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NR-18

NOME: MARLON DE ANDRADE SOUZA TURMA: TST62


Tubulão com pressão hiperbárica
18.7.2.23 É proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido. Desmonte de
rochas

• Definições

A fundação por meio de tubulão de ar comprimido: Consiste em um processo de utilização baseada em


uma campânula para atingir o lençol freático, a partir desse ponto injeta-se ar comprimido com pressão
suficiente para equilibrar as subpressões da água, propiciando assim condições de escavação a seco.
Desmonte de rochas: É a atividade mais comum de explosão de rocha. Significa explosão de um furo na
vertical ou sub vertical ou uma fileira de furos para tornar uma superfície vertical livre.

• Sua proibição

Ela ocorre pois as duas ações são completamente diferentes, uma usa de sua virtude a escavação realizada
por um trabalhador diretamente no solo e a outra tem o foco na explosão controlada em um devido solo,
para que assim possa se realizar o trabalho tendo uma superfície livre.
Visando o contato do ar comprimido com a explosão, a mesma pode se tornar incontrolável, assim
causando diversos riscos de acidente graves aos trabalhadores envolvidos.
18.7.2.24 O armazenamento,
manuseio e transporte de explosivos
deve obedecer às recomendações de
segurança do fabricante e aos
regulamentos definidos pelo órgão
responsável.
Armazenamento de explosivos

É proibida a armazenagem de:

• acessórios iniciadores com explosivos;


• pólvoras;
• fogos de artifício com pólvoras e outros explosivos em um mesmo depósito ou no balcão de
estabelecimentos comerciais;
• explosivos e acessórios em habitações, estábulos, silos, galpões, oficinas, lojas ou outras
edificações não destinadas a esse uso específico.

Todas as vias de transportes de materiais no interior do estabelecimento devem:


• Apresentar largura mínima de 1,20 m, ser mantidas permanentemente desobstruídas e ser
devidamente sinalizadas.
• Deve ser mantida uma faixa de terreno livre de vegetação rasteira, com 20 m de largura
mínima, em torno de todos os depósitos e pavilhões de trabalho.
Armazenamento de explosivos

Os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos de acordo com a


NR-19:

•Ser construídos de materiais incombustíveis, em terreno firme, seco, a salvo de inundações;


•Ser apropriadamente ventilados;
•Manter ocupação máxima de sessenta por cento da área, respeitando-se a altura máxima de
empilhamento de dois metros e uma entre o teto e o topo do empilhamento;
•Ser dotados de sinalização externa adequada.

As cercas em torno dos estabelecimentos devem:


• Ser aterradas, apresentar sinais de advertência em intervalos máximos de 100 m, e delimitar os
setores administrativo, de depósitos e de fabricação.
Manuseio de explosivos

No manuseio de explosivos, é proibido:

a) utilizar ferramentas ou utensílios que possam gerar centelha ou calor por atrito;
b) fumar ou praticar atos suscetível de produzir fogo ou centelha;
c) usar calçados cravejados com pregos ou peças metálicas externas;
d) manter objetos que não tenham relação direta com a atividade.
Nos locais de manuseio de explosivos, matérias primas que ofereçam risco de explosão devem
permanecer nas quantidades mínimas possíveis, admitindo-se, no máximo, material para o
trabalho de quatro horas.
Os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser construídos de materiais incombustíveis, em terreno firme, seco, a salvo de inundações;
b) ser apropriadamente ventilados;
c) manter ocupação máxima de 60% da área, respeitando-se a altura máxima de
empilhamento de dois metros e uma entre o teto e o topo do empilhamento;
d) ser dotados de sinalização externa adequada.
Transporte de
explosivos

Para o transporte de explosivos devem ser observadas as seguintes prescrições gerais:

•O material a ser transportado deve estar devidamente acondicionado em embalagem


regulamentar;
•Os serviços de embarque e desembarque devem ser assistidos por um fiscal da empresa
transportadora, devidamente habilitado;
•Todos os equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e descarga devem ser
rigorosamente verificados quanto às condições de segurança;
•Sinais de perigo, como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, devem ser afixados em
lugares visíveis do veículo de transporte;
•O material deve ser disposto e fixado no veículo de modo a facilitar a inspeção e a segurança;
•Munições, pólvoras, explosivos, acessórios iniciadores e artifícios pirotécnicos devem ser
transportados separadamente;
•O material deve ser protegido contra a umidade e incidência direta dos raios solares;
Transporte de
explosivos

