Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AZIDA DE CHUMBO
ESTIFINATO DE CHUMBO
FULMINATO DE MERCÚRIO
EXPLOSIVOS EXPLOSIVOS
TETRAZENO
DDNP MILITARES INDUSTRIAIS
-TROTIL TNT
-NITROPENTA PETN
-HEXOGENIO RDX DINAMITES AGENTES
-OCTOGÊNIO HMX
-COMPOSIÇÕES
DETONANTES
NÃO
DINAMITE GHUR PERMISSÍVEIS PERMISSÍVEIS
-DINAMITES NITROGLICERINADAS
-DINAMITES SEMI-GELATINOSAS -ANFO
-DINAMITES AMONIACAIS -ANFO / AL
-GELATINAS EXPLOSIVAS -ANFO PESADO; LAMAS
-GELATINAS AMONIACAIS -EMULSÔES
C 2 – Grupos explosóforos
Bloco de Trauzl
(cilindro de chumbo)
125mm
200mm
chumbo
200mm
TC ÉDIO
EFEITO ÚTIL
+ -
TC ÉDIO
EFEITO ÚTIL
cálculo do efeito útil (EU)
Volume inicial = 61,4cm3 Volume final
Método de D’Autriche
TC ÉDIO
VELOCIDADE DE DETONAÇÃO
3d L
l/2
cordel detonante de espoletas
comprimento “l”
placa de chumbo
risco inicial sobre a placa de chumbo
TC ÉDIO
VELOCIDADE DE DETONAÇÃO
Método de D’Autriche
direção de
deslocamento de
onda de choque
“ “
TC ÉDIO
VELOCIDADE DE DETONAÇÃO
encontro das
frentes de
choque
Método de D’Autriche
a
corte na placa de
chumbo provocado
pelo encontro das
ondas de choque
TC ÉDIO
VELOCIDADE DE DETONAÇÃO
V = (Lv)/(2a)
L
“S = vt -> t = (S/v)”.
l/2
“v -> velocidade conhecida de
detonação do cordel detonante.
a
“l -> comprimento do cordel detonante.
“V -> velocidade a ser calculada.
1 2 3
TC ÉDIO
BRISÂNCIA
teste de fragmentação de granadas
classificação de estilhaços por peso
TC ÉDIO
SENSIBILIDADE À FRICÇÃO
sapata de fricção
peso de 20Kg
h = 1m 7g de explosivo
bigorna de fricção
TC ÉDIO
SENSIBILIDADE À FRICÇÃO
TC ÉDIO
SENSIBILIDADE À INICIAÇÃO
abertura do tubo metálico
a b c cápsula
de
reforço
tubo metálico
A tipo espoleta
A
B
C C C
peso (2 Kg)
explosivo
(0,02 g)
bigorna
A B C TC ÉDIO
g – Efeito Munroe ou Efeito de cargas ocas ou cargas moldadas
Profundidade da Diâmetro na
Material Densidade perfuração entrada do furo
alcançada (cm) * (mm)
Cobre 8,9 19 18
Zinco 7,2
11,4 22
2,7 12,7 23
Alumínio
EFEITO MUNROE
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
perfuração cônica
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
alvo
afastamento necessário
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
TC ÉDIO
EFEITO MUNROE
perfuração da blindagem
(até 25cm)
TC ÉDIO
II – NITROCELULOSE E NITROGLICERINA
II A – NITROCELULOSE
A nitrocelulose, nitrato de celulose ou NC é uma mistura de nitratos
obtidos pela nitração da celulose. A celulose é um polímero de
cadeia longa formado por unidades amidoglucose (C6H10O5)
geralmente representada pela seguinte fórmula estrutural
O número de unidades de amidoglucose (grau de polimerização)
varia apreciavelmente. Algodão linter e polpa de madeira usados
na preparação das nitroceluloses, para fins variados, militares ou
civís, têm, aproximadamente, 1000 a 1500 graus de
polimerização.
