniciador deve ser a prova d'água quando
necessário. A escorva deve ter forma e posição que
permitam um perfeito carregamento.
USANDO ESTOPIM

• Cortar o estopim longitudinalmente pelo meio, em um


comprimento de 1 cm aproximadamente
•Para acender estopins é necessário uma chama forte
AMOLGAMENTO
ESTOPIM
ESPOLETA

•Alicate amolgador
•Ou pronto - CoisaPin

1 metro de estopim MINÍMO


Espoleta Elétrica
•- Todo material elétrico deve ser ligado à terra, com resistência máxima
de 1 ohm;
•- Nenhum circuito elétrico deve estar a menos de 15 metros do
equipamento elétrico em operação;
•- Trilhos, encanamentos, etc., devem ter ligação à terra e serem
perfeitamente isolados entre seus diferentes elementos;
•- Linhas de força e de luz, devem ter isolamento em boas condições e
devem estar longe da zona de trabalho;
•- A linha de fogo não deve ter contato com o solo; espoletas não devem
entrar em contato com possíveis condutores;
•- Terminais devem estar curto-circuitados e somente abertos na hora
da ligação final (shunt safe);
•- Verificação regulares de correntes estranhas devem ser feitas e a rede
deve estar testada sempre, antes de ligada às espoletas.
•- Verificação regulares de correntes estranhas devem ser feitas e a rede
deve estar testada sempre, antes de ligada às espoletas.
•A verificação da existência de correntes estranhas em um circuito, é
feita com auxílio de galvanômetro. A rede não deve ter ligação à terra.
Se a corrente estranha verificada na rede for superior a 60 mA, deve ser
descoberta sua fonte e eliminada.

•Ação Galvânica: Existem circunstâncias em que se deve usar apenas


atacador de madeira, pois experiência feitas com alumínio, resultarem
em correntes perigosas por ação galvânica entre o alumínio, o
revestimento de aço do furo e o meio alcalino da água de subsolo.

•As linhas de transmissão podem introduzir no circuito elétrico uma


corrente induzida, produzida pelo campo magnético que as circunda.
Isso ocorre, quando há forte oscilação da corrente por efeito de
relâmpago ou curto-circuito.Neste caso, convém usar fios torcidos ou em
"dúplex" nos circuitos elétricos.O fio neutro superior de linhas de
transmissão, é ligado à terra em cada torre e gera correntes estranhas de
pequena intensidade.
DETONAÇÃO COM CORDEL DETONANTE

•Evitar falhas- execução perfeita de emendas e ligações de cordel


detonante.
•Depois de carregados todos os furos, a linha tronco deve ser
estendida na superfície, passando perto de todas as derivações.
Uma conexão bem feita deve ficar bem firme e manter a
ramificação em perpendicular à linha tronco.
•As conexões podem ser feitas com nós ou através de conectores
plásticos.
•Se houver possibilidade de penetração de água pelas pontas a
ramificação, ( capilaridade) a conexão deve ser feita deixando no
mínimo 30 cm de cordel livre nas pontas.
EXECUÇÃO DA DETONAÇÃO E RETORNO A ÁREA DE
FOGO
•Após completado o carregamento, a área deve ser evacuada completamente.
•Alarme 3 toques. A duração do alarme até o momento da detonação, deve ser
suficiente para que todos tenham tempo de se afastarem e o mesmo deve
continuar até que seja julgado seguro o retorno à área do fogo.
•Subsolo: para não se respirar gases tóxicos originados na detonação dos
explosivos. Além disso, em muitos tipos de detonação subterrânea, e na
maioria do trabalho em pedreiras, pedaços de rocha de peso variável, entre
poucas centenas de gramas até várias toneladas, podem ficar suspensos
precariamente no topo ou na frente da pedreira, logo após a detonação.
• No trabalho subterrâneo, a primeira pessoa a se aproximar do local depois de
uma detonação, deve ir munida de uma barra de madeira ou metal para
sondar as paredes e tetos das galerias, desalojando as pedras soltas (chocos).
•Em qualquer tipo de detonação envolvendo grandes quantidades de material
desmontado, a pilha de desmonte pode não adquirir estabilidade logo no início
e há registro de desmoronamento envolvendo várias toneladas de rocha,
ocorrido vários minutos depois da detonação
DESTRUIÇÃO DE EXPLOSIVOS

•Necessária quando material estragou por


–mau armazenamento
–condições inadequadas de transporte ou uso
–tempo excessivo em estoque.
•Explosivo se tornou sensível
•Métodos
–detonação
–queima

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