•Munições, pólvoras, explosivos, acessórios iniciadores e artifícios pirotécnicos devem ser


transportados separadamente;
•O material deve ser protegido contra a umidade e incidência direta dos raios solares;
•É proibido bater, arrastar, rolar ou jogar os recipientes de explosivos;
•Antes de descarregar os materiais, o local previsto para armazená-los deve ser examinado;
•É proibida a utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos e ferramentas
capazes de produzir chama ou centelha nos locais de embarque, desembarque e no transporte;
•Salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de explosivos devem ser feitos durante o
dia e com tempo bom;
•Quando houver necessidade de carregar ou descarregar explosivos durante a noite, somente
será usada iluminação com lanternas e holofotes elétricos.
18.7.2.25 Para a operação de desmonte de
rocha a fogo, com a utilização de explosivos, é
obrigatória a elaboração de um Plano de Fogo
para cada detonação, por profissional
legalmente habilitado, considerando os riscos
ocupacionais e as medidas de prevenção para
assegurar a segurança e saúde dos
trabalhadores.

18.7.2.26 Na operação de desmonte de rocha a


fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster
responsável pelo armazenamento e preparação
das cargas, carregamento das minas, ordem de
fogo e detonação e retirada dos explosivos que
não explodiram e sua destinação adequada.
Plano de fogo

O plano de fogo serve, essencialmente, para reduzir impactos que muitas vezes são causados por
negligência no sequenciamento da escavação. Trata-se de uma maneira eficiente e responsável de
assegurar que o desmonte de rochas não deixe nenhuma sequela na estrutura do seu
empreendimento.
No plano de fogo contem a nomeação do blaster, que é o técnico de mineração responsável pelo
armazenamento e preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e
retirada dos explosivos que não explodiram.
O plano elimina problemas que envolvem furos e redução de cargas em regiões críticas – o que
evita ultralançamentos e não coloca pessoas e locais em situação de risco e desabamento.
Cada cálculo feito é muito preciso, pois o profissional responsável por coordenar o desmonte de
rochas avalia de forma muito criteriosa a carga, a malha, a perfuração e a carga máxima de
espera.

Todas essas ações e atitudes profissionais devem preservar, acima de tudo, a segurança de todos
que envolvem o empreendimento, além de resguardar o espaço e o ambiente de forma
ecologicamente adequada.
18.7.2.28 Antes da introdução das
cargas deve ser verificada a existência
de obstrução nos furos.
Furo e perfuração

No desmonte de rochas, a perfuração, por ser a primeira etapa a ser realizada, deve ser observada
com mais rigor. O furo deve ter distribuições geométricas que só um especialista é capaz de traçar
para que os explosivos possam se alojar adequadamente. Essa primeira etapa é muito importante,
pois, caso o carregamento seja desqualificado, a temporização e a iniciação do projeto não serão
corrigidos com facilidade.
Qualquer processo que envolve desmonte de rochas é necessário ter cada diâmetro minimamente
calculado. Uma configuração incorreta que seja pode acarretar danos irreversíveis à obra.
Obstruções e Desvios laterais modificam a relação de espaçamento planejado, redundando em
problemas na fragmentação do material, erros na inclinação ou azimute do furo podem levar a
perfuração inadequada do comprimento de um furo e modificar as relações de afastamento
entre furos projetadas no plano de fogo.
18.5.2.29 O carregamento dos furos deve ser efetuado imediatamente antes da detonação
Carregamento dos explosivos

O carregamento é a introdução dos explosivos nas perfurações e deve ser feito com bastante
cuidado, pois além dos riscos gerados, depende do carregamento a eficiência do fogo. Quando o
carregamento não é feito apropriadamente, pode ocorrer a não-explosão dos cartuchos em
alguns furos, o que acarretará um risco na operação subsequente se não for detectado, localizado
e solucionado a tempo. O carregamento pode ser das seguintes formas

Carregamento manual: este tipo de carregamento é o mais utilizado no Brasil. Após a introdução
do explosivo no furo, ocorre o adensamento através de soque.