1 – Especificações e Propriedades
- Teor de nitrogênio
- Viscosidade
- Solubilidade
- Teor de umidade
- Teor de cinzas
- Teor de sulfatos
- Estabilidade Química
2 – Empregos
- Constituinte básico das pólvoras coloidais
- Constituinte das gelatinas explosivas e das dinamites
nitroglicerinadas
- Como explosivo
- Tintas e vernizes
- Fabricação de seda artificial
- Fabricação de celuloide para filmes fotográficos e
radiográficos
- Indústria farmacêutica
3 – Fabricação da Nitrocelulose
3.1 – Matérias-primas
- Celulose (algodão ou madeira)
- Mistura sulfonítrica
- Carbonato de sódio
- Hidróxido de sódio
- Clorito ou Hipoclorito de sódio
- Água
3.2 – Etapas da fabricação
- Purificação da celulose
- Nitração
- Estabilização (Fervimento ácido, Polpação, Fervimento
alcalino)
- Filtração
- Extração
3.3 – Medidas de segurança
- Manusear a nitrocelulose sempre úmida
- Cuidados com a centrifugação da nitrocelulose ácida
- Equipamentos de fabricação aterrados
- Rede de para-raios nas oficinas de fabricação
- Reaproveitamento dos ácidos residuais
- Sistema de irrigação das oficinas
NITROCELULOSE
(ONO2 )CH2
O O HO
ONO2 (OH)CH2
O O O
(ONO2 ) ONO2 O
(ONO2 )CH2 O
HO ONO2
nitrocelulose
nitrato de celulose
NC
(monômeros com graus de nitração diferentes e aleatórios)
(alto explosivo)
(matéria-prima para pólvoras coloidais e dinamites)
TC ÉDIO
3 – Fabricação da Nitrocelulose – observação final
É medida de segurança, de extrema importância, a limpeza das oficinas
onde as celuloses bruta e purificada são manuseadas devido o perigo do
acúmulo de eletricidade estática sobre o pó de celulose que é produzido.
II B – NITROGLICERINA
A Nitroglicerina, Trinitrato de glicerina ou NG é um líquido oleoso
incolor quando puro (o produto industrial tende a ser opaco).
Foi preparada, pela primeira vez, em 1846 por Ascanio Sobrero e
usada, como explosivo, em 1864 por Alfred Nobel.
É largamente usada na fabricação de pólvoras, propelentes e
dinamites (*)
(*) – Dinamite é o nome comercial dos explosivos nitroglicerinados
e patenteados por Nobel.
1 – Especificações e Propriedades
- Congela, na forma de cristais rômbicos, a 13,2 °C, na forma de
agulhas. A fusão é extremamente perigosa.
- Densidade igual a 1,6
- Muito pouco solúvel em água, mas muito solúvel nos solventes
convencionais.
- Elevada capacidade de gelatinização com a nitrocelulose. (A
Gelatina explosiva tem composição de 92% NG/8% NC).
- Muito sensível ao choque, fricção e a chama.
NITROGLICERINA
nitroglicerina
H
trinitrato de glicerol
H C ONO2 trinitrato de glicerina
NG
H C ONO2
(alto explosivo)
TC ÉDIO
II B – NITROGLICERINA - CONTINUAÇÃO
2 – Empregos
- não é empregada na forma pura (líquida)
- pólvoras e propelentes coloidais
- dinamites e gelatina explosiva
- indústria farmacêutica
3 – Fabricação
3.1 – Matérias-primas
- glicerina
- mistura sulfonítrica
- carbonato de sódio
- sulfito de sódio
- água
3.2 – Etapas da fabricação e Processos de fabricação
- Nitração
- Separação
- Purificação (Estabilização)
- Transporte da nitroglicerina após a fabricação
- Ácido residual e desnitração
- Águas de lavagem
II B – NITROGLICERINA - CONTINUAÇÃO
3.2 – Processos de fabricação
A fabricação da nitroglicerina pode ser realizada por dois
processos: contínuo e descontínuo.
Modernamente, só se usa o Processo contínuo a partir de oficinas
Meissner, Biazzi ou Kontinitro.
O processo descontínuo (Nathan era o mais conhecido) não é
mais usado.
Tanto um quanto o outro, envolvem extremo perigo no manuseio
das matérias-primas.
