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INTRODUÇÃO

A história está repleta de momentos que mudaram totalmente o rumo da


humanidade um deles é o surgimento da pólvora, o primeiro passo para a
criação do explosivo. Inventada pelos chineses por volta do século X a pólvora
foi inicialmente usada para fogos de artifícios, com o passar dos anos e o com
o avanço das tecnologias ela foi amplamente usada na área militar.
Por mais que a pólvora funcionasse, para a larga utilização algo muito mais
eficaz e seguro tinha que ser descoberto, surge então o interesse de vários
cientistas em descobrir substancias eficazes, com a ajuda de muitas pesquisas
anteriores Ascanio Sobrero descobriu a nitroglicerina, porém esse composto
era muito instável, em 1867 surge o químico sueco Alfred Bernhard Nobel
descobriu uma forma segura de manusear a nitroglicerina inventando a
dinamite.
Atualmente, no âmbito militar usa-se petardos como carga principal, composto
por trinitrotolueno (TNT), um composto com grande estabilidade química e
possibilidade de estocagem por longos períodos, a espoleta por ser muito
sensível e facilmente acionada é utilizada como carga iniciadora, o estopim é
uma espécie de cordel detonante que é utilizada para iniciar a espoleta. O
preparo da carga envolve estriar e escorvar, estriar é o ato de unir o estopim
com a espoleta por meio do alicate de estriar um processo extremamente
delicado e perigoso pela sensibilidade da espoleta, escorvar é o ato de unir a
carga iniciadora com a carga principal, a Imbel, grande indústria nacional de
artigos bélicos em geral, costuma enviar os petados com um orifício
especialmente para esse fim.
Ao lidar com explosivos o militar está sujeito a um grande perigo não apenas
com ele, mas com as pessoas ao redor. Existem uma série de medidas que
devem se tomadas antes do acionamento e até cálculos de distancias seguras
devem ser feitos, um só homem deve fazer as verificações e acionar o
dispositivo.
Os cuidados no uso de explosivo:
- Mentalizar todas as precauções antes de iniciar o trabalho com explosivos
- Não empregar ferramentas inadequadas ao trabalho.
- Não fumar e não portar chamas nas proximidades do explosivo.
- Inspecionar a área após a explosão, certificando-se de que não exista
explosivos não detonados ou materiais de alto risco.
- Não armazenar espoletas, pirotécnicos ou escorva junto com explosivos
considerados cargas principais.
- Não deixar explosivos fora do local reservado a seu armazenamento.
- Não armazenar grandes quantidades de explosivos nas proximidades de
áreas habitadas.
- Evitar os raios do sol.
- Espoletas e explosivos são armazenados em separado e em caixas
especiais.
É importante frisar que o manejo de explosivos, as regras os cálculos em geral
em tempo de guerra são de certa forma “ignorados”, pois no meio do combate
é muito difícil manter na risca os manuais por mais que sempre buscar realizar
o que está previsto nos manuais, são eles o Manual C 5-25 Manual de
Campanha – Explosivos e Destruições e o Manual C 5-37 Manual de
Campanha – Minas e Armadilhas.
Explosivos em guerras:
Durante a Primeira Guerra Mundial, houve ataques de gás venenoso com
cilindros de gás.
Eles também usaram lança-chamas, metralhadoras e projéteis altamente
explosivos, além de aeronaves e submarinos como recursos militares.

Um campo minado da Segunda Guerra Mundial foi descoberto perto de uma


estrada que leva à usina nuclear de Sossnovi Bor, a 50 km de São
Petersburgo, na Rússia, disseram a polícia e uma associação histórica nesta
segunda-feira.
"É muito perigoso. Essas velhas minas são delicadas. Se um deles explodir, os
outros explodirão imediatamente", disse à AFP Andrei Sizov, diretor do Fort
Krasnaïa Gorka, uma associação que estuda os combates da Segunda Guerra
Mundial na região de Leningrado. .
Cerca de 15 minas já foram descobertas e estão sendo desativadas,
acrescentou.