Carregamento mecânico: Utilizado nos países europeus e na América do Norte, foram testados e
aprovados. A partir destes testes, permitiu o carregamento mecânico através de tubos metálicos
de dinamite amoniacal gelatinizadas com 35% de nitroglicerina em furos sem água.
18.7.2.30 A área de fogo deve ser protegida
para evitar a projeção de partículas quando
expuser a risco trabalhadores e terceiros
Isolamento

A área a ser detonada e outros locais de até ou mais de 500 metros de distância devem ser
isolados.
Uma medida de prevenção muito recomendada é de que a equipe de segurança se distribui em
seis pontos de monitoramento e utilize aparelhos de rádio portátil para se comunicar, assim
podendo avisar e informar os trabalhadores de possíveis erros ou riscos decorrente da explosão.
O Blaster é quem vai verificar se a área esta devidamente isolada para assim iniciar o
procedimento do desmonte de rocha.
•18.7.2.32 O aviso final da detonação deve
ser feito por meio de sirene, com intensidade
de som suficiente para que seja ouvido em
todos os setores da obra e no entorno.
Sistema de aviso sonoro

No desmonte de rochas é essencial sua utilização, pois um alerta sonoro bem executado pode
ser fundamental para salvar vidas ou alertar os trabalhadores, mantendo a sua segurança e os
deixando em alerta de possíveis ocorrências. Também para alertar o inicio e o fim das atividades de
acionamento dos explosivos, a retomada dos trabalhos nesta área e o fim.
Após confirmar o isolamento da área, o Blaster é quem deve autorizar o início dos avisos sonoros.

Uma sirene de alta potência deve é acionada quatro vezes:


• O primeiro toque é o aviso de que em 30 minutos a detonação vai começar.
• O segundo toque é acionado 15 minutos antes do procedimento. Nesse momento, todas as
pessoas devem ser retiradas da área isolada.
• O terceiro toque acontece 5 minutos antes da detonação.
Nessa etapa, o Blaster percorre toda a área isolada para confirmar com os outros integrantes da
equipe, localizados nos pontos de monitoramento, se tudo está de acordo com os procedimentos de
segurança.
• Confirmado o isolamento da área, o Blaster autoriza o quarto e último toque e inicia os
procedimentos de desmonte (detonação)
•18.7.2.33 O tempo de
retorno ao local da
detonação deve ser definido
pelo blaster.
Retorno de trabalho

Após a detonação o blaster deve aguardar alguns minutos para voltar a superfície na qual
ocorreu o desmonte, pois a alta probabilidade de algum explosivo não ter sido acionado deve ser
levada em consideração.
Depois deste período o blaster responsável se dirige ao local com sua equipe para verificar o
resultado do desmonte e analise se as áreas nas quais foram determinadas a explosão estejam
enfim corretas com o que foi planejado.
No fim da verificação, ele deve liberar as áreas isoladas e as demais atividades podem ser
retomadas normalmente.
A importância desta verificação tem por fator principal a prevenção de acidente no canteiro de
obra, evitando demais estragos ou tragédias.
18.7.3 Carpintaria e armação

Carpintaria refere-se à atividade, obra e local de


trabalho de um carpinteiro. Por sua vez, os
carpinteiros são os indivíduos que trabalham com
madeira.

A armação de aço para construção é um


componente da estrutura que é formado pela
associação de inúmeras peças de aço, é
desenvolvida pelo serviço de corte, dobra
e armação.
•18.7.3.1 As áreas de trabalho dos serviços de
carpintaria e onde são realizadas as atividades
de corte, dobragem e armação de vergalhões de
aço devem:
a) ter piso resistente, nivelado e antiderrapante;

b) possuir cobertura capaz de proteger os


trabalhadores contra intempéries e queda de
materiais;

c) possuir lâmpadas para iluminação protegidas


contra impactos provenientes da projeção de
partículas;

d) ter coletados e removidos, diariamente, os


resíduos das atividades.
• Piso
Um piso correto auxilia no conforto, ergonomia e
crescimento de produção. Os pisos mais
recomendados são pisos com coeficiente de
atrito maior que 0,7 e de materiais
emborrachados ou placas cimentícias.

• Cobertura
As coberturas podem ser de diversos materiais
como Lajes, Fibrocimento, Metálicas e toldos.
Um local mal iluminado pode interferir diretamente
na produtividade dos funcionários e até mesmo
causar acidentes ou incidentes de trabalho.
As lâmpada devem ser instaladas a mais de 3 metros
do chão e com a proteção de uma luminária para
que a lâmpada não fique exposta e por evento
ocorra um incidente.