No Brasil, apenas a IMBEL (Empresa pública) e as Indústrias
Químicas Britanite (Empresa privada) fabricam Nitroglicerina
Processos de
Fabricação
Definição de
Propelentes
Monopropelentes
Bipropelentes
Composites
Monopropelentes
Cristalinos
Perclorato de Amônio, Nitroguanidina
Plásticos (pólvoras coloidais ou sem
fumaça)
Propelentes de Base Simples (BS)
Propelentes de Base Dupla (BD)
Propelentes de Base Tríplice (BT)
Propelentes de Grãos Esféricos
Propelentes Moldados
Bipropelentes
Propelentes líquidos
Composites
Pólvora negra (carvão, enxofre e salitre)
EXTRAÇÃO E
EXTRAÇÃO AQUOSA
PENEIRAÇÃO GRAFITAGEM SECAGEM RECUPERAÇÃO DO CORTE
DO SOLVENTE
SOLVENTE
NÃO DNT
HOMOGENEIZAÇÃO PENEIRAÇÃO TIRO ESPECIFICACÃO COBERTURA
VAPOR
SIM
EMBALAGEM
E PENEIRAÇÃO HOMOGENEIZAÇÃO PENEIRAÇÃO GRAFITAGEM
ARMAZENAGEM
Fabricação de Propelente
Base Dupla
MASSA HOMOGENEIZAÇÃO LAMINAÇÃO COZIMENTO LAMINAÇÃO CORTE EM
MISTURAÇÃO
PRIMÁRIA DA MP PRELIMINAR (SECAGEM) FINAL DISCOS
SECAGEM
DA MP
GRÃOS
PEQUENOS CARTUCHOS
MORTEIRO
ENVELOPAMENTO EMBALAGEM
LINHA TUBULAR
LINHA LAMINAR
Fabricação de Propelente
Base Tríplice
Tipo de Propelentes Calor de Explosão Vida Útil
(cal/g) (n0 de tiros)
Base dupla com NG 950 1700
Base dupla com NG 820 3500
Base dupla com resfriador* 690 15.000
PRENSA DE QUEBRA
NITROCELULOSE PRÉ-MISTURAÇÃO
DESIDRATAÇÃO BLOCO
ESTABILIZANTES
MISTURAÇÃO
NITROGUANIDINA ENVELHECIMENTO
FINAL
E ADITIVOS
RETIFICAÇÃO RETIFICAÇÃO
GÁS INERTE
DE ALCOOL DE ACETONA
PRENSA PRENSA
CORTE
PRELIMINAR FINAL
GÁS INERTE
CARREGAMENTO
DO MOLDE
MOLDAGEM
DO BLOCO
emprego
• iniciação de outros propelentes
• estopins
• cargas de salva
• pólvora de mina
• artifícios pirotécnicos etc TC ÉDIO
PÓLVORA NEGRA
TC ÉDIO
carbono
enxofre
perfeitamente disperso
nitrato de potássio
(representação)
10% 75%
pólvora
enxofre negra nitrato de
potássio
15%
carvão vegetal TC ÉDIO
Fabricação de Propelente
Composite
COMBUSTÍVEL MATÉRIAS-PRIMAS
OXIDANTE ADITIVOS
AGLUTINANTE INIBIDOR
Bloco Livre
PREPARAÇÃO
PRÉ-MISTURAÇÃO Bloco Colado
(moagem, peneiração)
PREPARAÇÃO
MISTURAÇÃO
DOS MOLDES
Fulminato de
Mercúrio 0,19 g 0,24 g não inicia
Pb(N3)2
azida de chumbo
(explosivo iniciador)
TC ÉDIO
ESTIFINATO DE CHUMBO
O Pb
O2 N NO2
O
NO2
estifinato de chumbo
trinitroresorcinato de chumbo
(explosivo iniciador)
TC ÉDIO
DIAZODINITROFENOL
diazodinitrofenol
N
O DDNP
O2 N N 1-óxido de 2-diazo-4,6-dinitrobenzeno
diazol ou dinol
NO2
(explosivo iniciador)
TC ÉDIO
TETRAZENO
HN NH
C NH NH N N C
H2 N NH NH NO
tetrazeno
4-guanil-1-(nitrosoaminoguanil)-1-tetrazeno
(explosivo iniciador)
TC ÉDIO
FULMINATO DE MERCÚRIO
Hg(ONC)2
fulminato de mercúrio
cianato mercúrico
(explosivo iniciador)
TC ÉDIO
Escorvas
São materiais ou misturas físicas deles, muito sensíveis ao
impácto, chama ou percussão que, quando iniciados sofrem
rápida combustão ou deflagração.
