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Em 1425, a pólvora pulverulenta foi substituída pela pólvora granulada, sendo usada em
diversos tipos de armamentos bélicos. Por muitos séculos, a pólvora foi considerada o
único explosivo eficiente da humanidade.
Com o avanço da Química Orgânica, no século XIX, novos explosivos foram
descobertos. O primeiro deles foi no ano de 1846, quando o químico alemão Christian
Schönbein descobriu que a nitrocelulose (polímero natural, cuja estrutura de repetição é
C6H10O5) pode reagir com o ácido nítrico, originando vários tipos de celuloses
trinitradas, que quanto mais nitrogênios possuem, mais explosivas são.
Um grande avanço no campo dos explosivos aconteceu por meio dos estudos
de Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o criador do prêmio Nobel. Um acidente
trágico que matou 5 pessoas em uma de suas fábricas, incluindo seu irmão caçula, fez
com que Nobel se tornasse obcecado em descobrir uma forma segura de produzir a
nitroglicerina em escala industrial e utilizá-la com menos riscos de explosões acidentais.
Depois de muitas tentativas, em 1867, ele conseguiu esse feito, quando inventou
a dinamite, que na época era uma mistura de 75% de nitroglicerina e 25% de terra
diatomácea (farinha fóssil chamada de kieselguhr; é um pó vindo de algas unicelulares
providas de paredes silicosas). Essa mistura tornou a nitroglicerina menos sensível a
choques e passou a ser usado um detonador para explodi-la no momento desejado.
Atualmente, a composição da dinamite é uma mistura de nitroglicerina e nitrato
de sódio finamente pulverizado, um absorvente combustível, como o pó de madeira, e
0,5% de carbonato de cálcio anidro, para neutralizar os ácidos formados na
armazenagem.
Quanto à potência:
Quanto ao desempenho:
Boa- Não perdem sua sensibilidade mesmo quando submersos por um período
de ate 24 horas em condições de pressão hidrostática de ate 3 atmosferas.
Ótima- Desenvolvem seu trabalho normal dentro de um intervalo de 72 horas de
submersão em condições de pressão hidrostática de ate 3 atmosferas.
Emissão de Gases Tóxicos: sem grandes problemas nas explosões a céu aberto,
alguns explosivos podem causar intoxicações nas explosões subterrâneas, provocando
náuseas , dores de cabeça. Os gases são chamados classe 1, 2 e 3, e os explosivos pelas
categorias A, B, C, respectivamente, conforme produzam –
onde
= velocidade de detonação
d = densidade do explosivo
PE = PD / 2
Energia absoluta
Energia relativa
WG
Explosi Densida
vo de
AW ABS RW RB
S S S
Razão Linear De Energia: Expressa a energia absoluta por metro linear de furo
:
Potência Disponível (W) : razão de energia liberada por metro linear de carga
explosiva no furo, à uma determinada velocidade. Sendo a velocidade estabilizada do
explosivo, e T = 1/
TIPOS DE EXPLOSIVOS:
Pólvora Negra: Baixa velocidade, baixo explosivo, higroscópica.
Tipo B: nitrato de sódio, enxofre, carvão vegetal. Mais lenta que a do tipo A ,
detonação de argilas e folhelhos.
Não fazer grande demolição sem testar antes a eficiência. É impossível escolha
definitiva sem testes locais . Consultar assistência técnica do fabricante, folhetos não
informam tudo. Canja de galinha e prudência não fazem mal a ninguém.
ACESSÓRIOS DE DETONAÇÃO:
Cordão ignitor: cordão fino e flexível , revestido com polietileno, que queima
com chama firme. Usado para acender linhas de estopins em qualquer quantidade.
Reforçadores (boosters): cargas explosivas de alta potência usadas para iniciar
a explosão de explosivos de baixa sensibilidade, como anfos, pastas detonantes, e para
assegurar a continuidade da onda explosiva ao longo da coluna. Combinam alta
velocidade de detonação (VOD) com alta energia (AWS). Geralmente são iniciados
com cordel detonante, espoleta simples ou elétrica. Aumentam a segurança contra
detonações falhas.
Nas detonações em série, usar corrente maior que as detonações isoladas. Nas
detonações em série e paralelo, usar tabelas para determinar a intensidade da corrente.
Circuitos de detonação:
Em série:
Paralelos
Em série-paralelo :
Cordéis detonantes:
Forma mais segura para a detonação de fogo a céu aberto. São explosivos, e
dispensam espoletas, funcionando como escorvas. Tem núcleo de alto explosivo (PETN
– tetranitrato de pentaeritritol) e revestimento (fibras de PVC ou náilon) conforme a
finalidade. Velocidade de detonação de 7000 m/s, superior à dinamite e gelatinas.
Fornecido em rolos, aspecto de cabo elétrico. Circuitos como os elétricos. Ligações por
nós padronizados ou fita isolante. Inicialização por espoleta elétrica ou simples(n.º 8) ou
por cordel de diâmetro igual ou maior.