Um local limpo é essencial pois trabalhos que


envolvem madeira, concreto ferros etc, pois
em seu acumulo podem surgir presença de
animais peçonhentos, acidentes como corte e
decepamento, riscos de incêndio entre outros.
Então a instalação de lixeiras ganham forças.
18.7.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para
evitar a circulação de pessoas não envolvidas na atividade.
Isolamento

Por ser um ambiente aberto e de circulação de muitas pessoas, a obra por algum momento pode haver a
presença de pessoas não autorizadas e que não tenham nenhum conhecimento de onde estão andando,
por isso é importante isolar áreas perigosas como a de movimentações de vergalhões, estes vergalhões
trazem diversos tipos de acidente, como os de decepamento de membros e cortes
Esse isolamento pode ser feito com barreiras de isolamento, faixas zebrada, cones, placas de sinalização.
18.7.3.4 As armações de pilares, vigas e outras
estruturas devem ser apoiadas e escoradas para
evitar tombamento e desmoronamento.
Escoramentos

Os escoramentos são estruturas provisórias com capacidade de resistir e transmitir às suas bases de apoio
todas as ações provenientes das cargas permanentes e variáveis resultantes do lançamento do concreto
fresco sobre as formas horizontais e verticais, até que o concreto se torne autoportante.
O dimensionamento dos escoramentos metálicos deve considerar as características mecânicas dos materiais
que compõem os elementos de suporte (vigas, torres e escoras), geralmente de aço ou alumínio.
O tipo de molde utilizado (compensado de madeira, alumínio etc.)
Há também o sistema de torres, formado por escoras verticais contraventadas, semelhantes a andaimes.
Esses escoramentos são mais estáveis e suportam cargas maiores.
18.7.3.6 As extremidades de vergalhões
que ofereçam risco para os trabalhadores
devem ser protegidas.
Proteção de vergalhão

A extremidade exposta de um vergalhão pode causar, além de pequenas lesões, acidentes mais graves aos
trabalhadores que, enroscados na ferragem, podem vir até a sofrer uma queda ou um acidente mais sério.
Uma das medidas existentes são a instalação de um pequeno protetor plástico para cada vergalhão.
Trazendo um ambiente aparentemente mais organizado e seguro na obra.
18.7.4.1 O projeto das fôrmas e dos escoramentos, indicando a sequência de
retirada das escoras, deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado.

O projeto deve ser criado a partir de um profissional legalmente habilitado contratado ou


terceirizado pela empresa.
ABNT NBR 15696, é a norma na qual podemos encontrar detalhes de como produzir este projeto, lá
encontramos informações sobre o Projeto e dimensionamento das estruturas provisórias de
fôrmas e escoramentos, Materiais e equipamentos, Execução de estruturas de fôrmas e
escoramentos e por fim os Impactos ambientais
18.7.4.2 Na montagem das fôrmas e na desforma, são obrigatórios o isolamento e a
sinalização da área no entorno da atividade, além de serem previstas as medidas de
prevenção de forma a impedir a queda livre das peças.
Quais medidas tomar para impedir a queda livre de objeto ?

Nos Estados Unidos e na Europa o tema prevenção contra queda de objetos é levado bastante a sério pela
comunidade industrial e de segurança ocupacional. Tendo sido formado uma organização chamada DROPS
( DROPPED OBJECTS PREVENTION SCHEME) com a finalidade de reduzir o enorme índice de acidente
envolvendo queda de objetos, criando uma cultura de segurança envolvendo dados estatísticos
procedimentos para prevenção contra queda de objetos, barreiras físicas, dispositivos de ancoragens,
modelos de sinalização e campanhas de segurança.

• ELIMINAÇÃO DE RISCOS CONTRA QUEDA DE OBJETOS


Garantir barreiras abaixo de áreas de trabalho e uma área de trabalho limpa e organizada;
Ancorar as ferramentas para realizar trabalhos em altura;
Criar ancoragens secundarias em objetos fixados em altura;
Cuidado ao manuseio de cargas com pessoal envolvido na operação e objetos soltos, ou com
risco de queda.
Treinamento periódico das equipes em prevenção contra queda de objetos (DROPS)
18.7.4.3 A operação de concretagem deve ser supervisionada por trabalhador capacitado,
devendo ser observadas as seguintes medidas:

a) inspecionar os equipamentos e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a


execução dos serviços;
b) inspecionar as peças e máquinas do sistema transportador de concreto antes e durante a
execução dos serviços;
c) inspecionar o escoramento e a resistência das fôrmas antes e durante a execução dos
serviços;
d) isolar e sinalizar o local onde se executa a concretagem, sendo permitido o acesso
somente à equipe responsável;
e) dotar as caçambas transportadoras de concreto de dispositivos de segurança que
impeçam o seu descarregamento acidental.
Inspeção

Um dos principais fatores que servem como base e auxilia no trabalho do setor da Segurança do Trabalho e
em demais áreas, são as inspeções. Elas são responsáveis por identificar riscos e, assim, prevenir acidentes
no expediente.
Existem diversos modos de realiza-las, como a criação de um checklist, listas, um procedimento e até mesmo
uma instrução de trabalho, auxiliam na sua execução.