TROTIL
O Trotil é um explosivo sólido, amarelo claro e conhecido, também,
como 2,4,6 Trinitrotolueno, α-Trinitrotolueno ou TNT.
Foi descoberto no século XIX, quando o tolueno ainda era obtido
pela destilação da hulha.
Pode ser empregado puro, na forma de cristais, paletas ou
comprimido, como reforçador (booster), em granadas anti-pessoal
ou anti-carro, em minas anti-pessoal ou anti-carro, em bombas de
aviação ou em petardos.
O TNT pode ser empregado, também, em mistura com o
hexogênio (hexolite ou ciclotol), com a nitropenta (pentolite), com
o octogênio (octol), com o nitrato de amônio (amatol) e com
muitos outros explosivos.
TNT - CONTINUAÇÃO
Produtos intermediários na fabricação do TNT – mononitrotolueno e
dinitrotolueno.
O TNT é insolúvel em água, mas é solúvel na maioria dos
solventes orgânicos convencionais; sua densidade é igual a 1,65.
Pode ser fabricado por processos contínuo ou descontínuo. O
primeiro é o mais usual, hoje em dia.
É um explosivo extremamente seguro na fabricação e no
manuseio; sua sensibilidade ao choque é maior que 100 cm para
um peso de 2 quilos, no aparelho de teste do Arsenal de Picatinny
Sua velocidade de detonação é de 6900 m/s e a temperatura de
detonação igual a 2820 ºC. O efeito útil é de 268 cm3.
Fabricação:
Matérias-primas
- Tolueno, Mistura sulfonítrica, Sulfito de sódio, Água
Etapas da fabricação
- Nitração
- Purificação (Sulfitação)
- Lavagem
- Secagem
- Laminação ou Cristalização
- Reaproveitamento das matérias-primas
TNT
CH3
O2 N NO2
NO2
trinitrotolueno
2, 4, 6 trinitrotolueno
trotil
(alto explosivo)
TC ÉDIO
NITROPENTA
A Nitropenta é, também, o tetranitrato de pentaeritritol, pentrita ou
PETN.
Apresenta-se sob a forma de cristais brancos, com densidade igual
a 1,77, sendo insolúvel em água, mas é solúvel em solventes
orgânicos, em especial na acetona.
A Nitropenta foi preparada, pela primeira vez, em 1894, na
Alemanha, mas só foi largamente usada durante a 2ª Guerra
Mundial.
Seus principais empregos são em cordeis detonantes, pura ou com
5% de Trotil, como reforçador em substituição ao Tetril, como
constituinte dos mistos de detonação das espoletas, constituinte
de algumas gelatinas explosivas, na forma de Pentolite (50% de
PETN/50% de TNT) e na indústria farmacêutica.
Sua sensibilidade ao choque é de 15 cm, para um peso de 2 kg, a
velocidade de detonação é de 7125 m/s e o efeito útil de 500 cm3
com tamponamento de areia ou de 560 cm3 com tamponamento
de água.
É um explosivo de combustão incompleta, com balanço de
oxigênio igual a – 10,1%.
Fabricação:
Matérias-primas
- Ácido nítrico de concentração maior que 96%, Pentaeritritol,
Acetona, Carbonato ou Bicarbonato de sódio e Água.