AEI – Artefato explosivo improvisado


Um dispositivo explosivo improvisado ou bomba caseira é uma bomba caseira
construída e implantada de maneira diferente daquela usada em operações
militares tradicionais. Pode ser fabricado a partir de explosivos militares padrão,
como um projétil de artilharia, conectado a um mecanismo explosivo.
Explosivos militares no Brasil:
INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL - IMBEL®, EMPRESA
ESTRATÉGICA DE DEFESA, constituída ao abrigo da Lei n.º do Comando do
Exército com o mandato de fabricar e comercializar produtos de defesa e
segurança para clientes institucionais, nomeadamente Forças Armadas, Polícia
e clientes particulares .
A IMBEL® tem sua origem em 1808, quando D. João VI fundou a Fábrica de
Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas. no bairro Jardim Botânico do Rio de
Janeiro/RJ, razão pela qual se tornou uma empresa estratégica para a defesa e
segurança do Brasil. Atualmente a empresa tem sua sede em Brasília/DF e
suas unidades produtivas estão localizadas nas cidades de Piquete/SP, Rio de
Janeiro/RJ, Magé/RJ, Juiz de Fora/MG e Itajubá/MG.
Os principais produtos fabricados e comercializados pela IMBEL® são fuzis,
pistolas e carabinas; munições de artilharia, morteiros e tanques; pólvora,
explosivos e acessórios; comunicação e dispositivos eletrônicos; e abrigos
temporários de campo, humanitários e de defesa civil.
INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL - IMBEL®, EMPRESA
ESTRATÉGICA DE DEFESA, constituída ao abrigo da Lei n.º do Comando do
Exército com o mandato de fabricar e comercializar produtos de defesa e
segurança para clientes institucionais, nomeadamente Forças Armadas, Polícia
e clientes particulares .
A IMBEL® tem sua origem em 1808, quando D. João VI fundou a Fábrica de
Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas. no bairro Jardim Botânico do Rio de
Janeiro/RJ, razão pela qual se tornou uma empresa estratégica para a defesa e
segurança do Brasil. Atualmente a empresa tem sua sede em Brasília/DF e
suas unidades produtivas estão localizadas nas cidades de Piquete/SP, Rio de
Janeiro/RJ, Magé/RJ, Juiz de Fora/MG e Itajubá/MG.
Os principais produtos fabricados e comercializados pela IMBEL® são fuzis,
pistolas e carabinas; munições de artilharia, morteiros e tanques; pólvora,
explosivos e acessórios; comunicação e dispositivos eletrônicos; e abrigos
temporários de campo, humanitários e de defesa civil.
Explosivos para emprego militar
Trinitrotolueno (TNT)
Nitrocelulose (NC)
Pólvora Base Simples e Pólvora Base Dupla
Pólvora Negra Militar
Grão Propelente SBAT 70 M4b (Inibido)
Nitrato de Celulose
Plastex
Nitropenta (PETN)
RDX (Hexogeno)
Petardos
Booster Belex
Espoleta Beldeton - PA
Espoletim Estrela
Estopim Hidráulico - BELPIM
Cordel Detonante - Belcord
Composições B, A3, A4 E A5
Detonador não-elétrico NELBEL
Tubo de Choque SHOCKBEL
Traçador
SOBRE DETONAÇÃO DE EXPLOSIVOS:
Os procedimentos de segurança para detonação de explosivos são essenciais
para garantir que nada fora do planejado aconteça e para prevenir acidentes ao
manusear equipamentos de alta carga de destruição, entre eles, podemos citar:
Evacuação de área, distância de segurança, atenção máxima, não acender
inflamáveis perto de materiais detonantes, não deixar molhar, armazenamento
em locais seguros e com temperatura correta, não brincar, entre outros.
Obs.: em caso de guerra, os procedimentos de segurança são drasticamente
alterados, não são levados à “risca”.
ACESSÓRIOS:
Petardo: O petardo é o tipo de explosivo mais usado para detonação, constitui
em um bloco de TNT prensado, colocado em embalagem plástica ou metálica,
oferecendo alta segurança na operação e grande eficiência de aplicação, seu
peso varia de 50g até 20kg.
Estopim: O estopim é um acessório de alta segurança, utilizado para iniciar
espoletas comuns e cargas explosivas sensíveis a chama, se trata de um fio
que leva a chama inicial até a espoleta, permitindo assim, um tempo maior de
espera antes da detonação.
Espoleta: A espoleta é o acessório de detonação iniciado por Estopim, utilizado
para acionamento de cordel detonante ou diretamente nos explosivos.
MÉTODOS DE ACIONAMENTO DE CARGA:
Sistema pirotécnico: O sistema pirotécnico consiste em acender o estopim e
deixá-lo queimar até chegar na carga iniciadora para iniciar a explosão.
Sistema Elétrico: O sistema elétrico consiste no uso de um detonador, que ao
ser acionado, imediatamente detonará o explosivo.

Procedimentos de segurança antes da detonação


Primeiramente deve ser realizado um calculo para a distancia miníma para a
segurança das pessoas envolvidas, que é realizado pela formula D = ³√m . Z
em que D é a distância, em metros, do ponto da detonação da carga e m a
massa, em kg, da carga explosiva que será detonada. A grandeza Z é
constante para cada valor de pressão da onda de choque que será sentida na
distância D. Com o valor da distância segura encontrado é de extrema
importância se atentar a ele, visto que existem milhões de cenários em que
uma explosão gera acidentes. Outro procedimento a ser tomado é direcionar a
onde de choque, esse direcionamento pode ser realizado com sacos de areias,
esses sacos devem ser dispostos no sentido contrario do sentido a ser
direcionado a onde de choque, sacos empilhados a direita do petardo induzirão
a onde para a esquerda, posicionados a frente induzirá para traz e assim por
diante.
O operador deve se atentar a alguns requisitos antes começar a manusear o
petardo, como não fumar próximo da área de detonação, pois como
anteriormente citado o estopim é um material muito sensível se alguma
centelha gerada por atrito de matais ou até mesmo pelo cigarro a aciona e
muito provavelmente ocasionará um acidente.

Procedimentos durante o transporte de explosivos


Para evitar possíveis choques que gerem acidentes nas operações de carga,
as embalagens com acessórios iniciadores, o estopim, devem ser carregadas
por último e, nas operações de descarga, devem ser descarregadas primeiro.
Além disso, a carga iniciadora e principal devem ser transportas em caminhões
diferentes para evitar o possível contato, pois se por acaso um estopim vir a
detonar, por mais que os danos fossem grande, com toda certeza se o estopim
estivesse perto o suficiente para acionar a carga principal os danos seriam
muitos maiores.

Procedimentos quanto ao armazenamento


Os explosivos como um todo são armazenados em paióis, que são depósitos
com alguns regulamentos a serem seguidos, como manter a temperatura e a
umidade estáveis. Para o armazenamento em pilhas do produto exitem uma
series de regras que devem ser obedecidas a cerca de distâncias

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