O checklist é bastante usado, pois trás mais agilidade nesses processos, há várias formas de montar o
checklist, uma delas é de forma manual, analisando as normas regulamentadoras, os documentos e as ações
dos colaboradores, também há um jeito novo que é focando na modernização, por meio da utilização de
softwares ou aplicativos que em um banco de dados fazem
um levantamento automático de possíveis riscos ou áreas que
devem assim ter mais atenção, deixando assim o canteiro de
obras mais moderno e dando resultados mais precisos em
relações a segurança e inspeções.
18.7.5 Estruturas metálicas
Estrutura metálica

Estrutura metálica é um tipo de sustentação usada na construção civil composta por perfis
metálicos, principalmente aço. Ela pode ser aplicada em diversos tipos de projetos como casas,
pavilhões, supermercados, shoppings, centros de distribuição, entre outros, e tem como principal
vantagem a rapidez.

Vantagens de sua aplicação Desvantagens de sua aplicação


• Resistência • Vulnerabilidade contra eventos da natureza
• Versatilidade • Possibilidade de corrosão
• Rapidez na obra • Maior controle de incêndio
• Sustentabilidade
• Padronização
• Custo-benefício
18.7.5.2 Na montagem de estruturas metálicas, o SPIQ
e os meios de acessos dos trabalhadores à estrutura
devem estar previstos no PGR da obra.
PGR – Programa de Gerenciamento de Risco

Todos os programas de prevenção de acidentes são de suma importância, pois se implantados e


seguidos corretamente, cumprem sua função, reduzem muito os números de acidentes e mantém os
trabalhadores seguros.
No caso do PGR para a construção civil é fundamental para reduzir os acidentes de trabalho, padronizar
o processo de avaliação de riscos, efetivar o controle de riscos e organizar plano de contingências para
situações de emergência, de acordo com os riscos, as características e circunstâncias das atividades
realizadas pelos trabalhadores.
Para a produção de um PGR correto deve-se levar em consideração a Norma Regulamentadora 01, para
que assim o trabalho no canteiro de obra siga um único fluxo, o da ação e prevenção da saúde e vida
dos colaboradores.
18.7.5.3 Nas operações de montagem,
desmontagem e manutenção das estruturas
metálicas, o trabalhador deve ter recipiente
e/ou suporte adequado para depositar
materiais e/ou ferramentas.
No tipo de operação de montagem, desmontagem e manutenção de estruturas, encontramos diversos tipo de
objetos, como as vigas, colunas de diversos tamanhos, parafusos, encostos, além das ferramentas usadas
neste processo. Esses materiais são pontiagudos, alguns com laminas tendo o poder de uma faca, e a
probabilidade de acontecer acidentes no transporte de retirada ou entrega é muito alto, acidentes como o
corte, decepamento, desmoronamento são os mais comuns.
A medida preventiva mais usada são o uso de EPI's e a criação de um espaço com recipientes para o
armazenamento dos materiais. Esses recipientes podem variar desde caixas e caçambas, desde que estejam
devidamente sinalizados e tenha só a presença de pessoas autorizadas para a atividade. Resultando em um
ambiente mais organizado e seguro.
18.7.6 Trabalho a quente

Trabalho a quente são atividades soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam gerar
fontes de ignição, tais como aquecimento, centelha ou chama.
18.7.6.2 Deve ser elaborada análise de risco específica para
trabalhos a quente quando:

a) houver materiais combustíveis ou inflamáveis no entorno;

b) for realizado em área sem prévio isolamento e não destinada


para este fim.
Técnicas de Análise de Risco

A análise de riscos é um conjunto de métodos e técnicas que aplicado a uma atividade identifica e avalia
qualitativa e quantitativamente os riscos. São de fundamental importância para o gerenciamento de risco,
no sentido de evitar acidentes ou a repetição deles.
Temos diversas formas de realizar esta analise de risco, como:

1. Análise Preliminar De Risco – APR

2. Análise de Árvore de Falhas – AAF

3. Árvore de Causas – ADC

4. Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA

5. Estudo de Perigos e Operabilidade – HAZOP

6. Técnica de Incidentes Críticos – TIC

7. Análise de Riscos: WHAT-IF (WI)


18.7.6.3 Quando definido na análise de risco, deve haver um trabalhador observador para
exercer a vigilância da atividade de trabalho a quente até a conclusão do serviço.
18.7.6.4 O trabalhador observador deve ser capacitado em prevenção e combate a incêndio.