NITROPENTA - CONTINUAÇÃO
Etapas da fabricação
- Nitração (ação direta do HNO3 sobre o álcool); 6 a 5 kg de
HNO3/ kg de álcool
- Precipitação
- Purificação (preliminar e propriamente dita); 4ℓ de acetona/kg
de PETN
- Secagem
- Absorção dos vapores nitrosos
- Recuperação das matérias-primas
- Flegmatização
NITROPENTA
tetranitrato de pentaeritritol
ONO2 tetranitrato de pentaeritrita
PETN
CH2
nitropenta
CH2
(alto explosivo)
ONO2
TC ÉDIO
HEXOGÊNIO
RDX
NO2 ciclonite
ciclotrimetilenotrinitroamina
N (alto explosivo)
H2 C CH2
N N
O2 N CH2 NO2
TC ÉDIO
HEXOGÊNIO - CONTINUAÇÃO
Fabricação
Matérias-primas
- Hexamina (urotropina ou ciclohexametilenotetramina)
- Ácido nítrico concentrado (92% a 99%)
- Carbonato de sódio
- Acetona
- Água
Etapas da fabricação
- Nitração
- Precipitação
- Purificação (preliminar e propriamente dita)
- Secagem
- Absorção de vapores nitrosos
- Recuperação das matérias-primas
- Flegmatização
OCTOGÊNIO
O Octogênio foi fabricado, pela primeira vez, em 1930, mas suas
propriedades explosivas só foram conhecidas em 1940, por
Bachmann e seus colaboradores.
Quimicamente, é o ciclotetrametilenotetranitroamina, homociclonite
ou HMX.
Apresenta-se na forma de cristais brancos, com balanço de
oxigênio de –21,6%.
Tem velocidade de detonação de 9125 m/s, a maior de todos os
explosivos militares. Seu efeito útil é de 480 cm3, a sensibilidade
ao choque de 32 cm, para um peso de 2 kg e a densidade é 1,9.
É tão estável, quimicamente, quanto o Trotil.
Insolúvel em água e pouco solúvel em acetona, ciclohexanona,
clorofórmio e tetracloreto de carbono.
É empregado em cabeças de guerra de granadas, em propelentes
sólidos (reduz a fumaça produzida na queima) e em reforçadores.
É, também, muito usado como constituinte das cargas moldadas
e dos PBX (Plastic Bonded Explosives). Em mistura com o Trotil
formas os Octois.
HMX
HOMOCICLONITE
CICLOTETRAMETILENOTERANITROAMINA
OCTOGÊNIO - CONTINUAÇÃO
Fabricação
Matérias-primas
- Hexamina
- Ácido acético glacial
- Anidrido acético
- Paraformaldeido
- Ácido nítrico, 99%
- Nitrato de amônio
- Ciclohexanona ou Acetona
- Metanol
- Água
O HMX é fabricado pelo Processo de Bachmann, usando mistura
acetonítrica.
Etapas da fabricação
- Nitração (2 fases)
- Hidrólise (para decompor os subprodutos instáveis)
- Filtração e Lavagem
- Cristalização (Purificação com ciclohexanona ou acetona)
- Absorção dos vapores nitrosos
- Recuperação das matérias-primas
OUTROS ALTOS EXPLOSIVOS
COMPOSTOS SIMPLES
- Tetril (em desuso)
- Ácido pícrico (em desuso)
- Picrato de amônio
- Nitroguanidina
- Hexanitroestilbeno (HNS)
EXPLOSIVOS BINÁRIOS
- Amatol (Nitrato de amônio + Trotil)
- Tritonal (Trotil + Alumínio em pó)
- Pentolite (Trotil + Nitropenta)
- Composição “A” (RDX + Insensibilizante)
- Tetritol (Trotil + Tetril – em desuso)
EXPLOSIVOS TERNÁRIOS
- Composição “B” (Trotil + RDX + Insensibilizante)
- Torpex (Trotil + RDX + Alumínio em pó)
- Composição “C” (Explosivos plásticos – a mais conhecida é a
Composição C 4)
- Amonal (Trotil + Nitrato de amônio + Alumínio em pó)
- Amatex (Trotil + RDX + Nitrato de amônio)
OUTROS ALTOS EXPLOSIVOS - CONTINUAÇÃO
EXPLOSIVOS TERNÁRIOS
- HBX (High Blast Explosives – RDX + Trotil + Alumínio em pó)
- HTA (HMX + Trotil + Alumínio em pó)
EXPLOSIVOS QUATERNÁRIOS
- PBX (Plastic Bonded Explosives)
- DBX (Depth Bomb Explosives – RDX + TNT + Nitrato de amônio
+ Alumínio em pó)
2 - HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DOS
EXPLOSIVOS INDUSTRIAIS
CRIME E TERRORISMO
Impasses; Apreensão; Resgate de reféns
OPERAÇÕES QUE-NÃO-A-GUERRA
Manutenção da paz; Pacificação; Imposição da paz;
Assistência humanitária; Socorro a calamidades
SANÇÕES TECNOLÓGICAS
Impasses; Demonstração de capacidade, intenção e vontade
Neutralização da capacidade de constituir ameaça
PARALISIA ESTRATÉGICA
Comprometer a capacidade de combate terrestre, aéreo e naval
Estimular a rendição
CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS NÃO-LETAIS
Químicas
Irritantes (lacrimogêneas); Corantes; Agentes olfativos; Espumas
aderentes; Agentes nauseantes; Calmantes; Alucinógenos;
Obscurantes.
Energia Dirigida
Eletromagnéticas: Luzes estonteantes; Granadas de luz e som;
Laser não-cegante; Armas de atordoamento; Luzes pulsantes;
Microondas; Hologramas.
Acústicas: Ruidosas; Infra-sons.
Biológicas
Nenhum agente antipessoal legal; Terroristas ou outros podem
usar agentes patogênicos.
ARMAS NÃO-LETAIS ANTIMATERIAL
Físicas
Redes para veículos; Arames embaraçadores; Fibras
embaraçadoras; Estrepes; Tiras de espetos; Agentes
promotores de curto-circuitos.
Químicas
Alteração da combustão; Entupidores de filtros; Espumas
aderentes; Agentes de viscosidade; Obscurantes; Agentes
agressivos(Superácidos; Cáusticos; Solventes; Quebradiços;
Abrasivos; Catalisadores); Fibras/Partículas metálicas;
Redutores de fricção; Controle ambiental.
Energia Dirigida
Eletromagnéticas (Pulsos de energia; Microondas de alta-
energia; Injeção direta; Pulso eletromagnético não-nuclear;
Lasers contra-sensores; Interferidores; Feixes de partículas);
Acústicos (Infra-sons; Ultra-sons).
Biológicas
Agentes degradantes (Derivados de petróleo; Metais;
Plásticos; Concreto; Explosivos).
CATEGORIAS DE ALVOS PARA ARMAS NÃO-LETAIS
Pessoas
Combatentes; Criminosos; Reféns; Reféns (voluntários); Não-
combatentes; Agitadores; Refugiados; Vítimas de desastres.
Sistemas de armas
Óticos; Sensores; Obscurantes; Eletrônicos; Motores; Suprimento
de combustível; Pneus; Trafegabilidade; Munição; Fadiga
estrutural; Programas de computador.
Infra-estrutura
Telecomunicações (Estações de rádio e TV; Telefones;
Computadores; Enlace de satélites); Transportes (Combustível;
Pneus; Rodovias; Pontes; Pistas de pouso; Controle de tráfego
aéreo; Transporte marítimo).
Sistemas de energia (Estações de energia; Geradores e
transformadores).
Depósitos de combustíveis).
Sistema financeiro
Instalações industriais
Opinião pública
Legislação aplicada aos explosivos e Bibliografia
- Military Explosives – TM 9 – 1300 – 214 (Internet)
- R-105 – Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (Internet)
- Chemistry and Technology of Explosives – Tadeusz Urbanski – Vol I a IV
- Pirotécnicos e Piromecanismos – U S Valença – Notas de aula – IME – 1999
- Pirotécnicos – Cap V – Tomo I – Engenharia dos Explosivos; Um enfoque dual
(Em edição)
- Explosives – Verlag Chemie – Rudolf Meyer and Joseph Kohler
- Normas do Exército Brasileiro – NEB – Seção de Normas Técnicas – CTEx
- IG 20-12 – Modelo Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego
Militar – EME
- T9-1903 – Armazenamento, Conservação, Transporte e Destruição de
Munições, Explosivos e Artifícios – D Log (Em processo de revisão)
- The Science of High Explosives – Melvin Cook
- Perfurações de rochas – Kurt Hermann
Legislação aplicada aos explosivos e Bibliografia