Ter um acompanhamento em atividade feito por um colaborador capacitado com os devidos


treinamentos ou mais preferencialmente um colaborador da brigada de incêndio da empresa, trás
segurança no processo realizado para a conclusão da atividade, pois caso haja um sinistro a ativação de
extintores de incêndio e demais medidas, dentre elas os primeiros socorros, são efetivados com
excelência, salvando vida ou minimizando defeitos que seriam muito maio no local de trabalho.
18.7.6.5 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente, deve ser efetuada inspeção preliminar, de modo a
assegurar que o local de trabalho e áreas adjacentes:

• Inspeção visual do layout do local, realizando um levantamento


fotográfico com o fim de registrar os sintomas e a natureza dos
problemas encontrados no layout

• Anotação de todos os sintomas visuais (como auxilio de um


checklist)

• Identificação da agressividade do ambiente (fraca, moderada,


forte ou muito forte)
18.7.6.6 Devem ser tomadas as seguintes medidas de prevenção contra incêndio nos locais onde se
realizam trabalhos a quente:
a) eliminar ou manter sob controle possíveis riscos de incêndios;
b) instalar proteção contra o fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis
ou inflamáveis, bem como evitar a interferência em atividades paralelas ou na circulação de pessoas;
c) manter sistema de combate a incêndio desobstruído e próximo à área de trabalho;
d) inspecionar, ao término do trabalho, o local e as áreas adjacentes, a fim de evitar princípios de incêndio.

As devidas medidas podem ser realizadas com o apoio da brigada de incêndio da empresa e com a
consulta das Instruções técnicas do estado em que se localiza seu estabelecimento.
18.7.6.7 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos trabalhos a quente, devem ser
implementadas as seguintes medidas:
Item b) providenciar renovação de ar em ambientes fechados a fim de eliminar gases, vapores e
fumos empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.

Vantagens da renovação de ar

• Evita a proliferação de vírus e bactérias

• Melhora a produtividade

• Ajuda a impedir acidentes


18.7.6.9 Nos trabalhos a quente que utilizem gases, devem
ser adotadas as seguintes medidas:
a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo
com as informações do fabricante;
b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação
de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
c) utilizar reguladores de pressão e manômetros calibrados e
em conformidade com o gás empregado;
d) utilizar somente acendedores apropriados, que produzam
somente centelhas e não possuam reservatório de
combustível, para o acendimento de chama do maçarico;
e) impedir o contato de oxigênio a alta pressão com matérias
orgânicas, tais como óleos e graxas.
Item B

FISPQ- Ficha de Segurança de Produtos Químicos

Este documento tem em seu escopo as seguintes informações:


• Identificação do produto e da empresa
• Identificação de perigos
• Composição e informações sobre os ingredientes
• Medidas de primeiros-socorros
• Medidas de combate a incêndio
• Medidas de controle para derramamento ou vazamento
• Manuseio e armazenamento
• Controle de exposição e proteção individual
• Propriedades físicas e químicas
• Estabilidade e reatividade
• Informações toxicológicas
• Informações ecológicas
• Considerações sobre tratamento e disposição
• Informações sobre transporte
• Regulamentações
Item C

O manômetro é um instrumento utilizado em vários segmentos e pode ser encontrado em diversos


modelos, como os de manômetros de mercúrio e os digitais, que possuem diferentes funcionalidades e
formas de uso.
Justamente por ser um instrumento de alta importância em diversos processos, é indispensável garantir
que ele esteja devidamente calibrado para evitar falhas na medição, o que, dependendo do setor que for
utilizado, pode levar a erros de nível catastrófico.

Tipos existentes de calibração:

Calibração Básica

Calibração em Laboratório

Calibração de manômetro digital

Manômetro

Manômetro Regulador de pressão


18.7.6.10 É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o regulador de pressão.
O manuseio inadequado ou a manutenção dos cilindros de gás usados na soldagem e corte elétrico, pode
causar diversos danos ao quebrar a válvula de fechamento. Quando isto ocorre a liberação repentina e
violenta do gás causa diversos riscos como o ferimentos, morte, explosão e até mesmo incêndios.
Algumas das orientações para prever eventuais sinistros como esses, são:

• Observe as características físicas e químicas dos gases utilizados e siga rigorosamente as regras de
segurança específicas indicadas pelo fornecedor.
• Use apenas gases adequadamente reconhecidos no processo de soldagem ou corte e na aplicação
pretendida.
• Use apenas um regulador de pressão específico para o gás usado e com capacidade adequada para a
aplicação. Nunca use adaptadores de rosca entre um cilindro e o regulador de pressão.
• Mantenha sempre as mangueiras e as conexões de gás em boas condições de trabalho.
• Os cilindros de gás devem sempre ser mantidos na vertical. Eles devem ser firmemente fixados em seu
carro de transporte ou em seus suportes ou nos encostos por meio de uma correia ou corrente com
isolamento elétrico.
• Nunca armazene cilindros ou equipamentos de proteção de gás em áreas confinadas.
• Mantenha sempre os cilindros de gás afastados de chamas e fontes de faíscas ou calor
• Ao abrir a válvula do cilindro, mantenha a face afastada do regulador de pressão / fluxo.
18.7.6.11 No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado dispositivo contra
retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e do maçarico.
O retrocesso de chama é uma das principais causas de acidentes com equipamentos oxicombustíveis.
Conhecido também por "engolimento de fogo", o retrocesso ocorre fundamentalmente pela diferença
entre as velocidades de saída dos gases e a velocidade de queima da chama.

O dispositivo que é utilizado contra o retrocesso da chama é um filtro de metal sinterizado,


normalmente de aço inoxidável.

.
Quais são as principais causas e suas medidas corretivas ?

Retrocesso Longo ou Sustentado: A chama retrocede e continua se queimando no interior do maçarico,


normalmente no ponto de mistura do oxigênio com o gás combustível.

Medidas corretivas:
• Feche primeiro o oxigênio e depois o gás combustível;
• Esfrie o maçarico com água, se for necessário;
• Verifique as sedes e o bico (desgaste, trincas, riscos, etc.);
• Não utilize mais o maçarico antes de uma inspeção minuciosa de seu funcionamento.

Retrocesso Total: A chama retrocede pelo maçarico e penetra em uma das mangueiras de gás, causando ou
não a sua explosão.

Medidas corretivas:
• Feche imediatamente o fornecimento de oxigênio e gás combustível;
• Verifique se o cilindro de gás combustível não está quente. Se estiver,
feche a válvula de saída do mesmo.
• Esfrie o cilindro com água, evacue o local e isole a área, comunicando imediatamente
à Brigada de Incêndio.
Retrocesso Momentâneo: No retrocesso momentâneo a chama retrocede em direção ao interior do
maçarico com uma crepitação. A chama se apaga e volta a acender na ponta do bico.

Medidas corretivas
• Feche o oxigênio;
• Feche o gás combustível;
• Deixe que esfrie o maçarico, verifique a causa e elimine o problema
(normalmente é um problema de não encaixe entre as sedes do maçaricos e do bico);
• Acenda o maçarico novamente.
18.7.6.12 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de conector em conformidade
com as especificações técnicas do fabricante.

A importância da compra de itens para realizar a manutenção, é muito importante e delicado, pois como no
caso da mangueira, um conector irregular pode-se ocorrer o vazamento do gás que contem no cilindro e
possivelmente alarmar um sinistro trazendo danos ao colaborador e ao entorno do estabelecimento.

Conectores de mangueira devem passar por testes e inspeções, que normalmente são obrigatórias devido
as normas vigentes.

Exemplo de conector
18.7.6.13 Os cilindros de gás devem ser:

a) mantidos em posição vertical e devidamente fixados;

b) afastados de chamas, de fontes de centelhamento, de


calor e de produtos inflamáveis;

c) instalados de forma a não se tornar parte de circuito


elétrico, mesmo que acidentalmente;

d) transportados na posição vertical, com capacete


rosqueado, por meio de equipamentos apropriados,
devidamente fixados, evitando-se colisões;

e) mantidos com as válvulas fechadas e guardados com o


protetor de válvulas (capacete
rosqueado), quando inoperantes ou vazios.
Cuidados no transporte de cilindros de gás

O Transporte de cilindros de gases entra na norma de transporte de cargas perigosas, e os itens que
devemos ter atenção são:

• O motorista tem que ter o curso de Movimentação da Cargas Perigosas (MOP)


• Um cilindro mesmo “vazio” é considerado carga perigosa, por sempre ter resíduo do gás dentro dele.
• Os cilindros não podem ser transportados em espaços confinados, (ex: porta malas)
• Não existe obrigatoriedade no tipo de caminhão para transporte de cilindros, mas se costuma utilizar
caminhões com carrocerias metálicas abertas, equipados com elevadores hidráulicos, onde se transportam
todos os cilindros de pé, amarrados por cintas de nylon em baias.

• A observação importante, fica para os cilindros de acetileno, que NÃO PODEM SER TRANSPORTADOS
DEITADOS
Protetor de válvulas (capacete rosqueado)

Cilindros de gás se manuseados ou colocados em lugares errados e de maneira descuidada, podem


representar riscos. Transporte os cilindros sempre com o capacete de proteção da válvula;
Não eleve ou transporte os cilindros pegando-os com cabos de aço, pela válvula e/ou pelo capacete, a não ser
que o capacete possua olhal de içamento apropriado.

Protetor de válvulas Exemplo de Protetor de válvula instalado no cilindro


18.7.6.15 Os equipamentos e as mangueiras inoperantes ou que não estejam sendo utilizados devem
ser mantidos fora dos espaços confinados.

18.7.6.16 São proibidas a instalação, a utilização e o armazenamento de cilindros de gases em


ambientes confinados.
Como armazenar cilindros de gases corretamente ?

•Os cilindros devem ser identificados e estocados em áreas bem ventiladas e livres de materiais inflamáveis;
•Os cilindros devem ser acondicionados, separados por tipo de gás;
•Manter os cilindros com seus capacetes em posição compacta e amarrados com correntes;
•Separar os cilindros contendo combustíveis, por exemplo, hidrogênio, acetileno, dos cilindros contendo
oxidantes, por exemplo, o oxigênio, à distância mínima de oito metros;
•Manter os cilindros cheios separados dos vazios;
•Não remover os sinais de identificação dos cilindros
•Não fumar na área de armazenamento;
•Não permitir o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática;
•Em áreas internas, manter os cilindros longe de fontes de calor e ignição, passagens ou aparelhos de
ar-condicionado. Evitar guardá-los no subsolo;
•Em áreas externas, manter os cilindros em local arejado, coberto e seco, longe de fontes de calor e ignição;
•Manter equipamentos de segurança próximos da área de estocagem;
•Manter os cilindros sempre na posição vertical, com suas tampas no lugar e afastados da luz solar direta, onde
possam estar sujeitos à ação climática.
Quais são os cuidados na utilização do cilindros de gás?

•Manter o cilindro acorrentado durante sua utilização;


•Utilizar regulador automático de pressão compatível com as características físico-químicas do produto;
•Abrir a válvula devagar até o fim do curso;
•Não sobreapertar conexões: em caso de persistir o vazamento, é melhor desatarraxar a conexão, limpando as
roscas antes do reaperto;
•Usar equipamento de proteção individual (EPI), como óculos e viseiras;
•Não aumentar a pressão interna do cilindro por aquecimento;
•Manter a válvula do cilindro fechada quando não estiver em uso;
•Manômetros, reguladores e acessórios devem ser adequados e aprovados para os gases empregados;
•Os acessórios não podem ser conectados aos cilindros sem o regulador de pressão apropriado.
18.7.6.17 Nas operações de soldagem ou corte a
quente de vasilhame, recipiente, tanque ou
similar que envolvam geração de gases, é
obrigatória a adoção de medidas preventivas
adicionais para eliminar riscos de explosão e
intoxicação do trabalhador.
Medidas preventivas relacionadas a explosão

• Elaboração de um plano de prevenção contra acidentes em áreas potencialmente explosivas;


• Identificação das áreas expostas a esse perigo;
• Análise e classificação de riscos encontrados;
• Utilização correta de aparelhos como detectores multigases e ventiladores à prova de explosão
certificados pelo Inmetro;
• Produção de planos de ação emergenciais;
• Monitoramento constante de substâncias combustíveis e inflamáveis;
• Afastamento e/ou controle de possíveis fontes de ignição em lugares expostos a esse tipo de risco.
• Extintores/Hidrantes adicionais
•Procedimento/Instrução para o uso de cilindros entre outros equipamentos
•Treinamento periódico relacionado a atividade do colaborador
• Uso de equipamento devidamente testado
• Realizar a manutenção preventiva nesses equipamentos
Medidas preventivas relacionadas a intoxicação

• Disponibilizar FISPQ juntamente com o produto e fazer o treinamento da mesma com os


colaborares;
• Promover trabalho seguido por revezamento de colaboradores;
• Manter higiene e layout do local de trabalho em ordem;
• Manter os exames ocupacionais atualizados;
• Criação de um Programa de Proteção Respiratória – PPR
• Fornecimento de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como exaustores, capelas
químicas, lava-olhos, entre outras medidas;
• Uso de EPI, como macacões e uso de mascaras respiratórias com 2filtros para gases ;
• Avaliação Quantitativa;
• Avaliação Qualitativa .
FIM

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